brasil como potência regional na américa do sul

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Curso de Relações Internacionais 2015.1 BRASIL COMO A POTÊNCIA REGIONAL NA AMÉRICA DO SUL Magno Gabril de Jesus Villar – Matrícula: 2012.02.25334-2

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Estudo sobre como o Brasil influencia e é influenciado regionalmente nos aspectos econômicos, políticos, de segurança, etc.

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Page 1: Brasil Como potência regional na América do Sul

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁCurso de Relações Internacionais

2015.1

BRASIL COMO A POTÊNCIA REGIONAL NA AMÉRICA DO SUL

Magno Gabril de Jesus Villar – Matrícula: 2012.02.25334-2

Rio de JaneiroAbril de 2015

Page 2: Brasil Como potência regional na América do Sul

RESUMO

O presente trabalho parte de uma análise do crescimento do Brasil globalmente e

regionalmente; examina o posicionamento estratégico do Brasil na América do Sul, bem

como a América do Sul relata o status de crescimento do Brasil tanto no âmbito global

quanto regional. Também vemos a relação do Brasil com as potências secundárias da

América do Sul e como o Brasil compartilha um número de valores e instituições com

seus vizinhos.

ABSTRACT

This paper presents an analysis of Brazil's growth globally and regionally;

examines Brazil's strategic position in South America and how South America reported

growth of Brazil's status in both the global and regional levels. We also oversee the

relationship between Brazil and the secondary powers of South America such as Brazil

shares a number of values and institutions with their neighbors.

Page 3: Brasil Como potência regional na América do Sul

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..................................................................................................... 3

CAPÍTULO 1: O crescimento do Brasil no contexto global e

regiona

l ................................................................................................................................. 4

CAPÍTULO 2: Brasil e as potências secundárias na América do

Sul............................................................................................................................ 6

CAPÍTULO 3: A contestação chilena, argentina, colombiana e venezuelana do

Brasil como a potência regional............................................................................ 9

CONCLUSÃO....................................................................................................... 12

REFERÊNCIAS..................................................................................................... 13

Page 4: Brasil Como potência regional na América do Sul

INTRODUÇÃO

O dia 26 de março de 2015 marcará a passagem do 24º aniversário da assinatura

do Tratado de Assunção que assinalou a criação do Mercosul. Neste trabalho,

observaremos a importância do MERCOSUL no cenário internacional e como o Brasil

tem se destacado regionalmente e internacionalmente e, também veremos as

dificuldades atuais devido às crises financeiras e políticas.

Observa-se também as potências secundárias presentes no cone-sul, tentando

figurar como hegemons regionais, contudo, veremos as características eminentes do

Brasil frente a estes Estados. Por fim, veremos o inicial atrito entre Brasil e os demais

países relacionado a diversas questões, mas que ao longo do tempo se apaziguou.

Page 5: Brasil Como potência regional na América do Sul

CAPÍTULO 1: O crescimento do Brasil no contexto global e regional

Com um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 4 trilhões (US$ 2,223 trilhões) em

2012, o Brasil é a sétima economia do mundo. Também constitui o maior país em area

e população na América Latina; é o quinto maior país do mundo e a quinto país mais

populoso, atrás somente de China, India, Estados Unidos e Indonésia.

Diplomaticamente, o Brasil se tornou o membro mais ativo nas Nações Unidas,

renovando ainda um antigo desejo de obter assent permanente no Conselho de

Segurança na Organização das Nações Unidas (ONU). Também tem atuado de forma

expressiva, com um papel de construtor de pontes entre os diferentes pontos de vista e

tem sido o principal defensor do grupo BRICS tão bem quanto no fórum IBSA.

Todavia, no início de 2014, entre vinte e um países da América Latina, o Brasil

ocupa uma posição nada animadora quando se olha a perspectiva de crescimento

econômico. Num ranking elaborado pela consultoria Austin Rating, com base nas

projeções para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) feitas pelo Fundo Monetário

Internacional (FMI) para 2014, o Brasil ocupa a décima-oitava posição, com uma

expectativa de crescimento de 1,8%. O ranking era liderado pelo Panamá, que pela

estimativa do FMI deveria crescer 7,2% naquele ano. Em 2012 e 2013, a situação não

foi diferente. O Brasil ocupou a 20º e a 17ª posição, respectivamente, no mesmo

ranking. No acumulado entre 2012 e 2015, segundo os números do FMI, o Brasil

ocupará a 18º posição do ranking, com crescimento econômico de 8,01%. O primeiro

lugar ficará com o Panamá, que terá crescido 37,14% no período, enquanto a lanterna

será da Venezuela, que mergulhada numa crise política desde a morte de seu presidente

Hugo Chaves, vai acumular crescimento de 5,09% nestes anos.

Sabe-se que o Brasil é considerado um ator importante no cenário econômico

internacional, tanto pela composição e diversificação geográfica de seu comércio, que o

caracterizam como um global trader, como pelas dimensões do país – com mais de 180

milhões de habitantes, um dos poucos países-continente em termos territoriais e uma

das dez maiores economias do mundo. Neste sentido, a estratégia brasileira de

integração foi bem sucedida pois, apesar de ter apoiado o MERCOSUL (que continua

sendo uma estrutura precária no que tange à ausência de institucionalidade), sempre

Page 6: Brasil Como potência regional na América do Sul

teve posição contrária a transformar o MERCOSUL em um “parente distante” do resto

do mundo, com seu Parlamento próprio e suas instituições supranacionais.

  Percebe-se, portanto, que o MERCOSUL é o grande expoente brasileiro no

cenário internacional, nas relações econômicas e até mesmo políticas, possibilitando

uma maior estrutura de negociação ao gozar do status de bloco econômico. Contudo,

não se pode desconsiderar as mazelas deste processo de integração , principalmente por

ser o seu protagonista (o que também traz desvantagens, ainda que aparentemente

superáveis), uma vez que os resultados deste modelo é que delinearão o sucesso do país.

Além disso seria arriscado relacionar-se individualmente pois o Brasil convive com uma

América do Norte crescentemente integrada, uma área de livre comércio nas Américas

tornando imperativo o incremento de eficiência das economias e uma Europa que, até o

final da década, deverá ter em torno de 20 países com uma única moeda.

Page 7: Brasil Como potência regional na América do Sul

CAPÍTULO 2 – Brasil e as potências secundárias na América do Sul

O Brasil corresponde por mais de 50% do PIB de toda a América do Sul. Seus

8,5 milhões de quilômetros quadrados de extensão e quase 200 milhões de habitantes o

fazem o quinto maior em território e população do mundo. As forças armadas brasileiras

são numericamente superiores que as de seus vizinhos, sendo compostas por cerca de

330 mil soldados. A geografia do país o coloca em uma posição central na América do

Sul, contendo uma fronteira territorial de 15 mil quilômetros com dez países e quase 8

mil quilômetros de linha costeira. Economicamente, a região é destino de quase um

quinto das exportações brasileiras, enquanto o Brasil absorve sozinho quase um sexto

das exportações dos vizinhos. Na última década, o país se tornou um importante

investidor da região. Os projetos de integração física e a internacionalização das

empresas brasileiras com o apoio de mecanismos de crédito estatal cooperaram para o

aprofundamento da interdependência regional¹.

Em termos econômicos, segundo dados do Fundo Monetário Internacional

(FMI), o país sozinho correspondeu a quase 60% da produção total da região em 2010.

Esse fato fica claramente ilustrado ao observarmos que a Argentina, a segunda maior

economia da região, representou apenas cerca de 1/6 do PIB do Brasil no ano referente.

Em termos energéticos, entre 2000 e 2010, a produção de petróleo no Brasil cresceu

60% e o país passou da 18ª posição para a 13ª posição no ranking mundial de maiores

produtores. O país produz cerca de 10 bilhões de metros cúbicos de gás natural, sendo o

quarto maior produtor da região, e extrai mais de 2 milhões de barris de petróleo por

dia, atrás somente da Venezuela. Tais circunstâncias tornam o país essencial em

qualquer análise econômica da América do Sul.

Em termos militares, o Brasil também tem um papel de relevância maior na

região, apesar de ter sua importância relativizada quando colocada em perspectiva. Em

2010, as forças armadas do país eram compostas por cerca de 330 mil soldados, quase

três vezes mais do que as forças armadas da Venezuela (115 mil). ____________________________

¹ Os dados têm como referência o ano de 2010 – último ano do governo Lula - e foram colhidos de

diversas fontes (IBGE, ALADI, SIPRI e FMI).

Page 8: Brasil Como potência regional na América do Sul

Segundo dados do Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI), o Brasil

teve os maiores gastos militares na América do Sul em 2010. As despesas militares do

país totalizaram 28 bilhões de dólares, o que representou 51% do total da região,

seguido pela Colômbia, Chile e Argentina, com a importância de 17%, 11% e 6%,

respectivamente. Os dados refletem claramente as diferenças territoriais e econômicas

entre os países. Isso sugere que o Brasil encontra-se em uma posição mais favorável que

seus vizinhos para lidar com os problemas de segurança na região.

Entretanto, o Brasil vem encontrando dificuldades em convencer vizinhos

relevantes (econômica, política, populacionalmente), como Argentina, Colômbia, ou

Venezuela, a optar por seguir o líder (bandwagoning). Tais países também possuem

relativa projeção regional e parecem esperar receber um preço mais alto para confirmar

a liderança brasileira. No conceito de Samuel Huntington, os três se encaixariam como

“potências regionais secundárias”; países com relativa quantidade de poder que

poderiam vir a ameaçar a potência regional. A aquiescência de sua liderança por essas

potências secundárias é fundamental, pois comporiam um grupo à parte de liderados.

A possibilidade de expansão de uma integração econômica maior pelo subcontinente esbarra também em agudas diferenças regionais. Bolívia e Venezuela, por exemplo não se apoiam mais nos paradigmas da economia de mercado; enquanto Chile, Colômbia e Peru possuem acordos de livre comércio com os Estados Unidos e teriam de abrir mão desse compromisso se optarem por uma interdependência regional maior. Por exemplo, na ata final que celebraria a formulação da Comunidade Sul-Americana de Nações, mais tarde Unasul, o presidente Venezuelano ameaçou não assinar o termo por este almejar a formação de uma área de livre comércio (O Estado de São Paulo, 04-10-2005; Marin, Monteiro, 2005).

Essas dificuldades políticas e econômicas acentuam o problema da baixa institucionalidade da região, que conta com poucas ferramentas de uniformização de normas técnicas, resolução de controvérsias e produção comum de políticas públicas em geral. O Brasil responde por boa parte disso, ao preferir que as instituições regionais tenham perfil intergovernamental (às vezes até sob forma de cúpulas presidenciais ou ministeriais), como estratégia para não perder seu poder de influência e manter a

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autonomia internacional do Estado brasileiro. O Brasil tem tido uma postura ambivalente em relação à inclusão de interesses econômicos de potenciais seguidores, o que fica expresso nessa ausência de compromisso em construir uma institucionalidade regional. (LAPSKY, Igor; DA SILVA, Francisco Carlos Teixeira, 2013).

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CAPÍTULO 3 – A contestação chilena, argentina, colombiana e venezuelana

do Brasil como a potência regional

Ao longo do século XX, a integração esteve na pauta das relações internacionais

dos países da América Latina em geral e da América do Sul em particular. Além do

exercício da hegemonia pelos EUA em toda região, havia a disputa entre Argentina e

Brasil, que construíram um relacionamento bilateral baseado na competição pela

hegemonia regional, rivalizando-se pelo status de liderança na América do Sul, o que

implicava na construção da "potência regional". A dialética desta competição encontrou

seu ápice no Projeto Itaipu, a partir do qual passou-se para um novo modelo de relações

entre Argentina e Brasil e de ambos com a região, com os EUA e com o mundo.

Já nos anos mais recentes, a política externa brasileira tem-se concentrado em

uma aproximação cada vez mais forte na América do Sul, sobretudo por meio do

tratamento conjunto de problemas comuns e pelo diálogo entre o Mercosul e os outros

blocos que se formaram na região. Além disso, pode-se inferir que as várias visitas do

governo brasileiro à América Central e ao Caribe, uma novidade dos anos mais

recentes, sugerem que a tentativa de integração estende-se também à região. Todavia,

certamente nela qualquer país, ou bloco de países, encontrará maiores dificuldades de

negociação, considerando a hegemonia (para não dizer domínio) exercida pelos EUA

nos países que a compõe.

A intensificação nas relações com os países da América Latina deu-se

principalmente por meio da flexibilidade no tratamento das questões comerciais do

Mercosul, da possibilidade de ampliação do diálogo do bloco com outros países da

América do Sul e sua extensão aos demais países da América Central e Caribe, bem

como na cada vez mais estreita cooperação entre a Comunidade Andina e o Mercosul.

Argentina e Brasil rivalizavam pela hegemonia regional até o terceiro quarto do

século passado. No caso do primeiro, a língua e a cultura comuns facilitavam as

relações com a América Latina, enquanto o Brasil buscava superar tais dificuldades

mostrando-se como o representante ideal tanto pelo seu tamanho e importância no

cenário internacional como por sua falta de contenciosos com os países da região. Neste

Page 11: Brasil Como potência regional na América do Sul

sentido, ele se apresentou muitas vezes como árbitro entre contendentes e quase sempre

solidário com os países latino-americanos relativamente aos demais países do mundo.

Justamente porque disputavam a hegemonia regional, somada às relações com os

EUA, Argentina e Brasil também protagonizavam o papel de principais atores a

dificultar o processo de integração. Assim, ao longo do século XX, o desenho da

política externa de cada um dos dois países, sempre teve em conta a posição do outro e

as raras iniciativas para superar tal contencioso, fracassaram. Apenas para citar um

exemplo, o Tratado de Uruguaiana elaborado pelos governos Jânio Quadros e Arturo

Frondizi em 1961, jamais foi respeitado (Llairó, 2004). Dois aspectos que permanecem

dificultando as relações entre Brasil e Argentina, especialmente na área de Defesa e

Segurança são o frequente pleito do Brasil a uma vaga como membro permanente no

Conselho de Segurança das Nações Unidas (CS-ONU) e, no que se refere à Argentina, a

propensão desta para o alinhamento aos EUA.

As relações entre o Brasil e o Paraguai também sofreram embaraços em razão da

suposta criação de uma base militar norte-americana neste país. No entanto, os ministros

das Relações Exteriores dos dois países sul-americanos resolveram os mal-entendidos e

o Brasil reconheceu a necessidade de tratar melhor o vizinho, propondo um acordo de

defesa no Mercosul. Em âmbito bilateral, os dois países firmaram estratégias para

combater o tráfico ilícito de drogas, bem como outros grupos organizados que atuam na

fronteira. Além disso, o governo paraguaio solicitou ao presidente brasileiro linhas de

financiamento para compensar as perdas pela diminuição da economia informal no país,

diretamente vinculadas aos acordos regionais.

Concluindo, a fragilidade de integração maior entre os países sul-americanos

também se apresentou quando do lançamento oficial da Comunidade Sul-Americana das

Nações, no qual, dos países que integram o MERCOSUL, apenas o presidente

brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, compareceu. A chancelaria brasileira declarou que

a Comunidade Sul-Americana de Nações seria um alicerce para a União da América do

Sul baseada no diálogo político, na integração econômica, comercial, dos transportes,

energia e telecomunicações, bem como uma porta de entrada para a Cooperação

Econômica Ásia-Pacífico (Apec). No entanto, Lula foi alvo de críticas por parte dos

presidentes do Chile, Venezuela e Colômbia, que reclamaram do excesso de reuniões

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sem resultados práticos visíveis. Observa-se, com isso, certa desconfiança por parte de

alguns países da região quanto à efetiva realização da Comunidade.

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CONCLUSÃO

O subcontinente sul-americano, desde a segunda metade do século XX, mantém

aceso, por meio de mecanismos bilaterais ou de grupos de países, o ideal da integração,

visto como forma de suplantar barreiras políticas, econômicas e sociais da região.

Contudo, os resultados práticos dessas iniciativas têm sido freados, principalmente, por

fatores físicos, ideológicos e institucionais. Uma grande barreira econômica é a

priorização de interesses nacionais, por instabilidades políticas e econômicas dos países

e por influência dos EUA, tais como na tentativa de criação da ALCA, nos acordos

bilaterais com Chile e Peru e no combate ao narcotráfico na Colômbia.

Dentre os fatores institucionais que contribuíram - e ainda contribuem - para o

retardamento e o retrocesso das iniciativas de integração sul-americana, pode-se citar: o

próprio processo histórico de formação e consolidação dos Estados; o tipo de liderança

política, conhecida como caciquismo, caudilhismo ou coronelismo, que proporciona o

enfraquecimento do Estado; e a adoção de modelos distorcidos de presidencialismo, que

refletem uma separação imperfeita dos poderes, onde o executivo tem a capacidade de

legislar e, eventualmente, ambiciona perpetuar-se no poder. Grande parte dessas

dificuldades internas foi superada, a partir da década de 1980, com a redemocratização,

sendo a assinatura do Protocolo do Ushuaia, em vigor desde 2002, a formalização da

cláusula democrática para os países que pretendam fazer parte do Mercosul.

Diante do exposto, percebemos que a integração regional sul-americana está em

pleno processo evolutivo, seja na direção da modernização produtiva do subcontinente,

seja na estruturação de mecanismos de cooperação onde todas as partes envolvidas

deverão se beneficiar. Isso pressupõe, contudo, a redução de assimetrias, com o

aumento de investimentos e a complementaridade produtiva, acompanhados da

integração energética e de infra-estrutura física regionais, o que gerará maior

interdependência econômica e política entre os Estados envolvidos. Essa integração

tende, pois, a suplantar as pequenas crises territoriais e diplomáticas, ocasionalmente

existentes, em vista de um objetivo maior, com a consciência de que o interesse

nacional de um grande país é aquele que sabe perfeitamente entender o lugar que esse

país ocupa na região e a complementaridade que ele pode estabelecer com seus

vizinhos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MERKE, Frederico: Original Article: Neither balance nor bandwagon: South

American international society meets Brazil’s rising power.

DA SILVA, Francisco Carlos Teixeira; LAPSKY, Igor; SCHURSTER, Karl:

Instituições na América do Sul - Caminhos da Integração - Francisco Carlos Teixeira

da Silva, Igor Lapsky, Karl Schurster.

SITES CONSULTADOS

http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2014-12/balanco-da-cepal-

avalia-que-brasil-argentina-e-venezuela-puxam-pib-para - acesso em 01-04-2015 às

22:00h.

http://oglobo.globo.com/economia/na-america-latina-brasil-sera-um-dos-paises-

com-menor-crescimento-economico-este-ano-12152798 - acesso em 01-04-2015 às

22:30h.

http://www.imf.org/external/research/index.aspx

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