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Boletim Informativo Tributário ESSE BOLETIM ENCONTRA-SE EM WWW.CCA.COM.BR Com imagem sxc.hu Nº 437 - SETEMBRO/2016 Consultoria, treinamento para gestão administrativa e atuação em processos e negócios.

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Boletim Informativo

Tributário

Nº 375 - JULHO/2011

ESSE BOLETIM ENCONTRA-SE EM WWW.CCA.COM.BR

Consultoria, treinamento para gestão administrativa

e atuação em processos e negócios.

CCABERNARDONCONTADORES E ADVOGADOS

Com imagem sxc.hu

Nº 437 - SETEMBRO/2016

Consultoria,treinamento para gestão administrativa

e atuação em processos e negócios.

TRIBUTOS FEDERAISAgenda Tributária Federal – Setembro/2016...................................03REISB - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento do Sa-neamento Básico..........................................................................03Variações Monetárias - Mudança do Reconhecimento em Função da Elevada Oscilação da Taxa de Câmbio...........................................03e-Financeira - Manual de Preenchimento........................................04DITR - Exercício de 2016...............................................................04DARF – Multa por Atraso na Entrega da DCTFWeb..........................04 – Alienação de Bens Apreendidos - Sistema de Leilão Eletrônico..04IRRF/Cide - Incidência do Imposto e da Contribuição na Integralização de Capital de Pessoa Jurídica no Brasil com Cessão de Direito por Re-sidente no Exterior........................................................................05Multas Isoladas Sobre Ressarcimento Indeferido, Indevido ou com Falsi-dade - Aplicação da Retroatividade Benigna em Face da Revogação..05

IR PESSOA FÍSICAImposto de Renda na Fonte...........................................................05

INSSContribuição Previdenciária - Tabela de Salário-Contribuição..........06 - Salário-Família.................................06Perícia Médica - Segurados em Gozo de Benefício por Incapacidade há mais de 2 anos serão Convocados pelo INSS.............................07Benefícios Previdenciários por Incapacidade - Procedimentos Relacio-nados à Revisão Administrativa.....................................................07eSOCIAL – Novos Prazos de Implantação.......................................07Contribuição Previdenciária de 11% e 3,5% - Conceito de Cessão de Mão de Obra para Fins de Retenção..............................................07Contratação de MEI - Incidência de INSS........................................08

ICMSBens Do Ativo Permanente E Mercadoria De Uso Ou Consumo Do Es-

NESTA EDIÇÃO: tabelecimento - Não incidência, diferencial de alíquotas e crédito do ICMS...........................................................................................09Orientações sobre o Crédito do ICMS - Insumos e Mercadorias Desti-nadas ao Uso ou Consumo do Estabelecimento..............................10DeSTDA – Prorrogação prazos o envio - Piauí, Mato Grosso e Minas Gerais.........................................................................................11Publicada versão 1.2 da NT 2015.001 - Pedido de Prorrogação ou Sus-pensão do ICMS na Remessa para Industrialização.........................11NT 2015/002 - Publicada versão 1.41...........................................11ICMS-ST – Autopeças – Alteração no Protocolo ICMS 41/2008.........12REF - Regime Especial de Fiscalização............................................12Alterações no RICMS/RS Divulgadas Pela SEFAZ/RS.........................12Alterações no Regulamento...........................................................13Alterações na IN/DRP Nº 45/98 Divulgadas Pela SEFAZ/RS..............14

RECOLHIMENTO FORA DE PRAZOTributos Federais...........................................................................16Tributos Estaduais.........................................................................16Tributos Municipais.......................................................................17

INFORMES ECONÔMICOSSalário-Mínimo, UPF, UFM, UPC, TJLP, INPC, IGPM, SELIC, UIF, ITR e Outros........................................................................................18Dólar (Cotação Diária)..................................................................18

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TRIBUTOS FEDERAIS

AGENDA TRIBUTÁRIA FEDERAL

• Setembro/2016: Os vencimentos dos prazos para pagamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) e para apresentação das principais declarações, demonstrativos e documentos exigidos por esse órgão, definidas em legislação espe-cífica, no mês de setembro de 2016, são os constantes do Anexo Úni-co do Ato Declaratório Executivo Codac n. 23/2016, Edição de 29 de agosto de 2016.

REISB

• Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento do Saneamento Básico: Através da Lei n. 13.329/2016, DOU de 02 de agosto de 2016, foi instituído o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento do Saneamento Básico - REISB, onde o qual tem como objetivo estimular a pessoa jurídica prestadora de serviços públicos de saneamento básico a aumentar seu volume de investimen-tos por meio da concessão de créditos tributários.

É beneficiária do Reisb a pessoa jurídica que realize investimen-tos voltados para a sustentabilidade e para a eficiência dos sistemas de saneamento básico e em acordo com o Plano Nacional de Sanea-mento Básico.

Consideram-se como investimentos em sustentabilidade e em efi-ciência dos sistemas de saneamento básico, para fins de adesão ao Reisb, aqueles que atendam:

• Ao alcance das metas de universalização do abastecimento de água para consumo humano e da coleta e tratamento de esgoto;

• À preservação de áreas de mananciais e de unidades de con-servação necessárias à proteção das condições naturais e de produ-

ção de água;• À redução de perdas de água e à ampliação da eficiência dos

sistemas de abastecimento de água para consumo humano e dos sis-temas de coleta e tratamento de esgoto;

• À inovação tecnológica.Somente serão beneficiados pelo Reisb os projetos enquadrados

nas condições supramencionadas, atestado pela Administração da pessoa jurídica beneficiária nas demonstrações financeiras dos perí-odos em que se apurarem ou se utilizarem os créditos, além ser con-dicionada à regularidade fiscal da pessoa jurídica em relação aos im-postos e às contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Cabe ressaltar que, não poderão se beneficiar do Reisb as pesso-as jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, e as tributadas com base no lu-cro presumido ou arbitrado.

O Reisb vigorará entre os anos de 2018 e 2026.

VARIAÇÕES MONETÁRIAS

• Mudança do Reconhecimento em Função da Eleva-da Oscilação da Taxa de Câmbio: A Instrução Normativa RFB n. 1.656/2016, DOU de 02 de agosto de 2016, altera a Instrução Nor-mativa RFB n. 1.079/2010, que dispõe sobre o tratamento tributário aplicável às variações monetárias dos direitos de crédito e das obriga-ções do contribuinte em função da taxa de câmbio.

Dentre as alterações destacamos que:I. Poderá ser alterado o regime de reconhecimento das receitas fi-

nanceiras supramencionadas, previsto no § 5º do Decreto-Lei n 2.158-35/2001, caso ocorra elevada oscilação da taxa de câmbio;

II. A elevada oscilação da taxa de câmbio, mencionada no item anterior, ocorre quando o valor de venda do dólar dos Estados Uni-

dos da América sofrer variação, passiva ou ativa, superior a dez por cento, sendo que esta variação será determinada mediante a compa-ração entre os valores do dólar entre o primeiro e o último dia do mês--calendário.

III. Ocorrendo a alteração de que trata o item I, deverão ser retifi-cadas as DCTF, Escrituração Fiscal Digital das Contribuições incidentes sobre a Receita (EFD-Contribuições) e demais obrigações, cujas infor-mações sejam afetadas pela mudança de regime, relativas aos meses anteriores do próprio ano-calendário.

Cabe ressaltar novo regime adotado, conforme a alteração supra-mencionada, se aplicará a todo o ano-calendário.

E-FINANCEIRA

• Manual de Preenchimento: O Ato Declaratório Executivo COFIS n. 56/2016, DOU de 03 de agosto de 2016, dispõe sobre o Manual de Preenchimento da e-Financeira, aprovando a versão 1.0.4 de que trata o inciso II do art. 15 da Instrução Normativa RFB nº 1.571, de 02 de julho de 2015, constante do anexo único deste Ato, dispo-nível para download na página da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet, no endereço «http://sped.rfb.gov.br/arquivo/show/1767».

DITR

• Exercício de 2016: O Ato Declaratório Executivo Codac n. 20/2016, DOU de 10 de agosto de 2016, aprova o programa mul-tiplataforma para preenchimento da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural do exercício de 2016, para uso em com-putador que possua a máquina virtual Java (JVM), versão 1.7.0 ou su-perior, instalada.

O programa ITR2016 possui: 4

• 3 (três) versões com instaladores específicos, compatíveis com os sistemas operacionais Windows, Linux e Mac OS X;

• 1 (uma) versão com instalador de uso geral para todos os siste-mas operacionais instalados em computadores possuam máquina vir-tual Java (JVM), versão 1.7.0 ou superior instalada.

• 1 (uma) versão sem instalador para qualquer sistema operacio-nal, destinada aos usuários ou administradores de sistemas que neces-sitam exercer maior controle sobre a instalação.

A partir de 22 de agosto de 2016, o programa ITR2016, de repro-dução livre, estará disponível no sítio da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet, no endereço «http://rfb.gov.br».

Para a apresentação pela Internet das declarações geradas pelo programa ITR2016, deverá ser utilizado o programa de transmissão Receitanet, disponível no endereço mencionado anteriormente.

Além disso, para a apresentação pela Internet das declarações po-derá ser utilizada assinatura digital mediante certificado digital válido.

DARF

• Multa por Atraso na Entrega da DCTFWeb: O Ato Decla-ratório Executivo Codac n. 21/2016, DOU de 24 de agosto de 2016, institui o código de receita 5440 - Multa por Atraso na Entrega da DC-TFWeb para ser utilizado em Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf).

• Alienação de Bens Apreendidos - Sistema de Leilão Ele-trônico: O Ato Declaratório Executivo Codac n. 22/2016, DOU de 24 de agosto de 2016, institui o código de receita 5457 - Alienação de Bens Apreendidos - Sistema de Leilão Eletrônico para ser utilizado em Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf).

IRRF/CIDE

• Incidência do Imposto e da Contribuição na Integraliza-ção de Capital de Pessoa Jurídica no Brasil com Cessão de Di-reito por Residente no Exterior: O Ato Declaratório Interpretativo RFB n. 7/2016, DOU de 24 de agosto de 2016, dispõe que a integrali-zação de capital de pessoa jurídica no Brasil com cessão de direito por residente no exterior sujeita-se à incidência do Imposto sobre a Ren-da Retido na Fonte (IRRF) à alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o valor do direito, conforme previsto no art. 72 da Lei n. 9.430/1996.

Ainda assim, cabe ressaltar que, na hipótese de o direito cedi-do consistir em aquisição de conhecimentos tecnológicos ou implicar transferência de tecnologia, a integralização de que trata o caput sujei-ta-se também à incidência da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) à alíquota de 10% (dez por cento) sobre o valor do direito, nos termos do art. 2º da Lei n. 10.168/2000.

MULTAS ISOLADAS SOBRE RESSARCIMENTO INDEFERIDO, INDEVIDO OU COM FALSIDADE

• Aplicação da Retroatividade Benigna em Face da Revo-gação: O Ato Declaratório Interpretativo RFB n. 8/2016, DOU 26 de agosto de 2016, dispõe que a multa isolada de 50% sobre o valor do crédito objeto de pedido de ressarcimento indeferido ou indevido (§§ 15 e 16 do art. 74 da Lei n. 9.430/96), que foi revogada pela Lei n. 13.137/2015, não se aplica, em razão da retroatividade benigna pre-vista na alínea “a” do inciso II do caput do art. 106 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional (CTN), aos pedi-dos de ressarcimento pendentes de decisão.

A inaplicabilidade da retroatividade alcança também os pedidos de ressarcimento já indeferidos, mas ainda pendentes de lançamen-to da multa isolada.

Cabe ressaltar que a irretroatividade aplica-se aos débitos referentes:

• Às multas ainda não extintas na forma prevista no art. 156 do CTN; e

• Às parcelas não liquidadas das multas objeto de acordos de par-celamento.

IR - PESSOA FÍSICA

IMPOSTO DE RENDA NA FONTE

A Lei n. 13.149/2015, DOU de 22 de julho de 2015, al-tera as Leis nºs 11.482/2007, para dispor sobre os valores da tabela mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, 7.713/1988, 9.250/1995, e 10.823/2003.

A norma em questão, dispõe sobre a conversão da Medida Provisória nº 670/2015 em lei, a qual trata sobre:

a) Aprovação da tabela progressiva mensal a seguir, a ser utilizada a partir do mês de abril/2015 para fins da apuração do Imposto de Renda devido pelas pessoas físicas:

b) Alteração dos limites referentes a:b.1) Dedução título de dependentes, para fins de cálculo

do Imposto de Renda Retido na Fonte mensal – R$ 189,59 e

Base de cálculo mensal (R$) Alíquota (%) Parcela a deduzir do IR (R$)

Até 1.903,98 - -

De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80

De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80

De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13

Acima de 4.664,68 27,5 869,36

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para o imposto apurado na Declaração de Ajuste Anual – R$ 2.275,08;

b.2) Limite de edução com despesas de instrução, para fins de apuração do Imposto devido na Declaração de Ajuste Anu-al – R$ 3.561,50;

b.3) Valor-limite do desconto simplificado, que substituirá todas as deduções permitidas na legislação, correspondente à dedução de 20% do valor dos rendimentos tributáveis na De-claração de Ajuste Anual – R$ 16.754,34;

b.4) Rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, de transferência para a reserva remunerada ou de reforma pa-gos pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de di-reito público interno ou por entidade de previdência privada, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade – R$ 1.903,98.

c) Rendimentos recebidos acumuladamente, o qual dispõe que:

c.1) os rendimentos recebidos acumuladamente e subme-tidos à incidência do Imposto de Renda com base na tabela progressiva, quando correspondentes a anos-calendário ante-riores ao do recebimento, serão tributados exclusivamente na fonte, no mês do recebimento ou crédito, em separado dos de-mais rendimentos recebidos no mês; e

c.2) no caso dos rendimentos recebidos acumuladamente, quando correspondentes ao ano-calendário em curso, eles se-rão tributados no mês do recebimento ou crédito, sobre o total dos rendimentos, diminuídos do valor das despesas com ação judicial necessárias ao seu recebimento, inclusive de advoga-dos, se tiverem sido pagas pelo contribuinte, sem indenização.

INSS

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA

• Tabela de Salário-Contribuição: A Portaria Intermi-nisterial MTPS/MF n. 01, DOU de 11 de janeiro de 2016, trou-xe a nova tabela de contribuição previdenciária, a ser aplicada sobre os fatos geradores que ocorrerem a partir da competên-cia janeiro de 2016, relativamente aos segurados empregados, domésticos e trabalhadores avulsos, conforme segue:

O valor da quota do salário-família, a partir da competên-cia janeiro de 2016, é de:

I – R$ 41,37: para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 806,80; e

II – R$ 29,16: para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 806,80 e igual ou inferior a R$ 1.212,64.

Tendo em vista a vigência da nova tabela de contribuição previdenciária, recomendamos que, antes de elaborarem a GFIP desse mês de janeiro, procedam ao download da versão atualizada da tabela do INSS.

Por força da elevação do salário-mínimo nacional para R$ 880,00, a partir desse mês de janeiro, o salário-de-benefício e o salário-de-contribuição não poderão ser inferiores a R$ 880,00 nem superiores a R$ 5.189,82.

Salário de Contribuição Alíquota

Até 1.556,94 8,00

De 1.556,95 até 2.594,92 9,00

De 2.594,93 até 5.189,82 11,00

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PERÍCIA MÉDICA

• Segurados em Gozo de Benefício por Incapacida-de há mais de 2 anos serão Convocados pelo INSS: A Portaria Interministerial n. 127/2016, DOU 1 de 05 de agosto de 2016, regulamenta o disposto no art. 9° da Medida Provisó-ria n. 739/2016, no tocante à convocação, pelo INSS, dos be-neficiários em gozo de benefício por incapacidade há mais de 2 anos para realização de perícia médica. A convocação não contemplará os aposentados por invalidez que já tenham com-pletado 60 anos de idade.

BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS POR INCAPACIDADE

• Procedimentos Relacionados à Revisão Adminis-trativa: Portaria Conjunta INSS/PGF n. 7/2016, DOU de 22 de agosto de 2016, estabelece procedimentos relacionados à revisão administrativa de benefícios previdenciários por incapa-cidade prevista na Medida Provisória n. 739/2016.

ESOCIAL

• Novos Prazos de Implantação: A Resolução CD/e--Social n. 2/2016, DOU de 31 de agosto de 2016, dispõe so-bre o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial).

A referida Resolução estabeleceu que o início da obrigato-riedade do eSocial obedecerá ao seguinte cronograma:

a) Em 01 de janeiro de 2018, para os empregadores e

contribuintes com faturamento no ano de 2016 superior a R$ 78.000.000,00; e

b) Em 01 de julho de 2018, para os demais empregadores e contribuintes.

Definiu-se, também, que ficará dispensada a prestação das informações dos eventos relativos à Saúde e Segurança do Tra-balhador (SST) nos seis primeiros meses depois das datas de início da obrigatoriedade de utilização do eSocial.

Até 01 de julho de 2017 será disponibilizado aos emprega-dores e contribuintes ambiente de produção restrito com vistas ao aperfeiçoamento do sistema.

O tratamento diferenciado, simplificado e favorecido a ser dispensado às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, ao Microempreendedor Individual (MEI) com empregado, ao Segurado Especial e ao pequeno produtor rural pessoa física será definido em atos específicos em conformidade com os pra-zos previstos na referida resolução.

CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE 11% E 3,5%

• Conceito de Cessão de Mão de Obra para Fins de Retenção: A Solução de Consulta Vinculada n. 9031/2016, DOU de 30 de agosto de 2016, que trouxe esclarecimentos im-portantes acerca do conceito de cessão de mão de obra para fins de retenção da contribuição previdenciária de 11% e 3,5%, conforme segue:

“SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA Nº 9031, DE 20 DE JUNHO DE 2016

(DOU DE 30.08.2016)Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias.

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Cessão de Mão-De-Obra. Colocá-la à Disposição. Coorde-nação dos Trabalhos pela Contratante.

Quando uma empresa cede trabalhadores a outra empre-sa, ela transfere a essa outra empresa a prerrogativa que era sua de comando desses trabalhadores. Ela abre mão, em favor da contratante, do seu direito de dispor dos trabalhadores que cede; abre mão do seu direito de coordená-los.

Dizer, então, que trabalhadores de uma empresa contrata-da estão à disposição de uma empresa contratante de serviços significa dizer que essa empresa contratante pode deles dispor; pode deles exigir a execução de tarefas dentro dos limites es-tabelecidos, previamente, em contrato, sem que eles necessi-tem, para executá-las, reportarem-se à empresa que os cedeu.

Nesse tipo de contrato o objeto é a mão de obra. Nesse tipo de contrato a empresa contratante define a quantidade de tra-balhadores que ela necessita para executar serviços que são de sua responsabilidade.

Por outro lado, se os trabalhadores simplesmente fizerem o que está previsto em contrato firmado entre as empresas, me-diante ordem e coordenação da empresa contratada, ou me-lhor dizendo, se a empresa contratante de serviços não puder deles dispor, não puder coordenar a prestação do serviço, não ocorre o “ficar à disposição” e, por conseguinte, não ocorre a cessão de mão de obra nos termos do art. 31 da Lei nº 8212, de 1991.

Nesse tipo de prestação de serviço é a empresa contratada que, por força do contrato firmado, está à disposição da empre-sa contratante e não os seus trabalhadores, que continuam su-bordinados a ela; nesse tipo de prestação de serviço, se houver necessidade, é a empresa contratada que receberá orientações da empresa contratante e as repassará aos seus empregados.

Nesse tipo de contrato o objeto é a execução de um servi-ço certo; a empresa contratante não está preocupada com a mão de obra, no que diz respeito à quantidade de trabalhado-res que irão executar o serviço; para ela não interessa se, por exemplo, serão dois, três, ou dez trabalhadores, pois essa defi-nição caberá à empresa contratada; para ela o que interessa é o resultado final do serviço contratado, que é de responsabili-dade da empresa contratada.

SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 312, DE 06 DE NOVEMBRO DE 2014.

Dispositivos Legais: IN RFB nº 971, de 2009, art. 115, Pa-rágrafo 3º.”

CONTRATAÇÃO DE MEI

• Incidência de INSS: A Solução de Consulta n. 108/2016, DOU de 01 de setembro de 2016, esclarece a regra da inci-dência da contribuição previdenciária patronal (20%) sobre os valores pagos na contratação de MEI, conforme segue:

“SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 108, DE 1º DE AGOSTO DE 2016

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIASEMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA PATRONAL.

CONTRATAÇÃO DE MEI.A partir de 1º de julho de 2009, a empresa contratante de

MEI para prestação de serviços de hidráulica, eletricidade, pin-tura, alvenaria, carpintaria e de manutenção ou reparo de veí-culos, está obrigada a recolher a respectiva contribuição previ-denciária patronal (CPP).

Em relação à contratação de MEI para prestação de outros

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serviços, a CPP era exigível a partir de 9 de fevereiro de 2012 (cf. Lei Complementar nº 139, de 2011), mas essa exação foi revogada retroativamente pela Lei Complementar nº 147, de 2014.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 18-B, § 1º Lei Complementar nº 139, de 2011. Lei Complementar nº 147, de 2014, art. 12. IN RFB nº 971, de 2009, art. 201, § 1º.

ASSUNTO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCALEMENTA: PROCESSO DE CONSULTA. ILEGALIDADE E IN-

CONSTITUCIONALIDADE.O processo de consulta tem por finalidade dirimir dúvidas

de interpretação da legislação tributária, não declarar a ilega-lidade de IN, muito menos a inconstitucionalidade de norma positivada.

DISPOSITIVOS LEGAIS: PN CST nº 329, de 1970. PN CST nº 70, de 1977. ”.

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ICMS

BENS DO ATIVO PERMANENTE E MERCADORIA DE USO OU CONSUMO DO ESTABELECIMENTO

• Não incidência, diferencial de alíquotas e crédito do ICMS: Para fins de orientação aos contribuintes o Governo do Esta-do do Rio Grande do Sul esclarece, através da Instrução Normativa nº 45/98, Título I, Capítulo II, Seção 4.0, a respeito das operações com bens do ativo permanente e mercadorias para uso ou consumo do es-

tabelecimento, dando orientações sobre a não incidência, diferencial de alíquotas e crédito do ICMS, conforme segue:

“4.1 - Não há incidência de ICMS nas seguintes operações com máquinas, veículos, móveis, utensílios, ferramentas e outros bens que tenham sido aplicados na instalação ou no funcionamento do estabe-lecimento:

a) nas saídas, após o uso a que se destinavam;b) nas saídas, quando destinadas a outro estabelecimento para fins

de beneficiamento, montagem, reparo ou restauração, e na respectiva devolução, exceto em relação às partes e peças aplicadas;

c) nas saídas decorrentes de transferência para outro estabeleci-mento da mesma empresa, situado nesta ou em outra unidade da Fe-deração, que, mesmo que ainda não aplicados na instalação ou no funcionamento do estabelecimento remetente, tenham sido adquiridos de terceiros para esta finalidade e que se destinem ao uso, ao consu-mo ou a integrar o ativo permanente do estabelecimento destinatário;

d) nas entradas em estabelecimento de contribuinte deste Estado, quando integrantes do ativo permanente do estabelecimento remeten-te de outra unidade da Federação, e que se destinem a integrar o ati-vo permanente do estabelecimento destinatário.

4.1.1 - O tratamento previsto neste item aplica-se, também, às sa-ídas de bens de uso ou consumo próprio, adquiridos de terceiros, des-tinados a qualquer estabelecimento situado no Estado, para fins de beneficiamento, montagem, reparo ou restauração e na respectiva de-volução, exceto em relação às partes e peças aplicadas.

4.1.2 - Excluem-se do disposto neste item as imobilizações transi-tórias e apenas aparentes.

4.1.3 - Na hipótese do "caput" deste item, quando se tratar de transferência de bem de uso ou consumo para outra unidade da Fede-ração, será observado o seguinte:

a) o estabelecimento remetente deste Estado poderá creditar-se do ICMS relativo ao produto resultante da aplicação da diferença entre a alíquota interna e a interestadual sobre a base de cálculo relati-va à aquisição dos referidos bens pelo remetente;

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b) quando se tratar de bem adquirido de outra unidade da Fede-ração, o crédito referido na alínea anterior não poderá ultrapassar o valor do ICMS pago a este Estado referente ao diferencial de alíquota incidente por ocasião da entrada da mercadoria.

4.2 - O disposto no item anterior não se aplica, havendo incidência do ICMS nas operações com mercadorias que não tenham sido aplica-das na instalação ou no funcionamento do estabelecimento remeten-te, embora adquiridas de terceiros para esta finalidade, e que se des-tinem ao uso ou consumo ou ao ativo permanente do estabelecimento destinatário, nas seguintes hipóteses:

a) na entrada no estabelecimento de contribuinte deste Estado, oriundas de outra unidade da Federação, mesmo quando decorrente de transferência de estabelecimento da mesma empresa, sendo devi-do o ICMS correspondente ao diferencial de alíquota;

b) na saída para estabelecimento de outra empresa, situado nesta ou em outra unidade da Federação.

4.3 - Quando se tratar de operações com bens do ativo permanen-te, deverá ser observado, também, o disposto no Capítulo XII, 2.0, re-lativamente à elaboração do CIAP.”

ORIENTAÇÕES SOBRE O CRÉDITO DO ICMS

• Insumos e Mercadorias Destinadas ao Uso ou Consumo do Estabelecimento: Relativamente ao tratamento dado pelos con-tribuintes aos insumos e mercadorias destinadas uso ou consumo do estabelecimento, a Instrução Normativa DRP nº 45/98, Título I, Capí-tulo IV, Seção 2.0, traz as seguintes orientações:

“2.1 - Para efeito do disposto no RICMS, Livro I, art. 31, I, "b", consi-dera-se destinada ao uso ou consumo do estabelecimento a mercado-ria, exceto a classificada como ativo permanente, usada ou consumida pelo estabelecimento, tal como bateria e pneu para veículo; material de escritório (lápis, borracha, papel, etc.); material ou utensílio de lim-peza, inclusive de máquinas empregadas no processo industrial (vas-

soura, escova, alvejante, estopa, etc.).2.1.1 - Incluem-se entre as mercadorias consumidas ou usadas no

estabelecimento:a) o material de reposição cujo consumo não decorra de uma apli-

cação direta no processo industrial, tal como o esmeril em pedra utili-zada na recuperação ou conservação de ferramentas;

b) a que, mesmo consumida em decorrência da ação direta sobre o produto em FABRICAÇÃO, esta ação não esteja estreitamente vincu-lada ao processo industrial ou não seja incondicionalmente necessária à efetiva obtenção do produto final;

c) as partes, peças e acessórios de máquinas, adquiridos em sepa-rado das respectivas máquinas, a que se refere o RICMS, Livro I, art. 31, I, "b", nota, observado o disposto na alínea "d" do subitem seguinte.

2.1.2 - Não se incluem entre as mercadorias usadas ou consumi-das no estabelecimento:

a) as matérias-primas e os materiais secundários, assim entendi-das as mercadorias que se destinem a ser transformadas em consti-tuintes do objeto central da produção, integrando-se, agregando-se ou incorporando-se ao produto final por meio de qualquer processo, inclusive aquelas utilizadas na embalagem ou acondicionamento de mercadorias;

b) os produtos auxiliares aplicados diretamente no processo indus-trial, ainda que não integrem o produto final, desde que:

1 - sejam consumidos diretamente no processo industrial, tais como combustíveis (lenha, carvão, acetileno, oxigênio, etc.) desengra-xantes utilizados nos processos industriais; materiais abrasivos ou para polimento, desde que líquidos, em pó, massa ou pasta (esmeril em pó ou pasta, grafite em pó, etc.); papéis e fitas adesivas utilizadas em pintura de produtos; produtos químicos para composição de banhos e para tratamento físico-químico (ácidos, sais, alcalinos, etc.); amônia empregada na produção de frio ambiental em estabelecimento frigo-rífico; materiais empregados na limpeza geral do produto visando melhorar sua aparência (cera, limpador, álcool, etc.);

2 - sofram danos como desgaste, desbaste ou perda de suas

11

propriedades, não mais se prestando às suas finalidades iniciais, em razão de ação direta e necessária sobre o produto em elaboração ou respectivo insumo, e que sejam estreitamente vinculados ao processo industrial e incondicionalmente necessários à efetiva obtenção do pro-duto final, tais como bitz, vídias, pastilhas de metal duro para usina-gem, lixas, serras, brocas, rebolos, esmeril em pedra, pincéis, esco-vas, etc;

c) a mercadoria consumida como insumo na prestação de serviço, tais como o combustível e o lubrificante utilizados na prestação de ser-viço de transporte;

d) as partes, peças e acessórios de máquinas que, mesmo adquiri-dos em separado, forem utilizados na instalação inicial do conjunto.”

DESTDA

• Prorrogação prazos o envio - Piauí, Mato Grosso e Mi-nas Gerais: O Ajuste SINIEF n. 12/2016, DOU de 25 de agosto de 2016, altera o Ajuste SINIEF 07/2016, que prorroga o prazo de envio dos arquivos da Declaração de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquotas e Antecipação - DeSTDA.

Este ajuste prorroga para os seguintes prazos o envio da Declara-ção de Substituição Tributária, Diferencial de Alíquotas e Antecipação (DeSTDA) pelos contribuintes optantes pelo Simples Nacional:

• 20.10.2016, em relação às competências janeiro a agosto de 2016, para os Estados do Piauí e Mato Grosso.

• 20.01.2017, em relação às competências janeiro a novembro de 2016, para o Estado de Minas Gerais.

PUBLICADA VERSÃO 1.2 DA NT 2015.001

• Pedido de Prorrogação ou Suspensão do ICMS na Re-messa para Industrialização: No dia 25 de agosto de 2016 foi pu-blicada no Portal da NF-e (http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/infor-

me.aspx?ehCTG=false#405) a versão 1.2 da NT 2015.001 (Pedido de Prorrogação ou Suspensão do ICMS na Remessa para Industrializa-ção), com a adequação da tabela de distribuição de documentos ele-trônicos conforme a nova versão na NT 2014.002. Esclarecemos que esta NT tem efeito exclusivamente para os contribuintes da Sefaz/SP.

NT2015/002

• Publicada versão 1.41: No dia 26 de agosto de 2016 foi pu-blicada no Portal da NF-e (http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/infor-me.aspx?ehCTG=false#405) a versão 1.41 da NT2015/002, conten-do ajustes em algumas regras de validação:

• WebServiceConsulta Situação• Enquadramento Legal IPI / ICMS• Alterações em Regras de Validação• NFC-e: Venda de Combustível para Consumidor Final• Campo do QR-Code• Formas de PagamentoCom essa publicação, foram introduzidas as seguintes alterações:• Aperfeiçoada a redação das mensagens de erro das regras de

validação do grupo “BA. Documento Fiscal Referenciado” para escla-recer que o número de ordem constante na mensagem identifica a chave de acesso em que foi encontrado erro conforme sua ocorrência;

• Alterada a regra C18-14 para não permitir inscrição estadual de substituição tributária (IE-ST) nas operações internas.

• Incluída a regra C21-10 para não permitir emitente com códi-go de regime tributário com excesso de sublimite (CRT=2) para a UF.

• Incluído nas regras I04-10, I08-04 e I08-144 uma mensagem complementar na rejeição para mostrar o número do item em que ocorreu a rejeição.

• Aperfeiçoada a redação do texto introdutório que resume as al-terações em regras de validação deixando mais clara a intenção da modificação efetuada na RV I08-140;

12

• Alterada a regra I08-180 para a critério da UF aceitar NF-e (mo-delo 55) com CFOP 5.929 referenciando uma NFC-e (modelo 65).

• Excluída a regra K01-10 para permitir o grupo de detalhamento específico de medicamentos na NFC-e.

• Incluída a regra YA04a-20 para não permitir o tipo de integração de pagamento como “pagamento não integrado”. Sendo essa nova regra facultativa por UF.

• Incluída a regra ZA01-30 para não permitir o grupo exportação (id: ZA01, tag: exporta) na NFCe.

• Alteradas para obrigatórias as regras de validação ZX02-24, ZX02 32, ZX02-40, ZX02-60, ZX02-64, ZX02-72, ZX02-80, ZX02-88, ZX02-92, ZX02-100, ZX02-112.

• Alteradas para obrigatórias as regras de validação ZX02-20, ZX02-104, ZX02-108, ZX02-120, mantendo uma observação “Regra de Validação opcional até 01/11/2016, a critério da UF”.

• Incluído nas regras ZX02-20, ZX02-100 e ZX02-104 uma obser-vação incluindo o link do Encat, onde o contribuinte pode obter mais informações sobre o CSC e o QRCODE.

Incluída a regra ZX02-22 para não permitir QR-Code com sequên-cia de escape para o ecomercial ‘&’.

ICMS-ST – AUTOPEÇAS

• Alteração no Protocolo ICMS 41/2008: O Protocolo ICMS n. 50/2016, DOU de 29 de agosto de 2016, altera o Protocolo ICMS 41/2008, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações in-terestaduais com autopeças.

Com essa publicação foi estabelecido que fica a critério do fisco de localização do estabelecimento destinatário a exigência de autorização para fins de aplicação do percentual de MVA Original correspondente a 36,56% e de seus percentuais de MVA Ajustada, na saída de estabe-lecimento de fabricante de veículos, máquinas e equipamentos agríco-las ou rodoviários, cuja distribuição seja efetuada de forma exclusiva,

mediante contrato de fidelidade. Anteriormente, tal autorização era obrigatória para todas as Unidades da Federação.

REF - REGIME ESPECIAL DE FISCALIZAÇÃO

O Ato Declaratório SEFAZ n. 41/2016, DOE de 31 de agosto de 2016, inclui no Regime Especial de Fiscalização - REF o contribuinte que especifica, onde o enquadramento implica, conforme disposto in-cisos I, II, III, V e VI do Art. 4º Decreto 48.494, em:

• Perda dos sistemas especiais de pagamento do ICMS previstos no RICMS, Livro I, art. 50;

• Pagamento na ocorrência do fato gerador, exceto nas saídas de estabelecimento varejista, do débito próprio e, quando for o caso, de responsabilidade por substituição tributária, conforme previsto no RI-CMS, Livro I, art. 46, I, "f";

• Suspensão do diferimento do pagamento do imposto, conforme previsto no RICMS, Livro III, art. 1º, § 4º;

• Fiscalização ininterrupta no estabelecimento do sujeito passivo;• Exigência de apresentação periódica de informações econômi-

cas, patrimoniais e financeiras.

ALTERAÇÕES NO RICMS/RS DIVULGADAS PELA SEFAZ/RS

1) Decreto n. 53.155/2016, DOE de 02/08/2016 - Limita-ção de apropriação do crédito presumido de ICMS - Alt. 4743 - Permite a apropriação de crédito fiscal presumido de ICMS em valor superior ao saldo devedor da empresa no período de apuração, pe-los estabelecimentos industrializadores, nas saídas interestaduais de conservas de frutas, nas saídas internas de conservas de verduras e hortaliças e nas saídas de (*) produtos acabados de informática e automação produzidos de acordo com processo produtivo básico conforme legislação federal. (Lv. I, art. 32, LXV, nota, LXVI, nota,

13

LXXVII, nota, e CLXVII, nota 07). (*) somente para fabricante de distri-buidores (dispensadores) automáticos de papéis-moeda classificados no código 8472.90.10 da NBM/SH-NCM.

2) Decreto n. 53.159/2016, DOE de 04/08/2016 - ICMS ST nas operações com combustíveis e lubrificantes, derivados ou não de petróleo, e outros produtos – Alterações nas MVA’s - Alt. 4742 - Ato Cotepe MVA nº 17/16 - Modifica, a partir de 01/08/16, os percentuais de margem de valor agregado para o cálculo do ICMS de substituição tributária nas operações com álcool hidratado, gaso-lina automotiva comum, gasolina automotiva premium, óleo diesel, óleo diesel S10, GLP, GLP (P13) e biodiesel - B100. (Lv. III, art. 132, II, tabela, III, "a", 2, tabela, IV, tabela, § 1º, tabelas, e § 2º, tabela).

3) Decreto n. 53.163/2016, DOE de 11/08/2016• Estende o benefício da isenção de ICMS as operações com partes

e peças de máquinas e equipamentos para uso exclusivo na agricul-tura destinadas a contribuintes abrangidos pelo Projeto Integrado de Exploração Agropecuária e Agroindustrial do Estado de Roraima - Alt. 4744 - Conv. ICMS 55/16 - Relativamente à isenção do ICMS nas ope-rações que destinem máquinas e equipamentos para uso exclusivo na agricultura e na pecuária, a contribuintes abrangidos pelo Projeto Inte-grado de Exploração Agropecuária e Agroindustrial do Estado de Ro-raima, estende o benefício às suas partes e peças. (Lv. I, art. 9º, LXXXIX)

• Mercadorias e serviços destinados à Alcântara Cyclone Space - Revogação da isenção de ICMS e do não estorno do crédito fiscal - Alts. 4745 e 4746 - Conv. ICMS 63/16 - Revoga isenção de ICMS e benefício do não estorno do crédito fiscal nas operações e prestações, realizadas ou contratadas pela Alcântara Cyclone Space, de mercado-rias, bens e serviços destinados ao aparelhamento da sede e à constru-ção do Centro de Lançamento de Alcântara e do próprio Sítio de Lan-çamento Espacial do Cyclone-4. (Lv. I, art. 9, CXLVIII, e 35, XII).

4) Decreto n. 53.177/2016, DOE de 31/08/2016 - Base de cálculo do débito de responsabilidade em operações com combustíveis - Alts. 4747 a 4750 - Conv. ICMS 54/16 - Define pro-cedimentos quanto ao imposto diferido ou suspenso, relativo ao volume de álcool etílico anidro combustível ou biodiesel - B100 contido na mis-tura da gasolina resultante da mistura com álcool etílico anidro com-bustível ou do óleo diesel resultante da mistura com biodiesel - B100, e promove os ajustes técnicos decorrentes. (Lv. III, arts. 137, §§ 1º a 3º, 138, parágrafo único, 139, parágrafo único, e 140, §§ 7º e 8º).

5) Decreto n. 53.183/2016, DOE de 01/09/2016• Acrescentados créditos fiscais de ICMS presumido - Manteiga, re-

queijão, queijo – Ficam acrescentadas deposições sobre a apropriação de crédito fiscal presumido de ICMS nas saídas interestaduais de man-teiga, requeijão, queijo. (LI, art. 32, CLXXIII, CLXXIV, CLXXV e CLXXVI)

• Alteradas condições para apropriação de crédito fiscal presumi-do de ICMS – Leite, bebida láctea, iogurte, creme de leite, manteiga, ricota e doce de leite – Ficam alteradas as condições para apropriação de crédito presumido pelos estabelecimentos industriais nas aquisições internas de leite de produtor ou cooperativa e pelos fabricantes de be-bida láctea, iogurte, creme de leite, manteiga, ricota e doce de leite. (LI, art. 32, CVI, CVII, CLVIII)

ALTERAÇÕES NO REGULAMENTO

O Governo do Estado do Rio Grande do Sul procedeu as seguintes alterações no Regulamento do ICMS:

• Alteração 4743 - Dec. n. 53.155 - DOE 02.08.16;• Alteração 4742 - Dec. n. 53.159 - DOE 04.08.16;• Alt. 4744 a 4746 - Dec. n. 53.163 - DOE 11.08.16;• Alt. 4747 a 4750 - Dec. n. 53.177 - DOE 31.08.16.Os referidos decretos poderão ser consultados na Internet, no

endereço http://www.cca.com.br/.

14

ALTERAÇÕES NA IN/DRP Nº 45/98, DIVULGADAS PELA SEFAZ/RS

1) Instrução Normativa RE nº 39/2016, DOE de 01/08/2016 - DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA - DIFAL – Definição da forma de cálculo sobre as aquisições destinadas ao ativo permanente ou ao uso ou consumo - Define fórmula e apresenta exemplo nu-mérico para o cálculo do ICMS devido a este Estado na entrada no es-tabelecimento de contribuinte de mercadoria oriunda de outra unidade da Federação destinada ao ativo permanente ou ao uso ou consumo do adquirente. (Tít. I, Cap. III, Seção 10.0).

2) Instrução Normativa RE nº 40/2016, DOE de 05/08/2016• McDia Feliz – Definida a data para aplicabilidade da isenção

de ICMS - Define o dia 27 de agosto de 2016 como a data do evento "McDia Feliz" para fins da isenção do ICMS para os sanduíches deno-minados "Big Mac" da Rede McDonald's e atualiza a lista de instituições que serão beneficiadas pela doação da renda proveniente da venda desses sanduíches. (Tít. I, Cap. I, 19.1, "caput")

• Inclui estabelecimento na relação de distribuidores hospitalares - Na tabela do Apêndice XXXV, fica acrescentado o seguinte estabeleci-mento, observada a ordem numérica do CNPJ, conforme segue:

(Ap. XXXV)

3) Instrução Normativa RE nº 41/2016, DOE de 05/08/2016 - ECF – Revogado dispositivo inaplicável - Revoga dispositivos re-lativos ao Equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), tendo em vis-ta não serem mais aplicáveis ao Estado do Rio Grande do Sul. (Tít. I, Cap. XV, 1.3.7, "h", e S. 8.0)

4) Instrução Normativa RE nº 42/2016, DOE de 30/08/2016 - Pagamento parcelado de créditos da Fazenda Pública Esta-dual - Estabelecem procedimentos que tratam do pagamento parce-lado de créditos da Fazenda Pública Estadual. (Tít. III, Cap. XIII, Tít. IV, Cap. III, 1.1,"h", e 2.5, e Anexos M-4, M-5 e L-11)

5) Instrução Normativa RE nº 43/2016, DOE de 31/08/2016 - Preços de Referência – Revogação - Revoga dispositivos relativos aos Preços de Referência. (Tít. I, Cap. III, S. 2.0)

6) Instrução Normativa RE nº 44/2016, DOE de 01/09/2016 - Informações relativas às operações interestaduais com combustíveis - Realizado ajuste técnico em dispositivo que trata so-bre entrega das informações relativas às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo em que o imposto tenha sido retido anteriormente e relativas às operações com álcool etílico anidro com-bustível e com biodiesel - B100 com diferimento ou com suspensão do imposto será efetuada de acordo com as disposições previstas no Capí-tulo VI do Conv. ICMS 110/2007 e no Ato COTEPE/ICMS nº 13/2014.

7) Instrução Normativa RE nº 45/2016, DOE de 01/09/2016 - UIF-RS - Setembro de 2016 - No Apêndice XXVI, fica acrescen-tado o valor da UIF-RS para o mês de setembro de 2016, com funda-mento no Decreto nº 49.205/2012, art. 30, parágrafo único, confor-me segue:

8) Instrução Normativa RE nº 46/2016, DOE de 01/09/2016 - Crédito de ICMS admitido - Carne bovina com osso e cou-ro bovino e bufalino curtido, wet-blue e seus subprodutos, produtos semi acabados e acabados oriundos do Estado do Acre/AC - No Apêndice XXVII que dispõe sobre as merca-

CNPJ EMPRESA

"94.389.400/0001-84 MCW PRODUTOS MÉDICOS E HOSPITALARES LTDA.

Ano Mês Valor (R$)

"2016 Set 23,80"

15

dorias oriundas de outras unidades da federação beneficiadas com incentivo ou favor fiscal ou financeiro-fiscal em desacordo com a Lei Complementar nº 24/75:

a) dada nova redação ao item 14.2, conforme segue:

b) fica acrescentado o item 14.3, conforme segue:

9) Instrução Normativa RE nº 47/2016, DOE de 01/09/2016• ICMS ST - Operações com autopeças realizadas por fabrican-

te, cuja distribuição seja efetuada de forma exclusiva, mediante con-trato de fidelidade - Fica dispensada, até 30.09.2016, a exigência de autorização da Receita Estadual para utilização das margens de valor agregado previstas no RICMS, Ap. II, Seção III, item XX, nas saídas de autopeças de estabelecimento de fabricante de veículos, máquinas e equipamentos agrícolas ou rodoviários, cuja distribuição seja efetuada

de forma exclusiva, mediante contrato de fidelidade.• ICMS ST - Distribuidor Hospitalar – Inclusão e exclusão de em-

presas da relação de distribuidores hospitalares constante no Apêndi-ce XXXV.

UNIDADE DA FEDERAÇÃO DE ORIGEM

ITEM MERCADORIA BENEFÍCIO CRÉDITO ADMITIDO (% sobre a Base de Cálculo)

ACRE "14.2 Carne bovina com osso

Redução de base de cálculo em 41,666% e crédito presumido de 71,428% (Decreto nº 15.085/2006, art. 1º,

§§ 1º e 2º, II)

3,42%”

UNIDADE DA FEDERAÇÃO DE ORIGEM

ITEM MERCADORIA BENEFÍCIO CRÉDITO ADMITIDO (% sobre a Base de Cálculo)

ACRE "14.3 Couro bovino e bufalino curtido, wet-blue e seus subprodutos, produtos

semi acabados e acabados

Crédito presumido

de 41,666% (Decreto nº

15.085/2006, art. 1º, § 2º, IV)

7%"

16

2 - MULTA DE MORA: 0,33% por dia de atraso, limitado a 20%.As multas de mora a que se refere o art. 61, da Lei n. 9.430/96,

aplicam-se retroativamente aos pagamentos de débitos para com a União, efetuados a partir de 1º de janeiro de 1997, independentemen-te da data de ocorrência do fato gerador - Ato Declaratório (Normati-vo) n. 01/97 - DOU de 10 de janeiro de 1997.

• FGTS: Após o dia 7 do mês seguinte ao de competência, os de-

pósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS ficam sujei-tos à atualização monetária mediante aplicação dos percentuais divul-gados pela Caixa Econômica Federal.

TRIBUTOS ESTADUAIS (RS) • ICMS: ICMS vencido no período de 28/12/2000 a 31/12/2009,

será atualizado pela variação da UPF-RS, dividindo-se o valor do im-posto devido, expresso em moeda corrente, pelo valor da UPF-RS vi-gente no dia subseqüente ao de ocorrência do fato gerador ou, conforme o caso, do encerramento do período de apuração a que cor-responder, e multiplicando-se o resultado pelo valor da UPF-RS vigen-te em 1º/01/2010.

Após 1º/01/2010 não haverá atualização monetária.

FGTS em atraso

Atualização Monetária

Juros

Multa

Acréscimos Legais

De acordo com Tabela divulgada pela CEF.

0,5% ao mês ou fração.

5%, quando pago no mês do vencimento;10%, quando pago após o mês do vencimento.

RECOLHIMENTO FORA DE PRAZO

TRIBUTOS FEDERAIS

• IRPJ, IRPF, CSLL, IR-FONTE, IPI, PIS, COFINS, INSS e SIM-PLES

1 - JUROS: Os juros de mora deverão ser calculados nos seguin-tes percentuais:

Jan

Fev

Dez

Nov

Out

Set

Ago

Jul

Jun

Maio

Abr

Mar

Venc. 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Juros devidos em setembro (%)

59,09

58,25

57,33

56,49

55,50

54,54

53,57

52,50

51,56

50,68

49,82

48,91

48,02

47,27

46,45

45,74

45,00

44,36

43,68

42,99

42,45

41,84

41,29

40,74

40,14

39,65

39,10

38,49

37,89

37,28

36,56

35,85

35,14

34,33

33,61

32,82

31,97

31,18

30,41

29,59

28,72

27,90

26,95

26,08

25,17

24,22

23,38

22,42

21,48

20,66

19,62

18,67

17,68

16,61

15,43

14,32

13,21

12,10

11,04

9,88

8,82

7,82

6,66

5,60

4,49

3,33

2,22

1,00

17

TRIBUTOS MUNICIPAIS (PORTO ALEGRE-RS) • ISSQN: Atualização Monetária: com a extinção da UFIR, a atualização mo-

netária deixou de ser exigida no município.Multa de mora: os percentuais de multa incidentes sobre os reco-

lhimentos do ISSQN em atraso são:a) 2% sobre o valor atualizado, quando o pagamento ocorrer ain-

da no curso do mês de vencimento do imposto; e,b) 10%, sobre o valor atualizado, quando o pagamento ocorrer

após o mês de vencimento do débito.Juros de mora: são calculados a partir do primeiro dia do mês sub-

seqüente ao do vencimento do débito, tomando por base a taxa SELIC, acumulada mensalmente, ou outro que venha a substituí-la.

O percentual de juros de mora relativo ao mês em que o paga-mento estiver sendo efetuado será de 1%. Nos termos do art. 270, § 5º do Decreto nº 15.416/06, em nenhuma hipótese os juros de mora poderão ser inferiores a 1% (um por cento).

ICMS em atraso

Atualização Monetária

Multa

Acréscimos Legais

Variação da UPF, conforme disposto acima.

Juros 1% ao mês-calendário ou fração, a partir de 30/06/97 até 31/12/2009 e, a partir de

1º/01/2010, juros SELIC, de acordo com as regras previstas na Instrução Normativa DRP nº 45/98,

Título IV, Cap. II

0,334% por dia de atraso, até o limite de 20%. (Lei nº 13.711, de 06/04/11)

DataDólar dos EUA

Compra Venda

INFORMES ECONÔMICOS

S. MÍNIMO NAC - A partir de Jan/16

UPF/RS - 2016

UFM - P. Alegre – 2016

UPC – 3º Trimestre/2016

TJLP – 3º Trimestre/2016

INPC (IBGE) - Agosto/16

IGP-M (FGV) - Julho-Agosto/2016

SELIC - Agosto/2016

TR - Setembro/2016

UIF-RS - Setembro/2016

INDICADORES EXTINTOS

OTN - Janeiro/89

OTN Fiscal-Extinta em 16.01.89

BTN - Fevereiro/91

BTN Fiscal-Extinta em 01.02.91

UFIR 2000 - Extinta em 27/10/00

R$ 880,00

R$ 17,1441

R$ 3,6501

R$ 23,16

0,6250 a.m. 7,5% a.a.

0,31%

0,18% /0,15%

1,22%

0,1575%

R$ 23,80

Cz$ 6.170,19

Ncz$ 6,92

Cr$ 126,8621

Cr$ 126,8621

R$ 1,0641

INFORMES ECONÔMICOS

DÓLAR: COTAÇÃO

DIÁRIA

3,26620

3,24900

3,27330

3,21830

3,18590

3,17710

3,15030

3,13020

3,13640

3,16020

3,16720

3,17490

3,22480

3,22150

3,22670

3,21630

3,20540

3,23720

3,23190

3,21530

3,26130

3,25250

3,24030

3,24720

3,26560

3,24840

3,27270

3,21770

3,18530

3,17650

3,14970

3,12960

3,13580

3,15960

3,16660

3,17430

3,22420

3,22090

3,22610

3,21570

3,20470

3,23660

3,23130

3,21470

3,26070

3,25190

3,23970

3,24660

01/08/2016

02/08/2016

03/08/2016

04/08/2016

05/08/2016

08/08/2016

09/08/2016

10/08/2016

11/08/2016

12/08/2016

15/08/2016

16/08/2016

17/08/2016

18/08/2016

19/08/2016

22/08/2016

23/08/2016

24/08/2016

25/08/2016

26/08/2016

29/08/2016

30/08/2016

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