rtu, irrf, cide e iof · 2016-08-17 · coleção de importação e exportação vol. iii...

Coleção de Importação e exportação

VOL. III

PIS/PASEP, COFINS, IRPJ, CSLL, RTU, IRRF, CIDE E IOF

Colecao Impor-Exporta Volume3.indb 1 12/06/2013 10:23:41

AndreA TeixeirA nicolini

Contabilista. Pós-Graduada em Gestão Tributária pela Fecap/SP. Especialista em Tributos Diretos, Contabilidade e Legislação Societária da IOB. Consultora tri-butária, instrutora de cursos e palestrante pelo Sescon e CRC.

neusA MAriA FerreirA BArBosA

Contabilista e Pós-graduada em Controladoria pela Universidade Mackenzie. Consultora tributária na Área de Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Física, CSLL, PIS/Pasep e Cofins, Contabilidade e Legislação Societária. Instrutora de cursos da IOB Folhamatic.


Sumário

1. PIS/PASEP E COFINS-ImPORTAçãO1.1 Introdução ..................................................................................... 171.2 Incidência ...................................................................................... 181.3 Hipóteses sem Incidência das Contribuições ................................ 181.4 Hipóteses de Isenção ..................................................................... 21

1.4.1 Requisitos a serem observados quando a isenção for vin-culada à qualidade do importador e à destinação dos bens 23

1.4.2 Isenção prevista no ADI SRF nº 21/2004 ........................... 241.4.3 Isenção Fifa e subsidiária Fifa ............................................ 251.4.4 Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de

2016 - medida Provisória nº 584/2012, convertida na Lei nº 12.780/2013 .................................................................. 25

1.5 Suspensão das Contribuições ........................................................ 271.6 Fato Gerador ................................................................................. 34

1.6.1 Ocorrência do fato gerador ................................................ 341.7 Contribuintes ................................................................................ 351.8 Responsabilidade Solidária ............................................................ 351.9 Base de Cálculo das Contribuições ............................................... 36

1.9.1 Redução da base de cálculo ................................................ 371.10 Alíquotas ....................................................................................... 38

1.10.1 Alíquotas específicas .......................................................... 38


Coleção de Importação e Exportação - Vol. IIIPIS/PASEP, COFINS, IRPJ, CSLL, RTU, IRRF, CIDE, IOF

6

1.10.1.1 Importação de embalagens para refrigerantes, cervejas e água ................................................... 39

1.10.1.2 Importação de refrigerantes, preparações não alcoólicas para sua elaboração, cervejas e água . 40

1.10.1.3 Gasolinas (exceto de aviação), óleo diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), gás natural e que-rosene de aviação ............................................... 40

1.10.1.4 Autopeças relacionadas nos Anexos I e II da Lei nº 10.485/2002 .................................................. 41

1.10.1.5 Papel imune a impostos..................................... 411.10.1.6 Etano, propano e butano ................................... 421.10.1.7 Álcool, inclusive para fins carburantes.............. 43

1.11 Redução a Zero .............................................................................. 431.11.1 Redução a zero dos produtos previstos na Lei nº

10.925/2004, art. 1º ............................................................ 471.11.2 PATVD ................................................................................ 491.11.3 Padis ................................................................................... 501.11.4 Alíquota zero incidente sobre produtos destinados a aná-

lises clínicas ........................................................................ 521.12 majoração da Alíquota da Cofins-Importação ............................... 52

1.12.1 majoração da alíquota da Cofins-Importação - medida Provisória nº 540/2011 convertida na Lei nº 12.546/2011 - vestuário e seus acessórios, artigos têxteis, calçados, chapéus, couros, assentos, outros móveis e suas partes - Vigência de 1º.12.2011 a 31.07.2012 ................................. 53

1.12.2 majoração da alíquota da Cofins-Importação - medida Provisória nº 540/2011 convertida na Lei nº 12.546/2011 - couros, peles, grampos, colchetes, ilhoses, rebites, botões, bolas infláveis e outros produtos - Vigência de 1º.04.2012 a 31.07.2012 ....................................................................... 53

1.12.3 majoração da alíquota da Cofins-Importação - medida Provisória nº 563/2012 convertida na Lei nº 12.715/2012 - produtos constantes do anexo da Lei nº 12.546/2011 - Vigência desde 1º.08.2012 ................................................. 54

1.12.4 majoração da alíquota da Cofins-Importação - medida Provisória nº 582/2012 convertida na Lei nº 12.794/2013 - produtos constantes do anexo da Lei nº 12.546/2011 - Vigência desde 1º.01.2013 ................................................. 54



7

1.12.5 Crédito relacionado aos bens sujeitos à majoração da alí-quota da Cofins-Importação ............................................... 54

1.13 Crédito das Contribuições ............................................................ 55

1.13.1 Direito ao crédito ................................................................ 56

1.13.2 Apuração do crédito ........................................................... 56

1.13.3 Desconto de créditos sobre a importação de bens de capi-tal destinados à produção ou à fabricação dos produtos .... 57

1.13.4 Créditos em relação aos gastos com desembaraço adua-neiro - Impossibilidade ....................................................... 59

1.13.5 Tributação diferenciada ...................................................... 59

1.13.6 Pessoas jurídicas sujeitas ao regime cumulativo e não cumulativo, concomitantemente ........................................ 63

1.13.7 Impossibilidade de desconto de créditos ............................ 63

1.14 Fórmula para Cálculo das Contribuições ...................................... 64

1.14.1 Planilha de cálculo das contribuições ................................ 66

1.15 Prazo de Pagamento das Contribuições ........................................ 66

1.16 Códigos de Receita para Recolhimento ......................................... 67

1.17 Administração do Tributo ............................................................. 67

1.18 Importação por Conta e Ordem e Importação por Encomenda .... 68

1.18.1 Importação por conta e ordem de terceiro ......................... 69

1.18.2 O que é a importação por conta e ordem de terceiro? ........ 70

1.18.3 Requisitos, condições e obrigações tributárias acessórias .. 71

1.18.4 Cuidados especiais ............................................................. 73

1.18.5 Tratamento tributário específico ........................................ 76

1.19 Importação por Encomenda .......................................................... 78

1.19.1 O que é a importação por encomenda? .............................. 79

1.19.2 Requisitos, condições e obrigações tributárias acessórias .. 80

1.19.3 Cuidados especiais ............................................................. 81

1.19.4 Tratamento tributário específico ........................................ 84

2. PIS/PASEP E COFINS SOBRE RECEITA DE ExPORTAçãO

2.1 Operações com Isenção da Contribuição Social (CST 07) ........... 87

2.1.1 mercadorias para uso ou consumo de bordo em embarca-ções e aeronaves em tráfego internacional ......................... 88



8

2.1.2 Transporte internacional de cargas ou passageiros ............. 88

2.1.3 Receitas auferidas pelos estaleiros navais brasileiros ........ 90

2.1.4 Frete de mercadorias transportadas entre o País e o exte-rior pelas embarcações registradas no REB ........................ 90

2.1.5 Receita auferida por subsidiária Fifa no Brasil ................... 90

2.1.6 Receita das atividades próprias, auferida pelos prestadores de serviços da Fifa .............................................................. 91

2.2 Operações sem Incidência da Contribuição Social (CST 08) ........ 92

2.2.1 Operações com a Itaipu Binacional .................................... 92

2.2.2 Exportação de mercadorias para o exterior ........................ 92

2.2.3 Serviços prestados a pessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas .............................................................. 92

2.2.4 Vendas com o fim específico de exportação ....................... 93

2.2.4.1 Permissão do transbordo, baldeação, descarre-gamento ou armazenamento ............................. 94

2.2.4.2 Transbordo, baldeação, descarregamento ou armazenamento em local indicado pela ECE .... 95

2.2.5 Empresa comercial exportadora - Produtos não exportados . 96

2.2.6 Exportação - Produto sem saída do território nacional ...... 98

2.2.7 Serviços de hotelaria pagos por residentes ou domicilia-dos no exterior ................................................................... 99

2.2.8 máquinas, equipamentos e materiais (Brasil/Ucrânia) ....... 100

2.2.9 Receita de aluguel ............................................................... 100

2.2.10 Vendas a consulados ........................................................... 100

2.2.11 Simples Nacional - Considerações na exportação .............. 101

2.2.12 Créditos do sistema não cumulativo .................................. 102

2.2.13 Regimes de suspensão ........................................................ 102

2.2.13.1 Vendas a pessoas jurídicas preponderantemen-te exportadoras .................................................. 103

2.2.13.2 Frete e transporte multimodal ........................... 103

3. ImPOSTO DE RENDA DA PESSOA JURíDICA (IRPJ) E CONTRIBUIçãO SOCIAL SOBRE O LUCRO LIqUIDO (CSLL)

3.1 Tributação de IRPJ e CSLL ............................................................ 105

3.2 momento do Reconhecimento da Receita ..................................... 107



9

3.3 Formas de Recebimento do Crédito .............................................. 108

3.4 Comissão sobre Vendas ................................................................. 109

3.5 Tratamento Fiscal - Regra Geral .................................................... 110

4. IRPJ - PREçOS DE TRANSFERêNCIA NA ExPORTAçãO4.1 Introdução ..................................................................................... 111

4.1.1 Back to back ........................................................................ 112

4.2 Pessoas Consideradas Vinculadas ................................................. 113

4.3 Operações Realizadas com Países com Tributação Favorecida (“Paraísos Fiscais”) ....................................................................... 117

4.3.1 Aplicação das normas sobre preços de transferência ......... 117

4.3.2 Aplicação para pessoa física ............................................... 118

4.3.3 Países ou dependências tributação favorecida alcançados ... 118

4.4 Comprovação dos Preços de Transferência ................................... 120

4.4.1 média anual ........................................................................ 121

4.4.2 Fatores de apuração da média aritmética ........................... 122

4.5 Arbitramento da Receita ................................................................ 123

4.5.1 Commodities ........................................................................ 124

4.6 Ajustes de Preços ........................................................................... 124

4.6.1 Ajustes de preços para bens idênticos ................................ 125

4.6.1.1 Ajustes relativos a prazos de pagamento ........... 125

4.6.1.2 Ajustes em função de diferenças de quantidades .. 126

4.6.1.3 Ajustes decorrentes de garantias ....................... 126

4.6.1.4 Ajustes relativos à promoção e fiscalização ....... 126

4.6.1.5 Ajustes de encargos de intermediação ............... 127

4.6.1.6 Ajustes de custos de acondicionamento e de frete e seguro ..................................................... 127

4.6.1.7 Ajustes por riscos de crédito ............................. 127

4.6.2 Ajustes de preços para bens similares ................................ 127

4.6.3 Percentuais e margens de lucros a serem aplicados na de-terminação de preços a serem utilizados como parâmetros nas operações de compra e venda ...................................... 128

4.6.3.1 Formalização do pedido de alteração do per-centual da margem ............................................ 129

4.6.4 Regime fiscal privilegiado................................................... 130



10

4.7 Determinação da Receita Tributável .............................................. 132

4.7.1 Opção por um dos métodos ............................................... 132

4.7.2 Conflito entre a lei e a instrução normativa ....................... 133

4.7.3 Comparação com preços praticados em períodos anterio-res e posteriores .................................................................. 135

4.7.4 Conversão de valores expressos em moeda estrangeira ..... 136

4.7.5 Excesso de valor apropriado contabilmente ....................... 136

4.7.6 margem de divergência ....................................................... 137

4.8 métodos de Apuração do Preço de Transferência ......................... 137

4.8.1 método do Preço de Venda nas Exportações (PVEx) ......... 137

4.8.2 método do Preço de Venda por Atacado (PVA) no país de destino, diminuído do lucro ............................................... 139

4.8.3 método do Preço de Venda a Varejo (PVV) no país de des-tino, diminuído do lucro .................................................... 141

4.8.4 método do Custo de Aquisição ou de Produção (CAP) mais tributos e lucro ........................................................... 142

4.8.5 método do Preço sob Cotação na Exportação (Pecex)....... 144

4.8.5.1 Valor dos prêmios .............................................. 146

4.8.5.2 Não cotação em bolsas de mercadorias e futuros . 146

4.9 Comprovação da Adequação dos Preços Praticados ..................... 147

4.10 Tratamento da Parcela de Receita que Exceder o Valor Apropria-do na Escrituração Comercial ....................................................... 148

4.10.1 Empresas que apuram o IR com base no lucro real............ 148

4.10.2 Empresas que apuram o IR com base no lucro presumido ou arbitrado ........................................................................ 149

4.11 Inalterabilidade do método Adotado durante o Ano-calendário e após Iniciado o Procedimento Fiscal ............................................. 149

4.12 Regras de Preço de Transferência para o Ano-Calendário de 2012 .... 150

4.13 Informações que Devem ser Fornecidas pela Empresa Submetida à Fiscalização ................................................................................. 151

4.14 Preenchimento da DIPJ ................................................................. 151

5. IRPJ - PREçO DE TRANSFERêNCIA - PREçOS DE TRANSFERêNCIA NA ImPORTAçãO

5.1 Introdução ..................................................................................... 153

5.1.1 Residente e não residente ................................................... 155



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5.1.2 Aplicabilidade às importações de mercadorias por pessoa jurídica importadora para revenda a encomendante pre-determinado ....................................................................... 155

5.1.3 Responsabilidade pela apuração de preços de transferên-cia nas importações por encomenda e nas importações por conta e ordem de terceiro ............................................ 156

5.1.4 Operações back to back ....................................................... 1575.2 Pessoas Consideradas Vinculadas ................................................. 1575.3 Bens, Serviços e Direitos Adquiridos no Exterior ......................... 1615.4 Opção pelo método ....................................................................... 162

5.4.1 Desqualificação pela fiscalização - Determinação do preço 1625.5 Apuração do Preço a ser Utilizado - Normas Comuns .................. 1635.6 Comparação dos Preços Parâmetros com os Documentos de

Aquisição ....................................................................................... 1635.6.1 Comparação preliminar ...................................................... 1655.6.2 Operações atípicas .............................................................. 165

5.7 Conversão da moeda Estrangeira .................................................. 1655.8 método dos Preços Independentes Comparados (PIC) ................ 166

5.8.1 método aplicável até 31.12.2012 ........................................ 1665.8.2 método aplicável desde 1º.01.2013 .................................... 167

5.8.2.1 Ajuste de preços ................................................ 1685.8.2.1.1 Ajustes relativos a prazos de paga-

mento .............................................. 1695.8.2.1.2 Ajustes em função de quantidades

negociadas ...................................... 1695.8.2.1.3 Ajuste decorrente de garantias ....... 1695.8.2.1.4 Ajustes relativos à promoção e fis-

calização ......................................... 1705.8.2.1.5 Ajuste relativo a valores de trans-

porte e seguro ................................. 1705.8.2.1.6 Ajuste de encargos de intermedia-

ção .................................................. 1705.8.2.1.7 Ajuste de custos de acondiciona-

mento, frete e seguro ...................... 1715.8.2.1.8 Ajuste em função das diferenças de

natureza física ................................. 1715.8.2.1.9 Ajuste em virtude de variação cam-

bial .................................................. 1715.8.3 Comparação pelo preço médio ponderado......................... 172



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5.9 Do método do Preço de Revenda menos Lucro (PRL) .................. 174

5.9.1 método aplicável até 31.12.2012 ........................................ 174

5.9.1.1 Preços a serem considerados ............................. 176

5.9.1.2 Vendas à vista e a prazo ..................................... 176

5.9.1.3 Transporte e seguro ........................................... 177

5.9.2 método aplicável desde 1º.01.2013 .................................... 177

5.9.2.1 Não integram o custo médio ............................. 179

5.9.2.2 Cálculo do custo médio ponderado .................. 179

5.9.2.3 Venda à vista e a prazo ...................................... 182

5.9.2.4 Definição de desconto incondicional e impos-tos ...................................................................... 182

5.9.2.5 Produção de um ou mais produtos.................... 182

5.10 método do Custo de Produção mais Lucro (CPL) ........................ 183

5.10.1 método aplicável até 31.12.2012 ........................................ 183

5.10.2 método aplicável desde 1º.01.2013 .................................... 184

5.10.2.1 Custos a serem considerados ............................. 185

5.10.2.2 Utilização de produto similar ............................ 186

5.10.2.3 Proporcionalização dos custos ........................... 186

5.10.2.4 Exemplo ............................................................ 186

5.11 método do Preço sob Cotação na Importação (PCI) ..................... 187

5.11.1 Commodities ........................................................................ 189

5.11.2 Valor do prêmio .................................................................. 189

5.12 Conceito de Similaridade .............................................................. 190

5.13 Tratamento do Excedente ao Valor Determinado com Base em qualquer método .......................................................................... 190

5.13.1 margem de divergência ....................................................... 191

5.14 Operações Realizadas com Países com Tributação Favorecida ..... 191

5.14.1 Aplicação das normas sobre preços de transferência ......... 191

5.14.2 Países ou dependências com tributação favorecida alcan-çados ................................................................................... 192

5.14.3 Operações realizadas por pessoas físicas ............................ 194

5.15 Comprovação dos Preços de Transferência ................................... 195

5.16 Não Aplicação a Royalties nem a Despesas com Assistência Téc-nica, Científica ou Administrativa................................................. 196

5.17 Opção dos métodos PIC, PRL e PCI em 2012 ............................... 196



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6. REINTEGRA (REGImE ESPECIAL DE REINTEGRAçãO DE VALORES TRIBUTÁRIOS

PARA AS EmPRESAS ExPORTADORAS)6.1 Introdução ..................................................................................... 1976.2 Conceitos para Aplicação do Reintegra ......................................... 1986.3 Pedido de Compensação ou Ressarcimento - PER/DComp .......... 1996.4 Empresa Comercial Exportadora................................................... 2016.5 Vigência ......................................................................................... 2026.6 Contabilização do Crédito do Reintegra ....................................... 2026.7 Exemplo ........................................................................................ 2026.8 Bens manufaturados Classificados nos Códigos da TIPI .............. 203

7. REGImE DE TRIBUTAçãO UNIFICADA (RTU) NA ImPORTAçãO, POR VIA TERRESTRE, DE mERCADORIAS

PROCEDENTES DO PARAGUAI - SImPLES NACIONAL 7.1 Introdução ..................................................................................... 2077.2 Em que Consiste o RTU ................................................................ 208

7.2.1 mercadorias importáveis ao abrigo do RTU ....................... 2097.3 quem Pode se Habilitar ao RTU .................................................... 2107.4 Controle Aduaneiro das mercadorias ............................................ 210

7.4.1 Comissão de monitoramento do RTU (CmRTU) ............... 2117.5 Tributos Englobados no RTU ........................................................ 213

7.5.1 Alíquota .............................................................................. 2137.6 Emissão do Documento Fiscal ...................................................... 2147.7 Infrações e Penalidades ................................................................. 215

7.7.1 Despacho ou desembaraço de mercadorias ao abrigo do RTU .................................................................................... 216

7.7.2 Outras regras relativas à aplicação de penalidades ............. 2177.8 Habilitação de Responsável por Empresa microimportadora ....... 218

7.8.1 Credenciamento de representantes .................................... 2197.8.2 Cadastro de veículos transportadores e condutores ........... 2207.8.3 Procedimentos de acesso ao sistema .................................. 2227.8.4 Certificado digital ............................................................... 222

7.9 Transporte Aduaneiro Simplificado ............................................... 2247.9.1 Procedimentos .................................................................... 225

7.9.2 Cancelamento ..................................................................... 226



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7.10 Registro da Declaração de Importação (DI) .................................. 227

7.10.1 Retificação .......................................................................... 228

7.10.2 Cancelamento ..................................................................... 229

7.11 Transporte da mercadoria Nacionalizada até o Estabelecimento da Empresa microimportadora ...................................................... 230

7.12 Venda pela Empresa microimportadora ........................................ 230

7.13 Penalidades .................................................................................... 231

7.13.1 Sanções administrativas ...................................................... 231

7.13.2 multas ................................................................................. 234

7.13.3 Perdimento ......................................................................... 235

7.14 Observações Finais ........................................................................ 235

7.15 Passo a Passo ................................................................................. 236

8. ImPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE (IRRF) - OPERAçõES COm O ExTERIOR

8.1 Introdução ..................................................................................... 239

8.2 Responsabilidade da Fonte ............................................................ 239

8.3 Responsabilidade do Procurador de Residente ou Domiciliado no Exterior .................................................................................... 240

8.4 Responsabilidade da Fonte no Caso de não Retenção .................. 240

8.5 Reajustamento do Rendimento (Gross up) .................................... 240

8.6 Responsabilidade de Terceiros ....................................................... 241

8.7 Cotação da moeda para Fins de Base de Cálculo dos Tributos na Remessa ......................................................................................... 241

8.8 IRRF - Forma de Retenção e Recolhimento .................................. 242

8.8.1 Royalties e pagamento de assistência técnica - Darf 0422 .. 242

8.8.2 Renda e proventos de qualquer natureza - Darf 0473 ........ 245

8.8.3 Juros e comissões em geral - Darf 0481 .............................. 250

8.8.4 Rendimentos de aplicações em fundos de investimento de conversão de débitos externos - Darf 0490 ............................. 252

8.8.5 Serviços de transporte rodoviário internacional de carga, auferidos por transportador autônomo pessoa física, resi-dente na República do Paraguai, considerado como socie-dade unipessoal nesse País - Darf 0610 .............................. 254

8.8.6 Obras audiovisuais, cinematográficas e videofônicas - Darf 5192 ............................................................................ 255



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8.8.7 Aplicações em fundos ou entidades de investimento co-letivo - Aplicações em carteiras de valores mobiliários - Aplicações financeiras nos mercados de renda fixa ou renda variável - Darf 5286 .................................................. 257

8.8.8 Fretes internacionais - Darf 9412 ....................................... 261

8.8.9 Remuneração de direitos - Darf 9427 ................................. 263

8.8.10 Juros sobre o capital próprio - Darf 9453 ........................... 265

8.8.11 Benefício ou resgate de Previdência Privada e Fapi - Darf 9466 .................................................................................... 268

8.8.12 Aluguel e Arrendamento - Darf 9478 ................................. 269

8.8.13 Gastos pessoais, no exterior, em viagens de turismo, ne-gócios, serviço, treinamento ou missões oficiais - Limites e condições para remessas com isenção do imposto .......... 271

9. CONTRIBUIçãO DE INTERVENçãO NO DOmíNIO ECONômICO (CIDE)

9.1 Introdução ..................................................................................... 277

9.2 Contribuintes - Regras Gerais ....................................................... 278

9.2.1 Conceito de assistência técnica e administrativa ............... 279

9.3 Base de Cálculo e Alíquota ............................................................ 279

9.3.1 Alíquota zero ...................................................................... 279

9.3.2 Não incidência .................................................................... 280

9.3.3 Não exclusão do IRRF da base de cálculo .......................... 280

9.3.4 Reajustamento da base de cálculo ..................................... 281

9.3.5 Contratos de divisão de gastos em pesquisa e desenvolvi-mento (cost sharing) ........................................................... 281

9.3.6 Software de prateleira ......................................................... 281

9.3.7 PATVD ................................................................................ 282

9.3.8 Não aplicação das normas do preço de transferência ......... 282

9.4 Prazo de Pagamento e Darf ........................................................... 282

9.5 Administração e Fiscalização ........................................................ 282

9.6 Crédito da CIDE - Royalites ............................................................ 283

9.6.1 Exemplo de pagamento de royalties ................................... 284

9.7 Prescrição e Decadência - 5 Anos .................................................. 285



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10. IOF - OPERAçõES DE CâmBIO10.1 Introdução ..................................................................................... 287

10.2 momento da Ocorrência do Fato Gerador .................................... 287

10.3 Contribuintes ................................................................................ 288

10.3.1 Responsáveis ...................................................................... 288

10.4 Base de Cálculo ............................................................................. 288

10.5 Alíquota ......................................................................................... 288

10.5.1 Alíquota reduzida ............................................................... 288

10.5.2 Empréstimo com cláusula de antecipação de vencimento (put/call) ............................................................................. 294

10.5.3 Empréstimo com prazo médio mínimo superior a 1.800 dias (5 anos) ....................................................................... 294

10.6 Isenção .......................................................................................... 295

10.7 Cobrança e Recolhimento ............................................................. 296


1PiS/PaSeP e CofinS-imPortação

1.1 INTRODUçãO

Conforme previsão no art. 149, § 2º, II da Constituição Federal de 1988, as contribuições sociais incidirão também sobre a importação de pro-dutos estrangeiros ou serviços. Essa previsão foi inserida pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003.

A Lei nº 10.865/2004 instituiu a Contribuição Social para o Finan-ciamento da Seguridade Social devida pelo Importador de Bens Estran-geiros ou Serviços no Exterior (Cofins-Importação) e a contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público Incidente na Importação de Produtos Estrangeiros ou Serviços (PIS/Pasep-Importação), com vigência desde 1º.05.2004.

Essa lei foi regulamentada pela Instrução Normativa SRF nº 572/2005, que dispõe sobre o cálculo das referidas contribuições e pela Instrução Normativa SRF nº 594/2005 que traz as regras gerais de tributação.


Coleção de Importação e Exportação - Vol. IIIPIS/PASEP, COFINS, IRPJ, CSLL, RTU, IRRF, CIDE E IOF

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1.2 INCIDêNCIA

O PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação incidem sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços.

São também considerados como estrangeiros:

1) bens nacionais ou nacionalizados exportados, que retornem ao País, salvo se:

a) enviados em consignação e não vendidos no prazo auto-rizado;

b) devolvidos por motivo de defeito técnico para reparo ou para substituição;

c) por motivo de modificações na sistemática de importa-ção por parte do país importador;

d) por motivo de guerra ou de calamidade pública; ou

e) por outros fatores alheios à vontade do exportador;

2) os equipamentos, as máquinas, os veículos, os aparelhos e os instrumentos, bem como as partes, as peças, os acessórios e os componentes, de fabricação nacional, adquiridos no mercado interno pelas empresas nacionais de engenharia e exportados para a execução de obras contratadas no exterior, na hipótese de retornarem ao País.

quanto aos serviços, estes são provenientes do exterior e são pres-tados por pessoa física ou pessoa jurídica residente ou domiciliada no exterior, nas seguintes hipóteses:

a) executados no País; ou

b) executados no exterior, cujo resultado se verifique no País.

1.3 HIPóTESES SEM INCIDêNCIA DAS CONTRIBUIçõES

As contribuições para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Impor-tação não incidem sobre os bens, custo e valor abaixo relacionados:



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a) bens estrangeiros que, corretamente descritos nos documen-tos de transporte, chegarem ao País por erro inequívoco ou comprovado de expedição e que forem redestinados ou devol-vidos para o exterior;

b) bens idênticos, em igual quantidade e valor, destinados à re-posição de outros anteriormente importados, revelados, após o desembaraço aduaneiro, defeituosos ou imprestáveis para o fim a que se destinavam, observada a regulamentação do mi-nistério da Fazenda;

c) bens estrangeiros que tenham sido objeto de pena de perdi-mento, exceto nas hipóteses em que não sejam localizados, tenham sido consumidos ou revendidos;

d) bens estrangeiros devolvidos ao exterior antes do registro da declaração de importação, observada a regulamentação do mi-nistério da Fazenda;

e) pescado capturado fora das águas territoriais do Brasil por em-presa localizada em seu território, desde que satisfeitas as exi-gências que regulam a atividade pesqueira;

f) bens sob o regime de exportação temporária;

g) bens ou serviços importados por entidades beneficentes de as-sistência social, conforme o art. 195, § 7º, da Constituição Federal de 1988;

Nota

Quando a isenção for vinculada à qualidade do importador, a transfe-rência de propriedade ou a cessão de uso dos bens, a qualquer título, obriga ao prévio pagamento do PIS/Pasep-Importação e da Cofins--Importação.

h) bens em trânsito aduaneiro de passagem, acidentalmente des-truídos;



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i) bens avariados ou que se revelem imprestáveis para os fins a que se destinavam, desde que destruídos, sob controle adua-neiro, antes de despachados para o consumo, sem ônus para a Fazenda Nacional;

j) custo de transporte internacional e de outros serviços que ti-verem sido computados no valor aduaneiro que serviu de base de cálculo da contribuição;

k) valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido à pessoa física ou jurídica a título de remuneração de servi-ços vinculados aos processos de avaliação da conformidade, metrologia, normalização, inspeção sanitária e fitossanitária, homologação, registros e outros procedimentos exigidos pelo país importador sob o resguardo dos acordos sobre medidas sanitárias e fitossanitárias (SPS) e sobre barreiras técnicas ao comércio (TBT), ambos do âmbito da Organização mundial do Comércio (OmC).

Notas

(1) Observa-se que o disposto na letra “k” não se aplica à remunera-ção de serviços prestados por pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada em país ou dependência com tributação favorecida ou beneficiada por regime fiscal privilegiado, de que tratam os arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430/1996.

(2) Por meio do Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 21/2004, a Se-cretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) pronunciou-se a respeito do alcance de determinadas isenções, penalidades e suspensão do pa-gamento, previstas na legislação esparsa, sobre a contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins incidentes sobre a importação de bens e serviços.

(3) De acordo com a Solução de Divergência Cosit nº 11/2011, não haverá incidência da Cofins-Importação e da contribuição ao PIS/Pasep-Importação, sobre o valor pago a título de royalties, se o con-trato discriminar os valores dos royalties, dos serviços técnicos e da assistência técnica de forma individualizada. Neste caso, as contri-buições sobre a importação incidirão apenas sobre os valores dos



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serviços conexos contratados. Porém, se o contrato não for suficien-temente claro para individualizar estes componentes, o valor total deverá ser considerado referente a serviços e sofrer a incidência das mencionadas contribuições.

1.4 HIPóTESES DE ISENçãO

São isentas do PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação as importações:

1) realizadas:

a) pela União, Estados, Distrito Federal e municípios, suas autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo poder público;

b) pelas missões Diplomáticas e Repartições Consulares de caráter permanente e pelos respectivos integrantes;

c) pelas representações de organismos internacionais de cará-ter permanente, inclusive os de âmbito regional, dos quais o Brasil seja membro, e pelos respectivos integrantes;

2) nas hipóteses de:

a) amostras e remessas postais internacionais, sem valor co-mercial;

b) remessas postais e encomendas aéreas internacionais, destinadas à pessoa física;

Nota

Sobre as encomendas aéreas internacionais destinadas à pessoa física, o Regulamento Aduaneiro traz disposição em seu art. 100, no parágrafo único, pois faz parte do Regime de Tributação Simplificada.

c) bagagem de viajantes procedentes do exterior e bens impor-tados a que se apliquem os regimes de tributação simplificada ou especial;


rtu, irrf, cide e iof · 2016-08-17 · coleção de importação e exportação vol. iii...

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