boletim geral nº 036, de 27 fev · - 3 - (continuação do bg nº 036 de 27 de fevereiro de 2020)....

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, Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício ESTADO DO AMAPÁ QUARTEL EM MACAPÁ - AP POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL 27 DE FEVEREIRO DE 2020 (5ª FEIRA) =BOLETIM GERAL N° 036= PARA CONHECIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E DEVIDA EXECUÇÃO, PUBLIQUE-SE O SEGUINTE: = 1ª PARTE – SERVIÇOS DIÁRIOS = 01 – ESCALA DE SERVIÇO Para o dia 28 de fevereiro de 2020 (sexta-feira) Superior de Dia (24 horas) Oficial de Operações (24 horas) Coordenador de Operações /CIODES (12 horas) 08h às 08h 08h às 08h 07h às 19h 19h às 07h ... ... ... ... TEN CEL QOPMC ADAMOR CAP QOPMC BATISTA CAP QOPMC MARCOS CAP QOPMA CAVALCANTE Fiscal do 8º BPM (24 horas) 07h30 às 07h30 ... 1º TEN QOPMA EWERTON Oficial DSau (Sobreaviso) ... CAP QOPMS PIMENTEL Permanência – DSau 07h30 às 07h30 ... SD QPPMC WILLEN Permanência – Psicossocial 07h30 às 19h30 ... 3º SGT QPPME SILVA PONTES Motorista – Psicossocial (Sobreaviso) ... 2° SGT QPPME ANGELO FAGNER Unidade de Informática (Sobreaviso) ... 2° SGT QPPMA GALDINO = 2ª PARTE – INSTRUÇÃO = SEM ALTERAÇÃO = 3ª PARTE – ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS = 02 - DECRETO – PROMOÇÃO – TRANSCRIÇÃO DECRETO Nº 0646 DE 21 DE FEVEREIRO DE 2020 O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAPÁ, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 119, inciso XV, da Constituição do Estado do Amapá, e tendo em vista o teor do Processo nº 340101.2019.001047-Div. Prom./DP, em conformidade com o Parecer Jurídico nº 00343/2019-PPCM/PGE/AP, R E S O L V E: Retificar o Decreto nº 0096, publicado no DOE nº 7.081, de 10 de janeiro de 2020, referente à Promoção ao posto de 1º TEN QOPMA do 2º TEN QOPMA JOSÉ ARTUR PEREIRA MACIEL, que passa a vigorar com a seguinte alteração: ONDE SE LÊ: “Art. 1º Promover ao Posto de 1º TEN QOPMA, pelo critério de antiguidade, o 2º TEN QOPMA JOSÉ ARTUR OLIVEIRA MACIEL, pertencente ao Quadro de Oficiais Policiais Militares Administrativos (QOPMA), da Polícia Militar do Amapá, a contar de 25 de agosto de 2019”. LEIA-SE: “Art. 1º Promover ao Posto de 1º TEN QOPMA, pelo critério de antiguidade, o 2º TEN QOPMA JOSÉ ARTUR OLIVEIRA MACIEL, pertencente ao Quadro de Oficiais

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Page 1: BOLETIM GERAL Nº 036, de 27 fev · - 3 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020). Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício referente

,

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

ESTADO DO AMAPÁ QUARTEL EM MACAPÁ - AP POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL

27 DE FEVEREIRO DE 2020 (5ª FEIRA)

=BOLETIM GERAL N° 036=

PARA CONHECIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E DEVIDA EXECUÇÃO, PUBLIQUE-SE

O SEGUINTE:

= 1ª PARTE – SERVIÇOS DIÁRIOS = 01 – ESCALA DE SERVIÇO Para o dia 28 de fevereiro de 2020 (sexta-feira) Superior de Dia (24 horas) Oficial de Operações (24 horas) Coordenador de Operações /CIODES (12 horas)

08h às 08h 08h às 08h 07h às 19h 19h às 07h

...

...

...

...

TEN CEL QOPMC ADAMOR CAP QOPMC BATISTA CAP QOPMC MARCOS CAP QOPMA CAVALCANTE

Fiscal do 8º BPM (24 horas) 07h30 às 07h30 ... 1º TEN QOPMA EWERTON Oficial DSau (Sobreaviso) ... CAP QOPMS PIMENTEL Permanência – DSau 07h30 às 07h30 ... SD QPPMC WILLEN Permanência – Psicossocial 07h30 às 19h30 ... 3º SGT QPPME SILVA PONTES Motorista – Psicossocial (Sobreaviso) ... 2° SGT QPPME ANGELO FAGNER Unidade de Informática (Sobreaviso) ... 2° SGT QPPMA GALDINO

= 2ª PARTE – INSTRUÇÃO = SEM ALTERAÇÃO

= 3ª PARTE – ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS = 02 - DECRETO – PROMOÇÃO – TRANSCRIÇÃO

DECRETO Nº 0646 DE 21 DE FEVEREIRO DE 2020 O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAPÁ, usando das atribuições que lhe

são conferidas pelo artigo 119, inciso XV, da Constituição do Estado do Amapá, e tendo em vista o teor do Processo nº 340101.2019.001047-Div. Prom./DP, em conformidade com o Parecer Jurídico nº 00343/2019-PPCM/PGE/AP,

R E S O L V E: Retificar o Decreto nº 0096, publicado no DOE nº 7.081, de 10 de janeiro de

2020, referente à Promoção ao posto de 1º TEN QOPMA do 2º TEN QOPMA JOSÉ ARTUR PEREIRA MACIEL, que passa a vigorar com a seguinte alteração:

ONDE SE LÊ: “Art. 1º Promover ao Posto de 1º TEN QOPMA, pelo critério de antiguidade, o

2º TEN QOPMA JOSÉ ARTUR OLIVEIRA MACIEL, pertencente ao Quadro de Oficiais Policiais Militares Administrativos (QOPMA), da Polícia Militar do Amapá, a contar de 25 de agosto de 2019”.

LEIA-SE: “Art. 1º Promover ao Posto de 1º TEN QOPMA, pelo critério de antiguidade, o

2º TEN QOPMA JOSÉ ARTUR OLIVEIRA MACIEL, pertencente ao Quadro de Oficiais

Page 2: BOLETIM GERAL Nº 036, de 27 fev · - 3 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020). Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício referente

- 2 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

Policiais Militares Administrativos (QOPMA), da Polícia Militar do Amapá, a contar de 25 de dezembro de 2019”.

ANTÔNIO WALDEZ GOÉS DA SILVA

Governador

(Transcrito do DOE nº 7110, de 21 de fevereiro de 2020, documento assinado eletronicamente por ANTÔNIO WALDEZ GOÉS DA SILVA, conforme decreto 0829/2018).

(NBG nº 0291/20-Div. Prom./DP, 21 fev. 20).

03 - FÉRIAS REGULAMENTARES – MUDANÇA DE PERÍODO Conforme § 4º do art. 68 e o Art 70 da Lei Complementar nº 0084, de 07 de

abril de 2014, tendo em vista a necessidade do serviço, deixarão de usufruir férias regulamentares e adicional de férias nos períodos solicitados do exercício 2019/2020, os policiais abaixo, deverão usufruir nos seguintes períodos:

- CAP QOPMC ANDERSON CASTRO DE SOUZA, do 3º Período/2020 para o

4º Período/2020. - CAP QOPMC ADIELSON HENRIQUE COSTA DA COSTA, do 4º

Período/2020 para o 3º Período/2020. - 1º SGT QPPMC JOÃO VITOR CUNHA DE VILHENA JÚNIOR, do 5º

Período/2020 para o 8º Período/2020. - 1º SGT QPPMC VITOR HUGO DA SILVA SILVA, do 2º Período/2020 para o

7º Período/2020. - 3º SGT QPPMC PATRICK CHAGAS MATIAS, do 2º Período/2020 para o 3º

Período/2020. - 3º SGT QPPMC EDVALDO ESTEVES D’ATHAIDE JÚNIOR, do 3º

Período/2020 para o 2º Período/2020. - SD QPPMC ALLAN DOUGLAS GUEDES MARTINEZ, do 8º Período/2020

para o 5º Período/2020. Em consequência: 1. A referida alteração ocorrerá SEM ÔNUS, 2. O Chefe do EMG, o Ajudante Geral, o Diretor de Pessoal da PMAP,

Comandante do 10º BPM e o interessado tomem conhecimento e providências a respeito. (Sol. Memo. n. 340101.0005.0485.032/2020-10º BPM/DARH/PMAP) (NBG nº 0278/20-DP, de 20 fev. 20).

ALTERAÇÃO DE OFICIAIS 04 - DISPENSA DO SERVIÇO PARA DESCONTO EM FÉRIAS – CONCESSÃO

De acordo com o art. 143 c/c com o item II do art. 144 todos da Lei Complementar nº 0084, de 07 de abril de 2014, foi concedido 10 (dez) dias de dispensa do serviço para desconto em férias, à TEN ANA CLÁUDIA COSTA DE ABREU,

Page 3: BOLETIM GERAL Nº 036, de 27 fev · - 3 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020). Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício referente

- 3 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

referente ao 5º período de 2019/2020, a contar de 24 de fevereiro a 04 de março de 2020, o qual deve apresentar-se pronto para o serviço no dia 25 de março de 2020.

Em consequência: 1 – Os 20 (vinte) dias restantes de férias acrescidos do adicional, serão

usufruídos no 5º período de 2020; 2 –A referida alteração ocorrerá SEM ÔNUS. 3 – O Chefe do EMG, o Ajudante Geral, o Diretor de Pessoal, Corregedor Geral

e a interessada tomem conhecimento e providências a respeito. (Sol ao memo nº 340101.0005.0196.0139/2020-EMG/PMAP) (NBG nº 0279/20 - DP, de 20 fev. 20). ALTERAÇÃO DE PRAÇAS

05 – PORTARIA - TRANSCRIÇÃO a. PORTARIA Nº 090/2020 – DP

O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto nº 1605, publicado no DOE nº 6900, de 15 abril de 2019.

CONSIDERANDO o teor do Edital nº. 016/2019–CHOA/QPPMC/DEI/PMAP referente ao Processo Seletivo para o CURSO HABILITAÇÃO DE OFICIAIS ADMINISTRATIVOS – CHOA, publicado no BG nº 232/19, de 13 de dezembro de 2019.

CONSIDERANDO a errata n° 003/2020 – EDITAL N° 016/2019 – PROCESO SELETIVO PARA O CURSO DE HABILITAÇÃO DE OFICIAIS ADMINISTRATIVOS – CHOA/QPPMC/DEI/PMAP/2020, publicada no BG n° 018 de 28 de janeiro de 2020.

CONSIDERANDO o conteúdo da Portaria nº 020/2020-DSAU/PMAP, que

divulgou o resultado definitivo da Inspeção de Saúde referente à 2ª Fase do Processo Seletivo para o CURSO HABILITAÇÃO DE OFICIAIS ADMINISTRATIVOS – CHOA/2020.

R E S O L V E: Art. 1º - Convocar o policial militar para a 3ª Fase – EXAME DOCUMENTAL

do Processo Seletivo para o Curso Habilitação de Oficiais Administrativos – CHOA, conforme publicado no BG nº 232/19, de 13 de dezembro de 2019 o edital nº. 016/2019 - CHOA/QPPMC/DEI/PMAP/2020.

Dia 21/02/2020 (sexta-feira) Horário de apresentação: 07h30min;

Horário de atendimento: 8h30min às 09h00min Local: Diretoria de Pessoal da PMAP

Ord. Graduação Nome OPM

1. SUBTEN QPPMC ALVIN CÉZAR DE OLIVEIRA CORRÊA 6º BPM

Page 4: BOLETIM GERAL Nº 036, de 27 fev · - 3 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020). Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício referente

- 4 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

Art. 2º - O Policial Militar citado deve ser apresentado através de Ofício pelo Comandante da Unidade que estiver lotado, na data, local e horário determinado para o Exame Documental, devidamente uniformizado, portando documento atualizado de identificação com foto e munido dos seguintes documentos:

a) Ficha de inscrição (Anexo B do edital nº. 016/2019) devidamente preenchida e assinada com carimbo pelo titular e pelo Comandante de sua OPM;

b) Certidão Criminal do Tribunal Regional Federal – Seção Amapá; c) Certidão Criminal Estadual e da Auditoria Militar; d) Certidão da Negativa da Corregedoria Geral da PMAP; e) Ficha Disciplinar atualizada do candidato, com carimbo e assinatura pelo

Comandante da OPM. f) Para o candidato que esteja representado através de um procurador,

apresentar Procuração, munido de original e cópia do documento de identificação. Art. 3º - O candidato poderá interpor, individualmente, recurso referente ao

resultado da Ata do Exame Documental, devidamente fundamentado, dirigido a Diretoria de Pessoal, no prazo de 02 (dois) dias úteis a contar da publicação do Exame documental no horário das 08h00min às 09h00min, conforme estabelecido no Cronograma de Execução.

Art. 4º - Em consequência: O Chefe do EMG, o Ajudante Geral, o Adjunto da Diretoria de Pessoal, o Comandante do 6º BPM e o interessado tomem conhecimento e providências a respeito.

Quartel em Macapá-AP, 20 de fevereiro de 2020.

JOSÉ PAULO MATIAS DOS SANTOS - CEL QOPMC

Comandante-Geral da PMAP

b. PORTARIA Nº 091/2020 – DP O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das

atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto nº 1605, publicado no D.O.E nº 6900, de 15 abril de 2019.

CONSIDERANDO o teor do Edital nº 019/2019– CAS/QPPMC/DEI/PMAP/2020 referente ao Processo Seletivo para o CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE SARGENTOS - CAS, publicado no Boletim Geral nº 233/2019, de 16 de dezembro de 2019;

CONSIDERANDO a errata n° 003/2020 – EDITAL N° 019/2019 – PROCESSO SELETIVO PARA O CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE SARGENTOS – CAS/QPPMC/DEI/PMAP - 2020, publicada no Boletim Geral n° 018 de 28 de janeiro de 2020;

CONSIDERANDO o conteúdo da Portaria nº 014/2020-DSAU/PMAP, publicada no Boletim Geral n° 023 de 05 de fevereiro de 2020, a qual divulga o RESULTADO DEFINITIVO da Inspeção de Saúde referente à 2ª Fase do Processo Seletivo para o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos – CAS/QPPMC/DEI/PMAP/2020, a qual ensejou a retificação da Portaria nº 063/2020-DP, de 06.02.2020, publicada no Boletim Geral 024/2020, de 06.02.2020;

CONSIDERANDO o conteúdo da Portaria nº 026/2020-DSAU/PMAP, a qual convoca o militar a ser submetido da Inspeção de Saúde referente à 2ª Fase do Processo Seletivo para o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos – CAS/QPPMC/DEI/PMAP/2020.

Page 5: BOLETIM GERAL Nº 036, de 27 fev · - 3 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020). Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício referente

- 5 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

CONSIDERANDO o conteúdo da Portaria nº 027/2020-DSAU/PMAP, a qual divulga o resultado definitivo da Inspeção de Saúde referente à 2ª Fase do Processo Seletivo para o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos – CAS/QPPMC/DEI/PMAP/2020.

R E S O L V E: Art. 1º - Convocar o policial militar abaixo relacionado para a 3ª Fase –

EXAME DOCUMENTAL do Processo Seletivo para o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos CAS/2020, conforme publicado no Edital nº. 019/2019 - CAS/QPPMC/DEI/PMAP/2020.

Dia: 21/02/2020 (SEXTA-FEIRA)

Horário de apresentação: 07h30min; Horário de atendimento: 08h00min às 90h00min

Local: Sala da Divisão de Promoção da DP/PMAP

Ord. Graduação Nome OPM

1. 2º SGT QPPMC DARLI RADY PEREIRA RODRIGUES 12º BPM

Art. 2º - O Policial Militar citado deve ser apresentado através de Ofício pelo Comandante da Unidade que estiver lotado, na data, local e horário determinado para o Exame Documental, devidamente uniformizado, portando documento atualizado de identificação com foto e munido dos seguintes documentos:

• Ficha de inscrição (Anexo B do edital nº. 019/2019) devidamente preenchida e assinada com carimbo pelo titular e pelo Comandante de sua OPM;

• Certidão Negativa Criminal do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, Seção Amapá;

• Certidão Negativa Criminal Estadual e da Auditoria Militar; • Certidão Negativa da Corregedoria Geral da PMAP; • Ficha Disciplinar atualizada do candidato, com carimbo e assinatura em

todas as folhas pelo Comandante da OPM; • Para o candidato que esteja representado através de um procurador,

apresentar Procuração, munido de original e cópia do documento de identificação. Art. 3º - O candidato poderá interpor, individualmente, recurso referente ao

resultado da Ata do Exame Documental, devidamente fundamentado, dirigindo-se a Diretoria de Pessoal, no prazo de 02 (dois) dias úteis a contar da publicação do Exame documental no horário das 08h00min às 12h00min, conforme estabelecido no Cronograma de Execução.

Art. 4º - Em consequência: O Chefe do EMG, o Ajudante Geral, o Adjunto da

Diretoria de Pessoal, o Comandante de 12º BPM e o interessado tomem conhecimento e providências a respeito.

Quartel em Macapá-AP, 20 de fevereiro de 2020.

JOSÉ PAULO MATIAS DOS SANTOS - CEL QOPMC

Comandante-Geral da PMAP

Page 6: BOLETIM GERAL Nº 036, de 27 fev · - 3 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020). Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício referente

- 6 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

06 - DOCUMENTO – ENCAMINHAMENTO

De acordo com o previsto no item nº 15 da Portaria nº 198/15, publicada no BG Nº 198/15 c/c a solicitação feita conforme Cópia do certificado e o memo. nº 065/2020-GAB.MIL.TJAP, faço a publicação da documentação pertencente ao 3º SGT QPPME FABIANO FERREIRA BARROS, do GAB.MILTJAP.

Em consequência: 1) Seja anexado as cópias dos documentos supramencionados na Pasta de

Alterações do referido militar; 2) O Chefe do EMG, a Ajudância Geral, e o interessado tomem conhecimento

e providências a respeito. (Sol. a documentação acima citada) (NBG nº 0273/20 - DP, de 19 fev. 20).

Page 7: BOLETIM GERAL Nº 036, de 27 fev · - 3 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020). Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício referente

- 7 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

07 - TRANSCRIÇÃO DE ATA DE ANÁLISE DOCUMENTAL PARA FINS DE

CURSO a.

ESTADO DO AMAPÁ POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ

DIRETORIA DE PESSOAL

2ª ATA DA COMISSÃO DO EXAME DOCUMENTAL DO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE SARGENTOS COMBATENTES DA POLÍCIA MILITAR – CAS

2020 – EM CONFORMIDADE COM O EDITAL Nº 019/2019/CAS/QPPMC/DEI/PMAP TRANSCRIÇÃO - PRELIMINAR.

Aos vinte e um dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e vinte, nesta cidade de Macapá-AP, às onze horas 40min, na Diretoria de Pessoal da Polícia Militar, reuniu-se a Comissão de Análise de Exame Documental do Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos Combatentes da PMAP – CAS/2020, nomeada por meio da Portaria nº 841/2019-DP, publicada no Boletim Geral nº 240 de 30 dezembro de 2019, composta pelo Presidente MAJ QOPMC Márcio Allan Rodrigues Assunção; Membros: 2º TEN QOPMA Joelson Araújo Cabral, 2º TEN QOPMA Eberval dos Santos Ferreira, SUBTEN QPPME Bethlay dos Santos Reis, 1º SGT QPPMC Pâmela Margarida Castro de Souza, SD QPPMC Ana Paula Castilo Magave e a SD QPPMC Rennyce Carvalho dos Santos ausente a 1º QOPME Ana Régia Hippolyte Costa, por encontrar-se de Férias Regulamentares e a 2º SGT QPPME Sônia Carvalho Guimarães por está frequentando o Curso Especial de aperfeiçoamento de Sargentos –CEAS, para proceder o exame documental de um 2º QPPMC Sargento Combatente da Policia Militar do Amapá, conforme o Item 8,subitens 8.1, 8.3, 8.4, 8.5, 8.6 e 8.7 do referido Edital: 1- CÂNDIDATOS APTO: 01 – 2º SGT QPPMC DARLI RADY PEREIRA RODRIGUES. Nada mais havendo a registrar, dou por encerrada a presente ATA que vai assinada pelo Sr. MAJ QOPMC Márcio Allan Rodrigues Assunção – Adjunto da Diretoria de Pessoal - Presidente da Comissão de Análise Documental e por mim 2º TEN QOPMA Eberval dos Santos Ferreira , na qualidade de escrivão, que a tudo assisti, assino, a presente ata, bem como os demais membros da Comissão

MÁRCIO ALLAN RODRIGUES ASSUNÇÃO - MAJ QOPMC

Presidente da Comissão

JOELSON ARAÚJO CABRAL- 2º TEN QOPMA Membro

EBERVAL DOS SANTOS FERREIRA- 2º TEN QOPMA

Membro

BETHLAY DOS SANTOS REIS- SUBTEN QPPME Membro

PÂMELA MARGARIDA CASTRO DE SOUZA- 1º SGT QPPMC

Membro

Page 8: BOLETIM GERAL Nº 036, de 27 fev · - 3 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020). Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício referente

- 8 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

ANA PAULA CASTILO MAGAVE- SD QPPMC Membro

RENNYCE CARVALHO DOS SANTOS- SD QPPMC

Membro

Em consequência, o AJG dê publicidade, o Chefe do EMG, os Comandantes de Unidades e os interessados tomem conhecimento e providências a respeito

(NBG nº 0292/20-Div. Prom./DP, de 27 fev. 20).

b. ESTADO DO AMAPÁ

POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ DIRETORIA DE PESSOAL

2ª ATA DA COMISSÃO DO EXAME DOCUMENTAL DO CURSO DE HABILITAÇÃO DE

OFICIAIS ADMINISTRATIVO DA POLÍCIA MILITAR – CHOA 2020 – EM CONFORMIDADE COM O EDITAL Nº 016/2019/CHOA/QPPMC/DEI/PMAP

TRANSCRIÇÃO - PRELIMINAR. Aos vinte e um dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e vinte, nesta

cidade de Macapá-AP, às dez horas 40min, na Diretoria de Pessoal da Polícia Militar, reuniu-se a Comissão de Análise de Exame Documental do Curso de habilitação de Oficiais administrativos – CHOA/2020, nomeada por meio da Portaria nº 836/2019-DP, publicada no Boletim Geral nº 240 de dezembro de 2019, composta pelo Presidente MAJ QOPMC Márcio Allan Rodrigues Assunção; Membros: 2º TEN QOPMA Joelson Araújo Cabral, 2º TEN QOPMA Eberval dos Santos Ferreira, SUBTEN QPPME Bethlay dos Santos Reis, 1º SGT QPPMC Pâmela Margarida Castro de Souza, SD QPPMC Ana Paula Castilo Magave e a SD QPPMC Rennyce Carvalho dos Santos ausente a 1º QOPME Ana Régia Hippolyte Costa, por encontrar-se de Férias Regulamentares e a 2º SGT QPPME Sônia Carvalho Guimarães por está frequentando o Curso Especial de aperfeiçoamento de Sargentos –CEAS, para proceder o exame documental de um Subtenente Combatente da Policia Militar do Amapá, conforme o Item 8,subitens 8.3, 8.4, 8.5, 8.7, 8.8 e 8.9 do referido Edital: 1- CÂNDIDATOS APTO: 01 - SUBTEN QOPMA ALVIN CÉZAR DE OLIVEIRA CORRÊA. Nada mais havendo a registrar, dou por encerrada a presente ATA que vai assinada pelo Sr. MAJ QOPMC Márcio Allan Rodrigues Assunção – Adjunto da Diretoria de Pessoal - Presidente da Comissão de Análise Documental e por mim 2º TEN QOPMA Eberval dos Santos Ferreira , na qualidade de escrivão, que a tudo assisti, assino, a presente ata, bem como os demais membros da Comissão

MÁRCIO ALLAN RODRIGUES ASSUNÇÃO - MAJ QOPMC

Presidente da Comissão

JOELSON ARAÚJO CABRAL- 2º TEN QOPMA Membro

Page 9: BOLETIM GERAL Nº 036, de 27 fev · - 3 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020). Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício referente

- 9 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

EBERVAL DOS SANTOS FERREIRA- 2º TEN QOPMA Membro

BETHLAY DOS SANTOS REIS - SUBTEN QPPME

Membro

PÂMELA MARGARIDA CASTRO DE SOUZA- 1º SGT QPPMC Membro

ANA PAULA CASTILO MAGAVE- SD QPPMC

Membro

RENNYCE CARVALHO DOS SANTOS- SD QPPMC Membro

c.

ATA DEFINITIVA DA COMISSÃO DO EXAME DOCUMENTAL DO CURSO ESPECIAL DE FORMAÇÃO DE CABOS – CEFC/QPPME/DEI/PMAP - 2020 – EM CONFORMIDADE COM O EDITAL Nº 018/2019 - CEFC/QPPME/DEI/PMAP.

Aos vinte e sete dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e vinte, nesta cidade de Macapá-AP, às nove horas, reuniu-se na Diretoria de Pessoal da Polícia Militar, a Comissão de Análise de Exame Documental, nomeada por meio da Portaria nº 840/2019-DP, composta pelos seguintes militares: Presidente da Comissão: MAJ QOPMC MÁRCIO ALLAN RODRIGUES ASSUNÇÃO - Membros: 2º TEN QOPMA EBERVAL DOS SANTOS FERREIRA, SUBTEN QPPME BETHLAY SANTOS DOS REIS, 1º SGT QPPMC SILVANA SANTOS DOS SANTOS, 1º SGT QPPMC FÁBIO LUIZ DO NASCIMENTO LIMA, CB QPPMC KELCIANE SOUSA PAMPHYLIO e SD ANA PAULA CASTILO MAGAVE. Foram declarados abertos os trabalhos pelo presidente da Comissão, este passou a explanar que o intuito da reunião era analisar os documentos de Interposição de Recursos contra ATA PRELIMINAR do Exame Documental protocolados nesta Diretoria, nos dia 18 (dezoito) e 19 (dezenove) de fevereiro de dois mil e vinte, pelos 36 (trinta e seis) policiais militares convocados por meio da Portaria nº 068/2020-DP/PMAP para o exame documental da seleção do Curso Especial de Formação de Cabos – CEFC/2020, regulado pelo Edital nº 018/2019 - CEFC/QPPME/DEI/PMAP, publicado no Boletim Geral n° 232/2019, de treze de dezembro de 2019 e instruído por meio do Processo nº 340101.2020.00006-Div.Prom./DP. Os documentos dos policiais militares convocados foram analisados pelos membros da Comissão de Análise Documental no dia quatorze de fevereiro de dois mil e vinte, obtendo-se o seguinte resultado: I - CANDIDATOS APTOS - 33 (TRINTA E TRÊS): 1) SD QPPMC VALDEMIRO DOS SANTOS, 2) SD QPPMC PATRÍCIO MULLER CORTES DE NAZARÉ, 3) SD QPPMC ANTÔNIO WESLEY SILVA DE ALMEIDA, 4), SD QPPMC MARCELO BARBOSA DOS REIS, 5) SD QPPMC MANOEL DA LUZ LOPES, 6), 7) SD QPPMC ROBSON SILVA DA CRUZ, 8) SD QPPMC SÉRGIO DE OLIVEIRA DIAS, 9) SD QPPMC ROGÉRIO DO ESPIRITO SANTO BARRETO, 10) SD QPPMC ADENILSON DOS SANTOS QUARESMA, 11) SD QPPMC MARCO ANDRÉ RODRIGUES DOS SANTOS, 12) SD QPPMC NÉLIO SILVEIRA SILVA, 13) SD QPPMC AMÓS DE ALMEIDA SILVA, 14) SD QPPMC MAURINEI GARCIA MACHADO, 15) SD QPPMC MANOEL ASSUNÇÃO FERREIRA JÚNIOR, 16) SD QPPMC MARLON

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Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

FERREIRA RIBEIRO, 17) SD QPPMC ANTÔNIA ELIZA COSTA DE OLIVEIRA , 18) SD QPPMC ROBSON DIAS DA ROCHA, 19) SD QPPMC PAULO MARIEL BARROS MADEIRA SANTO BARRETO, 20) SD QPPMC MARCO ANTHONY DE OLIVEIRA CORRÊA, 21) SD QPPMC MANOEL PEREIRA DUARTE BRAGA JUNIOCV R, 22) SD QPPMC MÁRCIO RIBEIRO DE ALMEIDA, 23) SD QPPMC ELAINE CRISTINA RODRIGUES DE ALMEIDA , 24) SD QPPMC RAIMUNDO HADITES DA SILVA FLEXA, 25) SD QPPMC ALDO NASCIMENTO GUEDES , 26) SD QPPMC MARÍLIA QUEMMI AMARAL LOBATO, 27) SD QPPMC TARCILENE DO SOCORRO CRUZ NETO, 28) SD QPPMC LIEGE ESPÍNDOLA DOS SANTOS, 29) SD QPPMC FRANCY JOUSE SILVA DOS SANTOS, 30) SD QPPMC REGIANE SOUZA DA SILVA ALMEIDA, 31) SD QPPMC EDNA MARIA GOMES LOPES, 32) SD QPPMC MARCIONE GUEDES AZEVEDO, 33) SD QPPMC JOSIMAR DA SILVA SANTOS. II - CANDIDATOS AUSENTES - 01 (um): SD QPPMC ADINETE TRINDADE NASCIMENTO, por contrariar o Item 8.3 do Edital 018/2019 do Exame Documental 3ª fase. III - CANDIDATOS INAPTOS - 02 (dois): 01) SD QPPMC TATIANE DA SILVA PINHEIRO, por contrariar o Item 8.4; baseado na Certidão apresentada da Corregedoria Geral -PMAP contraria o Item 8.7, Letra h do Edital 018/2019 do Exame Documental 3ª fase; 02) SD QPPMC JOAQUIM VIEIRA DOS SANTOS NETO e 3) SD QPPMC ROBERTO LENO BORGES DE SÁ, ambos não cumprem o art. 2º, II da Lei Complementar 034/2006, que exige comportamento ótimo dos candidatos, onde o Edital nº 018/2019-CEFC/QPPM/DEI/PMAP/2020, no item 8.7, b, está em desacordo com a aludida Lei que rege o processo de promoção a Cabo do Quadro Especial da PMAP. Não havendo mais nada a ser tratado, o Presidente deu por encerrada a reunião às dez horas e trinta minutos. Assim sendo, eu, EBERVAL DOS SANTOS FERREIRA – 2º TEN QOPMA, na qualidade de escrivão, que a tudo assisti, e assino presente ata, bem como os demais membros da Comissão.

MÁRCIO ALLAN RODRIGUES ASSUNÇÃO – MAJ QOPMC Presidente

EBERVAL DOS SANTOS FERREIRA – 2º TEN QOPMA

Membro

BETHLAY SANTOS DOS REIS – SUBTEN QPPME Membro

SILVANA SANTOS DOS SANTOS – 1º SGT QPPMC

Membro

FÁBIO LUIZ DO NASCIMENTO LIMA - 1º SGT QPPMC Membro

KELCIANE SOUSA PAMPHYLIO – CB QPPMC

Membro

ANA PAULA CASTILO MAGAVE – SD QPPMC Membro

(NBG nº 0295/20-Div. Prom./DP, de 27 fev. 20).

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Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

= 4ª PARTE – JUSTIÇA E DISCIPLINA =

08 - HOMOLOGAÇÃO DE INQUÉRITO POLICIAL MILITAR a. Trata-se da análise detida no conteúdo entranhado no Inquérito Policial

Militar nº 047/19 – Correg/PM, que teve como encarregado o TEN CEL QOPMC MARCELO CAVALCANTE SILVA, instaurado conforme Portaria n. 113/19–Correg/PM – IPM, de 13 de junho de 2019. RESOLVO concordar com o parecer do encarregado, pois, igualmente, vislumbro indícios Crime Militar praticado pelo CB QPPMC ÂNGELO MARCO FREITAS DOS SANTOS e SD QPPMC TAINÃ CARDOSO DE ASSUNÇÃO, pois vejamos:

DO RELATÓRIO Compulsando a peça informativa, verifica-se que a presente investigação se

iniciou após a comunicação realizada através do memorando nº 024/2019-DJD/4ºB/PM, o qual traz informações a respeito de uma ocorrência de roubo a estabelecimento comercial com resultado morte por intervenção policial. Fls. 08 a 015-v.

Consta ao caderno inquisitorial que no dia 25 de maio de 2019, encontravam-se de serviço na viatura 2818, 1º turno, 4º Batalhão de Polícia Militar, município de Santana-AP, Cb QPPMC M. Freitas, comandante, o Sd QPPMC P. Alfaia, motorista e Sd QPPMC T. Assunção, patrulheiro. Fl. 107.

Extrai-se dos autos que no dia 25 de maio de 2019, por volta das 17h30min, os investigados tomaram conhecimento através da Central do 4º BPM de uma ocorrência de roubo a estabelecimento comercial, sendo que os criminosos conduziam o veículo de placa NEK 6142, modelo Montana, cor preta. Fls. 107 e 110.

Diante da informação, os investigados iniciaram uma diligência na região e conseguiram visualizar o veículo com as características anunciadas, trafegando pela Rodovia Duca Serra cruzamento com a Rua Deodoro da Fonseca. Por sua vez, os Investigados iniciaram um acompanhamento tático dos suspeitos, emitindo sinal de parada, ocasião em que os criminosos efetuaram disparo de arma de fogo contra os militares, os quais revidaram a agressão com disparos. Fls. 107 a 112.

Registra-se que os criminosos em um primeiro momento não obedeceram à ordem de parada e evadiram-se em direção a Estrada do Delta, no sentido do bairro da Piçarreira, posteriormente, os suspeitos atenderam à ordem policial, sendo realizada uma busca pessoal e veicular e encontrada uma arma de fogo calibre 38 com 03 (três) munições intactas e 01 (uma) deflagrada e gêneros alimentícios que haviam sido subtraídos no crime. Fls. 107 a 112.

Frisa-se que durante a abordagem, os investigados observaram que uma pessoa havia sido atingida por um disparo de arma de fogo, solicitaram uma ambulância dos Bombeiros, em que foi constatado que a vítima dos disparos, identificada como Maria de Lima Santana de 79 anos de idade, não havia resistido ao ferimento e veio a óbito. Fls.108 e 111.

Sopesando aos autos, depreende-se que o confronto iniciou por iniciativa dos criminosos Jhonatan Alexandre Souza de Souza e Roan de Souza Valente, quando estes trafegavam na Rodovia Duca Serra efetuaram apenas um disparo contra os militares. Por outro lado, os Investigados efetuaram múltiplos disparos de arma de fogo, e que, conforme menciona o Laudo de Exame Pericial de Microcomparação Balística emitido pela Politec (fls. 215/218), o projétil de munição de arma de fogo encontrado no corpo da

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Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

vítima foi expelido pela submetralhadora .40 periciada, a qual era portada durante a ocorrência pelo Sd QPPMC T. Assunção (fl. 111).

Por todo exposto, entendo que no caso em exame os investigados foram imprudentes em suas condutas, pois já havia cessado os disparos dos criminosos, bem como não observaram os transeuntes no local, sendo a vítima neste feito atingida por um disparo, levando-a a óbito.

Após detida análise dos termos e demais peças de informações juntadas aos autos, resolvo concordar com o parecer do Encarregado, entendendo que na conduta apreciada, há incidência em crime militar praticado pelos policiais militares pelo CB QPPMC ÂNGELO MARCO FREITAS DOS SANTOS e SD QPPMC TAINÃ CARDOSO DE ASSUNÇÃO, com capitulação no art. 206 do Código Penal Militar, Homicídio Culposo.

Diante do exposto, determino à SCPI, no prazo de 03 (três) dias úteis: a) Encaminhar a 1º via deste procedimento ao Ministério Público Estadual

Militar; b) Arquivar a 2ª via no cartório desta Corregedoria Geral; c) Publicar esta homologação em Boletim Geral.

Macapá-AP, 08 de janeiro de 2020.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC Corregedor Geral da PM/AP

b. Compulsando os autos do Inquérito Policial Militar nº 061/19-Correg/PM, que

teve como encarregada a 1º TEN QOPMA Cleydilene Conceição Cardoso Freitas, instaurado por meio da Portaria nº 164/19–Correg/PM-IPM, de 26 de junho de 2019, RESOLVO CONCORDAR com o parecer da Encarregada, pois de igual modo entendo que não há como comprovar indícios de cometimento de transgressão disciplinar ou de crime militar por parte da equipe composta pelos militares: 2º SGT QPPMC Alfredo Paiva Fernandes, SD QPPMC Filipi César Gurjão Adegas e SD QPPMC Bruno dos Santos Rahaman, pois vejamos:

O presente procedimento decorre de requisição da 3ª Promotoria de Justiça Criminal e Auditoria Militar da Comarca de Macapá, por meio do Ofício 030/2019-PJAM, para apuração de possível prática de crime de lesão corporal na pessoa de Thiago Vinícius de Souza Araújo, pelos indiciados no exercício da função militar.

Compulsando os autos em análise, depreende-se que os fatos se deram da seguinte forma: no dia 30 de maio de 2019, quando o Sr. Heyder Kleber da Silva Souza trafegava a pé em via pública, fora surpreendido pela vítima, Thiago, que de posse de uma arma de fogo, subtraiu o aparelho celular e alguns pertences de Heyder, mediante grave ameaça, vindo a se evadir do local logo em seguida. Por conseguinte o Sr. Heyder acionou a polícia militar, que enviou a equipe investigada para o prestar socorro a vítima, ao passo que fora iniciada diligência em busca de Thiago e, com base nas informações de GPS emitidas pelo aparelho celular de Heyder, conseguiram localizar Thiago, o produto do roubo juntamente com a arma utilizada, que nesse momento descobriu-se ser um simulacro. Com base nisso, todos foram encaminhados ao CIOSP, onde fora informado pela vítima que ainda faltavam alguns de seus pertences, tendo então, todos retornado para o local onde Thiago fora encontrado, e localizado o restante dos pertences, prosseguindo para a DEIAI logo em seguida, para apresentação de Thiago.

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Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

É o relatório. Passo a emitir o parecer. Analisando detidamente os autos verifica-se que a equipe fora acionada para

prestar socorro a Heyder que fora vítima de Thiago, à época menor de idade, que efetuou um ato infracional análogo ao crime de roubo. A equipe de policiais obteve êxito na prisão do referido menor, sendo confeccionado o devido AAF nº 250/2019-DEIAI.

Nota-se que os militares agiram dentro da legalidade, pois não há contradição entre a versão dos policiais e a testemunha, de acordo com os depoimentos prestados no AAF nº 250/2019-DEIAI e nesta Corregedoria Geral.

Restou comprovado no referido AAF o ato infracional análogo ao crime de roubo cometido pelo menor infrator Thiago. Sobre as agressões, em tese, praticadas pelos militares investigados, não há como corroborar, uma vez que o laudo de exame de corpo de delito atestou para equimose e escoriações (lesão leve), porém não especifica o lapso temporal em que ocorreram tais lesões. Além disso, não há testemunha para ratificar essas agressões. E, ainda que o laudo aponte uma lesão, deve-se analisar todo o conteúdo probatório, pois o exame pericial não é vinculativo para tomada de decisão conclusiva, inteligência do art. 326 do CPPM.

Ressalta-se que no BO nº PM30051900289095 (fl. 45) e em seus termos de interrogatório (fls. 80 a 85), os militares foram uníssonos ao afirmarem que fora necessário uso moderado da força para se fazer a detenção de Thiago, em virtude do mesmo apresentar estado compatível com uso de entorpecentes e embriaguês, características confirmadas também por Heyder em seu depoimento (fls. 64,65) e confessada pelo próprio Thiago (fl.20).

Ademais, o menor infrator faz declarações inconsistentes tanto no AAF, quando não menciona as agressões sofridas (fl.20), quanto perante a Promotora de justiça em que afirma que fora espancado em um trecho da rodovia norte-sul (fl. 11), sendo comprovado, através do relatório do CIODES (fls. 56,57), o qual coaduna com a dinâmica apresentada pelos militares, junto ao depoimento da única testemunha (fls. 64,65), o qual afirma não ter visto nenhum tipo de agressão por parte da equipe policial, bem como descreve a mesma trajetória alegada pela equipe, aonde não é feita menção alguma sobre algum deslocamento feito a rodovia norte-sul.

Ante ao exposto, percebe-se que não restou comprovada nesses autos cometimento de transgressão disciplinar por parte da equipe acima mencionada.

Concernente a ocorrência de crime, entendo não haver como imputar crime de qualquer natureza aos milicianos: 2º SGT QPPMC Alfredo Paiva Fernandes, SD QPPMC Filipi César Gurjão Adegas e SD QPPMC Bruno dos Santos Rahaman,, em conseqüência dos fatos explanados. Assim, nos termos do artigo 22 do CPPM, homologo o presente feito e determino as seguintes medidas administrativas:

a) Remeter a 1º via dos autos para o Ministério Público; b) Arquivar a 2º via dos autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMAP; c) Publicar esta homologação em Boletim Geral.

Macapá-AP, 07 de janeiro de 2020.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA- CEL QOPMC

Corregedor Geral da PMAP

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c. Após análise dos fatos apurados pelo Inquérito Policial Militar nº 078/2019–Correg/PM, que teve como encarregado o2° TEN QOPMA Jorge Reinaldo Monteiro Costa,instaurado pela Portaria nº 223/2019 – Correg/PM-IPM, 08 de agosto de 2019, com fulcro no Artigo 10, “b” do Código de Processo Penal Militar, após memorando nº 821/2019-SCPI/Correg./PM, onde consta cópias: do Ofício nº 366/2019-cart. C./C.F./1ª DPS, memorando nº 122/2019 - 1ª DPS/C.F. e Auto de Prisão em Flagrante nº 289/2019 - CF/1ª DPS, que noticiam possível prática de crime militar envolvendo os militares CB QPPMC Ronne Barbosa Fortado, SD QPPMC Paulo André Almeida e Silva e SD QPPMC Carlos Alberto Ferreira da Silva, como adiante segue.

Examinando os autos em análise, depreende-se que os fatos se deram da seguinte forma: no dia 27 de junho de 2019, por volta de 05h30min, a equipe policial comandada pelo Cb R. Fortado estava em patrulhamento pela travessa Pedro de Abreu, município de Santana-AP, quando avistou o senhor Silas dos Santos Correa em frente a uma residência discutindo com outra pessoa que se evadiu do local ao visualizar a viatura. Diante disto foi procedida abordagem e verificado que estavam espalhados pelo chão vários papelotes de substâncias supostamente entorpecentes. Sendo encontrados o total de 64 (sessenta e quatro) papelotes da referida substância além de materiais utilizados para acondicionamento destas, e dentre outros, a quantia de R$ 72,00 (setenta e dois reais) conforme boletim de ocorrência nº 0506/2019062705401960805 de fls. 18.Em consequência disto, o referido foi encaminhado e apresentado juntamente com os objetos na 1ª Delegacia de Policia de Santana, já em seu termo de depoimento prestado para o delegado constantes de fls. 12 e 13, o senhor Silas acusou a guarnição que efetuou sua prisão de ter se apropriado do valor de R$ 100,00 (cem reais) e de seu aparelho celular.

Em termo de declaração de fls. 31 e 32, o ofendido confirmou a abordagem e a sua prisão por estar portando as 64 (sessenta e quatro) porções de substância supostamente entorpecentes, declarou que somente percebeu o desaparecimento de seus objetos quando foi informado pelo delegado dos materiais que teriam sido apresentados na delegacia, alegando que “acredita” que os policiais subtraíram seu celular e a quantia de R$ 100,00 (cem reais) pelo fato de não terem sido entregues em boletim, também afirmou não possuir nota fiscal do respectivo aparelho celular e que o valor de R$ 72,00 (setenta e dois reais) apresentados eram provenientes da venda de entorpecentes.

Os investigados em seus termos de qualificação e interrogatório de fls. 35, 35-v, 36 e 36-v foram uníssonos em afirmar que a única quantia encontrada foi o valor R$ 72,00 (setenta e dois reais) apresentado em boletim de ocorrência de fls. 18, assim como declararam não terem encontrado nenhum aparelho celular no local nem em posse do denunciante e que toda a ação policial foi acompanhada visualmente pelo referido.

Foi anexado a este procedimento a cópia do Auto de Prisão em flagrantenº 289/2019-CF/1ªDPS (fls. 09-23).

É a síntese do necessário. Primeiramente, cumpre destacar que o denunciante em seu termo de

Depoimento (fls. 31-33) não declarou ter de fato visto os policiais se apropriarem do suposto valor e aparelho celular que possuía, tanto que utiliza a expressão “acreditar ter sido os policiais” que subtraíram seus pertences, também não comprovou existência nem propriedade de nenhum aparelho celular já que não apresentou nota fiscal, apenas apresentou recibo de saque do valor de R$ 100,00 (reais) realizado no dia anterior a

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abordagem, no entanto o lapso temporal não gera liame entre a acusação e o fato imputado a equipe.

A unidade de relatos dos investigados demonstra que os mesmos agiram de acordo com os Procedimentos Operacionais Padrão da PMAP, pois houve preocupação da guarnição para que o preso acompanhasse visualmente toda a busca, e são convergentes em seus depoimentos em afirmar que tudo achado foi encaminhado e apresentado na respectiva Delegacia, e que o único valor encontrado durante a ação foi R$ 72,00 (setenta e dois reais) que foi devidamente apresentado em Boletim de ocorrência de fls. 18.

Por todo o exposto e que dos autos constam, RESOLVO concordar com o

parecer do encarregado no sentido de entender que NÃO há indícios de cometimento de crime militar ou comum e que as provas carreadas nos autos não possuem indícios de autoria ou materialidade de crime. Via de consequência, determino as seguintes medidas administrativas:

a) Remeter a 1ª via dos autos ao Ministério Público Militar Estadual b) Arquivar a 2º via dos autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMAP; c) Publicar esta homologação em Boletim Geral.

Macapá-AP, 20 de janeiro de 2020.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA - CEL QOPMC

Corregedor-Geral da PMAP d. Após análise dos fatos apurados pelo Inquérito Policial Militar nº 079/19–

Correg/PM, que teve como Encarregado o CAP QOPMA Marcelo Santana Viana, instaurado pela Portaria nº 224/2019 – Correg/PM, de 13 de agosto de 2019, que buscou apurar a conduta dos Policiais Militares: 1º SGT QPPMC Kim Félix da Silva, SD QPPMC Alexsander da Silva Gonçalves, SD QPPMC Allan Douglas Guedes Martinez e SD QPPMC Dmitry do Nascimento Wanderley.

Extrai-se dos autos que na madrugada do dia 17 de junho de 2019, por volta das 01h05min, a equipe composta pelos Investigados encontrava-se de serviço na VTR 2916, e ao trafegarem pela Rua Professor Tostes foram abordados por um cidadão que os informou da existência de um suposto infrator que estaria em posse de arma de fogo traficando substâncias entorpecentes na Passarela Princesa Izabel, no bairro Jesus de Nazaré, os quais diante de tal denúncia solicitaram apoio das equipes das VTR’s 0419 e 0318 e deslocaram-se para o local informado.

Ao chegarem no local constataram a presença de um indivíduo em atitude suspeita, o qual ao avistar a presença policial tentou empreender fuga sendo imediatamente seguido pelos Militares, que taticamente adentraram no imóvel ao qual o suspeito em fuga havia adentrado, momento que foram recebidos com disparos de arma de fogo, iniciando-se um confronto que resultou no suspeito alvejado.

Diante do acima exposto fora acionado socorro de urgência que fora prestado pela equipe da UBS 126 do Corpo de Bombeiros Militar, a qual constatou ainda no local dos fatos que o cidadão alvejado posteriormente identificado como sendo o nacional Rarison Douglas Leite dos Santos, vulgo “sekko”, já estaria em óbito, motivo pelo qual fora acionada a Politec/AP.

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E por fim, a equipe deslocou-se para o CIOSP do Pacoval para o devido registro do ocorrido e entrega dos materiais apreendidos, conforme Boletim de ocorrência nº PM 18061900293628 constante às fls. 37, 38 e 39.

Eis o breve relato. Diante dos fatos narrados nos autos, esmiuçando-se todas as provas

colacionadas, verifica-se que o confronto aqui perquirido ocorreu em resposta dos investigados à injusta agressão, pois o infrator deflagrou disparos de arma de fogo quando fora perseguido pela polícia, motivando com isso os disparos por parte dos Policiais Militares e a consequente morte por intervenção de agente do estado, pois vejamos:

Oportunizando-se aos Investigados relatarem suas versões dos fatos, estes foram uníssonos em declarar que a equipe de serviço, na madrugada do dia 17 de junho de 2019, encontrava-se em patrulhamento pela Rua Professor Tostes quando fora abordada por um cidadão não identificado informando-lhes que às proximidades daquele local havia um cidadão em posse de arma de fogo comercializando substâncias entorpecentes, motivo pelo qual fora solicitado apoio de outras equipes policiais, sendo tal apoio prestado pelas equipes das VTR´s 0419 e 0318, comandadas, respectivamente, pelo TEN Túlio e SUB TEN Paulo Roger.

Que ao se aproximarem do local (área de ponte) visualizaram o cidadão com atitude suspeita em frente a uma residência, o qual ao perceber a presença da polícia correu para dentro da residência acima citada tentando fechar a porta, porém, os Militares realizando entrada tática, adentraram no imóvel, os quais foram imediatamente surpreendidos com disparos de arma de fogo, instaurando-se assim o confronto que resultou no cidadão suspeito alvejado, vindo a óbito ainda no local dos fatos.

Acrescentaram que com o cidadão envolvido fora encontrado uma arma de fogo “Amadeu Rossi”, calibre 32 adulterada para calibre 38, com 03 (três) munições deflagradas e 05 (cinco) porções de substâncias supostamente entorpecentes (crack), das quais, 04 (quatro) foram encontradas no local da ocorrência e 01 (uma), pela equipe da POLITEC, em um dos bolsos do indivíduo.

Ademais informaram que o indivíduo era bastante conhecido no meio policial pela prática de diversos crimes, além de ser membro da facção criminosa denominada “Família Terror Amapá”. Que os disparos realizados pelo infrator fora na direção das equipes policiais, havendo revide por parte dos Soldados Dmitry e Martinez, fls. 15 a 22.

Fora juntado aos autos o Exame de Corpo de Delito (Necroscópico) realizado na vítima Rarison Douglas Leite dos Santos, no qual atestou que o periciado fora a óbito por hemorragia traumática interna causada por projétil de arma de fogo, sendo: 01 (uma) ferida pérfuro contusa em região hemitórax direito, 01 (uma) ferida pérfuro contusa em região de hemitórax esquerdo e 01 (uma) ferida pérfuro contusa em região da base do hemitórax esquerdo, fls. 46 e 47.

Consta nos autos Ficha de Informações Prisionais de Rarison, na qual consta o registro de seu envolvimento em 04 (quatro) processos judiciais, 03 (três) dos quais pela prática de crime de roubo qualificado, fls. 48.

Por considerar haver a necessidade de outras diligências imprescindíveis para elucidação do caso, fora feito despacho por esta Corregedoria - Geral no sentido do Encarregado providenciar a juntada de laudos periciais de Microcomparação balística, residuográfico e de local de crime, fls. 57 e 58.

No entanto, novamente quando acionada para que enviasse cópia dos laudos de Microcomparação balística e local de crime, a Politec/Ap se manifestou informando

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Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

que a realização do exame de microcomparação balística obedece a uma ordem cronológica preestabelecida e que no caso em análise demandaria ainda certo tempo para realização e no que concerne ao laudo de exame de local de crime solicitou dilação de prazo, sendo que em ambos casos, até a presente data, não consta tais laudos no sistema SIDDOC, fls. 49, 69, 70 e 71.

No que concerne ao Laudo Residuográfico realizado com amostras coletadas das mãos do cadáver de Rarison Douglas Leite dos Santos, este resultou na detecção da presença de chumbo na mão direita, e negativo para a mão esquerda, fls. 72.

Depreende-se que o Encarregado em seu relatório complementar opina pela incidência de Legítima Defesa, fls. 74 a 76.

Nessa esteira, de acordo com o constate nos autos, Salvo melhor Juízo, entendo que os Investigados agiram dentro dos limites de seus deveres funcionais, em estrito cumprimento do dever legal, e, diante de perigo atual ou iminente, responderam aos disparos do agressor em legitima defesa, excludente de ilicitude este previsto em nosso ordenamento castrense. Deixo de instaurar sindicância policial militar por não vislumbrar indícios de transgressão da disciplina.

Dito isso, resolvo concordar com o parecer do Encarregado e, via de consequência, determinar À SCPI as seguintes medidas administrativas:

1. Publicar esta solução em Boletim Geral; 2. Remeter a 1ª via dos autos para o Ministério Público Militar Estadual; 3. Oficiar à OPM de origem dos Investigados para que providenciem a

notificação dos Militares acerca da presente homologação; 4. Arquivar a 2ª via dos autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMAP; 5. Publicar esta solução em Boletim Geral.

Macapá-AP, 06 de fevereiro de 2020.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC

Corregedor - Geral da PM/AP

e. Trata-se da análise do conteúdo probatório juntado ao Inquérito Policial Militar nº 084/19 – Correg/PM, que teve como presidente a 2º TEN QOPMC CLEONICE DE ABREU MADUREIRA, instaurado através da Portaria nº 266/2019– IPM, de 03 de setembro de 2019, para apurar possível fato criminoso, em tese, praticado pelos Investigados AL SGT QPPMC PAULO ERISON DOS SANTOS MOREIRA, SD QPPMC IRONILDO FERREIRA DO NASCIMENTO e SD QPPMC PAULO ANDRÈ ALMEIDA E SILVA, durante ocorrência em que teria sido relatada a possível prática de tortura pela equipe.

O presente procedimento teve por base determinação de instauração de IPM do CEL QOPMC Manoel Edilelson Madureira Batista – Corregedor - Geral da PMAP, expedida nos autos do ofício nº 500685185 do fórum da comarca de Santana, na data de 08 de agosto de 2019.

Compulsando os autos em análise, depreende-se que os fatos se deram da seguinte forma:

No dia 31 de julho de 2019, por volta das 23h06min, a central do 4º BPM foi acionada para atender uma ocorrência de furto na Escola Estadual Everaldo da Silva Vasconcelos Júnior. A equipe dos Investigados deslocou-se até o local da ocorrência, chegando ao local desembarcaram da viatura Comandante e Patrulheiro, adentraram a

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escola e entraram em contato com os atendentes de ocorrência da empresa de monitoramento eletrônico Ativa System, que prestam serviço para o Estado do Amapá, onde os mesmo informaram o ocorrido, conforme fl. 093, posteriormente conduziram a equipe de policiais até os indivíduos que estavam dentro da referida escola, os senhores FredericGarcez de Souza e Fernando da Costa Brandão, denunciantes neste procedimento, os supostos infratores estavam algemados e na posse de uma mochila com vários livros, um alicate e alguns pertences pessoais (fl. 093) , após a coleta das informações a equipe policial conduziu os acusados, sem algema, até a 1ª Delegacia de Polícia Civil, chegando ao local, os acusados foram conduzidos para sala de confecção de Boletim de Ocorrência da PM, em virtude do sistema encontrar-se inoperante naquele momento, os acusados foram levados para a recepção da polícia civil onde foi confeccionado o boletim de ocorrência , na presença dos agentes da polícia civil.

Durante audiência de custódia do Sr. Frederic Garcez de Souza (fl. 10) o mesmo declarou que teria sofrido agressões físicas na escola e dentro da delegacia, alegando ainda que um dos Militares estava mostrando uma arma de fogo para o mesmo dizendo para escolher que seria apresentada junto com o mesmo.

O senhor Fernando da Costa Brandão também alegou em sua oitiva durante audiência de custódia que teria sido agredido durante a prisão e durante sua apresentação na delegacia, relatando que sofreu socos e chutes em sua região abdominal e torácica.

Os depoimentos prestados pela equipe de Militares bem como pelas testemunhas pertencentes à empresa de sistema de segurança são unidirecionais em confirmar que não houve qualquer tipo de agressão e ainda apontam que as lesões constatadas no exame de corpo de delito dos denunciantes se deram devido à queda dos mesmos de um muro de aproximadamente 2.6 metros de altura.

DA FUNDAMENTAÇÃO A análise do presente procedimento é possível se verificar nos autos que os

elementos de informação coletados pela Investigação apontam pela não ocorrência de qualquer tipo de agressão ou violação a integridade física dos indivíduos.

Os Investigados alegam que em momento algum houve qualquer tipo de agressão e a apresentação dos agentes se deu de maneira adequada e perante outros agentes de polícia na delegacia, cumpre também destacar que conforme boletim de ocorrência (fls. 14 - 16) os infratores foram apresentados e recebidos em condições normais, sem nenhum tipo de escoriação pelo corpo ou nenhum tipo de ressalva ou observação quanto a sua condição física no momento da apresentação dos mesmos.

No depoimento da Sra. Eunice do Socorro da Silva Lobato (fl. 105), agente de polícia civil que acompanhou a entrega e apresentação dos infratores,a mesma deixa claro que em momento algum houve qualquer tipo de agressão física ou verbal dos Militares contra os conduzidos.

Ainda em depoimento o Sr. Michel Amoras (fl. 093), funcionário da empresa Ativa System e que estava na escola no momento da prisão, declarou que não presenciou agressão física ou verbal dos Policiais contra os infratores.

Ao analisar as provas documentais carreadas aos autos resta claro que os depoimentos prestados pelos infratores são contrários as informações fornecidas pelos laudos da polícia técnico científica do Amapá, onde atestou que as lesões sofridas pelos infratores não são compatíveis com os depoimentos dos mesmos, como no caso do Sr. Fernando da Costa Brandão que alega ter sofrido agressões com socos e chutes em

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Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

região abdominal e torácica porém o exame pericial (fl. 09) não aponta qualquer lesão nessa região mas sim na costa e no braço direito, compatível com uma possível queda, como o agente provavelmente sofreu ao pular o muro da escola.

Diante dos fatos resta claro que os Investigados não praticaram qualquer conduta contrária à lei ou criminosa, pois sua conduta se deu dentro dos parâmetros de legalidade e em conformidade com os procedimentos operacionais padrão da Polícia Militar do Amapá.

Em face do acima exposto e que dos autos constam, RESOLVO concordar

com o parecer do Presidente do IPM no sentido de entender que NÃO há indícios de cometimento de crime militar na conduta dos Investigados. Via de consequência determino as seguintes medidas administrativas à SCPI:

a) Publicar esta homologação em Boletim Geral. b) Remeter a 1ª via dos autos ao Ministério Público Militar Estadual; c) Arquivar a 2ª via dos autos no Cartório da Corregedoria - Geral da PMAP; d) Oficiar ao Batalhão de origem dos Militares Investigados, para que tenham

conhecimento da presente homologação.

Macapá-AP, 23 de Dezembro de 2019.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA– CEL QOPMC Corregedor - Geral da PMAP.

f. Trata-se da análise detida no conteúdo entranhado no Inquérito Policial Militar

nº 086/19–Correg/PM, que teve como encarregado o 1º TEN QOPMA FÁBIO BARBOSA DA SILVA, instaurado conforme Portaria n. 247/19–Correg/PM – IPM, de 15 de agosto de 2019. RESOLVO concordar com o parecer do encarregado em relação aos fatos envolvendo o investigado 1º SGT QPPMC FÁBIO QUEIROZ PASTANA, pois vejamos.

Compulsando a peça informativa, verifica-se que a presente investigação se iniciou após a comunicação realizada no Setor de Denúncia desta Corregedoria Geral no dia 10 de junho de 2019, em que o Srº. Paulo Roberto Lima noticiou que foi vítima em acidente de trânsito e que os militares que atenderam a ocorrência não apresentaram o autor do acidente a Delegacia de Polícia. Fls. 009 e 009-v.

Consta no caderno inquisitorial, que no dia 02 de dezembro de 2018 encontravam-se de serviço na viatura 0118, Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual-BPRE, 1º Sgt QPPMC Fábio, Comandante, Cb QPPMC Daniel Alves, motorista e Sd QPPMC Hidelglan, patrulheiro. Fl. 017.

Extrai-se dos autos que no dia fato em apuração por volta das 22h30min, o Investigado foi designado pelo CIODES para atender uma ocorrência de acidente de trânsito, Rodovia AP 020, próximo ao Parque Novo Mundo, em que o veículo de marca Fiat, modelo Siena, placa NEM 5501, conduzido pelo Srº. Marcelo Pacheco colidiu com o veículo marca VW, modelo Gol, placa NEV 3526 de propriedade do Srº Paulo Lima, o qual estava estacionado na via, pois este apresentava problema mecânico. Fls. 012.

Destaca-se, que Srº. Marcelo Pacheco apresentava, em tese, sinais de embriaguez e que o sinistro resultou com vítima que foi socorrida pela SAMU ao Hospital de Emergências. Por sua vez, o Investigado confeccionou o Boletim de Acidente de Trânsito-BOAT, Auto de Infração nº 00865, com fundamento do art. 165-A, Teste de Recusa a Etilômetro nº 0521 e recolhimento do veículo ao DETRAN/AP. Fls. 012, 014.

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Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

Sopesando aos autos, entende-se que os Militares que atendem acidente de trânsito possuem discricionariedade regrada para avaliarem no caso concreto se devem ou não apresentar o causador do acidente à Autoridade Policial, pois podem realizar somente um Boletim Informativo do acidente com vítima. Frisa-se que o art. 301 do Código de Trânsito Brasileiro impõe que o Condutor do veículo que causar acidente com vítima não se imporá prisão em flagrante quando este prestar pronto e integral apoio àquela.

Calha mencionar, que o ofício nº 015/2019-DIOP/BPRE, o qual em resposta ao ofício nº 007-IPM086/19-Correg/PM, descreve o procedimento a ser adotado pelos militares no atendimento de acidente de trânsito quando não há sinais de embriaguez (fl. 048), vejamos:

a) Aquele que não tenha nenhum sinal de sua capacidade psicomotora alterada, será aplicada a sanção de infração administrativa do art. 165-A do CTB, devendo o agente fiscalizador tomar as seguintes providências: Imprimir e preencher o teste de recusa, em duas vias e anexá-las ao Auto de Infração e Notificação de Trânsito (AIT); Preencher o AIT em conformidade com o artigo 165-A do CTB; e tomar as medidas administrativas necessárias , como recolha da CNH e retenção do veículo até que apresente o condutor habilitado. Nunca poderá ser cumulativa com o crime de embriaguez do art. 306 do CTB.

Após detida análise dos termos e demais peças de informações juntadas aos

autos, resolvo concordar com o parecer do Encarregado, entendendo que a conduta do investigado 1º SGT QPPMC FÁBIO QUEIROZ PASTANA, não há indícios de crime de natureza militar.

Diante do exposto, resolvo: a) Encaminhar a 1º via deste procedimento ao Ministério Público Estadual; b) Arquivar a 2ª via no cartório desta Corregedoria Geral; c) Publicar esta homologação em Boletim Geral.

Macapá-AP, 08 de janeiro de 2020.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC

Corregedor Geral da PM/AP

g. Trata-se da análise do conteúdo probatório juntado ao Inquérito Policial Militar nº 138/19–Correg/PM, que teve como Encarregado o 1º TEN QOPMC Edelson Melo dos Santos, instaurado por meio da Portaria n. 366/19–Correg/PM, de 12 de novembro de 2019. RESOLVO concordar em parte com o parecer do Encarregado, pois de igual modo, não vislumbro indícios de cometimento crime de qualquer natureza, tampouco de transgressão da disciplina por parte do 2º SGT QPPME João Bosco da Conceição Alves. Todavia, vislumbram-se fortes indícios do crime de Denunciação Caluniosa por parte da Sra. Dorilene Pinheiro Alves, pois vejamos:

DOS FATOS

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Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

No dia 28 de outubro de 2019, por volta das 01h50min, os componentes da equipe que conduziam a VTR 1419 do Batalhão Ambiental, 2º SGT QPPME João Bosco da Conceição Alves (Comandante), 3º SGT QPPME Romilson Rodrigues Mendes (Motorista) e SD QPPMC Otávio de Jesus Félix (Patrulheiro), conforme escala de serviço de fls. 22-24, procederam a fiscalização no “Bar das Coleguinhas”, localizado na Rua Tancredo Neves, Bairro Paraíso em Santana-AP, fls. 44, 45, 48 e 49, do qual é proprietária a Sra. Dorilene Pinheiro Alves, também conhecida como “Dorinha”, nada sendo detectado de irregular, os Militares se retiraram do local.

Ocorre que por volta das 18h30min o 3º SGT QPPME Bosco, já fora do seu horário de serviço, retornou ao concernente Bar e falou com a irmã de “Dorinha’, Sra. Regina de Souza Meireles, que forneceu o contato da proprietária do Bar, que foi solicitado pelo Graduado.

Após contato telefônico ambos teriam se encontrado na Praça do Mutirão do Paraíso, próximo à casa de “Dorinha” não havendo qualquer testemunha do referido encontro. Todavia, ele é confirmado tanto pela Noticiante quanto pelo Militar, a divergência começa quando ambos informam o teor do encontro, uma vez que a Sr. Dorilene relata que o Militar solicitou o valor de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), conforme textuais “...não ficar pegando no teu pé, só perto do final do ano.” (fls. 07 e 37); ao passo que o Policial Investigado afirma que seu intuito era convidar a referida Senhora para um encontro ( fls. 44).

A denunciante “Dorinha” procurou a Divisão de Justiça e Disciplina do Batalhão Ambiental asseverando que o Militar havia lhe solicitado valores em dinheiro (fls. 07-08). Ante a justa causa demonstrada, foi determinada a instauração do presente IPM.

DOS ELEMENTOS DE INFORMAÇÃO A notícia crime foi proferida pela Sra. Dorilene na DJD do Batalhão Ambiental,

na qual ela alega que o Militar informou que poderia lhe pedir R$ 1.000,00 para não proceder à fiscalização no Bar de propriedade dela, mas ficaria satisfeito com R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) ao que, segundo ela, teria retornado à sua casa e pego o valor e entregue ao policial (fls. 07-08).

A Ficha Disciplinar do 3º SGT Bosco encontra-se acostada às fls. 20-20v, dando conta de que o Militar foi admitido em 16/06/1994 possui 05 elogios, uma advertência, uma repreensão e uma detenção e que se encontra no comportamento “ÓTIMO”.

A escala demonstrando que o Militar estava de serviço na abordagem ao Bar da denunciante encontra-se anexada às fls. 22-24. Por sua vez, o Termo de Qualificação e Interrogatório do 2º SGT QPPMC Bosco demonstra sua versão dos fatos às fls. 44-45.

Já o depoimento da Sra. Regina, irmã da Sra. Dorinha encontra-se na fl. 46. O SD QPPMC Félix presta seu depoimento às fls. 48-49. Por sua vez, os prints da conversa entre os envolvidos foram acostados às fls. 57-59.

CONCLUSÃO Após detida análise dos autos, constata-se que não se sustenta a notícia

proferida pela Sra. Dorilene, não por falta de provas, ao contrário, o print fls. 57-59, por ela juntado aos autos, demonstra claramente que a versão do Militar é ratificada pelo conteúdo, visto que o documento deixa cristalino que o intuito dele era ter um encontro

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Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

íntimo com a Noticiante, e a conversa em nenhum momento pende para o lado da “corrupção” descrita pela referida Senhora, sendo que a referida conversa teria ocorrido após o encontro no qual ela acusa o Militar da conduta delitiva, não havendo qualquer menção sobre o fato nas imagens acostadas aos autos.

Somam-se a este fato, os depoimentos acostados nos autos, como por exemplo, na notícia de fls. 07-08 a Sra. Dorilene menciona que sua irmã, Regina, não queria fornecer o contato dele ao Sargento, mas que o Militar insistiu informando que seria de interesse da Sra. “Dorinha”. Todavia, à fl. 46 a Sra. Regina relata: “Que o homem então solicitou o telefone da denunciante o qual lhe foi fornecido em seguida o homem se retirou do local.”, não restando demonstrada tal postura do Investigado, assim como nos outros depoimentos acostados aos autos.

Nesse sentido, entendo não haver indícios de autoria e nem materialidade de crime de qualquer natureza por parte do 2º SGT QPPME João Bosco da Conceição. Contudo, vislumbro indícios do cometimento de crime de denunciação caluniosa por parte da Sra. Dorilene Pinheiro Alves, conforme o Código Penal Militar, in verbis:

Denunciação caluniosa Art. 343. Dar causa à instauração de inquérito policial ou processo judicial militar contra alguém, imputando-lhe crime sujeito à jurisdição militar, de que o sabe inocente: Pena - reclusão, de dois a oito anos. (grifos não existentes no original)

Ocorre que neste caso quem teria cometido crime, em tese, seria a Sra.

“Dorinha’ que não é Militar. Logo, não poderia ser processada e julgada pela Justiça Militar Estadual que tem sua competência estabelecida no artigo 125, da CRFB/88, in verbis:

§ 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (grifos não existentes no original)

Logo, a Justiça Estadual não pode julgar todos os crimes militares, pois se eles forem cometidos por civis, ela não é competente, visto que somente pode julgar Militares, diferentemente do que ocorre nos crimes que são de competência da Justiça Militar Federal que conforme o mesmo artigo 125 da CRFB/88 julga crimes militares, tanto cometidos por civis quanto cometidos por Militares, estabelecendo:

§ 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes militares. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (grifos não existentes no original)

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Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

Deve-se ressaltar que a conduta da referida Senhora, caso assim entenda o nobre membro do Parquet, a princípio, não pode ser amoldado ao crime de denunciação caluniosa previsto no Código Penal Comum, pois:

Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: (Redação dada pela Lei nº 10.028, de 2000) Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. (grifos não existentes no original).

Desse modo, a conduta ora especificada fica claramente amoldada ao artigo 343 do CPM, visto que ela deu causa à instauração de IPM, exatamente o que estabelece o artigo em tela. Por sua vez, deixa-se claro que não é porque a Justiça Militar Estadual não tem competência para processamento e julgamento de civis, estes não cometam crime militar na esfera estadual, conforme indícios do caso em comento, acompanhando tal entendimento tem a seguinte decisão:

TJ-PA - Conflito de Jurisdição CJ 00004570820108140000 BELÉM (TJ-PA) Jurisprudência . Data de publicação: 08/09/2010 CRIME MILITAR EM SENTIDO IMPRÓPRIO. DANO PATRIMONIAL À INSTITUIÇÃO MILITAR ESTADUAL. RESTRIÇÃO DO CONCEITO DE CRIME MILITAR PRATICA POR CIVIS EM TEMPO DE PAS, COMPETÊNCIA DA VARA DE INQUÉRITO E MEDIDAS CAUTELARES DE BELÉM. DECISÃO UNÂNIME. I. A Justiça Militar é cometente para processar e julgar os crimes militares definidos em lei e, em âmbito estatual, os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações militares dos Estados nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, como estatuem os arts. 122 a 125 da Constituição de 1988. II Civis acusados de delitos militares em sentido impróprio, praticados contra instituição militar estadual, devem ser processados perante a justiça comum do Estado respectivo, como por sinal determina a Súmula n. 53 do Superior Tribunal de Justiça. III. O Supremo Tribunal Federal já decidiu que a competência da justiça castrense para o julgamento de civis, em tempo de paz, é excepcional e somente ocorre quando demonstrado o dolo de atingir bens jurídicos inerentes à natureza militar da função militar: defesa da Pátria e garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem. IV Competência declarada em favor da 1ª Vara Penal de Inquéritos Policiais e Medias Cautelares de Belém. Decisão Unânime.

Nesse sentido, acompanhando o teor da Súmula 53 do STJ: “Compete à

Justiça Comum Estadual processar e julgar civil acusado de prática de crime contra

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Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

instituições militares estaduais”, o entendimento é de que o Parquet tome as medidas atinentes ao caso.

Por sua vez, por não se vislumbrar cometimento de transgressão da disciplina por parte do Investigado, deixa-se de instaurar Sindicância Policial Militar.

Via de consequência determino À SCPI as seguintes medidas administrativas: a) Publicar esta homologação em Boletim Geral; b) Remeter a 1ª via dos autos à Auditoria Militar do MPE; c) Oficiar à OPM de origem do Investigado para que tome ciência da presente

homologação; d) Arquivar a 2ª via dos autos no Cartório da Corregedoria - Geral da PM/AP.

Macapá-AP, 20 de janeiro de 2020.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC

Corregedor - Geral da PM/AP 09 – SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA POLICIAL MILITAR

a. Trata-se de análise da Sindicância Policial Militar nº 089/2019 –Correg/PM, que teve como Sindicante o SUB TEN QPPME Antônio Evaristo de Jesus Neto, instaurada conforme Portaria nº 207/19-Correg/PM-Sind, de 23 de julho de 2019, que buscou apurar a conduta do Militar: CB QPPMC Paulo Rennan Santana dos Santos.

A instauração do presente procedimento administrativo teve por base determinação de instauração de Sindicância em Decisão final referente ao Procedimento de Apuração Preliminar n° 032/2019 (fl. 031) do Sr. CEL QOPMC Manoel Edilelson Madureira Batista, Corregedor - Geral.

Conforme análise dos autos chega-se a conclusão que o fato passou-se da seguinte forma:

Que no dia 16 de maio de 2019, por volta das 09h30min no Conjunto Habitacional Mucajá, a equipe de serviço comandada pelo TEN M. Martins, pertencente ao 10° BPM, efetuou a abordagem do senhor Evandro Monteiro Coutinho. Durante a abordagem policial e busca pessoal no reclamante em dado momento houve um disparo de arma de fogo efetuado pelo Sindicado, aonde tal disparo veio a atingir o animal de estimação do abordado, um cachorro mestiço de pitbull com raça não definida. O disparo efetuado pelo Sindicado atingiu a mandíbula do animal, que conforme informações do reclamante atende pelo nome de “leão” e é um animal dócil por isso estava solto sem coleira e sem focinheira.

É síntese do necessário. FUNDAMENTAÇÃO E CONCLUSÃO Ao analisar o trâmite procedimental, é possível vislumbra a ocorrência de

nulidade processual, tendo em vista que a equipe envolvida na ocorrência era composta pelo 1º TEN QOPMA Marcos Martins Maciel, e portanto, o desenvolvimento da ocorrência passava diretamente pelo seu comando, sendo também responsável pelos atos de seus subordinados, devendo responder de maneira solidária pelos atos praticados.

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- 25 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

No presente processo, o 1º TEN QOPMA Marcos Martins Maciel foi erroneamente ouvido na condição de testemunha (fls. 51 - 52), quando na verdade deveria ter sido inquirido na condição de SINDICADO.

Diante dos fatos se faz necessária a mudança de condição do referido oficial da condição de testemunha para o polo passivo da demanda, tornando portanto o SUB TEN QPPME Antônio Evaristo de Jesus Neto incompetente para a condução da fase investigatória do procedimento no termos do artigo 27 da Portaria 028/PM, de 07 de junho de 2001, conforme in verbis: “Art. 27 - O sindicante será Oficial de maior precedência hierárquica que o sindicado.”

Diante dos fatos resta clara a necessidade de arquivar o processo por violação a dispositivo legal, tendo em vista que deve se buscar oficial superior ao Sindicado para que se conceda validade ao ato.

Cabe ainda destacar que os fatos sob analise, devem ser apurados através de procedimento administrativo próprio, uma vez que possuem elementos (documentais e testemunhais) carreados aos autos da presente Sindicância, que apontam para fatos que possam constituir crime militar, ou seja, para a ocorrência de possível crime ambiental durante o serviço policial militar, tal entendimento pode ser extraído da combinação do artigo 9º, inciso II, alínea “c” do Código Penal Militar (CPM) com o artigo 32 da lei 9.605 de 12 de fevereiro de 1998 - Lei de Crimes Ambientais (LCA), conforme in verbis:

CÓDIGO PENAL MILITAR - CPM Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: I - os crimes de que trata êste Código, quando definidos de modo diverso na lei penal comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial; II – os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando praticados: a) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na mesma situação ou assemelhado; b) por militar em situação de atividade ou assemelhado, em lugar sujeito à administração militar, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil; c) por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão de natureza militar, ou em formatura, ainda que fora do lugar sujeito à administração militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil; (GRIFO NOSSO) LEI 9.605 - LEI DE CRIMES AMBIENTAIS Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

O reconhecimento do crime militar parte da perfeita adequação entre a conduta praticada pelo agente quando em serviço contra vítima civil tendo em vista que nos crimes ambientais o sujeito passivo é a coletividade e, portanto o crime ambiental atinge a todos de maneira irrestrita, logo há de se apurar a verdade real dos fatos para verificar se há o enquadramento entre a conduta praticada e a tipificação na Legislação Penal Especial, no

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caso ora em analise. Além de investigar se houve na conduta dos Policiais Militares, possível adequação ao art. 42 do CPM, que trata dos excludentes de ilicitude.

Por fim cabe destacar que a narrativa apresentada pela guarnição que realizava a abordagem, aponta para um comportamento agressivo do animal e, portanto o disparo teria se demonstrado necessário frente a um perigo atual, sendo necessário efetuar o disparo que lesionou o animal, o reconhecimento de tal situação levaria a excludente de ilicitude do estado de necessidade e por consequência a exclusão da ilicitude da conduta criminosa, porém, a análise desta alegação resta prejudicada devido à escassez de provas a que se limita a sindicância, sendo a instauração de IPM a medida mais adequada para apuração da existência da excludente.

Não há de se falar em análise de transgressão na presente análise, pois a mesma resta prejudicada tendo em vista a nulidade anteriormente apontada e a existência de crime a ser apurado.

Diante dos Fatos resolvo DISCORDAR do parecer do encarregado e em

consequência determino à SCPI as seguintes medidas administrativas: a) Arquivar o presente procedimento tendo em vista a nulidade existente que

prejudica a análise meritória do feito; b) Instaurar Inquérito Policial Militar para investigar a prática, em tese, de crime

militar por toda guarnição e não apenas pelo Sindicado. Para tanto, extrair as cópias das folhas 08, 08-v, 09, 09-v, 10, 10-v, 11, 12, 12-v, 22, 24, 25, 26, 27, 30 e da presente solução.

c) Publicar esta solução em Boletim Geral; d) Oficiar a OPM de origem do Militar Sindicado, para que tenha conhecimento

da presente decisão; e) Arquivar os autos da presente Sindicância no Cartório desta Corregedoria-

Geral.

Macapá-AP, 03 de fevereiro de 2020.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC Corregedor - Geral da PM/AP

b. Trata-se da análise da Sindicância Policial Militar nº 114/2019 – Correg/PM,

que teve como Sindicante o SUB TEN QPPME DEJACI MONTEIRO MACIEL, instaurada conforme Portaria nº 249/2019 – Correg/PM de 26 de agosto de 2019, que buscou apurar a conduta dos Sindicados 3º SGT QPPME Helton Marcos da Silva Maciel, CB QPPMC Dioney Vales Santana e SD QPPMC Woshignton Junior Moraes Mendes.

A instauração do presente procedimento administrativo teve por base determinação do Sr. CEL QOPMC Manoel Edilelson Madureira Batista - Corregedor Geral da PMAP, a partir da cópia de homologação do IPM nº 026/2019-CG, o qual relata, em tese, que os Policiais Militares supracitados, quando em atendimento de ocorrência não atentaram para a segurança da integridade física do suposto infrator Sr. Francisco André Goes de Carvalho (fls. 04 à 14v).

Conforme análise dos autos chega-se a conclusão de que o fato passou-se da seguinte forma:

No dia 27 de janeiro de 2019 por volta das 02h, a equipe composta pelos Militares acima referenciados, em patrulhamento pela Rua Claudomiro de Moraes, foi

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acionada pelo Sr. Jonh Hilton Amaral do Vale, informando ter sido vítima de roubo, que três infratores armados com arma branca subtraíram seus pertences e empreenderam fuga para Conjunto Laurindo Banha.

A equipe diligenciou as proximidades e encontrou em atitude suspeita o Sr. Francisco André Goes de Carvalho e com ele uma arma branca, a equipe o prendeu, o colocou no xadrez da viatura e o levou para o reconhecimento da vítima. No local os populares estavam tranquilos, mas no momento em que o suspeito foi retirado do xadrez da viatura logo foi reconhecido por outras vítimas de roubo praticado pelo custodiado.

Que populares tentaram linchá-lo, porém foram contidos pela guarnição. No entanto dois indivíduos conseguiram acertar-lhe pisões na região dos glúteos causando-lhe um pequeno machucado. Que para preservar a integridade física do custodiado, este foi de imediato recolocado no xadrez da viatura. Em seguida a equipe tentou identificar os agressores, mas devido à aglomeração de populares e da desvantagem numérica da equipe não foi possível detê-los. Que o suspeito e vítima foram conduzidos para delegacia.

É síntese do necessário. DA FUNDAMENTAÇÃO Após regular trâmite do procedimento, assegurado aos Sindicados o direito

ao contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes, o Sindicante concluiu em seu relatório, que não existem indícios suficientes de autoria e materialidade que possam levar a real conclusão sobre o cometimento ou não de crime ou de transgressão disciplinar por parte dos Sindicados (fls. 61).

Em análise de todos os documentos juntados aos autos, bem como de todos os fatos que foram apurados pelo Sindicante é possível chegar-se a conclusão de que não existe lastro probatório mínimo que possa levar ao entendimento de que tenha ocorrido qualquer transgressão ou crime por parte dos Policiais Militares Investigados.

Ademais, o reclamante que poderia trazer outros elementos probatórios aos autos faleceu no dia 02/10/2019, conforme Certidão de Óbito (fls. 49).

Assim sendo, ante a fragilidade das provas coligidas aos autos, é imperioso a aplicação no caso em exame do consagrado princípio do in dúbio pro reo.

Por todo o exposto, RESOLVO concordar com o parecer do Sindicante, por entender que não há elementos suficientes para imputar a prática de Transgressão Disciplinar aos Policiais Militares: 3º SGT QPPME Helton Marcos da Silva Maciel, CB QPPMC Dioney Vales Santana, SD QPPMC Woshignton Júnior Moraes Mendes.

Por conseguinte, determino à SCPI as seguintes medidas administrativas: a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) Oficiar o Batalhão de origem dos Militares Sindicados para que os notifique

acerca da presente decisão; c) Arquivar os autos da presente Sindicância no Cartório desta Corregedoria-

Geral. Macapá - AP, 30 de janeiro de 2020.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC

Corregedor - Geral da PM/AP

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c. Trata-se da análise detida do conteúdo entranhado na Sindicância Policial

Militar nº 119/19–Correg/PM, que teve como Sindicante a SUB TEN QPPME ANA SÍLVIA BALIEIRO DE ALMEIDA, instaurada conforme Portaria nº 261/19 – Correg/PM-Sind. de 29 de agosto de 2019. RESOLVO concordar com o parecer da Sindicante, pois, igualmente, não vislumbro a incidência de Transgressão Disciplinar ou indícios de Crime Militar praticado pelos Policiais Militares 1º SGT QPPMC JORGE ELIAS BARBOSA DE SÁ, SD QPPMC HEMERSON LUIZ MACIEL PAES e o SD QPPMC ALTEMAR BARROS GONÇALVES, pois vejamos.

O presente feito trata da apuração de possível conduta irregular praticada pelo 1º SGT QPPMC JORGE ELIAS BARBOSA DE SÁ, SD QPPMC HEMERSON LUIZ MACIEL PAES e o SD QPPMC ALTEMAR BARROS GONÇALVES, os quais teriam, em tese, praticado abuso de autoridade e lesão corporal contra o Sr. Diogo Correa Mira durante atendimento de ocorrência policial.

É o breve relatório. Passo a decidir. Compulsando os autos, verifica-se que a apuração se iniciou a partir da

decisão proferida nos autos do processo nº 0022016-23.2019.8.03.0001, encaminhada à Corregedoria - Geral, em que na ocasião da audiência de custódia, o Sr. Diogo Correa Mira relatou que os Militares responsáveis pela sua prisão teriam praticada agressão ilegal (fls. 027 e 027-v).

Extrai-se dos autos que no dia 15 de maio de 2019, encontrava-se de serviço na viatura 2618, 6º BPM, o 1º SGT QPPMC Jorge Sá, comandante, Sd QPPMC Hermerson Luiz, patrulheiro, e o Sd QPPMC Altemar, motorista (fls. 011-v e 039).

Os autos anunciam que no mencionado dia foi repassado a informação, via disk-denúncia do Batalhão, que estava ocorrendo comercialização de entorpecentes em área de ponte, no bairro Cidade Nova (fls.049).

Em incursão no local a guarnição pediu reforço do Oficial de área, Ten Favacho, a fim de cercar a área, assim houve o deslocamento dessa equipe, mas pelo perímetro da baixada Pará (fls. 049, 051 e 053).

A equipe do 1º SGT QPPMC Jorge Sá adentrou a “Ponte do Raimundão” e no meio do percurso um indivíduo ao perceber a presença da Polícia Militar saiu em fuga, que o patrulheiro perseguiu esse suspeito, alcançando-o dentro de uma residência, onde houve luta corporal, e com a chegada do Comandante a guarnição conseguiu neutralizar a resistência do indivíduo. Na busca pessoal foi encontrado no bolso da bermuda desse suspeito 29 (vinte e nove) papelotes de maconha e 02 porções de cocaína, 03 (três) relógios de cor prata, de marca (Tecnet, Drumont e Cadina), cartão magnético mastercard, além da quantia de 45,00 (quarenta e cinco) reais. Constataram os Militares que se tratava do vulgo “DIOGUINHO” (fls. 011- v, 049, 051 e 053).

Dada a voz de prisão, necessitou-se de uso de algemas devido as circunstâncias descrita, sendo conduzido o infrator para a Delegacia de Policia Civil.

Registra-se que o cidadão Diogo Correa Mira (“DIOGUINHO”) apresenta 03 (três) processos criminais na comarca de Macapá-AP, com tipificação na lei nº 11.343- Lei Antidrogas, conforme a certidão interna estadual – TJAP (fls. 020).

A suposta vítima aduziu, em audiência de custódia, que os Militares adentraram a sua residência questionando acerca de armas e drogas, que no decorrer da abordagem os Militares agrediram fisicamente com chutes na região da barriga e costela, como também colocando saco plástico na sua cabeça, entretanto, não soube especificar quem eram os Militares (fls. 027 e 045).

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Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

Em interrogatório, os Sindicados, Comandante e Patrulheiro, negam a prática de violência durante a ocorrência e que apenas usaram a força para vencer a resistência empreendida pelo abordado, enquanto que o motorista relata que não participou diretamente da ação (fls. 049, 051 e 053).

Analisando a prova pericial - laudo de exame de corpo de delito - é esclarecedor para discernimento dos fatos, pois no primeiro quesito, sobre se há ofensa à integridade corporal ou a saúde do senhor Diogo, temos a seguinte resposta: “Sim, compatível com uso de algemas de contenção”, com relação ao terceiro quesito do exame se foi produzido por meio de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou por meio insidioso ou cruel à resposta é “Não”. Além disso, o laudo descreve “ausência de lesões de origem violenta em tórax, abdômen anterior e, ao exame dos demais segmentos corporais”. Portanto, a versão apresentada pela vítima não se sustenta. (fls.069).

Frisa-se que não há testemunhas da ação dos Policiais, apenas a palavra do senhor Diogo contra os Investigados.

Ante o exposto, entendo que não há elementos suficientes para imputar a prática de Transgressão Disciplinar na conduta cometida pelo 1º SGT QPPMC JORGE ELIAS BARBOSA DE SÁ, SD QPPMC HEMERSON LUIZ MACIEL PAES e o SD QPPMC ALTEMAR BARROS GONÇALVES.

Por conseguinte, determino à SCPI as seguintes medidas administrativas: a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) Oficiar a OPM de origem dos Militares Sindicados, para que tenham

conhecimento da presente decisão; c) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria - Geral.

Macapá-AP, 30 de janeiro de 2020.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC

Corregedor - Geral da PMAP

d. Trata-se de análise da Sindicância Policial Militar nº 122/2019 –Correg/PM, que teve como sindicante a SUB TEN QPPMC Marcione Cristian da SIlva e Silva, instaurada conforme Portaria nº 273/2019-Correg/PM, de 18 de setembro de 2019, que buscou apurar a conduta do militar: CB QPMC Ian Lima da Silva.

A instauração do presente procedimento administrativo teve por base determinação de instauração de sindicância emitida na Portaria nº 273/2019-Correg/PM do Sr. CEL QOPMC Manoel Edilelson Madureira Batista - Corregedor Geral, (fls. 05).

Conforme análise dos autos chega-se a conclusão que o fato passou-se da seguinte forma:

Que no dia 28 de julho de 2019, o sindicado juntamente com seus familiares foram para o distrito de abacate da pedreira, para uma casa de propriedade de seu pai, o sindicado juntamente com o Sr Charles de Brito Nunes da Silva, saíram para pescar em uma embarcação na localidade de Ipixuna. O sindicado portava consigo sua arma de fogo de uso pessoal, durante o deslocamento até o local da pescaria a embarcação passou por cima de um tronco de árvore, vindo a cair no Rio pedreira.

O sindicado percebeu que ao verificar seu coldre, que seu armamento havia caído no rio. Embora tenha realizado várias buscas no local do acidente, não obteve

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sucesso na recuperação do armamento, posteriormente ao fato o sindicado retornou ao município de Macapá e deslocou até o BPTRAN para informar sobre o ocorrido (fls. 034).

Após a comunicação em sua OPM, o sindicado deslocou-se ao CIOSP do Novo Horizonte para fazer o registro da ocorrência, e logo após dirigiu-se a Diretoria de Inteligência localizada no Comando Geral da Polícia Militar, onde o mesmo relatou as informações do ocorrido e entregou uma cópia do boletim de ocorrência referente à perda do armamento.

FUNDAMENTAÇÃO E CONCLUSÃO Após regular trâmite do procedimento, assegurado o direito de ampla defesa e

contraditório ao sindicado, concluiu o sindicante em seu relatório que não existem indícios suficientes de autoria e materialidade que possam levar à conclusão de que houve cometimento de crime ou de transgressão disciplinar por parte do sindicado conforme relatório (fls. 40 - 43).

No transcorrer do procedimento foi realizada a oitiva do sindicado, bem como de testemunhas do fato, inclusive do terceiro que encontrava-se na embarcação durante o sinistro. Todos os depoimentos são uníssonos e unidirecionais no entendimento que o sindicado não possuiu qualquer responsabilidade na perda do armamento, ou seja, sua conduta não foi permeada por qualquer elemento doloso ou culposo que possa levar a responsabilização do mesmo, o que ocorreu realmente foi um caso fortuito onde o militar não possuía qualquer ingerência, o porte de arma naquele momento era válido e de uso pessoal, ocorria de maneira adequada e era uma forma de defesa do sindicado pois o mesmo encontrava-se em área isolada e de mata sujeito tanto a ataques humanos quanto a ataques de animais.

A Transgressão disciplinar é a violação dos deveres profissionais do militar para com a sua instituição, representada na maioria das vezes pela quebra dos pilares da hierarquia e disciplina, onde o transgressor apresenta uma conduta voltada a violação das normas jurídicas e age de maneira livre e consciente. No caso em comento resta claro que a conduta do sindicado não buscava transgredir a norma, sendo esse mesmo entendimento ressaltado pelo fato de que após a perda do armamento o sindicado tomou todas as medidas cabíveis e adequadas quanto as comunicações e registro da ocorrência.

Por fim, não há de se falar em violação da disciplina tendo em vista que a conduta do agente não possui elementos subjetivos dolosos ou culposos que possam indicar quaisquer intenções do agente, caso de maneira impensada tal argumento fosse superado, ainda deveria levar-se em conta que o grande fator causador da perda do armamento foi um acidente relacionado diretamente a um caso fortuito, e em conformidade com a doutrina majoritária e a jurisprudência já pacificada, o caso fortuito é uma das causas doutrinárias excludentes da conduta, logo, sem conduta não existe comportamento transgressivo.

Ante a análise dos autos da presente sindicância, não vislumbro a presença

dos elementos típicos normativos formais e materiais para configuração de qualquer delito de natureza militar ou de quaisquer transgressões, e neste contexto, resolvo CONCORDAR com o parecer do encarregado e em consequência adotar as seguintes medidas administrativas:

a) À Secretaria da Corregedoria Geral, oficiar a OPM de origem do militar sindicado, para que tenha conhecimento da presente decisão;

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Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

b) Publicar esta solução em Boletim Geral; c) Arquivar os autos da presente sindicância no Cartório desta Corregedoria.

Macapá-AP, 05 de fevereiro de 2020.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC

Corregedor-Geral da PM/AP e. Trata-se de análise da Sindicância Policial Militar nº 148/2019 –Correg/PM,

que teve como Sindicante o SUB TEN QOPME Otemir Rodrigues da Silva, instaurada conforme Portaria nº 358/19-Correg/PM-Sind, de 11 de novembro de 2019, que buscou apurar a conduta do Militar: 3º SGT QPPME Cleudo Sousa Rocha.

A instauração do presente procedimento administrativo teve por base determinação de instauração de Sindicância em Decisão final referente ao Procedimento de Apuração Preliminar (fl. 06), sob alegação do reclamante Alan Souza Araújo.

Conforme análise dos autos chega-se a conclusão que o fato passou-se da seguinte forma:

Que no dia 15 de maio de 2019, por volta das 09h30min, em proximidade da ponte do Curiaú, a equipe de serviço comandada pelo SGTCleudo, na época a frente da VTR 0317 do BPRE, efetuava abordagem a duas motocicletas e seus respectivos condutores, quando um terceiro, o senhor Alan Sousa Araújo, começou a interferir na ação policial, usando de palavras de baixo calão e ofensas aos militares. Após solicitarem ao mesmo que aguardasse o término da verificação documental e veicular, houve recusa e em seguida agressão aos integrantes da viatura, que, em sequência, o prenderam, solicitando para isso, apoio da VTR 1218.

É síntese do necessário. FUNDAMENTAÇÃO E CONCLUSÃO Após regular trâmite do procedimento, assegurado o direito de ampla defesa e

contraditório ao Sindicado, concluiu o Sindicante em seu relatório que não existem indícios suficientes de autoria e materialidade que possam levar a real conclusão de que houve cometimento de crime ou de transgressão disciplinar por parte do Sindicado conforme relatório (fls. 59 - 61).

Houve a tentativa de ouvir as palavras do denunciante, o nacional Alan Souza Araújo durante todo o procedimento, todavia, o mesmo se reservou a prerrogativa constitucional de autodefesa, conforme Nota de Ciência das Garantias Constitucionais (fls. 18) quando de sua apresentação, bem como a tentativa de notificá-lo (fls. 43, 44),prejudicando a confirmação de suas alegações presentes na Audiência de Custódia.

Durante o procedimento, o SD Giusepph da Silva Araújo, testemunha e militar participante da ocorrência motivadora deste procedimento, declarou que o denunciante estava visivelmente “alterado”, discutindo com a guarnição e chegou a desferir um golpe em seu braço, e somente por continuar a tentar agredi-lo, o Sgt Cleudo interveio. (fl. 55-56).

No Termo de inquirição do Sindicado (fls. 57 – 58), informou que na data do fato encontrava-se regularmente escalado no serviço da VTR 0317, do BPRE, quando por volta das 08h50min, na Rodovia AP 070, precisamente na ponte do Balneário do Curiaú, fizeram a abordagem de dois motociclistas e, no momento em que estavam realizando a consulta veicular e documental, apareceu um cidadão que não fazia parte da abordagem

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Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

e com sinais de embriaguez, questionando o que estava acontecendo. Disse ainda solicitar ao mesmo que se afastasse da ocorrência, o que não foi atendido e na sequência, ofendeu e empurrou o SdGiusepph no peito, tentando derrubá-lo. Somente neste momento, a equipe deu voz de prisão ao cidadão, que reagiu a tal ordem de maneira que foi necessário empregar força na imobilização.

Ambos os presentes na guarnição relatam a ocorrência de maneira uniforme e seus depoimentos corroboram para justificar a prisão do denunciante, que agiude maneira agressiva com os membros da VTR oferecendo risco iminente à integridade física do mesmo e de seu comandado.

Ao realizar a análise pormenorizada de cada elemento probatório apresentado, resta claro que o sindicado agiu protegido pela excludente de ilicitude do estrito cumprimento do dever legal, porquanto quem cumpre regularmente um dever não pode, ao mesmo tempo, praticar um ilícito penal, uma vez que a lei não contém contraindicações, todavia, a excludente existe para se amoldar a casos como este, cuja ação se amolda a lei em termos exatos, não restando dúvidas sobre a vontade única e exclusiva de continuidade da atividade policial.

Não há de se falar em transgressão ou crime militar quando o agente não possuía ‘animus’ direcionado à prática de fato delituoso ou que se atenta contra a disciplina.

Ante a análise dos autos da presente sindicância, não vislumbro a presença dos elementos típicos normativos formais e materiais para configuração de qualquer delito ou de quaisquer transgressões, bem como verifico a inexistência de elementos de culpabilidade desfavoráveis ao sindicado, e neste contexto, resolvo CONCORDAR com o parecer do encarregado e em consequência adotar as seguintes medidas administrativas:

a) À Secretaria da Corregedoria Geral, oficiar a OPM de origem do militar

sindicado, para que tenha conhecimento da presente decisão; b) Publicar esta solução em Boletim Geral; c) Arquivar os autos da presente sindicância no Cartório desta Corregedoria.

Macapá-AP, 23 de janeiro de 2020.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA– CEL QOPMC

Corregedor-Geral da PM/AP f. Trata-se da análise da Sindicância Policial Militar nº 150/2019–

Correg/PMAP, que teve como sindicante o 1º TEN QOPMC RAFAEL DE OLIVEIRA BISPO, instaurada conforme Portaria nº 366/2019 – Correg/PM–Sind, de 11 de novembro de 2019, que buscou apurar a conduta dos policiais militares: AL CFS PAULO FERREIRA NETO, SD QPPMC JEFERSON DA COSTA VASCONCELOS e SD QPPMC GLEIDSON COSTA LOBATO.

O presente processo administrativo teve origem a partir da denúncia realizada nesta Corregedoria Geral, no dia 02 de maio de 2019, pela Srª. Bruna Furtado da Silva, por julgar ter tido sua residência indevidamente invadida por policiais militares e ainda ter tido alguns pertences furtados na mesma ocasião.

Em sua denúncia a Srª Bruna afirma que no dia 23 de abril de 2019, por volta das 18h30min, não estava em sua residência. Porém, recebera uma ligação telefônica do Sr. Mauro informando-lhe que policiais militares haviam adentrado o interior de sua

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residência não permitindo que ninguém se aproximasse. Assim sendo, imediatamente deslocou-se para o local. No entanto, ao chegar, a equipe policial já não se encontrava mais ali. Passou a verificar o estado de sua residência, ocasião em que pudera constatar que o cadeado do portão que dava acesso à entrada de sua casa havia sido quebrado, e que vários móveis e objetos da residência encontravam-se em desalinho, que cama e cadeiras haviam sido quebradas. Percebeu ainda que seu “pano de jóias” havia sumido, restando apenas algumas semijoias quebradas no local.

Ato contínuo deslocou-se ao CIOSP do bairro Pacoval, sendo ali informada que seu cunhado Mauro César Rangel Lopes havia sido apresentado pelo porte de substâncias entorpecentes e simulacro de arma de fogo, juntamente com alguns pertences (de propriedade da denunciante), dentre os quais, seu “pano de jóias”, os quais foram posteriormente devolvidos à denunciante, que logo sentiu falta de 22 (vinte e duas) peças, registrando assim um Boletim de Ocorrência (fls. 09 e 09-v) e solicitando perícia do local, fls. 05 e 06.

Face as declarações da reclamante fora instaurado o Procedimento de Apuração Preliminar - PAP nº 081/2019, que ao seu final pugnou pela instauração de processo disciplinar para apurar a legalidade da entrada da equipe na residência da denunciante, fls. 03 a 04.

Eis o breve relato. Extrai-se dos autos que, em oitiva realizada no dia 02 de dezembro de 2019, a

Srª Bruna ratificou as informações prestadas no bojo do PAP nº 081/2019, acrescentando que percebera ainda o sumiço do valor de R$135,00 (cento e trinta e cinco reais), 01 (uma) bateria portátil, 01 (um) fone de ouvido. Por outro lado, informou que a quantidade de peças de joias supostamente subtraídas seria o total de 06 (seis), valor divergente do declarado anteriormente fls. 53.

Em sede defesa os sindicados (AL SGT QPPMC PAULO NETO e SD QPPMC GLEIDSON) foram uníssonos em declarar que na data dos fatos encontravam-se de serviço quando em determinado momento, durante patrulhamento pelo bairro Santa Inês, visualizaram o cidadão Mauro Cezar Rangel Lopes em atitude suspeita, motivo pelo qual o abordaram. E ao realizarem a busca pessoal, encontraram em um bolso seu um simulacro de arma de fogo, além de 12 (doze) porções de substâncias supostamente entorpecentes, sendo 08 (oito) supostamente maconha e 04 (quatro) supostamente crack, e uma quantia aproximada de R$ 600,00 (seiscentos) reais em cédulas “trocadas”. Que o próprio cidadão abordado teria informado a equipe que o material seria para comercialização na Escola Alexandre Vaz tavares e que no interior da residência de numeral 466 havia mais entorpecentes.

Os policiais dirigiram-se a residência informada e ao se aproximarem, visualizaram uma pessoa com uma mochila de cor preta nas costas, evadindo-se do local ao perceber a presença dos militares, momento em que se utilizaram de um corta-frio para adentrar a residência. Todavia, não obtiveram êxito na captura. Foi então que a equipe iniciou as buscas no local, sendo o procedimento acompanhado pelo Sr. Mauro Cesar Rangel Lopes. Da diligência foi encontrado um pote de vidro com material supostamente entorpecente, bem como uma arma de fabricação caseira e um pano de semijoais, objetos estes que estariam ligados ao tráfico de drogas. Assim sendo, o infrator e os objetos acima citados foram conduzidos e apresentados na Delegacia de Polícia, conforme Boletim de Ocorrência nº PM 23041900282018 (fls. 20), fls. 55 a 58.

Infere-se que a testemunha indicada pela denunciante, o Sr. Mauro Cézar Rangel Lopes, não fora localizado, tendo sido por duas vezes mantido contato com sua

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genitora, Srª Rosenilda Ataíde Lobato, a qual informou que o mesmo não reside mais no Estado do Amapá, conforme certidão constante às fls. 63.

Diante dos fatos acima relatados, e após detida análise de todas as peças que compõem os Autos, verifica-se que ficou prejudicada a imputação de autoria de suposta conduta indisciplinar em desfavor dos Sindicados, pois embora conste nos Autos o fato dos sindicados terem adentrado na residência da denunciante, conforme informado pelos próprios militares, estes alegam que tal fato se deu pela flagrancia de ato ilícito que ocorria naquela residência, visto que em seu interior foram encontradas, além das susbtâncias entorpecentes, uma arma de fogo de fabricação caseira, fato este confirmado pela própria denunciante, que em suas declarações nos autos, apesar de descrever o desenrolar dos fatos de maneira diversa da apresentada pelos sindicados, confirma que em sua residência havia uma arma de fabricação caseira que seu esposo havia tomado de seu sobrinho Mauro dias antes do fato, bem como que o pote de vidro apresentado na delegacia de polícia era de sua propriedade, apesar de negar ser seu o conteúdo supostamente entorpecente nele contido, fls. 53 e 54.

Ademais, no que concerne aos bens que a denunciante afirma terem sido extraviados pela equipe policial militar, cabe ressaltar que há divergência entre as declarações da vítima. Inicialmente, em sua denúncia formalizada nesta Corregedoria-Geral, no dia 02 de maio de 2019, esta afirmou que teriam sido 22 (vinte duas) peças, fls. 05. Já no dia 08 de maio de 2019, afirmou que teriam sido 16 (dezesseis) peças faltantes, fls. 07. E por fim, em suas declarações nos autos do presente processo administrativo, no dia 02 de dezembro de 2019, afirmou terem sido apenas 06 (seis) peças extraviadas, fls. 53 e 54.

De mais a mais, as únicas informações que poderiam, in tese, possibilitar o vislumbre de transgressão disciplinar seriam os relatos do Sr. Mauro Cesar em sede do PAP nº 081/2019. Porém, importa asseverar tais declarações não podem ser consideradas como prova no bojo desta Sindicância pelo fato de os sindicados não terem sido previamente notificados para que pudessem se fazer presentes a referida oitiva, bem como exercer seus direitos constitucionais de defesa. Ou seja, as declarações do Sr. Mauro Cesar (fl. 023) não se revestem das formalidades necessárias ao devido processo administrativo, sobretudo porque não possibilitou aos sindicados o “direito de se manifestar na relação processual”1 corolário dos princípios constitucionais da ampla defesa e contraditório. Cumpre destacar que a posição doutrinária é clara quanto ao dever de observância desses princípios no âmbito da administração militar. Vejamos:

“A infração disciplinar militar deverá ser apurada mediante regular processo administrativo, assegurando-se ao acusado o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes, nos termos do art. 5.º, LV, da CF/1988, sob pena de nulidade da sanção aplicada2”.

Dessa feita, é manifesto que imputar a prática de transgressão aos sindicados feriria de morte o princípio constitucional da presunção de inocência, encartado no artigo

1CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo – 4º Ed.Salvador: Juspodwn. 2017. p. 1126. 2ABREU, Jorge Luiz Nogueira de. Direito Administrativo Militar. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método: 2010. p. 337.

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5°, LVII, da CF, o qual “condiciona toda condenação a uma atividade probatória produzida pela acusação e veda taxativamente a condenação inexistindo as necessárias provas”3.

Cumpre mencionar que a Portaria nº 028/2001 (a qual regula o trâmite da sindicância no âmbito da PMAP) em seu artigo 22, § 2º, inciso I, admite “arquivar os autos, caso não existam provas da existência de irregularidade, ou não esteja provada sua autoria”.

Nesta senda, não resta outro caminho a ser dado ao presente procedimento a

não ser o seu ARQUIVAMENTO. Assim, DETERMINO que, no prazo de 03 (três) dias úteis, sejam adotadas as seguintes medidas administrativas:

a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) Oficiar o Batalhão de origem dos militares Sindicados para que os notifique

acerca da presente decisão; c) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 23 de janeiro de 2020.

MANOEL EDILELSON BATISTA MADUREIRA – CEL QOPMC Corregedor-Geral da PM/AP

g. Trata-se de análise da Sindicância Policial Militar nº 158/19–CORREG/PM,

que teve como sindicante, o 2º TEN QOPMA Rodnilson Silveira Foro, instaurada conforme Portaria nº 381/2019-Correg/PM, de 21 de novembro de 2019, que buscou apurar a conduta do 1º SGT QPPME SAULO DA SILVA SANTOS.

A instauração do presente procedimento administrativo teve por base a Parte nº 006/19-Den./Correg/PM; Notícia Fato nº 140/19-Den./Correg./PM; BO nº 1388/2019-DPMZ.

De acordo com os autos, no dia 01 de novembro de 2019, pela parte da manhã, o senhor Damião Enedino da Silva, que afirma ser proprietário de um terreno rural localizado no Quilômetro Nove, no Ramal Pancada do Camaipi, esteve no local acompanhado de quatro outras pessoas, onde conversou com a senhora Rute Lopes de Souza e seu esposo os quais invadiram a referida propriedade, e por não chegarem a um consenso e ambos estarem com ânimos exaltados, o proprietário temeu chegar às vias de fato e por isso solicitou a presença da equipe de serviço no Destacamento da Comunidade do Rio Vila Nova que era comandada pelo Sgt S. Santos, a guarnição deslocou até o local, conversou com as partes e se manteve presente para prevenir que algo mais grave não ocorresse. Após entendimento dos envolvidos, os pertences do casal ocupante foi transportado pelo referido proprietário até a casa da genitora da Senhora Rute, localizada na comunidade.

A denunciante, Sra. Rute Lopes de Souza, alegou em seu Termo de Declaração de fls. 26 e 27, que sofreu ameaças do Sindicado e que achava que os homens que acompanhavam o proprietário do terreno seriam supostamente policiais, porém a própria denunciante declarou não ter confirmado a procedência de tal afirmativa, também indicou como testemunha a senhora Márcia Lacerda Cardoso, porém declarou que esta não presenciou os fatos e que apenas viu a viatura policial trafegar no ramal da

3Alexandre de Moraes, Constituição do Brasil Interpretada, Atlas, 2002, p. 385.

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localidade, além disso, a referida testemunha foi intimada consoante ofício com respectiva ciência de fls. 21, porém conforme certidão exarada de fls. 30, não compareceu à oitiva.

Em seu termo de Depoimento de fls. 28 e 29, a testemunha, Sr. Damião Enedino da Silva, afirma que a equipe comandada pelo Sgt S. Santos foi solicitada por ele e se fez presente no local para evitar que as partes entrassem em atrito, e que somente após algum tempo conversando com a denunciante, logrou entendimento consensual para que a mesma se retirasse do local e que ele mesmo transportou os pertences da referida, e também afirmou que não houve ameaças direcionadas pelo militar sindicado à ofendida para que esta se retirasse da residência e que as pessoas que lhe acompanhavam eram vizinhos seus e não militares como supôs a denunciante.

Em termo de inquirição (fls. 37/38) o sindicado contesta as acusações, afirmando que apenas esteve no local para apaziguar os ânimos e esclarecer as consequências legais caso as partes entrassem em vias de fato e que após isso apenas manteve-se às margens da rodovia em frente e residência e observou que houve entendimento destes e que o proprietário transportou os pertences do casal, e que em nenhum momento direcionou qualquer ameaça a denunciante.

É síntese do necessário. FUNDAMENTAÇÃO E CONCLUSÃO Após regular trâmite do procedimento, assegurado o direito de ampla defesa e

contraditório, concluiu o Sindicante em seu relatório que não houve cometimento de crime ou transgressão a disciplina tendo em vista que não foi apresentado qualquer elemento de prova que subsidie a versão apresentada pela Sra. Rute Lopes de Souza, e que a única testemunha apontada por esta não compareceu à oitiva mesmo havendo sido intimada, e conforme própria declaração desta, a referida testemunha não presenciou os fatos ensejadores da denúncia. Também em depoimento, a testemunha do fato, Sr. Damião Enedino da Silva afastou qualquer ato indisciplinar ou crime praticado pelo sindicado e informou que após o ocorrido a denunciante voltou a ocupar o imóvel e que o litígio está se processando judicialmente.

O presente feito não vislumbrou indícios de autoria ou materialidade de crime

ou transgressão disciplinar na conduta do sindicado. Ante a análise dos autos da presente sindicância, não constato a presença dos elementos típicos normativos formais e materiais para configuração de qualquer delito ou transgressão por parte do 1º SGT QPPME SAULO DA SILVA SANTOS, e por isso, resolvo CONCORDAR com o parecer do encarregado e em consequência adotar as seguintes medidas administrativas.

a) Arquivar os autos da presente sindicância no Cartório desta Corregedoria; b) Oficiar o Batalhão de origem do Policial Militar para que o cientifique da

presente decisão; c) Publicar esta solução em Boletim Geral.

Macapá-AP, 29 de janeiro de 2020.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA - CEL QOPMC Corregedor-Geral da PMAP

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10 - DECISÃO DE INQUÉRITO TÉCNICO ADMINISTRATIVO - ITA Trata-se do Inquérito Técnico Administrativo nº 007/2019–CORREG/PM que

teve como Encarregado o 2º TEN QOPMC Jonathas Ross Nazaré Marques, instaurado conforme a Portaria nº 301/19 – Correg/PM, de 16 de outubro de 2019, com o fito de apurar possível responsabilidade do SUB TEN QPPME Francinaldo Furtado dos Santos pelo acidente de trânsito em que se envolveu, quando conduzia um veículo pertencente ao Batalhão de Trânsito - BPTRAN.

O presente procedimento fora instaurado para apurar a responsabilidade pelo acidente de trânsito ocorrido entre o veículo Motocicleta Honda/XRE 300, com placa de identificação NEN-3895, de propriedade da Polícia Militar do Estado do Amapá, conduzido pelo SUB TEN QPPME Francinaldo Furtado dos Santos e o automóvel VW/NOVO WOYAGE 1.0, com placa de identificação NEV-7431, conduzido pela Srª Lindaura Fernandes Farias.

Extrai-se dos autos que no dia 22 de janeiro de 2019, por volta das 09h40min, o investigado encontrava-se de serviço na função de Estafeta do Batalhão de Policiamento de Trânsito, conforme Escala de Serviço constante às fls. 08 e 08-v, e quando em deslocamento pela Rua Guanabara, sentido Sul/Norte, bairro Pacoval, no cruzamento com a Avenida Ceará veio a abalroar o veículo conduzido pela Srª Lindaura Fernandes Farias, vindo a causar lesão corporal no investigado e danos materiais em ambos veículos, conforme Boletim de Ocorrência de Acidente de Trânsito - BOAT nº 0132/2019 confeccionado pelo Batalhão de Policiamento de Trânsito, e Boletim de Ocorrência nº PM 22011900260376, fls. 10, 10-v e 11.

Eis o breve relato. Compulsando os presentes autos, infere-se que a Polícia Técnica Científica do

Amapá – POLITEC, em seu Laudo de Exame de Corpo de Delito - Laudo e Exame Pericial em Local de crime de Trânsito nº 26.028/2019-DC/POLITEC, não conseguiu reunir elementos para atribuir culpabilidade ao sinistro, sob a alegação de que no momento do exame o cruzamento encontrava-se sinalizado semaforicamente, com seu conjunto focal em bom e pleno funcionamento, sendo impossível afirmar a quem caberia o direito de passagem no momento do sinistro, fls. 34 a 41.

A Srª. Lindaura Fernandes Farias, condutora do veículo particular envolvido no sinistro, declarou que encontrava-se em deslocamento em seu veículo pela Avenida Ceará e ao cruzar pela Rua Guanabara, onde o semáforo lhe era favorável (sinal verde), seguiu em deslocamento, ocasião em que fora surpreendida por uma motocicleta conduzida por um policial militar que avançou o sinal vermelho e colidiu com o seu veículo, causando-lhe danos materiais.

Que o militar necessitou de atendimento médico, razão porque fora conduzido por uma ambulância até atendimento médico. Posteriormente, de posse de uma cópia do Boletim de Acidente de Trânsito, manteve contato amigável com o militar envolvido, o qual reconhecendo sua culpa, comprometeu-se em arcar com as despesas do prejuízo causado em seu veículo, no entanto, inicialmente, não honrou com o acordado, o que obrigou a envolvida a ajuizar ação judicial, onde tivera decisão favorável, conforme Termo de Audiência acostado às fls. 30 e 31.

Por sua vez o sindicado, SUB TEN QPPME FRANCINALDO FURTADO DOS SANTOS, declarou que no dia dos fatos transitava normalmente pela Rua Guanabara, bairro Pacoval, e no cruzamento da referida rua com a Avenida Ceará, um veículo “pegando rabo de sinal” veio a colidir com a motocicleta a qual o mesmo conduzia, vindo a cair e lesionar-se, sendo então socorrido pela ambulância do Corpo de Bombeiros.

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Declarou ainda que ao ser procurado pela outra parte envolvida no acidente, com a qual fizera acordo informal no sentido de arcar com os danos materiais sofridos pela mesma. Apesar de inicialmente não cumprir referido acordo, reconsiderou o compromisso posteriormente, mediante acordo formal feito perante o judiciário.

Ademais afirmou que a motocicleta em que se encontrava não sofrera avarias, encontrando-se atualmente em perfeitas condições, inclusive em uso pelo Batalhão de Policiamento de Trânsito, fls. 26.

Por todo o exposto, não vislumbra-se indícios capazes de atribuir responsabilidade disciplinar ao investigado, vez que a Politec/AP em seu Laudo de Exame de Corpo de Delito, não fora capaz de determinar a quem caberia a culpabilidade pelo acidente de trânsito, fls. 34 a 41.

No que concerne aos danos causados ao veículo, cumpre mencionar que de acordo com as informações prestadas pelo Chefe da Divisão de Apoio Logístico do BPTRAN/PMAP, 1º TEN QOPMA Marco Antônio Tavares Gomes, por intermédio do Ofício nº 106/2019-DAL - BPTran, o veículo não sofrera avaria significativa. Apenas arranhões que não impossibilitaram sua recolocação para uso no serviço, encontrando-se, inclusive, em condições normais de uso na data de sua oitiva, fls. 32.

Ante o exposto, com base no Art. 85, § único da Portaria nº 218/2002,

HOMOLOGO o parecer exarado pelo Encarregado e DETERMINO as seguintes medidas administrativas:

a) À SCPI, oficiar à OPM de origem do Militar investigado para que o notifique acerca da presente decisão;

b) Publicar a homologação em Boletim Geral; c) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 27 de janeiro de 2020.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC

Corregedor-Geral da PM/AP

11 - DECISÃO NOS AUTOS DO ITA nº 008/2019 – CORREG/PM Cuida-se em analisar os fatos ensejadores do Inquérito Técnico Administrativo

nº 008/2019–Correg/PM, que teve como Encarregada a 2º TEN QOPMA ANDREA NÚBIA DE OLIVEIRA COUTINHO, instaurado conforme Portaria nº 180/2019–Correg/PM, de 04 de julho de 2019, em desfavor dos Policiais Militares: CB QPPMC JEAN CARLOS FERREIRA VILHENA, CB QPPMC WAGNER MARINHO DA TRINDADE, CB QPPMC YURI MACIEL PIMENTA e SD QPPMC LIEGE ESPINDOLA DOS SANTOS, pelos motivos que passo a expor:

Consta nos autos, que no dia 26 de maio de 2019, por volta de 16h59min, os Investigados em patrulhamento ostensivo pela Av. Décima Oitava do Bairro Marabaixo 3, ouviram pelo rádio (canal 3) que uma equipe do 6º BPM estava solicitando apoio. Já no deslocamento para o referido local, às proximidades do terminal de ônibus, a equipe deparou-se com 02 (dois) indivíduos em uma motocicleta em atitude suspeita, os quais ao perceberem a aproximação da viatura empreenderam fuga.

Em ato contínuo fora iniciado acompanhamento tático com os sinais sonoros e luminosos acionados, sendo tal condição repassada ao CIODES.

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Estando deslocando pela Rua Ranolfo de Souza Gato, em dado momento, os suspeitos convergiram para a Av Décima Quinta do Marabaixo. Devido às precárias condições das vias, sobretudo pelo fato de haver sujeira na pista (areia e piçarra), o motorista acabou perdendo o controle da viatura, vindo a desestabilizar e colidir contra um poste de fiação elétrica no referido cruzamento.

De imediato fora acionado o CIODES para que fossem tomadas as medidas pertinentes ao caso, inclusive atendimento médico aos militares e acionamento de perícia.

Eis o breve relato. Considerando que a equipe estava em acompanhamento tático com os sinais

sonoros e luminosos acionados, demonstrando que tomaram todas as precauções quanto aos procedimentos de segurança.

Considerando as oitivas dos Investigados, em que todos foram unânimes em afirmar que as condições da via proporcionaram um ambiente favorável para o sinistro, uma vez que havia vestígios de areia e piçarra na pista.

Considerando que fora solicitado o Laudo de Acidente de Trânsito através do Ofício nº 001/19-ITA, encaminhado para a POLITEC no dia 22 de julho de 2019. Fls, 019.

Considerando que a POLITEC encaminhou o Ofício nº 074/2019 - DC/GAPT/POLITEC de 23 de julho de 2019, informando da impossibilidade de encaminhar o referido laudo, em virtude da autoridade solicitante não atender aos pré-requisitos dispostos no CPP para solicitar a emissão de laudos periciais. Fls. 026.

Considerando que, diante da ausência do competente laudo pericial, foram anexadas aos autos o Boletim de Ocorrência de Acidente de Trânsito - BOAT nº 0843/2019 e as fotografias do local do sinistro, que demonstram as condições da via no referido local. Fls. 042 a 046.

Considerando as informações repassadas pela Diretoria de Logística da PMAP, através do Mem. nº 139/2019-DL, relatando que a Viatura sinistrada refere-se a um veículo locado para a PMAP, através de contrato com a Empresa Locamil Serviços Eireli, o qual prevê a substituição dos veículos e seguro total, em casos de sinistros ocorridos na execução do serviço policial militar, conforme Cláusula Contratual nº III, sendo que tal veículo já fora reposto pela referida locadora. Fls. 038 e 39.

Considerando que em razão das provas colacionadas nos autos, não há como se atribuir aos Investigados responsabilidade pecuniária ou disciplinar, por ausência de elementos comprobatórios, RESOLVO concordar com o parecer da Encarregada e determinar o ARQUIVAMENTO dos presentes autos.

Destarte, não se faz necessário o envio do procedimento, ora analisado, à Procuradoria Geral do Estado, conforme a orientação da própria PGE (Núcleo Consultivo Administrativo – NCA), por meio do Parecer nº 0553/2011, de 09 de junho de 2011, o qual orienta no sentido do arquivamento do procedimento em tela, sendo encaminhados à PGE/AP apenas os processos em que a situação envolva maior grau de dificuldade ou, pelo menos, aqueles onde se decida pela punição de servidor para restituir o bem extraviado ao erário.

Derradeiramente, determino as seguintes medidas administrativas: 1) Arquivar a 2ª via dos autos no Cartório da Corregedoria Geral da PMAP; 2) Publicar esta solução em Boletim Geral.

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Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

Macapá-AP, 21 de janeiro de 2020.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA – CEL QOPMC Corregedor-Geral da PMAP

12 - RECONSIDERAÇÃO DE ATO - INDEFERIMENTO Trata-se da análise do recurso de Reconsideração de Ato referente à

Sindicância Policial Militar nº 005/19–Correg/PM, que teve como Encarregado o 1º TEN QOPMA ABEDINEI SILVA DA COSTA, instaurada conforme a Portaria nº 007/19 – Correg/PM – Sind, de 09 de janeiro de 2019.

Cinge-se a questão em reanalisar se o Recorrente indica fatos novos ou justificativas plausíveis, devidamente comprovadas, que possam ensejar a remissão ou o abrandamento da reprimenda administrativa sob análise.

Quanto ao recurso de Reconsideração de Ato apresentado pelo CB QPPMC DIONE LIMA BARRETO (fls. 093/097), o qual se insurge contra a sanção de 02 (dois) dias de DETENÇÃO, o mesmo não apresentou fatos novos que pudessem vir a modificar o contexto fático-jurídico, que ensejou a aplicação da reprimenda ora deliberada.

Ressalte-se que o presente recurso traz em seu bojo, praticamente as mesmas considerações e argumentos apresentados na Defesa Prévia do Militar, os quais já foram objeto de análise pretérita (fls. 073/079).

O Sindicado alega que agiu em estado de necessidade. Ocorre que em estado de necessidade o bem jurídico é sacrificado em detrimento do outro. No momento em que o Sindicado decide realizar a ligação e se deslocar até o SAMU fazendo ameaças ao médico, o mesmo já tinha o conhecimento de que sua ex-esposa já se encontrava em deslocamento para a UPA do Novo Horizonte com sua filha. Logo sua conduta transgressora não tem relação nenhuma com o atendimento imediato da filha.

Da mesma forma afasto o art. 39 do CPM, visto que há a incidência do mesmo em caso de perigo certo e atual e quando se atinge um bem jurídico em detrimento do outro. No caso em questão a filha do Militar já se encontrava em deslocamento para o Hospital quando este resolveu se deslocar ao SAMU para realizar sua ameaça, conforme os depoimentos. Ou seja, a ameaça realizada à vítima não tem relação nenhuma com o atendimento da filha posto que o mesmo não se recusou em atendê-la, apenas utilizando do protocolo de atendimento do SAMU explicou que a situação não era caso para deslocamento de ambulância. Por conta disto o Sindicado não pode alegar que a ameaça realizada foi em detrimento do atendimento da filha, já que não há nexo entre as condutas.

Ante o exposto, resolvo conhecer do presente recurso e, no mérito, julgar improcedente o pedido de Reconsideração de Ato, mantendo a sanção de 02 (dois) dias de DETENÇÃO.

Por via de consequência, determino à SCPI, as seguintes medidas administrativas:

a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) À Secretaria desta Corregedoria - Geral oficiar ao Batalhão de origem do

Militar, para que tome conhecimento da presente decisão; c) Arquivar o feito no Cartório desta Corregedoria - Geral.

Macapá-AP, 13 de janeiro de 2020.

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Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA - CEL QOPMC

Corregedor - Geral da PMAP

13 - RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO DE ATO – INDEFERIMENTO Trata-se da análise de Recurso de Reconsideração de ato interposto pelo SD

QPPMC Bruno dos Santos Rahaman, referente à decisão prolatada nos autos da Sindicância Policial Militar nº 032/19–CORREG/PM, que teve como Sindicante a TEN QOPMA Elane Silva Barbosa, instaurada conforme Portaria nº 057/19 - Correg/PM-Sind, de 25 de março de 2019.

Realizada a instrução processual, concluiu-se, em sede de solução, pela imposição da punição disciplinar de 02 (DOIS) DIAS DE DETENÇÃO.

Inconformado, o Sindicado interpôs o presente recurso de Reconsideração de Ato.

A instauração do presente procedimento foi embasada pelo Memorando nº 017/19 - DI/PMAP e Cópia do Processo judicial nº 0019517-76.2013.8.03.0001, onde consta que o SD Rahaman vendeu sua arma de fogo Revólver Rossi, calibre. 38 SPL, série E159760, Sigma nº 633218 para o SD Manoel, sem no entanto, seguir as devidas formalizações legais referentes a transferência do armamento.

No Recurso de reconsideração de ato, às fls. 64-65, o Militar requerente alega prescrição, tendo em vista que o fato ocorreu no dia 21/01/2013 e a instauração da Sindicância ocorreu em 25/03/2019, ou seja, mais de 05 (cinco) anos após a data do fato.

É síntese do necessário. Considerando a lacuna legal existente no âmbito do Regulamento Disciplinar

da Polícia Militar do Amapá e do Estatuto dos Militares do Estado do Amapá, no tocante a prescrição da pretensão punitiva no Âmbito administrativo disciplinar, tal lacuna legislativa causa grande insegurança jurídica aos agentes públicos submetidos as normas supracitadas pois não é adequado que o Estado disponha de prazo ad eternum para apurar condutas de seus agentes, o que representaria clara e inequívoca pena de prisão perpétua, que é expressamente vedada pela Carta Magna de 1988.

Desse modo, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é uníssona no

sentido de que havendo lacuna legislativa no caso de processo administrativo disciplinar deve ser aplicada a Lei 8.112/1990, vejamos:

AGRAVO NO RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. POLICIAL MILITAR DA BAHIA. LEI ESTADUAL 3.933/1981 (ANTIGO ESTATUTO DA POLÍCIA MILITAR, VIGENTE NO MOMENTO DO FATO). PRESCRIÇÃO. AUSÊNCIA DE NORMA ESTADUAL ESPECÍFICA. APLICAÇÃO DAS DISPOSIÇÕES DA LEI 8.112/1990. 1. A Lei Estadual n. 3.933/1981 (antigo Estatuto da Polícia Militar), vigente no momento do fato, não disciplinou a aplicação de prazos prescricionais para a punição de faltas disciplinares. Diante dessa situação, esta Corte já firmou o entendimento de que devem ser aplicadas as disposições da

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Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

Lei n. 8.112/1990 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos da União). Precedentes. 2. A Lei n. 8.112/1990 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos da União) fixa, em seu art. 142, o prazo prescricional de 5 anos para os casos de cometimento de falta grave, contados do conhecimento dos fatos pela Administração. Além disso, determina que a abertura de sindicância ou a instauração do procedimento administrativo interrompe a contagem do prazo. 3. In casu, o ato punitivo foi publicado dentro do quinquídio legal, motivo pelo qual não há que se falar em ocorrência da prescrição punitiva. Ausente, portanto, o direito líquido e certo do recorrente a ser reintegrado ao cargo que ocupava. 4. "A imposição de sanção disciplinar pela Administração Pública, quando comprovado que o servidor praticou ilícito administrativo, prescinde de anterior julgamento na esfera criminal" (AgRg no RMS 33.949/PE, Rel. Ministro Castro Meira, Segunda Turma, julgado em 06/08/2013, DJe 16/08/2013). 5. Agravo regimental desprovido. (STJ - AgRg no RMS 26095 / BA, Relator: Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO, Data da publicação: DJe 19/09/2016) (grifo nosso)

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO. PROCESSUAL CIVIL. DEMISSÃO DE MILITAR. ANÁLISE DO PROCESSO POR AUDITORES MILITARES. MATÉRIA NÃO PREQUESTIONADA. SÚMULA N. 211/STJ. DANOS MORAIS CONSEQUENTES DA DEMISSÃO. LEGALIDADE DO ATO. SÚMULA N. 280/STF. EXISTÊNCIA DE ABUSOS NA APLICAÇÃO SANÇÃO ADMINISTRATIVA. PRESCRIÇÃO DISCIPLINAR ADMINISTRATIVA. TERMO A QUO. INSTAURAÇÃO DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR. CERCEAMENTO DE DEFESA. AFERIÇÃO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N. 7/STJ. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. (...). 4. Nos termos do artigo 142, § 3º, da Lei n. 8.112/90, a prescrição da pretensão disciplinar administrativa é interrompida quando ocorre a instauração do procedimento disciplinar. 5. Ademais, conforme precedentes do STJ, é possível aplicar, de forma analógica, a Lei Federal n. 8.112/90 em face da falta de regulamentação específica sobre determinada questão na legislação própria do ente federativo. 6. Agravo regimental não provido (AgRg no REsp 1576667/SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 15/03/2016, DJe 17/03/2016). (grifo nosso) ADMINISTRATIVO. SERVIDOR MUNICIPAL. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCESSÃO DE LICENÇA. ACOMPANHAMENTO DE CÔNJUGE. SEM ÔNUS. SILÊNCIO NA

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LEI MUNICIPAL. ANALOGIA COM O REGIME JURÍDICO ÚNICO OU DIPLOMA ESTADUAL. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. QUESTÕES SIMILARES. ANÁLISE DE CADA CASO. PARCIMÔNIA. CASO CONCRETO. DIREITO LÍQUIDO E CERTO. (...). 2. A jurisprudência do STJ firmou a possibilidade de interpretação analógica em relação à matéria de servidores públicos, quando inexistir previsão específica no diploma normativo do Estado ou do município. Precedentes: RMS 30.511/PE, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Quinta Turma, DJe 22.11.2010; e RMS 15.328/RN, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, Sexta Turma, DJe 2.3.2009. 3. O raciocínio analógico para suprir a existência de lacunas já foi aplicado nesta Corte Superior de Justiça, inclusive para o caso de licenças aos servidores estaduais: RMS 22.880/RJ, Rel. Ministro Arnaldo Esteves Lima, Quinta Turma, DJe 19.5.2008. [...] Recurso ordinário provido (RMS 34.630/AC, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/10/2011, DJe 26/10/2011). PROCESSUAL CIVIL. DIREITO LÍQUIDO E CERTO. VERIFICAÇÃO. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. (...). 2. Silente o Estatuto dos Servidores Estaduais quanto ao direito de remoção, aplica-se subsidiariamente o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais, Lei 8.112/1990. 3. Agravo Regimental não provido (Ag Rg no REsp 1233201/MA, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 12/04/2011, DJe 18/04/2011). DIREITO ADMINISTRATIVO. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. LICENÇA SINDICAL. INOVAÇÃO RECURSAL. NÃO-CABIMENTO. APLICAÇÃO, POR ANALOGIA, DAS REGRAS DA LEI 8.112/90. CABIMENTO. RECURSO IMPROVIDO. (...). 2. Inexistindo, no plano estadual, diploma legal válido que discipline a matéria relativa à licença de servidores públicos para o desempenho de mandato classista, cabe a aplicação, por analogia, das regras previstas na Lei 8.112/90, que trata do Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais. [...] 4. Recurso ordinário improvido (RMS 22.880/RJ, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 18/03/2008, DJe 19/05/2008).

No mesmo sentido, cite-se a lição do ilustre professor Hely Lopes Meirelles

(Direito Administrativo Brasileiro, 27ª edição, São Paulo, 2002, p. 650):

A prescrição administrativa opera a preclusão da oportunidade de atuação do Poder Público sobre a matéria sujeita à sua apreciação. Não se confunde com a prescrição civil, nem estende seus efeitos

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às ações judiciais (v. adiante, item VI), pois é restrita à atividade interna da Administração, acarretando a perda do direito de anular ato ou contrato administrativo, e se efetiva no prazo que a norma legal estabelecer. Mas, mesmo na falta de lei fixadora do prazo prescricional, não pode o servidor público ou o particular Ficar perpetuamente sujeito à sanção administrativa por ato ou fato praticado há muito tempo. A esse propósito, o STF já decidiu que 'a regra é a prescritibilidade'. Entendemos que, quando a lei não fixa o prazo da prescrição administrativa, esta deve ocorrer em cinco anos, à semelhança da prescrição das ações pessoais contra a Fazenda Pública (Dec. 20.910/32), das punições dos profissionais liberais (Lei 6.838/80) e para a cobrança do crédito tributário (CTN, art. 174). Para os servidores federais a prescrição é de cinco anos, dois anos e cento e oitenta dias, conforme a gravidade da pena (Lei 8.112/90, art. 142)" (Direito Administrativo Brasileiro, 27ª edição, São Paulo, 2002, p. 650)

Desse modo, ante a possibilidade de utilização de outras fontes do direito para

preencher tal lacuna através da analogia, é de bom alvitre utilizar-se das leis existentes sobre a matéria a fim de que possa se garantir aos sindicados todos os seus direitos constitucionais, principalmente no tocante a segurança jurídica e o respeito a dignidade da pessoa humana.

Nesse contexto, a Lei n. 8.112/1990 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos da União) fixa os mesmos termos que a Lei Estadual 066/93, portanto deve ser aplicado o prazo prescricional de 05 (cinco) anos para os casos de cometimento de falta grave, contados do conhecimento dos fatos pela Administração. Além disso, determina que a abertura de sindicância ou a instauração do procedimento administrativo interrompe a contagem do prazo.

Prevê o artigo 158 da Lei nº 066 de 1993 - Estatuto dos Servidores Civis do Estado do Amapá, in verbis:

Art. 158 - A ação disciplinar prescreverá: I - em 05 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão; II - em 02 (dois) anos, quanto à suspensão; III - em 180 (cento e oitenta) dias quanto à advertência. § 1º - O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tomou conhecido. § 2º - Os prazos de prescrição previstos na Lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime. § 3º - A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente. § 4º - Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção.

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Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

Nesse sentido, razão assiste o Sindicado quanto ao prazo prescricional ser de 05 (cinco) anos, todavia o início da contagem se dá com o conhecimento do fato e não o seu cometimento, em analogia ao art. 158, § 1º da Lei 066/93.

Analisando os autos do processo nº 0019517-76.2013.8.03.0001, que tramitou na 1ª Vara Criminal da Comarca da Macapá, o Sindicado fora absolvido, todavia em 30/10/2018 requereu o desarquivamento dos autos, a fim de verificar se havia alguma documentação da arma apreendida para regularizar junto aos órgãos competentes.

Desse modo, ao procurar a Diretoria de Inteligência, foi constatada a irregularidade quanto ao armamento, o qual foi encaminhado a esta Corregedoria por intermédio do memorando nº 017/19 - DI/PMAP.

Nesse diapasão, a administração militar tomou conhecimento do fato no ano de 2018, estando, portanto, dentro do prazo prescricional.

Dessa forma, resolvo conhecer do presente recurso e, no mérito, julgar improcedente o pedido de Recurso de Reconsideração de ato, mantendo a sanção disciplinar de 02 (DOIS) DIAS DE DETENÇÃO. Porém, considerando a Lei nº 13.697/2019, a qual, em seu bojo, veda medida privativa e restritiva de liberdade como sanção administrativa no âmbito das Policias Militares e Bombeiros Militares, a reprimenda não deverá ser executada, mas deverá ser lançada nos assentamentos do Militar Sindicado, e permanecer para efeitos disciplinares e legais.

Dito isto, determino à Subdivisão de Controle e Processos Internos - SCPI as

seguintes medidas administrativas: a) Publicar esta análise em Boletim Geral; b) Oficiar o Comandante de origem para que: 01) Notifique o Militar acerca da presente decisão; 02) No prazo legal exerça, caso queira, o direito de recurso cabível; 03) Caso contrário, após o trânsito em julgado da decisão administrativa,

expeça nota de punição, em consonância com a Lei 13. 697/2019; c) Após o trânsito em julgado, arquivar os autos no Cartório desta Corregedoria

- Geral.

Macapá-AP, 28 de janeiro de 2020.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA - CEL QOPMC Corregedor - Geral da PMAP

14 - CANCELAMENTO DE PUNIÇÃO – INDEFERIMENTO Trata-se de pedido realizado pelo SD QPPMC RAMON FERREIRA TAVARES,

atualmente lotado no 6º Batalhão PM, que requer o cancelamento de 02 (duas) punições em decorrência de processos instaurados pelo Comando do 6º BPM, nos quais fora sancionado com 02 (dois) e 05 (cinco) dias de DETENÇÃO, respectivamente.

Fora dado publicidade aos atos sancionatórios através dos Boletins Internos nº 201/14 de 14 de novembro de 2014 e 140/15 de 05 de agosto de 2015.

O referido pedido encontra guarida no artigo Art. 61 do RDPM, o qual salvaguarda seu direito de cancelar as punições e notas em suas alterações, conforme vemos:

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Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

Art. 61- Cancelamento de punição é o direito concedido ao policial-militar de ter cancelada a averbação de punições e outras notas a elas relacionadas, em suas alterações.

Em análise das alterações do militar é possível verificar que este não possui as

condições estabelecidas no Art. 62 do RDPM e que são específicas ao tipo de punição recebida.

Art. 62 - O cancelamento da punição pode ser conferido ao policial-militar que o requerer dentro das seguintes condições:

1) não ser a transgressão, objeto de punição, atentatória ao sentimento do dever, a honra pessoal, ao pundonor policial-militar ou ao decoro da classe. 2) ter bons serviços prestados, comprovados pela análise de suas alterações;

3) ter conceito favorável de seu Comandante; 4) ter completado, sem qualquer punição:

a) 09 (nove) anos de efetivo serviço, quando a punição a cancelar for de prisão; b) 05 (cinco) anos de efetivo serviço, quando a punição a cancelar for de repreensão ou detenção.

No entanto, conforme o especificado no Art. 64 do RDPM, compete ao

Comandante Geral decidir cancelar uma ou todas as punições do Policial Militar, desde que tenha prestado relevantes serviços independentemente das condições enunciadas no Artigo 62, pois vejamos:

Art. 64- O Comandante Geral, pode cancelar uma ou todas as punições do Policial Militar que tenha prestado comprovadamente relevantes serviços independentemente das condições enunciadas no artigo 62 do presente Regulamento e do requerimento do interessado.

Desta forma, conforme o contido na Portaria nº 041/2017 de 08 de agosto de

2017, a qual em seu Art. 2º determina: Art. 2º - Delegar ao Corregedor Geral da PMAP a competência para a análise e cancelamento das punições de que trata o art. 64 do mesmo instituto, neste caso o ato se concretiza com a homologação do Comandante Geral.

Neste Sentido, conforme nova apreciação, entendo que restou apurado que a

punição se deu nos estritos limites da lei, assim, a punição aplicada fora necessária e suficiente para recompor o regular funcionamento de nossa Instituição que deve ser preservada.

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- 47 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

Enfatize-se que a conduta do militar atentou contra os pilares mestres da instituição, quais sejam a Disciplina e Hierarquia.

Ressalta-se ainda, que não se vislumbra motivos para a adoção de cancelamento da punição disciplinar, porquanto, as circunstâncias em que se deram não exigem medidas diversas, ainda, que o interesse da disciplina e da ação educativa do punido e de toda a tropa justifiquem a manutenção da reprimenda;

Inegável que a legislação própria dos militares é mais rigorosa do que às normas às quais se sujeitam os civis, daí que a Transgressão Disciplinar cometida pelo militar requer eficaz reprovação, a fim de ser restabelecida a disciplina interna, abalada pelo comportamento injustificado do requerente.

Por fim, conforme análise realizada por esta Casa Correicional e por considerar que a falta cometida pelo recorrente requer eficaz reprovação, tendo como escopo o benefício educativo do próprio militar punido bem como da coletividade a qual pertence, concluo pelo INDEFERIMENTO do pedido proferido, por conseguinte, mantenho a decisão tomada nos autos.

Determino à SCPI, no prazo de 03 (três) dias úteis, tome as seguintes

medidas administrativas: a) Notificar o requerente sobre a presente decisão, por intermédio de seu

batalhão de origem, o qual deve tomar as providências cabíveis; b) Digitalizar os autos e arquivar a via digital no Cartório desta Corregedoria

Geral, devolvendo os autos físicos à OPM de origem do procedimento. c) Publicar esta análise em Boletim Geral;

Macapá-AP, 27 de janeiro de 2020.

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA - CEL QOPMC

Corregedor Geral da PMAP

15 - ANULAÇÃO/CANCELAMENTO DE PUNIÇÃO – INDEFERIMENTO Trata-se de pedido realizado pelo CB QPPME NATANAELSON SILVA DE

SOUZA, que requer a anulação/cancelamento de 01 (uma) punição em decorrência de processo administrativo disciplinar sumário, instaurado pelo Comando do CFA, no qual fora sancionado com REPREENSÃO.

Fora dada publicidade ao ato sancionatório através do Boletim Interno nº 042/17, de 06 de março de 2017, do 8º BPM.

O referido pedido encontra guarida no artigo nº 44 do RDPM, o qual salvaguarda seu direito de anular as punições em suas alterações, conforme vemos:

Art. 44 - A anulação da punição consiste em tornar sem efeito a aplicação da mesma. § 1º - Deve ser concedida quando for comprovado ter ocorrido injustiça ou ilegalidade na sua aplicação. § 2º - Far-se-á em obediência aos prazos seguintes: 1) em qualquer tempo e em qualquer circunstância, pelas autoridades especificadas nos itens 1 e 2 do artigo 10;

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Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

Para subsidiar o pedido de anulação, o Recorrente aduz que houve irregularidade no procedimento disciplinar uma vez que não fora nomeado defensor dativo para acompanhar o trâmite, ferindo o princípio constitucional da Ampla defesa, motivo pelo qual requer reforma da decisão desfavorável ao Recorrente.

Dito isso, passo a análise dos autos que ensejaram o Pedido de Anulação de Punição. Ao fazê-lo, constato que, levando em consideração tão somente os argumentos apresentados pelo Recorrente, não há razão para concedê-la, senão vejamos.

O princípio da legalidade, previsto no art. 37 da Constituição Federal, prevê que o administrador público está, em toda a sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei e às exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e expor-se a responsabilidade disciplinar, civil e criminal.

Sendo assim, a administração pública, inclusive a militar, deve cumprir o que está expressamente previsto na lei.

Nas normas que fundamentam o procedimento administrativo disciplinar em tela, não se exige a figura do defensor dativo, podendo, caso queira o militar, ser acompanhado por advogado, não sendo tal prerrogativa uma disposição vinculada.

Acerca do tema dispõe a Súmula Vinculante nº 05: “A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição”.

No mesmo sentido é a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal: Na espécie, o único elemento apontado pelo acórdão recorrido como incompatível com o direito de ampla defesa consiste na ausência de defesa técnica na instrução do processo administrativo disciplinar em questão. Ora, se devidamente garantido o direito (i) à informação, (ii) à manifestação e (iii) à consideração dos argumentos manifestados, a ampla defesa foi exercida em sua plenitude, inexistindo ofensa ao art. 5º, LV, da CF/1988. (...) Por si só, a ausência de advogado constituído ou de defensor dativo com habilitação não importa nulidade de processo administrativo disciplinar (...). Ressalte-se que, mesmo em determinados processos judiciais — como no habeas corpus, na revisão criminal, em causas da Justiça Trabalhista e dos Juizados Especiais —, esta Corte assentou a possibilidade de dispensa da presença de advogado. (...) Nesses pronunciamentos, o Tribunal reafirmou que a disposição do art. 133 da CF/1988 não é absoluta, tendo em vista que a própria Carta Maior confere o direito de postular em juízo a outras pessoas. [RE 434.059, voto do rel. min. Gilmar Mendes, P, j. 7-5-2008, DJE 172 de 12-9-2008.] (grifo nosso)

Dessa forma, não há que se falar em nulidade do processo, uma vez que o militar foi notificado de todos os atos para apresentar defesa, no entanto, não manifestou interesse em apresentar recurso de reconsideração de ato, conforme certidão acostada a fl. 38. Assim, restou garantido seu direito constitucional ao contraditório e a ampla defesa.

Portanto, ultrapassado o argumento do recorrente acerca de seu pedido de anulação, passo a análise de seu pedido alternativo, o cancelamento de punição.

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- 49 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

O militar fundamenta seu pedido no art. 64 do RDPM, o qual diz que compete ao Comandante Geral decidir cancelar uma ou todas as punições do Policial Militar, desde que tenha prestado relevantes serviços independentemente das condições enunciadas no Artigo 62, pois vejamos:

Art. 64- O Comandante Geral, pode cancelar uma ou todas as punições do Policial Militar que tenha prestado comprovadamente relevantes serviços independentemente das condições enunciadas no artigo 62 do presente Regulamento e do requerimento do interessado.

Desta forma, conforme o contido na Portaria nº 041/2017 de 08 de agosto de 2017, a

qual em seu Art. 2º determina: Art. 2º - Delegar ao Corregedor Geral da PMAP a competência para a análise e cancelamento das punições de que trata o art. 64 do mesmo instituto, neste caso o ato se concretiza com a homologação do Comandante Geral.

Portanto, detida a análise, não se vislumbram motivos para a adoção de

cancelamento da punição disciplinar, tendo em visto que as circunstâncias em que se deram não exigem medidas diversas.

É inegável que a legislação própria dos militares é mais rigorosa do que às normas às quais se sujeitam os civis, daí que a Transgressão Disciplinar cometida pelo militar requer eficaz reprovação, a fim de ser restabelecida a disciplina interna, abalada pelo comportamento injustificado do requerente.

Enfatize-se que a conduta do militar atentou contra os pilares mestres da instituição, quais sejam a Disciplina e Hierarquia.

Neste Sentido, conforme nova apreciação, entendo que restou apurado que a punição se deu nos estritos limites da lei, assim, a reprimenda aplicada fora necessária e suficiente para recompor o regular funcionamento de nossa Instituição que deve ser preservada.

Por fim, conforme análise realizada por esta Casa Correicional e por considerar que a falta cometida pelo recorrente requer eficaz reprovação, tendo como escopo o benefício educativo do próprio militar punido bem como da coletividade a qual pertence, concluo pelo INDEFERIMENTO dos pedidos, por conseguinte, mantenho a decisão tomada nos autos. Por consequência DETERMINO:

À SCPI, no prazo de 03 (três) dias úteis, tome as seguintes medidas administrativas:

a) Notificar o requerente sobre a presente decisão, por intermédio de seu batalhão de origem, o qual deve tomar as providências cabíveis;

b) Digitalizar os autos e arquivar a via digital no Cartório desta Corregedoria Geral, devolvendo os autos físicos à OPM de origem do procedimento.

c) Publicar esta análise em Boletim Geral;

Macapá-AP, 24 de janeiro de 2020.

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- 50 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

MANOEL EDILELSON MADUREIRA BATISTA - CEL QOPMC Corregedor Geral da PMAP

16 - INQUÉRITO POLICIAL MILITAR – DESIGNAÇÃO – TORNO SEM EFEITO Torno sem efeito a PORTARIA N° 338/19 – Correg/PM, de 30 Out 19, a qual

designava o(a) 2º TEN QOPMA ROBERTO DA SILVA DOS SANTOS, para apurar fato por meio do Inquérito Policial Militar n° 128/19 – Correg/PM, tendo em vista que o referido procedimento já estar sendo apurado através do IPM nº 123/2019-CG

Em consequência, o(a) presidente tome conhecimento e providências a

respeito. (NBG n° 037/20-Correg/PM, de 10 jan. 20).

17 - INQUÉRITO POLICIAL MILITAR – PRORROGAÇÃO DE PRAZO a. De conformidade com o Art. 20, § 1º, do Código de Processo Penal Militar,

prorrogo o prazo do Inquérito Policial Militar n° 147/19 – Correg./PM, do qual é Presidente o(a) CAP QOPMC IRAN ANDRADE DOS SANTOS, por 20 (vinte) dias, a contar do dia 27 Jan 2020, devendo concluir no dia 16 Fev 2020, tendo em vista a necessidade de aguardo de laudos solicitado a POLITEC.

Em consequência, o(a) Presidente do IPM tome conhecimento e providências

a respeito. (Solução ao Ofício nº 012 - IPM nº 147/19-Correg/PM, de 24 Jan 20, do (a) Cap

Iran). (NBG n° 098/20–Correg./PM, de 28 jan. 20).

b. De conformidade com o Art. 20, § 1º, do Código de Processo Penal Militar, prorrogo o prazo do Inquérito Policial Militar n° 142/19 – Correg./PM, do qual é Presidente o(a) CAP QOPMC MARCOS ANTONIO DA COSTA BEZERRA, por 20 (vinte) dias, a contar do dia 23 Jan 2020, devendo concluir no dia 11 Fev 2020, tendo em vista a necessidade de aguardo de laudos solicitado a POLITEC.

Em consequência, o(a) Presidente do IPM tome conhecimento e providências

a respeito. (Solução ao Ofício nº 012 - IPM nº 142/19-Correg/PM, de 22 Jan 20, do (a) Cap

Marcos). (NBG n° 106/20–Correg./PM, de 28 jan. 20).

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- 51 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

c. De conformidade com o Art. 20, § 1º, do Código de Processo Penal Militar, prorrogo o prazo do Inquérito Policial Militar n° 152/19 – Correg./PM, do qual é Presidente o(a) CAP QOPMC MANOEL GARCIA FAVACHO JÚNIOR, por 20 (vinte) dias, a contar do dia 30 Jan 2020, devendo concluir no dia 19 Fev 2020, tendo em vista a necessidade de realização de novas diligências.

Em consequência, o(a) Presidente do IPM tome conhecimento e providências

a respeito. (Solução ao Ofício nº 008 - IPM nº 152/19 - Cg/PM, de 29 Jan 2020, do CAP

FAVACHO). (NBG n° 107/20–Correg./PM, de 28 jan. 20).

18 - INQUÉRITO POLICIAL MILITAR – DESIGNAÇÃO DE ESCRIVÃO – SUBSTITUIÇÃO

De conformidade com o Art. 11, do Código de Processo Penal Militar, designo como escrivão do Inquérito Policial Militar n° 120/2019 – Correg./PM, do qual é Presidente o(a) MAJ QOPMC KÁSSIO KLEBER DE ALMEIDA DE SOUZA, o(a) 1º TEN QOPMC ELISON FERREIRA DO ESPIRITO SANTO, em substituição ao 1º SGT QPPMC VALDENES PACHECO DE SOUZA, por solicitação do Presidente do IPM.

Em conseqüência, o(a) Presidente do IPM tome conhecimento e providências

a respeito. (Solução ao Ofício n° 015-120/19–Correg/PMAP, de 28 Jan 20). (NBG n° 121/20-Correg/PM, de 29 jan. 20).

19 - INQUÉRITO POLICIAL MILITAR – DESIGNAÇÃO DE ESCRIVÃO De conformidade com o Art. 11, do Código de Processo Penal Militar, designo

como escrivão do Inquérito Policial Militar n° 070/2019 – Correg./PM, do qual é Presidente o(a) CAP QOPMC WANDERSON PANTOJA DA SILVA, o(a) 1º TEN QOPMA ANDREI OLIVEIRA VIEIRA, por solicitação do(a) Presidente do IPM.

Em consequência, o(a) Presidente do IPM tome conhecimento e providências

a respeito. (Solução ao Ofício nº 15/2019/IPM Nº 070/2019-CORRE, de 27 Jan 20) (NBG n° 127/20-Correg/PM, de 30 jan. 20).

Page 52: BOLETIM GERAL Nº 036, de 27 fev · - 3 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020). Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício referente

- 52 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

20 - SINDICÂNCIA POLICIAL MILITAR – DESIGNAÇÃO DE ESCRIVÃO

a. Designo como Escrivão da Sindicância Policial Militar n° 174/2019 – Correg./PM, da qual é Sindicante o(a) CEL QOPMC ADILSON DE SOUZA FURTADO, o(a) CAP QOPMA ACLEONILDO BARBOSA CORREA, por solicitação do(a) Sindicante.

Em consequência, o(a) Sindicante tome conhecimento e providências a

respeito. (Solução ao Of. nº 001 – Sind nº 174/19 –Correg/PM, de 13 Jan 2020, do (a)

Cel Adilson Furtado) (NBG n° 072/20–Correg./PM, de 20 jan. 20).

b. Designo como Escrivão da Sindicância Policial Militar n° 003/2020 – Correg./PM, da qual é Sindicante o(a) 1º TEN QOPMC RAFAEL COELHO GARRETO, o(a) 1º SGT QPPMC MARCELO RODRIGUES DOS SANTOS, por solicitação do(a) Sindicante.

Em consequência, o(a) Sindicante tome conhecimento e providências a

respeito. (Solução ao Of. nº 001/2020 – Sind nº 003/2020 – Correg/PM, de 16 Jan 2020,

do (a) Ten Garreto). (NBG n° 081/20–Correg./PM, de 21 jan. 20).

c. Designo como Escrivão da Sindicância Policial Militar n° 007/2020 –

Correg./PM, da qual é Sindicante o(a) MAJ QOPMA ALCIDINEY PENHA PICANÇO, o(a) 2º TEN QOPMA ADRIANE MOTEIRO DOS SANTOS, por solicitação do(a) Sindicante.

Em consequência, o(a) Sindicante tome conhecimento e providências a

respeito. (Solução ao Of. nº 001/2020 – Sind nº 007/2020 – Correg/PM, de 20 Jan 2020,

do (a) MAJ Penha). (NBG n° 086/20–Correg./PM, de 22 jan. 20).

d. Designo como Escrivão da Sindicância Policial Militar n° 012/2020 –

Correg./PM, da qual é Sindicante o(a) 1º TEN QOPMA ANTÔNIO LUIZ COUTINHO MARQUES, o(a) 1º SGT QPPMC RODRIGO ANDRÉ LIMA DE NOVAIS, por solicitação do(a) Sindicante.

Page 53: BOLETIM GERAL Nº 036, de 27 fev · - 3 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020). Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício referente

- 53 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

Em consequência, o(a) Sindicante tome conhecimento e providências a respeito.

(Solução ao Of. nº 001/20-SIND. nº 012/19-Correg/PM, de 23 Jan 20). (NBG n° 103/20–Correg./PM, de 28 jan. 20).

e. Designo como Escrivão da Sindicância Policial Militar n° 013/2020 – Correg./PM, da qual é Sindicante o(a) 2º TEN QOPMA ADAILSON DE SOUZA FURTADO, o(a) 1º SGT QPPMC ERICO FAGNER SARAIVA VALES, por solicitação do(a) Sindicante.

Em consequência, o(a) Sindicante tome conhecimento e providências a

respeito. (Solução ao Ofício nº 001-SIND nº 013/20-Correg/PM, de 28 Jan 20). (NBG n° 119/20–Correg./PM, de 29 jan. 20).

f. Designo como Escrivã da Sindicância Policial Militar n° 181/2017 – Correg./PM, da qual é Sindicante o(a) 2º TEN QOPMA TACHIOR FURTADO DOS SANTOS, o(a) 1ª SGT QPPME MARIA FRANCISCA RODRIGUES DIAS, por solicitação do(a) Sindicante.

Em consequência, o(a) Sindicante tome conhecimento e providências a

respeito. (Solução ao Ofício nº 001/2020 - SIND nº. 181/17-Correg/PM, de 28 Jan 20). (NBG n° 120/20–Correg./PM, de 29 jan. 20).

21 - SIND – PRORROGAÇÃO DE PRAZO a. De acordo com o Art. 21, § 1º da Portaria nº 028/01-PM1, de 07 Jun 01,

publicada no Diário Oficial do Estado nº 2601 e dos itens 3 e 4, da 3ª parte do BG nº 058, de 01 Abr 02, prorrogo o prazo da Sindicância Policial Militar n° 090/2019 - Correg/PM, da qual é Sindicante o(a) CAP QOPMA ELIO ABREU SILVA, por 10 (dez) dias, a contar do dia 22 Jan 2020, devendo concluir no dia 01 Fev 2020, tendo em vista a necessidade de realização de oitiva das testemunhas do Sindicado.

Em consequência, o(a) Sindicante tome conhecimento e providências a

respeito. (Solução ao Of. nº 013/2020-Sind nº 090/19, de 20 Jan 20, do Cap Abreu). (NBG n° 082/20 - Correg/PM, de 21 jan. 20).

Page 54: BOLETIM GERAL Nº 036, de 27 fev · - 3 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020). Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício referente

- 54 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

b. De acordo com o Art. 21, § 1º da Portaria nº 028/01-PM1, de 07 Jun 01,

publicada no Diário Oficial do Estado nº 2601 e dos itens 3 e 4, da 3ª parte do BG nº 058, de 01 Abr 02, prorrogo o prazo da Sindicância Policial Militar n° 174/2019 - Correg/PM, da qual é Sindicante o(a) CEL QOPMC ADILSON DE SOUZA FURTADO, por 10 (dez) dias, a contar do dia 27 Jan 2020, devendo concluir no dia 05 Fev 2020, tendo em vista a necessidade de realização de novas diligências.

Em consequência, o(a) Sindicante tome conhecimento e providências a

respeito. (Solução ao Of. nº 004 – SIND nº 174/2019 – CORREG/PM, de 22 Jan 20, do

Cel Adilson Furtado). (NBG n° 100/20 - Correg/PM, de 28 jan. 20).

c. De acordo com o Art. 21, § 1º da Portaria nº 028/01-PM1, de 07 Jun 01, publicada no Diário Oficial do Estado nº 2601 e dos itens 3 e 4, da 3ª parte do BG nº 058, de 01 Abr 02, prorrogo o prazo da Sindicância Policial Militar n° 052/2019 - Correg/PM, da qual é Sindicante o(a) CAP QOPMC ADRIANO SOUZA RODRIGUES, por 10 (dez) dias, a contar do dia 25 Jan 2020, devendo concluir no dia 03 Fev 2020, tendo em vista a necessidade de ouvir outro militar envolvido na ocorrência para melhor elucidação dos fatos.

Em consequência, o(a) Sindicante tome conhecimento e providências a

respeito. (Solução ao Of. nº 009/20-SIND. nº 052/19-Correg/PM, de 22 Jan 20). (NBG n° 104/20 - Correg/PM, de 28 jan. 20).

d. De acordo com o Art. 21, § 1º da Portaria nº 028/01-PM1, de 07 Jun 01, publicada no Diário Oficial do Estado nº 2601 e dos itens 3 e 4, da 3ª parte do BG nº 058, de 01 Abr 02, prorrogo o prazo da Sindicância Policial Militar n° 065/2019 - Correg/PM, da qual é Sindicante o(a) MAJ QOPMC KÁSSIO KLEBER DE ALMEIDA DE SOUZA, por 10 (dez) dias, a contar do dia 30 Jan 2020, devendo concluir no dia 08 Fev 2020, em virtude da necessidade de dar continuidade aos atos instrutórios para elucidação dos fatos.

Em consequência, o(a) Sindicante tome conhecimento e providências a

respeito. (Solução ao Of. nº 007 - Sind. 065/19-Correg./PM, de 27 Jan 20). (NBG n° 116/20 - Correg/PM, de 29 jan. 20).

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- 55 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

22 - SINDICÂNCIA POLICIAL MILITAR – SOBRESTAMENTO DE PRAZO

a. Sobresto o prazo da Sindicância Policial Militar n° 050/2019 Correg/PMAP, da qual é Sindicante o(a) 2º TEN QOPMA ADRIANO PEREIRA ALMEIDA, a contar de 22 Jan 2020, tendo em vista que um dos Sindicados, SD QPPMC MANOEL AMORAS RODRIGUES, encontrar-se de gozo de férias regulamentares, com retorno previsto para o dia 21/02/2020.

Após esse período, esta Corregedoria Geral deverá ser oficiada do reinício das

apurações. Em consequência, o(a) Sindicante tome conhecimento e providências a

respeito. (Solução ao Memo. nº 009 – Sind. nº 050/19 – Correg/PM, de 22 Jan 2020, do

Ten Adriano). (NBG n° 109/20-Correg/PM, de 28 jan. 20).

b. Sobresto o prazo da Sindicância Policial Militar n° 141/2019 Correg/PMAP,

da qual é Sindicante o(a) 1º TEN QOPMA JONAS MOURÃO NETO, a contar de 27 Jan 2020, o qual encontra-se aguardando retorno de Carta Precatória encaminhada à Secretaria Nacional de Segurança Pública no dia 24 de janeiro do corrente ano.

Após esse período, esta Corregedoria Geral deverá ser oficiada do reinício das

apurações. Em consequência, o(a) Sindicante tome conhecimento e providências a

respeito. (Solução ao Ofício nº 04–SIND. nº 141/19 – Correg/PM, de 27 Jan 2020). (NBG n° 118/20-Correg/PM, de 29 jan. 20).

23 - SINDICÂNCIA POLICIAL MILITAR – SOBRESTAMENTO CESSA Determino a continuidade das apurações da Sindicância Policial Militar n°

065/19 - Correg/PM, da qual é Sindicante o(a) MAJ QOPMC KÁSSIO KLEBER DE ALMEIDA DE SOUZA, a contar de 27 Jan 20, devendo concluir no dia 29 Fev 20.

Em consequência, o(a) Sindicante tome conhecimento e providências a

respeito. (Solução ao Of. nº 007 - Sind. 065/19-Correg./PM, de 27 Jan 20). (NBG n° 115/20 - Correg/PM, de 29 jan. 20).

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- 56 - (Continuação do BG nº 036 de 27 de fevereiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

24 - INQUÉRITO TÉCNICO ADMINISTRATIVO – PRORROGAÇÃO DE PRAZO

De conformidade com o parágrafo único do Art. 60, da Portaria nº 218/2002 - Correg/PM, e o publicado na 3ª parte, letra “b”, do BG nº 185/02, de 02 Out 02, prorrogo o prazo do Inquérito Técnico Administrativo n° 015/2019 – Correg./PM, do qual é Presidente o(a) 2º TEN QEOPM JOSÉ ALFREDO NOBRE LOPES, por 15 (quinze) dias, a necessidade de realização de novas oitivas e aguardo de laudos solicitados à POLITEC.

Em consequência, o(a) Presidente do ITA tome conhecimento e providências a

respeito. (Solução ao Memo. n° 010/2020 - ITA nº 015/19–Correg/PM, de 22 Jan 2020,

do Ten Alfredo). (NBG n° 101/20-Correg./PM, de 28 jan. 20).

JOSÉ PAULO MATIAS DOS SANTOS – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

ADSF/emp