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, Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício ESTADO DO AMAPÁ QUARTEL EM MACAPÁ - AP POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL 18 DE MAIO DE 2020 (2ª FEIRA) =BOLETIM GERAL N° 086= PARA CONHECIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E DEVIDA EXECUÇÃO, PUBLIQUE-SE O SEGUINTE: = 1ª PARTE – SERVIÇOS DIÁRIOS = 01 – ESCALA DE SERVIÇO Para o dia 19 de maio de 2020 (TERÇA-FEIRA) Superior de Dia (24 horas) Oficial de Operações (24 horas) Coordenador de Operações /CIODES (12 horas) 08h às 08h 08h às 08h 07h às 19h 19h às 07h ... ... ... ... TEN CEL QOPMC FLEXA CAP QOPMC WILKSON 1º TEN QOPMA AURÉLIO 1º TEN QOPMA G. LUIZ Fiscal do 8º BPM (24 horas) 07h30 às 07h30 ... 2º TEN QOEPM E. GUEDES Oficial DSau (Sobreaviso) ... CAP QOPMS LUCIANA RAMOS ASP OF KOGA Permanência – DSau/Psico 07h30 às 19h30 ... SD QPPMC MELO FILHO Motorista – Psicossocial (Sobreaviso) ... 3° SGT QPPME MARIO JOEL Unidade de Informática (Sobreaviso) ... SUB TEN QPPMC JASON = 2ª PARTE – INSTRUÇÃO = 02 – PORTARIA - TRANSCRIÇÃO a. PORTARIA Nº 056/2020 – GAB. CMDO GERAL O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto Governamental nº 1605 de 15 de abril de 2019, publicado no DOE nº 6900 de 15 de abril de 2019; CONSIDERANDO que a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, alterada pela Lei nº 10.867, de 12 de maio de 2004, pela Lei nº 10.884, de 17 de junho de 2004, pela Lei nº 11.501, de 11 de julho de 2007, pela Lei nº 11.706, de 19 de junho de 2008, pela Lei nº 12.694, de 24 de julho de 2012, pela Lei nº 12.993, de 17 de junho de 2014, pela Lei nº 13.500, de 26 de outubro de 2017, pela Lei nº 13.870, de 17 de setembro de 2019, pela Lei nº 13.886, de 17 de outubro de 2019, e pela Lei nº 13.964, de 24 de dezembro de 2019, estabelece condições para o registro, posse e comercialização de armas de fogo e munições, sobre o Sistema Nacional de Armas – SINARM, sobre o Sistema de Gerenciamento Militar de Armas – SIGMA, define crimes e dá outras providências, sendo regulamentada pelo Decreto nº 9.847, de 25 de junho de 2019. CONSIDERANDO que o Decreto nº 9.847, de 25 de junho de 2019, em seus artigos 24, § 4º, 26, 27 e 29 estabelece a competência do Comandante Geral da Polícia Militar para regular por meio de norma específica o porte de armas de fogo dos policiais militares. CONSIDERANDO que a Portaria nº 136-Colog, de 08 de novembro de 2019, trata sobre o registro, o cadastro e a transferência de armas de fogo do SIGMA e sobre aquisição de armas de fogo, munições e demais produtos controlados de competência do Comando do Exército.

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Page 1: BOLETIM GERAL Nº 086 de 18 mai- 3 - (Continuação do BG nº 086 de 18 de maio de 2020). Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício IV - Laudo conclusivo

,

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

ESTADO DO AMAPÁ QUARTEL EM MACAPÁ - AP POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL

18 DE MAIO DE 2020 (2ª FEIRA)

=BOLETIM GERAL N° 086=

PARA CONHECIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E DEVIDA EXECUÇÃO, PUBLIQUE-SE

O SEGUINTE:

= 1ª PARTE – SERVIÇOS DIÁRIOS = 01 – ESCALA DE SERVIÇO Para o dia 19 de maio de 2020 (TERÇA-FEIRA) Superior de Dia (24 horas) Oficial de Operações (24 horas) Coordenador de Operações /CIODES (12 horas)

08h às 08h 08h às 08h 07h às 19h 19h às 07h

...

...

...

...

TEN CEL QOPMC FLEXA CAP QOPMC WILKSON 1º TEN QOPMA AURÉLIO 1º TEN QOPMA G. LUIZ

Fiscal do 8º BPM (24 horas) 07h30 às 07h30 ... 2º TEN QOEPM E. GUEDES Oficial DSau (Sobreaviso) ... CAP QOPMS LUCIANA RAMOS

ASP OF KOGA

Permanência – DSau/Psico 07h30 às 19h30 ... SD QPPMC MELO FILHO Motorista – Psicossocial (Sobreaviso) ... 3° SGT QPPME MARIO JOEL Unidade de Informática (Sobreaviso) ... SUB TEN QPPMC JASON

= 2ª PARTE – INSTRUÇÃO = 02 – PORTARIA - TRANSCRIÇÃO

a. PORTARIA Nº 056/2020 – GAB. CMDO GERAL O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto Governamental nº 1605 de 15 de abril de 2019, publicado no DOE nº 6900 de 15 de abril de 2019;

CONSIDERANDO que a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, alterada pela Lei nº 10.867, de 12 de maio de 2004, pela Lei nº 10.884, de 17 de junho de 2004, pela Lei nº 11.501, de 11 de julho de 2007, pela Lei nº 11.706, de 19 de junho de 2008, pela Lei nº 12.694, de 24 de julho de 2012, pela Lei nº 12.993, de 17 de junho de 2014, pela Lei nº 13.500, de 26 de outubro de 2017, pela Lei nº 13.870, de 17 de setembro de 2019, pela Lei nº 13.886, de 17 de outubro de 2019, e pela Lei nº 13.964, de 24 de dezembro de 2019, estabelece condições para o registro, posse e comercialização de armas de fogo e munições, sobre o Sistema Nacional de Armas – SINARM, sobre o Sistema de Gerenciamento Militar de Armas – SIGMA, define crimes e dá outras providências, sendo regulamentada pelo Decreto nº 9.847, de 25 de junho de 2019.

CONSIDERANDO que o Decreto nº 9.847, de 25 de junho de 2019, em seus artigos 24, § 4º, 26, 27 e 29 estabelece a competência do Comandante Geral da Polícia Militar para regular por meio de norma específica o porte de armas de fogo dos policiais militares.

CONSIDERANDO que a Portaria nº 136-Colog, de 08 de novembro de 2019, trata sobre o registro, o cadastro e a transferência de armas de fogo do SIGMA e sobre aquisição de armas de fogo, munições e demais produtos controlados de competência do Comando do Exército.

Page 2: BOLETIM GERAL Nº 086 de 18 mai- 3 - (Continuação do BG nº 086 de 18 de maio de 2020). Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício IV - Laudo conclusivo

- 2 - (Continuação do BG nº 086 de 18 de maio de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

CONSIDERANDO que a Portaria nº 006-DI/PMAP, de 14 de dezembro de 2017, publicada no Boletim Geral nº 007, de 10 de janeiro de 2018, trata de armas de fogos pertencentes a integrantes da Polícia Militar do Amapá.

CONSIDERANDO os dispositivos do Decreto nº 1.375, de 17 de março de 2020, publicado no DOE nº 7.125, que decretou situação de anormalidade caracterizada como Situação de Emergência em todo território do Estado do Amapá, visando à prevenção, mitigação, preparação e resposta ao risco de Desastre Natural – Biológico - Epidemia – Doença infecciosa viral causada pelo novo Coronavírus - COVID-19, com Codificação COBRADE nº 1.5.1.1.0 e dá outras providências.

CONSIDERANDO os termos do Decreto nº 1.377, de 17 de março de 2020, publicado no DOE nº 7.125, que dispõe sobre medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus (COVID-19) no âmbito do Poder Executivo do Estado do Amapá.

CONSIDERANDO que o Decreto nº 1.614, de 01 de maio de 2020, publicado no DOE nº 7.156, dilatou os prazos previstos nos artigos 2º e 10, do Decreto nº 1.377/2020, até o dia 31 de maio de 2020;

RESOLVE: Art. 1º Estabelecer novos procedimentos, transitórios, a serem seguidos nos casos

de aquisição, transferência, registro/porte, extravio, roubo e/ou furto de arma de fogo, colete e/ou munição, adquiridas por integrantes da PMAP, durante o isolamento social necessário ao enfrentamento à pandemia do COVID-19, os quais serão inteiramente processados virtualmente.

DA AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO

Art. 2º O policial militar que pretende adquirir uma arma de fogo, deverá realizar os

procedimentos que se seguem, digitalizando todos os documentos referentes ao processo desejado, contendo:

I - Requerimento preenchido e assinado, conforme modelo do Anexo A, indicando: a) tipo de pedido ou comunicação (campo 1), fazendo a opção “aquisição”,

“registro” e/ou “porte”; b) dados pessoais (campo 2); c) dados da arma de fogo (campo 3), preenchendo os dados básicos como

espécie (pistola, revólver, rifle ou espingarda), marca, modelo e calibre; d) assinatura e data do termo de responsabilidade (campo 5), no qual o policial

militar declara que os dados preenchidos são verdadeiros, bem como o mesmo conhece o teor da Portaria nº 006/17-DI/PMAP;

e) deferimento do Comandante do Batalhão, Diretor ou Chefe de Gabinete ao qual esteja lotado em uso Cmt OPM (campo 6);

f) indicação do local em que irá realizar a aquisição na complementação de informações (campo 9).

II - Cópia do Registro Geral Militar (RGM) e do comprovante de residência (o mesmo preenchido no requerimento).

III - Certidão Negativa da Corregedoria Geral, para aquisição e porte de arma de fogo.

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- 3 - (Continuação do BG nº 086 de 18 de maio de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

IV - Laudo conclusivo de avaliação de aptidão psicológica para manuseio de arma de fogo fornecido por psicólogo credenciado, pela Polícia Federal, quando na inatividade.

§ 1º Enviar o processo através de memorando, via PRODOC, ou através de e-mail institucional, em formato “.PDF”, para a Diretoria de Inteligência ([email protected]), neste último caso encaminhar memorando via PRODOC informando do envio por e-mail dos autos do processo.

I - Os documentos a serem enviados em arquivo formato PDF, deverão ser digitalizados (escanear) e montado um arquivo único com todos os documentos referenciados no caput, não particionados, e encaminhado um processo por requerimento à DI.

II - Ao enviar o processo por meio do PRODOC ou e-mail, o Cmt/Ch/Dir deverá encaminhar um memorando/e-mail por requerimento, caso haja dois requerimentos para encaminhar, estes deverão seguir separados e anexados em dois memorandos ou e-mail, e assim por diante conforme o número de requerimentos a serem enviados.

§ 2º Sendo a requisição do policial militar deferida, o mesmo receberá outro formulário para preenchimento no padrão exigido pelo Comando do Exército, juntamente com o boleto da Guia de Recolhimento da União (GRU), o qual deverá ser pago, exclusivamente, no Banco do Brasil, e posteriormente a documentação devolvida, com formulário preenchido e comprovante de pagamento, digitalizados e encaminhados via PRODOC ou e-mail institucional.

§ 3º Sendo a requisição do policial militar deferida pelo Diretor de Inteligência, para aquisição da arma de fogo, o militar será notificado por meio de memorando, via PRODOC, à sua unidade, para ter ciência que seu processo está em curso. Se indeferido, será encaminhado memorando, via PRODOC, à unidade do requerente, bem como e-mail pessoal ao policial militar, fundamentando as razões do indeferimento.

§ 4º O policial militar que concretizar a compra da arma de fogo, assim que tiver acesso a nota fiscal de compra do produto, deverá encaminhar cópia digital, no formato “.PDF”, via PRODOC ou e-mail, neste último caso deve encaminhar um memorando pelo sistema informando que a documentação foi encaminhada ao e-mail para a Diretoria de Inteligência.

§ 5º O armamento passará pelo processo de legalização em nome do proprietário, com prazo médio de 30 dias. O policial militar será notificado sobre a confecção do Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF).

§ 6º O armamento adquirido junto à indústria nacional será entregue conforme previsto na alínea “b” do inciso III do art. 4º da Portaria nº 136-Colog, de 08 de novembro de 2019, permitindo que a entrega seja realizada pessoalmente ao militar pela empresa com a qual fora feita a negociação, no mesmo endereço que constar no requerimento, mediante apresentação do CRAF expedido pela Diretoria de Inteligência ou poderá o militar optar por receber o armamento na Diretoria de Inteligência.

I - A opção de escolha para recebimento do armamento na residência ou na Diretoria de Inteligência, será no campo “9. Complementação de informações.”, constante no Anexo A.

II - No caso de opção por receber o armamento na residência, a indústria e o policial militar no ato da conclusão da compra e venda, deverão encaminhar a nota fiscal à Diretoria de Inteligência para emissão do Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF).

III - A nota fiscal do armamento deverá ser encaminhada, no formato “.PDF”, para o e-mail: [email protected], com cópia para o e-mail [email protected], com a finalidade

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- 4 - (Continuação do BG nº 086 de 18 de maio de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

de emitir o CRAF do armamento e entregar ao interessado, para que o policial militar possa receber o material em sua residência, se esta for a sua opção.

DA TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE DE ARMA DE FOGO

Art. 3º O policial militar que pretende adquirir uma arma de fogo por transferência

de propriedade, deverá realizar os procedimentos que se seguem, digitalizando todos os documentos referentes ao processo desejado, contendo:

I - Requerimento preenchido e assinado, pelo ADQUIRENTE, conforme modelo do Anexo A, indicando:

a) tipo de pedido ou comunicação (campo 1), fazendo a opção “aquisição” e “transferência”, “registro” e/ou “porte”;

b) dados pessoais (campo 2); c) dados da arma de fogo (campo 3); d) assinatura e data do termo de responsabilidade (campo 5), no qual o policial

militar declara que os dados preenchidos são verdadeiros, bem como o mesmo conhece o teor da Portaria nº 006/17-DI/PMAP;

e) deferimento do Comandante do Batalhão, Diretor ou Chefe de Gabinete ao qual esteja lotado em Uso Cmt OPM (campo 6);

f) nome completo e CPF da pessoa que está TRANSFERINDO a arma de fogo na complementação de informações (campo 9 – outras informações).

II - Cópia do Registro Geral Militar (RGM) e do comprovante de residência (o mesmo preenchido no requerimento).

III - Certidão Negativa da Corregedoria Geral, para aquisição e porte de arma de fogo.

IV - Laudo conclusivo de avaliação de aptidão psicológica para manuseio de arma de fogo fornecido por psicólogo credenciado, pela Polícia Federal, quando na inatividade.

V - Termo de doação ou recibo que comprove que o armamento em questão está legalmente tendo sua transferência realizada de comum acordo entre as partes, com assinatura de ambos, sendo as mesmas iguais às assinaturas constantes nas carteiras de identidade funcional expedida pela PMAP (RGM).

VI – Requerimento preenchido e assinado, pelo VENDEDOR ou DOADOR, conforme modelo do anexo “A”, indicando:

a) tipo de pedido ou comunicação (campo 1), fazendo a opção “transferência”; b) dados pessoais (campo 2); c) dados da arma de fogo (campo 3); d) assinatura e data do termo de responsabilidade (campo 5), no qual o policial

militar declara que os dados preenchidos são verdadeiros, bem como o mesmo conhece o teor da Portaria nº 006/17-DI/PMAP;

e) deferimento do Comandante do Batalhão, Diretor ou Chefe de Gabinete ao qual esteja lotado em Uso Cmt OPM (campo 6);

f) nome completo e CPF da pessoa que está ADQUIRINDO a arma de fogo na complementação de informações (campo 9 – outras informações).

VII - Cópia do Registro Geral Militar (RGM) e do comprovante de residência (o mesmo preenchido no requerimento), do policial militar que está se desfazendo do armamento.

VIII - Cópia do CRAF ou da nota fiscal da arma de fogo objeto da negociação.

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- 5 - (Continuação do BG nº 086 de 18 de maio de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

IX - Anexar foto da arma de fogo com documento de identidade (lado com foto) do vendedor/doador, com o número de série legível, com data e hora impressas na foto. Caso o aparelho não tenha o recurso de data e hora, escrever em uma folha de papel data e hora e tirar a foto juntamente com a mesma (conforme um dos modelos do Anexo B).

§ 1º Enviar o processo através de memorando, via PRODOC ou através de e-mail institucional, em formato “.PDF”, para a Diretoria de Inteligência ([email protected]), neste último caso encaminhar memorando via PRODOC informando do envio do e-mail com os autos do processo.

I - Os documentos a serem enviados em arquivo formato “.PDF”, deverão ser digitalizados (escanear) e montado um arquivo único com todos os documentos referenciados no caput, não particionados, e encaminhado um processo por requerimento à DI.

II - Ao enviar o processo por meio do PRODOC ou e-mail, o Cmt/Ch/Dir deverá encaminhar um memorando/e-mail por requerimento, caso haja dois requerimentos para encaminhar, estes deverão seguir separados e anexados em dois memorandos ou e-mail, e assim por diante conforme o número de requerimentos a serem enviados.

§ 2º Sendo a requisição do policial militar deferida, pelo Diretor de Inteligência, para aquisição da arma de fogo, o mesmo será notificado por meio de memorando, via PRODOC, à unidade do requerente, para ter ciência que seu processo está em curso. Se indeferido, será encaminhado memorando, via PRODOC, à unidade do requerente, bem como e-mail pessoal ao policial militar, fundamentando as razões para o indeferimento.

§ 3º O armamento passará pelo processo de legalização em nome do novo proprietário, com prazo médio de 30 dias. Os policiais militares serão notificados sobre a confecção do Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) em nome do novo proprietário.

DA RENOVAÇÃO DE CERTIFICADO DE REGISTRO DE ARMA DE FOGO (CRAF)

Art. 4º O policial militar que pretende renovar o seu CRAF, deverá realizar os

procedimentos que se seguem, digitalizando todos os documentos referentes ao processo desejado, contendo:

I - Requerimento preenchido e assinado, pelo solicitante, conforme modelo do anexo “A”, indicando:

a) tipo de pedido ou comunicação (campo 1), fazendo a opção “renovação de registro” e/ou “renovação de porte”;

b) dados pessoais (campo 2); c) dados da arma de fogo (campo 3); d) assinatura e data do termo de responsabilidade (campo 5), no qual o policial

militar declara que os dados preenchidos são verdadeiros, bem como o mesmo conhece o teor da Portaria nº 006/17-DI/PMAP;

e) deferimento do Comandante do Batalhão, Diretor ou Chefe de Gabinete ao qual esteja lotado em Uso Cmt OPM (campo 6);

II - Cópia do Registro Geral Militar (RGM) e do comprovante de residência (o mesmo preenchido no requerimento).

III - Certidão Negativa da Corregedoria Geral, para porte de arma de fogo. IV - Laudo conclusivo de avaliação de aptidão psicológica para manuseio de arma

de fogo fornecido por psicólogo credenciado, pela Polícia Federal, quando na inatividade.

Page 6: BOLETIM GERAL Nº 086 de 18 mai- 3 - (Continuação do BG nº 086 de 18 de maio de 2020). Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício IV - Laudo conclusivo

- 6 - (Continuação do BG nº 086 de 18 de maio de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

V - Anexar foto da arma de fogo com documento de identidade (lado com foto) do proprietário, com o número de série legível, com data e hora impressas na foto. Caso o aparelho não tenha o recurso de data e hora, escrever em uma folha de papel data e hora e tirar a foto juntamente com a mesma (conforme um dos modelos do Anexo B).

§ 1º Enviar o processo através de memorando, via PRODOC ou e-mail institucional, em formato “.PDF”, para a Diretoria de Inteligência ([email protected]).

I - Os documentos a serem enviados em arquivo formato “.PDF”, deverão ser digitalizados (escanear) e montado um arquivo único com todos os documentos referenciados no caput, não particionados, e encaminhado um processo por requerimento à DI.

II - Ao enviar o processo por meio do PRODOC ou e-mail, o Cmt/Ch/Dir deverá encaminhar um memorando/e-mail por requerimento, caso haja dois requerimentos para encaminhar, estes deverão seguir separados e anexados em dois memorandos ou e-mail, e assim por diante conforme o número de requerimentos a serem enviados.

§ 2º O policial militar será notificado sobre a confecção do CRAF.

AQUISIÇÃO DE ACESSÓRIOS DE ARMA DE FOGO NO COMÉRCIO OU INDÚSTRIA

Art. 5º O acessório de arma de fogo classificado como PCE1 a ser adquirido pelo policial militar no comércio/indústria deverá ser registrado no SIGMA/SICAM, fazendo-se necessário que o interessado encaminhe solicitação à Diretoria de Inteligência por meio de seu Cmt/Ch/Dir, através de requerimento do Anexo “A”, com:

I - Requerimento preenchido e assinado, conforme modelo do Anexo A, indicando: a) tipo de pedido ou comunicação (campo 1), fazendo a opção “aquisição”,

“Registro” e/ou “Porte”; b) dados pessoais (campo 2); c) dados do PCE (campo 7), preenchendo os dados básicos conforme os campos

específicos do item; d) assinatura e data do termo de responsabilidade (campo 5), no qual o policial

militar declara que os dados preenchidos são verdadeiros, bem como o mesmo conhece o teor da Portaria nº 006/17-DI/PMAP;

e) deferimento do Comandante do Batalhão, Diretor ou Chefe de Gabinete ao qual esteja lotado em uso Cmt OPM (campo 6);

f) indicação do local em que irá realizar a aquisição, no espaço complementação de informações (campo 9).

II - Cópia do Registro Geral Militar (RGM) e do comprovante de residência (o mesmo preenchido no requerimento).

III - Certidão Negativa da Corregedoria Geral, para aquisição e porte de arma de fogo.

§ 1º Enviar o processo através de memorando, via PRODOC, ou através de e-mail institucional, em formato “.PDF”, para a Diretoria de Inteligência ([email protected] com cópia para [email protected]), neste último caso encaminhar memorando via PRODOC informando do envio por e-mail dos autos do processo.

I - Os documentos a serem enviados em arquivo formato “.PDF”, deverão ser digitalizados (escanear) e montado um arquivo único com todos os documentos

1 Constante do Anexo 1 à Portaria nº 118-COLOG, de 04OUT19 (referência “1.7”)

Page 7: BOLETIM GERAL Nº 086 de 18 mai- 3 - (Continuação do BG nº 086 de 18 de maio de 2020). Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício IV - Laudo conclusivo

- 7 - (Continuação do BG nº 086 de 18 de maio de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

referenciados no caput, não particionados, e encaminhado um processo por requerimento à DI.

II - Ao enviar o processo por meio do PRODOC ou e-mail, o Cmt/Ch/Dir deverá encaminhar um memorando/e-mail por requerimento, caso haja dois requerimentos para encaminhar, estes deverão seguir separados e anexados em dois memorandos ou e-mail, e assim por diante conforme o número de requerimentos a serem enviados.

§ 2º Sendo a requisição do policial militar deferida, o mesmo receberá outro formulário para preenchimento no padrão exigido pelo Comando do Exército, juntamente com o boleto da Guia de Recolhimento da União (GRU), o qual deverá ser pago, exclusivamente, no Banco do Brasil, e posteriormente a documentação devolvida, com formulário preenchido e comprovante de pagamento, digitalizados e encaminhados via PRODOC ou e-mail institucional.

§ 3º Sendo a requisição do policial militar deferida, pelo Diretor de Inteligência, para aquisição de PCE, o mesmo será notificado por meio de memorando, via PRODOC, à unidade do requerente, para ter ciência que seu processo está em curso. Se indeferido, será encaminhado memorando, via PRODOC, à unidade do requerente, bem como e-mail pessoal do policial militar, fundamentando as razões para o ocorrido.

§ 4º O policial militar que concretizar a compra do PCE, assim que tiver acesso a nota fiscal de compra do produto, deverá encaminhar cópia digital, no formato .PDF, via PRODOC ou e-mail ([email protected] com cópia para [email protected]), neste último caso deve encaminhar um memorando pelo sistema informando que a documentação foi encaminhada ao e-mail para a Diretoria de Inteligência.

§ 5º O PCE passará pelo processo de legalização em nome do proprietário, com prazo médio de 30 dias. O policial militar será notificado sobre a confecção do Certificado de Registro de Coletes Balístico (CRCB).

§ 6º O PCE adquirido junto a indústria nacional será entregue conforme previsto na alínea “b” do inciso III do Art. 4º da Portaria nº 136-Colog, de 08 de novembro de 2019, portanto, permite que a entrega seja realizada pessoalmente ao militar pela empresa com a qual fora feita a negociação, no mesmo endereço que consta no requerimento, mediante apresentação do CRCB expedido pela Diretoria de Inteligência ou poderá o militar optar por receber na Diretoria de Inteligência.

I – A opção de escolha para recebimento do armamento na residência ou na Diretoria de Inteligência, será feita no campo “9. Complementação de informações.”, constante no Anexo A.

II – No caso de opção por receber o PCE na residência, a indústria e o policial militar no ato da conclusão da compra e venda, deverão encaminhar a nota fiscal à Diretoria de Inteligência para emissão do Certificado de Registro de Coletes Balístico (CRCB).

III – A nota fiscal do armamento deverá ser encaminhada, no formato PDF, para o e-mail [email protected], com cópia para o e-mail [email protected], com a finalidade de emitir a documentação específica do PCE e entregar ao interessado, para que o policial militar possa receber o material em sua residência.

§ 7º É vedada a aquisição de acessório de arma de fogo que possibilite abrandar ou suprimir o estampido, alterar o regime de tiro da arma ou transformar a arma de fogo de porte e portátil.

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Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

DO COMUNICADO DE PERDA, ROUBO OU FURTO DE ARMA DE FOGO

Art. 6º O policial militar que tiver sua arma de fogo, e/ou suas munições, e/ou seu colete balístico, perdido e/ou roubado e/ou furtado, deverá realizar os procedimentos que se seguem, digitalizando todos os documentos referentes ao processo desejado, contendo:

I – Providenciar lavratura de Boletim de Ocorrência (BO) relatando as circunstâncias do fato, colocando os dados corretos da arma de fogo, o número de munições, ou os dados do colete balístico, em qualquer Delegacia de Polícia Civil.

II – Enviar o BO em questão para publicação do fato em Boletim Reservado, e baixa do material bélico no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas do nome do proprietário, através de memorando, via PRODOC, em formato “.PDF”, para Diretoria de Inteligência.

a) Os documentos a serem enviados em arquivo formato “.PDF”, deverão ser digitalizados (escanear) e montado um arquivo único com todos os documentos referenciados no caput, não particionados, e encaminhado um processo por requerimento à DI.

b) Ao enviar o processo por meio do PRODOC ou e-mail, o Cmt/Ch/Dir deverá encaminhar um memorando/e-mail por requerimento, caso haja dois requerimentos para encaminhar, estes deverão seguir separados e anexados em dois memorandos ou e-mail, e assim por diante conforme o número de requerimentos a serem enviados.

DO COMUNICADO DE PERDA, ROUBO OU FURTO DE CERTIFICADO DE REGISTRO

DE ARMA DE FOGO (CRAF) OU DE CERIFICADO DE REGISTRO DE COLETE BALÍSTICO (CRCB)

Art. 7º O policial militar que tiver o CRAF de seu armamento e/ou o CRCB de seu

colete balístico, extraviado, deverá realizar os procedimentos que se seguem, digitalizando todos os documentos referentes ao processo desejado, contendo:

I - Providenciar lavratura de Boletim de Ocorrência (BO) relatando as circunstâncias do fato, colocando os dados corretos da arma de fogo e/ou do colete, em qualquer Delegacia de Polícia Civil.

II - Enviar o BO em questão para publicação do fato em Boletim Reservado, através de memorando, via PRODOC, em formato “.PDF”, para Diretoria de Inteligência.

a) Os documentos a serem enviados em arquivo formato “.PDF”, deverão ser digitalizados (escanear) e montado um arquivo único com todos os documentos referenciados no caput, não particionados, e encaminhado um processo por requerimento à DI.

b) Ao enviar o processo por meio do PRODOC ou e-mail, o Cmt/Ch/Dir deverá encaminhar um memorando/e-mail por requerimento, caso haja dois requerimentos para encaminhar, estes deverão seguir separados e anexados em dois memorandos ou e-mail, e assim por diante conforme o número de requerimentos a serem enviados.

III – Uma nova via do CRAF e/ou do CRCB serão gerados, havendo a notificação do proprietário.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 8º A unidade a qual o militar requerente estiver subordinado deverá prestar auxílio para a remessa da documentação que trata esta portaria, via sistema PRODOC.

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- 9 - (Continuação do BG nº 086 de 18 de maio de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

Art. 9º Duvidas poderão ser dirimidas através do número 96 98118-7659 (WhatsApp), de segunda à sexta-feira, exceto em feriados, no horário da 7h30 às 12h00.

Art. 10 Esta portaria tem validade enquanto perdurar os efeitos do Decreto nº 1.375, de 17 de março de 2020 e do Decreto nº 1.377, de 17 de março de 2020, em decorrência da pandemia de COVID-19.

Quartel em Macapá-AP, 11 de maio de 2020.

JOSÉ PAULO MATIAS DOS SANTOS – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

ANEXO A - Modelo Padrão de Requerimento de Arma de Fogo

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- 10 - (Continuação do BG nº 086 de 18 de maio de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

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- 11 - (Continuação do BG nº 086 de 18 de maio de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

ANEXO B - Modelo com recurso de auto data e hora:

Modelo sem recurso de auto data e hora

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- 12 - (Continuação do BG nº 086 de 18 de maio de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

b. PORTARIA Nº 059/2020 – GAB. CMDO GERAL O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO AMAPÁ,

no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto 1605/2019, de 15 de abril de 2019, publicado no Diário Oficial n.º 6900/2019.

CONSIDERANDO a presente condição de pandemia pelo novo Coronavírus (COVID-19) declarada em 11 de março de 2020 pela Organização Mundial de Saúde, a qual significa risco potencial à saúde da população em escala mundial, principalmente no Hemisfério Sul, as instituições devem se preparar com o objetivo de se evitar os casos graves e óbitos;

CONSIDERANDO que em 20 de março de 2020, por meio do Decreto Legislativo nº 6/2020, publicado no Diário Oficial da União-Edição Extra de 20 de março de 2020, foi reconhecido Estado de Emergência em âmbito federal, nos termos da Mensagem nº 93, de 18 de março de 2020 da Presidência da República;

CONSIDERANDO os termos da Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus responsável pelo surto de 2019;

CONSIDERANDO os dispositivos do Decreto nº1.375, de 17 de março de 2020, publicado no DOE nº 7.125, que decretou situação de anormalidade caracterizada como Situação de Emergência em todo território do Estado do Amapá, visando à prevenção, mitigação, preparação e resposta ao risco de Desastre Natural – Biológico - Epidemia – Doença infecciosa viral causada pelo novo Coronavírus - COVID-19, com Codificação COBRADE nº 1.5.1.1.0 e dá outras providências.

CONSIDERANDO os termos do Decreto nº 1.377, de 17 de março de 2020, publicado no DOE nº 7.125, que dispõe sobre medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus (COVID-19) no âmbito do Poder Executivo do Estado do Amapá.

CONSIDERANDO que o Decreto nº 1.495, de 02 de abril de 2020, publicado no DOE nº 7.136, prorrogou até o dia 01 de maio de 2020 o prazo estabelecido no art. 10 do Decreto nº 1.377/2020 (suspensão das aulas na rede publica estadual de ensino);

CONSIDERANDO que o Decreto nº 1.534, de 16 de abril de 2020, publicado no DOE nº 7.145, prorrogou até o dia 01 de maio de 2020 o prazo previsto no art. 2º do Decreto nº 1.377/2020 (atividades de capacitação e treinamento);

CONSIDERANDO que o Decreto nº 1.614, de 01 de maio de 2020, publicado no DOE nº 7.156, dilatou os prazos previstos nos artigos 2º e 10, do Decreto nº 1.377/2020, até o dia 31 de maio de 2020;

CONSIDERANDO as medidas implementadas no âmbito da Polícia Militar por meio da Portaria nº 038/2020 – GAB. CMDO GERAL, publicada no BG nº 049/2020;

RESOLVE: Art. 1º Os prazos previstos na Portaria nº 038/2020 – GAB. CMDO GERAL

ficam prorrogados por tempo indeterminado. §1º A Diretoria de Ensino e Instrução (DEI) juntamente com o Centro de

Formação e Aperfeiçoamento (CFA) deverão adotar as medidas necessárias para dar continuidades aos cursos em andamento exclusivamente na modalidade de educação à distancia (EaD).

§ 2º Fica autorizado inclusive a realização de carga horária total dos cursos em andamento, na modalidade EaD.

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- 13 - (Continuação do BG nº 086 de 18 de maio de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

§ 3º O Diretor da DEI e o Comandante do CFA adotarão as providências administrativas para o fiel cumprimento das medidas determinadas por esta portaria.

Art. 2º O art. 3º da Portaria nº 038/2020 – GAB. CMDO GERAL, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 3º O 8ºBPM tomará medidas administrativas de forma a disciplinar e identificar a real necessidade do acesso de pessoas que transitam nas dependências no complexo do Comando Geral, restringindo o acesso ao indispensável.”

Art. 3º Ficam acrescidos os §§ 1º e 2º ao art. 4º da Portaria nº 038/2020 – GAB. CMDO GERAL, com a seguinte redação:

“§ 1º Diariamente os comandantes de unidades deverão fiscalizar e, se necessário, corrigir e determinar higienização rigorosa nas suas unidades.”

“§ 2º Determinar a utilização de máscaras, nos termos e condições definidas pelas autoridades de saúde, pelos militares, em atividades administrativas e/ou operacionais.”

Art. 4º Ficam acrescidos os §§ 1º e 2º ao art. 7º da Portaria nº 038/2020 – GAB. CMDO GERAL, com a seguinte redação:

“§ 1º A prática de educação física é individual e com a utilização de máscara, nos termos das recomendações das autoridades de saúde.”

“§ 2º A máscara utilizada na prática de educação física, no mesmo dia, não poderá ser utilizada, em hipótese nenhuma, durante o expediente nas unidades, devendo o militar, caso pratique exercício, providenciar ao menos 02 (duas) unidades de máscara para o dia em questão.”

Art. 5º Determinar aos comandantes de unidades a rigorosa observação da Portaria nº 038/2020 – GAB. CMDO GERAL, com as presentes alterações.

§ 1º O descumprimento das medidas previstas nas portarias citadas, poderá configurar transgressão disciplinar.

§ 2º Determinar aos comandantes de unidades que instaurem processo administrativo adequado, no âmbito de suas jurisdições e ao Corregedor Geral da PMAP, de ofício ou conforme determinação do Chefe do EMG, quando instado, para apurar os fatos noticiados como afrontas as presentes medidas.

Art. 6º Conforme as novas recomendações do Ministério da Saúde e Vigilância em Saúde do Estado, estas disposições poderão ser alteradas a qualquer momento, devido à evolução das fases epidemiológicas.

Art. 7º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Quartel em Macapá-AP, 05 de maio de 2020.

JOSÉ PAULO MATIAS DOS SANTOS – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

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- 14 - (Continuação do BG nº 086 de 18 de maio de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

c. PORTARIA Nº 060/2020– GAB. CMDO GERAL O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ no uso das

atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto 1605/2019, de 15 de abril de 2019, publicado no Diário Oficial n.º 6900/2019, de 15 de abril de 2019;

CONSIDERANDO a necessidade de um Procedimento para ocasião de falecimento e luto de Policiais Militares em virtude da Pandemia do COVID-19, no âmbito da Polícia Militar do Estado do Amapá;

CONSIDERANDO os riscos em que todos os policiais estão expostos no cumprimento do dever funcional, sendo merecedor do reconhecimento e homenagens póstumas da Corporação Policial Militar.

RESOLVE:

Art. 1º - Regulamenta os procedimentos e honras militares em situação de falecimento de Policial Militar da Ativa, no âmbito da Polícia Militar enquanto durar o isolamento social devido a Pandemia.

Art. 2º - Institui os procedimentos para o luto oficial na PMAP em decorrência do falecimento de militares em ato de serviço ou não;

Parágrafo único: Independentemente de determinação do luto oficial na Corporação, as honras fúnebres devem ser prestadas.

Art. 3º - O luto oficial na PMAP em decorrência do falecimento de militares da Ativa será declarado pelo Comandante Geral.

§ 1º - O luto oficial na PMAP será de 03 (três) dias; § 2º - Durante os dias de luto as Bandeira da PMAP e das OPMs ficarão a

meio-mastro ou meia-adriça, sendo que, para o hasteamento, as bandeiras vão até o topo do mastro, descendo em seguida até a posição a meio mastro e, por ocasião da arriação, as bandeiras sobem ao topo do mastro, sendo em seguida arriadas.

Art. 4º - Qualquer policial militar que tenha conhecimento do falecimento de integrantes da PMAP, da ativa, reserva ou reforma, deverá de pronto comunicar ao CIODES (Centro Integrado de Operação de Defesa Social).

Art. 5º - O Oficial, Coordenador de Operações do CIODES, informará de imediato ao Oficial Superior de Dia, que autorizará as providências fúnebres, determinando ao Oficial de Operações do CIODES que adote as seguintes providências;

1. Informar ao Comandante da OPM de origem do militar falecido e ao Senhor Comandante Geral;

2. Informar a Diretoria de Comunicação, através do Oficial de sobreaviso, acionará o corneteiro, registrará (imagens/vídeos), providenciará Nota de Pesar e consequente publicações em redes sociais, conforme suas atribuições;

3. Acionar o Oficial de Dia do 8° BPM para em conjunto com a OPM de origem do militar, da ativa, falecido fornecer os meios necessários e disponíveis para as honras fúnebres: as quais consistirão em Comissão de Guarda Fúnebre a qual executará as descargas de fuzil;

Art. 6º - Caso o militar falecido seja originário da Reserva ou da Reforma, a DICOM providenciará Nota de Pesar e publicações em rede social;

Art. 7º - O velório deverá ser feito na entrada do Cemitério, com supervisão do Oficial de Operações, que deverá montar a equipe para dar suporte ao cerimonial fúnebre com salva de tiros.

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- 15 - (Continuação do BG nº 086 de 18 de maio de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

Art. 8º - O Coordenador de Operações do CIODES deverá, no momento da salva de tiros, determinar que as viaturas da região metropolitana, façam QTF por 01 (um) minuto, desçam da viatura e prestem continência ao policial militar falecido com o intermitente e o giroflex ligados, com exceção das viaturas que, no momento, estejam atendendo ocorrência.

Art. 9º - Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação e terá vigência até o fim dos decretos de isolamento.

Quartel em Macapá-AP, 14 de maio de 2020.

JOSÉ PAULO MATIAS DOS SANTOS - CEL QOPMC

Comandante Geral da PMAP

03 - TRANSCRIÇÃO DE DECRETO ESTADUAL nº 1726 DE 15 DE MAIO DE 2020 O Comando Geral da PMAP divulga aos oficiais, praças e servidores civis,

conforme transcrição abaixo:

DECRETO Nº 1726 DE 15 DE MAIO DE 2020 Dispõe sobre a intensificação das medidas de restrição à locomoção ou circulação

de pessoas, com adoção de normas de isolamento social rígido (lockdown) em todo o território do Estado do Amapá, visando à contenção do avanço da pandemia do novo Coronavírus - COVID-19, e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAPÁ, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo inciso II, do art. 11, inciso VIII, do art. 119, da Constituição do Estado do Amapá, c/c o inciso II, do art. 23 e inciso XII, do art. 24, da Constituição Federal de 1988,

D E C R E T A:

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre a intensificação das medidas de restrição à locomoção ou circulação de pessoas, com adoção de normas de isolamento social rígido (lockdown) em todo o território do Estado do Amapá, em razão do aumento de casos de contaminação do novo Coronavírus - COVID-19.

Art. 2º Fica proibida, em todo o território do Estado do Amapá, a circulação de pessoas em qualquer espécie de logradouro público ou de circulação comum de pessoas, salvo por motivo de força maior, justificada nos seguintes casos:

I - para aquisição de gêneros alimentícios, medicamentos, produtos médico-hospitalares, produtos de limpeza e higiene pessoal;

II - para o comparecimento, próprio ou de uma pessoa como acompanhante, a consultas ou realização de exames médico-hospitalares, nos casos de problemas de saúde;

III - para realização de operações de saque e depósito de numerário; IV - para a realização de trabalho, nos serviços e atividades consideradas

essenciais, nos termos da legislação em vigor; V – para obtenção ou recebimento de qualquer dos auxílios concedidos pelo poder

público, seja em espécie ou através de bens de consumo.

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- 16 - (Continuação do BG nº 086 de 18 de maio de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

§ 1° Nos casos permitidos de circulação de pessoas é obrigatório o uso de máscara e cumprimento das demais regras previstas na legislação em vigor.

§ 2º A circulação de pessoas com febre, falta de ar, tosse, dor no corpo ou qualquer outro sintoma da COVID-19, somente é permitida para os fins estabelecidos no inciso II do caput deste artigo, assistida, preferencialmente por uma única pessoa.

§ 3º A circulação de pessoas nos casos permitidos deverá ser devidamente comprovada, inclusive com a apresentação de documento de identificação oficial com foto, receitas médicas, cupons fiscais e outros documentos probatórios.

§ 4° Na hipótese do inciso IV do caput deste artigo, a comprovação deverá ser por documento de identidade funcional/laboral ou outro meio de prova idôneo.

Art. 3° Fica proibida toda e qualquer reunião, pública ou privada, inclusive de pessoas da mesma família que não coabitem, independente do número de pessoas. § 1° Incluem-se no disposto no caput deste artigo as atividades religiosas que devem ser realizadas de modo remoto e com observância aos limites previstos na legislação em vigor.

§ 2° Ficam proibidas visitas em casas e prédios, exceto pelos seus residentes ou por pessoas que estejam desempenhando atividade ou serviço essencial.

§ 3° As restrições de circulação de pessoas previstas neste Decreto, também são aplicáveis em condomínios, residenciais ou loteamentos fechados com portaria, sendo vedada a circulação de pessoas sem as justificativas previstas neste Decreto.

§ 4° A vedação contida no caput deste artigo não alcança as reuniões realizadas pelos agentes públicos no objetivo de satisfazer o interesse público.

Art. 4° Os estabelecimentos autorizados a funcionar, que desempenhem serviço ou atividade essencial, são obrigados a cumprir todas as regras de segurança já previstas na legislação em vigor.

Art. 5º Durante a vigência deste Decreto e em todo o território do Estado do Amapá, a circulação de veículos será permitida apenas na forma de rodízio, onde nos dias do mês que forem par, será permitido o trânsito de veículo cujo último número de sua placa for par ou cujo veículo ainda não esteja devidamente emplacado, e nos dias do mês que forem ímpar, será permitido o trânsito de veículo cujo último número da sua placa for ímpar.

Parágrafo único. A restrição prevista no caput deste artigo não se aplica aos veículos oficiais, de transporte público, da imprensa ou que estejam prestando os serviços essenciais autorizados a funcionar pela legislação em vigor.

Art. 6º Ficam os órgãos e entidades componentes do Sistema Integrado de

Segurança Pública e Defesa Social, bem como aqueles responsáveis pela fiscalização dos serviços públicos ou de controle sanitário, autorizados a aplicar as sanções pecuniárias na forma estabelecida em Decreto pelos Municípios.

§ 1º Será cabível o embargo ou interdição de estabelecimentos, em caso de reincidência ou recalcitrância em não cumprir as recomendações e determinações das autoridades públicas fiscalizadoras.

§ 2º Os agentes de segurança devem auxiliar o cidadão à correta compreensão das normas em vigor.

Art. 7º Ficam os órgãos e entidades componentes do Sistema de Segurança Pública e Defesa Social, bem como aqueles responsáveis pela fiscalização dos serviços públicos, inclusive autoridades sanitárias, autorizados a realizar bloqueio de locais de circulação pública de pessoas e/ou veículos, a fim de garantir o cumprimento de todas as

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- 17 - (Continuação do BG nº 086 de 18 de maio de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

medidas de combate à pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) previstas neste Decreto e na legislação em vigor.

Art. 8° Todos os órgãos de segurança pública, trânsito e/ou fiscalização, de todos os Municípios do Estado, poderão atuar de forma conjunta, em cooperação com os órgãos da administração pública estadual.

Art. 9º Aplicar-se-á o ato normativo municipal que possuir regras mais restritivas que as constantes deste Decreto.

Art. 10. Toda a Legislação Estadual que versa sobre medidas relativas ao combate ao novo Coronavírus permanece em vigor, devendo ser aplicada naquilo que for compatível com as atuais medidas excepcionais.

Art. 11. Fica prorrogada a vigência e todos os efeitos do Decreto Estadual nº 1497, de 03 de abril de 2020, alterado pelos Decretos Estaduais nº 1.539, de 18 de abril de 2020 e nº 1.616, de 03 de maio de 2020, até a data de 28 de maio de 2020.

Art. 12. O Decreto Estadual n° 1.497, de 03 de abril de 2020, alterado pelos Decretos Estaduais nº 1.539, de 18 de abril de 2020 e nº 1.616, de 03 de maio de 2020, passa a vigorar com as seguintes alterações em sua redação:

“Art. 1º Ficam suspensas, a contar de 19 de maio de 2020, até a data de 28 de maio de 2020, em todo o território do Estado do Amapá, as atividades e eventos nos estabelecimentos e locais que indica:

(...)” “Art. 2° Não se incluem na suspensão prevista neste Decreto os estabelecimentos

médicos, psicológicos, hospitalares, laboratórios de análises clínicas, farmacêuticos, farmácias de manipulação, clínicas de fisioterapia, de vacinação humana, clínicas odontológicas em caráter emergencial e escritórios de advocacia.”

Art. 13. Este Decreto entra em vigor no dia 19 de maio de 2020, com vigência até o dia 28 de maio de 2020.

ANTÔNIO WALDEZ GÓES DA SILVA

Governador HASH: 2020-0515-0003-2409

(Transcrição do Decreto nº 1726, de 15 de maio de 2020, publicado no D.O.E

– Edição Extraordinária nº 7.168, de 15 de maio de 2020).

Em consequência: O Ajudante Geral dê a devida publicação, o Corregedor Geral, Os Diretores, os

Chefes de Gabinetes, os Comandantes de OPM, os Diretores dos Colégios Militares e os demais interessados tomem conhecimento e providências a respeito.

(NBG n° 053/2020-GCG/PMAP, de 18 mai 20)

= 3ª PARTE – ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS = 04 – PORTARIA – TRANSCRIÇÃO

P O R T A R I A N .º 251/2020 – DP O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto nº 1605, publicado no D.O.E nº 6900, de 15 abril de 2019.

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- 18 - (Continuação do BG nº 086 de 18 de maio de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

Considerando a necessidade de retificar a Portaria nº 840/2019-DP, publicada no BG nº 240 de 30 de dezembro de 2019, em substituição de policiais militares para compor a comissão; RESOLVE: Art. 1º Designar os Oficiais e Praças, abaixo relacionados, para comporem a Comissão de Análise Documental dos requerimentos de inscrição do Curso Especial de Formação de Cabos – CEFC, conforme o Edital nº 018/2019 – CEFC/QPPME/DEI/PMAP/2020, publicado no Boletim Geral nº 232, de 13 de dezembro de 2019:

MAJ QOPMC ISRAEL COUTINHO DOS SANTOS – Presidente da Comissão

2º TEN QOPMA EBERVAL DOS SANTOS FERREIRA – Membro 3º SGT QPPMC RICARDO BRUNO SOUSA VIEIRA - Membro SD QPPMC ANA PAULA CASTILO MAGAVE – Membro SD QPPMC RENNYCE CARVALHO DOS SANTOS – Membro

Quartel em Macapá-AP, 12 de maio de 2020.

JOSÉ PAULO MATIAS DOS SANTOS - CEL QOPMC Comandante-Geral da PMAP

ALTERAÇÃO DE PRAÇAS

05 – PORTARIA – TRANSCRIÇÃO P O R T A R I A N .º 252/2020 – DP O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das

atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto nº 1605, publicado no D.O.E nº 6900, de 15 abril de 2019.

CONSIDERANDO o teor do Edital nº. 018/2019–CEFC/QPPMC/DEI/PMAP/2020 referente ao Processo Seletivo para o CURSO ESPECIAL DE FORMAÇÃO DE CABOS - CEFC, publicado no BG nº 232/19, de 13 de dezembro de 2019.

CONSIDERANDO a errata n° 003/2020 – EDITAL N° 018/2019 – PROCESSO SELETIVO PARA O CURSO ESPECIAL DE FORMAÇÃO DE CABOS - CEFC, publicada no BG n° 020 de 30 de janeiro de 2020.

CONSIDERANDO o conteúdo da Portaria nº 070/2020/DEI/PMAP, publicada no BG n° 041 de 05 de março, a qual divulga o cronograma para execução do exame documental referente à 3ª Fase do Processo Seletivo para o Curso Especial de Formação de Cabos – CEFC/2020, em cumprimento de decisão judicial no Processo nº 0005153-55.2020.8.03.0001 - 6ª Vara Cível e de Fazenda Pública de Macapá, referente Processo de Seleção do Curso Especial de Formação de Cabos/2019, referente ao Edital nº 018/2019–DEI/PMAP, retificada através da Portaria nº 088/2020-DEI/PMAP,

CONSIDERANDO o conteúdo da Portaria nº 040/2020/DSAU/PMAP, publicada no BG n° 067 de 16 de abril de 2020, a qual divulga o resultado definitivo da Inspeção de

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- 19 - (Continuação do BG nº 086 de 18 de maio de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

Saúde referente à 2ª Fase do Processo Seletivo para o Curso Especial de Formação de Cabos – CEFC/2020.

RESOLVE: Art. 1º - Convocar os militares abaixo relacionados para a 3ª Fase – EXAME

DOCUMENTAL do Processo Seletivo para o Curso de Formação de Cabos - CEFC/2020, conforme publicado no BG nº 232/19, de 13 de dezembro de 2019.

Dia: 14/05/2020 (quinta-feira) Horário de apresentação: 07h30min;

Horário de atendimento: 08h00min às 10h00min Local: Sala da Diretoria de Pessoal da PMAP

ORD GRAD NOME OPM 01 SD QPPMC RAILON CAMPOS BARBOSA 2º BPM 02 SD QPPMC PATRICK CAMPOS MOREIRA 2º BPM 03 SD QPPMC CLEONILSON NUNES MORAIS 2º BPM 04 SD QPPMC MARCELO ROCHA PASSINHO 11º BPM

Art. 2º - Os Policiais Militares supracitados deverão ser apresentados através de

Ofício pelo Comandante da Unidade que estiver lotado, na data, local e horário determinado para o Exame Documental, devidamente uniformizado, portando documento atualizado de identificação com foto e munido dos seguintes documentos:

• Ficha de inscrição (Anexo B do edital nº. 018/2019) devidamente preenchida e assinada com carimbo pelo titular e pelo Comandante de sua OPM;

• Certidão Negativa Criminal do Tribunal Regional Federal – Seção Amapá;

• Certidão Negativa Criminal Estadual e da Auditoria Militar;

• Certidão Negativa da Corregedoria Geral da PMAP;

• Ficha Disciplinar atualizada do candidato, com carimbo e assinatura em todas as folhas pelo Comandante da OPM;

• Para os candidatos que forem representados através de um procurador, apresentar Procuração, munido de original e cópia do documento de identificação.

Art. 3º - O candidato poderá interpor, individualmente, recurso referente ao resultado da Ata do Exame Documental, devidamente fundamentado, dirigido-se a Diretoria de Pessoal, no prazo de 02 (dois) dias úteis a contar da publicação do Exame documental no horário das 08h00min às 10h00min, conforme estabelecido no Cronograma de Execução.

Art. 4º - Em consequência: O Chefe do EMG, o Ajudante Geral, o Adjunto da Diretoria de Pessoal, os Comandantes do 2º BPM e 11º BPM, e os interessados tomem conhecimento e providências a respeito.

Quartel em Macapá-AP, 12 de maio de 2020.

JOSÉ PAULO MATIAS DOS SANTOS - CEL QOPMC

Comandante-Geral da PMAP

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- 20 - (Continuação do BG nº 086 de 18 de maio de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

06 - EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO DE POLICIAL MILITAR POR

FALECIMENTO

De acordo com o inciso VIII, do art. 111, da Lei nº 0084, de 07 Abr 2014, EXCLUO do serviço ativo da Polícia Militar do Amapá, a contar de 02 de maio de 2020, o 3º SGT QPPME MARCOS VENICIUS DE DEUS BRITO, pertencente ao quadro dos servidores militares do Estado, ocorrido no dia 02 de maio de 2020, conforme Certidão de Óbito n° 005116 01 55 2020 4 00141 126 0058130-20, de 06 de maio de 2020, expedida pelo 1° Ofício de Registro Civil de Macapá-AP.

Em consequência, o Diretor de Pessoal da PMAP, a Divisão de Pagamento de Pessoal, a Diretoria de Inativos e Pensionistas e os interessados, tomem conhecimento e providências a respeito.

(NBG nº 088/2020 – DIP, de 18 mai. 20)

07 - AVERBAÇÃO DE ANOS DE SERVIÇO – DEFERIMENTO De acordo com o art. 138 e seu § 1º ambos da Lei Complementar nº 0084, de

07 de abril de 2014- Estatuto dos Militares do Estado do Amapá, defiro a solicitação da 2º SGT QPPMC ELIZÂNGELA SOUZA DA SILVA, do 8º BPM, feita através de requerimento, datado de 17 de abril de 2020, a qual requer a averbação de anos de serviço, do período abaixo discriminado:

Conforme cópia da Certidão de Tempo de Contribuição expedida pelo INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, datada de 12 de dezembro de 2019, a qual certifica que a requerente conta com o tempo de contribuição de 388 (trezentos e oitenta e oito) dias, correspondendo a 01 (um) ano, 0 (zero) mês e 23 (vinte e três) dias, no período compreendido conforme datas abaixo:

Empregador: DOMESTILAR LTDA. Número: 003105060005-20 Documento: 20567 – CTPS Série: 1 Função: AUX ESCRITORIO Período de Contribuição: 13/08/1996 a 14/07/1997. Tempo de Contribuição: 00 ano, 11 meses e 02 dias. Empregador: TOP INTERNACIONAL LTDA. Número: 043871550025-50 Documento: 20567 – CTPS Série: 1 Função: VENDEDOR Período de Contribuição: 01/12/1997 a 21/01/1998. Tempo de Contribuição: 00 ano, 01 mês e 21 dias. AVERBO como ANOS DE SERVIÇO, SEM O CÁLCULO DE FATOR DE

CONVERSÃO (previsto nos §1º e §2º e caput do art. 20 da Lei nº 1.813 de 07 de abril de 2014) após análise da Diretoria de Pessoal, o tempo correspondente a 01 (um) ano, 0 (zero) mês e 23 (vinte e três) dias prestados pela 2º SGT QPPMC ELIZÂNGELA

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- 21 - (Continuação do BG nº 086 de 18 de maio de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

SOUZA DA SILVA, do 8º BPM , anteriormente a sua inclusão nesta PMAP, ocorrida em 04 de abril de 1998, publicada no Boletins Gerais nº 064/1998 e 076/1998.

Em consequência: 1. Seja incluída na Pasta de Alterações da militar, a cópia autenticada da

Certidão de Tempo de Contribuição acima mencionada; 2. O Ajudante Geral dê a devida publicidade, o comandante do 8º BPM e a

interessada tomem conhecimento e providências a respeito; (Solução ao Memo nº 0050/2020- DARH/8º BPM, de 14 de abril de 2020, e

seus anexos: requerimento firmado pela militar e a cópia da Certidão de Tempo de Serviço)

(Nota nº 0554/2020 - DP, de 05 Mai. 20)

08 - TRANSCRIÇÃO DE ATA PRELIMINAR DE ANÁLISE DOCUMENTAL PARA FINS DE CURSO

ATA PRELIMINAR DA COMISSÃO DO EXAME DOCUMENTAL DO CURSO ESPECIAL DE FORMAÇÃO DE CABOS – CEFC/QPPME/DEI/PMAP - 2020 – EM CONFORMIDADE COM O EDITAL Nº 018/2019 - CEFC/QPPME/DEI/PMAP. Aos dezoito dias do mês de maio do ano de dois mil e vinte, nesta cidade de Macapá-AP, às dez e trinta horas, reuniu-se na Diretoria de Pessoal da Polícia Militar, a Comissão de Análise de Exame Documental, nomeada por meio da Portaria nº 251/2020-DP, composta pelos seguintes militares: Presidente da Comissão: MAJ QOPMC ISRAEL COUTINHO DOS SANTOS - Membros: 2º TEN QOPMA EBERVAL DOS SANTOS FERREIRA, SD QPPMC ANA PAULA CASTILO MAGAVE E SD QPPMC RENNYCE CARVALHO DOS SANTOS. Estando ausente por motivo de licença para Tratamento de Saúde, o militar 3º SGT QPPMC RICARDO BRUNO SOUSA VIEIRA. Foram declarados abertos os trabalhos pelo presidente da Comissão, este passou a explanar que o intuito da reunião era analisar os documentos protocolados nesta Diretoria, no dia quatorze de maio de dois mil e vinte, pelos 04 (quatro) policiais militares convocados por meio da Portaria nº 252/2020-DP/PMAP para o exame documental da seleção do Curso Especial de Formação de Cabos – CEFC/2020, regulado pelo Edital nº 018/2019 - CEFC/QPPME/DEI/PMAP, publicado no Boletim Geral n° 232/2019, de treze de dezembro de 2019 e instruído por meio do Processo nº 340101.2020.00006-Div.Prom./DP, em cumprimento de decisão judicial no Processo nº 0005153-55.2020.8.03.0001 - 6ª Vara Cível e de Fazenda Pública de Macapá. Os documentos dos policiais militares convocados foram analisados pelos membros da Comissão de Análise Documental no dia quatorze de maio de dois mil e vinte, obtendo-se o seguinte resultado: I - CANDIDATOS APTOS - 04 (quatro): 1) SD QPPMC RAILON CAMPOS BARBOSA, 2) SD QPPMC PATRICK CAMPOS MOREIRA 3) CLEONILSON NUNES MORAIS 4) MARCELO ROCHA PASSINHO. Serão apreciados os recursos devidamente fundamentados e apresentados nos dias dezoito e dezenove de maio de 2020, nos horários das oito horas às dez horas, na Diretoria de Pessoal da PMAP, para serem solucionados e publicados até o dia vinte e dois de maio de 2020. Não havendo mais nada a ser tratado, o Presidente deu por encerrada a reunião às onze horas. Assim

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- 22 - (Continuação do BG nº 086 de 18 de maio de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

sendo, eu, EBERVAL DOS SANTOS FERREIRA – 2º TEN QOPMA, na qualidade de escrivão, que a tudo assisti, e assino presente ata, bem como os demais membros da Comissão.

ISRAEL COUTINHO DOS SANTOS – MAJ QOPMC Presidente

EBERVAL DOS SANTOS FERREIRA – 2º TEN QOPMA

Membro

ANA PAULA CASTILO MAGAVE – SD QPPMC Membro

RENNYCE CARVALHO DOS SANTOS – SD QPPMC

Membro

(NBG nº 0603/2020-Div. Prom./DP, de 18 mai 20)

= 4ª PARTE – JUSTIÇA E DISCIPLINA = 09 - CONSELHO DE DISCIPLINA Nº 004/19-CORREG/PMAP – HOMOLOGAÇÃO

Após detida análise dos autos do presente Conselho de Disciplina, que foi instaurado por intermédio da Portaria nº 004/2019-GAB.CORREG/PM, de 19 de agosto de 2019, que teve por presidente da Comissão o MAJ QOPMC JOSELE ATHAYDE DE ALMEIDA FARIA, por Interrogante/Relator o 1º TEN QOPMC RUAN CANTUÁRIA FERNANDES e por Escrivão o 2º TEN QOPMC MICHEL BATISTA DO MONTE, para julgar a conduta do SGT QPPMC SIMÃO DOS ANJOS FILHO, em face das acusações de ter praticado atos ofensivos à honra pessoal, ao pundonor policial militar e ao decoro da classe, conforme o disposto na letra “c” do Inciso I, do art. 2º da Lei 6.804 de 07 de julho de 1980, fatos estes sintetizados na Notificação/Citação (fls. 168/169) e Libelo Acusatório (fls. 245/247), o qual relata sobre comportamento duvidoso do policial. Em tese, sua conduta ter se dado fora dos padrões estabelecidos pelo Estatuto dos Militares do Amapá e Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Amapá (RDPM-AP), respectivamente, podendo ainda, em tese, vindo a configurar crime conforme disposições do Código Penal Brasileiro (CPB), a fim de verificar se o militar acusado possui condições de permanecer no serviço ativo da PMAP.

Respeitados os aspectos formais no presente conselho, o qual obedeceu aos ditames legais concernentes ao caso em apreço, tramitando regularmente, de modo a garantir a aplicação aos princípios do contraditório e da ampla defesa, tendo o investigado compartilhado de todas as reuniões do presente conselho, conforme vemos em toda a fase de oitivas (fls. 154, 155, 168, 169, 170, 214, 241), bem como as informações registradas nas Atas de Reunião da Comissão (fls. 172, 216, 230, 234, 243), de acordo com o registrado no Relatório (fls. 253/274), sendo observado a ausência da Ata da Sessão de Julgamento, fato que não invalida o presente processo administrativo dada a solução encontrada.

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- 23 - (Continuação do BG nº 086 de 18 de maio de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

Em que pese à alegação pela defesa, de que nenhuma acusação se presume provada, não compete ao acusado demonstrar sua inocência, cabendo ao acusador tal comprovação, de forma inequívoca, para além de qualquer dúvida razoável, a culpabilidade do acusado. Deste modo é possível argumentar com base nos art. 296 do CPPM c/c art. 439, alíneas “a” e “e” do CPPM e o art. 386, II, VI e VII do CPP, além de invocar o princípio do in dubio pro reo, em razão da ausência de elementos de convicção, que comprovem de forma concreta e irrefutável, a culpabilidade do acusado, ante o fato exposto.

Código de Processo Penal Militar

Art. 296. O ônus da prova compete a quem alegar o fato, mas o juiz poderá no curso da instrução criminal ou antes de proferir sentença, determinar, de ofício, diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante. Realizada a diligência, sobre ela serão ouvidas as partes, para dizerem nos autos, dentro de quarenta e oito horas, contadas da intimação, por despacho do juiz. Art. 439. O Conselho de Justiça absolverá o acusado, mencionando os motivos na parte expositiva da sentença, desde que reconheça:

a) estar provada a inexistência do fato, ou não fazer prova de sua existência;

(...)

e) não existir prova suficiente para a condenação;

Código de Processo Penal

Art. 386. O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde que reconheça:

II - não haver prova da existência do fato;

VI – existirem circunstâncias que excluam o crime ou isentem o réu de pena, ou mesmo se houver fundada dúvida sobre sua existência;

VII – não existir prova suficiente para a condenação.

(grifo nosso)

Consideramos coerentes os argumentos expostos, vez que a Administração Pública, deve se limitar ao evento narrado na exordial, desde que encontre carreado ao procedimento, lastro probatório idôneo necessário a conduzir o julgamento de materialidade transgressiva, de forma a permitir à subsunção do fato à norma.

Deste modo, diante de dúvida no decorrer do processo, posto que não se conseguiu evidenciar a culpabilidade do acusado, entendemos que a invocação do princípio in dúbio pro reo, se faz apresentar por dever de justiça. Como vemos na argumentação do jurista Luiz Flavio Gomes acerca do princípio in dúbio pro reo:

Também conhecido como princípio do favor rei, o princípio do “in dubio pro

reo” implica em que na dúvida interpreta-se em favor do acusado. Isso porque a garantia da liberdade deve prevalecer sobre a pretensão punitiva do Estado.

É perceptível a adoção implícita deste princípio no Código de Processo Penal, na regra prescrita no artigo 386, II. CPP. (c) Não conseguindo o Estado angariar provas suficientes da materialidade e autoria do crime, o juiz deverá absolver o acusado. Ou seja, in dubio pro reo.

Destarte, DECIDO HOMOLOGAR SEM RESSALVAS, a decisão do referido conselho, constante as fls. 253/274, que deliberou, por unanimidade, pela impossibilidade de imputar autoria e materialidade aos fatos narrados no presente, ante a ausência de

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- 24 - (Continuação do BG nº 086 de 18 de maio de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

conteúdo probante, vez que a condição do disciplinando esta afeta a reconhecida dependência química (bebidas alcoólicas), fato este que se caracteriza como doença (CID-10) devidamente cadastrada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Com efeito, e invocando o Princípio do in dubio pro reo, disposto no art. 386, VII do CP, pelos argumentos expostos e pela ausência de provas que comprovem que a conduta do acusado tem prejudicado decisivamente a imagem da instituição, absolvo o SGT QPPMC SIMÃO DOS ANJOS FILHO de penalidade administrativa decorrente de ato praticado que afete a honra pessoal, o pundonor policial militar ou o decoro da classe.

Por conseguinte determino o seguinte: a) Publique-se em Boletim Geral a presente Homologação e o extrato da

Decisão do Conselho de Disciplina constante as fls. 253/274; b) Encaminhar o disciplinando ao Serviço Psicossocial da PMAP, a fim de que

possa receber atenção e tratamento especializado, a fim de que sua saúde seja prontamente reestabelecida, e após esteja apto a retornar ao serviço policial militar.

c) A Secretaria da Corregedoria Geral deverá proceder a Notificação do SGT QPPMC SIMÃO DOS ANJOS FILHO, a respeito desta decisão, para conhecimento;

d) Após, proceder ao arquivamento no Cartório da Corregedoria Geral da PMAP.

Cumpra-se. Macapá-AP, 15 de abril de 2020.

JOSÉ PAULO MATIAS DOS SANTOS – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

(NBG n° 054/2020-GCG/PMAP, de 18 mai 20)

JOSÉ PAULO MATIAS DOS SANTOS – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

ADSF/ajps