boletim geral nº 019, 29 · 2020-02-07 · - 2 - (continuação do bg nº 019 de 29 de janeiro de...

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ESTADO DO AMAPÁ QUARTEL EM MACAPÁ - AP POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL 29 DE JANEIRO DE 2020 (4ª FEIRA) =BOLETIM GERAL N° 019= PARA CONHECIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E DEVIDA EXECUÇÃO, PUBLIQUE-SE O SEGUINTE: = 1ª PARTE – SERVIÇOS DIÁRIOS = 01 – ESCALA DE SERVIÇO Para o dia 30 de janeiro de 2020 (quinta-feira) Superior de Dia (24 horas) Oficial de Operações (24 horas) Coordenador de Operações /CIODES (12 horas) 08h às 08h 08h às 08h 07h às 19h 19h às 07h ... ... ... ... MAJ QOPMC JOSIENE CAP QOPMC IRLAN CAP QOPMA DORIWENDEL CAP QOPMA MARCOS Fiscal do 8º BPM (24 horas) 07h30 às 07h30 ... TEN QEOPM ADILSON COSTA Oficial DSau (Sobreaviso) ... CAP QOPMS DE SERRUYA Permanência – DSau 07h30 às 07h30 ... SD QPPMC JHONATAN CARDOZO Permanência – Psicossocial 07h30 às 19h30 ... CB QPPME MAYRA VEIGA Motorista – Psicossocial (Sobreaviso) ... 2° SGT QPPME ANGELO FAGNER Unidade de Informática (Sobreaviso) ... 2° SGT QPPMC GALDINO 2ª PARTE – INSTRUÇÃO SEM ALTERAÇÃO = 3ª PARTE – ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS = 02 - APRESENTAÇÃO DE OFICIAIS Apresentou-se neste comando, o oficial abaixo na seguinte data, pelo seguinte motivo: 29 Jan 2020 - 1º TEN QOPMA RAIMUNDO ROHAN SILVA SARDINHA – EMG/BANDA, por ter retornado do usufruto de férias regulamentares, referente ao exercício 2018/2019. (Solução a ficha de apresentação do Oficial acima). 03 - DECRETO – TRANSCRIÇÃO a. DECRETO Nº 5494 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2019 Dispõe sobre a transferência do Serviço Ativo da Polícia Militar do Amapá para a Reserva Remunerada, “A PEDIDO”, do 2° TEN QEOPM ENI SANTOS SILVA. O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAPÁ, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 119, inciso XV, da Constituição do Estado do Amapá, em concordância com a Lei Complementar n° 0084, de 07 de abril de 2014 (Estatuto dos

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Page 1: BOLETIM GERAL Nº 019, 29 · 2020-02-07 · - 2 - (Continuação do BG nº 019 de 29 de janeiro de 2020). Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

ESTADO DO AMAPÁ QUARTEL EM MACAPÁ - AP POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL

29 DE JANEIRO DE 2020 (4ª FEIRA)

=BOLETIM GERAL N° 019=

PARA CONHECIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E DEVIDA EXECUÇÃO, PUBLIQUE-SE

O SEGUINTE:

= 1ª PARTE – SERVIÇOS DIÁRIOS =

01 – ESCALA DE SERVIÇO Para o dia 30 de janeiro de 2020 (quinta-feira) Superior de Dia (24 horas) Oficial de Operações (24 horas) Coordenador de Operações /CIODES (12 horas)

08h às 08h 08h às 08h 07h às 19h 19h às 07h

...

...

...

...

MAJ QOPMC JOSIENE CAP QOPMC IRLAN CAP QOPMA DORIWENDEL CAP QOPMA MARCOS

Fiscal do 8º BPM (24 horas) 07h30 às 07h30 ... 2º TEN QEOPM ADILSON COSTA Oficial DSau (Sobreaviso) ... CAP QOPMS DE SERRUYA Permanência – DSau 07h30 às 07h30 ... SD QPPMC JHONATAN CARDOZO Permanência – Psicossocial 07h30 às 19h30 ... CB QPPME MAYRA VEIGA Motorista – Psicossocial (Sobreaviso) ... 2° SGT QPPME ANGELO FAGNER Unidade de Informática (Sobreaviso) ... 2° SGT QPPMC GALDINO

2ª PARTE – INSTRUÇÃO

SEM ALTERAÇÃO

= 3ª PARTE – ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS = 02 - APRESENTAÇÃO DE OFICIAIS

Apresentou-se neste comando, o oficial abaixo na seguinte data, pelo seguinte motivo:

29 Jan 2020 - 1º TEN QOPMA RAIMUNDO ROHAN SILVA SARDINHA – EMG/BANDA, por

ter retornado do usufruto de férias regulamentares, referente ao exercício 2018/2019. (Solução a ficha de apresentação do Oficial acima).

03 - DECRETO – TRANSCRIÇÃO a. DECRETO Nº 5494 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2019

Dispõe sobre a transferência do Serviço

Ativo da Polícia Militar do Amapá para a Reserva Remunerada, “A PEDIDO”, do 2° TEN QEOPM ENI SANTOS SILVA.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAPÁ, usando das atribuições que lhe

são conferidas pelo art. 119, inciso XV, da Constituição do Estado do Amapá, em concordância com a Lei Complementar n° 0084, de 07 de abril de 2014 (Estatuto dos

Page 2: BOLETIM GERAL Nº 019, 29 · 2020-02-07 · - 2 - (Continuação do BG nº 019 de 29 de janeiro de 2020). Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

- 2 - (Continuação do BG nº 019 de 29 de janeiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

Militares do Estado do Amapá), em consonância com a Lei nº 1.813, de 07 de abril de 2014 (Regime Próprio de Previdência dos Militares do Estado do Amapá), e tendo em vista o teor do Processo nº 340101.0001698/2019-DIP,

R E S O L V E: Art. 1º Fica transferida para a Inatividade, mediante Reserva Remunerada, “A

PEDIDO”, a 2° TEN QEOPM Eni Santos Silva, Matrícula nº 0047403-7-01, pertencente ao Quadro do Estado do Amapá, nos termos do art. 42, da Constituição Federal, c/c os arts. 53, §§ 1º, 2º e 3º, inciso IX; 113, inciso I e 114, inciso I, da Lei Complementar nº 0084, de 07 de abril de 2014 (Estatuto dos Militares do Estado do Amapá); em consonância com o art. 19, inciso I e art. 21, § 2° da Lei nº 1.813, de 07 de abril de 2014.

Art. 2º Os proventos devidos na inatividade terão como base o que determina a Lei Complementar nº 0084, de 07 de abril de 2014 e a Lei nº 1.813, de 07 de abril de 2014, calculados sobre o subsídio de 2° TEN PM, sendo-lhe assegurado todos os direitos pecuniários e prerrogativas previstas nos diplomas legais pertinentes.

Art. 3º O Diretor de Inativos e Pensionistas da Polícia Militar do Amapá efetivará o presente desligamento do serviço ativo, de acordo com o disposto nos arts. 111, inciso I, Parágrafo único e 112, da Lei Complementar Nº 0084, de 07 de abril de 2014.

Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

ANTÔNIO WALDEZ GÓES DA SILVA Governador

Cód. verificador: 09600356. Cód. CRC: 23028A1 Documento assinado eletronicamente por ANTÔNIO WALDEZ GOÉS DA SILVA, GOVERNADOR, conforme decreto

n° 0829/2018. A autenticidade do documento pode ser conferida no site: http://www.sigdoc.ap.gov.br/autenticador Em consequência: 1. Tendo em vista o que prescreve os arts. 111, inciso I, Parágrafo único e 112,

da Lei Complementar nº 0084, de 07 Abr 14 (Estatuto dos Militares do Estado do Amapá). DESLIGO do serviço ativo da PMAP, o 2° TEN QEOPM Eni Santos Silva, a contar de 23 de dezembro de 2019, por ter sido transferido para a Inatividade, mediante Reserva Remunerada “A PEDIDO”, conforme Decreto Governamental nº 5493, publicado no DOE nº 7.069, ambos de 23 de dezembro de 2019.

2. O Chefe do EMG, Ajudante Geral, o Diretor de Pessoal da PMAP, o Diretor

de Inativos e Pensionistas, o Chefe da Divisão de Pagamento Pessoal da PMAP e o interessado tomem conhecimento e providências a respeito.

(Transcrito do DOE nº 7.069, de 23 de dezembro de 2019). (NBG nº 023/20 – DIP, de 29 jan. 20).

Page 3: BOLETIM GERAL Nº 019, 29 · 2020-02-07 · - 2 - (Continuação do BG nº 019 de 29 de janeiro de 2020). Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

- 3 - (Continuação do BG nº 019 de 29 de janeiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

b. DECRETO Nº 0288 DE 23 DE JANEIRO DE 2020 O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAPÁ, usando das atribuições que lhe

são conferidas pelo art. 119, inciso XXV, da Constituição do Estado do Amapá, e tendo em vista o teor do Processo nº 340101.0001698/2019-DIP,

R E S O L V E: Retificar o Decreto n° 5494, de 23 de dezembro de 2019, publicado no Diário

Oficial do Estado do Amapá n° 7.069, de 23 de dezembro de 2019, que passa a vigorar com a seguinte alteração:

Onde se lê: “Art. 1º Fica transferida para a Inatividade, mediante Reserva Remunerada, “A

´PEDIDO”, a 2° TEN QEOPM Eni Santos Silva, Matrícula nº 0047403-7-01 pertencente ao Quadro do Estado do Amapá, nos termos do art. 42, da Constituição Federal, c/c os arts. 53, §§ 1º, 2º e 3º, inciso IX; 113, inciso I e 114, inciso I, da Lei Complementar nº 0084, de 07 de abril de 2014 (Estatuto dos Militares do Estado do Amapá), em consonância com os arts. 19, inciso I e 21, § 2°, da Lei nº 1.813, de 07 de abril de 2014”.

Leia-se: “Art. 1º Fica transferida para a Inatividade, mediante Reserva Remunerada, “A

´PEDIDO”, a 2° TEN QEOPM Eni Santos Silva, Matrícula nº 0047403-7-01 pertencente ao Quadro do Estado do Amapá, nos termos do art. 42, da Constituição Federal, c/c os arts. 53, §§ 1º, 2º e 3º, inciso IX; 113, inciso I e 114, inciso II, da Lei Complementar nº 0084, de 07 de abril de 2014 (Estatuto dos Militares do Estado do Amapá), em consonância com os arts. 19, inciso I e 20, § 1°, da Lei nº 1.813, de 07 de abril de 2014”.

ANTÔNIO WALDEZ GÓES DA SILVA

Governador

Cód. verificador: 10277591. Cód. CRC: E404ED9 Documento assinado eletronicamente por ANTÔNIO WALDEZ GOÉS DA SILVA, GOVERNADOR, conforme decreto

n° 0829/2018. A autenticidade do documento pode ser conferida no site: http://www.sigdoc.ap.gov.br/autenticador

Em consequência: O Chefe do EMG, Ajudante Geral, o Diretor de Pessoal da PMAP, o Diretor de

Inativos e Pensionistas, o Chefe da Divisão de Pagamento Pessoal da PMAP e o interessado tomem conhecimento e providências a respeito.

(Transcrito do DOE nº 7.090, de 23 de janeiro de 2020). (NBG nº 024/20 – DIP, de 29 jan. 20).

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- 4 - (Continuação do BG nº 019 de 29 de janeiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

04 - COMISSÃO DO CONCURSO POLICIAL MILITAR PADRÃO DA PMAP 2020 ATA DE RESULTADO DO CONCURSO POLICIAL MILITAR PADRÃO DA

PMAP 2020 Aos dezessete dias do mês de janeiro do ano de dois mil e vinte, a Comissão

do Concurso Policial Militar Padrão da Polícia Militar do Estado do Amapá, após reunir-se e analisar as fichas de avaliações e as alterações dos Policiais Militares Padrões do 1º, 2º, 3°, 4º, 5º, 6º, 7º,8º, 9º, 10º,11°, 13º, e 14º Batalhões Policiais Militares, CIODES, Corregedoria Geral da PMAP,Gabinete de Segurança Institucional, Gabinete Militar do Ministério Público, Gabinete Militar da Assembléia Legislativa e Gabinete Militar do Tribunal de Justiça, chegou a seguinte deliberação:

1 – Policiais Militares indicados pelas respectivas Organizações Policiais

Militares: CB QPPMC DIONEY VALES SANTANA 1° BPM SD QPPMC RAILON CAMPOS BARBOSA 2° BPM CB QPPMC EDIVAN RIBEIRO RABELO 3° BPM CB QPPMC HENDRICKSON SILVA DE SOUSA 4° BPM SD QPPMC RARISONBORGES CRUZ 5° BPM CB QPPMC RONDINEY AQUINO DE FREITAS 6° BPM CB QPPMC ROSIVALDO DE SOUZA PANTOJA 7º BPM SD QPPMC RAFAELCOSTA SANTOS 8° BPM CB QPPMC EDUARDO JÚNIO MELO NAZARÉ 9° BPM CB QPPMC MARCELO GONÇALVES DA SILVA 10º BPM SD QPPMC RAIMUNDO NAZARÉ RIBEIRO MORAES 11° BPM CB QPPMC PEDRO GERSON SILVA COSTA 13º BPM SD QPPMC BRUNO PENA SOUTO 14º BPM CB QPPMC VALTINEI TRINDADE RODRIGUES CIODES SD QPPMC LUCAS SANCHES PELZL CORREG.GERAL CB QPPMC ALESSANDRO DIAS ALVES G.S.I SD QPPMC MAYLON JONNATHA PIRES DA COSTA GAB.MIL/MP SD QPPMC GÉRSON SOUZA DA SILVA GAB.MIL/AL SD QPPMC SÉRGIODE OLIVEIRA DIAS GAB.MIL/TJAP CB QPPME AUXILIADORA CARLA CORRÊA DA SILVA COLÉGIO MILITAR/MACAPÁ

CB QPPME VALDOMIRO MARTINS DOS SANTOS COLÉGIO

MILITAR/SANTANA CB QPPME JACQUELINE BRITO DE CARVALHO CFA

2- Ressaltamos que não houve indicação do Policial Militar Padrão das

seguintes Organizações Policiais Militares, de acordo com o que preconiza o Artigo 7º, da Portaria nº 790/2019-DP, datada de 29 de novembro de 2019, publicada no Boletim Geral nº 224/2019:

a. 12º Batalhão Policial Militar; b. Diretoria de Saúde da PMAP; c. Banda de Música da PMAP.

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- 5 - (Continuação do BG nº 019 de 29 de janeiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

3 – Após serem analisadas por esta Comissão as Fichas de Avaliações de cada Policial Militar, chegou-se a seguinte pontuação:

01

SD QPPMC MAYLON JONNATHA PIRES DA COSTA GABINETE

MILITAR/MP 119

PONTOS 02

CB QPPMC PEDRO GERSON SILVA COSTA 13º BPM 114

PONTOS 03

SD QPPMC RARISONBORGES CRUZ 5° BPM 111

PONTOS 04

CB QPPMC RONDINEY AQUINO DE FREITAS 6° BPM 106

PONTOS 05

SD QPPMC RAILON CAMPOS BARBOSA 2° BPM 104

PONTOS 06

SD QPPMC LUCAS SANCHES PELZL CORREGEDORIA

GERAL 104

PONTOS 07

CB QPPMC ALESSANDRO DIAS ALVES G.S.I 103

PONTOS 08

CB QPPMC MARCELO GONÇALVES DA SILVA 10º BPM 100

PONTOS 09

SD QPPMC BRUNO PENA SOUTO 14º BPM 100

PONTOS 10 CB QPPMC EDUARDO JÚNIO MELO NAZARÉ 9° BPM 99 PONTOS 11

CB QPPME AUXILIADORA CARLA CORRÊA DA SILVA COLÉGIO

MILITAR/MACAPÁ 99 PONTOS 12 CB QPPMC HENDRICKSON SILVA DE SOUSA 4° BPM 98 PONTOS 13 CB QPPMC VALTINEI TRINDADE RODRIGUES CIODES 98 PONTOS 14 CB QPPMC EDIVAN RIBEIRO RABELO 3° BPM 97 PONTOS 15 CB QPPMC DIONEY VALES SANTANA 1° BPM 96 PONTOS 16

CB QPPME VALDOMIRO MARTINS DOS SANTOS COLÉGIO

MILITAR/SANTANA 96 PONTOS

17 SD QPPMC SÉRGIODE OLIVEIRA DIAS

GABINETE MILITAR/TJAP

96 PONTOS

18 SD QPPMC GÉRSON SOUZA DA SILVA

GABINETE MILITAR/AL 94PONTOS

19 SD QPPMC RAFAEL COSTA SANTOS 8º BPM 94 PONTOS 20

SD QPPMC RAIMUNDO NAZARÉ RIBEIRO MORAES 11° BPM 94 PONTOS 21 CB QPPMC ROSIVALDO DE SOUZA PANTOJA 7º BPM 92 PONTOS 22 CB QPPME JACQUELINE BRITO DE CARVALHO CFA 92 PONTOS

4 - Policial Militar Padrão da Polícia Militar do Amapá 2020: SD QPPMC MAYLON JONNATHA PIRES DA COSTA GAB.MIL/MP 119

PONTOS

5 - Histórico do Policial Militar Padrão 2019: � Nome: SD QPPMC MAYLON JONNATHA PIRES DA COSTA � Filiação:Mãe: Francisca Raimunda Pereira Pires da Costa. Pai: Osvaldino

Mourão da Costa. � Data de Nascimento: 26 de novembro de 1987.

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- 6 - (Continuação do BG nº 019 de 29 de janeiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

� Inclusão na PMAP: 03/10/2011. � OPM atual: Gabinete Militar do Ministério Público do Amapá 6 - Cursos Militares: � CFSD/PMAP - 2011; � Curso Nacional de Promotor de Polícia Comunitária – 2014; 7 - A data de entrega do Diploma ao Policial Militar Padrão da PMAP será

realizada durante a solenidade alusiva ao aniversário da Polícia Militar do Amapá, no ano de 2020.

8 - Serão agraciados com Diplomas os Policiais Militares Padrões das respectivas Organizações Policiais Militares que participaram do Concurso.

Macapá-AP,17de janeiro de 2020.

PETRÚCIO RENATO ALVES DE SANTANA – CEL QOPMC

Chefe do EMG – Presidente

ROMULO CESAR PACHECO DE SOUZA– CEL QOPMC Diretor daDEI – Membro

VALDOCI MENDES DA SILVA– CEL QOPMC

Diretor de Pessoal– Membro

JONES MIGUEL PEREIRA DA SILVA–CEL QOPMC Diretor da DOP– Membro

EDVALDO LIMA MAFRA– CEL QOPMC

Diretor da DICOM– Respondendo

(NBG nº 100/20 – Div. Mob.07/DP, de 23 jan. 20). ALTERAÇÃO DE OFICIAL

05 - COMUNICAÇÃO OFICIAL CONSIDERANDO a solicitação da Procuradoria Geral do Estado do Amapá, por

meio do Ofício nº 61/020-JA-PJUD-PGE, para que seja publicada comunicação pública através de Boletim Geral quanto a tramitação de ação que pode atingir direito de outros militares.

Comunico que foi movida pelo militar 1º TEN QOPMA ANTÔNIO LUIZ COUTINHO MARQUES, Reclamação Cível - Processo nº 0001291-10.2019.8.03.0002 que tramita na 2ª Vara Cível de Santana, requerendo promoção em ressarcimento de preterição para o posto de 1º TENENTE QOPMA, com efeitos retroativos a 25 de agosto de 2016.

CONSIDERANDO o exposto, os militares que se sentirem prejudicados pela

ação acima descrita tomem ciência, para, conforme interesse ingressar na lide como terceiros interessados.

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- 7 - (Continuação do BG nº 019 de 29 de janeiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

Em consequência, O Ajudante Geral dê a devida publicação, para que

interessados tomem conhecimento e providências a respeito.

Macapá-AP, 24 de janeiro de 2020.

JOSÉ PAULO MATIAS DOS SANTOS – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

(NBG n° 007/20-GCG/PMAP, de 29 jan. 20). ALTERAÇÃO DE PRAÇAS

06 - PORTARIA - TRANSCRIÇÃO a. PORTARIA Nº 034/2020-DEI/PMAP

O DIRETOR DE ENSINO E INSTRUÇÃO DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Portaria nº 791/2019, de 06 de dezembro de 2019.

CONSIDERANDO o Processo Seletivo para o Curso de Formação de

Sargentos, regido pelo EDITAL Nº 006/2017 – CFS/QPPMC/DEI/PMAP, publicado no Boletim Geral nº 076, de 26ABR17.

CONSIDERANDO a republicação da consolidação das alterações ao EDITAL

nº 006/2017 – CFS/QPPMC/DEI/PMAP, a qual versa acerca do processo seletivo interno para o Curso de Formação de Sargentos do Quadro de Praças Policiais Militares Combatentes da PMAP, publicado no Boletim Geral nº 035, de 20FEV19;

CONSIDERANDO a republicação da consolidação das alterações ao EDITAL

nº 006/2017 – CFS/QPPMC/DEI/PMAP, acerca do processo seletivo interno para o Curso de Formação de Sargentos do Quadro de Praças Policiais Militares Combatentes da PMAP, publicado no Boletim Geral nº. 054, de 25MAR19;

CONSIDERANDO o teor da Memo. nº 007/2020 – GAB DSAU, que encaminha

Ata de recurso da 2ª Fase (exame médico) do Curso de Formação de Sargentos pelo Critério da Antiguidade, os quais foram submetidos à Inspeção de Saúde alusiva a 2ª Fase do processo Seletivo para o Curso de Formação de Sargentos 2020;

CONSIDERANDO o teor da Portaria nº. 019/2020 – DEI/PMAP, que divulga o

resultado definitivo dos militares classificados pelo Critério da Antiguidade, os quais foram submetidos à Inspeção de Saúde alusiva a 2ª Fase do processo Seletivo para a 2ª Turma do Curso de Formação de Sargentos 2020;

CONSIDERANDO o teor da Portaria nº. 020/2020 – DEI/PMAP, que Convoca

os militares classificados pelo critério de antiguidade, a fim de serem submetidos à 3ª Fase – Teste de Aptidão e Avaliação Física – TAAF para admissão na 2ª Turma do Curso de Formação de Sargentos – CFS/QPPMC/DEI/PMAP.

Page 8: BOLETIM GERAL Nº 019, 29 · 2020-02-07 · - 2 - (Continuação do BG nº 019 de 29 de janeiro de 2020). Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

- 8 - (Continuação do BG nº 019 de 29 de janeiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

R E S O L V E: Art. 1º - RETIFICAR os artigos 2º e 7º da Portaria nº. 020/2020-DEI/PMAP,

datada de 20JAN20, a qual convoca 76 (setenta e seis) militares pelo critério de antiguidade para a 3ª Fase – Teste de Aptidão e Avaliação Física – TAAF para admissão na 2ª Turma do Curso de Formação de Sargentos – CFS/QPPMC/DEI/PMAP.

ONDE SE LÊ: (...)

Art. 2º - Os policiais militares supracitados no art. 1º desta portaria deverão ser apresentados, mediante ofício, pelo Comandante da Unidade em que estiverem lotados, na data, local e horário abaixo discriminados, com uniforme de educação física e documento de identificação com foto;

(...)

Art. 7º - O candidato poderá interpor, individualmente, um único recurso referente ao Teste de Aptidão e Avaliação Física - TAAF, devidamente fundamentado, protocolado na Diretoria de Ensino e Instrução, no horário de 07h30min as 12h00min, conforme prazo estabelecido no Cronograma de Execução abaixo;

Local: Estádio Milton de Souza Corrêa Endereço: Jardim Marco Zero Bairro: Zerão Cidade:

Macapá Estado: Amapá

Cep: 68903-419

Data: 30/01/2020 (Quinta-Feira) HORÁRIO DE ABERTURA DOS PORTÕES: 06h00min HORÁRIO DE FECHAMENTO DOS PORTÕES: 06h30min EXERCÍCIOS: Corrida de 12minutos. Flexão de braços em apoio de frente no solo.

Local: Quartel do Comando Geral da Polícia Militar Endereço: Rua Jovino Dinoá 3655 Bairro: Beirol Cidade:

Macapá Estado: Amapá

Cep: 68902-030

Data: 31/01/2020 (Sexta-Feira) HORÁRIO DE ABERTURA DOS PORTÕES: 06h00min HORÁRIO DE FECHAMENTO DOS PORTÕES: 06h30min Exercícios: ABDOMINAL (1 min) Protocolo de Pollock (1993). Flexão e extensão de cotovelos em suspensão na barra fixa (masculino) e sustentação na barra fixa (feminino).

PERÍODO EVENTO RESPONSÁVEL 20/01/2020 Convocação para o TAAF DEI/PMAP

30 e Realização do TAAF DEI/PMAP

Page 9: BOLETIM GERAL Nº 019, 29 · 2020-02-07 · - 2 - (Continuação do BG nº 019 de 29 de janeiro de 2020). Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

- 9 - (Continuação do BG nº 019 de 29 de janeiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

( (

...) LEIA-SE: (...)

Art. 2º - Os policiais militares supracitados no art. 1º desta portaria deverão ser apresentados, mediante ofício, pelo Comandante da Unidade em que estiverem lotados, na data, local e horário abaixo discriminados, com uniforme de educação física e documento de identificação com foto;

(...)

Art. 7º - O candidato poderá interpor, individualmente, um único recurso referente ao Teste de Aptidão e Avaliação Física - TAAF, devidamente fundamentado, protocolado na Diretoria de Ensino e Instrução, no horário de 07h30min as 12h00min, conforme prazo estabelecido no Cronograma de Execução abaixo; PERÍODO EVENTO RESPONSÁVEL 20/01/2020 Convocação para o TAAF DEI/PMAP

16 e 17/03/2020 Realização do TAAF DEI/PMAP

31/01/2020 03/02/2020 Publicação da Ata preliminar do TAAF DEI/PMAP

04 e 05/02/2020

Prazo para interposição de recurso ao resultado do TAAF DEI/PMAP

10/02/2020 Prazo para solução de recurso contra o

resultado do TAAF DEI/PMAP

11/02/2020 Publicação da Ata Definitiva do TAAF DEI/PMAP

Local: Estádio Milton de Souza Corrêa Endereço: Jardim Marco Zero Bairro: Zerão Cidade: Macapá Estado: Amapá Cep: 68903-

419 Data: 16/03/2020 (Segunda-Feira) HORÁRIO DE ABERTURA DOS PORTÕES: 06h00min HORÁRIO DE FECHAMENTO DOS PORTÕES: 06h30min EXERCÍCIOS: Corrida de 12minutos. Flexão de braços em apoio de frente no solo.

Local: Quartel do Comando Geral da Polícia Militar Endereço: Rua Jovino Dinoá 3655 Bairro: Beirol Cidade: Macapá Estado: Amapá Cep:

68902-030 Data: 17/03/2020 (Terça-Feira) HORÁRIO DE ABERTURA DOS PORTÕES: 06h00min HORÁRIO DE FECHAMENTO DOS PORTÕES: 06h30min Exercícios: ABDOMINAL (1 min) Protocolo de Pollock (1993). Flexão e extensão de cotovelos em suspensão na barra fixa (masculino) e sustentação na barra fixa (feminino).

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- 10 - (Continuação do BG nº 019 de 29 de janeiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

18/03/2020 Publicação da Ata preliminar do TAAF DEI/PMAP 19 e

20/03/2020 Prazo para interposição de recurso ao

resultado do TAAF DEI/PMAP

25/03/2020 Prazo para solução de recurso contra

o resultado do TAAF DEI/PMAP

26/03/2020 Publicação da Ata Definitiva do TAAF DEI/PMAP (...)

Art. 2º - Em consequência: O Chefe do EMG, o Ajudante Geral, o Diretor de

Pessoal, o Comandante do CFA, os Comandantes de OPMs e os interessados tomem conhecimento e providências a respeito.

Quartel em Macapá-AP, 29 de Janeiro de 2020.

ROMULO CESAR PACHECO DE SOUZA– CEL QOPMC Diretor de Ensino e Instrução da PMAP

b. PORTARIA Nº 035/2020- DEI/PMAP

O DIRETOR DE ENSINO E INSTRUÇÃO DA POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Portaria nº 791/2019 de 06 de dezembro de 2019.

CONSIDERANDO o Processo Seletivo para o Curso de Formação de

Sargentos, regido pelo EDITAL Nº 006/2017 – CFS/QPPMC/DEI/PMAP, publicado no Boletim Geral nº. 076, de 26ABR17;

CONSIDERANDO a republicação da consolidação das alterações ao EDITAL

nº 006/2017 – CFS/QPPMC/DEI/PMAP, a qual versa acerca do processo seletivo interno para o Curso de Formação de Sargentos do Quadro de Praças Policiais Militares Combatentes da PMAP, publicado no Boletim Geral nº. 035, de 20FEV19;

CONSIDERANDO a republicação da consolidação das alterações ao EDITAL

nº 006/2017 – CFS/QPPMC/DEI/PMAP, acerca do processo seletivo interno para o Curso de Formação de Sargentos do Quadro de Praças Policiais Militares Combatentes da PMAP, publicado no Boletim Geral nº. 054, de 25MAR19;

CONSIDERANDO o teor da Portaria nº 288/2019 – DEI/PMAP – Homologação

do Processo Seletivo para o CFS/2019, de 20 de setembro de 2019; CONSIDERANDO o teor da Portaria nº 289/2019 – DEI/PMAP – Matrícula no

Curso de Formação de Sargento do Quadro de Praças Policiais Militares Combatentes da Polícia Militar do Estado do Amapá, de 23 de setembro de 2019;

CONSIDERANDO o teor do Memorando nº 072/2020-GCG/PMAP, o qual

encaminha cópia da solução ao Processo nº 340101.2019.00030-GCG e determina o desligamento do Curso de Formação de Sargentos dos candidatos Isabela da Silva Sales, Eduardo Magalhães dos Santos e Caroline Gomes Alves.

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Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

R E S O L V E:

Art. 1º - Desligar, em virtude de solução ao Processo nº 340101.2019.00030-GCG, a AL CFS CAROLINE GOMES ALVES, AL CFS ISABELA DA SILVA SALES, e o AL CFS EDUARDO MAGALHÃES DOS SANTOS do Curso de Formação de Sargentos –CFS/2019.

Art. 2º - Em consequência: O Chefe do EMG, o Ajudante Geral, o Diretor de Pessoal, o Cmt do CFA e as interessadas tomem conhecimento e providências a respeito.

Macapá-AP, 29 de janeiro de 2020.

ROMULO CESAR PACHECO DE SOUZA– CEL QOPMC

Diretor de Ensino e Instrução da PMAP

07 - TRANSCRIÇÃO DE ATA PRELIMINAR DE ANÁLISE DOCUMENTAL PARA FINS DE CURSO

ATA DA COMISSÃO DO EXAME DOCUMENTAL DO CURSO ESPECIAL DE APERFEIÇOAMENTO DE SARGENTOS – CEAS/QPPME/DEI/PMAP - 2020 – EM CONFORMIDADE COM O EDITAL Nº 013/2019 - CEAS/QPPME/DEI/PMAP.

Aos vinte e nove dias do mês de janeiro do ano de dois mil e vinte, nesta cidade de Macapá-AP, às onze horas, reuniu-se na Diretoria de Pessoal da Polícia Militar, a Comissão de Análise de Exame Documental, nomeada por meio da Portaria nº 835/2019-DP, composta pelos seguintes militares: Presidente da Comissão: MAJ QOPMC MÁRCIO ALLAN RODRIGUES ASSUNÇÃO - Membros: 2º TEN QOPMA JOELSON ARAÚJO CABRAL, 1º SGT QPPMC SILVANA SANTOS DOS SANTOS, 1º SGT QPPMC FÁBIO LUIZ DO NASCIMENTO LIMA, 1º SGT QPPME LANA PATRÍCIA DA SILVA MORAES (ausente por encontrar-se de férias) e CB QPPMC KELCIANE SOUSA PAMPHYLIO. Foram declarados abertos os trabalhos pelo presidente da Comissão, este passou a explanar que o intuito da reunião era analisar os documentos protocolados nesta Diretoria, nos dias vinte e sete e vinte e oito de janeiro de dois mil e vinte, pelos 53 (cinquenta e três) policiais militares convocados por meio da Portaria nº 041/2020-DP/PMAP para o exame documental da seleção do Curso Especial de Aperfeiçoamento de Sargentos – CEAS/2020, regulado pelo Edital nº 013/2019 - CEAS/QPPME/DEI/PMAP, publicado no Boletim Geral n° 232/2019, de treze de dezembro de 2019 e instruído por meio do Processo nº 340101.2020.00001-Div.Prom./DP. Os documentos dos policiais militares convocados foram analisados pelos membros da Comissão de Análise Documental nos dias vinte e sete; vinte e oito de janeiro de dois mil e vinte, obtendo-se o seguinte resultado: I - CANDIDATOS APTOS - 53 (cinquenta e três): 1) 2º SGT QPPME Mônica Silva de Albuquerque, 2) 2º SGT QPPME Luiz Carlos dos Santos Souza, 3) Carlos Alberto Pires Pastana, 4)2º SGT QPPME Vilma Gomes E Silva, 5) 2º SGT QPPME Jossy França de Brito, 6)2º SGT QPPME Izael da Conceição Pereira, 7)2º SGT QPPME Enildo Guimarães Paes, 8)2º SGT QPPME Waldemir Pinheiro da Costa, 9)2º SGT QPPME Paulo Andre Nascimento Batista, 10) 2º SGT QPPME Márcia Sueli Vilhena Canto Cruz, 11)2º SGT QPPME Antonio Eduardo Silva Catarino, 12) 2º SGT QPPME Hudson do Nascimento dos Santos, 13) 2º SGT QPPME Sheila Yanee Sérgio dos Santos, 14)2º SGT QPPME Williams Pereira de Oliveira, 15) 2º SGT QPPME José Roberto Carvalho de Lima, 16)2º

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SGT QPPME Cecília Girão de Queiroz, 17) 2º SGT QPPME Heli Peres Barbosa, 18) 2º SGT QPPME Júlio Monteiro de Souza, 19) 2º SGT QPPME Admilson Maciel de Castro, 20)2º SGT QPPME Aldebauro Mira Bezerra, 21) 2º SGT QPPME Marcondes Pereira Gonçalves, 22) 2º SGT QPPME Messias Nascimento de Souza, 23) 2º SGT QPPME Claudionei dos Santos Oliveira, 24) 2º SGT QPPME Antonio Acionides Pereira Monteiro de Oliveira, 25) 2º SGT QPPME Josevalbe Santos da Silva, 26) 2º SGT QPPME Paulo Amaral Nascimento, 27) 2º SGT QPPME Edmilson Ramos de Andrade, 28)2º SGT QPPME Mônica Lemos Barreto, 29) 2º SGT QPPME Lucicléia Amorim da Silva, 30) 2º SGT QPPME Almir dos Santos Quaresma, 31) 2º SGT QPPME Ivan Gomes da Silva 32) 2º SGT QPPME Karen Anne Rezende de Castro, 33) 2º SGT QPPME Arielma Flexa Nascimento, 34) 2º SGT QPPME Luiz Fernando Nobre dos Santos, 35) 2º SGT QPPME Marco Antonio Rodrigues de Araújo, 36) 2º SGT QPPME Alan Alex Pessoa Monteiro, 37) 2º SGT QPPME Paulo Cesar Aguiar dos Santos, 38) 2º SGT QPPME Francisco Cavalcante de Farias, 39) 2º SGT QPPME João Bosco da Conceição Alves, 40) 2º SGT QPPME Marileide do Socorro Santos Vasconcelos, 41) 2º SGT QPPME Gilson Amaral da Costa, 42) 2º SGT QPPME Claúdia Solange Bahia Picanço, 43) 2º SGT QPPME Marcileide Brazão Ramos da Silva, 44) 2º SGT QPPME Charles François Almeida de Belém, 45) 2º SGT QPPME Márcia Cristina da Silva Pereira, 46) 2º SGT QPPME Cristiane Cardoso Alves, 47) 2º SGT QPPME Lucirene Acácio Firmo Brito, 48) 2º SGT QPPME Sônia Carvalho Guimarães, 49) 2º SGT QPPME Heraldo Dias Gomes, 50) 2º SGT QPPME Leonolson Pereira Marques, 51) 2º SGT QPPME Luiz Gonzaga Mendes Junior, 52) 2º SGT QPPME Mário Augusto Barbosa Lima, 53) 2º SGT QPPME Eguiberto Pires Rios. Serão apreciados os recursos devidamente fundamentados e apresentados nos dias trinta e trinta e um de janeiro de 2020, nos horários das oito horas às doze horas, na Diretoria de Pessoal da PMAP, para serem solucionados e publicados até o dia seis de fevereiro de 2020. Não havendo mais nada a ser tratado, o Presidente deu por encerrada a reunião às onze horas e quarenta e cinco minutos. Assim sendo, eu, KELCIANE SOUSA PAMPHYLIO – CB QPPMC, na qualidade de escrivã, que a tudo assisti, e assino presente ata, bem como os demais membros da Comissão.

MÁRCIO ALLAN RODRIGUES ASSUNÇÃO – MAJ QOPMC Presidente

JOELSON ARAÚJO CABRAL – 2º TEN QOPMA

Membro

SILVANA SANTOS DOS SANTOS – 1º SGT QPPMC Membro

FÁBIO LUIZ DO NASCIMENTO LIMA - 1º SGT QPPMC

Membro

KELCIANE SOUSA PAMPHYLIO – CB QPPMC Membro

(NBG nº 138/20-Div. Prom./DP, de 29 jan. 20).

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08 - DECISÃO Processo nº 340101.2019.00030-GCG/PMAP Requerente: GABRIEL PEDRADA LOPES – SD QPPMC e outros. Assunto: Revisão de Ato Administrativo – TAAF/CFS/2019. Trata-se de processo administrativo instaurado pelo Comandante Geral da

PMAP, que versa sobre pedido de revisão de ato administrativo em razão de requerimento dos interessados supracitados, os quais alegam, em síntese, que são candidatos classificados no processo seletivo interno para o Curso de Formação de Sargentos (CFS), regido pelo Edital nº 006/2017-CFS/QPPMC/DEI/PMAP, publicado no BG nº 076, de 26 de abril de 2017 e BG nº 054, de 25 de março de 2019 e alterações posteriores.

Narram os requerentes que, após terem suas solicitações negadas pela Diretoria de Ensino e Instrução da PMAP (DEI), conseguiram por meio de processo judicial (processo nº 0037585-64.2019.8.03.0001) ter acesso integral às filmagens do Teste de Aptidão e Avaliação Física (TAAF) do CFS, realizado em 30 e 31/07/19 e 01 e 02/08/19.

Asseveram ter identificado nas filmagens diversas irregularidades durante a aplicação do referido TAAF, em que vários candidatos não teriam cumprido o protocolo de execução previsto em edital e, mesmo assim, teriam sido considerados aptos.

Concluem requerendo: suspensão das fases do CFS, inclusive da matrícula e início das aulas até regularização, em tese, da fase do TAAF; revogação da homologação do resultado do TAAF; eliminação dos candidatos acusados pelos requerentes de não terem cumprido o protocolo de execução dos testes, com sugestão de criação de comissão extra para reavaliação a partir das filmagens; convocação para o TAAF e demais fases dos candidatos classificados imediatamente após os possíveis eliminados.

Em face das alegações supramencionadas, foi solicitada à Comissão Avaliativa do TAAF do CFS a análise dos vídeos, com o intuito de subsidiar de forma complementar na apreciação e decisão de mérito do presente caso (fls 11 a 15).

Na maioria dos casos a comissão não identificou irregularidades, exceto no TAAF de três candidatos, nos quais considerou, por unanimidade, como inválidos o teste de corrida de 12 minutos da candidata IZABELA DA SILVA SALES e o teste de abdominal da candidata CAROLINE GOMES ALVES. Ademais, quanto ao teste de flexão e extensão de cotovelos em suspensão na barra fixa do candidato EDUARDO MAGALHÃES DOS SANTOS, a comissão não obteve unanimidade na avaliação, havendo alguns integrantes opinando pela invalidade e outros pela validade do teste.

Notificados acerca dos fatos (fls 20-25), os militares cujos testes foram alvo de questionamentos se manifestaram nos autos, contraditando as acusações e formulando alegações de defesa.

Em suas alegações a candidata IZABELA DA SILVA SALES, em suma: sustenta que foi considerada apta no teste físico, afirmando não ter ciência de qualquer irregularidade atrelada ao seu TAAF; ressalta que sempre agiu com probidade e que não deve ser sancionada em razão de eventual erro da administração, por se encontrar na condição de terceiro de boa-fé; argumenta que, mesmo na hipótese de a administração ter incorrido em erro, o ato administrativo não estaria eivado de vício insanável, reforçando que os próprios requerentes não consideraram a existência de ilegalidade, uma vez que em sua petição requereram a revogação e não a anulação do ato; invoca as súmulas 346 e 473 do STF para arguir que o ato em questão não deve ser também

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revogado, posto que, segundo sua concepção, já goza de direitos adquiridos, os quais não podem ser prejudicados por decisão administrativa; salienta que sua matrícula no CFS ocasionou despesas com combustível, alimentação, fardamento e enxoval; alternativamente, solicita a convalidação do ato administrativo, sendo-lhe oferecida nova chance de realizar o teste em questão.

Em suas alegações o candidato EDUARDO MAGALHÂES DOS SANTOS, sumariamente: infere que cumpriu o protocolo previsto para o seu TAAF e que os requerentes não possuem legitimidade para propor a revisão do ato administrativo em questão, posto que, segundo sua ótica, suas classificações não lhe asseguram tal atributo.

Em suas alegações a candidata CAROLINE GOMES ALVES, em resumo: aduz que a pretensão dos requerentes encontra óbice no instituto da prescrição, pela não observância do prazo de recurso previsto no edital do certame; refuta a segunda avaliação da comissão que considerou inválido o teste de abdominal devido descolamento dos cotovelos, argumentando que se trata de uma análise de caráter subjetivo; alega que não deu causa ao erro da comissão na contagem do teste de abdominal; frisa que sua matrícula no CFS lhe trouxe diversas despesas com fardamento, equipamentos e combustível; suscita que a relação jurídica em questão gerou o direito adquirido de matrícula no CFS, invocando princípios como o da segurança jurídica e boa-fé para justificar a sua tese pela não revisão do ato administrativo em pauta.

Os militares acima, devidamente notificados do encerramento das instruções (fls 64 a 66) e prazo para apresentação de alegações finais no presente processo, manifestaram-se por meio de defensor técnico, conforme exposto a seguir.

De início, alegam preliminar de incompetência do Comandante Geral sobre os fatos apurados, pois, conforme normas editalícias, Item 16.15, foi estabelecido que os casos omissos do certame seriam resolvidos em primeira instância por comissão responsável e, em segunda instância, pelo Comandante Geral da PMAP. Neste sentido, argumentam que se houve erros, estes foram única e exclusivamente de responsabilidade da banca examinadora e não dos militares.

Especificamente em relação à AL SGT CAROLINE GOMES, as alegações finais exploram o fato de que o seu teste de abdominal foi considerado inválido por ter ocorrido deslocamento dos cotovelos ao tocar as costas no solo. Assim, alega o defensor que a análise da comissão avaliadora das filmagens foi equivocada, pois entende que só teria havido impulso se o descolamento acontecesse no movimento de subida e não no de descida, como realizado pela candidata. Nestes termos, sustenta que o deslocamento dos cotovelos não serviu como impulso para a realização dos movimentos.

Esta ressalta ainda que o Edital estabelecia que a candidata deveria ter sido alertada pelo avaliador caso realizasse algum movimento inválido, informando acerca da não contagem do mesmo, para que fosse ajustada a realização do exercício ao protocolo, o que não ocorreu, tendo sido considerados válidos os movimentos realizados pela candidata.

Em relação ao AL SGT EDUARDO MAGALHÃES, sustenta o causídico que a irregularidade apontada no TAAF do mesmo seria apenas em relação ao fato de não ter passado o queixo da barra no quinto movimento, ressaltando que o candidato necessitava de apenas quatro repetições válidas, segundo sua faixa etária. Aduz ainda que o militar teria realizado todas as quatro repetições conforme o protocolo de execução previsto e que a análise da comissão avaliadora favorece esta tese, tanto que a maioria dos

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integrantes da comissão opinou pela validade do teste, tendo divergido apenas o Tenente Kaio.

Em relação à AL SGT ISABELA SALES, em suas alegações finais é abordado o fato de a notificação da militar acerca da invalidação do seu teste de corrida de 12 minutos fazer menção a uma falha em decorrência de manuseio inadequado do equipamento de cronometragem. Logo, arrazoa o patrono que a suposta falha foi expressamente reconhecida pela banca avaliadora, configurando erro exclusivo da Administração, pelo qual não pode ser prejudicada a candidata. Ademais, sustenta a tese de que a imagem em vídeo e o cronômetro do avaliador não estavam ajustados simultaneamente, sendo impossível concluir pela incorreção na cronometragem, além de afirmar que o suposto manuseio incorreto do equipamento não foi devidamente comprovado, podendo ter ocorrido ou não, já que as imagens em si podem ter atrasos, tanto no início da gravação, quanto no acionamento do cronômetro.

Por fim, solicita o defensor a realização de oitivas dos quatro requerentes do presente processo, além de diversas testemunhas, sendo três para defesa da AL SGT CAROLINE GOMES (no caso, seriam o TEN ADRIANO PINHEIRO DOS SANTOS, a AL SGT LIDIANE DE NAZARÉ QUEIROZ CASTRO e o AL SGT FABIAN COSTA DA SILVA), três para defesa da AL SGT ISABELA SALES (no caso, seriam a AL SGT DANILLY MARQUES DA SILVA, a AL SGT HELEN CRISTINE CASTRO FIGUEIRA e o AL SGT HOMERO DOS SANTOS MARTINS) e três para a defesa do AL SGT EDUARDO MAGALHÃES (no caso, seriam o TEN CEL LIELSON MILBURGES DA COSTA JUNIOR, o TEN ADRIANO PINHEIRO DOS SANTOS e o 2º SGT MARCELO ALEXANDRE LOBATO DA SILVA).

Os requerentes foram devidamente notificados, por meio de patrono técnico, do encerramento da instrução processual e possibilidade de apresentação de alegações finais, porém, mantiveram-se inertes (fls 67).

É o relatório. Decido. A exordial faz menção a VINTE E DOIS ARQUIVOS DE VÍDEOS CONTENDO

FILMAGENS DO TAAF DO CFS, COM INTUITO DE DENUNCIAR A EXISTÊNCIA, EM TESE, DE IRREGULARIDADES NOS TESTES FÍSICOS DE TRINTA E SETE CANDIDATOS DO PROCESSO SELETIVO, o que por si só explica e torna razoável o tempo de tramitação do presente processo, em que se fez necessária a análise minuciosa de todos os vídeos que compõem o conjunto probatório oferecido, a fim de identificar a existência ou não de fundamentos nas acusações apresentadas, bem como garantir aos envolvidos o exercício dos seus direitos constitucionais, principalmente, a ampla defesa e o contraditório.

Conforme já esboçado nos autos, dentre os trinta e sete casos analisados somente os três supra relatados foram objeto de revisão administrativa, pois nos demais ocorreram duas situações: (1) em alguns casos, as possíveis irregularidades apontadas pelos requerentes podem ser facilmente refutadas com base no princípio da razoabilidade, uma vez que não passaram de ilações subjetivas acerca da forma de execução dos testes pelos candidatos, sendo bastante esclarecedora a análise técnica de cada vídeo feita pela Comissão de Aplicação do TAAF do CFS (fl.11), onde indicou que certas condutas apontadas na inicial como irregulares não foram capazes de gerar benefícios indevidos na execução dos testes, o que coadunou com a percepção que este

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gestor teve em sua análise individual dos vídeos do TAAF; (2) em outros casos os vídeos apresentados como provas pelos requerentes não demonstraram de forma contundente as irregularidades por eles alegadas, desde modo, tornou-se inviável a contestação da avaliação feita no dia do TAAF pelos integrantes da comissão de aplicação do teste.

Quanto ao pedido dos requerentes de suspensão das fases do CFS, cabe enfatizar que tal solicitação deve ser de pronto repelida, uma vez que afronta gravemente o interesse público que reveste o certame. Ora, seria uma medida totalmente desarrazoada parar um processo seletivo que envolve inicialmente cerca de trezentos candidatos, a fim de rever a situação específica de uma minoria, sem contar os prejuízos para a instituição, que empreendeu esforços para realização do concurso público, com o intuito de preencher as vagas existentes no quadro de sargentos combatentes, o qual já esteve paralisado por um longo período em razão de sucessivas ações judiciais.

Confrontando as impugnações e alegações de defesa apresentadas pelos três candidatos cujos testes físicos são alvo de revisão neste processo, há que se inferir as seguintes considerações:

1. Da alegação de inexistência de vício insanável, da solicitação de segunda

chamada para o TAAF e solicitação de manutenção do ato inválido Sem sombra de dúvidas, não merece acolhida a alegação de inexistência de

vício insanável, uma vez que as provas constantes nos autos são robustas e demonstram claramente que os candidatos não cumpriram os índices previstos no edital para os seus respectivos testes físicos. Portanto, ao contrário do que eles afirmam, os atos administrativos em revisão estão eivados de vícios de ilegalidade, configurando atos nulos, cuja natureza específica não permite que sejam convalidados e dos quais não se originam direitos.

Acerca disso, é oportuno ressaltar a importância do acatamento integral das regras previstas no edital, o qual, pela doutrina e jurisprudência, é considerado “a lei do concurso público”. Nesse passo, existe no ordenamento jurídico o princípio da vinculação ao edital, acerca do qual preleciona o doutrinador Motta1 nos seguintes termos: “todos os atos que regem o concurso público ligam-se e devem obediência ao edital que não só é o instrumento que convoca candidatos interessados em participar do certame como também contém os ditames que o regerão”.

No mesmo sentido, é o entendimento jurisprudencial:

EMENTA: CONCURSO PÚBLICO. PREENCHIMENTO INADEQUADO DO GABARITO. RESPONSABILIDADE DO CANDIDATO. DESCUMPRIMENTO DAS REGRAS DO EDITAL. QUEBRA DA ISONOMIA. IMPOSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO. O descumprimento de normas previstas no edital é de responsabilidade exclusiva do candidato. A Administração Pública não pode relevar exigência editalícia, sob pena de violação ao princípio da vinculação ao Edital, um dos pilares para a consecução do real objetivo do concurso

1MOTTA, Fabrício. (Coord.). Concurso público e constituição. Belo Horizonte: Editora Fórum, 2005, p.

143

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público e o tratamento isonômico entre os candidatos. Segurança denegada. (TJ-MG - MS: 10000181314295000 MG, Relator: Albergaria Costa, Data de Julgamento: 14/03/2019, Data de Publicação: 18/03/2019) (grifo nosso)

Contudo, importa salientar que, embora contemporaneamente a doutrina e a

jurisprudência venham reconhecendo a possibilidade de manutenção de atos administrativos inválidos, com base nos princípios da segurança jurídica e boa-fé, essa hipótese só é cabível segundo alguns critérios, conforme esclarece Di Pietro:2

Para nós, a Administração tem, em regra, o dever de anular os atos ilegais, sob pena de cair por terra o princípio da legalidade. No entanto, poderá deixar de fazê-lo, em circunstâncias determinadas, quando o prejuízo resultante da anulação puder ser maior do que o decorrente da manutenção do ato ilegal; nesse caso, é o interesse público que norteará a decisão [...] Embora reconhecendo essa possibilidade da Administração, é necessário observar determinadas condições [...] que o ato não se origine de dolo, não afete direitos ou interesses privados legítimos, nem cause dano ao erário. Na esfera federal, a Lei nº 9.784, de 29-1-99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, estabelece, no artigo 53, que “a Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade”; porém, no artigo 55, prevê a hipótese de ser mantido o ato ilegal, ao determinar que, “em decisão na qual se evidenciem não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros [...]

Com base nisso, fica clara a impossibilidade no caso em apreço de

manutenção dos atos administrativos inválidos que conferiram aptidão indevidamente aos candidatos ora tratados, uma vez que a continuidade deles no CFS prejudica diretamente os interesses de terceiros, quais sejam, os requerentes deste processo administrativo, bem como outros candidatos classificados, que ficarão com suas vagas preteridas até que os atos administrativos em questão sejam devidamente anulados e sejam efetuados os consequentes desligamentos do CFS.

Por fim, pelos mesmos fundamentos, não é possível também a convalidação dos atos administrativos guerreados através de uma segunda chance para realização do TAAF, além de que tal medida afrontaria o princípio da isonomia, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal:

APELAÇÃO. AÇÃO DECLARATÓRIA. CONCURSO PÚBLICO PARA ADMISSÃO NO CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADO, PARA INGRESSO NO QUADRO DE PRAÇAS POLICIAIS MILITARES. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO. RECURSO INTERPOSTO PELO CANDIDATO. ALEGAÇÃO DE QUE NÃO CONCLUIU A 4ª FASE DO CERTAME, EM RAZÃO DE LESÃO

2Di Pietro, Maria Sylvia Zanella.Direito administrativo. 32. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 522-524.

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MUSCULAR SOFRIDA DURANTE A PROVA DE CORRIDA DOS 100 METROS. DESIGNAÇÃO DE NOVA DATA PELA COMISSÃO JULGADORA DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS. NÃO COMPARECIMENTO, A PRETEXTO DE QUE A ALEGADA INCAPACIDADE AINDA PERSISTIA. PEDIDO PARA REALIZAÇÃO DE UMA TERCEIRA AVALIAÇÃO FÍSICA. IMPOSSIBILIDADE. CASUÍSMO QUE BENEFICIARIA APENAS O APELANTE, EM DETRIMENTO DOS DEMAIS CONCORRENTES. OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA ISONOMIA. EXISTÊNCIA DE PREVISÃO EDITALÍCIA PARA EXCLUSÃO EM CASO DE INAPTIDÃO. SENTENÇA CONFIRMADA. "O candidato de concurso público não tem direito líquido e certo 'à prova de segunda chamada nos testes de aptidão física, em razão de circunstâncias pessoais, ainda que de caráter fisiológico ou de força maior, salvo contrária disposição editalícia' (STF - RE n. 630.733/DF, Rel. Ministro Gilmar Mendes)" (Mandado de Segurança nº 2013.008167-7, da Capital. Relator Desembargador César Abreu, julgado em 08/10/2014). (grifo nosso)

2. Da arguição de erro por parte da administração Como já exposto, o ato administrativo praticado apresenta vício insanável. Por

isso, não é plausível a tentativa de apontar o erro administrativo por parte da comissão avaliadora do TAAF como pretexto para requerer que o ato nulo praticado não seja revisto através do poder de autotutela da administração, posto que no caso concreto haveria prejuízo a terceiros, ou seja, aos candidatos classificados subsequencialmente.

Os candidatos alegam que não podem ser prejudicados por erro da administração, porém, não atentam para o fato de que seu desligamento do curso pela via da autotutela da administração não representará um prejuízo em sua esfera de direitos, pois os mesmos só prosseguiram no certame em razão de um ato nulo, do qual não devem se originar direitos. Neste sentido, os mesmos não podem considerar como direito algo que conseguiram de forma irregular, ou seja, no presente caso o administrado não pode considerar como seu algo que legalmente não lhe pertence.

Todavia, é importante ressaltar que o erro da administração enfatizado pelos candidatos será devidamente apurado em procedimento disciplinar, pois, em tese, vislumbra-se preliminarmente a possibilidade de cometimento de transgressão disciplinar por parte da comissão encarregada de aplicação do TAAF do CFS.

3. Da alegação acerca de terceiro de boa fé e direitos adquiridos A candidata IZABELA DA SILVA SALES aduz em suas alegações que figura

como terceiro de boa-fé. Contudo, cabe inferir que há um equívoco em tal afirmação, posto que a mesma participou diretamente da relação jurídica que deu origem ao ato administrativo ora guerreado, de sorte que foi diretamente beneficiada através de uma aprovação no TAAF mesmo não tendo completado o índice exigido em edital, não podendo então ser considerada terceiro de boa-fé. Além disso, suscitam erroneamente os candidatos a ideia de direitos adquiridos em razão dos fatos apreciados neste processo,

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sendo que é mais do que pacífico o entendimento de que atos inválidos não geram direitos.

Acerca deste tema, valiosa é a contribuição de Alexandrino3, o qual, além de tratar acerca de direitos adquiridos, esclarece de forma exemplificativa o que seria terceiro de boa-fé:

O ato inválido não gera direitos ou obrigações para as partes e não cria situações jurídicas definitivas; ademais, caso se trate de um ato nulo (ato com vício insanável), não é possível sua convalidação. Devem, entretanto, ser resguardados os efeitos já produzidos em relação aos terceiros de boa-fé. Isso não significa que o ato nulo gere direito adquirido. Não há direito adquirido à produção de efeitos de um ato nulo. Depois de anulado, o ato não mais originará efeitos, descabendo cogitar a invocação de "direitos adquiridos" visando a obter efeitos que o ato não gerou antes de sua anulação. O que ocorre é que eventuais efeitos já produzidos perante terceiros de boa-fé, antes da data de anulação do ato, não serão desfeitos. Mas serão mantidos esses efeitos, e só eles, não o ato em si. Um exemplo é o do servidor cujo ingresso no serviço público decorre de um ato nulo (a nomeação ou a posse contém vício insanável). Imagine-se que esse servidor emita uma certidão negativa de tributos para Fulano e, no dia seguinte, o servidor seja exonerado em decorrência da nulidade de seu vínculo com a administração. Os efeitos dos atos praticados entre o servidor e a administração devem ser desfeitos. Mas Fulano, que obteve a certidão, é um terceiro de boa-fé. Sua certidão é válida. (grifo nosso)

Neste diapasão, reafirma-se a inexistência de direitos adquiridos e a impossibilidade de enquadramento da candidata na condição de terceiro de boa-fé, pois, conforme se depreende dos autos, a situação em que se insere não se amolda à definição existente no universo jurídico.

4. Da alegação de despesas oriundas do CFS

Acerca desta alegação cabe inicialmente enfatizar que a administração, ao

receber a exordial com a denúncia acerca do TAAF do CFS, iniciou de imediato o presente processo administrativo, pois não seria legal nem razoável, em face das simples acusações, a instituição atuar de modo a impedir os candidatos cujos TAAF’s foram questionados de prosseguirem nas demais fases do certame, muito menos impedi-los de serem matriculados no curso de formação. Isto por que uma conduta nesses moldes configuraria afronta grave às normas legais e princípios que regem os processos administrativos, de modo que tal atitude só seria possível em sede de decisão administrativa de mérito, depois de toda a instrução processual, inclusive após a oportunização aos envolvidos de exercerem seus direitos constitucionais, principalmente a ampla defesa e contraditório. 3 Alexandrino, Marcelo. Direito administrativo descomplicado. 24. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2016. P. 555-556.

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Destarte, foge da alçada da administração a responsabilidade pelas eventuais despesas com alimentação, transporte, combustível e fardamento que as duas candidatas alegam que tiveram em razão do curso, pois nota-se que a única forma que haveria de evitar tal situação seria se elas tivessem declinado do direito de prosseguir no processo seletivo do CFS até que fosse finalizado o processo administrativo. Logicamente, tal medida, seria muito maléfica, uma vez que, mesmo na hipótese de o processo administrativo ter conclusão favorável a elas, as mesmas teriam que aguardar o próximo CFS para obterem a formação, para então poderem requerer reclassificação em ressarcimento de preterição na 1ª turma do concurso.

Todavia, a instrução do processo demonstrou que, de fato, os atos administrativos que conferiram aptidão aos três candidatos no TAAF foram praticados em desacordo com as exigências do edital do certame, configurando vício insanável, dando ensejo à revisão imediata por parte da administração com o exercício de seu poder de autotutela.

Noutro giro, a alegação das candidatas de que tiveram gastos com transporte, combustível e alimentação ficam fragilizadas por representar uma situação bastante relativa, visto que mesmo se não estivessem em curso teriam que efetuar gastos de tal natureza. Isto é, não é fácil a tarefa de demonstrar e valorar até que ponto os referidos gastos estariam relacionados com o CFS, até porque nenhuma das duas juntou nos autos documentos comprobatórios de tais despesas.

Frise-se que a candidata Caroline em suas alegações apenas menciona que teve as despesas supracitadas, acrescentando que teve gastos com fardamento, no entanto, sem comprovar por meio da juntada de notas fiscais. Já a candidata IZABELA juntou nos autos a cópia de uma fatura de cartão de crédito (que apenas descreve estabelecimentos onde foram realizadas algumas compras, documento que não comprova a relação de tais despesas com a participação no CFS) e uma nota fiscal de compra de fardamento.

Quanto a este último tipo de despesa, embora haja nota fiscal nos autos, há que se ponderar o fato de todos os militares receberem anualmente auxílio fardamento no valor de R$ 1.600,00 (mil e seiscentos reais), o qual, em tese, deve ser utilizado para que o militar possa sempre dispor de uniformes em boas condições de uso. Desse modo, a aquisição do fardamento pela candidata não representa um prejuízo, já que, mesmo não participando do CFS, poderá fazer uso do mesmo em sua atividade diuturna de trabalho na corporação.

5. Da alegação de ilegitimidade dos requerentes Não deve prosperar a tese de que os requerentes não possuem legitimidade para

formular requerimento no caso em apreço. Isto porque tal entendimento vai de encontro aos mandamentos das normas que regulam o processo administrativo no âmbito da PMAP, quais sejam a Lei Federal nº 9.784/99 e alguns dispositivos da Lei Complementar nº 084/14 (Estatuto dos Militares do Estado do Amapá), ressaltando-se que não existe lei estadual específica que regule o processo administrativo em nosso ente federativo.

Pra justificar a aplicação da norma federal, eis os ensinamentos de Di Pietro:4

O processo administrativo está hoje disciplinado, no âmbito federal, pela Lei nº 9.784, de 29-1-99 [...] Ela estabelece normas básicas

4 Di Pietro, Maria Sylvia Zanella.Direito administrativo. 32. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 1416

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sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal Direta e Indireta, visando à “proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração”. Estados e Municípios que queiram dispor sobre a matéria deverão promulgar as suas próprias leis. [...] Entanto, a lei não se limitou a estabelecer normas sobre processo; se fosse o caso, a Lei poderia ser considerada de âmbito federal apenas. Ocorre que ela não se limitou a isso. O seu principal objetivo foi o de dar aplicação a princípios constitucionais pertinentes aos direitos do cidadão perante a Administração Pública.[...]as normas da Lei nº 9.784/99, sendo de caráter principio lógico, são de âmbito nacional. Isso não impede que Estados e Municípios legislem sobre a mesma matéria. Com relação às leis estaduais e municipais, a lei federal terá aplicação subsidiária [...]. (grifo nosso)

Destarte, acerca do tema é importante frisar o que dispõe a Lei nº 9784/99:

Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo: I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação; II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada; [...] Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.§ 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige. (grifo nosso)

Da análise do dispositivo, pode-se constatar a legitimidade dos requerentes, na

qualidade de titulares de interesses individuais, uma vez que prestaram o mesmo concurso que os candidatos cujos TAAF’s são questionados, sendo que as possíveis eliminações de candidatos durante as fases do certame lhes interessam diretamente, pois podem ensejar a oportunidade de serem convocados, uma vez que se encontram classificados, conforme informação prestada pela Diretoria de Ensino e Instrução. (fl. 52-62)

Por sua vez, o Estatuto dos Militares do Estado do Amapá também prevê o direito de requerimento ora usufruído pelos requerentes:

Art. 157. É assegurado ao militar o direito de requerer, representar, pedir e recorrer administrativamente, desde que o faça em termos respeitosos e na forma regulamentar. [...] Art. 158. O militar que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer ato administrativo ou disciplinar de superior hierárquico poderá requerer, recorrer ou interpor os recursos pertinentes a sua defesa, segundo legislação vigente na Corporação. (grifo nosso)

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Ressalte-se ainda o que o referido Estatuto estabelece em seu artigo 15:

Art. 15. A Hierarquia e a Disciplina constituem a base das instituições militares e devem ser mantidas em todas as circunstâncias da vida dos militares. A autoridade e a responsabilidade crescem com a elevação do grau hierárquico. [...] § 2º A Disciplina é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições que sustentem as Instituições Militares e que coordenem seu funcionamento regular e harmônico.

Portanto, tendo o Estatuto conceituado a disciplina como rigorosa e constante

observância de normas em geral da instituição é oportuno trazer à baila as seguintes disposições do Regulamento Disciplinar da PMAP:

Art. 11 - Todo policial-militar que tiver conhecimento de um fato contrário a disciplina, deverá participar ao seu chefe imediato por escrito ou verbalmente. Neste último caso, deve confirmar a participação por escrito, no prazo máximo de 48 horas. [...] Art. 13 - Transgressão disciplinar é qualquer violação dos princípios da ética, dos deveres e das obrigações policiais-militares na sua manifestação elementar e simples e qualquer omissão ou ação contrária aos preceitos estatuídos em leis, regulamentos, normas ou disposições, desde que não constituam crime. (grifo nosso)

Assim, pode-se constatar que os requerentes não só tinham legitimidade para

protocolar a petição que originou o presente processo, como também tinham o dever de fazê-lo, por força do que dispõe o regulamento disciplinar.

6. Da alegação de prescrição

Não possui fundamento a arguição de prescrição no presente caso, uma vez

que o argumento apresentado pela candidata (CAROLINE GOMES ALVES) se funda na previsão do edital pertinente ao cronograma de execução de todas as etapas do certame. Pois bem, é evidente que a previsão editalícia de prazo pra interposição de recurso ao TAAF tem por escopo normatizar os recursos de interesse dos candidatos que foram convocados para a fase em questão.

Tal previsão não impede que qualquer militar, classificado ou não no processo seletivo do CFS, possa protocolar requerimento junto ao gestor máximo da corporação, participando acerca de possíveis irregularidades que tenha tomado conhecimento.

Trata o presente processo de algo mais complexo do que um simples recurso de uma fase do certame, isto é, versa sobre o poder de autotutela da administração pública, que lhe possibilita anular atos eivados de vícios insanáveis ou revogar aqueles

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que sejam julgados inconvenientes ou inoportunos, independentemente da provocação de interessados. Na esteira dos ensinamentos de Di Pietro5, reforça-se tal entendimento:

[...] o os vícios dos atos administrativos podem afetar o interesse de terceiros ou até mesmo o interesse público; por exemplo, a adjudicação, na licitação, a quem não seja o vencedor prejudica a este, aos demais licitantes e ao próprio interesse da Administração na escolha da melhor proposta; por isso mesmo, não pode o Poder Público ficar dependendo de provocação do interessado para declarar a nulidade do ato, incumbindo-lhe o poder-dever de fazê-lo, com base em seu poder de autotutela; (grifo nosso)

Ademais, a Lei nº 9.784/99 prevê o prazo quinquenal de decadência do direito da administração de rever seus atos, conforme se observa no texto legal: “Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé”.

Por sua vez o Estatuto dos Militares do Estado do Amapá estabeleceu prazo idêntico ao previsto na legislação federal: “Art. 163. O direito de petição na esfera administrativa decairá no prazo, de 05 (cinco) anos contados da data da publicação do ato oficial impugnado”.

7. Da preliminar de incompetência do Comandante Geral Em relação à arguição da preliminar de incompetência do Comando Geral da

PMAP para a instrução e condução do presente processo, deve ser rejeitada tal alegação, conforme todos os fatos fundamentos até aqui expostos. Primeiro porque há que se considerar que os atos administrativos ora revisados extrapolaram as fases do certame e passaram a atingir sobremaneira a imagem da própria instituição, que seguirá estigmatizada, caso não sejam sanadas as irregularidades tratadas e demonstradas no presente processo. Segundo que, apesar do causídico alegar que a comissão responsável (primeira instância segundo o edital do certame) admitiu erro por parte de seus membros na avaliação dos candidatos em questão, tal assertiva não exclui a competência do gestor máximo da corporação em exercer o poder de autotutela da administração, pois esta prerrogativa não decorre da previsão do edital que o coloca como “segunda instância” do certame, mas do próprio ordenamento jurídico, sobretudo do princípio da legalidade administrativa, conforme preleciona Alexandrino:6

Em suma, a administração pública, mais do que estar proibida de atuar contra a lei ou além da lei, somente pode agir segundo a lei (a atividade administrativa não pode ser contra legem nem praeter legem, mas apenas secundum legem). Os atos eventualmente praticados em desobediência a tais parâmetros são atos inválidos e podem ser anulados pela própria

5Di Pietro, Maria Sylvia Zanella.Direito administrativo. 32. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 525 6Alexandrino, Marcelo. Direito administrativo descomplicado. 24. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2016. P. 216.

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administração que os haja editado (autotutela administrativa) ou pelo Poder Judiciário, desde que provocado. Observe-se, ainda, que, em sua atuação, a administração está obrigada à observância não apenas do disposto nas leis, nos diplomas legais propriamente ditos, mas também à observância dos princípios jurídicos e do ordenamento jurídico como um todo ("atuação conforme a lei e o Direito", na inspirada redação do inciso I do parágrafo único do art. 2.0 da Lei 9.784/1999). Ademais, a administração está sujeita a seus próprios atos normativos, a exemplo dos decretos e regulamentos expedidos para assegurar a fiel execução das leis (CF, art. 84, IV). Assim, ao emitir um ato administrativo individual, o agente público está obrigado a observar não só a lei e os princípios jurídicos, mas também os decretos regulamentares, as instruções normativas, os pareceres normativos, enfim, os atos administrativos gerais que sejam pertinentes àquela situação concreta com que ele se depara. (grifo nosso)

Por outro lado, a arguição de reconhecimento de erro por parte da comissão

responsável também não justifica a manutenção do ato ilegal praticado, pois, conforme já explanado, não é cabível a convalidação do referido ato, restando apenas a opção de apurar em processo disciplinar a conduta de todos os envolvidos nos fatos que ensejaram o presente processo de revisão.

8. Do teor das alegações finais pertinente à AL SGT CAROLINE GOMES

Quanto à AL SGT CAROLINE GOMES, deve-se ressaltar que suas alegações

finais desconsideraram a avaliação da comissão que analisou seu vídeo, pois o entendimento firmado pela comissão é contrário aos argumentos apresentados, sendo o parecer pela indicação que o descolamento dos cotovelos do tórax foi intencional, como forma de usar o movimento como alavanca para a realização do movimento inicial (subida), e não como descrito em sua defesa. Noutro giro, ressalto que não foi arguido nada pelo patrono em relação à não realização do número mínimo de repetições do exercício de abdominal para a candidata ser considerada apta no exercício.

9. Do teor das alegações finais pertinente ao AL SGT EDUARDO

MAGALHÃES Em relação ao AL SGT EDUARDO MAGALHÃES, nota-se que a defesa se

empenhou tão somente em enfatizar a divergência da comissão avaliadora quanto à análise do vídeo do seu teste, apontando que a maioria dos membros consideraram o quarto movimento válido e que só precisaria de quatro repetições para ser considerado apto. Assim, em momento algum apresentou qualquer argumento consistente quanto ao fato deste gestor e um dos membros da comissão avaliadora (TEN Kaio) ter considerado como inválida a quarta e a quinta repetição do teste de flexão e extensão de cotovelos em suspensão na barra fixa do candidato em questão.

10. Do teor das alegações finais pertinente à AL SGT ISABELA SALES

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Quanto à AL SGT ISABELA SALES, observa-se que, no geral, as alegações finais não apresentaram qualquer fato novo em relação às arguições apresentadas inicialmente, uma vez que a defesa trazida aos autos versa novamente sobre o erro exclusivo por parte da Administração, o que já foi devidamente refutado alhures.

Ressalte-se ainda que a tese apresentada acerca do não ajuste simultâneo entre o vídeo e o cronômetro (bem como de atrasos no início da gravação ou da cronometragem) consiste em mera ilação, pois não ficou demonstrado qual parâmetro foi utilizado para se chegar a tal conclusão, muito menos juntada qualquer prova cerca disso nos autos.

11. Do pedido de realização de oitivas dos requerentes e testemunhas de

defesa A respeito do pedido de realização de oitivas de testemunhas, este foi

indeferido com arrimo no art. 38, § 2ª da Lei Nº 9784/99, por consistir empedido meramente protelatório, visto que sua requisição poderia ter ocorrido anteriormente, desde a notificação inicial (realizada em 24/10/19) a respeito dos fatos em apuração.

Registre-se também que os militares foram devidamente notificados acerca da apresentação de alegações finais em 07/01/20 e lhes foram concedidos 10 (dez) dias úteis, apesar de a legislação acima indicada prever a contagem em dias corridos. Frise-se que somente no último dia do prazo das alegações finais, dia 21/01/20, após o encerramento do expediente administrativo na PMAP, foi que os requeridos protocolaram as alegações finais, às 13h25min, contendo tal pedido de realização de oitivas de 12 (doze) pessoas7.

Ademais, é importante destacar que na solicitação pela realização de oitivas tão somente foram indicados os nomes das supostas testemunhas, não sendo arguida a motivação e/ou importância da realização destas oitivas para a apuração em tela, o que demonstra o caráter meramente protelatório da requisição realizada.

Por outro lado, é mister esclarecer o entendimento do Supremo Tribunal Federal a respeito da realização de oitivas e/ou seu indeferimento sem que tal fato seja considerado cerceamento de defesa. Nos termos seguintes:

RECURSO ORD. EM MS 30.595 DISTRITO FEDERAL RELATORA: MIN. ROSA WEBER RECTE.(S): RILZÉLIA FERREIRA DA SILVA SANTOS ADV.(A/S): VICTOR MARCUS SILVA PINTO RECDO.(A/S): UNIÃO PROC.(A/S)(ES): ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. OFENSA ÀS GARANTIAS DO DEVIDO PROCESSO LEGAL E DA AMPLA DEFESA NÃO CONFIGURADA. APLICAÇÃO DA PENA DE DEMISSÃO. DOSIMETRIA. PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE. AMPLA REAVALIAÇÃO DE FATOS E PROVAS EXAMINADOS PELA AUTORIDADE IMPETRADA QUE NÃO SE COADUNA COM AS EXIGÊNCIAS DE LIQUIDEZ E

7 Esclareça-se que o expediente administrativo na PMAP é das 07h30min às 13h. Após esse horário, tem-se

funcionamento tão somente no Protocolo Geral e no Gabinete do Comando Geral da PMAP até as 18h.

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CERTEZA DA AÇÃO MANDAMENTAL. NEGATIVA DE SEGUIMENTO, FORTE NOS ARTS. 932, VIII, DO CPC E 21, § 1º, DO RISTF. Vistos etc. 1. Trata-se de recurso ordinário interposto contra acórdão da Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça que denegou a segurança pretendida no MS 12.821 (numeração na origem), forte nos fundamentos sintetizados na ementa adiante transcrita: “MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. OFENSA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL POR AUSÊNCIA DE IDENTIDADE ENTRE OS FATOS QUE CONSTARAM DO INDICIAMENTO E DO ATO DEMISSÓRIO. NÃO OCORRÊNCIA. PEDIDO DE OITIVA DE TESTEMUNHAS E DE FORMULAÇÃO DE PERGUNTAS CONSIDERADAS PROTELATÓRIAS, IMPERTINENTES OU DE NENHUM INTERESSE PARA O ESCLARECIMENTO DOS FATOS. INDEFERIMENTO MOTIVADO. AUSÊNCIA DE CERCEAMENTO DE DEFESA. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE. NÃO OCORRÊNCIA. [...] 6. Quanto ao indeferimento da oitiva de testemunhas e de perguntas formuladas durante a instrução do processo administrativo disciplinar, enfatizo que o art. 156, § 1º, da Lei nº 8.112/1990 autoriza o presidente da comissão a rejeitar pedidos impertinentes, meramente protelatórios ou de nenhum interesse para o esclarecimento dos fatos, devendo fazê-lo de modo devidamente fundamento. E do que se colhe dos autos, a autorização legal foi adequadamente exercida, fundamentado o indeferimento da oitiva de testemunhas, pela comissão processante, nos seguintes termos. [...] Veja a defesa que em referência ao objeto do apuratório em todos os depoimentos prestados pelas testemunhas até a presente data, constam perguntas repetidas e repisadas à exaustão, não só pela defesa mas também pela acusada que as reiteram para não se falar na farta documentação carreada para os autos, inclusive pela própria defesa da acusada esclarecendo o quanto contido na denúncia. (m) Isto posto, nenhuma opção resta a esta presidência senão a de indeferir o pedido de prazo para a parte se manifestar sobre as testemunhas que não compareceram à audiência designada, bem como indefere o requerimento de oitiva das testemunhas que não compareceram e a substituição das demais, posto entender este Colegiado que tais pedidos visam, unicamente, procrastinar o andamento do feito, haja vista que as inquirições pleiteadas pela defesa visam elucidar fatos já devidamente evidenciados à larga no curso da instrução probatória (m).” (evento 2, fls. 169-72) [...]

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- 27 - (Continuação do BG nº 019 de 29 de janeiro de 2020).

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8. Nessa perspectiva, não há falar em direito da impetrante que tenha sido lesado por ato ilegal ou abusivo da autoridade impetrada. A respeito do assunto, reporto-me aos seguintes precedentes desta Suprema Corte: A Comissão Processante tem o poder de indeferir a produção de provas impertinentes à apuração dos fatos, com supedâneo no art. 156, § 1º, da Lei 8.112/1990. (RMS 32811 AgR, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 28/10/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-246 DIVULG 18-11- 2016 PUBLIC 21-11-2016) O acusado em processo administrativo disciplinar não possui direito subjetivo ao deferimento de todas as provas requeridas nos autos, ainda mais quando consideradas impertinentes ou meramente protelatórias pela comissão processante (art. 156, §1º, Lei nº 8.112/1990). (RMS 28774, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ROBERTO BARROSO, Primeira Turma, julgado em 22/09/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-180 DIVULG 24-08- 2016 PUBLIC 25-08-2016) SERVIDOR PÚBLICO. PENA DISCIPLINAR DE DEMISSÃO. DISPENSA DA AUDIÊNCIA DE TESTEMUNHAS, MEDIANTE DECISÃO FUNDAMENTADA DA COMISSÃO (ART. 156, PAR. 1., DA LEI N. 8.112/90), SEM OFENSA AS GARANTIAS DO CONTRADITORIO E DA AMPLA DEFESA (CONSTITUIÇÃO, ART.5., LV). (MS 21550, Relator(a): Min. OCTAVIO GALLOTTI, Tribunal Pleno, julgado em 30/09/1992, DJ 06-11-1992 PP-20106 EMENT VOL-01683-01 PP-00109).

Ainda nos termos da Lei nº 9.784/99, por meio do caput do art. 38, estabeleceu-se que ao interessado é lícito requerer, na fase de instrução e antes da solução, a juntada de documentos ou ainda praticar atos necessários a defesa de direito, Ipsis litteris:

Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo. [...] § 2o Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as provas propostas pelos interessados quando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias.

Sendo possível recusar motivadamente provas propostas pelos interessados quando desnecessárias ou protelatórias, conforme inteligência do parágrafo segundo, tal possibilidade de recusa de determinado ato processual é essencial para se manter o mens legis, pois a vontade da norma em regular os atos instrutórios é prover o processo com dados suficientes para subsidiar a decisão, a utilização de subterfúgios com o escopo de simplesmente procrastinar a decisão desvirtua o propósito da instrução, pelo que nega-se o pedido de tais oitivas.

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- 28 - (Continuação do BG nº 019 de 29 de janeiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

Ex positis, pelas razões e fundamentos acima, ficando rechaçadas todas as alegações apresentadas pelos três candidatos beneficiados pelos atos administrativos inválidos, DECIDO PELO DEFERIMENTO EM PARTE DA INICIAL. De tal modo, urge a necessidade de a administração anular os atos que ensejaram a continuidade de forma ilegal dos três candidatos no certame, em respeito às normas e princípios que regem as atividades desempenhadas no âmbito da administração pública, principalmente o princípio da legalidade e da moralidade administrativa.

Nestes termos, determino: - Com arrimo no art. 61 da Lei nº 9.784/99, que a Diretoria de Ensino e

Instrução tome providências imediatas no sentido de: desligar do Curso de Formação de Sargentos os candidatos IZABELA DA SILVA SALES, EDUARDO MAGALHÂES DOS SANTOS e CAROLINE GOMES ALVES;

- Que o Diretor da DEI tome providências no sentido de avaliar as medidas cabíveis para assegurar os direitos dos candidatos classificados subsequencialmente e que eventualmente tenham sido preteridos em razão dos atos administrativos inválidos praticados;

- Com fulcro no art. 5º, LV da Constituição Federal de 1988 e no art. 2º, Parágrafo único, X da Lei nº 9.784/99, que o Chefe de Gabinete do Comando Geral providencie notificações acerca da presente decisão para os requerentes e requeridos deste processo;

- Que seja providenciada cópia integral dos autos e enviada à Corregedoria Geral, para instauração de procedimento disciplinar, a fim de avaliar eventual cometimento de transgressão disciplinar e/ou crime militar ou comum por parte de todos os envolvidos nos fatos apurados no presente processo administrativo;

- Que seja publicada em BG da presente decisão.

Macapá-AP, 28 de janeiro de 2020.

JOSÉ PAULO MATIAS DOS SANTOS - CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

(NBG n° 012/20-GCG/PMAP, de 29 jan. 20).

4ª PARTE – JUSTIÇA E DISCIPLINA = 09 - TRANSCRIÇÃO DE DOCUMENTO – ELOGIO DE PRAÇA

O Comando Geral da Polícia Militar do Estado do Amapá recebeu o Memo. nº 033/2020-DJD-BFT, de 24 de janeiro de 2020 e Nota nº 010/19 –DJD/BFT, de 27 de dezembro de 2019, os quais constam menções elogiosas conferidas pelo Sr. Comandante do Batalhão de Força Tática ao 3º SGT QPPME Aluizio Vaz Façanha pelos relevantes serviços prestadas ao 10º BPM – Batalhão de Força Tática, contribuindo assim para o engrandecimento da PMAP, conforme extrato abaixo:

“É com dever de justiça que o comando dessa Unidade Operacional, BFT, vem

elogiar o policial militar, 3º SGT QPPME Aluizio Vaz Façanha, pelos relevantes serviços prestados ao 10º BPM – BATALHÃO DE FORÇA TÁTICA, durante a realização do evento BLACK BELT DA FORÇA TÁTICA, bem como por se dedicar nas obras executadas de reforma e ampliação dessa unidade. Sempre solícito, cumpri as missões emanadas com

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- 29 - (Continuação do BG nº 019 de 29 de janeiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

elevado grau de profissionalismo, sendo imprescindível para que as obras estivessem concluídas nas datas estipuladas. Tamanha dedicação privou-lhe do convívio familiar e social para servir com excelência na referida obra, sendo sua efetiva voluntariedade exemplar para evolução e crescimento do Batalhão de Força Tática. Meus agradecimentos e votos de sucesso na vida pessoal e profissional.

Concito a esse policial, que continue trilhando sempre pelo caminho da eficiência e profissionalismo, servindo assim de exemplo para seus pares e subordinados. (ELOGIO INDIVIDUAL)

Macapá, 27 de dezembro de 2019.

MAX CLAUDIO FERNANDES DE ALMEIDA - MAJ QOPMC

Comandante do 10º BPM da PMAP”

Em consequência, o Ajudante Geral dê a devida publicação, o Comandante do 10º BPM e o interessado tomem conhecimento e providências a respeito.

(NBG n° 013/20-GCG/PMAP, de 29 jan. 20).

10 - CONSELHO DE DISCIPLINA - HOMOLOGAÇÃO a. CONSELHO DE DISCIPLINA Nº 007/19-CORREG/PMAP – HOMOLOGAÇÃO

Após detida análise dos autos do presente Conselho de Disciplina, que foi instaurado por intermédio da Portaria nº 007/2019-GAB. CORREG/PM, de 07 de outubro de 2019, que teve por presidente da Comissão o MAJ QOPMA ANTONIO IVALDO FERREIRA DAMASO, por Interrogante/Relator o 1º TEN QOPMC MARCELO OTONI SOUZA e por Escrivã a 2º TEN QOPMA SHIRLENE ALMEIDA SIQUEIRA, para julgar a conduta do SD QPPMC CLÓVISON ALMEIDA SIQUEIRA, em face das acusações de ter praticado atos ofensivos à honra pessoal, ao pundonor policial militar e ao decoro da classe, conforme o disposto na letra “c” do Inciso I, do art. 2º da Lei 6.804 de 07 de julho de 1980, fatos estes sintetizados na Notificação/Citação (fls. 228/229) e Libelo Acusatório (fls. 245/247), o qual relata sobre comportamento duvidoso do policial. Em tese, sua conduta ter se dado fora dos padrões estabelecidos pelo Estatuto dos Militares do Amapá e Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Amapá (RDPM-AP), respectivamente, podendo ainda, em tese, vindo a configurar crime conforme disposições do Código Penal Brasileiro (CPB), a fim de verificar se o militar acusado possui condições de permanecer no serviço ativo da PMAP.

Respeitados os aspectos formais no presente conselho, o qual obedeceu aos

ditames legais concernentes ao caso em apreço, tramitando regularmente, de modo a garantir a aplicação aos princípios do contraditório e da ampla defesa, tendo o investigado compartilhado de todas as reuniões do presente conselho, conforme vemos em toda a fase de oitivas (fls. 240, 271, 274, 276, 280, 282, 284, 304, 332, 336, 346), bem como as informações registradas nas Atas de Reunião da comissão (fls. 243, 260, 278, 286, 306, 313, 334, 338, 348 e 359), de acordo com o registrado no Relatório (fls. 361/372), estando também presente durante a deliberação da Ata da Sessão de Julgamento (fls. 359).

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- 30 - (Continuação do BG nº 019 de 29 de janeiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

Em que pese à alegação pela defesa, de que nenhuma acusação se presume provada, não compete ao acusado demonstrar sua inocência, cabendo ao acusador tal comprovação, de forma inequívoca, para além de qualquer dúvida razoável, a culpabilidade do acusado. Deste modo é possível argumentar com base nos art. 296 do CPPM c/c art. 439, alíneas “a” e “e” do CPPM e o art. 386, II, VI e VII do CPP, além de invocar o princípio do in dubio pro reo, em razão da ausência de elementos de convicção, que comprovem de forma concreta e irrefutável, a culpabilidade do acusado, ante o fato exposto.

Código de Processo Penal Militar Art. 296. O ônus da prova compete a quem alegar o fato, mas o juiz poderá no curso da instrução criminal ou antes de proferir sentença, determinar, de ofício, diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante. Realizada a diligência, sobre ela serão ouvidas as partes, para dizerem nos autos, dentro de quarenta e oito horas, contadas da intimação, por despacho do juiz. Art. 439. O Conselho de Justiça absolverá o acusado, mencionando os motivos na parte expositiva da sentença, desde que reconheça: a) estar provada a inexistência do fato, ou não fazer prova de sua existência; (...) e) não existir prova suficiente para a condenação; Código de Processo Penal Art. 386. O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde que reconheça: II - não haver prova da existência do fato; VI – existirem circunstâncias que excluam o crime ou isentem o réu de pena, ou mesmo se houver fundada dúvida sobre sua existência; VII – não existir prova suficiente para a condenação.

(grifo nosso)

Consideramos coerentes os argumentos expostos, vez que a Administração Pública, deve se limitar ao evento narrado na exordial, desde que encontre carreado ao procedimento, lastro probatório idôneo necessário a conduzir o julgamento de materialidade transgressiva, de forma a permitir à subsunção do fato à norma.

Deste modo, diante de dúvida no decorrer do processo, posto que não se conseguiu evidenciar a culpabilidade do acusado, entendemos que a invocação do princípio in dúbio pro reo, se faz apresentar por dever de justiça. Como vemos na argumentação do jurista Luiz Flavio Gomes acerca do princípio in dúbio pro reo:

Também conhecido como princípio do favor rei, o princípio do “in dubio pro reo” implica em que na dúvida interpreta-se em favor do acusado. Isso porque a garantia da liberdade deve prevalecer sobre a pretensão punitiva do Estado. É perceptível a adoção implícita deste princípio no Código de Processo Penal, na regra prescrita no artigo 386, II. CPP. (m) Não

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- 31 - (Continuação do BG nº 019 de 29 de janeiro de 2020).

Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

conseguindo o Estado angariar provas suficientes da materialidade e autoria do crime, o juiz deverá absolver o acusado. Ou seja, in dubio pro reo.

Destarte, DECIDO HOMOLOGAR SEM RESSALVAS, a decisão do referido conselho, constante as fls. 359 e 361/372, que deliberou, por unanimidade, pela impossibilidade de imputar autoria e materialidade aos fatos narrados no presente, ante a ausência de conteúdo probante, vez que a condição do disciplinando esta afeta a reconhecida dependência química (bebidas alcoólicas), fato este que se caracteriza como doença (CID-10) devidamente cadastrada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Com efeito, e invocando o Princípio do in dubio pro reo, disposto no art. 386, VII do CP, pelos argumentos expostos e pela ausência de provas que comprovem que a conduta do acusado tem prejudicado decisivamente a imagem da instituição, absolvo o SD QPPMC CLÓVISON ALMEIDA SIQUEIRA de penalidade administrativa decorrente de ato praticado que afete a honra pessoal, o pundonor policial militar ou o decoro da classe.

Por conseguinte determino o seguinte: a) Publique-se em Boletim Geral a presente Homologação e o extrato da

Decisão do Conselho de Disciplina constante as fls. 361/372; b) Encaminhar o disciplinando ao Serviço Psicossocial da PMAP, a fim de que

possa receber atenção e tratamento especializado, a fim de que sua saúde seja prontamente reestabelecida, e após esteja apto a retornar ao serviço policial militar.

c) A Secretaria da Corregedoria Geral deverá proceder a Notificação do SD QPPMC CLÓVISON ALMEIDA SIQUEIRA, a respeito desta decisão, para conhecimento;

d) Após, proceder ao arquivamento no Cartório da Corregedoria Geral da PMAP.

Cumpra-se.

Macapá-AP, 15 de janeiro de 2020.

JOSÉ PAULO MATIAS DOS SANTOS – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

(NBG n° 009/20-GCG/PMAP, de 29 jan. 20).

b. CONSELHO DE DISCIPLINA Nº 005/18-CORREG/PMAP – HOMOLOGAÇÃO

Após detida análise dos autos do presente Conselho de Disciplina, que foi instaurado por intermédio da Portaria nº 017/2018-GAB/CORREG/PM, de 04 de outubro de 2018, que teve por presidente da Comissão o MAJ QOPMC FRANCISCO JAIME DE OLIVEIRA NASCIMENTO, por Interrogante/Relator o CAP QOPMC ÉNEIDA DAS NEVES REIS e por Escrivão o 2º TEN QOPMA ADRIANO PEREIRA ALMEIDA, para julgar a conduta do SD QPPMC ROGILDO SILVA AIRES, em face das acusações de ter praticado atos ofensivos à honra pessoal, ao pundonor policial militar e ao decoro da classe, conforme o disposto na letra “c” do Inciso I, do art. 2º da Lei 6.804 de 07 de julho de 1980, fatos estes sintetizados na Citação/Libelo Acusatório (fl. 095). Em tese, sua conduta ter se dado fora dos padrões estabelecidos pelo Estatuto dos Militares do Amapá e Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Amapá (RDPM-AP), respectivamente,

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- 32 - (Continuação do BG nº 019 de 29 de janeiro de 2020).

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podendo ainda, em tese, vindo a configurar crime conforme disposições do Código Penal Brasileiro (CPB), a fim de verificar se o militar acusado possui condições de permanecer no serviço ativo da PMAP.

Respeitados os aspectos formais no presente conselho, o qual obedeceu aos ditames legais concernentes ao caso em apreço, tramitando regularmente, de modo a garantir a aplicação aos princípios do contraditório e da ampla defesa, tendo o investigado voluntariamente se negado a comparecer aos atos deste processo administrativo, conforme Termo de Revelia (fl. 116). Contudo, foram nomeados o 1º TEN QOPMC THIAGO BRASIL FORTUNA e o 1º TEN QOPMC JIMMY VITOR DE ARAÚJO PIMENTEL enquanto defensores ad hoc, tendo ambos compartilhado de todas as reuniões do presente conselho, conforme vemos em toda a fase de oitivas representado o acusado (fls. 124, 146, 148), bem como as informações registradas nas Atas de Reunião da comissão (fls. 106, 111, 123 e 145), de acordo com o registrado no Relatório (fls. 163), estando também seu defensor ad hoc presente durante a deliberação da Ata da Sessão de Julgamento (fls. 162).

Dessa forma consideramos coerentes os argumentos expostos, vez que a Administração Pública, deve se limitar ao evento narrado na exordial, desde que encontre carreado ao procedimento, lastro probatório idôneo necessário a conduzir o julgamento de materialidade transgressiva, de forma a permitir à subsunção do fato à norma.

Deste modo, diante de não haver nenhuma dúvida no decorrer do processo, posto que se conseguiu evidenciar a culpabilidade do acusado, entendemos que a invocação do princípio in dúbio pro reo, não se faz apresentar por dever de justiça. Observando também que o acusado voluntariamente se absteu de participar de qualquer ato procedimental deste Conselho de Disciplina e de exercer a possibilidade de amplamente se defender.

Destarte, DECIDO HOMOLOGAR SEM RESSALVAS, a decisão do referido conselho, constante as fls. 163/176, que deliberou, por unanimidade, pela possibilidade de imputar autoria e materialidade aos fatos narrados no presente, ante a presença de conteúdo probante. Com efeito, pelos argumentos expostos e pela ocorrência de provas que comprovam que a conduta do acusado tem prejudicado decisivamente a imagem da instituição, julgo o SD QPPMC ROGILDO SILVA AIRES culpado, e aplico penalidade administrativa de exclusão a bem da disciplina do acusado, decorrente de ato praticado que afeta a honra pessoal, o pundonor policial militar ou o decoro da classe.

Por conseguinte determino o seguinte: a) Publique-se em Boletim Geral a presente Homologação; b) A Secretaria da Corregedoria Geral deverá proceder a Notificação do SD

QPPMC ROGILDO SILVA AIRES, a respeito da presente decisão, para conhecimento e consequente abertura de prazo de 10 (dez) dias úteis, para, querendo, interpor recurso;

c) Os autos permanecerão à disposição da defesa no Cartório da Corregedoria Geral da PMAP, para atendimento do previsto na alínea anterior, devendo possível recurso ser interposto no Protocolo do Comando Geral, que deve ser juntado ao processo e enviado a Procuradoria Geral do Estado, via Gabinete de Segurança Institucional, para competente manifestação;

d) Após o transito em julgado da decisão administrativa, caso, seja mantida a decisão do Conselho de Disciplina, sejam os autos remetidos à Diretoria de Pessoal desta Instituição, para a adoção das providências necessárias a exclusão a bem da disciplina do acusado;

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Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

e) Realizada as medidas necessárias pela Diretoria de Pessoal, esta deverá remeter o processo à Corregedoria Geral para arquivamento.

Macapá-AP, 22 de janeiro de 2020.

JOSÉ PAULO MATIAS DOS SANTOS – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

(NBG n° 010/20-GCG/PMAP, de 29 jan. 20).

c. CONSELHO DE DISCIPLINA Nº 007/18-CORREG/PMAP – HOMOLOGAÇÃO Após detida análise dos autos do presente Conselho de Disciplina, que foi

instaurado por intermédio da Portaria nº 019/2018-GAB/CORREG/PM, de 17 de abril de 2018, que teve por presidente da Comissão o CAP QOPMC RODRIGO SOUZA PINTO, por Interrogante/Relatora a 1º TEN QOPMC ANGÉLICA SOUSA LOBATO e por Escrivão o 1º TEN QOPMC BRUNO RAYNNER DE MORAIS LOUREIRO, para julgar a conduta do CB RR CLELTON RIBEIRO LEITE, em face das acusações de ter praticado atos ofensivos à honra pessoal, ao pundonor policial militar e ao decoro da classe, conforme o disposto na letra “c” do Inciso I, do art. 2º da Lei 6.804 de 07 de julho de 1980, fatos estes sintetizados na Citação/Libelo Acusatório (fl. 109 e 119). Em tese, sua conduta ter se dado fora dos padrões estabelecidos pelo Estatuto dos Militares do Amapá e Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Amapá (RDPM-AP), respectivamente, podendo ainda, em tese, vindo a configurar crime conforme disposições do Código Penal Brasileiro (CPB), a fim de verificar se o militar acusado possui condições de permanecer nas fileiras da PMAP.

Respeitados os aspectos formais no presente conselho, o qual obedeceu aos ditames legais concernentes ao caso em apreço, tramitando regularmente, de modo a garantir a aplicação aos princípios do contraditório e da ampla defesa, tendo o acusado compartilhado de todas as reuniões do presente conselho, conforme vemos em toda a fase de oitivas (fls. 117, 127, 129, 135, 137 e 172), bem como as informações registradas nas Atas de Reunião da comissão (fls. 121, 133, 170, 175 e 218), de acordo com o registrado no Relatório (fls. 223).

Dessa forma consideramos coerentes os argumentos expostos, vez que a

Administração Pública, deve se limitar ao evento narrado na exordial, desde que encontre carreado ao procedimento, lastro probatório idôneo necessário a conduzir o julgamento de materialidade transgressiva, de forma a permitir à subsunção do fato à norma.

Deste modo, diante de não haver nenhuma dúvida no decorrer do processo, posto que se conseguiu evidenciar a culpabilidade do acusado, entendemos que a invocação do princípio in dúbio pro reo, não se faz apresentar por dever de justiça.

Destarte, DECIDO HOMOLOGAR SEM RESSALVAS, a decisão do referido conselho, constante as fls. 223/238, que deliberou, por unanimidade, pela possibilidade de imputar autoria e materialidade aos fatos narrados no presente, ante a presença de conteúdo probante. Com efeito, pelos argumentos expostos e pela ocorrência de provas que comprovam que a conduta do acusado tem prejudicado decisivamente a imagem da instituição, julgo o CB RR CLELTON RIBEIRO LEITE culpado, e aplico penalidade

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Adilson de Souza Furtado - Cel QOPMC Ajudante geral da PMAP, em exercício

administrativa de exclusão a bem da disciplina do acusado, decorrente de ato praticado que afeta a honra pessoal, o pundonor policial militar ou o decoro da classe.

Por conseguinte determino o seguinte: a) Publique-se em Boletim Geral a presente Homologação; b) A Secretaria da Corregedoria Geral deverá proceder a Notificação do CB RR

CLELTON RIBEIRO LEITE, a respeito da presente decisão, para conhecimento e consequente abertura de prazo de 10 (dez) dias úteis, para, querendo, interpor recurso;

c) Os autos permanecerão à disposição da defesa no Cartório da Corregedoria Geral da PMAP, para atendimento do previsto na alínea anterior, devendo possível recurso ser interposto no Protocolo do Comando Geral, que deve ser juntado ao processo e enviado a Procuradoria Geral do Estado, via Gabinete de Segurança Institucional, para competente manifestação;

d) Após o transito em julgado da decisão administrativa, caso, seja mantida a decisão do Conselho de Disciplina, sejam os autos remetidos à Diretoria de Pessoal desta Instituição, para a adoção das providências necessárias a exclusão a bem da disciplina do acusado;

e) Realizada as medidas necessárias pela Diretoria de Pessoal, esta deverá remeter o processo à Corregedoria Geral para arquivamento.

Macapá-AP, 24 de janeiro de 2020.

JOSÉ PAULO MATIAS DOS SANTOS – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

(NBG n° 011/20-GCG/PMAP, de 29 jan. 20).

JOSÉ PAULO MATIAS DOS SANTOS – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

ADSF/emp