boletim epidemiolÓgico -...

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Este primeiro Boletim Epidemiológico do ano de 2012 traz parte do Relatório de Avaliação das Ações de Vacinação do Programa Municipal de Imunização de Porto Alegre no ano de 2011. Este relatório é importante para o diagnóstico das ações de saúde no município, assim como é relevante ação preventiva das doenças transmissíveis. O relatório está disponibilizado na íntegra e para download no site da Secretaria Municipal de Saúde, Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde, no link publicações, junto aos Boletins Epidemiológicos, no seguinte endereço eletrônico: http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/pre fpoa/cgvs/usu_doc/relatorio_vacinas_201 1_-_final[1].pdf A descrição da metodologia da Oficina de Sensibilização em Hanseníase é feita pela criadora da mesma e publicada neste boletim para divulgação e ampliação do seu uso. Esta técnica integra e complementa, com vivências e reflexões, as capacitações em hanseníase realizadas em Porto Alegre. Como de rotina, estão apresentados, na página 6, os dados finais dos casos notificados, investigados e confirmados em Porto Alegre e de residentes no município de acordo com o ano de diagnóstico, das doenças e agravos de notificação compulsória do ano de 2011, comparados com o ano de 2010. Na página 7, encontra-se a tabela com os dados do ano de 2012 em comparação com o mesmo período de 2011. Finalizando este Boletim, estão sendo divulgadas as datas das Campanhas de Vacinação estabelecidas pelo Ministério da Saúde para o Ano de 2012. Editorial Editorial Editorial ANO XIV FEVEREIRO DE 2012 NÚMERO 47 BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO Equipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre. Quadro 1 –Coberturas Vacinais do Calendário Básico de Vacinação da Criança < 1 ano de idade, 1999-2011,Porto Alegre, RS.

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E s t e p r i m e i r o B o l e t i m

Epidemiológico do ano de 2012 traz parte

do Relatório de Avaliação das Ações de

Vacinação do Programa Municipal de

Imunização de Porto Alegre no ano de

2011. Este relatório é importante para o

diagnóstico das ações de saúde no

município, assim como é relevante ação

preventiva das doenças transmissíveis. O

relatório está disponibilizado na íntegra e

para download no site da Secretaria

Municipal de Saúde, Coordenadoria Geral

de Vigilância em Saúde, no link

pub l i cações , jun to aos Bo le t ins

Epidemiológicos, no seguinte endereço

eletrônico:http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/pre

fpoa/cgvs/usu_doc/relatorio_vacinas_201

1_-_final[1].pdf A descrição da metodologia da

Oficina de Sensibilização em Hanseníase

é feita pela criadora da mesma e publicada

neste boletim para divulgação e ampliação

do seu uso. Esta técnica integra e

complementa, com vivências e reflexões,

as capaci tações em hanseníase

realizadas em Porto Alegre. C o m o d e r o t i n a , e s t ã o

apresentados, na página 6, os dados finais

dos casos notificados, investigados e

confirmados em Porto Alegre e de

residentes no município de acordo com o

ano de diagnóstico, das doenças e agravos

de notificação compulsória do ano de 2011,

comparados com o ano de 2010. Na

página 7, encontra-se a tabela com os

dados do ano de 2012 em comparação

com o mesmo período de 2011. Finalizando este Boletim, estão

sendo d ivu lgadas as datas das

Campanhas de Vacinação estabelecidas

pelo Ministério da Saúde para o Ano de

2012.

EditorialEditorialEditorial

ANO XIV FEVEREIRO DE 2012NÚMERO 47

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICOEquipe de Vigilância das Doenças Transmissíveis

Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre.

Quadro 1 –Coberturas Vacinais do Calendário Básico de Vacinação da Criança < 1 ano de idade, 1999-2011,Porto Alegre, RS.

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02 BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO - Ano XIV, nº 47, Fevereiro 2012

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03BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO - Ano XIV, nº 47, Fevereiro 2012

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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO - Ano XIV, nº 47, Fevereiro 2012

OFICINA DE SENSIBILIZAÇÃO NA CAPACITAÇÃO EM HANSENÍASESimone Sá Britto Garcia

EVDT/CGVS/SMS/PMPA

necessidade de buscar uma forma capaz de

sensibilizar ainda mais os colegas, para que o

agravo não caísse no esquecimento. Surgiu

então um projeto piloto para que os profissionais

em capacitações pudessem vivenciar, por meio

de simulação, a perda de sensibilidade e as

incapacidades que podem acometer os

portadores da doença. A este projeto foi dado o

nome de Oficina de Sensibilização, sendo que,

atualmente, denomina-se Capacitação e

Oficina de Sensibilização em Hanseníase.

O piloto foi aplicado aos colegas da

E q u i p e d e V i g i l â n c i a d a s D o e n ç a s

Transmissíveis- EVDT, que trouxeram

importante colaboração no que se refere aos

materiais a serem utilizados. E, nas primeiras

capacitações no referido modelo, acolheu-se as

sugestões e crít icas fornecidas pelos

participantes nas avaliações, que também muito

contribuíram para o aprimoramento desta

experiência. Desta forma, resultou o modelo da

Oficina de Sensibilização como se apresenta

hoje. Também foi necessário fazer a confecção e

compra de materiais, tendo o cuidado para que

fossem de longa duração e de fácil manejo e

aprendizagem.

Metodologia da Oficina

A oficina tem como objetivo sensibilizar os

profissionais para um novo olhar sobre esta

doença. Aliada ao conhecimento teórico,

oportuniza uma experiência sensorial, buscando

reproduzir as dificuldades que podem acometer

os portadores da doença em seu dia-a-dia. As

vivências buscam reproduzir a perda da

sensibilidade dos membros superiores e

04

A Hanseníase constitui um grave

problema de saúde pública. Historicamente o

caráter estigmatizante da doença trouxe grandes

dificuldades para o seu enfrentamento.

Atualmente, as ações do programa estão

voltadas para a prevenção, diagnóstico precoce

e tratamento da doença, havendo preocupação

em instrumentalizar os profissionais no manejo

dos casos.

A Vigilância Epidemiológica e o Programa

de Controle da Hanseníase de Porto Alegre

foram municipalizados no ano de 2005. Desde

2006 vem sendo realizado um intenso trabalho

de capacitações a profissionais da Atenção

Primária em Saúde, em parceria com o setor de

hanseníase do Ambulatório de Dermatologia

Sanitária e, posteriormente, com a Secretaria

Estadual de Saúde /CEVS/ Dermatologia/

Programa Estadual de Controle da Hanseníase -

PECH. São capaci tados prof issionais

enfermeiros, técnicos e auxil iares de

enfermagem, agentes de saúde e médicos, com

o objetivo de alertar para a suspeição e

diagnóstico precoce deste agravo. O quadro 1

mostra o total de profissionais capacitados a

cada ano.

Quadro 1 – Distribuição do número de

participantes da Oficina de Sensibilização

em Hanseníase por ano.

A cada capacitação havia muitas

inquietações quanto à dinâmica da exposição

dos conteúdos. Ao longo do tempo sentiu-se a

ANO2006 1782007

38

2009

150

2010

132

2011 79 Total 547

NÚMERO DE PARTICIPANTES

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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO - Ano XIV, nº 47, Fevereiro 2012

inferiores, mais especificamente, as mãos e os

pés.

As simulações de perda de sensibilidade

das mãos são realizadas com caixas

confeccionadas em forma semelhante às

usadas na revelação de filmes, na qual são

colocados diversos objetos, conhecidos e

estranhos do dia-a-dia. Os participantes calçam

luva de lã e sobre estas, as luvas de jardineiro

(couro), tentando descobrir, através do tato (sem

visualizar), que objetos existem no interior da

caixa. A seguir, tiram as luvas e tocam

novamente nos mesmos objetos, percebendo a

diferença de sensibilidade táctil. Por último, o

conteúdo da caixa é exposto ao participante

para visualização.

Para a simulação da adução de polegar

(movimento de retração do polegar, com perda

da capacidade de fazer oposição), experimenta-

se segurar e manusear objetos presentes nas

atividades diárias, com o polegar imobilizado por

atadura, como mostrado na imagem 1 abaixo.

Por último, os participantes vivenciam a

perda da sensibilidade nos pés, passando

primeiramente de olhos vendados e pés

calçados por um tapete sensorial (tapete de

tecido ao qual foram costurados objetos como

tampas de metal com as bordas ásperas viradas

Figura 1 – Imagem da vivência da perda de

adução do polegar

05

para cima, contas plásticas, peças de silicone,

enfim, materiais de vários tamanhos e texturas).

Em seguida, tornam a passar no tapete com os

olhos abertos (visualizando onde pisam) e ainda

calçados, conforme mostrado na imagem 2,

abaixo. Finalizando esta etapa, repetem o

processo, porém sem sapatos.

Reunindo novamente o grande grupo, se

retoma as impressões causadas por esta

vivência, grifando aspectos importantes que são

necessários para alertar os pacientes quanto ao

auto cuidado, entre eles, a coordenação

visomotora, ou seja, olhar para aquilo que estão

fazendo. Com a perda da sensibilidade,

alterações motoras e autonômicas, o paciente

corre grande risco de fazer lesões importantes,

dificultando assim a realização de tarefas

simples do cotidiano. É fundamental salientar

que, não é raro, há pacientes que apresentam

comprometimento da visão, demonstrando

claramente o quanto devemos estar em alerta

para diagnósticos cada vez mais precoces da

doença.

Figura 2 – Imagem da vivência da

perda de sensibilidade nos pés.

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06 BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO - Ano XIV, nº 47, Fevereiro 2012

Agravos

2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011Acidentes com animais peçonhentos 77 73 77 73 26 35 26 35Aids 1704 1311 1704 1311 1436 1282 1436 1282

>13 anos 1668 1275 1413 1257< 13 anos 36 36 23 25

Atendimento anti-rábico 4460 3733 4460 3733 4451 3733 4451 3733Botulismo 0 0 0 0 0 0 0 0Carbunculo ou Antraz 0 0 0 0 0 0 0 0Caxumba 74 27 NA NA 74 27 NA NACólera 0 0 0 0 0 0 0 0Coqueluche 124 193 61 93 70 112 34 57Dengue 458 379 68 54 352 298 44 47

Autóctone Porto Alegre 5 11Difteria 1 2 0 0 0 1 0 0Doença de Chagas ( casos agudos) 0 0 0 0 0 0 0 0Doença de Creutzfeld-Jacob 0 0 0 0 0 0 0 0Doença Exantemática 138 92 7 4 100 61 7 1

Rubéola 109 69 0 0 91 58 0 0 Sarampo 29 23 7 4 26 11 7 1

Esquistossomose 0 0 0 0 0 0 0 0Eventos Adversos Pós-vacinação 393 470 393 470 393 470 393 470Febre Amarela 1 0 0 0 0 0 0 0Febre do Nilo Ocidental 0 0 0 0 0 0 0 0Febre Maculosa 1 0 0 0 1 0 0 0Febre Tifóide 0 0 0 0 0 0 0 0Gestantes HIV + e Criança Exposta 548 645 548 645 361 439 361 439Hanseníase 44 50 44 50 9 10 9 10Hantavirose 1 1 0 0 0 1 0 0Hepatites Virais 1721 1390 1621 1320 1594 1238 1503 1172

Hepatite A 147 141 140 135 Hepatite B 230 155 197 131 Hepatite C 1234 1014 1158 897

Hepatite B+C 8 9 6 8Hepatite A/B ou A/C 2 1 2 1

Influenza A(H1N1) e/ou SRAG 287 589 0 33 191 347 0 25Leishmaniose Tegumentar Americana 2 1 2 1 2 1 2 1Leishmaniose Visceral ** 1 1 0 0 1 0 0 0Leptospirose 255 228 72 72 165 137 47 35Malaria** 8 4 8 4 4 1 4 1Meningites 952 954 662 594 491 525 359 345

Doença meningocócica 28 29 10 17 M. bacteriana 81 89 41 43

M. outras etiologias 72 57 42 30 M. haemophilus 4 1 2 1

M. não especificada 178 130 77 79 M. pneumococo 27 23 14 11

M. tuberculosa 35 27 13 16 M. viral 237 238 160 148

Peste 0 0 0 0 0 0 0 0Poliomielite/Paralisia Flácida Aguda 12 7 0 0 4 4 0 0Raiva Humana 1 0 0 0 1 0 0 0Sífilis Congênita 293 383 293 383 212 273 212 273Sífilis em Gestante 166 184 166 184 142 168 142 168Síndrome da Rubéola Congênita 1 0 0 0 1 0 0 0Tétano Acidental 6 3 5 3 1 1 0 1Tétano Neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0Tuberculose( todas as formas clinicas) 2682 2626 2682 2626 2002 2123 2002 2123

Casos Novos 1962 1917 1551 1563

Tularemia 0 0 0 0 0 0 0 0Varicela 3654 1661 NA NA 3637 1591 NA NAVaríola 0 0 0 0 0 0 0 0Total 18203 15099 15838 12947

NA: Não se aplica/ considerado caso pela notificação* dados sujeitos a revisão( dados coletados em 23/04/2012)**casos confirmados importados*** Ha casos de 2011 referentes a novembro e dezembro para serem qualificados e digitados no SINAN.

Confirmados

Tabela comparativa dos casos notificados e investigados que constam no SINAN - Sistema de Informação dos

Agravos de Notificação de Porto Alegre, diagnosticados nos anos de 2010 e 2011.*

Casos Residentes em POAInvestigados Confirmados

Total de Casos Investigados

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07BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO - Ano XIV, nº 47, Fevereiro 2012

Agravos

2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012Acidentes com animais peçonhentos 33 5 33 5 12 3 12 3Aids 281 169 281 169 220 115 220 115

>13 anos 269 168 213 114< 13 anos 12 1 7 1

Atendimento anti-rábico 807 39*** 807 39*** 807 39*** 807 39***Botulismo 0 0 0 0 0 0 0 0Carbunculo ou Antraz 0 0 0 0 0 0 0 0Caxumba 6 3 NA NA 6 3 NA NACólera 0 0 0 0 0 0 0 0Coqueluche 52 77 23 49 30 46 12 29Dengue 107 59 4 5 74 41 3 5

Autóctone Porto Alegre 0 0Difteria 1 0 0 0 0 1 0 0Doença de Chagas ( casos agudos) 0 0 0 0 0 0 0 0Doença de Creutzfeld-Jacob 0 0 0 0 0 0 0 0Doença Exantemática 14 7 0 0 12 7 0 0

Rubéola 14 5 0 0 12 5 0 0 Sarampo 0 2 0 0 0 2 0 0

Esquistossomose 0 0 0 0 0 0 0 0Eventos Adversos Pós-vacinação 94 67 94 67 94 67 94 67Febre Amarela 0 0 0 0 0 0 0 0Febre do Nilo Ocidental 0 0 0 0 0 0 0 0Febre Maculosa 0 0 0 0 0 0 0 0Febre Tifóide 0 0 0 0 0 0 0 0Gestantes HIV + e Criança Exposta 70 43 70 43 48 27 48 27Hanseníase 7 4 7 4 1 1 1 1Hantavirose 1 0 0 0 0 1 0 0Hepatites Virais 201 136 189 131 191 105 179 103

Hepatite A 23 15 22 13 Hepatite B 20 18 18 13 Hepatite C 143 98 137 77

Hepatite B+C 3 0 2 0Hepatite A/B ou A/C 0 0 0 0

Influenza A(H1N1) e/ou SRAG 7 10 0 1 4 6 0 1Leishmaniose Tegumentar Americana 0 0 0 0 0 0 0 0Leishmaniose Visceral ** 1 0 0 0 0 0 0 0Leptospirose 78 41 38 9 42 26 17 5Malaria** 1 4 1 4 0 1 0 1Meningites 188 123 133 87 103 79 73 55

Doença meningocócica 6 1 3 0 M. bacteriana 21 11 9 7

M. outras etiologias 11 9 6 6 M. haemophilus 0 0 0 0

M. não especificada 27 16 16 14 M. pneumococo 2 2 2 2

M. tuberculosa 2 3 2 2 M. viral 64 45 35 24

Peste 0 0 0 0 0 0 0 0Poliomielite/Paralisia Flácida Aguda 2 5 0 0 2 3 0 0Raiva Humana 0 0 0 0 0 0 0 0Sífilis Adquirida 12 69 12 69 12 58 12 58Sífilis Congênita 65 47 65 47 47 33 47 33Sífilis em Gestante 33 29 33 29 31 27 31 27Síndrome do Corrimento Uretral em Homens 4 28 4 28 4 26 4 26Síndrome da Rubéola Congênita 0 0 0 0 0 0 0 0Tétano Acidental 0 1 0 0 0 1 0 0Tétano Neonatal 0 0 0 0 0 0 0 0Tuberculose( todas as formas clinicas) 446 368 446 368 349 310 349 310

Casos Novos 333 262 261 218

Tularemia 0 0 0 0 0 0 0 0Varicela 293 441 NA NA 289 382 NA NAVaríola 0 0 0 0 0 0 0 0Total 2818 1743 2390 1376

NA: Não se aplica/ considerado caso pela notificação* dados sujeitos a revisão( dados coletados em 23/04/2012)**casos confirmados importados*** Faltam casos para serem qualificados e digitados no SINAN do final de 2011 e 2012.

Confirmados

Tabela comparativa dos casos notificados e investigados que constam no SINAN - Sistema de Informação dos Agravos

de Notificação de Porto Alegre, diagnosticados nos anos de 2011 e 2012 até a SE 9.*Casos Residentes em POA

Investigados ConfirmadosTotal de Casos

Investigados

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Prefeitura de Porto AlegreSecretaria Municipal de Saúde

Editoração e Impressão:A. R. Ribeiro Pinto

Fone: (51) 3364.2576Distrito IndustrialCachoeirinha/RS

TIRAGEM: 2.000 ExemplaresPeriodicidade trimestral. Sugestões ecolaborações podem ser enviadas para:Av. Padre Cacique nº 372Bairro Menino Deus - Porto Alegre - RSPABX: (51) 3289.2400E-mail: [email protected] publicação encontra-se disponível noendereço eletrônico:

no formato PDFwww.portoalegre.rs.gov.br/sms

E X P E D I E N T E

SECRETÁRIO MUNICIPAL DA SAÚDECarlos Henrique Casarteli

COORDENADOR DA COORDENADORIA GERAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDEAnderson Araújo de Lima

CHEFE DA EQUIPE DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEISRosane Simas Gralha

Adelaide Kreutz Pustai / Ana Salete de G. Munhoz / Ana Sir C. GolçalvesAndré Luiz M. da Silva / Ângela M. L. Echevarria / Carla R. B. Vargas / Cerli Cristófio Pereira

Débora B. G. Leal / Dimas Alexandre Kliemann / Eliane C. Elias / Eliane de S. NetoIsete Maria Stela / Lisiane M. W. Acosta / Márcia C. Calixto / Márcia C. Santana

Maria Aparecida M. Vilarino / Maria da Graça S. de Bastos / Maria de Fátima de Bem Maria Neves R. Aquino / Marilene R. Mello / Mariloy T. Viegas / Maristela Fiorini

Maristele A. Moresco / Naiar S. Marques / Patrícia C. Wiederkehr / Patrícia Z. Lopes Paulina B. Cruz / Rosane Simas Gralha / Simone Sá B. Garcia / Sônia Eloisa O. de Freitas

Sônia V. Thiesen / Vera L. J. Ricaldi / Vera R. da S. Carvalho Sonia R. Coradini /

MEMBROS DA EQUIPE DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO - Ano XIV, nº 47, Fevereiro 2012