boletim de deliberaÇÕes e despachos - louressegundo dados conhecidos nas deslocações para...

101
ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LOURES BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS ISSN 1646-7027 Edição Especial n.º 16 15 de julho de 2016 ASSEMBLEIA MUNICIPAL Pág. 5

Upload: others

Post on 24-Jul-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LOURES

BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

ISSN 1646-7027

Edição Especial n.º 16 15 de julho de 2016

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Pág. 5

Page 2: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

DIRETOR: Presidente da Câmara Municipal de Loures, Dr. Bernardino José Torrão Soares

PERIODICIDADE: Quinzenal PROPRIEDADE: Município de Loures EDIÇÃO ELETRÓNICA DEPÓSITO LEGAL n.º 148950/00 ISSN 1646-7027 COORDENAÇÃO, ELABORAÇÃO, LAYOUT E PAGINAÇÃO

GABINETE LOURES MUNICIPAL

Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 Diário da República, 1.ª série, n.º 17, de 25 de janeiro de 2011

Toda a correspondência relativa a LOURES MUNICIPAL

deve ser dirigida a

CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES

LOURES MUNICIPAL BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

RUA MANUEL AUGUSTO PACHECO, 6 - 4º

2674 - 501 LOURES

TELEFONE: 21 115 15 82 FAX: 21 115 17 89

http://www.cm-loures.pt e-mail: [email protected]

Page 3: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

ÍNDICE

Pág. ASSEMBLEIA MUNICIPAL 3.ª Sessão Extraordinária 5 ANEXO À PROPOSTA n.º 286/2016

ANEXO À PROPOSTA n.º 303/2016

Page 4: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

EDIÇÃO ESPECIAL

N.º 16

15 de JULHO de 2016

5

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

DELIBERAÇÕES

3.ª Sessão Extraordinária, realizada em 14 de julho de 2016

SUBSTITUIÇÃO DE REPRESENTANTES

João Paulo Melo Simões, eleito pela Coligação Democrática Unitária, por Beatriz Goulart da Silva Pinheiro. Carlos Manuel do Carmo Gomes, eleito pela Coligação Democrática Unitária, por Beatriz Nogueira Matias. Ermita Maria Ferreira de Castro, eleita pela Coligação Democrática Unitária, por João Carlos Duarte Viana. Pedro Manuel Alves Pedroso, eleito pela Coligação Democrática Unitária, por Lídia Maria da Silva Graça Mateus. Orlando de Jesus Lopes Martins, eleito pela Coligação Democrática Unitária, por João Filipe Ramos Neves. Vítor Manuel da Conceição Santos, eleito pela Coligação “Loures Sabe Mudar”, por Marco Paulo Cardoso Fernandes. Filipe Vítor dos Santos, Presidente da Junta da União das Freguesias de Sacavém e Prior Velho, pelo substituto legal Carlos Manuel Alves Gonçalves.

António Dias Emídio, Presidente da Junta de Freguesia de Fanhões, pelo substituto legal Rui Manuel dos Santos. Nelson César Gonçalves Batista, Presidente da Junta de Freguesia de Lousa, pelo substituto legal Lino Manuel Gomes Franco.

JUSTIFICAÇÃO DE FALTAS

Ana Clara Pedrosa Fernandes, eleita pela Coligação Democrática Unitária, apresentou justificação de falta à reunião de 23 de junho de 2016. Miguel Nuno Pedro Cardoso Matias, eleito pelo Partido Socialista, apresentou justificação de falta à reunião de 23 de junho de 2016. João Manuel Varandas Fernandes, eleito pela Coligação “Loures Sabe Mudar”, apresentou justificação de falta à reunião de 23 de junho de 2016. João Mendes Alexandre, eleito pelo PCTP-MRPP Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, apresentou justificação de falta à reunião de 23 de junho de 2016. Nuno Filipe Ferreira dos Santos Leitão, Presidente da Junta da União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela, apresentou justificação de falta à reunião de 23 de junho de 2016. Glória Maria Trindade, Presidente da Junta da União das Freguesias de Santo António dos Cavaleiros e Frielas, apresentou justificação de falta à reunião de 23 de junho de 2016. Maria Manuela Simões Dias, Presidente da Junta da União das Freguesias de Moscavide e Portela, apresentou justificação de falta à reunião de 14 de julho de 2016.

Page 5: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

EDIÇÃO ESPECIAL

N.º 16

15 de JULHO de 2016

6

VOTO DE PESAR

Voto de pesar, apresentado pelo Grupo de Representantes

do Partido Socialista, pelo falecimento de Ana Maria Botelho

Ana Maria Gago da Câmara Botelho de Medeiros (Lisboa, 27 de janeiro de 1936), mais conhecida por Ana Maria Botelho, partiu ontem, dia 13 de julho, “para o país insólito do prestígio”, “para o país das lendas”, no final da manhã deixou-nos em silêncio, no silêncio que guarda uma vida repleta e tão acima da normalidade. Mas, como escreveu Rui Vieira Nery, “O mundo oficial das Artes e das Letras não se terá porventura apercebido devidamente da sua presença e demorará por isso a aperceber-se da sua falta”. O que não será o caso deste Concelho de Loures que Ana Maria escolheu como seu, por aqui sentiremos a sua falta. Ana Maria Botelho foi de facto uma referência mundial na arte. Teve, como primeiros Mestres, Eduardo Malta e João Reis. Cursou “Formation Générale en Philosophie des Arts et Sciences” no Instituto de Mortefontaine, Paris. Licenciou-se em Artes Plásticas na Escola Superior do Louvre em Paris e frequentou a Escola Superior de Belas Artes em Roma. Depois de coletivas em Paris e Roma fez a sua primeira exposição individual em Lisboa no S.N.I. em 1963, seguida da galeria do Diário de Notícias, Junta de Turismo da Costa do Sol, Casino do Estoril, e muitas mais. Seguem-se, desde então 52 exposições individuais em Portugal e no estrangeiro e participações em dezenas de exposições coletivas por toda a Europa, E.U.A., Austrália e Brasil. Em 1963 foi-lhe atribuído o prémio revelação de pintura portuguesa e em 1979 ganhou em Paris a medalha de ouro com um retrato. Está representada em coleções particulares no mundo inteiro, particularmente em Portugal e nos Museus de Arte Moderna de Famalicão (Fundação Cupertino Miranda), Museu do Caramulo, Museu Malhoa nas Caldas da Rainha, Museu de Castelo Branco, Museu de Arte Contemporânea da Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação Mário Soares, Museus Municipais de Loures, Alcochete, etc..

No estrangeiro, nos museus de Arte Moderna de Sidney, São Paulo, Paris, Bruxelas, Lille, Amsterdam, Copenhague, São Francisco, Bangcock, Museu dos Artistas Europeus em Miami, Fundação Rockfeller em Washington, Museu Hermitage em São Petesburgo e Museu Gugenheim em Nova lorque. Foi em Paris cidade que tomou contacto com a vida literária e artística, sendo aí que conhece Albert Camus que frequenta o estúdio de Jean de Beauvoir, num percurso recheado de amizade com intelectuais e artistas de diversas filosofias e ideais, participou em tertúlias , com Jean Marais e Jean Cocteau, em casa de Louise de Villemorin; convive com Peggy Gungenheim, Picasso e sua mulher, Françoise Giraud, Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes, Francisco de Sousa Tavares, Urbano Tavares Rodrigues, Bual, Natércia Freire, Adriano Moreira, e tantos outros. Foi proprietária da galeria “Centro-Arte de Ontem e de Hoje”, inaugurou outras tantas como: Dinastia, Entreveja, Galeria do Grémio Literário, Galeria António Clara (Clube dos Empresários) e galeria Alpha II em Paris. Foi convidada de honra na Bienal do Avante 1989. A par da sua atividade de pintora, desenvolve também, graciosamente a de galerista, ao serviço de pintores. Publicou livros de Poesia - “Varanda sem casa” e “Céu de Linho” e “Passos da Minha Noite” apresentado a 27 de janeiro de 2016, dia em que completou 80 anos. Foi Medalha de Ouro e Honra (1972 e 1996) do Município de Loures, cuja Câmara, por mérito cultural, atribuiu o nome de Ana Maria Botelho à rua onde morava neste concelho. Medalha de Ouro e Cidadã Honorária de Alcochete, por muito se interessar pela cultura Alcochetana. Participou em diversos programas de televisão, palestras e colóquios sobre Arte e foi responsável pela rubrica dedicada às artes relacionadas com adolescentes e jovens num programa da RTP. Mas a vida que Ana Maria Botelho deixa atrás de si é bem mais do que uma nota biográfica é, como se vê, um património artístico e humano ímpar. Assim, sem a menor dúvida de que a Cultura, Loures e o Mundo, estão mais pobres, com a partida de Ana Maria Botelho para o seu céu de linho, propomos que a Assembleia Municipal de Loures se associe, neste momento de pesar, deliberando:

Page 6: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

EDIÇÃO ESPECIAL

N.º 16

15 de JULHO de 2016

7

- Enviar à família de Ana Maria Botelho os votos sentidos das mais profundas condolências;

- Cumprir um minuto de silêncio em sua justa

homenagem.

Loures, 14 de julho de 2016

Os eleitos do Partido Socialista na Assembleia Municipal de Loures

(Cumprido um minuto de silêncio em memória da falecida)

VOTO DE PESAR

Voto de pesar, apresentado pelo Grupo de Representantes

do Partido Socialista, pelo falecimento

do Trabalhador da Câmara Municipal de Loures Luís Carlos Tarré M. Aguiar

Pelo Representante Pedro Manuel Tavares Cabeça foi verbalmente apresentado um Voto de Pesar pelo falecimento, em 14 de julho de 2016, de Luís Carlos Tarré M. Aguiar.

SAUDAÇÃO

Saudação apresentada pelo Grupo de Representantes

da Coligação Democrática Unitária

A Assembleia Municipal de Loures, reunida em 14 de julho de 2016, delibera: 1. Felicitar a Federação Portuguesa de Futebol,

os jogadores, a equipa técnica e toda a estrutura da Seleção Nacional de Futebol, pela vitória alcançada no Campeonato da Europa de 2016, realizado em França.

A vitória da Seleção Nacional faz jus ao valor do futebol português e prestigia Portugal.

2. Felicitar a Federação Portuguesa de Atletismo,

atletas e equipas técnicas pelos brilhantes resultados alcançados no Campeonato Europeu de Atletismo, realizado na Holanda.

Os resultados obtidos, ainda por cima com o apoio que é dado à modalidade e aos praticantes, constituem o reconhecimento do seu esforço e valor e um elemento de prestígio para Portugal.

3. Felicitar a Federação Portuguesa de

Canoagem, os atletas e equipas técnicas pelos importantes resultados obtidos nas provas de canoagem, particularmente na Taça do Mundo de canoagem que constitui mais um elemento de prestígio para Portugal.

Loures, 14 de julho de 2016

Os eleitos da CDU na Assembleia Municipal de Loures

(Aprovada por unanimidade)

MOÇÃO

Moção apresentada pelo Grupo de Representantes

da Coligação Democrática Unitária

Pelo alargamento do Passe Social Intermodal na Área Metropolitana de Lisboa (AML)

O Passe Social Intermodal é um elemento estruturante de uma política de transportes coerente na AML, pelo que constitui de atração ao sistema de transportes públicos, com enormes benefícios para o funcionamento da economia, para a mobilidade e o ambiente e para a qualidade de vida das populações. O Passe Social lntermodal criado na sequência do 25 de Abril, foi uma medida de enorme alcance social, de bem-estar para o povo, contribuiu para o desenvolvimento e progresso do nosso país. Mas desde então a realidade urbana alterou muito na AML, tal como alterou no concelho de Loures. Hoje na AML 890.150 pessoas (32%) vivem fora dos limites geográficos (coroas) e destas cerca de 8.600 são habitantes de Loures. O Passe Social Intermodal tem sido alvo de descaracterização e enfraquecimento com negativas incidências no custo das mensalidades, na abrangência, na redução da oferta de transporte público, no número de operadores de transportes fora do sistema.

Page 7: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

EDIÇÃO ESPECIAL

N.º 16

15 de JULHO de 2016

8

Atualmente, 5.346 habitantes do concelho de Loures estão abrangidos pela coroa L; 81.621 pela coroa 1; 93.588 pela coroa 2; e 15.893 pela coroa 3. Segundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas, 2,3% para Oeiras e Vila Franca de Xira, 2,8 % para Amadora, Mafra, Sintra, Setúbal, Almada e Cascais. Quanto ao modo de transporte utilizado para casa/lazer/compras 34,8% utiliza transportes públicos (TP) e 30% transporte individual (TI), já para casa/emprego 52,1% TP e 35,1% TI e no que respeita casa/estudo 50,5% utiliza TP e 19,4 o TI. Realidade que fez aumentar a importância do alargamento do Passe Social Intermodal na AML. O Projeto de Lei que o PCP apresentou traz evidentes benefícios para a população do concelho de Loures e para toda a AML. Pois coloca na coroa L: a União das Freguesias de Sacavém e Prior Velho, a União das Freguesias de Moscavide e Portela, o território da antiga freguesia de Camarate. Na coroa 1: a União das Freguesias de SAC e Frielas, a União das Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal, a União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela, a Freguesia de Loures e os territórios das antigas Freguesias de Unhos e Apelação. Coloca na coroa 2: as Freguesias de Bucelas, Lousa e Fanhões. Introduz um regime especial que reduz, em 50%, os preços para os estudantes, incluindo do ensino superior e para os cidadãos com idade a partir dos 65 anos ou em situação de reforma por invalidez ou velhice. Assim considerando: - A importância estratégica da promoção e uso

do Transporte Público. - A necessidade de baixar o custo para o utente

e aumentar a oferta e a abrangência geográfica.

- Que a iniciativa legislativa do PCP para o alargamento do Passe Social Intermodal para toda a AM, junta todos os operadores e todas as carreiras e introduz um regime especial que reduz o preço para estudantes e reformados.

A Assembleia Municipal de Loures, reunida em 14 de Julho, delibera: 1. Afirmar o interesse em aprofundar o tema da

melhoria da rede e oferta de transportes públicos no concelho de Loures e na AML.

2. Relevar a importância e as vantagens

associadas à existência de um Passe Social Intermodal para toda a AML.

3. Transmitir à Comissão de Economia, Inovação

e Obras Públicas da Assembleia da República a importância do conteúdo do Projeto de Lei para as populações e para a economia e o desenvolvimento regional.

4. Recomendar à CM de Loures que promova o

debate e a iniciativa pública relativa a esta temática.

Loures, 14 de julho de 2016

Os eleitos da CDU na Assembleia Municipal de Loures

(Aprovada por unanimidade)

SAUDAÇÃO

Saudação à Equipa de Natação Sincronizada da Gesloures

Pelo Representante Pedro Manuel Tavares Cabeça foi verbalmente apresentada uma Saudação à Equipa de Natação Sincronizada da Gesloures, pelos excelentes resultados obtidos.

Page 8: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

EDIÇÃO ESPECIAL

N.º 16

15 de JULHO de 2016

9

PLANEAMENTO FINANCEIRO E APROVISIONAMENTO

Proposta de aprovação da reprogramação dos investimentos municipais financiados pelo empréstimo de longo prazo até ao montante de € 12.000.000,00. (Aprovação nos termos do disposto na alínea f) do n.º 1 do Artigo 25.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, conjugado com o Artigo 51.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro).

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 274/2016

[Aprovada na 68.ª Reunião Ordinária

de Câmara Municipal, realizada em 6 de julho de 2016]

Considerando que: A. Os órgãos executivo e deliberativo do

Município de Loures deliberaram autorizar, na 25.ª reunião ordinária, realizada em 29 de outubro de 2014 e na 2.ª reunião da 11.ª sessão extraordinária, realizada em 20 de novembro de 2014, respetivamente, que os investimentos municipais identificados no Anexo I da Proposta de Deliberação n.º 409/2014 (proposta que consubstanciou a citada autorização) fossem financiados por um empréstimo de médio e longo prazo, no montante até doze milhões de euros, com um prazo de utilização de 24 meses e um prazo de amortização de 12 anos; (Vide doc. junto como n.º 1);

B. A adjudicação, versada na Proposta de

Deliberação n.º 38/2015, inerente à contratação do empréstimo de médio e longo prazo destinado ao financiamento da realização dos investimentos identificados na alínea supra, ao Banco Português de Investimento, até ao limite máximo de doze milhões de euros, com prazo de utilização de 24 meses contados após o visto do Tribunal de Contas, com pagamento de juros semestrais e postecipadamente, com taxa de juro anexada à Euribor média a seis meses acrescida de um spread de 1,40% e isento da cobrança de comissões, foi aprovada pela Câmara Municipal de Loures e pela Assembleia Municipal de Loures na 32.ª reunião ordinária, realizada em 4 de fevereiro de 2015 e na 2.ª reunião da 1.ª sessão ordinária, realizada em 10 de fevereiro de 2015, respetivamente;

C. Na 35.ª reunião ordinária da Câmara Municipal de Loures, realizada em 18 de março de 2015, foram aprovadas as cláusulas contratuais constitutivas do “Contrato de Crédito a Longo Prazo”, na modalidade de abertura de crédito (Proposta de Deliberação n.º 103/2015). E na 40.ª reunião ordinária daquele mesmo órgão municipal, realizada em 27 de maio de 2015, foi aprovada uma adenda àquele Contrato, efetuada no âmbito da verificação preliminar da fiscalização prévia do Tribunal de Contas (Proposta de Deliberação n.º 234/2015);

D. De acordo com o teor do “Contrato de Crédito

a Longo Prazo (Abertura de Crédito)”, celebrado entre o Município de Loures e o Banco BPI, S.A., designadamente do ponto I dos Considerandos e do n.º 2 da Cláusula Terceira, o crédito concedido pelo Banco BPI, S.A. ao Município, até ao montante de doze milhões de euros, tem como finalidade financiar a realização dos investimentos do Plano Plurianual do Município identificados no quadro constante do Anexo III daquele Contrato, nos termos e em conformidade com os sub-montantes no mesmo quadro previstos. Quadro e investimentos, estes, coincidentes com os constantes na Proposta de Deliberação n.º 409/2014 aprovada nos órgãos municipais e melhor identificada na alínea a) da presente Proposta;

E. Para efeitos de fiscalização prévia do Tribunal

de Contas, o processo inerente ao “Contrato de Crédito a Longo Prazo (Abertura de Crédito)”, supra identificado, foi instruído de acordo com o estipulado na Resolução n.º 14/2011 daquele Tribunal, publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 156, de 16 de agosto de 2011;

F. O Contrato, supra melhor identificado, foi

visado na Sessão Diária de Visto da 1.ª Secção do Tribunal de Contas de 4 de junho de 2015;

G. O “Contrato de Crédito a Longo Prazo

(Abertura de Crédito)” encontra-se em plena vigência e execução, dependendo, contudo, esta última, designadamente do cumprimento dos procedimentos legais exigidos no lançamento das empreitadas subjacentes aos investimentos financiados pelo crédito concedido ao Município e da complexidade e das especificidades resultantes dos respetivos projetos de execução e das próprias obras;

Page 9: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

EDIÇÃO ESPECIAL

N.º 16

15 de JULHO de 2016

10

H. Os factos supra alegados originaram a necessidade de reprogramar física e financeiramente os investimentos municipais constantes no Anexo I da Proposta de Deliberação n.º 409/2014 melhor identificada na alínea a) da presente Proposta de Deliberação e, consequentemente, no Anexo III do “Contrato de Crédito a Longo Prazo (Abertura de Crédito)” celebrado entre o Município de Loures e o Banco BPI, S.A. e visado pelo Tribunal de Contas, conforme mapa comparativo junto em anexo como documento n.º 2;

I. Objetivando-se a satisfação da necessidade

supra, e atendendo à reprogramação física da execução das obras a financiar pelo empréstimo de médio e longo prazo até então aqui versado, foi submetida a deliberação da Câmara Municipal de Loures a Proposta de Deliberação referente à 5.ª alteração ao Orçamento Municipal para 2016 e Grandes Opções do Plano 2016/2019, através da qual se procedeu às modificações orçamentais adequadas àquela reprogramação;

J. Apesar da reprogramação física e financeira

efetuada nos investimentos a financiar pelo crédito concedido ao abrigo do “Contrato de Crédito a Longo Prazo (Abertura de Crédito)” visado em 4 de junho de 2015 pelo Tribunal de Contas, supra melhor identificado, quer o montante e o prazo do empréstimo, quer as condições de utilização e pagamento de juros, quer a globalidade dos encargos, não sofrem alterações;

K. Encontram-se cumpridos os limites da dívida

total do Município definidos na Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro. (Vide documento junto como n.º 3).

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal de Loures delibere submeter a deliberação da Assembleia Municipal de Loures, nos termos da alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º e da alínea f) do n.º 1 do artigo 25.º, ambos do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, em conjugação com o disposto no artigo 49.º e no artigo 51.º, ambos da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, na redação vigente, a aprovação da reprogramação dos investimentos municipais constantes no Anexo I da Proposta de Deliberação n.º 409/2014 melhor identificada na alínea a) da presente Proposta de Deliberação, o que, consequentemente, originará uma alteração ao Anexo III do “Contrato de

Crédito a Longo Prazo (Abertura de Crédito)” celebrado entre o Município de Loures e o Banco BPI, S.A. e visado pelo Tribunal de Contas, conforme mapa junto em anexo como documento n.º 4.

Loures, 28 de junho de 2016

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares

Empréstimo Médio e Longo Prazo € 12.000.000,00

INVESTIMENTOS

SUB MONTANTE DE CRÉDITO A UTILIZAR

(€)

REDE VIÁRIA E BAIRROS 2.836.623,45

REPAVIMENTAÇÃO DA RUA 1.º DE MAIO E E.M. 541, EM SANTO ANTÃO DO TOJAL

122.116,00

EM 629 EM A-DOS-CALVOS, EM LOURES 0,00

REPAVIMENTAÇÃO DO B.º DO CATIVO 76.176,00

MURO DE SUPORTE DE TERRAS NA ESTRADA DA TESOUREIRA

566.520,00

MUROS DE SUPORTE DE TERRAS NA EM 506

247.638,00

REPAVIMENTAÇÃO DE ARRUAMENTOS NO FIGO MADURO

69.745,00

REPAVIMENTAÇÃO DO B.º DA SALVAÇÃO E B.º DOS MONJÕES EM SANTA IRIA DE AZÓIA - I FASE

144.773,81

REPAVIMENTAÇÃO AV. FRANCISCO PINTO PACHECO E ANTÓNIO GALVÃO ANDRADE - SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS

122.151,81

PONTE DE ACESSO AO BAIRRO VITÓRIA 47.677,00

REPAVIMENTAÇÃO AV. BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS, AVELINO SALGADO DE OLIVEIRA E GUILHERME GOMES FERNANDES - CAMARATE

0,00

REPAVIMENTAÇÃO DO B.º DO ALTO DA CASA BRANCA, EM SÃO JOÃO DA TALHA

61.504,00

REPAVIMENTAÇÃO DO B.º S.FRANCISCO, EM CAMARATE

149.975,00

REPAVIMENTAÇÃO DO B.º FIGUEIRA, NA BOBADELA

99.627,00

REPAVIMENTAÇÃO DO B.º DAS MAROITAS E B.º DAS CACHOEIRAS, EM SÃO JOÃO DA TALHA

85.265,00

REPAVIMENTAÇÃO DO B.º VINHA GRANDE, EM SÃO JOÃO DA TALHA

73.732,00

REQUALIFICAÇÃO DA RUA DA REPÚBLICA - LOURES

258.169,00

OUTRAS INTERVENÇÕES EM ARRUAMENTOS NO CONCELHO

300.000,00

OBRAS DE INFRAESTRUTURAS RIP B.º das Fontes e Trovicais (São João da Talha)

250.000,00

Page 10: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

EDIÇÃO ESPECIAL

N.º 16

15 de JULHO de 2016

11

OBRAS DE INFRAESTRUTURAS RIP - Terra de Frades (Santa Iria de Azóia)

76.848,83

OBRAS DE INFRAESTRUTURAS RIP Av. Forças Armadas (Catujal)

84.705,00

OBRAS DE INFRAESTRUTURAS RIP Bogalheira, Coroas B (Camarate)

0,00

ESCOLAS 4.611.319,55

EB1 CAMARATE 2.428.869,28

terreno 186.219,28

obra 2.242.650,00

EB1 DE FETAIS – REABILITAÇÃO DO BLOCO 3 E LOGRADOURO

444.398,00

EB/JI QUINTA DA ALEGRIA - REMODELAÇÃO DO EDIFÍCIO

549.543,27

EB1/JI DO ALTO DA EIRA - REMODELAÇÃO DO EDIFÍCIO

753.509,00

EB1/JI DA BOBADELA – REABILITAÇÃO E AMPLIAÇÃO DO EDIFÍCIO ESCOLAR

435.000,00

OUTRAS INTERVENÇÕES EM DOMÍNIO PÚBLICO

4.552.057,00

REABILITAÇÃO DE NÚCLEOS URBANOS 2.817.267,00

CENTRO COMUNITÁRIO - SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS

1.500.000,00

CICLOVIA MOSCAVIDE-PORTELA 234.790,00

TOTAL 12.000.000,00

(Aprovada por unanimidade) Proposta de aprovação da 2.ª Revisão ao Orçamento para 2016 e Opções do Plano para 2016-2019. (Aprovação nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do Artigo 25.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro).

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 303/2016

[Aprovada na 68.ª Reunião Ordinária

de Câmara Municipal, realizada em 6 de julho de 2016]

Considerando que: A. O município pretende intervir de forma

estrutural no âmbito da prevenção de cheias no Concelho de Loures, nomeadamente nas áreas compreendidas entre a ribeira do Prior Velho e o caneiro de Sacavém;

B. O objetivo da intervenção só é possível com

recurso a fundos comunitários;

C. Foi publicado um aviso para apresentação de candidaturas, ao Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), no Eixo Prioritário 2, que tem como objetivos o apoio investimentos para abordar riscos específicos, visando assegurar a capacidade de resistência às catástrofes e desenvolver sistemas de gestão de catástrofes, no âmbito do qual se preconiza o reforço da gestão através do domínio de intervenção prioritário “Prevenção e Gestão de Riscos de Cheias e Inundações”;

D. O município pretende apresentar uma

candidatura ao citado programa, com o objetivo de garantir apoios de natureza de subvenções não reembolsáveis para o financiamento do projeto denominado “Intervenções na Ribeira do Prior-Velho e caneiro de Sacavém”;

E. O período de apresentação de candidaturas

termina no dia 24 de agosto de 2016; F. O Plano de Investimento Municipal deve

contemplar o Projeto “Intervenções na Ribeira do Prior-Velho e caneiro de Sacavém”, e viabilizar as intenções da autarquia à data de apresentação da candidatura.

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal de Loures delibere submeter a deliberação da Assembleia Municipal de Loures, nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 33.º e da alínea a) do n.º 1 do artigo 25.º, ambos do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, na sua redação atual, que estabelece o regime jurídico das autarquias locais, aprova o estatuto das entidades intermunicipais, estabelece o regime jurídico da transferência de competências do Estado para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais e aprova o regime jurídico do associativismo autárquico, em conjugação com os pontos 8.3.1.2 e 8.3.1.3 do Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de fevereiro, na redação vigente, que aprova o Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL), a 2.ª Revisão ao Orçamento Municipal para o ano 2016 e Opções do Plano para os anos 2016-2019.

Loures, 5 de julho de 2016

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares

Page 11: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

EDIÇÃO ESPECIAL

N.º 16

15 de JULHO de 2016

12

(Aprovada por maioria, com 1 abstenção do Representante do Bloco de Esquerda e votos favoráveis dos restantes Grupos de Representantes) NOTA DA REDAÇÃO: Para comodidade de consulta, o documento 2.ª Revisão ao Orçamento Municipal para o ano 2016 e Opções do Plano para os anos 2016-2019 encontra-se disponibilizado em Anexo nas páginas finais da presente edição.

CONTABILIDADE E PATRIMÓNIO

Processo n.º 60618/IP/E/OR/2012 Felizardo Sociedade de Construções, Lda. Proposta de aprovação da desafetação da área de domínio público de 76,80 m2, para domínio privado, com vista à outorga de escritura pública que permita regularizar a propriedade tendente à construção de edifício (Rua de Angola, n.º 26, Santa Iria de Azóia - demolição de casa abarracada com quintal e construção de edifício destinado a habitação e comércio) e posterior alienação de 6,80 m2. (Aprovação nos termos do disposto na alínea q) do n.º 1 do Artigo 25.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro).

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 280/2016

[Aprovada na 68.ª Reunião Ordinária

de Câmara Municipal, realizada em 6 de julho de 2016]

Considerando que: A. Pelo doc. Gesdoc E/21512/2016 de 29.02 os

requerentes Guilherme Helena Morgado e Leonor Amélia Branco Pedro Morgado vêm solicitar a venda pelo Município de Loures da área de 8 m2 integrados no domínio público municipal, tendente à demolição e construção de novo edifício;

B. Para o efeito tornou-se necessário quantificar

a área municipal a alienar, de modo a posteriormente formalizar o processo de licenciamento de pedido de demolição e construção de novo edifício;

C. Efetuado levantamento topográfico de

confirmação do quantitativo da área a adquirir pelos requerentes, o resultado do mesmo traduziu-se num acerto de 8,83 m2 para 6,80 m2;

D. O DPGU (através do Movimento de 30.05.2016/DGU, constante do E/19766/2016) emitiu parecer positivo para a respetiva aquisição por parte dos interessados;

E. O prédio titulado, desde 2008, pelos

requerentes na Conservatória do Registo Predial e Serviço de Finanças menciona uma área de 70 m2 descoberta (denominada na matriz por quintal), que poderão acrescer os identificados 6,80 m2, a regularizar em termos registrais e respeitantes à ficha predial n.º 91/Santa Iria de Azóia, correspondentes à Rua de Angola, n.º 26, em Santa Iria de Azóia, com inscrição sob o artigo 109, atual 119 da União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela;

F. A Junta de Freguesia da União das

Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela prestou parecer favorável à alienação da área do pátio em causa;

G. O valor da alienação será apurado por via de

avaliação externa efetuada por perito avaliador;

H. Se estima uma avaliação inferior a €

530.000,00, cabendo na competência delegada pela Câmara Municipal, no Presidente (alínea a do ponto A) da Delegação de Competências e alínea g) do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013).

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal delibere, ao abrigo do disposto no artigo 25.º, n.º 1, alínea q), do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, propor à Assembleia Municipal aprovar a desafetação da área de domínio público de 76,80 m2, para domínio privado, com vista à outorga de escritura pública que permita regularizar a propriedade tendente à construção do edifício mencionado pelos requerentes e posterior alienação de 6,80 m2.

Loures, 28 de junho de 2016

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares

Page 12: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

EDIÇÃO ESPECIAL

N.º 16

15 de JULHO de 2016

13

(Aprovada por maioria, com uma abstenção do Representante Pedro Manuel Tavares Cabeça e os votos favoráveis dos Grupos de Representantes)

OBRAS MUNICIPAIS

INFRAESTRUTURAS RODOVIÁRIAS E ESPAÇO PÚBLICO

Processo n.º 1113-A/DOM Acordo de Transferência da EN8 entre o km 4,580 e o km 7,700 - Loures Proposta de aprovação do acordo de mutação dominial do troço da EN8, entre o km 4,580 e o km 6,050, bem como do acordo para a transferência da gestão do troço da EN8, entre o km 6,050 e o km 7,700. (Autorização prévia, nos termos do disposto no n.º 2 do Artigo 40.º da Lei n.º 34/2015, de 27 de abril, conjugado com a alínea k) do n.º 2 do Artigo 25.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro).

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 284/2016

[Aprovada na 68.ª Reunião Ordinária de Câmara Municipal,

realizada em 6 de julho de 2016]

Considerando que: A. Se encontram concluídos os projetos de

execução para a revitalização urbana da Cidade de Loures, e que os mesmos se encontram instruídos nos termos e para os efeitos do disposto na Portaria 701-H/2008, de 29/7 e do art.º 43.º do CCP;

B. Os projetos em causa implicam intervenções

na EN8 - Rua da República - e por isso torna-se condição prévia para a consignação da empreitada respetiva obter a concordância da Infraestruturas de Portugal, S.A., conforme previsto no art.º 42.º da Lei n.º 34/2015, de 27/4;

C. A Infraestruturas de Portugal, S.A. concorda

em transferir a propriedade da EN8 entre o km 4.580 e o km 6.050 para o Município de Loures, de acordo com o texto apresentado em minuta anexa;

D. A Infraestruturas de Portugal, S.A. concorda

entregar a gestão da mesma via entre o km 6.050 e o km 7.700 ao Município de Loures, de acordo com o texto apresentado em minuta anexa.

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal, ao abrigo do disposto na alínea ccc) do n.º 1 do art.º 33.º, conjugado com a alínea q) do n.º 1 do art.º 25.º, ambos do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12/09, alterada pelas Leis n.º 25/2015, de 30/03 e n.º 69/2015, de 16/07, delibere o envio à Assembleia Municipal para: 1. Aprovação da minuta do acordo de mutação

dominial do troço da EN8, entre o km 4.580 e o km 6.050, elaborada de acordo com o previsto no art.º. 40.º da Lei n.º 34/2015, de 27/04.

2. Aprovação da minuta do acordo para a

transferência da gestão do troço da EN8, entre o km 6.050 e o km 7.700, elaborada de acordo com o previsto no art.º. 44.º da Lei n.º 34/2015, de 27/04.

Page 13: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

EDIÇÃO ESPECIAL

N.º 16

15 de JULHO de 2016

14

Loures, 28 de junho de 2016

O Vice-Presidente da Câmara

(a) Paulo Piteira

MINUTA

ACORDO MUTAÇÃO DOMINIAL

A lnfraestruturas de Portugal, S.A., pessoa coletiva n.º 503933813, com sede na Praça da Portagem, 2809-013 Almada, representada neste ato pelo ____________ do Conselho de Administração Executivo, _________________, daqui em diante designada por IP e o Município de Loures, pessoa coletiva n.º 501294996, com sede na Praça da Liberdade, 2674-501 Loures representado neste ato pelo Presidente da Câmara Municipal, Bernardino José Torrão Soares, doravante designado por ML. Considerando que: • O Plano Rodoviário Nacional (PRN 2000),

aprovado pelo Decreto-Lei n.º 222/98, de 17 de julho, com as alterações que lhe foram introduzidas pela Lei n.º 98/99, de 26 de julho e pelo Decreto-Lei n.º 182/2003, de 16 de agosto, prevê, no artigo 13.º, que as estradas não incluídas neste Plano integrarão as redes municipais mediante protocolos a celebrar entre os municípios diretamente interessados e a Infraestruturas de Portugal, S.A., que sucedeu à Estradas de Portugal, S.A., nos termos do Decreto-Lei n.º 91/2015, de 29 de maio;

• De acordo com o aditamento promovido às

bases da concessão da rede rodoviária nacional, através do Decreto-Lei n.º 110/2009, de 18 de maio, a lnfraestruturas de Portugal, S.A., como sucessora das obrigações legais e contratuais da Estradas de Portugal, S.A., nos termos do Decreto-Lei n.º 91/2015, de 29 de maio, deve celebrar protocolos de transferência para a tutela das respetivas autarquias de todas as vias que, no PRN 2000, deixaram de integrar a rede rodoviária nacional, tal como ali definida e que a concessionária mantinha sob a sua jurisdição;

• O Estatuto das Estradas da Rede Rodoviária Nacional, aprovado pela Lei n.º 34/2015, de 27 de abril, estabelece, no seu artigo 40.º, as formalidades relativas às mutações dominiais, pelo que, quando uma estrada deixar de pertencer à rede rodoviária nacional para integrar a rede municipal, procede-se à transferência da sua titularidade mediante acordo a celebrar entre a administração rodoviária e o município;

• A minuta do acordo que ora se vai celebrar

obteve a aprovação do Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P., em ________, conforme previsto no n.º 2 do artigo 40.º do novo Estatuto das Estradas da Rede Rodoviária Nacional, aprovado pela Lei n.º 34/2015, de 27 de abril;

• A minuta do acordo que ora se vai celebrar foi

aprovada pelo Conselho de Administração Executivo da IP, em reunião de _________ e pela Câmara Municipal de Loures, em reunião de _________ .

É celebrado o presente acordo, que se rege pelo clausulado subsequente:

Cláusula 1.ª (Objeto)

O presente acordo tem por objeto o estabelecimento dos termos e condições para efeitos de integração na rede viária do ML do troço da EN8, entre o km 4,580 (cujas coordenadas no sistema ETRS89 são -89.092, -93.345) e o km 6,050 (cujas coordenadas no sistema ETRS89 são -90.085 e -92.296), no seu património.

Cláusula 2.ª (Mutação Dominial)

1. Com a assinatura do presente acordo e sem

necessidade de qualquer documento complementar, a IP declara entregar e o ML declara receber, os troços de estrada referidos na Cláusula 1.ª, que integrarão o respetivo domínio viário municipal, de acordo com os desenhos anexos, a partir da data da homologação do presente acordo.

Page 14: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

EDIÇÃO ESPECIAL

N.º 16

15 de JULHO de 2016

15

2. Para os efeitos do número anterior, a transferência abrange o terreno ocupado pela estrada e seus elementos funcionais, abrangendo a faixa de rodagem, as bermas, as obras de arte, as obras hidráulicas, as obras de contenção, os túneis, as valetas, os separadores, as banquetas, os taludes, os passeios, as vias coletoras, as infraestruturas de iluminação, de demarcação, sinalização, segurança e proteção ambiental e, bem assim, as gares, árvores e demais plantas, com exclusão das parcelas de terreno sobrantes.

3. A transferência do troço referido na Cláusula

1.ª exclui a infraestrutura de canal técnico rodoviário (CTR), conforme desenhos anexos, destinada a alojar ativos de redes de telecomunicações, que se mantém sob a administração da lP.

4. Para efeitos do número anterior, o ML fica

isento do pagamento das taxas de utilização do CTR, ficando responsável pelo devido encaminhamento à IP de todas as solicitações feitas pelos operadores para a extensão que abrange o presente acordo.

5. O ML assume perante a IP a responsabilidade por todos os danos ou prejuízos provocados a esta ou a terceiros, no que se refere à infraestrutura de CTR, em resultado de qualquer ação ou omissão relacionados com a gestão do troço de estrada indicado na Cláusula 1.ª.

Cláusula 3.ª (Disposições Finais)

1. O presente acordo produz efeitos desde a

data em que seja homologado pelo Senhor Secretário de Estado das lnfraestruturas.

2. As dúvidas que porventura surjam na

interpretação e aplicação do presente acordo serão resolvidas por despacho do Senhor Secretário de Estado das lnfraestruturas.

Almada, ….de ………….. de 2016

O ____________ do Conselho de Administração Executivo da lnfraestruturas de Portugal, S.A.

(_____________)

O Presidente da Câmara Municipal de Loures

(Bernardino Soares)

Page 15: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

EDIÇÃO ESPECIAL

N.º 16

15 de JULHO de 2016

16

MINUTA

ACORDO DE GESTÃO

A lnfraestruturas de Portugal, S.A., pessoa coletiva n.º 503933813, com sede na Praça da Portagem, 2809-013 Almada, representada neste ato pelo _______ do Conselho de Administração Executivo, ________________, daqui em diante designada por IP e o Município de Loures, pessoa coletiva n.º 501294996, com sede na Praça da Liberdade, 2674-501 Loures representado neste ato pelo Presidente da Câmara Municipal, Bernardino José Torrão Soares, doravante designado por ML. Considerando que:

• O Estatuto das Estradas da Rede Rodoviária

Nacional, aprovado pela Lei n.º 34/2015, de 27 de abril, estabelece, no seu artigo 44.º n.º 1, que os troços de estradas nacionais dentro das sedes de concelho ou centros urbanos de influência concelhia ou supraconcelhia, podem ficar a cargo dos respetivos municípios mediante acordo de gestão a estabelecer com a administração rodoviária;

• O ML propõe-se receber para efeitos de

gestão a EN8, entre o km 6,050 e o km 7,700; • A minuta do acordo que ora se vai celebrar foi

aprovada pelo Conselho de Administração Executivo da IP, em reunião de _______e pela Câmara Municipal de Loures, em reunião de ________ .

É celebrado o presente acordo, que se rege pelo clausulado subsequente:

Page 16: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

EDIÇÃO ESPECIAL

N.º 16

15 de JULHO de 2016

17

Cláusula 1.ª (Objeto)

O presente acordo tem por objeto a entrega ao ML, para efeitos de gestão, da EN8, entre o km 6,050, (cujas coordenadas no sistema ETRS89 são -90.103, -92.236) e o km 7,700 (cujas coordenadas no sistema ETRS89 são -91.519 e -91.915), na extensão de 1,650 km, de acordo com o desenho em anexo.

Cláusula 2.ª (Transferência de gestão)

1. Com a assinatura do presente acordo e sem

necessidade de qualquer documento complementar, a IP declara entregar ao ML e este declara receber o troço de estrada referido na Cláusula 1.ª, para efeitos de gestão, a partir da data da homologação do presente acordo.

2. Para os efeitos do número anterior, a

transferência abrange o terreno ocupado pela estrada e seus elementos funcionais, abrangendo a faixa de rodagem, as bermas, as obras de arte, as obras hidráulicas, as obras de contenção, os túneis, as valetas, os separadores, as banquetas, os taludes, os passeios, as vias coletoras, as infraestruturas de iluminação, de demarcação, sinalização, segurança e proteção ambiental e, bem assim, as gares, árvores e demais plantas, com exclusão das parcelas de terreno sobrantes.

3. A entrega da gestão do troço referido na

Cláusula 1.ª exclui a infraestrutura de canal técnico rodoviário (CTR), conforme desenhos anexos, destinada a alojar ativos de redes de telecomunicações, que se mantém sob a administração da IP.

4. Para efeitos do número anterior, o ML fica

isento do pagamento das taxas de utilização do CTR, ficando responsável pelo devido

encaminhamento à IP de todas as solicitações feitas pelos operadores para a extensão que abrange o presente acordo.

5. O ML assume perante a IP a responsabilidade

por todos os danos ou prejuízos provocados a esta ou a terceiros, no que se refere à infraestrutura de CTR, em resultado de qualquer ação ou omissão relacionados com a gestão do troço de estrada indicado na Cláusula 1.ª.

Cláusula 3.ª (Disposições Finais)

1. O presente acordo produz efeitos desde a

data em que seja homologado pelos Senhores Secretário de Estado das lnfraestruturas, Secretário de Estado das Finanças e Secretário de Estado da Administração Local.

2. Em cumprimento do artigo 44.º n.º 1 do

Estatuto das Estradas da Rede Rodoviária Nacional, este acordo de gestão fica sujeito a publicação no Diário da República.

3. As dúvidas que porventura surjam na

interpretação e aplicação do presente acordo serão resolvidas por despacho do Senhor Secretário de Estado das lnfraestruturas.

Almada, … de ………. de 2016

O _____ do Conselho de Administração Executivo da lnfraestruturas de Portugal, S.A.

(_________________)

O Presidente da Câmara Municipal de Loures

(Bernardino Soares)

Page 17: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

EDIÇÃO ESPECIAL

N.º 16

15 de JULHO de 2016

18

(Aprovada por unanimidade)

PROLONGAMENTO DOS TRABALHOS

Às 23h52 foi, pela Sr.ª Presidente da Assembleia Municipal, apresentada proposta de prolongamento dos trabalhos da Sessão até às 01h00 do dia 15 de julho de 2016. (Unanimemente aceite, após breve reunião realizada)

CONTRATOS INTERADMINISTRATIVOS

Proposta de aprovação dos Contratos Interadministrativos, para cedência de materiais, tendo em vista a beneficiação/reabilitação de pavimentos rodoviários, a celebrar entre o Município de Loures e Freguesias e Uniões de Freguesias. (Autorização, nos termos do disposto na alínea k) do n.º 1 do Artigo 25.º, conjugado com o Artigo 131.º, ambos do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro).

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 286/2016

[Aprovada na 68.ª Reunião Ordinária

de Câmara Municipal, realizada em 6 de julho de 2016]

Page 18: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

EDIÇÃO ESPECIAL

N.º 16

15 de JULHO de 2016

19

Considerando que: A. O regime jurídico das autarquias locais,

aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, prevê no seu artigo 131.º a possibilidade de delegação de competências nas freguesias em todos os domínios dos interesses próprios das populações destas;

B. O Município de Loures tem uma prática de

delegação de competências efetiva desde os anos 80 do século passado, com resultados positivos;

C. Apesar do significativo investimento municipal

na repavimentação de arruamentos e vias nos últimos anos, continuam a existir muitas necessidades urgentes nesta área por resolver;

D. Foram convidadas todas as freguesias e

uniões de freguesias do Concelho de Loures à apresentação de propostas com vista à celebração de contratos interadministrativos para cedência de materiais;

E. Se procedeu posteriormente à avaliação das

propostas apresentadas, de acordo com os critérios definidos (previamente) no convite;

F. Os meios a transferir foram considerados os

necessários e adequados; G. Não existe aumento da despesa pública; H. Se prevêem ganhos de eficiência e eficácia na

gestão dos recursos públicos, tendo em consideração, nomeadamente critérios de proximidade e rapidez na execução de todos os atos necessários à prossecução do interesse público por parte das freguesias;

I. O clausulado é igual para todos os contratos

interadministrativos, sendo que cada freguesia ou união de freguesias exerce as competências nos arruamentos e vias identificados nos anexos e situados no seu território.

Tenho a honra de propor que: Nos termos da alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 25/2015, de 30 de março, pela Lei n.º 69/2015, de 16 de julho e pela Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março, seja submetida à Assembleia Municipal a aprovação dos Contratos Interadministrativos em anexo, para cedência de materiais.

Loures, 23 de junho de 2016.

O Vice-Presidente

(a) Paulo Piteira (Aprovada por maioria, com 16 abstenções do Grupo de Representantes do Partido Socialista, 1 voto contra do Representante do PCTP-MRPP Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses e 23 votos a favor dos restantes Grupos de Representantes.) NOTA DA REDAÇÃO: Para comodidade de consulta, os Contratos Interadministrativos a celebrar com as Freguesias de Bucelas e Lousa e com as Uniões de Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação e Santo Antão e São Julião do Tojal encontram-se disponibilizados em Anexo nas páginas finais da presente edição.

Page 19: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

ANEXO À PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO n.º 286/2016

MINUTAS

CONTRATOS INTERADMINISTRATIVOS

A ESTABELECER COM JUNTAS DE FREGUESIA/UNIÕES DE FREGUESIAS

PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Page 20: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

MINUTA

CONTRATO INTERADMINISTRATIVO

A ESTABELECER COM A JUNTA DE FREGUESIA DE BUCELAS

PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Page 21: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 1/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Bucelas

Índice

Cláusula 1ª - Objeto....................................................................................................................... 3 Cláusula 2ª - Definições ................................................................................................................. 3 Cláusula 3ª - Condições de exercício das competências ............................................................... 4 Cláusula 4ª - Materiais e quantidades a fornecer ......................................................................... 4 Cláusula 5ª - Obras de Repavimentação ....................................................................................... 4 Cláusula 6ª - Critérios de execução dos trabalhos ........................................................................ 5 Cláusula 7ª - Publicitação da obra ................................................................................................. 5 Cláusula 8ª - Entrada em vigor ...................................................................................................... 5 Cláusula 9ª - Cessação do contrato ............................................................................................... 5 Anexo I – Condições Técnicas Especiais para a execução dos trabalhos ...................................... 7 Anexo II – Identificação das vias que fazem parte do presente contrato ................................... 18

Page 22: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 2/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Bucelas

Minuta de contrato interadministrativo a estabelecer com as Juntas de Freguesia do

Município de Loures – Cedência de materiais

A lei prevê duas formas distintas para a concretização da delegação de competências dos

municípios nas freguesias:

a) A denominada delegação legal (ou tácita)

A delegação legal ou tácita verifica-se quando a própria lei considera delegadas num

determinado órgão competências que atribui a outro.

b) E a delegação por contrato interadministrativo

Para além da delegação legal, a lei prevê ainda a possibilidade de se proceder à

delegação de competências por via da celebração de contratos interadministrativos.

À negociação, celebração e execução dos contratos interadministrativos é aplicável o disposto

no Anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei

n.º25/2015, de 30/03, e pela Lei Nº 69/2015, de 16/07, e, subsidiariamente, o Código dos

Contratos Públicos e o Código do Procedimento Administrativo (nº.2 do artigo 120.º do Anexo I

da Lei n.º 75/2013).

Assim, e considerando:

1. O disposto no Anexo I da Lei nº 75/2013, em especial o determinado nos seus artigos

16.º/n.º1, alíneas i) e j), 33,º/n.º1, alíneas I) e m), e 116.º a 123.º;

2. Que o município de Loures tem uma prática de delegação de competências efetivada desde

os anos 80 do século XX, com resultados positivos na garantia dos interesses das populações;

3. Que a delegação de competências deve ser acompanhada da transferência dos meios

necessários ao seu adequado exercício, num quadro de acentuada diminuição dos recursos

financeiros;

4. Com este instrumento de delegação de competências a C. M. Loures aumenta a sua

capacidade de resposta no domínio das repavimentações, conferindo maior celeridade e

eficácia a este tipo de trabalhos, aliada à melhoria da qualidade dos pavimentos rodoviários

do concelho, com o necessário incremento de segurança rodoviária;

5. Que a celebração dos contratos interadministrativos pressupõe prévia autorização quer das

assembleias de freguesia, quer das assembleias municipais [alínea g do n.º 1 do artigo 9.º,

alínea j) do n.º 1 do artigo 16,ª, alínea K) do n.º 1 do artigo 25.ª e alínea m) do n.º 1 do artigo

33.ª do Anexo I da Lei n.º 75/2013];

6. E que, no caso, a Assembleia Municipal e a Assembleia de Freguesia autorizaram a celebração

do presente Contrato Interadministrativo nas suas reuniões de __/ __/ ___ e __/ __/ ___,

respetivamente;

Page 23: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 3/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Bucelas

Entre:

O Município de Loures, NIF 501294996, com sede na Praça da Liberdade 2674-501, Loures,

neste ato representado pelo Presidente da Câmara Municipal, Bernardino José Torrão

Soares, no uso das competências previstas nas alíneas a) a c) do n.º 1 e na alínea f) do n.º 2

do artigo 35.ª do Anexo I da Lei n.º 75/2013, e

A Freguesia de ______________________, NIF-----, com sede em ---, nesta ato representada

pelo Presidente da Junta de Freguesia, _________________________________, no uso das

competências previstas nas alíneas a), f) e g) do n.º 1 do artigo 18.ª do Anexo I da Lei n.º

75/2013,

É subscrito e reciprocamente aceite o presente contrato interadministrativo o qual se rege

pelos termos a cláusulas seguintes:

Cláusula 1ª - Objeto

O presente contrato interadministrativo tem por objeto a cedência de materiais à Junta de

Freguesia visando a beneficiação/reabilitação de pavimentos rodoviários asfálticos.

Cláusula 2ª - Definições

Para efeitos do presente contrato, consideram-se as seguintes definições:

1. Repavimentação - conjunto de ações/trabalhos que visam prolongar a vida útil do

pavimento, mantendo as caraterísticas dimensionais do mesmo e repondo as suas

caraterísticas funcionais contribuindo para a melhoria das condições de circulação

rodoviária, com conforto e segurança.

2. Saneamento – retirada das camadas constituintes do pavimento que se encontram

estruturalmente danificadas, este trabalho pode inclusivamente implicar a escavação

até ao leito de pavimento.

3. Fresagem – Remoção da camada superficial do pavimento betuminoso para a execução

de novo revestimento dos mesmos. Consiste no corte de uma ou mais camadas de um

pavimento asfáltico por intermédio de um processo mecânico a frio, para obtenção de

uma superfície aparentemente uniforme.

4. Emulsão Betuminosa – Dispersão estável de betume em água. Material utilizado nas

regas de colagem e de impregnação.

5. Rega de Colagem - Camada de aglutinante betuminoso espalhado com a função de

assegurar a adesão de duas camadas consecutivas de materiais idênticos de um

pavimento.

Page 24: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 4/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Bucelas

6. Rega de Impregnação - Camada de aglutinante betuminoso espalhado com a função de

assegurar a adesão de duas camadas consecutivas de materiais diferentes de um

pavimento.

7. Massas quentes basálticas – Misturas betuminosas a quente constituídas por uma

mistura de um ligante hidrocarbonado, agregados de basalto, fíler e aditivos, fabricada

de modo a que todas as partículas de agregado sejam cobertas com uma película de

ligante, utilizadas na execução de pavimentos flexíveis.

Cláusula 3ª - Condições de exercício das competências

1 - O exercício da competência delegada deve efetuar-se em conformidade com as normas e

orientações técnicas, nomeadamente o Anexo I relativamente à execução dos trabalhos, fixadas

no presente contrato e disposições legais em vigor.

2 - São da inteira e exclusiva responsabilidade da Junta de Freguesia quaisquer trabalhos

extraordinários associados à intervenção de repavimentação, para além dos previamente

estabelecidos com a Câmara Municipal de Loures.

3 - Qualquer dano causado no exercício da competência delegada é igualmente da

responsabilidade da junta de freguesia.

Cláusula 4ª - Materiais e quantidades a fornecer

1 – Os materiais a fornecer pela Câmara Municipal de Loures à Junta de Freguesia para as obras

de repavimentação constantes do anexo II ao presente contrato são:

a) Emulsão Betuminosa – x kg

b) Massas quentes basálticas – y ton

2 – Todos os restantes materiais, equipamentos e recursos humanos necessários às obras de repavimentação são da inteira responsabilidade da Junta de Freguesia.

Cláusula 5ª - Obras de Repavimentação

1 – O exercício da presente competência envolve a prática de todos os atos constantes no anexo

I e visa assegurar as ações necessárias e suficientes às obras de repavimentação dos

arruamentos.

2 – As obras de repavimentação descritas no número anterior compreendem:

a) Trabalhos de fresagem – Trabalho a efetuar numa faixa do pavimento com largura de

1,50 m a contar do lancil ou bermas, no entanto, no limite, poderá ter que ser executado

em toda a faixa de rodagem.

b) Aplicação da rega de colagem – Será aplicada em toda a área a repavimentar. Este

material será fornecido pela Câmara Municipal de Loures.

c) Aplicação da rega de impregnação – Será aplicada sobre camada granular, em toda a

área a repavimentar.

Page 25: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 5/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Bucelas

d) Aplicação de massas quentes basálticas – Será efetuada a execução de camada de

desgaste em betão betuminoso com gravilhas basálticas 0/14mm na espessura de 5cm

depois de compactada. Este material será fornecido pela Câmara Municipal de Loures.

Se e quando necessário, será efetuada também a execução de camada de regularização

em betão betuminoso com gravilhas basálticas 0/20mm na espessura de 5cm depois de

compactada.

Cláusula 6ª - Critérios de execução dos trabalhos

1 – Os trabalhos de repavimentação deverão ser contratualizados pela Junta de Freguesia por recurso a empreitada de obras públicas, nos termos e para os efeitos do Código dos Contratos Públicos, a empreiteiro de obras públicas com as seguintes habilitações 1.ª subcategoria da 2.ª categoria, isto é a subcategoria correspondente a vias de circulação rodoviária e aeródromos da categoria correspondente a vias de comunicação, obras de urbanização e outras infraestruturas em classe que cubra o valor global da proposta. 2 – A Junta de Freguesia obriga-se a apresentar à C. M. Loures o contrato de empreitada

celebrado com empreiteiro de obras públicas para conhecimento, no qual deverá ser expresso

que o prazo de garantia mínimo dos trabalhos executados é de 5 anos.

3 – A Junta de Freguesia obriga-se a entregar à C. M. loures no final da obra aquando de sua

receção provisória, as guias de acompanhamento de resíduos de construção e demolição

devidamente preenchidas e entregues a operador de Resíduos de Construção e Demolição

(RCD’s) devidamente licenciado para o efeito. Os encargos resultantes da deposição dos RCD’s

em operador devidamente licenciado para o efeito são responsabilidade da Junta de Freguesia,

sugerindo-se que os mesmos possam ser contemplados no contrato de empreitada.

Cláusula 7ª - Publicitação da obra

1 – A Junta de Freguesia obriga-se a incluir no local da obra duas placas identificativas da mesma,

mediante cedência da C. M. Loures e que contenha menção expressa e quantificada da

participação da C. M. Loures na empreitada.

2 – A Junta de Freguesia obriga-se a distribuir comunicados fornecidos pela C. M. Loures, cujo

texto será consensualizado entre as partes.

Cláusula 8ª - Entrada em vigor

O presente contrato entra em vigor no dia ___ de __________ de 2016.

Cláusula 9ª - Cessação do contrato

O contrato pode cessar por caducidade, revogação ou resolução nos termos previstos na lei.

Page 26: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 6/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Bucelas

Pelo Município de Loures

O Presidente da Câmara

_____________________________________

(Bernardino Soares)

Pela Freguesia

O Presidente da Junta

_____________________________________

(Élio Matias)

Page 27: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 7/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Bucelas

Anexo I – Condições Técnicas Especiais para a execução dos trabalhos

1 - Camadas Granulares

a) Depois de preparada a caixa e de estar o seu fundo com a compactação exigida, proceder-se-á à execução das camadas granulares.

b) A camada inferior constituindo a sub-base do pavimento será constituída por agregado britado de granulometria extensa com espessura de 0.20m depois de recalque; por cima desta camada, será executada a camada de base do pavimento constituída por agregado britado de granulometria extensa com uma espessura de 0,15m.

c) A compressão do pavimento será executada por cilindro de 10 Ton. e durante essas operações serão efetuadas as correções necessárias originadas pela compressão.

d) Logo que a brita comece a estar estável, proceder-se-á ao ensaibramento e rega acompanhados de compressão.

2 - Revestimento Betuminoso

O revestimento betuminoso superficial dos pavimentos far-se-á no seguinte modo: a) Limpeza cuidadosa do pavimento, de modo a remover todos os corpos estranhos da

superfície e dos interstícios empregando escovas de arame ou de piaçaba e sopragem final com ventoinha, para remover a poeira;

b) Rega:

b1) Rega de colagem com emulsão catiónica rápida ECR-1 à taxa de 0,5kg/m2 sobre o pavimento betuminoso, seguida da execução de camada de desgaste em betão betuminoso com gravilhas basálticas tipo 0/14mm na espessura de 5 cm, ou

b2) Rega de impregnação com emulsão catiónica lenta ECL-1 à taxa de 1,2kg/m2 sobre base granular, seguida da execução de camada de desgaste em betão betuminoso com gravilhas basálticas tipo 0/14mm na espessura de 5 cm.

c) Cilindramento até perfeito desempeno da superfície, preenchendo-se todas as

irregularidades com gravilha do mesmo diâmetro. d) No encontro com a berma, o revestimento betuminoso deverá ser feito por forma a

garantir a resistência necessária.

3 - Casos Omissos

Page 28: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 8/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Bucelas

Todos os casos omissões do presente caderno de encargos, serão resolvidos, tendo em atenção os preceitos e normas de boa técnica, assim como o cumprimento da legislação em vigor aplicável.

Características dos Materiais

1 - Prescrições comuns a todos os materiais.

1.1 - Todos os materiais a empregar devem ser acompanhados de certificados de origem e dos

documentos de controlo de qualidade e obedecer ainda a:

a) Sendo nacionais, as normas portuguesas, documentos de homologação de laboratórios oficiais, regulamentos em vigor e especificações destas condições técnicas;

b) Sendo estrangeiros, as normas e regulamentos em vigor no País de origem, caso não

haja normas nacionais aplicáveis.

2 – Características dos materiais, natureza, qualidade, procedência e dimensões

2.1 - Materiais para Sub-Base

Os materiais a aplicar devem ser de boa qualidade, isentos de detritos, matéria orgânica ou qualquer outras substâncias nocivas, obedecendo às seguintes características:

- Limite de liquidez máximo NP - Índice de plasticidade máximo NP - Equivalente de areia mínimo 25 - Ou CBR mínimo a 95% de compactação relativa (AASHO modificado) 30 - % máxima passada no peneiro nº 200 12

2.2 - Materiais para Base

2.2.1 - Agregado:

O agregado deve ser constituído pelo produto de britagem de material explorado em formações homogéneas e ser isento de argilas matéria orgânica ou quaisquer outras substâncias nocivas. No caso de ser utilizado material aluvionar este deverá ter 75% de superfície fraturada. Deverá ainda obedecer às seguintes prescrições: - Granulometria - a composição ponderal obedecerá aos valores a seguir indicados:

Page 29: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 9/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Bucelas

Peneiro ASTM

Percentagem acumulada do

material que passa

50 mm (2”) 100

37.5 mm (1 1/2”) 85-95

19.0 mm (3/4”) 50-85

4.75 mm (nº.4) 30-45

0.425 mm (nº.40) 8-22

0.075 mm (nº.200) 2-9

A curva granulométrica, dentro dos limites especificados, apresentará ainda uma forma regular;

Características especiais:

- Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles.....30%.........(40%) (caso de serem utilizados granitos)

- Índice de plasticidade... NP - Equivalente de areia mínimo......50% - Perante autorização expressa da Fiscalização, poderá ser utilizado agregado com

granulometria diferente da indicada, mas sempre com uma dimensão máxima de 6 cm, desde que o processo construtivo seja de primeira qualidade.

2.2.3 - Material de Preenchimento

O material a aplicar deve ser apenas de preenchimento e regularização superficial. Será constituído por produtos de britagem ou por saibro obedecendo às seguintes características:

- Granulometria - de acordo com o quadro seguinte:

Peneiro ASTM Percentagem acumulada do

material que passa

9.5 mm (3/8”) 100

4.75 mm (nº.4) 85-100

0.075 mm (nº.200) 0-12

Page 30: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 10/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Bucelas

- Limite de liquidez máximo ..............................................................................NP - Índice de plasticidade máximo .......................................................................NP - Equivalente de areia mínimo 25

2.3 – Misturas Betuminosas

2.3.1 - Agregado grosso e fino para misturas betuminosas

As partículas devem ser limpas, duras, com boa adesividade ao aglutinante, de qualidade uniforme e isentas de materiais decompostos, de matéria orgânica ou outras substâncias prejudiciais.

2.3.2 - Mistura dos agregados para camada de regularização betuminosa

A mistura dos agregados para a camada de regularização betuminosa deve obedecer às seguintes características:

- Granulometria - a granulometria da mistura deve estar de acordo com os valores indicados no quadro:

Peneiro ASTM Percentagem acumulada do

material que passa

20 100

19.0 mm (3/4”) 85-100

12.5 mm (1/2”) 73-87

9.5 mm (3/8”) -

4.75 mm (nº.4) 45-60

2.00 mm (nº.10) 32-46

0.425 mm (nº.40) 16-27

0.180 mm (nº.80) 9-18

0.075 mm (nº.200) 5-10

- Percentagem mínima de material britado ...................................................50% - Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles (500 voltas)...30%

(40% no caso de serem utilizados granitos) - Equivalente de areia mínimo da mistura de agregados sem a adição de filler...50%

Page 31: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 11/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Bucelas

2.3.3 - Betão betuminoso para camada de regularização

Os resultados dos ensaios sobre a mistura betuminosa conduzidos pelo método Marshall, devem estar de acordo com os valores indicados no quadro seguinte:

Número de pancadas em cada

extremo do provete 50

Força de rotura (kg) > 600

Grau de saturação em betume (%) 75-85

Porosidade (%) 3-6

Deformação (mm) < 3.5

Força de rotura (kg)

Deformação (mm) > 200

2.3.4 - Tolerâncias na composição da camada de regularização betuminosa

As tolerâncias admitidas na composição aprovada são:

- Na percentagem de material que passa no peneiro de 0.075 mm (nº 200) ASTM....1% - Nas percentagens de material que passa nos peneiros ASTM de 0.180 mm (nº 80), de

0.425 mm (nº 40) e de 2.00 mm (nº 10)......3% - Na percentagem de material que passe no peneiro de 4.75 mm (nº 4) ASTM ou de malha

larga....5% - No teor em betume .................................................................................0.3%15.14 - Mistura de agregados para betão betuminoso (de desgaste) - Granulometria - a granulometria da mistura, com uma dimensão máxima de 14 mm, deve

estar de acordo com os valores indicados no quadro seguinte:

Page 32: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 12/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Bucelas

Peneiro ASTM Percentagem acumulada do material que passa

16.0 mm (5/8”) 100

12.5 mm (1/2”) 80-95

9.5 mm (3/8”) 70-90

4.75 mm (nº.4) 50-70

2.00 mm (nº.10) 32-46

0.425 mm (nº.40) 16-27

0.180 mm (nº.80) 9-18

0.075 mm (nº.200) 6-10

- Percentagem mínima de material britado......................................................... 85% - Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles (500 voltas).. 20% - Equivalente de areia mínimo da mistura de agregados sem a adição de filler.. 60% - Coeficiente de polimento acelerado mínimo.................................................... 55%

2.3.5 - Betão Betuminoso de desgaste

Os resultados dos ensaios sobre a mistura betuminosa, conduzidos pelo método Marshall, devem estar de acordo com os valores indicados no quadro seguinte:

Número de pancadas em cada extremo do provete 50

Força de rotura (kg) > 700

Grau de saturação em betume (%) 72-82

Porosidade (%) 4-6

Deformação (mm) < 3.5

Força de rotura (kg)

Deformação (mm) > 200

Execução dos Trabalhos

1 - Proteção da vegetação existente

a) Toda a vegetação arbustiva e arbórea da zona da estrada será protegida, de modo a não ser afetada com a localização de estaleiros, depósitos de materiais, instalações de pessoal e outras, ou com movimento de máquinas e viaturas.

Page 33: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 13/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Bucelas

b) Compete ao empreiteiro tomar as disposições adequadas para o efeito, designadamente instalando vedações e resguardos onde for conveniente ou necessário.

2 - Regularidade do leito das bermas

A superfície do leito do alargamento deve ficar lisa, uniforme, isenta de fendas, ondulações ou material solto, não podendo, em qualquer ponto, apresentar diferenças superiores a 3 cm em relação aos perfis longitudinal e transversal estabelecidos. Não será permitido a construção da base ou sub-base sobre camada cujo teor em humidade seja superior em mais de 15% ao teor ótimo em humidade, referido ao ensaio AASHO modificado. Não será ainda permitida a colocação de materiais para a camada de base ou sub-base, nem poderá ser iniciada a sua construção sem que estejam efetuados todos os trabalhos de drenagem previstos no projeto e que interessem ao troço em causa.

3- Sub-Base

3.1 - Espalhamento

Deve utilizar-se no espalhamento do material motoniveladora ou outro equipamento similar de modo a que a superfície de camada se mantenha aproximadamente com a forma definitiva. O espalhamento deve ser feito regularmente e de modo a que toda a camada seja perfeitamente homogénea. Se durante o espalhamento se formarem rodeiras, vincos ou qualquer outro tipo de marca inconveniente que não possa facilmente ser eliminado por cilindramento, deve proceder-se à escarificação e homogeneização da mistura e regularização da superfície.

3.2 - Compactação

A “compactação relativa”, referida ao ensaio AASHO modificado, não deve ser inferior a 95% em toda a área e espessuras tratadas. Se na operação de compactação o material não tiver a humidade necessária terá que proceder-se a uma distribuição uniforme da água, empregando-se carros tanques de pressão cujo jato deverá, se possível, cobrir a largura total da área tratada. A distribuição da água organizar-se-á de modo a que se faça de forma rápida e contínua.

3.3 - Regularidade

A superfície da camada deve ficar lisa, uniforme, isenta de fendas, ondulações ou material solto não podendo, em qualquer ponto apresentar diferenças superiores a 2.5 cm em relação aos perfis longitudinal e transversal estabelecidos.

3.4 - Espessura da sub-base

a) A espessura de cada camada será de 20 cm, depois de compactada, exceto nos casos em que a sub-base seja constituída por material rochoso proveniente diretamente das escavações, cuja espessura será fixada pela Fiscalização de acordo com o processo construtivo, sem envolver aumento de encargos para o dono da obra.

b) No caso de se obterem espessuras inferiores às fixadas não será permitida a construção de camadas delgadas a fim de se obter a espessura projetada. Em princípio proceder-se-á à escarificação da camada. No entanto se a Fiscalização julgar

Page 34: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 14/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Bucelas

conveniente, poderá aceitar que a compensação da espessura seja realizada pelo aumento da espessura da camada seguinte.

4 - Base de granulometria extensa

4.1 - Compacidade e regularidade

A execução da base deve ser tal que sejam satisfeitas as seguintes características: - Compactação relativa referida ao ensaio AASHO modificado, mínima 100% - Índice de vazios máximo: 15%; - A camada deve apresentar-se perfeitamente estável e bem compactada; - A superfície da camada deve ficar lisa, uniforme, isenta de fendas, ondulações ou

material solto não podendo, em qualquer ponto, apresentar diferenças superiores a1.5 cm em relação aos perfis longitudinal e transversal estabelecidos.

No processo construtivo deve ser observado o seguinte: - Deve-se utilizar-se no espalhamento do agregado motoniveladora ou outro

equipamento similar, para que a superfície de cada camada se mantenha aproximadamente com a forma definitiva;

- O espalhamento deve ser feito regularmente e de forma a evitar-se a segregação dos materiais não sendo de forma alguma permitidas bolsadas de material fino ou grosso. Será feita, em princípio, a prévia humidificação dos agregados na central de produção, justamente para que a segregação no transporte e espalhamento seja reduzida. Se na operação de compactação o agregado não tiver a humidade necessária (cerca de 4.5%), terá de proceder-se a uma distribuição uniforme de água;

- Se durante o espalhamento se formarem rodeiras, vincos ou qualquer outro tipo de marcas inconvenientes que não possam facilmente ser eliminada por Cilindramento deve proceder-se à escarificação e homogeneização da camada e consequente regularização da superfície.

4.2 - Espessura da Base

a) A espessura das camadas de base e sub-base serão, respetivamente de 15 cm e 20 cm, depois da compactação. No caso de se obterem espessuras inferiores às fixadas no projeto, não será permitida a construção de camadas delgadas a fim de se obter a espessura projetada. Em princípio, proceder-se-á à escarificação da camada; no entanto, se a Fiscalização julgar conveniente poderá aceitar que a compensação da espessura seja realizada pelo aumento de espessura da camada seguinte.

5 - Impregnação Betuminosa

5.1 - Limpeza

A superfície a revestir deve apresentar-se livre de material solto, sujidade, detritos e poeiras que devem ser retirados do pavimento para o local onde não seja possível voltarem a depositar-se sobre a superfície a revestir.

5.2 - Impregnação Betuminosa

Na execução da impregnação betuminosa deve ser observado o seguinte: - O tipo exato do aglutinante e a sua taxa de aplicação serão definidos

experimentalmente no início dos trabalhos;

Page 35: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 15/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Bucelas

- No momento da aplicação do aglutinante, a temperatura ambiente deve ser superior a 15ºC, e a temperatura do pavimento superior a 25ºC;

- A distribuição do aglutinante não pode variar longitudinalmente mais do que 10%; - A distribuição do aglutinante não pode variar na largura efetiva mais do que 15%; - Quando o aglutinante não for completamente absorvido pela base no período de

24 horas, deve espalhar-se um agregado fino que permita fixar todo o aglutinante em excesso. Este agregado será rigorosamente isento de pó ou outras matérias estranhas, devendo passar na totalidade pelo peneiro 4.75 mm (nº 4) ASTM;

- Independentemente desta cláusula, se a Fiscalização julgar conveniente, por condições de tráfego, será a impregnação recoberta com agregado fino do tipo referido anteriormente. O tempo que decorrerá entre a impregnação e a construção da camada seguinte será fixado pela Fiscalização em face das condições climatéricas com o mínimo de 5 dias.

6 - Rega de Colagem

a) Assegurada a limpeza do pavimento existente e antecedendo a execução do reforço, será feita uma rega de colagem com emulsão catiónica rápida ECR-1 a uma taxa de 0.500 Kg/m2, de forma a garantir uma distribuição uniforme do aglutinante.

b) Assegurada a limpeza da camada de regularização betuminosa, antecedendo a aplicação da camada de desgaste, será executada uma rega de colagem com emulsão catiónica ECR-1 diluída em igual quantidade de água, a uma taxa de 0.500 Kg/m2, de forma a ser assegurada uma distribuição uniforme do aglutinante.

7 - Camada de Regularização Betuminosa

7.1 - Limpeza

A superfície a revestir deve apresentar-se livre de sujidades, detritos e poeiras que devem ser retiradas do pavimento para local onde não seja possível voltarem a depositar-se sobre a mesma.

7.2 – Camada de Regularização Betuminosa

Deve obedecer às mesmas prescrições fixadas para o tapete betuminoso, exceto que após o cilindramento, não será aplicada a camada de filler.

7.3 - Espessura

A espessura da camada de regularização betuminosa, depois da compactação, será do mínimo de 5 cm.

8 - Camada de Desgaste em Betão Betuminoso

8.1 - Limpeza

A superfície a revestir deve apresentar-se livre de sujidades, detritos e poeiras que devem ser retiradas do pavimento para local onde não seja possível voltarem a depositar-se sobre a superfície a revestir.

8.2 - Cilindramento

Page 36: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 16/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Bucelas

O processo de compactação e regularização das misturas betuminosas deve ser tal que seja observado o seguinte: - A superfície acabada deve ficar bem desempenada, com um perfil transversal

correto e livre de depressões, alteamentos e vinco. Não serão de admitir irregularidades superiores a 3 mm quando feita a verificação com uma régua de 3m.

- A compactação relativa, referida ao ensaio Marshall, não será inferior a 95%. Independentemente da exigência anterior, é obrigatória a aplicação de um cilindro de pneus enquanto a temperatura da mistura for superior a 60ºC, pelo menos, 4 passagens completas.

- No fim do cilindramento deverá espalhar-se sobre o tapete uma ligeira camada de cimento e filler, de modo a que toda a superfície fique coberta.

- O trânsito nunca deverá ser estabelecido sobre o tapete nas 3 horas posteriores ao cilindramento, devendo, no entanto, aquele prazo ser aumentado para 24 horas, sempre que for possível.

8.3 - Espessura da camada de desgaste

A espessura da camada de desgaste, depois de compactada é de, no mínimo, 5 cm. 8.4 - Juntas de Trabalho

a) Tanto as juntas longitudinais como as transversais, deverão ser feitas de modo a assegurar a ligação perfeita das secções executadas em ocasiões diferentes.

b) Os topos do trecho executado anteriormente deverão ser cortados e as superfícies obtidas pintadas levemente com betume, iniciando-se depois o espalhamento das massas betuminosas do novo troço. Igualmente deverão se pintadas levemente com betume todas as superfícies de contacto do tapete com caixas de visita, lancis, etc.

Sinalização

Regulamentos, outros documentos normativos e especificações técnicas

1 - O adjudicatário obriga-se a respeitar todos os regulamentos em vigor aplicáveis para

além das especificações e normas em vigor, designadamente as normas nacionais e

europeias, relativamente ao modo de execução dos trabalhos e características dos

materiais a utilizar.

1.1 - Na falta das especificações referidas no ponto anterior deverá o empreiteiro adaptar

as especificações do fabricante ou fornecedor e na ausência destas, as regras da arte.

1.2 - O adjudicatário obriga-se ainda a respeitar as Normas da Junta Autónoma de

Estradas e o Decreto Regulamentar 22-A/98 de 1 de Outubro, com as alterações

introduzidas pelo Decreto Regulamentar n.º41/2002 de 20 de Agosto.

1.3 - Os critérios de medição adotados no projeto são os estabelecidos pela extinta Junta

Autónoma de Estradas, devendo as características dos materiais e os métodos

construtivos a utilizar em obra, estar igualmente de acordo com o pré-definido pela

JAE.

2 - Numeração da Sinalização vertical:

Page 37: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 17/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Bucelas

a) Toda a sinalização vertical a colocar pelo empreiteiro, deverá ser previamente registada com numeração a atribuir pelos serviços da Câmara Municipal de Loures. É encargo do adjudicatário a pintura deste número de registo no tardoz de toda a sinalização vertical que faça parte dos trabalhos, de acordo com as regras usadas na Câmara Municipal de Loures.

2.1 - Entrada em vigor da sinalização vertical:

a) Toda a sinalização vertical prevista na presente empreitada, deverá ser colocada tapada, sendo posteriormente, quando totalmente colocada, destapada em simultâneo, de forma que a sua entrada em vigor no local não traga consequências desastrosas no tráfego.

2.2 - Trabalhos de desmonte:

a) Consideram-se incluídos no contrato os trabalhos de desmonte que se encontrem previstos no projeto ou neste caderno de encargos.

b) Os trabalhos de desmonte referidos na cláusula anterior compreendem a remoção

de elementos cuja existência seja evidente e que ocupem locais de implantação da obra, salvo indicação em contrário deste caderno de encargos, bem como a remoção completa, para fora do local da obra, de todos os materiais e entulhos não utilizados e excetuando apenas o que o dono da obra autorize a deixar no terreno.

c) O adjudicatário tomará as precauções necessárias para assegurar em boas condições o desmonte e a conservação dos seguintes materiais e elementos de construção, sendo responsável por todos os danos que eventualmente venham a sofrer: - Elementos de sinalização vertical; - Peças de calçada; - Outros elementos pré-fabricados ou de cantaria.

d) Os materiais e elementos de construção a que se refere a cláusula anterior são propriedade do dono da obra, sendo encargo do adjudicatário a sua remoção para local a indicar pela fiscalização.

2.3 - Remoções de materiais:

2.3.1 - Será da conta do adjudicatário a remoção dos materiais rejeitados e sobrantes da

execução dos trabalhos, bem como de entulhos ou qualquer equipamento que nela

tenha sido utilizados e já desnecessários.

2.3.2 - A remoção deverá ser feita no prazo de 2 dias, após a indicação da fiscalização, findo

o qual o fiscal mandará remover os produtos para o local que julgue conveniente

mas a expensas do empreiteiro.

Page 38: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 18/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Bucelas

Anexo II – Identificação das vias que fazem parte do presente contrato

Identificação da via Extensão [m]

Massas quentes [ton]

Emulsão [kg]

Rua Eça de Queirós (Bucelas) 200 150 600

Rua Visconde Bucelas (Bucelas)

80 60 240

Rua da Cascalheira (Vila de Rei)

270 200 800

Rua Portela dos Carvalhos (Chamboeira)

140 100 400

Page 39: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

MINUTA

CONTRATO INTERADMINISTRATIVO

A ESTABELECER COM A JUNTA DA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE CAMARATE, UNHOS E APELAÇÃO

PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Page 40: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 1/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação

Índice

Cláusula 1ª - Objeto....................................................................................................................... 3 Cláusula 2ª - Definições ................................................................................................................. 3 Cláusula 3ª - Condições de exercício das competências ............................................................... 4 Cláusula 4ª - Materiais e quantidades a fornecer ......................................................................... 4 Cláusula 5ª - Obras de Repavimentação ....................................................................................... 4 Cláusula 6ª - Critérios de execução dos trabalhos ........................................................................ 5 Cláusula 7ª - Publicitação da obra ................................................................................................. 5 Cláusula 8ª - Entrada em vigor ...................................................................................................... 5 Cláusula 9ª - Cessação do contrato ............................................................................................... 5 Anexo I – Condições Técnicas Especiais para a execução dos trabalhos ...................................... 7 Anexo II – Identificação das vias que fazem parte do presente contrato ................................... 18

Page 41: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 2/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação

Minuta de contrato interadministrativo a estabelecer com as Juntas de Freguesia do

Município de Loures – Cedência de materiais

A lei prevê duas formas distintas para a concretização da delegação de competências dos

municípios nas freguesias:

a) A denominada delegação legal (ou tácita)

A delegação legal ou tácita verifica-se quando a própria lei considera delegadas num

determinado órgão competências que atribui a outro.

b) E a delegação por contrato interadministrativo

Para além da delegação legal, a lei prevê ainda a possibilidade de se proceder à

delegação de competências por via da celebração de contratos interadministrativos.

À negociação, celebração e execução dos contratos interadministrativos é aplicável o disposto

no Anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei

n.º25/2015, de 30/03, e pela Lei Nº 69/2015, de 16/07, e, subsidiariamente, o Código dos

Contratos Públicos e o Código do Procedimento Administrativo (nº.2 do artigo 120.º do Anexo I

da Lei n.º 75/2013).

Assim, e considerando:

1. O disposto no Anexo I da Lei nº 75/2013, em especial o determinado nos seus artigos

16.º/n.º1, alíneas i) e j), 33,º/n.º1, alíneas I) e m), e 116.º a 123.º;

2. Que o município de Loures tem uma prática de delegação de competências efetivada desde

os anos 80 do século XX, com resultados positivos na garantia dos interesses das populações;

3. Que a delegação de competências deve ser acompanhada da transferência dos meios

necessários ao seu adequado exercício, num quadro de acentuada diminuição dos recursos

financeiros;

4. Com este instrumento de delegação de competências a C. M. Loures aumenta a sua

capacidade de resposta no domínio das repavimentações, conferindo maior celeridade e

eficácia a este tipo de trabalhos, aliada à melhoria da qualidade dos pavimentos rodoviários

do concelho, com o necessário incremento de segurança rodoviária;

5. Que a celebração dos contratos interadministrativos pressupõe prévia autorização quer das

assembleias de freguesia, quer das assembleias municipais [alínea g do n.º 1 do artigo 9.º,

alínea j) do n.º 1 do artigo 16,ª, alínea K) do n.º 1 do artigo 25.ª e alínea m) do n.º 1 do artigo

33.ª do Anexo I da Lei n.º 75/2013];

6. E que, no caso, a Assembleia Municipal e a Assembleia de Freguesia autorizaram a celebração

do presente Contrato Interadministrativo nas suas reuniões de __/ __/ ___ e __/ __/ ___,

respetivamente;

Page 42: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 3/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação

Entre:

O Município de Loures, NIF 501294996, com sede na Praça da Liberdade 2674-501, Loures,

neste ato representado pelo Presidente da Câmara Municipal, Bernardino José Torrão

Soares, no uso das competências previstas nas alíneas a) a c) do n.º 1 e na alínea f) do n.º 2

do artigo 35.ª do Anexo I da Lei n.º 75/2013, e

A Freguesia de ______________________, NIF-----, com sede em ---, nesta ato representada

pelo Presidente da Junta de Freguesia, _________________________________, no uso das

competências previstas nas alíneas a), f) e g) do n.º 1 do artigo 18.ª do Anexo I da Lei n.º

75/2013,

É subscrito e reciprocamente aceite o presente contrato interadministrativo o qual se rege

pelos termos a cláusulas seguintes:

Cláusula 1ª - Objeto

O presente contrato interadministrativo tem por objeto a cedência de materiais à Junta de

Freguesia visando a beneficiação/reabilitação de pavimentos rodoviários asfálticos.

Cláusula 2ª - Definições

Para efeitos do presente contrato, consideram-se as seguintes definições:

1. Repavimentação - conjunto de ações/trabalhos que visam prolongar a vida útil do

pavimento, mantendo as caraterísticas dimensionais do mesmo e repondo as suas

caraterísticas funcionais contribuindo para a melhoria das condições de circulação

rodoviária, com conforto e segurança.

2. Saneamento – retirada das camadas constituintes do pavimento que se encontram

estruturalmente danificadas, este trabalho pode inclusivamente implicar a escavação

até ao leito de pavimento.

3. Fresagem – Remoção da camada superficial do pavimento betuminoso para a execução

de novo revestimento dos mesmos. Consiste no corte de uma ou mais camadas de um

pavimento asfáltico por intermédio de um processo mecânico a frio, para obtenção de

uma superfície aparentemente uniforme.

4. Emulsão Betuminosa – Dispersão estável de betume em água. Material utilizado nas

regas de colagem e de impregnação.

5. Rega de Colagem - Camada de aglutinante betuminoso espalhado com a função de

assegurar a adesão de duas camadas consecutivas de materiais idênticos de um

pavimento.

Page 43: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 4/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação

6. Rega de Impregnação - Camada de aglutinante betuminoso espalhado com a função de

assegurar a adesão de duas camadas consecutivas de materiais diferentes de um

pavimento.

7. Massas quentes basálticas – Misturas betuminosas a quente constituídas por uma

mistura de um ligante hidrocarbonado, agregados de basalto, fíler e aditivos, fabricada

de modo a que todas as partículas de agregado sejam cobertas com uma película de

ligante, utilizadas na execução de pavimentos flexíveis.

Cláusula 3ª - Condições de exercício das competências

1 - O exercício da competência delegada deve efetuar-se em conformidade com as normas e

orientações técnicas, nomeadamente o Anexo I relativamente à execução dos trabalhos, fixadas

no presente contrato e disposições legais em vigor.

2 - São da inteira e exclusiva responsabilidade da Junta de Freguesia quaisquer trabalhos

extraordinários associados à intervenção de repavimentação, para além dos previamente

estabelecidos com a Câmara Municipal de Loures.

3 - Qualquer dano causado no exercício da competência delegada é igualmente da

responsabilidade da junta de freguesia.

Cláusula 4ª - Materiais e quantidades a fornecer

1 – Os materiais a fornecer pela Câmara Municipal de Loures à Junta de Freguesia para as obras

de repavimentação constantes do anexo II ao presente contrato são:

a) Emulsão Betuminosa – x kg

b) Massas quentes basálticas – y ton

2 – Todos os restantes materiais, equipamentos e recursos humanos necessários às obras de repavimentação são da inteira responsabilidade da Junta de Freguesia.

Cláusula 5ª - Obras de Repavimentação

1 – O exercício da presente competência envolve a prática de todos os atos constantes no anexo

I e visa assegurar as ações necessárias e suficientes às obras de repavimentação dos

arruamentos.

2 – As obras de repavimentação descritas no número anterior compreendem:

a) Trabalhos de fresagem – Trabalho a efetuar numa faixa do pavimento com largura de

1,50 m a contar do lancil ou bermas, no entanto, no limite, poderá ter que ser executado

em toda a faixa de rodagem.

b) Aplicação da rega de colagem – Será aplicada em toda a área a repavimentar. Este

material será fornecido pela Câmara Municipal de Loures.

c) Aplicação da rega de impregnação – Será aplicada sobre camada granular, em toda a

área a repavimentar.

Page 44: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 5/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação

d) Aplicação de massas quentes basálticas – Será efetuada a execução de camada de

desgaste em betão betuminoso com gravilhas basálticas 0/14mm na espessura de 5cm

depois de compactada. Este material será fornecido pela Câmara Municipal de Loures.

Se e quando necessário, será efetuada também a execução de camada de regularização

em betão betuminoso com gravilhas basálticas 0/20mm na espessura de 5cm depois de

compactada.

Cláusula 6ª - Critérios de execução dos trabalhos

1 – Os trabalhos de repavimentação deverão ser contratualizados pela Junta de Freguesia por recurso a empreitada de obras públicas, nos termos e para os efeitos do Código dos Contratos Públicos, a empreiteiro de obras públicas com as seguintes habilitações 1.ª subcategoria da 2.ª categoria, isto é a subcategoria correspondente a vias de circulação rodoviária e aeródromos da categoria correspondente a vias de comunicação, obras de urbanização e outras infraestruturas em classe que cubra o valor global da proposta. 2 – A Junta de Freguesia obriga-se a apresentar à C. M. Loures o contrato de empreitada

celebrado com empreiteiro de obras públicas para conhecimento, no qual deverá ser expresso

que o prazo de garantia mínimo dos trabalhos executados é de 5 anos.

3 – A Junta de Freguesia obriga-se a entregar à C. M. loures no final da obra aquando de sua

receção provisória, as guias de acompanhamento de resíduos de construção e demolição

devidamente preenchidas e entregues a operador de Resíduos de Construção e Demolição

(RCD’s) devidamente licenciado para o efeito. Os encargos resultantes da deposição dos RCD’s

em operador devidamente licenciado para o efeito são responsabilidade da Junta de Freguesia,

sugerindo-se que os mesmos possam ser contemplados no contrato de empreitada.

Cláusula 7ª - Publicitação da obra

1 – A Junta de Freguesia obriga-se a incluir no local da obra duas placas identificativas da mesma,

mediante cedência da C. M. Loures e que contenha menção expressa e quantificada da

participação da C. M. Loures na empreitada.

2 – A Junta de Freguesia obriga-se a distribuir comunicados fornecidos pela C. M. Loures, cujo

texto será consensualizado entre as partes.

Cláusula 8ª - Entrada em vigor

O presente contrato entra em vigor no dia ___ de __________ de 2016.

Cláusula 9ª - Cessação do contrato

O contrato pode cessar por caducidade, revogação ou resolução nos termos previstos na lei.

Page 45: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 6/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação

Pelo Município de Loures

O Presidente da Câmara

_____________________________________

(Bernardino Soares)

Pela Freguesia

O Presidente da Junta

_____________________________________

(Arlindo Cardoso)

Page 46: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 7/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação

Anexo I – Condições Técnicas Especiais para a execução dos trabalhos

1 - Camadas Granulares

a) Depois de preparada a caixa e de estar o seu fundo com a compactação exigida, proceder-se-á à execução das camadas granulares.

b) A camada inferior constituindo a sub-base do pavimento será constituída por agregado britado de granulometria extensa com espessura de 0.20m depois de recalque; por cima desta camada, será executada a camada de base do pavimento constituída por agregado britado de granulometria extensa com uma espessura de 0,15m.

c) A compressão do pavimento será executada por cilindro de 10 Ton. e durante essas operações serão efetuadas as correções necessárias originadas pela compressão.

d) Logo que a brita comece a estar estável, proceder-se-á ao ensaibramento e rega acompanhados de compressão.

2 - Revestimento Betuminoso

O revestimento betuminoso superficial dos pavimentos far-se-á no seguinte modo: a) Limpeza cuidadosa do pavimento, de modo a remover todos os corpos estranhos da

superfície e dos interstícios empregando escovas de arame ou de piaçaba e sopragem final com ventoinha, para remover a poeira;

b) Rega:

b1) Rega de colagem com emulsão catiónica rápida ECR-1 à taxa de 0,5kg/m2 sobre o pavimento betuminoso, seguida da execução de camada de desgaste em betão betuminoso com gravilhas basálticas tipo 0/14mm na espessura de 5 cm, ou

b2) Rega de impregnação com emulsão catiónica lenta ECL-1 à taxa de 1,2kg/m2 sobre base granular, seguida da execução de camada de desgaste em betão betuminoso com gravilhas basálticas tipo 0/14mm na espessura de 5 cm.

c) Cilindramento até perfeito desempeno da superfície, preenchendo-se todas as

irregularidades com gravilha do mesmo diâmetro. d) No encontro com a berma, o revestimento betuminoso deverá ser feito por forma a

garantir a resistência necessária.

3 - Casos Omissos

Page 47: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 8/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação

Todos os casos omissões do presente caderno de encargos, serão resolvidos, tendo em atenção os preceitos e normas de boa técnica, assim como o cumprimento da legislação em vigor aplicável.

Características dos Materiais

1 - Prescrições comuns a todos os materiais.

1.1 - Todos os materiais a empregar devem ser acompanhados de certificados de origem e dos

documentos de controlo de qualidade e obedecer ainda a:

a) Sendo nacionais, as normas portuguesas, documentos de homologação de laboratórios oficiais, regulamentos em vigor e especificações destas condições técnicas;

b) Sendo estrangeiros, as normas e regulamentos em vigor no País de origem, caso não

haja normas nacionais aplicáveis.

2 – Características dos materiais, natureza, qualidade, procedência e dimensões

2.1 - Materiais para Sub-Base

Os materiais a aplicar devem ser de boa qualidade, isentos de detritos, matéria orgânica ou qualquer outras substâncias nocivas, obedecendo às seguintes características:

- Limite de liquidez máximo NP - Índice de plasticidade máximo NP - Equivalente de areia mínimo 25 - Ou CBR mínimo a 95% de compactação relativa (AASHO modificado) 30 - % máxima passada no peneiro nº 200 12

2.2 - Materiais para Base

2.2.1 - Agregado:

O agregado deve ser constituído pelo produto de britagem de material explorado em formações homogéneas e ser isento de argilas matéria orgânica ou quaisquer outras substâncias nocivas. No caso de ser utilizado material aluvionar este deverá ter 75% de superfície fraturada. Deverá ainda obedecer às seguintes prescrições: - Granulometria - a composição ponderal obedecerá aos valores a seguir indicados:

Page 48: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 9/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação

Peneiro ASTM

Percentagem acumulada do

material que passa

50 mm (2”) 100

37.5 mm (1 1/2”) 85-95

19.0 mm (3/4”) 50-85

4.75 mm (nº.4) 30-45

0.425 mm (nº.40) 8-22

0.075 mm (nº.200) 2-9

A curva granulométrica, dentro dos limites especificados, apresentará ainda uma forma regular;

Características especiais:

- Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles.....30%.........(40%) (caso de serem utilizados granitos)

- Índice de plasticidade... NP - Equivalente de areia mínimo......50% - Perante autorização expressa da Fiscalização, poderá ser utilizado agregado com

granulometria diferente da indicada, mas sempre com uma dimensão máxima de 6 cm, desde que o processo construtivo seja de primeira qualidade.

2.2.3 - Material de Preenchimento

O material a aplicar deve ser apenas de preenchimento e regularização superficial. Será constituído por produtos de britagem ou por saibro obedecendo às seguintes características:

- Granulometria - de acordo com o quadro seguinte:

Peneiro ASTM Percentagem acumulada do

material que passa

9.5 mm (3/8”) 100

4.75 mm (nº.4) 85-100

0.075 mm (nº.200) 0-12

Page 49: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 10/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação

- Limite de liquidez máximo ..............................................................................NP - Índice de plasticidade máximo .......................................................................NP - Equivalente de areia mínimo 25

2.3 – Misturas Betuminosas

2.3.1 - Agregado grosso e fino para misturas betuminosas

As partículas devem ser limpas, duras, com boa adesividade ao aglutinante, de qualidade uniforme e isentas de materiais decompostos, de matéria orgânica ou outras substâncias prejudiciais.

2.3.2 - Mistura dos agregados para camada de regularização betuminosa

A mistura dos agregados para a camada de regularização betuminosa deve obedecer às seguintes características:

- Granulometria - a granulometria da mistura deve estar de acordo com os valores indicados no quadro:

Peneiro ASTM Percentagem acumulada do

material que passa

20 100

19.0 mm (3/4”) 85-100

12.5 mm (1/2”) 73-87

9.5 mm (3/8”) -

4.75 mm (nº.4) 45-60

2.00 mm (nº.10) 32-46

0.425 mm (nº.40) 16-27

0.180 mm (nº.80) 9-18

0.075 mm (nº.200) 5-10

- Percentagem mínima de material britado ...................................................50% - Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles (500 voltas)...30%

(40% no caso de serem utilizados granitos) - Equivalente de areia mínimo da mistura de agregados sem a adição de filler...50%

Page 50: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 11/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação

2.3.3 - Betão betuminoso para camada de regularização

Os resultados dos ensaios sobre a mistura betuminosa conduzidos pelo método Marshall, devem estar de acordo com os valores indicados no quadro seguinte:

Número de pancadas em cada

extremo do provete 50

Força de rotura (kg) > 600

Grau de saturação em betume (%) 75-85

Porosidade (%) 3-6

Deformação (mm) < 3.5

Força de rotura (kg)

Deformação (mm) > 200

2.3.4 - Tolerâncias na composição da camada de regularização betuminosa

As tolerâncias admitidas na composição aprovada são:

- Na percentagem de material que passa no peneiro de 0.075 mm (nº 200) ASTM....1% - Nas percentagens de material que passa nos peneiros ASTM de 0.180 mm (nº 80), de

0.425 mm (nº 40) e de 2.00 mm (nº 10)......3% - Na percentagem de material que passe no peneiro de 4.75 mm (nº 4) ASTM ou de malha

larga....5% - No teor em betume .................................................................................0.3%15.14 - Mistura de agregados para betão betuminoso (de desgaste) - Granulometria - a granulometria da mistura, com uma dimensão máxima de 14 mm, deve

estar de acordo com os valores indicados no quadro seguinte:

Page 51: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 12/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação

Peneiro ASTM Percentagem acumulada do material que passa

16.0 mm (5/8”) 100

12.5 mm (1/2”) 80-95

9.5 mm (3/8”) 70-90

4.75 mm (nº.4) 50-70

2.00 mm (nº.10) 32-46

0.425 mm (nº.40) 16-27

0.180 mm (nº.80) 9-18

0.075 mm (nº.200) 6-10

- Percentagem mínima de material britado......................................................... 85% - Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles (500 voltas).. 20% - Equivalente de areia mínimo da mistura de agregados sem a adição de filler.. 60% - Coeficiente de polimento acelerado mínimo.................................................... 55%

2.3.5 - Betão Betuminoso de desgaste

Os resultados dos ensaios sobre a mistura betuminosa, conduzidos pelo método Marshall, devem estar de acordo com os valores indicados no quadro seguinte:

Número de pancadas em cada extremo do provete 50

Força de rotura (kg) > 700

Grau de saturação em betume (%) 72-82

Porosidade (%) 4-6

Deformação (mm) < 3.5

Força de rotura (kg)

Deformação (mm) > 200

Execução dos Trabalhos

1 - Proteção da vegetação existente

a) Toda a vegetação arbustiva e arbórea da zona da estrada será protegida, de modo a não ser afetada com a localização de estaleiros, depósitos de materiais, instalações de pessoal e outras, ou com movimento de máquinas e viaturas.

Page 52: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 13/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação

b) Compete ao empreiteiro tomar as disposições adequadas para o efeito, designadamente instalando vedações e resguardos onde for conveniente ou necessário.

2 - Regularidade do leito das bermas

A superfície do leito do alargamento deve ficar lisa, uniforme, isenta de fendas, ondulações ou material solto, não podendo, em qualquer ponto, apresentar diferenças superiores a 3 cm em relação aos perfis longitudinal e transversal estabelecidos. Não será permitido a construção da base ou sub-base sobre camada cujo teor em humidade seja superior em mais de 15% ao teor ótimo em humidade, referido ao ensaio AASHO modificado. Não será ainda permitida a colocação de materiais para a camada de base ou sub-base, nem poderá ser iniciada a sua construção sem que estejam efetuados todos os trabalhos de drenagem previstos no projeto e que interessem ao troço em causa.

3- Sub-Base

3.1 - Espalhamento

Deve utilizar-se no espalhamento do material motoniveladora ou outro equipamento similar de modo a que a superfície de camada se mantenha aproximadamente com a forma definitiva. O espalhamento deve ser feito regularmente e de modo a que toda a camada seja perfeitamente homogénea. Se durante o espalhamento se formarem rodeiras, vincos ou qualquer outro tipo de marca inconveniente que não possa facilmente ser eliminado por cilindramento, deve proceder-se à escarificação e homogeneização da mistura e regularização da superfície.

3.2 - Compactação

A “compactação relativa”, referida ao ensaio AASHO modificado, não deve ser inferior a 95% em toda a área e espessuras tratadas. Se na operação de compactação o material não tiver a humidade necessária terá que proceder-se a uma distribuição uniforme da água, empregando-se carros tanques de pressão cujo jato deverá, se possível, cobrir a largura total da área tratada. A distribuição da água organizar-se-á de modo a que se faça de forma rápida e contínua.

3.3 - Regularidade

A superfície da camada deve ficar lisa, uniforme, isenta de fendas, ondulações ou material solto não podendo, em qualquer ponto apresentar diferenças superiores a 2.5 cm em relação aos perfis longitudinal e transversal estabelecidos.

3.4 - Espessura da sub-base

a) A espessura de cada camada será de 20 cm, depois de compactada, exceto nos casos em que a sub-base seja constituída por material rochoso proveniente diretamente das escavações, cuja espessura será fixada pela Fiscalização de acordo com o processo construtivo, sem envolver aumento de encargos para o dono da obra.

b) No caso de se obterem espessuras inferiores às fixadas não será permitida a construção de camadas delgadas a fim de se obter a espessura projetada. Em princípio proceder-se-á à escarificação da camada. No entanto se a Fiscalização julgar

Page 53: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 14/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação

conveniente, poderá aceitar que a compensação da espessura seja realizada pelo aumento da espessura da camada seguinte.

4 - Base de granulometria extensa

4.1 - Compacidade e regularidade

A execução da base deve ser tal que sejam satisfeitas as seguintes características: - Compactação relativa referida ao ensaio AASHO modificado, mínima 100% - Índice de vazios máximo: 15%; - A camada deve apresentar-se perfeitamente estável e bem compactada; - A superfície da camada deve ficar lisa, uniforme, isenta de fendas, ondulações ou

material solto não podendo, em qualquer ponto, apresentar diferenças superiores a1.5 cm em relação aos perfis longitudinal e transversal estabelecidos.

No processo construtivo deve ser observado o seguinte: - Deve-se utilizar-se no espalhamento do agregado motoniveladora ou outro

equipamento similar, para que a superfície de cada camada se mantenha aproximadamente com a forma definitiva;

- O espalhamento deve ser feito regularmente e de forma a evitar-se a segregação dos materiais não sendo de forma alguma permitidas bolsadas de material fino ou grosso. Será feita, em princípio, a prévia humidificação dos agregados na central de produção, justamente para que a segregação no transporte e espalhamento seja reduzida. Se na operação de compactação o agregado não tiver a humidade necessária (cerca de 4.5%), terá de proceder-se a uma distribuição uniforme de água;

- Se durante o espalhamento se formarem rodeiras, vincos ou qualquer outro tipo de marcas inconvenientes que não possam facilmente ser eliminada por Cilindramento deve proceder-se à escarificação e homogeneização da camada e consequente regularização da superfície.

4.2 - Espessura da Base

a) A espessura das camadas de base e sub-base serão, respetivamente de 15 cm e 20 cm, depois da compactação. No caso de se obterem espessuras inferiores às fixadas no projeto, não será permitida a construção de camadas delgadas a fim de se obter a espessura projetada. Em princípio, proceder-se-á à escarificação da camada; no entanto, se a Fiscalização julgar conveniente poderá aceitar que a compensação da espessura seja realizada pelo aumento de espessura da camada seguinte.

5 - Impregnação Betuminosa

5.1 - Limpeza

A superfície a revestir deve apresentar-se livre de material solto, sujidade, detritos e poeiras que devem ser retirados do pavimento para o local onde não seja possível voltarem a depositar-se sobre a superfície a revestir.

5.2 - Impregnação Betuminosa

Na execução da impregnação betuminosa deve ser observado o seguinte: - O tipo exato do aglutinante e a sua taxa de aplicação serão definidos

experimentalmente no início dos trabalhos;

Page 54: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 15/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação

- No momento da aplicação do aglutinante, a temperatura ambiente deve ser superior a 15ºC, e a temperatura do pavimento superior a 25ºC;

- A distribuição do aglutinante não pode variar longitudinalmente mais do que 10%; - A distribuição do aglutinante não pode variar na largura efetiva mais do que 15%; - Quando o aglutinante não for completamente absorvido pela base no período de

24 horas, deve espalhar-se um agregado fino que permita fixar todo o aglutinante em excesso. Este agregado será rigorosamente isento de pó ou outras matérias estranhas, devendo passar na totalidade pelo peneiro 4.75 mm (nº 4) ASTM;

- Independentemente desta cláusula, se a Fiscalização julgar conveniente, por condições de tráfego, será a impregnação recoberta com agregado fino do tipo referido anteriormente. O tempo que decorrerá entre a impregnação e a construção da camada seguinte será fixado pela Fiscalização em face das condições climatéricas com o mínimo de 5 dias.

6 - Rega de Colagem

a) Assegurada a limpeza do pavimento existente e antecedendo a execução do reforço, será feita uma rega de colagem com emulsão catiónica rápida ECR-1 a uma taxa de 0.500 Kg/m2, de forma a garantir uma distribuição uniforme do aglutinante.

b) Assegurada a limpeza da camada de regularização betuminosa, antecedendo a aplicação da camada de desgaste, será executada uma rega de colagem com emulsão catiónica ECR-1 diluída em igual quantidade de água, a uma taxa de 0.500 Kg/m2, de forma a ser assegurada uma distribuição uniforme do aglutinante.

7 - Camada de Regularização Betuminosa

7.1 - Limpeza

A superfície a revestir deve apresentar-se livre de sujidades, detritos e poeiras que devem ser retiradas do pavimento para local onde não seja possível voltarem a depositar-se sobre a mesma.

7.2 – Camada de Regularização Betuminosa

Deve obedecer às mesmas prescrições fixadas para o tapete betuminoso, exceto que após o cilindramento, não será aplicada a camada de filler.

7.3 - Espessura

A espessura da camada de regularização betuminosa, depois da compactação, será do mínimo de 5 cm.

8 - Camada de Desgaste em Betão Betuminoso

8.1 - Limpeza

A superfície a revestir deve apresentar-se livre de sujidades, detritos e poeiras que devem ser retiradas do pavimento para local onde não seja possível voltarem a depositar-se sobre a superfície a revestir.

8.2 - Cilindramento

Page 55: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 16/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação

O processo de compactação e regularização das misturas betuminosas deve ser tal que seja observado o seguinte: - A superfície acabada deve ficar bem desempenada, com um perfil transversal

correto e livre de depressões, alteamentos e vinco. Não serão de admitir irregularidades superiores a 3 mm quando feita a verificação com uma régua de 3m.

- A compactação relativa, referida ao ensaio Marshall, não será inferior a 95%. Independentemente da exigência anterior, é obrigatória a aplicação de um cilindro de pneus enquanto a temperatura da mistura for superior a 60ºC, pelo menos, 4 passagens completas.

- No fim do cilindramento deverá espalhar-se sobre o tapete uma ligeira camada de cimento e filler, de modo a que toda a superfície fique coberta.

- O trânsito nunca deverá ser estabelecido sobre o tapete nas 3 horas posteriores ao cilindramento, devendo, no entanto, aquele prazo ser aumentado para 24 horas, sempre que for possível.

8.3 - Espessura da camada de desgaste

A espessura da camada de desgaste, depois de compactada é de, no mínimo, 5 cm. 8.4 - Juntas de Trabalho

a) Tanto as juntas longitudinais como as transversais, deverão ser feitas de modo a assegurar a ligação perfeita das secções executadas em ocasiões diferentes.

b) Os topos do trecho executado anteriormente deverão ser cortados e as superfícies obtidas pintadas levemente com betume, iniciando-se depois o espalhamento das massas betuminosas do novo troço. Igualmente deverão se pintadas levemente com betume todas as superfícies de contacto do tapete com caixas de visita, lancis, etc.

Sinalização

Regulamentos, outros documentos normativos e especificações técnicas

1 - O adjudicatário obriga-se a respeitar todos os regulamentos em vigor aplicáveis para

além das especificações e normas em vigor, designadamente as normas nacionais e

europeias, relativamente ao modo de execução dos trabalhos e características dos

materiais a utilizar.

1.1 - Na falta das especificações referidas no ponto anterior deverá o empreiteiro adaptar

as especificações do fabricante ou fornecedor e na ausência destas, as regras da arte.

1.2 - O adjudicatário obriga-se ainda a respeitar as Normas da Junta Autónoma de

Estradas e o Decreto Regulamentar 22-A/98 de 1 de Outubro, com as alterações

introduzidas pelo Decreto Regulamentar n.º41/2002 de 20 de Agosto.

1.3 - Os critérios de medição adotados no projeto são os estabelecidos pela extinta Junta

Autónoma de Estradas, devendo as características dos materiais e os métodos

construtivos a utilizar em obra, estar igualmente de acordo com o pré-definido pela

JAE.

2 - Numeração da Sinalização vertical:

Page 56: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 17/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação

a) Toda a sinalização vertical a colocar pelo empreiteiro, deverá ser previamente registada com numeração a atribuir pelos serviços da Câmara Municipal de Loures. É encargo do adjudicatário a pintura deste número de registo no tardoz de toda a sinalização vertical que faça parte dos trabalhos, de acordo com as regras usadas na Câmara Municipal de Loures.

2.1 - Entrada em vigor da sinalização vertical:

a) Toda a sinalização vertical prevista na presente empreitada, deverá ser colocada tapada, sendo posteriormente, quando totalmente colocada, destapada em simultâneo, de forma que a sua entrada em vigor no local não traga consequências desastrosas no tráfego.

2.2 - Trabalhos de desmonte:

a) Consideram-se incluídos no contrato os trabalhos de desmonte que se encontrem previstos no projeto ou neste caderno de encargos.

b) Os trabalhos de desmonte referidos na cláusula anterior compreendem a remoção

de elementos cuja existência seja evidente e que ocupem locais de implantação da obra, salvo indicação em contrário deste caderno de encargos, bem como a remoção completa, para fora do local da obra, de todos os materiais e entulhos não utilizados e excetuando apenas o que o dono da obra autorize a deixar no terreno.

c) O adjudicatário tomará as precauções necessárias para assegurar em boas condições o desmonte e a conservação dos seguintes materiais e elementos de construção, sendo responsável por todos os danos que eventualmente venham a sofrer: - Elementos de sinalização vertical; - Peças de calçada; - Outros elementos pré-fabricados ou de cantaria.

d) Os materiais e elementos de construção a que se refere a cláusula anterior são propriedade do dono da obra, sendo encargo do adjudicatário a sua remoção para local a indicar pela fiscalização.

2.3 - Remoções de materiais:

2.3.1 - Será da conta do adjudicatário a remoção dos materiais rejeitados e sobrantes da

execução dos trabalhos, bem como de entulhos ou qualquer equipamento que nela

tenha sido utilizados e já desnecessários.

2.3.2 - A remoção deverá ser feita no prazo de 2 dias, após a indicação da fiscalização, findo

o qual o fiscal mandará remover os produtos para o local que julgue conveniente

mas a expensas do empreiteiro.

Page 57: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 18/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da União das Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação

Anexo II – Identificação das vias que fazem parte do presente contrato

Identificação da via Extensão [m]

Massas quentes [ton]

Emulsão [kg]

Rua Adriano José Oliveira - Camarate

200 180 850

Rua Sem Nome Bairro Loureiras

170 150 600

Rua Sousa Brandão - Catujal 100 75 300

Rua Nova Samaritana - Catujal

130 100 390

Rua Alves Redol - Bairro Martins do Vale - Catujal

100 75 300

Rua Miguel Ângelo - Bairro Martins do Vale - Catujal

280 210 840

Rua Gil Eanes - Bairro Martins do Vale - Catujal

200 160 600

Rua Florbela Espanca - Catujal

140 100 420

Rua Francisco Miguel - Bairro Martins do Vale - Catujal

120 100 420

Rua Sociedade Recreativa Catujalense - Catujal

620 500 2000

Rua Junto do Parque - Catujal 140 190 770

Rua da Fonte - Catujal 400 300 1200

Rua 11 Março - Bairro Nossa Senhora da Nazaré - Catujal

300 220 900

Rua dos Bombeiros Voluntários - Camarate

300 220 900

Page 58: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

MINUTA

CONTRATO INTERADMINISTRATIVO

A ESTABELECER COM A JUNTA DE FREGUESIA DE LOUSA

PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Page 59: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 1/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Lousa

Índice

Cláusula 1ª - Objeto....................................................................................................................... 3 Cláusula 2ª - Definições ................................................................................................................. 3 Cláusula 3ª - Condições de exercício das competências ............................................................... 4 Cláusula 4ª - Materiais e quantidades a fornecer ......................................................................... 4 Cláusula 5ª - Obras de Repavimentação ....................................................................................... 4 Cláusula 6ª - Critérios de execução dos trabalhos ........................................................................ 5 Cláusula 7ª - Publicitação da obra ................................................................................................. 5 Cláusula 8ª - Entrada em vigor ...................................................................................................... 5 Cláusula 9ª - Cessação do contrato ............................................................................................... 5 Anexo I – Condições Técnicas Especiais para a execução dos trabalhos ...................................... 7 Anexo II – Identificação das vias que fazem parte do presente contrato ................................... 18

Page 60: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 2/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Lousa

Minuta de contrato interadministrativo a estabelecer com as Juntas de Freguesia do

Município de Loures – Cedência de materiais

A lei prevê duas formas distintas para a concretização da delegação de competências dos

municípios nas freguesias:

a) A denominada delegação legal (ou tácita)

A delegação legal ou tácita verifica-se quando a própria lei considera delegadas num

determinado órgão competências que atribui a outro.

b) E a delegação por contrato interadministrativo

Para além da delegação legal, a lei prevê ainda a possibilidade de se proceder à

delegação de competências por via da celebração de contratos interadministrativos.

À negociação, celebração e execução dos contratos interadministrativos é aplicável o disposto

no Anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei

n.º25/2015, de 30/03, e pela Lei Nº 69/2015, de 16/07, e, subsidiariamente, o Código dos

Contratos Públicos e o Código do Procedimento Administrativo (nº.2 do artigo 120.º do Anexo I

da Lei n.º 75/2013).

Assim, e considerando:

1. O disposto no Anexo I da Lei nº 75/2013, em especial o determinado nos seus artigos

16.º/n.º1, alíneas i) e j), 33,º/n.º1, alíneas I) e m), e 116.º a 123.º;

2. Que o município de Loures tem uma prática de delegação de competências efetivada desde

os anos 80 do século XX, com resultados positivos na garantia dos interesses das populações;

3. Que a delegação de competências deve ser acompanhada da transferência dos meios

necessários ao seu adequado exercício, num quadro de acentuada diminuição dos recursos

financeiros;

4. Com este instrumento de delegação de competências a C. M. Loures aumenta a sua

capacidade de resposta no domínio das repavimentações, conferindo maior celeridade e

eficácia a este tipo de trabalhos, aliada à melhoria da qualidade dos pavimentos rodoviários

do concelho, com o necessário incremento de segurança rodoviária;

5. Que a celebração dos contratos interadministrativos pressupõe prévia autorização quer das

assembleias de freguesia, quer das assembleias municipais [alínea g do n.º 1 do artigo 9.º,

alínea j) do n.º 1 do artigo 16,ª, alínea K) do n.º 1 do artigo 25.ª e alínea m) do n.º 1 do artigo

33.ª do Anexo I da Lei n.º 75/2013];

6. E que, no caso, a Assembleia Municipal e a Assembleia de Freguesia autorizaram a celebração

do presente Contrato Interadministrativo nas suas reuniões de __/ __/ ___ e __/ __/ ___,

respetivamente;

Page 61: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 3/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Lousa

Entre:

O Município de Loures, NIF 501294996, com sede na Praça da Liberdade 2674-501, Loures,

neste ato representado pelo Presidente da Câmara Municipal, Bernardino José Torrão

Soares, no uso das competências previstas nas alíneas a) a c) do n.º 1 e na alínea f) do n.º 2

do artigo 35.ª do Anexo I da Lei n.º 75/2013, e

A Freguesia de ______________________, NIF-----, com sede em ---, nesta ato representada

pelo Presidente da Junta de Freguesia, _________________________________, no uso das

competências previstas nas alíneas a), f) e g) do n.º 1 do artigo 18.ª do Anexo I da Lei n.º

75/2013,

É subscrito e reciprocamente aceite o presente contrato interadministrativo o qual se rege

pelos termos a cláusulas seguintes:

Cláusula 1ª - Objeto

O presente contrato interadministrativo tem por objeto a cedência de materiais à Junta de

Freguesia visando a beneficiação/reabilitação de pavimentos rodoviários asfálticos.

Cláusula 2ª - Definições

Para efeitos do presente contrato, consideram-se as seguintes definições:

1. Repavimentação - conjunto de ações/trabalhos que visam prolongar a vida útil do

pavimento, mantendo as caraterísticas dimensionais do mesmo e repondo as suas

caraterísticas funcionais contribuindo para a melhoria das condições de circulação

rodoviária, com conforto e segurança.

2. Saneamento – retirada das camadas constituintes do pavimento que se encontram

estruturalmente danificadas, este trabalho pode inclusivamente implicar a escavação

até ao leito de pavimento.

3. Fresagem – Remoção da camada superficial do pavimento betuminoso para a execução

de novo revestimento dos mesmos. Consiste no corte de uma ou mais camadas de um

pavimento asfáltico por intermédio de um processo mecânico a frio, para obtenção de

uma superfície aparentemente uniforme.

4. Emulsão Betuminosa – Dispersão estável de betume em água. Material utilizado nas

regas de colagem e de impregnação.

5. Rega de Colagem - Camada de aglutinante betuminoso espalhado com a função de

assegurar a adesão de duas camadas consecutivas de materiais idênticos de um

pavimento.

Page 62: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 4/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Lousa

6. Rega de Impregnação - Camada de aglutinante betuminoso espalhado com a função de

assegurar a adesão de duas camadas consecutivas de materiais diferentes de um

pavimento.

7. Massas quentes basálticas – Misturas betuminosas a quente constituídas por uma

mistura de um ligante hidrocarbonado, agregados de basalto, fíler e aditivos, fabricada

de modo a que todas as partículas de agregado sejam cobertas com uma película de

ligante, utilizadas na execução de pavimentos flexíveis.

Cláusula 3ª - Condições de exercício das competências

1 - O exercício da competência delegada deve efetuar-se em conformidade com as normas e

orientações técnicas, nomeadamente o Anexo I relativamente à execução dos trabalhos, fixadas

no presente contrato e disposições legais em vigor.

2 - São da inteira e exclusiva responsabilidade da Junta de Freguesia quaisquer trabalhos

extraordinários associados à intervenção de repavimentação, para além dos previamente

estabelecidos com a Câmara Municipal de Loures.

3 - Qualquer dano causado no exercício da competência delegada é igualmente da

responsabilidade da junta de freguesia.

Cláusula 4ª - Materiais e quantidades a fornecer

1 – Os materiais a fornecer pela Câmara Municipal de Loures à Junta de Freguesia para as obras

de repavimentação constantes do anexo II ao presente contrato são:

a) Emulsão Betuminosa – x kg

b) Massas quentes basálticas – y ton

2 – Todos os restantes materiais, equipamentos e recursos humanos necessários às obras de repavimentação são da inteira responsabilidade da Junta de Freguesia.

Cláusula 5ª - Obras de Repavimentação

1 – O exercício da presente competência envolve a prática de todos os atos constantes no anexo

I e visa assegurar as ações necessárias e suficientes às obras de repavimentação dos

arruamentos.

2 – As obras de repavimentação descritas no número anterior compreendem:

a) Trabalhos de fresagem – Trabalho a efetuar numa faixa do pavimento com largura de

1,50 m a contar do lancil ou bermas, no entanto, no limite, poderá ter que ser executado

em toda a faixa de rodagem.

b) Aplicação da rega de colagem – Será aplicada em toda a área a repavimentar. Este

material será fornecido pela Câmara Municipal de Loures.

c) Aplicação da rega de impregnação – Será aplicada sobre camada granular, em toda a

área a repavimentar.

Page 63: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 5/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Lousa

d) Aplicação de massas quentes basálticas – Será efetuada a execução de camada de

desgaste em betão betuminoso com gravilhas basálticas 0/14mm na espessura de 5cm

depois de compactada. Este material será fornecido pela Câmara Municipal de Loures.

Se e quando necessário, será efetuada também a execução de camada de regularização

em betão betuminoso com gravilhas basálticas 0/20mm na espessura de 5cm depois de

compactada.

Cláusula 6ª - Critérios de execução dos trabalhos

1 – Os trabalhos de repavimentação deverão ser contratualizados pela Junta de Freguesia por recurso a empreitada de obras públicas, nos termos e para os efeitos do Código dos Contratos Públicos, a empreiteiro de obras públicas com as seguintes habilitações 1.ª subcategoria da 2.ª categoria, isto é a subcategoria correspondente a vias de circulação rodoviária e aeródromos da categoria correspondente a vias de comunicação, obras de urbanização e outras infraestruturas em classe que cubra o valor global da proposta. 2 – A Junta de Freguesia obriga-se a apresentar à C. M. Loures o contrato de empreitada

celebrado com empreiteiro de obras públicas para conhecimento, no qual deverá ser expresso

que o prazo de garantia mínimo dos trabalhos executados é de 5 anos.

3 – A Junta de Freguesia obriga-se a entregar à C. M. loures no final da obra aquando de sua

receção provisória, as guias de acompanhamento de resíduos de construção e demolição

devidamente preenchidas e entregues a operador de Resíduos de Construção e Demolição

(RCD’s) devidamente licenciado para o efeito. Os encargos resultantes da deposição dos RCD’s

em operador devidamente licenciado para o efeito são responsabilidade da Junta de Freguesia,

sugerindo-se que os mesmos possam ser contemplados no contrato de empreitada.

Cláusula 7ª - Publicitação da obra

1 – A Junta de Freguesia obriga-se a incluir no local da obra duas placas identificativas da mesma,

mediante cedência da C. M. Loures e que contenha menção expressa e quantificada da

participação da C. M. Loures na empreitada.

2 – A Junta de Freguesia obriga-se a distribuir comunicados fornecidos pela C. M. Loures, cujo

texto será consensualizado entre as partes.

Cláusula 8ª - Entrada em vigor

O presente contrato entra em vigor no dia ___ de __________ de 2016.

Cláusula 9ª - Cessação do contrato

O contrato pode cessar por caducidade, revogação ou resolução nos termos previstos na lei.

Page 64: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 6/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Lousa

Pelo Município de Loures

O Presidente da Câmara

_____________________________________

(Bernardino Soares)

Pela Freguesia

O Presidente da Junta

_____________________________________

(Nélson Batista)

Page 65: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 7/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Lousa

Anexo I – Condições Técnicas Especiais para a execução dos trabalhos

1 - Camadas Granulares

a) Depois de preparada a caixa e de estar o seu fundo com a compactação exigida, proceder-se-á à execução das camadas granulares.

b) A camada inferior constituindo a sub-base do pavimento será constituída por agregado britado de granulometria extensa com espessura de 0.20m depois de recalque; por cima desta camada, será executada a camada de base do pavimento constituída por agregado britado de granulometria extensa com uma espessura de 0,15m.

c) A compressão do pavimento será executada por cilindro de 10 Ton. e durante essas operações serão efetuadas as correções necessárias originadas pela compressão.

d) Logo que a brita comece a estar estável, proceder-se-á ao ensaibramento e rega acompanhados de compressão.

2 - Revestimento Betuminoso

O revestimento betuminoso superficial dos pavimentos far-se-á no seguinte modo: a) Limpeza cuidadosa do pavimento, de modo a remover todos os corpos estranhos da

superfície e dos interstícios empregando escovas de arame ou de piaçaba e sopragem final com ventoinha, para remover a poeira;

b) Rega:

b1) Rega de colagem com emulsão catiónica rápida ECR-1 à taxa de 0,5kg/m2 sobre o pavimento betuminoso, seguida da execução de camada de desgaste em betão betuminoso com gravilhas basálticas tipo 0/14mm na espessura de 5 cm, ou

b2) Rega de impregnação com emulsão catiónica lenta ECL-1 à taxa de 1,2kg/m2 sobre base granular, seguida da execução de camada de desgaste em betão betuminoso com gravilhas basálticas tipo 0/14mm na espessura de 5 cm.

c) Cilindramento até perfeito desempeno da superfície, preenchendo-se todas as

irregularidades com gravilha do mesmo diâmetro. d) No encontro com a berma, o revestimento betuminoso deverá ser feito por forma a

garantir a resistência necessária.

3 - Casos Omissos

Page 66: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 8/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Lousa

Todos os casos omissões do presente caderno de encargos, serão resolvidos, tendo em atenção os preceitos e normas de boa técnica, assim como o cumprimento da legislação em vigor aplicável.

Características dos Materiais

1 - Prescrições comuns a todos os materiais.

1.1 - Todos os materiais a empregar devem ser acompanhados de certificados de origem e dos

documentos de controlo de qualidade e obedecer ainda a:

a) Sendo nacionais, as normas portuguesas, documentos de homologação de laboratórios oficiais, regulamentos em vigor e especificações destas condições técnicas;

b) Sendo estrangeiros, as normas e regulamentos em vigor no País de origem, caso não

haja normas nacionais aplicáveis.

2 – Características dos materiais, natureza, qualidade, procedência e dimensões

2.1 - Materiais para Sub-Base

Os materiais a aplicar devem ser de boa qualidade, isentos de detritos, matéria orgânica ou qualquer outras substâncias nocivas, obedecendo às seguintes características:

- Limite de liquidez máximo NP - Índice de plasticidade máximo NP - Equivalente de areia mínimo 25 - Ou CBR mínimo a 95% de compactação relativa (AASHO modificado) 30 - % máxima passada no peneiro nº 200 12

2.2 - Materiais para Base

2.2.1 - Agregado:

O agregado deve ser constituído pelo produto de britagem de material explorado em formações homogéneas e ser isento de argilas matéria orgânica ou quaisquer outras substâncias nocivas. No caso de ser utilizado material aluvionar este deverá ter 75% de superfície fraturada. Deverá ainda obedecer às seguintes prescrições: - Granulometria - a composição ponderal obedecerá aos valores a seguir indicados:

Page 67: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 9/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Lousa

Peneiro ASTM

Percentagem acumulada do

material que passa

50 mm (2”) 100

37.5 mm (1 1/2”) 85-95

19.0 mm (3/4”) 50-85

4.75 mm (nº.4) 30-45

0.425 mm (nº.40) 8-22

0.075 mm (nº.200) 2-9

A curva granulométrica, dentro dos limites especificados, apresentará ainda uma forma regular;

Características especiais:

- Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles.....30%.........(40%) (caso de serem utilizados granitos)

- Índice de plasticidade... NP - Equivalente de areia mínimo......50% - Perante autorização expressa da Fiscalização, poderá ser utilizado agregado com

granulometria diferente da indicada, mas sempre com uma dimensão máxima de 6 cm, desde que o processo construtivo seja de primeira qualidade.

2.2.3 - Material de Preenchimento

O material a aplicar deve ser apenas de preenchimento e regularização superficial. Será constituído por produtos de britagem ou por saibro obedecendo às seguintes características:

- Granulometria - de acordo com o quadro seguinte:

Peneiro ASTM Percentagem acumulada do

material que passa

9.5 mm (3/8”) 100

4.75 mm (nº.4) 85-100

0.075 mm (nº.200) 0-12

Page 68: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 10/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Lousa

- Limite de liquidez máximo ..............................................................................NP - Índice de plasticidade máximo .......................................................................NP - Equivalente de areia mínimo 25

2.3 – Misturas Betuminosas

2.3.1 - Agregado grosso e fino para misturas betuminosas

As partículas devem ser limpas, duras, com boa adesividade ao aglutinante, de qualidade uniforme e isentas de materiais decompostos, de matéria orgânica ou outras substâncias prejudiciais.

2.3.2 - Mistura dos agregados para camada de regularização betuminosa

A mistura dos agregados para a camada de regularização betuminosa deve obedecer às seguintes características:

- Granulometria - a granulometria da mistura deve estar de acordo com os valores indicados no quadro:

Peneiro ASTM Percentagem acumulada do

material que passa

20 100

19.0 mm (3/4”) 85-100

12.5 mm (1/2”) 73-87

9.5 mm (3/8”) -

4.75 mm (nº.4) 45-60

2.00 mm (nº.10) 32-46

0.425 mm (nº.40) 16-27

0.180 mm (nº.80) 9-18

0.075 mm (nº.200) 5-10

- Percentagem mínima de material britado ...................................................50% - Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles (500 voltas)...30%

(40% no caso de serem utilizados granitos) - Equivalente de areia mínimo da mistura de agregados sem a adição de filler...50%

Page 69: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 11/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Lousa

2.3.3 - Betão betuminoso para camada de regularização

Os resultados dos ensaios sobre a mistura betuminosa conduzidos pelo método Marshall, devem estar de acordo com os valores indicados no quadro seguinte:

Número de pancadas em cada

extremo do provete 50

Força de rotura (kg) > 600

Grau de saturação em betume (%) 75-85

Porosidade (%) 3-6

Deformação (mm) < 3.5

Força de rotura (kg)

Deformação (mm) > 200

2.3.4 - Tolerâncias na composição da camada de regularização betuminosa

As tolerâncias admitidas na composição aprovada são:

- Na percentagem de material que passa no peneiro de 0.075 mm (nº 200) ASTM....1% - Nas percentagens de material que passa nos peneiros ASTM de 0.180 mm (nº 80), de

0.425 mm (nº 40) e de 2.00 mm (nº 10)......3% - Na percentagem de material que passe no peneiro de 4.75 mm (nº 4) ASTM ou de malha

larga....5% - No teor em betume .................................................................................0.3%15.14 - Mistura de agregados para betão betuminoso (de desgaste) - Granulometria - a granulometria da mistura, com uma dimensão máxima de 14 mm, deve

estar de acordo com os valores indicados no quadro seguinte:

Page 70: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 12/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Lousa

Peneiro ASTM Percentagem acumulada do material que passa

16.0 mm (5/8”) 100

12.5 mm (1/2”) 80-95

9.5 mm (3/8”) 70-90

4.75 mm (nº.4) 50-70

2.00 mm (nº.10) 32-46

0.425 mm (nº.40) 16-27

0.180 mm (nº.80) 9-18

0.075 mm (nº.200) 6-10

- Percentagem mínima de material britado......................................................... 85% - Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles (500 voltas).. 20% - Equivalente de areia mínimo da mistura de agregados sem a adição de filler.. 60% - Coeficiente de polimento acelerado mínimo.................................................... 55%

2.3.5 - Betão Betuminoso de desgaste

Os resultados dos ensaios sobre a mistura betuminosa, conduzidos pelo método Marshall, devem estar de acordo com os valores indicados no quadro seguinte:

Número de pancadas em cada extremo do provete 50

Força de rotura (kg) > 700

Grau de saturação em betume (%) 72-82

Porosidade (%) 4-6

Deformação (mm) < 3.5

Força de rotura (kg)

Deformação (mm) > 200

Execução dos Trabalhos

1 - Proteção da vegetação existente

a) Toda a vegetação arbustiva e arbórea da zona da estrada será protegida, de modo a não ser afetada com a localização de estaleiros, depósitos de materiais, instalações de pessoal e outras, ou com movimento de máquinas e viaturas.

Page 71: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 13/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Lousa

b) Compete ao empreiteiro tomar as disposições adequadas para o efeito, designadamente instalando vedações e resguardos onde for conveniente ou necessário.

2 - Regularidade do leito das bermas

A superfície do leito do alargamento deve ficar lisa, uniforme, isenta de fendas, ondulações ou material solto, não podendo, em qualquer ponto, apresentar diferenças superiores a 3 cm em relação aos perfis longitudinal e transversal estabelecidos. Não será permitido a construção da base ou sub-base sobre camada cujo teor em humidade seja superior em mais de 15% ao teor ótimo em humidade, referido ao ensaio AASHO modificado. Não será ainda permitida a colocação de materiais para a camada de base ou sub-base, nem poderá ser iniciada a sua construção sem que estejam efetuados todos os trabalhos de drenagem previstos no projeto e que interessem ao troço em causa.

3- Sub-Base

3.1 - Espalhamento

Deve utilizar-se no espalhamento do material motoniveladora ou outro equipamento similar de modo a que a superfície de camada se mantenha aproximadamente com a forma definitiva. O espalhamento deve ser feito regularmente e de modo a que toda a camada seja perfeitamente homogénea. Se durante o espalhamento se formarem rodeiras, vincos ou qualquer outro tipo de marca inconveniente que não possa facilmente ser eliminado por cilindramento, deve proceder-se à escarificação e homogeneização da mistura e regularização da superfície.

3.2 - Compactação

A “compactação relativa”, referida ao ensaio AASHO modificado, não deve ser inferior a 95% em toda a área e espessuras tratadas. Se na operação de compactação o material não tiver a humidade necessária terá que proceder-se a uma distribuição uniforme da água, empregando-se carros tanques de pressão cujo jato deverá, se possível, cobrir a largura total da área tratada. A distribuição da água organizar-se-á de modo a que se faça de forma rápida e contínua.

3.3 - Regularidade

A superfície da camada deve ficar lisa, uniforme, isenta de fendas, ondulações ou material solto não podendo, em qualquer ponto apresentar diferenças superiores a 2.5 cm em relação aos perfis longitudinal e transversal estabelecidos.

3.4 - Espessura da sub-base

a) A espessura de cada camada será de 20 cm, depois de compactada, exceto nos casos em que a sub-base seja constituída por material rochoso proveniente diretamente das escavações, cuja espessura será fixada pela Fiscalização de acordo com o processo construtivo, sem envolver aumento de encargos para o dono da obra.

b) No caso de se obterem espessuras inferiores às fixadas não será permitida a construção de camadas delgadas a fim de se obter a espessura projetada. Em princípio proceder-se-á à escarificação da camada. No entanto se a Fiscalização julgar

Page 72: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 14/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Lousa

conveniente, poderá aceitar que a compensação da espessura seja realizada pelo aumento da espessura da camada seguinte.

4 - Base de granulometria extensa

4.1 - Compacidade e regularidade

A execução da base deve ser tal que sejam satisfeitas as seguintes características: - Compactação relativa referida ao ensaio AASHO modificado, mínima 100% - Índice de vazios máximo: 15%; - A camada deve apresentar-se perfeitamente estável e bem compactada; - A superfície da camada deve ficar lisa, uniforme, isenta de fendas, ondulações ou

material solto não podendo, em qualquer ponto, apresentar diferenças superiores a1.5 cm em relação aos perfis longitudinal e transversal estabelecidos.

No processo construtivo deve ser observado o seguinte: - Deve-se utilizar-se no espalhamento do agregado motoniveladora ou outro

equipamento similar, para que a superfície de cada camada se mantenha aproximadamente com a forma definitiva;

- O espalhamento deve ser feito regularmente e de forma a evitar-se a segregação dos materiais não sendo de forma alguma permitidas bolsadas de material fino ou grosso. Será feita, em princípio, a prévia humidificação dos agregados na central de produção, justamente para que a segregação no transporte e espalhamento seja reduzida. Se na operação de compactação o agregado não tiver a humidade necessária (cerca de 4.5%), terá de proceder-se a uma distribuição uniforme de água;

- Se durante o espalhamento se formarem rodeiras, vincos ou qualquer outro tipo de marcas inconvenientes que não possam facilmente ser eliminada por Cilindramento deve proceder-se à escarificação e homogeneização da camada e consequente regularização da superfície.

4.2 - Espessura da Base

a) A espessura das camadas de base e sub-base serão, respetivamente de 15 cm e 20 cm, depois da compactação. No caso de se obterem espessuras inferiores às fixadas no projeto, não será permitida a construção de camadas delgadas a fim de se obter a espessura projetada. Em princípio, proceder-se-á à escarificação da camada; no entanto, se a Fiscalização julgar conveniente poderá aceitar que a compensação da espessura seja realizada pelo aumento de espessura da camada seguinte.

5 - Impregnação Betuminosa

5.1 - Limpeza

A superfície a revestir deve apresentar-se livre de material solto, sujidade, detritos e poeiras que devem ser retirados do pavimento para o local onde não seja possível voltarem a depositar-se sobre a superfície a revestir.

5.2 - Impregnação Betuminosa

Na execução da impregnação betuminosa deve ser observado o seguinte: - O tipo exato do aglutinante e a sua taxa de aplicação serão definidos

experimentalmente no início dos trabalhos;

Page 73: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 15/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Lousa

- No momento da aplicação do aglutinante, a temperatura ambiente deve ser superior a 15ºC, e a temperatura do pavimento superior a 25ºC;

- A distribuição do aglutinante não pode variar longitudinalmente mais do que 10%; - A distribuição do aglutinante não pode variar na largura efetiva mais do que 15%; - Quando o aglutinante não for completamente absorvido pela base no período de

24 horas, deve espalhar-se um agregado fino que permita fixar todo o aglutinante em excesso. Este agregado será rigorosamente isento de pó ou outras matérias estranhas, devendo passar na totalidade pelo peneiro 4.75 mm (nº 4) ASTM;

- Independentemente desta cláusula, se a Fiscalização julgar conveniente, por condições de tráfego, será a impregnação recoberta com agregado fino do tipo referido anteriormente. O tempo que decorrerá entre a impregnação e a construção da camada seguinte será fixado pela Fiscalização em face das condições climatéricas com o mínimo de 5 dias.

6 - Rega de Colagem

a) Assegurada a limpeza do pavimento existente e antecedendo a execução do reforço, será feita uma rega de colagem com emulsão catiónica rápida ECR-1 a uma taxa de 0.500 Kg/m2, de forma a garantir uma distribuição uniforme do aglutinante.

b) Assegurada a limpeza da camada de regularização betuminosa, antecedendo a aplicação da camada de desgaste, será executada uma rega de colagem com emulsão catiónica ECR-1 diluída em igual quantidade de água, a uma taxa de 0.500 Kg/m2, de forma a ser assegurada uma distribuição uniforme do aglutinante.

7 - Camada de Regularização Betuminosa

7.1 - Limpeza

A superfície a revestir deve apresentar-se livre de sujidades, detritos e poeiras que devem ser retiradas do pavimento para local onde não seja possível voltarem a depositar-se sobre a mesma.

7.2 – Camada de Regularização Betuminosa

Deve obedecer às mesmas prescrições fixadas para o tapete betuminoso, exceto que após o cilindramento, não será aplicada a camada de filler.

7.3 - Espessura

A espessura da camada de regularização betuminosa, depois da compactação, será do mínimo de 5 cm.

8 - Camada de Desgaste em Betão Betuminoso

8.1 - Limpeza

A superfície a revestir deve apresentar-se livre de sujidades, detritos e poeiras que devem ser retiradas do pavimento para local onde não seja possível voltarem a depositar-se sobre a superfície a revestir.

8.2 - Cilindramento

Page 74: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 16/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Lousa

O processo de compactação e regularização das misturas betuminosas deve ser tal que seja observado o seguinte: - A superfície acabada deve ficar bem desempenada, com um perfil transversal

correto e livre de depressões, alteamentos e vinco. Não serão de admitir irregularidades superiores a 3 mm quando feita a verificação com uma régua de 3m.

- A compactação relativa, referida ao ensaio Marshall, não será inferior a 95%. Independentemente da exigência anterior, é obrigatória a aplicação de um cilindro de pneus enquanto a temperatura da mistura for superior a 60ºC, pelo menos, 4 passagens completas.

- No fim do cilindramento deverá espalhar-se sobre o tapete uma ligeira camada de cimento e filler, de modo a que toda a superfície fique coberta.

- O trânsito nunca deverá ser estabelecido sobre o tapete nas 3 horas posteriores ao cilindramento, devendo, no entanto, aquele prazo ser aumentado para 24 horas, sempre que for possível.

8.3 - Espessura da camada de desgaste

A espessura da camada de desgaste, depois de compactada é de, no mínimo, 5 cm. 8.4 - Juntas de Trabalho

a) Tanto as juntas longitudinais como as transversais, deverão ser feitas de modo a assegurar a ligação perfeita das secções executadas em ocasiões diferentes.

b) Os topos do trecho executado anteriormente deverão ser cortados e as superfícies obtidas pintadas levemente com betume, iniciando-se depois o espalhamento das massas betuminosas do novo troço. Igualmente deverão se pintadas levemente com betume todas as superfícies de contacto do tapete com caixas de visita, lancis, etc.

Sinalização

Regulamentos, outros documentos normativos e especificações técnicas

1 - O adjudicatário obriga-se a respeitar todos os regulamentos em vigor aplicáveis para

além das especificações e normas em vigor, designadamente as normas nacionais e

europeias, relativamente ao modo de execução dos trabalhos e características dos

materiais a utilizar.

1.1 - Na falta das especificações referidas no ponto anterior deverá o empreiteiro adaptar

as especificações do fabricante ou fornecedor e na ausência destas, as regras da arte.

1.2 - O adjudicatário obriga-se ainda a respeitar as Normas da Junta Autónoma de

Estradas e o Decreto Regulamentar 22-A/98 de 1 de Outubro, com as alterações

introduzidas pelo Decreto Regulamentar n.º41/2002 de 20 de Agosto.

1.3 - Os critérios de medição adotados no projeto são os estabelecidos pela extinta Junta

Autónoma de Estradas, devendo as características dos materiais e os métodos

construtivos a utilizar em obra, estar igualmente de acordo com o pré-definido pela

JAE.

2 - Numeração da Sinalização vertical:

Page 75: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 17/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Lousa

a) Toda a sinalização vertical a colocar pelo empreiteiro, deverá ser previamente registada com numeração a atribuir pelos serviços da Câmara Municipal de Loures. É encargo do adjudicatário a pintura deste número de registo no tardoz de toda a sinalização vertical que faça parte dos trabalhos, de acordo com as regras usadas na Câmara Municipal de Loures.

2.1 - Entrada em vigor da sinalização vertical:

a) Toda a sinalização vertical prevista na presente empreitada, deverá ser colocada tapada, sendo posteriormente, quando totalmente colocada, destapada em simultâneo, de forma que a sua entrada em vigor no local não traga consequências desastrosas no tráfego.

2.2 - Trabalhos de desmonte:

a) Consideram-se incluídos no contrato os trabalhos de desmonte que se encontrem previstos no projeto ou neste caderno de encargos.

b) Os trabalhos de desmonte referidos na cláusula anterior compreendem a remoção

de elementos cuja existência seja evidente e que ocupem locais de implantação da obra, salvo indicação em contrário deste caderno de encargos, bem como a remoção completa, para fora do local da obra, de todos os materiais e entulhos não utilizados e excetuando apenas o que o dono da obra autorize a deixar no terreno.

c) O adjudicatário tomará as precauções necessárias para assegurar em boas condições o desmonte e a conservação dos seguintes materiais e elementos de construção, sendo responsável por todos os danos que eventualmente venham a sofrer: - Elementos de sinalização vertical; - Peças de calçada; - Outros elementos pré-fabricados ou de cantaria.

d) Os materiais e elementos de construção a que se refere a cláusula anterior são propriedade do dono da obra, sendo encargo do adjudicatário a sua remoção para local a indicar pela fiscalização.

2.3 - Remoções de materiais:

2.3.1 - Será da conta do adjudicatário a remoção dos materiais rejeitados e sobrantes da

execução dos trabalhos, bem como de entulhos ou qualquer equipamento que nela

tenha sido utilizados e já desnecessários.

2.3.2 - A remoção deverá ser feita no prazo de 2 dias, após a indicação da fiscalização, findo

o qual o fiscal mandará remover os produtos para o local que julgue conveniente

mas a expensas do empreiteiro.

Page 76: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 18/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia de Lousa

Anexo II – Identificação das vias que fazem parte do presente contrato

Identificação da via Extensão [m]

Massas quentes [ton]

Emulsão [kg]

Rua das Fontainhas (Lousa) 260 190 775

Rua das Ribeirinhas (Freixeira)

260 190 775

Rua do Silval (Ponte de Lousa)

175 130 525

Rua da Carrasqueira (Lousa/Salemas)

330 250 1000

Page 77: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

MINUTA

CONTRATO INTERADMINISTRATIVO

A ESTABELECER COM A JUNTA DA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SANTO ANTÃO E SÃO JULIÃO DO TOJAL

PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Page 78: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 1/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da união de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal

Índice

Cláusula 1ª - Objeto....................................................................................................................... 3 Cláusula 2ª - Definições ................................................................................................................. 3 Cláusula 3ª - Condições de exercício das competências ............................................................... 4 Cláusula 4ª - Materiais e quantidades a fornecer ......................................................................... 4 Cláusula 5ª - Obras de Repavimentação ....................................................................................... 4 Cláusula 6ª - Critérios de execução dos trabalhos ........................................................................ 5 Cláusula 7ª - Publicitação da obra ................................................................................................. 5 Cláusula 8ª - Entrada em vigor ...................................................................................................... 5 Cláusula 9ª - Cessação do contrato ............................................................................................... 5 Anexo I – Condições Técnicas Especiais para a execução dos trabalhos ...................................... 7 Anexo II – Identificação das vias que fazem parte do presente contrato ................................... 18

Page 79: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 2/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da união de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal

Minuta de contrato interadministrativo a estabelecer com as Juntas de Freguesia do

Município de Loures – Cedência de materiais

A lei prevê duas formas distintas para a concretização da delegação de competências dos

municípios nas freguesias:

a) A denominada delegação legal (ou tácita)

A delegação legal ou tácita verifica-se quando a própria lei considera delegadas num

determinado órgão competências que atribui a outro.

b) E a delegação por contrato interadministrativo

Para além da delegação legal, a lei prevê ainda a possibilidade de se proceder à

delegação de competências por via da celebração de contratos interadministrativos.

À negociação, celebração e execução dos contratos interadministrativos é aplicável o disposto

no Anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei

n.º25/2015, de 30/03, e pela Lei Nº 69/2015, de 16/07, e, subsidiariamente, o Código dos

Contratos Públicos e o Código do Procedimento Administrativo (nº.2 do artigo 120.º do Anexo I

da Lei n.º 75/2013).

Assim, e considerando:

1. O disposto no Anexo I da Lei nº 75/2013, em especial o determinado nos seus artigos

16.º/n.º1, alíneas i) e j), 33,º/n.º1, alíneas I) e m), e 116.º a 123.º;

2. Que o município de Loures tem uma prática de delegação de competências efetivada desde

os anos 80 do século XX, com resultados positivos na garantia dos interesses das populações;

3. Que a delegação de competências deve ser acompanhada da transferência dos meios

necessários ao seu adequado exercício, num quadro de acentuada diminuição dos recursos

financeiros;

4. Com este instrumento de delegação de competências a C. M. Loures aumenta a sua

capacidade de resposta no domínio das repavimentações, conferindo maior celeridade e

eficácia a este tipo de trabalhos, aliada à melhoria da qualidade dos pavimentos rodoviários

do concelho, com o necessário incremento de segurança rodoviária;

5. Que a celebração dos contratos interadministrativos pressupõe prévia autorização quer das

assembleias de freguesia, quer das assembleias municipais [alínea g do n.º 1 do artigo 9.º,

alínea j) do n.º 1 do artigo 16,ª, alínea K) do n.º 1 do artigo 25.ª e alínea m) do n.º 1 do artigo

33.ª do Anexo I da Lei n.º 75/2013];

6. E que, no caso, a Assembleia Municipal e a Assembleia de Freguesia autorizaram a celebração

do presente Contrato Interadministrativo nas suas reuniões de __/ __/ ___ e __/ __/ ___,

respetivamente;

Page 80: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 3/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da união de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal

Entre:

O Município de Loures, NIF 501294996, com sede na Praça da Liberdade 2674-501, Loures,

neste ato representado pelo Presidente da Câmara Municipal, Bernardino José Torrão

Soares, no uso das competências previstas nas alíneas a) a c) do n.º 1 e na alínea f) do n.º 2

do artigo 35.ª do Anexo I da Lei n.º 75/2013, e

A Freguesia de ______________________, NIF-----, com sede em ---, nesta ato representada

pelo Presidente da Junta de Freguesia, _________________________________, no uso das

competências previstas nas alíneas a), f) e g) do n.º 1 do artigo 18.ª do Anexo I da Lei n.º

75/2013,

É subscrito e reciprocamente aceite o presente contrato interadministrativo o qual se rege

pelos termos a cláusulas seguintes:

Cláusula 1ª - Objeto

O presente contrato interadministrativo tem por objeto a cedência de materiais à Junta de

Freguesia visando a beneficiação/reabilitação de pavimentos rodoviários asfálticos.

Cláusula 2ª - Definições

Para efeitos do presente contrato, consideram-se as seguintes definições:

1. Repavimentação - conjunto de ações/trabalhos que visam prolongar a vida útil do

pavimento, mantendo as caraterísticas dimensionais do mesmo e repondo as suas

caraterísticas funcionais contribuindo para a melhoria das condições de circulação

rodoviária, com conforto e segurança.

2. Saneamento – retirada das camadas constituintes do pavimento que se encontram

estruturalmente danificadas, este trabalho pode inclusivamente implicar a escavação

até ao leito de pavimento.

3. Fresagem – Remoção da camada superficial do pavimento betuminoso para a execução

de novo revestimento dos mesmos. Consiste no corte de uma ou mais camadas de um

pavimento asfáltico por intermédio de um processo mecânico a frio, para obtenção de

uma superfície aparentemente uniforme.

4. Emulsão Betuminosa – Dispersão estável de betume em água. Material utilizado nas

regas de colagem e de impregnação.

5. Rega de Colagem - Camada de aglutinante betuminoso espalhado com a função de

assegurar a adesão de duas camadas consecutivas de materiais idênticos de um

pavimento.

Page 81: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 4/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da união de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal

6. Rega de Impregnação - Camada de aglutinante betuminoso espalhado com a função de

assegurar a adesão de duas camadas consecutivas de materiais diferentes de um

pavimento.

7. Massas quentes basálticas – Misturas betuminosas a quente constituídas por uma

mistura de um ligante hidrocarbonado, agregados de basalto, fíler e aditivos, fabricada

de modo a que todas as partículas de agregado sejam cobertas com uma película de

ligante, utilizadas na execução de pavimentos flexíveis.

Cláusula 3ª - Condições de exercício das competências

1 - O exercício da competência delegada deve efetuar-se em conformidade com as normas e

orientações técnicas, nomeadamente o Anexo I relativamente à execução dos trabalhos, fixadas

no presente contrato e disposições legais em vigor.

2 - São da inteira e exclusiva responsabilidade da Junta de Freguesia quaisquer trabalhos

extraordinários associados à intervenção de repavimentação, para além dos previamente

estabelecidos com a Câmara Municipal de Loures.

3 - Qualquer dano causado no exercício da competência delegada é igualmente da

responsabilidade da junta de freguesia.

Cláusula 4ª - Materiais e quantidades a fornecer

1 – Os materiais a fornecer pela Câmara Municipal de Loures à Junta de Freguesia para as obras

de repavimentação constantes do anexo II ao presente contrato são:

a) Emulsão Betuminosa – x kg

b) Massas quentes basálticas – y ton

2 – Todos os restantes materiais, equipamentos e recursos humanos necessários às obras de repavimentação são da inteira responsabilidade da Junta de Freguesia.

Cláusula 5ª - Obras de Repavimentação

1 – O exercício da presente competência envolve a prática de todos os atos constantes no anexo

I e visa assegurar as ações necessárias e suficientes às obras de repavimentação dos

arruamentos.

2 – As obras de repavimentação descritas no número anterior compreendem:

a) Trabalhos de fresagem – Trabalho a efetuar numa faixa do pavimento com largura de

1,50 m a contar do lancil ou bermas, no entanto, no limite, poderá ter que ser executado

em toda a faixa de rodagem.

b) Aplicação da rega de colagem – Será aplicada em toda a área a repavimentar. Este

material será fornecido pela Câmara Municipal de Loures.

c) Aplicação da rega de impregnação – Será aplicada sobre camada granular, em toda a

área a repavimentar.

Page 82: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 5/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da união de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal

d) Aplicação de massas quentes basálticas – Será efetuada a execução de camada de

desgaste em betão betuminoso com gravilhas basálticas 0/14mm na espessura de 5cm

depois de compactada. Este material será fornecido pela Câmara Municipal de Loures.

Se e quando necessário, será efetuada também a execução de camada de regularização

em betão betuminoso com gravilhas basálticas 0/20mm na espessura de 5cm depois de

compactada.

Cláusula 6ª - Critérios de execução dos trabalhos

1 – Os trabalhos de repavimentação deverão ser contratualizados pela Junta de Freguesia por recurso a empreitada de obras públicas, nos termos e para os efeitos do Código dos Contratos Públicos, a empreiteiro de obras públicas com as seguintes habilitações 1.ª subcategoria da 2.ª categoria, isto é a subcategoria correspondente a vias de circulação rodoviária e aeródromos da categoria correspondente a vias de comunicação, obras de urbanização e outras infraestruturas em classe que cubra o valor global da proposta. 2 – A Junta de Freguesia obriga-se a apresentar à C. M. Loures o contrato de empreitada

celebrado com empreiteiro de obras públicas para conhecimento, no qual deverá ser expresso

que o prazo de garantia mínimo dos trabalhos executados é de 5 anos.

3 – A Junta de Freguesia obriga-se a entregar à C. M. loures no final da obra aquando de sua

receção provisória, as guias de acompanhamento de resíduos de construção e demolição

devidamente preenchidas e entregues a operador de Resíduos de Construção e Demolição

(RCD’s) devidamente licenciado para o efeito. Os encargos resultantes da deposição dos RCD’s

em operador devidamente licenciado para o efeito são responsabilidade da Junta de Freguesia,

sugerindo-se que os mesmos possam ser contemplados no contrato de empreitada.

Cláusula 7ª - Publicitação da obra

1 – A Junta de Freguesia obriga-se a incluir no local da obra duas placas identificativas da mesma,

mediante cedência da C. M. Loures e que contenha menção expressa e quantificada da

participação da C. M. Loures na empreitada.

2 – A Junta de Freguesia obriga-se a distribuir comunicados fornecidos pela C. M. Loures, cujo

texto será consensualizado entre as partes.

Cláusula 8ª - Entrada em vigor

O presente contrato entra em vigor no dia ___ de __________ de 2016.

Cláusula 9ª - Cessação do contrato

O contrato pode cessar por caducidade, revogação ou resolução nos termos previstos na lei.

Page 83: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 6/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da união de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal

Pelo Município de Loures

O Presidente da Câmara

_____________________________________

(Bernardino Soares)

Pela Freguesia

O Presidente da Junta

_____________________________________

(João Florindo)

Page 84: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 7/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da união de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal

Anexo I – Condições Técnicas Especiais para a execução dos trabalhos

1 - Camadas Granulares

a) Depois de preparada a caixa e de estar o seu fundo com a compactação exigida, proceder-se-á à execução das camadas granulares.

b) A camada inferior constituindo a sub-base do pavimento será constituída por agregado britado de granulometria extensa com espessura de 0.20m depois de recalque; por cima desta camada, será executada a camada de base do pavimento constituída por agregado britado de granulometria extensa com uma espessura de 0,15m.

c) A compressão do pavimento será executada por cilindro de 10 Ton. e durante essas operações serão efetuadas as correções necessárias originadas pela compressão.

d) Logo que a brita comece a estar estável, proceder-se-á ao ensaibramento e rega acompanhados de compressão.

2 - Revestimento Betuminoso

O revestimento betuminoso superficial dos pavimentos far-se-á no seguinte modo: a) Limpeza cuidadosa do pavimento, de modo a remover todos os corpos estranhos da

superfície e dos interstícios empregando escovas de arame ou de piaçaba e sopragem final com ventoinha, para remover a poeira;

b) Rega:

b1) Rega de colagem com emulsão catiónica rápida ECR-1 à taxa de 0,5kg/m2 sobre o pavimento betuminoso, seguida da execução de camada de desgaste em betão betuminoso com gravilhas basálticas tipo 0/14mm na espessura de 5 cm, ou

b2) Rega de impregnação com emulsão catiónica lenta ECL-1 à taxa de 1,2kg/m2 sobre base granular, seguida da execução de camada de desgaste em betão betuminoso com gravilhas basálticas tipo 0/14mm na espessura de 5 cm.

c) Cilindramento até perfeito desempeno da superfície, preenchendo-se todas as

irregularidades com gravilha do mesmo diâmetro. d) No encontro com a berma, o revestimento betuminoso deverá ser feito por forma a

garantir a resistência necessária.

3 - Casos Omissos

Page 85: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 8/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da união de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal

Todos os casos omissões do presente caderno de encargos, serão resolvidos, tendo em atenção os preceitos e normas de boa técnica, assim como o cumprimento da legislação em vigor aplicável.

Características dos Materiais

1 - Prescrições comuns a todos os materiais.

1.1 - Todos os materiais a empregar devem ser acompanhados de certificados de origem e dos

documentos de controlo de qualidade e obedecer ainda a:

a) Sendo nacionais, as normas portuguesas, documentos de homologação de laboratórios oficiais, regulamentos em vigor e especificações destas condições técnicas;

b) Sendo estrangeiros, as normas e regulamentos em vigor no País de origem, caso não

haja normas nacionais aplicáveis.

2 – Características dos materiais, natureza, qualidade, procedência e dimensões

2.1 - Materiais para Sub-Base

Os materiais a aplicar devem ser de boa qualidade, isentos de detritos, matéria orgânica ou qualquer outras substâncias nocivas, obedecendo às seguintes características:

- Limite de liquidez máximo NP - Índice de plasticidade máximo NP - Equivalente de areia mínimo 25 - Ou CBR mínimo a 95% de compactação relativa (AASHO modificado) 30 - % máxima passada no peneiro nº 200 12

2.2 - Materiais para Base

2.2.1 - Agregado:

O agregado deve ser constituído pelo produto de britagem de material explorado em formações homogéneas e ser isento de argilas matéria orgânica ou quaisquer outras substâncias nocivas. No caso de ser utilizado material aluvionar este deverá ter 75% de superfície fraturada. Deverá ainda obedecer às seguintes prescrições: - Granulometria - a composição ponderal obedecerá aos valores a seguir indicados:

Page 86: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 9/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da união de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal

Peneiro ASTM

Percentagem acumulada do

material que passa

50 mm (2”) 100

37.5 mm (1 1/2”) 85-95

19.0 mm (3/4”) 50-85

4.75 mm (nº.4) 30-45

0.425 mm (nº.40) 8-22

0.075 mm (nº.200) 2-9

A curva granulométrica, dentro dos limites especificados, apresentará ainda uma forma regular;

Características especiais:

- Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles.....30%.........(40%) (caso de serem utilizados granitos)

- Índice de plasticidade... NP - Equivalente de areia mínimo......50% - Perante autorização expressa da Fiscalização, poderá ser utilizado agregado com

granulometria diferente da indicada, mas sempre com uma dimensão máxima de 6 cm, desde que o processo construtivo seja de primeira qualidade.

2.2.3 - Material de Preenchimento

O material a aplicar deve ser apenas de preenchimento e regularização superficial. Será constituído por produtos de britagem ou por saibro obedecendo às seguintes características:

- Granulometria - de acordo com o quadro seguinte:

Peneiro ASTM Percentagem acumulada do

material que passa

9.5 mm (3/8”) 100

4.75 mm (nº.4) 85-100

0.075 mm (nº.200) 0-12

Page 87: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 10/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da união de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal

- Limite de liquidez máximo ..............................................................................NP - Índice de plasticidade máximo .......................................................................NP - Equivalente de areia mínimo 25

2.3 – Misturas Betuminosas

2.3.1 - Agregado grosso e fino para misturas betuminosas

As partículas devem ser limpas, duras, com boa adesividade ao aglutinante, de qualidade uniforme e isentas de materiais decompostos, de matéria orgânica ou outras substâncias prejudiciais.

2.3.2 - Mistura dos agregados para camada de regularização betuminosa

A mistura dos agregados para a camada de regularização betuminosa deve obedecer às seguintes características:

- Granulometria - a granulometria da mistura deve estar de acordo com os valores indicados no quadro:

Peneiro ASTM Percentagem acumulada do

material que passa

20 100

19.0 mm (3/4”) 85-100

12.5 mm (1/2”) 73-87

9.5 mm (3/8”) -

4.75 mm (nº.4) 45-60

2.00 mm (nº.10) 32-46

0.425 mm (nº.40) 16-27

0.180 mm (nº.80) 9-18

0.075 mm (nº.200) 5-10

- Percentagem mínima de material britado ...................................................50% - Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles (500 voltas)...30%

(40% no caso de serem utilizados granitos) - Equivalente de areia mínimo da mistura de agregados sem a adição de filler...50%

Page 88: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 11/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da união de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal

2.3.3 - Betão betuminoso para camada de regularização

Os resultados dos ensaios sobre a mistura betuminosa conduzidos pelo método Marshall, devem estar de acordo com os valores indicados no quadro seguinte:

Número de pancadas em cada

extremo do provete 50

Força de rotura (kg) > 600

Grau de saturação em betume (%) 75-85

Porosidade (%) 3-6

Deformação (mm) < 3.5

Força de rotura (kg)

Deformação (mm) > 200

2.3.4 - Tolerâncias na composição da camada de regularização betuminosa

As tolerâncias admitidas na composição aprovada são:

- Na percentagem de material que passa no peneiro de 0.075 mm (nº 200) ASTM....1% - Nas percentagens de material que passa nos peneiros ASTM de 0.180 mm (nº 80), de

0.425 mm (nº 40) e de 2.00 mm (nº 10)......3% - Na percentagem de material que passe no peneiro de 4.75 mm (nº 4) ASTM ou de malha

larga....5% - No teor em betume .................................................................................0.3%15.14 - Mistura de agregados para betão betuminoso (de desgaste) - Granulometria - a granulometria da mistura, com uma dimensão máxima de 14 mm, deve

estar de acordo com os valores indicados no quadro seguinte:

Page 89: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 12/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da união de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal

Peneiro ASTM Percentagem acumulada do material que passa

16.0 mm (5/8”) 100

12.5 mm (1/2”) 80-95

9.5 mm (3/8”) 70-90

4.75 mm (nº.4) 50-70

2.00 mm (nº.10) 32-46

0.425 mm (nº.40) 16-27

0.180 mm (nº.80) 9-18

0.075 mm (nº.200) 6-10

- Percentagem mínima de material britado......................................................... 85% - Percentagem máxima de desgaste na máquina de Los Angeles (500 voltas).. 20% - Equivalente de areia mínimo da mistura de agregados sem a adição de filler.. 60% - Coeficiente de polimento acelerado mínimo.................................................... 55%

2.3.5 - Betão Betuminoso de desgaste

Os resultados dos ensaios sobre a mistura betuminosa, conduzidos pelo método Marshall, devem estar de acordo com os valores indicados no quadro seguinte:

Número de pancadas em cada extremo do provete 50

Força de rotura (kg) > 700

Grau de saturação em betume (%) 72-82

Porosidade (%) 4-6

Deformação (mm) < 3.5

Força de rotura (kg)

Deformação (mm) > 200

Execução dos Trabalhos

1 - Proteção da vegetação existente

a) Toda a vegetação arbustiva e arbórea da zona da estrada será protegida, de modo a não ser afetada com a localização de estaleiros, depósitos de materiais, instalações de pessoal e outras, ou com movimento de máquinas e viaturas.

Page 90: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 13/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da união de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal

b) Compete ao empreiteiro tomar as disposições adequadas para o efeito, designadamente instalando vedações e resguardos onde for conveniente ou necessário.

2 - Regularidade do leito das bermas

A superfície do leito do alargamento deve ficar lisa, uniforme, isenta de fendas, ondulações ou material solto, não podendo, em qualquer ponto, apresentar diferenças superiores a 3 cm em relação aos perfis longitudinal e transversal estabelecidos. Não será permitido a construção da base ou sub-base sobre camada cujo teor em humidade seja superior em mais de 15% ao teor ótimo em humidade, referido ao ensaio AASHO modificado. Não será ainda permitida a colocação de materiais para a camada de base ou sub-base, nem poderá ser iniciada a sua construção sem que estejam efetuados todos os trabalhos de drenagem previstos no projeto e que interessem ao troço em causa.

3- Sub-Base

3.1 - Espalhamento

Deve utilizar-se no espalhamento do material motoniveladora ou outro equipamento similar de modo a que a superfície de camada se mantenha aproximadamente com a forma definitiva. O espalhamento deve ser feito regularmente e de modo a que toda a camada seja perfeitamente homogénea. Se durante o espalhamento se formarem rodeiras, vincos ou qualquer outro tipo de marca inconveniente que não possa facilmente ser eliminado por cilindramento, deve proceder-se à escarificação e homogeneização da mistura e regularização da superfície.

3.2 - Compactação

A “compactação relativa”, referida ao ensaio AASHO modificado, não deve ser inferior a 95% em toda a área e espessuras tratadas. Se na operação de compactação o material não tiver a humidade necessária terá que proceder-se a uma distribuição uniforme da água, empregando-se carros tanques de pressão cujo jato deverá, se possível, cobrir a largura total da área tratada. A distribuição da água organizar-se-á de modo a que se faça de forma rápida e contínua.

3.3 - Regularidade

A superfície da camada deve ficar lisa, uniforme, isenta de fendas, ondulações ou material solto não podendo, em qualquer ponto apresentar diferenças superiores a 2.5 cm em relação aos perfis longitudinal e transversal estabelecidos.

3.4 - Espessura da sub-base

a) A espessura de cada camada será de 20 cm, depois de compactada, exceto nos casos em que a sub-base seja constituída por material rochoso proveniente diretamente das escavações, cuja espessura será fixada pela Fiscalização de acordo com o processo construtivo, sem envolver aumento de encargos para o dono da obra.

b) No caso de se obterem espessuras inferiores às fixadas não será permitida a construção de camadas delgadas a fim de se obter a espessura projetada. Em princípio proceder-se-á à escarificação da camada. No entanto se a Fiscalização julgar

Page 91: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 14/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da união de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal

conveniente, poderá aceitar que a compensação da espessura seja realizada pelo aumento da espessura da camada seguinte.

4 - Base de granulometria extensa

4.1 - Compacidade e regularidade

A execução da base deve ser tal que sejam satisfeitas as seguintes características: - Compactação relativa referida ao ensaio AASHO modificado, mínima 100% - Índice de vazios máximo: 15%; - A camada deve apresentar-se perfeitamente estável e bem compactada; - A superfície da camada deve ficar lisa, uniforme, isenta de fendas, ondulações ou

material solto não podendo, em qualquer ponto, apresentar diferenças superiores a1.5 cm em relação aos perfis longitudinal e transversal estabelecidos.

No processo construtivo deve ser observado o seguinte: - Deve-se utilizar-se no espalhamento do agregado motoniveladora ou outro

equipamento similar, para que a superfície de cada camada se mantenha aproximadamente com a forma definitiva;

- O espalhamento deve ser feito regularmente e de forma a evitar-se a segregação dos materiais não sendo de forma alguma permitidas bolsadas de material fino ou grosso. Será feita, em princípio, a prévia humidificação dos agregados na central de produção, justamente para que a segregação no transporte e espalhamento seja reduzida. Se na operação de compactação o agregado não tiver a humidade necessária (cerca de 4.5%), terá de proceder-se a uma distribuição uniforme de água;

- Se durante o espalhamento se formarem rodeiras, vincos ou qualquer outro tipo de marcas inconvenientes que não possam facilmente ser eliminada por Cilindramento deve proceder-se à escarificação e homogeneização da camada e consequente regularização da superfície.

4.2 - Espessura da Base

a) A espessura das camadas de base e sub-base serão, respetivamente de 15 cm e 20 cm, depois da compactação. No caso de se obterem espessuras inferiores às fixadas no projeto, não será permitida a construção de camadas delgadas a fim de se obter a espessura projetada. Em princípio, proceder-se-á à escarificação da camada; no entanto, se a Fiscalização julgar conveniente poderá aceitar que a compensação da espessura seja realizada pelo aumento de espessura da camada seguinte.

5 - Impregnação Betuminosa

5.1 - Limpeza

A superfície a revestir deve apresentar-se livre de material solto, sujidade, detritos e poeiras que devem ser retirados do pavimento para o local onde não seja possível voltarem a depositar-se sobre a superfície a revestir.

5.2 - Impregnação Betuminosa

Na execução da impregnação betuminosa deve ser observado o seguinte: - O tipo exato do aglutinante e a sua taxa de aplicação serão definidos

experimentalmente no início dos trabalhos;

Page 92: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 15/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da união de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal

- No momento da aplicação do aglutinante, a temperatura ambiente deve ser superior a 15ºC, e a temperatura do pavimento superior a 25ºC;

- A distribuição do aglutinante não pode variar longitudinalmente mais do que 10%; - A distribuição do aglutinante não pode variar na largura efetiva mais do que 15%; - Quando o aglutinante não for completamente absorvido pela base no período de

24 horas, deve espalhar-se um agregado fino que permita fixar todo o aglutinante em excesso. Este agregado será rigorosamente isento de pó ou outras matérias estranhas, devendo passar na totalidade pelo peneiro 4.75 mm (nº 4) ASTM;

- Independentemente desta cláusula, se a Fiscalização julgar conveniente, por condições de tráfego, será a impregnação recoberta com agregado fino do tipo referido anteriormente. O tempo que decorrerá entre a impregnação e a construção da camada seguinte será fixado pela Fiscalização em face das condições climatéricas com o mínimo de 5 dias.

6 - Rega de Colagem

a) Assegurada a limpeza do pavimento existente e antecedendo a execução do reforço, será feita uma rega de colagem com emulsão catiónica rápida ECR-1 a uma taxa de 0.500 Kg/m2, de forma a garantir uma distribuição uniforme do aglutinante.

b) Assegurada a limpeza da camada de regularização betuminosa, antecedendo a aplicação da camada de desgaste, será executada uma rega de colagem com emulsão catiónica ECR-1 diluída em igual quantidade de água, a uma taxa de 0.500 Kg/m2, de forma a ser assegurada uma distribuição uniforme do aglutinante.

7 - Camada de Regularização Betuminosa

7.1 - Limpeza

A superfície a revestir deve apresentar-se livre de sujidades, detritos e poeiras que devem ser retiradas do pavimento para local onde não seja possível voltarem a depositar-se sobre a mesma.

7.2 – Camada de Regularização Betuminosa

Deve obedecer às mesmas prescrições fixadas para o tapete betuminoso, exceto que após o cilindramento, não será aplicada a camada de filler.

7.3 - Espessura

A espessura da camada de regularização betuminosa, depois da compactação, será do mínimo de 5 cm.

8 - Camada de Desgaste em Betão Betuminoso

8.1 - Limpeza

A superfície a revestir deve apresentar-se livre de sujidades, detritos e poeiras que devem ser retiradas do pavimento para local onde não seja possível voltarem a depositar-se sobre a superfície a revestir.

8.2 - Cilindramento

Page 93: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 16/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da união de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal

O processo de compactação e regularização das misturas betuminosas deve ser tal que seja observado o seguinte: - A superfície acabada deve ficar bem desempenada, com um perfil transversal

correto e livre de depressões, alteamentos e vinco. Não serão de admitir irregularidades superiores a 3 mm quando feita a verificação com uma régua de 3m.

- A compactação relativa, referida ao ensaio Marshall, não será inferior a 95%. Independentemente da exigência anterior, é obrigatória a aplicação de um cilindro de pneus enquanto a temperatura da mistura for superior a 60ºC, pelo menos, 4 passagens completas.

- No fim do cilindramento deverá espalhar-se sobre o tapete uma ligeira camada de cimento e filler, de modo a que toda a superfície fique coberta.

- O trânsito nunca deverá ser estabelecido sobre o tapete nas 3 horas posteriores ao cilindramento, devendo, no entanto, aquele prazo ser aumentado para 24 horas, sempre que for possível.

8.3 - Espessura da camada de desgaste

A espessura da camada de desgaste, depois de compactada é de, no mínimo, 5 cm. 8.4 - Juntas de Trabalho

a) Tanto as juntas longitudinais como as transversais, deverão ser feitas de modo a assegurar a ligação perfeita das secções executadas em ocasiões diferentes.

b) Os topos do trecho executado anteriormente deverão ser cortados e as superfícies obtidas pintadas levemente com betume, iniciando-se depois o espalhamento das massas betuminosas do novo troço. Igualmente deverão se pintadas levemente com betume todas as superfícies de contacto do tapete com caixas de visita, lancis, etc.

Sinalização

Regulamentos, outros documentos normativos e especificações técnicas

1 - O adjudicatário obriga-se a respeitar todos os regulamentos em vigor aplicáveis para

além das especificações e normas em vigor, designadamente as normas nacionais e

europeias, relativamente ao modo de execução dos trabalhos e características dos

materiais a utilizar.

1.1 - Na falta das especificações referidas no ponto anterior deverá o empreiteiro adaptar

as especificações do fabricante ou fornecedor e na ausência destas, as regras da arte.

1.2 - O adjudicatário obriga-se ainda a respeitar as Normas da Junta Autónoma de

Estradas e o Decreto Regulamentar 22-A/98 de 1 de Outubro, com as alterações

introduzidas pelo Decreto Regulamentar n.º41/2002 de 20 de Agosto.

1.3 - Os critérios de medição adotados no projeto são os estabelecidos pela extinta Junta

Autónoma de Estradas, devendo as características dos materiais e os métodos

construtivos a utilizar em obra, estar igualmente de acordo com o pré-definido pela

JAE.

2 - Numeração da Sinalização vertical:

Page 94: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 17/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da união de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal

a) Toda a sinalização vertical a colocar pelo empreiteiro, deverá ser previamente registada com numeração a atribuir pelos serviços da Câmara Municipal de Loures. É encargo do adjudicatário a pintura deste número de registo no tardoz de toda a sinalização vertical que faça parte dos trabalhos, de acordo com as regras usadas na Câmara Municipal de Loures.

2.1 - Entrada em vigor da sinalização vertical:

a) Toda a sinalização vertical prevista na presente empreitada, deverá ser colocada tapada, sendo posteriormente, quando totalmente colocada, destapada em simultâneo, de forma que a sua entrada em vigor no local não traga consequências desastrosas no tráfego.

2.2 - Trabalhos de desmonte:

a) Consideram-se incluídos no contrato os trabalhos de desmonte que se encontrem previstos no projeto ou neste caderno de encargos.

b) Os trabalhos de desmonte referidos na cláusula anterior compreendem a remoção

de elementos cuja existência seja evidente e que ocupem locais de implantação da obra, salvo indicação em contrário deste caderno de encargos, bem como a remoção completa, para fora do local da obra, de todos os materiais e entulhos não utilizados e excetuando apenas o que o dono da obra autorize a deixar no terreno.

c) O adjudicatário tomará as precauções necessárias para assegurar em boas condições o desmonte e a conservação dos seguintes materiais e elementos de construção, sendo responsável por todos os danos que eventualmente venham a sofrer: - Elementos de sinalização vertical; - Peças de calçada; - Outros elementos pré-fabricados ou de cantaria.

d) Os materiais e elementos de construção a que se refere a cláusula anterior são propriedade do dono da obra, sendo encargo do adjudicatário a sua remoção para local a indicar pela fiscalização.

2.3 - Remoções de materiais:

2.3.1 - Será da conta do adjudicatário a remoção dos materiais rejeitados e sobrantes da

execução dos trabalhos, bem como de entulhos ou qualquer equipamento que nela

tenha sido utilizados e já desnecessários.

2.3.2 - A remoção deverá ser feita no prazo de 2 dias, após a indicação da fiscalização, findo

o qual o fiscal mandará remover os produtos para o local que julgue conveniente

mas a expensas do empreiteiro.

Page 95: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

Departamento de Obras Municipais Divisão de Infraestruturas Rodoviárias e Espaço Público

MINUTA DE CONTRATO INTERADMINISTRATIVO PARA CEDÊNCIA DE MATERIAIS

Minuta de Contrato Interadministrativo Pág. 18/18 a celebrar entre a C. M. Loures a Junta de Freguesia da união de Freguesias de Santo Antão e São Julião do Tojal

Anexo II – Identificação das vias que fazem parte do presente contrato

Identificação da via Extensão [m]

Massas quentes [ton]

Emulsão [kg]

Rua Castelo Picão 700 600 2450

Rua das Calçadas 100 50 200

Page 96: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,

ANEXO À PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO n.º 303/2016

2.ª Revisão ao Orçamento Municipal para o ano 2016

e Opções do Plano para os anos 2016-2019

Page 97: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,
Page 98: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,
Page 99: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,
Page 100: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,
Page 101: BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS - LouresSegundo dados conhecidos nas deslocações para trabalhar ou estudar fora do concelho de Loures 88% vão para Lisboa, 5% para Odivelas,