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PUB Há abandono no Pancas Simprus, projectos & Construções AMO discutiu Livro Verde Ideia Fixe, Webdesign Câmara suspendeu programas de apoio Restaurante Manjar do Casal Problemas na Barbosa Du Bocage Visitas ao Mosteiro Colorize Solidária Empreendedorismo feminino Fapodivel tem novos órgãos sociais JSD Odivelas Alterações de trânsito Caminhos Cruzados Rotary Clube de Odivelas Joclima, ar condicionado Woodsart, arte em madeira ICE no Rock In Rio Festa de Natal do Clube do Movimento Ponto e Vírgula Dualidades Estreito de Magalhães Kalunga Imagens Reais Falando de Espiritismo Entretanto Auto Fragonar Horóscopo Hacienda D. Luisa Deishas Flash do Reino Guarda real Realmente! Nobres Confissões Consilcar 2 4 5 7 8 10 11 12 12 12 14 14 14 16 18 19 19 20 21 23 23 24 24 25 25 26 27 28 29 29 30 30 31 31 32 NESTE NÚMERO CÂMARA SUSPENDEU PROGRAMAS DE APOIO AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO Sexta-feira, 16 de Dezembro de 2011 // N.º 419 II Série Ano XII www.novaodivelas.pt Director: Henrique Ribeiro CONTOS DE NATAL EM LIVRO NA EB2,3 VASCO SANTANA ALBERTO BARREIRO REELEITO PRESIDENTE DA FAPODIVEL ASSEMBLEIA MUNICIPAL DISCUTIU LIVRO VERDE DESPORTIVAMENTE SUSANA BARROSO COM OS OLHOS NOS PARALÍMPICOS DE LONDRES 2012 CONFERÊNCIA VICENTINA ACUSA HÁ ABANDONO NO PANCAS

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Há abandono no PancasSimprus, projectos &ConstruçõesAMO discutiu LivroVerdeIdeia Fixe, WebdesignCâmara suspendeuprogramas de apoioRestaurante Manjardo CasalProblemas na BarbosaDu BocageVisitas ao MosteiroColorize SolidáriaEmpreendedorismofemininoFapodivel tem novosórgãos sociaisJSD OdivelasAlterações de trânsitoCaminhos CruzadosRotary Clube de OdivelasJoclima, ar condicionadoWoodsart, arte emmadeiraICE no Rock In RioFesta de Natal do Clubedo MovimentoPonto e VírgulaDualidadesEstreito de MagalhãesKalungaImagens ReaisFalando de EspiritismoEntretantoAuto FragonarHoróscopoHacienda D. LuisaDeishasFlash do ReinoGuarda realRealmente!Nobres ConfissõesConsilcar

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NESTE NÚMERO

CÂMARA SUSPENDEU PROGRAMAS DEAPOIO AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO

Sexta-feira,16 deDezembro de 2011 // N.º419 II Série Ano XII

wwwwww..nnoovvaaooddiivveellaass..ppttDirector: Henrique Ribeiro

CONTOS DE

NATAL EM LIVRO

NA EB2,3 VASCO

SANTANA

ALBERTO BARREIRO

REELEITO

PRESIDENTE DA

FAPODIVEL

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DISCUTIU LIVRO VERDE

DESPORTIVAMENTE SUSANA BARROSO COM OS OLHOS NOS

PARALÍMPICOS DE LONDRES 2012

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CONFERÊNCIA VICENTINA ACUSAHÁ ABANDONO NO PANCAS

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Mudar MÊS

ACTUALIDADESOLIDARIEDADE

Há abandono no Pancas

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comunidade da freguesia. As pes-soas até estão a aderir e estamosa fazer um trabalho regular, den-tro das nossas possibilidades, queé gratificante».De início sentiu-se alguma resis-tência por parte de uma ououtra pessoa mas hoje, garanteCristina Sousa, todo o bairroaceita bem a presença e o tra-balho da instituição.Cristina Sousa queixou-se quehá cerca de dois meses o bairronão é visitado pelos cantoneirosde limpeza da junta e não háqualquer limpeza das ruas. Paraalém disso, a instituição empe-nhou-se num projecto dedesenvolvimento de Futsaljunto dos jovens, orientado pelocolaborador do Nova Odivelas ecoordenador do Desportiva-mente, David Braga, mas apesarde todas as promessas o apoioda Junta de Freguesia da Ponti-nha ainda não chegou.Cristina Sousa realçou o empe-nhamento da Câmara Municipalde Odivelas e do vereador doDesporto, Hugo Martins, nesteprojecto. O vereador prometeuequipamentos, bolas e apoiologístico, como interacção comoutros clubes e cumpriu. Tam-bém prometeu a utilizações dePavilhões da Câmara e só aindanão foram utilizados porqueainda não se revelaram neces-sários. Também foi prometida aQuinta das Águas Férreas paraum retiro de fim-de-semanacom estas crianças e que está aser pensado pela CVSFP.Mas, para a instituição o maisnecessário e urgente era a lim-

peza do ringue existente nobairro para que pudessemcomeçar a ser ali realizados ostreinos semanais de Futsal.«Havia lá muito lixo e materiaiscortantes e perigosos e nãoteríamos condições para efec-tuar essa limpeza» explicouCristina Sousa. O vereador Hugo Martinsesteve no local com EugénioMarques, presidente em exercí-cio da Junta de Freguesia daPontinha que, segundo CristinaSousa, prometeu que em duassemanas os serviços da juntafariam a limpeza necessária nolocal. Também prometeu aoferta de tintas para que a insti-tuição com o apoio dos morado-res procedesse à pintura dosmuros e do exterior do ringue.«Nada foi limpo e as tintas tam-bém não vieram. Acabámos por

começar o projecto do Futsal a 01de Novembro, um mês depois doprevisto, com o recinto do treinomeios ou menos limpo pela confe-rência com o apoio de alguns jo-vens e crianças». Os mais

crescidos e alguns pais vão assis-tir aos treinos mas têm de o fazerdo lado de fora porque asbancadas ainda estão cheiasde ervas e de lixo,segundo nos disse

m Dezembro de 2010 ainstituição chegou ao Oli-val do Pancas, ma fregue-

sia da Pontinha, fazendo a suasede e local de trabalho em ins-talações cedidas pelo municípiode Odivelas. Neste ano, paraalém da actividade normal queexerce desde a sua fundação a02 de Fevereiro de 1968, temfeito um trabalho com vista aintegração dos habitantes dobairro e do próprio bairro nacomunidade da freguesia. Mas,apesar do sucesso que CristinaSousa atribui a este trabalho,não há o acompanhamentonecessário por parte da Juntade Freguesia da Pontinha e obairro «Encontra-se completa-mente ao abandono». A presidente da CVSFP explicouao Nova Odivelas que um doscompromissos assumidos coma Câmara Municipal de Odivelasaquando da cedência das insta-lações «Foi o de fazer uma reinte-gração das pessoas na própria

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Há 49 anos a fazer bem

Tudo começou há mais de quatro décadas. O padre Fran-cisco, então pároco da Pontinha e que mais tarde foi bispode Santarém, pediu às três catequistas que o acompanha-vam na paróquia que ajudassem algumas pessoas caren-ciadas. Mais tarde com o surgimento das ConferênciasVicentinas em Portugal nasceu, a 2 de Fevereiro de 1968,a Conferência Vicentina que adoptou o nome da paróquiada Pontinha ficando com a designação de ConferênciaVicentina da Sagrada Família. Nos primeiros tempos da instituição o trabalho desenvol-vido era essencialmente «Ir a casa das pessoas, dar-lhesapoio, calor humano e cuidados de higiene pessoal e do-méstica aos que se encontravam acamados» e fornecer ali-mentos que eram comprados pela instituição comdonativos de vários beneméritos. «Também faziam enxo-vais. Compravam pano a metro para fazer cobertores elençóis para dar às pessoas». A primeira barraca a ser cons-truída na Azinhaga dos Besouros, na década de sessenta,foi pela conferência para tirar uma família da Quinta doDiabo que vivia em situação aflitiva com as crianças a serroídas por ratos. Nos primeiros tempos o apoio era prestado a cerca de 15famílias e chegou a ser emprestado dinheiro a pessoas compequenos negócios em situações de dificuldade que maistarde pagavam esse empréstimo e, em alguns casos pas-savam também a contribuir com quotas para ajudaroutras pessoas. Com o nascimento do Banco Alimentar Contra a Fome, em1990, foi possível aumentar o número de famílias apoia-das e alargar o apoio utilizando o dinheiro que até ai eragasto na compra de alimentos para outros tipos de apoio,como pagamentos de rendas de casa, água e luz, em formade empréstimo que na maioria dos casos acabam por sera fundo perdido. Hoje também é necessário apoiar nacompra de medicamentos e outros bens essenciais. Paraalém do Banco Alimentar a conferência conta tambémcom apoio de particulares e de empresas da freguesia.

Henrique [email protected]

«Há vida no Pancas» é o slo-gan mais apregoado pela Con-ferência Vicentina da SagradaFamília da Pontinha (CVSFP),que é também nome do seublogue, do seu boletim mensale até de uma exposição foto-gráfica. Mas o grito maisrecente lançado pela presi-dente da instituição, CristinaSousa, é «Há abandono noPancas».

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ACTUALIDADESOLIDARIEDADE

questão de saúde pública».Os SMAS despejam os conten-tores mas cai sempre lixo para ochão. «Antigamente eles apa-nhavam, agora não. Se não vaium cantoneiro limpar, quemlimpa?». Nos contentores queestão à porta da instituição, asvoluntárias da conferência vãolimpando mas no resto dobairro o lixo acumula-se. Osmoradores colocam os monosao pé dos contentores mascomo ninguém os tira acabampor pegar-lhes fogo para os des-truir. «Isto não é situação»,lamenta Cristina Sousa. Recentemente uma casa queestava emparedada foi entreguea uma nova família. Os entulhosdo desemparedamento forampostos em sacos e deixados ali.«Como é que nós podemos serbem-sucedidos na integração e a

própria freguesia não quer integraro bairro?» pergunta. «Aquele é umbairro como outro qualquer, fazparte da Pontinha e as pessoas têmde ser tratadas como tal. Não que-rem falar não falem mas limpem». Desde que está no bairro a Con-ferência Vicentina da SagradaFamília da Pontinha tem traba-lhado na integração e já foicriada interacção entre a insti-tuição e os moradores. No verãofoi desenvolvido um projectocom crianças e jovens com umabiblioteca e actividades de ocu-pação de tempos livres. Este mês já foram realizadosdois workshops no âmbito deuma parceria da instituição como Centro de Saúde da Pontinha.Depois de uma avaliação dasnecessidades e conhecimentosdas pessoas perceberam-sealgumas situações, entre elas a

vacinação, o planeamento fami-liar e os cuidados de saúde damulher e por isso avançaramcom os workshops. No primeirofoi focada a saúde da mulher.«Muitas delas desconhecem o

planeamento familiar, nuncautilizaram nem faziam inten-ções de utilizar. Segundo Cris-tina Sousa o balanço destes doiseventos é positivo e as pessoasparticiparam muito. Cristina Sousa.

Falámos com CristinaSousa na Quarta-feira. Na terça,e já depois de terem saído emjornais nacionais noticias sobreeste abandono, Eugénio Mar-ques falou com Cristina Sousa eprometeu que na próximasemana, terça e quarta-feira, iriauma equipa da junta para olocal para fazer a limpezanecessária. Segundo CristinaSousa, o autarca questionou-sese valeria a pena investir nessetrabalho «Porque continua o mitoque os moradores agridem os fun-cionários. Há um ano que estamosali e nunca vimos tal coisa. Podehaver uma agressão verbal, masse uns não são uns santos osoutros também não e às vezes atéacabam por despoletar essa situa-ção. As pessoas não podem sermarginalizadas e a limpeza é uma

Boletim Há vida no Pancas

No dia 15 de Dezembro a Conferência Vicentina daSagrada Família lançou o número 1 do seu boletim queserá mensal e de distribuição gratuita. Para além dadistribuição em papel na Pontinha será também enviadopor e-mail.Pretende a instituição com este boletim «Dar mais um passopara que o Bairro do Olival do Pancas saia do "isolamento"em que até agora tem estado e que as pessoas que vivem etrabalham na freguesia conheçam melhor a ConferênciaVicentina da Sagrada Família da Pontinha».Também pode obter o boletim através da seguinte ligação:www.novaodivelas.pt/pdf/cvsfp_1.pdf

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PODER LOCALASSEMBLEIA MUNICIPAL DE ODIVELAS

20.000 habitantes e das queestão a menos de 10 kmnenhuma tem menos de 5.000habitantes. A Deliberação subli-nha ainda que a média dasfreguesias em número de habi-tantes é mais do dobro doregistado na Área Metropolitanade Lisboa e que as freguesias doconcelho têm uma identidadeprópria, com algumas delas aregistar uma longa história. Por isso a Deliberação propugnapela manutenção das actuaisfreguesias aceitando, pontual-mente que sejam repensados oslimites em alguns casos.Tal como o eixo anterior, tam-bém este conquistou a maioriados votos favoráveis com o PS,PSD e MPT a votar a favor, a CDUe o CDS a votar contra e aabstenção do BE.O terceiro eixo da deliberaçãoabordava a Gestão Municipal,Intermunicipal e Financia-mento e a Deliberação da AMOcolocou a tónica no reforço dascompetências próprias directasdo Estado para as freguesiassublinhando que a CâmaraMunicipal de Odivelas é quemdelega mais competências nassuas freguesias e que as fregue-sias maiores são precisamente asque têm mais dificuldades emcumprir essas competências.A Assembleia Municipal de Odi-velas também defende a neces-sidade de reforço da influênciae competências das ÁreasMetropolitanas, a eleição dasestruturas intermunicipais e arevisão do financiamento dasautarquias.Neste eixo registaram-se algu-mas mudanças no sentido devoto tendo sido aprovado pormaioria com os votos favoráveisdo PS, PSD e BE, o voto contrada CDU e as abstenções de CDSe MPT.O quarto e último eixo destaDeliberação, Democracia Local,

deliberação da AMOassentou em quatroeixos distintos que foram

votados individualmente. Noprimeiro, sobre o SectorEmpresarial Local, analisava-sea importância do documento, opoder supletivo das empresasem relação às autarquias e aointeresse público dos objectivosque as empresas prosseguem; ofacto de Odivelas ter apenasuma empresa municipal quenão está abrangida por nenhumdos critérios do LVRAL, nesteparticular e de não ser finan-ciada em mais de 50% porreceitas do Município, bemcomo o facto de município terreduzido recentemente as duasempresas (Odivelgest e Odivel-cultur) para uma (Municipália),através da fusão.Esta parte da deliberação foiaprovada por maioria com osvotos favoráveis do do PS, PSDe MPT, os votos contra do BE eCDU e a abstenção do CDS.O segundo eixo referia-se àOrganização do Território e aDeliberação da AMO sublinhouque que Odivelas tem 143.755habitantes com uma densidademédia nas freguesias de 5.394habitante por Km2 estando por-tanto no nível 1 do LVRAL. Para a AMO os parâmetros doLVRAL não se aplicam a Odivelas.A freguesia sede tem mais de

que estão parados numafreguesia a maior parte dotempo e que poderiam ser utili-zadas nas outras. Defendeu também a criação degrupos de trabalho para analisarestas questões nomeadamenteo número de freguesias quetanto podem ser 7, como 8, oumenos, segundo este deputadomunicipal.Lúcia Lemos, da CDU, sublinhoua ligação do LVRAL com o Orça-mento de Estado para 2012 quetrouxe um panorama dramáticopara as autarquias e considerouque o documento é um ataqueà democracia local e não temintenção séria de dignificar asautarquias.Por isso, a CDU rejeita o LVRALque considera o ponta de lançada liquidação do poder local. ACDU rejeita também aquilo quedefiniu como uma campanhana opinião pública para criar adesconfiança nas autarquias enos autarcas. Lúcia Lemosmanifestou a solidariedade daCDU para com os trabalhadoresdas autarquias, também peloscortes nos seus rendimentos.Luís Salmonete, do PSD, lamen-tou a falta de elementos relati-vos ao que já tinha sidoaprovado nas assembleias defreguesia do concelho quejá analisaram o assunto esublinhou que a Reforma daAdministração Local está nomemorando com a tróica assi-nado com PS e aceite pelo PSDe CDS.Para Luís Salmonete o que sedeve fazer é um debate sériosobre estas matérias nãoestando nada de concretodefinido, além de alguns princí-pios e não é admissível que acavalo desta reforma surja maisum foco de ataque ao governo.Miguel Cabrita, do PS, subli-nhou que parece exis-tir uma omnipotência

ções, as zonas verdes e corrigiras densidades populacionais.Para João Curvêlo do BE énecessário discutir a democra-cia mas defendeu que esta éuma discussão enviesada porum pressuposto economicista.Para o deputado do BE «A pre-texto da tróica e da economiaPSD e CDS procuram impor umvelho programa político e umnovo paradigma da governaçãoautárquica. Mas que argumentoeconomicista quando o conjuntodos orçamentos das 4259 fregue-sias é apenas 0,13% do OE?»,pergunta. A solução para JoãoCurvêlo é a democracia local epor isso é necessário discutir aLei 159/99 (que atribui compe-tências às autarquias) mas,segundo o BE nada disto constano LVRAL. No que se refere às empresasmunicipais João Curvêlo defen-deu que a sua redução não devepor em causa a autonomia locale o emprego dos trabalhadores.Sobre a Organização do Territó-rio o BE não tem uma posiçãofechada sobre se deve havermais ou menos freguesias edefendeu que o critério tem deser político. Defendeu ainda arealização de referendos locaisem todas as freguesias ameaça-das de extinção.Quanto à eleição de vereadoresnas assembleias municipaisdefendeu ser uma boa ideia quefoi toldada pelo intuito econo-micista e que tem o objectivode reduzir o número de verea-dores e acabar com os vereado-res de oposição, bem comoo número de deputados preju-dicando os partidos maispequenos.O deputado municipal do Xara-Brasil, do CDS/PP, defendeu anecessidade de potenciar osrecursos das várias freguesiasdando como exemplo asmáquinas ou equipamentos

chamou à atenção que a preten-dida redução no número deeleitos locais tem impactosnegativos e defendeu que a defi-nição de vereadores a tempointeiro deve ser deixada aocritério de cada autarquia, omesmo devendo acontecer emrelação ao número de dirigentesmunicipais.A Assembleia Municipal de Odi-velas defendeu também oreforço das capacidades de con-trolo e fiscalização dos executi-vos municipais por parte dasAssembleias Municipais. Este eixo teve os votos a favordo PS, PSD, BE e MPT, contra daCDU e CDS.Foi anexada a esta Deliberaçãoda AMO uma Declaração apro-vada por todos os Presidentesde Juntas de Freguesia do Con-celho de Odivelas, contendo omesmo tipo de preocupaçõesaprovadas pela AssembleiaMunicipal de Odivelas. Esta deli-beração e os seus anexos vãoser enviados às entidades quede alguma forma se relacionemcom esta matéria. Antes da discussão entre osdeputados municipais, a Presi-dente da Câmara Municipal deOdivelas, Susana Amador, teceualgumas considerações sobre omomento actual de tratamentodeste LVRAL pelas autarquias,revelando uma opinião consen-tânea com as deliberaçõesaprovadas pela AMO nestasessão extraordinária.Da intensa discussão entre osdeputados municipais vamosreferir os principais argumentosinvocados por cada um. Para o independente VítorFonseca (eleito na coligação emOdivelas Primeiro as pessoas) odocumento é vago e tem crité-rios cegos.Duarte Barracas, do MPT, defen-deu que é preciso respeitar osdireitos adquiridos das popula-

Livro Verde da Reforma da Administração Local discutido e contestado

João Carvalho

Em reunião extraordinária rea-lizada esta terça-feira aAssembleia Municipal de Odi-velas (AMO) aprovou por maio-ria uma deliberação sobre oLivro Verde da Reforma daAdministração Local (LVRAL) erejeitou duas Moções da CDUrelacionadas com este docu-mento e com a Lei das Autar-quias Locais.

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NovaOdivelas

PODER LOCALASSEMBLEIA MUNICIPAL DE ODIVELAS

o concelho de Odivelas a três fre-guesias segundo documento einterpretação errónea da ANA-FRE. O concelho de Odivelas e asnovas freguesias não foram umacaso: derivou de uma expecta-tiva integrada e sustentada detoda uma comunidade que en-tendeu que era chegado o mo-mento de assumir os seusdestinos nas próprias mãos.Considerando que, segundo osrecentes dados dos Censos 2011,no concelho deOdivelas foram contabilizados143 455 (cento e quarenta e trêsmil quatrocentos e cinquenta ecinco) habitantes, assim distribuí-dos pelas freguesias da Pontinhaque hoje tem 22824 habitantes,da Ramada com 19641 habitan-tes, de Famões com 10885 habi-tantes, de Caneças com 12346habitantes, de Odivelas com59172 habitantes, de Olival Bastocom 5840 habitantes e da Póvoade Santo Adrião com 13047 habi-tantes.Considerando que é falso o outroargumento utilizado – de que énecessário reduzircustos “eliminar as gorduras doEstado” – não será certamente0,1%, que representa “o peso” dasautarquias no Orçamento de Es-tado, que contribuirá significati-vamente para essa redução.Considerando ainda que cadafreguesia do município de Odive-las, no que respeita àdinâmica do tecido económico-empresarial, tem uma densidadeacentuada. Podemos afirmar queas actividades económicas nestasfreguesias têm uma alma pró-pria, que as distingue e identifica,não só ao nível da indústria mas,sobretudo ao nível dos serviços edo comércio local, sector de im-portância estratégica para o con-celho. Mas deve também dizer-seque o tecido associativo, nas suasvertentes sociais, desportivas eculturais possui uma vida tam-bém ela intensa e distinta emcada freguesia.Por outro lado, qualquer agrega-ção a colocar-se neste concelho,que é um dos maisdensamente povoados do paísiria criar freguesias com um nú-mero exorbitante dehabitantes, o que seria um obstá-culo insuperável para o bom fun-cionamento da vida quotidianade cada uma delas, até porque aresposta de proximidade que sedá hoje, célere e oportuna, passa-ria a ser mais lenta e muitomenos eficaz.

das questões financei-ras, e até o governo

fala muito nisto.Fez a explicação da Deliberaçãoque foi aprovada na Assembleiae que foi preparada pelo PS,após entendimento prévio como PSD, no seguimento deuma conferência de líderesde bancada.A propósito deste entendi-mento gerou-se alguma discus-são envolvendo a CDU e o CDSque ficaram fora dele.Fátima Amaral, da CDU, disseque se queriam um documentode consenso deviam ter procu-rado as vias adequadas para oefeito. A deliberação apresen-tada não é susceptível de acei-tação pela sua bancada peloque apresentou uma Moçãoalternativa que foi rejeitada comos votos contra de PS, PSD, CDSe MPT e a abstenção do BE.Também apresentou umaMoção sobre a Lei Eleitoral dasAutarquias que foi igualmenterejeitada com os votos contrade PS, PSD, CDS, MPT e BE.

Lembramos que o texto daMoção sobre o Livre Verde daReforma da AdministraçãoLocal é igual ao que aprovadoem reunião do executivo muni-cipal com os votos favoráveis doPS e CDU e os votos contra doPSD e vereador independentePaulo Aido. O texto da Moção da CDU é oseguinte:«A divulgação do chamado “Do-cumento Verde”, elaborado pelogoverno PSD/CDS contém algu-mas propostas que colocam oPoder Local, numa situação maisrecuada do que o existente até ao25 de Abril de 1974, podendoconstituir nessa sede um retro-cesso na vida democrática no país.Considerando que no concelhode Odivelas, foram criadas novasfreguesias e também o concelho,não só em resultado da explosãourbanística após a década de 60e depois de muitas consultas ediscussões públicas, mas tam-bém fruto do objectivo de des-concentração e aproximação doseleitos às populações.Considerando que um dos argu-mentos para a eliminação de fre-guesias é o desaparecimento dosseus habitantes, como se com-preende que neste concelho,onde houve o aumento galo-pante da sua população e quecontinua, ainda hoje em plenocrescimento, se pretenda, reduzir

melhores condições para o seufuncionamento, antes pelo con-trário, torna-os mais dependen-tes dos órgãos executivos;De referir ainda que a desclassifi-cação dos Presidentes de Juntanas assembleias municipais,impedindo-os de votar nalgumasmatérias é reduzi-los a “eleitos desegunda”.O que estes partidos propuserame aprovaram na Assembleia daRepública, é um projecto de leique reduz a margem de fiscaliza-ção, adultera o papel das Fregue-sias e dos seusrepresentantes, na vida autár-quica do município.É por tudo isto que afirmamosestar contra esta alteração da Lei,até porque, em mais de trintaanos de Poder Local Democrá-tico, não se verificaram dificulda-des que justifiquem tamanhasubversão do enquadramentolegal actual.Assim, manifestamos:- Que no conceito de democracia,não só cabem as eleições e o votolivre, como igualmente cabe oprincípio da proporcionalidadena composição dos órgãos autár-quicos, pois é este que respeita avontade popular expressa nasurnas;- Desacordo quanto ao reforço dopoder unipessoal dos presidentesde câmara, à imposição de maio-rias absolutas nos executivos e àredução dos poderes de fiscaliza-ção dos órgãos deliberativos;- Desacordo quanto ao propósitode retirar aos presidentes das jun-tas o direito deexpressarem o seu voto sobretodos os assuntos inerentes àsassembleias municipais».

qualidade de vida e na eleiçãodirecta dos executivos munici-pais, constituídos de acordocom normas de proporcionali-dade que emergem da vontadeexpressa dos eleitores. Por acordo entre os dirigentes doPS e do PSD, foi apresentado umprojecto de lei na Assembleia daRepública, com vista à alteraçãoda lei eleitoral para as autarquiasque constitui em si mesma, umapeça de subversão do PoderLocal, tal como hoje se apresenta.- O Poder Local democrático,como foi consagrado na Consti-tuição e a vida nestes últimos 36anos, se encarregou de demons-trar, é uma das mais importantese consensuais realizações doregime democrático que nasceucom a revolução do 25 de Abril;- O nosso modelo de Poder Localassenta na eleição democrática,na representaçãoproporcional e na participaçãoplural das várias correntes políti-cas e de grupos de cidadãos;- Aquela alteração da lei eleitoralautárquica proposta conjunta-mente pelo PS e PSD baseia-se emargumentos reconhecidamentefalsos, como sejam o de garantir aestabilidade e a governabilidade;- Estes partidos falam da responsa-bilização e aproximação entre elei-tos e eleitores, mas propõem umsistema que, além de eliminar a elei-ção directa das Câmaras Munici-pais, visa instituir um sistema degovernação unipessoal nas autar-quias, impondo, de modo adminis-trativo, uma maioria absoluta aquem detém a presidência;- O seu projecto de lei, não só nãoreforça os poderes dos órgãosdeliberativos, como não cria

De facto, todas as sete freguesiasdo concelho de Odivelas têm ca-racterísticas específicas e comidentidade própria, alicerçadasnum longo e profícuo caminhohistórico ao longo de muitas de-zenas de anos, reforçado peloempenho que têm demonstradonos quase 13 anos de existênciado município de Odivelas.Os eleitos municipais sabem queo país vive um momento difícil, emuitas vezes são nestes momen-tos que se produzem grandes mu-danças. Mas também sabem quenenhuma crise se resolve commás opções. E alterar o actual es-tado administrativo das sete fre-guesias em causa seria umapéssima opção política, emboraos seus limites possam e devamser redefinidos.Em conformidade com o expostoo que o concelho de Odivelas pre-cisa é de uma estruturação quedescomprima a actual freguesiade Odivelas que concentra maisde 40% da população do conce-lho, pelo que a Assembleia Muni-cipal de Odivelas reunida emSessão Extraordinária em 13 deDezembro de 2011 decide nãoaceitar qualquer redução das fre-guesias existentes no concelho erecomenda melhor ponderaçãoda reforma administrativa pro-posta pelo Governo».A segunda Moção da CDU rejei-tada pela AMO foi a seguinte:«Alteração à lei Eleitoral para asAutarquiasDesde o 25 de Abril de 1974, que oPoder Local tem constituído umvalioso contributo para a cons-trução da democracia, sobre-tudo, devido à participação dapopulação na melhoria da sua

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PODER LOCALEXECUTIVO MUNICIPAL

câmaras municipais. Apenas aMunicipália EM parece estarimune a este clima de recessão,vendo o subsídio à exploração domunicípio diminuir em apenasmenos de 60 mil euros quandocomparado com o ano de 2011.Uma redução de apenas 5,24%num ano em que as associaçõesde bombeiros viram diminuir osapoios do município em 10%, asjuntas de freguesia em 6,5% e osprogramas de apoio ao associa-tivismo são suspensos».A CDU disse também que «Aocontrário do que é referido namemória descritiva do docu-mento, não se vislumbra umgrande esforço de adequar a ges-tão da Municipália a este novocontexto económico, esforçonaturalmente exigível a quemgere dinheiros públicos.Estranhamos, e condenamos até,que a Câmara Municipal nãotenha um papel mais interventivona definição das politicas finan-ceiras para a empresa Municipal.Se tal tivesse sido feito certa-mente que hoje não estaríamos avotar um contrato programacom um peso financeiro tãoexcessivo para os cofres do muni-cípio. A falta de intervenção datutela sobre a gestão da empresamunicipal já se verifica há muitoo que não se compreende atéporque, não obstante a “autono-mia administrativa e financeira”referida nos estatutos da em-presa, a realidade é que o municí-pio é chamado para ainda assime depois do subsidio à exploraçãoatribuído, ter de transferir maisverbas para repor o prejuízofinanceiro resultante de constan-tes anos de exercício negativo».Sobre os constantes prejuízosacumulados pela empresa,«Temos que referir que na demons-tração de resultados apresentadosrelativamente ao exercício doterceiro trimestre de 2011, a em-presa acumulava já aproximada-mente 244 mil euros de exercícionegativo, embora se reconheça queneste valor está incluído o mon-tante em dívida da Câmara Muni-cipal. Até por este motivoconsideramos que o orçamentopara 2012 está elaborado emalicerces demasiado optimistas».A CDU aguarda «Pela demons-tração dos resultados de 2011para onfirmar esta tendência.Em suma, quer os documentosprevisionais quer o Plano de Acti-vidades não vislumbram uma

o período antes daOrdem do Dia, segundonota de imprensa do

seu gabinete, o vereador inde-pendente Paulo Aido pediu in-formações sobre a veracidadedas declarações públicas dopresidente da Câmara Munici-pal de Loures, Carlos Teixeira.Paulo Aido quis saber «Se é ver-dade que a Câmara Municipalde Odivelas não promoveuqualquer reunião com a CâmaraMunicipal de Loures para tratardesta matéria desde o ano de2006 e se ainda não informou aCâmara de Loures sobre a deci-são tomada, por maioria, naReunião de Executivo do pas-sado dia 28 de Novembro, quepropõe a denúncia do contratocom os SMAS, mesmo tendoconsciência que ainda seaguarda por decisão da Assem-bleia Municipal de Odivelas?». Um dos pontos desta reuniãoera o Plano de Actividades e or-çamento da Municipália para2012 que foi aprovado pormaioria Os vereadores da CDUvotaram contra e na sua decla-ração de voto fizeram «Umaavaliação muito negativa, preci-samente por se afirmarem exac-tamente os mesmos princípiosque têm norteado a gestão dosúltimos anos desta empresamunicipal», dizendo que «É inten-ção da coligação PS/PSD naCâmara Municipal e do Conselhode Administração, manter asituação de inqualificável depen-dência financeira da empresarelativamente à tutela ou sejaao município de Odivelas. Sãomais 1 080 000 € (um milhão eoitenta mil euros) num ano quese prevê de agudização das con-tas da Câmara Municipal frutodesta crise financeira em que osnossos (des) governos, o actual eo anterior, fizeram mergulhar oPaís. Depois de em 2011 terem jásido cortados os meios financei-ros para os Municípios, estando jáanunciados no Orçamento Geraldo Estado, novos cortes para as

actual artigo 9º que apenas sereferia à colocação de antenas detelecomunicações, o que aliás,importa relembrar, correspon-dem a sugestões por nós apre-sentadas e não acolhidas poresta maioria, quando da aprova-ção da versão do regulamento,ainda em vigor».Contudo, segundo a CDU, «Man-têm-se inalterados aspectos queentendemos essenciais e que,num momento em que se visaalterar e melhorar o normativomunicipal em vigor, deveriam emnosso entender, ser objecto dereformulação. É disso exemplo, ocaso das obras de impacte rele-vante que em nosso entenderdeveriam estar sujeitas a consultapublica em termos idênticos aosloteamentos, proposta que con-tudo continua sem acolhimento;ou o caso da contabilização dasáreas das salas de condomínio ecompartimentos para contento-res de resíduos sólidos que, emnosso entender e porque tal teriaum efeito positivo na área globaladmitida, mas que mais uma veznão é considerada; ou ainda asituação de definição de regrasespecíficas e distintas no caso dahabitação social, que permite queestes prédios não tenham sala decondomínio, obrigatória paratodos os outros prédios com maisde 6 fogos, ou a adopção dezonas reservadas a estaciona-mento preferencialmente desco-bertas e a imposição apenas de 1lugar de estacionamento porfogo, independentemente datipologia.Esta admissão de não existênciade sala de condomínio encerrauma profunda discriminaçãonegativa relativamente aos mora-dores nestas habitações, queconsideramos inaceitável, e aber-rante num quadro em que, nospróprios serviços municipais, sãocanalizados esforços no sentidoda constituição e gestão decondomínios nos prédios de habi-tação dita social».A CDU diz ainda que «Por outrolado, é incompreensível que,quando uma das graves chagasdeste concelho é indiscutivelmentea falta de estacionamentos, sefaçam opções que, para além deestigmatizantes, agravam o pro-blema do acesso ao estaciona-mento, quer para os moradores dosfogos em causa, quer para todos oshabitantes, em especialos da área envolvente».

docente das escolas) ou sejasegundo as contas apresentadas,tem de diminuir em 17 o númerode trabalhadores, no ano de2012.Mas logo a seguir é dito que asaposentações de trabalhadoresefectivos previstas são 7 e tambémse prevê a “caducidade”, ou melhornão renovação, de contratos detrabalho em número de 4. Logoestes 11 não chegam para atingir.Ficamos a saber que haverá mais6 trabalhadores com ou semvínculo que ficarão sem trabalho.A CMO entrará também no rol deentidade empregadora a contri-buir para o aumento do desem-prego neste concelho, que é umdos mais altos da AML, e no país».A declaração de voto conclui ma-nifestando o desacordo da CDU.«Esta não é a nossa atitude nem anossa política. É com a criação deemprego e de condições de traba-lho que se pode aumentar a produ-tividade de um país e assimcontribuir para sair da recessão e datão propalada crise que continua aser suportada pelo trabalho, porquem menos pode e menos tem eque não contribuiu para esta situa-ção. É injusto e incorrecto e por estasrazões, o nosso voto contra». Nesta reunião foi também apro-vado por maioria o Projectode Alteração do RegulamentoMunicipal da Edificação e daUrbanização. Na sua declaraçãode voto a CDU considera que«Estas alterações não alteram aessência e substância global doRegulamento em vigor, pelo quesubsistem todas as reservas equestões que colocámos quandoda sua aprovação, em Novembrode 2009, e que justificaram naaltura a nossa discordância, peloque, em coerência, só podemosmanter a mesma posição e porisso o nosso voto contra.Tal como referimos na altura, esteé um instrumento de gestão, daresponsabilidade de quem gereos destinos desta câmara e sóessa maioria do PS, ajudada peloPSD, por ele pode e deve serresponsabilizada». A CDU reconhece «A introduçãode algumas alterações positivasna actual proposta, como a dimi-nuição de fracções para efeitosde consideração da obra comimpacte semelhante a lotea-mento ou com impacte relevante,ou a introdução de normas paraas intervenções do operadores desubsolo, alargando o âmbito do

adequação ao contexto de criseque vivemos, pois afirmam os pri-mados do tipo de gestão quehá muito discordamos. É funda-mentalmente a adequação desteàs necessidades impostas peloambiente de crise económica emque vive o pais e o município que,entendemos nós, deveria ser umaprioridade». Em matéria de tabela de preçosa CDU acha «Abusivo algunsaumentos propostos por conside-rarmos se situarem muito além doprevisto para a inflação. Para nós,a opção passa pela adequação dotipo de espectáculos e ofertacultural ao necessário esforço decontenção financeira não po-dendo nunca ser imputado aosconsumidores e população doconcelho em geral, tão abusivosaumentos que, no caso da bilhe-teira pode ir até aos 70%». Os vereadores da CDU tambémvotaram contra a Propostade Cessação de ProcedimentosConcursais relativos a três con-cursos que estavam em curso,para admissão de 3 técnicossuperiores, «Porque para alémde defenderem que devem serproporcionadas condições deestabilidade de emprego, a pro-posta que foi presente paradeliberação deixa igualmenteimplícito que terão de ser extin-tos ainda mais postos de traba-lho, para cumprir as imposiçõesdo orçamento de estado para2012».Os vereadores lembraram que«Quando recentemente esteveem discussão a proposta deMapa de Pessoal para 2012,aprovado pela maioria PS/PSD, omesmo referia já que será neces-sário reduzir postos de trabalho eque o mesmo se fará através daextinção de muitos lugares domapa de pessoal que não estãoocupados.Nessa altura questionámos quaisseriam as repercussões da aplica-ção das imposições do OE 2012,nomeadamente em relação aosconcursos que estavam a decor-rer. Muito pouco foi dito. Agoravem esta proposta para cessaçãodestes três concursos, mas logo aseguir fica implícito que poderánão ficar por aqui e que paracumprir a imposição da tróicanacional por indicação da tróicainternacional, o Município terá dediminuir obrigatoriamente em2% o número de trabalhadores(não contando o pessoal não

Suspensão dos Programas de Apoio ao AssociativismoNo dia 06 de Dezembro reali-zou-se uma Reunião OrdináriaNão Pública da Câmara Muni-cipal de Odivelas onde foiaprovada por maioria a 13ºalteração orçamental e a sus-pensão dos programas deapoio ao movimento associa-tivo, PAADO, PACO e PAJO.

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16 Dezembro 2011 9NovaOdivelas

PODER LOCALEXECUTIVO MUNICIPAL

Conclusões e Votações

2.1 - 13ª Alteração Orçamental. Aprovado por maioria.2.2 - Processo Disciplinar DAJG/01/2011. Aprovado por maioria.2.3 - Proposta de Cessação de Procedimentos Concursais. Aprovado por maioria.2.4 - Projecto de Alteração do Regulamento Municipal da Edificação e da Urbanização de Odivelas (REMEU).Aprovado por maioria.2.5 - Proposta de Calendarização das Reuniões de Câmara Municipal para 2012. Aprovado por unanimidade.2.6 - Proposta para Prestação de Serviços Técnico-Jurídicos de Consultadoria e Auditoria. Retirado da Ordem do Dia3.1 - Municipália – Gestão de Equipamento e Património do Município de Odivelas, E.M. – Proposta de Plano deActividades e Orçamento – Tabela de Preços para o Sector da Arte e Cultura – Contrato-Programa para 2012.Aprovado por maioria.3.2 - Proposta de Protocolo de Cooperação a celebrar entre o Município de Odivelas e a Imoestatística – Sistemade Informação de Imobiliário Lda. Aprovado por unanimidade.3.3 - Proposta de Protocolo de Parceria a Celebrar entre o Município de Odivelas e a ALC – Associação Lusófona parao Desenvolvimento e Conhecimento. Aprovado por unanimidade.3.4 - Proposta de Cedência Temporária de Veículos Declarados Abandonados aos Bombeiros Voluntários deOdivelas para Fins de Instrução de Salvamento e Desencarceramento. Aprovado por unanimidade. 3.5 - PAMA - Proposta de Revogação do Contrato-Programa com a Municipália - Gestão de Equipamento ePatrimónio do Município de Odivelas, E.M. Aprovado por maioria.4.1 - Programa de Apoio ao Associativismo Desportivo de Odivelas (PAADO) – Proposta de Suspensão de Apoiospara 2012. Aprovado por maioria.4.2 - Programa de Apoio aos Agentes Culturais do Concelho de Odivelas (PACO) – Proposta de Suspensão de Apoiospara 2012. Aprovado por maioria.4.3 - Programa de Apoio ao Associativismo Juvenil do Concelho de Odivelas (PAJO) – Proposta de Suspensão deApoios para 2012. Aprovado por maioria.4.4 - Proposta de Aceitação da Doação à Câmara Municipal de Odivelas de Diverso Mobiliário, por Parte da Marvi– Cooperativa de Construção e Habitação, CRL. Aprovado por unanimidade.4.5 - “Ser Seguro” – Projecto de Educação Rodoviária no Pré-Escolar e Ensino Básico do Concelho de Odivelas –Concurso “Em Odivelas, Segurança…Total!” – Proposta de Aprovação das Normas de Participação e do Patrocínioda Rodoviária de Lisboa. Aprovado por unanimidade.4.6 - Projecto Sei! Odivelas – Proposta de Prémio “Boas Práticas na Prevenção da Violência Escolar” e respectivoRegulamento. Aprovado por unanimidade.4.7 - Proposta de Aceitação do Patrocínio da Empresa PaintBiz relativamente ao Fornecimento de Tintas parao Projecto “Arte Urbana”. Aprovado por unanimidade.4.8 - Subsídios Atribuídos aos Bombeiros em 2011 – Proposta de Reforço de Cabimento. Aprovado por unanimi-dade.4.9 - Clube Atlético e Cultural - PAADO – Programa de Apoio ao Associativismo Desportivo de Odivelas - Medida 6– Proposta de Cedência de Transporte Municipal – Dia 17 de Dezembro de 2011. Aprovado por unanimidade.4.10 - Centro de Karaté-Do Shotokan de Odivelas - PAADO – Programa de Apoio ao Associativismo Desportivo deOdivelas - Medida 6 – Proposta de Cedência de Transporte Municipal – Dia 10 de Dezembro de 2011. Aprovado porunanimidade.5.1 - Proc. 8231/LO – Odivel-Lar – Sociedade de Construções, Lda – Avenida das Acácias – Freguesia de Famões –Proposta de Admissão da Comunicação Prévia das Obras de Urbanização e Respectivo Faseamento – Aprovação dasCondições de Emissão do Alvará de Licença de Loteamento e Aceitação da Caução para Garantia da AdequadaExecução das Obras de Urbanização. Aprovado por maioria.5.2 - Proc. 4494/LO/GI – Proposta de Aprovação do Projecto de Loteamento do Bairro Serra Chã – Freguesia deCaneças. Aprovado por unanimidade.

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QUOTIDIANOS

Problemas na EB1/JI Barbosa Du BocageENSINO

autárquicos já levantaram vezeseste problema. «Já na altura em que a escola foiinaugurada manifestámos anossa insatisfação pela faltade condições que a escola ofere-cia aos nossos filhos. Desde entãopromovemos várias reuniõescom a Câmara Municipal e visitasà escola, mas até agora não obti-vemos resposta» afirmou a vice-presidente da Associação dePais, Maria Ferreira, citada pelaLusa. A publicação desta notícialevou a que a Câmara Municipalde Odivelas emitisse uma notade esclarecimento onde seafirma que a autarquia «Atentaàs condições de enorme precarie-dade que a EB1 Barbosa doBocage antes apresentava,priorizou-a, entre outros estabe-lecimentos de ensino, na requali-ficação do seu parque escolar,com obras de ampliação e remo-delação». A nota explica que «As obras deampliação e remodelação daescola, ocorridas em 2008/2009,foram objecto de financiamentopelo QREN, e devidamente visto-riadas pela DRELVT e aprovada asua entrada em funcionamento.Este projecto, dando cumpri-mento às normas do Ministérioda Educação para a concepção econstrução de Escolas para oEnsino Básico, previa que o refei-tório escolar como “a área desti-nada às refeições deve estarincluída na sala polivalente em li-gação directa com a cozinha…”,…”a sala polivalente sejadistribuída por duas salas contí-guas…uma delas será devida-mente equipada para asactividades de educação física”,pelo que, o refeitório não é, como

m dos problemas levan-tados pelos pais tem aver com o facto de as

crianças praticarem ginástica nomesmo local onde comem.Todos os dias o refeitório émontado e desmontado noginásio da escola, desde que amesma sofreu remodelações hádois anos que custaram pertode dois milhões de euros. O improvisado refeitório fun-ciona só no período de almoço,sendo ginásio no resto do dia.Após as refeições as auxiliaresdesmontam as mesas e lavam ochão para que logo de seguidapossam realizar-se as aulas deginástica, havendo situações dequedas devido ao chão aindahúmido segundo referia a peçada Lusa. Os pais, citados pela Lusa, acu-sam a Câmara de Odivelas deter projectado mal este equipa-mento escolar fazendo corocom algumas vozes políticas doconcelho como o vereadorindependente Paulo Aido e odeputado municipal Xara Brasil,do CDS/PP, que nos seus órgãos

tar e o tipo de população esco-lar, com vista a reforçar as medi-das de segurança quer noacesso à escola, quer dentro doespaço do logradouro. Nestequadro e identificando ao longodo tempo algumas situações(portaria, muretes, corrimões eescadas), a Autarquia tem emfase de estudo e projecto, algu-mas intervenções nesta Escola,tendo em vista a respectivaresolução».

namento da Escola, esta seriauma intervenção a realizar noperíodo de interrupção lectiva, ouseja, durante as próximas fériasde Natal».A nota municipal acrescentaque «A Câmara Municipal deOdivelas tem, nos seus quadros,uma equipa técnica que diaria-mente acompanha e monitorizaa utilização/ adequação doespaço escolar, tendo em contao número de alunos a frequen-

referem algumas peças reprodu-zidas pelos órgãos de comuni-cação social, um “refeitórioimprovisado no ginásio”».Os critérios adjacentes à pro-gramação da sala polivalentesuportam uma gestão diária daEscola que não sobrepõe oshorários de actividades de com-ponente física com os horáriosdas 3 refeições diárias dosalunos, que são asseguradaspela Câmara Municipal. A Câmara Municipal de Odivelas«Está desde o primeiro momentoatenta às preocupações manifes-tadas pelos pais destes alunos,empenhando-se desde semprepara corresponder às suas expec-tativas, de que se destaca a cons-trução de mais um espaço derecreio coberto, e a melhoria detodas as acessibilidades e mobili-dade de todas as crianças quefrequentam este estabelecimentode ensino, pelo que, quer a comu-nidade escolar, quer os alunos,quer as suas famílias, têm desdesempre contado com a Autarquiana procura de soluções para osproblemas que se vão verifi-cando», diz ainda a nota.

Quanto às infiltrações a câmaraexplica que «As quedas das pri-meiras chuvas no Outono, trazemsempre consigo a queda defolhas das árvores que frequente-mente originam o entupimentode caleiras e subsequentementeinfiltrações e, como forma de pre-venção deste tipo de problemas,a Câmara Municipal contratua-liza com as Juntas de Freguesia(Via Protocolo de Delegação deCompetências e respectivasverbas) a limpeza trimestral des-sas caleiras». Nesta Escola, aler-tada para a situação deinfiltrações, e da queda de parteda estrutura de um tecto deuma sala de aula, «A câmaramunicipal accionou de imediatoos seus serviços, tendo verificadoque além de folhas de árvoresexistia uma bola que estaria atapar todo o escorrimento deáguas». Tratando-se este esta-belecimento de ensino de umaobra em Prazo de Garantia,«Também de imediato, a Autar-quia alertou o empreiteiro daobra para corrigir a situação,tendo sido acordado entre Escola,Empreiteiro e Câmara Municipalque, por ser uma reparação comalguma dimensão e por forma anão prejudicar o normal funcio-

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Alguns órgãos de comunicaçãosocial nacional nas suas edi-ções de terça-feira, 13 deDezembro, com base num des-pacho da Agência Lusa publi-caram uma notícia onde davamconta de críticas formuladaspor pais de alunos da EB1/JIBarbosa du Bocage, na fregue-sia da Póvoa de Santo Adrião,sobre as condições de funcio-namento da escola que temnesta altura 363, sendo 293do 1º ciclo e 70 do jardim-de-infância.

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Problema velhoJá em 06 de Março de 2010 o vereador Paulo Aido tinhalevado este assunto, e outros problemas da escola, àreunião do executivo municipal. Embora alguns dos pro-blemas já tenham sido resolvidos recordamos aqui aintervenção integral do vereador nessa reunião. «Alerta-se para a falta de qualidade e de segurançaexistentes na nova escola EB1/JI Barbosa du Bocage. Osproblemas daquele estabelecimento, que se passam a des-crever, são do conhecimento desta Câmara Municipal, daJunta de Freguesia de Póvoa de Santo Adrião e dos demaisresponsáveis por aquele, que já debateram o assunto coma Associação de Pais. No entanto, as questões subsistem.A falta de qualidade da obra já esteve na origem deacidentes de alguma gravidade, nomeadamente, um trau-matismo craniano e a fractura de uma perna de um jovemdo 3º ano, que obrigou ao seu internamento durante 1mês… ainda recentemente uma criança escorregou eespetou-se num arame junto ao portão da Escola.Vejamos algumas questões essenciais:Falta de auxiliares de acção educativa: no início do ano lec-tivo contava a escola, com uma população de 286 alunosdo primeiro ciclo e 75 do pré-escolar, com 10 auxiliares deacção educativa; destas, 3 estavam destinadas ao pré-es-colar, 2 ao ensino estruturado e 5 aos restantes alunos;destas 5 uma é invisual com as limitações inerentes.Horário insuficiente da psicóloga: existem crianças com ne-cessidades urgentes de acompanhamento da psicóloga,devidamente sinalizadas pelos professores e educadoresmas que não têm vaga no reduzido horário da mesma.Apesar da CMO se ter comprometido a iniciar a construçãodo telheiro na interrupção lectiva da Páscoa, o facto é quefalta espaço exterior coberto, com a dimensão capaz dealbergar mais de 150 crianças em período de recreio.Existência de muros excessivamente altos: esta é uma ques-tão que muito preocupa a comunidade, uma vez queesteve já na origem de acidentes, alguns com gravidade. Espaço comum para ginásio e refeitório: diariamente énecessário montar e desmontar um refeitório que servemais de 200 crianças.Escadas de entrada em material natural demasiadamentequinado e portanto facilmente cortante, havendo conhe-cimento de um acidente com um idoso no local.Apesar de ter sido colocada sinalização de proximidade deescola e uma passadeira pintada, falta espaço de estacio-namento dedicado à comunidade escolar. Este espaço a sercriado seria utilizável pelos moradores locais fora-de-horas».

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16 Dezembro 201112 NovaOdivelas

QUOTIDIANOSRodoviária de Lisboa distinguida por boas práticas

ACESSIBILIDADES

crianças com deficiência, Adal-berto Fernandes, do InstitutoNacional para a Reabilitação eJorge Fernandes da Agênciapara a Sociedade do Conheci-mento. António Corrêa de Sampaio,presidente da Rodoviá-ria de Lisboa, conside-rou este prémio «Umahonra e o reconheci-mento de um longo tra-balho levado a cabopela Rodoviária deLisboa, no sentido demelhor servir a todose contribuir para umamaior inclusão dos maisnecessitados. Foi commuito gosto que recebe-mos este prémio, queagradeço em nometodos os trabalhadoresda Rodoviária deLisboa».Além da categoriaAcessibilidades, foramainda distinguidasempresas na área deMedia; InvestigaçãoAplicada; Boas Práticas

Rodoviária de Lisboa foidistinguida na categoriadas Acessibilidades num

evento que pretendeu assinalaro Dia Internacional da Pessoacom Deficiência. A empresa foipremiada por ser uma das pio-neiras em atenuar a exclusãosocial dos clientes que apresen-tam limitações sensoriais, atra-vés de informação sonora evisual no interior e exterior dosautocarros. O Prémio foi rece-bido pelo presidente da em-presa, António Corrêa deSampaio na II Gala da Inclusão,em Leiria.A cerimónia, que distinguiu asempresas com preocupaçõesrelativamente à inclusão decor-reu no passado sábado, no Tea-tro José Lúcio da Silva, em Leiria.A Gala teve organização da Câ-mara Municipal de Leiria e doInstituto Politécnico da cidade,bem como o Alto Patrocínio da1ª dama, Maria Cavaco Silva. As empresas premiadas foramescolhidas de acordo com umjúri composto por Rui Carre-teiro, representante dos pais de

Moura.No séc. XVIII, depois do terra-moto, fizeram-se obras que nãorespeitaram a traça gótica, utili-zando-se o estilo neoclássico,quer na igreja, quer nos lançosdo Claustro.O Mosteiro de São Dinis, era defreiras bernardas, da Ordem deCister. As residentes eram filhasda nobreza, que não casavampor não disporem de bens,quando a família não lhesatribuía um dote. Não estandoprometidas em casamento aalgum nobre, as raparigas reco-lhiam à sombra protectora dosmosteiros, enriquecidos com asdoações dos reis e dos nobres,para aí levarem uma vidasegura, em termos económicos.Em 1834 extinguiram-se asordens religiosas, durante aMonarquia Constitucional, e em1902 o convento foi entregueao infante D. Afonso que nelepromoveu a instalação doactual Instituto de Ensino.É Monumento Nacional desde16 de Junho de 1910.

GC/CMO

o âmbito de um Proto-colo celebrado entre aCâmara Municipal de

Odivelas e o Instituto de Odive-las, é possível visitar o Mosteirode S. Dinis e São Bernardo comvisitas guiadas por técnicoshabilitados da Câmara Munici-pal de Odivelas.As visitas realizam-se no 1º e 3ºdomingo de cada mês, às 15h00e às 16h00 e ainda às quartas-feiras, a grupos organizados, às10h30. A entrada é gratuita, bastandoinscrição prévia junto da Divisãode Cultura e Património Cultu-ral, através do número detelefone 21 932 08 00.HistorialO Mosteiro de São Dinis e SãoBernardo, fundado pelo ReiD. Dinis, vê iniciada a sua cons-trução em 1295 na sua totali-dade em estilo gótico. A igreja do mosteiro compu-nha-se de três naves, flan-queada por duas torres. Destaconstrução inicial, restam as ca-pelas absidais, dois dos lancesdo claustro novo, e o claustro da

de Inclusão no Mundo doTrabalho; Cultura Desporto elazer e Mérito Regional. Noevento, foram ainda entregues600 brinquedos recolhidos nacampanha “Mil Brinquedos, milsorrisos”.

A

Visitas guiadas aoMosteiro de Odivelas

PATRIMÓNIO

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e pleno desenvolvimento.Necessidades da Casa: Produtosalimentares, produtos de limpezados espaços, de higiene, todo otipo de material de desgasterápido e quaisquer bens conside-rados pertinentes e fundamentaispara o desenvolvimento de cadauma das crianças».Associação da ComunidadeLusófona«A sua intervenção tem incididomais sobre as crianças, adoles-centes e jovens, muitos delesprovenientes de famílias comcarências a diversos níveis, resi-dindo algumas delas, em contex-tos sociais de risco.Acompanhar o percurso destesé promover o desabrochar dopotenciar criativo existente emcada um. Servir as vidas tem sidoum desafio deveras enriquecedorpara todos os que têm cooperadoconnosco e dedicado do seutempo, amor e carinho.Necessidades: brinquedos para

olorize Copy, no seuespaço Cultural ArnaldoDias, em colaboração

com o Gabinete para a Igualdadee Minorias da Câmara Municipalde Odivelas está a promover umarecolha solidária de bens comdestino ao Centro de Acolhi-mento Temporário, Casa RainhaSanta Isabel e à Associação daComunidade Lusófona.A Casa Rainha Santa Isabel «É uma instituição particular desolidariedade social acolhe crian-ças com idades compreendidasentre os 0 e os 12 anos, ainda queactualmente este intervalo etáriose estenda até aos 16. Este acolhi-mento cumpre deliberações dosdiversos Tribunais de Família eMenores das jurisdições nacio-nais, por períodos transitórios,enquanto se procede a diversasapreciações e considerações paradefinição do projecto de vida quemais se adeqúe aos seus interes-ses e que garanta o seu saudável

Colorize organiza recolha solidáriaSOLIDARIEDADE

Cbebés e crianças, incluindo ado-lescentes até aos 15 anos deidade. Devido ao trabalho deapoio escolar que realizamoscom alunos do 1º e 2º ciclo,necessitamos de material escolar,incluindo cadernos, marcadores,lápis, borrachas, resmas de papel,entre outros materiais de des-gaste. Por outro lado, estamos anecessitar de um armário deescritório com estantes, daquelesque têm portas deslizantes echave (com dimensoes aproxi-madas de 190x45x115), paraarmazenamento seguro dosmateriais escolares) e caso sejapossível 2 computadores paraque os jovens possam beneficiarde apoio na area de informática».As entregas devem ser feitas no: Espaço Cultural Arnaldo Dias -Colorize CopyAv. Amália Rodrigues Nº 17A – Urbanização da Ribeirada2675-432 – OdivelasGPS: N 38º 47’ 48’’ W 9º 10’ 50’’

de 2012.O Projecto Mulher Criadora tema duração de 75 horas e reúnecomo objectivos a criação deum plano de negócios, o desen-volvimento de competênciaspessoais e sociais que se consti-tuirão como importantes ferra-mentas para a vida. Duranteeste período, as mulheres con-tarão ainda com a abordagemde temáticas ajustadas às suasnecessidades e, caso existamcondições de viabilidade, pode-rão criar o seu próprio negócio.

GC/CMO

Câmara Municipal deOdivelas promove, a par-tir do dia 14 de Dezem-

bro, o Projecto Mulher Criadoradirigido às mulheres residentesnos Bairros da Vertente Sul deOdivelas. A iniciativa conta com aparceria do Centro Local deDesenvolvimento Social e daAssociação RUTE, que visa o apoioà criação e desenvolvimento dopróprio emprego.A entidade gestora do projectoé a AUDAX, um centro de investi-gação e de apoio ao empreen-dedorismo e às empresasfamiliares, que tem como associa-dos institucionais fundadores oINDEG/ISCTE-IUL e a Fundação daFCUL – Faculdade de Ciências daUniversidade de Lisboa.Os trabalhos vão decorrer noCentro Local de Desenvolvi-mento Social – Quinta do ZéLuís, na freguesia de Odivelas,às quartas e quintas-feiras, entreas 10h00 e as 12h00, até Junho

Mulher Criadora,Empreendedorismo Feminino

IGUALDADE DE GÉNERO

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16 Dezembro 2011 13NovaOdivelasDIVULGAÇÃO

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16 Dezembro 201114 NovaOdivelas

A Federação das Associaçõesde Pais e Encarregados de Edu-cação do concelho de Odivelas,FAPODIVEL, realizou no dia 21de Novembro uma Assembleia-geral que aprovou o Relatóriode Contas de 2010/2011 e ele-geu os novos órgãos sociaispara o biénio 2011/2012.

QUOTIDIANOS

FAPODIVEL com novos órgãos sociaisASSOCIATIVISMO

de Actividades do mandato ter-minado onde destacou a novasede, que foi um dos principaisobjectivos atingidos por estadirecção, fazendo uma análisede todas as actividades ondena maioria dos casos foramconcluídos os projectos a quese propuseram.De seguida usou da palavra otesoureiro Sílvio Mendes, queapresentou o Relatório e Con-tas e deu explicações sobre asmesmas que teve saldo posi-tivo e foi aprovado por unani-midade.Passou-se de seguida à eleiçãodos novos órgãos sociais, queteve apenas uma lista candi-data encabeçada pelo actualpresidente Alberto Barreiroque fez a apresentação do Pro-grama Eleitoral para o próximomandato, onde destaca comoobjectivos principais, continuara chamar as associações à par-ticipação e a serem associadasda FAPODIVEL, bem como tra-balhar nas parcerias com diver-

sas entidades que possam tra-zer benefícios aos associados.Falou ainda na criação do“Banco Escolar” para angariarfundos e ajudar os mais caren-ciados, sublinhando a partici-pação, em parceria com asColinas Bike Tour, nesta épocanatalícia. A nova direcção da FAPODIVELtambém quer criar a sua inde-pendência financeira com re-curso a publicidade no Site eFacebook. Vão ainda ser reali-zadas reuniões alargadas comas associações e vários fórunssobre diversas temáticas queafectam a sociedade nos diasde hoje.A lista foi aprovada por unani-midade. Após a eleição a assembleiaabordou ainda questões quepreocupam os pais como o es-tado dos edifícios escolares, aqualidade e quantidade das re-feições e a representação dospais nos Concelhos Gerais dasEscolas.

m nota de imprensa aCâmara Municipal deOdivelas informa que

«No âmbito do reforço dasegurança rodoviária, vai a par-tir das 05h00 de dia 19 deDezembro de 2011 proibir aviragem à esquerda na ruaLaura Aires no entroncamentocom a Av. das Acácias, sendoque passa a ser obrigatório aviragem à direita e contornar arotunda que existe a cerca de50 metros de distância, naAv. das Acácias no entronca-mento com a rua ClementinaCarneiro de Moura.Quanto aos transportes públi-cos, a circulação das carreirasurb004, 208,209, 213, 222 e226, deixará de se realizar narua Laura Aires e passará paraa rua Clementina Carneiro deMoura, onde estarão localiza-das as novas paragens junto aoentroncamento com a ruaMoreira Feyo.

ota de imprensa daFAPODIVEL dá contaque a Assembleia-geral

decorreu na nova Sede daFAPODIVEL, «Com a sala repletade associadas e com uma parti-cipação muito activa, dando ver-dadeiros sinais de que os Pais eEncarregados de Educação estãoatentos ao desenvolvimento daEducação dos seus filhos».O presidente da mesa AntónioBoa-Nova deu início aos traba-lhos, dando as boas vindas aospresentes ao novo espaço epassou de seguida a palavra aopresidente da Comissão Execu-tiva, Alberto Barreiro, que fez aapresentação do Plano Anual

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JSD Odivelas contribui para o Registo Português de Dadoresde Medula Óssea

POLÍTICA

de Dezembro, devido à épocanatalícia, é muito associado aacções de solidariedade social» epor isso os jovens laranjas deci-diram «Alertar consciências,dando a conhecer outra reali-dade e outra forma de ajudar:pessoas que, devido a umadoença oncológica, possamnecessitar de um pouco demedula óssea de alguém que lheseja imunologicamente compatí-vel, para poder sobreviver».A nota de imprensa diz aindaque «É muito difícil encontraralguém compatível, por issoessa probabilidade aumenta,quanto mais dadores estiveremregistados. O primeiro passo édirigirmo-nos a um centro derecolha, preencher um inqué-rito e dar um pouco de sangue,de modo a fazer parte de umbanco nacional de dadores. Nãocusta nada e demora não maisde dez minutos».

Os jovens laranjas de Odivelasconsideram que «As necessidadesda nossa população são muitodiferentes e não são sentidas ape-nas nesta altura, estendem-se peloano inteiro. Como é hábito da JSDOdivelas, este projecto JSD Odive-

m nota de imprensa a JSDde Odivelas informa queno dia 12 de Dezembro no

âmbito da sua iniciativa Juven-tude Solidária foi ao CentroNacional de Dadores de Célulasde Medula Óssea (CEDACE) noHospital Pulido Valente, noLumiar, em lisboa «Onde atravésde uma pequena colheita desangue, nos podemos inscreverno Registo Português deDadores de Medula Óssea,que também se encontraintegrado numa base de dadosinternacional».Diz a JSD de Odivelas que «Comeste simples gesto poderemosestar a contribuir para salvaruma vida, caso as nossas célulassejam compatíveis com as dealguém que esteja numa situa-ção de necessitar de um trans-plante de Medula Óssea parapoder sobreviver»Para a JSD de Odivelas «O mês

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24 HORASDE NOTÍCIAS

www.novaodivelas.tv

Alteração de circulação do trânsito

CIRCULAÇÃO RODOVIÁRIA

Em nota de imprensa aSociedade Portuguesade Autores informa que

participou com um seu inspec-tor numa «Acção da Divisão deFiscalização Municipal de Odive-las coadjuvada por uma equipade intervenção da Divisão da PSPde Loures, junto de três armazénsem Odivelas os quais estavam re-ferenciados por realizarem festasilegais».Segundo a SPA «Da acção resul-tou a apreensão do material desom e consequente e encerra-mento dos espaços. Também foifiscalizada uma discoteca emFamões».

SPA em acçãode fiscalizaçãono concelho

DIREITOS DE AUTOR

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las: Juventude Solidária nãocomeça nem termina nesta épocafestiva. A Solidariedade faz parte donosso ADN, por isso realizamosvárias acções de solidariedade peloano inteiro».A nota termina dizendo que

«Um acto vale mais que mil pala-vras e torna-se imperativo a con-tinuação da ajuda a quem maisprecisa. Um pequeno gesto comoeste, que equivale a umapequena gota, pode ser a nossaprenda mais preciosa: a Vida».

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16 Dezembro 2011 15NovaOdivelasDIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO

AASSSSOOCCIIAAÇÇÃÃOO OO CCAANNTTIINNHHOO DDOO IIDDOOSSOO DDAA PPOONNTTIINNHHAA

Rafael Duarte Silva, Presidente da Assem-bleia-geral da Associação O Cantinho doIdoso da Pontinha vem. Nos termos da alí-nea a) Nrº 2 do artigo 29º dos Estatutos,convocar a Assembleia-Geral Ordinária Elei-toral., para o dia 20 de Dezembro de 2011,das 14h30 às 18h00, da Sala da nossa Associação, Rua de S. Mateus,com a seguinte Ordem de Trabalhos:

PONTO ÚNICO – Eleição do Novos Corpos Gerentes, para o Triénio de2012 a 2014.

Nota: Os candidatos devem reunir as seguintes condições:

- Ter o pagamento das quotas em dia:- Que não tenham pertencido aos dois últimos mandatos- Ser sócio há mais de seis meses.

Pontinha, 23 de Novembro de 2011

O Presidente da Assembleia-geral

Rafael Duarte Silva

ASSEMBLEIA-GERAL ORDINÁRIA ELEITORAL

Terça-feira, 20 de Dezembro de 2011CC OO NN VV OO CC AA TT ÓÓ RR II AA

Ao abrigo do art.º Nº 30, alínea a),dos Estatutos, convocam-se todosos sócios para Assembleia GeralOrdinária, a realizar na sede destainstituição, na rua Alzira BeatrizPacheco – Póvoa de Santo Adrião,no dia 17/12/2011, pelas 15h00.

ORDEM DE TRABALHOS:

1– Eleição dos Corpos Sociais para o biénio 2012/2013.

- a votação decorrerá entre as 15h00 e as 18h00

- As listas concorrentes deverão dar entrada até às 18h00 do dia13/12/2011 na secretaria do Centro.

Póvoa de Santo Adrião, 30 de Novembro de 2011

O Presidente da Assembleia GeralAntónio José Achando Ramos

Comissão de Reformados, Pensionistas e IdososInstituição de Solidariedade Social

Póvoa de Santo Adrião

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16 Dezembro 201116 NovaOdivelas

Henrique [email protected]

Depois das duas primeirasapresentações do livro dePaulo Aido, A Última Derrotade Salazar, na Casa de Goa,por Narana Coissoró e noForno da Cidade, por JoaquimLetria, foi agora a vez da 3ªapresentação, na FNAC doColombo por Maria Barroso.

CAMINHOS CRUZADOS

Maria Barroso falou de Paulo Aido LIVROS

de Odivelas, autarcas, altos diri-gentes políticos e dirigentes domunicípio de Odivelas, bemcomo alguns membros do gabi-nete da presidente da CâmaraMunicipal de Odivelas, SusanaAmador que assim se fez repre-sentar.«Temos aqui um grande roman-cista com uma escrita primo-rosa», afirmou Maria Barrosodurante a apresentação donovo livro A primeira derrotade Salazar referindo-se aoautor, o jornalista e autarcaPaulo Aido. Com a sala daFNAC do Colombo completa-mente cheia, Maria Barrosoexplicou que «O livro é umafotografia rigorosa de Goa e quedescreve os acontecimentos comenorme precisão». Para a ex-pri-meira dama portuguesa «Este

sta apresentação contoucom a presença de goe-ses e portugueses que se

encontravam em Goa, precisa-mente quando aconteceu ainvasão de Goa, Damão e Diu,em Dezembro de 1961, ex-com-batentes, jornalistas, historiado-res, amigos do autor, eleitores

os seus soldados e a própriacidade de um holocausto.À meia-noite de 17 de Dezembro,45 mil soldados da União Indianainvadem os territórios portugue-ses da Índia. A combatê-los estãoapenas 3.500 homens. A resistên-cia dura apenas 36 horas. É o fimdo domínio português de 450anos. Para os nossos soldados, porém,o drama maior ainda está paravir, pois vão ficar presos em cam-pos de concentração, desconhe-cendo o que lhes irá acontecer…O romance histórico A Primeiraderrota de Salazar – Goa os diasdo fim, obriga o leitor a fazer umaviagem no tempo, participandotambém na aventura, nas pai-xões e nas angústias de todos osque, há cinquenta anos, viveramesta história que continua tãoesquecida entre nós».

cada vez mais fortes os sinais deque Nehru não vai ceder na suaexigência de anexação de Goa,Damão e Diu na União Indiana,uma hospedeira, um agente se-creto e um jornalista embarcamnum DC4 da TAIP – TransportesAéreos da Índia Portuguesa –rumo à Índia. Nenhum deles ima-gina os dramas imensos queestão prestes a viver a milhares dequilómetros de distância. Escrito num ritmo vertiginoso, APrimeira Derrota de Salazar faz-nos acompanhar o dia-a-dia emGoa dos dias do fim. Lisboa procura, por todos osmeios, influenciar os países ami-gos a intercederem a nosso favorcontra o colosso indiano, mas,com o passar do tempo, percebe-se que essa é uma guerra perdida.A invasão vai mesmo acontecer. Todos sabem que é impossívelvencer militarmente, mas Salazarordena que só pode haver solda-dos e marinheiros vitoriosos oumortos. Nem sequer admite ahipótese da rendição. A catás-trofe está iminente.De Agosto a Dezembro desen-rola-se um terrível dramahumano que é testemunhandodia-a-dia, hora a hora, levando oleitor aos bastidores da políticaem Portugal, às decisões de Sala-zar e dos seus ministros, à impo-tência de Vassalo e Silva, ogeneral que se viu obrigado adesobedecer a Lisboa para salvar

romance deve ler-se mais queuma vez e assinala um aconteci-mento que faz parte da nossahistória que não deve ser consi-derado como um vergonha,mas antes recordado porque osportugueses não tinham alterna-tiva perante um invasor tãopoderoso».Mas para Paulo Aido «A derrotade Salazar acontece sobretudono ponto de vista diplomático, noisolamento de Portugal relativa-mente ao mundo, na sua percade influência». O autor precisouque «A União Indiana tinhaentão um dos exércitos maispoderosos do planeta e, certa-mente não seriam cerca de 3500militares portugueses mal arma-dos que conseguiriam fazer frenteàs tropas de Nehru».Paulo Aido explicou ainda os

detalhes edificuldadesda investiga-ção, do rigorque impôsno trabalhoe agradeceua todos osque colabo-raram nela.Por isso, aca-bou por ler asinopse daobra:«Em Agostode 1961,quando são

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Contos de NatalLIVROS

ria da escola, Cristina Simões ex-plica ao Nova Odivelas esta ini-ciativa.«Contos de Natal – projecto daBECRE em parceria com os gru-pos disciplinares de Língua Por-

a Biblioteca da EscolaEB2/3 Vasco Santana, nafreguesia da Ramada, foi

apresentado na terça-feira, 13de Dezembro o livro Contos deNatal. A professora bibliotecá-

surgiu a ideia de fazer o lança-mento do livro que se realizouno dia 13 de Dezembro com apresença de representantes daCâmara Municipal, da Junta deFreguesia e da Associação dePais da Escola.

jecto. Depois de elaborados ostextos e as ilustrações, a profes-sora Margarida Cuba realizoutoda a composição gráfica demodo a tornar este projecto umverdadeiro livro. Isto significouo envolvimento de 26 professo-res e 611 alunos.Como havia ilustrações extraor-dinárias, a professora TacianaSantos propôs que se aprovei-tassem mais três ilustraçõespor turma para realizar umaexposição de modo a que acomunidade educativa pudesseusufruir deste trabalho. Destaforma, organizou uma exposi-ção que está patente nabiblioteca.Posteriormente, e à medida queo resultado final foi aparecendo

tuguesa e Educação Visual eTecnológica da Escola EB 2/3Vasco Santana.A ideia do livro surgiu paraenvolver a comunidade educa-tiva num projecto da Bibliotecae para, como se diz na Nota Pré-via “celebrar a imaginação ecriatividade dos alunos do2º ciclo”.Assim, em Setembro, a Biblio-teca propôs aos docentes deLíngua Portuguesa do 2º cicloque elaborassem um texto porturma, que poderia ser indivi-dual ou colectivo, para ser pos-teriormente ilustrado nas aulasde Educação Visual e Tecnoló-gica também, pelos alunos daturma. Os professores de ambasas disciplinas aderiram ao pro-

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16 Dezembro 201118 NovaOdivelas

RCO reforça ligações á comunidadeA presidente da Câmara Munici-pal de Odivelas, Susana Ama-dor, lembrou o poemaFernando Pessoa «Põe tudoquanto és no mínimo que fazes»considerando que traduz bemaquilo que é o Rotary Clube deOdivelas. «Vocês põem tudoquanto são no mínimo quefazem e fazem muito bem entre-gando o vosso coração e asvossas acções à comunidade e aquem precisa de vós». A edil considerou o RCO um par-ceiro qualificado e qualificadordo concelho e uma âncora muitoimportante. Para Susana Amadoreste evento revela a importânciaque o RCO dá à área da Saúde«Que é a preocupação primeira detodos os portugueses e também detodos os munícipes de Odivelas».

Envolver a comunidade

Ricardo Simões explicou aos pre-sentes as origens e os objectivosdo movimento rotário interna-

cional e o lema deste ano rotário:Conhecer-se a si próprio paraenvolver a humanidade. Este lema, do ponto de vista da

s Protocolos prevêemuma colaboração entre oRotary Clube de Odive-

las e as entidades subscritorasem várias acções a desenvolverem conjunto e foram assinadoscom a Escola Secundária daRamada; Associação Empresa-rial de Comércio e Serviços dosConcelhos de Loures e Odivelas;Associação de Pais e Encarrega-dos de Educação das escolasBásicas do 1º Ciclo e jardim-de-infância de Famões e Veiga Fer-reira; Junta de Freguesia deOdivelas e Associação Humani-tária de Bombeiros Voluntáriosde Odivelas. A apresentação doHospital Carolina BeatrizÂngelo, que vai servir tambémo concelho Odivelas e tem aber-tura prevista para Janeiro dopróximo ano, foi feita pela suaadministração. Na mesa de honra do jantar,estiveram Ricardo Simões, pre-sidente e Rui Silva, sócio nú-mero 1 e fundador do RCO;Susana Amador, presidente daCâmara Municipal de Odivelas;Carlos Teixeira, presidente daCâmara Municipal de Loures eos representantes do HospitalCarolina Beatriz Ângelo, AnaIsabel, directora de enferma-gem, Artur Vaz AdministradorExecutivo e o Director Clinico.

«O RCO um parceiro qualificadoe qualificador do concelho»

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ASSOCIATIVISMO

QUOTIDIANOS

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dimensão do RCO será, paraRicardo Simões, envolver acomunidade local e foi issoque aconteceu no jantar com a

assinatura de protocolos comvárias instituições e a apresen-tação à comunidade, do novohospital.

Henrique [email protected]

No dia 07 de Dezembro oRotary Clube de Odivelas (RCO)realizou um jantar de trabalhoonde foram assinados vários pro-tocolos de colaboração e feita aapresentação do Hospital Caro-lina Beatriz Ângelo e que con-tou com a presença de inúmerosconvidados.

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16 Dezembro 2011 19NovaOdivelas

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16 Dezembro 201120 NovaOdivelas

FotograIas: Eduardo Sousa / CMO

OO IICCEE nnaa GGiinnccaannaa RRoocckk IInn RRiiooO Instituto de Ciências Educativas aceitou o desafio da Gincana Rockin Rio pela causa ambiental e deste modo mobilizar a comunidade

educativa para uma questão que a todos diz respeito quer localmentequer a nível geral.

As tarefas começaram com as embalagens de plástico, metal e cartão erespetiva entrega nos dias 25 e 29 de Novembro à Valorsul por umconjunto de alunos do ensino básico e secundário e professores.

Seguiu-se no dia 6 de Dezembro a decoração de 2 árvores de natalno Marquês de Pombal com muita alegria e animação

por estudantes do secundário e professores.«Porém já outra etapa se aproxima: o projeto eletrão que irá

decorrer durante o mês de Janeiro visando a recolha de equipa-mentos eléctricos e electrónicos já sem uso. Assim cada um denós pode fazer a diferença e todos unidos poderemos tornar o

mundo melhor e prolongar a ecologia natalícia ao longo do ano».

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16 Dezembro 2011 21NovaOdivelas

FFeessttaa ddee NNaattaall ddoo CClluubbee ddoo MMoovviimmeennttoo

À semelhança de anos anteriores, o Clube do Movimento da Câmara Municipalde Odivelas celebrou o espírito natalício, promovendo a sua Festa de Natal no

dia 13 de Dezembro, no Pavilhão Multiusos de Odivelas.Mais de 300 utentes do Clube juntaram-se no Pavilhão, espalhando umaalegria contagiante e, ao mesmo tempo, fomentaram a fraternidade, a

amizade e também a solidariedade.Além do convívio, seguido de um almoço volante para todos os munícipes

inscritos no programa Clube do Movimento, a Câmara Municipal promoveu,igualmente, uma campanha de solidariedade para angariar alimentos e

brinquedos, para posterior distribuição por instituições de carácter social doConcelho de Odivelas, nomeadamente pelo Centro Local de Desenvolvimento

Social da Vertente Sul.O Vereador do Desporto, Hugo Martins, marcou presença no Pavilhão,mostrando-se muito agradado com a celebração da Festa de Natal do

Clube do Movimento.

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16 Dezembro 201122 NovaOdivelas

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16 Dezembro 2011 23NovaOdivelas

Ponto&Vírgula

«Para pequenos países como Portugale Espanha, pagar a dívida é uma ideiade criança. As dívidas dos Estados sãopor definição eternas. As dívidasgerem-se. Foi assim que eu estudei»,afirmou o ex-primeiro ministro JoséSócrates, em Paris, numa palestra dopólo Universitário de Poitiers.Esta frase explica muita coisa. Explica

o carácter e a forma de estar na vida daquele que osportugueses elegeram para primeiro-ministro por duasvezes. Explica porque é que se diplomou a um Domingo.Mas explica acima de tudo o estado a que a economia dopaís chegou.Vejamos a situação a um ponto mais pequeno. Por estalógica, as famílias portuguesas são pequenos estados,pequenos países. Por esta lógica é legítimo que as famí-lias portuguesas não paguem os seus impostos às finan-ças, que se vão endividando e gerindo essas dívidas…que na realidade serão eternas. Assim, à semelhança doque José Sócrates defende para Portugal, as famílias vão-se financiando. Com o cuidado de não deixarem as suasdívidas aumentar demasiado, devido ao risco de colapso.Pergunto eu. Porque é que à semelhança da Islândia estesenhor não está já detido e a responder perante a justiçapelo que fez com os dinheiros portugueses e dos portu-gueses? Porque não responde em tribunal por gestãodanosa? Porque é que este senhor continua a ser ouvidoe a dar uma imagem errónea e negativa de Portugal e dosportugueses lá fora? Que estado de direito é este quedeixa fugir impune para um exílio dourado em Paris ocidadão José Sócrates?Ainda continuo a ter uma ideia dos portugueses comoum povo sério, que cumpre os seus compromissos. Coma mania que é mais esperto que os outros, mas um povohonesto, de palavra, com noção de honra.Por isso me pergunto. O que se passa para que os portu-gueses permitam que José Sócrates nos envergonheperante o mundo com teorias económicas de algibeira ede honestidade duvidosa?Se os senhores do BPN, por exemplo, foram detidos eestão a ser julgados, resumidamente, por má gestão e usoindevido e fraudulento do dinheiro dos outros, porquenão se faz o mesmo com os antigos governantes?Ao fim ao cabo podemos mesmo comparar o Estado aum banco, onde o Governo faz as vezes de Conselho deAdministração. Ou não é o Governo que investe, desin-veste, aplica, ou seja, gere os dinheiros dos portuguesesindividuais e dos portugueses empresas?Deixemos os tribunais, de forma isenta, decidir e julgar.Eu não estou em Paris a estudar e a dar palestras. Eu nãotenho sequer um rendimento que me permita tal luxo. Eue a grande maioria dos portugueses. Porque eu e agrande maioria dos portugueses ficámos em Portugal atrabalhar, a produzir, para que o país saia da tão faladacrise e possamos viver todos com mais qualidade de vida.Talvez nessa altura possamos visitar Paris.

O ponto-e-vírgula marca uma pausamais longa que a da vírgula (paraque se aprenda a respirar), no en-

tanto menor que a do ponto (para quenão se perca a oportunidade de agir).

Teresa [email protected]

Dualidades

governo do PSD e CDS decidiu fazer umareforma administrativa das autarquiaslocais. Independentemente dos funda-

mentos do documento, esta é uma excelenteoportunidade para voltar a colocar em cima damesa a questão da democracia, ao nível da suaprópria essência e das suas regras.Mas é pena que esta discussão esteja, por defini-ção, enviesada. A discussão é limitada à partidapela imposição de um pressuposto economicista.A pretexto das gorduras do Estado, o governo doPSD e CDS propõe fazer uma dieta da própriademocracia. A pretexto da Tróica, da situaçãoeconómica do país e da necessidade do sempreeufemístico ajustamento financeiro, tenta impor-se um velho programa político e um novo para-digma de governação da política autárquica.Contudo, é o argumento economicista quetropeça em si próprio e não passa no teste dosnúmeros exactos: na verdade, as 4259 freguesiasactualmente existentes não vão além de 0,13%do Orçamento Geral do Estado. E, mesmo apli-cando a sugestão da extinção de quase metadedas freguesias, está por esclarecer ao certoquanto se pouparia.Mas se a proposta do governo é enviesada no seufundamento, esta é também limitada na sua con-sequência, porque é uma proposta pouco cora-josa no seu objectivo. É uma pena que o governoesteja tão obcecado no objectivo de cortar nademocracia local e tão pouco preocupado emdiscutir o aprofundamento da própria democra-cia local. A todo o custo, querem alterar a Lei Elei-toral das Autarquias Locais, mas não têm aousadia de sequer discutir a Lei 159/99, queregula as competências das autarquias locais eestipula o compromisso destas com os seuseleitores.

A democracia não tem preço

OComo é possível que a Lei preveja a obrigatorie-dade de uma petição popular ser discutida naAssembleia da República, mas seja absoluta-mente omissa em relação a essa mesmíssimapetição, se esta for direccionada a um órgãomunicipal?O governo propõe ainda o fim da eleição dascâmaras municipais e a sua cooptação pelasassembleias municipais. Contudo, uma ideiapotencialmente interessante, é de novo cons-truída em torno de um objectivo economicista:reduzir o número de deputados municipais, emvirtude da redução do número de vereadores edo fim dos vereadores da oposição. Reduzir onúmero de deputados é aniquilar os gruposmunicipais mais pequenos e, com isso, enfra-quecer a democracia. Um órgão democrático,seja ele qual for, é tanto mais forte quanto maisopiniões diferentes for capaz de juntar. E por maiscrises e mais tróicas que nos apareçam, a demo-cracia não tem preço.Que pena é que haja um consenso mudo sobre oafastamento da política autárquica dos cidadãose cidadãs. Discutir democracia é, em primeirolugar, discutir direitos de cidadania. Mas sobreisso, esta proposta e este governo nada dizem.Termino onde comecei. A discussão é sempreperigosa quando a finança invade a política. E nadiscussão sobre a democracia não há meios-ter-mos: ou se está do lado do aprofundamento dademocracia ou se está do lado do centralismoantidemocrático. Quando querem acabar com ademocracia, nós queremos aumentar a demo-cracia. Quando querem afastar os cidadãos daescolha pública, nós estamos do lado da descen-tralização, da participação, da cidadania e dademocracia.

João CurvêloEstudante universitário

Deputado municipal pelo Bloco de Esquerda

A união fazmesmo a força

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16 Dezembro 201124 NovaOdivelas

43KalungaPré publicação semanal da novela de João Carvalho

De algum modo, a política começava ater ciúmes da religião.Depois, embora se respeitassem osbens, as pessoas e as instalações daIgreja que, em geral, não tinham sofridograndes estragos, o que é facto é quehavia sempre franjas da sociedade que,tendo remexido, vasculhado e pilhadoem vários lados, olhavam com cobiçapara o pouco que tinha sido poupado eque era, na maior parte, o patrimónioafecto à Igreja Católica.Padre Salustiano tinha, por diversasvezes, obtido garantias das autoridadesque os tempos das pilhagens tinhamacabado e que a ordem e a disciplinaimperavam, mas sabia que os meiosdelas eram escassos e as áreas a vigiarmuito vastas.Felizmente contava com a ajuda dapopulação e com o apoio de personali-dades locais, desde chefes tradicionais,aos mais diversos líderes de bairrospopulares e de outras organizações debase, muitos deles desde sempreenvolvidos nas actividades da Missão.Luís Morgado discutiu com o padre oproblema do rapto das crianças e da idade Benilele ao Zaire.- Conseguiu saber mais alguma coisa,de concreto, padre Salustiano?- O que consegui saber de Benilele, éque ela se encontra na Missão deKamonia, onde, felizmente, o meucolega de lá a conseguiu reter. Osrestantes, que foram com ela, prosse-guiram com as buscas. Quanto ao rapto,já apresentei queixa na polícia local enas restantes autoridades administrati-vas. Mas pouco ou nada podem fazer. Anão ser prevenir futuras acções domesmo género, mas até para isso nãodispõem de meios.- Padre, estou muito impressionadocom o que aconteceu e particularmentepreocupado com Benilele. E se voltei, foipara tentar ajudar a resolver toda estasituação e não posso esconder-lhe, nemdevo, que, agora que Benilele é maior,pretendo colocar-lhe a questão danossa vida futura, em conjunto. Mas seique ela não se sentirá em condições deequacionar isso, enquanto não tiverrecuperado os irmãos. Vim a pensar noassunto, na viagem para cá, e não tendohavido nenhum desenvolvimento, comonão houve, vou ter com ela à tal Missão,no Zaire, onde se encontra, e queiraDeus que ainda lá esteja, e depois ajudar,no que puder, na busca dos rapazes.Luís Morgado fez uma pequena pausa,

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como que a procurar ter a antevisão doque iria encontrar e prosseguiu:- Padre Salustiano quer fazer o favor deme arranjar um documento em comosou trabalhador da Missão do Dundo,em trânsito para a Missão de Kamonia?Peço desculpa deste subterfúgio, mas,como deve calcular, com a situaçãoactual, é a melhor justificação que sepode arranjar para um homem andar acircular por estas terras.- Claro, evidentemente, bastava até ofacto de você ir ajudar a nossa Benilele.Mas as minhas preocupações, infeliz-mente, vão aumentar. Sei lá as trapa-lhadas em que você se vai meter. Eagora já não tem a cobertura do exér-cito português. Está totalmente por suaconta. Vou dar-lhe uma carta de con-forto para se apresentar, se for preciso,no Zaire. Se precisar de dinheiro, tam-bém se arranja algum. A propósito, oseu antigo subordinado, Camusenge, éagora o chefe do posto da polícia deChitato, antiga Portugália. Talvez fosseútil falar com ele, antes de atravessar afronteira.- Essa é uma excelente notícia. Já quefalamos dos meus antigos conhecimen-tos daqui, diga-me uma coisa, padre.Que foi feito de um comerciante de Por-tugália, o Manuel Cosme? Algum tempoantes de eu sair daqui, deu-se-me aoconhecimento e acabei por levar algu-mas lembranças da loja dele. Como eramuito expansivo, deu-me a morada dosseus familiares, em Portugal, para euaparecer lá e me dar um abraço, poistambém esperava partir brevemente.Luís Morgado procurava não distorcermuito o fundamento das suas relaçõescom Manuel Cosme, porque entendiaque ainda não tinha chegado a alturade partilhar com alguém a história dosdiamantes. E continuou:- Alguns meses depois calhei em ir paraaquela região de Portugal, onde ficava aaldeia para onde ele iria e deu-me paralhe ir bater à porta. Qual não foi o meuespanto quando a irmã, que lá moravacom o filho dele, me disse estar muitopreocupada, pois fazia muito tempoque não sabia nada dele.- O Manuel Cosme deixou de ser visto,por estas paragens, mais ou menos,deixa ver..., sim, mais ou menos depoisde você também se ter ido embora.Mas, uma vez que vai a Chitato,pergunte por lá, pode ser que alguémsaiba mais pormenores.

Estreito de Magalhães

A enfermagem dá saúde aPortugal

os tempos actuais, o saber que aenfermagem detém deve sermobilizado para proporcionar

conhecimentos e soluções de cuidadospara todos os cidadãos tendo em vistaa equidade. A potenciação de projec-tos de promoção da saúde que levam amenos gastos, ou seja, tornando aSaúde mais eficiente e sustentável, étambém uma oportunidade a não per-der. Os enfermeiros devem pensar glo-bal e agir local, onde a sua motivaçãoé fundamental para mobilizar projec-tos com proactividade e empreendedo-rismo. Acredito que os enfermeiros não serendem às dificuldades. É verdade quea profissão não tem sido devidamenterespeitada pelos políticos e gestoresdeste país. No entanto, a maioria doscidadãos residentes em Portugal utili-zadores dos cuidados de enfermagemsabem bem qual é o valor destes pro-fissionais, sabem que precisam de nóspara terem saúde. Os enfermeiros não irão permanecerpassivos a aguardar que os outrosfaçam por si o que desejam; têm edevem ser os enfermeiros, e as suas or-ganizações representativas, onde in-cluo a Ordem dos Enfermeiros, a darvisibilidade à sua importância e neces-sidade. É verdade que a maioria dosprofissionais não se revêem nestaOrdem. Isto porque existe uma pro-funda confusão instalada entre o papelregulador da Ordem e o papel de de-fesa de direitos dos trabalhadores dasestruturas sindicais. Sou de opinião que a falta de comuni-cação interna dos órgãos da Ordempara com os seus membros é potencia-dora para este não reconhecimento,embora também alguns enfermeiros,penso que devido a desmotivação, não

N

Germano CoutoPresidente da Secção Regional Norte

da Ordem dos Enfermeiros

procurem a informação necessária. Porfim, a Ordem nem sempre tem feito asmelhores escolhas dos caminhos a per-correr nos momentos correctos, comofoi o exemplo do aumento de quotasnum momento de crise. Estas situaçõessão incompreensíveis para os enfer-meiros! É preciso aproximar a Ordemaos enfermeiros, promover a defesa dasua dignidade e valor social em mo-mentos, como os actuais, em que sãoconstantemente ameaçados e, infeliz-mente, abusados por pessoas e insti-tuições sem escrúpulos. Lamentoainda que o financiamento das insti-tuições de saúde apenas tem em con-sideração os actos médicos.O financiamento institucional está de-sadequado face à realidade actual.Convém esclarecer que a esmagadoramaioria dos cuidados de saúde presta-dos nas instituições é realizado por en-fermeiros, sendo que praticamenteapenas os cuidados médicos são con-tabilizados para efeitos de financia-mento institucional! A título deexemplo, as consultas médicas, osdiagnósticos médicos, as urgênciasatendidas e as altas dadas, são actosmédicos que contribuem para financiarqualquer hospital. Por outro lado,todos os cuidados de enfermagemprestados aos utentes não são conside-rados nessa contabilização. Ora, sa-bendo que existem outros cuidados desaúde prestados nas instituições paraalém dos médicos, é um erro continuarcom esta metodologia. Existem diver-sos países onde as instituições tambémsão financiadas pelas intervenções dosenfermeiros, pelo que não há necessi-dade de inventar a roda. Porém, tam-bém reconheço que esta é umamudança estrutural, diria mesmo para-digmática, a ser operada.

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16 Dezembro 2011 25NovaOdivelas

As obras que tratam do Espiritismo são necessárias à com-preensão da Doutrina Espírita sendo essencial um estudo res-ponsável, que nos ajude a tirar dúvidas, e chegar a algumasconclusões. É só com o estudo que ganhamos conhecimento.O Espiritismo assenta em três pilares fundamentais: Ciência,Filosofia e Religião.Como Ciência, revela a origem, a natureza, e o destino dosEspíritos, assim como a relação entre o mundo Material e omundo Espiritual.Como Filosofia, compreende todas as consequências morais ederivadas dessas relações.Como Religião, restabelece todos os ensinamentos de Jesus,faz novas revelações, consola os aflitos, orienta a todos nocaminho certo para o seu progresso, sua felicidade e sua evolu-ção rumo a DEUS.As cinco obras básicas que fazem parte da Doutrina Espírita eque nós chamamos de codificação são:O Livro dos Espíritos de Abril 1857: Obra de carácter Filosófico. Éconsiderado a espinha dorsal do Espiritismo, já que todas asoutras obras partem dele.O Livro dos Médiuns de Janeiro de 1861: Demonstra as conse-quências morais e filosóficas, decorrentes das relações entre omundo material e o mundo Espiritual.O Evangelho Segundo o Espiritismo de Abril de 1864: Parte Reli-giosa e moral da Doutrina Espírita. Ensina a moral cristã atravésde comentários sobre as principais passagens de Jesus Cristo.O Céu e o Inferno de Agosto de 1865: Trata da verdadeira face dodesejado Céu, do temido Inferno, como também do chamadoPurgatório. Põe fim às penas eternas, demonstrando que tudono Universo evolui.A Génese de Janeiro de 1868: Mostra como foi criado o mundo,como apareceram as criaturas e como é o Universo. É a partecientífica da Doutrina. Explica a criação, colocando a Ciência e aReligião face a face.A prática Espírita é realizada sem nenhum culto exterior, den-tro do princípio Cristão de que DEUS deve ser adorado em Es-pírito e Verdade. O Espiritismo não é uma Religião organizadadentro de uma estrutura Clerical. Neste sentido, ele é profun-damente diferente das Religiões tradicionais. Não tem sacerdo-tes nem chefes Religiosos. Não adopta cerimónias de espéciealguma, como baptismo, crisma, casamentos e funerais. Nãotem dogmas nem rituais, velas, vestes especiais nem qualquersimbologia. Não tem ornamentação para cultos, nem gestos dereverência.O culto Espírita é feito no próprio coração, é o culto do senti-mento puro, do amor ao semelhante. Somente o pensamentoequilibrado nos liga a DEUS.O Espiritismo não proíbe nem obriga ninguém a absolutamentenada. Não faz prosélitos, não violenta nenhuma consciência,nem força ninguém a deixar a sua crença.A fé só é verdadeira quando raciocinada.

Dourado Evaristo

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ENTRE TANTO AGENDA. Mais eventos emwww.diariodeodivelas.com

Sensibilização na Prevenção eCombate à Violência de Género A Câmara Municipal de Odivelas vaipromover nos dias 19, 20, 21 e 22 deDezembro uma formação de Sensi-bilização na Prevenção e Combate àViolência deGénero e Sensibilização sobreGrupos de auto-ajuda - criação egestão de grupos. «Formação subordinada ao tema daIgualdade de Género, que surge danecessidade de abordar este tema,uma vez que a discriminação destetipo passa por um fenómeno culturalenraizado transmitido entre gerações.Estas Acções de Sensibilização para apromoção da Igualdade de Género ede Oportunidades, visam encorajar efomentar a mudança. Destinado afuncionários da CMO com formaçãona área das ciências sociais e huma-nas; IPSS’S de Apoio à Infância e3.ª Idade».

Actividades de Natal 2011As Actividades de Natal realizam-senos dias 19, 20 e 21 de Dezembro2011 das 14h00 às 17h00 para jovensdos 13 aos 17 anos, residentes noConcelho de Odivelas.

Ateliers de NatalDe 21 a 23 de Dezembro têm lugarna Biblioteca Municipal D. Dinis Ate-liers de expressão plástica que con-templarão cartões de Boas Festas,mobile de Natal, com motivos deNatal, dedoches com pai natal, renas,anjos e desenhos alusivos ao Natal,para crianças dos 5 aos 12 anos.

Leitura encenada YátraNos dias 16 e 17 a Malaposta apre-senta no café teatro o espectáculoLeitura encenada Yátra com texto deCarla Vasconcelos, Hugo Sovelas,Maria João Miguel e encenação deMaria João Miguel. Sexta-feira às21h40 e Sábado ás 16h15. Preço único 5 euros. 40’. M/12.

O Costa do CasteloAs Tardes de Cinema da Malapostaapresentam nos dias 20, 21 e 22 deDezembro o filme português deArthur Duarte, O Costa do Castelo,sendo a sessão de Sexta-feira paragrupos por marcação. Para ver nasala de cinema às 15h00. 125’. M/6.Entrada livre

Todos a BordoDe 21 de Dezembro a 16 de Janeiro aMalaposta apresenta mais umgrande espectáculo de FernandoGomes. Para ver de Quinta a Sábado

às 21h30 e aos Domingos às 16h00.Preço 12,50 euros sujeito a descontos .

>Teatro Infantil: Aventuras e Des-venturas de um soldadinho dechumbo, na Malaposta. Sábados às16h00 e aos Domingos às 11h00.>Até 30 de Dezembro: Exposiçãode pintura de Ivan do Nascimento Asbases de um estilo. Centro CulturalMalaposta>Até 29 de Janeiro: Baldecas, a par-tir de contos de Isabel Zambujal,com encenação de Hélder Gamboa,na Malaposta. Para ver aos 16h00 eaos Domingos às 11h00. >Até 31 de Janeiro de 2012: DomDiniz segundo Virgínia Goes exposi-ção de pintura. Centro de Exposiçõesde Odivelas. >Até 31 de Janeiro de 2012: D.Dinis no seu Tempo (1261-1325). Ex-posição >Até dia 23 Fevereiro 2012: Expo-sição Padre António Vieira, na Casa daJuventude em Odivelas. >Leitura Infantil: Dois Braços ParaEmbalar, Uma Voz Para Contar.Laboratório de sensibilização para aleitura, tendo como objectivo forne-cer ferramentas e técnicas de anima-ção do livro e da leitura às crianças eaos pais. Esta iniciativa destina-se acrianças dos 9 meses aos 3 anos deidade, requer inscrição prévia edecorre quinzenalmente aos sába-dos de Janeiro a Junho e de Setem-bro a Dezembro na BibliotecaMunicipal D. Dinis.>Leitura Infantil: Histórias na Palmada Mão.Laboratório de animação do livro eda leitura que emprega as históriascontadas em língua portuguesa e atradução simultânea em língua ges-tual; projecto de inclusão e socializa-ção entre crianças surdas e ouvintes.Iniciativa para crianças surdas eouvintes, entre os 3 e os 5 anos,acompanhadas por 1 adulto. Decor-rem quinzenalmente aos sábados,de Janeiro a Junho e de Outubro aDezembro na Biblioteca MunicipalD. Dinis. Necessária inscrição prévia. >Momento de Dar 2011 Campanha de Angariação de Mate-rial Pedagógico e Lúdico para osCentros de Acolhimento Temporáriode Crianças e Jovens do Concelho deOdivelas, com a recolha a ser feita naCasa da Juventude até 30 de Setem-bro, de Segunda a Sexta-feira das10h00 ás 18h00.

E AINDA...Festa de Natal Sénior na PontinhaA Junta de Freguesia da Pontinha vairealizar com início as 14h00, a suatradicional Festa de Natal para osidosos da freguesia. O evento terálugar no Salão Nobre da autarquia eserá animado pelo Vitinha, do Ipa-nema. Entrada Livre

Festa de Natal Sénior de OdivelasA Junta de Freguesia de Odivelaspromove a sua tradicional Festa deNatal para os idosos da freguesiacom inicio às 15h00 no Salão Azul doParque Urbano do Silvado. Esta Festa de Natal tem como intuitoproporcionar o convívio, a diversão ea promoção do agradável espíritonatalício aos nossos idosos.

Fado na MalapostaAs Noites de Fado do Centro CulturalMalaposta apresentam FranciscoSobral e Nélita Amorim com apre-sentação da fadista Maria Mendes.Às 21h45 no café teatro. Preço único5 euros. 75’. M/6.

Reunião CMOCom início às 14h30 nos Paços doConcelho tem lugar Uma reuniãopública do executivo municipal.

Operação Marmelada - Sessão deautógrafosEntre as 14h00 e as 22h00 terá lugarna Loja do Turismo do CentroComercial Odivelas Parque uma Ses-são de Autógrafos com a autora de li-teratura infanto-juvenil ManuelaRibeiro. O livro a autografar será Ope-ração marmelada.

Igualdade de GéneroA Câmara Municipal de Odivelas vaipromover acções de Formação depúblicos estratégicos para a obten-ção da especialização em Igualdadede Género. Nota municipal informaque estas acções surgem «Da neces-sidade de abordar este tema, uma vezque a discriminação deste tipo passapor um fenómeno cultural enraizadotransmitido entre gerações. EstasAcções de Sensibilização para a pro-moção da Igualdade de Género e deOportunidades, visam encorajar e

fomentar a mudança. Destinado afuncionários da CMO e docentes doISCE». Tem ainda lugar nos dias 16, 20e 22 de Dezembro.

Jantar de Natal do MOCO Movimento Odivelas no Coraçãovai realizar o seu convívio de Natalcom um jantar no RestauranteMirante da Amália (Arroja) no pró-ximo dia 17 de Dezembro pelas20h00, a ementa é composta pordois pratos; Bacalhau Espiritual eArroz de Pato e o preço do jantar éde 12€. Em nota de imprensa oMOC diz que «A sua presença é paranós um estímulo não só pela compa-nhia e convívio, mas também peloapoio ao trabalho que estamos adesenvolver no âmbito das nossasactividades sociais e cívicas. Faça já asua inscrição considerando a lotaçãodo restaurante».

A Escola através dos Meus Olhos Integrado nas Comemorações do DiaInternacional da Pessoa Portadora deDeficiência, a Câmara Municipal deOdivelas tem patente nos Paços doConcelho, até 28 de Dezembro, aExposição Fotográfica A Escola Atra-vés Dos Meus Olhos.A Exposição apresenta o trabalhofotográfico dos alunos da Unidadede Ensino Estruturado da Escola EB2,3 Vasco Santana, da Ramada,dando a conhecer a realidade daescola vista através do seu olhar, per-mitindo o encontro com os outros ea descoberta de si próprios comopessoas.

Ajudantes de Pai Natal no Odive-las ParqueCom o Natal a aproximar-se, o Odi-velas Parque vai começar à procurade ajudantes para o Pai Natal.Durante o mês de Dezembro, osduendes estarão no shopping pararealizar diversas actividades natalí-cias onde as crianças, para além dese poderem divertir, vão ainda con-seguir ajudar a produzir brinquedos. A animação de Natal do OdivelasParque passa por diversos works-hops gratuitos, para além das inicia-tivas já habituais da Carta ao PaiNatal, o Desenho Livre, as Pinturas eas tradicionais fotografias com o PaiNatal.Nos ateliers que vão decorrer de 1 a23 de Dezembro, os mais pequenosvão aprender a fazer um presépio,pinheirinhos para a consoada, umlivro de receitas de Natal, anjinhos depapel, cartões mágicos, entre muitasoutras actividades.

SEXTA 16 DE DEZEMBRO

SÁBADO 17 DE DEZEMBRO

TERÇA 20 DE DEZEMBRO

QUINTA 22 DE DEZEMBRO

OUTROS DIAS

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11, 5, 32Pensamento positivo: Acre-dito que há uma estrela queolha por mim!

CaranguejoCarta Dominante: 2 de Copas,que significa Amor.Amor: Clima de grande harmo-nia familiar e amorosa, mas sejamais compreensivo. Saúde: Poderá sofrer de stress.Mantenha a calma. Preocupe-secom aquilo que você pensasobre si próprio, faça uma lim-peza interior.Dinheiro: Terá de controlar esseseu instinto materialista.Números da Sorte: 12, 41, 20,36, 4, 17Pensamento positivo:Dedico-me às pessoas que amo.

Carta Dominante: 6 de Ouros,que significa GenerosidadeAmor: Não se intrometa emrelações alheias pois poderá sermal interpretado. Deite fora tudoo que o prejudica e tudo o queestá a mais dentro de si.Saúde: Atravessa uma faseequilibrada neste campo.Dinheiro: As suas capacidadesde concentração no trabalhopoderão trazer-lhe alguns bonsresultados.Números da Sorte: 12, 4, 32,47, 19, 7Pensamento positivo: Acre-dito que a vida me traz surpre-sas maravilhosas.

Virgem Carta Dominante: Ás de Espa-das, que significa Sucesso

Amor: Dê mais de si aos outrose deixe de se preocupar com aspequenas atribulações diárias.Que a clareza de espírito estejasempre consigo!Saúde: Pratique exercício físicosuave para relaxar.Dinheiro:Deixe os seus investi-mentos darem frutos.Números da Sorte: 33, 20, 4,36, 19, 1Pensamento positivo: O su-cesso espera por mim, porqueeu mereço!

Carta Dominante: 4 de Ouros,que significa ProjectosAmor: É provável que atravesseum período um pouco contur-bado. Viva de uma forma sábia.Saúde: Não abuse da sua vitali-dade e das suas energias poispoderá ficar exausto.Dinheiro: Partilhe as suas ideiascom os colegas de trabalho epoderão daí advir algumasoportunidades que deve saberaproveitar.Números da Sorte: 20, 47, 6,23, 45, 9Pensamento positivo: Acre-dito nos meus projectos, sei quemereço ser bem sucedido!

CarneiroCarta Dominante: O Louco,que significa Excentricidade.Amor: Deverá começar a pen-sar mais em si. Viva o presentecom confiança!Saúde: O seu corpo precisa dedescanso, faça o que ele lhepede. Dinheiro: Evite ser precipitadono que toca à gestão dos seusrendimentos. Números da Sorte: 17, 23, 45,2, 19, 40Pensamento positivo: Eu acre-dito nos meus sonhos!

TouroCarta Dominante: 4 de Espa-das, que significa Inquietação,Agitação.Amor: Clima romântico e senti-mental na relação afectiva.Saúde: Atravessa uma fase denervosismo e stress. Aprenda aperdoar-se a si próprio!Dinheiro: Não arrisque emnegócios que não lhe ofereçamgarantias. Seja prudente.Números da Sorte: 49, 15, 39,22, 1, 30Pensamento positivo: Sou sin-cero, e isso tranquiliza o meucoração.

GémeosCarta Dominante: A Estrela,que significa Protecção, Luz.Amor: Afaste-se da rotina coma pessoa amada. Opte por fazeraquela viagem há muito pla-neada. Que a leveza de espíritoseja uma constante na sua vida!Saúde: Fase de fadiga exces-siva. Descanse mais.Dinheiro:Não se esforce dema-siado, pense mais em si.Números da Sorte: 21, 30, 25,

EscorpiãoCarta Dominante: Rainha deOuros, que significa Ambição,PoderAmor: Aproveite bem todos osmomentos a dois. É através doexercício diário da bondade quese pode tornar uma pessoa ver-dadeiramente realizada!Saúde: Poderá sentir algumafadiga física.Dinheiro: Conserve todos osseus bens materiais com zelo ecuidado.Números da Sorte: 24, 17, 46,31, 9, 11Pensamento positivo: Mostroao Mundo toda a luz que existeem mim.

SagitárioCarta Dominante: A Tempe-rança, que significa Equilíbrio.Amor: Faça um jantar especial emuito romântico para a suacara-metade. Saúde: Procure não andarmuito tenso. Aceite os erros dosoutros e os seus.Dinheiro: Poderá ser surpreen-dido por uma factura que nãoesperava.Números da Sorte: 41, 23, 47,36, 21, 27Pensamento positivo: Procuroagir com equilíbrio em todas assituações.

CapricórnioCarta Dominante: 8 de Paus,que significa RapidezAmor: Se partilhar os seus pro-blemas com alguém em quemconfie verá que se sentirá bemmais leve.Saúde: Nada de preocupantenesta área. Dinheiro: Período em que teráuma boa segurança financeira. Números da Sorte: 22, 17, 36,40, 9, 25

Pensamento positivo: Cons-truo o meu caminho com opti-mismo e sinceridade!

Carta Dominante: A Torre, quesignifica Convicções Erradas,Colapso.Amor: Organize um jantar parajuntar os seus amigos. Nuncaperca a esperança nas pessoas,invista nelas!Saúde: Momento calmo e sempreocupações.Dinheiro:Não haverá nenhumaalteração significativa.Números da Sorte: 14, 19, 23,46, 2, 42Pensamento positivo: TenhoFé em todos os momentos, masprincipalmente nos que meparecem ser mais difíceis.

PeixesCarta Dominante: O Eremita,que significa Procura, Solidão.Amor: Deixe de lado as mágoase perdoe o seu próximo. Só erraquem está a aprender a fazer ascoisas da maneira certa!Saúde: Tendência para proble-mas de memória.Dinheiro: Continue a sabergerir bem o seu dinheiro paranão deixar o barco afundar-se.Números da Sorte: 20, 13, 4,26, 7, 10Pensamento positivo: Nãosofro por antecipação, o quetiver de ser, será!

De 16 a 22 de Dezembro

Leão

Balança

Aquário

2244 HHOORRAASSDDEE NNOOTTÍÍCCIIAASS

www.novaodivelas.tvwww.diariodeodivelas.com

VERDADE

RIGOR

ISENÇÃO

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16 Dezembro 2011 29NovaOdivelasPUB

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16 Dezembro 201130 NovaOdivelas

~~ FFllaasshh ddoo RReeiinnoo ~~

~~ GGuuaarrddaa RReeaall ~~

Já sai da Juuuuntaaa

de Freguesiaaaaaaaaaaaaa

aaaa.

O livro verde prevê a extinção dos guardiões reais ?

Não pá, não te preocupesque não perdes o tachinho!

EEEEuu taambééém.

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16 Dezembro 2011 31NovaOdivelas

Maria Ricardina de Marmelo e Sá Viscondessa da Memória

[email protected]

SIMPRUS PRESS, COMUNICAÇÃO LDAAv. de Lisboa, 103 B - 2605-002 Casal de Cambra TLF: 219 817 000 FAX: 219 817 009 || NIPC: 509 172 962 || DIRECTOR DE INFORMAÇÃO: Henrique Ribeiro [[email protected]] TLM: 962 646 230DIRECTORA FINANCEIRA: Manuela Escoval || PUBLICIDADE: Coisas.info, concessionária de publicidade. Av. da Liberdade, 11 - Presa - 1675 023 Pontinha - Telefone: 216 022 318 - Email: [email protected]

NOVA ODIVELAS - Semanário do Concelho de Odivelas Av. da Liberdade, 13 Presa - 1675 - 023 Pontinha TLF: 216 022 318 FAX: 216 022 318 || DIRECTOR: Henrique Ribeiro [[email protected]] || PUBLICIDADE: Coisas.info, concessionária de publicidade. Av. da Liberdade, 11 - Presa- 1675 023 Pontinha || DESIGNER: Soraia Lopes|| COLABORADORES: Eduardo Sousa, (Fotografia), Sérgio Mendonça (Desporto) || COLUNISTAS: João Carvalho, Paula Paçó, Teresa Salvado, Xara Brasil || CORRESPONDENTES: Olival Basto -Sara Sousa; Desporto - António Mota, David Braga, Pedro Beato, Sandra Braga || REGISTO NO ERC: 123252 || DEPÓSITO LEGAL N.º: 105904/9 || Interdita a reprodução de textos e imagens sem o devido consentimento. || As crónicas eartigos de opinião ou de leitores são da inteira responsabilidades dos seus autores e podem não corresponder à orientação editorial do jornal.

Realmente!Há alguns “políticos” emOdivelas que ao invés deexigirem ao Governo quecumpra as suas obrigaçõespara com a população eque pague os cerca de 3milhões de euros que nosdevem ao nível do parqueescolar preferem contactaros OCS, para difundiremnotícias sobre uma escolaonde o ginásio tambémé polivalente, dado queserve igualmente refeições!Onde é que está a notícia?Porventura os espaçospolivalentes não devem sermaximizados desde quecertificados legalmente,como é o caso? A CM deOdivelas, é das poucasque serve 3 refeições diá-rias e oferece os livros emanuais a todas as crian-ças, mas isso já não inte-ressa! Lamentável, que hajagente que só se esforçapara colocar Odivelas nomapa pela negativa. Issonão é oposição, é tão-so-mente política feita comletras minúsculas.

Susana Amador

Por uma questão de trans-parência, dever-se-ia saberquem são esses políticos.Eu, como membro da A. M.entendo que tenho odireito de saber.

Vítor Fonseca

Basta ler o correio damanha hoje e tem lá aresposta a sua questão!

Susana Amador

Acabei de ver na SICNoticias um vereador daCâmara de Odivelas, a pres-tar declarações criticando aactuação da própria autar-quia numa escola do con-celho.

Rolando Santos

Já li, mas confesso que nãosei quem é o Paulo Aido.Nunca o vi na AssembleiaMunicipal.

Vítor Fonseca

NNoobbrreess CCoonnffiissssooeess~~Confesso, sim confesso…

stou bué da contente e cheia de espírito nata-lício. Que querem, sou oriunda de uma famí-lia pequeno-burguesa (como me atira à cara o

meu tio que foi do MRPP) e educada nos valores dasolidariedade e na admiração por aquele senhor gor-dinho, vestido à Benfica e de barbas brancas como aneve, que não tem nada a ver com o S. Nicolau masque a Coca-Cola conseguiu impingir à humanidade.E como estou imbuída do espírito de Natal vou teralguma dificuldade em ser aquela cronista de exce-lência (como diria a doutora presidenta acerca detudo mas menos de mim) a que vossemecês estão(mal) habituados. Mas prontos, como diz o boss o jornal não pode saircom páginas em branco e como a tróica não dá pon-tes nem férias de Natal lá vou ter eu, ainda que amuito custo e sacrifício (palavra tão na moda emPortugal e na Europa) escrever esta bendita crónica.

pá o Livro Verde da Reforma da AdministraçãoLocal está mesmo a dar que falar no concelhode Odivelas onde já quase todas as assem-

bleias de freguesia e até a assembleia municipaldiscutiram a coisa e contestaram a anunciada inten-ção de redução de freguesias no reino da marmeladabranca. Não sei se já vos tinha dito mas cá a Ricardinaainda não percebe muito destas coisas, mas mesmoassim também faço coro com os autarcas cá do burgoe também não quero que se reduza nenhuma fre-guesia. É pá já me habituei a ter sete reizinhos no con-celho e alguns deles até bem patuscos. Portantos, naopinião da Ricardina nem uma só freguesia a menos.Aliás com algum jeito e partíamos a freguesia dacidade em duas. Sim, e qual era o mal? Aqui bem per-tinho temos a cidade de Queluz com três freguesias,Queluz, Monte Abraão e Massamá. Será que Sintra émais que Odivelas? É? É?...

as antes que o grilito me acuse de divaga-ções vamos lá ao osso da coisa, ou seja à cró-nica propriamente dita, ou seja, à análise

analítica e objectiva do que tenho de analisar. Na Assembleia Municipal de Odivelas realizada estasemana foi discutido o Livre Verde da reforma daAdministração Fiscal (ainda não percebo porque éque este tipo de documentos têm o nome de LivroVerde. Será porque começaram a ser feitos no Spor-ting Clube de Portugal ou porque alguém tem espe-rança que resolvam alguma coisa?). Bom, mas dizia euque a AMO discutiu o bendito livro. É pá e aquilo é quefoi discussão. Cá a viscondessa da Memória adorou eentão os resultados da votação, ui ui. Há quem digaque CDU é de esquerda e o CDS/PP de direita (eu cánão sei, porque não percebo nada destas coisas depolítica, não sei se já vos tinha dito). Bom nas navotação contra os vários eixos (gosto desta expressão)

E da deliberação os votitos contra foram da CDU e doCDS/PP. Eh pá. Que será que ainda vou ver na Terra daMarmelada?Mas prontos, como vos disse de estratégias políticas cá aRicardina não percebe mesmo nada.

a provar que não consigo atingir mesmo a pro-fundidade da coisa posso contar-vos mais umaque me deixou bué de baralhadita: O Rotary

Clube de Odivelas realizou um jantar onde estabeleceuprotocolos com várias instituições e apresentou o Hos-pital Carolina Beatriz Ângelo. Boa iniciativa no espiritoque o RCO nos tem habituado. Mas não foi isso que mebaralhou. Então o que foi? Perguntarão os senhores esenhoras leitores e leitoras. Cá a Ricardina explica que eu até sou de explicar.Nos últimos anos tenho ouvido os senhores presidentesdas câmaras de Odivelas e Loures a dizerem cobras elagartos, de ar muito zangado, por causa da água quefalta nas torneiritas e do lixo que abunda nas ruazitas,pracinhas e avenidinhas do concelho. Imaginava a Ricar-dina que os senhores, apesarem de serem ambos socia-listas, não se podiam ver nem pintados de cor-de-rosa.Puro engano de cronista ingénua e ignorante. Nesse jan-tar, segundo me contaram, que eu apesar de ser VIP con-celhia não fui convidada, (era para mandar um beijinhoao doutor advogado e presidente rotário Ricardo Simões,mas não mando porque se esqueceu de mim quandoenviou os convites) e, portantos, não estive lá, eram sósorrisos beijinhos e abraços. Que pena a NO TV não ter láestado para eu ver o filme do evento. Ia adorar, adorar,adorar. Mas que se há-de fazer na vida nem tudo sãorosas, também há os espinhos, os azuis, os verdes, osvermelhos e etc., etc., etc.

rontos, isto de escrever crónicas com espirito deNatal não está mesmo com nada e portantos voucomprar um bolo-rei, um bolo rainha e a casa da

Adélia da Língua Afiada fazer uma visita porque pareceque ela faz uns coscorões que são de comer e… pedirmais e pode ser que acabe por me convidar para um cha-zinho acompanhado dos ditos cujos.

Fiquem bem que eu fico também.

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32 16 Dezembro 2011NovaOdivelas

A força da qualidade informativa