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06/03/2015 Despachos Aduaneiros http://www.grupoettori.com.br/web_site/lk_despacho.html 1/28 Despachos Aduaneiros Averbação de Embarque / Comprovante de Importação Embarque Cancelamento de Despachos Etapas do Despacho Aduaneiro Conferência Aduaneira LI - Licença de Importação DDE – Declaração de Despacho de Exportação LSI - Licença Simplificada de Importação Despacho a Posteriori NOVOEX Despacho Aduaneiro Parametrização Despacho de Exportação R.E. - Registro de Exportação Despacho de Importação Retificação DI - Declaração de Importação Revisão Aduaneira Distribuição SISCOM EX DSE - Declaração Sim plificada de Exportação Trânsito Aduaneiro DSI - Declaração Simplificada de Importação Trânsito Aduaneiro - Noções Gerais Averbação de Embarque / Comprovante de Importação A averbação é o ato final do despacho de exportação e consiste na confirmação, pela fiscalização aduaneira, do embarque da mercadoria. A averbação será feita, no Sistema, após a confirmação do efetivo embarque da mercadoria e do registro dos dados pertinentes pelo transportador. Registrados os dados de embarque, se os dados informados pelo transportador coincidirem com os registrados no desembaraço da DDE ou DSE, haverá averbação automática do embarque pelo Sistema. Caso contrário, a Alfândega irá analisar a documentação apresentada, confrontando-a com os dados relativos ao desembaraço e ao embarque, efetuando-se a chamada averbação manual, com ou sem divergência. Cancelamento de Despachos A Declaração de Exportação (DE) poderá ser cancelada nas seguintes hipóteses (art. 31 e 35 da Instrução Normativa SRF nº 28, de 1994): pelo exportador, antes do registro da recepção dos documentos instrutivos da DE no Siscomex; automaticamente, após 15 dias do registro da DE sem que tenha sido registrada no Siscomex a recepção dos documentos pela URFB de despacho; pela fiscalização aduaneira, a pedido formal do exportador, quando constatado erro involuntário em registro, não passível de correção no Siscomex; pela fiscalização aduaneira, a pedido formal do exportador, quando ocorrer desistência do embarque, acompanhada de comprovação documental; pela fiscalização aduaneira, de ofício, quando constatado, em qualquer etapa da conferência aduaneira, descumprimento das normas de exportação; pela fiscalização aduaneira, no caso de pedido de retificação de RE, integrante de despacho com mais de um RE, que envolva campos de consistência do despacho de exportação; pela fiscalização aduaneira, no caso de pedido de retificação de CNPJ informado incorretamente; pela fiscalização aduaneira, sempre que o depositário liberar para embarque mercadoria não desembaraçada; pela fiscalização aduaneira, quando o transportador realizar operação de embarque,

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    Despachos Aduaneiros

    Averbao de Embarque / Comprovante de Importao Embarque

    Cancelamento de Despachos Etapas do Despacho Aduaneiro

    Conferncia Aduaneira LI - Licena de Importao

    DDE Declarao de Despacho de Exportao LSI - Licena Simplificada de Importao

    Despacho a Posteriori NOVOEX

    Despacho Aduaneiro Parametrizao

    Despacho de Exportao R.E. - Registro de Exportao

    Despacho de Importao Retificao

    DI - Declarao de Importao Reviso Aduaneira

    Distribuio SISCOMEX

    DSE - Declarao Simplificada de Exportao Trnsito Aduaneiro

    DSI - Declarao Simplificada de Importao Trnsito Aduaneiro - Noes Gerais

    Averbao de Embarque / Comprovante de Importao

    A averbao o ato final do despacho de exportao e consiste na confirmao, pelafiscalizao aduaneira, do embarque da mercadoria.

    A averbao ser feita, no Sistema, aps a confirmao do efetivo embarque da mercadoriae do registro dos dados pertinentes pelo transportador.

    Registrados os dados de embarque, se os dados informados pelo transportador coincidiremcom os registrados no desembarao da DDE ou DSE, haver averbao automtica doembarque pelo Sistema.

    Caso contrrio, a Alfndega ir analisar a documentao apresentada, confrontando-a comos dados relativos ao desembarao e ao embarque, efetuando-se a chamada averbaomanual, com ou sem divergncia.

    Cancelamento de Despachos

    A Declarao de Exportao (DE) poder ser cancelada nas seguintes hipteses (art. 31e 35 da Instruo Normativa SRF n 28, de 1994):

    pelo exportador, antes do registro da recepo dos documentos instrutivos da DE noSiscomex;

    automaticamente, aps 15 dias do registro da DE sem que tenha sido registrada noSiscomex a recepo dos documentos pela URFB de despacho;

    pela fiscalizao aduaneira, a pedido formal do exportador, quando constatado erroinvoluntrio em registro, no passvel de correo no Siscomex;

    pela fiscalizao aduaneira, a pedido formal do exportador, quando ocorrer desistnciado embarque, acompanhada de comprovao documental;

    pela fiscalizao aduaneira, de ofcio, quando constatado, em qualquer etapa daconferncia aduaneira, descumprimento das normas de exportao;

    pela fiscalizao aduaneira, no caso de pedido de retificao de RE, integrante dedespacho com mais de um RE, que envolva campos de consistncia do despacho deexportao;

    pela fiscalizao aduaneira, no caso de pedido de retificao de CNPJ informadoincorretamente;

    pela fiscalizao aduaneira, sempre que o depositrio liberar para embarque mercadoriano desembaraada;

    pela fiscalizao aduaneira, quando o transportador realizar operao de embarque,

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    transbordo, baldeao ou transposio de fronteira de mercadoria no desembaraada, sema pertinente concluso de trnsito aduaneiro de exportao ou sem expressa autorizaoda fiscalizao aduaneira.

    O cancelamento de despacho averbado ser efetuado mediante solicitao do exportador,formalizada em processo administrativo fiscal (Notcia Siscomex Exportao n 80, de 1995).

    A Declarao Simplificada de Exportao (DSE) poder ser cancelada nas seguinteshipteses:

    pelo exportador, aps a elaborao mas antes de seu registro no Siscomex;automaticamente, aps 15 dias de sua elaborao sem que tenha ocorrido seu registro

    no Siscomex;pela fiscalizao aduaneira, de ofcio, ou por solicitao justificada do exportador,

    mesmo aps a concluso do despacho aduaneiro. (art. 44 da Instruo Normativa SRF n611, de 2006).

    O cancelamento da declarao no exime o exportador da responsabilidade por eventuaisinfraes (pargrafo nico do art. 594 do Regulamento Aduaneiro).

    A Noticia Siscomex Exportao n 36, de 2005, informa que no haver cancelamento da DEou DSE do regime de exportao temporria, na hiptese de converso para exportaodefinitiva, autorizada de acordo com a Instruo Normativa SRF n 443, de 2004.

    QUADRO SINTTICO

    ANTES DA RECEPO

    DOCUMENTAL

    ENTRE A RECEPO DOCUMENTAL E

    A AVERBAO

    APS A AVERBAO MEDIANTE

    PROCESSO

    Cancelamento de DE:pelo exportador,

    diretamente no sistema

    Cancelamento de DE:pela RFB, de ofcio ou a pedido

    Cancelamento de DE:pela RFB, de ofcio ou a pedido

    Conferncia Aduaneira

    A conferncia aduaneira relativa s declaraes selecionadas para os canais amarelo evermelho dever ser concluda no prazo mximo de 5 (cinco) dias teis, contado do diaseguinte ao da recepo do extrato da declarao e dos documentos que a instruem, salvoquando a sua concluso dependa de providncia a ser cumprida pelo importador,devidamente registrada no Siscomex.A verificao da mercadoria, em qualquer situao, dever ser realizada na presena doimportador ou de seu representante legal, que prestar as informaes e a assistncianecessria sua identificao e anlise do valor aduaneiro. A fiscalizao aduaneira, casoentenda necessrio, poder designar tcnico credenciado para proceder identificao equantificao da mercadoria.

    Para os efeitos conferncia aduaneira, entende-se por:

    1- exame documental, o procedimento destinado a constatar a integridade dos documentosapresentados;2- verificao da mercadoria e o procedimento destinado a identificar e quantificar amercadoria, bem como determinar sua origem e classificao fiscal; e,3- anlise preliminar do valor aduaneiro, o procedimento destinado a verificar a integridadeda base de clculo do imposto de importao no curso do despacho.

    DDE Declarao de Despacho de Exportao

    Declarao de Despacho de Exportao DDE, obtida por meio eletrnico, o procedimentofiscal mediante o qual se processa o desembarao aduaneiro da mercadoria destinada ao

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    exterior, seja ela exportada a ttulo definitivo ou no.

    A DDE pode conter um ou mais registros de exportao, desde que se refira,cumulativamente:

    a) ao mesmo exportador;b) a mercadorias negociadas na mesma moeda e na mesma condio de venda;c) s mesmas unidades da SRF de despacho e de embarque, conforme definido no art. 7 daIN n 28/94.

    A partir de 1993, todo o procedimento administrativo das exportaes passou a serregistrado e analisado "on line" pelos rgos que atuam no comrcio exterior, atravs doSISCOMEX (SECEX, SRF e BACEN).

    Toda mercadoria destinada ao exterior, inclusive a reexportada, est sujeita a despacho deexportao. A DDE considerada registrada a partir da disponibilidade do RE e daformulao da Declarao de Exportao no sistema, onde recebe uma numeraoseqencial pelo SISCOMEX.

    Aps a confirmao da presena da carga, a fiscalizao da aduana recepciona osdocumentos que instruem o despacho e registra a entrega dos documentos, iniciando assimo desembarao da mercadoria. O exportador fica sujeito a um prazo para fazer a entrega dadocumentao unidade da Secretaria da Receita Federal, sendo a DDE cancelada caso eleno cumpra tal prazo.

    A fiscalizao aduaneira feita por amostragem, segundo parmetros estabelecidos pelaSRF. Depois de adotados os procedimentos correspondentes, a aduana registra no sistemao desembarao da mercadoria, que fica assim pronta para o embarque.

    Despacho a Posteriori

    (Autorizao de Embarque Antecipado)Introduo

    EMBARQUE ANTECIPADO (DE a Posteriori)

    O registro da declarao para despacho aduaneiro de exportao (DE), no SISCOMEX,poder ser efetuado aps o embarque da mercadoria ou sua sada do territrio nacional, noscasos previstos no art. 52 da Instruo Normativa SRF n 28, de 1994.

    RE PRVIO AO EMBARQUE DA MERCADORIA

    (situaes que dependem de autorizao expressa)

    Para as situaes a seguir necessria a autorizao do chefe da unidade da RFB comjurisdio sobre o local de embarque, para o embarque da mercadoria antes do registro daDE. Tratam-se da exportao:

    I. de granis, inclusive petrleo bruto e seus derivados;II. de produtos da indstria metalrgica e de minerao.III. de produtos agroindustriais acondicionados em fardos ou sacaria;IV. de pastas qumicas de madeira, cruas, semi branqueadas ou branqueadas, embaladasem fardos ou briquetes;V. de veculos novos;VI. realizada por via rodoviria, fluvial ou lacustre, por estabelecimento localizado emmunicpio de fronteira sede de unidade da SRF;VII. de mercadorias cujas caractersticas intrnsecas ou extrnsecas ou de seus processosde produo, transporte, manuseio ou comrcio impliquem variao de peso decorrente dealterao na umidade relativa do ar;VIII. de mercadorias cujas caractersticas intrnsecas ou extrnsecas ou de seus processosde produo, transporte, manuseio ou comrcio exijam operaes de embarque parcelado e

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    de longa durao;IX. de produtos perecveis; ouX. de papel em bobinas.

    O exportador deve apresentar ao chefe da URF de despacho um requerimento de "pedido deembarque antecipado de mercadoria" e Termo de Responsabilidade para o embarque demercadoria a ser amparado por declarao de exportao (DE) "a posteriori". Constituirequisito para a concesso dessa autorizao a indicao do nmero do REcorrespondente, o qual deve encontrar-se na situao "efetivado". Com exceo do item"VI" acima (via rodoviria, fluvial ou lacustre), o pedido dever ser acompanhado daprogramao de embarque.

    A autorizao para o embarque destes produtos ser concedida pelo chefe da unidade localda RFB ou por quem for por ele designado.

    O exportador deve apresentar a DE dos produtos embarcados at o dcimo dia corrido apsa concluso do embarque ou da transposio de fronteira, unidade da RFB que jurisdicionao local do embarque das mercadorias. H uma exceo: na hiptese prevista no inciso I dopargrafo nico do art. 52 da Instruo Normativa SRF n 28, de 1994, relativamente apetrleo bruto e seus derivados, o prazo de sessenta dias corridos aps a concluso doembarque.

    O descumprimento do prazo de 10 dias para a apresentao da DE impede o exportador deutilizar o procedimento especial, sujeitando-o apresentao de DE previamente aoembarque ou transposio de fronteira da mercadoria, enquanto no ocorrer aregularizao do despacho aduaneiro. O exportador dever apresentar requerimento dirigidoao chefe da URF solicitando autorizao para tal regularizao.

    Os registros, no Siscomex, do desembarao aduaneiro dos produtos submetidos a despachoaduaneiro sero realizados vista dos dados prestados pelo exportador, no sistema, e dosconstantes das Notas Fiscais e outros documentos exigveis.

    H diversas justificativas para a adoo de tais procedimentos, as mais comuns ligadas aosconceitos de simplificao do comrcio internacional, reduo do chamado "custo Brasil" eainda, a reduzir a problemtica da deficiente infra-estrutura aeroporturia, "gargalo" dasexportaes. H claras vantagens ao exportador, tais como a reduo no tempo depermanncia da mercadoria no recinto alfandegado e a conseqente economia de tarifas dearmazenagem, liberando espao no recinto.

    Em algumas unidades da RFB foram estabelecidas normas locais destinadas uniformizaode procedimentos, com vistas a melhor controle e fiscalizao, bem como a conferirprevisibilidade ao exportador, para um planejamento menos dependente dadiscricionariedade da autoridade local. Em geral, tratam-se de normas como "portarias" ou"ordens de servio".

    Algumas dessas normas definem procedimentos de habilitao prvia do exportador, que asolicitar para produtos de naturezas diversas e sujeitos a procedimentos de controleespecficos. A URF procede a habilitao com a emisso de despacho decisrio queestabelece as regras vigentes para a situao solicitada. Normalmente os despachos tmvalidade indeterminada, porm, em caso de descumprimento das regras estabelecidas,podem ser revogados ou suspensos.

    RE POSTERIOR AO EMBARQUE DA MERCADORIA

    (situaes que independem de autorizao expressa)

    As seguintes hipteses configuram situaes em que se pode promover o embarqueantecipado com autorizao consubstanciada na prpria legislao, observados, quando foro caso, os procedimentos de controle institudos pela unidade local da RFB:

    I - fornecimento de combustveis e lubrificantes, alimentos e outros produtos, para uso econsumo de bordo em aeronave ou embarcao de bandeira estrangeira ou brasileira, emtrfego internacional.

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    II - venda no mercado interno a no residente no Pas, em moeda estrangeira, de pedraspreciosas e semi-preciosas, suas obras e artefatos de joalharia, relacionados pelaSecretaria de Comrcio Exterior - SECEX.III - venda em loja franca, a passageiros com destino ao exterior, em moeda estrangeira,cheque de viagem ou carto de crdito, de pedras preciosas e semi-preciosas nacionais,suas obras e artefatos de joalharia, relacionados pela SECEX.IV - mercadoria sada do Pas com base em "Autorizao de Movimentao de BensSubmetidos ao Recof" (Ambra), e que no retorne ao Pas, sendo regularizada suaexportao definitiva por registro de DE, na forma do 7 do art. 45 da InstruoNormativa SRF n 757, de 2007.

    O fornecimento de combustveis, alimentos e outros produtos em aeronave ou embarcao chamado de "fornecimento de bordo". O fornecedor deve comunicar previamente RFB adata, hora e local dos fornecimentos programados para um determinado perodo, paraacompanhamento fiscal. A cada operao o fornecedor deve emitir a respectiva Nota Fiscalque identificar os dados da embarcao ou aeronave e a quantidade e especificao dosprodutos fornecidos. O fornecedor deve elaborar DE que consolide os fornecimentosrealizados em cada quinzena do ms, apresentando-a at o ltimo dia da quinzenasubseqente, unidade da RFB que jurisdiciona o local do fornecimento.

    As vendas de pedras preciosas e semi-preciosas nacionais, suas obras e artefatos dejoalharia tm como documento hbil de sada do Pas, Nota Fiscal de Srie B.1 ou nica,cuja primeira via, contendo carimbo padronizado, na forma estabelecida pela SECEX, serapresentada fiscalizao aduaneira, quando solicitada, no aeroporto, porto ou ponto defronteira alfandegado por onde sair do Pas, pelo comprador ou pelo transportador por eledesignado que estiver de posse da mercadoria. O vendedor deve elaborar DE que consolideas vendas realizadas em cada quinzena do ms, apresentando-a at o ltimo dia daquinzena subseqente, unidade da RFB que jurisdiciona o seu estabelecimento ou lojafranca.

    O descumprimento do prazo previsto para a apresentao da DE impedir o vendedor oufornecedor de utilizar o procedimento especial, enquanto no ocorrer a regularizao dodespacho aduaneiro. Dever apresentar requerimento dirigido ao chefe da URF solicitandoautorizao para tal regularizao.

    Observe-se que nestes casos ocorre o embarque da mercadoria antes no somente doregistro da declarao de exportao (DE), mas tambm do prprio registro de exportao(RE).

    Prazo

    No caso de despacho a posteriori, nas situaes indicadas no art. 52 da InstruoNormativa SRF n 28, de 1994, a DE dever ser apresentada, no que couber:

    I - at o ltimo dia da quinzena subseqente:pelo fornecedor de combustveis e lubrificantes, alimentos e outros produtos para uso e

    consumo de bordo em aeronave ou embarcao brasileira ou estrangeira em trfegointernacional, com base nos fornecimentos realizados em cada quinzena do ms, URFB quejurisdiciona o local do fornecimento;

    pelo vendedor, em relao a venda no mercado interno a no residente no Pas, emmoeda estrangeira, de pedras preciosas e semi-preciosas, suas obras e artefatos dejoalharia, relacionados pela Secretaria de Comrcio Exterior Secex e em relao a vendaem loja franca, a passageiros com destino ao exterior, em moeda estrangeira, cheque deviagem ou carto de crdito, de pedras preciosas e semi-preciosas nacionais, suas obras eartefatos de joalharia, relacionados pela Secex, com base no movimento das vendasrealizadas em cada quinzena, URFB que jurisdiciona seu estabelecimento ou o recinto deloja franca;

    II - at o dcimo dia corrido aps a concluso do embarque ou da transposio defronteira, pelo exportador, unidade da RFB que jurisdiciona o local do embarque dasmercadorias:

    de granis, exclusive petrleo bruto e seus derivados; de produtos da indstria

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    metalrgica e de minerao;de produtos agroindustriais acondicionados em fardos ou sacaria; de pastas qumicas de

    madeira, cruas, semi branqueadas ou branqueadas, embaladas em fardos ou briquetes;de veculos novos; realizada por via rodoviria, fluvial ou lacustre, por estabelecimento

    localizado em municpio de fronteira sede de URFB;de mercadorias cujas caractersticas intrnsecas ou extrnsecas ou de seus processos de

    produo, transporte, manuseio ou comrcio impliquem variao de peso decorrente dealterao na umidade relativa do ar; de mercadorias cujas caractersticas intrnsecas ouextrnsecas ou de seus processos de produo, transporte, manuseio ou comrcio exijamoperaes de embarque parcelado e de longa durao;

    de produtos perecveis;

    III - at sessenta dias corridos aps a concluso do embarque, pelo exportador: de petrleo bruto e seus derivados, ambos em granel, unidade da RFB que jurisdiciona

    o porto de embarque das mercadorias.O descumprimento do prazo previsto para a apresentao da DE impedir o exportador deutilizar o procedimento especial enquanto no ocorrer a regularizao do despachoaduaneiro.

    Para a regularizao o exportador dever solicit-la em requerimento dirigido ao chefe daunidade da RFB de despacho, juntamente com a DE e os demais documentos instrutivos.

    Despacho Aduaneiro

    O despacho aduaneiro de mercadorias na importao o procedimento mediante o qual verificada a exatido dos dados declarados pelo importador em relao s mercadoriasimportadas, aos documentos apresentados e legislao especfica, com vistas ao seudesembarao aduaneiro.

    Toda mercadoria procedente do exterior, importada a ttulo definitivo ou no, sujeita ou noao pagamento do imposto de importao, deve ser submetida a despacho de importao,que realizado com base em declarao apresentada unidade aduaneira sob cujo controleestiver a mercadoria.

    Em geral, o despacho de importao processado por meio de Declarao de Importao(DI), registrada no Sistema Integrado de Comrcio Exterior (Siscomex), nos termos daInstruo Normativa SRF n 680/06, conforme descrito abaixo. Entretanto, em algumassituaes, o importador pode optar pelo despacho aduaneiro simplificado, que pode se darpor meio do Siscomex ou por formulrios, conforme o caso.

    Assim, antes de iniciar a sua operao de importao, o interessado deve verificar se a suahabilitao para utilizar o Siscomex ser necessria e se ela se encontra em vigor.

    O despacho aduaneiro de importao dividido, basicamente, em duas categorias: odespacho para consumo; e o despacho para admisso em regime aduaneiro especial ouaplicado em reas especiais.

    O despacho para consumo ocorre quando as mercadorias ingressadas no pas foremdestinadas ao uso, pelo aparelho produtivo nacional, como insumos, matrias-primas, bensde produo e produtos intermedirios, bem como quando forem destinadas ao consumoprprio e revenda. O despacho para consumo visa, portanto, a nacionalizao damercadoria importada e a ele se aplica o regime comum de importao.

    O despacho para admisso em regimes aduaneiros especiais ou aplicados em reas especiaistem por objetivo o ingresso no Pas de mercadorias, produtos ou bens provenientes doexterior, que devero permanecer no regime por prazo certo e conforme a finalidadedestinada, sem sofrerem a incidncia imediata de tributos, os quais permanecem suspensosat a extino do regime. Entre outros, se aplica s mercadorias em trnsito aduaneiro(para um outro ponto do territrio nacional ou com destino a um outro pas) e em admissotemporria, caso em que as mercadorias devem retornar ao exterior, aps cumprirem a sua

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    finalidade.

    Antes de iniciar uma operao de importao, o interessado deve sempre verificar se amercadoria a ser importada est sujeita a controle administrativo, pois, em regra, este deveser efetuado anteriormente ao embarque da mercadoria no exterior, sob pena de pagamentode multa.

    Despacho de Exportao

    O despacho aduaneiro de mercadorias na exportao o procedimento fiscal mediante oqual verificada a exatido dos dados declarados pelo exportador em relao smercadorias, aos documentos apresentados e legislao especfica, com vistas a seudesembarao e a sua sada para o exterior.

    Toda mercadoria destinada ao exterior, inclusive aquela admitida temporariamente ereexportada, est sujeita a despacho de exportao, que realizado com base emdeclarao apresentada unidade aduaneira que jurisdicione o local de conferncia edesembarao da mercadoria a ser exportada.

    Em geral, o despacho de exportao processado por meio de Declarao de Exportao(DE), registrada no Sistema Integrado de Comrcio Exterior (Siscomex), tendo a si vinculadoum ou mais Registros de Exportao (RE) nos termos da Instruo Normativa SRF n 28/94.Entretanto, em algumas situaes, o exportador pode optar pelo despacho aduaneirosimplificado, que pode se dar por meio do Siscomex ou por formulrios, conforme o caso.

    Assim, antes de iniciar a sua operao de exportao, o interessado deve verificar se a suahabilitao para utilizar o Siscomex ser necessria e se ela se encontra em vigor.

    Incio da Operao de Exportao

    A operao de exportao, no Siscomex, inicia-se pela fase administrativa/comercial,controlada pela Secretaria de Comrcio Exterior (Secex). Esse controle composto de trsoperaes principais realizadas no sistema:

    a) Registro de Venda (RV);b) Registro de Crdito (RC);c) Registro de Exportao (RE).

    As instrues para o correto preenchimento dos RV, RC e RE esto disponveis no prpriosistema, podendo ser consultadas por qualquer operador devidamente habilitado pela SRFou por instituio financeira integrante do Sistema de Informaes do Banco Central doBrasil (Sisbacen).

    O Registro de Venda (RV) o conjunto de informaes que caracterizam a operao deexportao de produtos negociados em bolsas internacionais de mercadorias ou decommodities, por meio de enquadramento especfico. O preenchimento do RV prvio aoRegistro de Exportao (RE) a que ele se vincula e, por conseqncia, anterior ao embarqueda mercadoria.

    Os produtos sujeitos a RV constam na Portaria Secex n 36/07.

    O Registro de Crdito (RC) representa o conjunto de informaes de carter cambial efinanceiro relativo exportao financiada. obrigatrio para operaes com prazo depagamento superior a 180 dias e, com prazos iguais ou inferiores, sempre que houverincidncia de juros.

    O RC tem um prazo de validade para embarque, dentro do qual devem ser efetuados oscorrespondentes REs a ele vinculados e respectivas solicitaes para desembaraoaduaneiro. Como regra geral, o exportador deve solicitar o RC e obter o seu deferimentoantes do RE e, por conseqncia, previamente ao embarque da mercadoria.

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    O Registro de Exportao (RE) o conjunto de informaes de natureza comercial,financeira, cambial e fiscal que caracterizam a operao de exportao de uma mercadoriae definem o seu enquadramento. Deve ser obtido previamente Declarao de Exportao(DE). nesta fase que realizado o chamado tratamento administrativo da exportao.

    Obter o RE o passo inicial da grande maioria das operaes de exportao. As tabelascom os cdigos utilizados no seu preenchimento esto disponveis no prprio Siscomex e nostio na Internet do Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior (MDIC).

    Uma vez concludo o seu preenchimento, o RE passar situao "Efetivado" ou, no casode existncia de tratamento administrativo, "Pendente de Efetivao", quando ento seranalisado pela Secex e/ou por algum outro rgo governamental, at ser efetivado, estandoento disponvel para ser vinculado a uma declarao de exportao (DE).

    Despacho de Importao

    O despacho aduaneiro de mercadorias na importao o procedimento mediante o qual verificada a exatido dos dados declarados pelo importador em relao s mercadoriasimportadas, aos documentos apresentados e legislao especfica, com vistas ao seudesembarao aduaneiro.

    Toda mercadoria procedente do exterior, importada a ttulo definitivo ou no, sujeita ou noao pagamento do imposto de importao, deve ser submetida a despacho de importao,que realizado com base em declarao apresentada unidade aduaneira sob cujo controleestiver a mercadoria.

    Em geral, o despacho de importao processado por meio de Declarao de Importao(DI), registrada no Sistema Integrado de Comrcio Exterior (Siscomex), nos termos daInstruo Normativa SRF n 680/06, conforme descrito abaixo. Entretanto, em algumassituaes, o importador pode optar pelo despacho aduaneiro simplificado, que pode se darpor meio do Siscomex ou por formulrios, conforme o caso.

    Assim, antes de iniciar a sua operao de importao, o interessado deve verificar se a suahabilitao para utilizar o Siscomex ser necessria e se ela se encontra em vigor.

    O despacho aduaneiro de importao dividido, basicamente, em duas categorias: odespacho para consumo; e o despacho para admisso em regime aduaneiro especial ouaplicado em reas especiais.

    O despacho para consumo ocorre quando as mercadorias ingressadas no pas foremdestinadas ao uso, pelo aparelho produtivo nacional, como insumos, matrias-primas, bensde produo e produtos intermedirios, bem como quando forem destinadas ao consumoprprio e revenda. O despacho para consumo visa, portanto, a nacionalizao damercadoria importada e a ele se aplica o regime comum de importao.

    O despacho para admisso em regimes aduaneiros especiais ou aplicados em reas especiaistem por objetivo o ingresso no Pas de mercadorias, produtos ou bens provenientes doexterior, que devero permanecer no regime por prazo certo e conforme a finalidadedestinada, sem sofrerem a incidncia imediata de tributos, os quais permanecem suspensosat a extino do regime. Entre outros, se aplica s mercadorias em trnsito aduaneiro(para um outro ponto do territrio nacional ou com destino a um outro pas) e em admissotemporria, caso em que as mercadorias devem retornar ao exterior, aps cumprirem a suafinalidade.

    Antes de iniciar uma operao de importao, o interessado deve sempre verificar se amercadoria a ser importada est sujeita a controle administrativo, pois, em regra, este deveser efetuado anteriormente ao embarque da mercadoria no exterior, sob pena depagamento de multa.

    Importao por Conta e Ordem de Terceiro

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    Entende-se por operao de importao por conta e ordem de terceiro aquela em que umapessoa jurdica promove, em seu nome, o despacho aduaneiro de importao de mercadoriaadquirida por outra, em razo de contrato previamente firmado, que pode compreender,ainda, a prestao de outros servios relacionados com a transao comercial, como arealizao de cotao de preos e a intermediao comercial.

    O controle aduaneiro relativo atuao de pessoa jurdica importadora que opere por contae ordem de terceiros exercido conforme o estabelecido na Instruo Normativa SRF n225/02.

    O registro da Declarao de Importao (DI) pelo contratado condicionado sua prviahabilitao no Siscomex, para atuar como importador por conta e ordem do adquirente, peloprazo previsto no contrato.

    Importao por Encomenda

    Entende-se por operao de importao por encomenda aquela em que uma pessoa jurdicapromove, em seu nome, o despacho aduaneiro de importao de mercadorias por elaadquiridas no exterior, para revenda a empresa encomendaste predeterminada, em razo decontrato firmado entre elas.

    No considerada importao por encomenda a operao realizada com recursos doencomendante, ainda que parcialmente.

    O controle aduaneiro relativo atuao de pessoa jurdica importadora que opere porencomenda exercido conforme o estabelecido na Instruo Normativa SRF no 634/06.

    O registro da Declarao de Importao (DI) fica condicionado prvia habilitao noSiscomex, tanto do encomendaste, quanto do importador por encomenda, e prviavinculao entre eles realizada nesse sistema.

    Declarao de Importao - DI

    O despacho aduaneiro de importao processado com base em declarao a serapresentada unidade aduaneira sob cujo controle estiver a sua mercadoria.

    A DI deve conter, entre outras informaes, a identificao do importador e do adquirenteou encomendante, caso no sejam a mesma pessoa, assim como a identificao, aclassificao, o valor aduaneiro e a origem da mercadoria.

    A DI formulada pelo importador ou seu representante legal no Sistema Integrado deComrcio Exterior (Siscomex) e consiste na prestao das informaes constantes doAnexo nico da IN SRF n 680/06, de acordo com o tipo de declarao e a modalidade dedespacho aduaneiro. Essas informaes esto separadas em dois grupos:

    Gerais - correspondentes operao de importao;Especficas (adio) - contendo dados de natureza comercial, fiscal e cambial sobre cadatipo de mercadoria.O tratamento aduaneiro a ser aplicado mercadoria importada determinante para aescolha do tipo de declarao a ser preenchida pelo importador.

    Tributos incidentes na importao

    Os tributos incidentes sobre uma determinada importao e os seus montantes dependemdo tipo de mercadoria, seu valor, origem, natureza da operao, qualidade do importador,entre outros.

    O prprio Siscomex contm as alquotas dos tributos aplicveis e, com base nasinformaes fornecidas pelo importador, ele executa os clculos necessrios e debita osvalores devidos diretamente na conta corrente informada, no momento do registro da DI.

    Incio do Despacho Aduaneiro de Importao

    O ato que determina o incio do despacho aduaneiro de importao o registro da DI no

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    Siscomex, salvo nos casos de Despacho Antecipado. no momento desse registro queocorre o pagamento de todos os tributos federais devidos na importao.

    Se o despacho de importao, em uma de suas modalidades, no for iniciado nos prazosestabelecidos na legislao, que variam entre 45 a 90 dias da chegada da mercadoria aoPas, ela considerada abandonada, o que acarretar a aplicao da pena de perdimento ea destinao da mercadoria para um dos fins previstos na legislao. O mesmo acontececom a mercadoria cujo despacho de importao tenha seu curso interrompido durantesessenta dias, por ao ou por omisso do importador.

    Documentos de Instruo da DI

    Regra geral, os documentos que servem de base para as informaes contidas na DI so:

    via original do conhecimento de carga ou documento equivalente;via original da fatura comercial, assinada pelo exportador;romaneio de carga (packing list), quando aplicvel; eoutros, exigidos em decorrncia de Acordos Internacionais ou de legislao especfica.

    Os documentos de instruo da DI devem ser entregues fiscalizao da SRF sempre quesolicitados e, por essa razo, o importador deve mant-los pelo prazo previsto nalegislao, que pode variar conforme o caso, mas nunca inferior a 05 anos.

    Parametrizao (canais verde, amarelo, vermelho e cinza)

    Uma vez registrada a declarao de importao e iniciado o procedimento de despachoaduaneiro, a DI submetida a anlise fiscal e selecionada para um dos canais deconferncia. Tal procedimento de seleo recebe o nome de parametrizao.

    Os canais de conferncia so quatro: verde, amarelo, vermelho e cinza.

    A importao selecionada para o canal verde desembaraada automaticamente semqualquer verificao. O canal amarelo significa conferncia dos documentos de instruo daDI e das informaes constantes na declarao. No caso de seleo para o canal vermelho,h, alm da conferncia documental, a conferncia fsica da mercadoria. Finalmente,quando a DI selecionada para o canal cinza, realizado o exame documental, averificao fsica da mercadoria e a aplicao de procedimento especial de controleaduaneiro, para verificao de elementos indicirios de fraude, inclusive no que se refere aopreo declarado da mercadoria.

    Desembarao Aduaneiro

    O desembarao aduaneiro o ato pelo qual registrada a concluso da confernciaaduaneira. com o desembarao aduaneiro que autorizada a efetiva entrega damercadoria ao importador e ele o ltimo ato do procedimento de despacho aduaneiro.

    DI - Declarao de Importao

    A Declarao de Importao compreende o conjunto de informaes gerais correspondentesa uma determinada operao de importao e conjuntos de informaes especficas decada mercadoria objeto da importao (adio).

    O processo de elaborao da D.I. compreende:

    1- introduo dos dados gerais da declarao, comuns a todas as mercadorias objeto dodespacho, inclusive dos seguintes dados de pagamentos dos tributos:

    cdigo da receita, conforme tabela j utilizada pela COSAR;cdigo do banco/agncia, conforme tabela do BACEN, evalor e data do pagamento;

    Introduo dos dados especficos de cada uma das mercadorias no sujeitas alicenciamento no automtico, denominado de adio; e nos casos de mercadorias comlicenciamento no automtico, indicao dos nmeros respectivos LI e introduo dos

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    dados complementares Exigveis que, quando compem um despacho, tambm constituemuma adio. Como regra geral, cada adio corresponde a uma mercadoria. No entanto,considerando a elevada quantidade de adies que haveria com esta definio, poder seradmitida mais de uma mercadoria por adio, desde que:

    A) as mercadorias que componham uma adio tenham em comum:-NCM/Ex/Ato;-NBM/Ex/Ato;-NALADI/Ex/Ato;-Regime de tributao;-Natureza cambial;-Fabricante/produtor;-Exportador;-Licenciamento no automtico (LI);-Condio de venda;-Unidade e medida da alquota especfica;-Capacidade do recipiente para IPI/bebidas;-Unidade para fins estatsticos;-Mtodo de valorao aduaneira;-Pas de procedncia; e-Acordo Aladi; B) a descrio, unidade de medida, quantidade na unidade de medida e o valor na condiode venda, sejam destacadas na adio;C) quando houver necessidade de especificao de uma mercadoria, para fins de valoraoaduaneira, cada adio seja associada a apenas esta mercadoria.

    Distribuio

    As declaraes de exportao (DE) selecionadas para conferncia aduaneira serodistribudas, no Siscomex, para Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB), queefetuar:

    o exame documental, no canal laranja; ouo exame documental e a verificao da mercadoria, no canal vermelho.

    A Declarao Simplificada de Exportao (DSE) parametrizada no canal vermelho serdistribuda para AFRFB, no Siscomex, para sua devida conferncia (exame documental everificao da mercadoria).

    DSE - Declarao Simplificada de Exportao

    DSE (Declarao Simplificada de Exportao) um documento representativo de umaexportao de pequeno valor - at US$ 10 mil -, com procedimentos simplificados perante oSiscomex. Este documento eletrnico emitido pelo exportador ou seu representante emterminal conectado ao SISCOMEX possui validade para utilizao de at 15 dia.

    DSE - Dados Importantes

    Na elaborao da DSE, devero ser prestadas as seguintes informaes, conforme anatureza da operao de exportao:

    1. Tipo de exportadorIdentificao da pessoa que est promovendo a sada do Pas da mercadoria exportada.

    2. Natureza da operaoIdentificao do tipo de exportao para a qual ser elaborada a declarao de exportao,conforme tabela.

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    3. UL de despachoUnidade da SRF responsvel pela execuo dos procedimentos necessrios ao desembaraoaduaneiro da mercadoria exportada, de acordo com a tabela rgos da SRF, administradapela SRF.

    4. UL de embarqueUnidade da SRF responsvel pelo controle do embarque ou da transposio de fronteira damercadoria exportada, de acordo com a tabela rgos da SRF, administrada pela SRF.

    5. Carga armazenadaIndicativo de armazenamento ou no, em recinto alfandegado, da carga a ser exportada.

    6. Identificao do exportadorNmero de inscrio do exportador no CNPJ ou no CPF

    7. Representante legalNmero do CPF da pessoa habilitada a representar o exportador ou da pessoa habilitada arepresentar a ECT ou a empresa de transporte internacional expresso.

    8. Pas de destino finalCdigo do pas de destino final da mercadoria exportada, de acordo com a tabela Pases,administrada pelo BACEN.

    9. Via de transporteVia utilizada no transporte internacional de carga, conforme tabela.

    10. Veculo transportadorIdentificao do veculo transportador da mercadoria exportada

    11. Peso brutoPeso bruto total das mercadorias exportadas, expresso em Kg (quilograma) e frao de atcinco casas decimais.

    12. Valor total da mercadoriaValor total das mercadorias objeto do despacho, em Reais.

    13. Prazo de exportao temporriaPrazo, em dias, solicitado para a permanncia da mercadoria no exterior.

    14. VolumesEspcie, quantidade e marcao dos volumes objeto do despacho, exceto para mercadoriaa granel.

    15. NCMCdigo da mercadoria segundo a Nomenclatura Comum do Mercosul NCM

    16. DestaqueDestaque da mercadoria dentro do cdigo NCM, para fins de anuncia de outro rgo.Caso existam destaques NCM para a referida classificao ou a mercadoria a ser exportadano se enquadre em nenhum dos destaques, o exportador dever informar o cdigo 999.

    17. Quantidade na unidade de medidaQuantidade de mercadoria exportada, na unidade de medida estatstica estabelecida para aNCM

    18. Unidade de comercializaoUnidade de comercializao da mercadoria e quantidade exportada na unidade.

    19. Peso lquidoPeso lquido das mercadorias objeto do despacho, expresso em Kg (quilograma) e frao deat cinco casas decimais

    20. MoedaCdigo da moeda negociada, conforme tabela Moedas, administrada pelo BACEN.

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    21. Valor na condio de vendaValor da mercadoria exportada, na condio de venda, na moeda negociada.

    22. DescrioDescrio complementar da mercadoria exportada.

    23. Declarao vinculadaNmero e data de registro da declarao de importao vinculada, no caso de retorno aoexterior de mercadoria objeto de admisso temporria.

    24. Relao de bensQuantidade, valor e descrio dos bens exportados, reexportados ou devolvidos, quando setratar de erro de expedio, doao em carter de ajuda humanitria, bens de cartercultural, devoluo ou indeferimento de regime aduaneiro especial.

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    DSE - Declarao Simplificada de Importao

    Na elaborao da DSI devero ser prestadas as seguintes informaes, conforme anatureza da operao de importao:

    1.Natureza da operaoIdentificao do tipo de importao para a qual ser elaborada a declarao de importao,conforme tabela.

    2. Tipo de importadorIdentificao da pessoa que est promovendo a entrada, no Pas, de mercadoriaprocedente do exterior.

    3. Identificao do importadorNmero de inscrio no CNPJ ou CPF, do importador.

    4. Empresa declaranteNmero de inscrio no CNPJ do declarante, quando se tratar da ECT ou de empresa detransporte internacional expresso habilitada pela SRF.

    5. Representante legalNmero do CPF da pessoa habilitada a representar o importador ou da pessoa habilitada arepresentar a ECT ou a empresa de transporte internacional expresso.

    6. Pas de procednciaCdigo do pas onde a mercadoria se encontrava no momento de sua aquisio e de ondesaiu para o Brasil, independentemente do pas de origem ou do ponto de embarque final, deacordo com a tabela Pases, administrada pelo BACEN.

    7. Peso lquidoSomatrio dos pesos lquidos das mercadorias objeto do despacho, expresso em Kg(quilograma) e frao de at cinco casas decimais.

    8. UL de despachoUnidade da SRF responsvel pela execuo dos procedimentos necessrios ao desembaraoaduaneiro da mercadoria importada, de acordo com a tabela rgos da SRF, administradapela SRF.

    9. Data do embarqueData de emisso do conhecimento de transporte, da postagem da mercadoria ou da partidada mercadoria do local de embarque.

    10. Recinto alfandegadoCdigo do recinto alfandegado onde se encontre a mercadoria, conforme a tabela RecintosAlfandegados, administrada pela SRF.

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    11. SetorCdigo do setor que controla o local de armazenagem da mercadoria, conforme tabelaadministrada pela Unidade local.

    12. Tipo de embalagemEspcie ou tipo de embalagem utilizada no transporte da mercadoria submetida a despacho,conforme a tabela Embalagens, administrada pela SRF.

    13. VolumesQuantidade de volumes objeto do despacho, exceto para mercadoria a granel.

    14. Via de transporteVia utilizada no transporte internacional da carga, conforme tabela.

    15. Conhecimento de cargaDocumento emitido pelo transportador ou consolidador, constitutivo do contrato detransporte internacional e prova de propriedade ou posse da mercadoria importada.

    16. Frete totalCusto do transporte internacional da mercadoria objeto do despacho, na moeda negociada,de acordo com a tabela Moedas, administrada pelo BACEN. As despesas de carga, descargae manuseio associadas a esse trecho devem ser includas no valor do frete.

    17. Seguro totalValor do prmio de seguro internacional relativo s mercadorias objeto do despacho, namoeda negociada, de acordo com a tabela Moedas, administrada pelo BACEN.

    18. Nmero da LSINmero de identificao da Licena Simplificada de Importao.

    19. Regime de tributaoRegime de tributao pretendido, conforme tabela Regimes de Tributao, administrada pelaSRF.

    20. Fundamento legalEnquadramento legal que ampara o regime de tributao pretendido, conforme tabelaFundamentao Legal, administrada pela SRF.

    21. MotivoIndicao do motivo da admisso temporria de bens, nas hipteses previstas no art. 5 daIN 164/98, conforme tabela administrada pela SRF.

    22. ClassificaoCdigo da mercadoria segundo a Nomenclatura Comum do Mercosul NCM ou da TabelaSimplificada de Designao e de Codificao de Produtos TSP, administradas pela SRF.

    23. DestaqueDestaque da mercadoria dentro do cdigo NCM, para fins de licenciamento de importao.O importador dever utilizar a funo Consulta a Tratamento Administrativo para verificar seexiste algum destaque NCM para a mercadoria ou operao de importao. Caso existamdestaques NCM para a referida classificao e a mercadoria a ser importada no seenquadrar em nenhum dos destaques, o importador dever informar o cdigo 999.

    24. MERCOSULInformao obrigatria quando se tratar de importao originria de Estado-Parte integrantedo Mercosul.

    25. Unidade de medida estatstica

    Unidade de medida estabelecida para a NCM.

    26. Quantidade na medida estatsticaQuantidade da mercadoria expressa na unidade de medida estatstica.

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    27. Peso brutoPeso bruto das mercadorias constantes da adio, expresso em Kg (quilograma) e frao deat cinco casas decimais.

    28. Peso lquidoPeso lquido das mercadorias constantes da adio, expresso em Kg (quilograma) e fraode at cinco casas decimais.

    29. Valor unitrioValor da mercadoria na unidade comercializada, na condio de venda (incoterm) e namoeda negociada, de acordo com a fatura comercial.

    30. VMLEValor total das mercadorias objeto do despacho, no local de embarque e na moedanegociada, conforme a tabela Moedas, administrada pelo BACEN. Quando as mercadoriasobjeto da declarao tiverem sido negociadas em moedas diversas, esse valor deve serinformado em Reais.

    31. EspecificaesDescrio completa da mercadoria, de modo a permitir sua perfeita identificao ecaracterizao.

    32. Peso brutoSomatrio dos pesos brutos dos volumes objeto do despacho, expresso em Kg (quilograma)e frao de cinco casas decimais.

    33. Cdigo da ReceitaCdigo da receita tributria conforme a Tabela Oramentria, administrada pela SRF.

    34. Cdigo do banco e da agnciaCdigo do banco e da agncia arrecadadora dos tributos devidos.

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    Embarque

    Introduo

    O embarque (vias area ou martima) ou a transposio de fronteira (vias rodoviria ouferroviria) de mercadoria destinada exportao somente poder ocorrer aps o seudesembarao, salvo nas hipteses previstas no artigo 52 da Instruo Normativa SRF n 28,de 1994, cujos procedimentos especficos de controle devero ser observados peloexportador.

    Quando o embarque ocorrer em recinto aduaneiro diverso do recinto de despacho, oembarque ou a transposio de fronteira somente poder ocorrer aps a concluso doprocedimento de trnsito aduaneiro de exportao (posterior ao desembarao), salvo nahiptese de concluso automtica de trnsito.

    Em caso de sada do Pas de mercadoria no desembaraada, os responsveis sujeitar-se-o aplicao de sanes fiscais e administrativas.

    CONCLUSO AUTOMTICA DE TRNSITO - MODAL AREO

    O transportador internacional de carga em trnsito aduaneiro no modal areo poderpromover o embarque da mercadoria para o exterior, dispensada a concluso prvia dotrnsito. Entretanto, dever previamente apresentar unidade da RFB de embarque osdocumentos instrutivos da declarao de exportao, acompanhados de cpia da tela deconfirmao do incio do trnsito (artigo 36 da Instruo Normativa SRF n 28, de 1994).

    No trnsito aduaneiro pelo modal areo, se a via de transporte internacional informada na

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    DE ou na DSE for tambm area, o trnsito aduaneiro de exportao poder ser concludoautomaticamente pelo sistema, no momento da informao dos dados de embarque (art. 36da Instruo Normativa SRF n 28, de 1994).

    Data de Embarque da Mercadoria

    No despacho de exportao considera-se como data de embarque da mercadoria (art. 39da Instruo Normativa SRF n 28, de 1994):

    por via martima, a data da clusula "shipped on board" ou equivalente, constante doConhecimento de Carga;

    por via area, a data do vo;por via terrestre, fluvial ou lacustre, a data da transposio de fronteira da mercadoria,

    que coincide com a data de seu desembarao ou da concluso do trnsito registrada noSiscomex pela fiscalizao aduaneira;

    pelas demais vias de transporte, nas destinadas a uso e consumo de bordo e nastransportadas em mos ou por meios prprios, a data da averbao automtica doembarque pelo Sistema, que coincide com a data do desembarao aduaneiro; e

    sob o regime de Depsito Alfandegado Certificado (DAC), a data da averbaoautomtica, pelo Sistema, que coincide com a data do desembarao aduaneiro para oregime.

    Registro e Guarda dos Documentos de Embarque

    Na hiptese de embarque de mercadoria em viagem internacional, por via rodoviria, fluvialou lacustre, o registro de dados do embarque, no Siscomex, ser de responsabilidade doexportador ou do transportador, e dever ser realizado antes da apresentao dosdocumentos na unidade da RFB de despacho.

    Para as demais vias, o registro dos dados de embarque realizado posteriormente aodesembarao da mercadoria ou concluso do trnsito aduaneiro, se for o caso (artigos 35a 45 da Instruo Normativa SRF n 28, de 1994).

    Os dados de embarque so retificveis at o momento da averbao do despacho, no casode transporte areo e martimo, ou at a recepo dos documentos nos demais casos.

    O prazo regulamentar para o registro desses dados de sete dias contados a partir da datade embarque das mercadorias. No caso de Declarao de Exportao posterior aoembarque, o prazo ser contado da data do registro da declarao.

    Os prazos mnimos para a prestao das informaes de embarque no Siscomex Carga so(inciso II a/b, artigo 22 da Instruo Normativa RFB n 800, de 2007):

    5 horas antes da sada da embarcao, quando o item de carga for granel;18 horas antes da sada da embarcao, para os demais itens de carga.

    O atraso ou a omisso no registro de dados de embarque sujeita o responsvel s saneslegais.

    Ser admitido mais de um registro de embarque para o mesmo despacho de exportao noscasos em que a mercadoria j desembaraada no for transportada por um nico veculo naviagem internacional.

    Caso o transporte seja realizado por mais de um transportador, o registro no Sistema serrealizado pelo transportador final, aps o transbordo da carga para o veculo que far aviagem internacional.

    O Siscomex impede a indicao de pessoa fsica como transportador quando do registro dosdados de embarque nas vias area, martima e ferroviria (Notcia Siscomex Exportao n24, de 2005).

    Nas exportaes por via terrestre em despacho fracionado, os dados de embarqueregistrados no Siscomex sero os correspondentes ao conhecimento de carga emitido parao global da exportao submetida a despacho.

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    Nas exportaes aquavirias, aps a implantao do Siscomex Carga, na funo informaode dados de embarque dever ser registrado o nmero do conhecimento eletrnico - CE. Ocampo "N do CONHECIMENTO" dever ser preenchido com os quatro primeiros dgitos doCE, e no campo "N do FILHOTE" devero ser informados os demais dgitos. (NotciaSiscomex Exportao n 16, de 2008).

    Esto dispensadas do registro dos dados de embarque no Siscomex, as exportaes (art. 45da Instruo Normativa SRF n 28, de 1994):

    a. de aeronaves, de embarcaes ou de outros veculos que sarem do Pas por seusprprios meios;b. de mercadorias transportadas em veculos do prprio exportador ou importador e emoutros veculos dispensados de emisso de documentos de embarque, na forma dalegislao de transporte vigente;c. de mercadorias transportadas em mos;d. realizadas por via postal;e. quando o registro da declarao de exportao for posterior ao embarque da carga, nosseguintes casos:

    fornecimento de combustveis e lubrificantes, alimentos e outros produtos, para uso econsumo de bordo em aeronave ou embarcao de bandeira estrangeira ou brasileira, emtrfego internacional;

    venda no mercado interno a no residente no Pas, em moeda estrangeira, de pedraspreciosas e semi-preciosas, suas obras e artefatos de joalharia, relacionados pelaSecretaria de Comrcio Exterior - Secex; e

    venda em loja franca, a passageiros com destino ao exterior, em moeda estrangeira,cheque de viagem ou carto de crdito, de pedras preciosas e semi-preciosas nacionais,suas obras e artefatos de joalharia, relacionados pela Secex.O transportador dever manter uma cpia do Manifesto de Carga e uma via no negocivelde cada um dos respectivos Conhecimentos de Carga em boa guarda e ordem, pelo prazode 5 (cinco) anos, contados do 1 (primeiro) dia do ano seguinte quele em que tenha sidoefetuado o embarque da mercadoria, devendo ser apresentados RFB quando solicitados.Essa obrigao no se aplica aos manifestos e conhecimentos de carga informados RFBem forma eletrnica, nos termos estabelecidos na Instruo Normativa RFB n 800, de 27de dezembro de 2007.

    Nas exportaes por via terrestre, fluvial ou lacustre, os documentos de embarque seroentregues juntamente com os demais documentos que instruem o despacho.

    Etapas do Despacho Aduaneiro

    O despacho aduaneiro de exportao processado, no Siscomex, em diversas etapas aserem executadas pelo exportador, pelo depositrio, pela fiscalizao aduaneira e pelotransportador.Em linhas gerais, cabe:

    ao exportador o registro da DE ou DSE no sistema;ao depositrio a confirmao de que a carga a ser desembaraada encontra-se em seus

    armazns; fiscalizao aduaneira a recepo dos documentos, a conferncia aduaneira, o incio e

    concluso do trnsito aduaneiro;ao transportador a informao referente carga efetivamente embarcada com destino

    ao exterior.

    A seguir, sero apresentados dois fluxogramas, o primeiro para DE e o segundo para DSE,contendo no somente as diversas etapas do despacho, mas tambm, outrosprocedimentos que integram o processo de exportao.

    Fluxogramas:

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    Despacho de Exportao - DEDespacho Simplificado de Exportao - DSE

    Fluxograma do Despacho de Exportao - DE

    Fluxograma do Despacho Simplificado de Exportao - DSE

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    LI - Licena de Importao

    Documento de Importao denominado Licenciamento no automtico de importao (L.I.)feito antes do embarque da mercadoria.

    De um modo geral, o licenciamento das importaes ocorrer de forma automtica,efetuado pelo prprio Sistema, no momento da elaborao da D.I. Somente emdeterminadas operaes ou produtos, quando da importao de mercadorias sujeitas aprocedimentos especiais, conforme legislao especfica, exigidas pelo rgo licenciador(SECEX) e/ou por rgos federais que atuam.

    LSI - Licena Simplificada de Importao

    LSI ou Licena Simplificada de Importao um documento simplificado criado para licenciarimportaes de at US$ 3.000,00 (trs mil dlares), ou o equivalente em outra moeda,cujos produtos estejam sujeitos a controles prvios de rgos e/ou entidadesgovernamentais.

    A efetivao da LSI implica na utilizao da Declarao Simplificada de Importao - DSI,para fins de Despacho Aduaneiro.

    Para que serve?

    LSI serve para submeter a operao anlise do rgo/entidade governamental, queresponde pelo controle do produto.

    Como Funciona?

    O importador ou seu representante legal, formula a LSI no SISCOMEX-Importao e atransmite para a Base Central na Rede SERPRO, onde receber numerao especfica e

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    ficar disposio do respectivo anuente/licenciador.

    O anuente/licenciador aloca, analisa e emite o parecer sobre a importao.

    Recolhe os tributos e taxas correspondentes e solicita o despacho aduaneiro Unidade daSecretaria da Receita Federal, mediante a entrega dos documentos exigidos (faturacomercial, conhecimento de embarque, extrato da DI e outros especficos da operao).

    NOVOEX - Perguntas mais frequentes

    1. Onde acessar o NOVOEX?O acesso ao NOVOEX poder ser feito por meio da pgina eletrnica do Ministrio doDesenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior (www.mdic.gov.br), no seguinte endereo:Comrcio Exterior >> Siscomex >> Sistemas em Produo >> Exportao Web.

    2. Como acessar o NOVOEX?O acesso ao NOVOEX pode ser feito tanto por meio da informao CPF-Senha quanto pormeio de Certificao Digital, para os usurios que o possuem.

    3. O projeto NOVOEX envolve a migrao do banco de dados do Sisbacen para oSerpro?A migrao do banco de dados no faz parte deste projeto. Os Registros de Exportao,Registros de Crdito e Registros de Venda includos antes da implementao do NOVOEXsero mantidos na base do Sisbacen.

    4. Com a implementao do NOVOEX, ainda h possibilidade de incluso deRegistros de Exportao, Registros de Crdito e Registros de Venda no SiscomexExportao do Sisbacen?Com a implementao do NOVOEX, o Siscomex Exportao do Sisbacen continuardisponvel por mais alguns dias, possibilitando uma melhor transio entre os dois sistemas.

    5. O Siscomex Exportao do Sisbacen permanecer em funcionamento?O Siscomex Exportao do Sisbacen permanecer em funcionamento normal por mais algunsdias e, aps a fase de transio, estar disponvel apenas para as funes de consulta,alterao, proposta de alterao e averbao dos registros includos nesse sistema.

    6. Com relao a RE registrados no mdulo Sisbacen: caso sejam necessriasalteraes aps a implementao do novo sistema, teremos acesso ao sistemaantigo ou as informaes iro migrar para o novo?As alteraes devem ser solicitadas no mdulo onde o RE foi registrado.

    7. A Declarao de Despacho de Exportao (DDE) tambm registrada noNOVOEX?A DDE no faz parte do NOVOEX. O NOVOEX envolve apenas o Mdulo Comercial doSiscomex Exportao Web, ou seja, RE, RC e RV.

    8. H mudana na integrao do RE com a DDE?A integrao do RE com o Despacho de Exportao continua da mesma forma. H amigrao normal dos dados de um mdulo para o outro.

    9. Como lanar mais de uma DI Vinculada no novo RE?Como o campo para informao de DI Vinculada no novo RE permite cadastrar apenas umnmero, os demais nmeros de DI podem ser informados no campo Observao, assimcomo feito no RE Sisbacen.

    10. Como cadastrar mais de um item de mercadoria no mesmo RE?No novo RE, diversos produtos podem ser cadastrados em um s item ou em at 5 itens demercadoria, desde que pertenam mesma NCM-Destaque e que estejam de acordo com asnormas de especificao da Receita Federal, j que tais informaes migram para a DDE, noDespacho Aduaneiro.

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    11. Como devo proceder para registro de vrias NCMs num mesmo RE?O mdulo no admite registro de vrias NCM-Destaques em um mesmo RE.

    12. Como cadastrar itens de mercadoria de diferentes NCM-Destaques?Itens de diferentes NCM-Destaques devem ser cadastrados em registros distintos ou emadies de RE distintas.

    13. Como cadastrar as informaes de Drawback no NOVOEX?No novo RE, quando o usurio seleciona algum enquadramento relativo Drawback, osistema automaticamente abre uma tela especfica para o cadastramento das informaespertinentes.

    14. Que quantidade mxima de Atos Concessrios o novo RE permite cadastrar?Tanto no preenchimento via sistema quanto no preenchimento por estrutura prpria, aquantidade mxima que o novo RE permite cadastrar de 20 Atos Concessrios.

    15. H possibilidade de duplicao do valor da Nota Fiscal, j que ela cadastradatanto no novo RE quanto no Ato Concessrio correspondente?No haver duplicao do valor da Nota Fiscal, j que o sistema foi programado para fazeras devidas crticas em relao s informaes cadastradas.

    16. H limite de quantidade de registros por lote, na transmisso por estruturaprpria?No h limite quantidade de registros por lote, na transmisso por estrutura prpria, mas ha recomendao de no mximo 400 registros por lote, devido ao tempo de processamento.

    17. Pode ser enviado lote com mais de um CNPJ?A transmisso por estrutura prpria permite o envio de lote com mais de um CNPJ.

    18. O NOVOEX permite emitir extratos mltiplos num mesmo relatrio pdf? No. O NOVOEX permite extrair apenas um relatrio por RE. Esta ser uma demandaevolutiva do sistema.

    19. Como imprimir o extrato do RE para entrega na Receita Federal?O NOVOEX permite imprimir o extrato do RE a partir da opo Consultas >> Registro deExportao >> Emitir Extrato.

    20. Qualquer usurio representante de uma empresa poder acessar os lotes de REdaquela empresa?O representante legal ou responsvel devidamente cadastrado poder acessar todos os REda empresa atravs das opes Consultas >> Registro de Exportao e Consultas >>Lote Registro Exportao. Entretanto a funcionalidade para recuperao do arquivo naopo Registro de Exportao >> Resultado do Processamento de Lote s poder seracessada pelo CPF que enviou o lote.

    21. Os RE podero ser alterados antes ou aps despacho?Os RE podero ser alterados nas mesmas situaes atualmente permitidas.

    22. O mdulo permite o envio de lote de RC ou RV?No. O sistema s permite o envio de lotes de incluso de RE.

    23. A migrao de informaes do Drawback para o NOVOEX automtica?As informaes do Ato Concessrio (AC) devem ser lanadas manualmente, porm serovalidadas pelo mdulo no momento da incluso de cada AC.

    24. Eventual alterao de RE enviado num lote dever ser solicitada manualmente,em separado?Sim. Qualquer proposta de alterao de RE enviada por lote dever ser feita manualmente eespecificamente para aquele RE.

    25. Vai poder utilizar o "robozinho" do Sisbacen para registrar, simular, alterar RE?O NOVOEX permite apenas a incluso de lotes de RE com arquivo XML padronizado conforme

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    divulgado no stio do MDIC (www.mdic.gov.br). A utilizao de softwares especializados serde inteira responsabilidade do usurio.

    26. Podem ser utilizados dados de um RE para registrar outro RE?Sim. O NOVOEX disponibiliza a funcionalidade na opo Registro de Exportao >>Cadastro >> Incluso >> Usar RE Existente.

    27. O que acontecer com os demais mdulos de comrcio exterior (Importao,Mantra e etc)?Os demais mdulos continuaro a operar normalmente.

    28. Quais as opes de treinamento no novo mdulo ?Foi disponibilizado um ambiente de treinamento que pode ser acessado pelos usuriosatuais. O acesso se d pelo stio do MDIC, (www.mdic.gov.br), atravs seguinte endereo:Comrcio Exterior >> Siscomex >> Sistemas em Treinamento >> Exportao Web.

    29. Quais as opes de atendimento ao usurio?Os Exportadores e demais usurios podero utilizar a Central de Servios do SERPRO pelotelefone 0800-978-2331, ou pela internet no stio da Central de Servios do SERPRO na URLhttp://www.serpro.gov.br/servicos/css.

    30. Como se dar a incluso de uma nova adio?Havendo saldo no RE base, o Exportador dever utilizar a opo Registro de Exportao >>Cadastro >> Incluso >> Adio de RE, informar o nmero do RE base e preencher asdemais informaes

    Parametrizao

    Parametrizao (canais verde, amarelo, vermelho e cinza)

    Uma vez registrada a declarao de importao e iniciado o procedimento de despachoaduaneiro, a DI submetida a anlise fiscal e selecionada para um dos canais deconferncia. Tal procedimento de seleo recebe o nome de parametrizao.

    Os canais de conferncia so quatro: verde, amarelo, vermelho e cinza.

    A importao selecionada para o canal verde desembaraada automaticamente semqualquer verificao. O canal amarelo significa conferncia dos documentos de instruo daDI e das informaes constantes na declarao. No caso de seleo para o canal vermelho,h, alm da conferncia documental, a conferncia fsica da mercadoria. Finalmente,quando a DI selecionada para o canal cinza, realizado o exame documental, averificao fsica da mercadoria e a aplicao de procedimento especial de controleaduaneiro, para verificao de elementos indicirios de fraude, inclusive no que se refere aopreo declarado da mercadoria.

    Na Exportao

    Seleo parametrizada

    Uma vez registrada a declarao de exportao e iniciado o procedimento de despachoaduaneiro, a DE submetida a anlise fiscal e selecionada para um dos canais deconferncia, conforme os critrios estabelecidos pela Administrao Aduaneira. Talprocedimento de seleo recebe o nome de parametrizao.

    Os canais de conferncia so trs: verde, laranja e vermelho.

    A exportao selecionada para o canal verde desembaraada automaticamente semqualquer verificao. O canal laranja significa conferncia dos documentos de instruo daDE e das informaes constantes na declarao. Finalmente, quando a DE selecionadapara o canal vermelho, h, alm da conferncia dos documentos, a conferncia fsica damercadoria.

  • 06/03/2015 Despachos Aduaneiros

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    R.E. - Registro de Exportao

    o conjunto de informaes de natureza comercial, financeira, cambial e fiscal quecaracterizam a operao de exportao de uma mercadoria e definem o seuenquadramento. Cabe ao exportador, por intermdio de terminal ao SISCOMEX, prprio oude terceiros, prestar informaes necessrias ao exame e efetivao do registro deexportao, que sero criticadas ON LINE, atravs de diversas transaes, em telas devdeo, em eventos que se sucedem.

    Para isso os exportadores podero utilizar-se de terminais prprios ou de terceiros (bancos,corretoras e despachantes).

    O registro de exportao ser efetuado, na quase totalidade, automaticamente peloSISCOMEX, isto , sem a necessidade de preenchimento de formulrios e sem ainterferncia administrativa.

    Todas as etapas do despacho da exportao, ou seja do registro da declarao para odespacho,o exame documental, a verificao da mercadoria,o desembarao e a averbaodo embarque,sero realizadas por intermdio do SISCOMEX, envolvendo o exportador osseus representantes legais, o transportador, os depositrios e a repartio aduaneira.

    Ao final do processo ser emitido, pelo SISCOMEX, o Comprovante de Exportao.

    Retificao

    Introduo

    O Registro de Exportao (RE), bem como a Declarao de Exportao (DE), podem serretificados pelo exportador diretamente no Siscomex antes do registro da recepodocumental.

    No caso da quantidade de volumes da DE, a retificao pelo exportador s possvelanteriormente informao da presena de carga. O exportador pode solicitar aodepositrio a excluso de tal informao no Siscomex, para viabilizar a retificao do dado,para posterior nova incluso da presena de carga e prosseguimento do despacho.

    Aps a recepo e antes da averbao o exportador poder solicitar no sistema somente aretificao dos dados da DE, que ser retificada unicamente com a anuncia da RFB nosistema (Notcias Siscomex Exportao n 03 e 04, de 2009).

    Aps a averbao do despacho, podero ser retificados:

    O RE, mediante solicitao do exportador no sistema, sujeita a deferimento pela RFB;Os dados de embarque da DE, mediante processo administrativo protocolizado pelo

    transportador, sendo os dados alterveis pela Aduana por funo prpria.Inexiste no Siscomex funo para retificao da Declarao Simplificada de Exportao -DSE j registrada. As retificaes para DSE - eletrnica ou DSE - via formulrio, quandocabveis, sero efetuadas diretamente nos extratos destes documentos arts. 43 e 54 daInstruo Normativa SRF n 611, de 2006; Notcia Siscomex Exportao n 53, de 1999 eNotcia Siscomex Exportao n 06, de 2010).

    QUADRO SINTTICO

    ANTES DA RECEPO

    DOCUMENTAL

    ENTRE A RECEPO DOCUMENTAL E

    A AVERBAOAPS A AVERBAO

    Retificao de RE: pelo exportador,

    diretamente no sistema

    Retificao de RE:no possvel

    Retificao de RE:pelo exportador mediante suaproposta e anuncia da RFB,

    ambas no sistema

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    Retificao de DE:pelo exportador,

    diretamente no sistema(quantidade de volumes

    somente com a excluso dapresena de carga)

    Retificao de DE: pelo exportador mediante suaproposta e anuncia da RFB,

    ambas no sistema

    Retificao de DE:pela RFB no sistema, mediante

    processo administrativo por meiodo qual o transportador solicita

    alterao dos dados deembarque

    Cancelamento de DE: pelo exportador,

    diretamente no sistema

    Cancelamento de DE:pela RFB, de ofcio ou a pedido

    Cancelamento de DE:pela RFB, de ofcio ou a pedido

    Reviso Aduaneira

    Reviso Aduaneira o ato pelo qual a autoridade fiscal, aps o Desembarao Aduaneiro,reexamina o Despacho Aduaneiro, com a finalidade de verificar a regularidade da importaoquanto aos aspectos fiscais e inclusive o cabimento de benefcio fiscal.

    Verificada, em ato de reviso, diferena de tributos ou irregularidades cuja provapermanea na declarao, nos documentos que a instruem ou em processo correlato, seradotado o procedimento fiscal cabvel para fins de recolhimento do que for devido.

    A reviso aduaneira poder ser realizada enquanto no decair o direito da Fazenda Nacionalde constituir o Crdito Tributrio que, conforme prescreve o Cdigo Tributrio Nacional, de 5 (cinco) anos a contar da data de registro da Declarao de Importao. Expirado esseprazo, sem pronunciamento da autoridade competente, o lanamento ser consideradohomologado e o crdito definitivamente extinto, salvo se comprova a ocorrncia de dolo,fraude ou simulao.

    SISCOMEX

    O SISCOMEX o instrumento administrativo que integra as atividades de registroacompanhamento e controle das operaes de comrcio exterior atravs de um fluxo nico,computadorizado, de informaes.

    A adoo de um fluxo nico de informaes, com conseqente harmonizao de conceitosutilizados pelos rgos governamentais que atuam na rea de comrcio exterior, permite aeliminao de coexistncia de controles e sistemas de coleta de dados paralelos e areduo de custos administrativos para todos envolvidos no Sistema.

    Ao trmino do processamento das operaes ser emitido o Comprovante de Exportao ouImportao.

    Elaborado pelo SERPRO (Servio Federal de Processamento de Dados).

    Este Sistema integrou a SECEX (Secretaria de Comrcio Exterior), MICT/MF (Ministrio daIndstria, do Comrcio e Turismo, da Secretaria da Receita Federal e do Ministrio daFazenda) e do BCB (Banco Central do Brasil), alm do trs rgos gestores citados acima,entre outros rgos do Governo Federal, que atuam como anuentes nas operaes deImportao e Exportao, e outros usurios externos, tais como importadores,despachantes aduaneiros e as instituies financeiras.

    Reduzindo de 300 para 115 o total de informaes necessrias para internar ou externaruma mercadoria.

    O Siscomex toma mais gil o processamento administrativo das importaes e exportaessignificando um salto de qualidade no acompanhamento das operaes bem como nosservios prestados, contribuindo, certamente para a reduo de Custo Brasil.

  • 06/03/2015 Despachos Aduaneiros

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    Os importadores e exportadores no so mais obrigados a repetir informaes a diferentesrgos do Governo Federal, como ocorria anteriormente.

    Alm de acelerar as operaes de comrcio, o Siscomex permitir acompanhar o movimentodirio da entrada e sada das mercadorias no Pas.

    Trnsito Aduaneiro

    O regime especial de trnsito aduaneiro o que permite o transporte de mercadorias, sobcontrole aduaneiro, de um ponto a outro do territrio aduaneiro, com suspenso de tributos.A natureza jurdica deste regime a suspenso das obrigaes tributrias, geradas com aentrada e a sada de mercadoria em territrio nacional.

    A sua natureza econmica decorre do fato de a mercadoria transitar de um ponto a outrodo territrio aduaneiro, sem integrar a riqueza nacional ou para ela contribuir, em virtude dasuspenso da exigibilidade tributria por tempo determinado.

    O trnsito aduaneiro possibilita a interiorizao das atividades aduaneiras que seriamrealizadas nas reparties de fronteira, proporcionando a diminuio de trabalho dessasreparties e desafogando, assim, a zona primria.

    O transporte de mercadorias em operao de trnsito aduaneiro pode ser efetuado porempresas transportadoras, previamente habilitadas, em carter precrio, pela Secretaria daReceita Federal.

    Legislao Bsica:

    ? Decreto n 4.543, de 26/12/02, arts. 267 a 305

    ? Decreto n 4.765, de 24/06/03

    ? Instruo Normativa SRF n 103, de 20/08/98

    ? Instruo Normativa SRF n 38, de 19/04/01

    ? Instruo Normativa SRF n 205, de 25/09/2002

    ? Instruo Normativa SRF n 248, de 25/11/2002

    ? Instruo Normativa SRF n 262, de 20/12/2002

    ? Instruo Normativa SRF n 263, de 20/12/2002

    Trnsito Aduaneiro - Noes Gerais

    O regime especial de Trnsito Aduaneiro controla o transporte de mercadoria que,desembaraada para exportao em determinado local, deva seguir at outro local sobcontrole aduaneiro para seu embarque ou transposio de fronteira.

    O regime subsiste desde o registro do incio do trnsito aduaneiro pela unidade de origemat o momento em que a unidade de destino certifica a chegada da carga, concluindo-o.

    local de origem aquele que, sob controle aduaneiro, constitui-se o ponto inicial doitinerrio do trnsito;

    local de destino aquele que, sob controle aduaneiro, constitui-se o ponto final doitinerrio de trnsito;

    unidade de origem a Unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (URF) quetem jurisdio sobre o local de origem e na qual se processa o despacho aduaneiro deexportao e se registra o incio do trnsito aduaneiro;

    unidade de destino a URF que tem jurisdio sobre o local de destino e na qual se

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    registra a concluso do trnsito aduaneiro, para possibilitar o embarque ou a transposiode fronteira da mercadoria.

    Poder ter procedimento simplificado, a ser estabelecido pela autoridade aduaneira local, aoperao de trnsito aduaneiro que tiver os locais de origem e de destino jurisdicionados mesma URF (art. 336, pargrafo nico do Regulamento Aduaneiro).

    O trnsito aduaneiro de mercadoria desembaraada para exportao poder ser realizadopor qualquer empresa transportadora de livre escolha do beneficirio, atendida a legislaopertinente em matria de transporte (art. 87 da Instruo Normativa RFB n 248, de 2002).

    O regime de trnsito aduaneiro aplica-se tambm s exportaes amparadas por DeclaraoSimplificada de Exportao (DSE) (art. 45 da Instruo Normativa SRF n 611, de 2006).

    Excees

    No haver registro de trnsito aduaneiro:

    Nas exportaes realizadas por via postal, ou seja, em armazns alfandegados deencomendas postais internacionais. Neste caso a Unidade da Secretaria da Receita Federaldo Brasil (URF) que jurisdiciona a unidade da ECT ser considerada como URF de despacho etambm URF de embarque da mercadoria (Notcia Siscomex Exportao n 18, de 1994);

    Nas declaraes a posteriori de que trata o art. 52 da Instruo Normativa SRF n 28,de 1994, pois a unidade de embarque ser sempre a unidade de despacho, no havendoque se falar em trnsito aduaneiro.Nas exportaes admitidas em Depsito Alfandegado Certificado (DAC) no haver trnsitode exportao, as mercadorias sero movimentadas via DTT (Declarao de Trnsito deTransferncia) acompanhadas de Notas de Expedio (NE) emitida pelo depositrio.

    Etapas no Trnsito

    Incio de Trnsito

    Depois do desembarao da mercadoria objeto da DE ou DSE, a autoridade aduaneiraresponsvel iniciar o trnsito aduaneiro no sistema Siscomex, identificando o veculoutilizado no transporte, as unidades de carga ou volumes e seus respectivos elementos desegurana, se aplicados.

    A autoridade poder aplicar elementos de segurana tais como lacres ou cintas, ou mesmodispens-los, conforme a natureza, caracterstica ou condies de embalagem damercadoria. Os dispositivos de segurana somente podero ser rompidos ou suprimidos napresena da fiscalizao (art. 333 do Regulamento Aduaneiro).

    O envelope contendo a documentao instrutiva da declarao e a impresso da tela deconfirmao do incio do trnsito no Siscomex carimbada e assinada pelo servidorresponsvel, devero acompanhar a mercadoria em trnsito aduaneiro, para apresentao Unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil (URF) de sada das mercadorias do Pas(art. 32, 2, da Instruo Normativa SRF n 28, de 1994).

    O transportador encarregado do transporte da mercadoria no percurso interno responsvel pela guarda da documentao que instruiu o despacho, cabendo-lhe a suaapresentao, juntamente com a mercadoria, URF de concluso do trnsito.

    Nos casos relacionados no art. 33 da Instruo Normativa SRF n 28, de 1994 ser exigidoTermo de Responsabilidade do exportador ou do beneficirio do trnsito, e do transportador,para garantia dos tributos devidos.

    Aps o incio do trnsito e antes da sua concluso, autoridades aduaneiras tanto da URF dedespacho quanto da URF de embarque da mercadoria podero alterar a informao docdigo da URF de embarque no Siscomex.

    Casos particulares:

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    No caso de declarao instruda com MIC/DTA ou com TIF/DTA, a mercadoriatransportada ser acompanhada pela impresso da tela mencionada e por essesdocumentos (MIC/DTA ou TIF/DTA), devendo os demais serem arquivados na URF quejurisdiciona o local do despacho (art. 20, 1, da Instruo Normativa SRF n 28, de1994);

    Foi institudo o modelo de "Declarao de Trnsito Aduaneiro Internacional Brasil -Venezuela" (DTAI), aprovado no mbito do Acordo entre os dois pases conforme InstruoNormativa RFB n 570, de 2005.

    Concluso do Trnsito

    A mercadoria chega no local de destino com seu desembarao j efetuado, necessitando dafinalizao do trnsito para permitir seu embarque ao exterior (ou a transposio defronteira, se for o caso).

    Aps a chegada da mercadoria no local de destino, e o recebimento do envelope com osdocumentos do despacho, sero conferidos os dados informados no registro de trnsitoaduaneiro no Siscomex e os respectivos elementos de segurana, se houver. No havendodivergncias ser concludo o trnsito (art. 34 da Instruo Normativa SRF n 28, de 1994).

    Os documentos do despacho aduaneiro de exportao so arquivados na Unidade daSecretaria da Receita Federal do Brasil (URF) de destino.

    A fiscalizao poder autorizar que um trnsito de exportao concludo seja reiniciado,registrando o feito no Siscomex. Desde que a URF de despacho seja distinta da URF deembarque, poder haver o reincio com alterao para uma terceira URF como unidade deconcluso do trnsito.

    CONCLUSO AUTOMTICA DE TRNSITO - Modal Areo

    O transportador internacional de carga em trnsito aduaneiro no modal areo poderpromover o embarque da mercadoria para o exterior, dispensada a concluso prvia dotrnsito. Entretanto, dever previamente apresentar unidade da RFB de embarque osdocumentos instrutivos da declarao de exportao, acompanhados de cpia da tela deconfirmao do incio do trnsito (artigo 36 da Instruo Normativa SRF n 28, de 1994).

    No procedimento de embarque com concluso automtica de trnsito, o transportadordever:

    proceder ao registro dos dados de embarque no Siscomex no prazo de dois dias contadoda data do efetivo embarque, e

    manter em sua guarda, pelo prazo de cinco anos contado da data da chegada daaeronave em seu destino no exterior, documentos pblicos ou privados, emitidos no pas dedestino, comprobatrios da entrega da mercadoria.No trnsito aduaneiro pelo modal areo, se a via de transporte internacional informada naDE ou na DSE for tambm area, o trnsito aduaneiro de exportao poder ser concludoautomaticamente pelo sistema, no momento da informao dos dados de embarque (art. 36da Instruo Normativa SRF n 28, de 1994).

    No caso da concluso automtica, o sistema impede que o transportador altere ou excluaos dados de embarque, assim como impede o reincio do trnsito.

    Divergncia/Exigncia/Interrupo no Trnsito

    Se houver violao dos elementos de segurana ou qualquer outro indcio de violao dacarga, a fiscalizao aduaneira poder efetuar sua verificao fsica, fazendo o registro doocorrido no Siscomex e, se for o caso, da exigncia de justificativa por parte dotransportador, baixando-a quando do seu cumprimento (pargrafo nico do art. 34 daInstruo Normativa SRF n 28, de 1994).

    O registro de concluso de trnsito "com exigncia" impossibilita a averbao do despachoat sua baixa.

  • 06/03/2015 Despachos Aduaneiros

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    Procedimentos nos Casos de Furto/Roubo de Mercadoria

    Se ocorrer furto/roubo de mercadoria em trnsito aduaneiro de exportao, oexportador/transportador deve comunicar o fato formalizando processo perante a Unidadeda Secretaria da Receita Federal do Brasil (URF) de despacho, instruindo-o com osseguintes elementos:

    requerimento do interessado solicitando o cancelamento do despacho no Siscomex, comrelato sucinto dos fatos;

    cpia dos documentos que instruram o despacho;cpia autenticada do boletim de ocorrncia policial; e"Termo de Ocorrncia", ou documento equivalente, lavrado pela repartio fiscal

    jurisdicionante que atendeu a ocorrncia.