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PUB CLDS da Vertente Sul Instituto de Ciências Educativas Novos órgãos sociais na CRPI da Póvoa Externato Pica-Pau Ideologia do Poder Manjar do Casal Reunião da CMO Festival da Canção Infantil do Kaué Conflitos na Urmeira Projeto EU CIDADÃO Regressa a Hipoterapia Aniversário do MOC Loja do Turismo Utentes dos Transportes Públicos Projeto SerSeguro BE acusa CMO de não responder a requerimento Joclima, ar condicionado Instituto de Odivelas Exposição nos Paços do Concelho Dualidades Ponto e Vírgula Universidade Sénior Kalunga Imagens Reais, fotografia e vídeo Estreito de Magalhães Caneças Solidária Entretanto Todos a Bordo Horóscopo Deishas e Hacienda D Luisa Flash do Reino Woodsart Guarda Real Realmente Nobres Confissões 2 4 6 7 8 10 11 13 14 14 14 14 16 18 18 19 20 20 22 23 23 24 24 25 25 25 26 27 28 29 30 30 31 32 32 NESTE NÚMERO DESFILE DAS ALUNAS DO INSTITUTO DE ODIVELAS ANIMOU A CIDADE Sexta-feira, 20 de Janeiro de 2012 // N.º 424 II Série Ano XII www.novaodivelas.pt Director: Henrique Ribeiro CONFLITOS NA URMEIRA TOMADA DE POSSE NA CRPI DA PÓVOA CUTPO ENTREGOU ABAIXO-ASSINADO EM DEFESA DOS TRANSPORTES PÚBLICOS DESPORTIVAMENTE XADREZ DO GINÁSIO CLUBE DE ODIVELAS EM DESTAQUE CAPACITAR AS POPULAÇÕES PARA A INTEGRAÇÃO PLENA

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CLDS da Vertente SulInstituto de CiênciasEducativasNovos órgãos sociaisna CRPI da PóvoaExternato Pica-PauIdeologia do PoderManjar do CasalReunião da CMOFestival da Canção Infantildo KauéConflitos na UrmeiraProjeto EU CIDADÃORegressa a HipoterapiaAniversário do MOCLoja do TurismoUtentes dos TransportesPúblicosProjeto SerSeguroBE acusa CMO de nãoresponder a requerimentoJoclima, ar condicionadoInstituto de OdivelasExposição nos Paços doConcelhoDualidadesPonto e VírgulaUniversidade SéniorKalungaImagens Reais, fotografiae vídeoEstreito de MagalhãesCaneças SolidáriaEntretantoTodos a BordoHoróscopoDeishas e Hacienda D LuisaFlash do ReinoWoodsartGuarda RealRealmenteNobres Confissões

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NESTE NÚMERO

DESFILE DAS ALUNAS DOINSTITUTO DE ODIVELASANIMOU A CIDADE

Sexta-feira,20 de Janeiro de 2012 // N.º424 II Série Ano XII

wwwwww..nnoovvaaooddiivveellaass..ppttDirector: Henrique Ribeiro CONFLITOS

NA

URMEIRA

TOMADA DEPOSSE NACRPI DAPÓVOA

CUTPO ENTREGOU ABAIXO-ASSINADO EM DEFESA DOS TRANSPORTES PÚBLICOS

DESPORTIVAMENTE XADREZ DO GINÁSIO CLUBE DE ODIVELAS EM DESTAQUE

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CAPACITAR AS POPULAÇÕESPARA A INTEGRAÇÃO PLENA

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20 Janeiro 20122 NovaOdivelas

Mudar MÊS

A IDEOLOGIA DO PODER

CLDS da Vertente Sul continua a trabalhar pela integração

assinado o Protocolo que sus-tenta o CLDS. Em Junho aequipa voltou ao terreno conti-nuando a ser coordenada porBenedita Lima mas mudando assuas instalações para a Quintado Zé Luís, ficando no centrodos bairros abrangidos que sãoVale do Forno, Quinta do ZéLuís, Encosta da Luz, Quinta dasArrombas e Serra da Luz. Nasduas pontas estão a Urmeira e oSenhor Roubado, que nãosendo áreas do CDLS tambémencontram ali apoio. A propósito da 3ª edição daFeira do Emprego, Desenvolvi-

mento e Empreendedorismoque vai acontecer a 26 dejaneiro, o Nova Odivelas voltouesta semana ao CLDS da Ver-tente Sul para, em conversacom Benedita Lima, coordena-dora e Cristina Nascimento,responsável pelo evento, fazer oponto da situação deste novoprojecto que irá terminarem 2013. Os Contratos Locais de Desen-volvimento Social, que existemum pouco por todo o paísforam criados pelo Governoportuguês no âmbito da lutacontra a pobreza e a exclusão

social. O CLDS da Vertente Sul deOdivelas resultou de um Proto-colo de Intenções entre o Insti-tuto da Segurança Social (ISS),que gere o projecto e os finan-ciamentos; a Câmara Municipalde Odivelas, que identificou estaárea como Zona Crítica quer pelainstabilidade dos solos quer pelailegalidade e debilidade da cons-trução e o Centro Comunitário eParoquial de Famões (CCPF) quegere o projecto no terreno.Benedita Lima explicou-nos queo CCPF «Foi convidado por já tertradição em projectos de luta con-tra a pobreza».

A filosofia destes projectosparte do trabalho local e inte-grado com quatro eixos deintervenção obrigatórios: em-prego, formação e qualificação;intervenção familiar e parental;a capacitação da comunidade edas instituições e informação eacessibilidade. Para além desteseixos obrigatórios cada CLDSpode estabelecer o seu próprioplano de ação onde as acções adesenvolver em cada um doseixos serão viradas para asnecessidades locais. Benedita Lima disse-nos queapós o término do primeiro pro-jecto, e tendo em conta osresultados que foram obtidos, oCCPF entendeu que se deviaavançar com um novo CLDSporque se verificou ser perti-nente que certas áreas de inter-venção não morressem econtinuassem a existir na Ver-tente Sul e não havia mais ne-nhuma entidade no terreno queconseguisse mantê-las. A coor-denadora deu como exemplo aformação em informática quetinha uma longa lista de espera.Também na área social iria sercriado um grande vazio se oCLDS terminasse. Apresentada a candidatura, aca-bou por ser aceite, ainda noGoverno anterior, tornando esteCLDS um dos poucos que foramrenovados a nível de todo opaís. O novo Plano de Ação foimais fácil de fazer porque jáexistiam os resultados do pro-jecto anterior o que facilitou adescoberta do tipo que acçõesque deviam ser implementadas.Este plano foi aprovado pelasentidades competen-tes mas ainda não estácompletamente vali-

a edição 363, de 15 deOutubro de 2010

(www.novaodivelas.pt/pdf/363.pdf) apresentámos o primeiroprojecto do Contrato Local deDesenvolvimento Social daVertente Sul, que tinha comoentidade gestora o CentroComunitário e Paroquial deFamões (CCPF) e que teve o seuinício em Abril de 2008. Nesteprojecto o CLDS funcionou noVale do Forno e terminou emMarço de 2012. O novo projectoapresentado pela entidade ges-tora foi aprovado e a 13 de Maio

N

O Contrato Local de Desenvol-vimento Social (CLDS) da Ver-tente Sul, cujo primeiroprojecto terminou em Marçode 2011, foi um dos poucosdo país a ser renovado e emMaio do mesmo ano começouo novo projecto que vai durarmais dois anos, num novolocal e com mais valências.

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Henrique [email protected]

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2013. Perguntámos a BeneditaLima o que farão nessa altura.«Fazemos como os utentes doCLDS, inscrevemo-nos no Centrode Emprego e damos início aonosso próprio processo de pes-quisa de emprego com vista amantermos a nossa carreira pro-fissional» disse-nos com ar bemdisposto, rendida à inevitabili-dade da situação. Mas a preocupação fundamen-tal de Benedita Lima é com osresultados do projecto. «Estesprojectos quando são apresenta-dos têm como objectivo principalcapacitar a população de umadeterminada zona. Iniciam-seintervenções que ao fim de doisou três anos começam a teralguns pequenos resultados,porque a área social não é fácil detrabalhar e quando se começama obter resultados vamosembora. Não pode ser». A coor-denadora lembrou que um dosobjectivos fundamentais doCLDS é «Deixar no terreno algu-mas das actividades que aqui ini-ciámos. Esse é um trabalho quenós temos de fazer e já começá-mos a trabalhar nesse sentido.Temos aqui algumas pessoas eassociações com característicaspara poder agarrar em algumasactividades mas temos tambémum grande problema, ao qualtemos de dar a volta que é a sus-tentabilidade dessas actividades.A área social não dá dinheiro masnós temos de descobrir umamaneira de rentabilizar o pro-jecto porque não é possível fazernenhum trabalho sem dinheiro».Um dos principais desafios daequipa do CLDS da Vertente Sulneste projecto é «Identificar deque forma é que vamos manterno terreno aquelas que nos pare-cem ser as actividades principaispara que esta população conti-nue o seu processo de capacita-ção e de inserção social». Benedita Lima acredita que nãovai ser fácil mas que «As entida-des que têm gerido e coordenadoeste projecto não vão deixá-lomorrer assim, se não, nem sequerfaria sentido ter começado. Acre-dito que as principais entidadesparceiras e que deram origem aoprojecto, O instituto de Segu-rança Social, a Câmara Municipalde Odivelas e o Centro Comunitá-rio e Paroquial de Famões,alguma coisa irão descobrir para

manter as actividades» após oencerramento definitivo do pro-jecto em maio de 2013. Fazendo um balanço do pro-jecto terminado em Março de2011, Benedita Lima considerouos resultados muito positivostendo abrangido cerca de 5.000pessoas dos bairros da VertenteSul se considerarmos os 900inscritos nas diversas activida-des e as respectivas famílias queacabavam também por partici-par e aquelas pessoas que par-ticipavam em actividadespontuais como a Feira deEmprego ou ações pontuaisque não careciam de registo. Osbairros da Vertente Sul têm umapopulação estimada de 12 milpessoas. «O primeiro CLDS foi dearranque, as pessoas começarama conhecer-nos, a saber ondeestávamos e o que fazíamos. OCLDS não é um projecto só parapessoas com dificuldades socioe-conómicas, é para todos os resi-dentes da Vertente Sul e aspessoas habituaram-se a vir terconnosco sempre que necessita-vam porque nós tínhamos ofertavariada a vários níveis, mesmocultural e desportivo. Capacitá-mos muitas pessoas a nível doRVCC, fizemos vários cursos deinformática além do inúmeroapoio social». Cristina Nascimento, responsá-vel pelo eixo Emprego, Forma-ção e Qualificação disse-nos que

a partir do momento em que apessoa se inscreve no CLDS étraçado um plano de inserçãoprofissional em conjunto comum técnico. «Temos apoio àorientação vocacional e profis-sional e todo o trabalho feito emconjunto com o técnico noespaço Clube de Emprego, comactividades de pesquisa activacomo a elaboração do currículo,acesso a motores de busca deprocura de emprego, respondema anúncios, fazem candidaturasespontâneas, etc.». O CLDS da Vertente Sul está atrabalhar para a criação de umPortal de Emprego próprio eexiste articulação com as em-presas, algumas de trabalhotemporário e outras sediadasem Odivelas que contactam oprojecto para obter trabalhado-res. Segundo Cristina Nasci-mento já se registaram algunscasos de sucesso. Para as pessoas que pretendamcriar o seu próprio emprego equeiram recorrer ao microcré-dito o CLDS tem articulaçãocom a Associação Nacional deDireito ao Crédito e com o Mil-lennium BCP e ajuda na elabo-ração de todo o projecto denegócio. Se o técnico perceberque o projecto tem potenciali-dades para ser financiado o pro-cesso é encaminhado para ogestor do projecto do banco ouda associação.

O CLDS, em articulação com aCâmara Municipal de Odivelas ea AUDAX, está também envol-vido no projecto Mulher Cria-dora. «É um projecto muitointeressante onde se pretende ca-pacitar mulheres residentes naVertente Sul para a criação do seupróprio negócio». A entidade gestora do projectoé a AUDAX, um centro de inves-tigação e de apoio ao empreen-dedorismo e às empresasfamiliares, que tem como asso-ciados institucionais fundado-res o INDEG/ISCTE-IUL e aFundação da Faculdade deCiências da Universidade de Lis-boa. Para além do CLDS estátambém envolvida a AssociaçãoRute. O projecto Mulher Cria-dora tem a duração de 75 horase reúne como objectivos a cria-ção de um plano de negócios, odesenvolvimento de competên-cias pessoais e sociais que seconstituirão como importantesferramentas para a vida.Durante este período, as mulhe-res vão ter ainda uma aborda-gem de temáticas ajustadas àssuas necessidades e, caso exis-tam condições de viabilidade,vão poder criar o seu próprionegócio. Na área social e das famílias oCLDS presta apoio social directoem carência muito básicas,como as alimentares.«Temos distribuição de

dado, encontrando noInstituto de Segurança

Social (ISS) à espera da valida-ção deste organismo, faltandopor isso a assinatura do projectodefinitivo. O projecto funciona há váriosmeses sem essa validação econsequentemente sem atransferência de verbas do ISSpara a entidade gestora do pro-jecto. Benedita Lima disse sepoderia ter esperado que o pro-jecto fosse oficialmente assi-nado e partir para o terrenocom o financiamento garantido,mas perdendo tempo de execu-ção do projecto que termina de-finitivamente em 2013, paraalém do facto de haver umaperda de continuidade que iracriar mais dificuldades no reco-meço. Por isso o Centro Comu-nitário e Paroquial de Famõesentendeu que devia avançarcom o trabalho no terrenoainda que tivesse que avançarcom as verbas necessárias aodesenvolvimento da actividade,como o vencimento dos cincoelementos da equipa técnica edos formadores contratadospara as várias ações formativas.Segundo Benedita Lima «Nãoestávamos a contar que demo-rasse assim tanto tempo o queestá a causar vários constrangi-mentos financeiros. A equipa vol-tou a funcionar em pleno emjunho do ano passado, estas ins-talações são arrendadas com opagamento mensal do aluguer,há as despesas da electricidade,água, da Internet e tudo o resto».As verbas investidas pelo CentroComunitário e Paroquial deFamões neste projecto até 31de dezembro de 2001 ascen-dem aos 70 mil euros aos quaisse juntam mais 20 mil euros queainda não foram recebidos doprojeto anterior. «Não é nadafácil. O Centro Comunitário eParoquial de Famões tem tidograndes dificuldades em conse-guir manter este projecto afuncionar». A especificidade deste tipo deprojectos cria algumas situa-ções complicadas para as pes-soas envolvidas. Em março,como o término do primeiroprojecto a equipa ficou desem-pregada até junho, o mesmovoltando a acontecer quando oprojeto terminar em maio de

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uma caução, a devolver no final,para responsabilizar mais aspessoas que por vezes seinscrevem mas depois dãofrequentes faltas. No entanto éapenas uma ideia que BeneditaLima não sabe se vai ser ou nãoconcretizada. «Serviria tambémpara as pessoas se habituarem aque as coisas têm custos porqueum dia o CLDS vai sair daqui equalquer outra entidade terá decobrar essas actividades». A área da informática é das maisparticipadas de todas as activi-dades promovidas no CLDS daVertente Sul. «Temos momentojá temos inscrições que dão parafazer cursos até ao final doprojecto e não temos tempo defazer cursos para toda a genteporque duram algum tempo. Ter-mos cursos de manhã, á tarde e ànoite e mesmo ao sábado e estátudo esgotado». Os cursos sãodevidos em cinco módulos decerca de trinta horas cada um eos participantes podem inscre-ver-se só nos módulos que de-sejem. O quiosque de Internettambém tem muita procura euma utilização diária. Em final de conversa BeneditaLima sublinhou a importânciadeste projecto. «Tem sido umtrabalho interessante para mim eseguramente para toda a equipa.Felizmente tenho encontradosempre uma excepcional». Aequipa do CLDS é constituídapor cinco pessoas, a coordena-dora, um engenheiro que tratada área informática, uma téc-nica de recursos humanos, umapsicóloga e uma técnica deserviço social. Existem ainda osformadores esternos para asvárias ações de formação nasdiferentes áreas. Para além dissoo CLDS conta com a «Colabora-ção gratuita e voluntária de mui-tas pessoas, como nos rastreios

alimentos do BancoAlimentar e de roupas

que nos são doadas», disse Be-nedita Lima, referindo que hámuitas pessoas a fazer essa doa-ção mas também muitas pes-soas a solicitar esse apoio. Oapoio alimentar é prestado a 50famílias, que abrangem mais de100 pessoas. «Temos umagrande lista de espera para ava-liação. Infelizmente não conse-guimos dar resposta imediataporque estas questões da distri-buição de alimentos são muitosensíveis». O CLDS apoia apenasos residentes da Vertente Sulque pertencem à freguesia deOdivelas. Os restantes residen-tes são apoiados pela Associa-ção Rute. Existem também acções deformação e informação ao nívelda cidadania, como a gestãodoméstica, trabalho com crian-ças e apoio psicológico, entreoutros. Estas ações são partici-padas e há pessoas que sãomuito regulares na sua partici-pação, segundo a coordenadorado CLDS. Começam também aaparecer agora pessoas motiva-das para ajudar nas ações emregime de voluntariado. «Temosuma pequena equipa de voluntá-rios que nos ajudam muito empequenas coisas. É um movi-mento ainda incipiente, esta a co-meçar agora, mas estamos muitocontentes porque é importantetambém para as pessoas pode-rem também comunicar entresi, associarem-se e até elas pró-prias poderem criar ações que éoutro dos objectivos do nossoprojecto». Capoeira, danças de Salão, Tai-chi e música também são activi-dades desenvolvidas pelo CLDSonde os participantes têmacesso de forma gratuita. Aequipa está a pensar numaforma de os utentes entregarem

única maneira de ele não setornar tão caro. Somos um poloaglutinador de recursos dacomunidade e isso é muitointeressante».

nosco nas organizações dosworkshops e outras ações. Àmedida que vamos solicitandoo apoio há várias entidadesque vão apoiando o projeto. É a

de saúde onde temos uma enfer-meira voluntária quer vem cáperiodicamente. Contamos aindacom a participação de muitasentidades que colaboram con-

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3ª Feira do Emprego

No dia 26 de janeiro,entre as 10h00 e as19h00, vai acontecera 3ª edição da Feirado Emprego, Desen-volvimento e Em-p r e e n d e d o r i s m oque, segundo Cris-tina Nascimento,«Visa promover aaproximação das em-presas à realidade daVertente Sul e apresentar ofertas formativas e de emprego, bem comosessões de esclarecimento por parte de algumas entidades». Na feiravão estar presentes empresas de trabalho temporário e de formação,o Centro de Emprego de Loures. «Este ano a feira tem um novo con-ceito não sendo apenas um evento com os vários stands mas tambémsessões de esclarecimento e workshops. Queremos que o público nãose informe apenas no stand específico mas que possa aprofundar ainformação».

Programa:10h00 – Sessão de abertura com Benedita Lima, coordenadorado CLDS11h00 – Momento de coaching com a Plano Sentidos12h00 – Animação Musical com a LX PRO14h30 – Entrega de certificados aos voluntários do CLDS-VS e deformação TIC15h00 – Sessões de Esclarecimento: ACIDI, AUDAX-ISCTE; Microcré-dito, Millennium BCP e Associação Nacional de Direito ao Crédito;Centro de Emprego de Loures; empresa Talenter, recrutamento eapoio ao imigrante; empresa Escriturando, estágios profissionais.

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sado dia 17 de Dezembro usouda palavra elogiando os ele-mentos que na sua maioria sãoreconduzidos e que no man-dato passado «Conseguiram,com muito trabalho e empenho aestabilização financeira do cen-tro, o que tem permitido procedera alguns melhoramentos e aalguns investimentos», acrescen-tando ainda que acredita que aCRPI vai continuar a contar como apoio da câmara municipal epor fim agradeceu nas pessoasde Hugo Martins e FernandaFranchi os 6 cabazes de Nataloferecidos pelos eleitos do PSna Câmara e Assembleia Muni-cipal a utentes mais carenciadosda CRPI.Por sua vez, Francisco Pires, pre-sidente reeleito para mais ummandato de dois anos numacurta intervenção começou porendereçar as boas vindas atodos os presentes na sala agra-decendo aos restantes mem-bros dos órgãos sociais que«São pessoas excepcionais e quetêm feito um trabalho inexcedívelem prol dos sócios e utentes daCRPI». Referiu ainda que «Emtempos de crise não desistimos deir à luta, queremos continuar e se

om a presença dasVereadoras FernandaFranchi e Maria da Luz

Nogueira, do Vereador HugoMartins, do presidente da Juntade Freguesia da Póvoa de SantoAdrião, Rogério Breia, e repre-sentantes de outras associaçõessimilares tomaram posse osnovos membros dos órgãossociais da CRPI.Numa cerimónia simples o pre-sidente da Assembleia-geral,António Achando Ramosdepois de ter dado posse atodos os eleitos saídos da as-sembleia-geral eleitoral do pas-

destes novos Órgãos Sociais.Aproveitámos a presença deMaria da Luz Nogueira paraouvir a opinião desta sobre omomento actual do movimentoassociativo de cariz social. Paraa vereadora comunista a situa-ção generalizada de grandecarência dificulta a vida das ins-tituições sociais do concelho. Ofacto da Segurança Social nãoactualizar as tabelas de compar-ticipação bem como atrasar-sena transferência de verbas, exi-gindo do ponto de vista técnicoe humano condições a que asinstituições não conseguem res-ponder só vem agravar a situa-ção já de si difícil. A Câmara fazo que pode na actual conjun-tura, mas no passado devia terfeito mais acrescenta Maria daLuz que deixa criticas aogoverno pelas opções feitas em«Que a crise é só para alguns.Quando devia ser reforçado oapoio às famílias o governo retirabenefícios quando era possívelser de outra forma. A solução nãoé cortar nas prestações sociais».Aliás para a eleita da CDU oEstado Social está paulatina-mente a ser destruído com adescapitalização da SegurançaSocial e com um reduzidonúmero de famílias a concentrara riqueza existente em contrastecom o resto da população emempobrecimento constante.

mento do seu discurso e paraprovar que a câmara não deixaprojectos na gaveta enumeroualguns que já estão no terrenocom são os casos da Teleassis-tência, do projecto convida-a-vida, da formação deinformática a seniores, da lojasocial, entre outros. Para Fer-nanda Franchi, os tempos nãoestão para facilidades e pede atodos que se unam numacadeia de solidariedade parafazer face às dificuldades quepor aí vêem.Contraindo o protocolo foiRogério Breia que finalizou osdiscursos com mais um recadodesta vez a Achando Ramosdizendo que este «Por lapsodeve ter se esquecido de dizer quea Junta de Freguesia da Póvoa deSanto Adrião também ajuda aCRPI tanto a nível monetáriocomo noutras coisas sempre quelhe é solicitada», até porquecomo quis deixar bem vincado«O Francisco Pires é massacrantee só deixa de o ser quando conse-gue o que pretende».No final da tomada de posseainda houve tempo para os con-vidados verem a nova viatura ad-quirida pela CRPI onde lhes foiexplicado as potencialidades doveículo capaz de transportar pes-soas com mobilidade reduzida epara o tradicional Porto de Honraonde todos brindaram ao sucesso

possível ampliar os nossos servi-ços. O nosso melhor pagamentoé o bem-estar de quem servimosdiariamente». Antes de terminarFrancisco Pires numa declara-ção cheia de intenção deixou orecado a quem de direito afir-mando «Mais do que projectosbonitos, bem escritos e cheios defloreados feitos nos gabinetes, étempo de agir, é tempo de virpara o terreno e conhecer a durarealidade».Logo de seguida Fernanda Fran-chi que acusou o toque dadopelas declarações de FranciscoPires, que por acaso, viemos àposterior saber, nada tinham aver com a Câmara mas sim comoutra instituição que nemsequer se fez representar, nãodeixou no entanto de respon-der. A vereadora com o pelouroda Acção Social começou sau-dar todos aqueles que tomaramposse passando depois então aresponder directamente a Fran-cisco Pires. Fernanda Franchireferiu que «Apesar situaçãofinanceira não ser fácil há umcompromisso da própria presi-dente Susana Amador que aacção social continuará a seruma prioridade». No segui-

QUOTIDIANOSASSOCIATIVISMO

Órgãos Sociais da CRPI tomam posse

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Os 23 elementos que consti-tuem os novos órgãos sociaisda Comissão de Reformados,Pensionistas e Idosos da Póvoade Santo Adrião eleitos naúltima assembleia-geral eleito-ral de 17 de Dezembro, para obiénio 2012/2013, tomaramposse no sábado, 13 de janeiro,em cerimónia realizada na sededa instituição.

David [email protected]

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STANDARD & POOR’SBAIXA RATINGS(DOLAR VS EURO?)

Vivemos numa espécie dedemocracia em que a coaçãopsicológica faz parte de umsistema económico, onde sãoutilizadas armas de arre-messo que protegem e defi-nem os caminhos que osinvestidores financeiros dese-jam ver trilhados. A demo-cracia, como a conhecemos,está a esvair-se, perante oprincípio defendido peloseconomistas neo-liberais, deque são exemplos o ministroportuguês das Finanças, VítorGaspar e da Economia,Álvaro Santos Pereira. É difí-cil não reparar que Pedro Pas-sos Coelho optou por umarevolução anticonstitucional,baseada na sua antiga pro-posta de revisão da mesma eque acabará com o que aindaexiste do chamado EstadoSocial, pois, liberdade e mer-cados, são, para estes funda-mentalistas, a única forma dedemocracia, juntando-a aoprincípio de que a proprie-dade privada é sagrada e quenenhum Estado a poderáobstaculizar.Esta política que leva oGoverno a ser mais papistaque o papa, ultrapassando oslimites no que se refere aopróprio programa da Tróica,estribando-se no princípio deque é preciso ser um bomaluno, demonstrar obediên-cia e conquistar a confiançados mercados, não passa deuma política de vendilhõesdo templo, onde a bandeiraportuguesa na lapela de cadaministro, representa um actode vassalagem ao sistema quedesejam e estão a impor aosportugueses.Numa reflexão que tem tudoa ver com o que atrás foi dito,parece ser óbvio que os mer-cados desejam definhar a

m certo mau estarparece começar a sen-tir-se no seio do PSD,

com o seu parceiro deGoverno, o CDS, por vezes,de forma velada, a fazermaior oposição que o próprioPartido Socialista, que, numaespécie de fogo-fátuo, nãoconsegue, através de AntónioJosé Seguro, conter contradi-ções herdadas do anteriorgoverno, nem evitar quesurja à luz de quem quiserestar atento, um desconfortoperverso, agora com origemnum revanchismo dos adep-tos de Sócrates, o qual,tal como Paulo Portas,paradoxalmente, parece que-rer passar desapercebido,fazendo-se notar estas duaspersonagens, pelo seu rui-doso silêncio, nesta espéciede voo sobre este ninho decucos. É que Paulo Portas eo seu partido, não parecemsentir muito o desgaste deuma política de empobreci-mento e hipoteca da soberaniado País, levada a efeito porPassos Coelho, na defesa doseu pensamento neo-liberal eda economia capitalista, su-jeita que está à voragem dosmercados e às medidas ruino-sas tomadas no contexto deuma ocupação estrangeira deum Portugal que deveriaser soberano, mas é gover-nado por uma Tróica(EU/BCE/FMI), onde cadaportuguês parece valer menosque um sistema de explora-ção, sob pretexto de um apoiofinanceiro, cuja deriva passapor retirar direitos e salários aquem trabalha, numa autên-tica política de insensibilidadesocial e de retrocesso civiliza-cional, a qual se vai espa-lhando por esta Europa, agolpes de corte de rating,levados a cabo por agênciasque não são mais do que orga-nizações terroristas ao serviçodo capitalismo e da sua ver-tente, chamada mercados.

os países emergentes).Daí, que um hipotético globalembargo ao Irão, como formade pressão para que desistado seu programa nuclear –com objectivos pacíficos ounão – se esteja a mostrar umafaca de dois gumes para oOcidente.O Périplo levado a cabo porAhmadinejad, através dospaíses da América Latina,vale mais pela repulsado imperialismo americano,que data aos tempos de Rea-gan, que pelo sincronismoideológico entre as partesenvolvidas, numa unidadeanti-imperialista.Não devemos, no entanto,esquecer a História e recuar-mos no tempo. Em 19 deAgosto de 1953, o primeiro-ministro da Pérsia (Irão),Mossadeq, foi derrubado porum golpe de Estado, organi-zado pelos EUA e a CIA,quando, entre várias medidasde carácter social, se atreveu,no que respeitas às riquezasdo país, a nacionalizar aindústria petrolífera, que, aotempo, estava nas mãos daCompanhia do PetróleoAnglo - Persa.O perigo do nuclear, tãoacentuado pelo Ocidente,com os EUA à cabeça, nãopode ser separado de umcerto ódio de estimação dosiranianos em relação aosamericanos, reavivado em1978, na presidência deJimmy Carter, com a ocupa-ção da embaixada americana,onde foram feitos reféns,durante mais de um ano, osseus funcionários.A queda do Xá Reza Palevi,que em 1953 se tinha aliadoaos EUA, foi deposto, depoisde um reinado em que umaditadura feroz, apoiada pelapolícia secreta, a SAVAK, aqual obrigou muitos persasao exílio, entre eles o ayato-lah Komeni.Agora, uma vez

tar uma prevenção, tendo emconta uma futura guerrainter-imperialista. Quando?Não se sabe para já.Os EUA, estão a utilizar aNATO e a Europa como carnepara canhão, deixando oónus das intervenções daforça imperialista ocidental,para os países europeus. Foidemasiado evidente, o poucoempenhamento americanona guerra civil na Líbia e,embora surjam sinais, a Sírianão está a coberto de umaintervenção, esta com a cola-boração activa da dos paíseseuropeus. O Afeganistãorecomeça com as suas contra-dições étnicas, talvez maisuma guerra perdida peloimperialismo americano. AHistória diz-nos que jamaisalguém ganhou um conflitoneste país e a experiência daURSS, saldou-se pelo acelerardo fim do império soviético.E as primaveras árabes? Estáo terreno aberto para oavanço de governos comforte pendor teocrático nazona Norte de África / MédioOriente.

O IRÃO É PEDRANO SAPATO

Estamos num tempo em queas sanções económicas estãoa passar de moda. Elas já nãotêm o mesmo efeito, pois oMundo mudou e a correlaçãode forças se tornou muitodiferente.Ahmadinejad encontra nospaíses emergentes, em espe-cial os que alteraram as suasformas de acção política,numa espécie de adesão àvelha teoria dos três mundosreinventada, nascida comMao Tsé Tung, emborabebendo, apenas, algumasdas suas características. Éque já não existe o camposocialista, capitalista e os nãoalinhados (pode-se ver as coi-sas, como estes últimos sendo

Europa e atacar o euro, pelavia da sua desvalorização,tomando como álibi as dívi-das soberanas dos vários paí-ses da zona, começando pelascrises nos países periféricos.A STANDARD & POOR’S,uma das mais consideradasagências de rating”, acabapor levar a cabo um corte emvários países da zona, comrelevo para a França, semesquecer a Áustria, Espanha eItália, cujo chefe do governoé Mário Monti, numa pers-pectiva de uma avaliação decrise sistémica.Aliás, parece não ser inocenteo “timing” utilizado, na me-dida em que o primeiro-mi-nistro da Itália, Mário Monti,ainda há pouco falava numaperspectiva de estabilizaçãoda zona euro. Também aentrada em cena dos chinesesem Portugal, através da com-pra da parte estatal na priva-tização da EDP, bem como apromessa de avançarem paraoutros investimentos (REN eempresas financeiras), podeser considerada, ainda quemuito boa gente possa acharuma observação ingénua eimprovável, como um alerta,na perspectiva em que a RPCtem uma estratégia de con-trolo e submissão da Europa,minada por uma desindus-trialização e uma crise dossistemas políticos, já que osEUA estão em extrema difi-culdade, até, segundo analis-tas, maior que os paíseseuropeus.

UMA MENSAGEM DEAVISO DE GUERRA?

Em contenção, os americanosreduzem significativamente oseu orçamento para a defesa,mas estão a concentrar esfor-ços para apontar esta no sen-tido do Oriente, numamanobra geoestratégica. Istoé significativo e pode mos-trar-nos como se está a mon-

A IDEOLOGIA DO PODER

Voando sobre um ninho de cucosO facto de se colocar, na banda do casaco, a bandeira nacional, parece bem mais uma imitação inspirada numcerto hábito dos presidentes americanos, do que uma verdadeira paixão patriótica.

UFernando Tudela

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economia -, com a existênciada luta de classes. Se assimnão fosse, ainda estaríamosno ciclo da economia feudal,para não falar do esclava-gismo, que, ainda, é a basede economias mais atrasadas,no que respeita à função quedetermina o princípio de queela deve ser tida como umaciência do homem para ohomem, na satisfação dassuas necessidades e nãocomo o meio, cujo objectivoúltimo é o lucro e a acumula-ção da riqueza. E é neste contexto que verifi-camos os ciclos de criseeconómica, fabricados pelocapitalismo, como forma deuma autofagia para a suasobrevivência. Mas tudo tem um fim, resul-tante das mudanças contí-nuas e das contradições porelas geradas.A globalização capitalistaestá moribunda e, como em1929, a crise, indubitavel-mente, acabará na confronta-ção bélica, a qual resultou deuma outra, mal resolvida eque redesenhou o mapa dospaíses, concluído com aspartilhas da II Guerra Mun-dial do século passado,depois de uma serie de con-flitualidades de experimenta-ção, de que a Guerra Civil emEspanha foi um exemplo.A paz verdadeira surge,apenas, com o fim das con-tradições e numa sociedadeem que elas são resolvidasnum contexto de mudançaideológica e política.

UMA EUROPA DASPÁTRIAS E O FIM DE UMA UTOPIA

Aqueles que insistem emfazer as classes trabalhadoraspagar para convencer os mer-cados, dar-lhes sinais de con-fiança, parece não entenderque a chantagem é uma armana luta entre zonas imperia-listas e de influência, pelocontrolo da economia e dasriquezas subjacentes aofornecimento de matérias-primas. Ao que parece, deixa-ram-se encantar por modelos,

mais, o Irão é uma“pedra no sapato”

dos americanos, embora umaintervenção armada ameri-cana, seria, provavelmente,uma catástrofe de efeitosdesconhecidos.A questão, centra-se no repú-dio do imperialismo ameri-cano e, como alguém diz, acompra da EDP pelos chine-ses, tem a ver com a influên-cia de ordem económica epolítica, numa visão globalestratégica, a qual se centranuma esfera de influência emrelação aos países emergen-tes (África e América Latina),onde a empresa portuguesatem muitos interesses deordem económica.Estaremos perante umdilema que se traduz pelaqueda de um ciclo políticointernacional, numa perspec-tiva da decadência deinfluência económica e polí-tica do Ocidente (EUA-Europa)?Aqui ficam os dados parauma reflexão e compreensãode como vai o nosso mundona questão das influências edas consequências que pode-rão advir nos caminhos queestão a ser trilhados.

COMO SOMOS MANIPULADOS

Se Mário Soares nos diz queos mercados deveriam estarsujeitos ao poder político, épela simples razão de quenão admite, que, só se estive-rem subordinados a umEstado forte, eles serãoaquilo que se poderá chamarmercados numa economia aoserviço do ser humano, aliáso verdadeiro sentido da eco-nomia. Mas isto vai contra osprincípios do capitalismo efaz-nos recordar a teorizaçãosobre este tipo de economia,levada a cabo por Karl Marx.Trata-se, no caso de MárioSoares, da falta de uma pers-pectiva que tem a ver, quer sequeira ou não – a iniciativadita privada e as questõeslevantadas com o direito àpropriedade, estão na origemde uma descaracterização da

cada um a sua resposta!E a UE dos interesses e damoeda única, dos paísesmetidos num espartilho, semse poderem movimentar,levando o continente euro-peu ao empobrecimento e àseconomias em várias veloci-dades e sem respostas políti-cas, às ditaduras dosmercados? É o fim das cha-madas democracias, dosEstados ditos de Direito?Eis, propostas para reflexãopara quem tenha coragempara a fazer!Que saudades da Europadas pátrias, soberanas, e dasrelações com base nosinteresses mútuos… Será que estamos a voarsobre um ninho decucos?

vende a sua força de traba-lho, produzindo as mais-va-lias, as classes trabalhadoras.A ideia que os grandes inves-timentos empresariais criampostos de trabalho e só eles,encobre a grande verdade, namedida em que o objectivoprimeiro e único é o lucro.Quando uma grande empresanão atinge os objectivos tra-çados, como começa a suareestruturação? Reduzindo edespedindo nos seus efecti-vos! Pois bem, as pequenas emédias empresas, em Portu-gal, são a força da economia,enquanto os grandes gruposeconómicos criam sedes noestrangeiro, baseando-se nalegalidade do sistema mon-tado para eles. Economia decasino, jogo do monopólio,patrão paternalista? Para

só e apenas, baseados noindividualismo, aliado a umaespécie de lei da selva que vaicontra o desenvolvimentointelectual da sociedade e oprincípio de que tanto falamda Carta Universal dos Direi-tos Humanos. Afinal, nãopassa de um manual de boasmaneiras entre pares!Portugal, jamais pagará adívida soberana e voltará aosmercados, pois nem a estesconvém, tal como a paíseseuropeus, apertando-se ogarrote em torno dos pescoçosdo povo, onde as classestrabalhadoras se vêem espo-liadas e forçadas a um retro-cesso civilizacional. É precisoque reajam a este forçadoretrocesso de mais de umséculo!O desmembramento da zonaeuro e da própria UE poderátraduzir-se porum abrir deuma qualquercaixa de Pan-dora, mas tei-mar em ligar odoente, emfase terminal, àmáquina, não éuma solução.Aliás, os mer-cados manipu-lam e só háuma forma decombater apraga ideoló-gica que osenvolve, quepassa pelaopção por al-ternativas aosistema capita-lista, para al-guns um novop a r a d i g m a(para MárioSoares umnovo (?) capi-talismo). Sóque novos pa-radigmas nãopodem passarpelo princípiode que quemgera riquezaé, tão-só ainiciativa pri-vada. Ela é ge-rada por quem

A IDEOLOGIA DO PODER

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PODER LOCAL

o início do Períodoantes da Ordem do Diao vereador indepen-

dente Paulo Aido, requereuinformações relativas a todosos custos inerentes à activi-dade do gestor escolhido parao Pavilhão Multiusos. «Na con-tinuação da ausência de ummodelo de gestão para o equi-pamento», o autarca querconhecer «Todos os valorespagos àquele técnico, bemcomo a cópia das folhas daconta corrente daquele presta-dor de serviços». Paulo Aido também pediu quelhe fossem fornecidos oscustos da acção de comunica-ção, que anunciou a recriaçãodo Jardim da Ribeirada, ocor-rida nos últimos dias de 2011.«Pretendo os custos da produ-ção das monofolhas, a quanti-dade produzida e ainda o custocom a distribuição e a que áreasdo concelho ou da cidade deOdivelas se circunscreveu, e se éverdade ou não que se recorreuaos CTT», diz o requerimentoapresentado.Este vereador apresentou umVoto de Congratulação pelofacto de a Organização dasNações Unidas para a Educa-ção, a Ciência e a Cultura(UNESCO), ter declarado oFado como Património Mun-dial Imaterial da Humanidade.Este voto viria a ser aprovadopor unanimidade e referia que«Este reconhecimento formal-mente concedido pela UNESCO,reveste-se de uma importância

fulcral na identidade nacionalporque o fado é cantado nalíngua portuguesa; as suasletras e músicas nascem de au-tores e compositores portugue-ses; o País ganhou mais umamarca que permite associar umconjunto de actividades cultu-rais, sociais e económicas; énosso compromisso transmitiresta canção popular às gera-ções mais novas e às vindouras;é nosso dever promover osactuais fadistas, cada vez emmaior número, os músicos,autores e compositores e énossa responsabilidade preser-var o fado, o património que lheestá associado e a sua imageminternacional». O vereador da CDU, Rui Fran-cisco, referiu ter chegado aoconhecimento dos vereadoresda CDU o descontentamentode um munícipe sobre o Orça-mento participativo e quetinha a ver com uma obraincluída no orçamento de2010, como resultado daauscultação da população eque ainda não foi executada e,segundo a resposta obtida porparte da Câmara muito possi-velmente também não seráexecutada no ano de 2012.Referiu ainda que o orçamentoparticipativo que era para tersido executado em 2010,pordificuldades orçamentais foidividido pelos anos de 2010 e2011. «Estamos em 2012 e cons-tatamos que nas GOP para 2012existem ainda obras previstasdo orçamento participativo,mas todas com uma verba resi-dual, sinal que possivelmentenão irão ser executadas, ou queserão adiadas para 2013». Sobre questão o vereador doDepartamento de Obras Muni-cipais, Hugo Martins, disse quea obra referida, de pequenamonta, nas traseiras da PraçaOrdem de Cristo, pode vir a serexecutada, se houver condi-ções orçamentais, após a revi-são orçamental de Abril. Nessaaltura, segundo o vereador,serão avaliadas e executadasas obras mais relevantes.O vereador Mário Máximoapresentou uma declaraçãopolítica do PS sobre o Orça-

nião. Após isto a entrada nacomissão na reunião durante adiscussão desses pontos foiaprovada por unanimidade. Um dos pontos da Ordem deTrabalhos era uma proposta dealteração do Regimento daCâmara Municipal de Odivelasque viria a ser aprovada porunanimidade dos vereadorespresentes com uma alteraçãoapresentada por HernâniCarvalho que permite que otempo de intervenção dosmunícipes em reuniões públi-cas do executivo municipalpossa ser superior a 30 minu-tos. O vereador considerouque «É da maior relevância queos munícipes possam participarmais no quotidiano do concelhoque lhes seja permitido expor assuas dúvidas, anseios, reclama-ções e problemas junto dos seusrepresentantes eleitos».A 1ª alteração orçamental foiaprovada por maioria com 4votos a favor e 4 abstenções. O vereadores da CDU, que seabstiveram, lembraram em de-claração de voto que «Regrageral quando se verifica umaumento das despesas corren-tes em detrimento das despesasde capital, o nosso voto é contra.Nas situações inversas, quandose verifica o aumento das des-pesas de capital em detrimentodas despesas correntes, o nossovoto é de abstenção, porquenão participamos nas decisõese opções políticas que geremesta câmara e porque não votá-mos a favor do Orçamento eGrandes Opções do Plano. Hojeestamos perante a 1ª alteraçãoorçamental de 2012, que apesarde se verificar um aumento dasdespesas correntes em detri-mento das despesas de capital,é uma alteração orçamentalmuito objectiva e quase exclusi-vamente direccionada para oreforço orçamental para quepossa ser dado início ao pro-cesso para construção do PóloCívico e Comunitário do Vale doForno, obra que os vereadoresda CDU reputam de muito im-portante e que contribuirá deci-sivamente para requalificaçãoda Vertente Sul. Pelas razõesexpostas e excepcionalmente, a

nossa abstenção». O executivo municipal apro-vou por unanimidade a Conti-nuidade Programa SOS Sénior,Teleassistência, prestado pelaCruz Vermelha Portuguesa aalguns idosos do concelho. Overeador Rui Francisco afirmouque a CDU considera positivoque tenha sido feita uma pré-via avaliação do projecto queestá agora a terminar. Osvereadores da CDU fazem umaavaliação positiva deste pro-grama, considerando tambémpositivo que haja um alarga-mento do mesmo a mais uten-tes, no entanto consideramnão estar explicita a razãopela qual este projecto nãoabrange todas as freguesias,deixando de fora as freguesiasda Pontinha, Olival Basto eFamões. A vereadora FernandaFranchi explicou que foramconsideradas as freguesiasmais envelhecidas. A proposta de Construção doPólo Cívico e Comunitário doVale do Forno – Freguesia deOdivelas – Proposta de Consti-tuição do Júri, foi aprovada pormaioria com abstenção deHernâni Carvalho. Na discus-são a vereadora da CDU,Natália Santos, sublinhou aimportância deste projecto noconjunto dos planos de recon-versão da vertente sul. «Aolongo do tempo e do desenvol-vimento deste projecto, osvereadores da CDU sempre tive-ram o entendimento de que arequalificação desta área doconcelho impõe um tratamentoespecífico e uma abordagemintegrada e concertada entrea Câmara e os agentes sociaise económicos que estão noterreno. Com a aprovação deste projectoe o lançamento do concurso paraa construção do Pólo Cívico eComunitário do Vale do Forno,que será dotado de um Jardim deInfância e de um espaço comumpara usufruição da comunidadelocal, com sala de leitura e sala deactividades entre outras está aser dado mais um importantepasso para a requalificação esocialização destacomunidade».

Programa de Teleassistência Sénior vai continuarEXECUTIVO MUNICIPAL

N

mento Participativo Jovem e avereadora Fernanda Franchiapresentou oralmente umVoto de Louvor a actual direc-tora do Departamento Socio-cultural, Margarida Freitas, quebreve deixará de trabalhar naCMO. O Louvor foi aprovadopor unanimidade.Antes de entrar na ordem dodia, o vereador Mário Máximo,que se encontrava a dirigir ostrabalhos, colocou à conside-ração dos presentes a retiradados pontos 2.4, 2.5, 2.6 e 2.8porque de acordo com o Orça-mento de Estado para 2012 al-guns destes assuntos têm de irpreviamente à bolsa de em-prego público (BEP) e sódepois, caso a ou as vagas nãosejam preenchidas é que sepoderá iniciar o procedimento.Os pontos retirados foram osseguintes: 2.04 – Pedido Pare-cer Prévio Vinculativo Celebra-ção Contrato PrestaçãoServiços para Limpeza Urbana;2.05 – “Programa Convida àVida” – Parecer Prévio Vincula-tivo Aquisição ServiçosEmpresa Viva Social Apoio Co-munitário Próximo, Lda.;2.06 –Projeto “Canta e Encanta” –Proposta de Continuidade eAjuste Direto, Empresa LXPROe 2.08 – Proposta de Contrata-ção de Nutricionista, em Mo-dalidade de Avença.O vereador Mário Máximocolocou à consideração dospresentes a possibilidade daComissão de AdministraçãoConjunta da AUGI do Vale doForno (CACAVF) à discussãodos pontos relacionados com aVertente Sul, nomeadamente aaprovação do lançamento doconcurso para a construção doPólo Cívico do Vale do Forno. Esta proposta gerou umaintensa e longa discussãoonde o vereador Hernâni Car-valho referiu insistentementeque não se estava a o Regi-mento abrindo um procedenteque poderia dar azo a quequalquer vereador pudesse vira trazer quem lhe aprouver emfuturas reuniões. Hernânicarvalho, no entanto afirmouque não seria por ele que a CA-CAVF deixará de assistir à reu-

Na terça-feira 10 de janeirorealizou-se a primeira reuniãoordinária de 2012 da CâmaraMunicipal de Odivelas, que nãofoi aberta ao público. NoPeríodo Antes da Ordem do Dia(PAOD) foi aprovado por unani-midade um Voto de Congratu-lação sobre a classificação doFado como património Imate-rial da Humanidade, a primeirarevisão orçamental, a continua-ção do programa de teleassis-tência sénior e a proposta deConstrução do Pólo Cívico eComunitário do Vale do Forno.

Henrique [email protected]

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PODER LOCALEXECUTIVO MUNICIPAL

O ponto Aquisição deServiços de Conserva-

ção e Assistência do Sistema deSinalização Luminosa Verticaldeu uma árida e longa discus-são e acabou por ser aprovadopor maioria. A vereadora daCDU, Natália Santos, questionoua razão pela qual a este contratode prestação de serviços, não éaplicada a norma estatuída naLei 55-A/2010 (OE de 2011) deredução do valor da prestaçãode serviço, pois trata-se de umaprestação de serviço superior a1.500,00 €.O vereador Hugo Martinsexplicou que se trata de umarenovação automática e comohouve dúvidas por parte dosserviços se este processo teriade vir ou não a reunião decâmara, só vem agora por pre-caução, pois a dúvida subsiste.A vereadora Natália Santosafirmou que a questão por sicolocada não foi respondidamas acabou por ficar sem essaresposta. O vereador independenteHernâni Carvalho sublinhouque este ponto se refere aserviços prestados em Junhode 2011 e que por isso votoucontra. «Esta proposta já aquidevia ter vindo há 6 meses atráse com a demonstração ou previ-são dos custos de uma operaçãodeste género (…) continuamossem conhecer os valores, qual-quer cabimento ou requisiçãoexterna de despesa», disse. Como se tratou de umareunião pública esta peça foielaborada através de dadosrecolhidos de diversas fontes epor isso há pontos que não sãomais aprofundados. Os resulta-dos das votações de todos ospontos podem ser vistosna caixa que incluímos nestapeça.

Conclusões

2.1 - Proposta de Alteração ao Regimento da Câmara Municipal de Odivelas. Aprovado porunanimidade.2.2 - 1ª Alteração Orçamental. Aprovado por maioria.2.3 – Proposta de Constituição de Fundos de Maneios. Aprovado por unanimidade.2.4 - Pedido de Parecer Prévio Vinculativo para Celebração de Contrato de Prestação de Serviçospara Limpeza Urbana. Aprovado, por unanimidade, retirar este assunto da Ordem de Trabalhos.2.5 - “Programa Convida à Vida” – Proposta de Emissão de Parecer Prévio Vinculativo para Aquisi-ção de Serviços à Empresa Viva Social Apoio Comunitário Próximo, Lda. Aprovado, por unanimi-dade, retirar este assunto da Ordem de Trabalhos.2.6 - Projeto “Canta e Encanta” – Proposta de Continuidade e de Emissão de Parecer Vinculativopara Aquisição de Serviços, por Ajuste Direto, à Empresa LXPRO – Produção Musical. Aprovado,por unanimidade, retirar este assunto da Ordem de Trabalhos.2.7 - Cruz Vermelha Portuguesa – Proposta de Continuidade do Programa SOS Sénior – Teleassis-tência – Proposta de Aquisição de Serviço de Teleassistência com a HelpPhone Tecnologiasde Comunicação S.A. e Cruz Vermelha Portuguesa. Aprovado por unanimidade.2.8 - Proposta de Contratação de Nutricionista, em Modalidade de Avença. Aprovado, por unanimidade,retirar este assunto da Ordem de Trabalhos.3.1 - Proc. 2213/OD/DOM - Proposta de Construção do Pólo Cívico e Comunitário do Vale do Forno– Freguesia de Odivelas – Proposta de Constituição do Júri. Aprovado por maioria.3.2 - Proposta de Emissão de Parecer Prévio Vinculativo para Aquisição de Serviços para Conser-vação e Assistência dos Sistemas de Sinalização Luminosa e de Painéis Dinâmicos de Aproximaçãode Escola no Concelho, Ano 2011. Aprovado por maioria.3.3 - Proposta de Protocolo de Parceria a Celebrar entre o Município de Odivelas e o AgrupamentoComplementar de Empresas (ACE) – Empresários de Sucesso. Aprovado por maioria.3.4 - Proposta de Alteração ao Contrato assinado entre o Município de Odivelas e a Comissãode Administração Conjunta da AUGI do Bairro Vale do Forno no âmbito do Programa de Ação“Parcerias para a Regeneração Urbana da Vertente Sul do Concelho de Odivelas”. Aprovado porunanimidade. Este assunto carece de deliberação da Assembleia Municipal.4. 1 - Proposta de Aceitação da Doação da Empresa CODAN de Material Médico para o ConsultórioVeterinário Municipal. Aprovado por unanimidade. 4.2 – Grupo Recreativo e Cultural Presa Casal do Rato - PAADO – Programa de Apoio ao Associati-vismo Desportivo de Odivelas - Medida 6 – Proposta de Cedência de Transporte Municipal – Dia21 de Janeiro de 2012. Aprovado por unanimidade.4.3 -Movimento Odivelas no Coração – Proposta de Cedência de Transporte Municipal – Ratifica-ção do Transporte Cedido no Dia 3 de Janeiro e Proposta de Atribuição de Transporte para asPrimeiras Terças-Feiras de cada mês, a partir do Mês de Fevereiro de 2012. Aprovado porunanimidade.5.1 - Proc. 2507/LO – Predicaneças – Quinta das Piçarras – Proposta de Redução de Caução das Obras deUrbanização relativas ao Alvará de Licença de Loteamento n.º 8/2005. Aprovado por unanimidade.5.2 - Proc. 1733/LO - Sociedade de Construções Caracol e Filhos, Lda. - Freguesia da Ramada -Pedido de Substituição de Hipoteca Legal. Aprovado por unanimidade.

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QUOTIDIANOSGuerra de famílias na UrmeiraVIOLÊNCIA

Fotografia: C

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tiroteio começou cercadas 10h45 na artériamais movimentada da-

quela zona, a Rua padre Amé-rico Monteiro de Aguiar quecomeça na Urmeira e terminajunto ás Patameiras. Comohabitualmente dezenas depessoas e viaturas circulavamna zona e tiveram de se abrigarquando os tiros, de caçadeira ede pistola, segundo algunstestemunhos, começaram a serdisparados. Segundo o Nova Odivelas con-seguiu apurar tratou-se de umconfronto entre duas famíliasque obrigou à intervenção deum forte dispositivo policial,

mais de 100 agentes, que cerca-ram o local, ação que geroualguma tensão entre osmoradoresAs duas vitimas dos tiros foramtransportadas ao Hospital deSanta Maria pelos BombeirosVoluntários da Pontinha ondeficaram hospitalizados sobdetenção. A vítima de 32 anoslevou três tiros, na barriga,perna e virilha e a de 37 anos foiferido na virilha. As vítimas femininas sofreramagressões a socos e pontapés etinha 21 e 67 anos. A operação policial foi coman-dada pelo comissário Resende,comandante da divisão e impli-cou um cerco ao bairro comrevista a quem entrava e saia àprocura de armas e drogas. Ainvestigação posterior da ocor-rência está a cargo da Directoriade Lisboa da Polícia Judiciária.O cerco policial durou atéàs 13h00.

à compreensão dos indivíduos,não enquanto pessoas abstratas,mas enquanto cidadãos. Pre-tende-se, igualmente, envolver osjovens no seu exercício de Cidada-nia, contrariando a fraca culturade participação política dosportugueses e o seu alheamentoem relação à vida comunitária,temas frequentes de estudo queconcluem, na maioria das vezes,que existe um desinteresse geralpela vida coletiva e uma crescentedesconfiança em relação aosoutros e às instituições». Para a Câmara Municipal deOdivelas, «Este projeto piloto

constitui um desafio que abrecaminho à Cidadania Ativa dosJovens e uma via para aprofun-dar o seu modelo de comunica-ção entre Poder Local e Cidadãos,acreditando que a informaçãoconstitui uma condição básica departicipação, que permite aoscidadãos conhecerem os seusdireitos e dar-lhes a capacidadede atuar com base neles. Valori-zando o futuro dos jovens econtribuindo para o seu cresci-mento e conhecimento, Odivelasvai ao encontro dos jovens e(in)forma-os como Cidadãos jáque é neles que reside o futuro».

O

A Câmara Municipal de Odive-las iniciou esta semana um ciclode ações de formação cívicadenominadas Eu, Cidadão?. Aprimeira sessão aconteceu naterça-feira, na Escola Secundáriada Ramada e contou com apresença de Susana Amador,presidente da edilidade.Segundo nota da CMO «A inicia-tiva, de promoção de uma Cida-dania Ativa, destina-se a alunosdo ensino secundário regular eprofissional e dá continuidade aotrabalho em rede com todas asEscolas Secundárias e Profissio-nal do Município». Eu, Cidadão?abrange mais de 1.300 jovens«Proporcionando, em cada umadestas sessões, o contacto com osconceitos de Estado, AutarquiasLocais, Partidos Políticos, Cidada-nia, Participação, e outrasquestões relacionadas comestes temas».A nota diz ainda que «Ao invés de“Estar” Cidadão, a Autarquiaprocura caminhos que convertamesta tendência para um “SERCidadão”, investindo numa culturade educação cívica, que faz apelo

Na Segunda-feira, 16 dejaneiro, um desentendimentoentre famílias originou umepisódio de inusitada violênciano bairro de S. José, naUrmeira, freguesia da Ponti-nha, do qual resultaram feri-mentos a tiro em dois homense agressões a duas mulheres,uma delas idosa.

EU, Cidadão? - Câmara (in)forma futuros cidadãosCIDADANIA

Bullying na Minha Escola? NÃO, Obrigado!

ENSINO

Câmara Municipal deOdivelas, no âmbito doProjeto Sei Odivelas esta a

promover o concurso Bullyingna Minha Escola? NÃO, Obri-gado! Destinado aos jovensalunos do 2º e 3º ciclo do ensinobásico da rede pública doconcelho. As candidaturas devem serentregues até ao dia 31 dejaneiro de 2012 de acordo comas normas de participação, noEdifício Municipal do ParqueMaria Lamas, sito na Rua daMemória, 2 A, em Odivelas.Os objetivos deste concurso sãopromover nos jovens boaspráticas para a prevenção daviolência escolar; fomentar asrelações interpessoais, o espíritode pertença e a convergênciapara objetivos comuns quevisem o bem-estar de todos;e promover comportamentossaudáveis, bem como, desen-volver nos jovens valores éticoscuja importância se reflitano seu futuro.

A

4º Aniversário doMOC

ASSOCIATIVISMO

undado em Janeiro de2008, o Movimento Odi-velas no Coração assi-

nala no sábado, 21 de janeiro, oseu 4º aniversário com uma Ses-são Solene Comemorativa queterá lugar no Pavilhão Poliva-lente de Odivelas (Na Rua Aqui-lino Ribeiro) a partir das 16h00. Para além dos habituais discur-

sos institucionaispor parte do

C o n s e l h oD i r e c t i v odo MOC ede entida-des convi-

dadas, a sessãoterá como um dos seus pontosaltos a entrega do Coração Cí-vico, trofeu com que o MOC dis-tingue anualmente pessoas ouinstituições que ao longo aoano anterior, neste caso 2011, sedistinguiram em ações de cida-dania. O evento terminará com umlanche convívio, o soprar dasvelas e o cantar dos parabéns àinstituição aniversariante.

F

Radares da CRILsem certificação

CIRCULAÇÃO RODOVIÁRIA

egundo notícia publi-cada no SOL online, «Osradares instalados no

troço da CRIL, entre Benfica e aPontinha, estão a funcionardesde o início do ano sem adevida certificação do InstitutoPortuguês da Qualidade (IPQ), - oque significa que qualquer infra-cção detectada nas últimas se-manas pelos aparelhos pode serimpugnada e anulada». Citando uma fonte oficial do IPC,o SOL escreve que «Só nos últi-mos dias é que a Estradas de Por-tugal (EP), entidade proprietáriados aparelhos, pediu a verificaçãodo sistema, que começou a fun-cionar em Abril do ano passado». O SOL diz ainda que agoras os16 radares vão ser retirados eentregues ao IPQ para sertemnovamente examinados. Os 16 radares vão agora serretirados e entregues ao IPQpara serem novamente exami-nados. «Está previsto realizar osensaios em laboratório e emestrada no decorrer das próximasduas semanas», segundo a fontedo SOL.

S

Projeto Hipoterapia de Odivelas SAUDE

esde o dia 09 de Janeiroque a Câmara Municipalde Odivelas em parceria

com a Escola Profissional Agrí-cola D. Dinis – Paiã e com oapoio da Direção Regional deEducação de Lisboa e Vale doTejo dão continuidade ao Pro-jeto Hipoterapia de Odivelas.Este projeto dirigido a criançascom Necessidades EducativasEspeciais, consiste em disponi-bilizar uma sessão semanal acada uma das crianças, com asmais variadas patologias, desdeo espectro do Autismo à Multi-deficiência, sendo cada sessãoespecífica para cada caso, com

Dprograma individualizado.A equipa que está envolvida noprojeto é transdisciplinar econta com dois Docentes deEquitação Terapêutica, duasTécnicas de Ensino Especial eMotricidade e um Auxiliar deEquitação Terapêutica.Este projeto permite responderàs diversas características e ne-cessidades que os alunos apre-sentam, proporcionando umaoferta de qualidade orientadapara o sucesso educativo decrianças e jovens com necessi-dades educativas especiais, noscontextos familiar, socioeduca-tivo e cultural. GC/CMO

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20 Janeiro 201216 NovaOdivelas

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MO

Centro Comercial Odivelas Par-que, funciona de segunda-feira asábado, entre as 10h00 e as20h30, à exceção de feriados.«Os Postos de Turismo são pontosde contacto privilegiados, permi-tindo mostrar e potenciar oconhecimento das diferentes facesde cada concelho e constituindoum potencial fator de informaçãodos visitantes. Nesse sentido, alocalização da Loja do Turismo noCentro Comercial Odivelas Parquerepresenta um passo seguro nacaminhada que a Câmara Muni-cipal de Odivelas tem feito no sen-tido de tornar o Serviço Públicoacessível e mais próximo da popu-lação», diz ainda a CMO.Com um horário alargado, locali-zação privilegiada, estaciona-mento gratuito e proximidade aosserviços da Administração Centrale Local, «A Loja do Turismo, ao sercriada na única grande superfíciedo concelho, encerra inúmerasvantagens para a dinamização doturismo enquanto atividade econó-

a Loja do Turismo daCâmara Municipal deOdivelas está patente, até

final de janeiro, uma Exposição daAssociação Amigos de Caneças. Informação no sítio da Interneta CMO dá conta de que «Nodecorrer deste ano todos osmeses a Loja do Turismo vai aco-lher uma temática diferente,demonstrando a pluralidade daoferta turística de Odivelas». Segundo a informação «Estasexposições contam com oempenho e dinamismo dasAssociações, Empresas, Escolas eFreguesias do concelho, quedemonstram, assim, a qualidadedos diferentes recursos patrimo-niais e o simbolismo de efeméri-des de grande relevância paraeste município». A Loja do Turismo abriu portas a07 de outubro de 2011, com aExposição da Marmelada Brancade Odivelas, promovida pela Sec-ção de Produtores da MarmeladaBranca de Odivelas. Situada no

Artesãos D. DinisMarço – Sociedade Musical eDesportiva de CaneçasAbril – Movimento das ForçasArmadasMaio – LusofoniaJunho – Sociedade MusicalOdivelenseJulho – Povarte

mica, nomeadamente, no sentidode ser uma montra expositivado património histórico e culturalde Odivelas».

Programação para 2012:Janeiro - Associação dosAmigos de CaneçasFevereiro – Associação de

QUOTIDIANOSTURISMO

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Oferta diversificada na Loja Municipal

N Agosto – Visitas ao PatrimónioSetembro – TurismoOutubro – Comemorações dos750 anos do Nascimento deD. DinisNovembro – Mostra de Ativida-des EconómicasDezembro – Marmelada Brancade Odivelas

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20 Janeiro 2012 17NovaOdivelasPUB

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20 Janeiro 201218 NovaOdivelas

Comissão de Utentes entrega abaixo-assinadoser recolhidas em meados denovembro, quando foi tornadapública a proposta do Grupode Trabalho para a Simplifica-ção Tarifária e Reformulação daRede de Transportes na ÁreaMetropolitana de Lisboa, edecorreu até meados dedezembro.Segunda a Comissão o abaixo-assinado teve como objetivoexpressar a rejeição, por partedos utentes dos transportespúblicos, das medidas preconi-zadas que incluía, entre outras,

a redução do horário do Metropara as 21h30 entre o CampoGrande e Odivelas e a supres-são e/ou encurtamento devárias carreiras da Carris emOdivelas e na Pontinha.Na audiência, os membros dacomissão salientaram que ape-sar de a última proposta dogrupo de trabalho não incluir aredução do horário do Metro,as medidas que se mantêm emrelação aos autocarros daCarris - o encurtamento dopercurso do autocarro 36, quepassará a ficar no Sr. Roubado,a supressão total do autocarro205 e o fim do serviço noturnoprestado pelos autocarros 724e 726 – que servem atual-mente a Freguesia da Ponti-nha, afetarão gravemente avida das populações, porquedificulta a sua mobilidade eporque aumenta os custos dostransportes, uma vez que astarifas da Rodoviária de Lisboasão mais caras e o percurso dassuas carreiras não abrange ostrajetos feitos pela Carris.

o dia 17 de janeiro aComissão de Utentesdos Transportes Públi-

cos de Odivelas (CUTPO) deslo-cou-se ao Ministério daEconomia e Emprego paraproceder à entregaDo abaixo-assinado Em Defesados Transportes Públicos deOdivelas.A Comissão foi recebida peloAdjunto do Secretário deEstado dos Transportes a quemfez entrega das cerca de 5.500assinaturas que começaram a

N

TRANSPORTES PÚBLICOS

QUOTIDIANOS

A Comissão deixou ainda claroao representante do Governoque continuará a desenvolverações de protesto contra estasmedidas, para que as mesmasnão se concretizem.Para o próximo dia 24, às10h00 está agendada uma

Fotografia: C

UTP

O

O Fantástico Mundo do SerSeguro Infância Porto Pinheiro.Esta peça baseia-se numa histó-ria onde todos os anos, a Flo-resta Segura é atacada comfeitiços e malandrices protago-nizadas pelo Feiticeiro Inseguroe o seu fiel criado Elfo, às quaisnem o Rei consegue escapar...Mas este ano tudo será dife-rente. Os planos do Feiticeiro edo Elfo não vão correr como pla-neado. O Elfo será o novo aliadodas três irmãs, as fadas verde,vermelha e amarela que, emconjunto com o cavaleiro de

farda azul e o dragão, trarão denovo a segurança à floresta...O Projeto SerSeguro - EducaçãoRodoviária no Ensino Básico, daCâmara Municipal de Odivelas,teve início em 2003, e desen-volve-se em parceria com osAgrupamentos de Escolas, asAssociações de Pais e Encarre-gados de Educação, Forças deSegurança do Concelho, as Jun-tas de Freguesia, a Rodoviáriade Lisboa e com o apoio da Im-pala. GC/CMOiniciativa As Princesas e Príncipes

Projeto de Educação Rodoviáriapara o Ensino Básico – SerSe-guro leva durante o mês de ja-neiro, a cerca de vinte Jardins deInfância do Concelho de Odive-las, a peça de Teatro “A FadaVerde e o Feiticeiro Inseguro”.Esta peça tem como principalobjetivo dar as primeiras e maisimportantes noções de Segu-rança e Prevenção Rodoviáriasàs crianças mais pequenas e érepresentada por uma turma doCurso Profissional de Artes doEspetáculo da Escola Secundá-ria do 2,3 Ciclos de Passos Ma-nuel, de Lisboa.

A sua primeira sessão decorreuno dia 10 de Janeiro, no Jardimde Infância Porto Pinheiro, emOdivelas, com a presença da Ve-readora da Educação, FernandaFranchi, dos Agentes da PSPque participam na Escola Se-gura, bem como, dos represen-tantes da Escola SecundáriaPassos Manuel e do Jardim de

SEGURANÇA RODOVIÁRIA

Magos realizou-se no dia07, na Biblioteca Munici-pal D. Dinis e baseou-se

numa ação de voluntariado porparte dos psicólogos Hugo Mar-tins e Paula Nogueira, da CTCPonto de Equilíbrio, efe-tuada em parceria com aCâmara Municipal de Odivelas,contou com mais de seis deze-nas de participantes, quatro ins-tituições, 10 voluntários.Nesta ação participaram crian-ças e jovens com idades com-preendidas entre os 3 e os 16anos, pais, animadores, voluntá-rios, organizadores e o padrinhopara a reportagem fotográficaamadora.As crianças puderam participarenquanto dinamizadores aju-dando na construção dospróprios ateliers lúdico pedagó-gicos de: papel (feitura decoroas e embrulhar presentes),modelagem de balões, recicla-gem, pintura facial, dança,

Karaoke, jogos diversos, etc.Em suma, esta iniciativa dispo-nibilizou a doação de presentes,roupas, utensílios ou brinque-dos usados e/ou novos paracrianças mais fragilizadas/ca-renciadas, que puderam emtroca receber destes, um pré-mio de agradecimento atravésda realização de um trabalhomanual com materiais recicla-dos ou não (exemplo diplomada amizade, medalha, etc…)dando largas à sua criatividadee emotividade.Realizou-se ainda a roda dospresentes onde cada criança sedirigiu ao centro da mesma epode escolher com quem que-ria efetuar a troca.A iniciativa terminou com asprincesas e os príncipes aelegerem o rei e a rainha dosReis Magos. GC/CMO

Fotografia: C

MO

Princesas e Príncipes Magosinvadiram BMDD

ANIMAÇÃO INFANTIL

A

audiência com a ComissãoParlamentar de Economiae Emprego a quem seráentregue cópia do abaixo-assi-nado e transmitidas aspreocupações com asmedidas propostas.

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20 Janeiro 2012 19NovaOdivelas

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Fotografia: M

aria do Carmo

BE acusa CMO de esconder projecto do Skate ParqueSusana Amador na sessão de 7de Dezembro da AssembleiaMunicipal de Odivelas, na qualassumiu ter confrontado os res-ponsáveis do restaurante sobre,«Se o McDonald’s de Odivelas é orefugo dos do resto do país?».Na altura do arranque dasobras, valeu a pronta interven-ção dos utilizadores do SkateParque e do Bloco de Esquerdapara evitar a destruição daquelainfra-estrutura. A forte mobiliza-ção dos skaters, bem como aacção determinada do Bloco deEsquerda, obrigou a CMO, e oseu parceiro McDonald’s, a re-cuar, assumindo que, num curtoespaço de tempo (menos deuma semana), seria apresen-tado um novo projecto para oSkate Parque.Nesse mesmo momento, a de-putada municipal do Bloco deEsquerda, em exercício de fun-ções, Maria do Carmo Gonçal-ves, dando cumprimento aodireito de oposição, fez chegar

um requerimento à CMO, sobreesta questão, onde era solici-tada toda a informação sobreeste assunto, incluindo, obvia-mente, o novo projecto para oSkate Parque.O prazo legal para resposta a re-querimentos da oposição (30dias) foi ultrapassado, e do exe-cutivo apenas há um assustadorsilêncio sobre este tema. La-mentamos profundamente, quea CMO seja tão rápida a apontaras más condições de funciona-mento das empresas privadas,mas seja incapaz de identificaras falhas que quiçá existam noseu seio, e que levam a estar,continuamente, em incumpri-mento das suas obrigações le-gais e políticas, no que dizrespeito às relações com a opo-sição: A prática política da maio-ria jardinista, na Madeira, pareceestar a aproximar-se rapida-mente do concelho de Odivelas.A Concelhia de Odivelas doBloco de Esquerda reafirma a

m nota de imprensa aconcelhia de Odivelas doBloco de Esquerda acusa

a Câmara Municipal de Odivelasde querer esconder o projectode reconversão cão do Skateparque de Odivelas. A acusaçãobaseia-se no facto de passadosos 30 dias regimentais a CMOnão ter ainda respondido a umRequerimento apresentado naAssembleia Municipal de Odive-las pela deputada municipalMaria do Carmo Gonçalves.Transcrevemos na íntegra anota do BE.No início do mês de Dezembroforam realizadas obras no res-taurante e espaço envolventedo McDonald’s de Odivelas,numa parceria entre a CâmaraMunicipal de Odivelas (CMO) eo referido restaurante. Parceriaessa que, recorde-se, foi despo-letada pela preocupação da Pre-sidente da CMO com ascondições do restaurante, comoficou claro na intervenção de

POLÍTICA

QUOTIDIANOS

sua total discordância com adestruição, parcial ou total, doSkate Parque de Odivelas, man-tendo-se, sem hesitações, aolado de todos e todas os quelutam pela manutenção e qua-lificação daquele espaço. Por

outro lado, é uma exigência dademocracia que todos apresen-tem com clareza a sua posiçãosobre o assunto, e não se es-condam na cobardia de um si-lêncio sempre tão cómodo parao poder instituído.

E

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20 Janeiro 201220 NovaOdivelas

111122º AAnniivveerrssáárriioo ddoo IInnssttiittuuttoo ddee OOddiivveellaass

O Instituto de Odivelas assinalou no Sábado, 14 de Janeiro, o seu 112º aniversário com uma sessão solene

(cuja reportagem publicaremos na próxima edição) e comum desfile das suas alunas pelas ruas de Odivelas eventoque sucede pela primeira vez na história da instituição.O desfile teve início junto ao quartel dos Bombeiros Voluntários de Odivelas e terminou no Instituto de

Odivelas. Entidades civis e militares assistiram ao evento.Aqui ficam as imagens.

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20 Janeiro 2012 21NovaOdivelas

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20 Janeiro 201222 NovaOdivelas

CAMINHOS CRUZADOS

Um Olhar ao Longo de 10 Anos de Geminação ParoquialEXPOSIÇÕES

inauguração ocorreu aofinal da tarde de terça-feira, 17 de janeiro e con-

tou com a presença dovice-presidente da CâmaraMunicipal de Odivelas e verea-dor da Cultura, Mário Máximo;da vereadora da Saúde, SandraPereira; de Luís Costa, adjunto dovereador Hugo Martins e em suarepresentação; do pároco daramada, padre Arsénio Isidoro;de Cristina Gabriel, do CentroComunitário e Paroquial daRamada, bem como de repre-sentantes de várias instituições eassociações do concelho. Esta exposição apresenta deforma cronológica vários painéiscom fotografias dos vários equi-pamentos construídos na Ilha doPríncipe pela Paróquia daRamada, bem como de váriasações desenvolvidos pelos

voluntários desta paróquiaenviados para aquele país. Aexposição conta ainda com vá-rias peças de artesanato do Prín-cipe, tecidos e livros sobre a ilha. Mário Máximo saudou o CentroComunitário e a Paróquia daRamada sublinhando que aGeminação da Ramada com a Ilhado Príncipe não foi apenas umprotocolo de intenções mas resul-tou em obra concreta como sepode ver nas imagens. O vereadordisse ainda que em Agosto de2009 teve oportunidade de verin loco quando se deslocou aoPríncipe para a assinatura de umProtocolo entre a Câmara local e aMunicipália, empresa municipalde Odivelas de que Mário Máximoera, à época, presidente do conse-lho de administração. O respeitoque sentiu que as pessoasnutriam pelo trabalho feito epelos seus responsáveis encheuMário Máximo de orgulho,segundo disse. O vereador da Cultura anunciouque a Câmara Municipal de Odi-

velas, a Câmara Municipal deViana do Castelo e o GovernoRegional da Ilha do Príncipeadmitiram já a possibilidade deem conjunto preparar e apre-sentar na Unesco uma candida-tura do Auto de Floripes àclassificação como PatrimónioImaterial da Humanidade. MárioMáximo lembrou que foi há250, no Lugar das Neves, noconcelho de Viana do Castelo,que nasceu este auto que foi le-vado para o Príncipe e é anual-mente representado na Ilhaenvolvendo toda a população.Para o vereador é importantever com carinho a obra notávelque o grande coração da línguaportuguesa tem no mundo.O padre Arsénio Isidoro agrade-ceu à câmara por ter recebidonos Paços do Concelho estaexposição e considerou que elailustra o que de melhor temos,o espirito de generosidade quepermitiu a construção daquelesequipamentos. Sublinhou oespirito de partilha do trabalho

voluntário e afirmou que opatrimónio construído no Prín-cipe estará sempre no coraçãodaqueles que participaram paraa existência desta obra.

Após as intervenções iniciais opadre Arsénio e Cristina Gabrielguiaram os presentes numavisita à exposição.

A

Até 12 de fevereiro os Paçosdo Concelho, na Quinta daMemória, em Odivelas, rece-bem a exposição Um Olhar aoLongo de 10 Anos de Gemina-ção Paroquial concebida noâmbito das comemorações dos10 Anos de Geminação Paro-quial, entre a Paróquia daIgreja da Ramada e a ParóquiaNossa Senhora da Conceição,da Ilha do Príncipe.

Fotografias: H

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Henrique [email protected]

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20 Janeiro 2012 23NovaOdivelas

Ponto&Vírgula

uando ouvimos a palavra economia a maior parte denós franze o sobrolho e pensa em palavras difíceis ecálculos intermináveis, que darão sempre o dinheiro a

ganhar aos mesmos.Crise, ratings, PIB, resultados líquidos, impostos e faturaçãosão algumas das ideias que nos assomam desordenadasna cabeça.Sem percebermos bem o que tudo isto quer dizer limitamo-nosa ver os preços dos bens essenciais a subir, os impostos com quetaxam os nossos ordenados a subir e o fim do mês sempre longedemais. Acabamos por desejar um apressar da vida naesperança ingénua de que seja com o próximo salário queconsigamos endireitar as contas. Mas não. E ligamos a televisão, sintonizamo-nos nos telejornais, evoltamos a ouvir falar na malfadada economia que não sedesenvolve, que não cresce.Mas afinal, o que é isto da economia? Para que serve? Estasemana, numa formação sobre economia, o professor dissealgo que jamais esquecerei, algo que ele aprendeu nosprimeiros anos de faculdade e que também ele não esque-ceu: «A economia existe para servir o bem social. Se nãofor assim perde o seu sentido».Concluo então que até a economia está desvirtuada nosdias que correm.Concluo, depois de finalmente perceber o que é umaempresa alavancada, o PIB, os ratings, os resultados líquidos,o EBITDA e todos esses termos que muito pomposamente aclasse jornalística (á qual pertenço) utiliza – pergunto sesaberão mesmo o que estão a dizer?!?! – que as agências derating norte americanas têm razão: a divida pública portu-guesa é mesmo lixo. Porquê? (E tiremos a parte da políticapara fora, apesar de ser altamente importante) Estas agên-cias supostamente analisam todos os fatores sociais, políti-cos, económicos e legislativos de um país. E é partir daí quedão a sua notação. Esta notação classifica a qualidade dadivida, neste caso portuguesa, ou seja, a análise feita vaiverificar até que ponto Portugal vai conseguir pagar a dividapública que tem, no prazo a que se comprometeu. Conclu-são: Lixo, ou seja, dificilmente esta divida conseguiráser paga por mais apertos que haja. Até porque, em todos estes apertares de cinto há algo perigoso.Vamos lá a ver (de uma forma simplista, eu sei): se ganhamosmenos compramos menos, se compramos menos a produçãodas empresas desce, se a produção das empresas desce ospreços dos produtos encarecem e, no limite, as empresas dei-xam de ter capital para produzir, tendo de fechar. Se as empre-sas começam a fechar, e o tecido empresarial português aempobrecer, temos dois cenários: o do desemprego, por umlado, e a inexistência de produtos para comercializar, o que fazcom que tenhamos que importar mais e que as capacidade deexportar desça, ou seja, o país vai ficar ainda mais endividado.Por outro lado, os bancos, cujo negócio é o de compra e vendade dinheiro, começam a fechar os cordões à bolsa e deixam deemprestar dinheiro, ao Estado, que cada vez mais vê a suapossibilidade de pagamento a diminuir, e às empresas, quemesmo que tenham encomendas grandes, não têm dinheiroem caixa para produzir.Não, isto não é um trava línguas ou uma lenga lenga paraadormecer crianças.Esta é a realidade portuguesa. Que foi e continua a ser-nosescondida.

O ponto-e-vírgula marca uma pausamais longa que a da vírgula (paraque se aprenda a respirar), no en-

tanto menor que a do ponto (para quenão se perca a oportunidade de agir).

QTeresa Salvado

[email protected]

Dualidades

á já muito a dizer sobre a construção donovo Hospital Carolina Beatriz Ângelo.E, diz-nos a história recente, o facto de

haver muito a dizer sobre algo que ainda nãofoi inaugurado não costuma ser um bom sinal.Comecemos por uma constatação positiva:o nome do hospital, ao contrário de outrosque ameaçam erguer-se por aí, foi muito bemescolhido. Carolina Beatriz Ângelo, médica deprofissão e militante feminista por convicção,foi a primeira mulher a exercer o direito devoto em Portugal: em 1911, a Constituiçãoprevia que votassem «Os cidadãos portuguesescom mais de 21 anos, que soubessem ler e escre-ver e fossem chefes de família». Carolina BeatrizÂngelo, viúva e mãe, trouxe até aos dias dehoje a coragem de quem – mais do quedefendê-los – não abdica de exercer os seusdireitos. Esta experiência fez tremer o poderinstituído, que reagiu, logo no ano seguinte,acrescentando o critério da masculinidade aospressupostos para exercer o direito de voto.A História é, por definição, reprodutora dospadrões dominantes da organização social edo pensamento: ao contrário do que muitasvezes se quer fazer crer, a História não éum dado adquirido; pelo contrário, ela é oproduto de uma narrativa construída em tornodas ideologias dominantes. Daí que seja tãoimportante a atribuição do nome de CarolinaBeatriz Ângelo a este novo Hospital: umahomenagem a uma republicana num tempode autoritarismos e a uma mulher num tempode homens.Fosse o problema deste novo hospital o seunome e tudo correria bem. Infelizmente, nãoo é. E a questão começa a complicar-sequando olhamos para o contrato de constru-ção do próprio hospital – uma parceriapúblico-privada (PPP) entre o Estado e umconsórcio liderado pela Espírito Santo Saúde.Ou seja, quer isto dizer que a lógica de gestãodeste hospital será uma cópia exacta da expe-riência desastrosa, por exemplo, dos hospitaisde Braga e Amadora-Sintra. O Estado asseguradurante várias décadas uma renda aos priva-dos, transformando progressivamente oSistema Nacional de Saúde – um dos pilaresfundamentais do Estado Social – num negóciocomo outro qualquer.Se dúvidas houvesse sobre a sombria intençãodeste consórcio privado, bastaria ouvir aspalavras da Presidente da Comissão Executivada Espírito Santo Saúde, Isabel Vaz, quandoesta refere que «Em Portugal, mais lucrativodo que o negócio da saúde só mesmo o negócio

O exemplo de CarolinaBeatriz Ângelo

Hdas armas». Lembremo-nos, pois, que esta éa mesmíssima Isabel Vaz que foi convidadapor Pedro Passos Coelho para integrar o actualGoverno como… Ministra da Saúde. Face àrecusa de Isabel Vaz, Passos Coelho convidouentão Paulo Macedo (que tem ligações aoGrupo Mello, conhecido pela gestão absoluta-mente negligente do Hospital de Braga).Estas escolhas dão corpo à ideia do assalto aopote. E à ideia do assalto à saúde pública,por extensão.Mas a situação é ainda mais grave se olharmospara o contexto actual da saúde em concelhoslimítrofes das grandes cidades, como é o casode Odivelas. Dos poucos centros de saúde queexistem no concelho – ainda nos lembramosdos panfletos autárquicos de Susana Amadorque prometiam a construção dos novoscentros de saúde até ao final de 2011 –, ficam-nos duas imagens: a precariedade extrema dascondições materiais (a maior parte das unida-des de saúde funciona em prédios habitacio-nais que não têm, sequer, acesso paracidadãos com deficiência motora); e a faltade recursos humanos (ainda não há muitotempo foram despedidos mais 22 enfermeirosdo ACES-Odivelas).Odivelas é hoje o concelho do Distrito deLisboa a norte do Tejo com o menor rácio demédicos de família por habitante – um terçoda população não têm, sequer, direito a ummédico de família. Perante isto, o que trazde novo a construção do novo Hospital Caro-lina Beatriz Ângelo? A resposta é simples e as-sustadora: o anúncio do encerramentodefinitivo de mais unidades de saúde noconcelho de Odivelas. É o disparate absolutoinstalado na organização do Serviço Nacionalde Saúde – primeiro, aumentam 100% as taxasmoderadores das urgências hospitalares paraobrigar os utentes a recorrer aos centrosde saúde; depois, abrem-se hospitais efecham-se os centro de saúde. A política de liberalização da saúde públicaem Portugal é o espelho de um governosem estratégia para superar a recessão. Nadadisto tem a ver com o combate à crise, nemtão-pouco com cortar nas ditas gordurasdo Estado. Trata-se simplesmente de usar acrise como pretexto para impor um programade aniquilação das funções sociais do Estadose de destruição da vida dos cidadãos. E issoé exactamente o contrário dos princípiosuniversalistas pelos quais se bateu CarolinaBeatriz Ângelo.

João CurvêloEstudante universitário

Deputado municipal pelo Bloco de Esquerda O Ser da economia

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20 Janeiro 201224 NovaOdivelas

48KalungaPré publicação semanal da novela de João CarvalhoUniversidade Sénior

Gostar de aprenderO gosto de aprender foi-me propostopela grande senhora D. Sara Sacavém,minha primeira professora que quandoeu tinha apenas seis anos me ensinoua escrever, a ler e a gostar de trabalhosmanuais. Jamais perdi o gosto de aprender eapesar de ter tido limitação nos estu-dos, ficando pelo Curso Geral do Co-mércio, nunca deixei de procurar saberum pouco mais. Frequento, por isso, a Universidade Sé-nior de Odivelas onde sou formanda eformadora. Na Oficina de Jornalismo fuiconvidada a escrever para o Nova Odi-velas. É difícil preparar um texto que mereçaser lido e, apesar da minha idade, daexperiência vivida e do conhecimentoque tenho e de quanto gosto de falarsobre a minha terra, os velhos costu-mes e saberes e trazer aos que hojevivem nestas paragens o que eu co-nheço há mais de setenta anos, vou li-mitar-me ao que um dia escrevi emhomenagem a quem me ajudou a daros primeiros passos no apredner e nogostar de saber.

O aprender para o lazerQuando era pequenitaCom seis anitos apenasTive uma professora queridaFoi na primeira classe,No misto de pré-primáriaAprendi a escrever e a lerA recortar, a bordar, a pintarMas aprendi muito maisEstar bem sentadaCom a postura devidaPara poder trabalharA saber rodar o punhoPara o poder usarTudo tive de saber e saberE hoje passados tantos anosSim, que já lá vão setenta e seisFico por isso a pensarSó me resta agradecerPois podia além de facto fazerO que eu aprendi também foi…O gostar de aprender!

Maria Amélia FigueiredoOficina de Jornalismo

XIX

Luís Morgado recrutou dezasseiscatangueses que, juntos aos cincoconterrâneos de Benilele e a elepróprio, fazem o grupo que vaipercorrendo o vale do Kasai à procurados garimpeiros que raptaram osrapazes de Cambondo.Luís podia ter recrutado maishomens. Mas estava perante umdilema. Um grupo mais numerosodaria mais força à iniciativa, mas torná-la-ia menos discreta, quer perante asautoridades zairenses, quer perante osgarimpeiros organizados.Os primeiros podiam mobilizar-separa perseguir e atacar os catangue-ses, que eram uma boa presa e aultima coisa que Luís queria era umadiversão desse género.Os segundos, alarmados, podiamdesaparecer, ou mudar de poiso,levando os raptados.Ora, aquela acção teria que ser feitana maior das discrições. O grupodeveria percorrer a distância cozidocom o mato e evitando qualquercontacto humano, até atingir o alvo,procedendo do mesmo modo noregresso.Dois homens faziam de batedores,informando das incidências do per-curso. E tudo no maior silêncio, coisaque os catangueses sabiam respeitar,na perfeição.Chegados a muito pouca distância dolocal que tinham indicado a Mute-que-Muele, Luís foi ver o que tinhamque enfrentar.Numa pequena clareira, estava umavedação de arame farpado, não muitoalta, contendo, no seu interior, umbarracão e duas construções maispequenas.Não se via ninguém. Estaria tudoabandonado?Luís pediu a um dos catangueses que,rastejando, fosse ver mais de perto.Este regressou algum tempo depois.Não estava ninguém. Mas tudo tinhaaspecto de estar a ser utilizado.Rastejando, por baixo do arame far-pado, tinha entrado no recinto. No barracão, viam-se cobertoresespalhados pelo chão. Uma das cons-

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truções mais pequenas tinha utensí-lios de cozinha e de refeitório e aoutra parecia ser residência, poistinha algumas camas e secretárias. Como ainda tardava o escurecer,deduziram que os habitantes esta-riam fora.Resolveram esperar, emboscados.Luís ainda pensou em ocupar as ins-talações e esperar do lado de dentro,mas depressa abandonou a ideia, por-que se, como esperavam, os ocupan-tes regressassem com os raptados,estes ver-se-iam envolvidos na prová-vel refrega que se seguiria, o que nãointeressava nada. Depois, como nãosabiam quantos eram os seus antago-nistas, algum ou alguns poderiamfugir, o que não seria bom para oresto da tarefa.Passada cerca de uma hora, ouviramvozes. Redobraram de atenção.Do meio do mato surgiram trêshomens, todos negros, armados comespingardas.Entraram no recinto e, após umabreve troca de palavras, dois dirigi-ram-se para a construção que pareciaservir de cozinha e refeitório e o outropara a outra construção. Neste, Mute-que-Muele reconheceu o indivíduoque se tinha gabado de ter ao seu ser-viço rapazes raptados.Luís, por gestos, deu indicações paratodos permanecerem quietos e escon-didos. Certamente que viria mais gente.Já quase ao lusco-fusco, surgiu umgrupo maior, onde se distinguiamhomens armados e outros elementosdesarmados, que se percebeu,imediatamente, serem jovens.Alguns transportavam apetrechos degarimpo.Os jovens dirigiram-se, imediata-mente, para o barracão.Quatro guardas postaram-se, um emcada canto do quadrado que formavao recinto, sentando-se em bancos aícolocados.Entretanto, ouviu-se o barulho de umgerador a começar a funcionar, acen-dendo-se lâmpadas que iluminaramo recinto e a vedação.Outros guardas entraram na moradia,onde já estava o outro elemento quetinha vindo primeiro.

INFORMAÇÃOCOM ROSTO

www.novaodivelas.tv

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20 Janeiro 2012 25NovaOdivelasPUB

Estreito de Magalhães

700.000 mil euros deordenado e não só.

inistro, estava dado o tema paraa semana. Puro engano, ainda hámais sinistro, seguramente pelos

ventos que sopram, ainda iremos muitomais longe com esta gente dantesca.Queria tentar chocar as boas almasadormecidascomo agora se diz, ao con-trastar a legitimidade de tal valor emordenado de um sujeito de 70 anos ejá pensionista consagrado com unsvalentes e meritórios 9.000 euros men-sais. Com o cumprimento de uma leique manda retirar os complementos dereforma, de 50 ou pouco mais euros, aquem acumula com uma reforma de200 ou 300 euros, igualmente mereci-dos, se não mesmo, e aqui poderá apli-car-se com rigor, necessariamente ejustificadamente merecidos.Uma senhora que em comum com estecavalheiro da EDP, tem além da forma-ção de economista, também foi minis-tra das finanças e militante do mesmopartido, e por incrível que pareça osdois passam já dos 70 anos de idade.Têm ambos enormes responsabilida-des ao estado a que isto chegou, foramtambém pais do monstro, como bapti-

S

Armando [email protected]

zou o desgoverno destas criaturas, oseu grande mestre e actual PR.Já tinha lido que estes ridículos farsolaspretendem retirar a isenção de taxamoderadora nos hospitais públicos aosdadores de sangue com as regularesdádivas previstas para o direito a talbenesse, mesmo para quem tenhalargos anos de dádivas no currículo. É mais uma ofensa aos pobres, rico nemsangue dá. Compra.Constitui já uma banalidade a falta decarácter destes canalhas que se têm porgovernantes, e creio bem que o andorainda só vai no adro. Num primeiroprograma da nova grelha da SIC N, estadesprezível criatura vomitou sem vaci-lar que os hemodialisados com mais de70 anos devem pagar do seu bolso os2.000 euros mensais do custo de taistratamentos. Justificação da doutaex-governante do PSD, - «Racionarsignifica que alguns não terão direito aotratamento» - a continuar o foguetório,segunda afirma, das borlas para os10.000 doentes do serviço público. Se consegui despertar alguém,dou-me por satisfeito.

Universidade SéniorQUOTIDIANOSOLIDARIEDADE

Caneças em ação solidáriaodos os anos na quadranatalícia a Junta de Freguesiade Caneças com o apoio

vários voluntários promove a cam-panha Caneças Solidária querecolhe alimentos em várias gran-des superfícies comerciais que pos-teriormente foram entregues àObra da Imaculada Conceição eSanto António (Obra do padre Abel)e ao Grupo Sócio-Caritativo daParóquia de São Pedro. Em 2011 a campanha conseguiuresultados superiores a 201º tendorecolhido cerca de 4.600 quilos dealimentos, roupas, produtos dehigiene e limpeza, entre outros. No sítio da Junta de Freguesia maInternet a autarquia diz que «Nãoobstante a crise que o nosso país estáa atravessar, é com enorme satisfa-ção que vimos informar que a inicia-

tiva levada a cabo pela Junta deFreguesia de Caneças, nos passadosdias 10 e 11 de Dezembro de 2011, serevelou, uma vez mais, um verda-deiro acto de solidariedade de toda apopulação de Caneças e do Concelhode Odivelas. Conseguimos recolherainda mais géneros do que no ano de2010, cerca de 4.600 Kg (…) tudograças ao voluntariado, à colabora-ção e à solidariedade prestadas».

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ENTRETANTO

Jantar da APEEEAGA Associação de Pais da EscolaEB 2,3 António Gedeão, nafreguesia de Odivelas, vai rea-lizar no dia 10 de fevereiro,no restaurante 7ª Arte, emFamões, um jantar de solida-riedade que tem por objetivoa obtenção de receitas paraque possam «Fornecer aalunos carenciados algumasrefeições, nomeadamente pe-quenos almoços e lanches, osquais de outra forma poderiamter apenas como única refeiçãodiária, o almoço subsidiadoque obtêm na escola». A asso-ciação de pais diz no seu blo-gue que «Graças ao apoioconcedido pelo Grupo 7ª Arte,uma parte substancial dareceita reverterá para este fim». O jantar terá um espetáculode Karaoke e animação espe-cial com a associação a pro-meter «Algumas surpresas aolongo da noite». Os interessados devem inscre-ver-se previamente e no actoda inscrição pagar os 15,00correspondentes. «O paga-mento dá direito e comida ebebida à discrição».A associação diz ainda que«Com o voucher de inscriçãoque iremos entregar no acto dainscrição, o restaurante 7ª Arteoferece ainda a segundabebida consumida na discotecano piso de cima» e sublinha:«Com a sua ajuda conseguire-mos dar uma alimentação umpouco mais equilibrada a deze-nas de alunos da nossa escolaque convivem com dificuldadesextremas».

Exposições de MargaridaNunes no Museu doCombatenteO Museu do Combatente, noForte do Bom Sucesso (junto àTorre de Belém) vai receberduas exposições de MargaridaNunes: D. Dinis entre a históriae a lenda que estreou noCentro Cultural Malaposta eTraduções. Durante a inauguração «Seráapresentado em exclusividade onovo vinho licoroso D. Dinis, umproduto artesanal que faz jus aeste grande monarca portu-guês», segundo o convite daorganização, a Liga dosCombatentes. Margarida Nunes, autora daexposição informa quetambém podem ser degusta-dos os doces D. Dinis, exclusi-vos da Pastelaria QuebraNozes, de Odivelas, confeccio-nados por Isabel Neves. Mário Máximo irá ler poemase Vanessa Amorim tocaracordeão.

Pais e Filhos: Sábados comHistóriasA Biblioteca Municipal D. Dinisestá a promover a iniciativaSábados com histórias”, ativi-

dade destinada a famílias quequerem passar uma manhãdiferente na biblioteca estimu-lando assim, momentos deafeto e cumplicidade atravésda leitura. Entre janeiro e julho,aos sábados de manhã, pais efilhos ouvem histórias e parti-lham alegrias dando asas àcriatividade promovidas porateliês alusivos à história.Dia 21 janeiro – Crianças dos 5aos 9 anos. É necessária marca-ção prévia.

Teatro Infantil na MalapostaNo Centro Cultural Malapostacontinuam as peças infantisBaldecas e As Aventuras e Des-venturas do Soldadinho deChumbo. Para ver aos sábadosàs 16h00 e aos domingos às11h00. Preço único 6 euros. 50’.

Todos a Bordo continuana MalapostaTodos a Bordo é a peça de Fer-nando Gomes que continua dequinta-feira a domingo noCentro Cultural Malaposta epode ser vista até 12 de Feve-reiro às 21h30 com excepçãode domingo dia em que sobeao palco às 16h00. Preço 12,50euros, sujeito a descontos. 120’.M/12.

Olhares diferentes – dife-rentes olharesEsta Exposição Individual dePintura de João Mota pode servista na Malaposta até 31 dejaneiro com entrada livre. Desegunda-feira a sábado, das11h00 às 23h00 e aos domin-gos das 14h00 ás 19h00.

Jorge Moniz QuartetoNo dia 20 de janeiro, com início

às 21h45 pode ver na sala caféteatro do Centro Cultural Mala-posta o espetáculo Deambula-ções de Jorge Moniz Quarteto,com Mário Delgado, guitarra;Júlio Resende, piano; João Cus-tódio, contrabaixo e JorgeMoniz, bateria. Preço único 6euros, 60’, M/6.

Felizmente Há LuarNo Centro Cultural Malapostaestreia hoje a peça FelizmenteHá Luar, de Luís de Sttau Mon-teiro, com encenação de JorgeEstreia e interpretação de alu-nos de Escolas Secundárias doconcelho de Odivelas. A peça pode ser vista até 25 deMarço, às sextas-feiras e sába-dos às 21h30 e aos domingosàs 16h00 na sala de espelhos.Preço único 3 euros, 75’, M/12. «Em Felizmente Há Luar! per-cebe-se, facilmente, que a Histó-ria serve de pretexto para umareflexão sobre os anos 60, doséculo XX. Sttau Monteiro, tam-bém ele perseguido pela PIDE,denuncia assim a situação por-tuguesa, durante o regime deSalazar, interpretando as condi-ções históricas que mais tardecontribuíram para a Revoluçãodos Cravos, em 25 de Abril de1974. Tal como a conspiração de1817, em vez de desaparecercom medo dos opressores

permitiu o triunfo do libera-lismo, também a oposição aoregime vigente nos anos 60, emvez de ceder perante a ameaça ea mordaça, resistiu e levou àimplantação da democracia».

Curtinhas de animação -extensão CinanimaNo sábado, 21 de janeiro, às16h15, pode ver na sala decinema do Centro CulturalMalaposta, cinema de anima-ção de França Portugal, Letó-nia e Russa numa sessão deextensão do Cinanima – Festi-val Internacional de Cinema deAnimação.«Iremos descobrir, entre muitasoutras, a história de uma rataque se torna actriz de circo, e oque será que acontece quandouma pequena e triste laranjadecide ir para o outro ladoda loja conhecer um bandode divertidos ananasesdançantes?».Entrada livre. 55’. M/3.

Fado na MalapostaMaria Mendes apresenta maisuma das suas habituais noitesde fado mensais no CentroCultural Malaposta. Nesteespetáculo, para além de MariaMendes, que também apre-senta, atuarão DiamantinaRodrigues e Gaspar Felício.Começa às 21h45 na sala caféteatro. Preço único 6 euros.75’. M/6.

Reunião da CMONo dia 24 de janeiro, as 14h30,realiza-se uma reunião públicada Câmara Municipal deOdivelas que terá lugar nosPaços do Concelho.

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Números da Sorte: 19, 26, 30,32, 36, 39Pensamento positivo: A felici-dade alegra o meu coração!

CaranguejoCarta Dominante: Rei deCopas, que significa Poder deConcretização, RespeitoAmor: Se der ouvidos a tercei-ros poderá sair prejudicado nasua relação amorosa.Saúde: Procure descansar ashoras necessárias para o seubem-estar.Dinheiro: Não gaste mais doque aquilo que a sua contabancária permite.Números da Sorte: 05, 09, 17,33, 42, 47Pensamento positivo: Tenho opoder de concretizar os meussonhos.

Carta Dominante: A Lua, quesignifica Falsas Ilusões.Amor: Não deixe que o seuorgulho fira a pessoa que tem aseu lado, seja mais compreen-sivo e aprenda a ouvir.Saúde: Faça uma caminhada.Dinheiro: Tente fazer um pé-de-meia, pois mais tarde poderá vir aprecisar de um dinheiro extra.Números da Sorte: 08, 10, 22,31, 44, 49Pensamento positivo: Sou maisprudente para não me iludir.

Virgem Carta Dominante: A Imperatriz,que significa Realização.Amor: Não deixe que a rotinatome conta da sua relação e usee abuse da criatividade.Saúde:Cuide mais da sua saúdeespiritual cultivando pensa-mentos positivos.Dinheiro: Não gaste mais do

que aquilo que realmente pode,não se esqueça das contas quetem por pagar.Números da Sorte: 02, 08, 11,28, 40, 42Pensamento positivo: Sei queposso realizar os meus projec-tos, eu acredito em mim!

Carta Dominante: Rei de Paus,que significa Força, Coragem eJustiça.Amor: Aposte tudo na sua rela-ção, pois ela proporcionar-lhe-ámomentos inesquecíveis.Saúde: Não se desleixe e cuidede si, invista na sua imagem.Dinheiro: Pense bem antes depôr em causa o seu dinheiro,não desperdice sem ter noçãodaquilo que gasta e em quegasta.Números da Sorte: 07, 19, 23,42, 43, 48Pensamento positivo: A Forçado pensamento positivo ajuda-me a superar todas as provas.

EscorpiãoCarta Dominante: Rainha deCopas, que significa AmigaSincera.Amor: Este é um bom períodopara conquistas amorosas, usee abuse do seu charme pois ele

CarneiroCarta Dominante: Rei de Ouros,que significa Inteligente, PráticoAmor: Não esconda os senti-mentos. Liberte aquilo quesente e mostre a pessoa maravi-lhosa que é.Saúde: Faça mais exercíciofísico. Está a ganhar peso a mais.Dinheiro: Não se precipite epense bem antes de tomar qual-quer decisão que envolva mu-danças no plano profissional.Números da Sorte: 01, 18, 22,40, 44, 49Pensamento positivo: Oiço omeu coração com inteligência,sei que ele é o meu melhor con-selheiro!

TouroCarta Dominante: 2 de Espa-das, que significa Afeição,Falsidade.Amor: Não vá atrás das aparên-cias, pois elas muitas vezesenganam. Seja mais conscientee ponderado nas suas atitudes. Saúde: Coma salmão para bai-xar o colesterol.Dinheiro: Encontra-se numaboa fase, dê asas às suas ideias!Os seus superiores irãoapreciá-las.Números da Sorte: 03, 11, 19,25, 29, 30Pensamento positivo:Afasto afalsidade através do afecto sin-cero.

GémeosCarta Dominante: 10 deCopas, que significa Felicidade.Amor: Cuidado com os falsosamigos. Não seja tão ingénuocom quem não conhece bem.Saúde: Aconselha-se uma dieta.Dinheiro: Está a passar por ummomento positivo neste campoda sua vida, aproveite-o paraprogredir profissionalmente.

arrebatará muitos corações.Saúde: Anda com o sistema res-piratório fragilizado, seja pru-dente e proteja a sua garganta. Dinheiro: Poderá sofrer umamudança repentina no seu localde trabalho, esteja atento e sejareceptivo à mudança.Números da Sorte: 02, 04, 22,36, 47, 48Pensamento positivo: A since-ridade domina as minhas rela-ções com os outros, sei quetenho amigos verdadeiros!

SagitárioCarta Dominante: A Papisa,que significa Estabilidade,Estudo e Mistério.Amor: Altura de harmonia emuita paz a nível amoroso,aproveite-a em pleno. Saúde: Gozará de grande vitali-dade neste período.Dinheiro: Seja mais prudentena forma como gere as suaseconomias.Números da Sorte: 03, 24, 29,33, 38, 40Pensamento positivo: A minhaintuição ensina-me sempre ocaminho a seguir!

CapricórnioCarta Dominante: 2 de Paus, quesignifica Perda de Oportunidades.Amor: Partilhe a boa disposi-ção que o invade com quem orodeia. Saúde: Tenha mais cuidadoscom os rins, beba muita água.Dinheiro: É possível que venha aobter aquela promoção que tantoesperava.Números da Sorte: 04, 11, 17,19, 25, 29Pensamento positivo: Acre-dito em mim, sei que sou capaz!

Carta Dominante: 5 de Paus,que significa Fracasso.Amor: Poderá vir a ter umazanga com um familiar, mas

não se preocupe que tudo seresolverá.Saúde: Cuidado, o seu sistemaimunitário anda frágil.Dinheiro: Seja prudente naforma como administra a suaconta bancária.Números da Sorte: 05, 17, 22,33, 45, 49Pensamento positivo: Sei quesó erra quem está a aprender afazer as coisas da maneira certa.

PeixesCarta Dominante: Rainha deEspadas, que significa Melanco-lia, Separação.Amor: Ponha de parte essa suamania de ser o mais importante,deixe que o amor invada oseu coração, aproveite oromantismo.Saúde:Cuide da sua alimentação.Dinheiro: Boa altura para com-prar aquela peça de vestuáriode que tanto gosta, invista maisem si pois bem merece.Números da Sorte: 02, 08, 11,25, 29, 33Pensamento positivo:Quandoa tristeza bate à minha porta,peço ao meu Anjo da Guardaque a mande embora.

De 20 a 26 de Janeiro

Leão

Balança

Aquário

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VERDADE

RIGOR

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~~ GGuuaarrddaa RReeaall ~~

Falta muito para aseleições autárquicas?

Não deve faltar, já há para aitantos independentes.

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20 Janeiro 2012 31NovaOdivelas

~~ FFllaasshh ddoo RReeiinnoo ~~

Então, vamos látrabalhar!

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32 20 Janeiro 2012NovaOdivelas

Maria Ricardina de Marmelo e Sá Viscondessa da Memória

[email protected]

SIMPRUS PRESS, COMUNICAÇÃO LDAAv. de Lisboa, 103 B - 2605-002 Casal de Cambra TLF: 219 817 000 FAX: 219 817 009 || NIPC: 509 172 962 || DIRECTOR DE INFORMAÇÃO: Henrique Ribeiro [[email protected]] TLM: 962 646 230DIRECTORA FINANCEIRA: Manuela Escoval || PUBLICIDADE: Coisas.info, concessionária de publicidade. Av. da Liberdade, 11 - Presa - 1675 023 Pontinha - Telefone: 216 022 318 - Email: [email protected]

NOVA ODIVELAS - Semanário do Concelho de Odivelas Av. da Liberdade, 13 Presa - 1675 - 023 Pontinha TLF: 216 022 318 FAX: 216 022 318 || DIRECTOR: Henrique Ribeiro [[email protected]] || PUBLICIDADE: Coisas.info, concessionária de publicidade. Av. da Liberdade, 11 - Presa- 1675 023 Pontinha || DESIGNER: Soraia Lopes|| COLABORADORES: Eduardo Sousa, (Fotografia), Sérgio Mendonça (Desporto) || COLUNISTAS: João Carvalho, Paula Paçó, Teresa Salvado, Xara Brasil || CORRESPONDENTES: Olival Basto -Sara Sousa; Desporto - António Mota, David Braga, Pedro Beato, Sandra Braga || REGISTO NO ERC: 123252 || DEPÓSITO LEGAL N.º: 105904/9 || Interdita a reprodução de textos e imagens sem o devido consentimento. || As crónicas eartigos de opinião ou de leitores são da inteira responsabilidades dos seus autores e podem não corresponder à orientação editorial do jornal.

Realmente!

Há dez minutos atrás, aopreencher o formulário paraaderir ao descontinho de 10%,deparo-me com a obrigatorie-dade de inserir um NIB parapagamento bancário. Como játenho pagamento por contabancária, recorri à menina EDP,através do 808 501 501 (linhadedicada aos patos quequerem este descontinho e eufui um deles).-Fulana de tal... EDP... emque posso ser útil?- Estou a tentar preencheronline a adesão ao descontode 10% e não há nenhumcampo para indicar que játenho pagamento pelo banco.- Este será um novo contrato,por isso tem de introduzir oNIB, mesmo que seja omesmo.- Um novo contrato? Porquê?- Porque a senhora está adeixar de ser cliente da EDPUniversal e está a passar a sercliente da EDP mercadoliberalizado.- E... isso quer dizer o quê???- Que passa a estar no mer-cado liberalizado de forneci-mento de energia que a Tróicaobrigou.- E se eu não sair da EDPUniversal?- Mais tarde vai ter de sair,porque o mercado reguladovai acabar, por ordens daTróica- E vai acabar quando?- Em 2015 vai deixar de haver.- Então quer dizer que até2015 ainda posso estar comocliente do mercado regulado!?- Sim, mas depois tem de sair.- E se sair já, o que acontece aopreço que vou pagar?- Até final da campanha ospreços mantêm-se...- E depois de Dezembro de2012 (final da campanha)?_ ????- JÁ PERCEBI! NÃO QUEROADERIR, MUITO OBRIGADA.Espero que os caros comenta-dores e leitores também con-sigam perceber a tempo oque aí vem.

Comentário a umanotícia no

Expresso Online

NNoobbrreess CCoonnffiissssooeess~~Confesso, sim confesso…

minha pobre cabecinha de cronista está a ficar muitobaralhadita e, portantos, continuo com muita dificul-dade em fazer uma carreirinha de ideias no meu cére-

bro que me capacite para escrever uma crónica escorreita e coma acinte Q. B. a que habituei todas e todos os que semanalmenteainda têm pachorra para ler aquilo que a Ricardina escreve. Mas, depois dos 153.723 e-mails que recebi a manifestaremsolidariedade com a minha depressão, ganhei alguma coragem,tirei a cabeça de debaixo das almofadas do sofá, dei um saltotipo Panter Pink, liguei o meu personal computer, peguei navassoura mental, dei umas varridelas, alinhavei ideias e aquiestou eu, de novo, a Ricardina que o concelho consagrou comoa melhor cronista das Terras da Marmelada Branca e de outrosprodutos marmeladescos…

verdade, afinal nem só de marmelada branca vive aterra onde é bom viver. Na grande auto-estrada dainformação já se pode docemente navegar pela mar-

melada branca. Em http://marmeladabrancadeodivelas.com.pt/ficámos a saber mais coisas deste produto típico das freirasodivelenses que remonta já aos tempos de El Rei D. Dinis. No dia 19 de janeiro, ontem, visitei a secção eventos a realizarpara saber o que iria ainda acontecer na marmelada. Pois,sabem o que li? Eu digo: «Até 31 de Dezembro de 2011, a Secçãode Produtores de Marmelada Branca de Odivelas, acolherá os visi-tantes, na Exposição da Marmelada Branca de Odivelas, dando-lhes a conhecer mais pormenores sobre o produto, podendo provarou adquirir esta iguaria tradicional do Concelho de Odivelas».Pois…Outra secção do sítio é sobre produtos com marmelada. Atésalivei de gulosa que eu sou a pensar nas iguarias marmela-denses que por lá ira encontrar… Desilusão. Clicava nas liga-ções e dava o erro 404, ou seja, página não encontrada. Depoisde muito suar lá consegui descobrir que se clicasse numnumerozitos que lá estavam conseguia ver as páginas. Mas, seas ligações não funcionam que lá estão elas a fazer? Será maisuma daquelas coisas feitas à pressa e que custam os olhos dosmarmelemos?Mas, continuemos. Produtos com marmelada, diz o título. Masafinal dos sete produtos apenas um é mesmo com marmelada.Os outros são com o pai da dita coisa, ou seja, o marmelo:Marmelos em vinho, Geleia de marmelo, Marmelos em calda,Chutney de marmelo, Bombons de chocolate negro… Bom e amarmelada com queijo apresenta o sugestivo título de mar-melos com queijo. Tudo isto revela o rigor com que o sítio foifeito, não revela?

O Movimento Odivelas no Coração amadureceu, éverdade e embora 4 anos não seja idade adulta oscomportamentos já assim são… É verdade, da

mocada dos primeiros tempos o MOC agora é mais solidário ecidadão. Até atribui corações e tudo e abandonou as preten-sões políticas, enquanto organização, porque cá uns passari-nhos disseram à Ricardina que haverá moquistas independentesnas listas de quase todos os partidos. É pá….Bom mas esquecendo o resto é preciso dar os parabéns ao MOC,não só pelo seu 4º aniversário mas pelo novo rumo que seguiu epela acção solidaria e meritosa que vai desenvolvendo. Não entregoum Coração Solidário porque é troféu que já paga direitos de autormas envio a todo o MOC um repenicado beijinho da Ricardina.

A udando de assunto…No sábado houve tomada de posse na Comissão deReformados, pensionistas e Idosos da Póvoa de Santo

Adrião. O senhor presidente da instituição, Francisco Pires, no seudiscurso disse: «Mais do que projectos bonitos, bem escritos e cheiosde floreados feitos nos gabinetes, é tempo de agir, é tempo de vir parao terreno e conhecer a dura realidade». Cá a Ricardina, sempre beminformada sabe a quem estas palavras se dirigiam e que não eram,de todo, à Câmara Municipal de Odivelas, mas, a vereadora educa-tiva e socialmente activa, Fernanda Franchi, ou está menos infor-mada que a Ricardina ou tem algum peso na consciência porqueenfiou de imediato a carapuça e até respondeu publicamente aFrancisco Pires: «Apesar situação financeira não ser fácil há um com-promisso da própria presidente Susana Amador que a acção socialcontinuará a ser uma prioridade». Pois é. Se eu fosse o meu ante-cessor cronista até diria: «Ele há coisas, há mesmo coisas!».

Prontos, já não consigo escrever mais mas já aqui ficou um poucoda Ricardina do costume. Não sejam lambões e não queiram tudode uma vez que cá a menina ainda está convalescente. Vou tomarum chá de marmelo da Paiã e para a semana cá estou maisarrebitadita.

Fiquem bem que eu fico também.

É

O

M