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PUB Pedago assinalou 40 anos de vida Instituto de Ciências Educativas Externato Pica-Pau Vergarte na BMDD Fogo no Sr. Roubado Manjar do Casal Sem-abrigo receberam solidariedade Comida imprópria na António Gedeão Simprus, projetos e Construções PCP preocupado com condições na Avelar Brotero Globalidades com Mota Amaral BE preocupado com o SUB PSD falou de Reforma Administrativa Ramada tem petição On-line Exposição de Hugo Beja e Miguel Barbosa Dualidades Ponto e Vírgula Estreito de Magalhães Imagens Reais Falando de Espiritismo Entretanto Todos a Bordo Horóscopo Guarda Real Flash do Reino Realmente Nobres Confissões 2 4 7 8 9 10 11 14 15 16 17 18 18 19 20 23 23 24 25 25 26 27 28 30 31 32 32 NESTE NÚMERO FORNECIMENTO DE COMIDA IMPRÓPRIA EM ESCOLA PÚBLICA DE ODIVELAS PARECE FICAR IMPUNE Sexta-feira, 10 de Fevereiro de 2012 // N.º 427 II Série Ano XII www.novaodivelas.pt Director: Henrique Ribeiro OPERAÇÃO SOLIDÁRIA JUNTO DOS SEM-ABRIGO FOGO EM BARRACÕES VELHOS NO SENHOR ROUBADO CONDIÇÕES DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS AVELAR BROTERO PREOCUPAM PCP DESPORTIVAMENTE 101º ANIVERSÁRIO DO CER TENENTE VALDEZ PRIMEIRO-MINISTRO EM HOMENAGEM A AUGUSTO PAIS MARTINS NESTA EDIÇÃO ODIVELAS LIFE COM 38 PÁGINAS 40º ANIVERSÁRIO DA PEDAGO

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Pedago assinalou 40anos de vidaInstituto de CiênciasEducativasExternato Pica-PauVergarte na BMDDFogo no Sr. RoubadoManjar do CasalSem-abrigo receberamsolidariedadeComida imprópriana António GedeãoSimprus, projetos eConstruçõesPCP preocupado comcondiçõesna Avelar BroteroGlobalidades comMota AmaralBE preocupado com oSUBPSD falou de ReformaAdministrativaRamada tem petiçãoOn-lineExposição de Hugo Bejae Miguel BarbosaDualidadesPonto e VírgulaEstreito de MagalhãesImagens ReaisFalando de EspiritismoEntretantoTodos a BordoHoróscopoGuarda RealFlash do ReinoRealmenteNobres Confissões

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NESTE NÚMERO

FORNECIMENTO DE COMIDA IMPRÓPRIAEM ESCOLA PÚBLICA DE ODIVELASPARECE FICAR IMPUNE

Sexta-feira,10 deFevereiro de 2012 // N.º427 II Série Ano XII

wwwwww..nnoovvaaooddiivveellaass..ppttDirector: Henrique Ribeiro OPERAÇÃO

SOLIDÁRIA JUNTO

DOS SEM-ABRIGO

FOGO EM

BARRACÕES

VELHOS NO

SENHOR ROUBADO

CONDIÇÕES DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS AVELAR BROTERO PREOCUPAM PCP

DESPORTIVAMENTE 101º ANIVERSÁRIO DO CER TENENTE VALDEZ

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PRIMEIRO-MINISTRO EM HOMENAGEMA AUGUSTO PAIS MARTINS

NESTA EDIÇÃO ODIVELAS LIFE COM 38 PÁGINAS

40º ANIVERSÁRIO DA PEDAGO

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10 Fevereiro 2012 2 NovaOdivelas

Mudar MÊS

Grupo Pedago assinalou 40º aniversário com homenagem ao seu fundador

meiro-ministro nesta homena-gem e sublinhou que paraAugusto Pais Martins «A educa-ção foi sempre a sua grande pai-xão e para quem a educação eeducar é uma missão». O home-nageado «Era um homem fron-tal e apesar de saber que essafrontalidade o podia prejudicarnunca deixava de dizer o quesentia e o que pensava desdeque tivesse a razão do seu lado.Era um homem com uma visãodo ensino muito além do nor-

mal, que pensava e projetava oensino». Isabel Martins subli-nhou que Augusto pais Mar-tins «Era um homem admiradoe respeitado por todos, mesmopor aqueles que podiam gostarmenos dele. Todos lhe reconhe-ciam competência e inteligên-cia». A oradora considerou que

a atribuição do nome ao cam-pus é apenas uma homena-gem simbólica «Porque amelhor homenagem que lhe po-demos prestar é dar continui-dade à sua obra e ele sabe quetudo temos feito, que tudo fare-mos para que ela continue». Após este acto teve lugar uma

sessão solene comemorativaque se realizou no auditório doICE que encheu por completo.Entre a numerosa assistênciadestacamos a presença dovice-presidente da CâmaraMunicipal de Odivelas, MárioMáximo e dos vereadoresCarlos Bodião, Fernanda Fran-chi e Sandra Pereira, bemcomo do presidente da Juntade Freguesia da Ramada, Fran-cisco Bartolomeu, de represen-tantes dos vários países delíngua oficial portuguesa comquem a Pedago tem contactosprofissionais; de João Casa-nova, secretário de Estado doEnsino e Administração Escolare do presidente da CâmaraMunicipal de Penafiel. A mesa de honra foi consti-tuída pelo primeiro-ministroPedro Passos Coelho, peloministro da Educação, NunoCrato e por Isabel Martins,Miguel Martins e Ricardo Mar-tins. Os oradores foram IsabelMartins, presidente da Pedago;Ricardo Monsanto, ex-aluno etreinador de futebol recém-eleito para os órgãos sociais daAssociação de Futebol deLisboa, Maria José, funcionáriada Pedago; Luís Picado, presi-dente do ISCE e o pri-meiro-ministro PedroPassos Coelho.

sabel Martins, presidenteda Pedago e viúva deAugusto Pais Martins,

acompanhada dos seus filhosRicardo e Miguel, administra-dores do grupo; de Pedro Pas-sos Coelho, de Nuno Crato e deSusana Amador, descerrou aplaca alusiva à homenagem aofundador da Pedago. Em bre-ves palavras Isabel Martinsagradeceu a presença do pri-

I

O Grupo Pedago, fundado há40 anos por Augusto PaisMartins, assinalou o seu 40ºaniversário dando ao CampusAcadémico da Serra daAmoreira, onde funciona o ICEe o ISCE, o nome do seu fun-dador, numa cerimónia quecontou com a presença doprimeiro-ministro Pedro PassosCoelho, do ministro da Educa-ção, Nuno Crato e da presi-dente das Câmara Municipal deOdivelas, Susana Amador.

Fotografias: Henrique Ribeiro

ATUALIDADEENSINO

Henrique [email protected]

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Passos Coelho defendeu seruma falácia considerar que asreformas demoram muitosanos a produzir resultados edeu como exemplo a Educaçãoonde «Em cada aula que se dá,tudo pode mudar» e afirmandoque «As pessoas ajustam-sefacilmente a novas situações». «Os agentes ajustam-se facil-mente e antecipam os bons re-sultados das reformas, pelo quehá efeitos que são antecipados,quando os agentes acreditamque a reforma irá produzir resul-tados. A isso se chama credibili-dade» afirmou ainda PassosCoelho.Aos descrentes na capacidadede Portugal para cumprir oprograma de assistência eco-nómica e financeira (PAEF) semmais prolongamentos de pra-zos e sem entrada de maisdinheiro, Passos Coelho lem-brou que «Se não acreditarmosno que estamos a fazer, nin-guém vai acreditar. Isto não épara inglês ver, nem para tróicaver», sublinhando ser impor-tante que lá fora perceberem«Que a nossa vontade é não dei-xar o País cair ao chão. É andarpara a frente».

Num discurso de 26minutos o primeiro-

ministro manifestou-se satis-feito com a implementaçãodas reformas estruturais queestão a ser feitas em Portugalconsiderando-as necessáriaspara melhorar o país e nãoapenas para assegurar o cum-primento dos compromissosassumidos no acordo com oFMI, Comissão Europeia eBanco Central Europeu.

ATUALIDADEENSINO

Universo PedagoEm 1971, Augusto Pais Martins, fundador da PEDAGO, inicia a história que dariaorigem a um dos maiores grupos de ensino privado do país, o Grupo PEDAGO, coma abertura do Externato Odivelas, indo ao encontro das necessidades educativasdos pais e alunos. Posteriormente, com o desenvolvimento de várias instituições,abrangendo todos os níveis de ensino, superior e não superior, nasce o ExternatoPica-Pau e o Instituto Superior de Ciências Educativas.Atualmente, o Grupo PEDAGO continua a ser um dos maiores, e mais antigos, gruposde ensino privado do país com 40 anos de existência, construindo um projetoinovador e de prestígio com grande dimensão nacional, integrando várias institui-ções de ensino, desde a creche até aos cursos superiores de licenciaturas e mestra-dos, hoje com expansão para o mercado exterior.O Grupo PEDAGO contribuiu para a formação e educação de muitos milhares de pes-soas. Gerações de pais e filhos, iniciaram a vida académica no Externato Pica-Pau econtinuaram os seus estudos até ingressarem no mercado de trabalho. É de referir,que no concelho de Odivelas, o Grupo PEDAGO é a maior unidade de serviços, e osegundo maior empregador.Recentemente, e integrando o Grupo PEDAGO, surge a constituição da Pedagotur,com a criação de novas áreas de negócio ligadas ao Turismo, Saúde e Bem-Estar eEventos.Construímos consigo o Futuro!

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souberam parar para trincar nalíngua e inverter o rumo dopaís».O sucesso do programa deprivatizações também foi des-tacado pelo primeiro-ministroque criticou os que disseramque Portugal teve sorte com avenda da EDP aos chineses daThree Gorges afirmando que«Talvez a sorte dê bastantetrabalho».Quanto ao fim da tolerância deponto no Carnaval, Pedro Pas-sos Coelho afirmou que «O paístem que acabar com os velhoscomportamentos preguiçosos»e «Transformar as velhas estru-turas anacrónicas, e os velhoscomportamentos preguiçosos,em comportamentos mais des-

complexados, abertos e compe-titivos. Isso depende de nós».Passos Coelho, a este propó-sito, exemplificou com uma«Pequena coisa que mostra adiferença entre quem tem ambi-ção e quem fica agarrado aopassado». Recordam-se o cari-cato que foi na altura, a tróicaestar em Lisboa a trabalhar,para saber como deviam fecharo acordo de ajuda a Portugal,estando o país fechado paraférias devido a umas pontes»,referindo-se aos feriados de 10de Junho (sexta-feira) e de 13de Junho (em Lisboa, numasegunda-feira), que levarammuitos portugueses a tirarumas mini-férias, precisa-mente na altura em que se

acertavam os últimos detalhesdo memorando de entendi-mento. «A tróica trabalhava. OPaís aproveitava as pontes»,afirmou lamentando que opaís esteja agora a discutir se«Se temos ou não tolerância deponto no Carnaval».Para Passos Coelho «O País estánuma situação de emergêncianacional. Precisámos de pedirum empréstimo para pagar asnossas obrigações e sem eleestaríamos na bancarrota».

Luís Picado, presidente doISCE, interveio para apresentaro Prémio de Carreira, atribuídoeste ano à funcionária daPedago, Ana Crespo, lem-brando o percurso da funcio-nária e sublinhando a suadedicação à empresa.

Maria José, funcionária daPedago, falou em todosde todos os colaboradoresdeste grupo empresarialdestacando aspectos impor-tantes nestes 40 anos de vidada aniversariante.Ricardo Monsanto, antigoaluno dos estabelecimentos de

ensino da Pedago, do Pica-Pauao ISCE, lembrou as suas vivên-cias enquanto aluno e desta-cou a importância que aqualidade de ensino da insti-tuição teve na formação dohomem que hoje é e nosucesso que tem alcançado nasua carreira profissional. A presidente da Pedago, IsabelMartins, disse ao primeiro-mi-nistro que a sua presençanaquela cerimónia represen-tou «Um estímulo para todos» eque da Pedago, o Passos Coe-lho e o país poderão semprecontar com coragem, perseve-rança, empreendedorismo eresponsabilidade social. «Esta-mos cientes das dificuldades dopresente mas não tememos ofuturo» afirmou Isabel Martinslembrando que a Pedago estáhá 40 anos «A lutar peloque acreditamos e pelos valoresque nos norteiam». A presidente da Pedago diri-giu-se ao ministro da Educaçãoe Ciência dizendo que «Pode-mos não estar sempre de acordomas há princípios que a Pegadoe Vª Exª compartilham nomea-damente o rigor, a qualidade e aexigência do ensino».Isabel Martins fez um pouco dahistória da Pedago e dos seus40 anos de vida. «Quarentaanos de vidas, quarenta anos dehistória, quarenta anos dealegrias, quarenta anos deincertezas mas, acima de tudo,quarenta anos de paixão e dededicação coletiva a umacausa».

Pode ver os discursos integraisem http://www.novaodive-las.pt.

Sobre as afirmaçõesde que o nosso país

vai seguir o caminho da Gréciaprecisar de uma segunda ajudafinanceira, Passos Coelho reco-mendou aos seus autores que«Vejam o que está a ser nego-ciado em Atenas: corte de 15 milfuncionários públicos e redu-ções substanciais de salários,para que acreditem que em2020 o país terá um nível dedívida sustentável». Lembrouainda «A situação da Argentina,que entrou em incumprimento eestá há 10 anos fora dos merca-dos» afirmando: «Não queroque isso aconteça no meu País eque as próximas gerações este-jam a pagar dentro de 30 anos,porque os políticos actuais não

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NovaOdivelas

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ATUALIDADEENSINO

Dr. Augusto Pais Martins: da Utopia à RealidadeA cidade da Figueira da Foz, onde o Mondego se encontra com o oceano, viu nascer Augusto PaisMartins, num período histórico marcado pela 2ª Guerra Mundial de 1939-1945 e pela asfixianteditadura salazarista. Apesar deste contexto, este ilustre figueirense nasceu com a persistência paradesbravar novos horizontes.Feitos os estudos primário e liceal, cruza a Porta Férrea, entrada nobre da Universidade de Coimbra,para frequentar a licenciatura em Ciências Geológicas. Na Lusa Atenas outras perspectivas se vãoabrir ao jovem estudante, quer em termos intelectuais, quer na sua visão do mundo envolvendo-o desde cedo em questões académicas (entre 1962-1965 foi director e fundador do OrganismoAutónomo de Futebol da Associação de Coimbra).Foi também cedo que a sua atração pelo ensino se manifestou e logo relacionada com o meio educativo privado, fazendo prever osonho de construir o seu futuro projeto educativo. De 1961 a 1964, inicia a sua actividade docente no Externato de Cantanhede.A Guerra Colonial leva-o à Guiné. Crítico do colonialismo português, a experiência porém, dará frutos para cimentar mais tardea sua ideia de cooperação com os novos países africanos de língua portuguesa na área educativa como forma de ajudar aodesenvolvimento do continente africano e consolidar o Português.Na “Primavera Marcelista” encontra-se como professor (1968- 1971) no Externato Marquês de Pombal e Álvares Cabral em Lisboa.Em 1969 é sócio fundador da Empresa Ensinus.A maravilhosa década de 70, tocada pela utopia do Maio de 68, levará ao arranque do projecto educativo idealizado pelo Dr. AugustoPais Martins, com a fundação da Pedago e da sua escola mãe, o Externato Odivelas, a partir de 1971. Nesse espaço, quercomo docente, quer como construtor persistente, vai ganhar corpo o seu ideal de uma escola moderna. Durante várias décadas, o E.O. destacar-se-á na formação de várias gerações ligadas ao ensino diurno e nocturno.Entretanto, também surgiram os Externatos Pica-Pau com ensino pré-infantil e primário. A escola, a tempo inteiro e integralcomeça a formar um edifício robusto.Porém, a utopia não tem limites e muito menos, associada ao Homem da estatura do Dr. Augusto Pais Martins.A sua visão e ambição, no sentido nobre da palavra, levam à fundação do Instituto de Ciências Educativas no início da década de80, na Serra da Amoreira, na Ramada.Outros caminhos do futuro começam a ser desbravados.Além da formação de muitos jovens odivelenses e outros oriundos de outras áreas envolventes do Concelho, o ICE alargará oâmbito do seu projeto educativo com a abertura de cursos de Educadores de Infância, Professores do Ensino Básico, Licenciadosem Animação Cultural, Hotelaria e Turismo, especializações, mestrados, entre outros. A coroar o seu perfil visionário o Dr. AugustoPais Martins faz rumar o ISCE a Felgueiras e Mangualde. Por último, a renovação do Campus Educativo na Serra da Amoreira e osurgir da Quinta Pedagógica perto de Mafra.As palavras, por ele muitas vezes pronunciadas, de que o crescimento da Pedago não vai parar, será uma das formas maisnobres de o homenagear e continuar a construção da sua utopia. Ele provou que esta é possível.É ainda de realçar o seu papel na área desportiva, especialmente nas suas várias presidências no Odivelas Futebol Clubee a concretização do Estádio Arnaldo Dias.Estas breves linhas não dão conta da amplitude do Homem de acção e com ideias firmes sobre educação, só o tempo,esse grande mestre, trará à luz da História Educativa, a biografia mais completa da figura do Dr. Augusto Pais Martins.

Jornal Olhar ICE Nrº 3 - junho de 2004

Imagem

: OLH

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8 NovaOdivelas 10 Fevereiro 2012

velhecimento da Universidadede Lisboa, já existem 120 pes-soas com mais de 65 anos porcada 100 com menos de 16anos, e a tendência deveráacentuar-se, uma vez que a taxade fertilidade em Portugal é dasmais baixas – 1,3 filhos por mu-lher, quando deveria ser de 2,1para assegurar a simples substi-tuição de gerações.

com comportamentos desade-quados por parte dos alunos,e contou com cerca de 15participantes.Já a oficina A raiz do sucesso – Afamília como promotora dosucesso escolar, dirigida a encar-regados de educação, preten-deu dotar os pais eencarregados de educação deestratégias promotoras dosucesso escolar dos seus edu-candos, uma vez que a família ea escola surgem como os meiosessenciais para a difusão dosconhecimentos.

GC/CMO

erir comportamentos naescola - Estratégias de pre-venção e intervenção e A

raiz do sucesso – A família comopromotora do sucesso escolar,são duas oficinas do Projeto SEI!Odivelas que se realizaram nospassados dias 01 e 06 de Feve-reiro, nas Escolas BraamcampFreire e EB 2/3 GonçalvesCrespo, na Pontinha.Gerir comportamentos na escola- Estratégias de prevenção eintervenção dirigiu-se a profes-sores. O objetivo foi dotar osdocentes de estratégias preven-tivas e interventivas para lidar

Na Área Metropolitana de Lis-boa estima-se que existam hoje326 mil seniores residentes eque, dentro de uma década,esse número atingirá os 400 mil.No Município de Odivelas, exis-tem aproximadamente 27 milmunícipes com 65 e mais anos,de acordo com o anuário esta-tístico de 2010.

Fotografia: C

MO

QUOTIDIANOS3ª IDADE

a quinta-feira 09 de Feve-reiro, realizou-se nosPaços do Concelho, na

Quinta da Memória, em Odive-las, a assinatura de um Acordode Cooperação entre a CâmaraMunicipal de Odivelas e o Insti-tuto do Envelhecimento que irápermitir «A realização de açõesde colaboração entre as duas en-tidades, tendentes ao desenvolvi-mento da fase de avaliaçãodiagnóstica e final do projeto daCâmara Municipal de Odivelas,denominado Odivelas, ConcelhoAmigo das Pessoas Idosas», se-gundo informação municipal. Na cerimónia foi também apre-sentado o Programa Municipalpara a Celebração do Ano Euro-peu do Envelhecimento Ativo edas Solidariedade Entre Gerações2012, declarado pelo Parla-mento Europeu e pela Comis-são Europeia.Portugal é atualmente um dospaíses mais envelhecidos domundo. De acordo com dadosfornecidos pelo Instituto do En-

Odivelas, Concelho Amigodas Pessoas Idosas

N

EDUCAÇÃO

Projeto SEI! Odivelas com novas

iniciativas para pais e professores

G

Fotografia: C

MO

Baselar e o artista Hugo Beja.Para o Vice-presidente «Esta ini-ciativa é um encontro muito es-pecial de amigos e todo o públicoque se aproxima da cultura é con-siderado meu amigo também».Ainda durante esta inauguraçãodecorreu a mostra de livros e amostra conjunta de pintura inti-tulada Cores e Aromas de MiguelBarbosa e Hugo Beja, bemcomo uma homenagem ao pin-

tor, desenhista e escritor HugoBeja pelo seu contributo àcultura portuguesa e ummomento musical pelo Conser-vatório de Música D. Dinis.Esta iniciativa visa integrar ma-nifestações culturais e artísticasde diversas naturezas como:encontros com escritores, feira

CULTURA E LAZER

omeçou no dia 1 defevereiro, o ProjetoVEGARTE/ Odivelas

2012, que irá decorrer até dia1 de março de 2012, resultantede uma parceria entre a Autar-quia e a Editora Nova Vega.Na sessão inaugural a iniciativacontou com a presença do Vice-Presidente da Câmara Municipalde Odivelas, Mário Máximo, oAdministrador da Editora Assírio

Vegarte/ Odivelas 2012

C ano de 2011 terminou comum total de oito campa-nhas e 450 ações de desin-

festação em locais públicos doconcelho de Odivelas. Os merca-dos municipais sofreram inter-venções em janeiro e agosto. Emsetembro, foi a vez das escolas do1º ciclo do ensino básico e jardinsde infância. As campanhas dedesratização, desbaratização e de-sinsetização ocorreram nos mesesde janeiro, fevereiro, agosto, se-tembro e outubro.Para além das campanhas realiza-das, foram, ainda efetuadas 450ações de desinfestação no âmbitode reclamações ou solicitações demunícipes ou instituições. Dessas450, 355 tiveram lugar nos espa-ços e via pública, 18 nas escolasdo ensino básico do 2º e 3º ciclo eensino secundário, 49 em habita-ções municipais, 34 em escolas doensino básico do 1º ciclo e jardins-de-infância e 14 em instalaçõesmunicipais.GC/CMO

AMBIENTE

Campanha dedesinfestação noconcelho de Odivelas

O

do livro, cinema, poesia, músicae mostra de pintura; visandopromover a cultura na globali-dade, bem como, os autorese publicações das editorasparceiras - Editorial Estampa,Círculo das Letras, Sistema J eNova Vega.

GC/CMO

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10 Fevereiro 2012 9NovaOdivelas

QUOTIDIANOSPROTEÇÃO CIVIL

Neste conjunto de pavilhõesvivem um cidadão moldavo eoutro cabo-verdiano mas tantoquanto foi possível apurarnenhum deles foi atingido pelofogo. O cidadão moldavoencontrava-se no local mas aschamas não chegaram ao pavi-lhão onde vive. Com o cidadãocabo-verdiano não consegui-mos chagar à fala mas tudoindica que não estivesse por alina altura do incêndio.Para os bombeiros a origem dofogo é ainda desconhecidamas segundo o Nova Odivelasapurou há alguns indivíduosque entram nos pavilhões parafurtar algumas das vigas deferro dos pavilhões e quepoderão ter sido as faíscas deuma rebarbadora a provocar oincêndio. No local estiveram tambémagentes da PSP e elementos doServiço Municipal de ProtecçãoCivil de Odivelas, bem como overeador Paulo César Teixeira,com o pelouro da protecçãoCivil no executivo municipal. Para o vereador Paulo CésarTeixeira o fogo também tem ori-gem desconhecida mas o res-ponsável pela protecção Civilnão acredita que tenha sidofogo por com intenções crimi-nosas motivadas por especula-ções imobiliárias, porquesegundo o actual e o próximoPlano Director Municipalnaquela área apenas se podemconstruir instalações empresa-riais e mantendo a volumetriaactual, estando por isso fora de

hipótese a construção deprédios de grande altura.O vereador lembro que aCâmara Municipal de Odivelasnada pode fazer para resolveresta questão. Os terrenos e ospavilhões são de propriedadeprivada e a CMO para intervirteria de tomar posse adminis-trativa da propriedade e proce-der à demolição às suas custaso que não é viável.O vereador disse ainda que oapuramento dos herdeiros eo processo de partilhas dapropriedade foi complexotendo sido concluído recente-mente. Da parte dos proprietá-rios também há interesse emresolver o problema nas nãotem sido fácil. O vereador járeuniu com os proprietários, aseu pedido, tendo-se realizadomais duas reuniões entre osrepresentantes dos proprietá-rios e técnicos do urbanismoda CMO na tentativa de encon-trar soluções.Paulo César disse ainda que noanterior mandato a câmara foicontactada por uma grandemarca internacional para aliconstruir uma área comercialmas o assunto foi abandonadopela empresa.Paulo César está preocupadocom a situação em que os pavi-lhões se encontram mas diz quea solução não será fácil uma vezque as limitações do PDMquanto à natureza e volumetriada construção e os custos dademolição tornam aquelesterrenos pouco apetecíveis.

alerta chegou à centraldos Bombeiros Voluntá-rios de Odivelas às

18h16, tendo saído de imediatopara o local as primeiras viatu-ras. Segundo o comandante dosBombeiros Voluntários deOdivelas, Carlos Dinis, quandochegaram ao local um dos pavi-lhões está completamentetomado pelas chamas e a prio-ridade dos bombeiros foi com-bater as chamas para que nãose propagasse aos pavilhõescontíguos. Após a extinção doincêndio foi necessário fazer orescaldo pelo que a operaçãofoi dada por concluída já depoisdas 21h00.Carlos Dinis foi o combate ope-racional, o 2º coºmandante dosBombeiros Voluntários de Odi-velas, Fernando Santos, foi ocomandante de combate e nolocal estiveram 26 bombeiros, 3viaturas de combate a incên-dios, 2 autotanques, 1 autocomando e um veiculo auxiliar.

Fogo em Pavilhões no Vale do Forno

O

Fotografias: Henrique Ribeiro

Cerca das 18h00 de terça-feira, 07 de fevereiro deflagrouum incêndio com origem aindadesconhecida nos barracõesjunto há estação do Metropoli-tano no Senhor Roubado, ondefuncionaram até há algunsanos industrias e armazénsmas que se encontram agoradesactivados e em estado dedegradação.

Henrique [email protected]

Fotografia: Sérgio Santos

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10 Fevereiro 2012 11NovaOdivelas

QUOTIDIANOS

Fotografias: Henrique Ribeiro

QUOTIDIANOSSOLIDARIEDADE

las acompanhou as equipasneste dia.A concentração estava mar-cada para as 20h00 no Espaço

Câmara Municipal deOdivelas e o MovimentoOdivelas no Coração,

reagindo aos avisos meteoro-lógicos qua anunciavam umavaga de frio para os dias 02e 03 de janeiro lançaramuma operação conjunta paraapoiar as pessoas sem abrigosinalizadas pelos serviçosdo município. No dia 02, elementos doServiço Municipal de Protec-ção Civil (SMPC) e do Gabinetede Coesão e Inovação Social(GCIS)visitaram os locais ondese sabia existirem sem abrigotendo distribuído cobertores evestuário proveniente doBanco de Bens Doados daCâmara Municipal de Odivelas.No dia 03 a visita incluiu tam-bém uma equipa do Movi-mento Odivelas no Coração,com quatro elementos doConselho Directivo, comoapoio e com quatro voluntá-rios, entre os quais duas assis-tentes sociais, que interagiramcom os sem abrigo e fornece-ram alimentos. A reportagem do Nova Odive-

Solidário do MovimentoOdivelas no Coração, junto aoCruzeiro e à Casa da Juven-tude. Um pouco antes já os vo-

Sem abrigo do concelho motivaram acção de solidariedade

A

luntários estavam presentes.Graça Peixoto mostrou-nos ossacos que iriam ser entregues.Arroz doce, atum, queijo, doce,

manteiga, bolachas, broa etangerinas. Para além destessacos o MOC levava tambémsopa e chá quente. Elementos do MOC, do SMPC,do GCIS e o jornalista puseram-se a caminho para minimizar asagruras daquela noite friaàs pessoas sem abrigo. Pri-meira paragem, avenidaD. Dinis, em frente ao CentroComercial Oceano onde se en-contram os dois mais famosossem abrigo de Odivelas, comvárias reportagens nos órgãosde comunicação social, paraquem já foram encontradasrespostas que os dois irmãosAldeia Soares nunca aceitarammantendo o seu desejo depermanecer naquele local.Debaixo dos cobertores e adormir, não responderam aoschamamentos dos voluntáriose não tiveram, por isso, a sopaquente e o chá. Mas o sacopreparado com carinho peloMOC ficou lá, para o diaseguinte, como marca dapassagem daquela comitivasolidária.O ponto seguinte foi a pontejunto ao Rio da Costa, perto daescola Avelar Bro-tero. Ali estavam si-

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10 Fevereiro 2012 12 NovaOdivelas

Não, certamente que ali nãoestava um sem abrigo…Um pouco mais à frente, porbaixo de um viaduto perto doOlival Basto estava sinalizadomais um sem abrigo. De factoos vestígios que encontramosmostram que ali habitual-mente está alguém masnaquele dia não estava. CarlaSérgio, do Gabinete de Coesãoe Inovação Social da CMOexplicou que algumas destaspessoas são itinerantes e hádias em que ficam noutrossítios, nomeadamente noconcelho de Lisboa. Na pontinha, num vão deescada junto ao Edifício S. Car-los mais dois sem abrigo esta-vam sinalizados mas nesse diaapenas um pacote de leitevazio marcava o território ondeestas duas pessoas “habitam”.A explicação pode estar navaga de frio e sem saber queesta acção se iria desenrolar, ossem abrigo tentaram a sorteem Lisboa, onde no Pavilhãodo Casal Vistoso, perto doAreeiro, estava montada umoperação de acolhimento.Cumprida a missão as equipasnão quiseram ir embora semtentar encontrar acordados osirmãos Aldeia Soares e por issovoltaram à avenida D. Dinis. Emboa hora o fizeram. Umelemento da fiscalização muni-cipal que mora perto e que se

encontrava a passear o seucão, abordou os seus colegasdo SMPC dizendo que numjardim ai ao lado estava umapessoa a dormir ao relento.Claro que fomos todos para lá.Paulo, apenas este nome dize-mos, nasceu em 1994 e o seubilhete de identidade diz quereside nos Anjos, em Lisboa.Contou-nos a sua triste históriade abandona por família einstituições. Costuma ir comera uma instituição ao pé DaIgreja de Arroios e como con-segue comprar passe por

vezes sai de Lisboa e fica nou-tros locais. Aceitou reconhe-cido os alimentos que lhederam e que comeu comsofreguidão mesmo à nossafrente revelando a carênciaalimentar que tinha. Fala-se muito da desumani-dade e até da incompetênciade alguns funcionários públi-cos, mas também sabemosque há funcionários conscien-tes e humanos. E, cinco minu-tos o jornalista comprovou asduas verdades. Ao ver a fragili-dade daquele ser de 67 anos,que ainda não tem a experiên-cia e o “calo” que aquela vidaensina, Carla Sérgio, do Gabi-nete de Coesão e InovaçãoSocial da CMO, perguntou-lhese queria ajuda e sair da ruanesta noite gelada. O olhar degratidão que acompanhou osim comoveu os presentes.A técnica municipal mostrouque a competência existe e ra-pidamente procurou formasde resolver o problema. NaLinha de Emergência Socialsugeriram-lhe uma instituiçãoque poderia resolver o pro-blema. Carla Sérgio ligou eaqui o jornalista comprovou aoutra face da moeda. Desuma-nidade e incompetência ten-tando assobiar para o lado enão resolver o problema.Mas, deste lado da linha estavaalguém que não desiste e

embora andasse de Pônciopara Pilatos, de incompetentespara desumanos, Carla Sérgionão desistiu até que a soluçãosurgiu, o alojamento queestava a ser facultado nessanoite no Casal Vistoso, paraonde o idoso foi levado numaviatura do SMPC de Odivelas.Afinal a noite acabou por serganha. Cansados, com frio ejá com fome, poraquê anoitefoi longa, a equipa foi paracasa, com a consciência deque muito há a fazer maspelo menos, nesse dia, fizeramo que foi possível.Vítor Peixoto, presidente doconselho directivo do MOCdisse-nos que a sua associaçãoestá sempre pronta para todasas actividades solidárias edisponível para colaborarcom todas as entidades que osolicitem. O dirigente do MOC salientouas dificuldades da associaçãomas sublinhou que a boavontade tem ultrapassado osobstáculos. Como exemploreferiu que a sopa e os alimen-tos distribuídos nessa noiteconfeccionados em casa devoluntários. Com mais condi-ções o MOC poderia fazermuito mais mas ainda assimnão desistem e já têm prepara-das outras acções solidáriaspara além das que diariamentedesenvolvem.

nalizados 3 sem-abri,dois homens e uma

mulher. Na altura da nossavisita apenas um homem lá seencontrava, os outros doistinha saído momentanea-mente. A comida e os agasa-lhos foram bem recebidos e osagradecimentos foram muitos.Rumámos ao final do Parquede Estacionamento do Metro-politano de Lisboa, na RuaGeneral Roçadas, onde por de-baixo do viaduto estavam assi-nalados dois indivíduos. Aqui orepórter recua e não lheschama sem abrigo. Não, nãoserão sem abrigo no conceitodo jornalista. Aquilo que fomosencontrar uma barraca. Apro-veitando o teto que o viadutoconstituiu foram construídasparedes e portas. Lá dentro, orepórter não viu mas quem jáviu garante que há frigorífico,fogão eléctrico e televisão.O ingénuo jornalista pergunta:«Mas como se não há electrici-dade». O nosso interlocutor,uma pessoa que de quandoem vez passa por ali, foi-nosmostrar de onde a luz vem, deum candeeiro de iluminaçãopública. Espantei-me. Comopode fazer-se uma construçãoclandestina, porque afinal édisso que se trata, nas barbasda fiscalização municipal dahabitação? Como pode roubar-se luz sem que ninguém veja?

QUOTIDIANOSSOLIDARIEDADE

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QUOTIDIANOS

Comida imprópria para consumo na Escola António Gedeão

Fotografia: H

enrique Ribeiro/Arquivo NO

a 11ª Reunião Ordiná-ria do Conselho Geraldo Agrupamento de

Escolas a Sudoeste de Odive-las (AESO) realizada a 26 dejaneiro, a directora do agrupa-mento «Realizou uma brevedescrição de situações relacio-nadas com a cantina da escolasede, nomeadamente amudança da empresa presta-dora do serviço de refeiçõespara a empresa “Gertal”. Asubstituição, feita pela empresa

em questão, de algumasfuncionárias que já trabalha-vam há algum tempo nestacantina e a impossibilidade defiscalização dos produtos ins-critos no caderno de encargos,pois, a despensa está sistemati-camente vazia», lê-se na actada referida reunião.A acta diz ainda que «Após averificação, continuada, dealgumas situações anómalas,hoje a Sra. Diretora dirigiu-se,mais uma vez, à cantina paraverificar a quantidade e a qua-lidade da comida aí servidatendo concluído que a quanti-dade é extremamente insufi-ciente, o pão, que não estava aser servido e quando o foi, porexigência da Diretora, vinhacongelado e ainda dentro dasrespetivas embalagens, encon-trando-se, assim, imprópriopara consumo. Imprópria paraconsumo estava, também, afruta servida, pois, encontrava-se quase toda ela com manifes-

selho deliberou unanimementeo seguinte:O CG do AESO repudia veemen-temente a quantidade e aqualidade da comida que pre-sentemente se está a servir nacantina da escola sede, daresponsabilidade da empresa“Gertal”, pois, uma e outra, nãosão dignas de serem servidas aum ser humano. Deliberou,ainda, que se irá solicitar, atra-vés de denúncia/reclamaçãoescrita, ao Sr. Diretor Regionalde Educação de Lisboa e Valedo Tejo, toda esta lamentável einsustentável situação e, se forcaso disso, que se ativem ascláusulas sancionatórias queestejam previstas, para estecaso, no contrato de prestaçãode serviços celebrado entre aDRELVT e a Gertal». Na passada sexta-feira, 03 defevereiro, quando tivemosconhecimento desta situação,enviamos pedidos de declara-ções à vereadora da Educação

da Câmara Municipal deOdivelas, Fernanda Franchi, àdirectora do AESO, OdíliaCésar, à DRELVT e a Gertal,para tentar esclarecer esteassunto. Até ao fecho destaedição apenas recebemos res-posta da directora do AESO eda DIreção Regional de Edu-cação de Lisboa e Vale do Tejo,mas ambas nada esclarecedo-ras. O AESO diz «Informamosque o problema existente já foisolucionado, pelo que é extem-porâneo para a vossa reporta-gem». A DREL respondeu que«Esta semana houve uma reu-nião com a empresa, a escola ea DRELVT onde a empresa secomprometeu a melhorar aqualidade do serviço prestadona escola António Gedeão».Se o problema foi solucionadoé motivo de satisfação masresta assinalar o silêncio dasrestantes entidades bemcomo a falta de esclareci-mento da directora do AESO eda DREL sobre se haverá ounão penalizações pelo incum-primento do contrato porparte da empresa fornecedorados alimentos e pelo forneci-mento de alimentação impró-pria às crianças. Lembramos que situaçõesanómalas na Escola AntónioGedeão não são novidade. Em2010 os alunos fecharam osportões da escola a cadeadoque só foi reaberta após inter-venção policial. Em 24 demarço de 2011 novo protestodos alunos desta feita apenascom manifestação junto aosportões da escola. Já nessaaltura uma das queixas era aquantidade de comida servidaque os alunos consideravaminsuficiente. Sobra a quali-dade os alunos disseram naaltura à reportagem do NovaOdivelas (http://novaodive-las.pt/pdf/385.pdf) que em-bora na maioria dos dias fosseboa havia dias em que era má.Outra das acusações feitas naaltura era a de existênciade ratos na cozinha.

N

tos sinais de apodrecimento». Odília César levou mesmopara a reunião um prato decomida (intacto quanto aoseu conteúdo inicial) servidonesse dia, ao almoço, a umaaluna da António Gedeão,«Para servir de ilustração destegrave problema».Já foi agendada uma reuniãoentre a direcção do AESO e oresponsável da empresa paraesclarecimento e resolução dasituação mas não sabemospara quando.O documento a que tivemosacesso diz ainda «Após análisee discussão desta questão eapós observação in-vivo daqualidade e quantidade mise-ráveis da comida que se está,desde o início do mês deJaneiro (mês em que estaempresa tomou conta desteserviço por concurso da res-ponsabilidade da DRELVT), aservir aos alunos da Escola E.B.2/3 António Gedeão, este Con-

EDUCAÇÃO

Henrique [email protected]

A empresa GERTAL foi acu-sada, em reunião do ConselhoGeral da Escola AntónioGedeão, de fornecer comidaimprópria para consumo aosalunos daquele estabeleci-mento público de ensino. Asacusações foram feitas pelaprópria directora do Agrupa-mento de Escolas a Sudoestede Odivelas, Odília César.

> Já em 2010 e 2011 os alunos se tinham manifestado contra a quantidade e qualidade das refeições servidas.

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Após um encontro com a Direc-ção do Agrupamento, a delega-ção do PCP teve oportunidadede visitar o Jardim de InfânciaÁlvaro de Campos, na Codivel.Nesta visita «A delegação do PCPpode confirmar as suas profun-das preocupações relativas aoestado de conservação de váriasescolas, designadamente daEscola sede do Agrupamento, aEB 2,3 Avelar Brotero. Desde 2010que esta comunidade escolaraguarda a construção de umanova escola na Ribeirada sendocada vez mais urgente a concre-tização desta obra. As obraspontuais não substituem a prio-ridade desta intervenção, e porisso consideramos grave o factode ter sido realizada em 2010uma reunião com a DRELVT ecom a Parque Escolar EPE., e nãoesteja perspectivada nenhumaobra para esta Escola no site daParque Escolar EPE». O PCP também considera graveque não exista «Pelo menos uma

sta visita teve comoobjectivo «O aprofundardo conhecimento do

Grupo Parlamentar do PCP naAssembleia da República e doseleitos da CDU no Concelho deOdivelas, da realidade actual dascondições materiais e humanasdos nossos estabelecimentos esistema de ensino público».

psicóloga a tempo inteiro(35h/semana) para este agrupa-mento, sendo que integra umaunidade de referência deautismo, estão sinalizados 58crianças com necessidades edu-cativas especiais, e o agrupa-mento integra 1600 alunos. Aexistência de uma psicóloga ameio tempo é claramente insufi-ciente para as necessidadesexistentes de acompanhamentoaos alunos».Os comunistas lembram que«O Jardim-de-Infância Álvarode Campos é provisório hádemasiadas décadas e nem osremendos do Verão passadosolucionaram o problema defundo, a necessidade de constru-ção de um novo Jardim de Infân-cia com as condições materiaisadequadas».Também a EB1 António MariaBravo tem problemas materiaisgraves, afirma a nota do PCP,referindo «O sistema de canali-zação e de aquecimento precá-

QUOTIDIANOSPOLÍTICA

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Problemas nas escolas do agrupamento Avelar BroteroA deputada do Partido Comu-nista Português, Rita Rato,membro da Comissão Parlamen-tar de Educação Ciência eCultura da Assembleia da Repú-blica esteve esta terça-feira, 07de fevereiro, no concelho deOdivelas para visitar o Agrupa-mento de Escolas Avelar Bro-tero, tendo sido acompanhapelos eleitos da CDU na CâmaraMunicipal e Assembleia deFreguesia de Odivelas. Os pro-blemas e a situação encontradasão denunciados em nota deimprensa da Comissão Conce-lhia de Odivelas do PCP.

E

rios, pisos irregulares, coberturasem fibrocimento, material proi-bido por directiva europeia elegislação nacional por conterfibras de amianto prejudiciais àsaúde pública». O PCP sublinha que «Face aodesinvestimento público dasúltimas décadas continuam a seros dirigentes escolares, os profes-sores, os técnicos e auxiliaresquem continua a garantir com oseu trabalho e dedicação a quali-dade do sistema de ensinopúblico em Portugal, facto quepudemos igualmente confirmarnesta visita». No decurso da visita a depu-tada Rita Rato deu a conhecerigualmente algumas daspropostas apresentadas peloPCP na Assembleia da Repú-blica destacando a proposta desuspensão da revisão curricular.«A suposta revisão da estruturacurricular tem claramente oobjectivo não de valorização doscurrículos mas, sim, de desvalori-

zação da escola pública demo-crática e de qualidade. A revisãoque o Governo quer apresentartem como objectivo o despedi-mento de milhares de professo-res contratados e colocandomilhares de professores doquadro com horários zero»,acusou Rita Rato. A nota de imprensa da Conce-lhia de Odivelas do PCP terminaafirmando que «A deputada doPCP bem como os eleitos daCDU na autarquia presentesnesta visita assumiram o com-promisso de continuar a acom-panhar estes e os restantesagrupamentos de escolas doConcelho de Odivelas, denun-ciando problemas, exigindorespostas concretas para cadaum dos casos e apelando atodos os professores, funcioná-rios e técnicos que continuem alutar pela escola pública dequalidade para todos, já nopróximo dia 11 de Fevereiro noTerreiro do Paço em Lisboa».

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BE denuncia atrasos prolongados noSUB de Santo António dos Cavaleiros

A Concelhia de Odivelas doBloco de Esquerda entende que«Nada justifica uma tão grave de-gradação da qualidade de um ser-viço público essencial à vida detodos e todas nós», mesmo sa-bendo que «O serviço de urgênciado Hospital Carolina Beatriz Ân-gelo ainda não está a funcionar, eque os tempos de espera na ur-gência do Hospital de Santa Mariasão, igualmente, exagerados».

m nota de imprensa en-viada ao Nova Odivelas, aConcelhia de Odivelas do

Bloco de Esquerda, denunciaatrasos prolongados no Serviçode Urgência Básica de Santo An-tónio dos Cavaleiros que «Em al-guns casos têm ultrapassado oslimites razoáveis para um serviçodeste género». Segundo o BE «Com a deficientereorganização da rede hospitalarna área metropolitana de Lisboa,a par do aumento brutal dastaxas moderadoras, os utentes doServiço Nacional de Saúde vêem,e sentem, a degradação acen-tuada na qualidade do serviçoprestado. Os cidadãos e cidadãsde Odivelas e Loures deparam-seagora com o aumento significa-tivo dos tempos de espera no Ser-viço de Urgência Básica de SantoAntónio dos Cavaleiros, que, emalguns casos, têm ultrapassadoos limites do razoável, para umserviço deste género».

E

POLÍTICA

QUOTIDIANOS

Fotografia: A

rquivo NO

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Deputados do PSD em Odivelas

de cerca de cinco dezenas de pes-soas e para além das intervençõesiniciais de cada deputado e de

o dia 02 de fevereiro tevelugar no auditório doCentro de Exposições de

Odivelas uma sessão de esclareci-mento do Partido Social Demo-crata sobre a ReformaAdministrativa e a ConcertaçãoSocial, que contou com a pre-sença dos deputados do PSD naAssembleia da República, AntónioLeitão Amaro, António Rodriguese Joana Barata Lopes. Na mesa doevento esteve também a presi-dente da Comissão Política Con-celhia de Odivelas, Sandra Pereira.O evento contou com a presença

N

POLÍTICA

Sandra Pereira houve ainda umperíodo de debate onde ospresentes puderam colocarquestões aos oradores. A NO TV gravou na íntegra as in-tervenções iniciais de Sandra Pe-reira e dos deputados que podever em http://91.198.47.172/no-vaodivelas/0202psd.wmv.Quanto ao debate não temos gra-vações porque pediram à nossaequipa que não estivesse pre-sente «Para que a câmara de vídeonão constringisse os presentes e osleva-se a não participar na discus-são que se pretende em família».

Fotografias: Henrique Ribeiro

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Petição Pública em defesada freguesia da Ramada

disponíveis para colaborarem comos coveiros da freguesia, porqueforam eleitos para a desenvolver eservir bem os Ramadenses. Temosde nos opor ao desaparecimentoda freguesia da Ramada. Esta é uma luta de toda a freguesia.Precisamos do apoio de todos. Convidamos a população a partici-par nas iniciativas que vamos pro-mover, começando por subscrevereste abaixo-assinado». Os interessados em assinar estapetição podem fazê-lo atravésdesta ligação: http://www.peticaopublica.com/?pi=JFRamadaOs dez primeiros subscritoresforam: Ana Isabel Marques Mon-teiro; Tânia Cristina Mateus Costa;Ana Catarina Farinha de OliveiraMorgado; André Filipe MarquesFrancisco; Rui Miguel Vaz; JoãoFrade Caeiro Lavado; Tiago FilipePereira Alves; Maria Manuela deAlmeida Ferreira; João Pedro Cer-queira Sousa e Hortênsia CelesteSousa Mendes.

Câmara Municipal de Odi-velas inaugurou no dia 7de Fevereiro, no Centro

de Exposição de Odivelas, a Ex-posição de Escultura A Flor daRealeza, da autoria da artistaMaria Leal da Costa que estarápatente até dia 13 de Maio de2012.Os visitantes poderão apreciarmais de uma dezena de escul-turas que traduzem o trabalhodesta artista.Maria Leal da Costa teve forma-ção na área da escultura, na Es-cola Superior de Belas Artes, deLisboa e tem vindo a expor assuas inúmeras obras um poucopor toda a parte, nacional e in-ternacionalmente, dando a co-nhecer os seus trabalhos.

GC/CMO

na Isabel Marques Mon-teiro, vogal e substitutalegal do presidente da

Junta de Freguesia da Ramada é aprimeira subscritora de uma Peti-ção Pública On-line, a enviar aoprimeiro-ministro, em defesa damanutenção da freguesia da Ra-mada. Colocada na quarta-feira,08 de fevereiro, até às 10h00 dodia seguinte a petição recolheu já120 assinaturas.Transcrevemos na íntegra o textoda petição:«Governo quer acabar com fregue-sias, alegando a necessidade de re-duzir a despesa pública e há quemdefenda que a nossa seja uma dasque perde a sua autonomia admi-nistrativa. A verdade é que para prestar servi-ços de proximidade indispensáveisàs populações, as freguesias gas-tam apenas 0,01% do Orçamentodo Estado. Elas são o único poderdo Estado que não tem nem podeter dívidas nos Bancos. Os eleitos da Ramada não estão

FREGUESIAS

QUOTIDIANOS

Fotografia CMO

A

A Flor da RealezaESCULTURA

Atentes de vários centrosde dia do Concelho deOdivelas foram, no dia 7

de fevereiro, conhecer o novoHospital de Loures. A visita, pro-gramada pela Câmara Munici-pal de Odivelas, teve comoúnico objetivo dar a conhecer ohospital e os serviços que omesmo oferece, nomeada-mente, a todos os munícipes deOdivelas.A presidente da Câmara, SusanaAmador, e a vereadora daSaúde, Sandra Pereira, fizeramquestão de acompanhar esta vi-sita, comprovando a excelênciados serviços disponibilizados.Artur Vaz, administrador execu-tivo do hospital, foi o anfitriãoque guiou a comitiva municipalpelos corredores intermináveis,apresentando, detalhadamente,os serviços prestados, respon-dendo, simultaneamente, àsdiversas questões colocadaspelos idosos de Odivelas. A comitiva teve oportunidadede os serviços de enfermagem,medicina física e de reabilitação,

Idosos de Odivelas visitaram o novo Hospital 3ª IDADE

U diálise, hospital dia, serviçosocial e a urgência geral quepassa a funcionar a partir das08h00 do próximo dia 27 defevereiro, o que marcará aentrada em pleno funciona-mento de todo o hospital.Oportunidade ainda para saberque está quase tudo preparadopara receber o primeiro bebénascido no Hospital de Loures.No dia da visita da Câmara deOdivelas, desembrulhavam-seas ofertas e o boneco giganteque acompanhará o bebé noseu regresso a casa. Em breve,saberemos se a sua residênciaserá Odivelas.

GC/CMO

Fotografia CMO

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CCoorreess ee aarroommaass

Exposição de pintura de Hugo Beja e Miguel Barbosa

Até 1 de Março Bibliotieca Municipal D.Dinis

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10 Fevereiro 2012 22 NovaOdivelas

CAMINHOS CRUZADOS

Poesia e poetas na Quebra NozesTERTÚLIA

o sábado 04 de feve-reiro, teve lugar maisuma tertúlia promo-

vida por Rui Lóio na pastelariaQuebra Nozes, em Odivelasonde ao longo da tardepassaram mais de quatro deze-nas de pessoas, segundo oorganizador, que faz umbalanço positivo das 4 tertúliasque até agora realizou naquelasimpática pastelaria proprie-dade de Isabel Neves, amanteda poesia e criadora dobolo D. Dinis, resultado demuitas experiências e criadopara homenagear o Rei poralturas da celebração dos 650anos do seu nascimento.Numa tarde onde o sol não seescondeu os participantesforam conversando e dizendopoemas seus ou de poetasque admiram. O tenor Manuel

Almeida voltou a estarpresente. A próxima tertúlia de RuiLóio está marcada para10 de março, das 14h30 às18h00, também na QuebraNozes. O tema é: Mulher,

Fotografia: João Cerveja dos Santos

Namorar é precisoTERTÚLIA

p o e t i s aMaria Meloorganizou e

editou uma colec-tânea de poesia,com a participaçãode vários autorescom o título Na-morar é preciso.Para apresentaçãoe entrega desta co-lectânea MariaMelo está a promo-ver várias tertúliaspoéticas, subordi-nadas ao tema dacolectânea quevãoter início às 15h00nos seguintes diase locais:8 – Junta de Fre-guesia de Monte Abraão. 9 – Auditório da BibliotecaJosé Saramago, em Loures. 10 – Espaço Socioculturalda Junta de Freguesia de Santo

N A

Livro D. Dinis Cancioneiro – Objeto do Mês de Fevereiro 750 ANOS DE D. DINIS

ntegrado nas Comemora-ções dos 750 anos do nas-cimento de El Rei D. Dinis,

o objeto do mês de fevereiro éo livro “D. Dinis Cancioneiro” epoderá ser visitado nos Paçosdo Concelho e conta comorganização, prefácio e notasde Nuno Júdice.Citando o professor doutorNuno Júdice, ele refere-se aD. Dinis, «… como um caso ex-cecional na literatura medieval.Foi um rei culto, que assinavaos documentos reais com asua mão – e a educação querecebeu num meio influenciadopela cultura francesa facilitama sua inclinação para a poesia,num meio em que ela já estavamuito presente...»«… A leitura da sua poesiapermite-nos encontrar umprofundo conhecimento dossentimentos e das relaçõesamorosas que, quer nas canti-gas de amigo quer nas de amor,constituem um completo catá-logo de situações desde onamoro ao amor adúltero…»

I

António dos Cavaleiros.11 – Restaurante Vavá emLisboa.13 – Casa das Beiras, emLisboa.

celebrando o 8 de março, DiaInternacional da Mulher.«Tertúlia, Letras, Música, Ami-gos. História sobre Odivelascom a historiadora MariaMáxima Vaz».

«… D. Dinis não estabelece nomodo como o amor afeta tantoo homem como a mulher. Apaixão consome-os e leva-os aestados como resultado da pri-vação do amado ou da amada(…) o que é original em D. Dinisé que esta entrega às emoçõesleva-o a traçar, com umaconsciência e uma inteligênciaplena do universo afetivo, umquadro total dos modos derelação amorosa, e fá-lo dentrode um quadro em que o amorestá para lá do universo estreitodas convenções da época,embora respeitando e seguidoos códigos expressivos dapoesia, traçando um quadroque poderíamos descrevercomo um «teatro dos sentimen-tos» que conserva toda aatualidade, fazendo dele umautor de referência da poesiade todos os tempos.»

Cantiga de amorSenhor fremosa, por qual vosDeus fezE por quanto bem em vós quis

poer,Se m’agora quiséssedes dizero que vos já perguntei outravez,tenho que mi faríades grambemde mi dizerdes quanto mal mivempor vós, se vos est’é loor ou prez.ca, se vos fosse o prez ou loor,de me matardes seria razom,e nom diria eu por ende nom,mais d’atanto sede sabedor:que nenhum prez nem loornom vos é;ant’errades muito, per bõa fé,de me matardes, fremosasenhor.E sabem quantos sabem vóse mimQue nunca cousa como vósamei;Desi sabem que nunca vos errei(e) er sabem que sempre vosserviO melhor que pud’ e soubicuidar;e por em fazedes de me matarmal, pois vo-l’eu, senhor, nommereci.

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10 Fevereiro 2012 23NovaOdivelas

Ponto& Vírgula

emos vivido ao longo dos últimos anos ao saberdos posts do Facebook. O circuito é simples:alguém que é nosso amigo coloca um comentá-

rio, um vídeo, uma fotografia… e depois é esperar pelosLike, partilhas e outros comentários.O problema (que não é propriamente um problema, émais uma questão) é que, há boa maneira portuguesa (edigo portuguesa, e não mundial ou europeia, porque nãosou conhecedoras das outras realidades a este nível) aspessoas ficaram deslumbradas.E de repente, ficamos todos a saber o que os nossos“amigos” almoçaram, onde é que foram sair à noite e comquem estiveram. De repente podemos ver os pores-do-sol dos outros, as fotografias dos filhos e dos convívioscom os amigos que nem sabemos quem são.E nós lá andamos, e espreitamos, e bisbilhotamos, eesmiuçamos tudo o que estes nossos amigos dizem,pensam e fazem. E comentamos, porque é importantegritarmos que estamos lá, mais que dizer coisas quetenham realmente interesse e importância.Chegamos mesmo a ter quintas e cidades virtuais, e algunsde nós entraram nos meandros da Máfia. Entramos emGrupos, que para pouco ou nada servem, confirmamos anossa ida a eventos sociais, juntamo-nos a causas nobres quenunca se sabe muito bem se alguma vez passarão ao terreno.Demos ok de entrada na nossa lista de amizades a estemundo e o outro.Depois, sim que o Facebook não é de hoje, surgiu uma vagado… bora lá usar o Facebook para promovermos as nossasações e vendermos os nossos produtos. E não houveempresa que não aparecesse com uma página, como se essafosse a grande evolução dos nossos tempos… ao nível dainvenção da roda. A algumas a coisa correu-lhes mal. Nãolidaram bem com as criticas, apagaram comentários menosfavoráveis e desapareceram à pressa do que parecia ser omaravilhoso novo mundo das redes sociais.Ao fim de nem meia dúzia de anos desde o boom doFacebook em Portugal já está tudo mais calmo. As pessoasaprenderam a gerir a sua presença nesta rede social deforma mais equilibrada. Passou a fase da euforia e o Face-book começa a ter mais informação mais pertinente. Ecomeçámos a limpar as nossas contas de alguns amigos,que na realidade nunca o foram e nunca o hão-de ser.No entanto (raios, que tem sempre de haver um mas…),algumas pessoas continuam a gerir as suas contas de Face-book de modo provinciano. Julgam que aquilo é uma quin-tinha que tem de dar frutos, frutos esses que expõem nasmontras da sua loja. E tentam vender o que ninguém quercomprar. E tentam que acreditemos que aquela é a melhorfruta do mercado, quando uma boa parte está já podre eoutra é azeda. E ai de quem ousa afirmar que gosta da frutada banca ao lado ou que nem quer fruta nenhuma. Logovozes indignadas se levantam, cheias de azedume, e com umcoro se carpideiras atrás (é que somos bons nisto, caramba!!!).Eu cá deixei a quintinha ao abandono e tento diariamenteperceber que no Facebook eu posso encontrar o Mundo eencontrar-me com o Mundo.

O ponto-e-vírgula marca uma pausamais longa que a da vírgula (paraque se aprenda a respirar), no en-

tanto menor que a do ponto (para quenão se perca a oportunidade de agir).

T

Teresa [email protected]

Dualidades

CGTP-IN convocou para o próximosábado, dia 11 de Fevereiro, uma manifes-tação a qual será certamente uma das

maiores de que existe memória. Nos Restaura-dores, de Santa Apolónia e do Cais do Sodré irãopré concentrar-se trabalhadores, e todos aquelesque se juntem, para rumarem ao Terreiro do Paçoque será transformado o Terreiro do Povo.Dia 11 de Fevereiro manifestamo-nos contra aexploração, contra as injustiças sociais, mastambém, exigimos uma alteração nas políticasque têm sido levadas a cabo por estes sucessivosgovernos. Dizemos Não! Ao roubo nos salários e nossubsídios de férias e Natal! Dizemos Não! À destruição do Serviço Nacionalde Saúde, aos aumentos nas taxas moderadoras,à falta de médicos, aos aumentos dos encargoscom a saúde. Dizemos Não! Aos aumentos dos preços nostransportes e a sua privatização. Dizemos Não! À redução dos salários e daspensões. Dizemos Não! Aos aumentos dos pre-

Vamos transformar o Terreiro do Paço

no Terreiro do Povo

Aços e do custo de vida. Dizemos Não! Aoaumento do horário de trabalho! Dizemos Não!À austeridade para os trabalhadores e aabundância para o capital.Dia 11 é dia de todos os atingidos pelas malfei-torias da política de direita das tróicas saírem àrua a manifestar o seu protesto; a dar combate ederrotar o acordo social; a exigir uma mudançade rumo na política – a impor o fim da políticade direita violadora dos interesses dos trabalha-dores, do povo e do País, e a sua substituiçãopor uma política patriótica e de esquerda, aoserviço dos interesses dos trabalhadores, dopovo e do País. Dia 11 – porque é dia de luta contra as sucessivasmedidas de austeridade; contra os roubos nossalários, nas reformas e pensões; contra osaumentos desumanos dos preços dos bensessenciais; contra a celerada proposta da lei dosdespejos; contra a liquidação de serviços públicosindispensáveis… – é dia de enchermos depovo o Terreiro do Paço e dele fazermos o Terreirodo Povo.

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Fernando Henriques Jurista

Membro do Secretariado da Comissão Concelhia de Odivelas do PCP

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10 Fevereiro 2012 24 NovaOdivelas

EstreitodeMagalhães

Levar a carta a Garciamuito comum ler ou ouvirexpressões várias vezes repe-tidas sem que se saiba o seu

significado imagético. Temosnormalmente uma ideia, mas omais natural é estarmos longe dosentido real, sendo mesmo vulgarobservar o seu mau uso e no limiteem oposição ao seu significado ori-ginal. Está hoje ao alcance de todosum vulgar dicionário. Quando nãoexista um meio electrónico que nospermita saber a origem e verda-deiro sentido do que exprimimos,se é claro e se tem o mesmo sen-tido para todos. Estariam resolvi-dos muitos mal entendidos decomunicação, e esta seria muitomais rica de precisão, ganhandocontornos bem precisos. A mensa-

ÉArmando [email protected]

gem e a vontade assim emitidas eentendidas ganhariam muito emclareza e transparência, evitando oruído e o desconforto dos mal-entendidos.O jornal de Negócios em boa horacriou um glossário para melhor seentender os termos usados paradiscorrer da crise económico finan-ceira que afecta a Zona do Euro epode ser consultado em www.jor-naldenegocios.pt .A mensagem política está descre-dibilizada em larga medida poroutras razões. O seu descréditoderiva dos seus agentes afirmarem,com um sentindo muito claro, oque fariam se lhes dessem o voto.Uma vez obtido o poder dão largasà imaginação para o não cumpri-

mento das promessas eleitorais. Osério e honesto posicionamento deum homem íntegro quando empe-nha a sua palavra e não pode cum-prir é o de devolver o que obtevecom a sua genuína intenção decumprir. No caso de assim não pro-ceder está agindo de má fé, o quenão é conduta que se louve emsociedade. Há o dever de repudiaros homens, em funções de Estado,que com os destinos colectivos nassuas mãos procedam de tal forma.Devolver o poder ao povo é o mí-nimo exigível a pessoas de bem, casocontrário é legítimo o uso dos meiosao dispor de todos, que podem ir dasimples indignação ao total repúdiopelo mau uso do direito de governarobtido com má fé.

É simples, claro e transparente paraum comportamento cívico natural. Sabem o significado da expressãolevar a carta a Garcia? Lenda ou nãoé uma tarefa que se executa semrodeios, quer do desconhecimentoda morada do destinatário, que nahistória se situava nas montanhasde Cuba, quer da personagem, queno caso era o General Garcia.O mensageiro que aceitou aincumbência é o nosso herói.

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Os Espíritos são criados simples e ignorantes, mas dotados deaptidões para em virtude do seu livre arbítrio tudo conhecerem paraprogredirem. Pelo progresso adquirem novos conhecimentos desco-nhecidos dos Espíritos inferiores. Eles vêm, ouvem, sentem e com-preendem o que os Espíritos atrasados, não podem ver, sentir ouvire compreender.A felicidade dos Espíritos depende do adiantamento intelectuale moral de cada um. O progresso é fruto do próprio trabalho, mascomo são livres trabalham no seu adiantamento, segundo a suavontade, acelerando ou retardando o progresso para a sua própriafelicidade. Todo Espírito que se atrasa não pode queixar-se senão de simesmo. Vêem-se muitas vezes homens inteligentes e instruídos poucoadiantados moralmente.A encarnação é necessária para o progresso moral e intelectual doEspírito. Em cada nova existência o Espírito volta com o conhecimentoadquirido, sendo assim um avanço no seu progresso.No intervalo das existências corporais o Espírito torna a entrar nomundo Espiritual, onde é feliz ou desgraçado segundo o mal ou o bemque fez. O estado Espiritual é o estado normal que deverá ser odefinitivo. O estado corporal não é senão transitório e passageiro.O Espírito progride igualmente na erraticidade (período de tempoque o Espírito aguarda para uma nova encarnação) adquirindoconhecimentos que não poderia obter na Terra e modificar ideias.Assim, é que o Espírito, progredindo gradualmente à medida que sedesenvolve chega à felicidade.A felicidade dos Espíritos não consiste na ociosidade que seriauma eterna e fastidiosa inutilidade. É ao contrário uma constanteactividade. No Espírito atrasado a vida material prevalece sobre aEspiritual.A Alma é a fonte da vida, o ser real a tudo sobrevivente. Alma eEspírito têm o mesmo significado, usamos os dois termos paradiferenciar o estado em que uma e outra se encontram. Assim o termoAlma é para quando estamos encarnados (no corpo físico), Espíritoquando estamos desencarnados (fora do corpo físico, ou seja,“mortos” para a vida terrena).Os homens são o que são, em cada fase da evolução terrena. In-vestem no seu património material que, na realidade ninguémconsegue viver sem ele, necessitando do seu bem-estar, proporcio-nando-o também ao seu núcleo familiar. Acontece porém, que rarossão os que se lembram de investir no seu património Espiritual,e quando a morte os vem buscar, vão de mãos vazias, porque naPátria Espiritual os lugares não são comprados com ouro, mas sim comas boas acções praticadas.Admiram-se depois com a realidade que vão encontrar, e exclamam:“Ai se eu soubesse!”

Dourado Evaristo.

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ENTRETANTO

Associação de ArtesãosD. Dinis na Loja do Turismo

Em fevereiro a Loja do Turismodedica o mês à Associação deArtesãos D. Dinis, que apre-senta uma exposição, bemcomo promove trabalhos deartesanato ao vivo.A Associação de ArtesãosD. Dinis tem por objetivo afir-mar e dignificar a atividade ar-tesanal; defender e preservaro artesanato do concelho earredores e as artes e ofícios; epromover a formação e valori-zação profissional.Situada no Centro ComercialOdivelas Parque, a Lojado Turismo, funciona desegunda-feira a sábado, entreas 10h00 e as 20h30, à exce-ção de feriados.Com um horário alargado,localização privilegiada, esta-cionamento gratuito e proxi-midade aos serviços daAdministração Central e Local,a Loja do Turismo, ao sercriada na única grande super-fície do concelho, encerra inú-meras vantagens para adinamização do turismoenquanto atividade econó-mica, nomeadamente, no sen-tido de ser uma montra

expositiva do património his-tórico e cultural de Odivelas.

GC/CMO

Noite de Fados Solidária naRamada

No sábado, 11 de fevereiro,terá lugar mais uma Noite deFados Solidária, no Salão Paro-quial da Ramada, na RuaMarquesa de Alorna nº 4.«E, para além de Fado teremostambém Tango».A organização apela a todos:«Venham divertir-se e passarum belo serão! Vamos ter petis-cos deliciosos à vossa espera…... Contamos com a presençade todos!».Os bilhetes estarão à venda nocartório da Paróquia, o valoré de 10 fados e incluicaldo-verde!«Para abrir o apetite dos apre-ciadores de petiscos: caldo-verde, chouriço assado, moelas,bifanas, salgados e.... arroz-doce, bem regados com vinhoe sangria. Só coisas boas!».

A Visita do Rei na SMO

No âmbito das comemoraçõesdos 750 anos do Rei D. Dinis «ASociedade Musical odivelense

junta-se à homenagem a umdos reis mais marcantes danossa história» levando à cenaa peça de teatro A Visita do Rei.«Para lhe provocar a curiosi-dade dizemos-lhe apenas que750 anos não chagaram paraapagar a alegria e o charmedeste Rei. O resto, vai ter deesperar para ver». A estreia da peça será estesábado, 11 de fevereiro, às21h00 na sede da SMO.Com a participação de AliceFernandes, Andreia Lazar,Ângela Ferrão, Daniela Guerra,Diana Silva, Ecatarina Córeni,Gonçalo ramalho, GuilhermeSantos, Inês machado, Inêspedroso, Joana Afonso, JoanaOliveira, Juliana Cardoso,Marta Dias, Raquel Saraiva eRicardo Sousa.

Todos a Bordo despede-se

A comédia de FernandoGomes termina as representa-ções no Centro Cultural daMalaposta neste domingo.Se ainda não viu não perca aoportunidade de passar maisde duas horas de puro diverti-mento e gargalhada total.Sexta e sábado ás 21h30,domingo 16h00. Preço 12,50€sujeito a descontos. 120’,M/12.

Felizmente há luar

A peça de Luís de Sttau Mon-teiro, com encenação de JorgeEstreia e interpretação dealunos das escolas secundá-rias continua em cena no Cen-tro Cultural Malaposta até 25de Março, às sextas e sábadosàs 21h30 e aos domingos às16h00 na sala de espelhos.

Preço único 3€. 75’. M/12.

A cerejeira da lua

A peça de António Torradoestreou esta quinta-feira e vaiser representada ainda nosdias 10, 15, 16 e 17 de Março,para escolas por marcação.Para o publico em geral asrepresentações serão no dia18, sábado, às 16h00 e 21h30e no dia 19, domingo, às16h00.Preço único 6€, 60’, M/4. «O jovem imperador Meng-Uóng alimenta um desejosecreto: quer ir à Lua. Tien-o-Tzé, aio e mestre do imperador,adivinha-lhe o desejo e procuraconcretizá-lo. Tentam váriosmeios. Primeiro equilibrados num raio de luar. Depois sus-pensos na corda presa a umaseta que o exímio archeiroHau-Ngai lança. Finalmente, osonho do imperador de ir à Luaconcretiza-se no puro actoda imaginação: fechando osolhos e agarrando o bordãode cerejeira.A cerejeira da Lua, confronta-nos com a sabedoria orientalem torno da dimensão humanae da importância do sonho.A Cerejeira da Lua e outras

histórias chinesas, de AntónioTorrado, é um livro recomen-dado no programa de portu-guês do 6º ano de escolaridade,destinado a leitura orientadana sala de aula»

À procura do ó-ó perdido

Peça de Pascal Sanvic para vernos dias 18 e 19 no CentroCultural Malaposta às 11h30. Preço único 6€. 45’, M/1.«Um bebé adormece nopequeno jardim no meio dapraça. Durante o sono, umpassarinho apodera-se do seuó-ó branco e macio e leva-opara longe no céu. Quandoacorda, o bebé não fica nadacontente. Propõem-lhe outrosó-ós, mas um ó-ó não se substi-tui. Com a ajuda do ar, da água,do fogo e do contador de histó-rias, o bebé, depois de váriasaventuras, reencontra o seuprecioso bocadinho de tecido».

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Dinheiro: Avalie bem as suaspotencialidades, pois as mu-danças de ocupação estãofavorecidas.Números da Sorte: 07, 22, 29,33, 45, 48Pensamento positivo: Agra-deço a Deus a graça da Vida quese renova a cada dia.

CaranguejoCarta Dominante: 2 de Espa-das, que significa Afeição, Falsi-dade.Amor: Contribua para a harmo-nia familiar com uma boa basede compreensão. Saúde: Avalie o seu estado desaúde de uma forma consciente.Procure o seu médico de família.Dinheiro: O seu desempenhoprofissional será recompensadomas não monetariamente. Oreconhecimento será feito atra-vés de um diálogo incentivador.Números da Sorte: 08, 17, 22,24, 39, 42Pensamento positivo: Agrade-cer é sempre a melhor maneira demerecer!

Carta Dominante: Rei de Espa-das, que significa Poder,Autoridade.Amor: Combine um jantar ondepossa reunir todas as pessoas quesão importantes para si. Ajudá-lo-á a sentir-se melhor. Não troque overbo Ser pelo verbo Ter.Saúde: Evite abusar do café,pois pode provocar-lhe fortesdores abdominais.Dinheiro: Mostre o que vale eserá bem sucedido. Não temademonstrar as suas verdadeirascapacidades.Números da Sorte: 03, 07, 11,18, 22, 25Pensamento positivo: Tenho opoder de corrigir os meus erros,porque sei que tudo tem solução.

Virgem Carta Dominante: 2 de Ouros,que significa Dificuldade/Indolência.Amor: Entenda os pontos devista do seu par e procureentender que cada pessoa tema sua própria personalidade.Saúde: Viverá momentos degrande agitação mental. Tireuma hora no final do dia pararelaxar.Dinheiro: Dê mais valor àsrelações entre os colegas. Obom ambiente ajuda a aumen-tar a qualidade do trabalho.Números da Sorte: 01, 08, 17,21, 39, 48Pensamento positivo: Eu vençoas dificuldades com determina-ção e coragem, eu sei que soucapaz!

Carta Dominante: 8 de Ouros,que significa Esforço Pessoal.Amor: Procure passar maistempo com a sua família. Serábenéfico para todos.Saúde: Tendência para algummau humor e irritabilidade.Faça exercícios de autocontrolo.Dinheiro:Aprenda a ser um bomgestor das suas poupanças. Aospoucos irá ver a diferença na suaconta. Logo pela manhã pensenos deveres que tem a cumprir.Números da Sorte: 07, 11, 18,25, 47, 48

CarneiroCarta Dominante: Cavaleiro deEspadas, que significa Guerreiro,Cuidado.Amor: Sentir-se-á muito alegree bem disposto. Aproveite bemeste momento. Preocupe-se emser bom e justo pois será feliz!Saúde: Esteja mais atento àssuas necessidades fisiológicas. Dinheiro: Assuma com respon-sabilidade os seus compromis-sos profissionais. Honre a suapalavra.Números da Sorte: 01, 18, 22,40, 44, 49Pensamento positivo: Não de-sanimo perante as dificuldadesnem desisto dos meus sonhos!

TouroCarta Dominante: Valete deEspadas, que significa Vigilantee Atento.Amor: Fomente o entendi-mento com a sua cara-metade.Aposte no diálogo e na com-preensão para revigorar a suarelação. Saúde: Consuma alimentosricos em ferro.Dinheiro: Poderá enfrentaruma situação difícil no seuambiente laboral. Procure estarlonge dos conflitos.Números da Sorte: 06, 14, 36,41, 45, 48Pensamento positivo: Eu seique o momento mais impor-tante da minha vida é o “agora”.

GémeosCarta Dominante: 6 de Ouros,que significa Generosidade.Amor: Torne os seus sonhos emrealidade, declarando o seuamor à pessoa que preenche oseu coração.Saúde: Semana sem grandesproblemas ao nível da saúde.Mantenha o equilíbrio.

Pensamento positivo: Eu seique todos os dias são bons dias,por isso esforço-me diaria-mente para melhorar.

EscorpiãoCarta Dominante: Cavaleiro deOuros, que significa Pessoa Útil,MaturidadeAmor: Opte pela tolerânciapara resolver os seus problemasafetivos. Veja a tolerância comouma virtude.Saúde: Faça uma alimentaçãomais equilibrada. O seu orga-nismo agradecer-lhe-á.Dinheiro: Semana muito favo-rável sob o ponto de vista pro-fissional. O seu trabalho seráreconhecido. Preocupe-se emser bom e justo pois será feliz!Números da Sorte: 04, 06, 07,18, 19, 33Pensamento positivo:Procuroser tolerante para com todas aspessoas que me rodeiam.

SagitárioCarta Dominante: Rei deOuros, que significa Inteligente,Prático. Amor: Evite conflitos com fami-liares por causa de assuntosfinanceiros. Dê um passo decada vez em prol da harmonia.Saúde: Sentir-se-á cheio deenergia e vitalidade. Aproveitepara praticar exercício físico.Dinheiro: Procure não exigirtanto dos outros, quando nãodá o melhor exemplo aos seussubordinados.Números da Sorte: 01, 02, 08,16, 22, 39Pensamento positivo: Sei usara minha inteligência para alcan-çar os meus objetivos.

CapricórnioCarta Dominante: Ás de Ouros,que significa Harmonia eProsperidade.Amor: Trabalhe mais o seu ladoespiritual. Os olhos são a janelada alma, procure que o seuolhar seja brilhante.

Saúde: Procure fazer uma vidamais saudável. Alie a alimenta-ção equilibrada à prática deexercício físico.Dinheiro: Uma promoçãopoderá recompensar o seuesforço. A partir de agora ajade forma a corresponder a estevoto de confiança.Números da Sorte: 07, 13, 17,29, 34, 36Pensamento positivo: Procurocriar harmonia na minha vidatodos os dias.

Carta Dominante: 2 de Copas,que significa Amor. Amor:Os laços familiares forta-lecer-se-ão e a paixão vai tomarconta de si.Saúde: Ingira bastantes líqui-dos. Será uma excelente formade combater o calor. Dinheiro: : Rentabilize o seudinheiro e invista em algo quelhe garanta amealhar alguns lu-cros. Precisa de alguma coisa?Procure-a!Números da Sorte: 05, 25, 36,44, 47, 49Pensamento positivo: O Amoralegra o meu coração.

PeixesCarta Dominante:9 de Paus, quesignifica Força na Adversidade. Amor: Um pequeno desenten-dimento poderá fazer com queponha em risco uma amizadede longa data. Mantenha acalma. Você agrada a Deusquando pratica a caridade!Saúde: O seu descontenta-mento com a sua silhueta levá-lo-á a pensar, seriamente, emfazer uma dieta.Dinheiro: A sua força de von-tade será determinante paraultrapassar um desafio profis-sional. Continue empenhado.Números da Sorte: 01, 03, 24,29, 33, 36Pensamento positivo: Acre-dito que tenho força para ven-cer todos os desafios.

De 10 a 16 de Fevereiro

Leão

Balança

Aquário

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10 Fevereiro 2012 30 NovaOdivelas

~~ GGuuaarrddaa RReeaall ~~

És sempre segurança nosPaços do Concelho?

Claro, até de ceroulas!

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10 Fevereiro 2012 31NovaOdivelas

~~ FFllaasshh ddoo RReeiinnoo ~~

De que está ele a falar?

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Blá, blá, blá, blá Será que

ele nuncamais

se cala?

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32 10 Fevereiro 2012 NovaOdivelas

Maria Ricardina de Marmelo e Sá Viscondessa da Memória

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SIMPRUS PRESS, COMUNICAÇÃO LDAAv. de Lisboa, 103 B - 2605-002 Casal de Cambra TLF: 219 817 000 FAX: 219 817 009 || NIPC: 509 172 962 || DIRECTOR DE INFORMAÇÃO: Henrique Ribeiro [[email protected]] TLM: 962 646 230DIRECTORA FINANCEIRA: Manuela Escoval || PUBLICIDADE: Coisas.info, concessionária de publicidade. Av. da Liberdade, 11 - Presa - 1675 023 Pontinha - Telefone: 216 022 318 - Email: [email protected]

NOVA ODIVELAS - Semanário do Concelho de Odivelas Av. da Liberdade, 13 Presa - 1675 - 023 Pontinha TLF: 216 022 318 FAX: 216 022 318 || DIRECTOR: Henrique Ribeiro [[email protected]] || PUBLICIDADE: Coisas.info, concessionária de publicidade. Av. da Liberdade, 11 - Presa- 1675 023 Pontinha || DESIGNER: Soraia Lopes|| COLABORADORES: Eduardo Sousa, (Fotografia), Sérgio Mendonça (Desporto) || COLUNISTAS: João Carvalho, Paula Paçó, Teresa Salvado, Xara Brasil || CORRESPONDENTES: Olival Basto -Sara Sousa; Desporto - António Mota, David Braga, Pedro Beato, Sandra Braga || REGISTO NO ERC: 123252 || DEPÓSITO LEGAL N.º: 105904/9 || Interdita a reprodução de textos e imagens sem o devido consentimento. || As crónicas eartigos de opinião ou de leitores são da inteira responsabilidades dos seus autores e podem não corresponder à orientação editorial do jornal.

Realmente!«Não se pode fazer políticacom coisas tão sérias». Estaespantosa afirmação, foifeita ontem pelo Ministrodos Assuntos Parlamentares,Miguel Relvas, a propósitodo pedido de audição doPrimeiro-Ministro sobre oassunto das Secretas. Umapessoa ouve isto e não acre-dita. Quer dizer, eu acredi-tava que a Política era aactividade mais séria destemundo. Ensinaram-me e aolongo da vida fui apren-dendo que a Política é a arteou a ciência da organizaçãoe gestão das coisas públicas.Ora, não sei como é possívelque alguém que é político eque, além do mais, desem-penha funções governa-mentais na área maispolítica de um governo,pode ter esta visão do seupróprio cargo. Aliás, a afir-mação acaba por ser bas-tante esclarecedora sobre aforma ou o modo de exercí-cio do poder dos actuaisgovernantes deste país. Jásabia que o desprestígio oua maneira menos nobrecomo os cidadãos vêm hojea Política e os respectivosagentes, encontrava muitasvezes explicação no modode actuação de alguns polí-ticos, que se servem da polí-tica, em vez de a servirem.Mas nunca tinha visto umgovernante assumir, comesta meridiana clareza, a suaprópria incapacidade para oexercício da função política.Política e seriedade, não sãoincompatíveis. Não podemser. Mas este ministro achaque sim. Talvez esteja nahora de alguém lhe ensinarque a política é uma coisamuito séria. Mesmo quea actual política destegoverno não o demonstre.

Carlos PintoBlogue de Susana Amador

NNoobbrreess CCoonnffiissssooeess~~Confesso, sim confesso…

ou tolerante e boa pessoa, tento sempre compreen-der os outros mas uma coisa que eu não suporto éque as pessoas, com responsabilidades, seja a que

nível for, tenham atitudes públicas que não se coadunem comessa sua posição, mesmo que invoquem liberdades pessoais ousituações particulares. E aqui apetece-me contar uma história.Uma noite deu-se um fogo perto da casa de um amigo meu queera bombeiro. Saindo á pressa nem se deu conta de que estavaem ceroulas e camisola interior. Apresentou-se ao Comandanteque lá estava oferecendo os seus serviços e o comandantedisse-lhes «Oh homem mas você está de ceroulas!». Olhando parasi o meu amigo percebeu a situação mas não se ficou e disse:«Mas mesmo que estivesse em cuecas não continuava a ser bom-beiro?». Pois é, de sobretudo, calções de praia ou boxers, nãodeixamos de ser quem somos, ou seja, quer no Facebook ou nasreuniões dos partidos, empresas, ou instituições teremos sem-pre o mesmo posto e a mesma responsabilidade pública.Sim eu sei que estão a estranhar toda esta conversa, mas meusamigos cá a Ricardina não tem papas na língua e quando arevolta se apodera do meu espirito de cronista viscondessaentão o melhor é fugirem que a mulher é perigosa, diria mesmo,bué da perigosa.Já na semana passada fiquei com comichões com um assuntoparecido mas entendi dar ao senhor o benefício da dúvida.Mas caramba, o homem é reincidente e, portantos, desta veznão se livra de levar cá com a Ricardina. No Facebook, o senhor Armindo Cardoso, ex presidente da Con-celhia de Odivelas do CDS/PP, fez uma pública defesa de Salazare do seu regime. A coisa foi de tal forma que foi parar aos jornaislocais e até levou a Concelhia de Odivelas do Bloco de Esquerdaa fazer uma carta aberta de indignação. Na esfarrapada defesa Armindo Cardoso invocou a sua condi-ção pessoal dizendo que era nessa condição que emitia aopinião. Mas será que mesmo em ceroulas ele não continuará aser dirigente do CDS/PP? Pois cá a Ricardina acha que até todonu, salvo seja, o seria.Bom mas se o senhor não entende que está a envolver oCDS/PP, acho que o seu partido deveria puxar-lhe as orelhas.Não é que eu queira interferir nos assuntos internos dossenhores centristas mas com os diabos se até o número 4 doartigo 46º da Constituição da República Portuguesa diz que«Não são consentidas associações armadas nem de tipo militar,militarizadas ou paramilitares, nem organizações racistas ou queperfilhem a ideologia fascista» então podemos ter dirigentespolíticos que publicamente assumam perfilhar uma ideologiafascista?Prontos, encerremos o capítulo da passada semana e demosinício ao novo capítulo das Aventuras de Armindo Cardoso naságuas Turvas do Passado. De novo no famoso Livro de Rosto o senhor Armindo, talveztodo vestido, voltou ao ataque e publicou a foto, que a Ricar-dina reproduz e de onde se pode concluir que o senhor Cardosoconcluiu que o nosso primeiro senhor dos Passos é mentiroso eladrão. Para além da imagem ainda escreveu: «Nunca votei nestepartido. No entanto, tinha esperanças que pudesse fazer melhorgoverno que os anteriores. Podendo ser acusado de ser “juiz emcausa própria” e até de visão partidária, acredito que se não fos-sem os ministros e demais elementos governamentais do CDS/PPincluídos na coligação, para contrabalançarem algumas das ques-tões menos aceitáveis, não sei se tudo não seria um pouco pior».

S Como vêm as coi-sas não melhorammuito. Claro quemesmo no Face-book a respostasurgiu e HermíniaAzenha, social-de-mocrata de Fa-mões logo lhedisse «Nutro res-peito e considera-ção por si caroArmindo, arrogân-cia não o caracteriza, mas desta vez penso que foi um pouco longe,na observação que fez». E, 16 minutos depois David Braga escrevia:«Realmente um dirigente mesmo que local do CDS/PP ter uma posiçãodestas quando é o próprio partido que apoia um governo de coligaçãonão se compreende.Se acha que o primeiro-ministro é ladrão e mentiroso (como sugere afoto publicada) só tem uma saída… Agora, lavar as mãos comopilatos...». Esquecendo aquela questão que até em ceroulas será dirigentecentrista, Armindo Cardoso responde a Hermínia Azenha: «Caraamiga, ao fazer o comentário que fiz, já sabia que podia ser acusadode várias coisas. Não deixa de ser, no entanto, uma opinião muito pes-soal que, obviamente, poderá sofrer de algum exagero, criado pelaobjectividade partidária». Pois afinal o homem até já sabia quepodia ser acusado… Pior, muito pior a emenda que o soneto comodiz um dos nossos ditos, ditados pela sabedoria popular.Bom a resposta integral do senhor Armindo a David Braga eu nãotenho espaço para publicar mas sempre podem passar pelo Face-book até porque o folhetim já vai longo, mas ainda assim aqui ficaum cheirinho da resposta: «Caro David, o facto de fazer parte de umpartido, seja ele qual fôr, ou de uma qualquer associação, mais a maisnuma Democracia, não é impeditivo que, particularmente e pessoal-mente, deixe de poder expressar o meu desagrado relativamente aofactos com os quais me vou confrontando diáriamente, que possamser consequência de tomadas de posições de quem quer que seja. É doconhecimento geral, e não sou só eu que o digo, que a grande maio-ria dos políticos, os chamados profissionais da política, normalmenteem campanhas eleitorais, caiem na tentação de fazerem promessasque posteriormente, não cumprem. Há-os ainda que não só caiem natentação, como o fazem, sabendo de antemão que não as vão podercumprir».Pois eu sei que estão a pensar que mais uma vez a emenda é piorque o soneto, mas prontos cá a Ricardina percebe que nem todospodemos ser Camões ou Pessoa.

Vou ter de fechar a loja. Fiquem bem que eu fico também.