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PUB Casa Rainha Santa Isabel Simprus, projetos e construções Associação CulturFACEIS Ideia Fixe, Webdesign 32º aniversário da AUGI do Vale Grande Restaurante Manjar do Casal Padre Arsénio candidato a presidente da CNIS Exposição na Ramada PCP inquere Governo sobre os Censos na Ramada Requalificação do Centro Histórico Woordsart, arte em madeira Tertúlia de Rui Lóio Projecto SerSeguro Joclima, ar condicionado Concerto de Ano Novo António Sem expõe na Ribeirada Ponto e Vírgula Dualidades Universidade Sénior Kalunga Imagens Reais Falando de Espiritismo Entre Tanto Todos a Bordo Horóscopo Restaurantes Deishas e Hacienda D. Luisa Flash do Reino Concerto na SMO Guarda Real Realmente! Nobres Confissões 2 NESTE NÚMERO AUGI DO VALE GRANDE COMEMOROU 32º ANIVERSÁRIO Sexta-feira, 13 de Janeiro de 2012 // N.º 423 II Série Ano XII www.novaodivelas.pt Director: Henrique Ribeiro CONCERTO DE ANO NOVO NA RAMADA PCP QUESTIONA GOVERNO SOBRE RECENSEAMENTO NA RAMADA PADRE DA RAMADA CONCORRE A PRESIDENTE DA CNIS DESPORTIVAMENTE SENIORES ODIVELENSES ADEREM AOS CIRCUITOS BIO-SAUDÁVEIS CASA RAINHA SANTA ISABEL DEVOLVER ÀS CRIANÇAS O QUE LHES FOI TIRADO

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Semanário Regional do Concelho de Odivelas

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Page 1: Nova Odivelas 423

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Casa Rainha Santa IsabelSimprus, projetose construçõesAssociação CulturFACEISIdeia Fixe, Webdesign32º aniversário da AUGIdo Vale GrandeRestaurante Manjardo CasalPadre Arsénio candidatoa presidente da CNISExposição na RamadaPCP inquere Governo sobreos Censos na RamadaRequalificação do CentroHistóricoWoordsart, arte em madeiraTertúlia de Rui LóioProjecto SerSeguroJoclima, ar condicionadoConcerto de Ano NovoAntónio Sem expõena RibeiradaPonto e VírgulaDualidadesUniversidade SéniorKalungaImagens ReaisFalando de EspiritismoEntre TantoTodos a BordoHoróscopoRestaurantes Deishase Hacienda D. LuisaFlash do ReinoConcerto na SMOGuarda RealRealmente!Nobres Confissões

2

NESTE NÚMERO

AUGI DO VALE GRANDECOMEMOROU32º ANIVERSÁRIO

Sexta-feira,13 de Janeiro de 2012 // N.º423 II Série Ano XII

wwwwww..nnoovvaaooddiivveellaass..ppttDirector: Henrique Ribeiro CONCERTO

DE ANO NOVO

NA RAMADA

PCP QUESTIONA

GOVERNO SOBRE

RECENSEAMENTO

NA RAMADA

PADRE DA RAMADA CONCORRE A PRESIDENTE DA CNIS

DESPORTIVAMENTE SENIORES ODIVELENSES ADEREM AOSCIRCUITOS BIO-SAUDÁVEIS

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CASA RAINHA SANTA ISABELDEVOLVER ÀS CRIANÇAS O QUE LHES FOI TIRADO

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13 Janeiro 20122 NovaOdivelas

Mudar MÊS

A IDEOLOGIA DO PODER

Casa Rainha Santa Isabel recebe prendasNeste período de tempo quecontempla a possibilidade dereorganização das famílias deorigem, as condições necessáriasao pleno desenvolvimento dascrianças vão sendo avaliadas econsiderados os projectos de vidamais adequados.Assim, será um esforço da equipaa manutenção dos laços familia-res, sempre que se revelembenéficos».As crianças acolhidas na CasaRainha Santa Isabel «Frequen-tam os equipamentos envolven-tes numa tentativa progressivade nos incluirmos cada vez mais,através de uma participaçãoativa na comunidade em queestamos inseridos.Desta forma o CAT é um espaçoaberto a opiniões e ao cresci-mento, procurando beber detodas as restantes instituições,num processo de constantepartilha. É por isso que recorre-mos regularmente ao apoiode parceiros, nomeadamente naintegração das nossas criançasnas diversas actividades

desenvolvidas». «Todas as crianças devem rece-ber todos os dias amor, cari-nho e estabilidade afectiva»

Essa ligação à comunidade localteve mais um ponto alto no dia06 de janeiro. A empresa Colo-rize, sedeada na Urbanização daRibeirada, e a AssociaçãoCulturFáceis estiveram na CasaRainha Santa Isabel para entre-gar às crianças algumas lem-branças recolhidas entreclientes e associados das duasentidades. Nesta simbólica ceri-mónia esteve também presentea presidente da Câmara Munici-pal de Odivelas, Susana Amadore o presidente da AssociaçãoJardins-Escolas João de Deus,António Ponces de Carvalho.Mas, como disse a Diretora Téc-nica do CAT, Laura Domingos,na casa gostam de receber mastambém dar e por isso todas aspessoas presentes, incluindo ojornalista, receberam prendasproduzidas pelas crianças commateriais reciclados. Susana Amador recebeu umpresépio. Uma caixa de cartãoforrada a tecido verde supor-tava as figuras feitas com rolhasde cortiça, arame e restos detecido. Para a presidente da

câmara «É um presépio muitoespecial feito por crianças muitoespeciais, por quem tropeçamosde ternura todos os dias, que sãoas crianças da Casa Rainha SantaIsabel».Para a edil neste dia assistiu-se«A um fenómeno que está emcrescimento e que tem a ver coma com a fraternidade e com asboas práticas, quer de empresasquer de associações, que estãocada vez mais fraternas. Isso é

visível em todo o país eneste concelho em par-ticular, ou seja, recebe-se muitobem quem vem por bem, enomeadamente instituiçõesdesta natureza, e sobretudohá uma preocupação em prote-ger, em apoiar e acarinhar crian-ças que têm este tipo devulnerabilidades.A Colorize e a CulturFáceis vieramdemonstrar aqui, neste dia deReis, o seu especial carinho por

Centro de AtendimentoTemporário para Crian-ças em Risco (CAT) Casa

Rainha Santa Isabel, gerido pelaAssociação Jardins-Escolas JoãoDe Deus (AJEJD), em instalaçõescedidas pela Câmara Muni-cipal de Odivelas a 19 de No-vembro de 2008, iniciou o seufuncionamento a 01 de Ou-tubro de 2009. Segundo a AJEJD «É um local depassagem, que as crianças habi-tam até que essa necessidadeseja reconhecida pelas entidadescompetentes.

O

No dia de Reis, uma empresae uma associação do concelhode Odivelas uniram-se paralevar um pouco mais de alegriaàs 13 crianças da Casa RainhaSanta Isabel, em Odivelas eviram retribuído o seu gestocom o sorriso das crianças e asprendas que elas própriascriaram.

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Henrique [email protected]

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mas mesmo muito, a estas crian-ças e nós temos de trabalharmuito mais e correr muito maispor elas para compensar tantacoisa que a vida lhes tirou. Todasas crianças devem receber todosos dias amor, carinho e estabili-dade afectiva e estas não o rece-bem do sítio natural, da célulabase que é a família e portantoter instituições que ajudem a col-matar esses vazios e esses laçosque foram quebrados é muitoimportante e ainda bem que hátanta gente desperta e a quererabraçar este mar de dificuldadesque estas crianças atravessamdando-lhes marés de esperança».

«Toda a cidade ajuda para queestas crianças sejam o maisfelizes possível»

António Ponces de Carvalho,presidente da Associação Jar-dins-Escolas João de Deus,disse-nos que todos os dias naCasa Rainha Santa Isabel ten-tam devolver às crianças aquiloque lhes foi tirado. «São criançasque por qualquer razão a famíliaentrou em disfunção e não en-contraram na família aquilo quequalquer criança necessita, deamor, de atenção, de afecto, deatendimento e de resposta àssuas necessidades». Por essarazão o tribunal retirou essascrianças às suas famílias e Pon-

ces de Carvalho espera que elasestejam o menor tempo possí-vel à guarda desta instituiçãoporque «É sinal que se conseguiuencontrar uma solução, se não afamília biológica pelo menosuma família de afecto. Estascrianças não podem ser filhas daCasa Rainha Santa Isabel, queapesar de ser uma casa de afectoé, como o nome indica, um Cen-tro de Atendimento Temporário,e como tal não deveria ter aquicrianças há três anos. Connoscoestão bem mas deveriam estarnuma família que lhes pudessedar uma projeção de vida deafecto e de continuidadeenquanto esta casa é sempre umespaço temporário».O presidente da AJEJD subli-nhou que estes centros são«Uma resposta que a sociedadeencontrou quando as famíliasbiológicas, por diversas razões,não conseguem dar aos seusfilhos aquilo que eles necessitam.Não é a resposta ideal mas é aresposta boa e nós tentamos dar,dentro daquilo que nos é possível,o melhor a estar crianças porqueas crianças merecem o melhor.Não podemos dar menos do queisso, o nosso melhor e é isso quetentamos fazer».A Casa Rainha Santa Isabel «Pro-porciona toda uma série de expe-riências, de viagens, de idas amuseus, ao cinema, e temos con-

seguido aqui nesta cidade umespirito solidário e fraternal abso-lutamente exemplar que poderiaser um exemplo para o resto dopaís. Desde o senhor do cabelei-reiro, da mercearia, às diversasinstituições todos dão aquilo quepodem e contribuem para expe-riências e vivências novas a estascrianças de maneira a quetenham um projecto educativoenriquecido quer com visitas deestudo quer com brinquedos,exercícios e actividades que per-mitem esse plano de desenvolvi-mento integral que as criançastanto precisam». Ponces de Car-valho referiu que o facto de aAJEJD ter 50 centros permite«Canalizar esforços e levar ascrianças a Tomar ou ao Algarve eficar no jardim-escola dessa loca-lidade. Por outro lado na semanade Natal tivemos aqui em Odive-las crianças dos nossos jardins-escolas que têm a felicidade deter uma família estruturada e quevieram aqui dar as suas prendasas estas crianças que têm a infeli-cidade de não ter essa família. Ascrianças têm uma capacidadeextraordinária de encontrar felici-dade, bem-estar e estarem bemuns com os outros e consigo pró-prias mesmo que numa situaçãode adversidade como estas têm». Ponces de carvalho consideraque as crianças do CAT não sãointrusos em Odivelas. «Sentimosnesta cidade a verdadeira essên-cia daquele ditado africano que

diz que para educar uma criançaé preciso toda a aldeia. Neste sen-tido encontramos isto em Odive-las. Toda a cidade de Odivelascontribui, com o que tem e pode,para a educação e o bem-estardestas crianças. É o afecto, é apalavra, é a dedicação. Todas asinstituições têm carinho e afectoe dá gosto, enquanto responsávelpela instituição, receber no dia-a-dia o apoio das pessoas, desde osvizinhos que vêm colocar umalâmpada ou pendurar um qua-dro, há realmente esse sentido defamília alargada de toda acidade que ajuda para que estascrianças sejam o mais felizespossível».

«Trazer um pouco da nossaalegria e satisfação àquelesque mais necessitam»

Celso Soares, presidente daAssociação CulturFáceis disse-nos que na componente sociala associação tem por objectivoestes gestos solidários e «Trazerum pouco da nossa alegria esatisfação àqueles que mais ne-cessitam. A nossa relação com ooutro é muito mais importante.Para nós as crianças estão emprimeiro lugar e é através delasque a nossa sociedade vaimelhorando». Para Celso Soares é importanteque «As crianças percebam o queanda à sua volta dentro da socie-dade e para isso é ne-cessário diálogo, é

estas crianças e o reco-nhecimento pelo traba-

lha da Associação Jardins-EscolasJoão de Deus que tem feito umagestão de excelência nesta casa».Susana Amador referiu o seu or-gulho e da câmara municipal«Por ter aberto portas a um pro-jecto desta natureza e de ter umacasa como esta no nosso territó-rio» e realçou a importância dese voltar a olhar para as pessoase não para as coisas. «Émuito mais importante Ser doque ter. Acho que estas criançasnos demonstram isso todos osdias. Acima de tudo aquilo queviemos aqui receber da partedelas foi muito, mas muito, supe-rior àquilo que nós possamos dardo ponto de vista material. Rece-ber assim tanta alegria e tantosorriso não há melhor sensação enão há melhor sentimento de ser-viço público cumprido quandovemos que estamos minima-mente a servir de catalisador oua propiciar este tipo de sentimen-tos e sobretudo a formar criançaspara serem bons cidadãos». Aedil sublinhou que «Estas crian-ças precisam dessa formaçãoainda mais que as outras. O de-senvolvimento integral a que têmdireito, neste caso em particular émais complicado porque não háuma família estruturada e porquefaltou muita coisa no seu per-curso de vida. A vida tirou muito,

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amigos. Nós achamos que o paístem imenso potencial, mesmosendo um país pobre e que aspessoas, com o pouco que têm,podem partilhar com a sociedadeque os rodeia. Normalmentedizemos que estamos mal masolhando para o que estamos aquia ver nós somos ricos de espirito ede entre – ajuda». O gerente da Colorize consideraque as empresas têm a obriga-ção moral de olhar á sua volta.«Nós vivemos com a sociedadeque nos rodeia e temos de devol-ver alguma coisa àqueles quenada têm. Estes miúdos não têmnada». A Colorize quer colabo-rar com as instituições do con-celho. Com vocação para aformação em televisão e cinemaa empresa vai proporcionar essaformação, de forma gratuita, ajovens dessas instituições para«Abrir uma luz ao fundo do túnele perspectivar um futuro melhor».

necessário comunicar, énecessário que haja

uma relação cultural com o meioe é isso que leva a nossa associa-ção a estar presente neste pro-jecto».O presidente da CulturFáceissublinhou que todos têm aobrigação de participar nestetipo de acções. «Se cada um denós fizer um pouco a sociedadeserá realmente melhor. Nãoesperar pelo outro, começamossempre nós, só assim teremosum futuro mais saudável».

«Abrir uma luz ao fundo dotúnel e perspectivar um futuromelhor»

Carlos Alberto Henriques,gerente da Colorize, explicou aoNova Odivelas que o facto de aempresa participar nesta inicia-tiva «Tem um pouco a ver com anossa origem, com os nossos

ATUALIDADEPROTECÇÃO CIVIL

«Não podemos usar a crise para desmantelaraquilo que são conquistas fundamentais deum Estado de direito democrático»

Aproveitámos a nossa conversa com a presidente da Câmara Municipalde Odivelas, Susana Amador, para solicitar uma mensagem para osmunícipes neste início de 2012.

A edil disse-nos que «As dificuldades, as adversidades e os problemas podem e devem serultrapassados se estivermos unidos, coesos e trabalhar em equipa e sobretudo quando con-seguirmos junto das nossas empresas, instituições e associações, fazer com que cada um dêo melhor que tem dentro de si. Eu acredito na natureza bondosa de cada ser humano, achoque toda a gente tem algo bom para dar e neste momento, em particular, temos de encon-trar o lado humano, o lado mais fraterno de cada um e fazer com que o lado lunar desapa-reça porque nós precisamos, acima de tudo, de sol e de raios de esperança. O município deOdivelas que ser um pequeno raio de sol na vida de todas as pessoas e é isso que faremos eé isso que continuaremos todos os dias a dizer às pessoas e a passar esta mensagem,sabendo que muitas famílias e quem está desempregado e quem está a viver abaixo dolimiar de pobreza se sente sem esperança e o que nós podemos fazer, além de passar essamensagem, é encontrar soluções, é ser uma âncora, um catalisador, sabendo também dasnossas dificuldades. Penso que, acima de tudo, os bons autarcas, os bons gestores, os bons presidentes deassociações, revelam-se quando há dificuldades. Gerir com dinheiro e abundância érelativamente fácil. Eu costumo dizer que tenho tido sete anos de dificuldades mas issonão fez, antes pelo contrário, que cruzássemos os braços. Este é um ano difícil, sabemos isso, e temos de combater tudo o que é injustiça e, sobretudo,evitar que a crise, o défice e as dificuldades sejam uma obsessão em si mesmo. Temos depagar a quem devemos. Nós aos nossos credores, o estado português a quem deve mas opagamento das nossas dívidas é instrumental, não podemos perder a essência das políticas.A essência da definição é que é importante e eu continuo a dizer que a educação e a culturasão essenciais para uma sociedade mais cidadã, mais desenvolvida e mais ciente dos seuspróprios direitos. Não podemos usar a crise para desmantelar aquilo que são conquistasfundamentais de um Estado de direito democrático e aqui no concelho de Odivelas isso nãoirá servir para atrasarmos políticas de desenvolvimento e por isso é que não houve nenhumaredução na educação e nas áreas sociais, antes perlo contrário, houve reforço porqueentendemos que é ai que tudo se joga. Esperemos que estas dificuldades se ultrapassem mas não sirvam de desculpa parafazer com que certos direitos fundamentais possam passar a ser letra morta na nossaconstituição, que para mim, a par de outros livros essenciais, é uma bíblia. Acho quelevámos muito tempo a tornar-nos uma sociedade democrática e é bom que todosconsigamos encontrar esse equilíbrio dos direitos e sobretudo que as crianças possamcontinuar a ter uma escola pública de qualidade, que possamos ter um serviço públicode saúde de qualidade e uma segurança social sustentável. É bom que continuemos alutar por esses direitos sabendo que temos todos de gerir com menos recursos finan-ceiros. A mensagem que quero deixar é que a câmara municipal será sempre parte dasolução, não é uma câmara de protesto, é uma câmara de trabalho e de soluções, éum catalisador e uma âncora para o futuro. Estamos aqui para esta caminhada e paraestes desafios de forma sempre trabalhadora, empenhada e determinada. A mim osproblemas fazem-me sentir ainda mais motivada, é a minha forma de estar.

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mudar numeração

NovaOdivelas

volvimento para imprimiremuma maior dinâmica. Odivelas, como qualquer outracidade portuguesa, caracteriza-se por uma estagnação emtermos de participação socio-cultural da população imigranteque, lentamente vem produ-zindo eventos locais com alguminteresse a fim de aproximar osvários grupos imigrantes resi-dentes neste concelho emparticular e no país em geral.A CulturFACEIS tem realizadoatividades pontuais e tambémsido convidada a participarem atividades que permitem asensibilização artística e culturalde interesse a fim de ajudar naaproximação cada vez mais devários grupos imigrantes resi-dentes neste concelho emparticular e nas zonas limítrofesda Região de Lisboa. A organi-zação procura ir de encontroàs comunidades através deações que se identificam com osgrupos e pessoas dando aimportância a relação interpes-soal - sociabilidade.Este Concelho possui umapopulação de origem muitoheterogénea e naturalmente aCulturFACEIS procura contribuirpara a construção de uma novaidentidade do concelho Promoção e a valorização daDiversidade.A associação pretende trabalharem torno de três eixos princi-pais: Iniciativas socioculturais orien-tadas para os problemas e ne-cessidades dos criadores noconcelho de Odivelas. Desenvolver projectos com pes-soas da comunidade africanado concelho e criar uma intera-ção/ligação com o país deorigem.

ulturFACEIS é uma or-ganização não-gover-namental, sem fins

lucrativos, constituída por umgrupo de amigos e profissionaiscom iniciativas culturais, artísti-cas e sociais que se uniram coma grande missão de projectaremas mais valias do mundo lusó-fono, menos visíveis, emPortugal.O seu nome resulta da fusãodos nomes dos seus principaismentores, todos formadosem diferentes áreas profissio-nais, mas partilham ideiascomuns no domínio de acçãoartística, cultural e propõemproduzir eventos com grandevisibilidade.

Principais objectivos Produzir eventos socioculturaise artísticos no concelho deOdivelas e fora dele.Desenvolver e editar estudosrelacionados com os afins pro-postos para divulgar e promo-ver os valores da culturalusófona recorrendo às novastecnologias de informação.Incentivar, desenvolver e pro-mover o diálogo cultural entreos povos através das múltiplasdisciplinas artísticas.Estabelecer parcerias e inter-câmbio com outras organiza-ções congéneres nas áreas dacultura, arte, educação e desen-

Solidariedade, promovida pelaFIL- Feira Internacional deLisboa e internacional, Dezem-bro 2010) e internacional (Espa-nha, Maio 2010 e BrasilDezembro 2010).

de Abril de 2009 e registada em4 de Maio do mesmo ano, a Cul-turFACEIS ja realizou e foi convi-dada a participar em váriasiniciativas com destaque nacio-nal (NATALIS - Feira Nacional de

Estimular os santomenses nacomunidade odivelense atomarem iniciativas e seremmais participativos nos proble-mas do concelho.Promover, através das artes,o diálogo e apar t ic ipaçãoactiva emquestões de in-teresse comu-nitário quantoa interculturali-dade, a igual-dade degénero e sensi-bilização am-biental. Atualmente aCulturFACEIS éparceira de vá-rias entidadesde referêncianacional com odestaque paraa Santa Casa daMisericórdia deLisboa, atravésdo EspaçoSanta Casa, Câ-mara Munici-pal de Lisboa,Câmara Muni-cipal de Odive-l a s ,CTT-ProjectoLuta Contra aPobreza, PRO-SAUDESC - As-sociação dePromotores deSaúde, Am-biente e De-senvolvimentoSociocultural eGrupo AU-CHAN, a quemagradece pelosartigos doados.Fundada em 29

ATUALIDADESPROTECÇÃO CIVIL

CulturFACEIS-Associação Cultural Para o Desenvolvimento

A CulturFACEIS foi uma dasentidades intervenientes naacção solidária do Dia de Reispara com a Casa rainha SantaIsabel. Celso Soares, presi-dente da instituição apresenta-nos esta associação.

Henrique [email protected]

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acompanhados por AdrianoSilva que ia cantando algumasmodas. Depois chegou o Ran-cho Folclórico da Casa doConcelho Pampilhosa da Serrapara continuar a festa. Após a

ram 15h00 quando a Fan-farra dos Bombeiros daPontinha entrou no Vale

Grande e começou a percorreras ruas que levavam à sede daAssociação Sociocultural e deMelhoramentos do Vale Grandeonde os festejos decorreram aolongo de toda a tarde e noitecom a presença de cerca dequatro centenas de pessoas,entre as quais o vereador doUrbanismo da Câmara Munici-pal de Odivelas, Paulo César Tei-xeira e o presidente emexercício da Junta de Freguesiada Pontinha, Eugénio Marques. À porta da sede um porcorolava no espeto à espera de serconsumido pelos presentes. Nasede a música animava e pediauns pézinhos de dança. Pri-meiro dois acordeonistas,Manuel Arcos e Joaquim Ramos,

da Associação de Socioculturale de Melhoramentos, fez-nosum balanço muito positivo dafesta e da adesão dos morado-res à iniciativa. Para todos os membros dadirecção da associação e daAUGI os últimos dias têm sidode alegria mas também degrande azáfama. Para além dafesta, «Que deu muito trabalho ecanseira» também os últimospreparativos para a recepçãoprovisória do bairro por parteda Câmara Municipal de Odive-las tem ocupado José Fontinhae os seus companheiros diri-gentes. Estando na sede da associaçãoera indispensável falar dogrande empreendimento emque a instituição está envolvida,o edifício sede onde vai tam-bém funcionar um centro de diae uma policlínica. José Fontinhadisse-nos que o edifício já estáconcluído, inclusive os arranjosexteriores, oferecidos pela Juntade Freguesia da Pontinha. Masapesar da obra feita ainda nãovai ser tão cedo que o sonho seconcretizará por completo por-que ainda falta todo oequipamento neces-

por volta das 20h00 mas a festasó terminou quando os pontei-ros do relógio se aproximavamda meia-noite. José Fontinha, presidente daAUGI do Vale Grande e também

exibição do rancho actuouainda o acordeonista Venâncioe um grupo de concertinasconstituído por vários amigos.O soprar das 32 velas e o cantardos Parabéns a Você aconteceu

QUOTIDIANOSBAIRROS

AUGI do Vale Grande assinalou 32º aniversário

Com uma festa muito partici-pada o Vale grande assinalouno sábado, 07 de Janeiro, apassagem do 32º aniversárioda constituição da AUGI, ÁreaUrbana de Génese Ilegal.

Henrique [email protected]

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em falta porque assumir umempréstimo está fora de ques-tão. «Sem ajudas exteriores nãotenho qualquer perspectiva dequando poderemos ter tudo afuncionar». Se a aquisição do equipamentoainda demorar muito JoséFontinha admite a possibilidadede com algumas mesas e cadei-ras e uma televisão começar aabrir o espaço aos idosos em-bora sem o fornecimento de

sário ao funciona-mento e que está or-

çado em cerca de 90 mil euros.O presidente da associaçãodisse-nos que falta o ar condi-cionado, o elevador e a cozinha,bem como mesas, cadeiras esofás para que o Centro de Diapossa funcionar em pleno.Já foram dirigidos apelos àcâmara e só se vier essa ajuda éque a associação vai poder fazeras aquisições do equipamento

aos concessionários as coisasestão bem encaminhadas elogo que tudo o resto esteja re-solvido a policlínica pode abrir.

çarão para a sua conclusão de-pois de tudo o resto já estar afuncionar, para além de faltarainda pavimento que será porconta da associação. Quanto

refeições. Quanto à policlínica, emboraseja feita com investimento dosconcessionários, o presidenteda associação diz que só avan-

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QUOTIDIANOS

m carta dirigida às Insti-tuições Particulares deSolidariedade Social

(IPSS) filiadas na CNIS e assi-nada pelo padre Arsénio Isi-doro, o Movimento Juntos PelaSolidariedade Solidária afirmaacreditar «No esforço e nacriatividade de cada um diantedas dificuldades» e que encon-tra «Dispersão e descontenta-mento das IPSS», para alémde sentir «A frágil actuação daConfederação Nacional dasInstituições de Solidariedade nadefesa da autonomia e identi-dade das IPSS» e de não serever «No modelo de açãoda actual CNIS».Do programa de acção comque se apresenta às eleiçõespara a CNIS, o padre ArsénioIsidoro destaca situações queconsidera urgentes como a«Revisão dos acordos de coo-peração de forma a acertaros custos reais das valências;

revisão de todas as matériassobre isenções e benefíciosfiscais das IPSS; promover osaneamento financeiro dasIPSS; defender a autonomia eidentidade das IPSS e criar umfundo de apoio e resgate paraas IPSS.Arsénio Isidoro compromete-se a «Servir efetivamente asInstituições, preparando-aspara as exigências dos próxi-mos tempos e do futuro» bemcomo a «Desenvolver umacultura de solidariedade solidá-ria e um novo modelo socia ecapacitar e reorganizar a CNIScomo rosto do terceiro sector».A apresentação da candida-tura do padre Arsénio à presi-dência da CNIS está marcadapara o dia 14 de janeiro, às15h00 no auditório da Quintada Caverneira, em ÁguasSantas, na Maia. Sobre a sua candidatura opadre Arsénio afirma que «Estecaminho que agora percorronão é um projeto pessoal,mas uma resposta positiva aodesafio lançado por muitos doscolegas dirigentes de váriasIPSS’s de todo o país». O candi-dato lembra que é presidenteda direcção de dois centroscomunitários paroquiais, trêsassociações de cariz social e

A Confederação Nacional dasInstituições de Solidariedade éa principal organização repre-sentativa das IPSS’s em Portu-gal tendo como filiadas maisde 2.600 instituições.O seu atual presidente, opadre Lino da Silva Maia,em artigo publicado nojornal mensal da instituição,Solidariedade, define a CNIScomo «O elo unificador deum sem número de respostas deintegração social e comunitária,

de protecção dos cidadãosna velhice e invalidez e emtodas as situações de faltaou diminuição de meios de sub-sistência ou de capacidade parao trabalho, de educação eformação profissional e resolu-ção dos problemas habitacio-nais das populações e deiniciativas de promoção dasaúde, nomeadamente atravésda prestação de cuidados demedicina preventiva, curativa ede reabilitação».

Padre Arsénio candidata-se à presidência da CNISSOLIDARIEDADE

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uma Organização Não Gover-namental para o Desenvolvi-mento (ONGD) e que é nessaqualidade que «Desejo parti-lhar com todos esta hora,sabendo que havemos de com-bater dificuldades e restaurar aesperança da solidariedadeem Portugal». No final da missiva o pároco daRamada afirma acreditar que«Juntos por uma Solidariedadeverdadeiramente Solidária,seremos capazes da mudança!».

O pároco da Ramada e presi-dente da Casa do Gaiato, Arsé-nio Isidoro, vai candidatar-se apresidente da ConfederaçãoNacional das Instituições deSolidariedade Social (CNIS)nas eleições para órgãos sociaisdaquela instituição, no triénio2012-2014, marcadas para 04de fevereiro deste ano

> Com Susana Amador e Paulo César no lançamento da 1ª pedra da Associação Florinhas da Rua.

> No programa da NO TV Palavreando com Cristina Gabriel.Foto

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QUOTIDIANOS

s primeiros alunos a fazerouvir a sua voz represen-taram o Agrupamento de

Escolas D. Dinis e vieram da EscolaMaria Lamas. A professoraVanessa Silva, explicou ao NovaOdivelas que aqueles meninoseram o coro da escola com traba-lho regular. E, o trabalho viu-se naexcelente actuação que fizeram,transformando as tradicionaisnum moderníssimo Rap queencantou todos os presentes. Os próximos cantadores vieram daEB!/JI de Olival Basto e representa-vam o Agrupamento de EscolasAvelar Brotero. Carla Lourenço,coordenadora da escola explicouque foram escolhidos um meninoe uma menina de cada ano, do jar-dim-de-infância ao 4º ano.No meio dos meninos uma caramenos jovem mas também muitosorridente sobressaia. AdéliaPreciosa Reis, de 75 anos, a quemas crianças já chamam carinhosa-mente avó Adélia, é a patrulheirada escola desde o início desteprojecto e todos os dias compa-rece no seu posto para ajudar os

meninos e meninas a chegar comsegurança á escola. Fazendo parteda vida escolar, Adélia também fezquestão de acompanhar as crian-ças e cantar as Janeiras ao execu-tivo municipal. Os cantares terminaram com aactuação das crianças da EB1/JIMaria Máxima Vaz, que repre-sentaram o Agrupamento deEscolas Carlos Paredes. Paraalém das Janeiras os jovenscantaram ainda, em português,um tema do filme Música noCoração, que enterneceu a pre-sidente Susana Amador. DavidCristóvão, professor de músicanas Actividades de Enriqueci-mento Curricular da Escola, foio responsável pela escolha dostemas e preparação das crian-ças, que revelaram grande qua-lidade na sua actuação.No final, e porque os tempossão de poupança, Susana Ama-dor distribuiu a cada uma dascrianças um porquinho mea-lheiro, com alguns rebuçados,num apelo a que as criançasiniciem hábitos de poupança. A presidente da câmara esteveacompanhada pelos vereadoresFernanda Franchi, Hugo Martins,Mário Máximo e Paulo César Tei-xeira. A cada um dos grupos decrianças Susana Amador dirigiupalavras de agradecimento, for-mulando votos de um bom anode estudo mas também de brin-cadeiras. Para os professores epessoal não docente, bem comopara os pais das crianças a edildeixou votos de um Ano Novomuito feliz e com muita paz.

Alunos do Ensino Básico cantaram nos Paços do Concelho JANEIRAS

Henrique [email protected]

Cumprindo a tradição do Diade Reis cerca de 120 alunosde três agrupamentos deescolas de Odivelas foram aosPaços do Concelho cantar asJaneiras á presidente daCâmara Municipal de Odive-las, Susana Amador e avários membros do executivomunicipal.

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QUOTIDIANOS

Crianças e adultos cumprem tradiçãoJANEIRAS

No Dia de Reis foram vários os cantares de janeirasum pouco por todo o concelho. Aqui deixamos ima-gens daqueles que tivemos conhecimento.

Na Junta de Odivelas

Os alunos do Agrupamento de Escolas Avelar Brotero,JI Álvaro de Campos e do Agrupamento de Escolas D.Dinis, EB1/JI Maria Lamas deslocaram-se à sede daJunta de Freguesia de Odivelas para cantar as Janeirase dar assim as boas vindas ao novo ano de 2012 ao Exe-cutivo e funcionários da autarquia.

Na Câmara de Odivelas

Depois dos alunos de vários agrupamentos terem es-tado nos Paços do Concelho a cantar as Janeiras, comonoticiamos na página 12, foi a vez do Grupo de Dançase Cantares do Casal do Rato se deslocar à Quinta daMemória onde foi recebido pela presidente SusanaAmador acompanhada dos vereadores Fernanda Fran-chi, Hugo Martins, Mário Máximo e Sandra Pereira.

Na Junta da Pontinha

Grupo de Danças e Cantares do Casal do Rato tambémfoi à Junta de Freguesia da Pontinha para, na compa-nhia de um Grupo de Moradores da Serra da Luz, can-tarem, durante trinta minutos, as Janeiras e algumascanções tradicionais. Os cantadores foram recebidos pelo presidente emexercício, Eugénio Marques, acompanhado das vogaisCorália Rodrigues e Gracinda Pinho bem como algunsfuncionários da autarquia.

Ainda na Pontinha

Na Junta de Freguesia da pontinha realizou-se o já tra-dicional lanche convívio entre os trabalhadores e o exe-cutivo que contou com a animação musical da BandaMaior. Encontrando-se com problemas de saúde, JoséFrancisco Guerreiro, presidente da autarquia conseguiuestar presente para desejar a todos um bom 2012.

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guesia alertado para o facto aCâmara Municipal de Odivelas, acujo concelho o Bairro pertencedesde 1999 (e à Freguesia da Ra-mada desde 1989) e a delegadamunicipal do INE, foi garantidoque a justeza da observaçãoseria tida em conta, com as ne-cessárias consequênciasEntretanto, até ao presente, nadase verificou em concreto conti-nuando a Freguesia da Ramadaa evidenciar uma populaçãorecenseada de 19.641 habitan-tes, excluindo o Bº de S. Jorgecujos moradores, por si sós,seriam mais do que suficientespara que a Freguesia ultrapas-sasse o número significativo de20.000 cidadãos residentes.Mais ocorre que esta correcçãonão só não é despicienda à luzda verdade e do necessáriorigor jurídico-administrativocomo, além do mais, terá inevi-táveis repercussões do ponto devista do exercício do mandatode eleito no órgão executivo da

Grupo Parlamentar doPartido Comunista Por-tuguês teve conheci-

mento, através do órgãoexecutivo da Freguesia da Ra-mada de que, inevitavelmentepor lapso dos serviços compe-tentes do INE, as operações derecenseamento, realizadas nopresente ano no concelho deOdivelas, voltaram a consideraro Bairro de São Jorge, da áreaterritorial da Freguesia da Ra-mada, como integrado na Fre-guesia de Loures.Ocorre que tendo a Junta de Fre-

celhos de Odivelas e de Loures?2. Pretendendo o Governo pro-mover uma Reforma da Admi-nistração Local que, no quetange às Freguesias, assentaráum dos critérios de ponderaçãono número de habitantes, combase em que operação censitá-ria pretende o Governo operar:nos Censos de 2001 ou nos de-finitivos de 2011 que refletirão,naturalmente, com mais rigor eactualidade a realidade portu-guesa do presente?

1. Identificado que está o errodo Instituto Nacional de Estatís-tica como vai o MAI agir paragarantir a justa caracterização edimensionamento da Ramadacom as necessárias correçõesaos resultados coligidosaquando das operações censi-tárias do XV RecenseamentoGeral da População e constan-tes do QUADRO DE RESULTA-DOS (resultados Provisórios)publicado (ISSN 2182-4215) em2011 no que se reporta aos con-

Freguesia, nos termos e para osefeitos do disposto na Lei nº11/96, de 18 de Abril.O Instituto Nacional de Estatís-tica foi a entidade responsávelpela preparação e realizaçãodos Censos 2011 sendo, nos ter-mos e para os efeitos do dis-posto nos nºs 1 e 2 do artigo 1ºdo Decreto-Lei nº 166/2007, de3 de Maio, de um instituto pú-blico, integrado na administra-ção indirecta do Estado dotadode autonomia administrativa eque prossegue as atribuições daPresidência do Conselho de Mi-nistros, sob superintendência etutela do Primeiro-Ministro oude outro membro do Governointegrado na Presidência doConselho de Ministros.Assim, ao abrigo das disposi-ções legais e regimentais aplicá-veis, solicitamos ao Governoque por intermédio do Ministé-rio do Ministro da Administra-ção Interna nos sejam prestadosos seguintes esclarecimentos:

QUOTIDIANOSORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

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Grupo Parlamentar do PCP interroga MAIEm requerimento apresentadona Assembleia da República, oGrupo Parlamentar do PCPinterrogou o Ministério daAdministração Interna sobreuma imprecisão do Instituonacional de estatística nacaracterização da Freguesia daRamada no concelho de Odi-velas. Publicamos na íntegra otexto desse requerimento

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Requalificação do Centro Histórico de Odivelascomércio local e para a devolu-ção do espaço ao público.No âmbito dessa candidatura,vão iniciar-se os trabalhos derequalificação a partir do pró-ximo dia 11 de janeiro de 2012.A intervenção prevê obras derequalificação nas Ruas AlbertoMonteiro e Rua da Igreja, nafreguesia de Odivelas, duranteum período de 122 dias.Para o efeito, e para melhoria dasegurança e mobilidade na zona,temos a necessidade de procedera alterações do trânsito local,pelo que, será realizado umdesvio de trânsito pela Rua Gui-lherme Gomes Fernandes/RuaCombatentes da Grande Guerra(que terá os dois sentidos decirculação no troço compreen-dido entre o entroncamento coma Rua do Neto e o entroncamentocom a Rua Professora OlgaPassos), encontrando-se o local

devidamente sinalizado.Certos da sua melhor compreen-são, continuamos a trabalhar

Câmara Municipal deOdivelas distribuiu aosmoradores do Centro

Histórico de Odivelas, umcomunicado assinado pela suapresidente, Susana Amador,onde fala do início dos traba-lhos de requalificação daquelazona da cidade.Publicamos na íntegra essecomunicado.

«O Centro Histórico de Odivelasé, por excelência, a referência cul-tural deste Município.Ao longo dos últimos anos aCâmara Municipal de Odivelastem vindo a trabalhar no sentidoda sua reabilitação, e efetuouuma candidatura ao PORLisboapara a requalificação do LargoD.Dinis, que prevê ainda a valori-zação dos arruamentos e doselementos patrimoniais existen-tes no Centro Histórico, contri-buindo para a revitalização do

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URBANISMO

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para que Odivelas seja Bom paraViver e Desfrutar, contandosempre consigo!

Um abraço fraterno da SuaPresidente Susana Amador»

Legenda dafoto:

zona detrabalhos (cortede via total)

Desvioprovisório(troço de viacom dois senti-dos).

Trân-sito local

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Janeiras e Sr. Roubadoentre as quais a conhecidíssimaO Sole Mio; e da historiadoraMaria Máxima Vaz que, aprovei-tando a existência de um paineldo Sr. Roubada na sala, falousobre este monumento.Rui Lóio, organizador da tertú-lia fez um balanço positivodesta terceira edição e anun-ciou a realização da próximatertúlia para 04 de fevereiro,com início às 14h30 tambémna Quebra Nozes.

urante o mês de Janeiro,a Fada Verde e o Feiti-ceiro Inseguro trazem

Educação Rodoviária aos maispequenos.Cerca de vinte Jardins de Infân-cia do Concelho de Odivelasrecebem a peça de teatro “AFada Verde e o Feiticeiro Inse-guro”, uma iniciativa inserida noProjeto Municipal SerSeguro –Educação Rodoviária para oEnsino Básico, que pretendelevar as primeiras e mais impor-tantes noções de Segurançae Prevenção Rodoviárias àscrianças mais pequenas.Esta peça é representada poruma turma do Curso Pro`ssionalde Artes do Espetáculo da EscolaSecundária do 2,3 Ciclos dePassos Manuel, de Lisboa,estando marcada a primeirasessão para o dia 10 de Janeiro,pelas 10h00, no Jardim de Infân-cia Porto Pinheiro, em Odivelas. Todos os anos, a Floresta Seguraé atacada com feitiços e malan-drices protagonizadas pelo

o sábado 07 de janeiro,teve lugar mais uma ter-túlia promovida por Rui

Lóio na pastelaria QuebraNozes, em Odivelas. Por estar-mos em início o tema foram asjaneiras. Numa tarde bem pas-sada os poetas foram falandosobre o tema e dizendo poemasseus ou de autores de que gos-tam. Para além dos poetas atertúlia contou com a presençado tenor Manuel Almeida quecantou várias áreas de ópera

TERTÚLIA

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Feiticeiro Inseguro e o seu `elcriado Elfo, às quais nem oRei consegue escapar... Mas esteano tudo será diferente. Osplanos do Feiticeiro e do Elfonão vão correr como planeado.O Elfo será o novo aliado dastrês irmãs, as fadas verde,vermelha e amarela que, emconjunto com o cavaleiro defarda azul e o dragão, trarão denovo a segurança à aoresta...

O Projeto SerSeguro - EducaçãoRodoviária no Ensino Básico, daCâmara Municipal de Odivelas,teve início em 2003, e desen-volve-se em parceria com osAgrupamentos de Escolas, asAssociações de Pais e Encar-regados de Educação, Forças deSegurança do Concelho, asJuntas de Freguesia, aRodoviária de Lisboa e com oapoio da Impala. GC da CMO

O Fantástico Mundo do SerSeguroPREVENÇÃO RODOVIÁRIA

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CCoonncceerrttoo ddee AAnnoo NNoovvooNo dia 07 de janeiro a Câmara Municipal de Odivelas em parceira com oConservatório de Música D. Dinis, promoveu o tradicional Concerto deAno Novo que teve lugar na Igreja da Ramada.O concerto contou com as actuações da Orquestra de Cordas, sob adirecção de Agnieska Dziuba; do Ensemble de Clarinetes dirigido porJoaquim Ribeiro, do Coro D. Dinis, com direcção de Eduardo Castanheira,da Orquestra de Sopros, dirigida por Joaquim Ribeiro; dos coros dasturmas 6ª da EB 2,3 Vasco Santana e da turma do 7ºD da EB 2,3 JoãoVillaret, sob a direcção de Mafalda Duarte; da Orquestra de CâmaraD. Dinis, com direcção de Nuno Sá, da pianista Joana Barata e dos corosdas classes dos professores Bruno Campos, Humberto Castanheira,Mafalda Duarte e Pedro Ferreira, do CMDD.

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CAMINHOS CRUZADOS

Viagem ao Mundo da Cor e da FormaPINTURA

O pintorPseudónimo de AntónioManuel Gonçalves Filipe. Aca-démico de Mérito da Academiade Artes e Letras de Pontzen deNápoles e Membro Honorárioda Fundación Abelló de Barce-lona. Tem desenvolvido activi-dade profissional no campo daliteratura, publicidade, decora-ção, teatro, pintura e jornalismo. Em 1985, funda e é eleitoprimeiro presidente da ARTLE –Sociedade Portuguesa de Artese Letras e da LIZ-ARTE – Uniãodos Artistas Plásticos de Lisboa.Foi director artístico de diversasgalerias de arte. Em 1994 editou um livro depoemas com o título Os Rostosdo Tempo e foi co-autor do livroPortugália 75 anos, em 2001.Em Julho de 2001 publica o seusegundo livro de poemas intitu-lado Momentos e Fragmentos,editado pela Universitária Edi-tora e apresentado pelo Minis-tro da Presidência GuilhermeD’Oliveira Martins. Em 2003 publica mais um livrode poemas intitulado Analogias,apresentado na Sociedade deGeografia de Lisboa pelo padreVítor Melícias e por Maria Bar-roso e editado pela Universitá-ria Editora.Exerceu o cargo de comissárionacional em diversas exposi-ções nacionais e internacionaise organizou inúmeras iniciativasculturais.Tem hoje um extenso “curricu-lum” com presença assinalávelem exposições individuais ecolectivas, no país e no estran-geiro (35 individuais e 228colectivas). Obteve diversosprémios a nível nacional e inter-

nacional e está representadoem inúmeros museus e institui-ções tanto no país como noestrangeiro.

A Exposição«Esta VIAGEM AO MUNDO DACOR E DA FORMA é um tempo deontem, de hoje e para sempre.São as minhas memórias em telaabraçadas em determinadosperíodos de criação num diálogoplástico com o íntimo. Sãolinguagens estéticas que emer-gem para uma plena edificaçãoinevitável e iniludível. Cada per-curso da minha pintura é umaimagem de uma época, dumestado anímico. E quem asobserva poderá navegar com ocriador nas sucessivas etapas quetêm caracterizado o seu percursomarcado pelo seu campo detensão pessoal, personificandonas suas telas um sentimento detempo e de espaço.Pretendi com esta viagem tornara pintura habitável para que elase edifique nos olhares e semisture na atitude contemplativadas personagens como reflexodo eu emotivo».

António Sem/2011

Fernando PessoaTécnica: Acrílico s/ telaDimensões: 50 x 60 cmData: 2011

Alberto CaeiroTécnica: Acrílico s/ telaDimensões: 30 x 40 cmData: 2011

Fruto ProibidoTécnica: Acrílico s/ telaDimensões: 60 x 80 cmData: 2007

ConcertoTécnica: Técnica mista s/ telaDimensões: 50 x 40 cmData: 2010 EncruzilhadaTécnica: Acrílico s/ telaDimensões: 65 x 80 cmData: 2011

«Na verdade, e muito pessoal-mente, vários são os trabalhos deAntónio Sem que têm dado asasà minha imaginação emotiva,para voar num horizonte de poé-tico agrado.Muitos são, também, aquelescuja beleza me interroga, desafia,

como se eles fossem resultado,expressão, talvez, de dialéctica einsatisfeita procura de umaharmonia esteticamente escon-dida algures, entre a emoção denatural expressão poética e umapersistente racionalidade deinsatisfação e procura».

Gen. Ramalho Eanes

EncruzilhadaTécnica: Acrílico s/ telaDimensões: 65 x 80 cmData: 2011

Flauta MágicaTécnica: Acrílico s/ telaDimensões: 90 x 75 cmData: 2010«A afectividade, a atracção pas-sional e certo pendor supra-natu-ral (à lattere de eventuaisconcessões naturalistas) prepon-deram, na hipersensibilidade,poética e inundante, da lingua-gem plástica intimista de AntónioSem».

José-Luis Ferreira(Sociólogo/Crítico/Ensaísta

de Arte)

ÍcaroTécnica: Acrílico s/ telaDimensões: 80 x 100 cmData: 2005

DevaneioTécnica: Acrílico s/ telaDimensões: 80 x 65 cmData: 2011«Liturgia sem missal, mas comlaúde e culto. Liturgia do univer-sal e do cósmico, onde tudo ébeleza e harmonia a dizeremAmor naquela “língua de réstiade sol” de que falava Fernão Men-des Pinto. Esta cosmologia, emvisão integral e integradora douniverso, implica uma sinopsiaem que vendo-se se ouve,ouvindo se vê e sentindo-se sesabe».

Pe. Vítor Melícias

Melodia para TiTécnica: Técnica mista s/ telaDimensões: 65 x 80 cmData: 2009

Av. Amália Rodrigues 17A, 2675-432 Odivelas, (ao lado do standda Citröen Auto Infantado). Tel.:219 322 784 | fax: 219 312 914.Segunda a Sábado das 09h00 às20h00 e Domingo das 14h00 às20h00. Encerra aos Feriados.

No Espaço Cultural ArnaldoDias, da Colorize, foi inaugu-rada a 07 de janeiro a Exposi-ção Individual de Pintura deAntónio Sem, Viagem aoMundo da Cor e da Forma quepode ser vista até 03 defevereiro.

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Ponto&Vírgula

stamos em plena Era do Imediatismo.Carregamos em meia dúzia de botões e saidinheiro de uma caixa (se o tivermos).

Carregamos nas teclas do computador e temos o Mundoà distância de um olhar (se tivermos um computador ese soubermos ler).Entramos numa rede social e temos em poucos diasmontes de amigos (alguns deles que não vemos há anos,nem vamos voltar a ver). Mas imediatamente temos asensação de estar dentro, de pertencer. A quê? Nem nóspróprios o sabemos. Mas ficamos a conhecer a prol dosnossos antigos colegas de escola, o que os colegas detrabalho comeram ao jantar e os estados de alma detodos juntos. E eu estou contra? Claro que não. Adoro ver as fotos deférias da malta, poder estar sentada na minha sala a ler aFortune ou o New York Times, e tirar dinheiro da caixinha,quando preciso (e quando o tenho) e sem ter de andarcom a carteira a gritar: “Senhores ladrões, carteiristas eafins!!!! Fui buscar dinheiro ao banco!!!!”.A Era do Imediatismo tem vantagens… muitas.Os resultados eleitorais já não demoram dias para sesaber, os impostos já se podem pagar sem termos deestar em filas demoradas, a cultura está cada vez mais aoalcance de todos. Podemos viajar sem sair do lugar.Mas a Era do Imediatismo também tem os seus senãos.Tudo é feito a correr, há poucos tempos para se respirar.Entre o trabalho, cada vez mais exigente (e um achadopara quem o tem), e a casa, as responsabilidades tomamconta dos nossos dias, do nosso humor, do nosso estarconnosco próprios e com os outros.Não é por acaso que a cada vez mais famosa depressão éa doença que mais portugueses atinge.De quem é a culpa?Não, não é dos computadores, nem da crise, do desem-prego ou dos baixos salários. A culpa não é dos chefesque nos pressionam, ou dos assalariados que amolengame não produzem o que devem, nem do trânsito na horade ponta (que agora já é a qualquer hora do dia).A culpa é de cada um de nós. A culpa é dos que selamentam e se arrastam pela vida. Sem dar valor ao quede bom têm. E em contraponto aos que estão pior dizem:«Com o mal dos outros posso eu bem!!!».Os portugueses são sem dúvida o povo do Fado, no piorsentido que essa conotação tem.E tudo entra numa bola de neve em que estamos semprecansados e a culpa é sempre dos outros. E não aprovei-tamos a maioria dos bons momentos. Porquê? Porquenem damos porque eles estão a passar. E o ontem é quefoi bom. E hoje, vai-se andando. E amanhã, logo se vê.E que tal criar um movimento? Qualquer coisa como:Abaixo o foi tão bom… não foi!!! Viva o foi tão bom…não é!!!

O ponto-e-vírgula marca uma pausamais longa que a da vírgula (paraque se aprenda a respirar), no en-

tanto menor que a do ponto (para quenão se perca a oportunidade de agir).

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Teresa [email protected]

Dualidades

objectivo da desregulamentação doshorários de trabalho e do seu prolonga-mento sempre foi prosseguido com

processos de alteração da legislação, tentativasde imposição de bancos de horas e violaçãosistemática da lei, mas, agora com toda a bru-talidade, PSD e CDS colocam a questão dochamado aumento de meia hora diária, duashoras e meia por semana, que visa acabar comum dos dois dias de descanso semanal e que,com a eliminação de alguns feriados e a redu-ção de dias de férias, significaria na prática ummês de trabalho por ano sem salário. Trata-sede uma tentativa de regressão que teria comoconsequências o aumento do desemprego, adestruição de mais de 250 mil postos de traba-lho e o brutal aumento da exploração, commais de 7,5 mil milhões de euros de riquezaproduzida pelos trabalhadores apropriada afavor do grande capital. É uma medidainadmissível e que tem de ser rejeitada.Este argumento de prolongar os horáriosde trabalho, de imposição do banco de horasna relação individual com o trabalhador, queafecta a organização da vida pessoal e familiare torna a organização da vida do trabalhadordependente da vontade discricionária dopatrão. Banco de horas que actualmente está limitadopela exigência de negociação colectiva. Bancode horas que pode levar a que um trabalhadorpossa trabalhar 12 horas por dia e 60 horaspor semana, dias e semanas a fio. O que querem fazer é desregular e prolongar oshorários de trabalho, infernizando a vidaaos trabalhadores e aumentando o desem-prego, um retrocesso social e civilizacionalcontrário ao progresso dos últimos cento ecinquenta anos de redução progressiva dohorário de trabalho.Foi a luta do movimento operário que impôsna prática a redução do horário de trabalho aque se seguiu a sua consagração na lei. Será aluta dos trabalhadores quem agora travará opropósito do seu aumento. Voltam à carga com o velho projecto de libera-lizar os despedimentos individuais sem justacausa, em grosseira violação da Constituição daRepública e pondo em causa questões essen-ciais da estabilidade e dignidade no trabalho eda vida dos trabalhadores e das suas famílias.Atacam e querem pôr em causa a contrataçãocolectiva, procurando envolver estruturas dasempresas com o objectivo de liquidar direitose reduzir as remunerações dos trabalhadores.As sucessivas alterações da legislação de traba-lho sempre foram justificadas pelos mesmos

Querem a escravatura de volta

Oobjectivos e as suas consequências desastrosasestão à vista.Com o governo de Passos e Portas, volta oargumento da competitividade, envolto notambém eterno discurso das reformas estrutu-rais. Falsas reformas que mais uma vez nãocontribuirão, nem para aumentar a produtivi-dade, nem a competitividade da economianacional, apenas o aumento da exploração dotrabalho. Falsas reformas que não respondem aos nossosverdadeiros problemas. Desde logo porque aprodutividade e competitividade não sepodem resumir como se pretende à produtivi-dade do trabalho e nem esse é o factor principale determinante da nossa baixa produtividadee competitividade. Essas são soluções que levam a prazo o paíspara um beco sem saída e ao nivelamentopor baixo do seu desenvolvimento, à continua-ção do aumento das desigualdades com a des-valorização do trabalho e ao aumentodos rendimentos do capital, fomentando aconcentração da riqueza. Rios de dinheiro que não pagam impostos,mas que nem por isso não deixa de nos indig-nar, como o que está acontecer com a desloca-lização para a Holanda da sede da SociedadeGestora de Participações Sociais da JerónimoMartins/Pingo Doce, seguindo o caminho dageneralidade dos grandes grupos económicose financeiros cotados no PSI 20. Fazem todoseles declarações patrióticas, apelando aossacrifícios em nome do país, mas nunca estãocom o país, apenas com os seus interessesegoístas. Este programa de agressão, assente no agrava-mento da exploração, mostra bem a naturezado capitalismo, do processo de integração daUE e da continuação da política de direita.A brutalidade deste processo é evidente, maisempobrecimento, mais desemprego, recessãoe mais falências, menos produção, mais depen-dência e afundamento do País. A exigência de parar este rumo é cada vez maisnecessária. Impõe-se derrotar o pacto deagressão se queremos um Portugal com futuro.

É tão bom…não foi?

António Pedro

2244 HHOORRAASSDDEE NNOOTTÍÍCCIIAASS

www.novaodivelas.tvwww.diariodeodivelas.com

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47KalungaPré publicação semanal da novela de João CarvalhoUniversidade Sénior

O Sonho de ConsumoQual é o seu sonho de consumo? As respostas são muitas e variadas. Oautomóvel e a casa própria, são as res-postas mais tradicionais no imagináriodas pessoas, dividindo o espaço comas viagens para o estrangeiro, ou asnovidades tecnológicas, como sejam:os computadores portáteis, os telemó-veis, os televisores, os MP3, os iPod eos iPad, etc. Alguns destes sonhos de consumopodem ser justificados por uma neces-sidade premente, como a dificuldademotivada pelo facto de depender ape-nas do transporte público, ou para fugirdas despesas de aluguer duma casa.Mas outros sonhos são fruto dum desejoque visa pura e simplesmente aumentaro ego e a satisfação pessoal de quemos recebe. Na maior parte das situações, ao falar-mos nos sonhos, o que sobra em criati-vidade, falta, quase sempre, em recursosfinanceiros para torná-los realidade. Porisso, torna-se importante e absoluta-mente necessário que, cada um de nós,verifique se aquilo que quer, ou comque sonha, é compatível com a suarealidade e se o sacrifício exigido para asua obtenção vale verdadeiramente apena, pois o consumo por impulso é umdos grandes problemas da nossa socie-

dade e do seu endividamento.Atualmente, um dos problemas queimpedem muitas pessoas a melhorar asua vida é que elas preferem ver osoutros pelo que têm, em vez de procurarver o que os outros fizeram para conse-guir aquilo que possuem, ou até mesmover o que eles próprios poderiam fazerpara também o vir a alcançar. O caminho mais curto para realizar osonho de consumo, seja ele qualfor, passa por organizar a vida financeira.E uma das formas para chegar a esse de-siderato será a aplicação do chamadométodo DISOP, que assenta nos seguin-tes quatro pilares: diagnosticar, sonhar,orçamentar e poupar.No entanto, a atitude mais corretaé, antes de fazer as outras despesas, cal-cular o preço do sonho e deduzir o valordo salário. Assim, para que o nossosonho seja viável, é preciso que eleseja compatível com a nossa efetiva rea-lidade.

Vasco Lopes da GamaOficina de jornalismo

Neste ponto, Benilele soltou umprofundo suspiro.- Eu também saí, mas porque fui obrigada.Apesar disso, sinto a minha aldeia e o meupovo, em todo o meu ser. Quando chegueia Cambondo, depois do rapto, percebilogo que alguém tinha que espicaçaraquela gente, que estava adormecida.Só se lamentavam, mas não faziam nada,nem o soba. E já não bastava falar,chamá-los à luta, envergonhá-los. Tiveque dar o exemplo e dispor-me para tudo,até a vir, eu mesma, procurar os meusirmãos e os outros rapazes. E aí é quehouve alguma reacção. Uma mulherdecidir fazer aquilo que, entre os tchokwe,sempre competiu aos homens? Feliz-mente que estava lá Muteque-Muele, queajudou a organizar tudo. E aqui está, meuLuís, porque estou aqui e digo-te, do fundodo meu coração, que a tua chegada, e osaber que vens para o pé de mim e ajudar-me, faz de mim a mulher mais felizdeste mundo.

XVIII

O Kasai é um dos principais afluentes dorio Congo. É, também, um dos rios commaior caudal do continente africano.Na sua corrente, na estação daschuvas, são arrastadas toneladas dedetritos, parte dos quais se vão depo-sitando nos seus fundos, ao longodo percurso.Na estação seca, em muitos locais desterio e dos seus afluentes, ocorre a mine-ração, a qual utiliza, em larga escala,a técnica do mergulho para procurarminério nos referidos detritos.Os primeiros exploradores europeus,que percorreram os grandes rios daregião Centro-Sul africana, sentiram,certamente, que tinham encontradoo paraíso na terra. Isto, evidente-mente, no que diz respeito à fauna eà flora, pois que, em relação aoshumanos, o paraíso mostrou-se-lhesum pouco mais complicadoA água, seja em rios, seja em lagos, éo centro de toda a vida nesta região.Nela se bebe, nela se toma banho,com ela se fertilizam as margens eos campos, onde, depois, cresce aalimentação de toda a comunidade,nela se vive e nela se morre.Sulcando os rios, ou progredindo nas

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margens, como não ficar extasiado comos crocodilos africanos, grandes colos-sos que, boiando ao sabor da corrente,ou descansando, nas margens, nosfazem lembrar quão antiga é a terra.Senhores das águas, também, oshipopótamos, que, durante o dia,mais parecem troncos estacionadosem grandes grupos que, tal como oscrocodilos, têm à tona de água os doisolhos vigilantes. Ao anoitecer, saemda água e vão pastar para o interiordas savanas, regressando, depois, àágua, para digerir a refeição.Nas margens, por vezes com água atéao ventre, os elefantes recolhem anutritiva vegetação que aí abundaE depois a restante fauna, pacaças,antílopes de diversas espécies e seuspredadores, leões, hienas, leopardos,chitas e uma infinidade de macacose, principalmente, de aves.As aves são os animais que empres-tam ao ambiente fluvial a maiordiversidade, dada a imensa variedadede espécies e o colorido com quepintam o cenário.A Luís Morgado e ao seu grupo,percorrendo o Kasai, já não é dado vera maior parte deste espectáculo.Cerca de cem anos depois das pri-meiras explorações da parte centraldo continente africano por europeus,a ambição desmedida e a procura dolucro fácil levou à rapina dos recursosnaturais e à alteração da paisagem, dafauna e da flora daí decorrentes.A floresta diminuiu, consideravelmente,com o corte intensivo de árvores.Muitas espécies animais foram dizi-madas, extinguindo-se e levandooutras à quase extinção, com crocodi-los e elefantes à cabeça, os primeirospara recolha da pele, os segundospara obtenção de marfim.Os crocodilos de maior nomeada, comoos do Nilo, que existiam na maior partedos grandes rios centro-africanos, já sósubsistem em raros santuários.Muitos rios da bacia do Congo, princi-palmente os que correm do Sul paraNorte, como o Kasai, ficaram com umaparte do seu percurso, especialmentedas suas margens e arredores, esventra-dos pela exploração mineira, alterandocompletamente a paisagem e modo devida natural dessas terras.

INFORMAÇÃOCOM ROSTO

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13 Janeiro 2012 25NovaOdivelas

Do Livro dos Espíritos vamos abordar as perguntas feitas acerca doEspírito para ficarmos a conhecer melhor o que somos, a nossaorigem e natureza, uma vez que é o elemento essencial daDoutrina, pois que sem Espíritos não haveria o Espiritismo. Cabe-nos aqui também referir que o Espiritismo, ou Doutrina dosEspíritos, procede exactamente da mesma forma que as ciênciasexactas, aplicando o método experimental. Vou passar a citaralgumas perguntas que seleccionei para melhor compreenderemde que se trata:«Pergunta: Que é o Espírito?Resposta: O princípio inteligente do Universo.Pergunta: Qual é a sua natureza íntima?Resposta: Não é fácil analisar o Espírito na vossa linguagem. Paravós ele não é nada, porque não é coisa palpável, mas, para nós éalguma coisa. Ficai sabendo, nenhuma coisa é o nada, e o nada nãoexiste.Pergunta: Espírito é sinónimo de inteligência?Resposta: A inteligência é um atributo essencial do Espírito, masum e outro se confunde num princípio comum, de maneira que,para vós, são uma e a mesma coisa.Pergunta: Os Espíritos têm uma forma determinada, limitada econstante? - Resposta: Aos vossos olhos, não, aos nossos sim. Elessão se o quiseres, uma flama, um clarão ou uma centelha etérea. Pergunta: O Espírito propriamente dito vive a descoberto, ou comopretendem alguns, envolvido em alguma substância?Resposta: O Espírito é envolvido por uma substância que é vapo-rosa para ti, mas ainda muito grosseira para nós. Suficientementevaporosa, entretanto, para que ele possa elevar-se na atmosfera etransportar-se para onde quiser.Pergunta: De onde tira o Espírito o seu envoltório semimaterial?Resposta: Do fluído universal de cada Globo. É por isso que elenão é o mesmo em todos os mundos. Passando de um mundo parao outro, o Espírito muda de envoltório, como mudais de roupa». Sempre que nos referimos ao Espírito é revestido de seu corpofluídico, a que se dá o nome de Perispírito. É sempre com estecorpo que ele nos aparece.Como se pode ver o Perispírito é o invólucro do Espírito. É atra-vés do Perispírito que o Espírito transmite ao Corpo Físico a suavontade, e é o Espírito que regista todos os nossos actos durantetodas as nossas existências. É o Perispírito que liga o Espíritomolécula a molécula ao nosso Corpo Físico.Podemos assim concluir que o homem se compõe de Espírito,Perispírito e Corpo Físico. O Espírito é o ser principal, racional,inteligente, o Perispírito é o invólucro semimaterial que envolveo Espírito, o Corpo Físico é a vestimenta material que reveste oEspírito temporariamente para poder executar sua tarefa naTerra, trabalhando para o seu adiantamento. O Corpo Físicodestrói-se e o Espírito sobrevive a essa destruição.

Dourado Evaristo.

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ENTRETANTO

Um olhar ao longo de 10 anosde Geminação ParoquialNo dia 17 de janeiro às 17h00vai ser inaugurada nos Paçosdo Concelho, na Quinta daMemória, em Odivelas, a Expo-sição Documental e fotográficaUm olhar ao longo de 10 anosde Geminação Paroquial noâmbito das comemoraçõesdos 10 anos de geminaçãoparoquial entre a Paróquia daIgreja da Ramada e a ParóquiaNossa Senhora da Conceição,da Ilha do Príncipe, em S. Tomée Príncipe.A exposição foi criada pela aAssociação Ligar à Vida e queconta com um leque diversifi-cado de materiais ilustrativosde São Tomé e Príncipe eestará patente até 12 defevereiro.

Pais e Filhos: Sábados comHistóriasA Biblioteca Municipal D. Dinisestá a promover a iniciativaSábados com histórias”, ativi-dade destinada a famílias quequerem passar uma manhãdiferente na biblioteca estimu-lando assim, momentos deafeto e cumplicidade atravésda leitura. Entre janeiro e julho,aos sábados de manhã, pais efilhos ouvem histórias e parti-lham alegrias dando asas àcriatividade promovidas porateliês alusivos à história.Dia 21 janeiro – Crianças dos5 aos 9 anos. É necessária mar-cação prévia.

Concerto de Ano NovoA Sociedade Musical Odive-lense vai realizar no sábado, 14de janeiro, o seu habitual con-certo de Ano Novo com inícioás 21h30.«Sob a Direcção do MaestroFernando Palacino, a Banda daSMO vai conduzir-nos pelosublime universo da Música. Com este concerto queremosproporcionar um momento de

magia onde o som de cada peçamusical seja inspirador para esteNovo Ano».

Teatro Infantil na MalapostaNo Centro Cultural Malapostacontinuam as peças infantisBaldecas e As Aventuras e Des-venturas do Soldadinho deChumbo. Para ver aos sábadosàs 16h00 e aos domingos às11h00. Preço único 6 euros. 50’.

Todos a Bordo continua naMalapostaTodos a Bordo é a peça deFernando Gomes que continuade quinta-feira a domingo noCentro Cultural Malaposta epode ser vista até 12 de Feve-reiro às 21h30 com excepçãode domingo dia em que sobeao palco às 16h00. Preço 12,50euros, sujeito a descontos.120’. M/12.

Olhares diferentes – diferen-tes olhares

Esta Exposição Individual dePintura de João Mota pode servista na Malaposta até 31 dejaneiro com entrada livre. Desegunda-feira a sábado, das11h00 às 23h00 e aos domin-gos das 14h00 ás 19h00. «O olhar, espelho da alma, podereflectir todos os estados deespírito.Esse mesmo olhar rodopia eabarca tudo o que o rodeia. Cadaum tem o seu olhar, o seu modode identificação, a sua impres-

são digital visual. Cada olhar é,simultaneamente, igual porqueserve para ver, mas diferente, poiscada um alcança de modo pecu-liar aquilo que o circunda.Cada obra de arte é única, cadamomento é excepcional, cadadiferença é representativa, cadapeça tem uma mensagemespecial.Todos estes olhares são sobresituações banais e quotidianas,contudo o olhar do criativoatinge uma dimensão quetranscende o que o cidadãovulgar observa e repara.Os objectos e as funções dodia-a-dia transfiguram-se eadquirem uma nova linguagemque nos transporta para umpatamar mais elevado do olhar,para o cristal da intimidade,para um lugar comum que ésó nosso e só sentido por quemsabe olhar e ver. Não encontramos, nesta exposi-ção, nem uma técnica nem umestilo definido, mas sim umcaminho que leva a novas eenriquecedoras experiências,dos sentidos e das emoções,traduzindo-se em diferentesolhares, que nos deliciam enos fazem saborear um olhar,de modo diferente, sobre aquiloque nos é mostrado».

Guida Valle

2 Dedos de comédia

O espectáculo mensal deStand Up Comedy comEduardo Ramos, Fábio Carva-

lho e Marco Rebelo, 2 Dedosde Comédia acontece no dia14 de janeiro às 21h45 na salacafé teatro do Centro CulturalMalaposta. Preço único 7euros, 75´. M/16. «2 Dedos de Comédia recebem,vindo das longínquas terras daAmora, Gustavo Vieira! Umespectáculo diferente, em quepoderá apreciar a magia damargem sul e ficar com todos osseus pertences. (Garante-se aprotecção do público com uma“caixa de segurança”)».

Tardes de Cinema comSinfonia Imaterial

As tardes de cinema da Mala-posta exibem o documentáriode Tiago Pereira, Sinfonia Ima-terial. Para ver nos dias 18 e 19de janeiro com início ás 15h00.60’. M/6. Entrada livre. No dia20 haverá uma exibição espe-cial para grupos mediantemarcação prévia. «O realizador Tiago Pereira per-correu o país de lés-a-lés. Foi deBraga a Porto Santo e, pelocaminho, recolheu pedaços deum património vastíssimo que,nos últimos anos, tem tentadopreservar e, muitas vezes, resga-tar do esquecimento. O resultado é um documentário

que apresenta os dizeres e can-tares populares, que não estãoescritos ou registados em lugaralgum, a não ser na memória dequem os vai ensinando às gera-ções seguintes. O filme mostra um olhar abran-gente sobre um lado frequente-mente ignorado da culturaportuguesa: o património oraltradicional.A génese para “Sinfonia Imate-rial” surgiu com uma ideia-base:a de que o património imaterialde Portugal é não só imensocomo extraordinariamente di-versificado e disperso pelo terri-tório nacional. Urge mostrá-lo,celebrá-lo e necessária e conse-

quentemente preservá-lo.A diversidade do nosso patri-mónio oral é realçada a cadainstante. Os artistas filmadosvão dos Pauliteiros de Mirandaao Grupo de Bombos de Erada,das Adufeiras de Monsanto aum tocador de búzio de SãoMateus, no Pico.Os instrumentos, esses, são aguitarra, o pífaro, o acordeão, agaita-de-foles, as violas... Derru-bar preconceitos e alertar aaudiência para a riqueza da cul-tura – oral e não só – portu-guesa é outro dos objectivosassumidos pelos responsáveispelo projecto».

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Pensamento positivo: Vençoos períodos de sacrifício atravésda confiança que tenho emmim próprio!

CaranguejoCarta Dominante: Valete dePaus, que significa Amigo, Notí-cias Inesperadas.Amor: Não se deixe levar porpensamentos negativos, melho-res tempos virão.Saúde: Fase de fadiga exces-siva. Descanse mais.Dinheiro: Não seja demasiadoauto-confiante neste domínio,pois as coisas podem não corrercomo o previsto.Números da Sorte: 03, 09, 15,18, 27, 29Pensamento positivo: Os ami-gos ajudam-nos a vencer osobstáculos, a união faz a força.

Carta Dominante: o Papa, quesignifica Sabedoria.Amor: Neste momento estarámais confiante e, por isso,encontrará facilmente um climade equilíbrio nas suas relações.Saúde: Cuidado com a alimen-tação que faz, opte por alimen-tos mais saudáveis e menoscalóricos.Dinheiro: Boas perspectivas avi-zinham-se a este nível, por issodefina cuidadosamente os seusobjectivos e empenhe-se na suaconcretização.Números da Sorte: 18, 25, 29,33, 36, 39Pensamento positivo: Sigo aminha intuição, pois sei queela é a minha mais sábiaconselheira.

Virgem Carta Dominante: 10 de Copas,que significa Felicidade.Amor: A sua facilidade de

comunicação e o à-vontadecom que aborda as pessoas eas situações traduzem-se numclima tranquilo na vidasentimental.Saúde: Encontra-se num mo-mento favorável, mas em quecometerá alguns excessos. Dinheiro: Aposte na projecçãoprofissional e poderá alcançaros seus objectivos, mas nãogaste demasiado.Números da Sorte: 01, 09, 11,28, 31, 34Pensamento positivo: A felici-dade alegra o meu coração!

Carta Dominante: Rainha deEspadas, que significa Melancolia,Separação.Amor: Surgirão óptimas opor-tunidades para o compromissoafectivo. Poderá encontrarum novo amor ou solidificar oactual.Saúde: A sua alimentaçãodeverá ser um pouco mais equi-librada.Dinheiro: Não se exceda nassuas compras, pois não está nomomento indicado para o fazer.Números da Sorte: 13, 19, 24,29, 35, 36Pensamento positivo: Graçasao meu espírito de iniciativaalcanço aquilo que desejo.

CarneiroCarta Dominante: a Estrela, quesignifica Protecção, Luz.Amor: Cuidado com os amoresque só causam sofrimento edor. Pense mais em si.Saúde: Tenderá a ter dores decabeça. Vigie a tensão arterial. Dinheiro: Período favorável noque concerne a situação laboral.Poderá vir a receber benefícios.Números da Sorte: 01, 08, 10,14, 19, 22Pensamento positivo: Sei quehá uma estrela que brilha pormim!

TouroCarta Dominante: Rainha deCopas, que significa AmigaSinceraAmor: Dedique mais tempo àsua família e à pessoa amadapois eles sentem a sua falta.Saúde: Poderá ser afectado pordores musculares.Dinheiro: Neste período serácaracterizado por dúvidasprofissionais que poderão fazê-lo tentar ser mais contido relati-vamente aos seus gastos.Números da Sorte: 05, 15, 20,28, 35, 39Pensamento positivo: A since-ridade domina as minhas rela-ções com os outros, sei quetenho amigos verdadeiros!

GémeosCarta Dominante: O Depen-durado, que significa SacrifícioAmor: Afaste-se da rotina coma pessoa amada. Opte porfazer aquela viagem há muitoplaneada.Saúde: Atravessa um períodoregular a este nível, sem sobres-saltos nem surpresas.Dinheiro: Poderá, em breve, veros seus objectivos alcançados.Números da Sorte: 19, 24, 26,38, 39, 42

EscorpiãoCarta Dominante: 8 de Ouros,que significa Esforço Pessoal.Amor: Serão vividos nesta fasemuitos momentos de harmoniafamiliar e sentimental.Saúde: Não apresenta quais-quer motivos de preocupaçãoneste plano.Dinheiro: Dê um passo de cadavez e alcançará os seus objectivos.Números da Sorte: 02, 04, 07,12, 16, 17Pensamento positivo: Graçasao meu esforço e confiança emmim próprio consigo vencertodos os obstáculos.

SagitárioCarta Dominante: O Eremita,que significa Procura, Solidão.Amor: Uma paixão actual po-derá acabar com o passar dotempo, mas não se preocupepois haverá óptimas novidadesa nível afectivo no futuro.Saúde: Gozará de grande vitali-dade neste período.Dinheiro: Siga os conselhos deperitos antes de iniciar algumnegócio, não se atire de cabeçasem avaliar as consequências.Números da Sorte: 14, 26, 28,31, 37, 42Pensamento positivo: Nãosofro por antecipação, o quetiver de ser, será!

CapricórnioCarta Dominante: A Força, quesignifica Força, Domínio.Amor: Não deixe que a criativi-dade e a imaginação desapare-çam da sua relação afectiva,cultive-as constantemente.Saúde: Poderá sofrer de algu-mas dores de rins. Dinheiro: É provável que tenhade enfrentar alguns problemas fi-nanceiros, mas tudo se resolverá.Números da Sorte: 04, 08, 11,19, 23, 27Pensamento positivo: Tenhoforça para superar todos osdesafios.

Carta Dominante: A Força, quesignifica Força, Domínio.Amor: Não deixe que a criativi-dade e a imaginação desapare-çam da sua relação afectiva,cultive-as constantemente.Saúde: Poderá sofrer de algu-mas dores de rins. Dinheiro: É provável que tenhade enfrentar alguns problemasfinanceiros, mas tudo seresolverá.Números da Sorte: 14, 27, 30,34, 36, 38Pensamento positivo: Tenhoforça para superar todos osdesafios.

PeixesCarta Dominante: O Impera-dor, que significa Concretização.Amor: Visite com maior regula-ridade os seus familiares maispróximos.Saúde: Poderá sofrer de algu-mas dores de pernas emusculares.Dinheiro: Cuidado com os gas-tos inesperados, planifiquemuito bem as suas despesas..Números da Sorte: 02, 25, 29,30, 34, 42Pensamento positivo: : Sei queconsigo concretizar os meusobjectivos!

De 13 a 20 de Janeiro

Leão

Balança

Aquário

2244 HHOORRAASSDDEE NNOOTTÍÍCCIIAASS

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VERDADE

RIGOR

ISENÇÃO

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13 Janeiro 201230 NovaOdivelas

~~ GGuuaarrddaa RReeaall ~~

Isto está mesmomurchinho!

Pois é pá, não acontece nada!

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13 Janeiro 2012 31NovaOdivelas

~~ FFllaasshh ddoo RReeiinnoo ~~

Tanto cartão vermelho

e não houve expulsões!

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32 13 Janeiro 2012NovaOdivelas

Maria Ricardina de Marmelo e Sá Viscondessa da Memória

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SIMPRUS PRESS, COMUNICAÇÃO LDAAv. de Lisboa, 103 B - 2605-002 Casal de Cambra TLF: 219 817 000 FAX: 219 817 009 || NIPC: 509 172 962 || DIRECTOR DE INFORMAÇÃO: Henrique Ribeiro [[email protected]] TLM: 962 646 230DIRECTORA FINANCEIRA: Manuela Escoval || PUBLICIDADE: Coisas.info, concessionária de publicidade. Av. da Liberdade, 11 - Presa - 1675 023 Pontinha - Telefone: 216 022 318 - Email: [email protected]

NOVA ODIVELAS - Semanário do Concelho de Odivelas Av. da Liberdade, 13 Presa - 1675 - 023 Pontinha TLF: 216 022 318 FAX: 216 022 318 || DIRECTOR: Henrique Ribeiro [[email protected]] || PUBLICIDADE: Coisas.info, concessionária de publicidade. Av. da Liberdade, 11 - Presa- 1675 023 Pontinha || DESIGNER: Soraia Lopes|| COLABORADORES: Eduardo Sousa, (Fotografia), Sérgio Mendonça (Desporto) || COLUNISTAS: João Carvalho, Paula Paçó, Teresa Salvado, Xara Brasil || CORRESPONDENTES: Olival Basto -Sara Sousa; Desporto - António Mota, David Braga, Pedro Beato, Sandra Braga || REGISTO NO ERC: 123252 || DEPÓSITO LEGAL N.º: 105904/9 || Interdita a reprodução de textos e imagens sem o devido consentimento. || As crónicas eartigos de opinião ou de leitores são da inteira responsabilidades dos seus autores e podem não corresponder à orientação editorial do jornal.

Realmente!Recebi a minha factura dosSMAS de Loures correspon-dente ao período de 33 diasentre 26 de novembro e 26 dedezembro de 2011. A águaque consumi custou 18,96euros. Tudo bem. cara mas foigasta. Mas, ainda na factura averba de 11,15 euros parataxas de águas residuais emais outra de 10,77 euros deresíduos sólidos. Total dafactura, 46,99 euros. Isto éjustiça social?

Américo Gonçalves Mensagem enviada ao

Nova Odivelas

A Junta de Freguesia de Odi-velas em parceria com o Insti-tuto Português do Sangue e oMinistério da Saúde promo-vem no próximo dia 13 deJaneiro, das 15h30 às 19h30,no Pavilhão Polivalente deOdivelas (Rua Aquilino Ri-beiro) a campanha de recolhade sangue com o lema “DarSangue Salva Vidas”. Venhaparticipar, salvando vidas.

JFOdivelas - Facebook

Acabei de ver Catroga na TVcom a maior cara de pau adizer que fez descontos 41anos e que se a lei permitir vaicontinuar a receber a reforma.Então mudem a lei. Umagrande parte dos autarcas deJuntas de Freguesia e deCâmaras também eles já refor-mados, com largos anos dedescontos, se calhar algunsaté com mais que Catroga,têm de abdicar de um orde-nado ou da reforma, como foio meu caso que tambémestou reformada depois de terdescontado 41 anos e quandofui presidente de Junta atempo inteiro tive de abdicarde um dos ordenados quequalquer deles não excediam1.600 euros e passei a recebera subvenção da junta de 350euros. E, os autarcas são elei-tos não são nomeados! Asinjustiças fazem-se semprepelos mais fracos! Mas cumprio meu mandato para que fuieleita até ao fim!.

Graça PeixotoFacebook

NNoobbrreess CCoonnffiissssooeess~~Confesso, sim confesso…

Estou sem vontade nenhuma de escrever crónicas, entreiem depressão e da minha brilhante cabecinha de cronistaodivelense nada sai. Bom também parece que terra damarmelada anda meio como eu e não tem acontecidonadinha. Portantos, o que resta?Pois… Como a página não pode sair em branco e comoestou a ouvir a rádio Nostalgia aqui vai um texto publicadohá um ano. Mas olhem que…

stou bué da triste, tristinha, tristonha, tristérrima.E tenho muita razão para isso, sabeis? Então não andoeu aqui, arrastadinha, semana após semana, em

regime de voluntariado absoluto a animar os odivelenses comas minhas mui nobres confissões de viscondessa, num trabalhonotável de cidadania e depois ninguém se alembra de mim?Magoei, sim magoei…O Movimento Odivelas no Coração fez três aninhos, soprou asvelinhas e entregou corações solidários. Parabéns aos moquis-tas e seus apoiantes por este aniversário em maré solidária.Mas, tenho de deixar aqui os meus mais veementes protestospelo imperdoável esquecimento da Ricardina. Então nãosobrou nenhum coraçãozinho para mim, logo para mim queadoro estas coisas? Doutor Fernando Lopes? Tá bem o homemdá uma consultas de borla, mas que tem isso de perder umashoras a dar consultas em vez de cobrar? Sim, a própria palavradiz tudo, dar consulta, DAR, perceberam. Prontos eu sei queandam um bocado lerdinhos. É do tempo… Mas gostei de ver odoutor a receber o coração e como é da Pontinha, prontos,tá bem entregue… Um beijinho repenicadinho para o doutorLopes, que desde que saiu da CMO não tenho tido o prazerde ver.Para a Pontinha também foi o segundo coração. A minha terraé mesmo de arrasar! Parabéns à Conferência Vicentina daSagrada Família e à Cristininha que foi ao MOC receber o cora-ção… «Credo suou tão mal oh Ricardina» gritou-me logo o GriloFalante. «Aquilo é um movimento cívico não é um bloco operató-rio». Também esta suou mal oh Grilo. Além disso a Cristininhatem um bom coração…Ah pois tem que eu sei. Prontos a moçatambém era da Pontinha embora agora tenha imigrado paraterras de D. Rodrigues do Moinho. Mas oh Cristininha deixa-me dizer-lhe uma coisa: Foste mesmomal vestidinha para cerimónia. Podias ter levado um vestidinhopreto com lantejoulas. Até me pareceste o meu Boss, que nãoliga a essas coisas. O terceiro coração foi para o Gonçalinho. Mereceu… O homemé mesmo Cabecinhas e o Limpar Portugal até que foi giro. Pecoupor defeito em Odivelas mas não se pode ter tudo. Se fossecá a Ricardina a limpar, oh senhores, tinha sido cá uma limpezaque nem calculam, das avenças às mordomias… era limpinho!Um beijinho muito repenicado também para o Gonçalinho.E prontos. Deixemos os corações em paz e mudemos deassunto. Péra, não mudemos ainda. Mais uma vez vos digo:A Ricardina merecia um coraçãozinho! Nem que fosse assimmuito canininho. Ouviram!

Marmelada Branca de Odivelas… Prontos, vá lá, tava abrincar. Não, não vou falar outra vez da marmeladabranca embora me apetecesse falar de outras marme-

ladas da Terra de Oportunidades como os misteriosos (ou talvez não) desaparecimentos de documentos e acervo histórico

E

de um certo local. Bom… Desaparecimento não total que cá aRicardina sabe bem onde as coisitas estão mas por enquanto nãodiz… Mas olhe senhor doutor que eu cá sei. Ah pois sei!

ontinuemos. A Malaposta apresentou a programação.Cá a Ricardina ainda não percebeu porque é que numaconferência para apresentar a programação tem de estar

todo o Conselho de Administração da Municipália. Pois eu sei quenão é para eu perceber e que sou muito tapadinha nestas coisas.Mas já agora perdoem a minha ingenuidade e expliquem lá seaquelas cerimónias também têm senhas de presença.Gostei de ver o Manelinho com a nova etiqueta de Assessor do con-celho de Administração. Pois acho que é nomenclatura legal ecomo Dura Lex, Sede Lex, amén… Prontos pá não chateiem que euexplico, mas olhem que deviam aprender um pouco de latim queafinal está na origem do português: A lei é dura, porém é a lei.Portantos, assim seja. Mas, cá para mim, o Manelinho, que semdinheiro continua a tirar bons coelhos da cartola, continuará a sero senhor Director Artístico do Centro Cultural da Malaposta. É bom ver que a bandida da crise, aliada da Máfia russa, tailandesa,romena e chinamarquesa não fez das suas na Malaposta. Sim eu seique houve redução orçamental mas com os coelhitos que o Manelvai tirando da cartola não se notou muito na programação. Para-béns Manel e aceita um beijinho repenicadinho da viscondessa daMemória. Com respeitinho claro que eu cá não quero que a Susa-ninha se zangue comigo porque eu gosto muito dela.

udemos de novo de agulha. Eh pá há que tempos quenão ouvia esta expressão. Mudar de agulha, tarefa bra-çal em tempos idos e que hoje caiu em desuso. É ver-

dade, cá em Odivelas muda-se de camisola, faz-se o pino, vira-se obico ao prego mas também se muda de agulha… «O Ricardina, pá,tem lá calma contigo, estás sempre com esses devaneios» grita-me oGrilo Falante enquanto vai petiscando do meu Pata Negra, sim queé grilo mas não é parvo e trata-se bem. Há por ai uns rumores de que em breve se registarão alteraçõesclimáticas no panorama político e autárquico cá do burgo mascomo a Ricardina ainda não tem certezas não vou ainda dizer nada.

Prontinhos… Acabei a crónica e posso ir-me embora, mas antes deme ir quero lembrar-vos que Domingo é dia de deitar o votinho naurna. Não fique em casa. Escolha o candidato que melhor lhe enchaas medidas e vote. Vote. Vote. Vá lá, não custa nada e o dia até vaiestar bonito.

Fiquem bem que eu fico também.

A

C

M