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COMUNICA CLN Boletim de Comunicação do Campus Litoral Norte FEVEREIRO 14, 2019 VOL. 73 Coletivo Mulheres do Litoral Norte organiza atividades para março Mês da Mulher: Vamos falar sobre isso? Neste mês de fevereiro o coletivo Mulheres do Litoral Norte está realizando reuniões para preparar atividades que vão movimentar o Campus no mês de março, quando é comemorado o dia internacional da mulher. No dia 19/02 a UFRGS TV estará no Campus para gravar um programa sobre os eventos planejados! Na foto de capa deste Comunica você vê a primeira reunião do coletivo sobre as atividades! Mudamos o visual do Comunica! Envie para nós suas contribuições, críticas e sugestões! [email protected]

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Page 1: Boletim de Comunicação do Campus Litoral Norte COMUNICA CLN · 2019-08-13 · O quilombo é um lugar de paisagens lindas, sua vegetação com plantas diferentes e de uso medicinal

COMUNICA CLNBoletim de Comunicação do Campus Litoral Norte

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Coletivo Mulheres do Litoral Norte organiza atividades para março Mês da Mulher: Vamos falar sobre isso? Neste mês de fevereiro o coletivo Mulheres do Litoral Norte estárealizando reuniões para preparar atividades que vãomovimentar o Campus no mês de março, quando écomemorado o dia internacional da mulher. No dia 19/02 aUFRGS TV estará no Campus para gravar um programa sobre oseventos planejados! Na foto de capa deste Comunica você vê a primeira reunião docoletivo sobre as atividades!

Mudamos o visual do Comunica! Envie para nós suas contribuições, críticas e sugestões! [email protected]

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UFRGS TV grava programas no CampusNa sexta-feira, 08/02, a UFRGS TV veio ao CLN gravar dois programas. A Germina e o novo visual da Incubadora foi o tema de um deles. Também foram gravadas entrevistas para um programa sobre energia Eólica. Logo que os programas sejam publicados no canal do Youtube da UFRGS TV, enviaremos aqui no Comunica!

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NAU-CLN seleciona BolsistaVagas: 01 + 03 suplentes Bolsa Aperfeiçoamento Março:  11/03/2019 a 31/01/2020 Local: NAU – Campus Litoral Norte - Prédio Administrativo Horário: turno a combinar Requisitos: Pró-atividade e interesse em atividades de avaliação de desempenho; conhecimento intermediário no Pacote Office (em especial, conhecimento em Excel); desejável conhecimento em análise quantitativa de dados e/ou conhecimento em softwares estatísticos Critérios de seleção: Análise do histórico de desempenho acadêmico e currículo; Prova prática (no laboratório de informática) sobre conhecimentos no Excel; Entrevista individual.

Enviar currículo para [email protected].

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Na edição de Janeiro, o bar estava lotado! Confere as fotos lá no site do Campus!

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Tertúlia em ImbéDia 22/02 tem mais uma edição da Tertúlia! A partir das19h, o professor Christian Linck conduz os diálogos noPorto Imbé! 

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O relato ao lado é da servidora do Núcleo Acadêmico do CLN, Tamyres Filgueira, que participou da atividade no Quilombo São Roque.

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Programa Convivências UFRGS2019/1 O Programa Convivências nas férias de verão esteve no Quilombo São Roque situado no município de Arroio do Meio. Este programa é promovido pelo DEDS (Departamento de Educação Desenvolvimento Social) da UFRGS, possibilitando a vivência de estudantes em comunidades quilombolas, aldeias indígenas, ocupações urbanas, entre outras. A troca de saberes fora do “mundo acadêmico” é uma das características desse grande acontecimento que fornece para cada participante experiências únicas e inovadoras. Este ano o Quilombo São Roque recebeu uma turma de estudantes de diversos cursos (Biologia, Enfermagem, Engenharia Civil, Pedagogia, Biomedicina, Psicologia, Ciências Sociais e Artes) e técnicas do DEDS e Campus Litoral Norte compuseram a coordenação. O quilombo é um lugar de paisagens lindas, sua vegetação com plantas diferentes e de uso medicinal com toda sabedoria que foi passada de geração em geração. Durante esse período foram feitas diversas atividades que envolveram a comunidade como oficinas, jogos, dança, rodas de conversa e muita música. Mas o mais incrível foi conhecer o processo de luta e resistência daquela comunidade que ainda tem muito o que conquistar! Conquistas mínimas como o direito a água, transporte, escola, emprego, saúde que muitas vezes tem seu acesso dificultado pela pouca visibilidade da comunidade no município, pelo desconhecimento da história, trajetória de lutas e conquistas das comunidades remanescentes de quilombos no país, o que leva a certa morosidade na implementação de políticas públicas básicas e específicas a esta população pelo poder público. Obrigada pela vivência, Quilombo São Roque! 

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Parabéns aos graduados! Gustavo Scherer Djambolakdjian Kalil Hakihito de Oliveira Schu Leonardo Nozari da Silva Lucas Martins Harras Vinícius Colombo de Souza

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CLN e IMAMA em TramandaíA equipe de enfermagem e o Núcleo de Gestão de Pessoas participaram de atividade promovida pelo IMAMA/RS, ABAMI do Litoral (Associação Beneficente Amigas da Mama do Litoral) e Liga feminina de Combate ao Câncer de Tramandaí.

Colação de Grau 2018/2Na quarta-feira, 13/02, ocorreu a colação de grau em gabinete da turma 2018/2 do Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia! Acompanharam a cerimônia familiares dos estudantes e servidores do Campus.

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Reportagem publicada no site do Jornal "Correio do Povo", em 04/02/2019 | 19:31 Atualizado 21:20 Por Chico Izidro

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Ceclimar participa de projeto “Conservação da toninha”

Nesta terça-feira será realizado experimento de pesquisacom o objetivo de tentar compreender como ocorre aderiva de animais marinhos no Litoral Norte gaúcho. Otrabalho faz parte do projeto “Conservação da toninha nolitoral norte do estado”, coordenado pelo Grupo deEstudos de Mamíferos Aquáticos do Rio Grande do Sul(Gemars), com apoio do Fundo Brasileiro para aBiodiversidade (Funbio), e em parceria com oCeclimar/Ufrgs, Uergs e Unisinos. Os pesquisadores irão percorrer cerca de 30 quilômetrosentre Tramandaí e Cidreira, no barco Sea Star, pararealizar o estudo. No decorrer de 2019, acontecerão maisoutros três experimentos do mesmo tipo, um para cadaestação do ano. O professor Paulo Ott, da Uergs e pesquisador do Gemars,afirmou que o trabalho pode ajudar a entender melhor “porexemplo, quanto tempo um animal que morre em alto marleva para chegar até as praias gaúchas”. Ele explicou queao longo do trajeto, ocorrerão cinco estações deamostragem, nos quilômetros 7, 13, 19, 24 e 30, emCidreira. Em todos esses pontos serão lançadas garrafas de vidro,que atuarão como flutuadores, e carcaças frescas deanimais marinhos (toninhas, tartarugas, pinguins e outrasaves marinhas) que foram encontrados mortos nas praiasgaúchas. “Tivemos o cuidado de pensar em garrafas devidro e não de plástico, pois sabemos o poder nocivo queeste tipo de material pode provocar no meio ambiente”,salientou Ott. Ameaça de extinção A pesquisa também faz parte da tese de doutorado dobiólogo Maurício Tavares, do Ceclimar/Ufrgs. Atualmente,no Rio Grande do Sul, existe 280 espécies de animais sobrisco de extinção, sendo sete espécies de mamíferosmarinhos, incluindo a toninha, a baleia-franca e apopulação costeira de botos.

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Reportagem publicada no site do Jornal "Correio do Povo", em 04/02/2019 | 19:31 Atualizado 21:20 Por Chico Izidro

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Ceclimar participa de projeto “Conservação da toninha”

“Para saber se uma espécie está ameaçada, devemos conhecer várias informações sobre a história de vida dela. Por exemplo, quando começa a se reproduzir, quanto tempo vive, quantos animais existem na natureza e se existe alguma ameaça conhecida. Com base nessas informações, sabemos por exemplo que a toninha é uma espécie ameaçada de extinção”, explicou Tavares. De acordo com ele, a toninha tem como principal problema de conservação a captura acidental em redes de pesca comercial. E embora acidental, estas capturas são relativamente frequentes” e colocam em risco a sobrevivência da espécie a longo prazo, ressaltou. Tavares seguiu dizendo que a mortalidade de toninha vem ocorrendo há vários anos, sem que ainda uma solução viável tenha sido encontrada. "Realizamos um trabalho de monitoramento de praias há mais de 20 anos e coletamos muitas carcaças de toninhas. E a partir destas informações, conseguimos verificar que um dos locais de maior mortalidade é exatamente o Litoral gaúcho. E esta espécie de golfinho só existe no Brasil, desde o Espírito Santo, passando por Uruguai e Argentina, na Província de Chubut”, explicou. Conforme Tavares, a o risco de extinção da toninha é maior também pelo fato dela ser um mamífero, ou seja, tem uma taxa de reprodução baixa, ao contrário de outros animais, por exemplo, os peixes. “Esses se reproduzem muito mais rápido e em quantidades maiores. Já uma fêmea de mamífero dá a luz a geralmente apenas um filhote, e ainda tem o tempo de cuidado com ele, que pode levar um ano ou mais. É como um ser humano, que leva nove meses para gerar uma criança e ainda depois tem o cuidado parental”, relacionou. “E é um animal pequeno, não chega a dois metros. Aliás, o maior indivíduo já registrado foi uma fêmea de 1,77m. Às vezes as pessoas encontram e acham ser um filhote, quando na realidade é um indivíduo adulto”, analisou. “Mas não, ele é pequeno mesmo, costeiro, nada no máximo a 30 metros de profundidade, em regiões de estuário. E sua alimentação básica é de peixes pequenos, de fundo, e lulas”, seguiu. O sonar das toninhas O biólogo explicou que por algum motivo, o sonar das toninhas não consegue detectar a rede e elas ficam presas, ainda mais devido ao seu formato – a toninha possui um rostro comprido, e cerca de 200 dentes pequenos, o que acaba facilitando para que ela fique presa. “Assim, não consegue subir para respirar, acaba colapsando e morrendo. Como os pescadores não tem interesse em sua captura, ela é jogada na água, e acaba encalhando”, disse.

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Reportagem publicada no site do Jornal "Correio do Povo", em 04/02/2019 | 19:31 Atualizado 21:20 Por Chico Izidro

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Ceclimar participa de projeto “Conservação da toninha”

Tavares ressaltou que um dos objetivos deste estudo é o de tentar descobrir ainda o número não conhecido de animais que morrem em alto mar Entre todas as espécies. “Quanto de tartarugas, de aves, de golfinhos que não encalham. Que por um motivo ou outro suas carcaças não são detectadas. A toninha, por exemplo, pode ser atacada por orcas. Uma vez encontramos uma orca morta no litoral norte gaúcho, e ao abrir seu corpo para análise, foram encontradas três toninhas em seu estômago”, lembrou. A carcaça pode também afundar e não retornar, ou derivar para alto mar. “Enfim, uma série de fatores podem interferir na contagem. Assim, às vezes, acreditamos que uma espécie está bem, mas na realidade está morrendo muito mais”, afirmou.    Pescadores O biólogo também disse que não se pode culpar os pescadores. “Eles não têm culpa pela morte acidental dos animais. Os pescadores estão exercendo as atividades deles, pescando para que a gente possa se alimentar. O que acontece? Infelizmente os animais muitas vezes acabam ficando presos em suas redes. Nossa pesquisa também está procurando uma forma de tentar achar uma maneira de ele exercer sua atividade, mas reduzindo o número de animais que morrem acidentalmente. E como se faz isso?”, questionou. Nesse sentido, Ott destacou que os pescadores tem sido parceiros vitais do projeto. “Queremos encontrar junto com eles uma forma de tornar a pesca mais sustentável. Isso é importante para todos: para os pescadores, para os peixes e também para os outros animais”, ressaltou o pesquisador. Medidas Tavares disse que já foram testadas várias medidas para evitar que os animais fiquem presos às redes, como por exemplo mudar a densidade da rede, mas ela fica quebradiça. “A ideia é tentar achar algo viável e que diminua a captura dos animais”, completou. “Em alguns lugares já á foram colocados um tipo de alarme nas redes, mas embora tenha afastado a toninha, acabou atraindo o leão-marinho. Então é difícil”, analisou. “Mas com estes estudos, poderemos entender melhor a situação”, destacou. Todas as carcaças e garrafas que serão lançadas ao mar durante o experimento receberam um código de identificação, além de um telefone (Whatsapp) e e-mail para contato. Os pesquisadores esperam contar com a participação da população, e assim recuperar o maior número possível de objetos lançadas em alto mar. “O auxílio da comunidade será fundamental para o sucesso do projeto. O ideal é que as pessoas anotem o horário e local mais preciso possível onde as garrafas e as carcaças forem encontradas. Assim, poderemos saber com maior precisão o tempo e a distância percorrida pelos objetos”, finalizou Tavares.