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Boletim 11/11/2019

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Boletim

11/11/2019

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Boletim CONT-TRIB em 11.nov.2019

"Em menos de meia hora um deputado ou um senador escreve em cima da coxa uma emenda

ou um artigo aditivo, que põe em desordem a administração pública, ou em largo tributo o suor

do povo."

Joaquim Manuel de Macedo

Governo quer criar diferentes categorias para MEI, com

novas alíquotas de imposto

Parceiros de aplicativos de entrega fazem ponto na Zona Sul do Rio: ocupação foi criada em agosto e, segundo a Receita

Federal, 17.680 trabalhadores já se formalizaram – Foto: Guilherme Pinto

O governo deverá incluir a reformulação do programa do Microempreendedor Individual (MEI) — regime de tributação

voltado para formalizar pequenos negócios — no pacote de estímulo ao emprego, chamado de “Trabalho Verde e

Amarelo”, previsto para ser anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro na próxima quinta-feira.

O objetivo é criar várias categorias de MEI para atender a perfis diferenciados de pessoas, como o ambulante, o

motorista de aplicativo e o microempreendedor mais organizado, segundo fontes a par das discussões. Serão definidas

diferentes faixas de alíquota de impostos, começando pelo percentual atual, de 5%, até chegar a 11%, de acordo com o

faturamento

O limite anual de faturamento bruto de R$ 81 mil para inclusão no programa também será ampliado. O objetivo é

reduzir o impacto financeiro do negócio, caso o microempreendedor aumente as receitas e tenha que migrar para o

regime de microempresa (Simples).

Da mesma forma, o número de empregados da microempresa, hoje limitado a um, poderá chegar a três. As alterações

ainda estão sendo definidas em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

— A ideia não é simplesmente criar várias faixas de alíquotas para o programa, mas vários tipos de MEI — disse um

técnico.

No novo formato, alíquotas mais altas darão acesso a um benefício de maior valor da Previdência. Criado em 2008, o

MEI tinha alíquota única de 11%, mas, em 2011, a então presidente Dilma Rousseff reduziu o percentual para 5%, ao

comemorar a marca de um milhão de inscritos no programa.

Um dos atrativos do programa é a cobertura previdenciária, como aposentadoria por idade, equivalente a um salário

mínimo, e demais benefícios, como saláriomaternidade, auxílio-doença e pensão por morte.

Além dos benefícios previdenciários, eles contam com CNPJ, podem emitir nota fiscal, têm maior acesso ao crédito e

possibilidade de vender produtos e prestar serviços para os governos. Atualmente, há 9,156 milhões de inscritos no MEI,

sendo 1,067 milhão no Rio.

A inadimplência do programa é considerada elevada, chegando a 50% — o que faz com que a arrecadação do governo

federal seja baixa. Foram R$ 2,34 bilhões em 2018, de acordo com a Receita.

Cobrança de aplicativos

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A reformulação do MEI é o primeiro passo para que o governo comece a cobrar impostos de trabalhadores por conta

própria, principalmente de aplicativos , que ainda não recolhem para a União. A ideia é estimular a adesão ao MEI e

aumentar a fiscalização.

O governo poderá acionar as empresas de aplicativos às quais esses trabalhadores prestam serviços para enquadrá-los

nas faixas do Imposto de Renda.

Para estimular o emprego entre jovens de 18 a 29 anos e pessoas acima de 55 anos, o governo vai anunciar uma nova

modalidade de contratação — válida por dois anos, que vai assegurar aos empregadores uma redução de 30% do custo

da mão de obra.

Com foco na baixa renda, o programa será restrito a trabalhadores com remuneração de até 1,5 salário mínimo, o

equivalente atualmente a R$ 1.497.

Durante a vigência dos contratos, os patrões serão liberados da contribuição para a Previdência, além de redução na

alíquota do FGTS de 8% para 2%. A multa de 40% em caso de demissão sem justa causa será mantida.

A medida terá um custo ao Tesouro de cerca de R$ 5 bilhões em 2020 e 2021, podendo depois chegar a R$ 10 bilhões,

pois novos contratos poderão ser assinados ao fim dos dois anos, vigorando até 2023.

Os jovens não poderão ter vínculo empregatício anterior, com exceção de contrato avulso, intermitente (por hora) e de

menor aprendiz. Já no caso dos mais velhos, o único impedimento é que não sejam aposentados do INSS. O público

potencial está estimado em três milhões de trabalhadores.

Fonte: O Globo

ICMS/MG - Publicada Portaria SAIF 034/2019 que altera a data de obrigatoriedade

de emissão do BP-e

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5 nov 2019 - ICMS, IPI, ISS e Outros

Publicada PORTARIA SAIF 034/2019 que prorroga a data de obrigatoriedade de emissão do Bilhete de Passagem

Eletrônico definida pelo Ajuste SINIEF 22/18, de 01 de outubro de 2019 para 01 de janeiro de 2020.

Fonte: SPED MG

EFD ICMS IPI - Publicado PVA versão 2.6.0

Postado por José Adriano em 4 novembro 2019 às 11:30

Está disponível a versão 2.6.0 do PVA da EFD ICMS IPI, com as alterações do leiaute válido a partir de janeiro de 2020.

http://idg.receita.fazenda.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes...

A versão 2.5.2 poderá ser utilizada para transmissão dos arquivos da EFD até 31/12/2019. A partir de 1º de janeiro de

2020, somente a versão 2.6.0 estará ativa.

A versão em MINUTA da Nota Técnica e o Guia Prático estão disponíveis para os contribuintes

em http://sped.rfb.gov.br/pasta/show/1573 . A versão final da documentação está aguardando a publicação do ATO

COTEPE.

MG - PL 1014/2019 que adia regra de redução de ICMS

está pronto para ser votado na ALMG

Postado por José Adriano em 7 novembro 2019 às 15:30

O projeto de lei enviado pelo governador Romeu Zema (Novo), que adia a regra de redução de ICMS incidente em

serviços de comunicação e bens supérfluos, está pronto para ser votado no plenário da Assembleia Legislativa (ALMG).

O texto foi aprovado nesta quarta-feira (6) pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Casa. O projeto

encontra algumas resistências no Legislativo, inclusive dentro da base de Zema. O deputado Bartô, correligionário do

governador, já se colocou contra a aprovação da medida.

Coube à deputada Laura Serrano (Novo) a relatoria do PL na comissão. Ela argumentou que a renúncia de receitas seria

uma irresponsabilidade diante da grave situação fiscal em que Minas se encontra. De acordo com cálculos do governo,

se a medida não for aprovada, a partir de 2020 o Estado deixará de arrecadar R$ 850 milhões. O projeto de lei

1.014/2019 prevê a manutenção da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em

27% para serviços de comunicação até 2025. Pela legislação atual, essa alíquota seria reduzida para 25% a partir

do ano que vem. Com o PL, Zema quer que essa regressão só ocorra a partir de 2026.

"Nesse contexto, seria irresponsabilidade do gestor público de abrir mão de uma receita, que trata da manutenção do

imposto. Ou seja, não é aumento de alíquota, mas é importante para que o Estado consiga ter as receitas que estavam

previstas", argumentou a deputada. Segundo ela, caso o PL não seja aprovado, a falta dos recursos pode prejudicar a

prestação de serviços essenciais, como saúde e educação

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A aliada de Zema também ressaltou que a manutenção da alíquota é importante para a adesão de Minas ao Regime de

Recuperação Fiscal (RRF). "Essas estimativas de receita foram consideradas para negociação com o Tesouro Nacional

em relação à recuperação fiscal".

Diante das resistências na Casa, inclusive do deputado Bartô, Laura Serrano pontuou que o projeto não vai de encontro

ao que prega o Partido Novo. Na semana passada, em entrevista a O TEMPO, Bartô voltou a criticar a medida,

afirmando que dificilmente o texto deve ser aprovado na Casa. Para o deputado, a manutenção da alíquota traz prejuízos

a consumidores e a empresas. "Não vai contra nenhum dos preceitos do Novo, até porque não se trata de aumento de

imposto. É importante a gente analisar os impactos, porque a gente precisa viver na realidade. Não existe mágica em

matemática", argumentou Laura Serrano.

https://www.otempo.com.br/politica/pl-que-adia-regra-de-reducao-de-...

O IRPJ e a CSLL das clínicas médicas, laboratórios e

hospitais

Completa dez anos a decisão do STJ que definiu o conceito de serviços hospitalares para fins de

redução de impostos

Publicado por Julian Henrique Dias Rodrigues

O direito social à saúde - como previsto na Constituição - propaga certas vantagens tributárias às entidades médico-

hospitalares, clínicas e laboratórios.

No que toca a tributos relevantes como o imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ) e a contribuição social sobre o

lucro líquido (CSLL) - na sistemática do lucro presumido -, por muitos anos se discutiu se a generalidade dos

prestadores de serviços médicos e laboratoriais estariam sujeitos ao regime geral das profissões regulamentadas (base de

32%), ou se, pelo contrário, seria cabível considerá-los todos como parte dos serviços hospitalares, reduzidos a 8% e

12% respectivamente.

A controvérsia envolve a interpretação da expressão serviços hospitalares prevista na Lei 9.429/95, para fins de redução

do IRPJ e da CSLL.

Em 2009 o STJ pacificou o entendimento segundo o qual, para fins de pagamento de tributos com alíquotas reduzidas, a

expressão serviços hospitalares (constante do art. 15, § 1º, inc. III, da Lei 9.249/95) deve ser interpretada puramente

sob a perspectiva da atividade realizada pelo contribuinte (REsp 1116399/BA, sob o regime dos recursos representativos

de controvérsia, em julgamento de 28/10/2009).

Na ocasião ficou assentada a noção de que os regulamentos da Receita Federal não poderiam exigir do contribuinte o

cumprimento de requisitos não previstos na lei, tais como a necessidade de manter estrutura que permita a internação de

pacientes, concluindo-se ao final que "a dispensa da capacidade de internação hospitalar tem supedâneo diretamente

na Lei 9.249/95, pelo que se mostra irrelevante para tal intento as disposições constantes em atos regulamentares".

Equivale a dizer que a lei ao conceder a benesse fiscal não considerou a estrutura de trabalho do contribuinte em si

(critério subjetivo), mas a natureza do próprio serviço prestado (assistência à saúde).

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Prevalece assim o entendimento de que não se pode reduzir o conceito de serviços hospitalares aos estabelecimentos de

atendimento global ao paciente (com internação e assistência integral), muito embora a mesma decisão tenha esclarecido

que a receita bruta advinda de meras consultas não se submete ao regime mais favorável.

Embora o acórdão tenha completado 9 anos, ainda há centenas de clínicas médicas e laboratórios aptos a reduzirem seus

impostos pagando o que de fato é devido, e restituírem valores pagos indevidamente, posto que por variados motivos,

nem todos os contadores têm observado esta classificação jurídico-tributária.

Julian Henrique Dias Rodrigues

Economia

Empresas têm até o fim do mês para recolher diferença

no Imposto de Renda Retido na Fonte

A empresa que até o dia 30 não regularizar a situação estará sujeita à multa de ofício de 75% a 225% do imposto devido,

além de acréscimo de juros de mora

Por: Juliana Albuquerque em 07/11/19 às 07h23, atualizado em 06/11/19 às 21h31

Receita Federal

Empresas que tenham descontado o Imposto de Renda de seus funcionários mas não repassaram integralmente os

valores para a Receita Federal do Brasil têm até o fim deste mês para regularizar a situação junto ao Fisco. De acordo

com o órgão, através da operação “Fonte não Pagadora” foi identificado que em todo o Brasil mais de 25 mil empresas

que entregaram a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf) não recolheram o imposto retido à RFB. O

total sonegado soma mais de R$ 821 milhões. Em Pernambuco, 577 estabelecimentos representam um pouco mais de R$

16 milhões em sonegação. Os valores em aberto se referem ao ano de 2015 e 2016.

De acordo com informações da Receita, essas inconsistências são verificadas por intermédio do cruzamento de dados e

informações presentes nas declarações dos contribuintes, como a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte

(DIRF), a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) e também da base de pagamentos dos

Documentos de Arrecadação de Receitas Federais (DARFs). “A Receita Federal acredita que a maioria dos casos são

oriundos de erros ou descontroles dos próprios contribuintes, ou seja, não há má-fé. Por isso, está concedendo um prazo

para que os contribuintes realizem a autorregularização”, explica o chefe da Divisão de Fiscalização da Receita Federal

em Pernambuco, Felippe Aquino de Moura.

Para acertar as contas e efetuar o recolhimento das diferenças de valores do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF)

não é necessário comparecer à sede da Receita. Uma vez que o contribuinte foi notificado através do endereço cadastral

constante do sistema de Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ, basta encaminhar retificação da Declaração de

Débitos e Créditos Tributários Federais e efetuar o recolhimento das diferenças de valores com os devidos acréscimos

legais.

“A autorregularização é simples. Basta o contribuinte entregar a declaração retificadora disponível no e-CAC da Receita

Federal”, explica o auditor fiscal.

A empresa que até o dia 30 não regularizar a situação estará sujeita à multa de ofício de 75% a 225% do imposto devido,

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além de acréscimo de juros de mora. Caso comprovada a apropriação indébita, uma representação junto ao Ministério

Público Federal para fins penais será feita.

Empresas poderão abrir filiais em outros estados

instantaneamente

A abertura de filiais de empresas em estados fora da sede passou a ser instantânea. Por meio da integração digital

das juntas comerciais, o registro de outras unidades em outros estados pode ser feito diretamente da mesma

Junta Comercial da matriz, em minutos.

Autor(a): KatherineFonte: Dedução.com.brLink: http://www.deducao.com.br/index.php/empresas-poderao-abrir-

filiais-em-outros-estados-instantaneamente/

No caso de empresas que abrem várias filiais ao mesmo tempo, era necessário ir às juntas comerciais de várias cidades

para fazer o registro, o que gerava custos com processos, deslocamentos, despachantes e logística. Agora, bastará o

empresário esperar a aprovação do registro na matriz para ter o registro liberado em todas as localidades das filiais. O

processo também passa a ser automático para alterações no registro, transferências de sede e extinções em âmbito

interestadual.

A troca de informações entre as juntas comerciais e os órgãos públicos se dará por meio da modernização da Rede

Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim). O procedimento foi

regulamentado com a Instrução Normativa nº 66, publicada em 7 de agosto no Diário Oficial da União.

Além das juntas comerciais, a modernização envolve a Receita Federal, principal gestora do Portal Redesim; o Serviço

Federal de Processamento de Dados (Serpro), responsável por criar a infraestrutura para a integração dos dados, e o

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que deu apoio financeiro e entrou com

conhecimento no processo de abertura de empresas.

Desburocratização

Na solenidade de lançamento do novo sistema, o secretário especial da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão

e Governo Digital do Ministério da Economia, Paulo Uebel, disse que o governo está comprometido em usar a

tecnologia para reduzir a burocracia. Segundo ele, a nova Lei de Liberdade Econômica, aliada à digitalização dos

serviços públicos, está melhorando a vida do cidadão.

“Temos de pensar o futuro, temos novos desafios na simplificação de abertura de novos negócios e redução do tempo.

Estamos empreendendo a transformação digital em favor dos brasileiros. Aproveitando a Lei de Liberdade Econômica,

estamos criando condições para que isso seja fácil”, disse.

O secretário especial de Modernização do Estado da Secretaria-Geral da Presidência da República, José Ricardo da

Veiga, disse que o governo está reduzindo o peso do Estado para facilitar o empreendedorismo e a prestação de serviços

públicos. “O cidadão está olhando para um governo que, historicamente, era pesado. Chegou-se a um ponto de muita

dificuldade para empreender. Somos parceiros de uma jornada que visava a desatar esses nós. Deixar o Estado mais

leve, melhorando o ambiente de negócios. É necessário limpar o trilho para que o desenvolvimento aconteça”, declarou.

Diretora Executiva do Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV), Fabíola Xavier ressaltou que o comércio será um

dos principais beneficiados pela rapidez na abertura de filiais. “A integração das juntas comerciais é a realização de um

sonho. Abrir empresa, transferir empresas, tudo de um mesmo lugar, vai proporcionar um ganho de produtividade que só

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dará para medir daqui a um tempo. O varejo continua forte, com a abertura de estabelecimentos comerciais e de centros

de distribuição no Brasil inteiro”, destacou.

Liberdade econômica

No início de outubro, a Lei da Liberdade Econômica extinguiu a cobrança de taxas para a inclusão de informações no

Cadastro Nacional de Empresas (CNE) e para o arquivamento dos atos de extinção de Empresa Individual de

Responsabilidade Limitada (Eireli) e de empresa de sociedade limitada. Segundo o Ministério da Economia, o fim das

taxas ajuda a resolver o problema de empresas que param de funcionar, mas não fazem a baixa por causa dos custos e da

burocracia.

Entenda os pacotes econômicos anunciados pelo governo

Bolsonaro

Postado por José Adriano em 6 novembro 2019 às 9:30

O governo Jair Bolsonaro apresentou nesta terça-feira (5) um pacote de medidas encampado pelo ministro Paulo Guedes

(Economia).

O pacote Plano mais Brasil traz um conjunto de propostas para dar maior flexibilidade ao Orçamento, ações para elevar

os repasses de recursos a estados e municípios (pacto federativo), além da revisão de cerca de 280 fundos públicos.

Há também a chamada PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da emergência fiscal, que institui gatilhos para conter

gastos públicos em caso de crise orçamentária da União ou de entes subnacionais.

Conheça as medidas de acordo com cada uma das três PECs apresentadas pelo governo.

PEC 1- Pacto Federativo

1) Ordem Fiscal

Criação de um conselho fiscal para o país: representantes do governo federal, os presidentes da República,

Câmara, Senado, STF (Supremo Tribunal Federal), TCU (Tribunal de Contas da União), governadores e

prefeitos avaliarão a sustentabilidade financeira da Federação

Uniformizar a interpretação de conceitos orçamentário e financeiros para evitar que haja divergências entre

tribunais de contas dos estados e dos municípios

Programas e obras ganham previsão no orçamento evitando que os fluxos dos recursos sejam interrompidos

Leis e decisões judiciais que criarem despesas só devem ter eficácia se houver previsão no orçamento

Benefícios tributários serão reavaliados a cada quatro anos.

No âmbito federal, a partir de 2026, os benefícios tributários não poderão ultrapassar 2% do PIB (se estiver

acima desse teto, não haverá novas concessões, ampliação ou renovação de benefícios)

2) Autonomia das regiões

Transferência de royalties e participações especiais a todos estados e municípios

A União deixa de ser a fiadora das finanças regionais e, a partir de 2026, só dará garantias às operações de

estados e municípios com organismos internacionais

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A operação de crédito entre entes da Federação (diretamente ou por meio de fundo, autarquia, fundação ou

estatal) fica proibida

União fica proibida de socorrer entes em dificuldades fiscal e financeiras a partir de 2026

3) Desobrigar, desindexar e desvincular

União não precisará mais dar crédito para que os estados e municípios paguem precatórios

A parcela do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) destinada ao BNDES será de 14% (hoje a Constituição

determina que pelo menos 40% dos recursos sejam destinados a programas de financiamento do banco de

fomento)

Estados e municípios passam a receber toda a arrecadação do salário-educação e a definir o uso dos recursos

Os percentuais mínimos estabelecidos para os recursos destinados a saúde e educação não serão alterados. O que

será permitido é o gestor administrar conjuntamente ambos os limites, o que significa que ele poderá compensar

um gasto de uma área na outra

Despesas obrigatórias serão desindexadas (deixam de ser reajustadas) em casos de emergência fiscal.

Exceção: benefícios previdenciários e BPC pela inflação

Receita pública não será vinculada a nenhum órgão, fundo ou despesa, com exceção de taxas, doações, FPM

(Fundo de Participação dos Municípios), FPE (Fundo de Participação dos Estados) e vinculação constitucional

4) Fortalecimento da Federação

Município com menos de 5.000 habitantes e arrecadação própria menor que 10% da receita total será

incorporado pelo município vizinho

Nova restrição na criação de municípios

5) Segurança Jurídica

Com o repasse de royalties e participação especial do petróleo, União e estados encerrarão a disputa judicial

sobre a Lei Kandir

Fica proibido o uso de fundos de pensão e depósitos judiciais de ações entre particulares para despesas do ente

federativo

6) Estado de Emergência Fiscal

O estado de emergência fiscal ocorrerá na União quando o Congresso autorizar o desenquadramento da Regra de

Ouro

Nos estados, por sua vez, ocorrerá quando a despesa corrente ultrapassar 95% da receita corrente

União, estados e municípios não podem promover funcionários (com exceção de serviço exterior, judiciário,

membros do MP, policiais, militares e que não implique em atribuição de função)

Ficam impedidos ainda reajustes, criação de cargos, reestruturação de carreiras, concurso ou criação de verbas

indenizatórias

Autoriza a redução de jornada de até 25% da jornada de trabalho e salário de servidores públicos

PEC 2- Emergencial

Está dividida em dois blocos, o de medidas permanentes e o de medidas temporárias

No caso das medidas permanentes, há pontos comuns com o Pacto Federativo, como:

1. Destinação do excesso de arrecadação e do superávit para pagamento da dívida pública

2. Reavaliação de benefícios tributários a cada 4 anos, não podendo ultrapassar 2% do PIB a partir de 2026

3. Inclusão das despesas com pensionistas no limite de despesas com pessoal

4. Adequação à Regra de Outro poderá estar no orçamento

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5. Lei Complementar definirá indicadores, níveis sustentáveis de endividamento e a trajetória de convergência da

dívida.

A única diferença das medidas permanentes da primeira PEC para a segunda é relativa aos mínimos

estabelecidos para saúde e educação. Enquanto no Pacto Federativo esses mínimos não serão alterados, na

Emergencial não há uma regra estabelecida

Já os mecanismos temporários iguais nas duas PECs são os seguintes:

1. Para estados e municípios, mecanismos são acionados sempre que despesa corrente exceder 95% da receita

corrente (1 ano)

2. Não pode promover funcionário (com exceções), sem dar reajuste, criar cargo, reestruturar carreira, fazer

concurso e criar verbas indenizatórias

3. Suspende criação de despesas obrigatórias e de benefícios tributários

4. Permite redução de 25% da jornada do servidor com adequação dos vencimentos

5. Suspende repasse dos recursos do FAT ao BNDES

Uma das coisas que diferem o Pacto Federativo da PEC Emergencial nas medidas temporárias é o montante

economizado: enquanto na primeira proposta todo o dinheiro terá alocação definida no orçamento, no segundo

25% da valor irá para projetos de infraestrutura

Outra diferença entre as propostas está no tempo em que vigoram as medidas temporárias. No Pacto Federativo,

as medidas são automáticas por 1 ano e renováveis até o equilíbrio das contas públicas. Já na PEC Emergencial,

as medidas são automáticas por 2 anos

As medidas do Pacto Federativo só são acionadas para a União após o Congresso autorizar desenquadramento da

Regra de Ouro, enquanto na PEC Emergencial ocorrem quando as operações de crédito superarem as despesas de

capital em 1 ano

PEC 3- Fundos Públicos

Dinheiro parado nos fundos será usado (da única maneira possível): para pagamento da dívida pública

Novos recursos serão aplicados prioritariamente nos programas de erradicação da pobreza e de

reconstrução nacional

A maior parte dos fundos será extinta no fim do segundo ano subsequente à aprovação da PEC

Exigência de lei complementar para a criação de fundos públicos

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/11/entenda-os-pacotes-ec...

Saiba mais sobre a tramitação de propostas de emenda à Constituição

MG - SPED Fiscal - Disponibilizada a Tabela 5.7 - Código de

Motivos de Restituição e Complementação de ICMS

Postado por José Adriano em 4 novembro 2019 às 13:00

5.7 - Tabela de Código de Motivos de Restituição e Complementação de ICMS

Tabela a ser disponibilizada pelas administrações tributárias, conforme regras de formação abaixo:

Os dois primeiros caracteres (UF) referem-se à unidade da federação do estabelecimento;

O caractere seguinte (numérico) refere-se ao tipo do motivo, onde:

0 – Não se aplica restituição ou complementação.

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1 – Direito a crédito do imposto, calculado com base no valor de saída inferior ao valor da BC/ST.

2 – Direito a crédito do imposto, por não ocorrência do fato gerador presumido.

3 – Complementação do imposto, calculada com base no valor de saída da mercadoria superior ao valor da BC/ST.

Os dois caracteres seguintes (numéricos) serão atribuídos pela UF para codificação específica dos tipos de motivos de

restituição e complementação.

Código do

Ajuste Descrição do Ajuste

Data de

Início

Data de

Fim

MG100 Operação ensejadora de Ressarcimento ICMS-ST na hipótese do Inciso I do Art.

269 do RICMS 01012020

MG101 Operação ensejadora de Ressarcimento de ICMS-ST na hipótese Inciso II do Art.

269 do RICMS 01012020

MG200 Operação ensejadora de Ressarcimento de ICMS-ST na hipótese Inciso III do Art.

269 do RICMS, com manutenção do crédito de operação própria 01012020

MG102 Operação ensejadora de Ressarcimento de ICMS-ST na hipótese Inciso III do Art.

269 do RICMS, sem manutenção do crédito de operação própria 01012020

MG201 Operação ensejadora de Ressarcimento de ICMS-ST na hipótese Inciso IV do Art.

269 do RICMS 01012020

MG300 Operação ensejadora de Complemento de ICMS-ST na hipótese do Inciso I do Art.

269 do RICMS 01012020

http://www.sped.fazenda.gov.br/spedtabelas/AppConsulta/publico/aspx...

Sua empresa está obrigada a declarar a EFD-REINF?

08 nov 2019 Priscila Bida

Ficam obrigados a adotar a EFD-Reinf – Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais – os

seguintes contribuintes:

I – pessoas jurídicas que prestam e que contratam serviços realizados mediante cessão de mão de obra nos termos do art.

31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991;

II – pessoas jurídicas responsáveis pela retenção da Contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o

Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);

III – pessoas jurídicas optantes pelo recolhimento da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB);

IV – produtor rural pessoa jurídica e agroindústria quando sujeitos a contribuição previdenciária substitutiva sobre

a receita bruta proveniente da comercialização da produção rural nos termos do art. 25 da Lei nº 8.870, de 15 de abril de

1994;

V – associações desportivas que mantenham equipe de futebol profissional que tenham recebido valores a título de

patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos

desportivos;

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VI – empresa ou entidade patrocinadora que tenha destinado recursos a associação desportiva que mantenha equipe de

futebol profissional a título de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e

transmissão de espetáculos desportivos;

VII – entidades promotoras de eventos desportivos realizados em território nacional, em qualquer modalidade

desportiva, dos quais participe ao menos 1 (uma) associação desportiva que mantenha equipe de futebol profissional; e

VIII – pessoas jurídicas e físicas que pagaram ou creditaram rendimentos sobre os quais haja retenção do Imposto sobre

a Renda Retido na Fonte (IRRF), por si ou como representantes de terceiros.

A EFD-Reinf – deverá ser transmitida ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) e será considerada válida

após a confirmação de recebimento e validação do conteúdo dos arquivos que a contém.

Veja o cronograma de entrega no tópico EFD-Reinf, no Guia Tributário Online.

Bases: Instrução Normativa RFB 1.701/2017, alterada pela Instrução Normativa RFB 1.767/2017, pela Instrução

Normativa RFB 1.842/2018 e pela Instrução Normativa RFB 1.900/2019.

Fonte: Blog Guia Tributário

ICMS/NACIONAL

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

Protocolos. Revogação e Alteração Foram publicados no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 07.11.2019, os Protocolos ICMS 77/2019, 78/2019 e 79/2019.

Os principais pontos decorrentes das referidas normas tratam da substituição tributária, em relação aos segmentos a seguir indicados.

COSMÉTICOS E PERFUMARIA

O Protocolo ICMS 77/2019 altera o Protocolo ICMS 54/2017, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com produtos de perfumaria e de higiene pessoal e cosméticos, para reestabelecer, a partir de 01.01.2020, sua aplicabilidade nas operações interestaduais com bens e mercadorias classificados nos códigos CEST que relaciona, quando tiverem como origem ou destino o Distrito Federal.

BEBIDAS QUENTES

Já o Protocolo ICMS 78/2019 altera o Protocolo ICMS 63/2013 (SP, SC), que dispõe sobre o regime da substituição tributária nas operações com bebidas quentes, principalmente para estabelecer, a partir de 02.01.2020, a aplicação bilateral de suas disposições, aplicando-se tanto nas operações oriundas do Estado de São Paulo, destinadas ao Estado de Santa Catarina, quanto às operações oriundas do Estado de Santa Catarina, destinadas ao Estado de São Paulo.

Anteriormente, suas disposições aplicavam-se somente às operações oriundas do Estado de São Paulo, destinadas ao Estado de Santa Catarina.

Além disso, fica revogado o Protocolo ICMS 53/2019, que revogaria o Protocolo ICMS 63/2013, a partir de 02.01.2020.

PRODUTOS ALIMENTÍCIOS

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Destaca-se, ainda, a publicação do Protocolo ICMS 79/2019, que altera o Protocolo ICMS 65/2019, que dispõe sobre a exclusão dos Estados de Minas Gerais e São Paulo do Protocolo ICMS 12/96, que trata do regime de substituição tributária nas operações com leite em pó, para reestabelecer a aplicação de suas disposições ao Estado de Minas Gerais.

Dessa forma, a partir de 01.01.2020, somente o Estado de São Paulo fica excluído das disposições do Protocolo ICMS 12/96.

Econet Editora Empresarial Ltda.

Reprodução autorizada mediante citação da fonte (Fonte: Redação Econet Editora).

ICMS/MG NOTA FISCAL DE CONSUMIDOR ELETRÔNICA (NFC-e)

Cronograma de Obrigatoriedade. Alteração

O Secretario do Estado da Fazenda de Minas Gerais, por meio da Resolução n° 5.313/2019 (DOE de 04.11.2019), altera a Resolução n° 5.234/2019, que dispõe sobre o cronograma de obrigatoriedade de emissão da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e), modelo 65.

Os contribuintes cuja receita bruta anual auferida no ano-base 2018 esteja entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão estarão obrigados à emissão da NFC-e a partir de 01.06.2020.

Já os contribuintes cuja receita bruta anual auferida no ano-base 2018 seja inferior ou igual a R$ 500 mil somente estarão obrigados à emissão da NFC-e a partir de 01.09.2020 (dispensado da obrigatoriedade o contribuinte que estiver enquadrado como microempresa com receita bruta anual igual ou inferior a R$ 120 mil).

Em ambas as hipóteses acima, a obrigatoriedade estava prevista anteriormente para vigorar a partir de 01.02.2020, antes da prorrogação pela presente resolução.

Econet Editora Empresarial Ltda.

Pesquisa aponta que 63% das empresas recebem notas

fiscais com erros

Pesquisa realizada pelo Arquivei revelou que 63% das empresas recebem com frequência notas fiscais com algum erro

tributário. A amostragem da pesquisa feita pelo Arquivei foi realizada com aproximadamente 600 empresas de diversos

segmentos de todo o Brasil e demonstra que os erros contábeis afetam o setor financeiro e prejudicam o crescimento da

empresa.

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“Muitas, inclusive, fecham suas portas por causa disso ou por falta de apoio contábil na sua gestão”, complementa o

sócio fundador da ROIT Consultoria e Contabilidade, Lucas Ribeiro. “Uma empresa que paga mais tributos do que

deveria, perde em competitividade, pois seu preço será maior do que o de seus concorrentes. Além disso, o tributo a

mais acaba saindo da margem do empresário, que deixa de lucrar e investir no crescimento da sua empresa. Erros

contábeis inclusive geram autuações e, às vezes, multas impagáveis, chegando a levá-la à falência”, afirma Lucas

Ribeiro.

A tecnologia tem se mostrado um caminho muito eficaz para a solução desses problemas, automatizando tarefas. Um

exemplo é o ROIT Bank, uma fintech baseada em softwares com inteligência artificial, que além de muito mais veloz,

oferece segurança nos lançamentos. Ela faz, de moto automático, o gerenciamento de todos os serviços operacionais do

departamento fiscal, contábil e financeiro, gera as guias para recolhimento de impostos, agenda os pagamentos, respeita

todas as regras fiscais e oferece segurança e rastreabilidade a todos os pagamentos realizados. Mas, para além dos erros,

Ribeiro acredita que o modo como a contabilidade é feita no Brasil é outro problema: “No nosso país a contabilidade é

totalmente fiscal, dedicada a gerar guias de tributos a serem recolhidos pelas empresas e só”.

Para ele, a contabilidade deveria estar focada em apoiar o empresário e a empresa na sua tomada de decisão estratégica

sobre custos, planejamento tributário, societário, sucessório, precificação e outras frentes, como já ocorre nos Estados

Unidos e na Europa.

“A tecnologia é uma excelente forma de evitar os erros contábeis, afinal a inteligência artificial é capaz de combinar

milhões de hipóteses tributárias, que um humano jamais conseguiria”, conclui. Segundo Ribeiro, algumas das falhas

mais frequentes na contabilidade das empresas são: escolha incorreta de regime tributário; erros nas entregas de

obrigações acessórias ao fisco; definição incorreta de código de serviço para uma atividade ou para um produto, gerando

tributos com valores maiores ou menores do que os devidos; não observância de normas fiscais; lançamentos contábeis

em contas incorretas; reconhecimento incorreto entre custos e despesas.

Fonte: Jornal do Comércio RS

Gestão de contratos para pequenos e médios negócios

Uma boa gestão de contratos passa em mapear quais são os principais clientes capazes de lhe contratar e ter

modelos pré-fabricados para cada um deles. Dessa forma, você vai ter menos trabalho e mais especificidade.

Publicado por Thiago Noronha Vieira

O empreendedor brasileiro acaba, no começo do seu negócio, sendo um verdadeiro super-homem (ou mulher maravilha,

no caso das empreendedoras). Isso se deve, principalmente, porque no começo do negócio o empreendedor acaba

acumulando funções e realizando tarefas em todas as pontas do negócio. Em resumo: ele está preso ao operacional.

Recentemente estava assistindo um vídeo (clica aqui!) do Thiago Nigro (conhecido popularmente como Primo Rico)

onde ele dava quatro passos para escalar o negócio. Uma das dicas tem a ver com a delegação de determinadas

atividades, ou seja, tornar-se um executivo ao invés do operacional.

Essa é uma tarefa árdua ao empreendedor nascente por diversos fatores. Sejam as necessidades pessoais, a

impossibilidade de aumento de custos, o medo inerente ao negócio ou mesmo o excesso de concentração das tarefas.

No meu instagram, também recentemente, eu lancei um quadro de perguntas para entender quais são as principais dores

desses pequenos, médios e jovens empreendedores em seus negócios e... bingo! Gestão de contratos foi a bola da vez!

A grande verdade é que quero ir além do óbvio, até porque, um modelo de contrato (seja ele qual for) está a um google

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de distância. Mas, antes mesmo de ter um contrato, é preciso entender o porque de se ter um contrato e como fazê-lo

da melhor forma.

Entenda seu negócio

O primeiro grande passo para uma boa gestão de contratos é compreender o seu negócio. Por exemplo, você

comercializa produtos ou serviços? Esses produtos são de uso recorrente? O serviço tem obrigação de resultado ou de

meio? Enfim, é preciso ter clareza qual é o objeto do seu empreendimento. Ter essa clareza elimina uma série de dúvidas

na hora da gestão do contrato.

O segundo passo é estabelecer algumas premissas do seu negócio. Em 2017, lancei um artigo aqui no JusBrasil com o

seguinte título: Canvas contratual: ou porque o “modelão de internet” nem sempre resolve (você pode ler o artigo

clicando também!). Neste artigo eu trago alguns conceitos importantes para a base de qualquer gestão contratual,

principalmente com relação as obrigações.

Contrato é, em essência, um documento oriundo de um acordo de vontades que estabelece direitos e deveres entre as

partes. Por exemplo:

Vamos supor que Joãozinho tenha um perfil de fotografia para eventos como casamentos, etc.. Certamente ele vai ser

procurado por pessoas para fechar coberturas fotográficas. É importante que ele tenha já mapeado quais são os riscos,

os direitos e as obrigações que ele e quem o contrata deve ter.

Sendo um casamento, há a necessidade de fotos clássicas como a bolo, lançamento do buquê, igreja, etc.. Se for uma

formatura, tem a foto da entrega do canudo, jogando o barrete para cima. Ou seja, se Joãozinho começa a pensar em

quem é seu cliente e qual o problema que ele resolve e, principalmente, de que forma ele resolve... bam! Você tem um

contrato!

Assim, uma boa gestão de contratos passa em mapear quais são os principais clientes capazes de lhe contratar e ter

modelos pré-fabricados para cada um deles. Dessa forma, você vai ter menos trabalho e mais especificidade. No mesmo

exemplo já citado, do nosso fotógrafo, um casamento ele vai ter como contratante um casal, enquanto que para a

formatura vai ter uma pluralidade de formandos. Isso impacta em uma série de cláusulas como forma de recebimento,

inadimplência, multas, etc..

Em contratos, menos é mais

Até pelo conceito de Canvas contratual, defendo que contratos empresariais devem ser simples. Perceba, eu disse

simples e não simplórios. Há uma diferença fundamental. Quero dizer que os contratos devem ser enxutos, claros e

precisos. É preciso estabelecer direitos e obrigações paritários. Sabe como normalmente busco fazer isso? Abro um

tópico-cláusula com obrigações de uma parte e da outra e tento fazer em números semelhantes.

Exemplo: Se a parte Contratante tem três direitos, deverá ter três obrigações e vice-versa. Dessa forma, deixamos mais

claros a bilateralidade que é princípio contratual básico. Obviamente, nem sempre isso será possível, mas quanto mais

equivalente estiver um contato, mais as partes se sentirão confortáveis em fazê-lo.

Outra coisa importantíssima! Se o contrato tem mais do que três páginas, certamente você causará um péssimo impacto

a quem quer te contratar. Contratos extensos assim são, normalmente, contratos de adesão (onde uma das partes não tem

o direito de modificar suas cláusulas, porque ele já vem pronto) e bancários. E, ‘cá entre nós, ninguém gosta de contratos

longos. Passa a impressão de que está se escondendo algo e querendo vencer pelo cansaço. E, no seu negócio,

certamente você não quer passar essa impressão!

O pulo do gato: contratos eletrônicos

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Notadamente, muitos negócios hoje estão sendo realizados através da internet. As redes sociais já são uma realidade. E,

com a possibilidade de negociar, vender, comprar, trocar, compartilhar e outros verbos, com qualquer pessoa ao redor do

globo contratos físicos estão sendo deixados para trás. Imagine, você a um clique conseguir fechar um contrato sem

precisar sequer encontrar a outra parte, imprimir o contrato, levar uma caneta, etc..

Desde a Medida Provisória (MP) 2.200-2/2001 o Brasil passou a disciplinar sobre a assinatura eletrônica (Atenção: se

você não sabe o que é uma assinatura eletrônica ou a está confundindo com a assinatura digital, recomendo fortemente

que leia este artigo aqui). Existem uma infinidade de plataformas que permitem a criação, importação, assinatura e

gestão de documentos com assinatura eletrônica e que possuem validade jurídica. E é importante destacar que a

assinatura ou o reconhecimento de firma é algo que, paulatinamente, está caindo em desuso frente o dinamismo das

relações negociais.

Ou seja, mesmo sendo pequeno hoje, se seu negócio já passa a implementar rotinas de automação e gestão de

documentos e dados eletrônicos certamente ele estará apto a escalar de forma mais rápida e, melhor, com baixo custo!

(Há) Braços!

Thiago Noronha Vieira | E-mail: [email protected]

Advogado. Sócio do Álvares Carvalho & Noronha – Advocacia Especializada (ACNLaw). Pós-Graduado em Direito

Empresarial pela PUC/MG. Presidente da Comissão de Direito Privado e Empreendedorismo Jurídico da OAB/SE.

Diretor Jurídico do Conselho de Jovens Empreendedores de Sergipe (CJE/SE).

Siga-me no instagram @thiago.nvieira ✅

Ativo Imobilizado: esclarecimentos sobre adoção inicial

do custo atribuído

Enormes mudanças ocorreram na contabilidade com a Lei 11638/07, promulgada em 28 de dezembro de 2007, que

entrou em vigor em janeiro de 2008, e modificou a Lei das Sociedades por Ações (Lei 6404/76).

Nesse contexto, muitos contadores ainda possuem dificuldades ao trazerem todos os conceitos ao cotidiano contábil das

empresas que atendem, seja de grande, médio e pequeno porte – lucro real, lucro presumido ou simples nacional.

Diante dessa dificuldade e muitas vezes questionados, até por advogados, surge uma grande dúvida: pode ou não

se pode utilizar a conta “Reavaliação de Ativos” extinta pela Lei 11.638/2007 para aumentar o valor dos mesmos?

Vamos esclarecer sobre Ajuste a Valor Justo (AVJ) tratado pela IN RFB no 1700, de 14 de março de 2017, instrução

normativa que dispõe sobre a determinação e o pagamento do IRPJ e CSLL.

O Ajuste a Valor Justo (AVJ) – citado pelo Art. 41 da IN RFB no 1700 é utilizado somente em situações, como

por exemplo, de ativo biológico (valor justo de animal e/ou planta, vivos) ou de alguns instrumentos financeiros

(contrato que dê origem a um ativo financeiro para a entidade e a um passivo financeiro ou instrumento

patrimonial para outra entidade), no qual ele precisa reconhecer o Ganho ou a Perda.

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Todavia, precisamos nos atentar que existem assuntos específicos que devemos nos fundar de outras referências técnicas

e legais. O Ativo Imobilizado é um deles.

No contexto de Ativo Imobilizado, não tratamos AVJ inicialmente, mas sim, Custo Atribuído (em inglês “Deemed

Cost”) no momento da reavaliação.

A reavaliação para bens do ativo imobilizado através do Deemed Cost, apenas é permitida na adoção inicial das

normas internacionais de contabilidade, conforme pronunciamento contábil emitido pelo Conselho Federal

de Contabilidade – CPC 37 – Adoção inicial das normas internacionais de contabilidade.

Ou seja, a empresa poderá, somente na adoção inicial aos pronunciamentos, optar pelo custo atribuído (deemed

cost) e não aleatoriamente atualizar um bem para obter benefícios futuros, como aumentar o valor do mesmo

para diminuir o ganho de capital no momento da venda, por exemplo. O custo atribuído somente pode ser

utilizado na adoção inicial das normas, de acordo com a NBC TG 37, itens 30, D5 e D7, aprovada pela Resolução

CFC n° 1.306/2010, com a NBC TG 1000, item 35.10, aprovada pela Resolução CFC n° 1.255/2009, e com a ITG

10, aprovada pela Resolução CFC n° 1.263/2009.

De acordo com o item 22 da ITG 10, a adoção do custo atribuído é “aplicável apenas e tão somente na adoção

inicial, não sendo admitida revisão da opção em períodos subsequentes ao da adoção inicial”.

O AVJ no contexto de ativo imobilizado é tratado em norma contábil que dispõe sua reavaliação a ser realizada com

suficiente regularidade para assegurar que o valor contábil registrado do ativo não apresente divergência relevante em

relação ao seu valor justo na data do balanço. O AVJ é posteriormente levantado para verificar se há indícios de redução

ao valor recuperável, ou seja, assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior

àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda.

Além do assunto acima apontado, todos os demais pronunciamentos devem ser avaliados na empresa para qual você

presta serviços de contabilidade. Todos assuntos são aplicáveis. Entretanto, nem todos possuem efeitos nas

demonstrações contábeis. Juntamente com um profissional contábil experiente, realize um diagnóstico contábil com viés

de auditoria. Todos os estudos serão de extremo valor para a empresa.

LEANDRO BEVILACQUA – Graduado em Administração pela PUC/SP e em Ciências Contábeis (CRC 1SP322681)

com registro no Cadastro Nacional dos Auditores Independentes (Nº CNAI 5594). Possui cerca de 9 anos de

experiência em consultoria e auditoria na PwC. É sócio co-fundador do escritório LBRK Consultoria | Auditoria |

Contabilidade (lbrk.com.br) especializado em outsourcing contábil, consultoria financeira, contábil e de negócios e

auditoria independente.

Governo quer rever isenção da cesta básica, Simples e

benefícios de PIS/Cofins

O governo vai depender do Congresso para alcançar a meta, uma vez que as medidas serão encaminhadas por

meio de projetos de lei

Fonte: Folha de PernambucoLink:

https://www.folhape.com.br/economia/economia/brasil/2019/11/01/NWS,121535,10,1103,ECONOMIA,2373-

GOVERNO-QUER-REVER-ISENCAO-CESTA-BASICA-SIMPLES-BENEFICIOS-PIS-COFINS.aspx

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O Ministério da Economia pretende reduzir os subsídios fiscais no país concentrando esforços em propostas voltadas ao

PIS e à Cofins, que geraram uma renúncia fiscal de R$ 78 bilhões em 2018. Entre os programas em análise estão a

desoneração da cesta básica e o Simples Nacional.

A ideia é reonerar os programas que têm renúncia, em especial nos dois tributos, para tentar reduzir em 10% os

subsídios tributários concedidos pela União já em 2020.

O governo vai depender do Congresso para alcançar a meta, uma vez que as medidas serão encaminhadas por meio de

projetos de lei.

Os benefícios tributários vêm apresentando um crescimento contínuo e, em 2018, chegaram a R$ 292 bilhões (incluindo

a Zona Franca de Manaus, com R$ 25 bilhões).

Ainda não está decidido onde serão feitas as alterações, mas entre os alvos dos estudos estão os benefícios à cesta básica.

Os produtos têm alíquota zero de PIS e Cofins, principalmente com base em leis criadas em 2004.

Posteriormente, com a edição de uma medida provisória convertida em lei em 2013, foi ampliado o rol de produtos

desonerados com a inclusão de itens de higiene e limpeza.

Estudo do Ministério da Economia já sugeriu há pouco mais de um mês uma revisão das renúncias da cesta básica por

entender que elas acabam beneficiando também classes mais ricas da população.

No total, a política de desoneração da cesta básica corresponde a 5,4% dos subsídios tributários federais, o equivalente a

R$ 15,9 bilhões em 2018.

A proposta discutida internamente pelo ministério e apresentada em estudo técnico foi reduzir parcialmente as

desonerações da cesta básica e realocar os recursos para o Bolsa Família, que é visto pelos técnicos como uma política

de transferência de renda mais eficiente.

Apesar disso, o próprio governo faz ressalvas sobre consequências da proposta. Entre elas, o fato de o Bolsa Família não

prever reajustes anuais (diferentemente da desoneração da cesta básica, que acompanha a inflação).

Outra ponderação é que elevar recursos para o programa de transferência de renda gera impacto no teto de gastos

(enquanto a renúncia de receitas da cesta, não).

Entre outros produtos e serviços com benefício de PIS e Cofins estão a venda de livros e papéis, combustíveis para

geração de energia elétrica, aeronaves e partes relacionadas, equipamentos para portadores de necessidades especiais,

adubos, fertilizantes e defensivos agropecuários.

Outro item alvo de revisão, mas ainda sem decisão tomada, são os benefícios do Simples Nacional. O programa é um

regime tributário diferenciado para microempresas e empresas de pequeno porte.

O Simples é o principal gerador de renúncias tributárias da União. Em 2018, o montante chegou a R$ 74,8 bilhões.

Técnicos veem os números com preocupação e discutem a possibilidade de mudanças.

No entanto, uma parte do ministério diz acreditar que alterações no Simples têm de ser cuidadosas para não estimular a

saída de contribuintes do programa e estimular o crescimento da informalidade.

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Sociedade Limitada Unipessoal – veja comparativo do

novo modelo com MEI e EIRELI

Para quem quer ter uma empresa ou já tem mas não quer um sócio, a Medida Provisória da Liberdade

Econômica trouxe uma grande notícia que é a existência das sociedades limitadas unipessoal (de apenas uma

pessoa).

Fonte: Contabilidade na TVLink: http://www.contabilidadenatv.com.br/2019/11/sociedade-limitada-unipessoal-veja-

comparativo-do-novo-modelo-com-mei-e-eireli/

Para quem quer ter uma empresa ou já tem mas não quer um sócio, a Medida Provisória da Liberdade Econômica trouxe

uma grande notícia que é a existência das sociedades limitadas unipessoal (de apenas uma pessoa).

Com isso, não são mais necessárias duas pessoas para se abrir uma empresa, como ocorria no caso da Sociedade

Limitada, nem ter o alto aporte para ter uma EIRELI e muito menos ter o limite de faturamento de apenas R$81.000,00

por ano como ocorria com as MEIs.

“Esse trecho da MP da Liberdade Econômica foi realmente positiva e tem potencial para grande impacto. Apenas na

nossa contabilidade já identificamos cerca de 70 clientes que podem se beneficiar desse novo modelo. Não necessitando

mais do aporte financeiro ou de um sócio. Isso simplifica em muito a vida do empreendedor, explica o diretor executivo

da Confirp Consultoria Contábil, Richard Domingos.

A referida medida provisória trouxe alterações no Código Civil com a inclusão do trecho de que a sociedade limitada

pode ser constituída por uma ou mais pessoas, hipótese em que se aplicarão ao documento de constituição do sócio

único, no que couber, as disposições sobre o contrato social.

Assim, antes a Sociedade limitada deveria ser constituída por duas ou mais pessoas. Neste caso a responsabilidade de

cada sócio é restrita ao valor das suas cotas, mas todos respondem solidariamente pela integração do capital social agora

a sociedade limitada poderá ser constituída por uma ou mais pessoas.

“Na prática, cria-se uma Sociedade Limitada com um sócio, dada a impossibilidade desta pessoa constituir uma EIRELI

por não dispor dos recursos financeiros para integralizar o capital social mínimo de cem salários mínimos (ou seja,

R$99.800,00), exigido a esta modalidade”, detalha Domingos.

Falta detalhes

Porém, até o presente momento o Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (DREI), ainda que tenha

se manifestado sobre o assunto, alterando as Instruções Normativas vigentes, ainda não adequou o sistema para a criação

desta nova modalidade (Unipessoal).

Em pesquisa, aos sistemas das Juntas Comerciais observa-se que, não estão habilitados a aceitar a abertura de desta

empresa com a referida natureza jurídica, com apenas um sócio.

Neste contexto, por mais que haja permissiva legal para esta a constituição os procedimentos que deverão ser tomados

ainda não estão regulamentados pelos órgãos de abertura. Veja levantamento que a Confirp preparou comparando

Sociedade Unipessoal, EIRELI, MEI e Empresário Individual:

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CAE vai debater projeto que acaba com isenção de IR

sobre lucros e dividendos

Da Redação | 05/11/2019, 15h39

O projeto que prevê a cobrança de Imposto de Renda sobre lucros e dividendos distribuídos por pessoas jurídicas será

discutido em audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O pedido para o debate foi aprovado na

reunião desta terça-feira (5).

Foram convidados Robson Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI); Murilo Portugal,

presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban); José Roberto Tadros, presidente da Confederação Nacional do

Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC); Zulmir Breda, presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC);

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Maria Lúcia Fatorelli, coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida; Everardo Maciel, ex-secretário da Receita

Federal; e Mauro Silva, presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais Federais (Unafisco).

O Projeto de Lei 2.015/2019, do senador Otto Alencar (PSD-BA), elimina a atual isenção do Imposto de Renda da

pessoa jurídica sobre lucros e dividendos — prevista na Lei 9.249, de 1995 — e estabelece o percentual em 15%,

descontado na fonte. Assim, os resultados financeiros pagos, remetidos ou entregues pelas pessoas jurídicas tributadas

com base no lucro real, presumido ou arbitrado, a outras pessoas jurídicas ou físicas, residentes no Brasil ou no exterior,

terão a cobrança do imposto.

A proposta, no entanto, não é consensual. Parlamentares como o senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) querem

isentar profissionais liberais, cujas empresas têm apenas um sócio, como médicos e advogados. Otto Alencar lembra que

há risco de outros trabalhadores investirem na “pejotização” (prestarem serviços como pessoas jurídicas) para deixar de

pagar 27,5% de imposto de renda e recolher apenas 11,33%, o que não é viável para a economia do país, na opinião

dele.

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) defendeu um debate mais aprofundado, a aprovação de uma verdadeira reforma, já

que o sistema tributário brasileiro é regressivo e injusto, pois quem ganha menos paga mais impostos. Segundo o

parlamentar, quem recebe mais de 320 salários mínimos por ano paga menos de 7% de imposto de renda, quem ganha

entre 30 e 40 mínimos paga 12% e o trabalhador assalariado é quem arca com a alíquota de 27,5%.

Na opinião de Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), o congresso não deveria discutir qualquer discussão de criação de

impostos até se aprovar a reforma tributária.

Audiência

Outro requerimento de audiência pública aprovado foi o que discutirá em Manaus (AM), na Assembleia Legislativa do

Amazonas, propostas para o desenvolvimento do setor mineral no estado. A intenção é fazer um diagnóstico sobre os

temas relevantes relacionados a políticas públicas, governabilidade, avaliação legislativa, oportunidades e investimentos

para geração de emprego e renda, sustentabilidade, controle social, dentre outros assuntos de interesse da sociedade. O

requerimento é do senador Plínio Valério (PSDB-AM).

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Proposições legislativas

PL 2.015/2019

Empresário vitima do fisco

As leis aplicadas no resultado de uma fiscalização pelo fisco penaliza o empresário pelo crime contra a ordem tributária,

não estão vinculadas as normas que disciplinam a escrituração fiscal e contábil. As autoridades envolvidas não podem

aceitar como absoluto o auto de infração e a representação penal, antes de intimar o contribuinte, ou requerer

investigação e perícia técnica dos fatos apresentados pelo auditor fiscal.

Atualmente a legislação que envolve esse procedimento, serve apenas como referência, visto que a Lei 8.137/90, não

atende as alterações das novas normas fiscais, já que as decisões técnicas e justas aplicadas pelos Tribunais corrigem as

denúncias e sentenças aplicadas com base no auto de infração pelo auditor, que usa apenas o sistema do órgão para

penalizar o contribuinte.

A Lei 8.137/90, não atende mais os procedimentos de análise e classificação contábil e fiscal com as alterações das

legislações que disciplinam as escriturações fiscal e contábil. O auditor fiscal está considerando Nota Fiscal como

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comprovante de pagamento, enquanto representa um documento de identidade da mercadoria. O auditor também

considera as vendas como todas pagas no ato da compra, sem antes analisar a escrita fiscal e contábil.

O auditor fiscal está vinculado à lei, não apenas ao Regulamento e às Leis que disciplinam os Impostos de sua

competência, como vem sendo demonstrado nos autos de infração, sem investigar como determina o artigo 142 do CTN,

já que em certos casos elegem os sistema do órgão como absoluto para iniciar e concluir a fiscalização, sem oferecer o

direito à ampla defesa na fase de fiscalização.

O contribuinte além de aplicar a Lei, pode também, usar a seu favor, decisões dos Tribunais Judiciais e Administrativo,

acoplando a contabilidade tributária e superior que corrigem a interpretação da Lei aplicada pelo auditor fiscal, que

desconsidera as decisões dos tribunais, mesmo sendo vinculantes, como súmulas e acórdãos.

O auditor fiscal desenvolve seu trabalho iniciando pela técnica, enquanto deveria iniciar pelo procedimento fiscal e

contábil, até chegar à descrição dos fatos, já que o contribuinte inicia pelo procedimento, seguindo as operações para

desenvolver os lançamentos fiscal e contábil, até chegar aos fatos atribuídos pelo auditor.

O auditor não analisa e nem leva em consideração a situação financeira do contribuinte através do caixa disponível ou

não, não leva em consideração o regime de caixa, não leva em consideração a forma de pagamentos dos compromissos

dos contribuintes, não leva em consideração se o cliente pagou ou não a mercadoria, quais os prejuízos acumulados sem

levar em consideração a escrituração fiscal e contábil.

O contribuinte para saldar seus compromissos, salários dos funcionários que tem preferência por ser alimentos, deixa de

recolher os impostos e quando recolhe conforme a capacidade financeira de acordo com a disponibilidade de caixa, que

é legal, não é levada em consideração pelas autoridades fiscais.

É fácil aplicar o crime tributário, sem antes pesquisar, levar em consideração a escrituração fiscal e contábil do

contribuinte, entretanto, quando esse crime é submetido ao Tribunal, julgado por colegiado técnico, com alto grau de

conhecimento, após apreciar os argumentos e fundamentação fiscal e contábil apresentados pelo contribuinte, a situação

é diferente, como ocorreu com a 8º Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que por unanimidade reformou a

sentença onde o empresário foi condenado na primeira instância por crimes conexos de sonegação tributária.

Os Desembargadores levaram em consideração a situação financeira do empresário, o balanço e as demonstrações de

resultados, que lá identifica porque não foram recolhidos os impostos e os desembargadores consideraram a causa

excludente de culpabilidade. Novas teses estão sendo apresentadas nos Tribunais e esse com competência consideram a

situação financeira do contribuinte e a não inclusão no custo operação desses impostos. O Fisco possui meios legais para

cobrar a Execução Fiscal e se lá o contribuinte obter êxito, como fica o crime contra a ordem tributária?

Atualmente com a antecipação do recolhimento de alguns impostos, não se pode mais considerar crime contra a ordem

tributária, definido pela Lei 8.137/90, visto que esse imposto é cobrado antes da mercadoria ingressar no

estabelecimento do contribuinte, sem compor o custo operação. Nesse sentido, se o contribuinte deixar de recolher não é

crime e não está enquadrado no artigo 2º, inciso II da Lei 8.137/90 que não identifica a nova modalidade de

recolhimento de tributo, já que essa Lei não está adequada para a nova realidade fiscal e contábil, posto que a Lei

8.137/90, foi criada antes dos novos comandos legais aplicados atualmente.

O procedimento da lei 8.137/90 está direcionado a um procedimento técnico que atualmente não é mais aplicado na

escrita fiscal e contábil, para produzir crime contra a ordem tributária.

Admilton Almeida – Consultor Tributário e Tributarista

Solução de Consulta COSIT Nº 289 DE 21/10/2019

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Publicado no DOU em 7 nov 2019

Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias

CONTRIBUIÇÃO SOBRE A RECEITA BRUTA. PRODUTOR RURAL PESSOA

FÍSICA. BASE DE CÁLCULO. PRODUTO ANIMAL. RETENÇÃO. EMPRESA

ADQUIRENTE. SUB-ROGAÇÃO.

A não caracterização de que o produto animal é destinado à criação pecuária ou granjeira, quando vendido pelo próprio

produtor a quem o utilize diretamente com essa finalidade, deve ser incluída na base de cálculo da contribuição

previdenciária substitutiva de que trata o artigo 25, incisos I e II, da Lei nº 8.212, de 1991.

Em face do instituto da sub-rogação, a empresa adquirente deve efetuar a retenção e o recolhimento da contribuição à

Seguridade Social devida pelo produtor rural pessoa física, tendo em vista a previsão constante no artigo 30, incisos III e

IV, da Lei nº 8.212, de 1991, e no artigo 184, inciso IV, parágrafos 7º e 11, da IN RFB nº 971, de 2009.

Dispositivos Legais: Lei nº 8.212, de 1991, artigos 25, incisos I e II, parágrafos 1º e 12, e 30, incisos III e IV; IN RFB nº

971, de 2009, artigos 165, 171, parágrafo 3º, e 184, inciso IV, parágrafos 7º e 11; Soluções de Consulta nº 18 - Cosit, de

2019, e nº 155 - Cosit, de 2019.

FERNANDO MOMBELLI

Coordenador-Geral

Decreto 10.086/2019 revoga 257 decretos que “dificultam e

burocratizam” a vida das pessoas e firmas

Postado por José Adriano em 7 novembro 2019 às 13:00

Os decretos que foram revogados eram considerados implicitamente revogados –que já não valiam– ou com a eficácia

ou validade prejudicada. O objetivo seria “simplificar a pesquisa da legislação e reduzir o arcabouço normativo

existente ao necessário”.

https://www.poder360.com.br/governo/bolsonaro-assina-7-medidas-de-d...

DECRETO Nº 10.086, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2019

Vigência

Declara a revogação, para os fins do disposto no art. 16

da Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998,

de decretos normativos.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição,

e tendo em vista o disposto no art. 16 da Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998,

DECRETA:

Art. 1º Fica declarada a revogação do:

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I - Decreto nº 19.899, de 13 de novembro de 1945;

II - Decreto nº 22.033, de 7 de novembro de 1946;

III - Decreto nº 36.477, de 13 de novembro de 1954;

IV - Decreto nº 37.909, de 16 de setembro de 1955;

V - Decreto nº 38.598, de 17 de janeiro de 1956;

VI - Decreto nº 38.671, de 26 de janeiro de 1956;

VII - Decreto nº 40.342, de 13 de novembro de 1956;

VIII - Decreto nº 44.743, de 23 de outubro de 1958;

IX - Decreto nº 45.568, de 13 de março de 1959;

X - Decreto nº 45.807, de 15 de abril de 1959;

XI - Decreto nº 47.962, de 30 de março de 1960;

XII - Decreto nº 48.861, de 13 de agosto de1960;

XIII - Decreto nº 53.742, de 18 de março de 1964;

XIV - Decreto nº 55.172, de 10 de dezembro de 1964;

XV - Decreto nº 57.284, de 18 de novembro de 1965;

XVI - Decreto nº 59.393, de 13 de outubro de 1966;

XVII - Decreto nº 60.224, de 16 de fevereiro de 1967;

XVIII - Decreto nº 60.596-A, de 15 de abril de 1967;

XIX - Decreto nº 61.123, de 1º de agosto de 1967;

XX - Decreto nº 62.127, de 16 de janeiro de 1968;

XXI - Decreto nº 64.190, de 11 de março de 1969;

XXII - Decreto nº 69.845, de 27 de dezembro de 1971;

XXIII - Decreto nº 71.279, de 31 de outubro de 1972;

XXIV - art. 1º, do art. 3º ao art. 6º e do art. 8º ao art. 12 do Decreto n...;

XXV - Decreto nº 72.041, de 30 de março de 1973;

XXVI - Decreto nº 72.304, de 30 de maio de 1973;

XXVII - Decreto nº 75.470, de 12 de março de 1975;

XXVIII - Decreto nº 77.774, de 7 de junho de 1976;

XXIX - Decreto nº 77.797, de 9 de junho de 1976;

XXX - Decreto nº 78.549, de 11 de outubro de 1976;

XXXI - Decreto nº 78.992, de 21 de dezembro de 1976;

XXXII - Decreto nº 79.722, de 24 de maio de 1977;

XXXIII - Decreto nº 81.382, de 22 de fevereiro de 1978;

XXXIV - Decreto nº 81.579, de 19 de abril de 1978;

XXXV - Decreto nº 83.032, de 15 de janeiro de 1979;

XXXVI - Decreto nº 83.527, de 30 de maio de 1979;

XXXVII - Decreto nº 83.840, de 14 de agosto de 1979;

XXXVIII - Decreto nº 84.099, de 17 de outubro de 1979;

XXXIX - Decreto nº 84.701, de 13 de maio de 1980;

XL - Decreto nº 84.910, de 15 de julho de 1980;

XLI - Decreto nº 85.430, 1º de dezembro de 1980;

XLII - Decreto nº 85.862, de 31 de março de 1981;

XLIII - Decreto nº 86.864, de 21 de janeiro de 1982;

XLIV - Decreto nº 87.348, de 29 de junho de 1982;

XLV - Decreto nº 88.941, de 7 de novembro de 1983;

XLVI - Decreto nº 89.411, de 29 de fevereiro de 1984;

XLVII - Decreto nº 89.496, de 29 de março de 1984;

XLVIII - Decreto nº 89.676, de 16 de maio de 1984;

XLIX - Decreto nº 89.707, de 25 de maio de 1984;

L - Decreto nº 90.087, de 20 de agosto de 1984;

LI - Decreto nº 90.396, de 7 de novembro de 1984;

LII - Decreto nº 90.406, de 7 de novembro de 1984;

LIII - Decreto nº 91.072, de 12 de março de 1985;

LIV - Decreto nº 91.418, de 10 de junho de 1985;

LV - Decreto nº 91.510, de 5 de agosto de 1985;

LVI - Decreto nº 91.808, de 18 de outubro de 1985;

LVII - Decreto nº 92.395, de 12 de fevereiro de 1986;

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LVIII - Decreto nº 93.507, de 4 de novembro de 1986;

LIX - Decreto nº 94.314, de 7 de maio de 1987;

LX - Decreto nº 95.192, de 12 de novembro de 1987;

LXI - Decreto nº 96.388, de 21 de julho de 1988;

LXII - Decreto nº 96.495, de 11 de agosto de 1988;

LXIII - Decreto nº 97.627, de 10 de abril de 1989;

LXIV - Decreto nº 99.187, de 17 de março de 1990;

LXV - Decreto nº 99.206, de 6 de abril de 1990;

LXVI - Decreto nº 99.471, de 24 de agosto de 1990;

LXVII - Decreto nº 99.682, de 8 de novembro de 1990;

LXVIII - Decreto nº 30, de 7 de fevereiro de 1991;

LXIX - Decreto de 6 de junho de 1991, que cria Comissão Especial para elaborar anteprojeto do novo Código Nacional de

Trânsito;

LXX - Decreto nº 232, de 17 de outubro de 1991;

LXXI - Decreto de 11 de novembro de 1991, que prorroga o prazo para que a comissão especial encarregada de elaborar o

anteprojeto do Novo Código Nacional de Trânsito conclua seus trabalhos;

LXXII - art. 3º do Decreto de 16 de dezembro de 1991, que autoriza o aumento de capital social do Instituto de Resseguros do

Brasil - IRB, e dá outras providências;

LXXIII - Decreto de 24 de janeiro de 1992, que prorroga o prazo de conclusão dos trabalhos da comissão para viabilização do

aproveitamento do gás natural;

LXXIV - Decreto nº 463, de 27 de fevereiro de 1992;

LXXV - Decreto nº 616, de 24 de julho de 1992;

LXXVI - Decreto nº 625, de 4 de agosto de 1992;

LXXVII - Decreto nº 973, de 4 de novembro de 1993;

LXXVIII - Decreto nº 979, de 11 de novembro de 1993;

LXXIX - Decreto nº 1.000, de 2 de dezembro de 1993;

LXXX - Decreto nº 1.067, de 28 de fevereiro de 1994;

LXXXI - Decreto nº 1.261, de 4 de outubro de 1994;

LXXXII - Decreto nº 1.448, de 6 de abril de 1995;

LXXXIII - Decreto nº 1.501, de 24 de maio de 1995;

LXXXIV - Decreto nº 1.603, de 24 de agosto de 1995;

LXXXV - Decreto nº 1.752, de 20 de dezembro de 1995;

LXXXVI - Decreto nº 1.965, de 29 de julho de 1996;

LXXXVII - Decreto nº 1.974, de 5 de agosto de 1996;

LXXXVIII - Decreto nº 2.076, de 20 de novembro de 1996;

LXXXIX - Decreto nº 2.171, de 5 de março de 1997;

XC - Decreto nº 2.178, de 17 de março de 1997;

XCI - Decreto de 24 de março de 1997, que inclui incisos VIII e IX ao art. 1º do Decreto de 14 de novembro de 1996, que dispõe

sobre a Comissão Nacional para as Comemorações do V Centenário do Descobrimento do Brasil;

XCII - Decreto nº 2.227, de 20 de maio de 1997;

XCIII - Decreto nº 2.298, de 12 de agosto de 1997;

XCIV - Decreto nº 2.339, de 7 de outubro de 1997;

XCV - Decreto nº 2.451, de 5 de janeiro de 1998;

XCVI - Decreto nº 2.577, de 30 de abril de 1998;

XCVII - Decreto nº 2.580, de 6 de maio de 1998;

XCVIII - Decreto nº 2.814, de 22 de outubro de 1998;

XCIX - Decreto nº 2.858, de 7 de dezembro de 1998;

C - Decreto nº 2.903, de 28 de dezembro de 1998;

CI - Decreto nº 2.946, de 26 de janeiro de 1999;

CII - Decreto nº 3.218, de 22 de outubro de 1999;

CIII - Decreto nº 3.345, de 26 de janeiro de 2000;

CIV - Decreto de 19 de abril de 2000, que encerra o Programa Ano 2000, extingue a Comissão Coordenadora do Programa Ano

2000, reorganizada por meio do Decreto de 8 de outubro de 1999, e dá outras providências;

CV - Decreto nº 3.503, de 12 de junho de 2000;

CVI - Decreto nº 3.613, de 27 de setembro de 2000;

CVII - Decreto de 14 de novembro de 2000, que altera o art. 2º do Decreto de 28 de agosto de 2000, que dispõe sobre o Fórum

Brasileiro de Mudanças Climáticas;

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CVIII - Decreto nº 3.714, de 3 de janeiro de 2001;

CIX - Decreto nº 3.743, de 5 de fevereiro de 2001;

CX - Decreto nº 3.779, de 23 de março de 2001;

CXI - Decreto de 24 de julho de 2001, que acresce dispositivo ao Decreto de 18 de outubro de 2000, que cria, no âmbito do

Conselho de Governo, o Comitê Executivo do Governo Eletrônico;

CXII - Decreto de 17 de janeiro de 2002, que cria Grupo de Trabalho para propor a estruturação das Agências de Desenvolvimento

da Amazônia e do Nordeste e dos Fundos de Desenvolvimento da Amazônia e do Nordeste, e dá outras providências;

CXIII - Decreto nº 4.166, de 13 de março de 2002;

CXIV - Decreto de 15 de março de 2002, que altera o Decreto de 18 de outubro de 2000, que cria, no âmbito do Conselho de

Governo, o Comitê Executivo do Governo Eletrônico;

CXV - Decreto de 16 de abril de 2002, que prorroga o prazo a que se refere o parágrafo único do art. 1º do Decreto de 17 de janeiro

de 2002, que cria Grupo de Trabalho para propor a estruturação das Agências de Desenvolvimento da Amazônia e do Nordeste e

dos Fundos de Desenvolvimento da Amazônia e do Nordeste;

CXVI - Decreto nº 4.273, de 20 de junho de 2002;

CXVII - Decreto de 21 de junho de 2002, que acresce inciso ao art. 2º do Decreto de 18 de outubro de 2000, que cria, no âmbito do

Conselho de Governo, o Comitê Executivo do Governo Eletrônico;

CXVIII - Decreto nº 4.303, de 15 de julho de 2002;

CXIX - Decreto nº 4.330, de 12 de agosto de 2002;

CXX - Decreto nº 4.657, de 28 de março de 2003;

CXXI - art. 2º do Decreto nº 4.767, de 26 de junho de 2003;

CXXII - Decreto nº 4.848, de 29 de setembro de 2003;

CXXIII - Decreto nº 4.883, de 20 de novembro de 2003;

CXXIV - Decreto de 29 de dezembro de 2003, que institui Comissão, no âmbito da Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRÁS, para

analisar processos de pedido de anistia de empregados que se enquadrem nos preceitos da Lei nº 10.790, de 28 de novembro de

2003;

CXXV - Decreto nº 4.976, de 3 de fevereiro de 2004;

CXXVI - Decreto de 13 de fevereiro de 2004, que dá nova redação ao inciso VI do art. 3º do Decreto de 31 de outubro de 2003,

que institui Grupo Técnico para acompanhamento das Metas e Objetivos de Desenvolvimento do Milênio;

CXXVII - Decreto nº 5.024, de 23 de março de 2004;

CXXVIII - Decreto nº 5.043, de 8 de abril de 2004;

CXXIX - Decreto nº 5.101, de 8 de junho de 2004;

CXXX - Decreto nº 5.102, de 11 de junho de 2004;

CXXXI - Decreto nº 5.187, de 18 de agosto de 2004;

CXXXII - Decreto nº 5.345, de 18 de janeiro de 2005;

CXXXIII - Decreto nº 5.387, de 7 de março de 2005;

CXXXIV - Decreto nº 5.393, de 10 de março de 2005;

CXXXV - Decreto de 11 de abril de 2005, que altera o art. 2º do Decreto de 21 de agosto de 2001, que cria, no âmbito da CAMEX

- Câmara de Comércio Exterior, o Grupo Interministerial de Propriedade Intelectual e disciplina sua composição e funcionamento;

CXXXVI - Decreto nº 5.439, de 3 de maio de 2005;

CXXXVII - Decreto de 18 de agosto de 2005, que dá nova redação ao art. 2º do Decreto de 26 de abril de 2005, que cria Grupo de

Trabalho Interministerial com a finalidade de elaborar anteprojeto de lei de regulamentação dos arts. 221 e 222 da Constituição e da

organização e exploração dos serviços de comunicação social eletrônica;

CXXXVIII - Decreto nº 5.546, de 22 de setembro de 2005;

CXXXIX - Decreto nº 5.581, de 10 de novembro de 2005;

CXL - Decreto nº 5.634, de 22 de dezembro de 2005;

CXLI - Decreto nº 5.673, de 11 de janeiro de 2006;

CXLII - Decreto nº 5.675, de 12 de janeiro de 2006;

CXLIII - Decreto de 27 de março de 2006, que dá nova redação ao inciso II do art. 3º do Decreto de 23 de dezembro de 2003, que

instituiu a Comissão Executiva Interministerial encarregada da implantação das ações direcionadas à produção e ao uso de óleo

vegetal - biodiesel como fonte alternativa de energia;

CXLIV - art. 10 do Decreto nº 5.840, de 13 de julho de 2006;

CXLV - Decreto nº 5.854, de 19 de julho de 2006;

CXLVI - Decreto nº 5.861, de 28 de julho de 2006;

CXLVII - Decreto nº 5.976, de 1º de dezembro de 2006;

CXLVIII - Decreto nº 6.037, de 7 de fevereiro de 2007;

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CXLIX - Decreto de 7 de fevereiro de 2007, que estende o prazo previsto no art. 4º do Decreto de 29 de dezembro de 2003, que

institui Comissão no âmbito da Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS, para análise dos requerimentos de anistia formulados

segundo o disposto na Lei nº 10.790, de 28 de novembro de 2003;

CL - Decreto nº 6.075, de 3 de abril de 2007;

CLI - Decreto nº 6.110, de 10 de maio de 2007;

CLII - Decreto nº 6.125, de 13 de junho de 2007;

CLIII - Decreto nº 6.155, de 11 de julho de 2007;

CLIV - art. 3º do Decreto nº 6.160, de 20 de julho de 2007;

CLV - Decreto nº 6.175, de 1º de agosto de 2007;

CLVI - Decreto de 30 de agosto de 2007, que prorroga o prazo de que trata o art. 6º do Decreto de 26 de julho de 2006, que cria o

Grupo Executivo Interministerial para acompanhar a implementação das ações de competência dos órgãos federais no Arquipélago

de Marajó, bem assim elaborar plano de desenvolvimento sustentável em articulação com a sociedade civil e os Governos estadual

e municipais;

CLVII - Decreto de 14 de novembro de 2007, que altera o Decreto de 17 de janeiro de 2006, que cria a Comissão Interministerial

para elaborar anteprojeto de lei de regulamentação dos arts. 221 e 222 da Constituição e da organização e exploração dos serviços

de comunicação social eletrônica;

CLVIII - Decreto nº 6.269, de 22 de novembro de 2007;

CLIX - Decreto nº 6.274, de 23 de novembro de 2007;

CLX - Decreto de 6 de dezembro de 2007, que altera o Decreto de 3 de julho de 2003, que institui o Grupo Permanente de Trabalho

Interministerial com a finalidade de propor medidas e coordenar ações que visem a redução dos índices de desmatamento na

Amazônia Legal;

CLXI - Decreto nº 6.420, de 1º de abril de 2008;

CLXII - Decreto nº 6.424, de 4 de abril de 2008;

CLXIII - Decreto nº 6.459, de 19 de maio de 2008;

CLXIV - Decreto de 28 de julho de 2008, que acresce incisos ao art. 2º do Decreto de 21 de agosto de 2001, que cria, no âmbito da

Câmara de Comércio Exterior - CAMEX, o Grupo Interministerial de Propriedade Intelectual e disciplina sua composição e

funcionamento;

CLXV - Decreto nº 6.519, de 30 de julho de 2008;

CLXVI - Decreto nº 6.538, de 13 de agosto de 2008;

CLXVII - Decreto de 4 de setembro de 2008, que institui o Comissariado Brasileiro e a Comissão Interministerial encarregados de

coordenar e prestar apoio técnico-institucional na realização do “Ano da França no Brasil”, a ser comemorado em 2009;

CLXVIII - Decreto nº 6.572, de 17 de setembro de 2008;

CLXIX - Decreto nº 6.574, de 19 de setembro de 2008;

CLXX - Decreto nº 6.598, de 8 de outubro de 2008;

CLXXI - Decreto nº 6.607, de 21 de outubro de 2008;

CLXXII - art. 7º do Decreto nº 6.614, de 23 de outubro de 2008;

CLXXIII - Decreto nº 6.656, de 20 de novembro de 2008;

CLXXIV - art. 2º do Decreto nº 6.674, de 3 de dezembro de 2008;

CLXXV - Decreto nº 6.726, de 12 de janeiro de 2009;

CLXXVI - Decreto de 29 de janeiro de 2009, que altera dispositivos do Decreto de 4 de setembro de 2008, que institui o

Comissariado Brasileiro e a Comissão Interministerial encarregados de coordenar e prestar apoio técnico-institucional na realização

do “Ano da França no Brasil”, a ser comemorado em 2009;

CLXXVII - Decreto nº 6.904, de 20 de julho de 2009;

CLXXVIII - Decreto nº 6.930, de 6 de agosto de 2009;

CLXXIX - Decreto nº 6.933, de 11 de agosto de 2009;

CLXXX - Decreto nº 6.947, de 21 de agosto de 2009;

CLXXXI - Decreto nº 6.955, de 8 de setembro de 2009;

CLXXXII - Decreto nº 6.959, de 15 de setembro de 2009;

CLXXXIII - Decreto nº 6.967, de 29 de setembro de 2009;

CLXXXIV - Decreto nº 7.026, de 8 de dezembro de 2009;

CLXXXV - Decreto nº 7.187, de 27 de maio de 2010;

CLXXXVI - art. 11 do Decreto nº 7.219, de 24 de junho de 2010;

CLXXXVII - Decreto nº 7.253, de 2 de agosto de 2010;

CLXXXVIII - art. 2º do Decreto nº 7.300, de 14 de setembro de 2010;

CLXXXIX - Decreto nº 7.308, de 22 de setembro de 2010;

CXC - Decreto nº 7.436, de 3 de fevereiro de 2011;

CXCI - Decreto nº 7.453, de 18 de março de 2011;

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CXCII - art. 1º ao art. 6º e do Anexo ao Decreto nº 7.455, de 25 de março de 2011;

CXCIII - Decreto nº 7.470, de 4 de maio de 2011;

CXCIV - Decreto nº 7.537, de 26 de julho de 2011;

CXCV - Decreto nº 7.539, de 2 de agosto de 2011;

CXCVI - Decreto nº 7.561, de 14 de setembro de 2011;

CXCVII - art. 3º e do art. 4º do Decreto nº 7.583, de 13 de outubro de 2011;

CXCVIII - Decreto nº 7.604, de 10 de novembro de 2011;

CXCIX - art. 2º do Decreto de 24 de novembro de 2011, que altera o Decreto de 25 de fevereiro de 2008, que institui o Programa

Territórios da Cidadania;

CC - Decreto nº 7.638, de 8 de dezembro de 2011;

CCI - Decreto nº 7.643, de 15 de dezembro de 2011;

CCII - art. 34 do Decreto nº 7.646, de 21 de dezembro de 2011;

CCIII - Decreto nº 7.667, de 11 de janeiro de 2012;

CCIV - Decreto nº 7.697, de 9 de março de 2012;

CCV - Decreto nº 7.742, de 30 de maio de 2012;

CCVI - Decreto nº 7.757, de 15 de junho de 2012;

CCVII - Decreto nº 7.772, de 3 de julho de 2012;

CCVIII - art. 10 e do art. 11 do Decreto nº 7.808, de 20 de setembro de 2012;

CCIX - art. 28 e do Anexo XII ao Decreto nº 7.819, de 3 de outubro de 2012;

CCX - Decreto nº 7.820, de 3 de outubro de 2012;

CCXI - Decreto nº 7.857, de 6 de dezembro de 2012;

CCXII - Decreto nº 7.870, de 19 de dezembro de 2012;

CCXIII - art. 5º do Decreto nº 7.898, de 1º de fevereiro de 2013;

CCXIV - Decreto nº 7.928, de 18 de fevereiro de 2013;

CCXV - Decreto nº 7.959, de 13 de março de 2013;

CCXVI - art. 4º do Decreto nº 8.026, de 6 de junho de 2013;

CCXVII - Decreto nº 8.051, de 11 de julho de 2013;

CCXVIII - art. 198 e do art. 199 do Decreto nº 8.058, de 26 de julho de 2013;

CCXIX - art. 2º do Decreto nº 8.060, de 29 de julho de 2013;

CCXX - Decreto nº 8.090, de 3 de setembro de 2013;

CCXXI - Decreto nº 8.097, de 4 de setembro de 2013;

CCXXII - Decreto nº 8.106, de 6 de setembro de 2013;

CCXXIII - Decreto nº 8.115, de 30 de setembro de 2013;

CCXXIV - Decreto nº 8.117, de 30 de setembro de 2013;

CCXXV - Decreto nº 8.121, de 16 de outubro de 2013;

CCXXVI - art. 13 do Decreto nº 8.188, de 17 de janeiro de 2014;

CCXXVII - art. 12 do Decreto nº 8.269, de 25 de junho de 2014;

CCXXVIII - art. 6º do Decreto nº 8.297, de 15 de agosto de 2014;

CCXXIX - Decreto nº 8.299, de 15 de agosto de 2014;

CCXXX - Decreto nº 8.321, de 2 de outubro de 2014;

CCXXXI - Decreto nº 8.326, de 13 de outubro de 2014;

CCXXXII - Decreto nº 8.370, de 10 de dezembro de 2014;

CCXXXIII - Decreto nº 8.534, de 30 de setembro de 2015;

CCXXXIV - Decreto nº 8.536, de 2 de outubro de 2015;

CCXXXV - Decreto nº 8.541, de 13 de outubro de 2015;

CCXXXVI - Decreto nº 8.583, de 4 de dezembro de 2015;

CCXXXVII - Decreto nº 8.626, de 30 de dezembro de 2015;

CCXXXVIII - art. 13 do Decreto nº 8.638, de 15 de janeiro de 2016;

CCXXXIX - Decreto nº 8.645, de 27 de janeiro de 2016;

CCXL - Decreto nº 8.670, de 12 de fevereiro de 2016;

CCXLI - Decreto nº 8.676, de 19 de fevereiro de 2016;

CCXLII - Decreto nº 8.680, de 23 de fevereiro de 2016;

CCXLIII - Decreto nº 8.700, de 30 de março de 2016;

CCXLIV - Decreto nº 8.740, de 4 de maio de 2016;

CCXLV - Decreto nº 8.784, de 7 de junho de 2016;

CCXLVI - Decreto nº 8.819, de 21 de julho de 2016;

CCXLVII - Decreto nº 8.824, de 29 de julho de 2016;

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CCXLVIII - Decreto nº 8.859, de 26 de setembro de 2016;

CCXLIX - Decreto nº 8.864, de 29 de setembro de 2016;

CCL - Decreto nº 8.919, de 30 de novembro de 2016;

CCLI - Decreto nº 8.941, de 26 de dezembro de 2016;

CCLII - art. 8º do Decreto nº 8.994, de 1º de março de 2017;

CCLIII - Decreto nº 9.012, de 28 de março de 2017;

CCLIV - art. 9º do Decreto nº 9.172, de 17 de outubro de 2017;

CCLV - Decreto nº 9.459, de 6 de agosto de 2018;

CCLVI - art. 6º ao art. 8º, do Anexo VII e do Anexo VIII do Decreto nº 9.570, de 20 de novembro de 2018; e

CCLVII - Decreto nº 9.614, de 17 de dezembro de 2018.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor trinta dias após a data de sua publicação.

Brasília, 5 de novembro de 2019; 198º da Independência e 131º da República.

JAIR MESSIAS BOLSONARO

Jorge Antonio de Oliveira Francisco

Este texto não substitui o publicado no DOU de 6.11.2019

http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D10...

Ifac divulga publicação para apoiar aplicação do Código

Internacional de Ética

Por Maristela Girotto com informações da IFAC

A Federação Internacional de Contadores (Ifac, na sigla em inglês) divulgou, este mês, o Guia para Organizações

Profissionais de Contabilidade – Desenvolvendo Boas Práticas para Membros que Prestam Consultoria Tributária.

O Guia objetiva apoiar as Organizações Profissionais da Contabilidade (PAOs, na sigla em inglês) no fornecimento de

orientações sobre a aplicação do Código Internacional de Ética para Profissionais da Contabilidade ao fornecer consultoria

tributária. A publicação está disponível para consulta, no site da Ifac, em inglês.

De acordo com a Federação, este Guia, de caráter orientativo, enfatiza que o comportamento ético em relação à consultoria

tributária é crucial, e as PAOs têm a responsabilidade de garantir que seus membros, que fornecem consultoria tributária,

mantenham a reputação da profissão.

A divulgação feita pela Ifac sobre a publicação do Guia traz dados de uma pesquisa do G20 sobre confiança pública em

impostos – G20 Public Trust in Tax 2019 –, conduzida pela Association of Chartered Certified Accountants (ACCA),

Chartered Accountants Australia and New Zealand (CA ANZ) e Federação Internacional de Contadores –, que descobriu

que as pessoas, dos países membros do G20, continuam a ter o mais alto nível de confiança nos contadores como

profissionais atuantes na área tributária. Para a Ifac, esta posição significa uma grande oportunidade, para a profissão, de

gerar confiança no sistema tributário de cada país.

CFC.ORG BR

Sábado, 09 de Novembro de 2019 - 08:30

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Devedores de ICMS processados criminalmente

por César Faria

Está prestes a ser julgado pelo STF, o RHC 166.334- SC que poderá levar milhares de empresários, meros devedores do

ICMS, a responderem a processo criminal por apropriação indébita tributária, mesmo tendo declarado o imposto devido.

Dispõe o art.2º, II, da Lei 8.137/90, que constitui crime contra a ordem tributária, “deixar de recolher, no prazo legal,

valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que

deveria recolher aos cofres públicos”.

É certo que a escrituração contábil não afasta, por si só, o crime de apropriação indébita. Assim é que, no caso das

contribuições previdenciárias, o empresário que desconta do empregado a parte por este devida e deixa de recolher o

quantum retido, comete, em tese, apropriação. Isto porque, por disposição expressa de lei, passa a ser o sujeito passivo

da obrigação, mesmo sem revestir a condição de contribuinte, como responsável tributário por substituição. Doutro lado,

a parcela devida pelo empregador não recolhida é tratada como simples dívida previdenciária, porque ele é o

contribuinte e, nesta condição, sujeito passivo da obrigação tributária.

De forma semelhante, ocorre com o ICMS! O deslinde da controvérsia passa pelo alcance das expressões “descontado

ou cobrado” contidas no tipo penal, que não pode prescindir da análise da sujeição passiva tributária, para a devida

correlação entre os dois ramos do Direito interligados. O primeiro passo é buscar no CTN a definição de sujeito passivo,

que se bifurca entre contribuinte e responsável, para perceber que somente desconta ou cobra aquele que está na

condição de responsável, quando, mesmo sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorre de expressa

disposição de lei.

A controvérsia advém da natureza de imposto indireto do ICMS, que não se confunde com a questão da sujeição

passiva tributária, significa apenas que o custo desse imposto, assim como outros, costuma ser repassado, do ponto de

vista econômico, e não jurídico, ao consumidor final. Este o ponto central: ainda que o custo do ICMS componha o

valor do produto e o consumidor pague o preço, ele não é o contribuinte do ponto de vista jurídico, não é o sujeito

passivo da obrigação, tanto assim que o Fisco nada dele pode exigir.

Neste caso, o sujeito passivo da obrigação tributária é a própria empresa, daí, não havendo responsabilidade por

substituição, não se pode falar em apropriação, mas, apenas, de mero inadimplemento da obrigação de pagar o tributo

pelo próprio contribuinte. Por conseguinte, se a empresa lança suas vendas, sem omissões dolosas ou manobra

fraudulenta, escriturando o ICMS devido, não haverá nenhum crime, de modo que, se deixar de pagar o imposto, será

simples inadimplente da obrigação tributária. Note-se que, com a escrituração, não haverá dificuldade na constituição e

cobrança do crédito tributário, com juros, multas e correção monetária, e os privilégios e garantias que lhe concedem o

CTN e a Lei 6.830/80, assegurando-se o fim último da tributação, o atendimento das necessidades vitais da coletividade.

Não se pode olvidar do caráter subsidiário do direito penal, ao qual somente se deve recorrer como ultima ratio, quando

outros mecanismos de controle se mostrarem ineficazes. Proceder a desautorizada interpretação extensiva do tipo penal

em discussão, para alcançar relações tributárias havidas com tributos indiretos constitui inadmissível retrocesso à prisão

por dívida, vedada pela Constituição.

*César Faria é advogado, autor de livro sobre crimes tributários, professor da Ufba, mestre e doutor em Direito.

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias

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ICMS (de novo) sobre exportações: avançar para o

passado

6 de novembro de 2019

A temática que envolve a Lei Kandir, que regulamenta o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS),

é um tanto quanto delicada, mas comumente reduzida a avaliações simplistas. A incorreção se inicia na comum fala sobre

“acabar com a Lei Kandir” quando, na maior parte das vezes, o que está sendo discutido é o insuficiente repasse financeiro

da União para estados a pretexto de compensar perdas com a desoneração do ICMS sobre exportações.

A desoneração teve início, de fato, com a Lei Complementar 87/1996, a partir de projeto de autoria do então deputado

federal Antônio Kandir, sob inspiração do saudoso jurista e professor Alcides Jorge Costa. A lei, que tem por finalidade a

regulamentação do ICMS, estendeu a desoneração, originalmente prevista apenas para produtos industrializados e parte

dos semielaborados (conforme texto do artigo 155, parágrafo 2º, inciso X, alínea “a”, da Constituição Federal de 1988 à

época), a todos os produtos destinados à exportação — e garantindo o aproveitamento de créditos.

Por se tratar de um imposto de competência estadual (artigo 155, inciso II, da Constituição), a previsão veio acompanhada

de uma medida compensatória: entrega da União para os estados de valor correspondente à arrecadação realizada no

período anterior à desoneração, conforme redação original do artigo 31 da Lei Kandir.

Em 2000, contudo, a Lei Complementar 102 alterou o mecanismo de repasses, que passou a obedecer a percentuais

politicamente definidos e montante voluntariamente estipulado, quebrando a lógica inicial de atenuação de impactos. Ora,

a necessidade de recomposição não significa que os resultados da desoneração não sejam positivos, mas se dá,

especificamente, em uma perspectiva de reequilíbrio federativo e repartição do impacto suportado pelos entes

subnacionais, especialmente daqueles cujas economias se pautam na exportação de commodities.

A desoneração das exportações se tornou constitucional com a Emenda 42/2003. O constituinte derivado, ao alterar a

previsão original, reconheceu que a desoneração acompanhava a necessidade de equalização da receita dos estados. Tanto

foi que introduziu previsão, no artigo 91 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, determinando edição de lei

complementar para regulamentar repasses — com a aplicação do mecanismo da Lei Kandir apenas de modo provisório, a

fim de evitar lacuna[1].

Passado mais de uma década da reforma constitucional, sem edição do regramento referido no ADCT, o Supremo Tribunal

Federal confirmou a insuficiência dos repasses, o propósito da norma transitória do artigo 91 e a omissão inconstitucional

do Congresso Nacional diante da não-edição de lei complementar, por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade por

Omissão 25[2].

A inconstitucionalidade, portanto, não apontou para a Lei Kandir, mas para o descumprimento da norma constitucional

transitória (artigo 91 do ADCT), uma vez que esta já se encarregava de fulminar o repasse realizado com base na versão

alterada da lei complementar de 1996. Ora, também não há inconstitucionalidade na desoneração per si — bastaria a

existência de regramento suficiente para reprimir externalidades negativas.

O Congresso Nacional, por sua vez, nada aprovou depois da decisão do STF. As discussões sobre o tema, contudo, embora

vagarosas e ainda sem resultados efetivos, acentuaram-se e resultaram em projeto de lei complementar (PLP 511/2018),

já aprovado em comissão parlamentar mista destinada para tal fim — projeto este que também tem seus muitos)

problemas, conforme sinalizamos em outra oportunidade[3].

O que está em evidência no momento, porém, é estratégia ainda mais preocupante, já concretizada em proposta e

ameaçando ser pautada antes do projeto de lei complementar. Trata-se da PEC 42/2019 e essa pretende “acabar com a Lei

Kandir” — ou melhor dizendo, com a desoneração do ICMS-exportação, agora consubstanciado na Constituição.[4]

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A proposta visa retomar a incidência do ICMS sobre primários e semielaborados[5] e revogar o dispositivo que possibilita

“excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outro produtos” indicados em lei

complementar[6], para além da imunidade concedida pelo texto constitucional — isto é, possibilita a isenção heterônoma

no caso específico do ICMS-exportação, tal qual realizada pela Lei Kandir em 1996. Por fim, também seria revogado o

artigo 91, do ADCT — que, de fato, deixaria de fazer sentido, pois esvaziar-se-ia a necessidade “compensatória” gerada

pela desoneração.

A ideia de retomar a tributação sobre parcela dos bens destinados à exportação não é nova. Proposta semelhante (PEC

37/2007) percorreu três legislaturas — estando pronta para deliberação do plenário do Senado em 2018 — e se encontra

arquivada desde o término da última, em dezembro. A estratégia política, desta vez, não foi seu desarquivamento, mas a

apresentação de nova e similar proposta, declaradamente inspirada na primeira, conforme consta da própria justificativa

da PEC de 2019[7].

O debate justifica-se, segundo a nova PEC, pelos mesmos motivos que ensejaram a declaração de inconstitucionalidade

por omissão na ADO 25, acrescido do esgarçamento do cabo de guerra entre União e estados — com tendência de

rompimento em cima do contribuinte-exportador, prejudicando a balança comercial do país.

A justificativa da PEC 42/2019 empresta, também, fala do ministro da Economia, que afirmaria que a “a Lei Kandir

morreu” — e a partir da qual a autoria conclui que seria “chegada a hora de sepultarmos essa desoneração”[8]. Ora,

reiteramos: a Lei Kandir, no que tange a repartição equalizatória de recursos para os entes subnacionais pela desoneração

do ICMS-exportação, morreu quando não recepcionada em definitivo pelo artigo 91 do ADCT; teve sua morte confirmada

pelo Supremo Tribunal Federal, com a declaração da insuficiência de seus critérios de repasse na ADO 25; e aguarda

sepultamento com a edição de Lei Complementar. O argumento do “sepultamento” para justificar a retomada da

exportação de tributo representa não só uma falha interpretativa como um contrassenso, uma vez que o próprio projeto do

Congresso Nacional, oriundo da Comissão Mista — o PLP 511/2018 — propõe a manutenção (na razão de 20%) dos

percentuais de rateio da Lei Kandir.

Não exportar tributos é uma lógica econômica elementar, e o que se evidenciou, quando da abertura

econômica — necessária para conter o fenômeno inflacionário da década de 80 — que culminou com o plano real, em

1994, foi a passagem de um quadro superavitário para um deficitário, o que só foi corrigido com a Lei Kandir e a

consequente melhora na competitividade dos produtos brasileiros perante o mercado internacional[9].

Acabar com a desoneração reeditaria, ainda, a confusão relativa à classificação dos bens, quando se alegava que seria

tributado tudo que estava em estado puro. Aço e alumínio não eram tributados sob alegação de se constituírem como

parcela dos semielaborados não alcançados pela incidência, conforme critérios da Lei Complementar 65/1991. Por muito

menos, farelo de soja, açúcar, café torrado, minério em pelotas, seriam tributados.

Há, ainda, proposta de substitutivo, formalizada pelo relator da PEC 42/2019, em 31 de outubro de 19, para retomar a

incidência do ICMS-exportação apenas para os produtos de origem mineral, diante de seu caráter não renovável e dos

impactos socioambientais decorrentes de sua exploração[10]. Ora, o argumento não é descartável, mas para isso existem

royalties, conforme previsão do artigo 20, parágrafo 1º, da Constituição. A via para equalização da questão minerária

(acaso se entenda que a compensação está atualmente aquém do necessário) não é a tributária, mas pela já (há muito

tempo) existente Compensação Financeira para a Exportação de Recursos Minerais (CFEM).

Decerto, a reinstituição do ICMS-exportação, total ou parcial, se faria funesta para o país. Significaria prejudicar a

exportação, a balança comercial, o equilíbrio econômico, em prol das finanças do estados —que, embora combalidos e

prejudicados, nada são sem o todo federativo. Mesmo que restrito aos produtos primários de origem mineral, parece que

menor esforço parlamentar e maior viabilidade operacional se teria ao simplesmente aumentar os royalties sobre tal

extração e destinar o aumento de sua receita aos governos estaduais e municipais dos respectivos territórios. Igualmente,

se a União julgar haver espaço para tributar tais exportações, em uma perspectiva regulatória, pode recorrer a seu

respectivo imposto (IE) — cujas alíquotas podem ser alteradas por decreto (artigo 153, parágrafo 1º, da Constituição), e

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pactuar politicamente a inclusão de uma dotação no orçamento fiscal que destine recursos em montante igual ao arrecadado

pelo Imposto de Exportação incidente sobre minerais para os governos subnacionais dos entes dos quais foram extraídos.

A estratégia de retomada do ICMS-exportação, inclusive, vai na contramão do que tem sido proposto em termos de reforma

tributária. É contraditório que um país que não apenas não consegue editar uma norma de repasse compensatório — como

pretende renunciar à tarefa — e onde o contribuinte tem tanta dificuldade de aproveitamento ou ressarcimento dos créditos

de ICMS acumulados, fale em reformar o sistema tributário para adotar um imposto sobre valor adicionado (IVA), de base

não-cumulativa e essencialmente atrelado à um dinâmica de aproveitamento de créditos. O que garantiria o sucesso do

aproveitamento no IVA, especialmente se adotado em modelo dual, se não conseguimos gerenciar nem mesmo, em menor

escala, os créditos do ICMS?

Enfim, a ideia da revogação da desoneração do ICMS vai além do ideal de equalização dos impactos sofridos pelos entes

subnacionais para arriscar uma espécie de ganho ou ressarcimento “a qualquer custo”, por meio de alternativa edificada

em crasso erro e lapso de memória — que, além de representar um contrassenso junto ao que se almeja para o futuro,

também não atenta aos problemas experimentados no passado.

O conflito federativo precisa ser equacionado, mas não à custa do exportador, já penalizado pela não devolução dos

créditos acumulados e que nada tem a ver com os desencontros entre governos e poderes. Argumentos como a “ausência

de boa vontade da União” não são capazes de relevar os graves impactos de uma possível retomada da tributação — com

viés estritamente arrecadatório — das exportações. Das possíveis formas de resolver o conflito, estima-se ser essa a pior.

[1] Entendeu o STF que o então estipulado pela Lei Kandir não era suficiente para fazer frente ao ônus suportado pelos

entes subnacionais, pelo que não acolheu o mecanismo ali contido, mas tão somente determinou que vigorasse como

regramento tampão, até a edição da nova lei complementar (parágrafo 3º).

[2] O julgamento pelo STF foi analisado pelos autores em outra oportunidade, em coautoria com Celso de Barros Correia

Neto, em artigo disponível em: <http://periodicos.ufc.br/nomos/article/view/20362> (AFONSO, José Roberto Rodrigues;

PORTO, Lais Khaled; CORREIA NETO, Celso. As Compensações Financeiras da União aos Estados e a Ação Direta

de Inconstitucionalidade por Omissão 25. In: NOMOS:Revista do Curso de Mestrado em Direito da UFC. p. 268-289).

[3] Ver artigo disponível em: <https://www.conjur.com.br/2019-abr-09/opiniao-estados-nao-avancam-

recebertransferencias-creditos>.

[4] A proposta pode ser acompanhada pelo sítio eletrônico do Senado Federal, pelo link que segue: <

https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/136165>

[5] A PEC sugere a alteração do artigo 155, parágrafo 2º, inciso X, alínea “a“, da Constituição, que passaria a prever a

não incidência do ICMS tão somente “sobre operações que destinem ao exterior produtos industrializados, excluídos os

semielaborados, definidos em lei complementar, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a

manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores”.

[6] Artigo 155, parágrafo 2º, inciso XII, alínea “e”, Constituição.

[7] A diferença entre as duas propostas é que a PEC 37/2007 pretendia, originalmente, que a compensação de créditos nas

operações imunes fosse feita com impostos federais não compartilhados com estados e municípios (ou seja, Imposto de

Exportação; Imposto de Importação e parte do IOF). Essa pretensão, contudo, foi extirpada (justificando-se

impossibilidade prática) pelo próprio relator da PEC, que apresentou substitutivo idêntico ao texto posteriormente

apresentado – pelo próprio – como PEC 42/2019.

[8] Vide justificação da PEC 42/2019, disponível em: <https://legis.senado.leg.br/sdleg-

getter/documento?dm=7938078&ts=1569509539821&disposition=inline>

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[9] Sobre as razões que motivaram a Lei Kandir, recomenda-se VARSANO, Ricardo. Fazendo e Desfazendo a Lei Kandir.

Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, ago/2013.

[10] Relatório Legislativo e substitutivo disponíveis em: <https://legis.senado.leg.br/sdleg-

getter/documento?dm=8033755&ts=1572556043007&disposition=inline>.

Escrito por: José Roberto Afonso e Lais Khaled Porto

Fonte: Consultor Jurídico

6 pontos da reforma econômica de Paulo Guedes que

podem te afetar diretamente

O ministro da Economia entregou ao Congresso Nacional três PECs com objetivo de reduzir gastos públicos – Foto:

Ueslei Marcelino

Anunciado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, como uma “transformação do Estado brasileiro”, o chamado

“Plano Mais Brasil” reúne uma série de mudanças com o objetivo de reduzir gastos públicos.

Algumas das medidas são polêmicas e têm potencial para afetar o bolso de servidores públicos, concurseiros e milhares

de brasileiros que hoje contam com isenções de impostos.

Guedes entregou ao Congresso Nacional na terça (5) três propostas de emenda à Constituição: a PEC do Pacto

Federativo, a PEC dos Fundos Públicos e a PEC Emergencial. Os textos visam equilibrar as contas da União, Estados e

municípios diante da previsão de um rombo orçamentário de R$ 80 bilhões neste ano.

“O Brasil abre economicamente e começa um redesenho do Estado”, declarou Guedes em entrevista coletiva ao detalhar

as propostas.

Entre as medidas que podem sofrer resistência no Congresso está a possibilidade de congelar concursos públicos, reduzir

jornada e salários de servidores e proibir reajuste real (acima da inflação) do salário mínimo.

Em resumo, a PEC do Pacto Federativo altera as regras que determinam a forma como serão gastos recursos dos

Estados, municípios e da União, impondo uma série de restrições a despesas não autorizadas.

A PEC dos Fundos Públicos prevê que recursos acumulados em fundos que tinham destinação específica, como o Fundo

de Garantia para Promoção da Competitividade, sejam usados para pagamento da dívida pública.

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Já a PEC Emergencial prevê gatilhos para reduzir despesas obrigatórias, como pagamento de salários integrais a

servidores públicos. O objetivo é abrir espaço para ampliar o uso do orçamento com investimentos.

A BBC News Brasil reúne aqui os 6 pontos desse megapacote de reformas econômicas que podem ter impacto direto na

sua vida:

1. Limites à criação de despesas, como reajustes e bônus a servidores

Um dos principais trechos da PEC do Pacto Federativo é o que barra despesas que não estejam previstas no Orçamento.

Pelo texto, decisões judiciais e novas leis que criem gastos só passarão a ter eficácia se o uso dos recurso estiver previsto

no Orçamento.

Não é raro haver decisões de tribunais que ampliam benefícios a servidores e juízes sem que os gastos estejam previstos

no Orçamento. Foi o caso, por exemplo, de uma liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux

em 2014 que concedeu auxilio-moradia a todos os juízes.

A decisão foi vista como uma maneira de permitir reajuste salarial indireto num momento em que o Executivo se negava

a incluir no Orçamento aumento pedido pelos magistrados.

Fux só revogou o benefício concedido via liminar após o então presidente Michel Temer aprovar, em 2018, reajuste de

16,3% no salário dos ministros do STF, fazendo com que o teto do funcionalismo público subisse de R$ 33,7 mil para

R$ 39,2 mil.

2. Revisão de benefícios tributários, como isenção de imposto de renda para doentes graves

Ao longo dos anos, diversas isenções de tributos a grupos específicos foram concedidas pelo governo.

Por exemplo: pessoas com doenças graves, como câncer, não precisam pagar Imposto de Renda, enquanto taxistas,

deficientes físicos, deficientes visuais, e pessoas com autismo são livres de pagar o IPI, que é o Imposto sobre Produtos

Industrializados.

Pela PEC do Pacto Federativo, essas isenções serão revistas a cada quatro anos e, no caso de impostos federais, elas não

poderão ultrapassar 2% do Produto Interno Bruto (PIB) a partir de 2026.

3. Mudança no percentual mínimo de gastos com Saúde e Educação

A PEC prevê flexibilizar as regras de gastos mínimos da União, dos Estados e municípios com saúde e educação.

Atualmente, há um percentual específico para cada um desses dois setores.

No caso da União, os pisos são corrigidos pela inflação do ano anterior. Para os Estados, o gasto anual mínimo com

educação é de 25% do Orçamento e, com saúde, é de 12%.

A proposta prevê unificar esses percentuais, para que tanto a União quanto os Estados possam distribuir como quiserem

os valores entre áreas de educação e saúde. Ou seja, um Estado poderá gastar, por exemplo, 35% do Orçamento com

saúde e 2% com educação.

O temor é que esse gatilho acabe estimulando uma redução em gastos com educação que costumam trazer retorno de

longo prazo. Políticos ávidos por resultados eleitorais imediatos podem, eventualmente, aplicar quase todo o percentual

mínimo em ações de saúde capazes de atrair votos.

4. Congelamento de concursos públicos e redução de salários e jornada de servidores

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Um dos pontos mais polêmicos da proposta é o que prevê medidas drásticas, com validade de um ano, caso o país se

encontre no que a PEC define como Estado de Emergência Fiscal.

Esse gatilho é ativado quando as despesas correntes (obrigatórias, como pagamento de salários) alcançar 95% das

receitas correntes, limitando o espaço para investimentos para menos de 5% do orçamento.

Se essa situação de “emergência” for verificada, passará a ser proibido por um ano, com possibilidade de prorrogação:

promover funcionários públicos, conceder reajustes, realizar concursos públicos e criar verbas indenizatórias.

A proposta ainda permite reduzir em até 25% a jornada de trabalho dos servidores com diminuição proporcional dos

salários. Ou seja, de um ano para o outro o funcionário público poderá perder parcela significativa da sua remuneração

mensal.

Também fica vetada a criação, durante o período de Estado Emergencial Fiscal, de novas despesas obrigatórias e

benefícios tributários. Além disso, serão suspensos repasses do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ao Banco

Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES).

5. União deixará de ser fiadora de empréstimos a Estados e municípios

A partir de 2026, a União deixará de ser fiadora de empréstimos que Estados e municípios tomarem de bancos nacionais

e internacionais- só continuará a garantir empréstimos oferecidos por organismos internacionais.

Principalmente durante a preparação para a Copa do Mundo de 2014 diversos estados e municípios assumiram dívidas

milionárias com bancos para a construção de estádios pelo país.

Muitos desses financiamentos foram autorizados pelo Ministério da Fazenda e apesar de parecer contrário de

funcionários do Tesouro Nacional. O resultado é que a União precisou arcar com dívidas que não foram pagas pelos

governos locais tomadores dos empréstimos.

Pela PEC de Paulo Guedes, o governo federal só vai cobrir eventuais calotes de financiamentos concedidos por

organismos como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), excluindo da lista instituições

financeiras privadas.

6. Pequenos municípios podem ser extintos

Pode ser que o município onde você mora e que hoje conta com prefeito e estruturas próprias simplesmente deixe de

existir, sendo incorporado por um município vizinho maior.

A PEC do Pacto Federativo propõe que municípios com menos de 5.000 habitantes cuja arrecadação própria com

impostos não alcançar 10% de sua receita sejam incorporados pelo município vizinho.

Pelo texto, essa incorporação deverá ocorrer até 30 de junho de 2023 para os municípios que não conseguirem

comprovar capacidade de arrecadação até essa data.

Isso quer dizer que o município vai deixar de ter prefeito, secretarias, independência administrativa e vai deixar de

receber repasses próprios de recursos da União.

E quando essas medidas entram em vigor?

Essas propostas anunciadas pelo ministro da Economia não têm prazo para entrar em vigor porque dependem de

aprovação do Congresso Nacional.

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Por se tratarem de PECs, precisam passar por duas votações na Câmara e outras duas no Senado.

Na Câmara, em cada votação, os textos precisarão de 308 dos 513 votos para ser aprovados. No Senado, são necessários

49 dos 81 votos.

E as propostas ainda poderão ser modificadas por emendas no Congresso Nacional.

Deputados e senadores da oposição já anunciaram que vão tentar derrubar trechos dos textos, enquanto parlamentares

que integram a base de apoio do governo Bolsonaro querem rapidez na tramitação das PECs.

Fonte: BBC

Restituição do ICMS-ST e a inaplicabilidade do artigo

166 do CTN

O Supremo Tribunal Federal reconheceu no julgamento do Recurso Extraordinário 593.849, sob na sistemática da

repercussão geral, o direito dos contribuintes à restituição do ICMS Substituição Tributária (ICMS-ST) recolhido a

maior, nos casos em que ocorre diferença entre a base de cálculo presumida e a base de cálculo efetiva, tal como

previsto no artigo 150, parágrafo 7º, da Constituição Federal.

Apesar de o entendimento firmado pelo Supremo ter sido totalmente favorável aos contribuintes, os Estados passaram a

editar normas internas restringindo as formas de ressarcimento do ICMS-ST pago a maior.

Além disso, as autoridades fiscais passaram a vincular o direito ao ressarcimento ao cumprimento da regra

prevista no artigo 166 do Código Tributário Nacional, que dispõe que “a restituição de tributos que comportem,

por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver

assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a

recebê-la.”

A título exemplificativo, podemos citar

(i) a manifestação da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo nos autos do Incidente de Arguição de

Inconstitucionalidade 0033098-49.2018.8.26.0000, folhas 462/463;

(ii) o Parecer Normativo 13/18 da Superintendência de Política Tributária da Receita Estadual do Estado

de Goiás;

(iii) o artigo 31-C, parágrafo 1º, caput, do Regulamento do ICMS do Estado de Minas Gerais; e

(iv) a manifestação da Procuradoria do Estado do Rio Grande do Sul nos autos do Apelação Cível

70079755724, folhas 114/126; como exemplos claros de que os representantes dos Fiscos estaduais

entendem que deve ser comprovado o não repasse do ônus financeiro para que seja possível a

restituição do imposto reconhecida pelo STF.

A regra prevista no artigo 166 do CTN tem como objetivo evitar a restituição dos valores pagos ao contribuinte

que apenas efetuou o recolhimento do tributo, mas não arcou com o seu ônus financeiro, por tê-lo transferido a

um terceiro.

Embora seja certo tanto na doutrina quanto na jurisprudência que esta regra legal se aplica ao ICMS e ao IPI, uma vez

que tais tributos possuem um ciclo econômico que comporta repercussão econômica, é totalmente questionável a

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aplicação dessa regra no caso do ICMS-ST, em que a restituição é de direito do contribuinte substituído, que é o

contribuinte de fato e que arcou com o encargo financeiro decorrente do imposto (base presumida x base efetiva).

Se o direito ao ressarcimento do ICMS-ST surge em razão da base de cálculo presumida ter sido inferior à base de

cálculo efetiva, parece coerente inferir que o encargo financeiro decorrente da diferença a ser restituída não foi

transferido ao consumidor final, que inclusive adquiriu o produto sobre uma base menor. Para comprovar tal conclusão,

vale analisar o funcionamento da restituição do ICMS-ST na prática. Nada melhor que um exemplo para demonstrar a

impossibilidade matemática de tal repasse. A realidade da sistemática comprova a inaplicabilidade de tal regra para o

modelo de tributação em análise.

Tomemos a seguinte situação como exemplo: o ICMS-ST relativo à aquisição de determinado medicamento por parte de

uma drogaria é recolhido antecipadamente sobre base de cálculo presumida de R$ 100,00. Posteriormente, é dado um

desconto e esse medicamento é vendido pela drogaria a um consumidor pelo valor de R$ 90,00. Com base no princípio

da não-cumulatividade a parcela do ICMS-ST que será repassada ao consumidor final é aquela que incidiu sobre o

montante de R$ 90,00. Já a parcela do ICMS-ST recolhida a maior pela drogaria incidente sobre a diferença de

R$ 10,00 foi suportada integralmente pelo proprietário da drogaria e não foi repassada ao seu cliente,

consumidor final, que adquiriu o bem por valor inferior ao que serviu de base de cálculo presumida para o

recolhimento antecipado do imposto.

Ou seja, o repasse do ônus é inviável na substituição tributária do ICMS, uma vez que o valor cobrado do

consumidor final é inferior ao que foi considerado para o pagamento do imposto, que foi suportado pelo

contribuinte substituído (aquele que segundo o STF tem o direito ao ressarcimento).

Vale notar que tanto o artigo 150, parágrafo 7º, da Constituição Federal quanto o artigo 10 da Lei Complementar 87/96,

que tratam de tal restituição, não condicionam o ressarcimento do ICMS-ST pelo substituído à comprovação do encargo

financeiro justamente porque se presume que o encargo foi suportado por ele. Da mesma forma, vale ressaltar que, em

nenhum momento, nas 129 páginas do acórdão do STF no leading case, houve qualquer menção a tal dispositivo legal, o

que só reforça a constatação de que de fato é o contribuinte substituído quem arca com o ônus do imposto.

Ainda assim, é necessário reconhecer que existem julgados do Superior Tribunal de Justiça em que foi reconhecida a

aplicabilidade da regra prevista no artigo 166, do CTN, aos casos de restituição do ICMS-ST. A título exemplificativo, é

possível citar os seguintes casos: REsp 443.766, REsp 840.045, AgRg no REsp 401.428, AgRg no REsp 807.584, AgRg

no REsp 948.984, Edcl no RMS 30.755 e REsp 1.209.607. Porém, muito embora tenha sido reconhecida a aplicabilidade

do artigo 166 aos casos de ICMS-ST, tais julgados foram embasados em precedentes nos quais não foi analisada a

restituição imediata e preferência prevista no artigo 150, parágrafo 7º, da Constituição Federal.

Há um único caso no STJ, REsp 1.250.232, no qual foi reconhecida aplicabilidade da regra prevista no artigo 166 do

CTN aos casos de restituição de ICMS-ST quando a base de cálculo efetiva é inferior à presumida. Nesse julgado foi

afirmado que a operação com valor inferior ao presumido não permitiria concluir que o ônus do tributo foi arcado pelo

contribuinte substituído.

Ainda assim, tal julgado não corresponde ao entendimento majoritário do STJ. Isso porque nas decisões[1] em que

foram efetivamente analisadas as especificidades da restituição do ICMS-ST pago a maior foi atestado que tal

sistemática não comporta a transferência do respectivo encargo financeiro para terceiros, como se observa nos trechos

das ementas e trechos dos respectivos votos a seguir:

(i) “PROCESSO CIVIL – TRIBUTÁRIO – AGRAVO REGIMENTAL – ICMS – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA –

RESSARCIMENTO – BASE DE CÁLCULO PRESUMIDA MAIOR QUE A EFETIVADA – ART. 166 DO CTN –

INTERPRETAÇÃO – MANDADO DE SEGURANÇA – DECLARAÇÃO DO DIREITO À COMPENSAÇÃO –

POSSIBILIDADE. (…)

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3. Ocorrido o fato gerador com base de cálculo menor que a presumida em regime de substituição tributária é presumida

a imposição direta do tributo, confundindo-se o contribuinte de fato com o contribuinte de direito, em razão da ausência

de repercussão do tributo no preço praticado, de modo que inexigível a demonstração da assunção do encargo financeiro

do tributo pelo contribuinte de direito. Inteligência do art. 166 do CTN.

(…)

Assiste razão à parte recorrente quanto ao argumento subsidiário empregado pela Corte de origem, uma vez que no

regime de substituição tributária, no qual houve o recolhimento a maior do ICMS é evidente que não há a repercussão

total do tributo ao consumidor de fato, de modo que não é de se afastar a possibilidade do contribuinte de direito de

postular o ressarcimento devido.

Aliás, nesse sentido o próprio comando sentencial e o disposto no art. 10, § 1º, da LC 87/96, que conferem ao

contribuinte de direito (aquele que recolheu o tributo a maior diante da inexistência do fato gerador) a legitimidade para

pleitear o pronto ressarcimento (…)”

(ii) “TRIBUTÁRIO – PROCESSO CIVIL – ICMS – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – INEXISTÊNCIA DE

REPERCUSSÃO DO ÔNUS TRIBUTÁRIO – LEGITIMIDADE – ART. 116 DO CTN – COMPENSAÇÃO – BASE

DE CÁLCULO PRESUMIDA MAIOR QUE A EFETIVADA – IMPOSSIBILIDADE – ART. 150, § 7º, DA

CONSTITUIÇÃO.

1. No regime de substituição tributária progressiva, autorizado pelo art. 150, § 7º, da CF, ocorrendo venda por preço

inferior ao presumido, o substituído tem legitimidade processual para discutir eventual irregularidade na incidência de

tributo sobre a diferença entre preço praticado e aquele previsto para a ocorrência do fato gerador presumido, uma vez

que nesta hipótese não se constata o fenômeno da repercussão tributária ao consumidor, contribuinte de fato, sobre o

desconto ofertado. Inteligência do art. 166 do CTN. Precedentes.

(…)

Cabe enfatizar que a hipótese dos autos não corresponde àquela em que a parte requer a devolução de crédito de ICMS

(tributo indireto) embutido no preço praticado, mas incidente sobre o valor do desconto (diferença entre base de cálculo

presumida e preço praticado). Para aqueles casos, em que houve a aplicação, pelo substituído, da base de cálculo

presumida, não desconhece este julgador que esta Corte exige, para o reconhecimento da legitimidade, que a parte

demonstre, nos autos, a inexistência de repasse do encargo tributário ao consumidor final (…)”

Aliás, a jurisprudência mais recente do STJ[2], proferida após o julgamento do RE 593.489, refuta os argumentos no

sentido de que o ressarcimento estaria vinculado à regra do artigo 166 do CTN. No REsp 630.966, julgado em 22 de

maio de 2018, e no AgInt no REsp 1.426.465, de 7 de fevereiro de 2019, é inequivocamente reconhecida a inviabilidade

do repasse do ônus financeiro:

(i) PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. ICMS. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. FATO GERADOR. BASE DE

CÁLCULO MENOR QUE A PRESUMIDA. DIREITO À DEVOLUÇÃO. REPERCUSSÃO GERAL. JUÍZO DE

RETRATAÇÃO. DIREITO DE O SUBSTITUÍDO PLEITEAR A REPETIÇÃO DE CRÉDITO ANTERIOR À LC N.

87/1996. QUESTÃO DECIDIDA À LUZ DE FUNDAMENTAÇÃO CONSTITUCIONAL. ART. 166 DO CTN.

INAPLICABILIDADE. PRESCRIÇÃO. DEMANDA AJUIZADA ANTES DA LC N. 118/2005. TESE DOS “CINCO

MAIS CINCO”. APLICAÇÃO. (…)

4. Na sistemática da substituição tributária para frente, quando da aquisição da mercadoria, o contribuinte substituído

antecipadamente recolhe o tributo de acordo com a base de cálculo estimada, de modo que, no caso específico de

revenda por menor valor, não tem ele como recuperar o tributo que já pagou, decorrendo o desconto no preço final do

produto da própria margem de lucro do comerciante, sendo inaplicável, na espécie, a condição ao pleito repetitório de

que trata o art. 166 do CTN. (…)

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O indicado art. 166 do CTN, a meu sentir, não tem aplicação na espécie, porquanto inviável o repasse da repercussão

econômica, e por uma simples razão, qual seja, na sistemática da substituição tributária para frente, quando da aquisição

da mercadoria, o contribuinte substituído antecipadamente recolhe o tributo de acordo com a base de cálculo estimada,

de modo que, no caso específico de revenda por menor valor, não tem ele como recuperar o tributo que já pagou,

decorrendo o desconto no preço final do produto da própria margem de lucro do comerciante.

(…)

Acresço, ainda, que o art. 150, § 7º, da Carta Política é expresso ao assegurar “a imediata e preferencial restituição da

quantia paga, caso não se realize o fato gerado presumido”, o que, a meu ver, afasta a aplicação de dispositivo

infraconstitucional tendente a limitar a fruição de direito oriundo de norma constitucional de eficácia plena (…)”

“PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. ART. 535 DO CPC/1973. VIOLAÇÃO. INOCORRÊNCIA. ICMS.

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. BASE DE CÁLCULO MENOR QUE A PRESUMIDA. DEVOLUÇÃO. DIREITO.

CORREÇÃO MONETÁRIA. INCIDÊNCIA. ART. 166 DO CTN. INAPLICABILIDADE.

1. O Plenário do STJ decidiu que “aos recursos interpostos com fundamento no CPC/1973 (relativos a decisões

publicadas até 17 de março de 2016) devem ser exigidos os requisitos de admissibilidade na forma nele prevista, com as

interpretações dadas até então pela jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça” (Enunciado Administrativo n. 2,

sessão de 09/03/2016).

2. O acolhimento de recurso especial por violação ao art. 535 do CPC/1973 pressupõe a demonstração de que a Corte de

origem, mesmo depois de provocada mediante embargos de declaração, deixou de sanar vício de integração contido em

seu julgado, o que não ocorreu na espécie.

3. Os créditos de ICMS/ST reclamados a título de restituição preferencial de que trata o art. 150, § 7º, da Constituição

Federal devem ser atualizados segundo os mesmos critérios aplicáveis para o tributo. Inteligência do art. 10, § 1º, da LC

n. 87/1996.

4. “Na sistemática da substituição tributária para frente, quando da aquisição da mercadoria, o contribuinte substituído

antecipadamente recolhe o tributo de acordo com a base de cálculo estimada, de modo que, no caso específico de

revenda por menor valor, não tem ele como recuperar o tributo que já pagou, decorrendo o desconto no preço final do

produto da própria margem de lucro do comerciante, sendo inaplicável, na espécie, a condição ao pleito repetitório de

que trata o art. 166 do CTN.

(…)

A aplicação do art. 166 do CTN, portanto, deve ser interpretada sob o viés econômico, tendo por parâmetro o preço final

praticado e não a cesta de rubricas que o compõe.

Assim, é perfeitamente possível aplicar essa regra na sistemática da substituição tributária, desde que o preço final

praticado seja igual ou superior à base de cálculo presumida, pois, nesta hipótese, o valor do imposto antecipadamente

recolhido pelo substituído estará automaticamente embutido na quantia total cobrada do consumidor. Há, pois,

transferência direta e imediata o encargo econômico do tributo, em nada prejudicando a margem de lucro do

comerciante.

No caso vertente, todavia, discute-se o direito à restituição do contribuinte substituído que praticou preço menor que o

estimado. Nessa hipótese, o encargo econômico de fato assumido pelo consumidor está limitado ao valor do imposto

incidente sobre a operação realmente praticada, sendo certo que o valor a maior do ICMS antecipadamente recolhido

pelo substituído somente pode ser por ele absorvido (…)”

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Dessa forma, observa-se que existem sólidos argumentos para se demonstrar que não se aplica a regra do artigo 166 do

CTN para o ressarcimento/restituição dos valores de ICMS-ST pagos a maior pelo contribuinte substituído, uma vez

que: (i) o contribuinte substituído é quem de fato arca com o encargo financeiro do ICMS-ST; (ii) a cadeia do ICMS

termina com o recolhimento do ICMS-ST, não existindo incidência posterior apta a deslocar ônus a terceiro; (iii) a

Constituição Federal, a LC 87/96 e o STF não condicionaram à restituição à comprovação do encargo financeiro pelo

contribuinte substituído; e (iv) o entendimento do STJ atesta a inviabilidade de repasse do encargo tributário ao

consumidor final.

Marcelo Marques Roncaglia é sócio do Pinheiro Neto Advogados, mestre pela Universidad Carlos III de Madri e

mestre em Direito Tributário pela PUC-SP, e bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São

Paulo.

Pedro Colarossi Jacob é advogado do Pinheiro Neto Advogados, aluno do mestrado profissional em Direito

Tributário da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas e bacharel em Direito pela Faculdade de

Direito da Universidade de São Paulo

Gabriel Paolone Penteado é advogado do Pinheiro Neto Advogados e bacharel em Direito pela Pontifícia

Universidade Católica de São Paulo.

Tribunal reconhece o direito de sociedade de contadores de recolher

o ISS com base no número de profissionais aplicando o tema Nº 918

fixado pelo STF

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, em julgamento inédito realizado pela 1ª Câmara, reconheceu para uma

sociedade que presta serviços de contabilidade e de auditoria o direito de pagar o Imposto sobre Serviços (ISS) calculado

pelo número de profissionais e não sobre o faturamento conforme exigia o Município de Porto Alegre, aplicando, para

tanto, o entendimento do Supremo Tribunal Federal com Repercussão Geral exarado para a sociedade de advogados.

No mês de abril, o Plenário do Supremo Tribunal Federal julgou o Recurso Extraordinário nº 940.769/RS para declarar a

inconstitucionalidade da legislação municipal de Porto Alegre e fixou o Tema 918: “É inconstitucional lei municipal

que estabelece impeditivos à submissão das sociedades profissionais de advogados ao regime da tributação fixa em

bases anuais na forma estabelecida por lei complementar nacional.”

Isso porque o artigo 9º, §3º do Decreto-Lei nº 406/68, recepcionado como Lei Complementar pela Constituição Federal

de 1988, adotando um critério objetivo, elegeu determinadas profissões regulamentadas, dentre elas, médicos,

enfermeiros, veterinários, contadores, auditores, dentistas, economistas e outras, para que sejam tributadas pelo regime

diferenciado do ISS.

Para fazer jus ao recolhimento do ISS calculado pelo número de profissionais e não sobre um percentual do faturamento,

a referida norma federal prevê apenas que os sócios estejam registrados nas respectivas entidades de classe e assumam a

responsabilidade técnica pelo serviço prestado.

Os Municípios, com nítido propósito arrecadatório, comumente restringem a tributação diferenciada por meio de

legislações que preveem diversos e absurdos requisitos a serem preenchidos pelo contribuinte como condição para

conceder o enquadramento de sociedade uniprofissional.

Em razão disso, a Ordem dos Advogados do Brasil (Seccional do Rio Grande do Sul) impetrou Mandado de Segurança

Coletivo no qual o Supremo Tribunal Federal declarou a inconstitucionalidade da referida legislação por extrapolar os

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limites do Decreto-Lei nº 406/68 ao dispor de modo divergente sobre base de cálculo de tributo, em violação ao artigo

146, III, “a” da Constituição Federal e na mesma oportunidade fixou o Tema nº 918.

Evidentemente que o referido Tema nº 918 não se restringe às sociedades de advogados, pois caso assim fosse, estaria

sendo dado tratamento anti-isonômico em desfavor das demais sociedades de profissão regulamentada que se encontram

exatamente na mesma situação.

Acolhendo esses argumentos da sociedade de auditoria e contabilidade, o Desembargador Irineu Mariani do Tribunal

Rio Grande do Sul (Apelação nº 0077218-36.2019.8.21.7000) deu ganho de causa à contribuinte. A respeito do

julgamento do STF, o Desembargador mencionou que “não há dúvida que se aplica a toda e qualquer sociedade de

profissionais, uma vez que o princípio é exatamente o mesmo. No caso, temos uma sociedade que presta serviços de

auditoria e de contabilidade, portanto, assim como em relação à de advogados, a tributação de ISS deve ocorrer por

profissional habilitado.”.

Apesar da obviedade da aplicação do Tema nº 918 fixado pelo Supremo Tribunal Federal para todas as profissões

regulamentadas eleitas pelo artigo 9º, §3º do Decreto-Lei nº 406/68, já se constata certa resistência dos órgãos

fracionários em aplicá-lo, tanto que o próprio resultado do julgamento que deu provimento à apelação da contribuinte foi

por maioria, sendo três votos a favor e dois votos contra.

Mais uma razão para que o referido acórdão mereça ser exaltado, uma vez que prestigiou o quanto restou decidido pelo

Supremo Tribunal Federal determinando o seu real alcance ao assegurar a mesma tributação para situações

absolutamente idênticas e garantindo a sistemática da Repercussão Geral que teve por finalidade justamente aglutinar o

julgamento de demandas repetitivas com o mesmo tema e enfoque constitucional.

Além disso, o Desembargador Relator Irineu Mariani, incansável estudioso do Direito Societário e autor de livros e

artigos jurídicos a respeito, dá uma verdadeira lição ao distinguir a sociedade empresária da sociedade simples

unicamente em razão de seu objeto social, ou seja, de sua atividade-fim, esclarecendo, portanto, que a lucratividade e a

forma social ou modelo adotado pela sociedade não podem ser critérios para distingui-las.

O acórdão frisa que o legislador adotou critério objetivo ao eleger quais sociedades de prestação de serviços fazem jus

à tributação diferenciada, isto é, “se consta na lista do §3º, o legislador entendeu que prepondera o caráter pessoal;

logo, descabe ao intérprete dizer, caso a caso, com base no seu subjetivismo infinito, quando prepondera o caráter

pessoal (atendimento pessoal) e quando o empresarial (atendimento não pessoal).

Restou reconhecido, ainda, que para a tributação especial do ISS são apenas dois os elementos decisivos: o objeto social

deve contemplar um dos serviços eleitos no artigo 9º,§3º do Decreto-Lei nº 406/68 e a responsabilidade pessoal por

eventual erro também deve ser do profissional habilitado que o prestou, com todas as implicâncias, inclusive éticas

perante o respectivo órgão de classe.

Em recente julgamento, a 3ª Câmara de Direito Público do E. Tribunal de Justiça do Ceará no processo nº 0006818-

45.2008.8.06.0001 também reconheceu o direito de outra sociedade de contadores e auditores de fazer jus ao regime do

ISS fixo, oportunidade em que ressaltou que, a teor do que dispõe o parágrafo único do artigo 966 do Código Civil, a

sociedade que presta serviços de natureza intelectual não pode ser considerada empresária.

Os recentes acórdãos renovam as esperanças de que haja, daqui em diante, uma releitura do ISS devido pelas sociedades

de profissão regulamentada e a mudança da jurisprudência pretérita que, infelizmente e equivocadamente, se apega a

elementos injurídicos e irrelevantes para negar aplicação desejada pelo vigente Decreto-Lei nº 406/68 para os poucos

serviços por ele eleitos.

Luciana Nini Manente e José Eduardo Burti Jardim – Advogados Tributaristas do Escritório Eduardo Jardim

Advogados Associados

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MEI: Desenquadramento pelo próprio contribuinte -

Como fazer ?

O desenquadramento do MEI – Microempreendedor Individual, poderá ser realizado no Portal do Simples Nacional em

Simei – Serviços > Desenquadramento > Comunicação de Desenquadramento do Simei.

Fonte: Mei.cnt.brLink: https://mei.cnt.br/2019/11/04/mei-desenquadramento-pelo-proprio-contribuinte/

• No desenquadramento, o contribuinte sai do Simei mas mantém sua inscrição no CNPJ. Ou seja, o MEI pode ser

desenquadrado do Simei e permanecer existindo como empresário individual, no Simples Nacional ou não.

• Já a baixa do MEI equivale a sua extinção, com baixa de sua inscrição no CNPJ.

MG - NFC-e - Prorrogação para contribuintes com

faturamento menor que R$ 1 MI - Res. 5.313/2019

Postado por José Adriano em 4 novembro 2019 às 11:00

Publicada a RESOLUÇÃO Nº 5313 DE 1º DE NOVEMBRO DE 2019 que altera o cronograma de implantação da

NFC-e, dispensa os contribuintes com receita bruta anual igual ou inferior a R$ 120.000,00 e faculta a utilização do ECF

por 12 (doze) meses.

http://www.sped.fazenda.mg.gov.br/spedmg/noticias/XXXAlteracao-Obri...

RESOLUÇÃO Nº 5.313 DE 1º DE NOVEMBRO DE 2019

(MG de 02/11/2019)

Altera a Resolução nº 5.234, de 5 de fevereiro de 2019, que estabelece obrigatoriedade de emissão da Nota Fiscal de

Consumidor Eletrônica - NFC-e.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DE FAZENDA DE MINA GERAIS, no uso da atribuição que lhe confere o inciso

III do § 1º do art. 93 da Constituição Estadual e tendo em vista o disposto no art. 36-B da Parte 1 do Anexo V do

Regulamento do ICMS - RICMS -, aprovado pelo Decreto nº 43.080, de 13 de dezembro de 2002,

RESOLVE:

Art. 1º - O inciso V do caput do art. 2º da Resolução nº 5.234, de 5 de fevereiro de 2019, passa a vigorar com a seguinte

redação, ficando o referido artigo acrescido dos incisos VI e VII e dos §§ 7º a 9º:

“Art. 2º - (...)

V - 1º de fevereiro de 2020, para os contribuintes cuja receita bruta anual auferida no ano-base 2018 seja superior ao

montante de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), até o limite máximo de R$ 4.500.000,00 (quatro milhões e

quinhentos mil reais), observado o disposto nos §§ 4º a 6º;

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VI - 1º de junho de 2020, para os contribuintes cuja receita bruta anual auferida no ano-base 2018 seja superior ao

montante de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), até o limite máximo de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais)

observado o disposto nos §§ 4º a 6º;

VII - 1º setembro de 2020, para os contribuintes cuja receita bruta anual auferida no ano-base 2018 seja inferior ou igual

ao montante de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), observado o disposto nos §§ 4º a 7º.

(...)

7º - Fica dispensado da obrigatoriedade de uso da NFC-e o contribuinte que estiver enquadrado como

microempresa com receita bruta anual igual ou inferior a R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais).

8º - O estabelecimento enquadrado como microempresa que ultrapassar o valor previsto no § 7º ficará obrigado a

emitir a NFC-e no prazo de até sessenta dias contados da data em que ultrapassar o referido valor.

9º - Os contribuintes em início de atividades ficam obrigados à emissão da NFC-e quando auferirem receita bruta

anual acima de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), observado o disposto no § 8º.”.

Art. 2º - O inciso I do caput do art. 3º da Resolução nº 5.234, de 5 de 2019, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 3º - (...)

I - fica facultada a sua utilização, por até doze meses, contados das respectivas datas a que se referem os incisos do caput

do art. 2º, ou até que finde a memória do equipamento, o que ocorrer primeiro;”.

Art. 3º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Belo Horizonte, ao 1º dia de novembro de 2019; 231º da Inconfidência Mineira e 198º da Independência do Brasil.

GUSTAVO DE OLIVEIRA BARBOSA

http://www.fazenda.mg.gov.br/empresas/legislacao_tributaria/resoluc...

Simples Nacional – Produtos com Tributação

Monofásica – Dedução

06 nov 2019 Carolina Oliveira

empresa optante pelo Simples Nacional, que auferir receitas decorrentes da revenda de mercadorias sujeitas à tributação

monofásica (tributação concentrada na origem) do PIS/Cofins, tem direito a reduzir o valor referente a essas vendas no

cálculo do Simples Nacional, de forma a não haver tributação em duplicidade.

Dentre outros, são produtos com incidência monofásica do PIS e COFINS:

a) gasolinas, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), álcool hidratado para fins carburantes;

b) produtos farmacêuticos classificados nos seguintes códigos da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos

Industrializados (TIPI):

– 30.01, 30.03, exceto no código 3003.90.56;

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– 30.04, exceto no código 3004.90.46;

– 3002.10.1, 3002.10.2, 3002.10.3, 3002.20.1, 3002.20.2, 3002.90.20, 3002.90.92, 3002.90.99, 3005.10.10, 3006.30.1,

3006.30.2 e 3006.60.00;

c) produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal, classificados nas posições 33.03 a 33.07 e nos códigos

3401.11.90, 3401.20.10 e 9603.21.00, da TIPI;

d) máquinas e veículos, classificados nos códigos 84.29, 8432.40.00, 8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00,

8433.5 e 87.01 a 87.06, da TIPI;

e) pneus novos de borracha da posição 40.11 e câmaras de ar de borracha da posição 40.13, da TIPI;

f) autopeças relacionadas nos Anexos I e II da Lei nº 10.485, de 2002, e alterações posteriores;

g) águas, classificadas nas posições 22.01 e 22.02 da Tipi;

h) cerveja de malte, classificada na posição 22.03 da Tipi;

i) cerveja sem álcool, classificada na posição 22.02 da Tipi e;

j) refrigerantes, classificados na posição 22.02 da Tipi.

Base: inciso IV do § 4 e inciso I § 4-A do art. 18, combinado com o § 12 do mesmo artigo da Lei Complementar

123/2006

Fonte: Portal Contábeis via Blog Guia Tributário

Justiça tributária

Inconsistências na tributação dos Planos de Previdência

Privada PGBL

4 de novembro de 2019, 9h59

Por Fernando Facury Scaff

Existem certas situações do quotidiano que são invisíveis para nós, e que, somente quando despertados por algo ou

alguém, se revelam em sua inteireza. É o caso que relato nesta coluna.

Os planos de previdência privada são uma modalidade de investimento criada para que as pessoas façam uma poupança

para sua velhice ou para situações específicas em seu futuro. A ideia é que seja complementar ao regime geral de

previdência pública, gerido pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, com o qual não possui ligação.

Nesta modalidade privada, a pessoa física poderá escolher o valor da contribuição e a periodicidade em que será feita,

sendo que o valor a ser resgatado será proporcional ao investimento, acrescido dos juros.

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A depender do plano escolhido, será diversa a forma de cobrança do Imposto sobre a Renda – IRPF quando

ocorrer o resgate do dinheiro. Existem dois tipos de planos de previdência privada, o Plano Gerador de Benefício

Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL).

No VGBL, quando o dinheiro é resgatado, o imposto cobrado incide apenas sobre os rendimentos, isto é, sobre os

juros, pois os valores aportados pela pessoa física não podem ser abatidos nas declarações anuais do IRPF.

No PGBL pode ser abatido de IRPF um montante limitado em até 12% (doze por cento) da renda bruta do

declarante. Porém, quando o dinheiro é sacado, a base de cálculo do imposto de renda é a totalidade do valor

existente no fundo, isto é, o principal e os juros.

Vamos centrar nossa atenção neste ponto específico da tributação dos planos de previdência PGBL, pois pode ocorrer

em situações específicas que o resgate do montante seja tributado pelo IRPF sobre um valor descasado com as normas

vigentes, uma vez que incidirá sobre todo o dinheiro colocado no fundo e não apenas sobre os rendimentos gerados.

Existe um pressuposto de que o abatimento de 12% da receita bruta de cada indivíduo seja suficiente para

compensar a tributação no resgate, porém nem sempre isso ocorre. A regra é aplicável a todos os declarantes,

porém a equação matemática só se revela adequada quando o declarante adquire ao longo dos anos de

investimento renda tributável correspondente aos valores acumulados, o que não ocorre quando grande parte (ou

a totalidade) advém de rendimentos isentos ou não tributáveis.

Um exemplo pode tornar mais clara a argumentação. Suponhamos a seguinte situação: Uma pessoa recebe uma herança,

rendimento que é considerado isento ou não tributável (art. 35, VII, “c”, RIR-18) e coloca o valor integral em um fundo

de previdência privada sob o regime PGBL, e não possui rendimentos anuais tributáveis equivalentes a esse aporte de

recursos. Neste caso, quando ocorrer o resgate, sob qualquer alíquota, será pelo valor integral, englobando o principal e

os rendimentos, e não apenas sobre os rendimentos (juros), o que viola o art. 153, III, da Constituição e o inciso II do art.

43 do CTN. Afinal, patrimônio não é renda, e, no caso, a tributação será sobre todo o patrimônio investido.

O exemplo acima pode ser projetado e ampliado para outras situações, como no caso de rendimentos sobre dividendos,

que são igualmente isentos ou não tributáveis (como diversos outros listados no art. 35 do RIR-18), mas que, investidos

acumuladamente no plano PGBL serão tributados na íntegra, quando vier a ocorrer o resgate do investimento.

Não é necessário ser tributarista para saber que patrimônio não é renda, e que o imposto sobre a renda deve incidir

sobre os rendimentos, e não sobre o montante principal investido, pois, o principal corresponde ao patrimônio da

pessoa, sendo renda apenas os juros que advierem do investimento. É bem verdade que também existe a

tributação sobre os proventos de qualquer natureza, o que engloba salários e pensões, porém este é um aspecto que

refoge à análise aqui realizada.

Observa-se tal inconsistência na análise de casos concretos, não havendo uma tese geral aplicável à generalidade

dos casos. Exatamente por isso que não é uma alegação de inconstitucionalidade da norma, que, em diversas

situações, pode estar sendo aplicada de forma adequada. Trata-se de uma inconsistência a ser apurada em casos

concretos, nos quais se poderá identificar que o volume resgatado é vastamente superior ao uso do limitador de

12% estabelecido para o abatimento sobre a receita bruta na aquisição dos rendimentos pelo declarante.

Insisto que a regra geral parte do pressuposto de que as receitas a serem investidas no PGBL se equivalerão, ao

longo do tempo, ao montante anual de rendimentos tributáveis do declarante, o que não ocorrerá se houver um

alto volume de rendimentos isentos. Quando esta equação não ocorrer, a tributação será realizada no resgate

sobre a íntegra do montante investido, violando a regra do imposto sobre a renda, pois estará sendo tributado o

patrimônio, e não a renda.

Na teoria a explicação é simples, embora na realidade o problema se encontre na identificação dos casos

concretos, tantas são as variáveis na composição das receitas havidas pelas pessoas físicas ao longo do tempo.

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Somente uma perícia é que permitirá identificar se os 12% de abatimento sobre a receita bruta do declarante, ao

longo do tempo, serão suficientes para compensar a tributação sobre o montante integral realizada no resgate nos

planos PGBL.

Alguém, com pouco conhecimento jurídico, poderia argumentar que se trata de uma opção do investidor, pois, ao

escolher o Plano PGBL sabia que a tributação ocorreria desta forma. Todavia, tal argumentação não resiste a um

sopro de análise jurídica tributária, em face do Princípio da Reserva Legal, que limita quanto o Fisco pode

tributar em cada situação, sendo que, na tributação pelo Imposto sobre a Renda, o Fisco só pode tributar a renda,

ou seja, os rendimentos (= juros), e não o patrimônio.

A quem for analisar sua carteira de investimentos em PGBL e constatar esse tipo de problema, aviso logo que,

processualmente, será uma luta renhida, com muitos percalços em face da perícia que necessariamente deverá ser

realizada. Porém, pode valer a pena. Façam suas contas.

Registro, por fim, que fui alertado para tais inconsistências por dois eminentes amigos e colegas advogados em

Santarém, no Pará, cidade às margens do belíssimo rio Tapajós, cujas praias em Alter do Chão permanecem com areias

brancas e sem derramamento de óleo.

Fernando Facury Scaff é Professor Titular de Direito Financeiro da Universidade de São Paulo (USP) e sócio do

Silveira, Athias, Soriano de Melo, Guimarães, Pinheiro & Scaff – Advogados.

Revista Consultor Jurídico, 4 de novembro de 2019, 9h59

Confira o novo modelo de contrato para transformar

uma Sociedade em Unipessoal

Até então, a sociedade limitada era constituída por dois ou mais sócios igualmente responsáveis pela porcentagem que

corresponde ao investimento de cada um. Contudo, a Lei 13.874/19 criou a Sociedade Limitada Unipessoal que

possibilita que uma única pessoa participe do quadro societário.

O objetivo claro dessa Lei é acabar de vez com o cenário tradicional de sociedades com 99% de uma pessoa e 1% de

outra, sendo que esta claramente é apenas uma convidada para garantir a proteção necessária ao sócio de 99% para

empreender no Brasil.

A lei prevê que “A sociedade limitada pode ser constituída por uma ou mais pessoas […] se aplicarão ao documento de

constituição do sócio único, no que couber, as disposições sobre o contrato social. ”

Nesse sentido, pode-se observar que a lei expôs de forma clara a possibilidade de se ter uma Limitada sem a necessidade

de convidar o pai, a esposa ou o irmão para garantir a proteção patrimonial que a Ltda tradicional oferecia.

Alteração contratual

Com a mudança, o empresário pode se tornar o único dono da empresa, podendo abrir uma nova ou fazer com que os

outros sócios de uma empresa já existente transfiram a sociedade. A regularização depende do registro de alteração

na Junta Comercial.

A necessidade de autorizações de outros tipos de permissões dependerá do formato de negócio de cada companhia. São

alguns exemplos a vigilância sanitária ou conselhos de classe.

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O Grupo de Legalização Empresarial de Foz do Iguaçu/PR e Região, em parceria com o Portal Contábeis, disponibilizou

um modelo de contrato para facilitar o processo de transferência de uma Sociedade limitada para Unipessoal. Vale

ressaltar que este modelo de contrato já foi registrado na JUCEPAR.

Modelo de Alteração/Transformação de Empresa Limitada para Sociedade Unipessoal

Confira na íntegra:

EX-SÓCIO 1, brasileiro(a), casado(a) no regime x, maior, nascido em xx/xx/xxxx, empresário, residente e domiciliado

à Rua x, nº x, Bairro x, CEP: xxxxx-xxx, nesta CIDADE x ESTADO x, portador(a) da Cédula de Identidade Civil R.G.

nº xx.xxx.xxx-x (Órgão de Expedição), e devidamente inscrita no CPF/MF sob o n° xxx.xxx.xxx-xx, e

EX-SÓCIO 2, brasileiro, casado(a) no regime x, maior, nascido(a) em xx/xx/xxxx, empresário, residente e domiciliado

à Rua x, nº x, Bairro x, CEP: xxxxx-xxx, nesta Cidade de x Estado x, portador da Carteira Nacional de Habilitação

(CNH) – Registro nº xxxxxxxxxxx DETRAN/(Estado), e devidamente inscrito no CPF/MF sob o n° xxx.xxx.xxx-xx;

Únicos sócios componentes da sociedade empresarial limitada que gira sob o nome empresarial de NOME DA

EMPRESA LTDA, com sede em CIDADE, ESTADO, à ENDEREÇO COMPLETO com seu Contrato

Social arquivado na Junta Comercial do Estado do ESTADO sob o nº xxxxxxxxxxxx em sessão de despacho do dia

xx/xx/xxxx e Segunda Alteração Contratual sob o nº xxxxxxxxxxxx, em sessão de despacho do dia xx/xx/xxxx, inscrita

no CNPJ/MF: xx.xxx.xxx/xxxx-xx, RESOLVEM, por este instrumento particular de alteração contratual, alterar o

seu contrato social e alterações anteriores, mediante as cláusulas e condições que se seguem:

CLÁUSULA PRIMEIRA: O EX-SÓCIO 1, que possui na sociedade R$ VALOR (VALOR POR EXTENSO) quotas no

valor total de R$ VALOR (VALOR POR EXTENSO), totalmente integralizados em moeda corrente do país, retira-se da

sociedade, vendendo e transferindo a totalidade de suas quotas, pelo mesmo valor nominal ao Srº NOME DO DONO,

brasileiro(a), casado no regime x, maior, nascido em xx/xx/xxxx, OCUPAÇÃO, residente e domiciliado à ENDEREÇO,

nesta CIDADE, ESTADO, portador da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) – Registro nº xxxxxxxxxxxx

DETRAN/ESTADO, e devidamente inscrito no CPF/MF sob o n° xxx.xxx.xxx-xx, o qual ingressa neste ato na

sociedade.

CLÁUSULA SEGUNDA: O EX-SÓCIO 2, que possui na sociedade R$ VALOR (VALOR POR EXTENSO) quotas no

valor total de R$ VALOR (VALOR POR EXTENSO), totalmente integralizados em moeda corrente do país, retira-se da

sociedade, vendendo e transferindo a totalidade de suas quotas, pelo mesmo valor nominal ao sócio ingressante NOME

DO DONO, já devidamente qualificado anteriormente neste instrumento.

CLÁUSULA TERCEIRA: Os sócios retirantes EX-SÓCIO 1 e EX-SÓCIO 2, dão ao sócio ingressante NOME DO

DONO, plena, rasa e geral quitação da sessão das quotas ora efetuadas, declarando este conhecer a situação econômico-

financeira da sociedade, ficando sub-rogados os direitos e obrigações decorrentes do presente instrumento particular.

CLÁUSULA QUARTA: O capital social no valor de R$ VALOR TOTAL (VALOR POR EXTENSO), totalmente

integralizado em moeda corrente do país, divididos em R$ VALOR (VALOR POR EXTENSO) quotas de R$ VALOR

(VALOR POR EXTENSO) cada uma, fica assim distribuído ao atual sócio quotista:

Único Sócio % QUOTAS VALOR R$

BELTRANO DE TAL x xx.xxx xx.xxx,xx

TOTAL x xx.xxx xx.xxx,xx

CLÁUSULA QUINTA: Com a retirada dos sócios EX-SÓCIO 1 e EX-SÓCIO 2, a administração da sociedade será

exercida individualmente e por prazo indeterminado pelo único sócio DONO DO SÓCIO, ficando dispensado de

prestar caução, razão pela qual compete ao administrador a direção dos negócios sociais e a prática dos atos necessários

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ao funcionamento normal e regular das atividades econômicas da sociedade, podendo ele receber, dar quitação, pagar

contas em geral, contrair obrigações, abrir, movimentar e encerrar contas bancárias, representar de qualquer forma a

sociedade perante órgãos da administração pública Federal, Estadual e Municipal, adquirir, vender, gravar ou onerar

imóveis ou quotas representativas do capital social da sociedade, constituir penhor de qualquer natureza, inclusive

caução de títulos e de direitos creditórios, prestar garantias fidejussórias às sociedades subsidiárias, controladas ou

coligadas, ou de cujo capital participe ou venha a participar, por si ou através das referidas sociedades, representar a

sociedade, ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, constituir Procuradores por instrumento público ou particular de

mandato, mediante especificação naquele documento, dos atos ou operações que poderão praticar, bem como do prazo

de duração do mandato que sendo para representação em juízo, poderá ser por prazo indeterminado, e tudo mais que se

fizer necessário para o fiel cumprimento do mandato.

Parágrafo Primeiro: O administrador fixará uma retirada mensal, a título de “pró-labore”, observadas as disposições

regulamentares pertinentes.

Parágrafo Segundo: O administrador responderá solidariamente, perante a sociedade e terceiros prejudicados por culpa

no desempenho de suas funções.

CLÁUSULA SEXTA: O administrador declara sob as penas da Lei que não está impedido por Lei especial do exercício

da administração de sociedade unipessoal limitada e que não se acha condenado a pena que vede, ainda que

temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão,

peculato ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da

concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade.

CLÁUSULA SÉTIMA: A partir desta data a Sociedade passará a ser uma SOCIEDADE

LIMITADA UNIPESSOAL, considerando a disposição constante do parágrafo único do art. 1.052 do Código

Civil e em obediência ao contido na Instrução Normativa DREI nº 63, de 11 de junho de 2019.

CLÁUSULA OITAVA: Permanecem inalteradas as demais cláusulas vigentes que não colidirem com as disposições do

presente instrumento.

CLÁUSULA NONA: Em razão das modificações contratuais, o único sócio resolve consolidar o contrato

social tornando sem efeito, a partir desta data, as cláusulas e condições contidas no contrato primitivo e alterações

anteriores, passando a ter a seguinte redação.

NOME DA EMPRESA

NIRE

CNPJ/MF

CONSOLIDAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL DA SOCIEDADE LIMITADA UNIPESSOAL

DONO DA EMPRESA, brasileiro, casado no regime de comunhão parcial de bens, maior, nascido em xx/xx/xxxx,

OCUPAÇÃO, residente e domiciliado à ENDEREÇO COMPLETO, nesta CIDADE, ESTADO, portador da Carteira

Nacional de Habilitação (CNH) – Registro nº xxxxxxxxxxxx DETRAN/ESTADO, e devidamente inscrito no CPF/MF

sob o n° xxx.xxx.xxx-xx;

Único sócio da sociedade limitada unipessoal que gira sob o nome empresarial de NOME DA EMPRESA LTDA, com

sede em CIDADE, ESTADO à ENDEREÇO COMPLETO, com seu Contrato Social arquivado na Junta Comercial do

Estado X sob o nº xxxxxxxxxxxx em sessão de despacho do dia xx/xx/xxxx e Segunda Alteração Contratual sob o nº

xxxxxxxxxxx, em sessão de despacho do dia xx/xx/xxxx, inscrita no CNPJ/MF: xx.xxx.xxx/xxxx-xx, RESOLVE, por

este instrumento, consolidar o contrato social, tornando assim, sem efeito, a partir desta data, as cláusulas e condições

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contidas no contrato primitivo e alterações anteriores, que adequado às disposições da referida Lei nº 10.406/2002

aplicáveis a este tipo societário, passa a ter a seguinte redação:

CLÁUSULA PRIMEIRA: A sociedade limitada unipessoal gira sob o nome empresarial de NOME DA EMPRESA.

CLÁUSULA SEGUNDA: A sociedade limitada unipessoal tem sua sede social, nesta cidade de CIDADE, ESTADO, à

ENDEREÇO COMPLETO.

CLÁUSULA TERCEIRA: O objeto social da sociedade limitada unipessoal é:

CNAE-Fiscal DESCRIÇÃO

xx.xx-x/xx ATIVIDADE

CLÁUSULA QUARTA – O prazo de duração da sociedade limitada unipessoal é por tempo indeterminado, com início

das atividades em DATA.

CLÁUSULA QUINTA: A sociedade limitada unipessoal poderá a qualquer tempo, abrir ou fechar filiais ou outra

dependência, no país ou no exterior, mediante alteração contratual assinada por todos os sócios.

CLÁUSULA SEXTA: O Capital Social da sociedade limitada unipessoal subscrito e integralizado em moeda corrente

nacional de R$ VALOR (VALOR POR EXTENSO) divididos em VALOR (VALOR POR EXTENSO) quotas no valor

nominal de R$ VALOR (VALOR POR EXTENSO) cada, fica assim distribuído:

Único Sócio % QUOTAS VALOR R$

NOME DO DONO xxx xx.xxx xx.xxx,xx

TOTAL xxx xx.xxx xx.xxx,xx

Parágrafo único: A responsabilidade do único sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas responderá solidariamente

pela integralização do capital social.

CLÁUSULA SÉTIMA: Ficam dispensadas reuniões de sócios e a lavratura de ata de prestação de contas assim como a

publicação e registro da mesma, conforme preceitua o artigo 70 da Lei Complementar nº 123/2006.

CLÁUSULA OITAVA: A administração da sociedade limitada unipessoal será exercida individualmente e por prazo

indeterminado pelo único sócio BELTRANO DE TAL, ficando dispensada de prestar caução, razão pela qual compete

ao administrador a direção dos negócios sociais e a prática dos atos necessários ao funcionamento normal e regular das

atividades econômicas da sociedade, podendo ele receber, dar quitação, pagar contas em geral, contrair obrigações,

abrir, movimentar e encerrar contas bancárias, representar de qualquer forma a sociedade perante órgãos da

administração pública Federal, Estadual e Municipal, adquirir, vender, gravar ou onerar imóveis ou quotas

representativas do capital social da sociedade, constituir penhor de qualquer natureza, inclusive caução de títulos e de

direitos creditórios, prestar garantias fidejussórias às sociedades subsidiárias, controladas ou coligadas, ou de cujo

capital participe ou venha a participar, por si ou através das referidas sociedades, representar a sociedade, ativa e

passivamente, em juízo ou fora dele, constituir Procuradores por instrumento público ou particular de mandato, mediante

especificação naquele documento, dos atos ou operações que poderão praticar, bem como do prazo de duração do

mandato que sendo para representação em juízo, poderá ser por prazo indeterminado, e tudo mais que se fizer necessário

para o fiel cumprimento do mandato.

Parágrafo Primeiro: O administrador fixará uma retirada mensal, a título de “pró-labore”, observadas as disposições

regulamentares pertinentes.

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Parágrafo Segundo: O administrador responderá solidariamente, perante a sociedade e terceiros prejudicados por culpa

no desempenho de suas funções.

CLÁUSULA NONA: O administrador declara sob as penas da Lei que não está impedido por Lei especial do exercício

da administração de sociedade unipessoal limitada e que não se acha condenado a pena que vede, ainda que

temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão,

peculato ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da

concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade.

CLÁUSULA DÉCIMA: O exercício social será coincidente com o ano-calendário, terminando em 31 de dezembro de

cada ano, quando será procedido o levantamento do balanço patrimonial e efetuada a apuração de resultados, os quais

serão atribuídos ao sócio único proporcionalmente às suas quotas de capital. Podendo os lucros a critério do mesmo,

serem distribuídos ou ficarem em reserva na sociedade.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA: A sociedade limitada unipessoal poderá levantar demonstrações contábeis

intermediárias, a qualquer tempo, para fins de cisão parcial ou total, fusão e incorporação, retirada do sócio ou ainda,

para quaisquer atos julgados necessários pelo sócio.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA: O único sócio será obrigado à reposição dos lucros e das quantias retiradas, a

qualquer título ainda que autorizados pelo contrato, quando tais lucros ou quantia se distribuírem com prejuízo do

capital.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA: Em caso de falecimento do único sócio a sociedade limitada unipessoal poderá

continuar com suas atividades com os herdeiros e/ou sucessores do “de cujus” ou do incapaz. Não sendo possível, ou

inexistindo interesse destes, a sociedade poderá ser dissolvida.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA: A sociedade limitada unipessoal declara, sob as penas da Lei, que se enquadra na

condição de MICROEMPRESA, nos termos da Lei Complementar nº 123, de 14/12/2006.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA: Fica eleito o foro da Comarca de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, para o exercício e

o cumprimento dos direitos e obrigações resultantes do presente instrumento, com exclusão de qualquer outro, seja qual

for ou vier a ser o futuro domicílio do único sócio.

Lavrado em 01 (uma) via, lido, conferido, compreendido, elaborado de conformidade e nos termos, condições e intenção

propostas pelos sócios ora presentes e que os mesmos assinem e rubriquem este instrumento, assumindo integralmente

as responsabilidades legais decorrentes do presente ato, obrigando-se fielmente por si, seus herdeiros e sucessores legais

a cumpri-lo em todos os seus termos.

CIDADE/ESTADO, DATA.

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DONO DA EMPRESA

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EX-SÓCIO 1

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EX-SÓCIO 2

Fonte: Contábeis