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No mercado comercial há sempre a existência de um perigo e a fraude no pescado é mais um a circular no comér-cio. Qualquer pessoa está sujeita a atitu-des de má fé, principalmente aquelas que não possuem conhecimento total do produto que está consumindo.
Durante o processamento do pescado, há vários tipos de fraudes, mas as aplicações mais comuns são realiza-das por três métodos: glaciamento não compensando, no qual consiste na práti-ca de sobrepor mais camadas de gelo superficiais ao pescado, agregando mai-or peso a mercadoria; a troca da espé-cie, ou seja, peixes de baixo valor ven-didos a preço de carnes nobres; e adição excessiva de tripolifosfatos, substância que faz o peixe “reter” água; dentre ou-tras possibilidade.
Dentre essas fraudes, a comerci-alização do bacalhau e do linguado são as práticas mais frequentes, em que o consumidor adquire um produto com características diferentes do real e preço superestimado. No entanto, há medidas que tentam coibir essas ações fraudulen-tas. Fiscais federais e agentes de inspe-
ção do Ministé-rio da Agricul-
tura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) realizam fiscalizações por todo o país, que consiste na coleta do material e verificação se o que está descrito na embalagem condiz com o produto. Nesses casos, as amostras são levadas para o Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) de Goiânia, sendo repassado aos técnicos em que realizam exames de DNA do peixe, confirmando ou não a fraude. Em caso de comprovação, a empresa fornecedo-ra pode ser multada em até R$ 15 mil.
A população deve ficar atenta na hora da compra dos pescados, pois embora haja fiscalização, manter o controle de todo o comércio é uma prá-tica impossível de ser erradicada. Aten-te-se!
Texto adaptado por Aureni Pereira Coêlho, aluno do 6º período do curso de Enge-nharia de Pesca UAST/UFRPE, Bolsista do PET (Programa de Educação Tutorial).
Disponível em: www.canaldoprodutor.com.br/unicacao/noticias/fiscalizacao-para-combater-fraudes-na-venda-de-pescado-se-intensifica-com-proxi
Fraudes na comercialização do pescado
Abril de 2016 Volume 6, Edição 1
BOLETIM “TÁ NA REDE!”
Nesta edição:
Fraudes na comercialização do pescado
Pág. 1
Produção de camarão orgânico Paraíba
Pág. 2
Férias? Na pesca não existe férias Pág. 3
Incentivo governamental a aqui-cultura no país
Pág. 4
Lixeira aquática: uma solução para limpar os oceanos
Pág. 5
5 Fatos sobre peixes Pág. 5
Marca de calçado cria novo pro-duto a partir de plástico dos
oceano
Situação da aquicultura no mundo e no Brasil
Pág. 7
Experiência de estágio no CPAq, DNOCS
Pág. 8
O continuar das espécies Pág. 9
Estágio extracurricular: um novo
aprendizado
Pág. 10
eBasta! o ponta pé para uma cena
alternativa em Serra Talhada
Pág. 11
Uma vez PETiano, sempre PETiano!
Pág. 12
Os Peixes sentem dor?
Pág. 13
Fonte: www.canaldoprodutor.com.br/sites/default/files/imagecache/571x321/peixe_supermercado
Produção de camarão orgânico na região da Paraíba
Segundo a análise técnica do Sebrae, é preciso fazer um mapeamento amplo para regularizar e dar ferramentas necessárias para que os negócios da região cresçam de forma saudável, onde realizaram durante o
estudo análises na área de viabilida-de econômica, no detalhamento da produção, nas questões jurídicas, como os licenciamentos ambientais, entre outras questões burocráticas.
Esse estudo realizado pelo Sebrae está sendo finalizado e a di-vulgação será no mês de abril de 2016, onde há expectativa desse ma-terial devido a região possuir um grande potencial na criação de ca-marão. Depois de finalizado esse estudo será um instrumento impor-tante, devido à falta de materiais analíticos na região.
Texto trazido por Thaísy Emmanuelle Flo-
rentino da Silva , bacharel em Engenharia de Pesca
UAST/UFRPE, Egressa do PET (Programa de Edu-
cação Tutorial).
Fonte: Beto Pessoa
Disponível em << http://www.pb.agenciasebrae.com.br>> . Acessado em 15 de Março de 2016.
A produção de camarão orgânico da região do Vale do Paraíba vem sendo con-siderada uma das principais potências na aquicultura, com lucro chegando a R$ 40 mil por tanque, resultados mais viáveis que
em criações tradicionais, como por exemplo, a da tilápia. Essas infor-mações é uma parte do estudo do mapeamento da produção da car-cinicultura elaborado pelo Sebrae da Paraíba.
O cultivo desse produto é considerado diferencial devido ao fato de não usar materiais industria-lizados para a alimentação dos ca-marões, como rações de crescimen-to utilizados para aumentar o tama-nho do animal. Esse crustáceo pos-sui cerca de 65% menos gordura que o tradicional, por isso é conhe-cido também como camarão light.
De acordo com o presidente da Associação dos Criadores de Camarão, o Engenheiro de Pesca André Jansen, o Vale do Paraíba possui micros e pequenos produtores com alta densidade de estoca-gem, em torno de 100 camarões por metro quadrado e com produtividade anual apro-ximadamente 25 toneladas, destacando as-sim o potencial da carcinicultura paraibana.
O cultivo desse
produto é
considerado
diferencial devido
ao fato de não
usar materiais
industrializados
para a
alimentação dos
camarões,
Página 2 BOLETIM “TÁ NA REDE!”
Fonte: Beto Pessoa
Férias? O mercado de trabalho e os pro-gramas de pós-graduação anseiam cada vez mais por profissionais ou alunos diferenciados, que de-mostrem possuir um “algo a mais”.
Ao final de um semestre letivo, estamos cansados fisicamente e mentalmente, pois, viemos de uma maratona de provas, tensão e estamos com os sentimentos à flor da pele. Porém, as tão aguar-dadas férias podem ser bem mais produtivas quan-do estamos estagiando na área de interesse. Neste contexto, venho contar como foram minhas tão sonhadas férias.
Iniciei meu estagio na Universidade Fede-ral do Vale do São Francisco - UNIVASF em Ja-neiro de 2016, na qual fiquei até o dia 26 de feve-reiro. A região, conhecida por ser o pólo de desen-volvimento do vale do são Francisco, é grande produtora agrícola, em especial de frutas, chegan-
do a ser uma grande exportadora. Neste contexto, pesquisadores da UNIVASF vinculados ao Curso de Pós Graduação em Ciência animal buscam reutilizar os resíduos de algumas culturas, incluindo estes na dieta de peixes.
Durante esta experiência, tive a oportunidade de estar entre pesquisado-res de formações diversas e percebi quão ampla é nossa área. Tive contato com zootecnistas, médicos veterinários, biólogos, engenheiros agrônomo e tam-bém a pesquisadores da Empresa Brasi-leira de Pesquisa Agropecuária - semiá-rido (EMBRAPA) e Companhia de De-senvolvimento do Vale do São Francis-co e Parnaíba – Bebedouro (CODEVASF).
Na pesquisa, trabalhamos com a espécie bem conhecida de todos, a tilá-pia do Nilo Oreochromis niloticus onde, realizamos análises de estresse do ani-mal submetido a experimentação de di-gestibilidade. Minha passagem pela UNIVASF foi bastante gratificante e o conselho que dou a todos é: “Façam es-tágio!”.
Texto escrito por João Lucas Oliveira
Rocha, aluno do 7º período do curso de Enge-
nharia de Pesca UAST/UFRPE, Bolsista do
PET (Programa de Educação Tutorial).
Férias? Na pesca não existe férias
Página 3 Volume 6, Edição 1
Fonte: O autor
Fonte: Natã H.
A costa marítima brasileira é retentora de 8,5 mil quilômetros de extensão e cerca de 12% de toda água doce disponível no mundo. Por conta destas características, há um grande potencial para aquicultura, porém, alguns produtores em poten-cial não possuem o conhecimento de que há medidas governamentais que viabilizam esta prática.
De acordo com a Organiza-ção das Nações Unidas para Ali-mentação e Aquicultura, a produção aquícola em 2012 atingiu cerca de
700 mil toneladas. Para que houves-se um impulso na produção até 2020, passando de 700 à 2 milhões, foi criado em 2015 um Plano de De-senvolvimento da Aquicultura (PDA), sendo elaborado de maneira participativa, e embasados nos apontamentos resultantes do Grupo Técnico de Trabalho em Aquicultu-ra de 2015, reuniões ordinárias do Conselho Nacional de Pesca e Aqui-cultura e diagnósticos da produção atual.
No PDA várias medidas fo-ram criadas, resumindo – se em: apoio dos governos estaduais e de Órgãos Estaduais de Meio Ambiente (OEMA); apoio de instituições fi-nanceiras a fim de facilitar acesso ao crédito; e apoio na capacitação de produtores em pequena, média e grande escala.
Mesmo com a extinção do Ministério, acredita – se que esse planejamento e investimento serão mantidos por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento (MAPA), uma vez que aqui-cultura apresenta grande importân-cia econômica para o país.
Texto escrito por Allysson Winick
da Silva, aluno do curso de Engenharia de
Pesca UAST/UFRPE, Bolsista do PET
(Programa de Educação Tutorial).
Fonte: Ministério da Pesca e Aqui-
cultura. Disponível em: < http://
www.mpa.gov.br/plano-de-
desenvolvimento-da-aquicultura>
De acordo com a
Organização das
Nações Unidas
para Alimentação e
Aquicultura, a
produção aquícola
em 2012 atingiu
cerca de 700 mil
toneladas.
Página 4 BOLETIM “TÁ NA REDE!”
Alguns
produtores em
potencial não
possuem o
conhecimento de
que há medidas
governamentais
que viabilizam
esta prática.
Incentivo governamental à aquicultura no país
O olhar da Engenharia de Pesca frente à degradação ambiental e a es-cassez dos recursos hídricos
Em mais uma edição, o Encontro Nacional dos Estudantes de Engenharia de Pesca (ENEEP), juntamente com a quinta edição da Semana de Engenharia de Pesca da UAST/ UFRPE serão realizados em Serra Talhada - PE, cidade sede da Universidade Federal Rural de Pernam-buco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada, onde há nove anos o curso de Engenharia de Pesca foi implantado. O encontro visa à integração dos estudantes de Engenharia de Pesca, apresentan-do perspectivas relacionadas à profissão, aprimorando conhecimentos técnico-científicos e expe-rimentais, com necessidade de buscar soluções plausíveis e sustentáveis para os diversos ramos da profissão e suas debilidades além de discutir politicamente a situação da formação acadêmica constituída não somente dentro da instituição de ensino. Além de ter como objetivo reunir estu-dantes de Engenharia de Pesca dos 21 cursos de graduação, distribuídos em 16 Estados do Brasil para debaterem o rumo da formação acadêmica e da atuação profissional dos egressos do curso com uma consciência profissional qualificada e responsável, através do manejo dos recursos pes-queiros e hídricos, e buscar o incentivo do ensino de Engenharia de Pesca de qualidade. Esperamos ansiosamente a presença de todos vocês!
Página 5 Volume 6, Edição 1
Lixeira aquática: uma solução para limpar os oceanos
1. Uma enguia é capaz de dar um choque maior do que o de uma tomada elétrica doméstica. Sua descarga chega a 125 volts.
2. Como todo bom aquarista deve saber, os betas machos são extremamente territorialistas. Se dois machos tiverem que dividir o mesmo aquário, um deles certamente morrerá.
3. Os peixes não piscam e não fecham os olhos para dormir, pois não possuem pálpebras. 4. O maior peixe de água doce é o pirarucu, uma espécie do rio Amazonas. Um exemplar po-
de chegar a dois metros e pesar por volta de 200 quilos. 5. O peixe mais rápido do mundo é o agulhão-vela. Ele alcança a incrível velocidade de 115
quilômetros por hora.
5 Fatos sobre peixes
Sabemos que a
poluição dos mares e
oceanos não traz bene-
fício algum para a vida
do ecossistema mari-
nho, causando princi-
palmente o seu dese-
quilíbrio ecológico,
degradação do ambien-
te, contaminação de
animais marinhos, a
água das praias toram-
se impróprias para ba-
nho, além disso, quem
utiliza o ambiente para
praticar esportes tem que dividir a água com a po-
luição. Cerca de 85% de todo o lixo encontrado
nos mares e oceanos é composto por plástico; pen-
sando nisso, foi elaborado um projeto criado por
dois surfistas australianos na tentativa de iniciar
uma faxina e tentar acabar com esse mal, trata-se
da “Seabin” uma mistura de lixeira com aspirador,
que é posicionada na água e faz limpeza da região
ao redor de maneira simples e eficaz.O Seabin é
feito para ser usado em marinas, com uma bomba
de água. Segundo os criadores, Andrew Turton e
Pete Ceglinki, “a bomba cria um fluxo de água
para o caixote, trazendo consigo todo o lixo flutu-
ante presente na água, incluindo substâncias como
combustíveis e petróleo. O lixo/entulho é absorvi-
do em um saco de
captura feito de
fibra natural e a
água é sugada para
fora do fundo da
caixa até a bomba
de água, onde é
então bombeada de
volta para a mari-
na”. Os produtos
coletados podem
ser reciclados, e,
como os peixes não
costumam ficar na
superfície e em bor-
das de locais como esses, é bem possível
que eles não sejam prejudicados. No mo-
mento, os criadores da Seabin buscam fi-
nanciamento, recorrendo a uma campanha
para tornar seu projeto uma realidade. A
ideia, portanto é que a faxina comece em
breve.
Texto adaptado por João Paulo Honorato
da Silva, aluno do 7º período do curso de Engenha-
ria de Pesca UAST/UFRPE, Bolsista do PET
(Programa de Educação Tutorial).
Disponivel em: www.tecmundo.com.br/
crowd-funding/102329-lixeira-aquatica-seabin-
solucao-limpar-oceanos-video
Fonte: inquietaria.99jobs.com/wp-content/uploads/2016/02/
Fonte: maiscuriosidade.com.br/21-fatos-formidaveis-sobre-os-peixes/
resgatados são usados por pescadores irre-gulares, que além de contribuir com a po-luição dos oceanos ainda pode causar a morte de diversas espécies marinhas.
O tênis que foi chamado de Prime-knit tem sua estrutura feita a partir de ma-teriais recicláveis, como fibras, os fios e filamentos. Se comparado com outros pro-cessos de corte para a maioria dos outros tênis, o Primeknit é tricotado e isso gera resíduos zero.
A empresa em questão teve como principal objetivo mudar o status do consu-mo de plástico no mundo a partir de novas
tecnologias. E que outras grandes empresas tenham essa iniciativa.
Texto adaptado por Mirele Nogueira, aluno
do 6º período do curso de Engenharia de Pesca
UAST/UFRPE, Bolsista do PET (Programa de Educa-
ção Tutorial).
Disponível em: http://followthecolours.com.br/style-freak/adidas-lanca-tenis-feito-100-com-plasticos-retirados-do-oceano/
A ideia de reaprovei-tar materiais recicláveis, ao invés de ter como fim o lixo foi uma necessida-de despertada pelo homem, a partir do momento em que se verificou os benefícios que esta metodologia trás para o planeta Terra. Pensando nis-so, a Adidas em parceria com a Parley for the Oceans, uma ONG que sincroniza a econo-mia e o ecossistema da natu-reza, acaba de lançar um pro-tótipo de um tênis feito a par-tir de plásticos retirados do oceano.
Além de proteger os oceanos, a Parley for the Oceans desempenha papel importante na proteção ambiental, trazendo lucro para grandes empresas e ao mesmo tempo evita o desperdício. Para sua fabricação, os plásticos foram retirados de uma expedição de 110 dias e resgataram cerca de 72 km de redes ilegais após ras-treamento ao longo da costa oeste da Áfri-ca Ocidental. A grande parte dos objetos
Além de proteger
os oceanos, a
Parley for the
Oceans
desempenha
papel importante
na proteção
ambiental.
Página 6 BOLETIM “TÁ NA REDE!”
Fonte: www.followthecolours.com.br
Marca de calçado esportivo cria novo produto a partir de plásticos retirados do oceano
O Brasil possui uma grande capacidade para a produção aquícola em confinamento, contando com a maior área de redes hidrográfi-cas do mundo. Segundo a ANEEL, existem mais de 3,5 milhões de hectares de lâmina d’á-gua em reservatório de usinas hidrelétricas e propriedades particulares no interior do país. O país também conta com uma extensa área mari-nha para uso sustentável e aquicultura.
A aquicultura vem crescendo fortemen-
te, quando comparado com outras fontes de pro-
dução alimentar no período de 2000 a 2012, co-
mo pode ser observado na Tabela a seguir:
Quando analisada a série histórica do
crescimento da produção, desde 1950, nota-se
claramente que a aquicultura vem se fortalecen-
do perante as principais culturas que movimen-
tavam o setor, como pode ser observado na Fi-
gura a seguir, em que a Food and Agriculture
Organization (FAO) ilustra o quanto a aquicul-
tura vem crescendo em relação ao cultivo de
bovinos no mundo, tendo, em 2012, ultrapassa-
do a produção. O aumento do consumo de ali-
mentos soma-se ainda às necessidades de ali-
mentação saudável. Como consequência disso,
obteve-se o recorde de consumo mundial de
pescado per capita em 2012, com 19,2 kg de
pescado por habitante (FAO, 2014). Ou seja,
temos um enorme mercado para atender, com
ampla necessidade por pescado. E como os es-
toques pesqueiros não poderão suprir essa ten-
dência, a aquicultura será a responsável por
ofertar esse produto.
Para o cenário nacional, a car-
cinicultura (cultivo de crustáceos) e a
piscicultura (cultivo de peixes) são as
principais fontes dos elevados núme-
ros da aquicultura brasileira que cres-
ceu de 235.640,0 para 476.512 atin-
gindo cerca de 49,45% entre os anos
de 2004 e 2013. Nesse intervalo de
tempo, o cultivo da tilápia
(Oreochromis sp.), espécie de peixe
exótica, cresceu mais de 100% na ca-
deia produtiva, tornando-se o setor
produtivo de carne que mais cresceu.
Juntamente à tilápia, outra espécie que
lidera o crescimento e fortalecimento
da carcinicultura nacional e mundial é
o camarão cinza (L. vannamei), espé-
cie oriunda do pacífico, que mostrou
um ótimo crescimento em variadas
regiões do mundo e que vem aden-
trando para regiões semiáridas.
Texto escrito por José Roberto da
Silva Neto, aluno do 10º período do curso de
Engenharia de Pesca UAST/UFRPE, Bolsista
do PET (Programa de Educação Tutorial).
Página 7 Volume 6, Edição 1
Fonte Alimentar Crescimento
Aquicultura 6,7%
Produção de Mi-lho
4,7%
Avicultura 3,3%
Trigo 1,4%
Bovinicultura e 1,2%
Produção mundial entre a bovinicultura e aquicultu-
ra de 1950 a 2012. Fonte: FAO, USDA.
Situação da aquicultura no mundo e no Brasil
O Centro de Pesquisa em Aquicultura
(CPAq), também conhecido como Instituto de
Pesquisa Ictiológica Rodolpho Von Ilhering,
inaugurado em 1985, tem seu funcionamento
na base do Departamento Nacional de Obras
contra as Secas (DNOCS), em Pentecoste -
CE. Desde 1985, no CPAq se trabalha com
diversas pesquisas voltadas para aquicultura,
com instalações de ótima qualidade e mão de
obra apropriada, com manejos rápidos e ade-
quados, de extrema rapidez, se tratando do ma-
nejo de peixes.
No CPAq são oferecidas oportunidades
de estagio, com diversas espécies trabalhadas
na piscicultura, com ênfase do aprendizado no
manejo do Pirarucu; processamento do pesca-
do; indução sexual do Tambaqui; manejo re-
produtivo da Tilápia; entre outros diversos pei-
xes que se encontram no CPAq. A instituição
recebe estagiários de todos estados do Brasil
para compor uma equipe experiente, paciente e
responsável, que auxilia nas diversas etapas de
manejo: na preparação de um viveiro para
aquisição do alimento; na manutenção diária;
na escolha de animais qualificados para aquisi-
ção de plantél; nos cuidados com a qualidade
da agua em preocupação com a saúde e bem
estar do animal para um melhor desenvolvi-
mento; na reprodução e desova dos indivíduos;
no manuseio dos equipamentos de pesca con-
tribuindo assim para o crescimento educacio-
nal de pessoas que atuam nessa área especifica
da Engenharia de Pesca.
O Centro de Pesquisa em Aquicultura
(CPAq), também conhecido como Instituto de
Pesquisa Ictiológica Rodolpho Von Ilhering,
inaugurado em 1985, tem seu funcionamento
na base do Departamento Nacional de Obras
contra as Secas (DNOCS), em Pentecoste -
CE. Desde 1985, no CPAq se trabalha em Pen-
tecoste - CE.
Página 8 BOLETIM “TÁ NA REDE!”
Desde 1985, no CPAq se trabalha com
diversas pesquisas voltadas para aquicultura,
com instalações de ótima qualidade e mão de
obra apropriada, com manejos rápidos e ade-
quados, de extrema rapidez, se tratando do
manejo de peixes.
No CPAq são oferecidas oportunida-
des de estagio, com diversas espécies traba-
lhadas na piscicultura, com ênfase do aprendi-
zado no manejo do Pirarucu; processamento
do pescado; indução sexual do Tambaqui; ma-
nejo reprodutivo da Tilápia; entre outros di-
versos peixes que se encontram no CPAq. A
instituição recebe estagiários de todos estados
do Brasil para compor uma equipe experiente,
paciente e responsável, que auxilia nas diver-
sas etapas de manejo: na preparação de um
viveiro para aquisição do alimento; na manu-
tenção diária; na escolha de animais qualifica-
dos para aquisição de plantél; nos cuidados
com a qualidade da agua em preocupação com
a saúde e bem estar do animal para um melhor
desenvolvimento; na reprodução e desova dos
indivíduos; no manuseio dos equipamentos de
pesca contribuindo assim para o crescimento
educacional de pessoas que atuam nessa área
especifica da Engenharia de Pesca.
Texto escrito por Raimundo Daniel Alves dos Santos,
aluno do 10º período do curso de Engenharia de Pesca
UAST/UFRPE, Bolsista do PET (Programa de Educa-
ção Tutorial).
Fonte: O autor
Experiência de estágio no centro de pesquisa em aquicultura—CPAq, no Departamento de Obras Contra as Secas—DNOCS Pentecoste–
CE
Todo e qualquer ser vivo irracional, está
sujeito ao fracasso de sua espécie. Atualmente,
tem sido discutido maneiras de evitar a extinção
de dadas espécies ameaçadas. Uma atitude, toma-
da por pesquisadores, foi o lançamento do “livro
vermelho”, onde estão listadas as espécies e o es-
tado de ameaça ao qual se encontram, ajudando
assim a informa melhor o grau de vulnerabilidade
destes organismos de tão grande importância, seja
para a economia, ou equilíbrio ecológico.
Em um pesquisa realizada pelo ICMBio
em 2013, mostrou-se que entre 1.793 táxons anali-
sados, 0,1% encontrava-se extinto, 0,1% regional-
mente extinto, 7,6% (137 espécies) classificadas
em criticamente em perigo e 5% em perigo. Ape-
nas 55,8% encontrava-se na categoria menos pre-
ocupante, mostrando assim a importância das pes-
quisas voltada a conservação da fauna.
A principal causa que leva a extinção das
espécies é a degradação de ambientes naturais,
resultados da agricultura convencional, extrativis-
mo desordenado, expansão urbana, poluição, in-
cêndios florestais, construções de hidrelétricas e
outros. Esses tipos de ação diminuem a área de
habitats das espécies e aumentam o grau de isola-
mento entre suas populações, e, consequentemen-
te, reduz o fluxo gênico delas, podendo ocasionar
perdas de variabilidade genética e até mesmo
a sua extinção.
Alguns exemplos de animais que es-
tão em estado críticos, de acordo com pes-
quisas realizadas em 2013, são: perereca-
verde-de-fímbria (Phrynomedusa fimbriata),
que se encontra extinta e o tubarão-dente-de-
agulha (Carcharhinus isodon) junto com o
tubarão-lagarto (Schroederichthys bivius),
que se encontram extintos regionalmente,
por conta das ações antrópicas que visão
mais o lado econômico do que o do meio
ambiente.
Para a manutenção da biodiversidade é preci-
so, antes de tudo, políticas de proteção de
espécies mais eficaz, seguida de um modelo
de desenvolvimento que assegure a utiliza-
ção sustentável dos componentes dessa di-
versidade de organismos. Para tal, se faz ne-
cessário envolvimento do governo, além dos
setores acadêmico-científico, não-
governamental e empresarial. Portanto, é
crucial que cada um faça sua parte.
- Faça a sua parte você também!
Texto adaptado por Cicero Diogo Lins de
Oliveira, mestrando do programa de Pós-Graduação
em Biodiversidade e Conservação da UFRPE/UAST.
Fontes: IBAMA e ICMBio
Página 9 Volume 6, Edição 1
O continuar das espécies
Fonte: BUND. "A cada 60 segundos uma espécie se extingue".
Página 10 BOLETIM “TÁ NA REDE!”
Estágio extra curricular: um novo aprendizado
A base de
Treinamento em
Aquicultura e Pesqui-
sa Marinha, localizada
na Ilha de Itamaracá/
PE, através do projeto
“Capacitação em pei-
xes ornamentais e no-
ções de mergulho li-
vre e autônomo” pro-
porciona aos alunos
uma oportunidade ím-
par de aprendizado e
vivências práticas do
curso de Engenharia
de Pesca. O projeto
tem por finalidade ca-
pacitar os alunos so-
bre técnicas de criação
de peixes ornamentais; construções de tanques
de alvenaria; produção de alimento vivo; trata-
mento de qualidade da água utilizada na cria-
ção de peixes e noções de mergulho livre e au-
tônomo. O estágio ocorre no período de férias
na Ilha de Itamaracá-PE e a base é uma Unida-
de da Universidade Federal Rural de Pernam-
buco. A seleção ocorre entre todos os matricu-
lados do curso de Engenharia de Pesca e Ciên-
cias Biológicas, tendo como prioridade os alu-
nos do 1º período de cada curso. O professor
responsável pela base, Ricardo Gama, convoca
todos os interessados a participar do estágio e
assim apresenta um resumo do projeto; posteri-
ormente, as fichas de inscrições são entregues
a todos os presentes. Os selecionados são in-
formados previamente dando tempo de se pro-
gramarem para o estágio que possui duração
média de 10 dias.
O projeto vem apresentando resulta-
dos significativos na preparação dos alunos,
principalmente para os que não possuem
contato com o ambiente marinho e/ou não
possuíam interesse em permanecer no curso,
contribuindo assim para a diminuição da
evasão da Universidade. Existe ainda a pos-
sibilidade de bolsas no projeto. Quando dis-
poníveis, os alunos mais empenhados serão
convocados a fazer parte da organização e
planejamento das atividades para os futuros
estagiários.
Texto escrito por Weverson Ailton e Yure Oliveira,
alunos do 4º e 5º período, respectivamente, de Enge-
nharia de Pesca - UAST.
Fonte: O autor
Inspirado em um evento
ocorrido nos anos 90, o “EBAST”,
e a partir da ideia de não fazer so-
mente mais um evento com ban-
das de Rock, nasce o “eBasta”:
Encontro de Bandas Alternativas
de Serra Talhada, com ar de resis-
tência. A iniciativa busca organi-
zar e viabilizar a possibilidade de
uma cena musical e artística na
cidade, cuja primeira reunião
ocorreu dia 03 de março de 2016.
O eBasta surge com a
perspectiva de fazer algo perma-
nente e com periodicidade fixa,
revezando-se as bandas e impli-
cando numa movimentação conti-
nua e formadora de público e ban-
das, trazendo para cada encontro
shows, palestras, oficinas, debates,
enfim, articulando e consolidando
uma cena, unindo e movendo es-
forços para ocupar espaços que
sejam plausíveis com a realidade
da musica alternativa.
Aquele que caminha pela
cidade de Serra Talhada irá se de-
parar com espaços públicos profí-
cuos que, por sua vez, são deseja-
dos pelas bandas que promovem o
circuito musical independente.
Falamos, mais especificamente,
das praças públicas, que podem se
consolidar como lugares de fo-
mento continuado à cultura, lazer
e entretenimento. Vale ressaltar
que as praças são lugares de en-
contro espontâneo. Lugares de
passagem, de repouso, de produ-
ção de vida. Sabemos que a música é
uma expressão artística que tem
grande apelo popular. Neste sentido,
entendemos que reverberar a produ-
ção local pode estimular os artistas
que já vêm produzindo, mas sem
muitas chances de trazer essa criação
para um público mais amplo e hete-
rogêneo ou até mesmo oferecer uma
imagem sensível que encoraje os jo-
vens neste ingresso da produção cul-
tural e artística.
O “eBasta” teve o ponta pé
inicial do movimento dado no dia 12
de março no Restaurante e Bar “La
budega” no Marco Zero da Cidade,
com uma noite de música autoral,
onde as bandas puderam mostrar su-
as composições e expor manifesto
dando um basta na desvalorização
dos artistas independentes de Serra
Talhada. O primeiro momento do
“eBasta” contou com apresentação
das Bandas: Us'ast de tua Lábia and
the Honoris Causa, No-Sense, Luiz-
zito, Rebeca Rocha, Doppamina, A
Dobra e Diabeisso.
Está sendo criado um crono-
grama com eventos mensais do
eBasta buscando consolidar todos os
bairros da cidade, além de continuar
promovendo a Concha Acústica, o
marco zero, como pólo alternativo
para os jovens de Serra Talhada.
Texto escrito por Hemerson Ro-
cha, produtor cultural de Serra Talhada (O
guia de Serra Talhada).
Página 11 Volume 6, Edição 1
eBasta! o ponta pé para uma cena alternativa em Serra Talhada
O eBasta surge
com a perspectiva
de fazer algo
permanente e
com
periodicidade
fixa
Aquele que
caminha pela
cidade de Serra
Talhada irá se
deparar com
espaços públicos
profícuos que,
por sua vez, são
desejados pelas
bandas que
promovem o
circuito musical
independente
Página 12 BOLETIM “TÁ NA REDE!”
O Programa de Educação
Tutorial (PET) abrange várias
universidades, são mais de 800
grupos espalhados pelo país,
dando oportunidade aos alunos
integrantes vivenciarem experi-
ências incríveis, se integrarem a
tríade universitária: ensino, pes-
quisa e extensão, desenvolvendo
atividades de caráter acadêmico e
social. Além disso, ainda dá sub-
sídio aos petianos para que conti-
nuem seus estudos, com seu au-
xílio financeiro mensal.
O PET Engenharia de
Pesca - UAST, começou suas
atividades em janeiro 2013. Ini-
cialmente, o grupo composto por
12 alunos bolsistas, 2 voluntários
e uma tutora enfrentou algumas
dificuldades para a realização de
suas atividades, já que tudo era
novo. Porém, com o tempo, foi
se tomando corpo e o PET Pesca
já tinha a cara do nosso curso.
Depois disso vários outros alunos
ingressaram ao grupo, até o mo-
mento foram feitas 5 seleções,
totalizando 31 vagas, ou seja,
contemplou 31 estudantes que
agarraram essa oportunidade,
vestiram e defenderam a camisa
do PET Pesca - UAST.
Entre tantos contratempos
e correrias para tentar trazer uma
melhoria para o curso, seja com
palestras, minicursos, semanas
acadêmicas, lançamento de bole-
tins, monitorias entre outros, ain-
Uma vez PETiano, sempre PETiano!
da encontramos tempo para nossas
pesquisas, confraternizações, parti-
cipação em eventos e claro, assistir
nossas aulas.
Sim, tudo isso parece ser
bem cansativo, mas ao mesmo
tempo é muito gratificante. Só em
você saber que está ajudando a
melhorar sua formação pessoal e
profissional você se sente recom-
pensado, e feliz por ter tido a opor-
tunidade de trazer e fazer o seu
melhor para o curso de Engenharia
de Pesca da UAST, não há pala-
vras pra descrever isso. Vamos nos
formar com uma felicidade imen-
sa, sabendo que nossos nomes se-
rão lembrados por muito e muito
tempo, que fomos integrantes des-
se PET maravilhoso, que busca-
mos além da nossa formação a me-
lhor formação do próximo tam-
bém.
Temos certeza que todos os
alunos que já passaram pelo grupo,
que hoje já estão formados, sentem
orgulho de terem feito parte dessa
família PET PESCA UAST, e não
se cansam em dizer que já foram
petiano, pois uma vez petiano,
sempre petiano.
Texto escrito por Cicero Diogo
Lins de Oliveira e Missileny de Jesus
Xavier, Bacharéis em Engenharia de Pes-
ca UAST/UFRPE, membros egressos do
PET (Programa de Educação Tutorial).
“não há
palavras pra
descrever isso”
“vários outros
alunos
ingressaram ao
grupo, até o
momento
foram feitas 5
seleções,
totalizando 31
vagas, ou seja,
contemplou 31
estudantes que
agarraram essa
oportunidade”
A neurociência descortinou a verdade assim como descortinou a concepção antropocentrista do homem a respeito da senciência animal. Este é um assunto pouco debatido na sociedade porém de bastante relevância para o entendi-mento sobre a fauna. Os peixes são animais que ainda nos tempos de hoje são atingidos pelo egoísta e egocêntrico pensamento do ho-mem. São animais tidos como se-res insensíveis a qualquer sensa-ção. Esta concepção vem desde os primórdios dos tempos, em que a capacidade de sentir dos peixes era subestimada, e eram vistos somente co-mo importante fonte de alimento e como seres meramente descartáveis. O fato é que estudos científicos comprovaram que os peixes possuem sensibilidade apurada as-sim como nós ou qualquer outro ser senci-ente. Um dos testes realizado para esse tipo de estudo foi a aplicação de agulhas nestes animais atrás das brânquias, em que pode-se notar que este tipo de ação gerou mensa-gens neuroniais transmitidas ao telencéfalo, a mesma região do cérebro onde os sinais
de dor são processados. Portanto, não respondem a reflexos instintivos, mas sentem dor e estresse. A cientista ame-ricana Victoria Braithwaite, em seus estudos, encontrou mais de 20 recepto-res de dor ao redor da boca e da cabeça de trutas. Pode-se verificar que a per-furação do anzol nesse local gerava estímulos em que os tais receptores reagiam em forma de dor para o ani-mal. Os estudos comprovam que a percepção e habilidade cognitiva dos peixes frequentemente alcançam ou até ultrapassam as de outros vertebrados. A ontologia, ou estudo do ser, vem agindo de contraste a mentalidade an-tropocêntrica do homem, que por tanto tempo não se interessou em buscar o direito de viver dos animais. Mas qual seria o interesse de uma sociedade mercantilista em saber se os peixes sentem dor, fome, sede e estresse? Ne-nhum, pois mudar o conceito de ética sobre a vida do peixe só iria impedir o grande movimento no mercado e na cadeia produtiva desse animal. Pois raramente se concede aos peixes o mesmo nível de compaixão ou de bem-estar dos vertebrados de sangue quen-te. Esta é uma discussão que deveria ser encarada pelas políticas governa-mentais e buscar o respeito ao entendi-mento sobre o direito de viver dos ani-mais, sugerindo melhores práticas de manejo aos peixes no mesmo nível de proteção reservado a qualquer outro vertebrado.
Adaptado do texto “A Senciência Dos
Peixes”. Por Karen I. F. S. Carvalho, Bacha-
rel em Engenharia de Pesca UFRPE/UAST e
Membro egresso do PET (Programa de Edu-
cação Tutorial).
“O fato é que
estudos científicos
comprovaram que
os peixes possuem
sensibilidade
apurada assim
como nós ou
qualquer outro ser
senciente”
Página 13 Volume 6, Edição 1
Os peixes sentem dor?
Fonte: diariodebiologia.com
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PET - PESCA - UAST
PROGRAMA DE EDUCAÇÂO TUTORIAL (PET) ENGENHARIA DE PESCA UAST
Pet-pesca-uast-ufrpe.webnode.pt
Coordenador do curso de Eng. De Pesca:
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Eventual substituto do coordenador do
curso de Eng. De Pesca:
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Tutora do PET– Pesca:
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