boletim adunifesp #12 (setembro de 2014)

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Editorial Sobre o apoio dos reitores à candidatura Dilma O modelo administrativo oficial da educação superior vigente no Brasil acaba de consumar nova investida contra a autonomia das universidades federais, vilipendiando o que norteia uma postura republicana. O apoio da maioria dos reitores das universidades federais à candidatura petista ao Palácio do Planalto, alardeada pela chamada grande imprensa, fere os princípios mais elementares da autonomia das universidades públicas e reafirma a apropriação do Estado pelo governo de plantão. Há que se ressaltar, aliás, a dificuldade que temos enfrentado em tentar ter acesso a essa carta de apoio. Em uma época na qual se alardeia tanto o valor da transparência e da coragem de assumir posições. A “estratégia” é sinistra, orientada e aceita pelos objetivos de conversão da universidade de instituição social em organização produtiva, cujos resultados são insistente e meramente medidos pela gestão de recursos e de desempenho. Ao vincular a Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) à candidatura de situação à presidência da república, os reitores se engajam em uma participação direta na campanha eleitoral, comprometendo gravemente, mais uma vez, a autonomia universitária. O sentido político e social da autonomia universitária, historicamente tributário dos princípios que garantiam o regime fundamentalmente democrático das orientações e decisões sobre suas próprias normas, sobre a discussão e definição de suas responsabilidades com a sociedade e com o Estado, tem sido, na universidade plenamente administrada, substituído por uma ordem nociva de gerenciamento de tipo empresarial. Fazem fortuna, nesse modelo, as ideias de eficiência, de resultados e onde, por isso mesmo, destaca-se a despeito de tudo, o padrão da meritocracia como valor dos mais elevados. Tanto o artigo 207 da Constituição, na sua generalidade calculada, quanto a LDB, na legitimação do modelo BID “para o ensino superior na América Latina e Caribe”, confirmam a vulnerabilidade da educação frente às investidas técnico-operacionais do mercado. Seria o caso, em se tratando de ano eleitoral, de reivindicar maior atenção de partidos e candidatos a esses projetos de desmonte e apropriação da educação em geral, e, mais especificamente da educação pública. Os jornalistas já não informam, antes deformam; muitos dos intelectuais permanecem à espreita, mas em silêncio; os debates televisivos se tornaram ringue de agressões e desfile de mentiras; e não há oposição organizada à altura dos sofisticados meios de propaganda e de engano geral. No limite, já não importa que não haja um país para governar, desde, claro, que continue havendo poder, mesmo que para ser exercido sem lastro ou responsabilidade. Diretoria da Adunifesp-SSind – Gestão 2013-2015

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Boletim Adunifesp-SSind #12, gestão 2013-2015, publicado em 23 de setembro de 2014. Jornalista responsável: Rodrigo Valente; Projeto gráfico e diagramação: Rodrigo Valente.

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Page 1: Boletim Adunifesp #12 (setembro de 2014)

EditorialSobre o apoio dos reitores à candidatura Dilma

O modelo administrativo oficial da educação superior vigente no Brasil acaba de consumar nova investida contra a autonomia das universidades federais, vilipendiando o que norteia uma postura republicana.

O apoio da maioria dos reitores das universidades federais à candidatura petista ao Palácio do Planalto, alardeada pela chamada grande imprensa, fere os princípios mais elementares da autonomia das universidades públicas e reafirma a apropriação do Estado pelo governo de plantão.

Há que se ressaltar, aliás, a dificuldade que temos enfrentado em tentar ter acesso a essa carta de apoio. Em uma época na qual se alardeia tanto o valor da transparência e da coragem de assumir posições.

A “estratégia” é sinistra, orientada e aceita pelos objetivos de conversão da universidade de instituição social em organização produtiva, cujos resultados são insistente e meramente medidos pela gestão de recursos e de desempenho.

Ao vincular a Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) à candidatura de situação à presidência da república, os reitores se engajam em uma participação direta na campanha eleitoral, comprometendo gravemente, mais uma vez, a autonomia universitária.

O sentido político e social da autonomia universitária, historicamente tributário dos princípios que garantiam o regime fundamentalmente democrático das orientações e decisões sobre suas próprias normas, sobre a discussão e definição de suas responsabilidades com a sociedade e com o Estado, tem sido, na universidade plenamente administrada, substituído por uma ordem nociva de gerenciamento de tipo empresarial.

Fazem fortuna, nesse modelo, as ideias de eficiência, de resultados e onde, por isso mesmo, destaca-se a despeito de tudo, o padrão da meritocracia como valor dos mais elevados.

Tanto o artigo 207 da Constituição, na sua generalidade calculada, quanto a LDB, na legitimação do modelo BID “para o ensino superior na América Latina e Caribe”, confirmam a vulnerabilidade da educação frente às investidas técnico-operacionais do mercado.

Seria o caso, em se tratando de ano eleitoral, de reivindicar maior atenção de partidos e candidatos a esses projetos de desmonte e apropriação da educação em geral, e, mais especificamente da educação pública.

Os jornalistas já não informam, antes deformam; muitos dos intelectuais permanecem à espreita, mas em silêncio; os debates televisivos se tornaram ringue de agressões e desfile de mentiras; e não há oposição organizada à altura dos sofisticados meios de propaganda e de engano geral.

No limite, já não importa que não haja um país para governar, desde, claro, que continue havendo poder, mesmo que para ser exercido sem lastro ou responsabilidade.

Diretoria da Adunifesp-SSind – Gestão 2013-2015

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Diretoria do ANDES-SN repudia apoio de reitores à candidatura de Dilma

O ANDES-SN divulgou no dia 12 de setembro, nota de indignação e repúdio da Diretoria da entidade à ação de 54 reitores, que declaram apoio à candidatura de Dilma, durante visita solene ao Palácio do Planalto no dia 11 de setembro. Não assinaram a nota apenas os reitores da Unifesp, da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade de Minas Gerais (UFMG). Confira a moção do ANDES-SN:

Manifesto de RepúdioA Diretoria do ANDES-SN manifesta sua indignação e repúdio à ação de cinquenta e quatro reitores de universidades federais que, em solenidade no Palácio da Alvorada, no dia 11 de setembro de2014, declararam apoio à reeleição de Dilma Rousseff.

Esses reitores, neste ato, demonstram que abriram mão de representar as instituições que dirigem, função que exige o respeito à autonomia universitária consagrada na Constituição Federal, para serem cabos eleitorais de candidatura à Presidência da República. Isto é uma ação antirrepublicana e antiética.

Brasília, 12 de setembro de 2014

Eleição de delegados ao congresso da Unifesp, mais uma construção coletiva

O Congresso: A Unifesp realizará nos dias 03, 04 e 05 de novembro seu primeiro congresso. Trata-se de um espaço privilegiado de discussão e aprovação de propostas para nossa universidade.

As teses: A comunidade universitária foi chamada a produzir coletivamente teses para discussão no congresso. Foram inscritas 37 teses.

A eleição dos delegados: Agora é momento de eleição de delegados. Nas instâncias de eleição de delegados, os proponentes de teses devem apresentar suas propostas e a comunidade eleger delegados de acordo com as propostas apresentadas, independentemente do segmento e das instâncias universitárias.

A eleição de delegados para o Congresso da Unifesp está estreitamente vinculada à defesa de ideias e propostas contidas nas teses já apresentadas. Diferentemente dos hábitos acadêmicos em que pessoas representam seus campi, cargos, categorias ou instâncias, no Congresso não existem delegados "natos", uma vez que professores, técnicos e estudantes se organizam em torno de concepções de universidade e suas formas de gestão.

Candidatos a delegado: A apresentação do candidato a delegado, seja em assembleia, conselhos ou congregações, é sobretudo a apresentação das propostas que ele ajudou a formular ou que veio a aderir. Portanto, não se trata da defesa de um lugar institucional, uma vez que a natureza desse tipo de congresso é trazer para o debate temas, como, por exemplo, as estruturas de poder e representação na universidade.

Page 3: Boletim Adunifesp #12 (setembro de 2014)

STF confirma: ANDES-SN é o representante legal dos docentes das IES Públicas

O Supremo Tribunal Federal confirmou no começo de setembro a legalidade do ANDES-SN para representar os docentes das instituições de ensino superior públicas, colocando fim ao questionamento apresentado pelo Proifes, em relação à validade do ato do então Ministro do Trabalho e Emprego Carlos Lupi, que restabeleceu em 2009 o registro sindical do Sindicato Nacional.

O trânsito em julgado no STF do Mandato de Segurança (MS 14.690) impetrado pelo Proifes em 2009, publicado na quarta-feira, dia 10, põe fim ao processo iniciado pelo braço sindical do governo que buscou na via jurídica, sem demanda legítima da base e sem sustentação legal, questionar o ANDES-SN.

A última decisão da 2ª Turma do STF, que rejeitou por unanimidade o Embargo de Declaração apresentado pelo Proifes no processo, afirma que “não se revelam cabíveis os embargos de declaração, quando a parte recorrente [Proifes] – a pretexto de esclarecer uma inexistente situação de obscuridade, omissão ou contradição – vem a utilizá-los com o objetivo de infringir o julgado e de, assim, viabilizar um indevido reexame da causa”.

Para Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, a decisão reforça o que a história do Sindicato Nacional vem confirmando durante os mais de 30 anos de luta da entidade. “Este fato nos anima a dar continuidade à luta pela valorização do trabalho docente, em conseguir reabrir com o governo a negociação da carreira dos docentes das federais, a qual foi descaracterizada e desestruturada pela ação conivente da entidade que questionou na Justiça o registro do ANDES-SN”, comemora Rizzo.

HistóricoO registro do ANDES-SN foi restabelecido em 24 de junho de 2009, pelo então Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. Na ocasião, Lupi afirmou em seu discurso que a reativação do registro do ANDES-SN era um gesto correto e coerente.

“Quem tem legitimidade não pode ser deslegitimado pela burocracia. A burocracia não pode ser mais importante e poderosa do que a verdade. Tenho a consciência tranquila de que este ato não está prejudicando absolutamente ninguém”, disse.

Logo após, o Proifes entrou com o Mandado de Segurança questionando o ato do MTE. Desde então, a Assessoria Jurídica Nacional do ANDES-SN e as sucessivas diretorias do Sindicato Nacional, com respaldo da categoria, vinham trabalhando nas esferas jurídicas e políticas para manutenção do registro do Sindicato Nacional.

Fonte: ANDES-SN

AJ da Adunifesp ajuíza ação sobre aproveitamento de tempo em outra IFE

A Assessoria Jurídica da Adunifesp ajuizou no dia 03 de setembro uma ação referente ao aproveitamento do tempo docente exercido em outra Instituição Federal de Ensino (IFE), sem prejuízo de continuidade de tempo, para fins de progressão na carreira. O processo corre na Justiça Federal de São Paulo. Nos primeiros dias de agosto a Assessoria Jurídica já havia protocolizado outras três importantes ações que reivindicam direitos dos docentes: a devolução da contribuição previdenciária incidida sobre o abono de férias no período de agosto de 2009 a fevereiro de 2012; a suspensão de imposto de renda sobre abono de férias e devolução de retroativos; e o pagamento de adicional de insalubridade aos docentes a contar da instauração das condições de trabalho insalubre. Toda primeira terça-feira do mês, das 9 às 12 horas, a Assessoria Jurídica realiza um plantão na sede da Adunifesp. Agende sua consulta pelo correio eletrônico [email protected] ou pelos telefones 5549 2501 ou 5572 1776.

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Vitória na greve das universidades estaduais paulistasConselho Universitário da USP aprova abono, Unesp e Unicamp caminham para o fim da negociação

Na tarde do dia 16 de setembro, os docentes e técnico-administrativos em educação da Universidade de São Paulo (USP) tiveram uma grande vitória após 113 dias de greve. O Conselho Universitário (CO) da instituição aprovou a concessão de abono de 28,6% às duas categorias, referente aos meses sem reajuste após a data-base. Os professores da USP, assim como das demais universidades estaduais paulistas, também conquistaram reajuste de 5,2% pago em duas parcelas.

O conselho derrubou por 64 votos a 33, com duas abstenções, o parecer contrário à concessão do abono apresentado na ocasião pela Comissão de Orçamento e Patrimônio (COP) e defendido pela reitoria. No início da reunião, a COP apresentou o documento, que prevê impacto financeiro da concessão do abono nas contas da USP da ordem de R$ 85,8 milhões, e recomendou aos membros do CO que não a aprovem. Porém, muitos diretores de unidades pronunciaram-se em seguida em defesa da concessão do abono, que tanto a Unesp como a Unicamp já concederam para as respectivas categorias. O abono foi proposto pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) a partir de um processo movido pela própria reitoria da USP contra a greve, mas, ainda assim, sua aprovação foi dificultada pela administração da universidade.

Antes do início da reunião, professores, funcionários e estudantes compareceram a um ato realizado para pressionar os membros do CO a votarem favoravelmente ao abono. Inicialmente os manifestantes encontram os portões do prédio fechados e guardados por uma base móvel da Polícia Militar (PM). O acesso estava controlado pela segurança e só alguns conseguiam entrar.

Os presentes lembravam que vários diretores de unidade vinham criticando a realização de piquetes, durante a greve, com base no direito de ir e vir, mas que naquele momento esse direito estava sendo cerceado pela própria reitoria. Mesmo contra as ordens da PM, os manifestantes abriram o portão e entraram. Cantava-se: “Vota Co/mas vota com atenção!/Se não tiver abono/a greve não acaba, não!”.

“A luta está longe de se encerrar agora e nós precisamos manter a organização que conseguimos nesta greve para manter uma atuação conjunta em relação às pautas da greve e não permitir que propostas como o Plano de Incentivo à Demissão Voluntária [PIDV], desvinculação dos hospitais, confisco de verbas das unidades, permaneçam”, disse Ciro Correia, presidente da Associação dos Docentes da USP (Adusp – Seção Sindical do ANDES-SN).

Outras vitórias

Os docentes da Unicamp, a partir dos resultados conquistados por sua mobilização, suspenderam sua greve há mais de um mês. O pagamento do reajuste de 5,2% em duas parcelas, somado ao do abono de 28,6% já foi acertado com a administração da universidade. Já na Unesp, a reitoria também se comprometeu a pagar o reajuste de 5,2% e o abono de 28,6%. Segundo João Chaves, presidente da Associação dos Docentes da Unesp (Adunesp – Seção Sindical do ANDES-SN), os docentes também conquistaram o aumento do vale alimentação até o valor pago pela Unicamp – maior do estado. Também garantiram o início de um estudo sobre a implantação de vale refeição para a categoria. No entanto, ainda é preciso discutir o método de reposição de aulas. João Chaves aponta que os professores querem que o processo possibilite o ensino de todo o conteúdo previsto nas disciplinas antes da deflagração da greve.

Fonte: ANDES-SN com informações de Adusp-SSind, Adunicamp-SSind e Adunesp-SSind.

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59º Conad atualiza plano de lutas e empossa nova diretoria do ANDES-SN

A cidade de Aracaju, capital do Sergipe, foi palco entre os dias 21 e 24 de agosto do 59º Conad do ANDES-SN. O encontro reuniu mais de duzentos docentes – sendo 46 delegados representando Seções Sindicais – e é o segundo fórum mais importante do sindicato, atrás apenas do Congresso Nacional no início de todo ano. O Conad atualizou o plano de lutas da entidade, aprovou suas contas e dou posse à nova diretoria para o biênio 2014-2016, que contará com 83 membros e será encabeçada pelo professor da UFSC, Paulo Rizzo. Ele sucede a docente da UFAP, Marinalva de Oliveira, à frente da entidade desde 2012.

O plano de lutas aprovado prevê para o Setor das IFES uma agenda conjunta com os Servidores Públicos Federais (SPF), e, entre outras ações, fortalecer a CNESF, e preparar a Campanha Conjunta dos SPF em 2015. O Conad ainda aprovou intensificar a luta pela reestruturação da carreira docente, valorização salarial de ativos e aposentados, condições de trabalho e garantia de autonomia das IFE.

Em relação ao tema de Seguridade Social e Assuntos de Aposentadoria, os delegados avançaram na atualização do plano de lutas, em especial no enfrentamento da Ebserh e outras formas de privatização da previdência social em geral, mas também a luta pela aprovação da PEC 555 que beneficia diretamente os docentes aposentados. O Conad ainda aprovou sete moções que demonstram o apoio do Sindicato Nacional

a processos de mobilização social, o repúdio à criminalização e judicialização de lutas e greves.

Durante o Conad também foi lançada a nova edição da revista Universidade e Sociedade do ANDES-SN. A 54ª edição traz como tema: “50 anos do Golpe Militar – Dores, Sonhos e Resistência: uma história inacabada”.

As deliberações foram destacadas na Carta de Aracaju, documento síntese do encontro. Segundo o texto, a análise de conjuntura realizada no 59º Conad destacou o aprofundamento da crise mundial, cuja resposta do capital tem se dado a partir da

intensificação das medidas de austeridade, que implicam no acirramento dos ataques aos direitos dos trabalhadores. A Carta de Aracaju ressalta ainda que “a realização do Encontro Nacional de Educação, no início de agosto, reunindo mais de dois mil participantes, representou um marco e um importante passo no processo de reorganização do campo classista em defesa da educação pública”. Confira aqui a Carta de Aracaju na íntegra . O ANDES-SN divulgou no dia 12 de setembro o relatório final do 59º Conad. O documento, que traz todas as deliberações que irão pautar a luta dos docentes para o segundo semestre, está disponível no site da entidade e pode ser conferido aqui.

Vitória (ES) será a sede do 60º Conad

A capital capixaba, Vitória, foi escolhida pelos delegados do 59º Conad para sediar a próxima edição do encontro, em 2015. A apresentação da proposta foi feita pela delegação da Universidade Federal do Espírito Santo. Segundo Edson Cardoso, presidente da Adufes, a pretensão é realizar o 60º Conad no campus de Goiabeiras da UFES, que tem fácil acesso à orla da cidade, onde se encontram vários hotéis. “Queremos convidar todas e todos a participar desse evento e divulgar para as seções sindicais que não estão presentes”, explicou.

Matéria produzida a partir de originais do ANDES-SN