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BIBLIOLOGIA • CLAUDIO – FIO [email protected] • 4194.1688 - 998361815 Curso Bacharel em Teologia 1

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BIBLIOLOGIA

• CLAUDIO – FIO

[email protected]

• 4194.1688 - 998361815

Curso Bacharel em Teologia

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2Curso Bacharel em Teologia

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BIBLIOLOGIA• Biologia – Estudo da vida• Sociologia – Estudo da sociedade

• Bibliologia vem a ser o estudo das doutrinas da bíblia

• Esse estudo leva em consideração alguns conceitos,

tópicos específicos que devem ser levados em consideração quando vamos estudar a doutrina bíblica

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BIBLIOLOGIA• Terminologia Bíblia deriva de biblion, “rolo” ou “livro” (Lc 04.17)

Escrituras. Termo usado no NT para os livros sagrados do AT considerados inspirados por Deus (2 Tm 03.16, Rm 03.02). Também usado no NT com referência a outras porções do NT (2 Pe 03.16)

Palavra de Deus. Usado em relação a ambos os testamentos em sua forma escrita (Mt 15.06, Jo 10.35, Hb 04.12).

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BIBLIOLOGIA• Maravilhas da Bíblia

Sua formação. Levou cerca de 1500 anos.

Sua unidade. Tem cerca de 40 autores diferentes, mas é um só livro.

Sua preservação.

Seu assunto.

Sua influência.

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BIBLIOLOGIA• Revelação É o agir de Deus, comunicando ao homem fatos que a razão

humana sozinha não consegue conhecer. O que é nascido da carne é carne...

• Indestrutibilidade da Bíblia Livros “sobrevivem” pouco durante o tempo. A Bíblia tem

sobrevivido, inclusive contra circunstâncias adversas, como a perseguição do imperador Diocleciano em 303 d.C que decretou que ela fosse queimada.

• Natureza da Bíblia Ela é superior, honesta e harmoniosa, pois o mundo não foi

capaz de produzir um livro que chegue perto da Bíblia, que denuncie fatos sobre a corrupção humana ou que tenha sido escrito por aproximadamente 40 autores diferentes durante um período de 1500 anos e mesmo assim manter harmonia e revelação progressiva em suas páginas.

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BIBLIOLOGIA• Argumento da analogia Da mesma forma que nós temos comunicação direta um com

o outro, revelando pensamentos, emoções, sentimentos, Deus também se revela através da Bíblia, mostrando sua vontade, seus sentimentos, plano.

• Argumento da experiência A experiência do homem sem Deus tem mostrado que somos

incapazes que entendermos que precisamos ser salvos, podemos ser salvos, de que maneira temos a salvação. Somente a revelação de Deus através da Bíblia lança luz nas trevas do coração do homem.

• Argumento da Profecia cumprida Muitas profecias bíblicas se cumpriram literalmente, muitas

vezes, anos antes de seu acontecimento. Como exemplo, Genesis 3:15, Is 44.28 entre tantas outras. 7

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BIBLIOLOGIA• Argumento da própria Bíblia Também nesse caso várias passagens como: “Disse o Senhor

a Moisés (Ex 14.01)... O Senhor é quem fala (Is 01 02)... Palavra que veio a Jeremias da parte do Senhor (Jr 11.01). No AT são mais de 3.800 expressões como esta. NT da mesa forma (I Cor 14.37)

• Natureza da revelação Deus pode se revelar de várias formas. Vamos ver algumas

delas no próximo slide.

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BIBLIOLOGIA1. Natureza (Sal 19.01)2. Através da providência que á o ato de Deus executar seu

plano em todos os seus detalhes (Gn 50.20)3. Preservação de todas as coisas pelo seu poder (Cl 01.17)4. Através de milagres (Lc 11.20)5. Comunicação direta (Gn 12.03)6. Encarnação (Hb 01.01)

E também através das escrituras, sendo a Bíblia a revelação escrita por Deus.

Ela é:

Variada, abrangendo diversos temas (histórico, profético, poético etc..)

Ela é parcial (Dt 29.29) Completa naquilo que já foi revelado (Cl 02.09,10) Progressiva (Mc 04.28) Definitiva (Jd v.03)

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BIBLIOLOGIA• Inspiração É o agir de Deus na vida dos escritores bíblicos, que os

capacitou a receber a mensagem divina e escrevê-la com exatidão e sem erros, respeitando sua personalidade e estilo. Inspiração ligada apenas aos manuscritos originais.

• Autoria Dual: Divina e Humana Divina: II Tm 03:16. Toda escritura é divinamente inspirada. Humana. Referência ao escritor no sentido da pessoa

escolhida para falar movidos pelo Espírito Santo. II Pe 01.21.

• Inspiração X Expiração Não existe inspiração humana sem expiração divina. O

expirar de Deus sobre os escritores bíblicos fez com que esses se sentissem inspirados para escrever os textos bíblicos.

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BIBLIOLOGIA• Bíblia defende sua inspiração O AT afirma ser inspirado (Dt 04.02). O NT afirma ser inspirado (Jo 14.26) O NT afirma a inspiração do AT (Lc 01.70) A Bíblia faz declarações que a ciência descobriu depois (Jó

26.07)

• Teorias da Inspiração Nós podemos ter algo revelado, mas não inspirado no sentido

de ser escrito (Ap 10.03,04) e também podemos ter revelação sem inspiração, quando esta vem da observação de uma testemunha ocular e/ou pesquisa

(Lc 01.01,04).

• Teoria da Inspiração Dinâmica Deus fornecendo capacidade necessária tornando os

escritores infalíveis em relação a doutrina, mas não em relação as coisas que não são relacionadas com a fé.

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BIBLIOLOGIA• Teoria do Ditado ou Mecânica Afirma que os escritores foram meros instrumentos, máquinas

utilizadas por Deus para transmitir sua revelação, sem levar em conta aspectos de personalidade, temperamento etc..

• Teorias da Inspiração Natural ou Intuição Afirma que homens excepcionais somente com seus dons

naturais foram capazes de ter uma visão espiritual e dessa forma escrever as escrituras. Não há o elemento sobrenatural envolvido.

• Teoria da Inspiração Mística ou Iluminação Afirma que a inspiração nada mais é do que uma

intensificação e elevação das percepções religiosas do cristão. Nesse sentido qualquer que fosse mais “iluminado” estaria apto a escrever textos dizendo ser escrituras sagradas. Os autores foram cheios do Espírito como qualquer crente pode ser hoje.

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BIBLIOLOGIA• Inspiração dos conceitos e não das palavras Essa teoria sustenta que Deus teria transmitido ideias

(conceitos) e deixado para os autores expressá-las livremente em sua própria linguagem.

• Graus de Inspiração Essa teoria defende o fato de haver trechos das escrituras

mais inspirados que outros.

• Inspiração falível Vem ganhando popularidade. Defende que a Bíblia é inspirada

mas não isenta de erros.

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BIBLIOLOGIA• Inspiração Verbal e Plenária É o agir do Espírito Santo, orientando os escritores da Bíblia

no sentido de conduzi-los na escrita independente da forma como a revelação foi dada (fontes orais, observação direta, revelação divina direta etc.), de forma a preservar a escrita de erros e/ou omissões, dando a ela dessa forma autoridade divina. Toda palavra (verbal) e todas as palavras (plenária) foram inspiradas como definido acima.

• Características da Inspiração Verbal e Plenária

Verdadeira doutrina valida apenas para manuscritos originais. Ela se estende às próprias palavras. Vê Deus como superintendente do processo, não ditando aos

escritores, mas guiando-os. Inclui a inerrância.

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BIBLIOLOGIA

• Características da Inspiração Verbal Plenária

2 Tm 03.16. Theopneustos, soprado por Deus. O sopro criador de Deus sendo o autor das escrituras.

O “como” da inspiração (2 Pe 01.20,21). Homens movidos (carregados) pelo Espírito Santo.

Ordens específicas para escrever a palavra do Senhor (Ex 17.14, Jr 30.02).

O uso de citações (Mt 15.04, At 28.25).

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BIBLIOLOGIA

• Características da Inspiração Verbal Plenária

O uso que Jesus fez do AT (Mt 05.17, Jo 10.35).

O NT afirma que outras partes do NT são escrituras (I Tm 05.18, 2 Pe 03.16)

Os escritores estavam conscientes de estarem escrevendo a Palavra de Deus (I Co 02.13, I Pe 01 11,12)

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BIBLIOLOGIA• Iluminação Revelação e inspiração como vimos estão relacionadas com a

escrita da Bíblia. Iluminação é a capacidade dada pelo Espírito Santo para que o cristão entenda o que esta escrito. Ela é para todos os cristãos e depende de certa forma de nós quando aumentamos nossa comunhão com Deus através da leitura da Bíblia.

• Autoridade Esta relacionada com inspiração, canonicidade e

credibilidade. A Bíblia por ser inspirada, ter seus textos formando o Cânon, faz com que a Bíblia tenha credibilidade e autoridade. Devemos ter cuidado com a autoridade de um texto que é retirado do contexto.

• Credibilidade ou Veracidade É o livro expressar os fatos como aconteceram e quando seu

texto atual concorda com o escrito original17

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BIBLIOLOGIA• Credibilidade do AT Jesus endossou a credibilidade no AT em diversas passagens

(Lc 17 26,27, Mt 19 04,05 etc.)Arqueologia confirma a veracidade da BíbliaHistória também confirma a veracidade da Bíblia.

• Integridade da Bíblia Integridade topográfica/geográfica Integridade etnológica/racial Integridade cronológica Integridade Histórica Integridade Canônica

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BIBLIOLOGIA• Credibilidade do NT Escritores honestos/competentes no sentido de escrever

sabendo que deveriam ser exemplo sobre tudo o que falavam e também o fato de que poderiam pagar com a própria vida pelo que escreviam.

Temos harmonia nos livros. Provas históricas e arqueológicas.

• Inerrância ou Infalibilidade Inspiração garante inerrância bíblica Inerrância não abrange cópias, mas somente os autógrafos

(originais)

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BIBLIOLOGIA• Erros nas cópias Nas cópias, podemos eventualmente encontrarmos erros por:1. Falha de visão2. Falha de audição3. Falhas da mente

Erros intencionais1. Harmonização2. Correções doutrinárias3. Correções exegéticas4. Acréscimos Naturais ou de Notas Marginais

• Autenticidade ou Genuidade Um livro é autêntico quando leva o nome do autor ou em

sendo anônimo leva o nome da pessoa que a tradição atribui ou se a tradição não atribui autor, o livro esta relacionado com a época em que foi escrito. 20

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BIBLIOLOGIA• Canonicidade

Dizemos canônicos, os livros que constam na Bíblia considerados partes integrantes de uma revelação completa de Deus.

A palavra grega Kanon deriva da hebraica Kaneh que significa “vara de medir” ou “régua de carpinteiro”. Relacionado com padrão de medida excelente e rigoroso.

Aplicado a Bíblia Cânon significa aquilo que serve de norma, regra de fé e prática.

Cânon bíblico é uma coleção de livros que foram aceitos por sua autoridade e autenticidade.

O primeiro a usar o termo foi Orígenes que viveu entre 185-254 d.C 21

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BIBLIOLOGIA• Formação do Cânon do Antigo Testamento

Se formou em 1.046 anos – De Moisés a Esdras

Moisés começa a escrever o Pentateuco em 1.491 a.C. Esdras surge por volta de 445 a.C.

Segundo a literatura judaica, Esdras teria presidido um conselho de 120 membros chamado Grande Sinagoga, que foi responsável por selecionar e preservar os rolos sagrados. (Ed 07 10,14).

Esse grupo foi responsável pela reorganização da vida religiosa dos repatriados, dando origem mais tarde ao supremo tribunal judaico chamado Sinédrio.

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BIBLIOLOGIA• Formação Gradual

Antes de Deus ter dito que Moisés registrasse em um livro a vitória sobre os amalequitas (Ex 17), a Palavra já circulava entre os homens de forma oral como podemos ver em Jó 15 17,18.

Após o bezerro de ouro e novas tábuas da aliança, Moisés recebe ordem de Deus de escrever o conteúdo da aliança como vemos em Ex 34 27.

Josué (1443 a.C) escreve um livro e coloca perante o Senhor (Js 24 26).

Samuel (1095 a.C) também escreve um livro e o coloca perante o Senhor (I Sm 10 25).

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BIBLIOLOGIA• Formação Gradual

Isaías (770 a.C) também falou das Escrituras em formação quando diz “Buscai no livro do Senhor e lede...” (Is 34 16).

Salmos (726 a.C) Os salmos já eram cantados, como podemos ver em

II Cro 29 30.

Jeremias (626 a.C). “... Escreve num livro todas as palavras que te tenho falado...” (Jr 30 01,02)

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BIBLIOLOGIA• Formação Gradual

No tempo do rei Josias (621 a.C) época em que o templo estava sendo reparado, o sacerdote Hilquias achou o “Livro da Lei” (II Re 22 08,10).

Daniel (553 a.C) refere-se aos “livros” (Dn 09 02). Eram os rolos sagrados das Escrituras .

Zacarias (520 a.C) declara que os profetas que vieram antes dele falaram da parte do Espírito Santo (Zc 07 12).

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BIBLIOLOGIA• Formação Gradual

Neemias (445 a.C) achou o livro das genealogias dos judeus que já haviam regressado do exílio (Ne 07 05).

Ester após o livramento do intento de Hamã escreveu num livro sobre a feste de Purim (Et 09 32).

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BIBLIOLOGIA• Conclusão

Concluímos que a partir de Moisés, a medida que os livros iam sendo escritos, eram postos no tabernáculo junto com outros livros sagrados.

Esdras teria então os colocado em ordem e formado a coleção completa.

Dos originais eram feitas cópias para uso nas sinagogas.

O Cânon do AT foi reconhecido e fixado no Concílio de Jâmnia em

90 d.C.

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BIBLIOLOGIA

• Apócrifos do AT

No sentido religioso, o termo significa não genuíno, ilegítimo no sentido de inspiração.

Foram escritos entre Malaquias e Mateus, período que conhecemos como silêncio de Deus por haver cessado a revelação divina.

Judeus nunca os reconheceram como parte do cânon hebraico.

Jesus nunca os citou.

Não foram reconhecidos pela igreja primitiva.

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BIBLIOLOGIA• Apócrifos do AT

Aparecem pela primeira vez na Septuaginta, que é a tradução do AT hebraico para o grego.

Jerônimo quando traduziu a Vulgata no início do século V, incluiu os apócrifos da Septuaginta.

São 07 livros apócrifos e 04 adições a livros canônicos.

Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, I e II Macabeus.

Acréscimos foram feitos nos livros de Ester (01 acréscimo) e Daniel (03 acréscimos).

Em 1546 no Concílio de Trento, a igreja Romana aprovou os apócrifos.

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BIBLIOLOGIA• Formação do Cânon do Novo Testamento

Tal qual o AT, o Cânon do NT foi sendo formado aos poucos.

Sua formação levou apenas duas gerações . Em 100 d.C todos os livros

haviam sido escritos.

A demora foi maior no reconhecimento canônico, uma vez que as igrejas

exigiam provas concludentes da inspiração de cada livro.

Outro detalhe da demora foi a fato do surgimento de livros heréticos com

pretensão de autoridade apostólica. São os apócrifos no NT.

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BIBLIOLOGIA• Necessidade do Cânon do Novo Testamento

Com a morte dos apóstolos, a tradição oral se tornou insuficiente.

Com as dissensões nas igrejas a palavra escrita tornou-se necessária.

Os escritos aceitos eram de autoria daqueles honrados pela igreja como

Mateus, João, Paulo, bem como pessoas menos conhecidas, mas que eram apoiadas por uma autoridade apostólica, como Marcos e Lucas.

O Cânon do NT se fixou de forma quase universal com Atanásio de

Alexandria (325 d.C) no século IV da nossa era. 31Curso Bacharel em Teologia

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BIBLIOLOGIA• Necessidade do Cânon do Novo Testamento

No ano de 367 d.C Atanásio enviou uma carta estabelecendo a lista dos

livros sagrados que deviam ser lidos nas igrejas. Esta é a lista dos 27 livros que temos atualmente no NT.

O Concílio de Cártago em 397 d.C aprovou em definitivo uma lista idêntica

a de Atanásio, fixando e reconhecendo em definitivo o Cânon no NT

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BIBLIOLOGIA• Divisões Gerais da Bíblia – AT

Livros históricos. De Gênesis a Ester. Livros poéticos. De Jó a Cantares. Livros Proféticos. De Isaías a Malaquias.

• Divisões no NT Evangelhos. Mateus a João. História da Igreja. Atos. Epístolas. De Romanos a Judas. Profecia. Apocalipse.

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BIBLIOLOGIA• Alianças Bíblicas

Adâmica (Gn 01.28,30)

Noética (Gn 08.20,22).

Abraâmica (Gn 12.01,03).

Mosaica (Ex 19.03, 40,38).

Palestiniana (Dt 30).

Davídica (2 Sm 07.05,17).

Nova Aliança (Jr 31.31,34, Mt 26.28).

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BIBLIOLOGIA• Animação É o poder inerente a Bíblia de produzir vitalidade ou vida ao

ser humano. Somente o que tem vida pode transmitir vida. A Bíblia é

assim. (Hb 04.12) I Pe 01.23. Palavra que vive e permanece para sempre.

• Preservação Os céus e a terra passarão, mas a palavra de Deus

permanece para sempre (Mt 24.25).

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