bem estar news 04

12
Bem-Estar News revista Dores que não devem ser menosprezadas Saiba quando pedir ajuda Esgotamento Profissional Quando o trabalho se torna doença Suor excessivo Pode e deve ser tratado Dor de cabeça não é normal Causas, sintomas e novos tratamentos Hérnia de disco Interdição Judicial Deficiência auditiva

Upload: instituto-bem-estar

Post on 17-Mar-2016

240 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Revista Bem Estar News edição 04

TRANSCRIPT

Bem-Estar Newsrevi

sta

Dores que não devem ser menosprezadas

Saiba quando pedir ajuda

Esgotamento Profissional

Quando o trabalho se torna doença

Suor excessivo Pode e deve

ser tratado

Dor de cabeça não é normal Causas, sintomas e novos tratamentos

Hérnia de disco Interdição Judicial Deficiência auditiva

bem_estar_04.indd 1 24/04/13 10:21

02

03

05

04

08

09

10

12

11

Dores não devem ser menosprezadasApesar de ser um importante mecanismo de alerta, preferimos pensar que vão passar e não procuramos um médico. Isso pode ser perigoso. Dr. Paulo Potiguara Novazzi Pinto Médico pela Faculdade de Medicina do ABC, especialista em Clínica Médica e Medicina

Física e Reabilitação, com superespecialização em Terapia da Dor na Santa Casa de São Paulo.

O que fazer quando um parente não responde pelo seus atosInterdição: Entenda o que é, quando pode ser realizada e os benefícios para a pessoa e para a sociedade.Dr. Daniel Martins de Barros Médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, especialista em Psiquiatria pelo

Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pesquisador na área da Saúde

Mental.

Suplemento alimentar no combate à doença de Alzheimer Mistura de nutrientes auxilia na melhora memória de pacientes com Alzheimer. Dificuldades alimentares provocadas pela doença de Alzheimer, se não identificadas e tratadas, agravam o quadro da doença e afetam a qualidade de vida. Dra. Evelyn Esteves de Oliveira e Silva Dias Médica pela Faculdade Ciências Médicas de Santos, com pós-graduação latto

senso em Neurologia pela Universidade Santo Amaro (Unisa)

Tratamento cirurgico da hérnia de disco lombarA dor na coluna pode curar-se sozinha. Mas a hérnia de disco é um problema maior. Conheça as técnicas cirúrgicas que diminuem o sofrimento dos pacientesDr. João Luiz Parra Marinello Especialista em Neurocirurgia pela Escola Paulista de Medicina (EPM-UNIFESP). Membro Titular

da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia. Neurocirurgião do Instituto Bem Estar de Osasco.

Dr. Rogério Luiz Aires Lima Membro Titular da North American Spine Society(NASS), Academia Brasileira de

Neurocirurgia e Sociedade Brasileira de Neurocirurgia. Especialista no Tratamento Cirúrgico da Dor pela Universidade de Londres

Quando o trabalho se transforma em doença Exaustão emocional, sensação de perda de energia, de fracasso profissional e de esgotamento. Estes são alguns sintomas de pessoas que sofrem da síndrome de Burnout. Conheça a doença e os tratamentos disponíveis.Dr. Alexandre Médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, especialista em Psiquiatria pelo Instituto de

Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Pesquisador na área da Saúde Mental.

Eles não ouvem mais como antesLevantamento feito pelo IBGE aponta que a deficiência auditiva já atinge 9,8 milhões de brasileiros. Dr. João Ricardo Parrela Bastos Médico pela Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina, especialista em

Otorrinolaringologia pela mesma universidade.

Defenda-se da Alergia Mais de 50 milhões de brasileiros sofrem deste mal que se agrava no inverno. Mas é possível derrota-la. Dra. Ana Paula Matos de Rosis Médica pela Universidade de Taubaté (UNITAU), especialista em Alergia e Imunologia Clínica

pela Universidade de São Paulo (UNIFESP), e Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI)

Prêmios Dr. Daniel Martins de Barros

Urodinâmica Dr. Jean Ikonomidis

Suor excessivo pode e deve ser tratadoSeja de origem orgânica ou psicológica, o suor excessivo é mais comum do que se pensa e gera constrangimentos pessoais e profissionais.Dr. Marcos Kenji Médico neurologista latto senso em Neurologia pela Universidade Santo Amaro (Unisa),

O Instituto Bem-Estar é uma clínica médica espe-cializada na saúde integral de seus pacientes (Físi-ca e Mental). Acreditamos que nosso trabalho não é tratar doenças, mas cuidar de pessoas oferecen-do-lhes o que há de mais moderno e atualizado em diagnóstico e tratamento.

Nossa equipe é formada por médicos que se atua-lizam continuamente e trabalham de forma integra-da na busca de soluções para o complexo proble-ma que é a saúde humana, juntando seus esforços à eficiência e conforto de nossas unidades.

Instituto Bem-EstarRua Doutor Carlos de Moraes Barros, 450 06023-000 - Osasco/[email protected]

3184-0082

Dor de cabeça não é normal Enxaqueca é uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo. Apesar disso, metade das pessoas que sofrem com a doença não estão sob cuidados médicos. Dra. Tatiane Martins de Barros Mestre em Neurologia pela Universidade Federal de São Paulo

(Unifesp), com pós-graduação latto senso em Neurologia pela Universidade Santo Amaro (Unisa), atua

como diretora clínica do Instituto Bem-Estar.

06

www.institutobemestar.com.br

CORPO CLÍNICOAlergologiaDra. Ana Paula Matos de Rosis

CardiologiaDr. Edinaldo Jorge Malheiros Clinica geralDr. Silvio Villa Real

EndocrinologiaDr. Roberto Tomimura

FisiatriaDr. Paulo Potiguara Novazzi PintoDr. Roberto Del Valhe Abi Rached

GeriatriaDra. Mariana Lamussi de Andrade

NeurocirugiaDr. João Luiz Parra MarinelloDr. Rogério Luiz Aires Lima

NeurologiaDra. Evelyn Esteves O. S. DiasDr. Marcos Kenji HatakeyamaDra. Tatiane Martins de Barros

OtorrinolaringologiaDr. João Ricardo Parrela Bastos

PediatriaDr. Maurício Almoster

PsiquiatriaDr. Alexandre SecoDra. Andréa MazzoleniDr. Daniel Martins de BarrosDr. Geraldo Teles Machado NettoDr. Guilherme Funke do Amaral Dr. Guilherme MattarDr. Mario de Abreu GonçalvesDr. Rafael Brandes Lourenço

ReumatologiaDr. Iuri Lutzoff Bevilacqua

UrologiaDr. Jean Adonis Ikonomidis

O conteúdo desta revista é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.Designer Gráfico Wesley Costa

APOIO

bem_estar_04.indd 2 24/04/13 10:21

Fisiatria - Dores não devem ser menosprezadas

03

Pense bem, você já se automedicou quando sentiu dor? É comum acreditar que a dor vai passar e que um simples analgésico é suficiente para que tudo volte ao normal, buscando um médico apenas quando a dor

está insuportável.A dor é um mecanismo importante para nosso corpo. Ela nos avisa quando algo está errado. Conhecer a origem da dor, prin-cipalmente quando se trata de uma dor nunca sentida antes, é fundamental para viver sem ela.

Dor nas costas A região da coluna é o centro de equilíbrio do nosso corpo, a dor nesta região gera incômodo e pode até incapacitar. A má postura e o esforço físico podem machucar a coluna lombar. Normal-mente é causada pelo desgaste físico e pelo sedentarismo.A dor nas costas impacta a qualidade de vida e pode ser um sinal de algo mais sério como um câncer no pâncreas também. Se a dor perdura por mais de dois dias, é importante visitar um médico.

Dor no corpoQuando tudo dói e não existe uma causa aparente é possível que o problema seja de origem emocional. É comum doenças como a depressão ou a ansiedade, desencadearem problemas físicos. Nestes casos, um psiquiatra pode ter a solução.

Dor de cabeça Dores de cabeça são terríveis e podem até incapacitar a pessoa para realizar atividades pessoais e profissionais. Essa dor no crâ-nio faz qualquer um estremecer ou gemer só de se lembrar dela.Mais comuns em mulheres, dores de cabeça dizem muito sobre uma pessoa. Podem indicar que você está fazendo algo que não é bom para a saúde do seu corpo ou que um problema mais sério pode ter se desenvolvido, como os tumores.

Dor de garganta A dor de garganta não é uma doença em si. Ela é apenas o sintoma de uma doença, que pode ser uma amigdalite, uma fa-ringite ou até algo mais grave. Se não for tratada, a amigdalite bacteriana, por exemplo, pode exigir até cirurgia.Banalizar a dor de garganta pode ser perigoso. Se ela parece

Apesar de ser um importante mecanismo de alerta, preferimos pensar que vão passar e não procuramos um médico. Isso pode ser perigoso.

Dr. Paulo Potiguara Novazzi Fisiatra

Dores não devem ser menosprezadas

nunca ir embora, fique atento: certos tumores no pescoço tam-bém incomodam e podem ser confundidos, pelos leigos, como simples infecções.

Dor no peitoÉ importante não desconsiderar uma dor no peito. Mundialmen-te, o infarto agudo do miocárdio figura como uma das principais causas de morte. A incidência em homens abaixo de 40 anos é maior que entre as mulheres.É importante destacar que nem todas as dores no peito são um infarto. A origem pode estar no sistema cardiovascular (infarto), digestivo (refluxo, gases, gastrite ou úlcera), respiratório (embo-lia pulmonar), muscular ou até psicológico/psiquiátrico (transtor-no de ansiedade ou síndrome do pânico).

Dor nas pernas As famosas ‘dores nas pernas’ podem ter várias origens, entre elas as ortopédicas, circulatórias, reumatológicas, neurológicas e dermatológicas. Normalmente, a dor é atribuída ao que ele vê (varizes), desconsiderando o que não se vê como os nervos, arti-culações, músculos e ossos. Uma artrose, por exemplo, provoca fortes dores nos pés e nos joelhos. Se não for tratada, piora até um ponto quase sem retorno. Na dúvida, procure um médico. É melhor viver sem dor.

DOR: UM MAL A SER VENCIDO

64%

30%

50%

Das pessoas que sentem dor tomam analgésicos antes de procurar um médico

Analgésicos

Da população mundial sentem dor

População mundial

Das pessoas que sofrem de dor crônica ficam parcial ou totalmente incapacitadas

Incapacitadas

bem_estar_04.indd 3 24/04/13 10:21

Psiquiatria - O que fazer quando um parente não responde por seus atos

O que fazer quando um parente não responde por seus atosInterdição: Entenda o que é, quando pode ser realizada e os benefícios para a pessoa e para a sociedade.

Dr. Daniel Martins de Barros Psiquiatra

04

Todo cidadão tem direitos e deveres na nossa so-ciedade, diz logo de cara o código civil brasileiro. Existem muitas coisas que nos obrigam a fazer para um convívio saudável com nossos vizinhos,

mas ao mesmo tempo temos a liberdade de realizar uma porção de coisas da forma como bem entendermos: ven-der, comprar, casar, separar, adotar filhos e por aí afora.

Mas existem pessoas que, por conta de problemas afetan-do sua capacidade racional, já não conseguem gerenciar adequadamente suas próprias vidas – não administram suas finanças, negligenciam sua saúde e em casos graves nem mesmo cuidam da higiene pessoal. A lei sabe disso, e tais pessoas, ao contrário da maioria de nós, não po-dem exercer pessoalmente seus direitos, nem respondem diretamente por seus deveres – para isso existe a figura do curador, uma pessoa que fica responsável perante e justiça por essa pessoa.

Muitas vezes as pessoas percebem quando um familiar não está mais em seu estado normal. Seja por conta de uma demência num idoso, ou por causa do uso incontro-lável de drogas no mais jovem, e até mesmo pelo vício

do jogo em pais e mães de família, essas pessoas podem passar por um processo chamado de interdição.

Para tanto, um advogado precisa levar ao juiz uma peti-ção, na qual ele explica porque a família acha que algum dos membros não mais responde por seus atos. Nesse documento podem já ser anexados atestados médicos ou receitas de remédio, por exemplo. Se nunca foi feito trata-mento, a família pode contratar um psiquiatra para elabo-rar um parecer explicando a situação ao juiz. Este, diante de alegação tão grave, pede uma audiência para conhecer pessoalmente quem está sob tal processo, e se não tem certeza se o sujeito está ou não plenamente lúcido, pede uma perícia médica.

A perícia é nada mais do que um exame, feito por um psi-quiatra de confiança do juiz, que irá produzir um laudo explicando o que viu, o que concluiu e recomendando ou não a interdição. Esta pode ser total ou parcial, quando a pessoa perde apenas alguns direitos, dependendo de seu quadro clínico; além disso, pode ser definitiva ou temporá-ria, se houver tratamento eficaz para a doença em ques-tão. As famílias podem nesse momento também contratar um psiquiatra para acompanhar os trabalhos do perito e posteriormente examinar e criticar o laudo oficial, quando necessário. Esse psiquiatra de confiança da família é cha-mado de assistente técnico, e muitas vezes é uma figura importante para a tranquilidade dos envolvidos.

Esse é sempre um processo desgastante, pois ninguém quer perder a própria autonomia. Mas quando bem con-duzido, é algo que só vem a proteger a pessoa, pois sua autonomia já fora roubada antes por uma doença, sem chance de defesa.

04

bem_estar_04.indd 4 24/04/13 10:21

Com o aumento da expectativa de vida, o número de idosos no mundo tem crescido e transformado os hábitos de nossa sociedade. Infelizmente alguns destes indivíduos não chegam saudáveis nessa

fase da vida. Diversas doenças acometem os idosos, prin-cipalmente as doenças motoras e as doenças neurológicas, como o Alzheimer. Estima-se que no Brasil existam pelo menos um milhão de por-tadores do mal de Alzheimer, doença que acomete pessoas de 60 a 90 anos e é caracterizada por um declínio cognitivo geral. Além de prejudicar a memória, com o tempo, o problema afeta a linguagem, o aprendizado e até as funções motoras.

O início da doença pode estar relacionado com alguns meca-nismos do nosso organismo, como a genética, a diminuição do metabolismo cerebral e a grande presença de radicais livres.

As principais características da doença de Alzheimer são: Esquecimento, falhas de memória recente (é comum o idoso lembrar-se somente da vida passada), desorientação de es-paço e temporal perdendo a orientação de local e hora, apa-tia- muitas vezes confundida com depressão, dificuldade de reconhecimento de familiares, amigos, falta de apetite e/ou não alimentação, dentre outros.

A alimentação é fundamental para garantir o bem estar do pa-ciente. Em razão da falta de apetite ocorre a diminuição do peso corporal contribuindo com o avanço da doença rapidamente. Portanto, são necessários ajustes e adaptações na alimen-tação desses indivíduos para que se possa contribuir com a melhora dos hábitos alimentares.

Mistura de nutrientes auxilia na melhora da memória de pacientes com mal de Alzheimer. Dificuldades alimentares provocadas pela doença, se não identificadas e tratadas, agravam o quadro e afetam a qualidade de vida.

Dra. Evelyn Esteves O. e Silva Dias Neurologista

Composto nutricional no combate à doença de Alzheimer

Podemos relacionar as seguintes ações:• Fracionar as refeições, em pequenas porções e várias vezes ao dia;• Adequar as preparações para a idade e situação do idoso, utilizando preparações pastosas e sucos de frutas contribuin-do com o aumento da densidade calórica;* Evitar extremos de temperaturas como muito quente e/ou muito frio;* Não alimentar o indivíduo deitado;

Além desses cuidados o médico pode indicar um suplemento alimentar. Isso ocorre porque a falta de nutrientes no organismo dificulta a produção de novas conexões entre o cérebro e as células do corpo. Os pacientes com doença da memória gradu-almente perdem essas conexões, conhecidas como sinapses, levando a perda de memória e outra deficiência cognitiva.

Um dos produtos que podem ser utilizados é o Souvenaid® da Danone®. Pesquisadores do Massachusetts Institute of Tech-nology, nos Estados Unidos, descobriram que este coquetel de nutrientes pode melhorar a memória em pacientes com doença de Alzheimer precoce por meio do estimulo ao cresci-mento de novas sinapses.

Cabe ressaltar que a alimentação desses indivíduos requer cui-dados específicos. Portanto deve-se procurar orientação de um médico, que irá avaliar e orientar de acordo com cada caso.

Em 2050, os casos da doença de Alzheimer devem aumentar em até 4X

10 sinais de AlzheimerPerda de Memória1 6 Problemas de linguagem

Desafios no planejamento ou resolver problemas2 7 Trocar o lugar das coisas

Dificuldade em executar tarefas familiares3 8 Discernimento fraco

ou diminuído

4 Perda da noção de tempo e desorientação 9 Afastamento do trabalho

e da vida social

5 Dificuldade em perceber imagens visuais e relações espaciais

10 Alterações de humor e personalidade

Neurologia - Composto nutricional no combate a doença de Alzheimer

05

bem_estar_04.indd 5 24/04/13 10:21

Dor de cabeça não é normal

Dra. Tatiane Martins de Barros

Neurologista

Dor de cabeça ou cefaleia está entre os problemas de saúde mais comuns. Segundo pesquisas recentes, 40% da população mundial sente pelo menos uma dor aguda ao ano. Viver com enxaqueca pode ser um

desafio difícil.

O impacto na qualidade de vida é tão grande que em muitos ca-sos incapacita o paciente e traz prejuízos sociais e financeiros. É uma causa importante de falta ou baixo rendimento no trabalho, de dificuldade para dormir, falta de energia e depressão. Apesar do impacto que a doença pode causar ainda é uma justificativa não plenamente aceita na sociedade.

Para conter a dor, o paciente faz uso excessivo de remédios que com o tempo se tornam cada vez menos efetivos. Infelizmente, em vez de amenizar a dor, como esperado, quando consumidos em excesso podem agravar o problema tornando a enxaqueca uma doença crônica.

As mulheres sofrem mais de dor de cabeça do que os homens. A Organização Mundial de Saúde sugere que para cada 3 mu-lheres, 1 homem sofra da doença. O problema pode se iniciar na infância ou na adolescência, mas na verdade pode acometer qualquer pessoa em qualquer idade.

Existem vários tipos de dor de cabeça ou cefaleia sendo a enxa-queca e a cefaleia tensional as mais comuns:

Enxaqueca - É caracterizada por dor unilateral, latejante, intensa, acompanhada de náuseas e/ou vômitos, foto e fo-nofobia (sensibilidade à luz e ao barulho), piora com a movi-

mentação da cabeça, dura de 12 a 72 horas e normalmente não melhora com analgésicos comuns, levando muitas vezes a pessoa ao Pronto Socorro. É comum a ocorrência da dor ao acordar pela manhã.

Cefaleia tensional - É caracterizada por dor leve a moderada, geralmente em peso, que acomete a toda a cabeça e sem outros sintomas como náuseas, vômitos, etc.

Apesar de ser muito comum, a dor de cabeça não pode ser con-siderada normal.

As causas não são conhecidas, mas nas pessoas susceptíveis as crises podem ser desencadeadas por:

• Falta ou excesso de sono• Jejum prolongado• Consumo de álcool e certos alimentos como: queijo, chocolate e embutidos. Outros problemas de saúde e principalmente em momentos de tensão, já que 90% dos casos esporádicos resul-tam de estresse.

O diagnóstico da dor de cabeça é puramente clínico. Exames complementares são utilizados apenas para a exclusão de cau-sas mais graves. É necessário levar em consideração as ca-racterísticas da dor, que pode ser latejante, em pressão ou em pontada, sua intensidade, a área afetada, frequência e duração.

TratamentoNão existe cura para a cefaleia, mas isso não significa que não haja tratamento. Assim como existem diferentes tipos de enxa-

Enxaqueca é uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo. Apesar disso, metade das pessoas que sofrem com a doença não estão sob cuidados médicos.

Neurologia - Dor de cabeça não é normal

06

bem_estar_04.indd 6 24/04/13 10:21

O Botox® (toxina botulínica tipo A) recebeu a aprovação do FDA para tratamento da enxaqueca crônica em outubro de 2010, conforme matéria publicada no New York Times. A toxina é injetada na cabeça e na nuca para tratamento da dor de cabeça enxaquecosa.

O tratamento deve ser realizado somente em casos crônicos, ou seja, em pessoas que sofrem de dores frequentes na cabeça ao menos em 14 dias, durante três meses.

Duração do EfeitoMesmo oferecendo efeito temporário, de quatro a seis me-ses, como ocorre nos tratamentos estéticos, as injeções se mostram vantajosas no tratamento da enxaqueca ao ofere-cerem bem menos efeitos colaterais do que os remédios.

A maioria dos pacientes que utilizam Botox para Enxaque-ca relatam melhora dos sintomas num período de quatro a seis meses.

Alívio dos SintomasA grande maioria dos pacientes nos relata uma melhora dos sin-tomas entre o sétimo e décimo-quarto dia após a aplicação de Botox para enxaqueca.

Como o Botox melhora a Enxaqueca?O mecanismo de ação que explica como o Botox melhora en-xaqueca ainda é desconhecido. Pode ser que ele relaxe sinais de dor. Um artigo da Clínica Mayo afirma que o Botox pode causar mudanças no sistema nervoso que podem modificar a tendência a desenvolver enxaqueca.

queca, existem diferentes tipos de tratamentos disponíveis. O tratamento tem como objetivo diminuir a frequência, a intensi-dade e a duração das crises, melhorando assim a qualidade de vida. É dividido em duas partes:

• Tratamento da crise propriamente dita - onde é instituída a me-dicação específica para o tratamento da dor. • Tratamento profilático ou preventivo onde a medicação deve ser tomada diariamente e tem como objetivo prevenir as crises.

Há várias classes de medicamentos que podem ser usadas, mas antes de indicá-las é indispensável o médico fazer o diagnóstico correto.

A frequência das crises é o parâmetro médico para indicação do melhor tratamento. Quatro por mês é o limite máximo para iniciar a prevenção. Crises com um intervalo maior, mas muito intensas, também exigem cuidados.

Das pessoas que sofrem de dor de cabeça, não conseguem trabalhar normalmente durante uma crise.

Da população tem um histórico de dor de cabeça na familia

Da população infantil com idade escolar sofre de dor de cabeça

10%

91%

70% mais de

mais comuns em mulheres do que em homens

3x

Dor latejante

Dor lateral

Visão turva

Aura

Vomitos

Sintomas mais comuns85%

Sensibilidade a luz80%Sensibilidade ao som76%Nauseas73%

59%44%36%29%

DOR DE CABEÇATUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER

Neurologia - Dor de cabeça não é normal

07

A toxina botulínica é uma substância secretada pelas bactérias Clostridium botulinum e Clostridium parabotulinum que age na junção neuromuscular, impedindo a transmissão do impulso ner-voso ao músculo e consequentemente a contração muscular.

O tratamento é conhecido popularmente como Botox®, que na verdade é a marca da toxina botulínica do tipo A do labo-ratório Allergan® (Único laboratório autorizado pela ANVISA para o tratamento da cefaleia crônica).

Tratamento com Botox® para dor de cabeça ajuda pacientes com enxaqueca crônica.

O uso excessivo de analgésicos ( mais que duas vezes por semana )

pode causar “cefaleia-rebote” e transformar uma dor

episódica em crônica

bem_estar_04.indd 7 24/04/13 10:21

Tratamento cirúrgico da hérnia de disco lombarA dor na coluna pode curar-se sozinha. Mas a hérnia de disco é um problema maior. Conheça as técnicas cirúrgicas que diminuem o sofrimento dos pacientes

Dr. João Luiz Parra Marinello

Neurocirurgião

A dor lombar constitui uma das principais queixas em unidades de pronto atendimento, sendo considerada a principal causa de incapacidade funcional para o trabalho em pacientes com idade inferior a 50 anos.

Dentre as principais causas de dor lombar, a hérnia de disco lombar é a de maior importância.

A hérnia de disco surge em razão de pequenos traumas na coluna que lesam as estruturas do disco intervertebral, ou pode acontecer como consequência de um trauma severo na coluna. Ela ocorre quando o núcleo do disco interverte-bral migra de seu local, no centro do disco, para a periferia, em direção ao canal medular ou nos espaços por onde saem as raízes nervosas, levando à compressão das raízes. Vários fatores também podem contribuir para a doença como: o se-dentarismo, a genética, a obesidade e envelhecimento. Acredita-se que 15% da população mundial tenham algum tipo de protusão ou herniação discal. Ou seja, aproximada-mente 800 milhões de pessoas no mundo são portadoras de algum tipo de alteração anatômica na coluna vertebral. TratamentoApenas 10% dos casos de hérnia de disco são cirúrgicos, estando particularmente indicados em situações específicas como: quando o tratamento não obteve resultado, a dor do pa-ciente é insuportável, há comprometimento dos membros ou compressão da cauda equina (feixe de nervos que se esten-dem além da medula). Nestes casos, devido ao desenvolvimento tecnológico, foram criadas as técnicas cirúrgicas minimamente invasivas, já apli-cadas nos centros mais avançados do mundo. Elas não são indicadas em todos os casos, isso porque não existe um, mas vários tipos de hérnias.

Quando aplicável, os procedimentos minimamente invasivos são feitos por meio de pequenos cortes (incisões) nas costas, que permitem a entrada de uma cânula. O instrumento vai ao ponto permitindo a retirada da hérnia. Todo o procedimento é monitorado. Isso é possível porque a cânula introduzida aco-pla uma microcâmera, como nas videolaparoscopias. O sucesso no tratamento cirúrgico das hérnias discais lom-bares está diretamente associado à indicação adequada do tratamento. Independentemente do tipo de procedimento ado-tado, este sempre deve ser estudado caso a caso, levando--se em conta aspectos clínicos, neurológicos e radiológicos, garantindo, deste modo, um resultado pós-operatório satisfa-tório. O neurocirurgião é o profissional responsável pela ava-liação e o diagnóstico dos pacientes.

Neurocirurgia - Tratamento cirúrgico da hérnia de disco lombar

08

Técnicas CirúrgicasMicrodiscectomia lombar minimamente invasivaTécnica tradicionalmente empregada em pacientes jovens com comprometimen-to de apenas um disco lombar. Apresenta melhor resultado quando há volumosa herniação discal extrusa, com significativa compressão nervosa. Por meio de uma pequena incisão na região lombar(cerca de 2,5 cm) e com auxílio de microscópio cirúrgico, faz-se a remoção completa do disco lombar herniado. O procedimento é pouco invasivo, a dor no pós-operatório é mínima e a alta hospitalar é precoce.

Discectomia lombar com artrodese da coluna lombarIndicada quando há o comprometimento discal em múltiplos níveis lomba-res, quando há necessidade da retirada da articulação facetaria lombar para remoção adequada da hérnia discal e quando há compressão neural mista, como por exemplo na associação da hérnia discal com a estenose de canal lombar ou com as listeses (escorregamento entre as vertebras) degenerati-vas. Tem como objetivo a estabilização da região comprometida, ao mesmo tempo que garante proteção ao tecido neural adjacente.

Tratamento eletro-térmico dos discos dos intervertebrais (IDET). Indicado para pacientes com dor axial (dor lombar sem irradiação para per-na), sem déficits motores ou ainda naqueles pacientes com indicação do tratamento cirúrgico , descrito anteriormente, porém com contra-indicação clínica para realização do procedimento (por exemplo doenças cardiovas-culares em estágio avançado ou diabetes não controlado). O procedimento é realizado com anestesia local, com introdução do eletrodo pela pele até chegar ao disco vertebral doente. Este eletrodo quando estimulado promo-ve a destruição das fibras nervosas que são responsáveis pelos estímulos dolorosos da herniação discal. Trata-se de procedimento de baixo risco de complicação e com menor tempo de internação hospitalar.

bem_estar_04.indd 8 24/04/13 10:21

Quando o trabalho se transforma em doençaExaustão emocional, sensação de perda de energia, de fracasso profissional e de esgotamento. Estes são alguns sintomas de pessoas que sofrem da síndrome de Burnout. Conheça a doença e os tratamentos disponíveis.

Dr. Alexandre Seco Psiquiatra

É senso comum que vivemos dias difíceis no mun-do atual.Nos últimos 50 anos, a vida se transformou radical-mente exigindo cada vez mais das pessoas um nú-

mero crescente de compromissos, desafios e exigências. Hoje tudo é mais rápido, as distâncias se encurtaram ou desapa-receram e o volume de informações com que temos que lidar diariamente cresceu e continua crescendo vertiginosamente. Nesse contexto, os ambientes de trabalho se transformaram em locais muitas vezes hostis, competitivos e ameaçadores, levando as pessoas a diferentes estados patológicos.

Dentre os problemas de saúde relacionados ao trabalho, destacamos a Síndrome de Burnout, chamada também de Síndrome de Esgotamento Profissional, que traz um forte impacto negativo à saúde das pessoas, à produtividade das empresas e aos gastos com a saúde pública.

O problema envolve características do ambiente de trabalho e do indivíduo, sendo que este muitas vezes apresenta caracte-rísticas de maior necessidade de reconhecimento e autoafir-mação, além de maior competitividade. Funções que exigem longos turnos de trabalho com pouco descanso, situações em que as cobranças por metas e outros resultados são inacei-táveis ou ambientes em que os gestores são pessoas insen-síveis, resultam num maior risco à saúde dos profissionais.

No início do quadro, o indivíduo atua com dedicação intensiva ao trabalho até mesmo com descaso com as outras necessi-dades de vida, como o lazer e o convívio familiar, já que essas esferas vitais passam a ter menor importância em relação à vida profissional. Com o tempo, o indivíduo vai se isolando, tornando-se mais irritável e agressivo, passando a apresentar ansiedade, vazio interior, indiferença, desesperança, altera-ções do sono, perda de concentração e outros sintomas que irão variar de pessoa para pessoa.

O resultado é um quadro muitas vezes grave, com repercus-sões clínicas e psíquicas importantes, que vão demandar tra-tamento psiquiátrico e psicológico de longa duração, além de muitas vezes resultar em incapacidade laborativa. Para evitarmos que esse problema chegue até nós, precisa-mos enxergar o trabalho como um dos aspectos da nossa existência, dando a ele a correta importância dentro do nosso dia a dia, jamais negligenciando o lazer, a saúde, a família e a nossa qualidade de vida.

O Burnout em números

Reco

nheç

a cad

a tip

o

30% Dos trabalhadores brasileiros sofrem

de burnout

94% Acreditam ser

imcapacitados para trabalhar

4,5% De prejuizo no PIB nacional

FrenéticoVocê está exausto porque sacrifica a saúde e a vida pessoal pelo trabalho.

SubdesafiadoVocê está entediado, indiferente e não cresce mais profissionalmente.

DesgastadoTem pouco controle de seu sucesso, ou seus esforços passam despercebidos.

Psiquiatria - Quando o trabalho se transforma em doença

09

bem_estar_04.indd 9 24/04/13 10:21

O Censo de 2010 divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano passado, chamam atenção para uma preocupante realidade que, apesar de enfrentada por muitos, continua sen-

do discutida por poucos. A recente pesquisa realizada em todo o Brasil avaliou indivíduos com problemas permanentes de audi-ção e levantou dados alarmantes. Segundo o relatório, mais de 9 milhões de pessoas declararam ter algum tipo de deficiência auditiva. Deste total, 347 mil brasileiros afirmaram não conseguir ouvir de modo algum, quase 1,8 milhão disseram ter grande difi-culdade e 7,5 milhões relataram alguma limitação.

Já segundo a Sociedade Brasileira de Otologia (SOB), cerca de 20% da população tem zumbido, sintoma que indica o início da perda auditiva. Deste total, apenas 15% se sentem incomoda-dos com o barulho e procuram ajuda médica. Os números des-cortinam um País distante de uma audição plena e a inegável necessidade de tratamentos e aparelhos auditivos tecnológicos, capazes de levar qualidade sonora a quem possui algum tipo de limitação auditiva e, geralmente, precisa driblar uma barreira até a conquista de uma vida cheia de sons: o preconceito.

No dia-a-dia percebemos que ainda é grande a desinformação sobre o tema, assim como uma consequente recusa em relação ao tratamento. Muitas pessoas desconhecem a evolução tecno-lógica que vem criando uma série de aparelhos auditivos mais discretos, responsáveis por devolver ao paciente um dos seus mais importantes sentidos. Por isso, seguem não encarando com bons olhos o uso dos equipamentos retroauriculares (aqueles co-locados na parte externa do ouvido), por achá-los grandes, baru-lhentos e sinônimos de constrangimento.

Outro fator importante é o custo, muitas vezes, também conside-rado um empecilho. No entanto, é preciso entender que existem vários fabricantes no mercado com diferenciais importantes fruto de pesquisa e recursos tecnológicos.

Eles não ouvem mais como antesLevantamento feito pelo IBGE aponta que a deficiência auditiva já atinge 9,8 milhões de brasileiros.

Mitos e verdades sobre perda auditivaApenas idosos perdem a audição no decorrer da vida Mito - A perda da audição na terceira idade, chamada cientificamente de pres-biacusia, é muito comum, pois o sistema auditivo tem sua função alterada com o processo de envelhecimento. No entanto, não existe faixa etária para se ter um problema auditivo, já que existem diversas causas para o desenvolvimento do problema.

A perda auditiva é reversívelMito - Quando é diagnosticado que o paciente comprometeu as estruturas in-ternas do ouvido, o quadro é irreversível.

Pessoas que trabalham com sons intensos, como motorista de ônibus, djs e operários, precisam usar protetor auricularVerdade - O protetor auricular é um recurso para evitar a perda auditiva, por isso deve ser usado pelas pessoas que estão expostas a sons intensos supe-riores ao limite máximo de 85 dB, determinado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar que a audição seja comprometida.

Já existem aparelhos auditivos com tecnologia Bluetooth

Verdade - Já estão disponíveis no mercado brasileiro aparelhos auditivos com tecnologia Bluetooth, que permitem ao usuário atender o telefone celular sem precisar tê-lo na mão, escutar música do equipamento portátil direto no apare-lho, assim também como o áudio da televisão.

Também vale a pena pesar na balança os benefícios que o uso dos aparelhos auditivos proporcionam aos pacientes. “Poder vol-tar a ouvir não tem preço, pois a perda pode trazer vários proble-mas, tanto auditivos quanto emocionais, já que além de diminuir a capacidade da audição, isola o indivíduo de situações rotineiras e, principalmente, do convívio familiar e social”, explica Caroline Nunes, fonoaudióloga da unidade de Osasco da Audibel®.

Vencer o preconceito, se conscientizar sobre a importância dos cuidados com a saúde auditiva, buscar informação e procurar um médico otorrinolaringologista (médico especialista em ouvidos, nariz e garganta) para saber se há necessidade de usar o apare-lho auditivo são os primeiros passos para evitar que o problema avance. “O correto diagnóstico indicará o uso do melhor aparelho para cada paciente. Para que isso aconteça é necessário passar por exames audiométricos que possam determinar o grau e tipo de perda auditiva. A partir destes dados e das caraterísticas indi-viduais da pessoa é que será feita a escolha da melhor tecnologia a ser utilizada” diz Caroline.

Otorrinolaringologia - Eles não ouvem mais com antes

10

Dr. João R. P. Bastos Otorrinolaringologista

bem_estar_04.indd 10 24/04/13 10:21

0303

Sintomas do dia a dia como tosse, espirros, coceira nos olhos e nariz, pele ressecada, falta de ar, po-dem identificar algumas doenças alérgicas, como a rinite alérgica, asma e dermatite atópica. Pode

atingir desde os bebês, crianças, adultos e até os idosos.

Muitas pessoas têm alteração na alimentação por não sen-tir o gosto ou cheiro dos alimentos; no humor, no sono e na concentração devido a sonolência, irritabilidade, can-saço, dificuldade para realizar tarefas e exercícios físicos, e não sabem que o motivo pode ser uma doença alérgica. Como fatores desencadeantes podemos ter alimentos, poeira doméstica, pólens, pêlos de animais, fungos, po-luição, baratas, odores, exposição ao cigarro, mudanças bruscas de temperatura e umidade do ar.

Avaliar a frequencia dos sintomas é importante para a es-colha do melhor tratamento porque as doenças alérgicas podem estar associadas, como por exemplo, ter rinite e asma, ou conjuntivite alérgica e dermatite atópica.O diagnóstico de muitos fatores desencadeantes pode ser feito com Prick Test, mais conhecido como “teste alérgico”, que é um exame simples, rápido, feito no momento da con-sulta e o resultado é imediato.

Dessa forma é possível introduzir um tratamento adequa-do e melhorar a qualidade de vida, que depende do contro-le de todos os sintomas, além de saber os cuidados no dia a dia com os hábitos e controle do ambiente.

Mais de 50 milhões de brasileiros sofrem deste mal que se agrava no inverno. Mas é possível derrota-la.

Ana Paula M.de Rosis Alergologista

Defenda-se da

alergiaPremios

Urodinamica

Premios

Urodinâmica

O psiquiatra Dr. Daniel Martins de Barros, sócio do Instituto Bem Estar está entre os médicos mais admirados do Brasil na terceira edição de ANÁLI-SE SAÚDE, o mais completo levantamento feito

no Brasil a respeito dos médicos e hospitais mais admirados do país. O anuário traz o perfil de 100 hospitais e 2 mil médi-cos que atuam em 50 especialidades e em mais de 80 cida-des brasileiras. Em um país com cerca de 400 mil médicos é um feito impressionante fazer parte desse seleto grupo. O anuário revela profissio-nais que se destacam por critérios muito objetivos de trabalho e dedicação. A ex-periência e a atuação aca-dêmica foram critérios deci-sivos de escolha. Sabe-se que nada supera a relação de confiança que se estabelece entre médi-cos e pacientes e o prêmio é um reconhecimento a esse trabalho.

O médico responsável pela área de urologia do Instituto Bem Estar, o Dr. Jean Ikonomids, realiza o exame de Urodinâmica que avalia a pressão da bexiga para diagnosticar casos de

incontinência urinária crônica. O exame mede a velocida-de do fluxo urinário, para determinar se está obstruído e se os músculos da bexiga conseguem contrair com força suficiente pra expulsar a urina.

A incontinência urinária não acomete apenas idosos, mas é também um problema encontrado em jovens (homens e mu-lheres) de mulheres jovens. Como no início, os sinais são su-tis e consistem em “pequenos deslizes na hora de tossir ou fazer um pouco de força”, muitas pessoas não associam o problema com a doença. Mas é justamente nessa fase que os tratamentos são simples e eficazes e podem evitar que o problema evolua, comprometendo a qualidade de vida.

Realizar o exame urológico é fundamental para o diagnóstico, uma vez que quanto mais cedo o problema for diagnosticado, mais simples será o tratamento. Aprenda a se prevenir!

Alergologia - Defenda-se da alergia

11

bem_estar_04.indd 11 24/04/13 10:22

Neurologia - Suor ecessivo pode e deve ser tratado

12

Suor excessivo pode e deve ser tratado Seja de origem orgânica ou psicológica, o suor excessivo é mais comum do que se pensa e gera constrangimentos pessoais e profissionais.

Dr. Marcos Kenji Neurologista

Você sabe o que é hiperidrose? O nome pode parecer complicado, mas certamente você já se deparou com alguém com esse problema. Hipe-ridrose nada mais é que suar em grande quanti-

dade e acima do necessário, causando prejuízo e descon-forto ao paciente. É uma reação desproporcional à tempe-ratura do meio ambiente, uma vez que a pessoa pode suar mesmo em temperaturas mais baixas.

Para que serve o suor?Para controlar a temperatura corporal, nosso organismo dispõem de glândulas de suor. Nos dias quentes, as glân-dulas aumentam a produção de suor mantendo a tempera-tura dentro dos limites pré-estabelecidos. A presença do suor, como visto anteriormente, é importan-te para nosso corpo, embora seja incômodo muitas vezes. Entretanto, algumas pessoas transpiram muito acima da média geral. Estima-se que 6 a 10 pessoas de cada mil, apresentem o problema.

Impactos da HiperidroseA hiperidrose não significa uma ameaça à integridade físi-ca, mas pode causar consideráveis transtornos à vida do portador. Os locais mais visíveis do problema são as axi-las, o rosto e as mãos.

O constrangimento gerado pela hiperidrose dificulta a ma-nutenção de relacionamentos normais. É difícil definir se o excesso de suor é que inibe os relacionamentos, ou se é a inibição própria da pessoa que desencadeia as reações de suor excessivo. De toda a maneira, estabelece-se um círculo vicioso: quanto mais suor, mais tensão, e quanto mais tensão, mais suor.

TratamentoA hiperidrose tem tratamento e não deve ser considerada normal. Diversas opções estão disponíveis entre elas en-contramos os antidepressivos e ansiolíticos, a psicoterapia e a cirurgia.

Outra opção que vem sendo utilizada com bastante suces-so é a toxina botulínica (mais conhecida como Botox). Nes-te tratamento, as glândulas sudoríparas são paralisadas por meio da injeção da toxina nos locais necessários apre-sentando duração por tempo variável entre 6 a 10 meses.

Assim, o primeiro passo é buscar o apoio de um médico neurologista para identificar qual o melhor tratamento para cada caso.

bem_estar_04.indd 12 24/04/13 10:22