bem estar março 2010

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Investigações científicas descrevem atitudes e ações que propiciam mais felicidade e bem-estar às vidas das pessoas. Leia e saiba Os segredos das pessoas felizes Jornal de Coleção • ano i1 • nº 18 • Março 2010 • 10.000 exeMp. • Tel. (51) 3273.4984 • disTribuição GraTuiTa ZONA SUL ÉTICA Atitudes nobres e profundas podem transformar a realidade SAÚDE Descubra os deliciosos e energéticos Sucos Integrais Vitais LIÇÕES DE VIDA Viver no “paraíso” ou no “inferno”: uma decisão pessoal

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Jornal Bem Estar - edição março 2010

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Page 1: Bem Estar Março 2010

Investigações científicas descrevem

atitudes e ações que propiciam mais

felicidade e bem-estar às vidas das pessoas.

Leia e saiba

Os segredos das pessoas felizes

Jornal de Coleção • ano i1 • nº 18 • Março 2010 • 10.000 exeMp. • Tel. (51) 3273.4984 • disTribuição GraTuiTa

zonasul

ética

atitudes nobres e profundas podem

transformar a realidade

saúde

descubra os deliciosose energéticos sucos

integrais Vitais

lições de Vida

Viver no “paraíso” ou no “inferno”: uma

decisão pessoal

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Bem estar • Nº 18 • Março 2010 • 2

N o conceito Védico indiano, o Paraíso é com-posto por Árvores dos Desejos. Basta al-guém sentar debaixo de uma delas e dese-

jar qualquer coisa, que imediatamente o desejo se realizará, sem intervalo de tempo entre o dese-

jo e a realização.

Conta uma velha lenda que, certa vez um homem estava viajando e acidentalmen-

te, sentou-se embaixo de uma dessas Árvo-res dos Desejos. Sem nada saber sobre isso e do-minado pelo cansaço, o homem pegou no sono, à sombra de sua frondosa copa. Quando despertou estava com muita fome, e então disse: - Estou com tanta fome! Ah, como eu desejaria conseguir algu-ma comida agora! E imediatamente apareceu um prato de comida à sua frente, vinda do nada, sim-plesmente uma deliciosa comida, flutuando no ar.

Ele estava tão faminto que não pres-tou atenção de onde viera a comida. Começou a comê-la assim que a viu. Somente de-pois que sua fome foi saciada é que voltou a olhar ao redor. Outro pensamento surgiu em sua men-te: - Se ao menos eu conseguisse algo para beber... Imediatamente apareceram excelentes sucos e vi-

nhos. Bebendo e relaxando na brisa fresca, sob a sombra da árvore, o homem começou a pen-

sar: - O que está acontecendo? O que está havendo? Estou sonhando ou exis-

tem espíritos ao meu redor que estão fazendo tru-ques comigo?

E diversos espíritos apareceram. O homem começou a tremer e novamente um pensamento surgiu em sua mente:- Serão esses espíritos peri-gosos?... Logo os espíritos se tornaram nauseantes, ferozes e começaram a fazer gestos ameaçadores para ele. - Ai, meu Deus! Agora certamente eles vão me matar! E assim aconteceu...

Esta parábola tem apenas um significado: sua mente é a Árvore dos Desejos, e o que você pen-sa, mais cedo ou mais tarde, há de se realizar. Às vezes o intervalo entre o pensamento e o aconte-cimento é tão grande que nos esquecemos com-pletamente que, de alguma maneira, desejamos o ocorrido. Mas, se olharmos profundamente, per-ceberemos que todos os nossos pensamentos, de-sejos, medos e receios estão criando nossas vidas. Eles criam nosso inferno ou nosso paraíso, criam nosso tormento ou nossa alegria.

Todos nós temos mentes “mágicas” capazes de manifestar externamente, nossos desejos e pen-samentos. Estamos fiando a trama de nossas vidas, tecendo o mundo dentro e fora de nós, sem ao menos termos consciência disso. Sua vida está em suas mãos. Você pode escolher transformá-la num inferno ou num paraíso. A responsabilidade é toda sua. Isso depende somente de você!

OshO

A Árvore dos DesejosA Árvore dos Desejos

Page 3: Bem Estar Março 2010

Informações importantes para sua saúde e bem-estarGuia Saúde

Palavrão TeraPêuTicoFalar palavrão pode aliviar dor física, diz estudo. E a experiência pessoal.

Segundo a engenhei-ra química Suzana Lannes, professo-

ra da USP e pesquisado-ra de tecnologia de ali-mentos, o óleo de soja seria o menos indicado do ponto de vista am-biental, pois o plantio de seu grão vem cau-sando o desmatamento de áreas da Amazônia e poluindo os rios com o lixo industrial. A enge-nheira química Rose-mar Antoniassi, da Embrapa, ressalva no entanto, que, como o óleo é um subproduto da soja (o principal é o farelo, que alimenta animais), a redução de seu consumo não diminuiria o desmatamento na Amazônia.

A cultura da canola também é problemática, na visão da engenheira Suzana, porque ela é obtida a partir de uma mo-dificação genética da colza, planta que pode causar alergias e até queimaduras nas pessoas que a manipulam.

Assim, entre soja, canola, milho ou girassol - os óleos de cozinha mais usados pelo brasileiro - os dois últimos têm ti-pos de cultivo que agridem menos o ambiente. E são muito bons para a saúde. Lembre-se disto no supermercado.

Todos sabem, por experiência, que uma topada com um sono-ro palavrão dói menos que uma

outra, sofrida em silêncio. Pois um re-cente estudo da Faculdade de Psicolo-gia da Universidade de Keele, na Ingla-terra, publicado pela revista especiali-zada NeuroReport, chegou à mesma conclusão.

No estudo, liderado pelo psicó-logo Richard Stephens, 64 voluntários colocaram suas mãos em baldes de água cheios de gelo, enquanto falavam um palavrão escolhido por eles. Em se-guida, os mesmos voluntários deve-riam repetir a experiência, mas em vez de dizer palavrões, deveriam escolher uma palavra normalmente usada para descrever uma mesa.

Enquanto falavam palavrões, os voluntários suportaram a dor por 40 segundos a mais, em média. Seu rela-to também demonstrou que eles sen-tiram menos dor enquanto falavam pa-lavrões. O batimento cardíaco dos vo-luntários também foi medido durante a experiência e se mostrou mais acelera-do quando eles falavam palavrões.

Os cientistas acreditam que o au-mento do ritmo de batimentos cardía-

o Melhor Óleo de cozinha

Ao escolher, leve em conta a sua saúde e também a do meio ambiente.

cos pode indicar um aumento da agres-sividade, que, por sua vez, diminuiria a sensação de dor.

Para os cientistas, no passado isso teria sido útil para que nossos ances-trais, em situação de risco, suportas-sem mais a dor para fugir ou lutar con-tra um possível agressor.

Terapeutas corporais afirmam que a expressão sonora emocionada des-carrega energia corporal, “coloca a dor pra fora”, diminuindo o sofrimento.

FenÔMenolinGuÍsTiCo?

O que está claro é que falar pa-lavrões provoca não apenas uma resposta emocional, mas também uma resposta física, o que pode ex-plicar por que a prática de falar pa-lavrões existe há séculos e persiste até hoje, afirma o estudo. “(A práti-ca de) Falar palavrões existe há sé-culos e é quase um fenômeno lin-guístico humano universal”, diz Ste-phens.

“Ela mexe com o centro emo-cional do cérebro e parece crescer no lado direito do cérebro, enquan-to que a maior parte da produção linguística ocorre do lado esquerdo. Nossa pesquisa mostra uma razão potencial para o surgimento dos pa-lavrões, e porque eles persistem até hoje.” Um estudo anterior, da Uni-versidade de Norwich, mostrou que o uso de palavrões ajuda a diminuir o estresse no ambiente de trabalho.

Ou seja, na próxima topada, se-guida de um PQP, desculpe-se afir-mando que estás respaldado por pesquisas inglesas.

Page 4: Bem Estar Março 2010

Bem estar • Nº 18 • Março 2010 • 4

Dicas ambientaisEcologia

Dicas ambientaisSete perguntas e sete respostas para quem quer

ter atitudes ecologicamente corretas, mas ainda não sabe como agir.

1 Algumas pessoas acreditam que o com-putador gasta muita energia para ser li-gado. É mais econômico deixá-lo em

estado de espera por algumas horas? O micro realmente gas-

ta mais energia ao ser liga-do para acionar a tela e os drivers. Isso dura alguns se-gundos, o que não justifi-ca deixá-lo ligado sem uso por muito tempo. A econo-mia de energia depende de outros fatores. Uma tela de LCD gasta 50% menos que um monitor antigo. O con-sumo também aumenta em ambientes mais quentes.

2 se eu trocar minha geladeira an-tiga por um modelo que gasta menos energia, não estarei ge-

rando mais lixo? Você não precisa descartar sua geladei-

ra em lixões. Se ela ainda funciona, procure doá-la. Algumas prefeituras recolhem esse tipo de equipamento. Há também cooperati-vas que reciclam parte do eletrodoméstico.

3 as fraldas descartáveis geram grande quantidade de lixo. Mas quem aceitaria voltar para a

fralda de pano? As de pano realmente

seriam muito menos agres-sivas, já que as descartáveis levam até 500 anos para se decompor. Nos Estados Unidos, já existe uma op-ção mais ecológica, da gDia-pers. Ela tem uma calça plás-tica lavável e, dentro, um re-fil absorvente e biodegradá-vel, que pode, segundo o fa-bricante, ser jogado na priva-da. Mas se você quer e puder

preservar, prefira as de pano e use as des-cartáveis só em situações especiais.

4 dizem que é importante sepa-rar embalagens de alimentos para reciclagem. Mas eu não

desperdiço água para lavá-las? Você deve lavá-las, mas basta uma limpe-

za rápida, para que os resíduos não atraiam baratas e insetos. Gasta-se menos água nes-sa lavagem do que o necessário para fabricar

uma embalagem nova, sem reciclagem.

5 Há locais onde se coleta o óleo de cozinha usado para transformá-lo em biodiesel. Vale à pena gas-

tar o combustível de meu carro para levá-lo até lá?

Não saia de casa só para entregar o óleo. Aproveite quando o local de coleta fi-zer parte de seu caminho. Várias lojas e pos-tos de gasolina já recebem óleo de cozinha. Reciclar o óleo de cozinha também evita que ele seja jogado na pia. O óleo se mis-tura com a água e atrapalha o tratamento de esgotos.

6 onde devo jogar o papel higiê-nico usado? no cesto, gera mais volume de lixo. e, no vaso, não

atrapalha o tratamento de esgoto? Em cidades onde o esgoto é tratado, o

papel pode ir para a privada. Em países da Europa, é comum não encontrarmos lixeiras nos banheiros. Mas jogar o papel no lixo or-gânico também não faz mal. Nos aterros, ele demora pouco para se decompor.

7 no trabalho, é melhor usar co-pos descartáveis ou levar a pró-pria caneca de cerâmica? afi-

nal, os de plásticos são recicláveis e, quando as canecas quebram, a produ-ção de uma substituta consome água e energia.

A pior opção possível é o copo plásti-co, um dos maiores vilões da poluição am-biental. Se vão para as ruas entopem buei-ros e causam inundações, se chegam aos rios e ao mar provocam a morte de inúmeros animais marinhos, que os ingerem confundi-do-os com algas. Eles não se decompõem na água. Nos lixões, eles demoram mais de cem anos para se decompor! A caneca de cerâ-mica é melhor. Outra opção é a de alumínio, que não quebra e é reciclável.

Tema:Alimentação e Suplementação

na Menopausa. palestrante:

Nutricionista Sálua FinamorQuando:

17 de abril - sábado - 10hlocal:

Confeitaria Leckerhaus Av.Pereira Passos 1125 lj 06

Copacabana Cente.

Boas Notícias

P R O M O V E

ciclo de Palestras

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5 • Nº 18 • Março 2010 • Bem estar Sua saúde merece cuidadoNotícias para ler e repassarFique Alerta

Todos sabem que no verão as bactérias,

fungos e vírus en-contram um ambien-te mais propício para se reproduzirem. É o período maior dos casos de infecções gastrointestinais. As causas são variadas: alimentos crus con-taminados por bac-térias, pratos prepa-rados de forma ina-dequada e água con-taminada.

Com o aumento do calor e da umidade, os micro-organismos se pro-liferam com mais facilidade e as pes-soas ficam mais expostas a micoses, inflamações e doenças gastrointesti-nais. Crianças e idosos devem ter mais atenção, pois podem se desidratar fa-cilmente e de forma mais grave.

Um estudo da Secretaria de Esta-

Mais uma vez a vaidade se sobrepõe à saúde. Mais uma vez os inte-

resses econômicos prevalecem, e mais uma vez a “justiça” bra-sileira toma uma decisão que favorece grupos econômicos em detrimentos dos interesses maiores da população.

No começo de janeiro, uma antecipação de tutela obti-da pela Associação Brasileira de Bronzeamento Artificial liberou em todo o país o uso de bron-zeamento artificial. Segundo o advogado da associação, Eugê-nio Palazzi, o juiz se baseou na inconstitucionalidade da proi-bição. “Foi o Tribunal Regio-nal Federal que orientou o juiz a conceder a decisão”, disse ele.

O único dado positivo foi que a liminar não tem caráter definitivo, podendo ser revoga-da a qualquer momento. A An-visa (Agência Nacional de Vi-

BronzeaMenTo arTificial é novaMenTe liBerado no País

Uma inacreditável decisão da “justiça” brasileira libera câmaras cancerígenas.

infecções inTesTinais auMenTaM no verão

Na estação há um aumento de 30% no número de casos; alimentos contaminados são principal problema.

do da Saúde aponta que 27% dos sur-tos de intoxicação alimentar registra-dos no estado de São Paulo estão re-lacionados ao consumo de alimentos preparados em casa. Fiquem bastan-te atentos às condições de higiene e procure seguir as dicas apontadas pe-los especialistas para evitar problemas nesta estação.

gilância Sanitária) afirmou que pretende recorrer.

Dois estabelecimentos no Rio Grande do Sul e outro no Paraná já haviam obtido no fi-nal de 2009 autorizações para oferecer o perigoso procedi-mento. Desde novembro do ano passado, o bronzeamen-to artificial foi proibido no país pela Anvisa, baseado em estu-dos conclusivos que mostram que os raios ultravioleta emi-

tidos pelas câmaras aumentam consideravelmente os riscos de câncer de pele. Tão impres-sionante quanto o fato de em-presas oferecerem um serviço comprovadamente cancerígeno (com o aval da “justiça” brasilei-ra), é o fato de tantas pessoas buscarem este tipo de proce-dimento, sabendo que correm riscos graves. Arriscam a vida por um final de semana com o corpo moreno. Realmente...

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Bem estar • Nº 18 • Março 2010 • 6

Renato Guariglia e Renata CunhaEditores - Zona SulFábio FerreiraDiagramaçãoRenato GuarigliaComercialImpressão: Grupo SinosTiragem: 10 mil exemplaresContato: (51) [email protected]

REDE BEM ESTAR

Que todos os méritos gerados por esse trabalho beneficiem e tragam

felicidade para todos os seres.

Érico vieiraComercial/RelacionamentoMax BofAdministrativo/ Produção Editorial

Ralph vianaConteúdo/Arte

Jaqueline BicaDiagramação Central

Jornalista responsável: Max Bof (MtB 25046) Material: Revistas CUERPOMENtE, UNO MISMO, NEW AGE, PSYCHOLO-GY tODAY, BUENA SALUD, tHE QUESt, PSYCHOLOGIES, SHAMBHALA SUN, MAGI-CAL BLEND, NOUVELLES CLÉS.

Informes publicitários, textos e colunas assi-nadas não correspondem necessariamente à opinião do jornal e são de responsabilidade de seus autores.

[email protected]

saúdE iNtEgral

Uma das principais alternativas para obter-se uma nutrição mais saudável, depurativa e purificadora é o uso de sucos naturais Vitais. Neste texto você encontrará boas indicações e receitas fáceis e deliciosas.

MaurO schOrr S ucos Vitais consistem na combinação de diferen-tes frutas e cereais que po-dem gerar uma maior ativa-

ção glandular e medular, fundamen-tais na produção de enzimas restau-radoras do equilíbrio energético do organismo, além de contribuir para a limpeza dos órgãos internos, so-bretudo do intestino, fígado, cora-ção, pulmão, baço, bexiga, tecido cutâneo e circulatório.

Outra grande vantagem do uso de Sucos Vitais está na absorção di-reta e mais facilitada das vitaminas e sais minerais presentes nas frutas, vegetais, mel, açúcar mascavo e er-vas medicinais. Esta alquimia dos su-cos pode muito bem substituir ali-mentos cozidos, facilitando o in-gresso da pessoa num estado mais leve e saudável.

Das principais contribui-ções no Brasil a respeito do uso de Sucos Vitais está o trabalho da prof. Ana Maria Branco (www.users.rdc.puc-

rio/anabranc), desenvolvido na PUC-RJ. Seu “Suco da Luz”,

altamente vitalizante, contém uma

sucosPara curar e Vitalizar

combinação de cereais e grãos in-tegrais brotados – principalmente trigo, girassol, gergelim, amendoim, feijão, arroz – com vegetais verdes ricos em ferro, como a couve, rúcu-la e salsinha. O suco é feito com la-ranja ou abacaxi e adoçado princi-palmente com maçã. A característi-ca deste suco é que dispensa a adi-ção de água, seguindo orientação da macrobiótica, que destaca a impor-tância do uso dos líquidos aquecidos diretamente do sol e presentes nas frutas e vegetais.

receitas de sucos Vitais para a cura integral4 Fortalecedor, yang, que

combate o cansaço e o stress: A polpa de açaí pode ser combinada com maçã, goiaba, jabuticaba, kiwi, morango, acerola, melancia, e um pouco de gengibre. Ou seja, frutas de cor vermelha e vinho, que pos-suem uma quantidade maior de fer-ro e potencial de sua ativação em nosso organismo.

4 Energizantes, excelente para os atletas e para quem prati-ca esportes: Açaí com banana, ma-

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7 • Nº 18 • Março 2010 • Bem estar

Mauro schorr é Engenheiro Agrôno-mo, especialista em agroecologia, agricul-

tura biodinâmica e permacultura. É também naturopata, instrutor de yoga e

coordena o Instituto Anima de Cultura e Desenvolvimento Sustentável.

“Outra grande vantagem do uso de sucos Vitais está na absorção direta e mais facilitada das

vitaminas e sais minerais presentes nas frutas, vegetais, mel, açúcar mascavo e ervas medicinais”

mão, coco, mel ou açúcar mascavo, granola e agar-agar.

4Anti-gripal, traz uma maior proteção antibacteriana e fortalece a imunidade – Laranja, limão, goiaba ou acerola, mel (de preferência de laranjeira) e gotas de própolis.

4 Purificantes, para melho-rar a qualidade sanguínea – Com-batem a acne, celulite e obesidade – Abacaxi com laranja ou maracu-já, mamão, cenoura, hortelã, men-ta ou poejo.

4Combatem acidez estoma-cal, úlceras e inflamações em todo o organismo – Babosa fresca com laranja ou mamão e maçã e algumas folhas de couve.

Os sucos Verdes têm se disseminado rapidamente no Bra-sil e no mundo. Um deles é feito com o uso das folhas do trigo in-tegral germinado. O trigo é colo-cado de molho por 12 horas, e depois é lavado todo o dia, deixa-do úmido em um vidro tampado com um pano úmido. Assim, em 5 dias começam a brotar suas folhas, que são cortadas e adicionadas em suco de laranja, água de coco ou caldo de cana. É excelente, pois possui ácido glutâmico, considera-do um complexo enzimático rela-cionado à inteligência, e recomen-dado para melhorar a memória e o stress cerebral.

Outro suco verde maravilho-so é obtido com folhas de couve, salsa, rúcula, ervas medicinais como

babosa, alecrim, boldo, mastruz, al-favaca e manjericão, menta e poe-jo, raízes como cenoura e beterra-ba. Esta combinação traz fortaleci-mento geral do organismo, preven-ção de inúmeras doenças e retarda o envelhecimento precoce. Por isso a importância hoje das hortas orgâ-nicas nos vasos e quintais.

O terceiro suco que indica-mos é o nosso suco xamânico, um poderoso suco depurativo, fei-to com a combinação das folhas da batata doce, do milho, guandu, adi-cionado de ervas medicinais, como

o boldo, alecrim, malva, sálvia, urti-ga dióica, bardana, menta e poejo. O suco torna-se denso, parecendo um sangue vegetal altamente depu-rativo e substancioso.

modo de preparo dos sucos Vitais

Deve-se cortar as folhas, bater no liquidificador ou em um pilão ou vasilha. Coa-se e bebe-se com gelo ou ao natural. Recomenda-se cer-ca de 500 ml de suco no jejum ou quando houver necessidade. Na ge-ladeira dura até 12 horas sem per-

der grande parte de seu poder de cura e vitalidade. O que sobra no coador pode ser aproveitado em sopas, pastéis, pizzas e até na feijo-ada. Ou seja, “nada se perde, tudo se transforma, em luz e abençoa-da energia e alegria”. Boas poções para você!

Ideias FortespolêMiCas . insTiGanTes . Curiosas

“Raras pes-soas pare-cem com-

preender que uma das questões bási-cas para o homem de hoje e do fu-turo é a da rapi-dez com que o or-ganismo humano pode adaptar-se à inconcebível velo-cidade de mudan-ças provocadas pela tecnologia. Alvin Toffler, num excelente artigo, refere-se a isto como um ‘choque futuro’, sugerindo que as pessoas cairão simplesmente num co-lapso ao tentar adaptar-se às inacreditáveis mudanças operadas. Uma das suas imagens parece-me especialmente impressionante. Aponta que a existência do homem pode ser vista como de aproximadamente oitocentas gerações de sessenta e tantos anos, esten-

dendo-se num pe-ríodo de cinquen-ta mil anos. Dis-se ele, ‘Destas oi-tocentas, seiscen-tas e cinquenta foram completa-mente gastas nas cavernas. Apenas durante as últimas setenta gerações foi possível comu-nicar de uma gera-ção para outra – o que se conseguiu através da escrita. Só durante as seis gerações passadas

a massa humana pôde ver palavra impres-sa. Só nas duas últimas gerações conheceu-se o motor elétrico. E a grande maioria das coisas materiais que usamos na vida do dia a dia foram construídas no tempo presente!”

Do livro “Grupos de encontro”, 1970.

Q uando vivemos a sensação de perda, que pode ser de nossos seres que-ridos, de nossa juventude, de nos-

sa vida, experimentamos estados transitó-rios que podem abrir o coração e a men-te além de seus limites. São estados ternos, não agressivos, de final aberto.

De alguma maneira sentimentos como a revolta, decepção, vergonha, ciúmes, ira ou medo são mensageiros que nos mos-tram, com terrível claridade, o lugar exato onde estamos enredados agora. Mas tam-bém são convites para seguir adiante, quan-do talvez preferíssemos nos fundir ou nos retirar.

Cada dia nos dá muitas oportunidades de nos abrir ou nos fechar. A chance mais preciosa se apresenta quando chegamos a este lugar limite, onde pensamos que não podemos suportar o que está acontecen-do, que parece que as coisas foram dema-siado longe.

carl rOgers

DIMENSÕES DAS GERAÇÕES HUMANAS

O organismo humano pode adaptar-se à inconcebível velocidade de mudanças provocadas pela tecnologia? Chegar aos nossos limites pode

nos fazer achar a passagem para a saúde e a bondade incondicional

de nossa humanidade.

A fronteira interior

PeMa chödrön

Muitos deixamos de considerar que es-tas situações têm algo a nos ensinar, e fu-gimos delas como loucos (de fato, os vícios surgem nestes momentos). Mas quando che-gamos ao nosso limite, se aspiramos conhe-cer esse lugar de verdade - quer dizer, se de-sejamos não ceder nem reprimir -, uma du-reza se dissolverá em nós. Se conseguimos aceitá-las, as energia da ira, da decepção ou do medo ultrapassarão nosso coração e nos abrirá novamente.

Por isso, mais que um obstáculo ou cas-tigo, chegar aos limites é como achar a pas-sagem para a saúde e a bondade incondicio-nal de nossa humanidade.

Monja budista. Trecho do livro “Quando tudo cai”.

Page 8: Bem Estar Março 2010

Matéria dE capa

Baseado em investigações científicas, o

autor enumera enfoques, atitudes e ações que propiciam

mais felicidade e bem-estar às vidas das

pessoas. Basta seguir as dicas.

Segredos das pessoas felizes

david niven

urante anos cientistas e acadêmicos dedicaram-se a investigar sobre o que faz felizes as pessoas. Es-

ses estudos foram publicados em revistas acadêmicas, como o Journal of Personality and Social Psychology e no Journal of Applied Behavioral Science, dentre outros.

Há pouco tempo foi lançado o livro “Os 100 Segredos das Pesso-as Felizes”, de David Niven. O autor reuniu essas observações, acrescen-tou hIstórias verídicas relativas aos temas e tirou conclusões a respei-to. O livro se tornou um best seller, com muitas pessoas adotando as di-cas que ele contém.

A seguir oferecemos a você al-gumas dessas conclusões com as si-tuações sobre o que fazem felizes as pessoas.

DReviva relações do passa-

do e aproveite as oportunida-des no trabalho ou com seus vi-zinhos para aumentar seu gru-po de amigos.As pessoas neces-sitam sentir que fazem parte de algo maior, que se preocupam com os outros e que os outros se preocupam com elas.

Andy realmente não co-nhecia seus vizinhos. Acena-va com as mãos caso os visse no jardim, mas o que principal-mente via eram cercas altas e portas fechadas.

Andy havia comprado um computador há alguns anos com a intenção de usá-lo para trabalhar. Mas um dia que esta-

va sem muito o que fazer come-çou a navegar pela internet. Vi-sitou vários sites nos quais pes-soas com interesse comuns – li-vros, esportes, artes – se reu-niam virtualmente para falar de seus interesses e passatempos.

Durante sua visita eletrô-nica, Andy iniciou uma conver-sação com uma pessoa em par-ticular e logo descobriu que ti-nham muito em comum e que desfrutavam bastante quando conversavam, ainda que por meio do computador.

Semanas depois, duran-te uma conversação com seu novo amigo, a casa de Andy fi-cou sem luz e, claro, caiu a co-

cUltivar amigOS

Page 9: Bem Estar Março 2010

Matéria dE capa

“reviva relações do passado e aproveite as oportunidades no trabalhoou com seus vizinhos para aumentar

seu grupo de amigos”.

Sou feliz . Pergunte-me

como!nexão. Quando a luz retornou, Andy bus-cou o amigo e descobriu que ele havia se desconectado também por um apagão, si-multâneo ao dele.

Intrigados pela coincidência, resolve-ram dizer onde moravam. Entre todos os lugares do mundo em que os dois pode-riam estar, já que a internet é capaz de unir pessoas de diferentes países e inclusive de cantos extremos do mundo, descobriram que moravam na mesma rua. A falta de luz

propiciou que se descobrissem.Andy aprendeu uma lição: há pesso-

as maravilhosas longe, em vários lugares, mas também há pessoas maravilhosas mui-to perto, se se oferece a oportunidade de conhecê-las.

conclusãoAs relações próximas é um dos fato-

res mais significativos para a felicidade, mais

que a satisfação pessoal ou a própria percepção do mundo como um todo. Se nos aproxima-mos mais de outras pessoas, temos quatro vezes mais possibilidades de sentirmos-nos bem conosco mesmos do que quando não nos sentimos perto de ninguém.

Estudo realizado por Magenbirembaum e pery linton

Quando vamos ao super-mercado compramos alguma coisa de todas as prateleiras? Claro que não. Nos dirigimos àqueles que têm algo que que-remos e pulamos as demais. Mas quando se trata de ver te-levisão, muitos seguem vendo o que passa, seguindo o ou-tro plano de comprar algo em todas as prateleiras. Se é se-gunda-feira, vemos televisão, se é terça-feira, vemos televi-são, se é quarta, vemos tele-visão. Com frequência vemos televisão porque é o que usu-almente fazemos e não por-que exista um programa que queiramos ver de verdade. As-sim, quando estiver vendo te-levisão, pergunte-se: quero ver

mesmo esse programa? Eu pe-diria que fizessem esse progra-ma dessa forma caso não exis-tisse um?

Os psicólogos descobri-ram que algumas pessoas que vêm muita televisão inibem sua capacidade de sustentar uma conversação.

Não é necessário ligar a televisão pelo simples fato de que ela está ali. Ela só deve ser ligada quando há um pro-grama de real interes-se. As horas livres serão muito me-lhor utilizadas em família, com ami-gos ou mesmo em silêncio. Sem

a televisão nos distrai do que é substancial em nossa vida.

DimiNUir a tv

“Se nos aproximamos mais de outras pessoas,

temos quatro vezes mais possibilidades

de sentirmos-nos bem conosco mesmos do que

quando não nos sentimos perto de ninguém”.

Page 10: Bem Estar Março 2010

Bem estar • Nº 18 • Março 2010 • 10

Steve Blass foi um grande lançador no campeonato de 1972. De fato, era um dos melhores. Mas um ano depois, estava a cami-nho de sair do beisebol. Não por uma lesão, mas sim porque algo havia mudado em sua vida: perdeu a confiança em si mesmo. Como declarou numa ocasião: “Quando a confiança se foi, foi completamente”. Começou a pen-sar em todas as coisas que podiam sair mal, e de repente saíram mal. Deixou de acreditar que podia ser um lançador de primeira linha e antes que se desse conta, já não o era mais.

A habilidade para fazer qualquer coisa deve estar acompanhada pelo convencimen-to de que podemos fazê-la. Tão importan-te quanto fazer é acreditar que se pode re-alizá-la.” Diz um sábio ditado, “acredite que podes ou acredite que não, em ambos os ca-sos, tens razão”.

conclusãoPara todo o mundo, sem importar a ida-

de, acreditar firmemente nas próprias habi-

lidades aumenta a satisfação da vida em cer-ca de 30% e nos faz mais felizes, tanto na vida privada quanto na profissional.

Estudo realizado por Miers e diener

Alice, que tem quatro anos, corre para

não se desqualifique. se você não acredita em você mesmo, não

poderá funcionar adequadamente.

a árvore de Natal e vê que debaixo dela há presentes maravilhosos. Sem dúvida recebeu menos presentes que alguns de seus amigos e certamente não recebeu algumas das coi-sas que mais queria. Mas, neste momento,

as pessoas felizes apreciam o que têm e não comparam com o que

os outros têm. Valorizar mais o que se tem do que o que não

se possui ou não se pode possuir conduz a uma maior felicidade.

não se detém a perguntar por que não há mais presentes ou quais coisas pediu e não recebeu. Pelo contrário, se maravilha com os tesouros que tem à frente.

Quando avaliamos nossa vida, com fre-quência pensamos no que não temos e no que não conseguimos. Mas este enfoque nos tira alegria. Você não se sentaria ao lado de uma árvore de Natal para lembrar à Alice que ela não recebeu alguns dos presentes que queria... Por que lembrar-se das coisas que não tem quando podes se lembrar das que tem?

conclusãoAs pessoas que têm muito gozam da

mesma possibilidade de serem felizes do que aquelas que têm pouco. Sem dúvida, as pes-soas que gostam do que têm são duas vezes mais propensas a serem felizes que aquelas que têm muito.

Estudo realizado por sirgy, Cole, Kosenko e Meadow

Segundo provas científicas, a música es-

timula o cérebro. Ainda que possa pensar-se que este efeito se produz somente em crian-ças, o certo é que a música é positiva em qualquer idade.

conclusãoEm 92% das pessoas, se demonstrou um

efeito positivo no estado de ânimo ao escu-tar músicas de sua preferência. Estimulação e felicidade foram as reações típicas ao se es-cutar boas músicas.

Estudo realizado por Hakanen

a música tem influência sobre nós em vários níveis; nossa música

favorita tende a transportar a mente aos lugares que gostamos.

Sou feliz . Pergunte-me

como!“a habilidade para fazer

qualquer coisa deve estar acompanhada pelo

convencimento de que podemos fazê-la. tão importante

quanto fazer é acreditar que se pode realizá-la.”

qUalifiqUe-Se

DeSfrUte DO qUe Se tem

eScUtar múSica

as pessoas que têm muito

gozam da mesma possibilidade

de serem felizes do que

aquelas que têm pouco. Sem

dúvida, as pessoas que gostam

do que têm são duas vezes

mais propensas a serem felizes

que aquelas que têm muito.

a televisão se podem fazer muitas coisas divertidas, ao invés de simplesmente distrativas.

conclusãoVer muita televisão pode triplicar nossa

avidez por bens materiais e reduzir nossa sa-tisfação pessoal em cerca de 5% a cada hora que a vemos por dia.

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11 • Nº 18 • Março 2010 • Bem estar

Ao ver televisão por um espaço de tempo qualquer, sejam notícias ou novelas, nos pare-cerá que todo mundo é muito rico, ou está a ponto de ter uma morte horrenda e sangren-ta. Estes programas nos afetam mais do que imaginamos. Sentimos medo de que nos acon-teçam coisas horríveis e frustrados já que a ri-

queza quase universal que vemos nos diversos programas não nos tenha chegado ainda. Nos-sas expectativas devem basear-se na realidade, não na televisão.

Por mil gerações a tribo Gwinch’in vi-veu no norte do Alaska isolada quase que por completo de outras culturas. Os membros da

tribo eram completamente autossuficientes; sobreviviam graças à habilidade e conhecimen-tos que eram passados pelos pais e anciãos.

Em 1980, um dos líderes da tribo adqui-riu uma televisão. Os membros da comunida-de descreveram o evento como o início de um vício. Logo começaram a deixar de lado vários costumes autóctones para passar mais tempo na frente da TV. Um investigador disse sobre essa experiência da tribo: “Para estes nativos, como para todo mundo, a televisão é um gás natural neurotóxico. Não tem cheiro, não dói, não parece com nada e é mortífero”.

“A televisão nos fez desejar sermos dife-rentes do que éramos – explicou um membro da tribo. Ensinou-nos a cobiça e o desperdí-cio, e agora, tudo o que éramos desapareceu”.

conclusãoA televisão modifica nossa visão de

mundo e pode nos influenciar, levando-nos à conclusões irreais e, com frequência, dani-nhas, que reduzem nossa sensação de satisfa-ção na vida em mais de 50%.

Estudo realizado por Jeffres e dobos

Se você pudesse fazer alguma coisa que fizesse as pessoas felizes e que não lhe cus-tasse tempo ou dinheiro, você a faria? Se essa mesma coisa fizesse bem a você, você a faria?

se sorrir faz a outra pessoa feliz, o mesmo acontece com você.

Um sorriso cumpre com ambos os requisitos.Cientistas da Universidade da Califórnia

identificaram dezenove tipos diferentes de sorrisos, cada um dos quais é capaz de comu-nicar uma mensagem agradável que usualmen-te será recebida com outro sorriso.

conclusãoNum estudo com adultos de diferentes

idades encontrou-se que estes tinham a ten-dência a imitar as expressões das pessoas ao seu redor. Em outras palavras, as ca-ras tristes produziam mais caras tristes e as caras sorridentes, sorrisos de felicidade.

Estudo realizado por }lundquist e dimberg

Positiva em qualquer idade, a música consegue transportar nossa mente aos lugares que gostamos.

ao ver televisão por um espaço de tempo qualquer sentimos medo de que nos aconteçam

coisas horríveis. Nossas expectativas devem basear-se na

realidade, não na televisão.

NÃO aceitar a viSÃO DO mUNDO PaSSaDa Pela tv

SOrrir

Matéria dE capa

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Bem estar • Nº 18 • Março 2010 • 12Matéria dE capa

Uma coisa interessante acon-teceu nas manhãs de terças-fei-ras no outono de 1998. Um estu-do descobriu que os trabalhado-res do noroeste dos EUA foram 3% mais produtivos do que o ha-viam sido nas terças-feiras do ou-

tono anterior. O que mudou? Em 1998, as partidas de futebol das se-gundas-feiras aconteceram uma hora mais cedo e, como resultado, mais homens tiveram uma boa noi-te de sono.

É tão fácil perder horas de

“Se você pudesse fazer alguma coisa que fizesse as pessoas felizes e que não lhe custasse tempo ou dinheiro, você a faria? Se essa mesma coisa fizesse bem a você, você a faria? Um sorriso cumpre com ambos os requisitos”.

sono para ver televisão, para tra-balhar ou qualquer outra coisa... Dormir se parece com uma conta corrente infinita, que nunca pode-mos esgotar. Mas uma boa noite de sono dá lucros em todos os aspec-tos da vida.

conclusãoA qualidade e quantidade de

sono contribuem para a saúde, o bem-estar e para ter uma perspec-tiva positiva. Para aqueles que dor-mem menos do que oito horas di-árias, cada hora sacrificada tem como resultado cerca de 8% me-nos possibilidades de sentir-se bem durante todo o dia.

Estudo realizado por pilcher e ott

À medida que enve-lhecemos, uma das maio-res fontes de ansiedade é pensar que não tere-mos a oportunidade de fazer o que sempre ti-vemos vontade, ou tem-po disponível para termi-nar o projeto que traba-lhamos por anos, ou que não será possível repa-rar questões que ficaram abertas em algumas rela-ções. O medo de mor-rer sem haver cumprido tudo é co-mum. Por isso é necessário não es-perar o final de nossas vidas para averiguar o que havíamos gosta-do de fazer, mas sim pensar nessas coisas agora e fazê-las.

Os estudantes com frequência postergam. Se lhes é pedido para escrever um ensaio com dois me-ses de antecipação, muitos espe-ram até o último dia, repassando, fazendo anotações e, finalmente, se sentam para escrevê-lo às véspe-ras de entregá-lo. Por outro lado, aqueles que podem antecipar-se ao que se deve fazer, fazem o traba-lho num processo ordenado, sem sentirem-se nunca fora do contro-le. Vivemos a vida como um estu-dante fazendo suas tarefas. Aquele que posterga sente-se fora do con-

Dê sua opinião. Participe. CoMenTe esTa MaTéria

[email protected]

não subestime o sono. uma noite bem dormida provê a energia do dia seguinte. a pessoa que está descansada

produz melhor e está mais tranquila quando termina o dia.

DOrmir Bem

Sou feliz . Pergunte-me

como!

PreParar-Se Para O fiNal

trole, e cada ano que passa é uma fonte de desespero. O que planeja, termina o que tem que fazer e vê cada ano que passa como uma épo-ca de mais realização.

conclusãoInvestigações com pessoas de

idade mostram que aquelas que es-tão mais tranquilas com sua própria mortalidade, não fazem caso omis-so do assunto, se preparam para o final com aceitação e são menos ansiosas e infelizes com o fato que, afinal, é inevitável para todos.

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a violência e a intolerância têm do-minado o mundo. Observe como elas estão ao seu redor. Nos noti-ciários da televisão, nas páginas dos

jornais e das revistas, nas conversas em ro-das de amigos.

Sentimo-nos impotentes diante de sua escalada, recorremos às leis, contratos fir-mados entre os homens para regular a con-vivência em sociedade. Passamos a defender a pena de morte, um rigor maior na aplica-ção das normas, a antecipação da maioridade penal. Buscamos proteção e sequer percebe-mos que pouco contribuímos para alcançá-la.

O efeito estufa ganha notoriedade e o aquecimento global deixa de ser retórica de cientistas e ecologistas para mostrar sua face real. Estamos comprometendo nossa susten-tabilidade e as gerações futuras.

Os males que nos afligem decorrem de nossa natureza egoísta. Não basta sermos ambiciosos. Precisamos cultivar a ganância. Queremos sempre mais. Mais posses, mais

rEflExão

a esPiral Da ÉticaAlimentamos esta espiral através de nossos comportamentos

e atitudes. São as pequenas ações individuais, tomadas coletiva e sucessivamente, a gênese da transformação.

TOM cOelhO bens, mais exposição. Mais coisas quantificá-veis, palpáveis, que possam ornamentar uma parede ou serem vistas sobre um móvel de mármore. E, em contrapartida, temos menos carinho, companhia, afeto. Beijamos pouco e abraçamos menos ainda.

Todo jovem, em algum momento de sua vida, nutre a utopia de construir uma socieda-de mais justa onde as diferenças sócioeconô-micas sejam abrandadas. Ele sabe de sua for-ça e da importância de suas ações para ob-ter este feito. Mas a idade adulta nos visita e passamos a acreditar que a humanidade não pode ser salva e que uma atitude pontual é in-suficiente para surtir efeito.

nosso mundo, nossa casa

Aqui reside a grande quebra de paradig-ma. São as pequenas ações individuais, toma-das coletiva e sucessivamente, a gênese da transformação. Lembro-me de um provér-bio chinês que diz: “Antes de iniciares a ta-refa de mudar o mundo dê três voltas na tua própria casa”.

A este processo contínuo e envolvente denominei “Espiral da Ética”. A imagem da es-piral remete a algo flexível e em constante movimento ascendente. E a ética invoca aos preceitos morais que habitam com naturali-dade nosso íntimo.

“não é o cérebro que importa mais, mas sim o que o orienta: caráter, o coração,

a generosidade, as ideias.”

Dostoiesvski

v ários palestrantes do Brasil e do ex-terior já confirmaram presença no 5º Encontro Estadual de Terapeutas

e Profissionais Holísticos, que acontece nos dias 28 e 29 de março na Assembleia Legis-lativa. Serão discutidos temas como parap-sicologia, iridologia, constelações familiares, desenho humano, hipnose clínica, tecnolo-gias de ponta a serviço dos terapeutas e da saúde, filosofia védica, medinuidade, reator radiestésico, frequências de brilho e muito mais. O encontro é promovido pelo gabi-nete do deputado Giovani Cherini (PDT) e acontece no dia 28 às 19h e no dia 29

com início às 8h e término às 17h no Tea-tro Dante Barone da Assembleia Legislativa. A entrada é 1kg de alimento não perecível.

As técnicas tem por objetivo desper-tar uma nova consciência, através da visão holística e da abordagem transdisciplinar e sensibilizar cada indivíduo para a impor-tância da harmonia e da cooperação, pro-movendo a saúde, o equilíbrio, o bem-es-tar e a qualidade de vida. Segundo o depu-tado, idealizador dos encontros, “busca-mos incentivar relações interpessoais sau-dáveis e verdadeiras a partir do autoco-

nhecimento”, lembra. O parlamentar, que é terapeuta holístico, alerta que “busca sempre compreender o conceito de es-piritualidade na família, no trabalho e na política, no sentido de estimular as pesso-as, equipes e as organizações a identificar e praticar ações de responsabilidade so-cial, atuando conscientemente com foco no servir, que é a chave do bem-estar, ge-rando entusiasmo, determinação e reali-zação”, finaliza.

O 5° Encontro Estadual de Terapeutas e Profissionais Holísticos já é considera-

do o maior do Brasil e um dos maiores da América Latina, e tem sido palco de discus-sões no campo da terapia holística, com a participação de profissionais altamente re-conhecidos.

Mostra HolísticaEspaço disponível para profissio-

nais, empresas e apoiadores do even-to montarem seus estandes. Preferên-cias para palestrantes e participantes de eventos anteriores. Para maiores infor-mações e inscrições, acesse www.giova-nicherini.com

EvENto

28/3 – doMinGo14h – Organização da Mostra Holística19h – Abertura oficial do evento19h 10min - Espetáculo com Nova Bréscia Dança Show - Gabriela Laste19h 15 min - Kokhmahá – A Cooperação como fonte de sabedoria. Giovani Cherini19h 30min – A Mediunidade e a PsicanáliseDr. Sergio de Oliveira

dia 29/3 – seGunda-Feira8h Recepção e credenciamento 8h 30 min – Abertura, Giovani Cherini8h 45min - Dança do DragãoEspaço Cultural Chinês

9h – Desvendando os Segredos da mente humana - Vilson Stolf

9h 25min – Frequências de brilho - Silvia Eick

9h 50min – Desenho Humano – o prazer de se conhecer - Méris de Oliveira

10h 15min – Quiropraxia – uma maneira inteligente de cuidar da saúde - Gregory Callegarie e Suelen Muraro

10h 40min – Irisdiagnose – Leitura de corpo, da mente e do espirito - Daniela Neves

11h 05min – Energia divina e filosofia védica - Bianca Tofani

11h 30 min – Hipnose clínica - Mauro Rosso

12h – Intervalo

Música e espiritualidade da alma para o 3º milênio. - Paulo Stekel

01h 30min – Reabertura

01h 32min – Meditação consciencial - Giovani Cherini

01h 40min – Radiestesia – A Melhora da saúde através do biorreator

Frederico Vogetta Otto Filho

2h 05min – Musicoterapia holística

Maria Lina Scheneider

2h 30min – Constelações familiares

Renate Muller

2h 55min – Mandalas de Luz

Harmonia através da integração da matéria e o espírito. Com Rosana Costa Szalanski 15h 20 – Mistica Andina – Um jeito especial e grato de viverSonia Sobral Motoyama15h 45min – Neurolingüística: o caminho para a realização e o equilíbrio entre o material e o espiritualDeroní Sabbi16h 10min – O que é ser Druida hojeHuet Bacellar16h 35min – Espaço Aberto (inscrições livres)

17h – Encerramento

encontro estadual de terapeutas Holísticos

proGraMação

a quinta edição do evento ocorre dias 28 e 29 de março na assembleia legislativa e está com as inscrições abertas

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15 • Nº 18 • Março 2010 • Bem estar rEflExão

Alimentamos esta Espiral da Ética através de nossos comportamentos e atitudes. Obe-decendo aos limites de velocidade e não tra-fegando pelo acostamento nos engarrafamen-tos. Priorizando pedestres e dando passagem a outro veículo. Respeitando vagas e assen-tos reservados aos idosos e deficientes físi-cos. Aguardando o desembarque das pesso-as de um elevador e segurando a porta para que os outros o adentrem antes de você. Evi-tando estacionar o carrinho de compras no meio de um corredor no supermercado im-pedindo a passagem das demais pessoas. Ou-vindo com atenção seu interlocutor num de-bate em vez de preocupar-se apenas em ex-por suas opiniões.

Poderíamos desfilar muitos outros exem-plos. E você poderá fazer sua própria lista e começar a colocá-la em prática imediatamen-te. Inspirada na obra escrita por minha amiga Rosana Braga, intitulada “O Poder da Gentile-

“Conscientizando-se e agindo em direção a práticas mais

nobres e menos superficiais, você encontrará sua essência, a paz e a calma que tanto merece”.

“Um poeta caminha pela praia quando encontra um jovem arremessando estrelas do mar de volta ao oceano, para salvá-las da maré baixa e do forte sol que se avizinham. O homem se aproxima e interpela o rapaz

dizendo-lhe que sua atitude é inútil diante da imensidão da costa marítima que acometerá fatalmente a maioria daqueles seres. Portanto, seria

impossível que sua ação isolada pudesse fazer alguma diferença.

O jovem ouve atentamente seu argumento, inclina-se em direção à areia, recolhe outra estrela do mar e a atira longe da rebentação. Então,

aproxima-se do homem e lhe diz: “Fez diferença para aquela”.

“A imagem da espiral remete a algo flexível e em constante movimento ascendente. E a ética invoca aos

preceitos morais que habitam com naturalidade nosso íntimo”.

que se avizinham. O homem se aproxima e interpela o rapaz dizendo-lhe que sua atitude é inútil diante da imensidão da costa marítima que acometerá fatalmente a maioria daqueles seres. Portanto, seria impossível que sua ação isolada pudesse fazer alguma diferença. O jo-vem ouve atentamente seu argumento, incli-na-se em direção à areia, recolhe outra estre-la do mar e a atira longe da rebentação. En-tão, aproxima-se do homem e lhe diz: “Fez diferença para aquela”.

Estou certo de que conscientizando e agindo em direção a práticas mais nobres e menos superficiais, você encontrará sua es-trela do mar. E, com ela, sua essência, a paz e a calma que tanto merece. Ao fazer isso por você, estará também fazendo por mim. E por todos nós.

ToM CoelHo é formado em Economia e Publicidade especializado em Marketing e em Qualidade de Vida.

Publicado em “Tendências de Trabalho”.

za”, resolvi chamar a cada uma dessas ações de “pílulas de gentileza”.

Modo de usar e efeitosForma: trata-se de pequenas drágeas en-

capsuladas na mente e sorvidas pelo coração. O princípio ativo é dado pelo amor, com ele-vada concentração de generosidade e bene-volência. A posologia recomenda administrar uma autêntica overdose diária. Os efeitos co-laterais são variados e os estudos a este res-peito ainda não foram concluídos. Sabe-se que apenas no curto prazo já foram observadas a ocorrência de brilho no olhar, redução de an-

gústia e da ansiedade, surtos frequentes de entusiasmo e alegria. E no longo prazo, a ex-pectativa de um lugar melhor para se viver.

Loren Eiseley foi um antropólogo, arque-ólogo e escritor americano conhecido por suas obras publicadas a cerca da teoria evo-lucionista do homem. Em um de seus escri-tos, magnificamente retratados em um bre-ve filme intitulado “A História do Jogador de Estrelas” (fragmento de obra de Joel Ba-rker, distribuído com exclusividade no Brasil pela Siamar), ele relata que um poeta caminha pela praia quando encontra um jovem arre-messando estrelas do mar de volta ao ocea-no, para salvá-las da maré baixa e do forte sol

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