beatrice brigola

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Escola Artística António Arroio Disciplina: Português Professora: Elisabete Miguel Beatrice Brigola n.º6, 10.º - I 2011/2012

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Beatrice Brigola, 10.º ano, n.º6, turma I, Escola Artística António Arroio - Disciplina de Português - Professora Eli

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Page 1: Beatrice Brigola

Escola Artística António Arroio

Disciplina: Português

Professora: Elisabete Miguel

Beatrice Brigola n.º6, 10.º - I

2011/2012

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Page 3: Beatrice Brigola

Introdução .................................................................................................................................. 3

20 poemas de autores portugueses ............................................................................................ 5

Fernando Pessoa ……….……………………………………………… ………………………………………………….. 7 a 11

Florbela Espanca …………………………………………………………………………………………………………. 13 a 17

Luís de Camões ………………………………………………………………………………………………………….. 19 a 23

Adolfo Casais Monteiro ……………………………………………………………………………………………………. 25

Afonso Duarte ……………………………………………………………………………………………………….….. 27 a 31

Al Berto …………………………………………………………………………………………………………………………….. 33

Frei Agostinho da Cruz …………………………………………………………………………………………..…. 35 a 37

Gastão Cruz ……………………………………………………………………………………………………………………… 39

Gomes Leal …………………………………………………………………………………………………………………. 41 a 43

Almeida Garrett ………………………………………………………………………………………………………………. 45

O poema escolhido …………………………………………………………………………………………………… 47 a 49

A minha ilustração e explicação ………………………………………………………………………………………. 51

Conclusão ……………………………………………………………………………………………………………………… 53

Onde selecionei os poemas ……………….………………..…………………………………………………………. 55

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A professora de português fez a proposta de elaboração de um dossiê de poesia com 20 poemas

da nossa preferência, de autores portugueses. Deveríamos, depois, ilustrar um desses textos e

explicar a nossa ilustração.

Inicialmente, fiz, na internet, pesquisa para decidir quais os versos a selecionar. Uma vez a

seleção feita, optei por também procurar imagens, que, no meu entender, os ilustrassem.

Seguidamente, escolhi, de entre os vinte, o poema para ilustrar. Fiz, então, um desenho onde

pretendi dar conta das emoções que “Não te amo, quero-te”, de Almeida Garrett, me provocaram.

Por fim, procedi à justificação do meu esquisso.

Decidi fazer o trabalho em power point, no sentido de o tornar visualmente mais apelativo.

Aos leitores, a opinião final!

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Vaga, no Azul Amplo Solta

Vaga, no azul amplo solta, Vai uma nuvem errando. O meu passado não volta. Não é o que estou chorando. O que choro é diferente. Entra mais na alma da alma. Mas como, no céu sem gente, A nuvem flutua calma. E isto lembra uma tristeza E a lembrança é que entristece, Dou à saudade a riqueza De emoção que a hora tece. Mas, em verdade, o que chora Na minha amarga ansiedade Mais alto que a nuvem mora, Está para além da saudade. Não sei o que é nem consinto À alma que o saiba bem. Visto da dor com que minto Dor que a minha alma tem.

Fernando Pessoa, in Cancioneiro

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Vladimir kush, Anticipation of a Night’s Shelter.

Aqui

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Tenho Tanto Sentimento

Tenho tanto sentimento Que é frequente persuadir-me De que sou sentimental, Mas reconheço, ao medir-me, Que tudo isso é pensamento, Que não senti afinal. Temos, todos que vivemos, Uma vida que é vivida E outra vida que é pensada, E a única vida que temos É essa que é dividida Entre a verdadeira e a errada. Qual porém é a verdadeira E qual errada, ninguém Nos saberá explicar; E vivemos de maneira Que a vida que a gente tem É a que tem que pensar.

Fernando Pessoa, in Cancioneiro

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Sorriso Audível das Folhas

Sorriso audível das folhas Não és mais que a brisa ali Se eu te olho e tu me olhas, Quem primeiro é que sorri? O primeiro a sorrir ri. Ri e olha de repente Para fins de não olhar Para onde nas folhas sente O som do vento a passar Tudo é vento e disfarçar. Mas o olhar, de estar olhando Onde não olha, voltou E estamos os dois falando O que se não conversou Isto acaba ou começou?

Fernando Pessoa, in Cancioneiro

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Ser Poeta

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior

Do que os homens! Morder como quem beija!

É ser mendigo e dar como quem seja

Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendos

E não saber sequer que se deseja!

É ter cá dentro um astro que flameja,

É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!

Por elmo, as manhãs de oiro e cetim…

É condensar o mundo num só grito!

Florbela Espanca, in Obras Completas

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Os versos que te fiz

Deixa dizer-te os lindos versos raros

Que a minha boca tem pra te dizer!

São talhados em mármore de Paros

Cinzelados por mim pra te oferecer.

Têm dolência de veludos caros,

São como sedas pálidas a arder…

Deixa dizer-te os lindos versos raros

Que foram feitos pra te endoidecer!

Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda…

Que a boca da mulher é sempre linda

Se dentro guarda um verso que não diz!

Amo-te tanto! E nunca te beijei…

E nesse beijo, amor, que eu te não dei

Guardo os versos mais lindos que te fiz

Florbela Espanca, in Obras Completas

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Gustav Klimt

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Teus Olhos

Olhos do meu Amor! Infantes loiros

Que trazem os meus presos, endoidados!

Neles deixei, um dia, os meus tesoiros:

Meus anéis, minhas rendas, meus brocados.

Neles ficaram meus palácios moiros,

Meus carros de combate, destroçados,

Os meus diamantes, todos os meus oiros

Que trouxe d'Além-Mundos ignorados!

Olhos do meu Amor! Fontes... cisternas..

Enigmáticas campas medievais...

Jardins de Espanha... catedrais eternas...

Berço vinde do céu à minha porta...

Ó meu leite de núpcias irreais!...

Meu sumptuoso túmulo de morta!...

Florbela Espanca, in Charneca em Flor 17

Desenho de Beatrice Brigola

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Amor é fogo que arde sem se ver

Amor é fogo que arde sem se ver

É ferida que dói e não se sente

É um contentamento descontente

É dor que desatina sem doer

É um não querer mais que bem querer

É solitário andar por entre a gente

É nunca contentar-se de contente

É cuidar que se ganha em se perder

É querer estar preso por vontade

É servir a quem vence, o vencedor

É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor

Nos corações humanos amizade,

Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís de Camões , in Rimas 19

Encontrado aqui

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Ah! minha Dinamene! Assim deixaste

Ah! minha Dinamene! Assim deixaste

Quem não deixara nunca de querer-te!

Ah! Ninfa minha, já não posso ver-te,

Tão asinha esta vida desprezaste!

Como já pêra sempre te apartaste

De quem tão longe estava de perder-te?

Puderam estas ondas defender-te

Que não visses quem tanto magoaste?

Nem falar-te somente a dura Morte

Me deixou, que tão cedo o negro manto

Em teus olhos deitado consentiste!

Ó mar! Ó céu! Ó minha escura sorte!

Que pena sentirei que valha tanto,

Que inda tenha por pouco viver triste?

Luís de Camões, in Rimas

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Encontrado aqui

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Verdes são os campos

Verdes são os campos, De cor de limão: Assim são os olhos Do meu coração. Campo, que te estendes Com verdura bela; Ovelhas, que nela Vosso pasto tendes, De ervas vos mantendes Que traz o Verão, E eu das lembranças Do meu coração. Gados que pasceis Com contentamento, Vosso mantimento Não no entendereis; Isso que comeis Não são ervas, não: São graças dos olhos Do meu coração.

Luís de Camões, in Rimas

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Vem, Vento, Varre

Vem vento, varre Sonhos e mortos. Vem vento, varre Medos e culpas. Quer seja dia, Quer faça treva, Varre sem pena, Leva adiante Paz e sossego, Leva contigo Nocturnas preces, Presságios fúnebres, Pávidos rostos Só cobardia. Que fique apenas Erecto e duro O tronco estreme De raiz funda. Leva a doçura, Se for preciso: Ao canto fundo Basta o que basta. Vem vento, varre!

Adolfo Casais Monteiro 25

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Rosas e cantigas

Eu hei-de despedir-me desta lida,

Rosas? - Árvores! hei-de abrir-vos covas

E deixar-vos ainda quando novas?

Eu posso lá morrer, terra florida!

A palavra de adeus é a mais sentida

Deste meu coração cheio de trovas...

Só bens me dê o céu! eu tenho provas

Que não há bem que pague o desta vida.

E os cravos, manjerico, e limonete,

Oh! que perfume dão às raparigas!

Que lindos são nos seios do corpete!

Como és, nuvem dos céus, água do mar,

Flores que eu trato, rosas e cantigas,

Cá, do outro mundo, me fareis voltar.

Afonso Duarte, in Obra Poética

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Eduardo Paniagua - Rosa De Las Rosas

aqui

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Grito

Não posso já com ervas nem com árvores: Prefiro os lisos, frios mármores Onde nada está escrito. Meu gosto da paisagem fez-se escuro; Nenhures é o lugar que mais procuro Como homem proscrito. Eu bem sei: A verdura! A flor! Os frutos! Mas não posso passar de olhos enxutos, Meu campo verde aflito. Porventura cegaram os meus olhos Porque há nos silveirais flores aos molhos - Tanta flor me tem dito. Mas eu bem sei que movediços lodos Que são o chão, as lágrimas de todos, Meu coração contrito. Eu não sei se amanhã será meu dia; Recolho-me furtivo na poesia, Incerto o chão que habito. Ai de mim! Ai de mim, nuvem medonha! Os homens conheci, bebi peçonha, E é por isso que grito.

Afonso Duarte, in Obra Poética 29

Desenho de Beatrice Brigola

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Estepe

“A Cecília Meireles “

Desterro dos desterrados,

Meu coração é estepe delicada:

E meu cabelo neva

Sem Pátria, minha amada

Minha amada.

Vou como ovelha tresmalhada

Que viu lobo,

Homem do povo, homem do povo

Que chora em sua Pátria amada.

Sem nada, sem nada.

Sinto-me velho já do meu cansaço;

Sou como o pobre que trabalha a terra

Com o seu braço.

Meu coração é estepe delicada

E a minha alma é louca:

Ah! o heroísmo de cavar a terra

Sem o pão nosso cada dia para a boca!

Afonso Duarte, In Obra Poética 31

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Acordar tarde

tocas as flores murchas que alguém te ofereceu

quando o rio parou de correr e a noite

foi tão luminosa quanto a mota que falhou

a curva - e o serviço postal não funcionou

no dia seguinte

procuras ávido aquilo que o mar não devorou

e passas a língua na cola dos selos lambidos

por assassinos - e a tua mão segurando a faca

cujo gume possui a fatalidade do sangue contaminado

dos amantes ocasionais - nada a fazer

irás sozinho vida dentro

os braços estendidos como se entrasses na água

o corpo num arco de pedra tenso simulando

a casa

onde me abrigo do mortal brilho do meio-dia

Al Berto, in O medo

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Desenho de Beatrice Brigola

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Ao triste estado

Passa por esse vale a Primavera,

As aves cantam, plantas enverdecem,

As flores pelo campo aparecem,

O mais alto do louro abraça a hera;

Abranda o mar; menor tributo espera

Dos rios, que mais brandamente descem;

Os dias mais fermosos amanhecem;

Não para mim, que sou quem dantes era.

Espanta-me o porvir, temo o passado;

A mágoa choro de um, de outro a lembrança,

Sem ter já que esperar, nem que perder.

Mal se pode mudar tão triste estado;

Pois para bem não pode haver mudança,

E para maior mal não pode ser.

Frei Agostinho da Cruz

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Imagem colhida aqui

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Page 39: Beatrice Brigola

Às chagas

Divinas mãos, e pés, peito rasgado,

Chagas em brandas carnes imprimidas,

Meu Deus, que por salvar almas perdidas,

Por elas quereis ser crucificado.

Outra fé, outro amor, outro cuidado,

Outras dores às vossas são devidas,

Outros corações limpos, outras vidas,

Outro querer no vosso transformado.

Em vós se encerrou toda a piedade,

Ficou no mundo só toda a crueza;

Por isso cada um deu do que tinha:

Claros sinais de amor, ah saudade!

Minha consolação, minha firmeza,

Chagas do meu Senhor, redenção minha.

Frei Agostinho da Cruz

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Page 41: Beatrice Brigola

De cada vez

Contínua realidade que me sorves os dias

como hei-de responder-te se vives incluída

dos meus olhos abertos nas ávidas e frias

pedras incertas vida

prisioneira do espelho que embacias

de cada vez que a turva suicida

torna ao morrer visíveis

as formas com que comes os meus dias

Gastão Cruz

39

Robert Longo – Men in the Cities Series.

Aqui

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As Aldeias

Eu gosto das aldeias socegadas,

Com seu aspecto calmo e pastoril,

Erguidas nas collinas azuladas -

Mais frescas que as manhãs finas d'Abril.

Levanta a alma ás cousas visionarias

A doce paz das suas eminencias,

E apraz-nos, pelas ruas solitarias,

Ver crescer as inuteis florescencias.

Pelas tardes das eiras - como eu gosto

Sentir a sua vida activa e sã!

Vel-as na luz dolente do sol posto,

E nas suaves tintas da manhã!

As creanças do campo, ao amoroso

Calor do dia, folgam seminuas;

E exala-se um sabor mysterioso

D'a agreste solidão das suas ruas!

41 De Fernando Ribeiro

Alegram as paysagens as creanças,

Mais cheias de murmurios do que um ninho,

E elevam-nos ás cousas simples, mansas,

Ao fundo, as brancas velas d'um moinho.

Pelas noutes d'estio ouvem-se os rallos

Zunirem suas notas sibilantes,

E mistura-se o uivar dos cães distantes

Com o canto metallico dos gallos...

António Gomes Leal, in Claridades do Sul

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O vermelho deve ser como o som duma trombeta

(Um cego)

Alucina-me a cor! – A rosa é como a Lira,

a Lira pelo tempo há muito engrinaldada,

e é já velha a união, a núpcia sagrada,

entre a cor que nos prende e a nota que suspira.

Se a terra, às vezes, brota a flor, que não inspira,

a teatral camélia, a branca enfastiada,

muitas vezes, no ar, perpassa a nota alada

como a perdida cor dalguma flor que expira...

Há plantas ideais de um cântico divino,

irmãs do oboé, gémeas do violino,

há gemidos no azul, gritos no carmesim...

A magnólia é uma harpa etérea e perfumada,

e o cacto, a larga flor, vermelha, ensanguentada,

– tem notas marciais, soa como um clarim.

Gomes Leal, Claridades do Sul 43

Do filme “Alemanha ano zero”, de Roberto Rosselini.

Aqui

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Page 47: Beatrice Brigola

Não te amo

Não te amo, quero-te: o amor vem da alma.

E eu na alma - tenho a calma,

A calma - do jazigo.

Ai! Não te amo, não.

Não te amo, quero-te: o amor é vida.

E a vida - nem sentida

A trago eu já, comigo.

Ai, não te amo, não!

Ai! não te amo, não; e só te quero

De um querer bruto e fero

Que o sangue me devora,

Não chega ao coração.

.

Almeida Garrett, In Folhas Caídas

Andrei-Protsouk, Amour sous l’ ombrelle.

Aqui 45

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Desenho de Beatrice Brigola

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Não te amo

Não te amo, quero-te: o amor vem da alma.

E eu na alma - tenho a calma,

A calma - do jazigo.

Ai! Não te amo, não.

Não te amo, quero-te: o amor é vida.

E a vida - nem sentida

A trago eu já, comigo.

Ai, não te amo, não!

Ai! não te amo, não; e só te quero

De um querer bruto e fero

Que o sangue me devora,

Não chega ao coração.

.

Almeida Garrett, In Folhas Caídas

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Page 53: Beatrice Brigola

Com a posição das figuras, pretendi, neste meu esquisso, fazer sobressair a contradição entre “o amor [que]

vem d'alma” - total, pleno – e a afirmação do sujeito poético ao dirigir-se ao ‘tu’, “Não te amo, não; e só te

quero/ De um querer bruto e fero/ Que o sangue me devora,/ Não chega ao coração.”

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Termino o meu trabalho, certa de que cumpri os objetivos. Pesquisei e selecionei os vinte poemas pedidos.

Procurar imagens para os ilustrar - ou criar desenhos - foi a forma encontrada por mim para os interiorizar

mais e melhor. Decidi escolher , de entre os 20 poemas, “Não te amo” , de Almeida Garrett , porque, de todos,

foi o que mais ‘me tocou’. Com o meu desenho pretendi ressaltar a dicotomia expressa pelo sujeito poético

entre «amar» e «querer».

Terá falhas? Por certo as tem. Desde já, uma primeira. Há imagens, coletadas na internet, sem identificação.

Ou porque não consegui perceber a autoria ou porque não tomei devida nota dos sítios consultados .

Discutível também é a minha opção de editar todas as imagens. Deliberadamente , corri o risco pois pareceu-

me que resultava mais harmonioso o conjunto.

A finalizar, as certezas: tive muito trabalho, algumas contrariedades (sobretudo informáticas, que me fizeram

perder muito tempo) mas gostei muito de fazer este trabalho. Conheci novos textos, novos poetas. Sou agora

mais rica. Em conhecimento.

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Onde selecionei os poemas – durante os meses de Janeiro e Fevereiro de 2012 :

http://users.isr.ist.utl.pt/~cfb/VdS/pessoa.html

http://www.citador.pt/buzz/florbela-espanca-in-obra-poetica-vol-ii-ed-presenca-2010-sonhos-sonhei-160616440678963

http://portodeabrigo.do.sapo.pt/

http://www.ruadapoesia.com/content/view/26/37/

http://eraumavezcamoes.blogs.sapo.pt/2011/02/

http://natura.di.uminho.pt/~jj/musica/html/zecafonso-verdesSaoOsCampos.html

http://antologiadoesquecimento.blogspot.com/2007/03/vem-vento-varre.html

http://josemariaalves.blogspot.com/2009/06/afonso-duarte-1844-1958-grito.html

http://www.nicoladavid.com/literatura/afonso-duarte-1884-1958-1/estepe

http://casadospoetas.blogs.sapo.pt/3127.html

http://cfp.cm-lisboa.pt/pls/htmldb/f?p=334:6:879570435333987::::P6_POE_ID,P6_TEP_ID,P6_ANCORA,P6_AUTOR,P6_POEMA,P6_ID,P6_TIPO:1937,14461,1,Agostinho%20da%20Cruz.%20Frei,%C0s%20chagas,49,autor

http://josemariaalves.blogspot.com/2010/01/gastao-cruz-1941-de-cada-vez.html

http://triplov.com/Cor/optica-da-optica/Carlos-de-Olveira/metodo.html

http://cvc.instituto-camoes.pt/literatura/garrett.htm

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