básico de escrituração fiscal modulo 1
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BÁSICO DE ESCRITURAÇÃO FISCALMÓDULO 1
FISCAL LEGAL OUTUBRO/2011
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NOÇÕES DE DIREITO TRIBUTÁRIO Direito Tributário é um ramo do direito administrativo que estuda os princípios e as regras
aplicadas ao exercício do poder de tributos do Estado Democrático de Direito.
Em outro conceito podemos dizer que Direito Tributário é a disciplina da relação entre o Tesouro Público e o contribuinte, resultante da imposição, arrecadação e fiscalização dos tributos.
No direito tributário é importante observação dos atos editados pelos entes tributantes (Lei, Decretos, Portarias, Instruções Normativas etc..) os quais obedecem a uma hierarquia, ficando o que denomina fonte do direito.
A hierarquia das leis são representadas da seguinte forma:
Poder Contribuinte Originário: Constituição Federal............................................................... Emenda Constitucional........................................................ Leis Complementares.................................................................... Leis Ordinárias.......................................................................... Medidas Provisórias aprovadas pelo Congresso................. Resoluções no Senado Federal.............................................. Tratados e Convenções Internacionais......................... Convênios Firmados...................................................... Atos Normativos..........................................................
Assim, em obediência a citada hierarquia: a Lei cria um tributo, o Decreto o regulamenta
e as Portarias, Instruções Normativas e as resoluções etc., o complementam.
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COMPETENCIA TRIBUTÁRIAO Código Tributário Nacional define tributo da seguinte forma:
“Tributo é toda a prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em Lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”
A União, Estados, Municípios e o Distrito Federal, podem por Lei, instituir os tributos de sua competência .
Estes são denominado Sujeito Ativo, ou seja, quem recebe o Tributo.
Já quem paga esses Tributos, as pessoas físicas e jurídicas, é denominado Sujeito Passivo
Arrecadação dos tributos divide-se em: Federal, Estadual e Municipal.
A constituição federal, atribui competência para cada ente da federação para instituir os impostos, os quais são distribuídos da seguinte forma:
IMPOSTO DA UNIÃO - Federal
Compete a União instituir impostos sobre a) Imposto de Importação – II / Imposto de exportação - IE b) Imposto de Renda e Provento de Qualquer Natureza – IR c) Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI d) Imposto sobre propriedade Territorial Rural – ITR f) Pis/ Pasep e Cofins
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COMPETENCIA TRIBUTÁRIA
IMPOSTO ESTADUAIS a) Transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens e direitos – ITCMD b) Operações relativo à circulação de mercadoria e sobre prestação de serviços
de transportes interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as
prestações se iniciem no exterior – ICMS c) Imposto sobre propriedade de veiculo automotores – IPVA
IMPOSTOS MUNICIPAIS a) Imposto Propriedade predial e territorial urbano – IPTU b) Serviços de qualquer natureza – ISS
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CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS:
DIRETOS, são aqueles em que o valor econômico da obrigação tributária é suportado exclusivamente pelo contribuinte sem que o ônus seja repassado para terceiros. Os impostos diretos incidem sobre o patrimônio e a renda, e são considerados tributos de responsabilidade pessoal.
Exemplo: IR, IPTU, ITR, IPVA, INSS e etc.
INDIRETOS, são aqueles em que a carga financeira decorrente da obrigação tributária é transferida para terceiros ficando sujeito passivo obrigado a recolher o respectivo valor, mas o ônus é transferido para outrem.
Exemplo: IPI, ICMS, PIS, COFINS e etc.
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CARACTERÍSTICAS GERAIS - ICMS
ICMS é um imposto de competência Estadual; ICMS, assim como o IPI, é não cumulativo, compensando-se o que for
devido em cada operação, com o montante cobrado nas operações anteriores;
ICMS é seletivo, em função da essencialidade do produto; ICMS é calculado “por dentro”, ou seja, ao calcular o valor da
operação/prestação já deverá estar embutido o valor do ICMS.
INCIDÊNCIA O ICMS incide sobre: operações de circulação de mercadorias, inclusive fornecimento de
alimentação, bebidas e outras mercadorias em qualquer estabelecimento;
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal por qualquer via;
prestação de serviços de comunicação por qualquer meio; entrada de bem ou mercadorias importadas.
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FATO GERADORO fato gerador do ICMS ocorre: na saída de mercadoria, a qualquer título, de estabelecimento contribuinte; no desembaraço aduaneiro de importação; no início da prestação de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal; na entrada, em estabelecimento de contribuinte, de mercadoria oriunda de
outro Estado destinada a uso ou consumo ou Ativo Permanente/Imobilizado;
na prestação de serviços de comunicação feita por qualquer meio.
CONTRIBUINTEo Contribuinte do ICMS é qualquer pessoa jurídica, que de modo habitual ou em volume, caracterize intuito comercial de realizar operações relativas à circulação de mercadorias ou preste serviços de transporte interestadual ou intermunicipal ou de comunicação.
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BASE DE CÁLCULO
O valor a ser utilizado como base para o cálculo do ICMS deve ser o valor total da operação/ prestação, incluindo:
o seguro, os juros e as demais importâncias pagas, recebidas ou creditadas;
os descontos concedidos sob condição; as mercadorias dadas em bonificação; o frete, se cobrado em separado e indicado no campo próprio do
documento fiscal; o valor do IPI, cobrado quando as mercadorias forem destinadas a
uso e consumo ou ao Ativo Permanente/Imobilizado. Na importação, momento do desembaraço aduaneiro, a base de
cálculo do ICMS será formada pelo valor constante do documento de importação, acrescido do Imposto de Importação, do IPI, bem como das demais despesas aduaneiras. Observando ainda que, desde janeiro/2002, o valor do ICMS deve ser incluído na sua própria base de cálculo.
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ALÍQUOTAS As alíquotas do ICMS que deverão ser adotadas pelos contribuintes
localizados no Estado de São Paulo são: 7% Produtos da cesta básica. 12% Serviços transporte, gado em pé, farinha de trigo, pedra e areia,
fornecimento de alimentação etc. 25% Serviços de comunicação, fumos, fogos de artifício, raquete de
tênis, armas, munição, perfumes etc. 18% Demais operações.
Alíquotas Internas:
As alíquotas internas devem ser utilizadas nas operações/prestações: remetente e destinatário da mercadoria localizados no Estado de São
Paulo; início e término da prestação de serviços de transporte em municípios
diversos dentro do Estado de São Paulo; remetente localizado em território paulista e destinatário não-
contribuinte do ICMS localizado em outro Estado; e operações de importação, desembaraçadas em SP.
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ALÍQUOTAS
Alíquotas Interestaduais:
As alíquotas interestaduais do ICMS são fixadas pelo Senado Federal; devem ser utilizadas nas operações/prestações que destinem mercadorias/serviços a contribuintes do ICMS localizados em outros Estados.
As alíquotas interestaduais da operação/prestação com início no Estado de São Paulo são:
7% -Nas operações que destinem mercadorias/ serviços a contribuintes localizados nos Estados das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo.
12% -Nas operações que destinem mercadorias/serviços a contribuintes localizados nos Estados das Regiões Sul e Sudeste, exceto o Espírito Santo.
4% -Nas prestações interestaduais de transporte aéreo.
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OPERAÇÕES SEM DESTAQUE DO ICMSNão Incidência – é quando o legislador ordinário não vê
determinada situação como hipótese de incidência
o ICMS não incide sobre: saída de mercadoria com destino a armazém-geral localizado em
território paulista; saída de mercadoria com destino ao exterior; saída de bem do Ativo Permanente/Imobilizado; a operação que envolver livro, jornal ou periódico ou papel destinado à
sua impressão; Na Remessa e retorno de equipamentos e materiais, promovidos por
pessoa ou entidade, utilizados exclusivamente nas operações vinculadas às suas atividades ou finalidades essenciais (conserto, limpeza, etc...);
Na saída para a União, Estados e Municípios; Na saída para templos de qualquer culto; Na saída para partidos políticos e suas fundações, as entidades sindicais; etc.
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OPERAÇÕES SEM DESTAQUE DO ICMSIsenção – é a exceção feita por lei á regra jurídica de
tributação
ficam isentas do imposto, as operações: amostras grátis, desde que atendidas as exigências legais; Saída para as áreas de livre comércio e ZFM; saídas de mercadorias com destino às exposições ou feiras, com
previsão de retorno; importação de medicamentos pela Apae; medicamentos para tratamento de aids; etc.
Imunidade – é a não incidência que não é determinada por legislador ordinário, e sim pela própria constituição Federal.
O melhor exemplo de imunidade são as exportações
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OPERAÇÕES SEM DESTAQUE DO ICMS
Suspensão – prorrogação do pagamento do impostos para momento futuro, pelo mesmo contribuinte; exemplos:
saída de mercadorias em demonstração; produtos destinados à cirurgia; remessa de insumos destinados à industrialização; etc.
Diferimento - prorrogação do pagamento do imposto para momento futuro, por outro contribuinte; exemplos:
operações com café cru; operações com pescado; Etc.
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CRÉDITO
Como já vimos, o ICMS é de caráter não-cumulativo, podendo compensar o que for devido com o imposto pago nas operações anteriores., desde que a saída subseqüente das mercadorias sejam sujeitas à tributação do imposto ou, não sendo sujeitas, haja expressa autorização da legislação da manutenção do crédito.
Os créditos básicos são: mercadorias adquiridas para Industrialização ou comercialização, consumo de energia elétrica quando houver laudo comprovando a utilização no processo produtivo da industria, combustíveis consumidos em máquinas do processo produtivo, compra de equipamentos relacionados com a atividade do contribuinte (ativo na proporção de 1/48avos), serviços de transportes de mercadorias comercializada pela empresa desde que o frete tenha sido pago pela empresa, entre outros.
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PERÍODO DE APURAÇÃO E RECOLHIMENTO O ICMS deve ser apurado mensalmente (no ultimo dia do mês) pelos
estabelecimentos, devendo cada estabelecimento realizar sua própria apuração, mesmo nos
casos de centralização, e neste caso após a apuração deverá ser emitida NF de transferência total dos débitos ou parcial dos créditos, até o limite para zerar o imposto do estabelecimento centralizador, este não pode ter saldo credor por conta das transferências recebidas.
O valor do imposto a recolher será a diferença entre os créditos e os débitos ocorridos no mês.
Caso a apuração resulte saldo credor, este será utilizado para a compensação com débitos do ICMS dos períodos seguintes.
FORMAS E PRAZOS DE RECOLHIMENTOS DO ICMS A data de vencimento do ICMS será definida segundo o Código de Prazo de
Recolhimento (CPR) do estabelecimento. O Código de Prazo de Recolhimento ( CPR) será definida de acordo com o
Código de Classificação Nacional de Atividade Econômica ( CNAE) em que o contribuinte estiver enquadrado.
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DOCUMENTOS FISCAIS
o Temos diversos tipos de documentos fiscais, tais como: nota fiscal, conhecimento de transporte rodoviário de cargas, conhecimento de transporte ferroviário de cargas, nota fiscal de prestação de serviços, ordem de coleta de carga, nota fiscal de transporte de passageiros, manifesto de cargas, conhecimento de transporte multimodal de cargas, etc.
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PARA UMA CORRETA ESCRITURAÇÃO DEVEMOS OBSERVAR:
A escrituração deve ser feita em ordem cronológica de recebimento; A Razão Social, CNPJ e Inscrição estadual do emitente da NF e do Destinatário; O Valor Total da NF, as Bases de cálculo, os impostos, o CST, o NCM e os
amparos legais quando não houver tributação de qualquer um dos tributos que deveriam constar na NF;
A nota fiscal deve ser escriturada tantas vezes quanto forem o CFOP e as alíquotas, em que a operação se desdobrar.
As Notas Fiscais só devem ser escrituradas pelas 1ª vias.
As Notas Fiscais que amparam fiscalmente as entradas de mercadorias são escrituradas no Registro de Entradas.
Observação: Não devemos escriturar:
Notas Fiscais de Venda a Consumidor. Ticket de Caixa Registradora(Cupom Fiscal). Nota fiscal de Serviços constantes da LC 116/03 e desde que não estejam
em NF conjugada;
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CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES - CFOP
É o código fiscal destinado a aglutinar em grupos homogêneos, nos documentos fiscais, nos livros fiscais, nas guias de informação e em todas as análises de dados, as operações mercantis efetuadas e os serviços sujeitos ao imposto prestados ou utilizados pelos contribuintes do ICMS, devendo ser interpretado de acordo com as normas explicativas que o integram (Ajustes SINIEF 07/01 e 09/03)
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Na prática o que significa CFOP
São códigos numéricos que identificam:
Naturezas das operações de circulação de mercadorias;
Prestações de serviços de transportes intermunicipal e interestadual;
Serviços de Comunicação.
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A correta utilização do CFOP tem implicações legais para com:
O Contribuinte emitente do documento fiscal;
O Destinatário da operação/prestação;
A Idoneidade da operação/prestação;
O seguro aproveitamento/transferência de créditos fiscais do ICMS.
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CFOP – CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES
Onde utilizar
1. Nos Documentos Fiscais:
I- Nota Fiscal, modelos 1, 1-A ou 55 (NFe);
II- Nota Fiscal de Produtor, modelo 4;
II - Nota Fiscal Avulsa;
IV- Nota Fiscal/Conta de Energia Elétrica, modelo 6;
VI- Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7;
VII- Nota Fiscal de Serviço de Comunicação, mod. 21;
VIII- Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicação, mod. 22;
IX- Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8;
X- Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9;
XI- Conhecimento Aéreo, modelo 10;
XII- Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11;
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CFOP – CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES
Onde utilizar
2. Nos Livros Fiscais: Livros de Registro de Entradas;
Livros de Registro de Saídas;
Registro de Apuração do ICMS
Outros Livros Fiscais exigidos pela Legislação Fiscal
3. Arquivos magnéticos: SINTEGRA – GIA – SPED FISCAL – Outros Arquivos exigidos pela Legislação Fiscal
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CFOP – CÓDIGO FISCAL DE OPERAÇÕES E PRESTAÇÕES
Mais de um CFOP na mesma Nota Fiscal
É permitida a inclusão de operações enquadradas em diferentes códigos fiscais numa mesma nota fiscal, hipótese em que estes serão indicados no campo “CFOP”, na linha correspondente a cada item, após a descrição do produto. [“Visando facilitar a escrituração do Documento Fiscal, recomenda-se a inclusão de um resumo no campo Informações adicionais”]
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CFOP Orientações básicas para a codificação
o 1. Nas Saídas: Adotar o CFOP em função do tipo de operação/prestação e o tipo de mercadoria.
2. Nas Entradas: Adotar o CFOP em função do tipo de operação ou prestação e também da Finalidade/Destinação do bem, mercadoria ou serviço objeto do documento fiscal.
3. Outras saídas de mercadoria ou prestação de serviço não especificado.
Este CFOP deve ser adotado, apenas, quando não for possível enquadrar a Operação ou Prestação em um dos demais CFOP’s específicos existente na tabela.
Recomendamos indicar o CFOP acima e acrescentar uma descrição da operação ou prestação, conforme o exemplo abaixo:
5.949 - Outra saída de mercadoria ou prestação de serviço não especificado – ex:“Devolução de amostra grátis”
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COMPOSIÇÃO DO CÓDIGO
1º Dígito: Indica o fluxo e a origem da Operação (mercadoria) ou da Prestação (serviço)
Origem Próprio Estado
Outro Estado
Exterior
Entrada ou Recebimento 1 2 3
Saída ou Prestação 5 6 7
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1º Dígito: Indica o fluxo e a origem da Operação (mercadoria) ou da Prestação (serviço)
Códigos das Entradas
1.000 - ENTRADAS OU AQUISIÇÕES DE SERVIÇOS DO ESTADO
2.000 - ENTRADAS OU AQUISIÇÕES DE SERVIÇOS DE OUTROS ESTADOS
3.000 - ENTRADAS OU AQUISIÇÕES DE SERVIÇOS DO EXTERIOR
Códigos das Saídas
5.000 - SAÍDAS OU PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS PARA O ESTADO
6.000 - SAÍDAS OU PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS PARA OUTROS ESTADOS
7.000 - SAÍDAS OU PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS PARA O EXTERIOR
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2º Dígito : Indica o grupo ou tipo da operação ou prestação
1.100/2.000– COMPRAS PARA INDUSTRIALIZAÇÃO, PRODUÇÃO RURAL, COMERCIALIZAÇÃO OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (NR pelo Decreto 18.653, de 11/11/2005)1.150/2.250– TRANSFERÊNCIAS PARA INDUSTRIALIZAÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇO1.200/2.200– DEVOLUÇÕES DE VENDAS DE PRODUÇÃO PRÓPRIA, DE TERCEIROS OU ANULAÇÕES DE VALORES1.250/2.250 – COMPRAS DE ENERGIA ELÉTRICA1.300/2.300 – AQUISIÇÕES DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO1.350/2.350 – AQUISIÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE1.400/2.400– ENTRADAS DE MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA1.450/2.450– SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO1.500/2.500 – ENTRADAS DE MERCADORIAS REMETIDAS COM FIM ESPECÍFICO DE EXPORTAÇÃO E EVENTUAIS DEVOLUÇÕES1.550/2.550 – OPERAÇÕES COM BENS DE ATIVO IMOBILIZADO E MATERIAIS PARA USO OU CONSUMO1.600/2.600 – CRÉDITOS E RESSARCIMENTOS DE ICMS1.650/2.650 – ENTRADAS DE COMBUSTÍVEIS, DERIVADOS OU NÃO DE PETRÓLEO E LUBRIFICANTES1.900/2.900 – OUTRAS ENTRADAS DE MERCADORIAS OU AQUISIÇÕES DE SERVIÇOS
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2º Dígito :Indica o grupo ou tipo da operação ou prestação
5.100/6.000 – VENDAS DE PRODUÇÃO PRÓPRIA OU DE TERCEIROS5.150/6.150 – TRANSFERÊNCIAS DE PRODUÇÃO PRÓPRIA OU DE TERCEIROS5.200/6.200 – DEVOLUÇÕES DE COMPRAS PARA INDUSTRIALIZAÇÃO, PRODUÇÃO RURAL, COMERCIALIZAÇÃO OU ANULAÇÕES DE VALORES5.250/6.250 – VENDAS DE ENERGIA ELÉTRICA5.300/6.300 – PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO5.350/5.350 – PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE5.400/6.400 – SAÍDAS DE MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA5.450/6.450 - SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO5.500/6.500 – REMESSAS COM FIM ESPECÍFICO DE EXPORTAÇÃO E EVENTUAIS DEVOLUÇÕES5.550/6.550 – OPERAÇÕES COM BENS DE ATIVO IMOBILIZADO E MATERIAIS PARA USO OU CONSUMO5.600/6.600 – CRÉDITOS E RESSARCIMENTOS DE ICMS5.650/6.650 – SAÍDAS DE COMBUSTÍVEIS, DERIVADOS OU NÃO DE PETRÓLEO E LUBRIFICANTES5.900/6.900 – OUTRAS SAÍDAS DE MERCADORIAS OU PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS
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2º Dígito : Indica o grupo ou tipo da operação ou prestação
3.100 - COMPRAS PARA INDUSTRIALIZAÇÃO, PRODUÇÃO RURAL, COMERCIALIZAÇÃO OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (NR pelo Decreto 18.653, de 11/11/2005)3.200 – DEVOLUÇÕES DE VENDAS DE PRODUÇÃO PRÓPRIA, DE TERCEIROS OU ANULAÇÕES DE VALORES3.250 - COMPRAS DE ENERGIA ELÉTRICA3.300 - AQUISIÇÕES DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO3.350 - AQUISIÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE3.500 – ENTRADAS DE MERCADORIAS REMETIDAS COM FIM ESPECÍFICO DE EXPORTAÇÃO E EVENTUAIS DEVOLUÇÕES3.550 - OPERAÇÕES COM BENS DE ATIVO IMOBILIZADO E MATERIAIS PARA USO OU CONSUMO3.650 – ENTRADAS DE COMBUSTÍVEIS, DERIVADOS OU NÃO DE PETRÓLEO E LUBRIFICANTES3.900 - OUTRAS ENTRADAS DE MERCADORIAS OU AQUISIÇÕES DE SERVIÇOS
7.100 - VENDAS DE PRODUÇÃO PRÓPRIA OU DE TERCEIROS7.200 - DEVOLUÇÕES DE COMPRAS PARA INDUSTRIALIZAÇÃO, PRODUÇÃO RURAL, COMERCIALIZAÇÃO OU ANULAÇÕES DE VALORES7.250 - VENDAS DE ENERGIA ELÉTRICA7.300 – PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO7.350 – PRESTAÇÕES DE SERVIÇO DE TRANSPORTE7.500 – EXPORTAÇÃO DE MERCADORIAS RECEBIDAS COM FIM ESPECÍFICO DE EXPORTAÇÃO7.550 - OPERAÇÕES COM BENS DE ATIVO IMOBILIZADO E MATERIAIS PARA USO OU CONSUMO7.650 – SAÍDAS DE COMBUSTÍVEIS, DERIVADOS OU NÃO DE PETRÓLEO E LUBRIFICANTES7.900 - OUTRAS SAÍDAS DE MERCADORIAS OU PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS
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3º e 4º Dígitos: Detalham a operação ou prestação propriamente dita
Ex:1.100 - COMPRAS PARA INDUSTRIALIZAÇÃO, PRODUÇÃO RURAL, COMERCIALIZAÇÃO OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
1.101 - Compra para industrialização ou produção rural (NR pelo Decreto 18.653, de 11/11/2005) - Classificam-se neste código as compras de mercadorias a serem utilizadas em processo de industrialização ou produção rural. Também serão classificadas neste código as entradas de mercadorias em estabelecimento industrial ou produtor rural de cooperativa recebidas de seus cooperados ou de estabelecimento de outra cooperativa. (NR pelo Decreto 18.653, de 11/11/2005)
1.102 – Compra para comercialização - Classificam-se neste código as compras de mercadorias a serem comercializadas. Também serão classificadas neste código as entradas de mercadorias em estabelecimento comercial de cooperativa recebidas de seus cooperados ou de estabelecimento de outra cooperativa.
1.111 – Compra para industrialização de mercadoria recebida anteriormente em consignação industrial - Classificam-se neste código as compras efetivas de mercadorias a serem utilizadas em processo de industrialização, recebidas anteriormente a título de consignação industrial.
1.113 – Compra para comercialização, de mercadoria recebida anteriormente em consignação mercantil - Classificam-se neste código as compras efetivas de mercadorias recebidas anteriormente a título de consignação mercantil.
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GRUPO1.000
GRUPO2.000
GRUPO3.000
DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO OU PRESTAÇÃO
1.101 2.101 3.101 Compra para Industrialização (insumos)
1.102 2.102 3.102 Compra para Comercialização
1.401 2.401 Compra p/Ind.c/ merc.suj.ao regime de ST
1.403 2.403 Compra p/comerc. c/merc. sujeita a ST
1.201 2.201 3.201 Dev. Venda prod. (saiu c/ 5.101/6.101/3.101)
1.202 2.202 3.202 Dev. venda adq. 3º(saiu 5.102 / 6.102 / 7.102)
1.410 2.410 Dev. venda de produção c/ST (5.401 / 6.401)
1.411 2.411 Dev. venda adq. 3ºs com ST(5.403 / 6.403)
1.252 2.252 Aquisição de energia elétrica por industria
1.253 2.253 Aquisição de energia elétrica por comércio
CFOP DE ENTRADA MAIS USADOS NAS INDUSTRIAS E COMÉRCIOS
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GRUPO1.000
GRUPO2.000
GRUPO3.000
DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO OU PRESTAÇÃO
1.302 2.302 Aq. serviço de Telecomunicação por industria
1.303 2.303 Aq. Serviço de Telecomunicação por comercio
1.352 2.352 Aq. Serviço de Transporte por Industria
1.353 2.353 Aq. Serviços de Transporte por Comércio
1.556 2.556 3.556 Compra de Material de uso e consumo
1.407 2.407 Compra de Material de uso e consumo c/ ST
1.551 2.551 3.551 Compra de Ativo Imobilizado
1.406 2.406 Compra de Ativo sujeito ao regime de ST
1.552 2.552 3.552 Compra de material de uso e consumo
1.407 2.407 Compra de Mat. De uso e consumo com ST
CFOP DE ENTRADA MAIS USADOS NAS INDUSTRIAS E COMÉRCIOS
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GRUPO1.000
GRUPO2.000
GRUPO3.000
DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO OU PRESTAÇÃO
1.151 2.151 3.151 Transferência de produção própria
1.152 1.152 3.152 Transferência de mercadoria adq. De 3ºs
1.408 2.408 Transf. De prod. Própria com ST
1.409 2.409 Transf de merc. adq.3 ºcom ST
1.551 2.551 3.551 Compra de Ativo Imobilizado
1.552 2.552 Transferência de Ativo Imobilizado
1.556 2.556 3.556 Compra de material de uso e consumo
1.557 2.557 Transferência de material de uso e consumo
1.604 Crédito de ativo Imobilizado ( CIAP)
1.653 2.653 3.653 Compra de lubrificante ou combustivel
1.901 2.901 Entrada de Merc. De 3º p/ Industrialização
1.903 2.903 Retorno de Merc. não Industrializada por outra empresa
CFOP DE ENTRADA MAIS USADOS NAS INDUSTRIAS E COMÉRCIOS
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GRUPO1.000
GRUPO2.000
GRUPO3.000
DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO OU PRESTAÇÃO
1.902 2.902 Retorno de Merc. Industrializada por outra empresa
1.124 2.124 Cobrança da mão de obra e das mercadorias aplicada na industrialização por outra empresa
1.912 2.912 Remessa em Demonstração
1.913 2.913 Retorno de Demonstração
1.915 2.915 Remessa para Conserto
1.916 2.916 Retorno de Conserto
1.949 2.949 3.949 Outras Entradas não especificadas
CFOP DE ENTRADA MAIS USADOS NAS INDUSTRIAS E COMÉRCIOS
No caso do CFOP *.949 é necessário informar em observação do livro fiscal qual é a operação que está efetivamente sendo realizada.
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CST - CÓDIGO DE SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA
O código de situação tributária é composto de três dígitos, onde o 1º dígito indica a origem da
mercadoria, com base na Tabela A e os dois últimos dígitos a tributação pelo ICMS, com base
na Tabela B. Redação dada pelo Comunicado CAT 132/00, efeitos a partir de
01/01/2001.
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CST - CÓDIGO DE SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA ICMS
TABELA “A” – ORIGEM DA MERCADORIA 0 Nacional 1 Estrangeira – importação direta 2 Estrangeira – adquirida no mercado interno
TABELA B - TRIBUTAÇÃO PELO ICMS 00 Tributada integralmente 10 Tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária 20 Com redução da base de cálculo 30 Isenta ou não-tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária 40 Isenta 41 Não-tributada 50 Suspensão 51 Diferimento 60 ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária 70 Com redução da base de cálculo e com cobrança de ICMS por substituição tributária 80 90 Outras
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NO
TA
FIS
CA
L M
OD
ELO
1 A
· 1a via - Destinatário/Remetente;
· 2a via - Fixa ou Arquivo Fiscal;
· 3a via - Fisco Destino;
· 4a via - Fisco Origem.
1a e 4a vias seguem com a mercadoria em operação interna;
1a, 3a e 4a vias seguem com a mercadoria em operação interestadual.
Modelos de Documentos Fiscais
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NO
TA
FIS
CA
L M
OD
ELO
1 A
· 1a via - Destinatário/Remetente;
· 2a via - Fixa ou Arquivo Fiscal;
· 3a via - Fisco Destino;
· 4a via - Fisco Origem.
1a e 4a vias seguem com a mercadoria em operação interna;
1a, 3a e 4a vias seguem com a mercadoria em operação interestadual.
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ARQUIVO XML NF-E – MODELO 55
Podemos conceituar a Nota Fiscal
Eletrônica como sendo um documento
de existência apenas digital, emitido e
armazenado eletronicamente, com o
intuito de documentar, para fins fiscais,
uma operação de circulação de
mercadorias ou uma prestação de
serviços, ocorrida entre as partes. Sua
validade jurídica é garantida pela
assinatura digital do remetente
(garantia de autoria e de integridade) e
pela recepção, pelo Fisco, do documento
eletrônico, antes da ocorrência do fato
gerador
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DANFE – DOCUMENTO AUX. A NF-E
Os emitentes e os destinatários da NF-e
deverão conservar a NF-e em arquivo
digital pelo prazo previsto na legislação,
para apresentação ao fisco quando
solicitado, e utilizar o código ?55? na
escrituração da NF-e para identificar o
modelo.
Caso o cliente não seja credenciado a
emitir NF-e, alternativamente à
conservação do arquivo digital já
mencionada, ele poderá conservar o
DANFE relativo à NF-e e efetuar a
escrituração da NF-e com base nas
informações contidas no DANFE.
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A NF de venda a consumidor só pode ser emitida para pessoa Física ou jurídica NÃO contribuinte do ICMS.
Ou seja, ela não pode ser emitida em nome de uma empresa que seja contribuinte do ICMS, e mesmo sendo emitida, não poderá ser escriturada no livro de entradas, pois um erro não justifica o outro.
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE NOTAS FISCAIS
CANCELAMENTO NOTA FISCAL MOD 1 OU 1A: Ao se cancelar uma nota fiscal, conserva-se no talonário todas as vias;
Formulário contínuo ou jogos soltos, todas as vias grampeadas. Deve sempre anotar o motivo do cancelamento.
CANCELAMENTO DANFE: Somente poderá ser cancelada uma NF-e cujo uso tenha sido previamente
autorizado pelo Fisco (protocolo “Autorização de Uso”) e desde que não tenha ainda ocorrido o fato gerador, ou seja, em regra, ainda não tenha ocorrido a saída da mercadoria do estabelecimento. Atualmente o prazo para cancelamento é de 7 dias ou 168 horas contados a partir da autorização da NF-e.
Para proceder ao cancelamento, o emitente deverá fazer um pedido específico gerando um arquivo XML para isso. Da mesma forma que a emissão de uma NF-e de circulação de mercadorias, o pedido de cancelamento também deverá ser autorizado pela SEF. O Layout do arquivo de solicitação de cancelamento poderá ser consultado no Manual de Integração do Contribuinte.
O status de uma NF-e (autorizada, cancelada, etc.) sempre poderá ser consultada no site da Secretaria de Fazenda do Estado de jurisdição da empresa emitente ou no site nacional da Nota Fiscal Eletrônica (www.nfe.fazenda.gov.br).
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ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE NOTAS FISCAIS
DEVOLUÇÃO: É uma anulação da compra. Ao se devolver uma mercadoria , deve-
se sempre indicar na Nota Fiscal de Devolução o número da Nota Fiscal e emissão que deu origem a mesma, mencionar o motivo da devolução.
CONSERVAÇÃO: Deve-se conservar todas as Notas Fiscais e Documentos fiscais pelo
prazo de 05(cinco) anos e , se algum documento estiver sendo objeto de processo pendente, até sua decisão definitiva.
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SUBSTITUIÇÃOTRIBUTÁRIA DO ICMS
Conceito Substituição Tributária é um regime por meio do qual a responsabilidade pelo
ICMS devido em relação às operações ou às prestações é atribuída a outro contribuinte, ou seja, a lei altera a responsabilidade pelo cumprimento da obrigação tributária, conferindo-a a terceiro, que não aquele que praticou o fato gerador diretamente, mas que possui vinculação indireta com aquele que deu causa ao fato.
Tipos de Substituição Tributária Existe a Substituição Tributária para trás, na qual o legislador atribui a
determinado contribuinte a responsabilidade pelo pagamento do ICMS em relação às operações anteriores.
Nessa espécie, encontra-se o DIFERIMENTO. Na Substituição Tributária para frente, o sujeito passivo recolhe os dois
impostos – o devido pelas operações próprias e o devido pelas operações subseqüentes.
A Substituição Concomitante caracteriza-se pela atribuição da responsabilidade pelo pagamento do ICMS a outro contribuinte, e não àquele que esteja realizando a operação/ prestação, concomitante à ocorrência do fato gerador.
Nessa espécie, encontra-se a Substituição tributária dos Serviços de Transporte
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SUBSTITUIÇÃOTRIBUTÁRIA DO ICMS
Conceitos de contribuinte substituto e substituído
Contribuinte substituto é aquele que a legislação determina como responsável pelo recolhimento do imposto.
Contribuinte substituído é aquele que dá causa ao fato gerador, mas a legislação o dispensa de recolhimento, pois atribui ao substituto a obrigação.
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SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS O contribuinte paulista que realizar operações interestaduais submetidas ao
pagamento do imposto por substituição tributária, na condição de responsável, deverá observar as disposições estabelecidas pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, relativamente ao imposto devido em razão da operação própria, e a legislação do Estado de destino da mercadoria, relativamente ao imposto devido em razão das operações subseqüentes (artigo 261 do Regulamento do ICMS/SP)
Na entrada, no território paulista, de mercadorias sujeitas ao regime da substituição tributária, referidas nos artigos 313-A a 313-Z do Regulamento do ICMS, procedentes de outro Estado, quando o imposto não tiver sido retido pelo remetente, contribuinte paulista deverá efetuar antecipadamente o recolhimento do imposto, conforme o artigo 426-A também do Regulamento do ICMS.
No recebimento de mercadorias sujeitas ao regime da substituição tributária, mas não abrangidas no item 6, diretamente de outro Estado, quando o imposto não tiver sido retido pelo remetente, o contribuinte paulista deverá efetuar o pagamento do imposto incidente na operação própria e nas subseqüentes, com observância da escrituração fiscal disposta no artigo 277 do Regulamento do ICMS.
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SPED –ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL (EFD)
O projeto do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), instituído pelo Decreto nº6022/2007, faz parte do programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo federal e se constitui em mais um avanço na informatização da relação entre o Fisco e o contribuinte.
O Projeto consiste, de modo geral, na modernização da sistemática atual de cumprimento das obrigações acessórias, na qual as informações fiscais são transmitidas pelos contribuintes às administrações tributarias e aos órgãos fiscalizadores, com a utilização da certificação digital para fins de assinatura de documentos eletrônicos, processo pelo qual e garantida a validade jurídica na sua forma digital, composto por 3 grandes subprojetos:
1º) Escrituração Contábil Digital (ECD) 2º) Escrituração Fiscal Digital (EFD) 3) Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) – Ambiente Nacional.
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SPED –ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL (EFD)
ObjetivoO SPED tem, entre outros os objetivos seguintes:
1º) integração do Fisco mediante a padronização e compartilhamento das informações contábeis e fiscais, respeitadas e restrições legais;
2º) racionalização e uniformização das obrigações acessórias para os contribuintes, com o estabelecimento de transmissão única de distintas obrigações assessorias de diversos órgãos fiscalizadores
3º) rapidez na identificação de ilícitos tributários, com a melhoria do controle do processos, rapidez no acesso às informações e fiscalização mais efetiva das operações com o cruzamento de dados e auditoria eletrônica.
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SPED –ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL (EFD)
o A EFD materializada em arquivo digital se constitui em um conjunto de escrituração de documentos fiscais e outras informações de interesse dos Fiscos das Unidades da Federação e da RFB, bem como o registro de Apuração dos impostos referentes a operações e prestações praticadas pelo contribuinte.
o Considera-se válida a EFD, para efeitos fiscais, após a confirmação de recebimento do arquivo que a contem. A recepção e a validação dos dados relativos à EFD serão realizadas no ambiente nacional SPED, instituído pelo decreto nº 6.022/2007, e administração pela RFB, com imediata retransmissão à respectiva Unidade da Federação.
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SPED –ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL (EFD)
Livros e controles Fiscais
O contribuinte deverá utilizar a EFD para substituição dos seguintes livros e documento:
o 1º) Registro de Entradas;o 2º) Registro de Saídas;o 3º) Registro de Inventários;o 4º) Registro de Apuração do IPI;o 5) Registro de Apuração do ICMS;o 6º) Controle de Credito de ICMS do Ativo Permanente (CIAP).
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MODELO DE EFD
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BASE LEGAL
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