avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha

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4º SEMESTRE G R A D U A Ç Ã O E M F I S I O T E R A P I A DISCIPLINA: Métodos e Técnicas de Avaliação / PROF.: Marcio Costa

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4º SEMESTRE

G R A D U A Ç Ã O E M F I S I O T E R A P I A

DISCIPLINA: Métodos e Técnicas de Avaliação / PROF.: Marcio Costa

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4º SEMESTRE

INTEGRIDADE SENSORIAL

» é a habilidade de organizar e de usar a informação sensorial.

O teste sensorial determina a habilidade do paciente em

interpretar e discriminar as informações sensoriais aferentes.

Dados Gerados nos Testes Sensoriais:

» precisão de percepções táteis

» senso de posição articular

» percepção de movimentos

» capacidades sensoriais superficiais

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4º SEMESTRE

ESTADO DE ALERTA

» é a prontidão fisiológico do sistema humano para a atividade.

Termos Chaves:

» Alerta – paciente acordado e atento aos níveis normais de estimulação.

» Letargia – paciente sonolento podendo cair no sono se não for

estimulado.

» Torpor – é difícil acordar o paciente sonolento; confuso ao acordar.

» Estupor (semicoma) – paciente responde somente à estímulos

fortes (nociceptivos); quando acordado, não interage.

» Coma (coma profundo) – paciente não acorda com estimulação.

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4º SEMESTRE

SENSAÇÃO SUPERFICIAL

» os exteroceptores recebem estímulos do ambiente externo através da pele e do tecido subcutâneo; são responsáveis pelas sensações superficiais (percepção de dor / pressão / temperatura / toque leve).

SENSAÇÃO PROFUNDA

» os proprioceptores recebem estímulos de músculos, tendões, ligamentos, articulações e fáscias; são responsáveis pelas sensações profundas (senso de posição / percepção das articulações em repouso / percepção do movimento – cinestesia / vibração).

SENSAÇÕES CORTICAIS COMBINADAS

» constituídas por mecanismos sensoriais superficiais e profundos, assim como áreas corticais sensoriais de associação (estereognosia / discriminação entre 2 pontos / barognosia / grafestesia / localização tátil / identificação de texturas / estimulação simultânea dupla).

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4º SEMESTRE

1) Mecanoceptores » respondem à deformação mecânica.

2) Termoceptores » respondem a mudanças de temperatura.

3) Nociceptores » respondem a estímulos nocivos e resultam em dor.

4) Quimioceptores » respondem a substâncias químicas e são

responsáveis por sabor, odor, níveis de O2 e CO2 no sangue e

gradiente de concentração dos líquidos do corpo.

5) Receptores de Luz » respondem à luz dentro do espectro visível.

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1. Fusos Neuromusculares – localizados nas fibras

musculares, monitorando as mudanças na velocidade e comprimento musculares; tem papel vital no senso de posição e movimento do aprendizado motor.

2. OTGs – localizados nas inserções tendinosas proximal e

distal dos músculos, monitorando a tensão interna do músculo; fornece um mecanismo de proteção para prevenir danos estruturais.

3. Terminações Nervosas Livres – localizados nas fáscias

musculares; respondem à dor e à pressão.

4. Corpúsculos de Pacini – localizados nas fáscias

musculares; respondem aos estímulos vibratórios e à

pressão profunda.

RECEPTORES SENSORIAIS PROFUNDOS MUSCULARES

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RECEPTORES SENSORIAIS PROFUNDOS ARTICULARES

1. Terminações dos OTGs – localizados nos ligamentos, funcionam para detectar a

velocidade do movimento articular.

2. Terminações Nervosas Livres – encontrados na cápsula articular e ligamentos,

respondendo à dor e percepção grosseira de movimento articular.

3. Terminações de Ruffini – localizados na cápsula articular e nos ligamentos,

respondem à direção e à velocidade do movimento articular.

4. Terminações Paciniformes – encontrados na cápsula articular, monitoram

primariamente os movimentos articulares rápidos.

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SISTEMA ESPINOTALÂMICO ÂNTERO-

LATERAL

» são vias difusas relacionadas com sensações não-discriminativas como dor, temperatura, cócegas, coceira e sensações sexuais.

» esse sistema é ativado pelo mecanoceptores, termoceptores e nociceptores.

SISTEMA COLUNA DORSAL-LEMNISCO

MEDIAL

» é responsável pela transmissão de sensações discriminativas com graduações finas de intensidade e localização precisa na superfície do corpo.

» ativado por mecanoceptores especializados.

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TEMPERATURA

TESTE:

São necessários dois tubos de ensaio com rolha com água quente (40 a 45ºC) e gelo moído (5 a 10ºC). Os tubos são aleatoriamente colocados em contato com a pele.

RESPOSTA:

Paciente indica quando sente o estímulo e se é “quente” ou “frio”.

DOR

TESTE:

É usada a ponta aguda de um alfinete ou um clipe de papel remoldado, que de ser limpo cuidadosamente e aplicado na pele do paciente. O instrumento deve fazer a deflexão da pele, porém sem perfurá-la.

RESPOSTA:

Paciente indica verbalmente quando sentir um estímulo.

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PRESSÃO

TOQUE LEVE

TESTE:

Usa-se uma escova de pêlo e um pedaço de algodão ou tecido, que deve tocar ou esfregar levemente a área testada.

RESPOSTA:

Paciente indica quando percebe o estímulo aplicado respondendo “sim” ou “agora”.

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TESTE:

Terapeuta usa a ponta do polegar ou de outro dedo para aplicar uma pressão firme (deprimir) sobre a superfície da pele.

RESPOSTA:

Paciente indica quando percebe o estímulo aplicado respondendo “sim” ou “agora”.

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PROPRIOCEPÇÃO (avalia a posição articular)

CINESTESIA (avalia a percepção do movimento)

TESTE:

O membro é movido passivamente através de uma ADM pequena. O terapeuta identifica e demonstra a faixa de movimento previamente para assegurar a descrição do paciente. Contato manual deve ser mínimo.

RESPOSTA:

Paciente indica verbalmente a direção do movimento (“para cima”, “para dentro”, etc.).

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TESTE:

A articulação é movida através de uma ADM e mantida estática. O terapeuta identifica e demonstra a faixa de movimento previamente para assegurar a descrição do paciente. Contato manual deve ser mínimo.

RESPOSTA:

Paciente descreve verbalmente ou imita a posição com o membro contralateral.

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VIBRAÇÃO

TESTE:

Deve-se percutir um diapasão numa superfície rígida capaz de gerar 128 Hz e em seguida colocar sua base sobre uma proeminência óssea (esterno / olécrano / maléolos). Devem ser usados fones de ouvido para reduzir pistas auditivas.

RESPOSTA:

Paciente identifica verbalmente o estímulo como vibratório ou não.

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LOCALIZAÇÃO TÁTIL

TESTE:

Terapeuta usa a ponta dos dedos para tocar em diferentes superfícies da pele. Após cada aplicação de estímulo, é dado um tempo ao paciente para que ele possa responder.

RESPOSTA:

Paciente identifica a localização do estímulo apontando para a área ou descrevendo-a. Os olhos podem estar abertos para resposta. A distância respondida pode ser registrada.

IDENTIFICAÇÃO DE OBJETOS TÁTEIS (ESTEREOGNOSIA)

TESTE:

Paciente recebe apenas um objeto (chave / moeda / pente / alfinete / caneta) e deve manipular-lo tentando identificar-lo verbalmente.

RESPOSTA:

Paciente nomeia o objeto verbalmente ou gestualmente (ausência da fala) após cada teste.

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ESTIMULAÇÃO SIMULTÂNEA DUPLA (ESD)

TESTE:

O terapeuta simultaneamente pode tocar » (1) locais idênticos em lados opostos do corpo; (2) locais proximais e distais no mesmo lado do corpo; (3) proximal e distalmente em lados opostos do corpo.

RESPOSTA:

Paciente afirma verbalmente quando e onde percebe o(s) estímulo(s).

DISCRIMINAÇÃO ENTRE DOIS PONTOS

TESTE:

Pode-se utilizar o estesiômetro ou as pontas de um compasso para estimular a pele simultaneamente. As pontas são gradualmente aproximadas até que sejam percebidas como um só estímulo. A menor medida entre dois pontos deve ser registrada.

RESPOSTA:

Paciente identifica a percepção de “um” ou “dois” estímulos.

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IDENTIFICAÇÃO DA FIGURA TRAÇADA (GRAFESTESIA)

TESTE:

É traçada na palma da mão do paciente uma série de combinação de letras, números ou formas. Entre um desenho e outro, deve-se passar suavemente um lenço macio para indicar ao paciente a mudança nas figuras.

RESPOSTA:

Paciente identifica verbalmente as figuras desenhadas na pele.

IDENTIFICAÇÃO DE PESO (BAROGNOSIA)

TESTE:

O terapeuta pode escolher se coloca uma série de pesos diferentes na mesma mão, um peso por vez, ou um peso diferente em cada mão simultaneamente.

RESPOSTA:

Paciente identifica o peso comparativo dos objetos.

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IDENTIFICAÇÃO DE TEXTURA

TESTE:

Texturas apropriadas (algodão / lã / seda) são colocadas uma a uma na mão do paciente, permitindo que ele manipule as amostras.

RESPOSTA:

Paciente identifica cada amostra colocada em sua mão, pelo nome (seda, algodão, etc.) ou pela textura (áspera, lisa, etc.).

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DISCIPLINA: Métodos e Técnicas de Avaliação / PROF.: Marcio Costa

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CAPACIDADES OBSERVADAS:

Consciência / Estado de Alerta / Atenção

Integridade e Integração Sensorial

Integridade e Mobilidade Articular

TÔNUS

INTEGRIDADE NEURAL

Integridade de Reflexos e Nervos Cranianos

Desempenho Muscular

Padrões de Movimentos Voluntários

CONTROLE POSTURAL E EQUILÍBRIO

Mobilidade Funcional e Aprendizado Motor

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4º SEMESTRE

» é definido como a resistência do músculo ao alongamento passivo ou

estiramento.

» representa o grau de contração residual no músculo em repouso.

CLASSIFICAÇÃO DO TÔNUS:

Hipertonia:

» aumento acima dos níveis normais em repouso

» tipo elástica (espasticidade)

» tipo plástica (rigidez)

Hipotonia:

» redução abaixo dos níveis normais em repouso

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4º SEMESTRE

ANORMALIDADES DO TÔNUS:

Espasticidade: lesão dos tratos piramidais com perda do controle inibitório sobre os

NMI; resistência aumenta conforme amplitude e velocidade de alongamento.

Sinal do Canivete: alta resistência no início do movimento seguida de inibição

súbita ou liberação da resistência.

Clônus: alternância cíclica espasmódica de contração e relaxamento muscular em

resposta ao alongamento mantido.

Sinal de Babinski: dorsiflexão do hálux com separação dos outros dedos durante

estimulação da parte lateral da sola do pé.

Decorticação: contração mantida extensora de tronco e MMII e flexora de MMSS.

Descerebração: contração mantida extensora de tronco e membros.

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4º SEMESTRE

ANORMALIDADES DO TÔNUS:

Opistótono: contração forte mantida dos músculos extensores do pescoço e tronco.

Rigidez: origina-se das lesões dos núcleos da base; caracterizado por resistência ao

movimento passivo (independente da velocidade) envolvendo músculos agonistas e

antagonistas.

Sinal de Roda Denteada: resposta tipo catraca ao movimento passivo por uma

alternância entre ceder e resistir ao movimento.

Sinal de Cano de Chumbo: resposta que se aplica à rigidez constante.

Hipotonia e Flacidez: termos que definem diminuição ou ausência de tônus

muscular; resistência ao movimento passivo reduzida (membros movidos facilmente).

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2. PROVA DE QUEDA DO BRAÇO

AVALIAÇÃO:

Os braços do paciente se levantam rapidamente e logo se deixam cair para avaliação de assimetrias.

3. PROVA DE PASSIVIDADE DOS MMSS (GLOBAL)

AVALIAÇÃO:

Colocam-se as mãos nos ombros do paciente fazendo com que este oscile em rotação. Observa-se a resposta dos MMSS (se oscilam inertes é sinal de hipotonia).

1. PROVA DE QUEDA DA CABEÇA

AVALIAÇÃO:

O examinador eleva a cabeça do paciente e deixa que caia inesperadamente, segurando-a com a outra mão. Determina-se o tônus através da velocidade com que a cabeça cai.

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5. PROVA DE QUEDA DAS PERNAS

AVALIAÇÃO:

Com o paciente em DD, se elevam subitamente os MMII estendidos e logo os deixam cair. Determina-se o tônus através da velocidade.

6. PROVA DE PASSIVIDADE DOS MMII (GLOBAL)

AVALIAÇÃO:

Paciente sentado na borda da maca com as pernas caindo livremente, relaxadas e sem contato com o solo. O examinador realiza extensão dos joelhos e em seguida deixa as pernas caírem. Normalmente se produzem 5-7 oscilações decrescentes em amplitude.

4. PROVA DE PASSIVIDADE DAS MÃOS

AVALIAÇÃO:

Imprime-se um forte balanço às mãos, agarrando o antebraço por seu terço inferior para observar assimetrias.

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ESCALA DE ASHWORTH MODIFICADA (utilizada para avaliar os graus de hipertonia)

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4º SEMESTRE

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4º SEMESTRE

TESTES DE TENSÃO NEURAL

» provocação através do alongamento de n. periféricos, raízes e medula:

Flexão Cervical Passiva

Teste de Tensão para Membro Superior

(ULTT – Upper Limb Tension Test : 1 / 2a / 2b / 3)

Elevação da Perna Estendida (SLR – Straight Leg Rise)

Slump Test

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FLEXÃO CERVICAL PASSIVA

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4º SEMESTRE

Avaliação da Integridade dos Plexos Cervical e Braquial

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TESTE DE TENSÃO NEURAL PARA MEMBRO SUPERIOR (ULTT)

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4º SEMESTRE

ULTT1 (n. mediano) ULTT3 (n. ulnar)

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TESTE DE TENSÃO NEURAL PARA MEMBRO SUPERIOR (ULTT)

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4º SEMESTRE

ULTT2b (n. radial)

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ELEVAÇÃO DA PERNA ESTENDIDA (SLR)

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4º SEMESTRE

N. Ciático: RI + Adução + Dorsiflexão

N. Tibial: RE + Adução + Eversão

N. Fibular: RI + Adução + Inversão

N. Sural: RE + Adução + Dorsiflexão

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SLUMP TEST (realizado em sedestração – avaliação cervical / torácica / MMII)

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4º SEMESTRE

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4º SEMESTRE

» a orientação postural envolve o controle de posições relativas das partes do

corpo, por meio dos músculos esqueléticos, com respeito à gravidade e um em

relação ao outro.

» o equilíbrio é a condição na qual todas as forças agindo sobre o corpo

encontram-se estabilizadas.

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4º SEMESTRE

TESTES DE EQUILÍBRIO FUNCIONAL:

» os testes tradicionais de equilíbrio têm focado o equilíbrio estático

(manutenção da postura) e o equilíbrio dinâmico (durante transferências de

peso ou movimento).

Equilíbrio Estático:

» Apoio nos 2 Membros » Apoio em 1 Membro » Apoio em Linha (posição calcanhar-artelho) » Teste de Romberg (olhos abertos = Romberg +, e olhos fechados – OA > OF) » Teste de Romberg Intensificado (posição calcanhar-artelho, OA > OF)

Equilíbrio Dinâmico:

» Levantar / Caminhar / Girar / Parar / Começar (graduação: ausente / comprometido / presente).

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4º SEMESTRE

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4º SEMESTRE

» é a habilidade de executar respostas motoras suaves, precisas e

controladas.

» é um processo complexo que depende de um sistema neuromuscular

completamente intacto.

Características do Movimento Coordenado:

» velocidade / distância / direção

» tensão muscular apropriada

» influências sinérgicas adequadas

» fácil reversão entre grupos musculares opositores

» fixação proximal (permite movimento distal) / manutenção de postura

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4º SEMESTRE

» RESULTAM DE ALGUM DÉFICIT NA INTEGRAÇÃO ENTRE OS PROCESSOS

SENSORIAIS, MOTORES E NEURAIS.

Características dos Movimentos:

» desajeitados

» estranhos

» bruscos

» imprecisos

Envolvimento do SNC:

» cerebelo

» núcleos da base

» colunas medulares dorsais

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4º SEMESTRE

1. Determinar as características da atividade muscular voluntária;

2. Avaliar a habilidade dos músculos no trabalho conjunto para realizar uma

tarefa ou atividade funcional;

3. Determinar o nível de habilidade e eficiência do movimento;

4. Identificar a capacidade de iniciar, controlar e terminar o movimento;

5. Determinar o seqüenciamento e a precisão dos padrões de movimento;

6. Ajudar a estabelecer limitações funcionais e incapacidades;

7. Ajudar no processo de planejamento terapêutico específico;

8. Determinar os efeitos da intervenção terapêutica ao longo do tempo;

9. Ajudar a estabelecer um prognóstico.

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4º SEMESTRE

CEREBELO

» Sua função primária é a regulação

do movimento, do controle postural

e do tônus muscular.

» Lesões dessa área produzem

comprometimento do equilíbrio e

diminuição do tônus muscular.

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4º SEMESTRE

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA DISFUNÇÃO CEREBELAR

1. Ataxia: incoordenação observada na marcha, postura e no movimento.

2. Hipotonia: redução no tônus muscular.

3. Dismetria (hiper ou hipometria): distúrbio para avaliar distância ou ADM.

4. Disdiadococinesia: comprometimento para realizar movimentos rápidos e

alternados.

5. Tremor de Intenção: movimento oscilatório involuntário que aumenta com

a proximidade do alvo.

6. Decomposição de Movimentos: movimento realizado em partes.

7. Fenômeno do Rebote: incapacidade p/ deter movimentos ativos forçados.

8. Astenia: fraqueza muscular generalizada.

9. Disartria e Nistagmo

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4º SEMESTRE

NÚCLEOS DA BASE

» Atuam no início e regulação dos movimentos intencionais grosseiros,

planejamento e execução de respostas motoras complexas, facilitação

seletiva de respostas motoras, ajustes posturais e habilidade para

realizar movimentos automáticos.

» Lesões destes núcleos demonstram:

(1) pobreza e lentidão dos movimentos

(2) movimentos involuntários

(3) alterações na postura e no tônus

muscular.

» Papel importante na manutenção do

tônus muscular normal

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4º SEMESTRE

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DAS LESÕES DOS NÚCLEOS DA BASE

1. Bradicinesia: movimento lento ou diminuído.

2. Rigidez: do tônus muscular com resistência ao movimento passivo.

3. Tremor de Repouso: mov. involuntário, rítmico e oscilatório em repouso.

4. Acinesia: incapacidade de iniciar o movimento.

5. Coréia: movimentos involuntários rápidos, irregulares e bruscos.

6. Atetose: movimentos involuntários lentos e serpenteantes.

7. Coreoatetose: movimento com características de coréia e atetose.

8. Hemibalismo: movimentos involuntários proximais unilaterais, súbitos,

bruscos, forçados, violentos e em arremesso.

9. Distonia: movimentos contorcionais bizarros por contração involuntária de

grupos musculares antagônicos.

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Grácil

Cuneiforme

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4º SEMESTRE

COLUNAS MEDULARES DORSAIS

» As colunas dorsais ou posteriores (fascículos

grácil e cuneiforme) têm um papel importante

no movimento coordenado e na postura.

» São responsáveis pela mediação dos impulsos

proprioceptivos (senso de posição e cinestesia)

dos receptores musculares e articulares.

Page 45: Avaliacao sensorial, funcao motora, coordenacao e marcha

G R A D U A Ç Ã O E M F I S I O T E R A P I A

4º SEMESTRE

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DAS LESÕES DAS COLUNAS DORSAIS

1. Falta de Feedback Proprioceptivo

2. Distúrbios da Marcha:

» base alargada e oscilante

» comprimento desigual dos passos

» desvio lateral excessivo

» perna com queda abrupta (impacto audível)

» típico “andar olhando para os pés”

A ORIENTAÇÃO VISUAL REDUZ ESSAS CARACTERÍSTICAS

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4º SEMESTRE

Observação Acurada e Cuidadosa

Execução de Atividades Funcionais (AVDs / Transferências / Marcha)

Informações Gerais para Localização de Déficits:

» nível de habilidade em cada atividade (grau de assistência);

» ocorrência de movimentos estranhos, oscilações, balanços ou

falta de firmeza;

» número de membros envolvidos;

» distribuição dos comprometimentos (musc. proximal e/ou distal)

» situações que ou os déficits de coordenação

» tempo necessário para realizar a atividade

» nível de segurança e história de possíveis quedas

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4º SEMESTRE

CATEGORIAS PRINCIPAIS

Atividades Motoras Grosseiras

» Avaliação da postura corporal, do equilíbrio e do movimento

dos membros usando grandes grupos musculares. Exs.: engatinhar,

ajoelhar-se, ficar em pé, andar e correr.

Atividades Motoras Finas

» Servem para avaliar os movimentos dos membros usando

pequenos grupos musculares. Ex.: manipulação de objetos.

TESTES DE COORDENAÇÃO SEM USO DE EQUILÍBRIO

TESTES DE COORDENAÇÃO COM USO DE EQUILÍBRIO

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4º SEMESTRE

CAPACIDADES AVALIADAS

1. Mobilidade: padrão funcional de movimento.

2. Estabilidade: controle postural estático.

3. Mobilidade Controlada: controle postural dinâmico.

4. Destreza: movimento altamente coordenado.

5. Mobilidade Alternada ou Recíproca: habilidade de reverter o movimento.

6. Composição do Movimento ou Sinergia: grupos musc. trabalhando junto.

7. Precisão: habilidade de estimar e julgar distância e velocidade.

8. Fixação ou Manutenção do Membro: habilidade de manter a posição.

9. Equilíbrio

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4º SEMESTRE

PROTOCOLO

Reunião do Equipamento

» Ficha de Avaliação » Caneta para Registro

» Cronômetros » Duas Cadeiras

» Colchonete ou Maca » Algo para Ocluir a Visão

Escolha do Local (livre de distrações)

Seleção do Teste (específico para cada comprometimento)

Preparação do Paciente (instrução e demonstração)

Teste (observação)

Documentação (registro dos dados)

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4º SEMESTRE

Escala para Registro dos Resultados

Grau Respostas Características

4 Demonstra desempenho normal.

3 O movimento é realizado apenas com leve dificuldade.

2 Demonstra dificuldade moderada para completar a

atividade; os movimentos são arrítmicos e o desempenho

se deteriora com o aumento da velocidade.

1 Observa-se dificuldade séria; os movimentos são muito

arrítmicos; são observados instabilidade significativa,

oscilações e/ou movimentos estranhos.

0 Paciente é incapaz de realizar a atividade.

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2. ÍNDEX – DEDO DO TERAPEUTA

INSTRUÇÃO:

Paciente e terapeuta sentam-se um de frente para o outro. O dedo indicador do terapeuta é mantido na frente do paciente. Pede-se ao paciente para tocar a ponta do dedo indicador do terapeuta. A posição do indicador do terapeuta pode ser alterada durante o teste.

3. ÍNDEX – ÍNDEX

INSTRUÇÃO:

Os dois ombros são abduzidos em 90º com os cotovelos estendidos. Pede-se ao paciente para aproximar as duas mãos na linha média e unir os indicadores das duas mãos.

1. ÍNDEX – NARIZ

INSTRUÇÃO:

Ombro abduzido a 90º com cotovelo estendido. Pede-se ao paciente para levar a ponta do dedo indicador até a ponta do nariz.

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4º SEMESTRE

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5. OPOSIÇÃO DOS DEDOS

INSTRUÇÃO:

O paciente toca a ponta do polegar com a ponta de cada dedo na sequência. A velocidade pode ser gradualmente aumentada.

6. GARRA TOTAL

INSTRUÇÃO:

É feita uma alternação entre a abertura e fechamento dos dedos (desde flexão completa até extensão completa). A velocidade pode ser aumentada gradualmente.

4. ÍNDEX – NARIZ ALTERNADO

INSTRUÇÃO:

O paciente toca alternadamente a ponta do nariz e a ponta do dedo do terapeuta com seu dedo indicador. A posição do dedo do terapeuta pode ser alterada durante o teste para avaliar a habilidade de mudança de direção, distância e força do movimento.

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4º SEMESTRE

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8. TESTE DO REBOTE

INSTRUÇÃO:

O paciente é posicionado com o cotovelo fletido. O terapeuta aplica resistência manual suficiente para produzir uma contração do bíceps. A resistência é subitamente retirada.

9. PERCUSSÃO (MÃO e PÉ)

INSTRUÇÃO:

(MÃO) Com cotovelo fletido e antebraço em pronação, pede-se ao paciente para “percutir” a mão sobre o joelho. (PÉ) Pede-se ao paciente para “percutir” o solo com a parte anterior do pé sem levantar o joelho; o calcanhar mantém contato com o solo.

7. PRONAÇÃO – SUPINAÇÃO

INSTRUÇÃO:

Com cotovelos fletidos em 90º e mantidos perto do corpo, o paciente alternadamente vira as palmas da mão para cima e para baixo. A velocidade pode ser gradualmente aumentada.

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4º SEMESTRE

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11. CALCANHAR – JOELHO / CALCANHAR – HÁLUX ALTERNADO

INSTRUÇÃO:

Paciente em DD. Pede-se ao paciente para tocar joelho e hálux alternadamente com o calcanhar do membro oposto.

12. HÁLUX – DEDO DO EXAMINADOR

INSTRUÇÃO:

Paciente em DD. É instruído a tocar o dedo do examinador com seu hálux. A posição do dedo pode ser alterada durante o teste.

10. PONTO E ALÉM PONTO

INSTRUÇÃO:

Paciente e terapeuta um de frente para o outro com ombros em 90º de flexão e cotovelos estendidos. Os indicadores ficam se tocando. Pede-se ao paciente p/ fletir completamente o ombro e retornar a posição inicial. Uma resposta normal consiste de um retorno acurado (ponto) e uma resposta anormal ocorre quando há ultrapassagem do alvo (além ponto).

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4º SEMESTRE

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14. DESENHO DE UM CÍRCULO

INSTRUÇÃO:

O paciente desenha um círculo imaginário no ar com o membro superior ou o membro inferior. Pode ser usado um padrão de “oito”. Esse teste pode ser realizado em DD para avaliação dos membros inferiores.

15. FIXAÇÃO OU MANUTENÇÃO DA POSIÇÃO

INSTRUÇÃO:

(Membro Superior) Paciente mantém os braços horizontalmente na frente. (Membro Inferior) Pede-se ao paciente para manter o joelho na posição estendida.

13. CALCANHAR SOBRE A CANELA

INSTRUÇÃO:

Paciente em DD. Solicita-se ao paciente que deslize o calcanhar de um pé para cima e para baixo na perna do membro inferior oposto.

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4º SEMESTRE

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4º SEMESTRE

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4º SEMESTRE

AÇÕES FUNCIONAIS ENVOLVIDAS NA MARCHA

Progressão para frente

Passadas com ampla variedade de velocidades

Corpo equilibrado alternadamente sobre os membros

Sustentação do corpo ereto

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO

Plataformas de Força (forças de reação do solo)

Eletromiografia (medir a atividade muscular)

Análise do Movimento c/ Vídeo de Alta Velocidade (mensurar movimento)

Fita Métrica e Cronômetro

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4º SEMESTRE

» Consiste no intervalo de tempo ou na seqüência

de movimentos que ocorrem entre dois contatos

iniciais consecutivos do mesmo pé.

FASES DO CICLO DE MARCHA

Fase de Apoio (60% a 65%)

2 períodos de duplo apoio

1 período de apoio unipodal

Fase de Balanço (35% a 40%)

inicial / médio / terminal

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4º SEMESTRE

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4º SEMESTRE

» Ocorre quando o pé encontra-se em

contato com o solo e sustenta peso.

SUBFASES / ESTÁGIOS

Contato Inicial: período de aceitação

do peso corporal ou de descarregamento.

Resposta à Carga: pé plano c/ o solo.

Apoio Médio: suporte unipodal.

Apoio Terminal: transferência de peso.

Pré-Balanço: preparação p/ fase de

balanço.

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4º SEMESTRE

» Ocorre quando o pé não está mais

sustentando peso e move-se para frente.

SUBFASES / ESTÁGIOS

Balanço Inicial: período caracterizado pelo

pé elevado do solo, com flexão rápida do joelho e

dorsiflexão do tornozelo.

Balanço Médio: MI em balanço encontra-se

adjacente ao MI em sustentação.

Balanço Terminal: preparação para o

contato inicial com o solo, com ativação de

quadríceps e isquiotibiais.

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4º SEMESTRE

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4º SEMESTRE

» Durante a corrida rápida ou na velocidade

aumentada, a fase de apoio diminui e ocorre

uma fase de flutuação ou fase sem apoio

duplo e a fase de apoio duplo desaparece.

» A carga aumenta 2 ou 3 vezes.

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4º SEMESTRE

LARGURA DA BASE

Largura Normal = 5 a 10 cm

Base Larga = patologias cerebelares ou

sensoriais

Base Reduzida ou Cruzada =

velocidade

APOIO DOS PÉS

Observada durante o apoio e

a marcha

Ângulo de Fick (os pododáctilos

desviam lateralmente de 5º a 18º)

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4º SEMESTRE

COMPRIMENTO DO PASSO

Distância entre 2 pontos de contato sucessivos em pés opostos

Normal = 35 a 41 cm

Varia conforme: idade / gênero / altura / fadiga / dor / doenças

COMPRIMENTO DA PASSADA

Distância entre pontos sucessivos de contato pé-solo do mesmo pé

Normal (Ciclo de Marcha) = 70 a 82 cm

Varia conforme: idade / gênero / altura / fadiga / dor / doenças

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4º SEMESTRE

DESVIO PÉLVICO LATERAL

Movimento de lado a lado da pelve na marcha

Equilíbrio para MI de apoio

Normal = 2,5 a 5 cm

DESVIO PÉLVICO VERTICAL

Impede que o CG se mova mais de 5 cm

Ponto alto = apoio médio

Ponto baixo = contato inicial

Altura na fase de balanço

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4º SEMESTRE

ROTAÇÃO PÉLVICA

Regula a velocidade da marcha

Pelve roda em sentido contrário ao tórax

Rotação Pélvica Total = 8º (4º em cada MI)

CENTRO DE GRAVIDADE

CG = 5 cm à frente da 2ª vértebra sacral

Discretamente mais alta em homens

Maior massa corporal na área dos ombros

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4º SEMESTRE

CADÊNCIA

Normal = 90 a 120 passos/min.

Mulher em 6 a 9 passos/min.

Idade = Cadência

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4º SEMESTRE

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4º SEMESTRE

» FASE DA CADEIA CINÉTICA FECHADA

CONTATO INICIAL (Toque do Calcanhar)

Tronco: alinhado entre os membros inferiores

Pelve: encontra-se nivelada

Quadril: flexionado em 30º a 49º

Joelho: discretamente flexionado ou estendido

Tíbia: em rotação externa

Tornozelo: a 90º com o pé

Retropé: evertido

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4º SEMESTRE

» FASE DA CADEIA CINÉTICA FECHADA

RESPOSTA À CARGA (Aceitação do Peso / Contato Total

do Pé)

Tronco: alinhado com o MI de apoio

Pelve: cai discretamente no MI em balanço

Quadril: flexionado e posicionado em RE movendo-se para

extensão

Joelho: flexionado em 15º a 25º

Tíbia: em RI e começa a mover-se para frente

Tornozelo: em flexão plantar

Retropé: invertido

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4º SEMESTRE

» FASE DA CADEIA CINÉTICA FECHADA

APOIO MÉDIO (Apoio sobre um Membro Inferior)

Tronco: alinhado com o MI de apoio

Pelve: cai discretamente no MI em balanço

Quadril: extensão máxima em 10º a 15º com RE

Joelho: flexionado

Tornozelo: bloqueado em 5º a 8º de dorsiflexão

Retropé: invertido

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4º SEMESTRE

» FASE DA CADEIA CINÉTICA FECHADA

APOIO TERMINAL

Tronco: alinhado sobre os membros inferiores

Pelve: nivelada e rodada posteriormente

Quadril: posição neutra

Joelho: estendido

Tíbia: em RE

Tornozelo: em flexão plantar

Antepé: passa de inversão para eversão

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4º SEMESTRE

» FASE DA CADEIA CINÉTICA FECHADA

PRÉ-BALANÇO (Elevação dos Pododáctilos)

Tronco: ereto

Pelve: rodada posteriormente

Quadril: estendido e em discreta RI

Joelho: flexiona em 30º a 35º

Tornozelo: em flexão plantar

Pé: entra em eversão para melhorar a base

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4º SEMESTRE

» FASE DA CADEIA CINÉTICA ABERTA

BALANÇO INICIAL (Aceleração)

Tronco: alinhado com o MI em apoio

Pelve: rodada internamente e inclina-se lateralmente

para MI em balanço

Quadril: flexão e RI

Joelho: flexão

Tornozelo: em flexão plantar

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4º SEMESTRE

» FASE DA CADEIA CINÉTICA ABERTA

BALANÇO MÉDIO

Tronco: alinhado com o MI em apoio

Pelve: rodada internamente e inclina-se lateralmente

para MI em balanço

Quadril: flexão e RI

Joelho: flexão

Tornozelo: em posição plantígrada (90º)

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4º SEMESTRE

» FASE DA CADEIA CINÉTICA ABERTA

BALANÇO TERMINAL (Desaceleração)

Tronco: alinhado com o MI em apoio

Pelve: rodada internamente e inclina-se lateralmente

para MI em balanço

Quadril: flexiona e roda internamente

Joelho: atinge extensão máxima

Tornozelo: flexiona dorsalmente

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4º SEMESTRE

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4º SEMESTRE

MARCHA ANTÁLGICA

Autoprotetora

Fase de apoio do MI afetado é mais curta

Fase de balanço do MI não afetado diminui

Menor comprimento do passo do MI não afetado

Diminuição da velocidade e da cadência

Região dolorosa é sustentada por uma mão quando ao alcance

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4º SEMESTRE

MARCHA ARTROGÊNICA (Quadril ou Joelho Rígido)

Pode ser dolorosa ou indolor

Causada por rigidez ou deformidade

Elevação de todo o MI acometido

Ciclos de marcha entre MMII são

diferentes

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4º SEMESTRE

MARCHAS ATÁXICAS

Marcha Tabética

» má sensibilidade

» necessidade de base ampla

» batida contra o solo

» observação dos pés (feedback visual)

Marcha Ebrióide

» incoordenação muscular

» tendência à déficit de equilíbrio

» aspecto cambaleante

Irregulares / Espasmódicas / Ondulantes

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4º SEMESTRE

MARCHA COM CONTRATURA DAS ARTICULAÇÕES

Imobilização articular prolongada

Contratura em:

» Flexão do Quadril = lordose lombar e extensão do tronco

» Flexão de Joelho = dorsiflexão excessiva do tornozelo

» Plantiflexão do Tornozelo = hiperextensão do joelho

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4º SEMESTRE

MARCHA EQÜINA

Observada no talipes equinovarus (pé torto)

Sustentação sobre a borda dorsolateral do pé

Fase de sustentação sobre o MI afetado diminui

Apresenta claudicação

Pelve e fêmur em RE

Tíbia e pé em RI

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4º SEMESTRE

MARCHA DO GLÚTEO MÁXIMO

Principal extensor do quadril fraco

Tórax para trás no contato inicial

Marcha com queda do tronco para trás

Deficiência muscular

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4º SEMESTRE

MARCHA DE TRENDELENBURG

(Marcha do Glúteo Médio)

Glúteos médio e mínimo enfraquecidos

Ausência do efeito estabilizador

Inclinação lateral excessiva do tronco

“Marcha Titubeante” = fraqueza bilateral

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4º SEMESTRE

MARCHA CEIFANTE

(Marcha Hemiplégica/Hemiparética)

Balanço do MI para fora e para frente (circundação)

MS afetado é levado junto ao tronco para manter o

equilíbrio

Também denominada marcha neurogênica

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4º SEMESTRE

MARCHA PARKINSONIANA

Predomínio da musculatura flexora e adutora

Marcha lenta

Passos curtos e arrastados

Anteriorização da cabeça – Marcha Festinada

MMSS com redução na oscilação

Pode apresentar base de suporte estreita

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4º SEMESTRE

MARCHA CLAUDICANTE (Claudicação do Psoas)

Condições que afetam o quadril

» rotação externa

» flexão

» adução

Dificuldade na fase de balanço

Movimentos exagerados de tronco e pelve para ajudar

a coxa em flexão

Fraqueza ou inibição reflexa do psoas maior

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4º SEMESTRE

MARCHA DO QUADRÍCEPS

Quadríceps lesado ou com grande diminuição de força muscular

Compensação:

» flexão anterior do tronco

» forte flexão plantar do tornozelo

» hiperextensão de joelho

• Pode utilizar a mão para estender o joelho

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4º SEMESTRE

MARCHA EM TESOURA

Joelhos podem mover-se em conjunto

Espasticidade de

adutores do quadril

Observada na

paraplegia espástica

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4º SEMESTRE

MARCHA DO MEMBRO INFERIOR CURTO

Desvio lateral para o lado afetado

Pelve inclina para baixo em direção ao lado afetado

Pode apresentar inversão do lado afetado (tentativa de

“alongar” o membro)

Flexão exagerada do membro não afetado

Com calçados adequados a marcha pode ser normal

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4º SEMESTRE

MARCHA ESCARVANTE (Marcha do Pé Caído)

Fraqueza ou paralisia dos músculos dorsiflexores

Pé caído

Elevação do joelho além do normal

Pé arrasta no solo durante o contato inicial

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DEFINA O SEU CAMINHO... ANDE COM CORAGEM... DEIXE SUA MARCA ONDE PASSAR...