mecanismos de coordenacao

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  • SECRETARIA ESPECIAL DE ESTADO DE GESTO

    PRODEPA Processamento de Dados do Estado do Par

    RELATRIO X DIAGNSTICO DE ALINHAMENTO DA ESTRUTURA

    ORGANIZACIONAL DA PRODEPA

    ETAPA DA MOACE: 2 REFLEXO ESTRATGICA

    MDULO DO CONTRATO:

    I TRADUO DAS ORIENTAES ESTRATGICAS

    DDPT n. 009

    Junho 2004

  • Etapa de Diagnstico de Alinhamento Estratgico- DDPT N. 009 (complementao)

    2

    Sumrio

    Captulo I - Introduo........................................................................................ 1. Objetivo...............................................................................................................

    2. Estrutura..............................................................................................................

    3 3

    3

    Captulo II - Modelos explicativos......................................................................1. Modelos de Gesto.............................................................................................

    2. Mecanismos de Coordenao............................................................................

    3. Modelos de Estruturas Organizacionais.............................................................

    5 5

    7

    9

    Captulo III- Elementos para a anlise do alinhamento estrutural e estratgico da PRODEPA................................................................................... 1. Alinhamento estrutural permanente....................................................................

    2. Alinhamento da estrutura formal e objetivos estratgicos..................................

    3. Alinhamento da estrutura informal......................................................................

    13 14

    15

    20

    Captulo IV - Recomendaes para o realinhamento estrutural da PRODEPA.............................................................................................................

    22

  • Etapa de Diagnstico de Alinhamento Estratgico- DDPT N. 009 (complementao)

    3

    Captulo I Introduo

    No que tange ao Diagnstico de Alinhamento Estratgico dos elementos da estrutura

    organizacional vigente da PRODEPA, o presente Relatrio abrange a anlise e avaliao de

    instrumento organizacional, conforme anteriormente projetado (estrutura formal) e em vigncia

    (estrutura informal), elegendo-se, como objeto de ateno, o nvel de alinhamento desses

    elementos s orientaes estratgicas permanentes formuladas.

    1. Objetivo

    Este Relatrio tem o objetivo de apresentar aproximaes entre a estrutura organizacional

    formal e informal e os elementos gerados durante a traduo das orientaes estratgicas

    estruturantes e situacionais, no que tange s relaes possveis de serem estabelecidas entre

    estas dimenses, de modo a oferecer subsdios para a compreenso do trabalho organizacional e

    das estruturas que o sustentam, iniciando a leitura dos elementos principais da arquitetura

    organizacional que afetam as prximas etapas e retroalimentam as etapas em andamento.

    Atende ao definido para o Contrato n. 009/2003, celebrado com a Secretaria Executiva de

    Estado de Administrao do Estado do Par SEAD, conforme o Documento de Detalhamento do

    Plano de Trabalho DDPT n. 009, que contempla as aes relativas Etapa 2 da MOACE

    Reflexo Estratgica.

    2. Estrutura

    O relatrio est estruturado em duas partes: a primeira, relativa a argumentao terico-

    metodolgica apresentada no Captulo II e que visa facilitar a compreenso do modelo explicativo

    da estrutura frente os objetivos permanentes (institudos legalmente) e estratgicos (em processo

    de submisso validao) , e a segunda, referente aos Captulos III e IV, subseqentes, onde se

    procuram demonstrar possveis relaes entre os elementos em anlise e recomendaes para os

    prximos alinhamentos e para as revises que impactam a estrutura organizacional da

    PRODEPA, de acordo com a metodologia MOACE.

    O que cabe discutir, portanto, o alinhamento entre os objetivos estratgicos e a viso de

    futuro da organizao com seu lado permanente estrutural e tecer recomendaes tais que, no

  • Etapa de Diagnstico de Alinhamento Estratgico- DDPT N. 009 (complementao)

    4

    seu desdobramento em metas e aes, a organizao privilegie mecanismos de coordenao,

    modelos de gesto e uma estrutura que facilite a implementao de seu plano de ao.

    Cabe considerar, entretanto, que este relatrio traz uma viso, ainda, parcial sobre o nvel

    de alinhamento necessrio, uma vez que a abordagem metodolgica dos elementos da

    organizao recursiva e depende do tempo em que se d a construo dos elementos

    formadores da arquitetura estratgica e organizacional da Empresa.

    Reporta-se, portanto, ao foco de interveno, conforme a Figura 1, a seguir, para balizar o

    trmino da modelagem da arquitetura organizacional e o incio da configurao dos modelos de

    trabalho e informao, nas prximas etapas de trabalho:

    Figura 1 Foco de interveno

    Deve-se considerar, portanto, que h uma sobreposio da anlise constante neste

    relatrio, com outras etapas de alinhamento e traduo estratgicos concludas e em curso,

    conforme as reas sombreadas da figura acima, isto porque seu interesse central deriva da viso

    horizontal decorrente da dimenso permanente, a partir dos objetivos permanentes da

    organizao que perpassam os macroprocessos, a estrutura e os sistemas de gesto, Entretanto,

    estes elementos geram requisitos de integrao com a dimenso situacional, a partir dos objetivos

    estratgicos formulados durante a reflexo estratgica e que retroalimentam a estrutura e os

    sistemas de gesto nesta dimenso, produzindo um ciclo de abordagem organizacional recursivo,

    a partir do qual se devem compreender o trabalho organizacional e as estruturas permanentes e

    situacionais em que est sustentado.

    Pesquisa com

    stakehol-ders

    Reflexo estratgica

    Rede de processos organiza-cionais

    Projetos transfor-madores

    Arquitetura organiza-

    cional

    Escritrio de projetos

    Programa de trabalho

    Sistemas de trabalho

    e informao

    Sistemas de trabalho

    e informao

    Estratgia e marketing

    institucional/polti-co

    Das estratgias ao

    Estruturas organizacionais e

    sistemas de gesto

    Modelos operacionais e

    sistemas de informao

    Programas de trabalho e

    conformidade

  • Etapa de Diagnstico de Alinhamento Estratgico- DDPT N. 009 (complementao)

    5

    Captulo II Modelos explicativos

    Compreender a arquitetura organizacional que afeta os modelos de gesto e informao

    da PRODEPA, reporta ao entendimento dos conceitos que esto envolvidos na sua traduo.

    Sabe-se, desde j, que a arquitetura organizacional efetivamente direcionada pelo modelo de

    macroprocessos, que por sua vez, deriva da caracterizao do escopo e posicionamento da

    organizao, influenciado pelo contexto externo e pelo seu constructo legal-formal.

    O que preciso compreender est relacionado aos instrumentos que viabilizam a

    implementao dos elementos que constituem o espao permanente da organizao e que

    orientam a definio dos elementos estratgicos situacionais.

    Um destes instrumentos a estrutura organizacional, a qual explicita a forma como o

    trabalho organizacional coordenado, traduzida em seu modelo de gesto. O desenho da

    estrutura formal e, tambm, o desenho decorrente da sua acomodao s demandas de ajustes

    mais orgnicos presente na estrutura informal em funcionamento, entretanto, nem sempre so

    capazes de facilitar a realizao do trabalho organizacional, ou seja, aquele que deve ser

    realizado face os objetivos permanentes estabelecidos na lei, no caso de um rgo pblico, e dos

    processos e projetos que asseguram a gerao de resultados para a sua clientela e de seu

    sistema de governana. Neste contexto, devem ser considerados, os princpios e valores

    organizacionais e as caractersticas culturais e polticas da organizao, de modo que, ao analisar

    a estrutura, compreendam-se, outras variveis implcitas de sua configurao.

    Em outras palavras, um diagnstico de alinhamento da estrutura organizacional a estes

    fatores possibilita verificar o nvel de ajuste, por aproximao ou distanciamento, entre o modelo

    praticado e aquele que deveria ser a melhor soluo para a organizao. Seu foco, como

    conseqncia disso, refere-se eficincia organizacional, antes da efetividade e eficcia.

    Para melhor compreender esta abordagem, portanto, apresentam-se os modelos

    explicativos, a seguir, os quais contemplam a necessidade de relacion-los realidade em

    anlise, para efeito de inferir o modelo de gesto e de estrutura adequados PRODEPA,

    considerando seus papis permanentes estratgicos.

    1. Modelo de gesto

    Por modelo de gesto entendemos um conjunto de princpios estabelecidos no transcorrer

    dos processos de entendimento, diviso, alocao, coordenao do trabalho em uma

    organizao, que definem a qualidade, a intensidade e a natureza dos vnculos formais a vigorar

    entre os seus integrantes.

  • Etapa de Diagnstico de Alinhamento Estratgico- DDPT N. 009 (complementao)

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    Por sua vez, este modelo afetado por variveis implcitas referentes:

    a) ao sistema de poder e maneira como se distribuem e alocam os recursos e fontes de

    poder na organizao, tais como:

    - Autoridade formal

    - Controle sobre recursos escassos

    - Uso da estrutura organizacional, regras e regulamentos

    - Controle do processo de tomada de deciso

    - Controle do conhecimento e da informao

    - Controle dos limites

    - Habilidade de lidar com incerteza

    - Controle da tecnologia

    - Alianas interpessoais, redes e controle da "organizao informal

    - Fatores estruturais que definem o estgio da ao

    - Poder legitimado, entre outros.

    b) cultura organizacional representada por:

    - Premissas bsicas implcitas ou princpios;

    - Valores e normas;

    - Produtos e artefatos da cultura.

    Por configuraes bsicas de modelos de gesto, entendem-se representaes,

    conformaes, aspectos, feitios, figuras como modelos esquemticos, explicativos de como a

    organizao est sendo entendida, fragmentada, coordenada, isto gerida.

    Alm das configuraes ser necessrio tambm buscar uma forma de representar o

    trabalho organizacional, isto , de que maneira as tarefas so definidas na organizao (o que,

    como, quanto, quando); que recursos so alocados para a realizao das tarefas; e que condies

    individualizadas o executante tem para execut-las.

    Assim, pode-se dizer que a execuo se viabiliza de forma autnoma, ntegra ou com total

    governana quando a execuo "E" se processa com a totalidade das definies/decises "D", e

    com todos os recursos necessrios "R". Este modelo pressupe a integrao, centrada na

    ao/exceo, isto , onde o "E" a referncia.

  • Etapa de Diagnstico de Alinhamento Estratgico- DDPT N. 009 (complementao)

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    Em razo desta premissa, podem ser identificadas variaes, conforme os modelos de

    configuraes bsicas a seguir:

    - D E R - D E r ou no limite DE, com R=0 - d E R ou no limite ER, com D=0 - d E r ou no limite E, com R=0 e D=0

    2. Mecanismos de coordenao

    Os macroprocessos concebidos no mbito do papel institucional de uma organizao,

    permitem estabelecer idealizaes especficas dos modelos de gesto afetos a cada

    centro de resultados que representam. A forma como sero divididos e distribudos estes

    elementos-chave em uma organizao, portanto, torna-se o primeiro pressuposto

    modelagem de sua estrutura organizacional e traduzir o modelo de gesto mais

    apropriado organizao:

    2.1. Ajuste mtuo

    O ajustamento mtuo um mecanismo de coordenao

    baseado em processos simples de comunicao informal,

    onde o controle do trabalho centrado no nvel

    operacional: a aprendizagem e o conhecimento se

    desenvolvem em tempo de execuo e depende do grau

    de adaptao dos especialistas no decurso da ao.

    Exemplo:

    Trabalhos desenvolvidos por uma equipe tcnica formada por profissionais altamente

    especializados, com poder para definir totalmente as tarefas como, por exemplo, uma

    equipe mdica procedendo a uma cirurgia ou, no caso de uma organizao de telemtica,

    uma equipe de analistas de suporte resolvendo problemas

    tecnolgicos crticos.

    2.2. Superviso direta

    A superviso direta um mecanismo de coordenao que

    se d por intermdio de um nico gerente ou pessoa que se

    responsabiliza pelo trabalho dos outros, dando instrues e

    Estes conceitos j foram explorados no relatrio de apresentao da rede de processos da PRODEPA, durante a implementao da Etapa 3 da modelagem.

  • Etapa de Diagnstico de Alinhamento Estratgico- DDPT N. 009 (complementao)

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    monitorando aes: o trabalho a ser realizado exige liderana central para que se

    assegurem os resultados de um grupo composto por habilidades integradas, embora

    diferenciadas para atender etapas de trabalho de um mesmo processo.

    Exemplo:

    Montadores de uma linha de montagem de carros automveis ou, no caso de uma

    organizao de telemtica, os analistas de sistemas sob o comando de um gerente de

    projetos, sem o uso de metodologias prprias de desenvolvimento.

    2.3. Padronizao

    A padronizao um mecanismo de coordenao obtido a partir de concepes prvias

    das formas como as operaes sero realizadas, onde ou os processos (como fazer), ou

    as habilidades (com que competncias, conhecimentos fazer), ou, ainda, as sadas (que

    servios e produtos intermedirios ou finais sero feitos), so programados por meio do

    estabelecimento de padres de execuo, de requisitos de conhecimentos e capacidades

    necessrios para assegurar os resultados de cada processo organizacional:

    2.3.1 Padronizao do trabalho

    A padronizao de trabalho se d, geralmente, por meio de

    instrumentos normativos, ao exemplo de manuais ou por

    meio de modelos de trabalho embutidos em sistemas de

    informao.

    Exemplo:

    O atendimento de clientes, nos caixas de um banco, com um nvel razovel de automao

    bancria ou, no caso de uma organizao de telemtica, o monitoramento de redes de

    comunicao e a conseqente resoluo de problemas com o auxlio de manuais tcnicos.

    2.3.2 Padronizao das habilidades

    A padronizao de habilidades se d, geralmente,

    pela formao profissional recebida pelos

    funcionrios de uma organizao, de tal forma que a

    superviso direta torna-se desnecessria.

  • Etapa de Diagnstico de Alinhamento Estratgico- DDPT N. 009 (complementao)

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    Exemplo:

    Os advogados de um escritrio de advocacia ou os consultores de uma empresa de

    consultoria empresarial ou ainda, no caso de uma organizao de telemtica, o trabalho de

    especialistas em um tipo especfico de hardware ou de software, ainda no internalizado

    na estrutura da organizao.

    2.3.3 Padronizao das sadas

    A padronizao de sadas ocorre quando so definidas

    metas de produo ou ainda, em servios, produtos com

    requisitos altamente definidos. Pouco importa a forma de

    obteno dos resultados, desde que dentro de limites

    estabelecidos.

    Exemplo:

    A produo de roupas em srie por costureiras sub-contratadas ou, no caso de uma

    organizao de telemtica, a execuo de um plano de trabalho com metas quantificadas e

    aprazadas.

    2.4. Fluxo de recursos

    H, ainda, um mecanismo de coordenao no

    considerado por Mintzberg, cujas experincias de

    modelagem organizacional da consultoria tm

    demonstrado como necessrio implementao de

    modelos de gesto em rgos pblicos devido a

    natureza da gesto praticada, a de meios. Neste caso, o

    Governo, enquanto proprietrio temporrio de uma

    estrutura de Estado, impe ritmo ao fluxo de recursos

    com os quais os seus rgos operam, considerando o alto grau de impacto que os meios

    tm para os resultados do plano de ao governamental, fortalecendo os rgos de

    suprimento e controle dos recursos disponveis.

    Exemplo:

    Qualquer atividade de um departamento pblico com autonomia quase total, com exceo

    do oramento e do seu acompanhamento.

  • Etapa de Diagnstico de Alinhamento Estratgico- DDPT N. 009 (complementao)

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    Cpula estratgica

    Recursos e servios

    corporativos

    Execuo / Operao finalstica

    Gesto estratgica e tecnolgica

    Linha

    intermediria

    3. Modelos de estrutura organizacional

    De acordo com Mintzberg2, as estruturas organizacionais obedecem uma configurao

    bsica, de acordo com o modelo das 5 partes:

    Perante a incidncia mais forte na organizao de um dos cinco elementos bsicos da

    organizao propostos por Mintzberg (1995) - vrtice estratgico ou cpula estratgica,

    tecnoestrutura ou gesto estratgica e tecnolgica, centro operacional, ou execuo / operao

    finalstica, linha hierrquica ou intermediria, pessoal de apoio ou recursos e servios

    corporativos, a organizao toma a forma das seguintes configuraes:

    A estrutura simples, A burocracia mecanicista, A burocracia profissional, A estrutura divisionada e A adhocracia.

    Estrutura simples

    Na estrutura simples o componente chave a cpula

    estratgica. A tecnoestrutura praticamente inexistente, bem como o

    2 Mintezberg, Henry. Criando organizaes eficazes: estruturas em cinco configuraes. Traduo: Cyro Bernardes. So Paulo. Atlas, 1995. p. 11-17.

  • Etapa de Diagnstico de Alinhamento Estratgico- DDPT N. 009 (complementao)

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    pessoal de apoio e a linha intermediria. Alis a estrutura vai pouco alm de um gestor de topo,

    rgo centralizador e um centro de execuo / operao finalstica. A coordenao realizada

    pelo recurso da superviso direta, sendo o poder de deciso informal. A estrutura simples

    apresenta uma baixa formalizao de comportamentos, a diviso de trabalho no se encontra

    clara. Normalmente, encontra-se este tipo em organizaes jovens, enquadradas por um

    envolvimento simples e dinmico.

    Burocracia mecanizada

    Na burocracia mecanizada o componente de maior fora

    a tecnoestrutura, por conseqncia, o mecanismo privilegiado

    de coordenao a padronizao dos processos, verificando-se

    uma alta formalizao dos comportamentos e uma

    especializao do trabalho em ambas as dimenses vertical e

    horizontal. Este tipo de organizaes possui um carter tremendamente mecanizado, onde tudo

    se encontra padronizado e pr-programado: as normas so uma constante. A distribuio do

    poder caracteriza-se por uma centralizao vertical e uma descentralizao horizontal limitada. O

    controle a palavra de ordem, estando o trabalho e as tarefas, bem como as unidades bem

    divididas e distribudas. O centro de execuo, ou finalstico, desempenha tarefas muito

    especializadas, simples e rotineiras, apresentando um baixo grau de qualificaes. Este tipo de

    organizaes reage de forma adversa a acontecimentos turbulentos, uma vez que necessitam de

    estabilidade.

    Burocracia profissional

    A burocracia profissional o exemplo de uma estrutura

    mecnica, descentralizada horizontal e verticalmente, pois o

    centro de execuo finalstica, o componente fundamental.

    Estas organizaes possuem funcionrios operacionais muito

    qualificados, mais autnomos, advindo deste fator uma maior

    propenso da organizao para responder mudana. As tarefas que desenvolvem so pouco

    formalizadas mas coordenadas atravs da padronizao das qualificaes. A especializao das

    tarefas social e horizontal. O poder situa-se na competncia de cada profissional, ao invs de se

    vincular ao cargo hierrquico ocupado. O ambiente que envolve este tipo de organizaes

    estvel mas complexo.

  • Etapa de Diagnstico de Alinhamento Estratgico- DDPT N. 009 (complementao)

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    Estrutura divisionada

    A estrutura divisionada, como o seu nome indica,

    consiste no numa estrutura integral, desde o topo at aos

    operacionais, mas em vrias divises paralelas, com apenas a

    cpula estratgica como componente comum. Cada diviso

    apresenta as suas subestruturas, sob a configurao de

    pequenas burocracias mecanicistas. A linha hierrquica o componente estratgico, na medida

    em que atravs dela que estabelecida a ligao entre as vrias divises e a cpula. O

    mecanismo de coordenao a padronizao atravs dos resultados obtidos por cada unidade. O

    poder est centralizado horizontalmente numa administrao central, mas descentralizado

    verticalmente, de forma paralela, entre todas as unidades. As divises, ou subestruturas da

    estrutura divisionada apresentam uma alta formalizao e diviso do trabalho, encontrando-se

    totalmente independentes uma das outras. O ambiente que circunda este tipo de organizaes

    caracteriza-se pela simplicidade e estabilidade.

    Adhocracia

    A adhocracia um tipo de estrutura orgnica com

    pouco tempo de durao. Estas estruturas esto altamente

    voltadas para a inovao. Para tal, estas organizaes so

    constitudas por grupos, equipas ou projetos ad hoc de

    indivduos qualificados em reas diversificadas para uma

    melhor resposta. A coordenao efetuada atravs do

    ajustamento mtuo entre os diversos elementos. A estrutura orgnica, apresentando uma

    descentralizao horizontal, uma alta diferenciao horizontal e uma baixa diferenciao vertical,

    uma vez que a distino dos vrios nveis hierrquicos praticamente nula. Insere-se num

    ambiente complexo e dinmico, o qual consegue se adaptar facilmente, apresentando uma baixa

    formalizao e padronizao, o que lhe confere uma alta flexibilidade. Numa adhocracia

    operacional a separao entre o planejamento e a execuo do trabalho difusa, uma vez que

    no existe tecnoestrutura. A formulao da estratgia no se encontra discriminada em parte

    alguma da organizao, pois a sua origem tem lugar medida que as decises vo sendo

    tomadas.

  • Etapa de Diagnstico de Alinhamento Estratgico- DDPT N. 009 (complementao)

    13

    Captulo III Elementos para a anlise do alinhamento estrutural e estratgico da PRODEPA

    Duas dimenses de alinhamento sero consideradas no presente diagnstico: (1) o

    alinhamento estrutural que considera a estrutura enquanto locus organizado e adaptado para a

    implementao dos objetivos permanentes da PRODEPA, estabelecendo os nveis de

    alinhamento percebidos e inferidos a partir do arcabouo legal analisado e dos macroprocessos

    modelados, com foco no espao E; e (2) o alinhamento estratgico que estabelece o nvel de

    adequao percebido e inferido entre a estrutura formal e os macroindicadores dos objetivos

    estratgicos levantados durante a modelagem da arquitetura estratgica da Empresa, os quais se

    encontram em processo de anlise e validao.

    Para fins do presente alinhamento, a estrutura organizacional formal da PRODEPA ser

    considerada at o primeiro nvel estratgico internamente constitudo - Presidente e Diretorias**,

    de acordo com o seguinte organograma:

    01. Gerncia Administrativa 02. Gerncia Financeira 03. Assessoria de Planejamento 04. Gerncia de Clientes 05. Gerncia de Sistemas Globais 06. Gerncia de Sistemas Especficos 07. Gerncia de Administrao de Dados 08. Gerncia de Suporte e Operao 09. Gerncia de Rede 10. Gerncia de Tratamento de Documentos

    ** Para fins de compreenso dos assuntos afetos a cada Diretoria, elas foram desdobradas at o segundo nvel hierrquico.

  • Etapa de Diagnstico de Alinhamento Estratgico- DDPT N. 009 (complementao)

    14

    Alm da estrutura formal vigente, ser considerada a estrutura informal em

    funcionamento**:

    1. Alinhamento estrutural permanente

    Para compreender a estrutura , mediante os objetivos permanentes da Empresa, enquanto

    um instrumento organizado capaz de esclarecer a lgica, diviso e distribuio do trabalho

    necessrio para ating-los, um dos elementos-chave refere-se a segmentao do espao E dos

    macroprocessos e o modo como est distribudo nas reas da estrutura.

    No caso da PRODEPA, este exerccio de anlise permite inferir sobre a grande

    concentrao de esforos operacionais nas reas finalsticas, enquanto que os macroprocessos

    diretivo-normativos ficam pouco evidenciados, mesmo com referncia ao papel propositivo que as

    reas finalsticas e de planejamento tm com respeito a elaborao de normas e gerao de

    subsdios para o estabelecimento de diretrizes e polticas de SI/TI para os demais rgos da APE.

    A Matriz 1, a seguir, demonstra um grande desbalanceamento entre as operaes

    monopolistas e os demais esforos diretivo-normativos e de colaborao ou concorrncia,

    ocupando a energia do trabalho organizacional e dificultando investimentos em oportunidades de

    mercado, por um lado, e a tomada de deciso sobre o papel normativo diretivo que afeta as

    polticas pblicas de informao e informtica no mbito do Estado, hoje afeto PRODEPA, que ,

    enquanto modelo hbrido autrquico empresarial no consegue exerc-lo com efetividade, nem

    possui governabilidade para tal. Da as razes para revisar as atribuies legais da Empresa,

    alm da sua estrutura atual:

    1. Gerncia Administrativa 3. Gerncia de Negcios 4. Gerncia de Sistemas Globais 7. Gerncia de Logstica2. Gerncia Financeira 5. Gerncia de Sistemas de 8. Gerncia de Rede

    Informao Governamental 9. Gerncia de Produo6. Gerncia de Sistemas 10. Gerncia de SuporteEspecficos 11. Gerncia de Imagem

    Diretoria de TecnologiaDiretoria

    Administrativo-Financeira

    Diretoria Comercial Diretoria de Servios

    PRESIDNCIA

    GABINETE DA PRESIDNCIA

    ASSESSORIAS DA PRESIDNCIA

  • Etapa de Diagnstico de Alinhamento Estratgico- DDPT N. 009 (complementao)

    15

    Unidades da Estrutura Formal X Objetivos Permanentes X MPs (E)

    Objetivo Permanente Diretoria Adm.-Financ. Diretoria de Plan. e Rel. Instit.

    Diretoria de Servios

    Diretoria de Tecnologia

    Executar em carter privado, por

    processos eletrnicos ou microgrficos, em equipamentos prprio ou locado, ou ainda mediante a contratao de servios de terceiros, o processamento e a microfilmagem de informaes para os rgos da Administrao Pblica Estadual;

    MPs 06 a 19

    Traar as diretrizes gerais da Poltica Estadual de Processamento de Dados;

    MPs 01 e 02 Propor normas e medidas aplicveis a

    Administrao Pblica Estadual na sua rea de competncia;

    MPs 03 e 04

    Prestar servios tcnicos, mediante acordos, convnios e contratos de processamento de dados e microfilmagem de informaes a rgos ou Entidades da Administrao Federal, Estadual e Municipal e entidades jurdicas de direito privado;

    MPs 08 a 19

    Assessorar, em sua rea de atuao, os rgos ou entidades da Administrao Pblica Estadual e a outros rgos ou Entidades com as quais mantenha acordos, convnios ou contratos; MPs 01, 02, 04, 08, 09 e de 11 a 19

    Promover a formao de pessoal tcnico no campo de sua especialidade.

    MP 05

    2. Alinhamento da estrutura formal e objetivos estratgicos

    A Matriz 2, abaixo, traduz o nvel de alinhamento percebido para a segunda dimenso, no

    que tange aos Macroprocessos-MPs do Grupo I Diretivo-Normativos . Observe-se que para

    cada uma das reas apontam-se macroindicadores que exigem monitoramentos especficos (em

    azul), considerando que seus impactos so dimensionados diretamente pelos clientes da

    PRODEPA e seus beneficirios, enquanto que outros macroindicadores afetam mais de uma rea

    da Empresa (em vermelho), dependendo da parcela de contribuio que tm para seu alcance e

    da natureza da sua ao:

  • Etapa de Diagnstico de Alinhamento Estratgico- DDPT N. 009 (complementao)

    16

    Unidades da Estrutura Formal X Objetivos Estratgicos e Macroindicadores dos MPs

    Grupo I MPs Objetivo Estratgico Diretoria Administrativo-Financeira

    Diretoria de Planejamento e Relaes Institucionais

    Diretoria de Servios Diretoria de Tecnologia

    01

    Crescer na matriz Resultados / Autonomia no uso de TIC na APE. Implementar anualmente, propostas de inovao sistmica. Manter uma variao mnima entre as despesas de macroprocessos semelhantes desenvolvidos no mbito da APE.

    Custo dos recursos utilizados.

    Nvel de satisfao do cliente.

    Desempenho dos servios prestados. Impacto da implantao de inovaes tecnolgicas. Custo / benefcio das inovaes implantadas. Acompanhamento das mudanas tecnolgicas

    Desempenho dos servios prestados. Acompanhamento das mudanas tecnolgicas.

    02

    Estruturar rgos descentralizados da PRODEPA em todas as Secretarias Executivas e , supletivamente, nos demais rgos vinculados s Secretarias Especiais de Governo. Atingir o atendimento de todas as solicitaes feitas de integrao sistmica. Manter uma variao mnima entre as despesas dos macroprocessos semelhantes desenvolvidos no mbito da APE.

    Custo dos servios utilizados

    Conclusividade dos atendimentos aos usurios da APE. Nvel de satisfao do cliente.

    Conclusividade dos atendimentos aos usurios da APE. Propostas de integrao implementadas. Servios concludos no prazo. Custo dos servios utilizados. Desempenho dos servios prestados.

    Manutenes prestadas. Servios concludos no prazo. Conclusividade dos atendimentos aos usurios da APE.

    03

    Atingir o conceito de Bom e timo na maioria dos rgos da APE, com a implantao de normas e padres. Definir a maioria das normas, padres e orientaes identificadas como necessrias s diversas reas da APE. Manter uma variao mnima entre as despesas dos macroprocessos semelhantes desenvolvidos no mbito da APE.

    Custo dos recursos utilizados.

    Normas adequadas legislao nova. Disseminao de novos padres. rgos atingidos.

    Certificao ISO de processos. Normas adequadas legislao nova. Disseminao de novos padres. rgos atingidos. Desempenho dos servios prestados.

    Certificao ISO de processos. Normas e padres implementados. Desempenho dos servios prestados

    04

    Aumentar a presena geogrfica da rede governo de TIC. Reduzir gradualmente o percentual de servios no atendidos. Manter uma variao mnima entre as despesas dos macroprocessos semelhantes desenvolvidos no mbito da APE.

    Custo dos recursos utilizados.

    rgos atendidos. Nvel de satisfao do cliente.

    Sistemas de atividades auxiliares informatizados. Compartilhamento de bases de dados. rgos atendidos. Servios concludos no prazo. . Desempenho dos servios prestados.

    Servios concludos no prazo. Manutenes prestadas Desempenho dos servios prestados Sistemas de atividades auxiliares informatizados.

    Atribuies diretivo-

    normativas

    05

    Crescer em estgio na matriz Resultados / Autonomia no uso de TIC na maioria dos rgos da APE. Incrementar anualmente as ofertas de treinamento institucionais em TIC. Manter uma variao mnima entre as despesas dos macroprocessos semelhantes desenvolvidos no mbito da APE.

    Custo dos recursos utilizados. Desempenho econmico. Desempenho financeiro.

    Custos operacionais da APE. rgos da APE com terceirizao de servios de TIC. Nvel de satisfao do cliente.

    Solicitaes de capacitaes atendidas.

    Tempo de resposta dos servios de TIC APE aps capacitaes. Qualidade dos servios de TIC APE aps capacitaes.

  • Etapa de Diagnstico de Alinhamento Estratgico- DDPT N. 009 (complementao)

    17

    A Matriz 3, abaixo, traduz o nvel de alinhamento percebido para a segunda dimenso, no

    que tange aos Macroprocessos-MPs do Grupo II Atribuies sob regime de monoplio:

    Unidades da Estrutura Formal X Macroindicadores dos MPs

    Grupo MPs Objetivo Estratgico Diretoria Administ.-Financeira

    Diretoria de Planejamento e Relacionamento Institucional

    Diretoria de Servios Diretoria de Tecnologia

    Atribuies sob regime

    de monoplio

    06

    Contribuir, anualmente, para a melhoria da imagem do governo estadual. Atingir atendimento de todas as solicitaes feitas de solues informacionais estratgicas. Reduzir os custos anuais do MP.

    Custo dos recursos utilizados.

    Tempestividade das decises estratgicas. Nvel de satisfao do cliente.

    Utilizao de ferramentas data-mining. Solicitaes de servios atendidas. Servios concludos no prazo. Manutenes prestadas. Desempenho dos servios prestados. Utilidade das informaes sistematizadas em bancos de dados.

    Utilizao de ferramentas data-mining. Solicitaes de servios atendidas. Servios concludos no prazo. Manutenes prestadas. Desempenho dos servios prestados.

    08

    Elevar, anualmente, o nvel Global de satisfao (NGS) dos clientes com os servios de TIC prestados. Atingir anualmente um mnimo de processos com solues de TIC. Reduzir os custos anuais do MP.

    Custo dos recursos utilizados.

    Participao nas horas ofertadas por ensino distncia. Satisfao do servidor pblico com o atendimento via solues. Satisfao dos usurios com os servios pblicos prestados. Nvel de satisfao do cliente. Abrangncia das aes de fiscalizao na rea da Gesto.

    rgos atendidos pelos sistemas das funes globais do Estado. rgos atendidos por sistemas de funes especficas. rgos atendidos por sistemas em WEB. Servios concludos no prazo. Solicitaes de servios atendidas. Desempenho dos servios prestados.

    Acessos informatizados na relao rea / sociedade. Manutenes prestadas. Desempenho dos servios prestados. Servios concludos no prazo. Solicitaes de servios atendidas.

    Atribuies sob regime de monoplio

    09

    Elevar, anualmente, o nvel Global de satisfao (NGS) dos clientes da rea com os servios de TIC. Atingir um mnimo de processos com solues de TIC. Reduzir os custos anuais do MP.

    Custo dos recursos utilizados.

    Nvel de satisfao do cliente. Abrangncia das comunidades atendidas. Transparncia nas informaes das aes governamentais. Resolutividade dos pleitos da comunidade. Resolutividade do funcionamento do governo.Ganhos de eficincia da rea com o uso da TIC. Processos atendidos com solues de TIC.

    rgos atendidos por sistemas de funes especficas. rgos atendidos p/ sistemas em WEB. Processos atendidos com solues de TIC. Ganhos de eficincia da rea com o uso da TIC. Servios concludos no prazo. Manutenes prestadas. Solicitaes de servios atendidas. Desempenho dos servios prestados.

    Processos atendidos com solues de TIC.Servios concludos no prazo. Manutenes prestadas. Solicitaes de servios atendidas. Desempenho dos servios prestados.

    10

    Elevar, anualmente, o nvel Global de satisfao (NGS) dos clientes da rea com os servios de TIC. Atingir um mnimo de processos com solues de TIC. Reduzir os custos anuais do MP.

    Custo dos recursos utilizados.

    Ganhos de eficincia da rea com o uso da TIC. Isonomia na fiscalizao da prestao dos servios de energia eltrica. Municpios integrados rede estadual de comunicao de dados. Aes compartilhadas Estado / municpio / sociedade. Reclamaes do usurio do cheque-moradia. Nvel de satisfao do cliente. Processos atendidos com solues de TIC.

    Tempo de execuo dos processos de certificao evolutiva. rgos atendidos por sistemas de funes especficas da rea. rgos atendidos p/ sistemas em WEB. Servios concludos no prazo. Solicitaes de servios atendidas. Desempenho dos servios prestados.

    Desempenho dos servios prestados. Processos atendidos com solues de TIC.Servios concludos no prazo. Manutenes prestadas. Solicitaes de servios atendidas.

  • Etapa de Diagnstico de Alinhamento Estratgico- DDPT N. 009 (complementao)

    18

    Unidades da Estrutura Formal X Macroindicadores dos MPs Grupo MPs Objetivo Estratgico

    Diretoria Administ.-Financeira

    Diretoria de Planejamento e Relaes Institucionais

    Diretoria de Servios

    Diretoria de Tecnologia

    11

    Elevar, anualmente, o nvel Global de satisfao (NGS) dos clientes da rea com os servios de TIC. Atingir um mnimo de processos com solues de TIC. Reduzir os custos anuais do MP.

    Custo dos recursos utilizados.

    Ganhos de eficincia da rea com o uso da TIC. Produtores assistidos pelo PROATER. Turistas atendidos por sistemas informatizados de consultas. Tempo de atendimento dos pedidos de registro de patentes. Tempo de expedio de ttulos de propriedade no campo. Produtividade das aes de entrega e cobrana pelo uso dos recursos hdricos. Produtividade nas aes de atendimento de pedidos de licenciamento ambiental. Cadastro de registro mercantil.Acessos informatizados na relao rea / sociedade. Nvel de satisfao do cliente. Processos atendidos com solues de TIC.

    rgos atendidos por sistemas de funes especficas da rea. rgos atendidos por sistemas em WEB Solicitaes de servios atendidas. Desempenho dos servios prestados. Servios concludos no prazo.

    Solicitaes de servios atendidas. Desempenho dos servios prestados.Servios concludos no prazo. Manutenes prestadas. Processos atendidos com solues de TIC.

    12

    Elevar, anualmente, o nvel Global de satisfao (NGS) dos clientes da rea com os servios de TIC. Atingir um mnimo de processos com solues de TIC. Reduzir os custos anuais do MP.

    Custo dos recursos utilizados.

    Ganhos de eficincia da rea com o uso da TIC. Tempo de atendimento nos SACs informatizados. Reclamaes da sociedade resolvidas com o uso de TIC. Acessos informatizados na relao rea / sociedade. Nvel de satisfao do cliente. Processos atendidos com solues de TIC.

    rgos atendidos por sistemas de funes especficas da rea. rgos atendidos por sistemas em WEB Solicitaes de servios atendidas. Desempenho dos servios prestados. Servios concludos no prazo.

    Solicitaes de servios atendidas. Desempenho dos servios prestados.Servios concludos no prazo. Manutenes prestadas. Processos atendidos com solues de TIC.

    13

    Elevar, anualmente, o nvel Global de satisfao (NGS) dos clientes da rea com os servios de TIC. Atingir um mnimo de processos com solues de TIC. Reduzir os custos anuais do MP.

    Custo dos recursos utilizados.

    Ganhos de eficincia da rea com o uso da TIC. Ganhos de Transparncia das aes de proteo social com o uso da TIC. Ganhos de Conclusividade dos atendimentos viabilizados pela TIC. Tempo de atendimento nos SACs informatizados. Acessos informatizados na relao rea / sociedade.

    rgos atendidos por sistemas de funes especficas da rea. rgos atendidos por sistemas em WEB Solicitaes de servios atendidas. Desempenho dos servios prestados. Servios concludos no prazo.

    Solicitaes de servios atendidas. Desempenho dos servios prestados.Servios concludos no prazo. Manutenes prestadas. Processos atendidos com solues de TIC.

    Atribuies sob regime

    de monoplio

    14

    Elevar, anualmente, o nvel Global de satisfao (NGS) dos clientes da rea com os servios de TIC. Atingir um mnimo de processos com solues de TIC. Reduzir os custos anuais do MP.

    Custo dos recursos utilizados.

    Ganhos de eficincia da rea com o uso da TIC. Custo do atendimento por aluno matriculado. Acessos informatizados na relao governo / sociedade. Custo de estocagem dos materiais de ensino. Acessos informatizados na relao rea / sociedade.

    rgos atendidos por sistemas de funes especficas da rea. rgos atendidos por sistemas em WEB Solicitaes de servios atendidas. Desempenho dos servios prestados. Servios concludos no prazo.

    Solicitaes de servios atendidas. Desempenho dos servios prestados.Servios concludos no prazo. Manutenes prestadas. Processos atendidos com solues de TIC.

  • Etapa de Diagnstico de Alinhamento Estratgico- DDPT N. 009 (complementao)

    19

    A Matriz 4, abaixo, traduz o nvel de alinhamento percebido para a segunda dimenso, no

    que tange aos Macroprocessos-MPs do Grupo III Atribuies sob regime de colaborao ou

    concorrncia:

    Unidades da Estrutura Formal X Macroindicadores dos MPs

    Grupo MPs Objetivo Estratgico Diretoria Adm.-Financ.

    Diretoria de Plan. e Rel. Instit.

    Diretoria de Servios

    Diretoria de Tecnologia

    07

    Aumentar a abrangncia geogrfica da rede de acesso pblica de TIC. Proporcionar o acrscimo anual de acessos nos servios de incluso digital. Reduzir os custos anuais do MP.

    Custo dos recursos utilizados.

    Impacto do servio direto ao cidado Nvel de satisfao do cidado. Transparncia das informaes pblicas.

    Solues integradas para acesso a pblicos distantes. Desempenho dos servios prestados

    Solues integradas para acesso a pblicos distantes. Transparncia das informaes pblicas.

    15

    Aumentar, anualmente, a receita deste segmento de mercado. Atingir o fornecimento mnimo de solues de TIC ao ano. Reduzir os custos anuais do MP.

    Custo dos recursos utilizados. Participao na auto-sustentao da empresa.

    Participao no mercado. Transparncia. Tempo de resposta. Ganhos de eficincia do Poder Judicirio com o uso da TIC. Acessos informatizados na relao Poder Judicirio / sociedade. Nvel de satisfao do cliente. Desempenho no mercado.

    Solues de TIC fornecidas. Solicitaes de servios atendidas. Servios concludos no prazo. Desempenho dos servios prestados. Desempenho no mercado. Participao na auto-sustentao da empresa.

    Solues de TIC fornecidas. Manutenes prestadas. Solicitaes de servios atendidas. Servios concludos no prazo. Desempenho dos servios prestados. Desempenho no mercado. Participao na auto-sustentao da empresa.

    16

    Aumentar, anualmente, a receita deste segmento de mercado. Atingir o fornecimento mnimo de solues de TIC ao ano. Reduzir os custos anuais do MP.

    Custo dos recursos utilizados. Participao na auto-sustentao da empresa.

    Participao no mercado. Transparncia. Tempo de resposta. Ganhos de eficincia do Poder Legislativo com o uso da TIC. Acessos informatizados na relao Poder Legislativo / sociedade. Nvel de satisfao do cliente. Desempenho no mercado.

    Solues de TIC fornecidas. Solicitaes de servios atendidas. Servios concludos no prazo. Desempenho dos servios prestados. Desempenho no mercado. Participao na auto-sustentao da empresa.

    Solues de TIC fornecidas. Manutenes prestadas. Solicitaes de servios atendidas. Servios concludos no prazo. Desempenho dos servios prestados. Desempenho no mercado. Participao na auto-sustentao da empresa.

    Atribuies sob regime

    de colaborao

    ou concorrncia

    17

    Aumentar, anualmente, a receita deste segmento de mercado. Atingir o fornecimento mnimo de solues de TIC ao ano. Reduzir os custos anuais do MP.

    Custo dos recursos utilizados. Participao na auto-sustentao da empresa.

    Participao no mercado. Transparncia. Tempo de resposta. Ganhos de eficincia do Ministrio Pblico com o uso da TIC. Acessos informatizados na relao Ministrio Pblico / sociedade. Nvel de satisfao do cliente. Desempenho no mercado.

    Solues de TIC fornecidas. Solicitaes de servios atendidas. Servios concludos no prazo. Desempenho dos servios prestados. Desempenho no mercado. Participao na auto-sustentao da empresa.

    Solues de TIC fornecidas. Manutenes prestadas. Solicitaes de servios atendidas. Servios concludos no prazo. Desempenho dos servios prestados. Desempenho no mercado. Participao na auto-sustentao da empresa.

  • Etapa de Diagnstico de Alinhamento Estratgico- DDPT N. 009 (complementao)

    20

    Unidades da Estrutura Formal X Macroindicadores dos MPs Grupo MPs Objetivo Estratgico

    Diretoria Administ.-Financeira

    Diretoria de Planejamento e Relaes Institucionais

    Diretoria de Servios

    Diretoria de Tecnologia

    18

    Aumentar, anualmente, a receita deste segmento de mercado. Atingir o fornecimento mnimo de solues de TIC ao ano. Reduzir os custos anuais do MP.

    Custo dos recursos utilizados. Participao na auto-sustentao da empresa.

    Participao no mercado. Transparncia. Tempo de resposta. Ganhos de eficincia com o uso da TIC. Acessos informatizados na relao mercado / sociedade. Nvel de satisfao do cliente. Desempenho no mercado.

    Sistemas que atendem a iniciativa privada. Solues de TIC fornecidas. Solicitaes de servios atendidas. Servios concludos no prazo. Desempenho dos servios prestados. Desempenho no mercado. Participao na auto-sustentao da empresa.

    Solues de TIC fornecidas. Manutenes prestadas. Solicitaes de servios atendidas.Servios concludos no prazo. Desempenho dos servios prestados.Desempenho no mercado. Participao na auto-sustentao da empresa.

    19

    Aumentar, anualmente, a receita deste segmento de mercado. Atingir o fornecimento mnimo de solues de TIC ao ano. Reduzir os custos anuais do MP.

    Custo dos recursos utilizados. Participao na auto-sustentao da empresa.

    Participao no mercado. Transparncia. Tempo de resposta. Ganhos de eficincia do Municpio com o uso da TIC. Acessos informatizados na relao Municpio / sociedade.Nvel de satisfao do cliente. Desempenho no mercado.

    Solues de TIC fornecidas. Solicitaes de servios atendidas. Servios concludos no prazo. Desempenho dos servios prestados. Desempenho no mercado. Participao na auto-sustentao da empresa.

    Solues de TIC fornecidas. Manutenes prestadas. Solicitaes de servios atendidas.Servios concludos no prazo. Desempenho dos servios prestados.Desempenho no mercado. Participao na auto-sustentao da empresa.

    As matrizes acima oferecem os macroindicadores como elementos para a anlise da

    estrutura mediante os objetivos estratgicos da PRODEPA, considerando cada rea da estrutura

    como contribuinte para o alcance de parte dos resultados que determina o nvel de alcance de

    cada objetivo. Aqui a anlise no se refere implementao do objetivo, em si, mas

    abrangncia dos esforos que deveriam ser despendidos para assegurar o seu alcance.

    3. Alinhamento da estrutura informal

    No caso da estrutura informal, a partir da anlise dos objetivos e macroindicadores

    expressos nas matrizes que espelham a estrutura formal, ocorre uma migrao da maioria das

    competncias da Diretoria de Planejamento e Relaes Institucionais, extinta, para a Diretoria

    Comercial, recentemente criada pelo Conselho de Administrao da PRODEPA.

    Neste movimento de acomodao da estrutura, as funes de planejamento so

    absorvidas pela Presidncia, cujas Assessorias, alm do papel caracterstico da linha

    intermediria nas organizaes, assumem funes executivas, incluindo desenvolvimento de

    servios e tecnologias. Como estas funes no esto explcitas, as anlises da estrutura informal

  • Etapa de Diagnstico de Alinhamento Estratgico- DDPT N. 009 (complementao)

    21

    se ateve a inferncias possveis de serem percebidas das discusses com o Grupo de Trabalho

    que participa da construo dos modelos organizacionais decorrentes das etapas de modelagem,

    de modo que se pode afirmar que as disfunes percebidas na estrutura formal tendem a se

    cristalizar nos movimentos de migrao de competncias, cujos critrios no seguem uma

    segmentao do trabalho adequada aos processos. Na maioria das vezes em que isso acontece,

    so fatores referentes eficincia ou eficcia que estabelecem os critrios de acomodao da

    estrutura: falta de prontido em atender segmentos estratgicos; grupos de clientes estratgicos

    preferenciais do ponto de vista poltico; etc.

    Alm desses, a segmentao de atividades de gesto estratgica dos relacionamentos

    com as governanas interna e externa, ou a segmentao das reas que administram recursos

    integrados e unitrios, tambm, seguem padres de diviso do trabalho pouco claros:

    planejamento X oramento; relaes internas X relaes externas; marketing X atendimento da

    clientela; etc...

    Assim, os objetivos estratgicos da organizao tendem a perder visibilidade, e a ausncia

    ou sobreposio de esforos para atingir os resultados expressos nos seus macroindicadores,

    presentes na estrutura formal, so agravadas pela reconfigurao da estrutura que leva em conta

    critrios polticos e demandas emergncias das clientelas preferenciais.

    Na traduo do modelo de gesto da PRODEPA, estas questes sero abordadas em

    maior profundidade, considerando que a modelagem de uma nova estrutura no pode prescindir

    de anlises voltadas para uma nova segmentao do trabalho, que considera os macroprocessos.

    Alm disso, h que se considerar que os objetivos e os respectivos macroindicadores no

    foram validados, de maneira que so utilizados com restries, neste diagnstico.

  • Etapa de Diagnstico de Alinhamento Estratgico- DDPT N. 009 (complementao)

    22

    Captulo IV Recomendaes para o realinhamento estrutural da PRODEPA

    A atual estrutura da PRODEPA um modelo organizacional hbrido, com sobreposio do

    modelo funcional (hierarquia divisionada) sobre um modelo burocrtico tpico do setor pblico,

    onde uma burocracia-fim (profissional) convive com uma burocracia-meio (mecanizada), os quais

    so sustentados por mecanismos de integrao administrativos, que atendem os ciclos de

    controle da APE, por um lado, e por mecanismos de coordenao mais autnomos, por outro, nas

    camadas operacionais tcnicas.

    Como no h clareza entre atribuies centrais diretivo-normativas internas (espao da

    cpula estratgica) e atribuies estratgicas (gesto estratgica, com perspectivas de

    abordagem adequadas para o ciclo de gesto e a sua instrumentalizao - tecnologias de gesto,

    padres de trabalho, de habilidades tcnicas ou de produtos), os processos organizacionais so

    pouco visveis para as camadas gerenciais e operacionais. Isto implica em uma segmentao

    inadequada das competncias e atribuies que leva s disfunes verificadas nas matrizes

    acima apresentadas.

    H uma concentrao de atribuies nas reas finalsticas especializadas, com

    indefinies referentes execuo de alguns produtos e servios (desenvolvimento de sistemas e

    TICs, por exemplo) e um esvaziamento da rea de planejamento e relaes institucionais, que

    poderia estar desenvolvendo o papel de gesto estratgica. Estas disfunes decorrem do

    movimento de acomodao poltica da estrutura, que gera uma soluo informal, com

    concentrao de atribuies estratgicas, de recursos e operacionais na cpula estratgica.

    A estrutura informal, por sua vez, gera um modelo organizacional que impede os gerentes

    e operadores de compreender os verdadeiros problemas estruturais, dificultando a

    responsabilizao por resultados em seus mbitos. Enquanto a diviso do trabalho anterior

    descaracterizada, a nova diviso est em construo, gerando lacunas de atribuies, duplicidade

    de esforos e paralisao organizacional.

    Neste movimento, comum a ascenso de uma burocracia profissional que, pelos

    conhecimentos que detm do trabalho, assume a organizao e a coordenao do trabalho.

    Entretanto, por questes ligadas cultura organizacional e a preservao de normas e valores

    construdos ao longo do tempo, a tendncia resgatar o modelo anterior, centralizando o

    conhecimento e a informao e influenciando a cpula organizacional.

    Em qualquer das situaes de acomodao e resgate do modelo estrutural, observa-se,

    todavia, o distanciamento cada vez maior da viso horizontal do trabalho e poucas oportunidades

    para a contratualizao dos resultados decorrentes da implementao dos processos e projetos.

  • Etapa de Diagnstico de Alinhamento Estratgico- DDPT N. 009 (complementao)

    23

    Assim, sem uma reviso profunda da estrutura enquanto espao organizado para a ao

    organizacional que ocorre nas dimenses dos macroprocessos (permanente) e dos projetos

    (situacional), no possvel superar a proliferao de modelos de coordenao centralizadores

    (superviso direta nas divises e reas funcionais, por exemplo, e sobreposio de modelos

    normativos nas reas-meio) do tipo enquanto no h clareza sobre o modelo de estrutura que

    est em vigor, o que vale a regra.

    As matrizes, neste caso, so mera demonstrao de uma diviso de responsabilidades por

    resultados entre as reas, mas que para assegurar o alcance de objetivos permanentes e

    estratgicos, necessita de reviso e de uma nova segmentao do trabalho organizacional.

    Desta forma, observa-se;

    a) para as atribuies normativo-diretivas:

    - necessrio estabelecer os requisitos de passagem das atribuies dos MPs 01 a 05

    para outros segmentos de Governo, pela alterao de normas legais vigentes, ou,

    estabelecimento de espaos na nova estrutura que tratem da consecuo dos objetivos

    permanentes e dos objetivos estratgicos a eles afetos;

    - tambm, preciso estabelecer uma estratgia gradual de construo e implantao de

    uma nova estrutura, dimensionando dois espaos claros: um para a implementao das

    diretrizes sistmicas (Cpula Estratgica) e outro para definio dos requisitos de

    normatizao e padronizao sistmica (gesto estratgica);

    - as relaes com a governana externa devem ser objeto de ateno. Neste caso, o

    monitoramento dos impactos das aes da Empresa junto aos clientes, beneficirios,

    fornecedores, agentes de controle e de presso, so de importncia significativa (ver os

    macroindicadores em azul nas Matrizes 2, 3 e 4);

    b) para as atribuies sob regime de monoplio:

    - urge repensar a lgica funcional e adotar a lgica processual, estabelecendo uma

    organizao matricial para os segmentos executivos, onde se potencializem os

    conhecimentos e recursos disponveis para o conjunto de objetivos permanentes e

    estratgicos dos MPs 6-8 a 14. H sobrecarga de responsabilidades nas reas finalsticas

    e ausncia de mecanismos integradores. Provavelmente, este hiperdimensionamento de

    atribuies gera retrabalho e duplicidade de esforos que sobrecarregam as divises de

    trabalho e impedem a potencializao de competncias e recursos escassos disponveis;

    - na prtica, a criao informal de uma rea comercial no suficiente para garantir a

    contratualizao dos resultados previstos, enquanto que a migrao de atividades de

    planejamento e oramento para outros segmentos em nada auxiliam a implementao do

  • Etapa de Diagnstico de Alinhamento Estratgico- DDPT N. 009 (complementao)

    24

    ciclo de gesto dos macroprocessos. O modelo de gesto de meios continua a impactar o

    modelo de gesto por planos, considerando que a ascenso de modelos de gesto por

    resultados em espaos mais propcios contratualizao de resultados por clientes (por

    exemplo, por meio de adhocracias ou burocracias profissionais organizadas para a

    execuo de projetos estruturantes e transformadores) muito pouco estimulada. Este

    aspecto, tambm, afeta a os MPs que tratam das inovaes sistmicas e especializadas.

    c) para as atribuies sob regime de colaborao ou concorrncia:

    - estas atribuies so as menos visveis em termos estruturais vigentes. Embora

    impactem a sustentabilidade da Empresa, a distribuio dos seus resultados e os papis

    da Diretoria de Servios e de Tecnologia no esto voltados para as oportunidades de

    novos negcios, tampouco a Diretoria Comercial criada na estrutura informal,

    considerando que herdeira das atribuies de relacionamento e atendimento ao cliente

    da Diretoria de Planejamento e Relaes Institucionais, est voltada para a participao no

    mercado e para resultados de competitividade.

    Estes so os resultados preliminares da anlise da estrutura organizacional, cujo

    diagnstico subsidiar a traduo do modelo de gesto da PRODEPA e o desenho da

    estrutura derivada da modelagem processual em curso.