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Av. Ademar Diógenes – Centro Empresarial Arine 2º Andar, Bom Jesus – Piauí
Av. Ademar Diógens
Bairro São Pedro
Centro Empresarial Arine 2ºAndar
Bom Jesus – PI - Brasil
Avaliação dos produtos CELLERON FOLHA e CELLERON CERRADO para
incremento de produtividade na região Sul do estado do Piauí
Safra 2013-14
Protocolo N0. 035-2014/15
Equipe Técnica
Coordenadora Técnica de Pesquisa: Andreza Bertoldo
Eng. Agrícola: Marcus Vinicius Altoé
BOM JESUS – PI
JULHO– 2014
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 3
2. OBJETIVO GERAL .................................................................................... 4
3. OBJETIVO ESPECÍFICO ........................................................................... 4
4. METODOLOGIA ........................................................................................ 5
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................. 8
6. CONCLUSÕES ............................................................................................ 11
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................... 12
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1. INTRODUÇÃO
O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de soja (Glycine max), com uma produção
atual de 86.052,2 mil toneladas representando um incremento de 5,6% em relação a safra
2012-13(Conab 2014). Nas regiões do MAPITO (Maranhão, Piauí e Tocantins) estão
localizadas as ultimas fronteiras agrícolas do país e essa crescente área em expansão
principalmente com o cultivo de soja também vem aumentando os problemas fitossanitários
relacionados a essa cultura.
Com o crescimento das áreas cultivadas com soja na região Sul do Piauí, aumentou-se a
demanda por fertilizantes exigidos para essa cultura. A cultura da soja demanda uma quantia
muito grande de nutrientes, principalmente nitrogênio(N), potássio(K), cálcio(Ca),
fósforo(P), magnésio(Mg) e enxofre(S), e ela se caracteriza por ser eficiente na absorção
desses nutrientes quando disponíveis no solo.
A forma mais tradicional de se suprir a demanda por nutrientes na cultura da soja é pela
aplicação via solo que se objetiva em suprir a planta em quantidade e qualidade em relação
ao que o solo pode fornecer. Já a adubação foliar vem crescendo muito ao longo dos anos e
visa suprir deficiências específicas e baseadas em critérios técnico-econômicos.
Alguns fertilizantes foliares não têm como objetivo principal suprir totalmente e demanda
de um determinado nutriente para a cultura da soja, mas proporcionar um efeito fisiológico a
cultura. Os produtos Celleron ao ser aplicado nas plantas acelera o processo de redução
enzimática do nitrato, melhorando a administração do nitrogênio absorvido, provocando
mudanças visíveis na parte aérea e no sistema radicular(FollyFertil).
Este trabalho teve por objetivo avaliar o incremento de produtividade dos produtos
Celleron Folha e Celleron Cerrado aplicado em diferentes estágios fenológicos da cultura da
soja no sul do Piauí.
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2. OBJETIVO GERAL
Avaliar o incremento de produtividade dos produtos Celleron Folha e Celleron Cerrado
aplicado em diferentes estágios fenológicos da cultura da Soja.
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Avaliar rendimento, PMS, número de ramos por planta, número de vagens por planta e
teor de clorofila aos 6DAA1 e 6DAA2.
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4. METODOLOGIA
O experimento foi conduzido na safra 2013/14 na Fazenda Alvorada, localizada na
Serra do Quilombo, município de Gilbués – Piauí, com coordenadas geográficas latitude
(9°22’51”) e longitude (45°13’01”), com altitude de 623m. Utilizou-se uma estação
meteorológica do campo experimental (Fitoagro) para monitorar as condições climáticas de
temperatura (mínima e máxima) e precipitações ocorridas no período (Tabela 03).
A semeadura deste ensaio foi realizada sob sistema direto, em área cultivada com soja
em anos anteriores. O solo da propriedade é caracterizado por Latossolo Amarelo distrófico,
com textura franco-arenosa, conforme analise de textural (Argila: 240 g.kg-1
, Areia: 690 g
.kg-1
e Silte: 70 g.kg-1
).
Utilizou-se a cultivar FTS Paragominas de ciclo tardio (137 dias). As sementes foram
tratadas com Standak TOP® (100 ml/ha) e inoculadas com estirpes de Bradyrhizobium
japonicum na dosagem de 150 mL de inoculante para 100 kg de sementes. Todos os tratos
culturais, incluindo adubação, controle de pragas e plantas daninhas foram realizados de
acordo com a recomendação para a cultura da soja (EMBRAPA, 2008). A data de semeadura
foi 01 de dezembro de 2013.
O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados (DBC), com 6(seis)
tratamentos e 4 (quatro) repetições, perfazendo vinte e quatro parcelas. As parcelas foram
constituídas por seis fileiras de 5 m espaçadas por 0,50 m. Como área útil foi considerada as
quatro fileiras centrais (8,0 m2) por parcela e desprezou-se 0,5 m de bordadura nas
extremidades.
Foram realizadas duas aplicações conforme protocolo apresentado na Tabela 01. Na
aplicação dos tratamentos utilizou-se um pulverizador costal pressurizado a CO2, com barra
provida de 4 pontas cone vazio 80º 03/Magno, espaçadas de 0,5 m, com pressão de trabalho
de 3bar, velocidade de caminhamento de 1 m s-1
e vazão de 80 L ha-1
. Após a aplicação de
cada tratamento, realizou-se lavagem do equipamento pulverizador com uma solução à base
de acetona (10%), seguida da lavagem com água. Para cada aplicação foi anotado horário
inicial e final e ainda o tempo de molhamento dos tratamentos sobre a área aplicada,
conforme a tabela 02. As condições climáticas durante o ciclo da cultura foram coletadas pela
estação meteorológica DAVIS (Agrosystem) modelo Vantage Vue alocada nas adjacências
do campo experimental (Tabela 03).
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Em cada parcela experimental foram avaliados:
1) número de ramos por planta,
2) número de vagens por planta
3) teor de clorofila aos 6DAA1 e 6DAA2
Após e termino do ciclo da cultura foi feita a colheita manual para determinar o
volume de grãos colhidos na área útil das parcelas. Foi pesado e ajustado a umidade para
14% para obter o rendimento final de grãos(Kg.ha-1
) e o peso de mil sementes (g).
Tabela 01. Descrição dos tratamentos, doses e momento das aplicações realizadas na cultura
da soja no Campo Experimental, município de Gilbués, Piauí, 2014.
Tr. Nome Produto Dose Time de Aplicação
L, Kg/ha Aplic. 1 Aplic. 2
1 Testemunha 29/12/2013 05/02/2013
2 Celleron - folha 1,00 V3
Celleron - folha 1,00 R1
3 Celleron - folha 1,00 V3
Celleron - folha 2,00 R1
4 Celleron - folha 2,00 R1
5 Celleron - Cerrado (F1) 1,00 V3
Celleron - Folha 2,00 R1
6 Celleron - Cerrado (F2) 1,00 V3
Celleron - Folha 2,00 R1
Tabela 02. Descrição dos horários e o tempo de molhamento para os tratamentos aplicados
na cultura da soja no Campo Experimental, município de Gilbués, Piauí, 2014.
Momento das Aplicações
Aplic 1 Aplic 2
29/12/13 09/02/14
HI TM HF HI TM HF
17:00 6min. 17:12 09:20 6min. 09:33
*HI: Horário Inicial; HF: Horário Final; TM: Tempo molhamento.
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Os resultados obtidos no experimento foram submetidos ao teste múltiplo de
comparação de medias (Tukey 5%). Os dados foram avaliados pelo programa Assistat Versão
7.6 (2012).
Tabela 03 - Condições climáticas no Campo Experimental durante o ciclo da cultura da soja.
Gilbués – Piauí, 2014.
NOVENBRO DE
2013
DEZEMBRO DE
2013
JANEIRO DE
2014
FEVEREIRO DE
2014
MARÇO DE
2014
ABRIL DE
2014
Dia
Tem
p.
Max
(°C)
Tem
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Min
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Preci
p.
mm
Tem
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Min
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ip
mm
Tem
p.
Max
(°C)
Tem
p.
Min
(°C)
Pre
cip.
M
m
1 33,4 20,9 0 26,5 20,3 15 33,8 20,7 20 32,1 20,2 0,0 31,8 19,4 9,8 32,3 19,8 0,0
2 34,9 21,1 0 28,8 19,6 0 33,7 21,3 0 31,7 20,4 0,0 28,6 20,8 0,0 30,8 19,7 0,0
3 34,2 22,2 0 32,6 19,8 0 33,1 22 0 34,1 19,3 0,0 27,5 20,1 28,1 31,6 19,5 4,6
4 28,9 20,7 0 31,6 21,5 0 32,9 19,9 10 31,6 20,7 0,0 28,2 19,9 51,2 31,7 20,8 20,
5
5 31,8 19,9 4 25,6 21,9 15 32,6 20,7 3 31,2 19,6 0,0 29,5 21,3 18,0 29,9 20,7 0,3
6 26,4 18,7 8 28 22,3 0 32,3 18,9 0 31,3 21 0,0 29,8 21,1 0,2 31,6 20,2 0,0
7 32 18,8 0 29,2 19,6 0 32,2 18,3 42 31,2 19,4 2,6 30,9 21,2 0,2 29,6 19,8 24,
0
8 34,8 20,8 0 22,3 20,4 20 32,7 19,4 10 30,7 20,9 7,2 30,8 19,6 0,0 28,7 19,4 7,0
9 35,4 21,9 0 24,7 19,8 0 32,8 19,5 37 29,5 21,3 0,0 26,7 19,8 4,0 28,4 19,5 0,0
10 33,6 21,4 0 26,9 21,5 0 25,7 19,7 9 32,2 20,6 0,0 29,2 19,9 0,2 28,1 19,6 19,
7
11 28,4 20,7 4 30,9 22,1 8 28 19,7 5 29,4 21,9 0,3 29,6 20,6 9,6 30,1 20,4 0,0
12 31,2 20,6 0 26,8 22,2 16 31,6 21,2 32 28,3 20,3 0,0 29,8 19,5 0,0 28,9 19,7 9,5
13 34,8 19,9 10 29,9 20,6 0 28,8 21,5 0 32,6 19,2 0,3 30,9 19,9 0,0 30,9 20,2 0,0
14 32,1 20,8 2 28,6 20,1 0 31,3 20,4 3 28,8 20,2 21,2 30,6 20,9 0,0 31,2 21,4 0,0
15 30,6 20,1 0 27,4 19,2 10 28,9 19,5 0 28,4 20,2 2,6 30,1 17,9 0,0 30,4 20,7 0,0
16 32,7 21,4 0 24,6 21,3 2,2 33,7 20,2 27 27,3 19,2 48,9 26,5 19,6 0,7 31,4 18,8 0,0
17 33,7 19,8 0 27,8 19,7 32,6 29,6 18,6 0 28,7 20,4 0,3 27,9 19,8 0,0 30,9 19,2 0,0
18 34,5 24 0 25,1 20 25,2 28,9 19,6 20 26,6 20,3 5,4 30,2 19,5 0,0 30,6 19,4 0,0
19 35,1 23,4 0 25,9 20,2 18,2 26,8 20,5 0 26,7 20,6 51,2 31,1 20,4 0,0 32,2 18,6 0,0
20 35,8 21 0 26,5 20,5 18,2 25,3 18,9 2 26,1 19,8 0,8 31,4 20,9 0,0 31,7 20,3 0,0
21 34,9 22,9 0 23,6 20,7 30,8 30,1 19,5 0 27,2 19,8 0,0 32,3 20,1 0,5 31,1 20,9 0,0
22 31,6 22,3 0 25,8 20,2 33 30,5 19,6 0 28,7 20,3 0,0 33,1 20,3 0,0 31,8 19,9 0,0
23 32,5 22,4 0 28,8 20,6 0,6 30,7 19,1 0 28,6 20,4 0,0 32,6 21,2 19,9 31,3 19,2 0,0
24 23,2 19,7 8 29,8 21,4 0 27,8 20,3 0 31,6 20,7 0,8 27,2 20 37,4 31,9 18,7 0,0
25 33,1 19,5 6 31,8 22,1 0 27,3 20,9 0 29,8 20,8 0,0 31,1 20,4 0,2 33 20,4 0,3
26 28,4 20,5 7 32,9 22,1 0 29,4 21,1 0 31 18,8 1,8 30,6 19,7 5,6 29,1 20,1 0,0
27 26,2 21,4 13 28,7 20,2 27,4 31,4 21 0 27 21,3 0,0 27,9 19,3 53,1 28,5 19,6 17,
8
28 32,4 20 1 26,7 20,3 8 32,1 18,9 0 30,3 20,9 3,0 28,4 19,5 0,2 28,7 19,1 0,3
29 29,8 19,9 3 31 21 0,2 30,5 19,6 0 - - 0,0 29,4 19,6 22,9 29 18,8 0,0
30 34 18 40 32,3 22,2 0 32 18,6 0 - - 0,0 28,4 18,9 0,2 27,4 17,5 0,0
31 - - - 32,8 20,9 0 36,9 21,6 0 - - 0,0 30,7 18,8 2,0 - - 0,0
Tot 32,0 20,8 106 28,2 20,8 280 30,8 20,0 220 29,7 20,3 146 29,8 20,0 264 30,4 19,7 104
Fonte: Estação meteorológica Fitoagro Pesquisa e Consultoria Agrícola.
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5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Analisando a tabela 4 observamos que o tratamento 04 obteve o maior teor de
clorofila aos 6DAA2, 7% superior a testemunha e 5% ao tratamento 02, porém isso não
corrobora ao rendimento de grãos apresentado na Tabela 05.
O tratamento 02(duas aplicações de celleron folha em V3 e R1), apresentou maior
número de vagens por planta apresentando média de 72,2 vagens/pl. Esta diferença chegou
a 16,8% em relação a testemunha e 9,1% em relação ao tratamento 06 segundo colocado.
Ao avaliar o número de ramos por planta podemos fazer algumas inferências:o
tratamento 02 foi superior aos demais, obtendo um número de ramos 2,5% maior que a
testemunha e 7% superior ao tratamento 04 (terceiro melhor colocado) conforme a Tabela
04.
Tabela 04 – Médias do teor de clorofila, número de vagens por planta e número de ramos por
planta para a cultura da soja. Município de Gilbués– PI/2014.
Tr. Nome Produto
Dose Time de Aplicação Teor de Clorofila
N°
vagens
/planta
Nº
ramos
/planta L, Kg/ha Aplic. 1 Aplic. 2 6 DAA1 6 DAA2
1 Testemunha 29/12/2013 05/02/2013 28,00 34,75 61,80 2,95
2 Celleron - folha 1,00 V3
29,55 35,58
72,20 3,02 Celleron - folha 1,00 R1
3 Celleron - folha 1,00 V3
29,68 33,35
62,90 2,57 Celleron - folha 2,00 R1
4 Celleron - folha 2,00 R1 28,73 36,30 59,10 2,82
5 Celleron - Cerrado (F1) 1,00 V3
29,05 34,93
64,50 2,55 Celleron - Folha 2,00 R1
6 Celleron - Cerrado (F2) 1,00 V3
28,10 37,38
66,20 2,60 Celleron - Folha 2,00 R1
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Os tratamento 02(1 L/há de Celleron Folha em V3 e 1 L/há de Celleron Folha em R1)
apresentou incremento na produtividade de 5,5 sacos/há (10%) em relação a testemunha. Já o
T03(1 L/há de Celleron Folha em V3 e 2 L/há de Celleron Folha em R1) apresentou
incremento na produtividade de 5,25 sacos/há (9,6%) em relação a testemunha, demostrando
que a dose de 2L.Ha-1
em R1 não apresentou diferença estatística portanto sem incremento
significativo (Tabela 05).
No tratamento 04 (2 L/há de Celleron Folha em R1) obtivemos incremento de
produtividade de 1,8 sacos/há (3,3%), evidenciando que uma aplicação em R1 não foi
suficiente para contribuir na Fixação Biológica do Nitrogênio(FBN) comparando ao
tratamentos T02 e T03 os quais apresentaram superiores aos demais tratamentos avaliados. A
resposta em rendimento com maior amplitude pode estar associada aos níveis de pH do solo
que apresentam-se em torno de 6,0 e isso corrobora a disponibilidade de molibdênio para
nutrir o Bradyrhizobium, pois na avaliação do ensaio pode ter contribuído para reduzir as
diferenças de rendimento em relação ao controle. Produtos que apresentam na sua
composição molibdênio quando aplicados em áreas com pH baixo, apresentam excelentes
respostas em rendimento já que melhoram o vigor e peso de mil sementes na cultura da soja.
A resposta em rendimento do T05 (1 L/há de Celleron Cerrado (F1) em V3 e 2 L/há de
Celleron Folha em R1) foi de 5,4% em relação a testemunha, que entre as formulações
testadas F1 e F2 apresentou –se como melhor alternativa para o incremento de rendimento da
soja no cerrado.
Quando analisamos o T06 (1 L/há de Celleron Cerrado (F2) em V3 e 2 L/há de
Celleron Folha em R1) obteve-se produtividade inferior a testemunha, com um decréscimo de
1,95 sacos/há. Esse comportamento da Formula 2 pode estar atrelado a uma concentração
maior de um determinado elemento no vacúolo celular ao passo que no período de aplicação
estava a 17 dias sem chover. Segundo TAIZ & ZEIGER (2010) alguns elementos se
acumulado em níveis elevados nos tecidos é tóxico para as plantas seu efeito esta associado
dissipando os gradientes de prótons transmembrana necessários ao transporte de elétrons na
fotossíntese e na respiração, bem como a captura de metabólitos nos vacúolos.
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Tabela 05 – Médias de rendimento de grãos (Sc.ha-1
) e peso de mil sementes (g) obtidas na
Cultivar Paragominas. Município de Gilbués– PI/2014.
Tr. Nome Produto Dose Time de Aplicação Rendimento
L, Kg/ha Aplic. 1 Aplic. 2 PMS (g) Sc.ha-1
1 Testemunha 29/12/2013 05/02/2013 164,00 a 54,10 b
2 Celleron - folha 1,00 V3
167,00 a 59,50 a Celleron - folha 1,00 R1
3 Celleron - folha 1,00 V3
162,00 a 59,30 a Celleron - folha 2,00 R1
4 Celleron - folha 2,00 R1 164,00 a 55,85 b
5 Celleron - Cerrado (F1) 1,00 V3
161,00 a 56,90 a Celleron - Folha 2,00 R1
6 Celleron - Cerrado (F2) 1,00 V3
167,00 a 52,10 b Celleron - Folha 2,00 R1
C.V. 1,99% 5,54% *Médias seguidas pela mesma letra, não diferem estatisticamente entre si, pelo teste scott-knott a 5% de
probabilidade.
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6. CONCLUSÕES
Neste experimento o tratamento 02 e 03 apresentou - se superior com aplicação de
CELLERON-folha 1L (V3+R1) e 1L em V3 e 2L em R1respectivamente obteve-se , em
relação a testemunha, um incremento de 5,5 sacos (10%) de soja por hectare significativo no
teste de Scott–knott ao nível de 5% de probabilidade (Tabela 5).
Todos os tratamentos aplicados com Celleron - Folha, exceto o tr 06, obtiveram
incremento de produtividade quando comparados com a testemunha.
CELLERON – folha apresenta-se como excelente ferramenta além de ser viável
economicamente e incrementar a produtividade da soja no sul do Piauí.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Soja (Londrina, PR). Tecnologias de produção
de Soja Região Central do Brasil 2009 e 2010. Londrina, 262 p, 2008.
FOLLY FERTIL Fertilizantes 2014. Acesso em 07/07/2014. Disponível em;
http://www.follyfertil.com.br/produtos/7/fertilizante-celleron
CONAB. Acompanhamento da safra brasileira de grãos – Décimo levantamento
junho/2014. Companhia Nacional de Abastecimento. Brasília-DF, 2013. Acesso em:
07/07/2014.Disponível em:
http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/14_07_09_09_36_57_10_levantament
o_de_graos_julho_2014.pdf
TAIZ & ZEIGER Fisiologia Vegetal. University of California, pag : 317-320.2010.