aulas ii - prof flavio - controle de qualidade microbiológico - 2013

Upload: juliliossi

Post on 10-Feb-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/22/2019 Aulas II - Prof Flavio - Controle de Qualidade Microbiolgico - 2013

    1/22

    TESTE DE ESTERILIDADE

    Mtodos do teste de esterilidade Direto: inoculao direta no meio de cultura

    Mtodo mais simples.

    Indicado para suturas cirrgicas, algodo e

    gaze estril e dispositivos parenterais.

    Indireto: mtodo de filtrao em membrana

    Utiliza sistema de filtrao.

    Indicado para parenterais de maior volume.

    TESTE DE ESTERILIDADE

    Mtodos Indireto Utiliza fluidos de diluio e lavagem.

    Utiliza membranas com dimetro de 50 mm e

    porosidade 0,45 m (geralmente 0,2 m).

    Filtro de nitrato de celulose: indicado para

    solues aquosas, oleosas e fracamente

    alcolicas. Filtro de acetato de celulose: indicado para

    solues fortemente alcolicas.

    Filtro de PTFE e PVDF: indicado para produtos

    oncolgicos e com solventes agressivos.

    Generated by Foxit PDF Creator Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.

  • 7/22/2019 Aulas II - Prof Flavio - Controle de Qualidade Microbiolgico - 2013

    2/22

    REALIZADO EM CMARA DE FLUXO LAMINAR

    Classe I ar horizontal;Classe II ar vertical;

    Classe III hermeticamente fechada com luvas acopladas.

    Tipo A recicla 70% e expulsa 30% do ar para a sala;Tipo B1 recicla 30% e expulsa 70% do ar para o exterior;

    Tipo B2 expulsa 100% do ar;

    Tipo B3 recicla 70% e expulsa 30% do ar para o exterior.

    TESTE DE ESTERILIDADE

    Filtros HEPA (High Efficiency

    ParticulateAir Filter)

    Eficincia de 99,7%

    Estrutura fsica projetada

    Ligar 30 min antes.

    Limpeza do interior

    com lcool 70%

    Velocidade do ar =

    0,35 a 0,55m/s

    TESTE DE ESTERILIDADE

    Generated by Foxit PDF Creator Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.

  • 7/22/2019 Aulas II - Prof Flavio - Controle de Qualidade Microbiolgico - 2013

    3/22

    EQUIPAMENTOS DE PROTEOEPI macaco, gorro, mscara, luva e

    sapatilha

    Tcnica de manipulao e descarte

    TESTE DE ESTERILIDADE

    TESTE DE ESTERILIDADE

    Meios de culturaMeio fluido de tioglicolato

    Colorao rsea em 1/3 do tubo

    Usado para cultura de bactrias anaerbicas

    Temperatura de incubao: 32,5 2,5C

    Tempo: 14 dias

    Caldo de casena-soja Usado para cultura de bactrias aerbicas,

    fungos e leveduras.

    Temperatura de incubao: 22,5 2,5C

    Tempo: 14 dias

    Generated by Foxit PDF Creator Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.

  • 7/22/2019 Aulas II - Prof Flavio - Controle de Qualidade Microbiolgico - 2013

    4/22

    TESTE DE ESTERILIDADE

    Teste de adequao dos meios

    Teste de esterilidade dos meios (14 dias de

    incubao).

    Promoo de crescimento (inocular microrganismo

    teste).

    Padronizao do microrganismo teste (inculo)

    No mais que 100 UFC por frasco de meio de

    cultura.

    TESTE DE ESTERILIDADE

    Teste para penicilinas e cefalosporinas

    Mtodo direto: acrescentar -lactamase nos meios

    de cultura.

    Mtodo indireto: acrescentar -lactamase nos

    fluidos de lavagem.

    Controle negativo: sem amostra.

    Controle positivo: com microrganismo teste. Teste de validao para bacteriostase e fungistase

    Promoo de crescimento com amostra e

    microrganismo teste deve ser idntica ao controle

    (sem amostra).

    Generated by Foxit PDF Creator Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.

  • 7/22/2019 Aulas II - Prof Flavio - Controle de Qualidade Microbiolgico - 2013

    5/22

    TESTE DE ESTERILIDADE

    TESTE DE ESTERILIDADE

    Generated by Foxit PDF Creator Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.

  • 7/22/2019 Aulas II - Prof Flavio - Controle de Qualidade Microbiolgico - 2013

    6/22

    TESTE DE ESTERILIDADE

    TESTE DE ESTERILIDADE

    Generated by Foxit PDF Creator Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.

  • 7/22/2019 Aulas II - Prof Flavio - Controle de Qualidade Microbiolgico - 2013

    7/22

    Disponvel em: www.anvisa.gov.br/hotsite/cd_farmacopeia/index.htmVolume 1 item 5.5.3.2.1 Teste de esterilidade

    LEITURA RECOMENDADA

    Qualquer substncia capaz de induzirelevaes trmicas em animais e humanos,em resposta a injeo ou infeco.

    Os pirognios dividem-se em duas classes:

    PIROGNIOS

    Exgeno

    Endgeno

    Generated by Foxit PDF Creator Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.

  • 7/22/2019 Aulas II - Prof Flavio - Controle de Qualidade Microbiolgico - 2013

    8/22

    So aqueles que se originam fora do corpo einduzem elevaes trmicas quando injetados.

    Incluem os pirognios de origem microbiana(endotoxinas) e no microbianos, que incluemalguns frmacos, esterides e fraes doplasma.

    PIROGNIOS EXGENOS

    considerado omediador primrio dafebre.

    Tambm chamado depirogniogranuloctico.

    PIROGNIO ENDGENO

    produzido internamente pelo hospedeiro emresposta ao estmulo de pirognios exgenos.

    Generated by Foxit PDF Creator Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.

  • 7/22/2019 Aulas II - Prof Flavio - Controle de Qualidade Microbiolgico - 2013

    9/22

    As endotoxinas so complexos de alto pesomolecular associados membrana externa debactrias Gram-negativas.

    ENDOTOXINAS

    Generated by Foxit PDF Creator Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.

  • 7/22/2019 Aulas II - Prof Flavio - Controle de Qualidade Microbiolgico - 2013

    10/22

    Generated by Foxit PDF Creator Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.

  • 7/22/2019 Aulas II - Prof Flavio - Controle de Qualidade Microbiolgico - 2013

    11/22

    So atribudas diversas atividades biolgicas unidade lipdeo A da endotoxina:

    TOXICIDADE LETAL

    LEUCOPENIA

    NECROSE DA MEDULA SSEA

    REABSORO DO OSSO EMBRIONRIO

    QUEDA DE PRESSO SANGUNEA

    AGREGAO PLAQUETRIA

    REATIVIDADE DRMICA AUMENTADA EPINEFRINA

    AES BIOLGICAS DAS ENDOTOXINAS

    Generated by Foxit PDF Creator Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.

  • 7/22/2019 Aulas II - Prof Flavio - Controle de Qualidade Microbiolgico - 2013

    12/22

    Os nveis de endotoxinas so cruciais na liberao deprodutos farmacuticos.

    InjetveisAcessrios

    detransfuso

    Dispositivos

    implantveis

    Terapia

    parenteral

    CONTROLE DE QUALIDADE

    Limites para produtos farmacuticos:

    Produtos farmacuticos e biolgicos: 5 UE/Kg

    Radiomarcadores: 2,5 UE/Kg

    Parenterais de grande volume: 0,5 UE/mL

    gua para injeo: 0,25 UE/mL

    Drogas intratecais: 0,2 UE/mL Correlatos: 0,5 UE/mL

    Correlatos intratecais: 0,06 UE/mL

    NVEIS DE ENDOTOXINAS

    Generated by Foxit PDF Creator Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.

  • 7/22/2019 Aulas II - Prof Flavio - Controle de Qualidade Microbiolgico - 2013

    13/22

    MTODOS DE DESPIROGENIZAO

    Inativao daendotoxina

    Remoo daendotoxina

    Um produto estril nem sempre est apirognico. Osmtodos de despirogenizao podem ser de 2 tipos.

    MTODOS DE INATIVAO

    Hidrlise cido-base

    HCl 0,05N 30min 100C ou NaOH 0,25N 1h 50C

    Alquilao

    xido de etileno

    Oxidao Perxido de hidrognio (gua para injeo)

    Processo trmico

    Calor seco 30min 250C

    Generated by Foxit PDF Creator Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.

  • 7/22/2019 Aulas II - Prof Flavio - Controle de Qualidade Microbiolgico - 2013

    14/22

    MTODOS DE REMOO

    Lavagem

    Usa gua estril para injeo

    Destilao

    Indicada para parenterais de grande volume

    Ultrafiltrao

    Usada em vrios frmacos, incluindo antibiticos.

    Osmose reversa Produo de gua estril para injeo

    TESTE DE PIROGNIO

    Teste

    in vivo

    Teste

    in vitro

    Generated by Foxit PDF Creator Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.

  • 7/22/2019 Aulas II - Prof Flavio - Controle de Qualidade Microbiolgico - 2013

    15/22

    Medida do aumento da temperatura corporal decoelhos aps injeo intravenosa da amostra aser testada.

    Coelhos do mesmo sexo, raa, adultos, sadios,pesando 1,5kg no mnimo e com temperaturacorporal 39,8C.

    Manter os animais em gaiolas individuais, livre deperturbaes e temperatura ambiente entre 20 e23C.

    Usar termmetro calibrado no reto do animal.

    TESTE DE PIROGNIO IN VIVO

    Generated by Foxit PDF Creator Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.

  • 7/22/2019 Aulas II - Prof Flavio - Controle de Qualidade Microbiolgico - 2013

    16/22

    Injetar na veia marginal da orelha de 3 coelhosno menos de 0,5mL e nem mais que 10mL/kg.

    Registrar a temperatura em intervalos de 30mindurante 3h.

    Nenhum dos 3 coelhos deve apresentar aumentode temperatura 0,5C.

    Caso apresente, repetir o teste com outros 5animais. Nesse caso, no mximo 3 dos 8 coelhospodem apresentar aumento de temperaturacorporal 0,5C. A soma dos aumentos de todosos coelhos no deve exceder 3,3C.

    TESTE DE PIROGNIO IN VIVO

    Usado para detectar ou quantificar endotoxinasbacterianas.

    Utiliza o extrato aquoso dos amebcitoscirculantes do Limulus polyphemus, caracterizadocomo reagente LAL.

    O reagente LAL um extrato aquoso dosamebcitos, que so as clulas sanguneas dahemolinfa azul da espcie de caranguejoferradura, composto de enzimas que reagem empresena de pequenas quantidades deendotoxina.

    TESTE DE ENDOTOXINA IN VITRO

    Generated by Foxit PDF Creator Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.

  • 7/22/2019 Aulas II - Prof Flavio - Controle de Qualidade Microbiolgico - 2013

    17/22

    Generated by Foxit PDF Creator Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.

  • 7/22/2019 Aulas II - Prof Flavio - Controle de Qualidade Microbiolgico - 2013

    18/22

    TESTE DE ENDOTOXINA IN VITRO

    Semi-quantitativo

    Baseado na formaode cogulo

    Mtodo decoagulao

    em gel

    Quantitativo

    Mtodo turbidimtrico

    Mtodo cromognico

    Mtodo

    fotomtrico

    o procedimento mais simples e amplamenteusado para deteco de endotoxinas.

    Volumes iguais de reagente LAL e da soluo aser analisada so transferidos a tubos de ensaio.

    A mistura homogeneizada incubada em banhode gua a 37oC por uma hora. O ponto final da

    reao facilmente verificado pela remoo dostubos e inverso a 180.

    A presena do gel que se mantm slido durantea inverso considerada positiva paraendotoxinas.

    MTODO DA COAGULAO EM GEL

    Generated by Foxit PDF Creator Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.

  • 7/22/2019 Aulas II - Prof Flavio - Controle de Qualidade Microbiolgico - 2013

    19/22

    MTODO DA COAGULAO EM GEL

    Proenzima Enzimaativada

    Coagulognio Coagulina

    Formao degel

    Endotoxina

    MTODO TURBIDIMTRICO

    Proenzima Enzimaativada

    Coagulognio Coagulina(turbidez)

    Leitura em340nm

    Endotoxina

    Generated by Foxit PDF Creator Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.

  • 7/22/2019 Aulas II - Prof Flavio - Controle de Qualidade Microbiolgico - 2013

    20/22

    MTODO CROMOGNICO

    Proenzima Enzimaativada

    Coagulognio+ substrato

    Coagulina +p-nitroanilina

    Leitura em405nm

    Endotoxina

    Os testes para endotoxinas devem incluirincubao de vrias concentraes deendotoxina padro para obter uma curva decalibrao.

    TESTE DE ENDOTOXINA IN VITRO

    Generated by Foxit PDF Creator Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.

  • 7/22/2019 Aulas II - Prof Flavio - Controle de Qualidade Microbiolgico - 2013

    21/22

    O ensaio de pirognio em coelhos tem a seufavor a situao do envolvimento de toda areao fisiolgica do animal, constituindo umteste de segurana para os produtosinjetveis, lquidos para infuso e perfuso,materiais cirrgicos e descartveis em geral.

    A desvantagem do teste in vivo ser maissusceptvel a interferncias, principalmente

    dos animais.

    TESTE IN VIVO x TESTE IN VITRO

    O teste in vitro especfico paraendotoxinas bacterianas, mas no avalia osdemais pirognios exgenos, tais como algunsfrmacos, esterides e fraes do plasma.

    A principal vantagem do teste in vitro permitir a quantificao ou estabelecimento

    de limites para as endotoxinas, podendo serempregado na avaliao dos processos dedespirogenizao da indstria farmacutica.

    TESTE IN VIVO x TESTE IN VITRO

    Generated by Foxit PDF Creator Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.

  • 7/22/2019 Aulas II - Prof Flavio - Controle de Qualidade Microbiolgico - 2013

    22/22

    PINTO, T.J.A.; KANEKO, T.M.; PINTO, A.F.

    Controle Biolgico de Qualidade de Produtos

    Farmacuticos, Correlatos e Cosmticos. SoPaulo: Atheneu, 3 ed., 2010.

    Captulo IX Pirognio e Endotoxina Bacteriana.

    LEITURA RECOMENDADA

    Disponvel em: www.anvisa.gov.br/hotsite/cd_farmacopeia/index.htm

    Volume 1 item 5.5.2.1 (Pirognios) e 5.5.2.2 (Endotoxinas)

    LEITURA RECOMENDADA

    Generated by Foxit PDF Creator Foxit Softwarehttp://www.foxitsoftware.com For evaluation only.