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Aulas 8 e 9. Bolsa de Chicago (CBOT / CME Group ) Pregão do dia 07/03/2014 SEMANA NOVAMENTE POSITIVA - PowerPoint PPT Presentation

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Bolsa de Chicago (CBOT / CME Group)Pregão do dia 07/03/2014

SEMANA NOVAMENTE POSITIVAOs preços da soja no mercado futuro da Bolsa de Chicago fecharam a sexta-feira com boa alta de dois dígitos, chegando a atingir 20 pontos no contrato de março. Na semana, o saldo líquido também foi positivo: o contrato de maio (referencial para a safra brasileira e sul-americana) ganhou 43 pontos; o vencimento novembro (referencial para a próxima safra norte-americana) também fechou a semana no azul, com mais 18 pontos. O spread entre março e novembro aumentou para 270 pontos (era de 245 uma semana antes).

O mercado continuou influenciado positivamente pela boa demanda por soja dos EUA, com exportações semanais novamente surpreendentes para a época, bem como pelas estimativas decrescentes para a safra brasileira e sul-americana. Além disso, o mercado procurou se posicionar ante o novo relatório de oferta e demanda do USDA a ser divulgado nesta segunda-feira. A expectativa é de que o USDA venha a reduzir suas projeções de estoques, tanto os dos EUA como os mundiais.

No mercado brasileiro de câmbio, o dólar comercial encerrou a sexta-feira com avanço de 1,2%, cotado a R$ 2,346 para compra e R$ 2,348 para venda. Na semana, a variação líquida da moeda americana também foi positiva, em 0,1%.

Vencimento Futuro

Fechamento US$/bushel

Variação (US$ cents p/bushel)

Equivalência em US$/saca, base Chicago

Máxima US$/bushel

Mínima US$/bushel

Março/2014 14,57 +20 32,13 14,60 14,35Maio/2014 14,57 +19 32,13 14,60 14,35Julho/2014 14,24 +15 31,40 14,29 14,04Novembro/14 11,87 +1 26,17 11,97 11,72

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Agronegócios 07/03/2014 - 06:44:45

Exportações do complexo de soja sobem 276% em volume

As exportações brasileiras do complexo soja (grão, farelo e óleo) atingiram 3,259 milhões de toneladas em fevereiro, superando em 276% as 866,5 mil toneladas registradas em janeiro e em 103,6% as 1,6 milhão de toneladas verificadas no mesmo período de 2013, informou nesta quinta-feira, 6, o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).Em receita, os embarques somaram US$ 1,687 bilhão, 194% mais que os US$ 572,9 milhões obtidos um mês antes e 86,3% acima dos US$ 905,6 milhões faturados em fevereiro do ano passado. De janeiro a fevereiro de 2014, o Brasil exportou 4,125 milhões de toneladas de grãos, farelo e óleo de soja, 88% mais que as 2,194 milhões de toneladas exportadas em igual intervalo de 2013, de acordo o MDIC.A receita gerada pelos embarques no primeiro bimestre foi de US$ 2,26 bilhões, 78% maior que os US$ 1,265 bilhão observados nos dois primeiros meses do ano anterior.Grão.As exportações de soja em grão entre janeiro e fevereiro de 2014 cresceram 193,8% em volume e 171,4% em receita na comparação anual, segundo o ministério. Foram embarcadas 2,82 milhões de toneladas, ou US$ 1,4 bilhão, no primeiro bimestre, ante 959.900 toneladas, ou US$ 516,9 milhões, no mesmo período do ano passado.

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Somente em fevereiro, o Brasil exportou 2,789 milhões de toneladas do grão, 190,7% mais que as 959,6 mil toneladas vendidas em igual mês de 2013. A receita obtida foi de US$ 1,385 bilhão no último mês, 168% superior aos US$ 516,6 milhões faturados em fevereiro do ano anterior. O preço médio da tonelada de soja embarcada ao exterior caiu para US$ 496,80, de US$ 581,90/tonelada em janeiro de 2014 e US$ 538,30/tonelada em fevereiro de 2013.Farelo.Os embarques de farelo de soja alcançaram 506,6 mil toneladas em fevereiro, 43,8% menos que as 901,7 mil toneladas de janeiro e 24% abaixo das 669,7 mil toneladas de fevereiro de 2013. As exportações do produto no período geraram US$ 269,9 milhões, uma quantia 45,5% inferior aos US$ 495,2 milhões faturados um mês antes e 24% menor que os US$ 355 milhões observados em fevereiro do ano passado. No acumulado deste ano, entretanto, as vendas externas de farelo cresceram 9,5% em volume e 11,2% em receita, somando 1,408 milhão de toneladas ou US$ 765,1 milhões.Óleo. O Brasil embarcou ao exterior 37,5 mil toneladas de óleo de soja em fevereiro, elevando para 103,3 mil toneladas o total exportado neste ano. O volume acumulado entre janeiro e fevereiro de 2014 supera em 97,5% as 52,3 mil toneladas vendidas no primeiro bimestre de 2013. A receita gerada pelos embarques de óleo de soja nos dois primeiros meses deste ano foi de US$ 91,2 milhões, uma alta de 50,9% ante os US$ 60,4 milhões registrados no mesmo intervalo de 2013 (Agência Estado, 6/3/14)

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Agronegócios 07/03/2014 - 06:43:56

Exportação de carne bovina em fevereiro cresce 50% em volume

As vendas externas de carne bovina in natura cresceram 50% em fevereiro na comparação com igual mês do ano passado, de 75,8 mil toneladas para 113,7 mil toneladas. Em receita, os embarques atingiram US$ 501,9 milhões, 43,2% superior ao montante obtido em fevereiro de 2013. Já o preço médio caiu 4,5%, para US$ 4.414/t. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 06, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

As exportações de carne de frango in natura tiveram ligeira queda de 0,9% em volume, passando de 263,7 mil para 261,3 mil toneladas. A receita diminuiu 15,0%, para US$ 462,8 milhões, enquanto que o preço médio teve variação negativa de 14,2%, para US$ 1.771/t.

Com relação às vendas externas de carne suína in natura, houve recuo 10,1% em volume, de 34,6 mil toneladas para 31,1 mil toneladas. A receita diminuiu 11,2%, para US$ 86,5 milhões, e o preço médio caiu 1,2%, para US$ 2.781/t.

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Comparação mensal

Na análise dos números de fevereiro em relação a janeiro de 2014, os embarques de carne bovina in natura aumentaram 8,1% em volume e 9,3% em receita. O preço médio subiu 1,0%.As vendas externas de carne de frango tiveram queda de 3,1% em volume e de 3,3% em receita. O preço médio ficou praticamente estável. Por fim, as exportações de carne suína in natura cresceram 6,9% em receita e 6,5% em volume, mas caíram 0,4% em preço na mesma base comparação (Agência Estado, 6/3/14)

http://www.brasilagro.com.br/index.php?noticias/visualizar_impressao/9/55938

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Dívida Consumirá mais de 1 trilhão de Reais em 2014sexta-feira, 7 de março de 2014 |

O governo federal enviou ao Congresso Nacional a previsão orçamentária para 2014 com a impressionante destinação de R$ 1,002 trilhão de reais para o pagamento de juros e amortizações da dívida, sacrificando todas as demais rubricas orçamentárias.

Esse dado chocante explica porque vivemos uma conjuntura marcada pela falta de atendimento aos direitos fundamentais e às urgentes necessidades sociais relacionadas principalmente aos serviços de saúde, educação, transporte, segurança, assistência, etc.

Explica, adicionalmente, o avanço das privatizações representadas pela venda de patrimônio público e entrega de áreas estratégicas que representam estrutura do Estado, comprometendo a segurança e a soberania nacional portos, aeroportos, estradas, ferrovias, energia, comunicações, e principalmente petróleo.

http://www.anovaordemmundial.com/2014/03/divida-consumira-mais-de-1-trilhao-de-reais-em-2014.html

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As ofertas ao setor privado fazem parte do Programa de Investimento em Logística (PIL) e estão sendo realizadas inclusive em seminário realizado em Nova Iorque [2] em 25.09.2013, na sede do banco Goldman Sachs [3], com a participação das mais altas autoridades do governo brasileiro. Os discursos da presidenta Dilma, do presidente do Banco Central, BNDES e Ministro da Fazenda presentes no evento manifestaram publicamente a oferta de oportunidades especiais para investimentos privados no País, com a garantia de financiamentos por bancos públicos nacionais e garantias contra eventuais riscos, oferecendo não só o patrimônio, mas convocando o setor privado para participar da gestão do País.

É evidente que a exigência de crescentes volumes de recursos para o pagamento de juros e amortizações da dívida tem impedido a realização dos investimentos necessários, o que tem sido utilizado como justificativa para a contínua e inaceitável entrega de patrimônio estratégico e lucrativo.

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Cabe realçar especialmente a campanha contra o leilão do Campo de Libra, agendado para outubro próximo, quando se pretende rifar reserva de petróleo superior à soma do que já foi leiloado nas outras quinze rodadas já realizadas durante os governos de FHC e Lula.

De acordo com dados do Sindipetro – RJ, a riqueza do pré-sal coloca o Brasil entre os três maiores produtores de petróleo no mundo. Considerando o disposto em nossa Constituição Federal, a capacidade da Petrobras e o compromisso assumido pela Presidenta Dilma [4] durante sua campanha eleitoral, não há justificativa plausível para o leilão anunciado, por isso todos devemos apoiar e reforçar a campanha “O petróleo tem que ser nosso” [5], repudiando e requerendo o cancelamento desse leilão.

Para continuar alimentando o Sistema da Dívida em âmbito nacional e regional, o governo sacrifica o povo com pesados tributos, ausência de retorno em bens, serviços e investimentos, e ainda rifa o patrimônio público. Por isso perseveramos com os trabalhos da Auditoria Cidadã, exigindo a realização da auditoria e completa transparência desse perverso Sistema da Dívida.

Read more: http://www.anovaordemmundial.com/2014/03/divida-consumira-mais-de-1-trilhao-de-reais-em-2014.html#ixzz2vX7nq4CM

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Evidentemente, poderíamos pedir para Maria que nos desse o conjunto de cestas de mercadorias que são indiferentes à cesta X e o conjunto de cestas de mercadorias que são indiferentes à cesta Y. Assim, Maria nos fornecia mais duas curvas de indiferença de um consumidor é chamado de mapa de indiferença. Evidentemente, como são infinitas as curvas de indiferença, não pode representar graficamente um mapa de indiferença com precisão. Assim, para representar um mapa de indiferença, escolheremos sempre apenas algumas de suas curvas de indiferença.

A nossa representação gráfica de um mapa de indiferença será algo semelhante a Fig. 4.10.

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O gráfico da Fig. 4.9 ilustra esse resultado. A área em cinza do gráfico representa o conjunto de cestas de mercadorias que são melhores que as cestas de mercadorias sobre a curva de indiferença. A área em branco representa aquelas cestas de mercadorias que são consideradas piores que as cestas de mercadorias sobre a curva de indiferença.

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A linha de Restrição Orçamentária

João, assim, como Maria, também tem as suas curvas de indiferença e, se pudesse escolher livremente quando comprar de cada mercadoria escolheria consumir uma quantidade infinita de cada uma. Infelizmente, isso não é possível nem para João, nem para Maria nem para nenhum de nós. Isso porque a mercadoria tem seus preços e João tem uma renda limitada. Essa renda limitada impossibilita João de consumir as quantidades que ele se desejaria de cada mercadoria.

Vamos estudar um pouco mais detalhado as restrições que a renda de João impõe ao seu consumo. Se q é a quantidade de alimentação consumida por João, q, é a quantidade de vestuário e P e P, são, respeitosamente, os preços de uma unidade de alimentação e de uma unidade de vestuário, então o gasto total de João em consumo será igual a:

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Ora, João não pode gastar mais do que ganha. Esse fato pode ser representado pela seguinte expressão matemática:

Por exemplo, suponhamos que a renda mensal (R) de João seja de R$ 500,00. Suponhamos também que o preço de uma unidade de alimentação (P) seja igual a R$ 5,00 e que o preço de uma unidade de vestuário (P), seja igual a R$ 10,00. Se João gastasse toda a sua renda comprando alimento, ele compraria R/P = 500/5 = 100 unidades de alimentação. Se, por outro lado, ele despendesse toda sua renda na aquisição de vestuário, ele poderia comprar R/P = 500/10 = 50 unidades de vestuário. Se ele decidisse comprar 20 unidades de alimentação, gastaria com essa 5 x 20 = 100, de modo que lhe restariam 400 para comprar vestuário, o que daria um máximo de 400/10 = 40 unidades.

A tabela 4.5. mostra outras combinações possíveis entre o consumo de alimento e o consumo de vestuário. Se João escolher qualquer uma dessas combinações, ele gastará toda a sua renda para adquira-la.

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A linha de Restrição Orçamentária

As cestas de mercadorias dessa tabela estão representadas no gráfico da Fig. 4.13. Elas aparecem como pontos particulares da reta cuja equação é Pa qa + Pv qv = R. Essa reta é chamada linha de restrição orçamentária e representa o limite de consumo de João.

Ele pode comprar todas as cestas de mercadorias que estão sobre a linha de restrição orçamentária e todas as cestas de mercadorias que estão sobre a linha de restrição orçamentária e todas as cestas que estão abaixo e à esquerda dessa linha (na área sombreada).

Se João quiser, pode consumir, por exemplo, a cesta A ou a cesta X. Mas ele não pode consumir a cesta Y composta por 80 unidades de alimentação e 40 unidades de vestuário, pois ela lhe custaria 5 x 80 + 10 x 40 = 800 reais, ou seja, mais do que a sua renda.

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Observamos também que a linha de restrição orçamentária cruza o eixo horizontal quando o consumo de alimentação é dado pela expressão R/P, que indica o consumo de alimento que se obtém quando toda a renda é destinada à compra de alimentação. De maneira semelhante, o consumo de vestuário, quando a linha de restrição orçamentária cruza o eixo vertical, é dado pela expressão, R/P, que indica quanto é possível consumir de vestuário se toda a renda for gasta com a sua aquisição.

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Deslocamento da linha de Restrição Orçamentária

A posição da linha orçamentária depende de dois fatores: os preços das mercadorias e a renda do consumidor. Vejamos o que acontece se um desses fatores varia. Comecemos supondo que haja uma redução no preço da alimentação de R$ 5,00 para, digamos, R$ 4,17. Nesse caso, se João destinar toda a sua renda a aquisição de alimentação, ele poderá comprar R/Pa =500/4,17 = 120 unidades de alimentação. Esse valor a interseção da linha de restrição orçamentária com o eixo horizontal. Como antes da redução no preço da alimentação esse valor era igual a 100, a interseção da linha de restrição orçamentária com o eixo horizontal deve-se deslocar para a direita, conforme o gráfico (a) da Fig. 4.14

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Uma elevação no preço da alimentação provocará um efeito inverso, ou seja, levará a um deslocamento da interseção da linha de restrição orçamentária com o eixo horizontal para a esquerda, conforme ilustra o gráfico (b) da Fig. 4.14.

Esse gráfico foi construído na hipótese de que o preço da alimentação subiu de R$ 5,00 para R$ 6,25.

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De modo semelhante, para R$ 8,333 provocará um aumento na quantidade de vestuário suponhamos, R$ 10,00 para R$ 8,33 provocará um aumento na quantidade de vestuário que se pode adquirir coma a renda de R$ 500,00 de 50 para 60 unidades, o que é representado graficamente por um deslocamento para cima da interseção da linha de restrição orçamentária com o eixo vertical conforme ilustra o gráfico (c) da Fig. 4.14.

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Uma elevação no preço do vestuário provocará, por sua vez, um deslocamento para baixo da interseção da linha de restrição orçamentária.

O gráfico (d) da Fig. 4.14. indica esse deslocamento no caso de uma variação no preço do vestuário de R$ 10,00 para R$ 12,50. Nesse caso, a quantidade de vestuário que se obtém ao despender toda a renda nessa mercadoria é de:

R = 500 = 40 unidades P 12,50

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Resta agora ver como variações na renda deslocam a linha de restrição orçamentária. Suponhamos, de início, uma elevação na renda de João de, por exemplo, R$ 500,00 para R$ 600,00. Quando isso ocorre, aumenta a quantidade que João poderia consumir de alimentação caso gastasse toda a sua renda com esse produto e aumenta também a quantidade que ele poderia consumir de vestuário caso dedicasse toda a sua renda à sua compra. Por exemplo, se a renda de João crescesse de R$ 500,00 para R$ 600,00, essa nova renda possibilitar-lhe-ia comprar

600 = 120 unidades de alimentação ou, 5

se quisesse comprar apenas vestuário:

600 = 60 unidades 10

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Graficamente, isso implicaria um deslocamento para cima da interseção da linha de restrição orçamentária com o eixo vertical e um deslocamento para a direita da linha de restrição orçamentária com o eixo horizontal.

Além disso, a linha de restrição orçamentária se desloca paralelamente à linha de restrição orçamentária inicial para cima e para a direita, conforme podemos notar no gráfico (e) da Fig. 4.14.

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Uma redução na renda de João faria com que sua linha de restrição orçamentária se deslocasse paralelamente para baixo e para a esquerda.

O gráfico (f) da Fig. 4.14 ilustra esse deslocamento para o caso de uma redução na renda de R$ 500,00 para R$ 400,00.

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Devemos notar que tanto uma elevação na renda quanto uma redução no preço de qualquer uma das mercadorias leva a um crescimento do conjunto de cestas de mercadorias acessíveis ao consumidor, conjunto esse que é representado graficamente pela área abaixo e à esquerda da linha de restrição orçamentária.

Assim, por exemplo, a redução no preço do vestuário representada no gráfico (c) da Fig. 4.14 tornou acessível a cesta de mercadorias L.

Do mesmo modo, a elevação na renda do gráfico (e) tornou acessível a cesta de mercadorias M.

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De outro lado, uma elevação no preço assim como uma redução na renda reduz o conjunto de cestas de mercadorias acessíveis.

Por exemplo, a elevação do preço do vestuário representada no gráfico (d) da Fig. 4.14 fez com que a cesta de mercadorias N se tornasse inacessível.

Também a redução na renda do gráfico (d) da Fig. 4.14 tornou impossível a compra da cesta de mercadorias O.

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O equilíbrio do consumidor

Vejamos agora como um consumidor deve escolher entre as diversas cestas de mercadorias que sua restrição orçamentária lhe permite consumirem.

O gráfico da Fig.4.15, mostra a linha de restrição orçamentária de João, juntamente com o seu mapa de indiferença.

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0 20 40 60 80 100 Alimentação

Vestuário

Fig. 4.15. Linha de restrição orçamentária e mapa de indiferença sobreposto. O consumidor escolhe a cesta correspondente ao ponto E.

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Das quatro curvas de indiferença mostradas no gráfico, João certamente preferiria escolher uma cesta de mercadorias sobre a curva de indiferença I3, como, por exemplo, à cesta de mercadorias C.

Todavia, sua restrição orçamentária não permite que nenhuma cesta de mercadorias sobre essa curva de indiferença seja acessível (lembre-se que as cestas de mercadorias acessíveis encontram-se ou na área em cinza ou sobre a linha de restrição orçamentária).

Como João terá de escolher apenas entre as cestas de mercadorias que sua renda permite comprar, ele procurará a cesta de mercadorias acessível que pertença à curva de indiferença mais alta possível.

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Podemos ver na Fig. 4.15 que ele pode escolher uma cesta de mercadorias sobre a curva de indiferença I0, como, por exemplo, a cesta A, ou sobre a curva I1, digamos, a cesta B ou outra cesta de mercadorias qualquer sobre alguma curva de indiferença que passe pelo conjunto de cestas que podem ser compradas por João, isto é, que passe pela área em cinza ou pela linha de restrição orçamentária.

A curva de indiferença mais elevada que ainda tem uma cesta de mercadorias acessível é aquela que tangencia (toca em um único ponto, sem cruzar) a linha de restrição orçamentária.

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No caso da Fig. 4.15., a linha de restrição orçamentária é tangenciada pela curva de indiferença 12 no ponto E. Esse ponto corresponde à cesta de mercadorias preferida por João entre todas aquelas que ele pode comprar, pois qualquer outra cesta de mercadorias que lhe seja acessível pertencerá a uma curva de indiferença menos elevada e, por isso mesmo, pior.

Assim João deve escolher, entre as cestas de mercadorias que ele pode comprar a cesta de mercadorias E. A escolha do ponto “E” caracteriza aquilo que chamamos equilíbrio do consumidor.

Esse equilíbrio é caracterizado pelo fato de João ter escolhido a melhor cesta de mercadorias que ele poderia comprar, não tendo, por isso, nenhum motivo para refazer a sua escolha.

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O equilíbrio do consumidor é obtido na cesta de mercadorias correspondente ao, ponto de

tangencia entre a linha de restrição orçamentária e a curva de indiferença mais

elevada que toca essa linha.

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ANÁLISE DA DEMANDA DO MERCADO

Demanda (ou Procura) é a quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, nem dado período de tempo.

Assim, a demanda é um desejo, um plano. Representa o máximo que o consumidor pode aspirar dada sua renda e os preços no mercado. A escala de demanda indica quanto o consumidor pode adquirir, dadas várias alternativas de preços de um bem ou serviço. Ou seja, indica que, se o preço for R$ 2,00, ele pode consumir dada sua renda, 10 unidades; se o preço for R$ 3,00, ele pode consumir 8 unidades, e assim por diante.

Nesse sentido, a demanda não representa a compra efetiva, mas a intenção de comprar.

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Soja e milho: estiagem e queda de produtividade reduzem estimativassexta-feira, 14 de março de 2014 |

Na reta final do desenvolvimento da safra brasileira de soja, o clima pesou na produtividade, o que fez com que a INTL FCStone revisasse para baixo o número de produção de 2013/14. Considerando o menor rendimento observado em alguns estados brasileiros, espera-se uma produção de 87,5 milhões de toneladas para o Brasil. A estimativa da Conab, por sua vez, divulgada no dia 12 deste mês, foi reduzida para 85,4 milhões de toneladas. Ambas previam produção de mais de 90 milhões no início de fevereiro.Essa brusca redução foi causada por menores expectativas na produtividade da soja em alguns estados, que sofreram com uma estiagem durante o período crítico de enchimento de grãos, quando a umidade é determinante para o rendimento da planta. Os estados mais afetados foram Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul.Com isso, houve uma mudança significativa no balanço de oferta e demanda do país. Mesmo com reduções nas previsões tanto de exportações quanto de consumo interno, os estoques finais devem ficar em torno de 1,77 milhão de toneladas, segundo a Conab. Isso corresponde a 2,1% do uso total, nível considerado apertado.

http://ruralcentro.uol.com.br/analises/soja-e-milho-estiagem-e-queda-de-produtividade-reduzem-estimativas-4462?event=maislidas#y=279

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UMA INTERFERÊNCIA EQUIVOCADA NA CITRICULTURAsexta-feira, 24 de março de 2014 |

A terça-feira 25 de março pode ser um dia histórico para o agro brasileiro, por motivos que aparecerão a seguir. O objetivo deste texto é o de colocar como uma interferência do judiciário em uma cadeia produtiva, pode ser danosa aos interesses de desenvolvimento econômico e social do Brasil. E a interferência descrita neste texto se deu na cadeia produtiva da laranja. Para entende-la, façamos uma viagem pela história para depois falar da sentença e seus impactos negativos.

Ao longo de toda a história, os citricultores sempre foram livres para plantar, cultivar e colher as laranjas por eles produzidas, bem como para vendê-las. Jamais foram proibidos de, a seu exclusivo critério, fazerem eles mesmos a colheita de suas laranjas e as venderem. Há pelo menos 20 anos, com o fim do antigo contrato padrão (forma de compra que durou de 1984 a 1994), as compras de laranja passaram a ser feitas majoritariamente na condição “posto fábrica”, mantido o plantio, e cultivo com o produtor rural, como sempre foi, e passando a colheita a ser feita majoritariamente pelos citricultores.

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UMA INTERFERÊNCIA EQUIVOCADA NA CITRICULTURAsexta-feira, 24 de março de 2014 |

Por incrível que possa parecer, esses direitos dos citricultores – e, por extensão, de todos os produtores agrícolas brasileiros, está ameaçado pelo Poder Judiciário. Sentença da Vara do Trabalho de Matão (processo nº 121/2010) proibiu as indústrias de suco de processarem em suas fábricas as laranjas que, mesmo produzidas por citricultores, não tenham sido plantadas, cultivadas e colhidas pelas indústrias processadoras.

Trata-se de uma interferência brutal no funcionamento contratual da cadeia produtiva, uma vez que em média 80% da produção de frutas é processada, com diversos impactos para citricultores, para as indústrias e para o Brasil. Comecemos pelo citricultor que plantou um pomar, estará condenado a não mais poder vender suas laranjas para a indústria de suco. A laranja não terá compradores, pois o mercado interno não absorve. Citricultores dedicados ao mercado de fruta fresca que vendem à indústria parte de sua produção não adquirida pelo mercado de fruta fresca, não poderão mais fazê-lo.

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UMA INTERFERÊNCIA EQUIVOCADA NA CITRICULTURAsexta-feira, 24 de março de 2014 |

A outra ponta da cadeia produtiva, a indústria, estará impedida pela decisão judicial de cumprir seus contratos de compra de laranja, sob pena do pagamento da multa fixada em R$ 1 milhão por dia. O mercado internacional ficará com menos suco de laranja brasileiro, sendo substituído por concorrentes internacionais. A indústria, por sua vez, se quiser retomar a produção nas quantidades atuais, terá que plantar, cultivar e colher novos pomares, eu seja, teremos três citricultores no Brasil, verticalização total de uma atividade econômica, por imposição do Poder Judiciário.

Para o Brasil, esse tipo de interferência na citricultura coloca em risco sua sobrevivência na dimensão atual e podendo empregos serem perdidos e exportados para a China e para outros países.

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UMA INTERFERÊNCIA EQUIVOCADA NA CITRICULTURAsexta-feira, 24 de março de 2014 |

Se esta decisão que obriga a indústria processadora (setor secundário da economia) a realizar praticamente todas as atividades agrícolas (setor primário da economia), for estendida às outras cadeias produtivas, será o caos. Imaginemos esta decisão na cadeia do frango, de suínos, de bovinos, de fumo, da cana, do café, da soja, de outras frutas que produzem sucos para as empresas de refrigerantes. Arrebentaremos o sistema contratual vigente, a geração de empresas, empreendedores e a especialização nas atividades, que permitiu ao agro brasileiro a eficiência e liderança mundial, além de propiciar o saldo de US$ 83 bilhões na balança comercial.

Problemas enfrentados pelos citricultores na colheita da laranja, que utiliza mão de obra extremamente especifica e sazonal, devem ser resolvidos de formas mais modernas e contemporâneas, via empresas de colheita, como acontece em todo o mundo, onde agentes especializados em serviços vêm assumindo funções nas cadeias produtivas, visando dar mais escala e eficiência.

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UMA INTERFERÊNCIA EQUIVOCADA NA CITRICULTURAsexta-feira, 24 de março de 2014 |

Finalmente, nesta terça-feira (25/03) pode ser julgado o recurso das indústrias de suco. Espero que nossos tribunais entendam o funcionamento das modernas cadeias produtivas mundiais e preservem o bom senso econômico de 30 anos de atividades da cadeia produtiva do suco de laranja, que trouxe bilhões de dólares ao desenvolvimento do Brasil.

http://www.revide.com.br/blog/marcos-fava-neves/post/uma-interferencia-equivocada-na-citricultura/

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Exportar mais carne é um desafiosexta-feira, 24 de março de 2014 |

Crescimento igual 2013 é difícil por diversos fatores(*) por Daniel de PaulaTodo crescimento vertiginoso traz a desconfiança de que manter evolução é um grande desafio. Não é diferente com a carne brasileira que sai para todos os países que nos compram a proteína vermelha em abundância e nos mantém como maiores exportadores desse alimento fundamental para a vida humana. E 2014 será assim, por diversos fatores que vão desde o salto da temporada passada muito grande em relação a 2012 até o consumo per capita, passando pela estabilidade de preços e consumo interno.O Brasil vem abatendo mais fêmeas que o volume histórico desta última década, o que tem mantido a perspectiva da arroba em uma alta estabilidade de preço. Ouvi essa semana em intervenção do amigo Walter Puga Júnior, de SP, que tem contrato com arroba valendo acima dos R$ 122,00, o que é uma remuneração justa pelo que vinham brigando diariamente as classes produtivas. O amigo doutor Carlos Gattass escreveu em Rural Centro/UOL que previsão menos otimista é fechar o ano com a arroba valendo R$ 130,00, ainda distante dos R$ 145,00 que deveria ser o correto com correção para ajuste da inflação. Independente do resultado final, o preço se manterá firme, salvo alguma informação enviezada que destrua as previsões - algo difícil de imaginar em ano eleitoral.

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Exportar mais carne é um desafiosexta-feira, 24 de março de 2014 |

Todo esse panorama é reflexo, claro, entre outros fatores, do crescimento no abate de matrizes em mais da metade do ano passado. Do primeiro e segundo trimestres o avanço foi de 9,2% e 8,2%, respectivamente, em relação ao número de cabeças abatidas no mesmo trimestre do ano anterior e dos três meses imediatamente anteriores. Volume total superior a 6 milhões de fêmeas, que depois se somou ao último número divulgado pelo IBGE, o do terceiro trimestre de 2013, que registrou mais 2,8 milhões de cabeças, única retração registrada - 4,5% negativos em comparação com o segundo trimestre do ano passado. Ou seja, deram uma segurada na redução do rebanho, pouparam algumas mães, talvez para não disparar o preço da arroba, o que é muito mais lógico. Afinal, com menos bezerros nascendo e crescendo, menos oferta, mais preço.Mesmo assim - e com a reabertura de alguns mercados internacionais que estavam fechados -, as exportações do Brasil saltaram em 2013 19% em volume e 13% em arrecadação. Para 1,3 milhão de toneladas e US$ 6 bilhões de faturamento, com um preço médio por tonelada também superior, perto dos US$ 4.500,00 (dados de janeiro a novembro de 2013). Evolução, claro. Mas repetir esse desempenho é o grande desafio pelo que a perspectiva da economia, apesar de algumas realidades, que assustam da nossa economia, nos mostram.

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Exportar mais carne é um desafiosexta-feira, 24 de março de 2014

Ano eleitoral já é, por si só, temporada de barganhas vantajosas para a população. O governo dá uma outra maquiada nos seus números pra fazer de conta pro povo que está tudo bem. Que todo mundo tem dinheiro e pode gastar. E gasta primeiro com comida. Daí que o consumo de carne por pessoa pode voltar a subir (caiu em 2013 de 47kg para 45kg por habitante/ano) e ainda tem outro componente estimulador: a Copa do Mundo. Aquela excitação que o clima de festa causa deve provocar mais churrascos para ver os jogos, convidar os gringos que virão e ainda segurar parte - pouca - do que encheria containeres para fazer os estrangeiros gastarem mais por aqui. Só para se ter uma noção, na Alemanha, em 2006, foram quase 2 milhões de visitantes a mais no País durante o ano do Mundial e cada um gastou em média € 300,00 por dia. Os mesmo patamares foram registrados na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, que recebeu 3,5 milhões de forâneos pouco antes, durante e pouco depois do evento. Em se tratando de Brasil, fora o futebol, mais praias, mulherada, samba, caipirinha e outros atrativos, imagine quantos virão - apesar do susto que alguns tem levado com a majoração abusiva, descarada de preços de alguns serviços e produtos por causa do evento.

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Exportar mais carne é um desafiosexta-feira, 24 de março de 2014

Mas a carne será um dos carros-chefes da estadia. E ela precisa ter qualidade. O que reforça a desconfiança de que será difícil repetir o grande plus das nossas exportações este ano. O que eles acham que temos de melhor eles virão conferir aqui, sem a necessidade de contratos ou tradings alimentando nossas estatísticas. De futebol, churrasco, mulher, caipirinha e samba eles se alimentam aqui mesmo.

Em Foco* Governo quer licitar 159 áreas dos portos brasileiros em 2014. Primeiro bloco terá já 29 áreas até março, incluindo parte de Santos e Belém. Em seguida virá mais Santos e Paranaguá, ainda no primeiro semestre. Segundo o ministro da Secretaria dos Portos, Antônio Henrique Pinheiro Silveira, já existem vários interessados em controlar essas áreas porque a rentabilidade pode ser bem interessante. Expectativa do governo é arrecadar até R$ 5,7 bilhões com esses arrendamentos. Pouco mais que o dobro do que empregou para construir com dinheiro do BNDES o Porto Mariel, em Cuba. Vai dinheiro daqui pra lá e Raul Seixas tinha razão quando cantou "... a solução é alugar o Brasil...". Vem dinheiro de fora e ele só errou quando emendou na mesma música "Aluga-se", de 1980, que "...nós não vamos pagar nada..."

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Exportar mais carne é um desafiosexta-feira, 24 de março de 2014

Está chegando muito etanol de milho dos Estados Unidos para o Brasil. Coisa de 260 milhões de litros. Isso dias depois de uma consultoria americana divulgar que o Brasil tem potencial para produzir, só com o superávit de milho produzido por aqui, até 2,6 bilhões de litros de etanol anidro. Isso é quase 25% do que produzimos de etanol com a nossa cana - 11 bilhões de litros. É de se estranhar apenas alguma incoerência que pretendo abordar já na próxima Enfoque, segunda que vem. Até lá.

http://ruralcentro.uol.com.br/analises/exportar-mais-carne-e-um-desafio-4367#y=1305

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Pecuária no Brasil: será que a arroba ainda sobe 15% em 2014?sexta-feira, 05 de fevereiro de 2014

Em 2013, mais precisamente em junho, quando a @ do boi gordo em SP valia algo em torno de R$ 100, ou até em setembro, quando valia aproximadamente R$ 108,00, parecia muito otimismo pensar numa @ de R$ 145,00 para 2015, que corrigiria toda a inflação do período. Estávamos satisfeitos com uma pequena melhora, que nem sequer remunerava a inflação, muito menos o aumento do custo de produção.

Então, recapitulando, de 2006 até 2010 tivemos um aumento de mais de 100% no preço da @, quando saímos de +/- R$ 50 para R$ 114. Usando números arredondados e desconsiderando a variação de 2009, ano pós-crise financeira, podemos dizer que a @ do boi em SP passou da casa dos R$ 50 para a casa dos R$ 70 em 2007, de R$ 70 para R$ 90 em 2008 e de R$ 90 para R$ 110 em 2010. Tivemos bem claramente três anos de alta (com 2009 no meio), um ano que o mercado andou de lado (2011) e um ano de baixa (2012). Mas até aqui tudo é passado. E o futuro?

(*) Carlos Gattass é médico veterinário e mestre em ciência animal com ênfase em nutrição de ruminantes pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e sócio-diretor da Rural Centro.

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Pecuária no Brasil: será que a arroba ainda sobe 15% em 2014?

Previsão é uma coisa complicada de se fazer, mas vamos lá!Do jeito que a coisa vai...1) Com o dólar mais alto e as exportações a todo vapor (diga-se de passagem, para 2014 a previsão é de 20% de aumento segundo a ABIEC);2) Consumo interno firme;3) Áreas de pastagem diminuindo em todo o país (relembre o quadro aqui);4) Bezerro valorizado e pouco ofertado (veja as cotações);5) Ano de eleição federal e copa do mundo (rios de dinheiro são despejados na economia, e "dá-lhe, churrasco!");6) Inflação sem dar trégua;... com certeza teremos preços bem melhores e, com isso, o valor de R$ 145/@ não vai ser uma coisa do outro mundo. Meu preço alvo para a @ do boi em SP no fim de 2014 é R$ 130 (teto do canal de alta).Hoje o contrato futuro para outubro de 2014 já vale R$ 122 na BM&F Bovespa e o JBS já paga para o boi do final de julho no MS, R$ 111/112 por @. Por esses motivos recomendamos: tem que investir em gado de corte.Que venha o segundo semestre de 2014!

http://ruralcentro.uol.com.br/analises/pecuaria-no-brasil-sera-que-a-arroba-ainda-sobe-15-em-2014-4364#y=745

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Carlos Borges Assumpção Gattass R$ 127,69 foi o ajuste para o contrato de novembro de 2014 na bolsa. Isso significa que já houveram negócios de mais de R$ 127/@ em SP. Já houve comprador neste valor, achando que vai subir mais, e já houve quem vendesse achando que R$ 127 é suficiente. Só faltam R$ 3,0 para R$ 130.segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Sebastiao Eustaquio Ladeira Como já foram dadas algumas explicações, como redução das pastagens devido a plantações de florestas devido ao alto custo da mão de obra, pois este salário o produtor não aguenta pagar , temos que verificar também que o confinamento não é conveniente como muitos pensam. O lucro é bem menor que a criação a pasto mão-de-obra caríssima; daí concluímos que não tem boi gordo no mercado, o que estamos vendo é uma matança outra vez de fêmeas e garrotes de 8 a 11@; isto os pequenos produtores que estão necessitando de dinheiro urgente. E do jeito que está o tempo se não melhorar e muito, a falta de boi gordo será generalizada. Acho sim que a arroba de boi este ano vai bater fácil os 140 ou 145,00 se não for mais. O que eu vejo na minha região é uma procura por fêmeas que sai mais em conta e garrotes. Acreditam que mataram uma vaca de 8,5 @? Não é brincadeira não acharam nada melhor. Tenho alguns garrotes, mas só vou vendê-los quando me pagarem acima de 120,00. O que tem na minha região de mudanças de cultura para eucalipto não é brincadeira, leite então quase nimguém tira mais. Culpa de quem? Deste salário mínimo desenfreado. ESTE É um dos maiores erros deste governo. abraçosquinta-feira, 13 de fevereiro de 2014 Responder

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Fazenda diz que rebaixamento de nota é “contraditório com solidez” do Brasil

O Ministério da Fazenda comentou agora, em comunicado, que a decisão da agência Standard&Poor’s (S&P) de rebaixar a nota de avaliação do Brasil de “BBB” para “BBB-” e “incosnsitente com as condições da economia brasileira” e “contraditória com a solidez e os fundamentos do Brasil”.

Segundo a agência, que alterou a classifcação de risco do país nesta segunda-feira (24), o rebaixamento reflete a combinação da situação fiscal difícil no Brasil com a perspectiva de baixo crescimento nos próximos anos, além de uma piora nas contas externas.

A S&P foi a primeira agência a elevar o Brasil ao nível de grau de investimento em 2008, tirando o país da lista de economias consideradas “especulativas”. Em junho do ano passado, a companhia colocou a nota brasileira em observação, com possibilidade de rebaixamento.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/03/1430314-fazenda-diz-que-rebaixamento-de-nota-e-contraditorio-com-solidez-do-brasil.shtml

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Agência rebaixa risco também de Petrobras, Eletrobras e Samarco.

A Eletrobras Petrobras e Samarco também tiveram suas notas de crédito rebaixadas de “BBB” para “BBB-” pela agência Standard&Poor’s (S&P).

O rebaixamento da Eletrobras refletiu a exposição da companhia ao ambiente regulatório brasileiro, e papel chave no setor elétrico do país.

Sobre a Petrobras pesou a ligação extremamente forte com o governo federal, que detém 50,2 % de seu capital votante. Também foi citado seu papel como principal produtor de petróleo e distribuidora de combustíveis do país, com um efeito correlativo sobre a inflação.

A nota não chegou a mencionar o fato da Petrobras vir sendo obrigada a vender combustível no mercado interno mais barato do que compra fora do Brasil, como parte da política de estancar a inflação no Brasil.

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Nossa inesgotável fonte de combustível

Até do milho podemos ter etanol, mas governo barra nossa autossuficiência

É impressão minha, cisma, ou o Brasil não quer utilizar o que tem de melhor para evitar de jogar dinheiro - o nosso dinheiro - fora? Ando dedicando boa parte das minhas leituras diárias para estudar a produção de combustíveis a partir do agronegócio, os biocombustíveis, para reforçar a nossa capacidade de autossuficiência, e cada notícia que sai na mídia me deixa mais impressionado com a falta de iniciativa dos nossos governantes em buscar essa alforria econômica. O estudo que uma consultoria americana divulgou essa semana sobre a capacidade de produção de etanol a partir do milho, só com o superávit brasileiro de produção do grão, trouxe essa reflexão.

Segundo a FCStone, o superávit de milho poderia gerar a produção de 2,6 bilhões de litros do biocombustível, seja para usá-lo como anidro (puro, para mistura daqueles 25% na gasolina - as indústrias querem aumentar para 27,5%) ou hidratado, para ir direto ao tanque de combustíveis.

http://ruralcentro.uol.com.br/analises/nossa-inesgotavel-fonte-de-combustivel-4391#y=0

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Nossa inesgotável fonte de combustível

O mais interessante é a facilidade de utilização das nossas plantas industriais para isso. Segundo o estudo que foi divulgado pelo jornal Valor Econômico, incorporar uma usina de transformação de milho em etanol a uma planta que já esmaga soja, por exemplo, pode custar R$ 120 milhões. Se tiver de sair do zero, construir uma usina novinha para essa finalidade, dobra o valor do investimento, exige R$ 55 milhões de capital de giro/ano, mas retorna 28% disso já no primeiro ano, e gradativamente paga o investimento com a produção de biocombustível, que poderia favorecer os donos de automóveis no Brasil.

Esses 2,6 bilhões de litros do etanol de milho são 10% do total de etanol que o Brasil produz a partir da cana. E não pode avançar, porque o governo trava. Precisa comprar combustível lá fora a preços mais altos do que repassa às distribuidoras para manter relações comerciais com outros países. E dá no que Miriam Leitão escreveu na virada do ano: o Brasil "ganha" um déficit de US$ 19,5 bi no setor. Importou até novembro de 2013 US$ 39,3 bilhões em petróleo e derivados e vendeu US$ 19,8 bilhões, com o agravante de esse número incluir plataformas que ela vende aqui para empresas de fora, para depois alugar delas o direito de explorá-las.

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Nossa inesgotável fonte de combustível

O rombo vai crescendo porque, segundo o blog "Achados Econômicos", neste UOL, de 2009 para cá nossa exportação caiu 90% e a compra de gasolina de fora cresceu 42 mil vezes! De US$ 71 mil para US$ 3 bilhões. Só de gasolina, que teve crescimento de consumo por aqui da ordem de 56%, de 26,8 milhões de litros para 41,8 bilhões de litros. Daí, compra essa exorbitância toda por um valor que o professor Ricardo Mollo, do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), calculou em R$ 1,80 o litro e vende às distribuidoras aqui por R$ 1,30/l. Os quase R$ 2,00 de diferença para o preço que a gente paga na bomba vem de impostos, taxas, contribuições, frete e, claro, o ganho das distribuidoras. E o buraco nas contas do governo está evidente.

Enquanto aumenta o uso da gasolina - os países da Opep estimam que essa demanda cresça ainda mais em 2014 - o etanol hidratado caiu 30%, de 16 bilhões para 11 bilhões de litros. E ainda teve de importar dos Estados Unidos uma quantidade próxima de 260 milhões de litros, que estão desembarcando nos portos de Paranaguá e Santos.

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Nossa inesgotável fonte de combustível

Entendo que se o Brasil olhasse mais para suas reais possibilidades de buscar autonomia poderíamos todos ganhar com isso, o campo, a cidade, os cofres públicos. Mas, não... o governo precisa limitar aqueles 70% de preço para que o etanol, produzido aqui, não seja tão competitivo economicamente quanto o combustível comprado lá fora. É melhor para dar margem de desconfianças com quase tudo o que envolve o nome Petrobras. Nós que paguemos tudo isso. E em dia!

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Voltando ao biocombustível, investimentos em usinas de etanol a partir do milho já começam a nascer. Segundo a FCStone americana, a maior viabilidade dessas usinas está em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, por causa do volume de produção e do preço da saca. MG e GO são menos viáveis. Já estão em andamento os estudos para início, até o fim de 2015, da construção de uma usina em Chapadão do Sul/MS, que fica ali pertinho da divisa com Goiás.

* Pra encerrar a indignação com relação às coisas da Petrobras, a empresa está batendo recordes de escândalos na mídia. Um dia são os valores das ações desabando junto com o valor patrimonial da estatal. Outro é denúncia de propina por uma empresa holandesa para utilização de plataformas aqui no Brasil. Tem também denúncia de entrega de plataforma inacabada para mostrar política e publicamente a capacidade de produção de petróleo e, na verdade, gastar seis vezes mais para terminar esses equipamentos no mar, colocando em grande risco não só a eficiência da plataforma mas a vida dos trabalhadores. Acho que isso justifica o ministro da Fazenda e presidente do conselho administrativo da Petrobras adiar reunião com os acionistas que estava marcada para o último dia 14 para 25. Oficialmente, esse adiamento é por causa da viagem que Guido Mantega tem para a Austrália, onde participa dia 20 de reuniões do G-20. Não dá pra arrumar a mala e ainda se preparar para tanta cobrança. Depois ele justifica aos acionistas as quedas abruptas dos preços das ações. Esperemos mais uma semana. Até lá.

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Aula 27/03

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Repórter estrangeiro vem conhecer o Rio – e é assaltado

Episódio foi mencionado em matéria do jornal inglês The Independent. Objetivo da viagem, paga pelo governo brasileiro, era promover imagem positiva do país

Orla de Copacabana, no Rio: a caminhada rápida entre restaurante e hotel de madrugada "provou-se uma má ideia - e talvez ingênua" por parte do grupo de repórteres estrangeiros no Brasil

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Repórter estrangeiro vem conhecer o Rio – e é assaltado

São Paulo – O jornalista inglês Ian Herbert veio ao Brasil para conhecer três cidades sede da Copa do Mundo 2014 e, naturalmente, escrever sobre elas no jornal em que trabalha, The Independent. A ironia é que a viagem, custeada pelo governo brasileiro para melhorar a imagem do país, acabou envolvendo uma desagradável tentativa de assalto na madrugada do Rio de Janeiro.

“A caminhada deste correspondente na praia de Copacabana com outras quatro pessoas às duas horas da manhã provou-se uma má ideia - e talvez ingênua - quando meia dúzia de jovens se materializou exigindo relógios e dinheiro e empunhando armas”,escreveu ele na reportagem, publicada no último domingo.

Apesar do susto, o repórter afirma que o grupo foi embora sem levar “nada”. Em entrevista ao UOL, o jornalista disse que os profissionais gritaram para chamar atenção e que a chegada de um casal acabou dispersando os ladrões.

A viagem, que durou toda a semana passada, foi oferecida pelo governo brasileiro. Chamadas de "press trips", esses convites são usados rotineiramente pelo poder público e por empresas para apresentar a pessoas da imprensa novos produtos e lugares (e estimular que abordem o assunto em textos jornalísticos, se acharem interessante).

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Repórter estrangeiro vem conhecer o Rio – e é assaltado

Outros cinco profissionais também vieram ao país. Mas o repórter do jornal The Guardian não fez referência ao episódio em sua matéria publicada no último sábado.

A Embratur, órgão que promove o turismo nacional no Brasil e exterior, foi quem bancou a viagem, que incluiu ainda as cidades de Fortaleza e Manaus. O valor gasto não foi divulgado até o momento.

Apesar da tentativa de promoção, o titulo da matéria do The Independent – “É caos no Brasil, mas não entre em pânico” indica que a iniciativa acabou tendo efeito contrário.

Uma leitura atenta, porém, mostra que o jornalista Ian Herbert, apesar de mencionar todos os problemas envolvendo a organização do evento, teve olhos mais benevolentes e contextualizadores que a média do que é publicado lá fora.

“Nada disso significa que a Copa não funcionará”, salienta ele em determinado trecho, completado por uma fala do secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes.

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Repórter estrangeiro vem conhecer o Rio – e é assaltado

“Se as pessoas não tiverem uma visão mais generosa (em relação aos países em desenvolvimento), então esses eventos se tornarão festas de homens ricos", afirmou o segundo homem na hierarquia do Ministério do Esporte.

O Independent cita também que várias obras não teriam começado sem o Mundial, e que hoje é possível “enviar e-mail com um vídeo de um celular enquanto se navega no rio Amazonas, se você preferir não olhar para os jacarés Cayman”.

“O torneio que está para começar pode ter imperfeições, mas vai viver por muito tempo na memória”, encerra a reportagem do jornalista. E tudo isso apesar do assalto.

http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/reporter-estrangeiro-vem-conhecer-o-rio-e-e-assaltado

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Governo alerta base: quem assinar a criação de CPI não será perdoadoInfantaria em ação O barulho feito pela oposição para divulgar que estava próxima de conseguir o número de assinaturas para instalar a CPI da Petrobras no Senado provocou uma reação agressiva e imediata dos articuladores políticos do governo. Auxiliares de Dilma Rousseff procuraram insistentemente líderes da base aliada na Casa para avisar que barrar a comissão é prioridade e que o Palácio do Planalto não vai tolerar traições de senadores governistas: quem assinar não será perdoado.Guerra… Nos bastidores, oposicionistas admitem que o número de 28 assinaturas propagandeado ontem é apenas um potencial otimista. Tucanos só estão seguros do apoio de 21 senadores e dizem que precisarão batalhar para obter o mínimo de 27.

Cabo de guerraO senador Alvaro Dias (PSDB-PR) recolhia assinaturas para a CPI da Petrobras ontem no cafezinho que fica atrás do plenário, quando a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) se postou ao seu lado.—Alvaro, vou ficar aqui do seu lado para vigiar quem assina —brincou a ex-ministra da Casa Civil.—Pois eu acho que você deveria assinar! Vai ganhar pontos com o eleitorado do Estado —respondeu Dias.—Nada disso. Vou ficar aqui porque a cada assinatura que você conseguir, eu convenço dois a retirar a assinatura —encerrou a petista.http://painel.blogfolha.uol.com.br/2014/03/26/governo-alerta-base-quem-assinar-a-criacao-de-cpi-nao-sera-perdoado/

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Governo alerta base: quem assinar a criação de CPI não será perdoadoInfantaria em ação O barulho feito pela oposição para divulgar que estava próxima de conseguir o número de assinaturas para instalar a CPI da Petrobras no Senado provocou uma reação agressiva e imediata dos articuladores políticos do governo. Auxiliares de Dilma Rousseff procuraram insistentemente líderes da base aliada na Casa para avisar que barrar a comissão é prioridade e que o Palácio do Planalto não vai tolerar traições de senadores governistas: quem assinar não será perdoado.Guerra… Nos bastidores, oposicionistas admitem que o número de 28 assinaturas propagandeado ontem é apenas um potencial otimista. Tucanos só estão seguros do apoio de 21 senadores e dizem que precisarão batalhar para obter o mínimo de 27.

Cabo de guerraO senador Alvaro Dias (PSDB-PR) recolhia assinaturas para a CPI da Petrobras ontem no cafezinho que fica atrás do plenário, quando a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) se postou ao seu lado.—Alvaro, vou ficar aqui do seu lado para vigiar quem assina —brincou a ex-ministra da Casa Civil.—Pois eu acho que você deveria assinar! Vai ganhar pontos com o eleitorado do Estado —respondeu Dias.—Nada disso. Vou ficar aqui porque a cada assinatura que você conseguir, eu convenço dois a retirar a assinatura —encerrou a petista.http://painel.blogfolha.uol.com.br/2014/03/26/governo-alerta-base-quem-assinar-a-criacao-de-cpi-nao-sera-perdoado/

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Agência rebaixa risco também de Petrobras, Eletrobras e Samarco.

A Eletrobras Petrobras e Samarco também tiveram suas notas de crédito rebaixadas de “BBB” para “BBB-” pela agência Standard&Poor’s (S&P).

O rebaixamento da Eletrobras refletiu a exposição da companhia ao ambiente regulatório brasileiro, e papel chave no setor elétrico do país.

Sobre a Petrobras pesou a ligação extremamente forte com o governo federal, que detém 50,2 % de seu capital votante. Também foi citado seu papel como principal produtor de petróleo e distribuidora de combustíveis do país, com um efeito correlativo sobre a inflação.

A nota não chegou a mencionar o fato da Petrobras vir sendo obrigada a vender combustível no mercado interno mais barato do que compra fora do Brasil, como parte da política de estancar a inflação no Brasil.

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Agência rebaixa risco também de mais 13 empresas brasileiras.

Depois de rebaixar a nota dos títulos da dívida brasileira e das empresas Eletrobras Petrobras e Samarco, nesta quarta-feira (26) foi a vez da agência Standard&Poor’s (S&P) anunciar o corte na classificação de mais 13 companhias.

As seguintes empresas, todas ligadas ao setor financeiro, tiveram a avaliação de seus títulos rebaixada na classificação de risco: Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, BNDES, Brasdesco, Banco do Brasil, Santander, Itaú BBA, HSBC, Citibank, Banco do Nordeste, SulAmérica, SulAmérica Companhia Nacional de Seguro e Allianz.

Segundo a Standard e Poor’s, a decisão de diminuir a nota das 13 empresas se deve ao fato de os portfólios de crédito e investimento estarem “altamente expostos” aos tútulos do governo brasileiro.“Essas entidades também estão expostas às dinâmicas da economia brasileira”, completou.

Para completar a agência colocou sob perspectiva negativa as notas de mais 26 companhias, que também poderão ser rebaixadas nos próximos meses.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/03/1431009-agencia-sp-agora-rebaixa-nota-de-mais-13-empresas-brasileiras.shtml

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Rebaixamento brasileiro não deve afetar mercado agro26/03/14 - 11:24

O rebaixamento na nota de crédito do Brasil pela Agência Standard & Poor’s (S&P) mostra que o País já não é a bola da vez entre os investidores estrangeiros. Mesmo assim, não corremos o risco de ser prejudicados no mercado internacional – e muito menos no agronegócio.

A avaliação é apoiada por diversos especialistas, entre eles o consultor Carlos Cogo: “Não creio. As commodities agrícolas vão passar imunes a isso. Quanto se trata de alimentos, um BBB – ou + pouca diferença faz”.

“Porém, se as taxas de juros subirem realmente, é negativo para o setor. Por outro lado, se houver uma alta do dólar, o setor pode até ser beneficiado pelo maior valor na exportação”, analisa Cogo.

http://agrolink.com.br/culturas/milho/noticia/rebaixamento-brasileiro-nao-deve-afetar-mercado-agro_193262.html

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Valor do frango, ovo e suíno sobe em São Paulo nos últimos 30 dias26/03/14 - 15:25

O mercado de carnes comemora a retomada de preços em São Paulo. O ano começou com forte desvalorização, mas ajustes feitos na produção de frangos, ovos e suínos surtem efeitos positivos. Frango - A variação de preços do frango vivo no interior de São Paulo avançou 6,30% nos últimos 30 dias.

No ano, a variação é positiva em 2%. Já a cotação frango resfriado com distribuição no Estado subiu 13,10%. No entanto, no ano a valorização é negativa em 2,20%. Ovos - O valor ovo extra branco no atacado de São Paulo também subiu nos últimos 30 dias.

A valorização chega a 23,30%. No ano, esta valorização é ainda maior, 54,20%. Suíno - A cotação do suíno terminado (Cif frigorífico SP) registrou aumento de 14,20% nos últimos dias. A retomada dá novo fôlego a cadeia suinícola, uma vez que no ano, a desvalorização do produto é de 11

http://agrolink.com.br/culturas/milho/noticia/valor-do-frango--ovo-e-suino-sobe-em-sao-paulo-nos-ultimos-30-dias_193248.html

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ANÁLISE DA DEMANDA DO MERCADO

Demanda (ou Procura) é a quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir, nem dado período de tempo.

Assim, a demanda é um desejo, um plano. Representa o máximo que o consumidor pode aspirar dada sua renda e os preços no mercado. A escala de demanda indica quanto o consumidor pode adquirir, dadas várias alternativas de preços de um bem ou serviço. Ou seja, indica que, se o preço for R$ 2,00, ele pode consumir dada sua renda, 10 unidades; se o preço for R$ 3,00, ele pode consumir 8 unidades, e assim por diante.

Nesse sentido, a demanda não representa a compra efetiva, mas a intenção de comprar.

PRÓXIMA AULA

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VARIÁVEIS QUE AFETAM A DEMANDA

A demanda de um bem ou serviço pode ser afetada por muitos fatores, tais como:

Riqueza (e sua distribuição);Renda ( e sua distribuição);Preço dos outros bens;Fatores climáticos e sazonais;Propaganda;Hábitos, gostos, preferências dos consumidores;Expectativas sobre o futuro;Facilidades de crédito.

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Tradicionalmente, a função demanda é colocada em função das seguintes variáveis, considerada as mais relevantes e gerais, pois costumam ser observadas na maioria dos mercados de bens e serviços:

qd = f (ps, ps, pc, R, G) Função Geral da Demanda

onde:

qd = quantidade procurada (demandada) do bem i / t ( / t significa num dado período de tempo). ps = preço do bem i / tps = preço dos bens substitutos ou concorrentes / tpc = preço dos bens complementares / tR = renda do consumidor / tG = gostos, hábitos e preferências do consumidor /t

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São as variáveis mais freqüentes para explicar a demanda de um bem ou serviço. Agora, o mercado de cada bem tem suas particularidades, e algumas dessas varáveis podem não afetar a demanda; ou, ainda, a demanda pode ser afetada por variáveis não incluídas nessa relação (por exemplo, localização dos consumidores, a influência de fatores sazonais): Como são muitas variáveis, para estuda-las isoladamente, recorremos à hipótese de coeteris paribus (tudo o mais constante).

a) Relação entre qd e o preço do próprio bem (pi)

É a função convencional da demanda:

qd = f (pi) supondo os , pc , R e G constantes

Sendo Δ qd / Δ pi < 0 que é a chamada Lei Geral da demanda: a quantidade demandada de um bem ou serviço varia na relação inversa de seu preço, coeteris paribus.

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Por que há essa relação inversa? Ela ocorre devido aos chamados efeitos substituição e renda, que agem conjuntamente. Suponhamos uma queda do preço do bem. Podemos dividir o efeito dessa queda de preço sobre a quantidade demandada (efeito preço total) assim: Efeito substituição: o bem fica barato relativamente a outros, com o que a quantidade demandada desse bem aumenta;

Efeito renda: com a queda de preço, o poder aquisitivo (ou “renda real”) do consumidor aumenta, e a quantidade demandada do bem i deve aumentar. Isto é, ao cair o preço de um bem, o consumidor tem mais renda para gastar.

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A curva convencional da demanda é, portanto, negativamente inclinada e pode assumir quaisquer dos formatos a seguir:

Essa função indica qual a intenção de procura dos consumidores quando os preços variam com tudo o mais permanecendo constante. Fornece a escala de procura. Ela é obtida estatisticamente, utilizando-se dados de quantidade e preços realizados em períodos anteriores (mensais, anuais etc).

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b) Relação entre demanda de um bem e preço dos outros bens (ps e pc)

A relação entre a quantidade demandada de um bem ou serviço, com os preços de outros bens ou serviços, dá origem a dois importantes conceitos: bens substitutos e bens complementares.

b1) Bens Substitutos (ou Concorrentes): o consumo de um bem substitui o consumo do outro.

qd = f (ps) supondo ps, pc , R e G constantes

Sendo Δ qd / Δ ps > 0

ou seja, há uma relação direta entre, por exemplo, uma variação no consumo de Coca-Cola e uma variação no preço do guaraná, coeteris paribus .