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REVISÃO UEL PRÉ-SOCRÁTICOS/SÓCRATES/PLATÃO/ARISTÓTELES 1. (UEL, 2003) “Tales foi o iniciador da filosofia da physis, pois foi o primeiro a afirmar a existência de um princípio originário único, causa de todas as coisas que existem, sustentando que esse princípio é a água. Essa proposta é importantíssima... podendo com boa dose de razão ser qualificada como a primeira proposta filosófica daquilo que se costuma chamar civilização ocidental.” (REALE, Giovanni. História da filosofia. São Paulo: Paulus, 1990. p. 29.) A filosofia surgiu na Grécia, no século VI a.C. Seus primeiros filósofos foram os chamados pré-socráticos. De acordo com o texto, assinale a alternativa que expressa o principal problema por eles investigado. a) A ética, enquanto investigação racional do agir humano. b) A estética, enquanto estudo sobre o belo na arte. c) A epistemologia, como avaliação dos procedimentos científicos. d) A cosmologia, como investigação acerca da origem e da ordem do mundo. e) A filosofia política, enquanto análise do Estado e sua legislação. 2. (UEL, 2003) Ainda sobre o mesmo tema, é correto afirmar que a filosofia: a) Surgiu como um discurso teórico, sem embasamento na realidade sensível, e em oposição aos mitos gregos. b) Retomou os temas da mitologia grega, mas de forma racional, formulando hipóteses lógico-argumentativas. c) Reafirmou a aspiração ateísta dos gregos, vetando qualquer prova da existência de alguma força divina. por outros povos, graças à supremacia cultural dos gregos. e) Estabeleceu-se como um discurso acrítico e teve suas teses endossadas pela força da tradição. 3. (UEL, 2007) “A filosofia grega parece começar com uma idéia absurda, com a proposição: a água é a origem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela e levá-la a sério? Sim, e por três razões: em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a origem das coisas; em segundo lugar, porque faz sem imagem e fabulação; e enfim, em terceiro lugar, porque nela, embora apenas em estado de crisálida, está contido o pensamento: ‘Tudo é um’. A razão citada em primeiro lugar deixa Tales ainda em comunidade com os religiosos e supersticiosos, a segunda o tira dessa sociedade e no-lo mostra como investigador da natureza, mas, em virtude da terceira, Tales se torna o primeiro filósofo grego”. Fonte: NIETZSCHE, F. Crítica Moderna. In: Os Pré-Socráticos. Tradução de Rubens Rodrigues Torres Filho. São Paulo: Nova Cultural, 1999. p. 43. Com base no texto e nos conhecimentos sobre Tales e o surgimento da filosofia, considere as afirmativas a seguir. I. Com a proposição sobre a água, Tales reduz a multiplicidade das coisas e fenômenos a um único princípio do qual todas as coisas e fenômenos derivam. II. A proposição de Tales sobre a água compreende a proposição ‘Tudo é um’. III. A segunda razão pela qual a proposição sobre a água merece ser levada a sério mostra o aspecto filosófico do pensamento de Tales. Curso Saber Rua Montese, n° 76 Telefone: (43) 3326-1212 1 Curso Saber DATA: 28.09. 2013 PROFESSOR: GLAUBER KLEIN MATÉRIA:

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Page 1: AULAS 03 e 04 22 e 28 08

REVISÃO UEL

PRÉ-SOCRÁTICOS/SÓCRATES/PLATÃO/ARISTÓTELES

1. (UEL, 2003) “Tales foi o iniciador da filosofia da physis, pois foi o primeiro a afirmar a existência de um princípio originário único, causa de todas as coisas que existem, sustentando que esse princípio é a água. Essa proposta é importantíssima... podendo com boa dose de razão ser qualificada como a primeira proposta filosófica daquilo que se costuma chamar civilização ocidental.” (REALE, Giovanni. História da filosofia. São Paulo: Paulus, 1990. p. 29.) A filosofia surgiu na Grécia, no século VI a.C. Seus primeiros filósofos foram os chamados pré-socráticos. De acordo com o texto, assinale a alternativa que expressa o principal problema por eles investigado. a) A ética, enquanto investigação racional do agir humano. b) A estética, enquanto estudo sobre o belo na arte. c) A epistemologia, como avaliação dos procedimentos científicos. d) A cosmologia, como investigação acerca da origem e da ordem

do mundo. e) A filosofia política, enquanto análise do Estado e sua legislação.

2. (UEL, 2003) Ainda sobre o mesmo tema, é correto afirmar que a filosofia: a) Surgiu como um discurso teórico, sem embasamento na

realidade sensível, e em oposição aos mitos gregos. b) Retomou os temas da mitologia grega, mas de forma racional,

formulando hipóteses lógico-argumentativas. c) Reafirmou a aspiração ateísta dos gregos, vetando qualquer

prova da existência de alguma força divina. d) Desprezou os conhecimentos produzidos por outros povos,

graças à supremacia cultural dos gregos. e) Estabeleceu-se como um discurso acrítico e teve suas teses

endossadas pela força da tradição.

3. (UEL, 2007) “A filosofia grega parece começar com uma idéia absurda, com a proposição: a água é a origem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela e levá-la a sério? Sim, e por três razões: em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a origem das coisas; em segundo lugar, porque faz sem imagem e fabulação; e enfim, em terceiro lugar, porque nela, embora apenas em estado de crisálida, está contido o pensamento: ‘Tudo é um’. A razão citada em primeiro lugar deixa Tales ainda em comunidade com os religiosos e supersticiosos, a segunda o tira dessa sociedade e no-lo mostra como investigador da natureza, mas, em virtude da terceira, Tales se torna o primeiro filósofo grego”. Fonte: NIETZSCHE, F. Crítica Moderna. In: Os Pré-Socráticos. Tradução de Rubens Rodrigues Torres Filho. São Paulo: Nova Cultural, 1999. p. 43. Com base no texto e nos conhecimentos sobre Tales e o surgimento da filosofia, considere as afirmativas a seguir. I. Com a proposição sobre a água, Tales reduz a multiplicidade

das coisas e fenômenos a um único princípio do qual todas as coisas e fenômenos derivam.

II. A proposição de Tales sobre a água compreende a proposição ‘Tudo é um’.

III. A segunda razão pela qual a proposição sobre a água merece ser levada a sério mostra o aspecto filosófico do pensamento de Tales.

IV. O Pensamento de Tales gira em torno do problema fundamental da origem da virtude.

A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é: a) I e II b) II e III c) I e IV d) I, II e IV e) II, III e IV

4. (UEL, 2004) “Mais que saber identificar a natureza das contribuições substantivas dos primeiros filósofos é fundamental perceber a guinada de atitude que representam. A proliferação de óticas que deixam de ser endossadas acriticamente, por força da tradição ou da ‘imposição religiosa’, é o que mais merece ser destacado entre as propriedades que definem a filosoficidade.” (OLIVA, Alberto; GUERREIRO, Mario. Présocráticos: a invenção da filosofia. Campinas: Papirus, 2000. p. 24.) Assinale a alternativa que apresenta a “guinada de atitude” que o texto afirma ter sido promovida pelos primeiros filósofos. a) A aceitação acrítica das explicações tradicionais relativas aos

acontecimentos naturais. b) A discussão crítica das idéias e posições, que podem ser

modificadas ou reformuladas. c) A busca por uma verdade única e inquestionável, que pudesse

substituir a verdade imposta pela religião. d) A confiança na tradição e na “imposição religiosa” como

fundamentos para o conhecimento. e) A desconfiança na capacidade da razão em virtude da

“proliferação de óticas” conflitantes entre si.

5. (UEL, 2007) Leia o texto a seguir: “Sim bem primeiro nasceu Caos, depois também Terra de amplo seio, de todos sede irresvalável sempre dos imortais que têm a cabeça do Olimpo nevado e Tártaro nevoento no fundo do chão de amplas vias e Eros: o mais belo entre Deuses imortais.” HESÍODO. Teogonia. São Paulo: Iluminuras, 1995.Sobre o exposto acima, podemos afirmar que se trata de um texto:I. Do período cosmológico, que compreende as escolas pré-

socráticas, cujo interesse era perseguir a unidade que garantia a ordem do mundo e a possibilidade do conhecimento humano.

II. De caráter ético, cuja narrativa revela a preocupação com a conduta dos homens e dos deuses.

III. De caráter cosmogônico, cuja reflexão busca tornar concebível a origem das coisas e a força que as produziu.

IV. Anterior à cosmologia filosófica, cuja narrativa reflete ainda a mentalidade mítica.

Estão corretas apenas as afirmativas:a) I e III.b) III e IV.c) II e IV.d) I, II e III .e) I, II e IV.

6. (UEL, 2003) “Toda cidade [pólis], portanto, existe naturalmente, da mesma forma que as primeiras comunidades; aquela é o estágio final destas, pois a natureza de uma coisa é seu estágio final. (...) Estas considerações deixam claro que a cidade é uma criação natural, e que

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DATA: 28.09. 2013 PROFESSOR: GLAUBER KLEIN MATÉRIA: FILOSOFIA

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o homem é por natureza um animal social, e um homem que por natureza, e não por mero acidente, não fizesse parte de cidade alguma, seria desprezível ou estaria acima da humanidade.” (ARISTÓTELES. Política. 3. ed. Trad. de Mário da Gama Kuri. Brasília: Ed. Universidade de Brasília, 1997. p. 15.) De acordo com o texto de Aristóteles, é correto afirmar que a pólis: a) É instituída por uma convenção entre os homens. b) Existe por natureza e é da natureza humana buscar a vida em sociedade. c) Passa a existir por um ato de vontade dos deuses, alheia à vontade humana. d) É estabelecida pela vontade arbitrária de um déspota. e) É fundada na razão, que estabelece as leis que a ordenaram.

7. (UEL, 2003) - Leia o texto, que se refere à idéia de cidade justa de Platão. “Como a temperança, também a justiça é uma virtude comum a toda a cidade. Quando cada uma das classes exerce a sua função própria, ‘aquela para a qual a sua natureza é a mais adequada’, a cidade é justa. Esta distribuição de tarefas e competências resulta do fato de que cada um de nós não nasceu igual ao outro e, assim, cada um contribui com a sua parte para a satisfação das necessidades da vida individual e coletiva. (...) Justiça é, portanto, no indivíduo, a harmonia das partes da alma sob o domínio superior da razão; no estado, é a harmonia e a concórdia das classes da cidade.” (PIRES, Celestino. Convivência política e noção tradicional de justiça. In: BRITO, Adriano N. de; HECK, José N. (Orgs.). Ética e política. Goiânia: Editora da UFG, 1997. p. 23.)Sobre a cidade justa na concepção de Platão, é correto afirmar: a) Nela todos satisfazem suas necessidades mínimas, e inexistem funções como as de governantes, legisladores e juízes. b) É governada pelos filósofos, protegida pelos guerreiros e mantida pelos produtores econômicos, todos cumprindo sua função própria. c) Seus habitantes desejam a posse ilimitada de riquezas, como terras e metais preciosos. d) Ela tem como principal objetivo fazer a guerra com seus vizinhos para ampliar suas posses através da conquista. e) Ela ambiciona o luxo desmedido e está cheia de objetos supérfluos, tais como perfumes, incensos, iguarias, guloseimas, ouro, marfim, etc.

08. (UEL, 2003) - “A virtude é pois uma disposição de caráter relacionada com a escolha e consiste numa mediania...” (ARISTÓTELES. Ética à Nicômaco. Trad. de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. 4 ed. São Paulo: Nova Cultural, 1991. p. 33.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a virtude em Aristóteles, assinale a alternativa correta. a) A virtude é o governo das paixões para cumprir uma tarefa ou uma função. b) A virtude realiza-se no mundo das idéias. c) A virtude é a obediência aos preceitos divinos. d) A virtude é a justa medida de equilíbrio entre o excesso e a falta. e) A virtude tem como fundamento a utilidade da ação.

09. (UEL, 2012) Leia o texto a seguir. No ethos (ética), está presente a razão profunda da physis (natureza) que se manifesta no finalismo do bem. Por outro lado, ele rompe a sucessão do mesmo que caracteriza a physis como domínio da necessidade, com o advento do diferente no espaço da liberdade aberto pela práxis. Embora, enquanto autodeterminação da práxis, o ethos se eleve sobre a physis, ele reinstaura, de alguma maneira, a necessidade de a natureza fixar-se na constância do hábito. (Adaptado de: VAZ, Henrique C. Lima. Escritos de Filosofia II. Ética e Cultura. 3ª edição. São Paulo: Loyola. Coleção Filosofia - 8, 2000, p.11-12.)

Com base no texto, é correto afirmar que a noção de physis, tal como empregada por Aristóteles, compreende:a) A disposição da ação humana, que ordena a natureza.b) A finalidade ordenadora, que é inerente à própria natureza.c) A ordem da natureza, que determina o hábito das ações humanas.d) A origem da virtude articulada, segundo a necessidade da natureza.e) A razão matemática, que assegura ordem à natureza.

10. (UEL, 2009) Leia o texto e responda à questão.O Cauim é uma bebida produzida a partir da mastigação da mandioca ou do milho por mulheres cuja saliva contribui para o seu fabrico. A preparação dessa bebida consiste em três estágios básicos: fermentação, amadurecimento e azedamento. Assim, em todos os rituais de passagem, em determinadas tribos indígenas, a presença do Cauim é imprescindível. (Adaptado: SZTUTMAN, R. Cauinagem, uma comunicação embriagada - apontamentos sobre uma festa tipicamente ameríndia. Disponível em: <www.antropologia.com.br/tribo>. Acesso em: 17 jul. 2008.) Nos rituais indígenas, a ingestão do cauim evoca a busca de um estado de prazer e de felicidade. Na tradição filosófica, a idéia de felicidade foi abordada por Aristóteles, na obra “Ética a Nicômacos”.Considerando o pensamento ético de Aristóteles, assinale a alternativa correta.a) O interesse pessoal constitui o bem supremo a que visam todas as ações humanas, acima das escolhas racionais.b) A felicidade é o bem supremo a que aspira todo indivíduo pela experiência sensível do prazer que se busca por ele mesmo.c) Todos os seres humanos aspiram ao bem e à felicidade, que só podem ser alcançados pela conduta virtuosa, aliada à vontade e à escolha racional.d) Fim último da existência humana, a felicidade refere-se à vida solitária do indivíduo, desvinculada da convivência social na polis.e) A felicidade do indivíduo não pode ser alcançada pelo discernimento racional, mas tão-somente pelo exercício da sensibilidade.

11. (UEL, 2010) No pensamento ético-político de Platão, a organização no Estado Ideal reflete a justiça concebida como a disposição das faculdades da alma que faz com que cada uma delas cumpra a função que lhe é própria. No Livro V de A República, Platão apresentou o Estado Ideal como governo dos melhores selecionados. Para garantir que a raça dos guardiões se mantivesse pura, o filósofo escreveu: É preciso que os homens superiores se encontrem com as mulheres superiores o maior número de vezes possível, e inversamente, os inferiores com as inferiores, e que se crie a descendência daqueles, e a destes não, se queremos que o rebanho se eleve às alturas. (Adaptado de: PLATÃO. A República. 7. ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1993, p.227-228.)Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento ético-político de Platão é correto afirmar:a) No Estado Ideal, a escolha dos mais aptos para governar a sociedade expressa uma exigência que está de acordo com a natureza.b) O Estado Ideal prospera melhor com uma massa humana difusamente misturada, em que os homens e mulheres livremente se escolhem.c) O reconhecimento da honra como fundamento da organização do Estado Ideal torna legítima a supremacia dos melhores sobre as classes inferiores.d) A condição necessária para que se realize o Estado Ideal é que as ocupações próprias de homens e mulheres sejam atribuídas por suas qualidades distintas.e) O Estado Ideal apresenta-se como a tentativa de organizar a sociedade dos melhores fundada na riqueza como valor supremo.

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12. (UEL, 2003) “Você está acompanhando, Sofia? E agora vem Platão. Ele se interessava tanto pelo que é eterno e imutável na natureza quanto pelo que é eterno e imutável na moral e na sociedade. Sim... para Platão tratava-se, em ambos os casos, de uma mesma coisa. Ele tentava entender uma ‘realidade’ que fosse eterna e imutável. E, para ser franco, é para isto que os filósofos existem. Eles não estão preocupados em eleger a mulher mais bonita do ano, ou os tomates mais baratos da feira. (E exatamente por isso nem sempre são vistos com bons olhos). Os filósofos não se interessam muito por essas coisas efêmeras e cotidianas. Eles tentam mostrar o que é ‘eternamente verdadeiro’, ‘eternamente belo’ e ’eternamente bom’.” (GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. Trad. de João Azenha Jr. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 98.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria das idéias de Platão, assinale a alternativa correta. a) Para Platão, o mundo das idéias é o mundo do “eternamente verdadeiro”, “eternamente belo” e “eternamente bom” e é distinto do mundo sensível no qual vivemos. b) Platão considerava que tudo aquilo que pode ser percebido diretamente pelos sentidos constitui a própria realidade das coisas. c) Platão considerava impossível que o homem pudesse ter idéias verdadeiras sobre qualquer coisa, seja sobre a natureza, a moral ou a sociedade, porque tudo é sonho e ilusão. d) Para Platão, as idéias sobre a natureza, a moral e a sociedade podem ser explicadas a partir das diferentes opiniões das pessoas. e) De acordo com Platão, o filósofo deve preocupar-se com as coisas efêmeras e cotidianas do mundo, tidas por ele como as mais importantes.

13. (UEL, 2011) A escultura Discóbolo de Míron representa a importância dada pelos gregos à atividade física. Sobre o papel da ginástica na educação dos guardiães, na obra “A República”, de Platão, considere as afirmativas a seguir.I. Ao lado da música, a ginástica desempenha papel fundamental no processo de educação dos guardiães.II. O robustecimento físico é importante para os

guardiães, motivo pelo qual a ginástica deve ser ministradadesde a infância.III. O cultivo pleno do espírito deve prevalecer sobre o cuidado com a formação do corpo, bem como guiá-lo.IV. A ginástica dos guardiães deve ser mais exigente se comparada à ministrada para os guerreiros.Assinale a alternativa correta.a) Somente as afirmativas I e II são corretas.b) Somente as afirmativas II e IV são corretas.c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.e) Somente as afirmativas I, III e IV são corretas.

14. (UEL, 2006) Hylé é uma palavra grega, empregada na antiguidade para se referir às florestas de onde eram extraídas as árvores utilizadas na construção de embarcações marítimas. Essa palavra carrega consigo a significação de matéria apropriada para receber uma forma. A indeterminação da matéria possibilita a recepção de uma forma que lhe dê feição e a constitua em algo. (Adaptado de: FARIA, M.C. Bettencourt. Aristóteles: a plenitude como horizonte do ser. São Paulo: Moderna, 1994. p. 44.)Com base no texto e nos conhecimentos sobre matéria e forma em Aristóteles, é correto afirmar: a) A forma é dispensável quando se trata de perceber e conhecer a natureza das coisas.

b) Enquanto a matéria é aquilo que permite que se faça algo, a forma é o que constitui a matéria em algo. c) A maneira como os objetos são constituídos independe da matéria, e a forma se limita a circunscrever a feitura estética. d) Naquilo que foge à atuação da natureza, a junção de matéria e forma na construção de objetos prescinde da ação humana. e) A realidade física é constituída ou de matéria ou de forma, sem que haja a necessidade de compreendê-la como um composto de ambas.

15. (UEL, 2006) Para Platão, havia outra forma de conhecer além daquela proveniente da experiência. Em sua Teoria da Reminiscência, a razão é valorizada como meio de acesso ao inteligível.De acordo com a Teoria da Reminiscência de Platão, é correto afirmar que o conhecimento é: a) Proveniente da percepção sensível, na qual os sentidos retêm informações evidentes sobre o mundo material. b) Originado da ação que os objetos exercem sobre os órgãos dos sentidos, produzindo um conhecimento inquestionável do ponto de vista da razão. c) Reconhecido mediante intuição intelectual, ao se referir às idéias adquiridas anteriormente e relembradas na vida presente. d) Fruto da ação divina que, por meio da iluminação interior, revela ao ser humano verdades eternas. e) Estruturado empiricamente como condição para a realização das atividades da razão.

16. (UEL, 2008) Aristóteles, a vida consagrada ao ganho, que tem como fim a riqueza, não é a vida feliz. Portanto, a vida consagrada ao ganho identifica erroneamente o que é o bem ou a felicidade. (ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W. D. Ross. São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 12.)Qual a principal razão invocada por Aristóteles para rejeitar a vida que tem como fim último a riqueza?a) A vida consagrada ao ganho é apenas um meio e não um fim em si mesmo.b) O acúmulo de bens exteriores representa uma agressão à natureza.c) A busca de riqueza é um fim acalentado por indivíduos mesquinhos e egoístas.d) A vida consagrada ao ganho é modo de vida típico do capitalismo.e) A riqueza torna as pessoas escravas do dinheiro e, portanto, infelizes.

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