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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de marcelle de almeida da co03636022164, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a suareprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.

DEFENSORIA PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL - DPDF ORGANIZAÇÃO E PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DA DPDF - ANALISTA DE

APOIO À ASSISTÊNCIA JURÍDICA – ÁREA JUDICIÁRIA (TEORIA E EXERCÍCIOS)

AULA 1 PROF: RICARDO GOMES

Prof. Ricardo Gomes www.pontodosconcursos.com.br

“O homem não é outra coisa senão seu projeto, e só existe à medida que se realiza”. - Jean Paul Sartre

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DEFENSORIA PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL (DPDF)

1. Breve Apresentação

Prezado(as) Concurseiros(as) de Plantão,

É com muito prazer que inicio o Curso de Teoria e Exercícios de ORGANIZAÇÃO E PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DA DEFENSORIA PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL - ANALISTA DE APOIO À ASSISTÊNCIA JURÍDICA – ÁREA JUDICIÁRIA (TEORIA E EXERCÍCIOS), especialmente elaborado para o Concurso DPE/DF – 2014!

Para quem ainda não me conhece, segue a minha breve apresentação:

Meu nome é RICARDO GOMES, sou Bacharel em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), formado no ano de 2007. Dei o primeiro passo na caminhada pelos concursos públicos no mesmo ano, quando fui aprovado exatamente no concurso do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). nos anos de 2006/2007. Após isso, fui aprovado e nomeado nos concursos do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e da Controladoria-Geral da União (CGU), no

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ano de 2008. Por último, logrei êxito no concurso para o cargo de Procurador do Banco Central do Brasil (BACEN), em 2010.

Assim, também sou concurseiro igual a vocês! Atire a primeira pedra quem não é ou não foi! Rsrs.

Desde 2008 atuo como Analista de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União (CGU).

2. Concurso da DPE/DF

Informações úteis do Edital da DPE/DF e dos Cursos que serão ministrados:

1. Prova: 21/04/2014;

2. Inscrição: 18/02 a 17/03

3. Vagas: 60 de Analista!!!

4. Comissão Organizadora do Concurso: FGV

3. Metodologia e Conteúdo do Curso

Uma das grandes vantagens dos Cursos do Ponto dos Concursos elaborados para determinados concursos (ex: DPE/DF) é a abordagem específica de CADA PONTO DO EDITAL, fechando todas as lacunas possíveis de matérias e questões a serem cobradas pelo examinador.

Os livros (doutrina), a despeito de trazerem uma maior vastidão de assuntos, são muito pouco específicos, objetivos e direcionados para a sua prova. Por outro lado, os Cursos do Ponto, de uma maneira geral, tentam levar ao aluno os principais tópicos a serem cobrados na prova, com base em cada item do edital, com comentários teóricos e por meio de exercícios de fixação dos assuntos especificamente estudados nas aulas.

Seguindo a linha de nossos Cursos disponibilizados no site do

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Ponto, este Curso para a DPE/DF terá um CARÁTER PRÁTICO, voltado para o que, efetivamente, vem sendo cobrado nas últimas provas de concursos.

A Banca Organizadora do Concurso será a FGV. Contudo, como praticamente não há questões anteriores dessa matéria tão específica, estudaremos uma parte teórica, com destaques e dicas dos pontos altos, e uma lista de itens/questões a serem julgados como verdadeiros ou falsos extraídos e montados dos pontos exigidos no Edital.

Predisponho-me a ser um orientador dos estudos de cada um de vocês, e não um Professor que passa o conhecimento eminentemente técnico.

Ao final de cada aula, farei um RESUMO do assunto abordado, destacando os pontos mais relevantes.

Creio que, com a exaustiva resolução de questões e com uma metodologia mais prática e didática, conseguiremos fechar a matéria de ORGANIZAÇÃO E PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DA DPDF! Até porque comentaremos todos os pontos do Edital listados abaixo, sem qualquer lacuna.

Conteúdo do Curso:

ORGANIZAÇÃO E PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DA DEFENSORIA PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL: 1 A Defensoria Pública na Constituição da República. 2 Atribuições, garantias e prerrogativas dos defensores públicos. 3 A Lei Complementar 80/1994 (organiza a Defensoria Pública da União, do Distrito Federal e dos Territórios e prescreve normas gerais para sua organização nos estados). 4 Princípios institucionais da Defensoria Pública. 5 A lei nº 1.060/1950 e suas alterações (normas para a concessão de assistência judiciária aos necessitados). 6 Lei Orgânica do Distrito Federal (apenas a parte da Defensoria Pública na Lei).

4. Cronograma do Curso

Este Curso de ORGANIZAÇÃO E PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DA DPDF, como veremos no cronograma abaixo, será ministrado em 6 AULAS + Aula Demonstrativa, que se inicia linhas

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abaixo.

A programação das aulas será nos seguintes termos1:

AULA DEMONSTRATIVA – Introdução.

AULA 1 - 04/02/2014 - 1 A Defensoria Pública na Constituição da República. 6 Lei Orgânica do Distrito Federal (Parte da Defensoria Pública na Lei Orgânica) .

2 Atribuições, garantias e prerrogativas dos defensores públicos.

4 Princípios institucionais da Defensoria Pública.

AULA 2 - 12/02/2014 - 3 A Lei Complementar 80/1994 (organiza a Defensoria Pública da União, do Distrito Federal e dos Territórios e prescreve normas gerais para sua organização nos estados) – Parte 1.

AULA 3 - 19/02/2014 - Lei Complementar 80/1994 – Parte 2.

AULA 4 - 26/02/2014 - Lei Complementar 80/1994 – Parte 3.

AULA 5 – 05/03/2014 - Lei Complementar 80/1994 – Parte 4.

AULA 6 – 13/03/2014 - A lei nº 1.060/1950 e suas alterações (normas para a concessão de assistência judiciária aos necessitados).

Obs: Sempre aconselho aos alunos a acompanharem a parte aberta do Curso, no Campo AVISOS, espaço onde postamos eventuais recados e informes durante a vigência do Curso, inclusive de possíveis alterações nas datas das aulas.

1 Obs: o cronograma das Aulas poderá ser alterado a qualquer tempo mediante prévio aviso aos Alunos na parte aberta

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1. A Defensoria Pública na Constituição.

Defensoria Pública na Constituição Federal de 1988.

É dever constitucional do Estado a prestação de assistência judicial integral e gratuita aos necessitados (pessoas que comprovem ser desprovidas de recursos financeiros), ou seja, pessoas que se encontram dentro do critério legal de juridicamente hipossuficiente ou, simplesmente, "necessitados".

CF-88

Art. 5

LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;

Nesse sentido, a Defensoria Pública é considerada uma instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus de jurisdição (1ª Instância; 2ª Instância e Tribunais Superiores), dos necessitados.

Para que o Estado possa cumprir esta missão constitucional, foi criada a instituição chamada de Defensoria Pública. A previsão da possibilidade de criação de Defensorias Públicas foi definida na Constituição Federal, na União, Estados e DF, todas organizadas por meio de Lei Complementar (Federal ou Estadual).

Esta Lei Complementar Federal ou Estadual deve organizar a Defensoria Pública, prevendo o provimento dos cargos de Defensor em carreira própria, por meio de concurso público.

do curso, no Campo AVISOS.

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Importantes considerações acerca do cargo de Defensor Público:

• são inamovíveis – os Defensores inamovibilidade, que é garantia do Defensor de não ser removido de sua lotação atual (irremovíveis), salvo a pedido ou por interesse público, respeitando-se o devido processo legal.

Atenção! Os Defensores Públicos NÃO possuem as mesmas prerrogativas previstas para a Magistratura no art. 95 da CF-88, mas somente a inamovibilidade.

CF-88

Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

• não podem exercer a Advocacia Privada – os Defensores somente podem pleitear em juízo dentro das atividades funcionais.

No âmbito da União, foi editada a Lei Complementar 80/94, que organiza a Defensoria Pública da União (DPU), do Distrito Federal e dos Territórios e prescreve normas gerais para sua organização nos Estados.

CF-88

Art. 134. A Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art.

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5º, LXXIV.

§ 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais. (Renumerado do parágrafo único pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

As Defensorias Públicas ESTADUAIS (Ex: DPE/DF) detém autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).

Os Defensores Públicos da União e dos Estados/DF são remunerados por subsídio (parcela salarial única).

CF-88

Art. 39

§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

Art. 135. Os servidores integrantes das carreiras disciplinadas nas Seções II e III deste Capítulo serão remunerados na forma do art. 39, § 4º. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

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Importante!

O MPDFT e a Defensoria Pública dos Territórios são organizados pela UNIÃO! E a Defensoria Pública do DF é organizada também pela União, tendo em vista a dos Territórios ser e o MPDFT também?

Muita calma nessa hora! Gente, a Defensoria Pública do DF era organizada pela UNIÃO. Contudo, com a Emenda Constitucional nº 69/2012, tal atribuição para a competência do próprio DF (saindo da esfera da União!).

Portanto, a União ficou apenas com a organização, manutenção e legislação da Defensoria Pública dos eventuais Territórios (não mais com a do DF).

CF-88

Art. 21. Compete à União:

XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012)

Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012)

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Verifiquem abaixo os dispositivos constitucionais pertinentes, já com o texto antigo e o novo, em comparativo!

Texto antes da EC nº 69/2012 Texto depois da EC nº 69/2012


XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público e a Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios;


XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios (NÃO DF!);


XVII - organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios, bem como organização administrativa destes;


XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes;

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Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

IX - organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública da União e dos Territórios e organização judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Distrito Federal;


IX - organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública da União e dos Territórios e organização judiciária e do Ministério Público do Distrito Federal;

A legitimidade para iniciativa (apresentar Projeto de Lei) em relação à organização do MP e da Defensoria Pública da União é do Presidente da República. Contudo, o Presidente da República também tem legitimidade para apresentar Projeto de Lei que estabeleça normas gerais de organização do MP e Defensorias Públicas dos Estados, DF e Territórios. Cumpriu esse papel a Lei Complementar 80/94.

CF-88

Art. 61.

§ 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

II - disponham sobre:

d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;

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Defensoria Pública na Constituição do Distrito Federal.

No âmbito do Distrito Federal, NÃO cabe à Câmara Legislativa dispor sobre a organização da Defensoria Pública do DF, mas ao Congresso Nacional (União). A Lei Complementar nº 80, que será estudada nas próximas aulas, é uma Lei Federal/Nacional, não do DF, mas organiza a Defensoria do DF!

LC 80

Art. 52. A Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios é organizada e mantida pela União.

No DF, a Defensoria Pública é instituição permanente e essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados.

A Defensoria do DF possui autonomia funcional e administrativa:

�� Autonomia ou Independência FUNCIONAL – Os Membros da Defensoria Pública não estão vinculados a nenhum dos Poderes da República (Executivo, Legislativo e Judiciário), devendo respeito tão somente à Constituição, às Leis e a sua própria consciência. Assim, no exercício funcional não estão sujeitos às convicções dos órgãos superiores da Defensoria (não havendo hierarquia entre o Chefe da Defensoria e o Defensor da Comarca do interior). Este Defensor tem Independência Funcional!

A hierarquia existente entre da Defensoria (Chefes e Membros comuns) é de natureza eminentemente administrativa (Não funcional). Assim, por exemplo, o Chefe da Defensoria não pode ditar ao Defensor como deverá atuar em determinado processo, se deve ou não entrar com uma Ação Penal ou Cível, qual posição deve adotar, etc.

Este Princípio da Independência Funcional consubstancia a chamada Autonomia de Convicção que todo Membro da Defensoria possui,

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possui não se submetem a qualquer Poder da República e nem a sua Chefia, no exercício de suas atividades funcionais.

�� Autonomia Administrativa - a Defensoria Pública do DF detém autonomia administrativa e orçamentária. Nesse sentido, a Defensoria possui as seguintes atribuições:

• praticar atos próprios de gestão – questões administrativas da própria Defensoria;

• praticar atos e decidir sobre a situação funcional do pessoal de carreira e dos serviços auxiliares, organizados em quadros próprios – Analistas e Técnicos da Defensoria Pública;

• propor à Câmara Legislativa a criação e a extinção de seus cargos e serviços auxiliares, bem como a fixação dos vencimentos de seus membros e servidores – todas essas matérias são restritas à LEI em sentido formal;

• prover os cargos iniciais da carreira e dos serviços auxiliares (Defensor, Analista e Técnico), bem como nos casos de promoção, remoção e demais formas de provimento derivado;

• organizar suas secretarias, núcleos e coordenadorias e os serviços auxiliares das Defensorias Públicas.

• elaborar a proposta orçamentária e encaminhá-la ao Poder Executivo para consolidação da proposta de lei de orçamento anual e submissão ao Poder Legislativo (Câmara Legislativa).

Antes do término do Mandato, pode o Defensor Público-Geral ser destituído do cargo, mas apenas por iniciativa do GOVERNADOR e deliberação da Câmara Legislativa.

É assegurada assistência jurídica especializada através da Assistência Judiciária, apenas quando no exercício da função se envolverem em fatos de natureza penal ou administrativa aos seguintes agentes do

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DF:

• Policiais Militares;

• Policiais Civis;

• Bombeiro Militar

Na Assistência Judiciária do DF deve haver centro de atendimento para a assistência jurídica, apoio e orientação à mulher vítima de violência, bem como a seus familiares.

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EXERCÍCIOS COMENTADOS

QUESTÃO 1. Organização e Princípios Institucionais da DPE/DF – Ponto dos Concursos.

O Estado tem o dever de prestar assistência judicial integral e gratuita a todos os cidadãos, de forma ampla e irrestrita, por conta do princípio do acesso ao Poder Judiciário.

COMENTÁRIOS:


CF-88

Art. 5

LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;

RESPOSTA CERTA: E


A Defensoria Pública é considerada instituição essencial à função jurisdicional do Estado, devendo prestar defesa no 1º grau de jurisdição até os Tribunais Superiores, sem qualquer custo para a parte necessitada.

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COMENTÁRIOS:

Nesse sentido, a Defensoria Pública é considerada uma instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus de jurisdição (1ª Instância; 2ª Instância e Tribunais Superiores), dos necessitados.

CF-88

Art. 134. A Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5º, LXXIV.)

RESPOSTA CERTA: C


A Constituição Federal somente prevê regras para a Defensoria Pública da União, delegando aos Estados a regulação completa da instituição estadual.

COMENTÁRIOS:

Para que o Estado possa cumprir esta missão constitucional, foi criada a instituição chamada de Defensoria Pública. A previsão da possibilidade de criação de Defensorias Públicas foi definida na Constituição Federal, na União, Estados e DF, todas organizadas por meio de Lei Complementar (Federal ou Estadual).

Esta Lei Complementar Federal ou Estadual deve organizar a Defensoria Pública, prevendo o provimento dos cargos de Defensor em carreira própria, por meio de concurso público.

CF-88

Art. 134.

§ 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União

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e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais. (Renumerado do parágrafo único pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

RESPOSTA CERTA: E


Por atuarem no Poder Judiciário, igualmente aos Membros do Ministério Público e da Magistratura, os Defensores Públicos detém as prerrogativas da vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de subsídio.

COMENTÁRIOS:




CF-88

Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em

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julgado;

II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

RESPOSTA CERTA: E


É correto afirmar que um Defensor Público não pode interpor ação judicial em caráter privado, advogando de forma particular, a despeito das funções de defesa judicial.

COMENTÁRIOS:



CF-88

Art. 134.

§ 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais.

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RESPOSTA CERTA: C


É correto afirmar que a Defensoria Pública dos Estados detém autonomia funcional e administrativa, inclusive para apresentar proposta orçamentária da instituição, desde que seja com base na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

COMENTÁRIOS:


CF-88

Art. 134.

§ 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º.

RESPOSTA CERTA: C


Os servidores técnicos da Defensoria Pública, ocupantes do cargo de Analista ou Técnico, são remunerados por meio de subsídio.

COMENTÁRIOS:

ERRADO!

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Apenas os Defensores Públicos da União e dos Estados/DF são remunerados por subsídio (parcela salarial única).

CF-88

Art. 39

§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


RESPOSTA CERTA: E


É válido asseverar que a Defensoria Pública do DF não é organizada e mantida pela União, a despeito do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios serem organizados, mantidos e regulados por lei pela União.

COMENTÁRIOS:


Muita calma nessa hora! Gente, a Defensoria Pública do DF era organizada pela UNIÃO. Contudo, com a Emenda Constitucional nº

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69/2012, tal atribuição para a competência do próprio DF (saindo da esfera da União!).


CF-88


XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012)


XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012)

RESPOSTA CERTA: C


Compete à União organizar a Defensoria Pública dos Territórios e legislar sobre a Defensoria dos Estados.

COMENTÁRIOS:

Verifiquem abaixo os dispositivos constitucionais pertinentes, já com o texto antigo e o novo, em comparativo!

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A legitimidade para iniciar projeto de lei para definição de normas gerais da Defensoria Pública dos Estados e do DF é do Presidente da República e não do Governador do Estado ou do DF.

COMENTÁRIOS:

Cuidado!

A legitimidade para iniciativa (apresentar Projeto de Lei) em relação à organização do MP e da Defensoria Pública da União é do Presidente da República. Contudo, o Presidente da República também tem legitimidade para apresentar Projeto de Lei que estabeleça normas gerais de organização do MP e Defensorias Públicas dos Estados, DF e Territórios. Cumpriu esse papel a Lei Complementar 80/94.

CF-88

Art. 61.




RESPOSTA CERTA: C


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A Defensoria Pública do DF é organizada e regulamentada pela Câmara Legislativa do DF.

COMENTÁRIOS:

No âmbito do Distrito Federal, NÃO cabe à Câmara Legislativa dispor sobre a organização da Defensoria Pública do DF, mas ao Congresso Nacional (União). A Lei Complementar nº 80, que será estudada nas próximas aulas, é uma Lei Federal/Nacional, não do DF, mas organiza a Defensoria do DF!

LC 80

Art. 52. A Defensoria Pública do Distrito Federal e dos Territórios é organizada e mantida pela União.

RESPOSTA CERTA: E


É correto afirmar que a Defensoria Pública do DF é uma instituição permanente e essencial à função jurisdicional do Estado, para orientação jurídica e defesa dos necessitados.

COMENTÁRIOS:


RESPOSTA CERTA: C

QUESTÃO 13. Organização e Princípios Institucionais da DPE/DF –

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Ponto dos Concursos.

A Defensoria do DF tem autonomia funcional, isto é, torna-se o membro vitalício após 2 anos de atividade funcional.

COMENTÁRIOS:




Este Princípio da Independência Funcional consubstancia a chamada Autonomia de Convicção que todo Membro da Defensoria possui, possui não se submetem a qualquer Poder da República e nem a sua Chefia, no exercício de suas atividades funcionais.

RESPOSTA CERTA: E


A Defensoria do DF possui autonomia administrativa, incluindo a possibilidade de criar seus próprios cargos.

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COMENTÁRIOS:





RESPOSTA CERTA: E


A Defensoria do DF tem competência para elaborar sua proposta orçamentária, mas deve encaminhá-la ao Poder Executivo, que a consolidará com as demais propostas, para submetê-las à Câmara Legislativa.

COMENTÁRIOS:


• elaborar a proposta orçamentária e encaminhá-la ao Poder Executivo para consolidação da proposta de lei de

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orçamento anual e submissão ao Poder Legislativo (Câmara Legislativa).

RESPOSTA CERTA: C


O Defensor Público Geral pode ser destituído antes do término do mandato, mas somente por iniciativa do Governador e por deliberação da Câmara Legislativa.

COMENTÁRIOS:


RESPOSTA CERTA: C


Os Policiais Militares, Civis e Bombeiros Militares têm direito à assistência jurídica para atividades funcionais e privadas, a cargo da Defensoria do DF.

COMENTÁRIOS:

É assegurada assistência jurídica especializada através da Assistência Judiciária, apenas quando no exercício da função se envolverem em fatos de natureza penal ou administrativa aos seguintes agentes do DF:



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RESPOSTA CERTA: E


No DF deve haver centro de atendimento para a assistência jurídica, apoio e orientação à mulher vítima de violência, bem como a seus familiares.

COMENTÁRIOS:

Na Assistência Judiciária do DF deve haver centro de atendimento para a assistência jurídica, apoio e orientação à mulher vítima de violência, bem como a seus familiares.

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EXERCÍCIOS COM GABARITO


O Estado tem o dever de prestar assistência judicial integral e gratuita a todos os cidadãos, de forma ampla e irrestrita, por conta do princípio do acesso ao Poder Judiciário.


A Defensoria Pública é considerada instituição essencial à função jurisdicional do Estado, devendo prestar defesa no 1º grau de jurisdição até os Tribunais Superiores, sem qualquer custo para a parte necessitada.


A Constituição Federal somente prevê regras para a Defensoria Pública da União, delegando aos Estados a regulação completa da instituição estadual.


Por atuarem no Poder Judiciário, igualmente aos Membros do Ministério Público e da Magistratura, os Defensores Públicos detém as prerrogativas da vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de subsídio.


É correto afirmar que um Defensor Público não pode interpor ação judicial em caráter privado, advogando de forma particular, a despeito das funções de defesa judicial.


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É correto afirmar que a Defensoria Pública dos Estados detém autonomia funcional e administrativa, inclusive para apresentar proposta orçamentária da instituição, desde que seja com base na Lei de Diretrizes Orçamentárias.


Os servidores técnicos da Defensoria Pública, ocupantes do cargo de Analista ou Técnico, são remunerados por meio de subsídio.


É válido asseverar que a Defensoria Pública do DF não é organizada e mantida pela União, a despeito do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios serem organizados, mantidos e regulados por lei pela União.


Compete à União organizar a Defensoria Pública dos Territórios e legislar sobre a Defensoria dos Estados.


A legitimidade para iniciar projeto de lei para definição de normas gerais da Defensoria Pública dos Estados e do DF é do Presidente da República e não do Governador do Estado ou do DF.


A Defensoria Pública do DF é organizada e regulamentada pela Câmara Legislativa do DF.


É correto afirmar que a Defensoria Pública do DF é uma instituição permanente e essencial à função jurisdicional do Estado, para orientação jurídica e defesa dos necessitados.

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A Defensoria do DF tem autonomia funcional, isto é, torna-se o membro vitalício após 2 anos de atividade funcional.


A Defensoria do DF possui autonomia administrativa, incluindo a possibilidade de criar seus próprios cargos.


A Defensoria do DF tem competência para elaborar sua proposta orçamentária, mas deve encaminhá-la ao Poder Executivo, que a consolidará com as demais propostas, para submetê-las à Câmara Legislativa.


O Defensor Público Geral pode ser destituído antes do término do mandato, mas somente por iniciativa do Governador e por deliberação da Câmara Legislativa.


Os Policiais Militares, Civis e Bombeiros Militares têm direito à assistência jurídica para atividades funcionais e privadas, a cargo da Defensoria do DF.


No DF deve haver centro de atendimento para a assistência jurídica, apoio e orientação à mulher vítima de violência, bem como a seus familiares.

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GABARITOS OFICIAIS

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E C E E C C E C C C

11 12 13 14 15 16 17 18 E C E E C C E C

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RESUMO DA AULA







Os Defensores Públicos da União e dos Estados/DF são remunerados por subsídio (parcela salarial única).


Muita calma nessa hora! Gente, a Defensoria Pública do DF

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era organizada pela UNIÃO. Contudo, com a Emenda Constitucional nº 69/2012, tal atribuição para a competência do próprio DF (saindo da esfera da União!).











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Este Princípio da Independência Funcional consubstancia a

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chamada Autonomia de Convicção que todo Membro da Defensoria possui, possui não se submetem a qualquer Poder da República e nem a sua Chefia, no exercício de suas atividades funcionais.





• prover os cargos iniciais da carreira e dos serviços auxiliares (Defensor, Analista e Técnico), bem como nos casos de promoção, remoção e demais formas de provimento derivado;

• organizar suas secretarias, núcleos e coordenadorias e os serviços auxiliares das Defensorias Públicas.

• elaborar a proposta orçamentária e encaminhá-la ao Poder Executivo para consolidação da proposta de lei de orçamento anual e submissão ao Poder Legislativo (Câmara Legislativa).


É assegurada assistência jurídica especializada através da Assistência Judiciária, apenas quando no exercício da função se envolverem

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em fatos de natureza penal ou administrativa aos seguintes agentes do DF:




Espero a todos na próxima Aula!

Fraterno Abraço e até a próxima!

Ricardo Gomes

Por sua aprovação!

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TEXTO DA LEGISLAÇÃO

CF-88

Art. 134. A Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5º, LXXIV.)

§ 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais. (Renumerado do parágrafo único pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

§ 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)



XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012) (Produção de efeito)


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IX - organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública da União e dos Territórios e organização judiciária e do Ministério Público do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012) (Produção de efeito)

Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.


I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;



LEI ORGÂNICA DO DF

Da Defensoria Pública do Distrito Federal

Art. 114. A Defensoria Pública do Distrito Federal é instituição permanente e essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5º, LXXIV, da Constituição Federal.

§ 1º À Defensoria Pública do Distrito Federal é assegurada, nos termos do art. 134, § 2º, da Constituição Federal, e do art. 2º da Emenda Constitucional nº 69, de 29 de março de 2012, autonomia funcional e administrativa, cabendo-lhe elaborar, nos termos da lei de diretrizes orçamentárias, sua proposta orçamentária e encaminhá-la ao Poder Executivo para consolidação da proposta de lei de orçamento anual e submissão ao Poder Legislativo.

§ 2º O Defensor Público-Geral do Distrito Federal só pode ser

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destituído, nos termos da lei, por iniciativa do Governador e prévia deliberação da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Art. 115. É assegurada ao policial militar, policial civil e bombeiro militar do Distrito Federal assistência jurídica especializada através da Assistência Judiciária, quando no exercício da função se envolverem em fatos de natureza penal ou administrativa.

Art. 116. Haverá na Assistência Judiciária centro de atendimento para a assistência jurídica, apoio e orientação à mulher vítima de violência, bem como a seus familiares.

aula1 organizacao dpdf 69000

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