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  • APRESENTAO

    CURSO: ACAR E LCOOL MATRIA: TECNOLOGIA DE FABRICAO DE ACAR PROFESSOR: RENAN ATANZIO AULA 07: TRATAMENTO DO CALDO

  • TRATAMENTO DO CALDO

    Etapas do tratamento de caldo: Peneiramento Pr-aquecimento Sulfitao Caleao Fosfatao Aquecimento Fhasheamento Decantao Filtrao

  • TRATAMENTO DO CALDO

    Objetivos do tratamento de caldo: Mxima eliminao de no-acares Mxima eliminao de colides Caldo com baixa turbidez Mnima formao de cor Mxima taxa de sedimentao Volume mnimo de lodo (cachaa) Baixo teor de clcio no caldo clarificado pH adequado para evitar a inverso da sacarose e

    decomposio dos acares redutores

  • TRATAMENTO DO CALDO

    Para se obter um bom sistema de tratamento de caldo necessrio: Moer canas sadias Controle automtico de pH Alcalinizao e sulfitao adequadas Vazo estvel do caldo Um eficiente processo de decantao Tratamento eficiente no setor de filtrao Correto uso de auxiliares de clarificao

  • PENEIRAMENTO

    Tem por objetivo remover o material grosseiro (bagacilho) em suspenso no caldo.

    Bagacilho: TERRA + BAGAO + PALHA

    Inconvenientes: Danos e entupimentos das tubulaes, vlvulas e bombas.

    Equipamentos: Peneira cush-cush, Peneira esttica e Peneira rotativa.

  • PENEIRAMENTO

    Peneira cush-cush

  • PENEIRAMENTO

    Peneira cush-cush J foi muito utilizada nas usinas, mas hoje vem sendo largamente substituda pelas peneiras rotativas.

    Proporciona grande desgaste nas telas e manuteno nas correntes.

    Apresenta difcil limpeza, favorecendo ao desenvolvimento de microorganismo prejudiciais que causam a decomposio do caldo.

    Hoje, muito utilizada na recuperao de canas provenientes da lavagem de cana.

  • PENEIRAMENTO

    Peneira esttica

  • PENEIRAMENTO

    Peneira esttica Utilizada tanto para peneiramento de caldo bruto como de caldo clarificado.

    Sua capacidade varia de acordo com o tipo de tela utilizada e o grau de inclinao.

    Normalmente para caldo bruto so utilizados malhas de 50 a 100 mesh com 45o de inclinao e para o caldo clarificado 15o com malha de 150 a 200 mesh.

  • PENEIRAMENTO

    Peneira rotativa

  • PENEIRA ROTATIVA

    Funcionamento Tem como princpio de funcionamento a rotao contnua de uma tela cilndrica acionada por meio de um acionamento motor-redutor.

    O caldo entra diretamente na tela de filtrao, que por estar em movimento contnuo permite que o lquido esteja sempre em contato com uma zona limpa de tela.

    O caldo peneirado sai pela parte inferior do equipamento.

    O bagao retido na tela direcionado a parte externa, retornando a moenda.

  • PENEIRA ROTATIVA

    Alguns cuidados Manuteno adequada das telas.

    Limpeza eficiente das telas.

  • SULFITAO

    Definio: a operao que consiste em adicionar o SO2 (dixido de enxofre), obtido pela queima de S (enxofre) Objetivos: Reduzir os corantes vegetais presentes no caldo.

    Reduzir a concentrao de sais frricos que se formam no processo (que tm cor mais intensa) para sais ferrosos (que tm cor mais fraca).

  • SULFITAO ACAR BRANCO

  • SULFITAO

    Dixido de enxofre

    Anidrido sulfuroso

    Gs sulfuroso

  • SULFITAO

    Efeitos da Sulfitao 1. Precipitao dos no-aucares: formao no caldo de

    um precipitado de pequenos cristais de CaSO3 (Sulfito de clcio), resultando em poderosos auxiliares de decantao.

    2. Anti-sptico: a sulfitao destri os microrganismos contido no caldo da cana, principalmente a Leuconostoc Messenterides, evitando a ao danosa destes.

  • SULFITAO

    Efeitos da Sulfitao 3. Redutor de viscosidade: sob a ao do gs sulfuroso,

    alguns sais orgnicos de clcio so decompostos, ocorrendo diminuio considerada na viscosidade dos xaropes e massas cozidas.

    4. Ao descolorante: por ser um redutor energtico, o

    SO2 atua sobre as substncias corantes, reduzindo a cor do caldo.

  • SULFITAO

    32g + 32g = 64g

    1 kg de enxofre necessita 1 kg de oxignio. A combusto se inicia a 250C.

    Produo de SO2

    S + O2 SO2

  • SULFITAO

    Cuidados na operao de queima do enxofre Formao de SO3 e cido Sulfrico (H2SO4)

    S + O2 SO2

    SO2 + O2 SO3

    SO3 + H2O H2SO4

    Causas: Altas temperaturas Excesso de ar elevado Ar mido

  • SULFITAO

    Produo de SO2

  • SULFITAO

    Cuidados para minimizar a formao de SO3: Controle da vazo de ar na alimentao do forno, bem como sua umidade;

    Deve-se controlar a temperatura no interior do forno entre 300 e 350C.

    O gs na sada do forno no deve ultrapassar 300C, sendo depois resfriado a 100 200C.

    Coluna de resfriamento: utilizao de gua (no h contato com o gs sulfuroso).

  • SULFITAO

    Algumas caractersticas da Sulfitao: Quanto maior a temperatura, menor ser absoro de SO2 no caldo.

    Produtos formados:

    Ca(OH)2 + SO2 CaSO3 + H2O Sulfito de Ccio (insolvel)

    Se houver uma sulfitao exagerada, teremos:

    2HSO-3 + Ca+2 Ca(HSO3)2

    Bissulfito de Ccio (solvel)

  • SULFITAO

    A combusto do enxofre e a temperatura:

    119C: fuso do enxofre; 119 180C: enxofre fundido aumenta viscosidade e escurece; Acima de 180C a viscosidade diminui; 250C: inicia-se o processo de combusto; 250 400C: inicia a formao de SO3; 400 500C: intervalo de temperatura no qual a formao do SO3 tima;

    Acima de 800C: sublimao do enxofre.

  • SULFITAO

    A quantidade de ar a ser introduzida no forno, deve ser de 5 a 7 m3 por quilo de enxofre queimado.

    Ar atmosfrico

    Clculo de excesso de ar:

    Consumo de enxofre: 250 a 500g por tonelada de cana.

    Nitrognio (N2): 79%

    Oxignio (O2): 21%

    [ ] [ ][ ]NECESSRIO

    NECESSRIOUTILIZADO

    OOO

    Excesso2

    22 =

  • SULFITAO

    Clculo da quantidade (m ar / kg S) e excesso (%) de ar utilizado na sulfitao Sabe-se os seguintes dados: Cana moda: 8000 ton/dia Consumo de enxofre: 500 g/TC Quantidade de ar utilizado: 1000 kg/h Densidade do ar ( 25C e 1 atm): 1,184 kg/m Calcule a vazo de ar em m/h e o excesso de ar. OBS: Considerar necessrio 5 m de ar/kg de S

  • SULFITAO

    Exerccio: Considere os seguintes dados: Cana moda: 10000 ton/dia Consumo de enxofre: 500 g/TC Quantidade de ar utilizado: 1,2 ton/h Densidade do ar ( 25C e 1 atm): 1,184 kg/m Calcule a vazo de ar em m/h e o excesso de ar.

  • Operao de Sulfitao

  • SULFITAO

    Ejetor Multijato

  • SULFITAO

    Processos mais comuns de sulfitao: 1. Sulfitao fria Sulfitar em pH na faixa de 3,8 a 4,5;

    Efetuar calagem at pH 7,0;

    Aquecimento: entre 103 e 105C;

    Decantao.

  • SULFITAO

    Processos mais comuns de sulfitao: 2. Sulfitao quente Aquecimento: 65 a 75C; Sulfitar em pH na faixa de 3,8 a 4,5;

    Efetuar calagem at pH 7,0;

    Aquecimento: entre 103 e 105C;

    Decantao.

  • SULFITAO

    Processos mais comuns de sulfitao: 3. Sulfitao Fracionada (ndia) Aquecimento: 50 a 70C; Pr-calagem at pH 8,0;

    Sulfitao em pH na faixa de 5,1 a 5,3;

    Calagem at pH 7,0 a 7,2;

    Aquecimento: entre 103 e 105C;

    Decantao.

  • SULFITAO

    Processos mais comuns de sulfitao: 4. Sulfitao Fracionada (Ihas Maurcio) Aquecimento: 55 a 60C; Pr-calagem: 400 g de CaO/TC

    Sulfitao: 0,4 g de SO2 por litro de caldo

    Calagem at pH 7,4 a 7,5;

    Aquecimento: entre 103 e 105C;

    Decantao.

  • SULFITAO

    Vantagens da sulfitao 1. Decantao mais rpida.

    2. Maior eliminao de impurezas, o que resulta em acar

    de melhor qualidade.

    3. Massas cozidas menos viscosas.

    4. Reduo do tempo de cozimento.

  • SULFITAO

    Desvantagens da sulfitao 1. Teor de cinzas mais alto no acar produzido.

    2. Maior inverso de sacarose.

    3. Maior formao de incrustaes duras nos aquecedores

    e nas caixas de evaporao.

  • TEOR DE ENXOFRE NO ACAR

    O resduo de enxofre contido no acar produzido est na forma de sulfito (SO3-2 ).

    Limite permitido de 15 mg por quilo de acar cristal, ou seja, 15 ppm.

    Traos residuais elevados de enxofre podem ocasionar alteraes sensoriais do produto, principalmente, de sabor e odor, alm de reaes alrgicas e dores de cabea, no caso de concentraes maiores.

  • USO DO OZNIO

    Caractersticas:

    Forma qumica: O3 um gs temperatura ambiente, incolor, altamente

    instvel.

    Forte agente oxidante. produzido naturalmente na estratosfera, pela ao dos

    raios ultravioletas sobre as molculas de oxignio.

  • USO DO OZNIO

    Vantagens do oznio:

    Eficiente na descolorao do xarope Substitui totalmente o enxofre Reduo nos custos de manuteno Soluo para problemas de ordem ambiental e de

    segurana do trabalho

    Aproveitamento do excedente de oznio produzido como agente germicida nas moendas e fermentao.

  • USO DO OZNIO

    Desvantagens do oznio:

    Alto custo de investimento Compra de novos equipamentos Tecnologia ainda pouco utilizada (poucas unidades)

  • BICARBONATAO

    um mtodo alternativo para a substituio do enxofre, no processo de clarificao do caldo, com reduo de consumo de cal, utilizando o Bicarbonato de Clcio (CaH(CO3)2).

    facilmente dosado na linha de caldo.

    Construo de uma unidade produtora de Bicarbonato de Clcio.

  • CALEAO

    a operao que consiste em se adicionar ao caldo o CaO (xido de clcio), sob a forma de leite de cal,

    Ca(OH)2 (Hidrxido de clcio).

    xido de clcio gua + =

    Leite de cal (Hidrxido de Clcio)

  • CALEAO

    Aes da cal sobre o caldo: 1. Neutralizante: Deve-se elevar o pH para 7,0 a 7,8 para

    que no ocorra a inverso da sacarose.

    2. Coagulante: Algumas protenas com ponto isoeltrico acima de pH = 5,5 coagulam.

    3. Precipitante: de longe a mais importante. O Clcio reage com fosfatos, produzindo sais insolveis, os quais vo ser eliminados na decantao.

  • CALEAO

    Ionizao do hidrxido de clcio

    Reaes com o clcio

    (Hidroxiapatita)

    Ca(OH)2 CaOH+ + H-

    CaOH+ Ca++ + OH-

    a. Ca++ + K2HPO4 CaHPO4 + 2K+

    b. Ca++ + 2CaHPO4 Ca2(PO4)2 + 2H+

    c. Ca2(PO4)2 + Ca(OH)2 3Ca3(PO4)2Ca(OH)2

  • CALEAO

    Hidroxiapatita Forma um precipitado floculento com alto poder de

    adsoro.

    Durante a sedimentao, exerce uma varredura no caldo, arrastando partculas em suspenso e outros no-

    aucares presentes.

  • CALEAO

    Pureza da cal A qualidade da cal utilizada muito importante

    Evita-se cal contendo mais de 2% de MgO

    Uma boa cal deve possuir uma dosagem de 90% a 95%

    de CaO.

    >90% Excelente Entre 80 e 90% Bom Entre 75 e 80% Razovel

    75% Ruim

  • PREPARO DO LEITE DE CAL

    Local de preparao do leite de cal: CALEADEIRA Tipos de processos Hidratador de cal rotativo com tanques de sedimentao

    e de preparo.

    Hidratador de cal tipo piscina.

  • gua

    Cal Tambor rotativo

    Peneira

    Tanques de sedimentao

    Tanques de preparo do leite (15Be) 12 horas sob agitao

    Tanque de alimentao (5Be) 6 horas sob agitao

    Hidratador de cal rotativo

  • Piscina de cal

    gua Cal

    Tanques de diluio (15Be)

    Tanque de alimentao (5Be)

    Hidratador de cal tipo piscina

  • CALEAO

    Dosagem do leite de cal O leite de cal um lquido viscoso. Para uma boa

    disperso no caldo necessrio um tempo de reteno de 15 a 20 minutos.

    O equipamento utilizado geralmente so tanques (2 ou 3) cilindros de ao carbono com agitao. Geralmente, so chamados de mexedeira.

    O leite de cal adicionado ao caldo com uma concentrao entre 5 a 10 Baum.

  • CALEAO

    Dosagem do leite de cal

    Caldo misto ou sulfitado

    Leite de cal

    Caldo caleado

  • CALEAO

    Cuidados durante a dosagem de leite de cal Limpeza peridica nos tanques de preparao de leite de

    cal (retirada da borra de cal).

    Limpeza peridica no tanque receptor de leite de cal

    Cuidados com entupimento nas tubulaes de leite de cal.

    Cuidados com entupimento na suco das bombas dosadoras de leite de cal.

    Controle automtico e eficiente de dosagem de leite de cal.

  • CALEAO

    Consumo de cal Sem sulfitao: 500 a 800 g/TC

    Com sulfitao: 1,5 a 2,5 kg/TC

  • SACARATO DE CLCIO

    Sacarato = Leite de cal + Xarope

    Vantagens: 1. totalmente solvel 2. Aumento na velocidade da reao de neutralizao 3. Tem reao instantnea com os cidos dos caldos 4. Produz caldo mais claro Desvantagens: 1. Produz lodo mais fino e volumoso 2. Necessita de sistema automatizado 3. No suporta variaes na concentrao do leite de cal e xarope

  • FOSFATAO

    O cido Fosfrico encontrado na cana sob duas formas principais:

    1. Fosfatos solveis do caldo (P2O5).

    2. Em combinao na protena das clulas. S os fosfatos solveis intervm na alcalinizao.

    O P2O5 presente no caldo da cana reage com o cal

    adicionada formando fosfatos de clcio insolveis, que so os principais agentes de purificao do caldo.

  • FOSFATAO

    Quanto maior a concentrao de P2O5 na cana, mais fcil ser a clarificao.

    A concentrao de P2O5 varia de acordo com a variedade da cana-de-acar.

    Considera-se um valor mnimo de 300 ppm (mg/L) de P2O5 na cana.

    Utiliza-se o cido fosfrico (H3PO4) para repor o teor de P2O5 deficitrio na cana.

    O cido fosfrico acrescentado antes da caleao.

  • ADIO DE CIDO FOSFRICO

    Exemplo: Em uma determinada usina de acar do estado de Alagoas, foi apresentado os seguintes dados: VAZO VOLUMTRICA DE CALDO = 350 m/h TEMPERATURA DO CALDO = 38C BRIX DO CALDO: 18B P2O5 NO CALDO = 162 ppm % DE P2O5 NO CIDO FOSFRICO = 72% Obter a vazo volumtrica de cido fosfrico necessria para corrigir o P2O5 do caldo para 300 ppm.

  • ADIO DE CIDO FOSFRICO

    PASSO 01: Obteno da densidade do caldo.

    Resposta

    ++=

    CCBBd160

    )20(036,0154000

    )200(1

    /0677,1 mtond =

  • ADIO DE CIDO FOSFRICO

    PASSO 02: Obteno da vazo mssica de caldo

    Vazo mssica = Vazo volumtrica x Densidade

    Vazo mssica = 350 x 1,0677

    Vazo mssica = 373 ton/h

  • ADIO DE CIDO FOSFRICO

    Passo 03: Obteno da massa de P2O5 a ser adicionada no caldo.

    Massa de P2O5 = 373 x 138

    Massa de P2O5 = 51,5 kg/h

    P2O5 do caldo = 162 ppm

    1 ton de caldo = 162 g de P2O5

    Temos que corrigir para 300 ppm, ento devemos adicionar 138g de P2O5 por tonelada.

  • ADIO DE CIDO FOSFRICO

    Passo 04: Obteno da massa de cido fosfrico a ser adicionada no caldo.

    hkgxFosfricoc /1,7110072

    5,51. ==

  • ADIO DE CIDO FOSFRICO

    A partir do exemplo, podemos verificar: Consumo dirio de cido fosfrico:

    1706 kg / dia

    Custo dirio de cido fosfrico (sendo 1kg = R$ 1,00):

    R$ 1706,00 por dia

    Custo mensal de cido fosfrico:

    R$ 51.180,00

    Nmero do slide 1Nmero do slide 2Nmero do slide 3Nmero do slide 4Nmero do slide 5Nmero do slide 6Nmero do slide 7Nmero do slide 8Nmero do slide 9Nmero do slide 10Nmero do slide 11Nmero do slide 12Nmero do slide 13Nmero do slide 14Nmero do slide 15Nmero do slide 16Nmero do slide 17Nmero do slide 18Nmero do slide 19Nmero do slide 20Nmero do slide 21Nmero do slide 22Nmero do slide 23Nmero do slide 24Nmero do slide 25Nmero do slide 26Nmero do slide 27Nmero do slide 28Nmero do slide 29Nmero do slide 30Nmero do slide 31Nmero do slide 32Nmero do slide 33Nmero do slide 34Nmero do slide 35Nmero do slide 36Nmero do slide 37Nmero do slide 38Nmero do slide 39Nmero do slide 40Nmero do slide 41Nmero do slide 42Nmero do slide 43Nmero do slide 44Nmero do slide 45Nmero do slide 46Nmero do slide 47Nmero do slide 48Nmero do slide 49Nmero do slide 50Nmero do slide 51Nmero do slide 52Nmero do slide 53Nmero do slide 54Nmero do slide 55Nmero do slide 56Nmero do slide 57Nmero do slide 58Nmero do slide 59Nmero do slide 60