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Acesse www.baixarveloz.net Legislação Especial p/ Polícia Federal Teoria e exercícios Prof Fernando Barletta Aula 07 Prof. Fernano Barletta www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 23 SUMÁRIO PÁGINA 1. Apresentação 01 2. Cronograma 02 3. Conceitos iniciais 03 4. Exercício 19 APRESENTAÇÃO Olá caro Aluno, Saiu nosso esperado edital!!! É uma grande satisfação poder ministrar para vocês o curso de Legislação especial Lei nº 7.102/1983 para o concurso da Polícia Federal. Houve um acréscimo de conteúdo em relação ao concurso anterior. Vamos abordá-la aqui neste curso do Estratégia Concursos! Antes de tudo, gostaria de me apresentar. Sou Fernando Barletta, formado pela Escola Naval, tendo permanecido nas fileiras militares até o posto de Capitão-Tenente durante 14 anos. Hoje, sou Policial Federal, e desde então um admirador do Direito Penal, Processual e de Legislação Especial, atuando em outros cursos como, por exemplo, o Mestre dos concursos. Nossa corrida pelo melhor resultado não só dependerá de mim mais também de você, meu Aluno. E inserido nesse contexto de profunda relação acadêmica, lutaremos juntos para atingirmos o fim maior: SUA APROVAÇÃO!!! O último concurso foi realizado em 2009, para agente e escrivão. O concurso recebeu 114.738 inscrições. O cargo de agente recebeu 63.294 inscrições para 200 vagas (316,47 por vaga); e o de escrivão, 51.444 para 400 vagas (128,61 por vaga). Bom, trabalharei como se estivesse ministrando uma aula presencial para vocês, sem muita formalidade e longe dos exageros formais do Direito. Aqui serei bem claro, direto e objetivo. Nosso curso conterá exercícios, focando logicamente a banca CESPE. AULA 01: Lei nº 7.102/1983

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SUMÁRIO PÁGINA

1. Apresentação 01

2. Cronograma 02

3. Conceitos iniciais 03

4. Exercício 19

APRESENTAÇÃO

Olá caro Aluno,

Saiu nosso esperado edital!!! É uma grande satisfação poder

ministrar para vocês o curso de Legislação especial – Lei nº 7.102/1983 para o concurso da Polícia Federal. Houve um acréscimo de

conteúdo em relação ao concurso anterior. Vamos abordá-la aqui neste

curso do Estratégia Concursos!

Antes de tudo, gostaria de me apresentar. Sou Fernando Barletta,

formado pela Escola Naval, tendo permanecido nas fileiras militares até o

posto de Capitão-Tenente durante 14 anos. Hoje, sou Policial Federal, e desde então um admirador do Direito Penal, Processual e de Legislação

Especial, atuando em outros cursos como, por exemplo, o Mestre dos

concursos.

Nossa corrida pelo melhor resultado não só dependerá de mim mais

também de você, meu Aluno. E inserido nesse contexto de profunda

relação acadêmica, lutaremos juntos para atingirmos o fim maior: SUA

APROVAÇÃO!!!

O último concurso foi realizado em 2009, para agente e escrivão. O

concurso recebeu 114.738 inscrições. O cargo de agente recebeu 63.294

inscrições para 200 vagas (316,47 por vaga); e o de escrivão, 51.444

para 400 vagas (128,61 por vaga).

Bom, trabalharei como se estivesse ministrando uma aula

presencial para vocês, sem muita formalidade e longe dos exageros

formais do Direito. Aqui serei bem claro, direto e objetivo.

Nosso curso conterá exercícios, focando logicamente a banca

CESPE.

AULA 01: Lei nº 7.102/1983

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CRONOGRAMA

Nosso cronograma já está pronto e será o seguinte:

Aula Demonstrativa – Já disponível

Tráfico ilícito e uso indevido de substâncias entorpecentes (Lei nº

11.343/06).

Aula 01 - Já disponível

O direito de representação e o processo de responsabilidade administrativa civil e penal, nos casos de abuso de autoridade (Lei

nº 4.898/1965).

Aula 02 - Já disponível

Definição dos crimes de tortura (Lei nº 9.455/1965).

Aula 03 - Já disponível

Estatuto do Desarmamento (Lei nº10.826/2003).

Aula 04 - Já disponível

Crimes Ambientais (Lei 9.605/98).

Aula 05 - Já disponível

Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1970).

Aula 06 – 20/03/2012

Lei nº 8.072/1990: Lei dos Crimes Hediondos.

Lei nº 10.446/2002: infrações penais de repercussão interestadual

ou internacional que exigem repressão uniforme.

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Aula 07 – 30/03/2012

Lei nº 7.102/1983: dispõe sobre segurança para estabelecimentos

financeiros, estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de

transporte de valores, e dá outras providências.

Aula 08 – 13/04/2012

Lei nº 10.357/2001: estabelece normas de controle e fiscalização

sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser

destinados à elaboração ilícita de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica, e

dá outras providências.

Aula 09 – 22/04/2012

Lei nº 6.815/1980: define a situação jurídica do estrangeiro no

Brasil, cria o Conselho Nacional de Imigração.

CONCEITOS INICIAIS

É importante saber que esta legislação que será aqui estudada por

nós faz parte do novo edital – CESPE2012 PF – e que nos concursos

remotos tal preceito legal não era cobrado.

Mas, como somos preparados para adversidades, enfrentaremos

tais mudanças com a ousadia de um vencedor.

Deixando o “blá, blá e blá” de lado, vamos ao que interessa...

Devemos ter em mente a função do Estado no momento do controle

das atividades de segurança privada. Este regulamenta a maneira como

deve ser a contratação de agentes de segurança, quer seja para proteção

patrimonial ou pela incolumidade das pessoas.

No Brasil, todo o controle dos assuntos relacionados a segurança

privada fica a cargo da Polícia Federal. Para que tal assunto fosse de sua responsabilidade, foi necessário a edição de uma Legislação que tratasse

do assunto; sendo assim, tal lei foi a 7.102/83, que posteriormente fora

atualizada pelas leis 8.863/94 e 9.017/95.

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Art. 1º É vedado o funcionamento de qualquer estabelecimento financeiro onde haja guarda de valores ou movimentação de numerário, que não

possua sistema de segurança com parecer favorável à sua aprovação,

elaborado pelo Ministério da Justiça, na forma desta lei. (Redação dada

pela Lei 9.017, de 1995) (Vide art. 16 da Lei 9.017, de 1995)

Então para que um estabelecimento financeiro onde ocorra

movimentação de dinheiro (ou semelhante) possa funcionar, deverá ter:

Sistema de segurança com parecer do Ministério da

Justiça.

§ 1o Os estabelecimentos financeiros referidos neste artigo compreendem

bancos oficiais ou privados, caixas econômicas, sociedades de crédito,

associações de poupança, suas agências, postos de atendimento,

subagências e seções, assim como as cooperativas singulares de crédito e suas respectivas dependências. (Renumerado do parágrafo único com

nova redação, pela Lei nº 11.718, de 2008)

Mas quais são os estabelecimentos referidos no caput do art. 1º?

Bancos oficiais ou privados;

Caixas econômicas;

Sociedades de crédito;

Associações de poupança, suas agências, postos de atendimento,

subagências e seções; e Cooperativas singulares de crédito e suas respectivas

dependências.

§ 2o O Poder Executivo estabelecerá, considerando a reduzida

circulação financeira, requisitos próprios de segurança para as

cooperativas singulares de crédito e suas dependências que contemplem, entre outros, os seguintes procedimentos: (Incluído pela

Lei nº 11.718, de 2008)

O Poder Executivo dará um tratamento diferenciado às cooperativas

singulares de crédito e suas dependências que não movimentam muito

dinheiro que são os incisos abaixo.

I – dispensa de sistema de segurança para o estabelecimento de

cooperativa singular de crédito que se situe dentro de qualquer edificação que possua estrutura de segurança instalada em

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conformidade com o art. 2o desta Lei; (Incluído pela Lei nº 11.718, de

2008)

II – necessidade de elaboração e aprovação de apenas um único

plano de segurança por cooperativa singular de crédito, desde que

detalhadas todas as suas dependências; (Incluído pela Lei nº 11.718,

de 2008)

III – dispensa de contratação de vigilantes, caso isso inviabilize economicamente a existência do estabelecimento. (Incluído pela Lei nº

11.718, de 2008)

Então entendendo mais uma vez...

As cooperativas singulares de crédito e suas dependências na qual

não haja circulação financeira significativa terão um tratamento

diferenciado dado pelo Executivo com os seguintes procedimentos:

Dispensa de sistema de segurança para o estabelecimento que

se situe dentro de qualquer edificação que possua estrutura de

segurança instalada em conformidade com o art.2º...

Art. 2º - O sistema de segurança referido no artigo anterior inclui pessoas adequadamente preparadas, assim chamadas vigilantes; alarme capaz de permitir, com segurança, comunicação entre o estabelecimento

financeiro e outro da mesma instituição, empresa de vigilância ou órgão policial mais próximo; e, pelo menos, mais um dos seguintes dispositivos:

I - equipamentos elétricos, eletrônicos e de filmagens que possibilitem a identificação dos assaltantes;

II - artefatos que retardem a ação dos criminosos, permitindo sua perseguição, identificação ou captura; e

III - cabina blindada com permanência ininterrupta de vigilante durante o expediente para o público e

enquanto houver movimentação de numerário no interior do estabelecimento.

Elaboração e aprovação de apenas um único plano de

segurança por cooperativa singular de crédito, desde que

detalhadas todas as suas dependências; e

Não será necessária a contratação de vigilantes se esta

influenciar economicamente na existência do estabelecimento.

§ 3o Os processos administrativos em curso no âmbito do

Departamento de Polícia Federal observarão os requisitos próprios de

segurança para as cooperativas singulares de crédito e suas

dependências. (Incluído pela Lei nº 11.718, de 2008)

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Art. 2º - O sistema de segurança referido no artigo anterior inclui pessoas

adequadamente preparadas, assim chamadas vigilantes; alarme capaz de

permitir, com segurança, comunicação entre o estabelecimento financeiro

e outro da mesma instituição, empresa de vigilância ou órgão policial

mais próximo; e, pelo menos, mais um dos seguintes dispositivos:

I - equipamentos elétricos, eletrônicos e de filmagens que possibilitem a

identificação dos assaltantes;

II - artefatos que retardem a ação dos criminosos, permitindo sua

perseguição, identificação ou captura; e

III - cabina blindada com permanência ininterrupta de vigilante durante o

expediente para o público e enquanto houver movimentação de

numerário no interior do estabelecimento.

O inciso I do artigo anterior diz o seguinte...

I – dispensa de sistema de segurança para o estabelecimento de cooperativa singular de

crédito que se situe dentro de qualquer edificação que possua estrutura de segurança instalada em

conformidade com o art. 2o desta Lei; (grifo nosso)

Então, tal sistema de segurança inclui:

Vigilantes - pessoas adequadamente preparadas;

Alarme – Deverá permitir a comunicação entre o estabelecimento

financeiro e:

Outro da mesma instituição; Empresa de vigilância; ou

Órgão policial mais próximo.

Além de um dos seguintes dispositivos:

Equipamentos elétricos, eletrônicos e de filmagens;

Ex: cercas elétricas, câmera infra-vermelha, etc.

Artefatos que retardem a ação dos criminosos; ou

Ex: serpentinas

Cabina blindada com permanência ininterrupta de vigilante.

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Art. 3º A vigilância ostensiva e o transporte de valores serão executados:

(Redação dada pela Lei 9.017, de 1995)

I - por empresa especializada contratada; ou

A redação desse inciso fora mantido

II - pelo próprio estabelecimento financeiro, desde que organizado e

preparado para tal fim, com pessoal próprio, aprovado em curso de

formação de vigilante autorizado pelo Ministério da Justiça e cujo sistema

de segurança tenha parecer favorável à sua aprovação emitido pelo

Ministério da Justiça. (Redação dada pela Lei 9.017, de 1995)

O que apareceu de novo no inciso em referência foi que o pessoal deverá passar por um curso de formação e aprovado no mesmo, desde

que o curso seja autorizado pelo Ministério da Justiça, e somado ao

parecer favorável do mesmo.

Parágrafo único. Nos estabelecimentos financeiros estaduais, o serviço de

vigilância ostensiva poderá ser desempenhado pelas Polícias Militares, a

critério do Governo da respectiva Unidade da Federação. (Redação dada

pela Lei 9.017, de 1995)

Muito cuidado com este parágrafo único, pois a redação passada

permitia que o serviço de vigilância ostensiva em estabelecimentos

federais e estaduais poderia ser feito pelas Polícias Militares, a critério do

Governo da respectiva Unidade da Federação. Hoje só é permitido nos

estabelecimentos estaduais.

Art. 4º O transporte de numerário em montante superior a vinte mil Ufir, para suprimento ou recolhimento do movimento diário dos

estabelecimentos financeiros, será obrigatoriamente efetuado em veículo

especial da própria instituição ou de empresa especializada. (Redação

dada pela Lei 9.017, de 1995)

Este artigo é auto explicativo...

Transporte de numerário > 20.000 Ufir do movimento do estabelecimento

Veículo especial da própria instituição ou de empresa especializada

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Agora, e para valores menores? Como será o transporte?

Calma...a resposta está no artigo seguinte...

Art. 5º O transporte de numerário entre sete mil e vinte mil Ufirs poderá

ser efetuado em veículo comum, com a presença de dois vigilantes.

7.000 Ufir < Transporte de numerário < 20.000 Ufir

PODERÁ SER EM

Veículo comum com 02 vigilantes

Art. 6º Além das atribuições previstas no art. 20, compete ao Ministério

da Justiça:

I - fiscalizar os estabelecimentos financeiros quanto ao cumprimento

desta lei; (Redação dada pela Lei 9.017, de 1995)

II - encaminhar parecer conclusivo quanto ao prévio cumprimento desta

lei, pelo estabelecimento financeiro, à autoridade que autoriza o seu

funcionamento; (Redação dada pela Lei 9.017, de 1995)

III - aplicar aos estabelecimentos financeiros as penalidades previstas

nesta lei.

A redação do art. 20 é a seguinte...

Art. 20. Cabe ao Ministério da Justiça, por intermédio do seu órgão competente ou mediante convênio com as

Secretarias de Segurança Pública dos Estados e Distrito Federal:

I - conceder autorização para o funcionamento:

a) das empresas especializadas em serviços de vigilância;

b) das empresas especializadas em transporte de valores; e

c) dos cursos de formação de vigilantes;

II - fiscalizar as empresas e os cursos mencionados dos no inciso anterior;

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Ill - aplicar às empresas e aos cursos a que se refere o inciso I deste artigo as penalidades previstas no art. 23

desta Lei;

IV - aprovar uniforme;

V - fixar o currículo dos cursos de formação de vigilantes;

VI - fixar o número de vigilantes das empresas especializadas em cada unidade da Federação;

VII - fixar a natureza e a quantidade de armas de propriedade das empresas especializadas e dos

estabelecimentos financeiros;

VIII - autorizar a aquisição e a posse de armas e munições; e

IX - fiscalizar e controlar o armamento e a munição utilizados.

X - rever anualmente a autorização de funcionamento das empresas elencadas no inciso I deste artigo.

(Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994)

Parágrafo único. As competências previstas nos incisos I e V deste artigo não serão objeto de convênio.

(Redação dada pela Lei 9.017, de 1995)

O art. 6º procurou somar algumas competências do Ministério da

Justiça...

Parágrafo único. Para a execução da competência prevista no inciso I, o

Ministério da Justiça poderá celebrar convênio com as Secretarias de

Segurança Pública dos respectivos Estados e Distrito Federal.

Então, para que seja cumprido o inciso I...

I - conceder autorização para o funcionamento:

a) das empresas especializadas em serviços de vigilância;

b) das empresas especializadas em transporte de valores; e

c) dos cursos de formação de vigilantes;

...o Ministério da Justiça PODERÁ celebrar convênio com:

As Secretarias de Segurança Pública dos respectivos

Estados e Distrito Federal.

Art. 7º O estabelecimento financeiro que infringir disposição desta lei

ficará sujeito às seguintes penalidades, conforme a gravidade da infração

e levando-se em conta a reincidência e a condição econômica do infrator:

I - advertência;

II - multa, de mil a vinte mil Ufirs;

III - interdição do estabelecimento.

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PENALIDADES

Advertência;

Multa, de 1.000 a 20.000 mil

Ufirs; ou

Interdição do

estabelecimento.

Se levará em conta:

Reincidência; e

Condição econômica do

infrator.

Art 8º. Nenhuma sociedade seguradora poderá emitir, em favor de

estabelecimentos financeiros, apólice de seguros que inclua cobertura

garantindo riscos de roubo e furto qualificado de numerário e outros valores, sem comprovação de cumprimento, pelo segurado, das

exigências previstas nesta Lei.

Parágrafo único - As apólices com infringência do disposto neste artigo

não terão cobertura de resseguros pelo Instituto de Resseguros do Brasil.

Art. 9º - Nos seguros contra roubo e furto qualificado de estabelecimentos

financeiros, serão concedidos descontos sobre os prêmios aos segurados

que possuírem, além dos requisitos mínimos de segurança, outros meios

de proteção previstos nesta Lei, na forma de seu regulamento.

Art. 10. São considerados como segurança privada as atividades desenvolvidas em prestação de serviços com a finalidade de: (Redação

dada pela Lei nº 8.863, de 1994)

I - proceder à vigilância patrimonial das instituições financeiras e de

outros estabelecimentos, públicos ou privados, bem como a segurança de

pessoas físicas;

II - realizar o transporte de valores ou garantir o transporte de qualquer

outro tipo de carga.

É de grande importância sabermos quais atividades são

consideradas como segurança privada...

...são as atividades desenvolvidas em prestação de serviços com a

finalidade de:

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vigilância patrimonial; segurança de pessoas físicas;

transporte de valores / carga.

§ 1º Os serviços de vigilância e de transporte de valores poderão ser

executados por uma mesma empresa.

§ 2º As empresas especializadas em prestação de serviços de segurança,

vigilância e transporte de valores, constituídas sob a forma de empresas

privadas, além das hipóteses previstas nos incisos do caput deste artigo, poderão se prestar ao exercício das atividades de segurança privada a

pessoas; a estabelecimentos comerciais, industriais, de prestação de

serviços e residências; a entidades sem fins lucrativos; e órgãos e

empresas públicas. (Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994)

Então, as empresas especializadas em prestação de serviços de segurança, vigilância e transporte de valores não ficam reduzidas

somente à vigilância patrimonial das instituições financeiras e de outros

estabelecimentos, públicos ou privados, bem como a segurança de

pessoas físicas e ao transporte de valores ou garantir o transporte de

qualquer outro tipo de carga; ficam também autorizadas a prestar

atividades de segurança privada a:

Pessoas;

Estabelecimentos comerciais, industriais, de prestação de serviços e

residências;

Entidades sem fins lucrativos; e

Órgãos e empresas públicas.

Pela Portaria nº 387/2006 – do Departamento de Polícia Federal prevê a seguinte orientação para o estabelecimento de uma empresa

especializada...

CAPÍTULO III

DAS EMPRESAS ESPECIALIZADAS

Seção I

Da Vigilância Patrimonial

Requisitos de autorização

Art. 4º O exercício da atividade de vigilância patrimonial, cuja propriedade e administração são

vedadas a estrangeiros, dependerá de autorização prévia do DPF, mediante o preenchimento dos seguintes requisitos:

I - possuir capital social integralizado mínimo de 100.000 (cem mil) UFIR;

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II - prova de que os sócios, administradores, diretores e gerentes da empresa de segurança privada não

tenham condenação criminal registrada;

III - contratar, e manter sob contrato, o mínimo de 30 (trinta) vigilantes, devidamente habilitados;

IV - comprovar a posse ou a propriedade de, no mínimo, 02 (dois) veículos comuns, com sistema de comunicação;

V - possuir instalações físicas adequadas, comprovadas mediante certificado de segurança,

observando-se: a) uso e acesso exclusivos ao estabelecimento;

b) dependências destinadas ao setor administrativo;

c) dependências destinadas ao setor operacional, dotado de sistema de comunicação; d) local seguro e adequado para a guarda de armas e munições, construído em alvenaria, sob laje, com

um único acesso, com porta de ferro ou de madeira, reforçada com grade de ferro, dotada de

fechadura especial, além de sistema de combate a incêndio nas proximidades da porta de acesso;

e) vigilância patrimonial ou equipamentos elétricos, eletrônicos ou de filmagem, funcionando ininterruptamente.

§ 1º A comprovação, por parte da empresa, da contratação do efetivo mínimo de vigilantes poderá ser feita até 60 (sessenta) dias após a publicação do alvará de funcionamento.

§ 2º O objeto social da empresa deverá estar relacionado, somente, às atividades de segurança privada

que esteja autorizada a exercer.

§ 3º Serão regidas por esta lei, pelos regulamentos dela decorrentes e pelas disposições da legislação civil, comercial, trabalhista, previdenciária e penal, as empresas definidas no parágrafo anterior. (Incluído pela Lei nº

8.863, de 1994)

§ 4º As empresas que tenham objeto econômico diverso da vigilância

ostensiva e do transporte de valores, que utilizem pessoal de quadro

funcional próprio, para execução dessas atividades, ficam obrigadas ao

cumprimento do disposto nesta lei e demais legislações pertinentes.

(Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994)

É bom saber da existência da Portaria nº 387/2006 – do

Departamento de Polícia Federal, na qual estabelece os seguintes

conceitos...

§ 3° São consideradas atividades de segurança privada:

I - vigilância patrimonial – exercida dentro dos limites dos prédios e edificações, urbanos ou

rurais, públicos ou privados, com a finalidade de proteger os bens patrimoniais; II - transporte de valores – consiste no transporte de numerário, bens ou valores, mediante a

utilização de veículos, comuns ou especiais;

III - escolta armada – visa a garantir o transporte de qualquer tipo de carga ou de valores;

IV - segurança pessoal – exercida com a finalidade de garantir a incolumidade física de pessoas; e V - curso de formação – tem por finalidade formar, especializar e reciclar os vigilantes.

Art. 2º Para os efeitos desta portaria são utilizadas as seguintes terminologias:

I - empresas especializadas – são prestadoras de serviço de segurança privada, autorizadas a

exercer as atividades de vigilância patrimonial, transporte de valores, escolta armada, segurança pessoal e cursos de formação;

II - empresas possuidoras de serviços orgânicos de segurança – são empresas não especializadas,

autorizadas a constituir um setor próprio de vigilância patrimonial ou de transporte de valores;

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III - vigilantes – são os profissionais capacitados pelos cursos de formação, empregados das

empresas especializadas e das que possuem serviço orgânico de segurança, registrados no DPF,

responsáveis pela execução das atividades de segurança privada;

IV - plano de segurança de estabelecimento financeiro – conjunto de informações que detalha as condições e os elementos de segurança dos estabelecimentos financeiros que realizam guarda ou

movimentação de numerário, sujeito ao exame e aprovação na forma desta portaria;

Art. 11 - A propriedade e a administração das empresas

especializadas que vierem a se constituir são vedadas a estrangeiros.

(grifo nosso)

Art. 12 - Os diretores e demais empregados das empresas

especializadas não poderão ter antecedentes criminais registrados.

Art. 13. O capital integralizado das empresas especializadas não pode

ser inferior a cem mil Ufirs. (Redação dada pela Lei 9.017, de 1995)

A saber...

IMPORTANTE!!!

ESTRANGEIROS – Vedada a propriedade e administração das empresas

especializadas;

DIRETORES E EMPREGADOS DAS EMPRESAS ESPECIALIZADAS –

não poderão ter antecedentes criminais;

CAPITAL INTEGRALIZADO DA EMPRESA ESPECILIZADA – deve ser

maior que 100.000 Ufirs.

Art. 14 - São condições essenciais para que as empresas especializadas

operem nos Estados, Territórios e Distrito Federal:

I - autorização de funcionamento concedida conforme o art. 20 desta Lei;

e

Art. 20. Cabe ao Ministério da Justiça, por intermédio do seu órgão competente ou mediante convênio com as

Secretarias de Segurança Pública dos Estados e Distrito Federal: (Redação dada pela Lei 9.017, de 1995)

I - conceder autorização para o funcionamento:

a) das empresas especializadas em serviços de vigilância;

b) das empresas especializadas em transporte de valores; e

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c) dos cursos de formação de vigilantes;

II - comunicação à Secretaria de Segurança Pública do respectivo Estado,

Território ou Distrito Federal.

Então são duas condições:

Concessão pelo Ministério da Justiça; E

Comunicação à Secretaria de Segurança Pública correspondente.

Art. 15. Vigilante, para os efeitos desta lei, é o empregado contratado

para a execução das atividades definidas nos incisos I e II do caput e §§

2º, 3º e 4º do art. 10.

A definição de vigilante ficou a seguinte:

É o empregado contratado para:

I - proceder à vigilância patrimonial das instituições financeiras e de outros estabelecimentos, públicos ou privados, bem como a segurança de pessoas físicas;

II - realizar o transporte de valores ou garantir o transporte de qualquer outro tipo de carga.

§ 2º As empresas especializadas em prestação de serviços de segurança, vigilância e transporte de valores, constituídas sob a forma de empresas privadas, além das hipóteses previstas nos incisos do caput deste artigo, poderão se prestar ao exercício das atividades de segurança privada a pessoas; a estabelecimentos comerciais, industriais, de prestação de serviços e residências; a entidades sem fins lucrativos; e órgãos e empresas públicas. (Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994)

§ 3º Serão regidas por esta lei, pelos regulamentos dela decorrentes e pelas disposições da legislação civil, comercial, trabalhista, previdenciária e penal, as empresas definidas no parágrafo anterior. (Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994)

§ 4º As empresas que tenham objeto econômico diverso da vigilância ostensiva e do transporte de valores, que utilizem pessoal de quadro funcional próprio, para execução dessas atividades, ficam obrigadas ao cumprimento do disposto nesta lei e demais legislações pertinentes. (Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994)

Art. 16 - Para o exercício da profissão, o vigilante preencherá os

seguintes requisitos:

I - ser brasileiro;

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II - ter idade mínima de 21 (vinte e um) anos;

III - ter instrução correspondente à quarta série do primeiro grau;

IV - ter sido aprovado, em curso de formação de vigilante, realizado em

estabelecimento com funcionamento autorizado nos termos desta lei.

V - ter sido aprovado em exame de saúde física, mental e psicotécnico;

VI - não ter antecedentes criminais registrados; e

VII - estar quite com as obrigações eleitorais e militares.

Parágrafo único - O requisito previsto no inciso III deste artigo não se

aplica aos vigilantes admitidos até a publicação da presente Lei.

Art. 17. O exercício da profissão de vigilante requer prévio registro no

Departamento de Polícia Federal, que se fará após a apresentação dos

documentos comprobatórios das situações enumeradas no art. 16.

(Redação dada pela Medida Provisória nº 2.184, de 2001)

Art. 18 - O vigilante usará uniforme somente quando em efetivo serviço.

Art. 19 - É assegurado ao vigilante:

I - uniforme especial às expensas da empresa a que se vincular;

II - porte de arma, quando em serviço;

III - prisão especial por ato decorrente do serviço;

IV - seguro de vida em grupo, feito pela empresa empregadora.

VIGILANTE - CARACTERÍSTICASPRINCIPAIS

NACIONALIDADE Brasileira (nato ou naturalizado)

IDADE Mínimo 21 anos

INSTRUÇÃO 4º série aos que se tornarem

vigilante a partir da publicação

desta lei

CURSO Deve ser aprovado em curso de formação autorizado pelo DPF

EXAMES Físico, psicotécnico e mental

VIDA PREGRESSA Sem antecedentes criminais

registrados

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QUITAÇÃO Com as obrigações Eleitorais e

Militares

EXERCÍCIO PROFISSIONAL Necessitará de prévio registro no

DPF

UNIFORME Somente em serviço e conforme a empresa estipular

PORTE DE ARMA Em serviço

PRISÃO ESPECIAL Por ato consequente de serviço

SEGURO DE VIDA Feito pela empresa e em grupo

Art. 20. Cabe ao Ministério da Justiça, por intermédio do seu órgão

competente ou mediante convênio com as Secretarias de Segurança

Pública dos Estados e Distrito Federal: (Redação dada pela Lei 9.017, de

1995)

I - conceder autorização para o funcionamento:

a) das empresas especializadas em serviços de vigilância;

b) das empresas especializadas em transporte de valores; e

c) dos cursos de formação de vigilantes;

II - fiscalizar as empresas e os cursos mencionados dos no inciso

anterior;

Ill - aplicar às empresas e aos cursos a que se refere o inciso I deste

artigo as penalidades previstas no art. 23 desta Lei;

IV - aprovar uniforme;

V - fixar o currículo dos cursos de formação de vigilantes;

VI - fixar o número de vigilantes das empresas especializadas em cada

unidade da Federação;

VII - fixar a natureza e a quantidade de armas de propriedade das

empresas especializadas e dos estabelecimentos financeiros;

VIII - autorizar a aquisição e a posse de armas e munições; e

IX - fiscalizar e controlar o armamento e a munição utilizados.

X - rever anualmente a autorização de funcionamento das empresas

elencadas no inciso I deste artigo. (grifo nosso)

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Parágrafo único. As competências previstas nos incisos I e V deste

artigo não serão objeto de convênio. (grifo nosso)

O órgão competente é o Departamento de Polícia Federal.

Art. 21 - As armas destinadas ao uso dos vigilantes serão de propriedade

e responsabilidade:

I - das empresas especializadas;

II - dos estabelecimentos financeiros quando dispuserem de serviço

organizado de vigilância, ou mesmo quando contratarem empresas

especializadas.

Vamos dar um exemplo da responsabilidade da empresa na qual o

vigilante presta seus serviços...

Ex: Floriano, cumpridor de seus deveres quando em serviço, em

determinado plantão, se ausenta do respectivo posto de serviço pelo fato de seu colega ter se atrasado. Chateado com a situação e depois da

consumação do abandono de seu posto, Floriano se dirige à Delegacia da

Polícia Federal mais próxima, devolve sua arma e vai para casa. Diante do

fato exposto, somente o encarregado da empresa poderá retirar a arma

da Delegacia, pois a propriedade e responsabilidade é dela.

Art. 22 - Será permitido ao vigilante, quando em serviço, portar revólver

calibre 32 ou 38 e utilizar cassetete de madeira ou de borracha.

Parágrafo único - Os vigilantes, quando empenhados em transporte de

valores, poderão também utilizar espingarda de uso permitido, de calibre

12, 16 ou 20, de fabricação nacional.

ARMAMENTO DO VIGILANTE EM SERVIÇO

Serviço de vigilante de modo geral

(permitido)

Revólver calibre 32 ou 38

+

Cassetete de madeira ou borracha

Serviço de vigilante em transporte

de valores Revólver calibre 32 ou 38

+

Espingarda calibre 12, 16 ou20

(FABRICADA NO BRASIL)

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+

Cassetete de madeira ou borracha

Art. 23 - As empresas especializadas e os cursos de formação de vigilantes que infringirem disposições desta Lei ficarão sujeitos às

seguintes penalidades, aplicáveis pelo Ministério da Justiça, ou, mediante

convênio, pelas Secretarias de Segurança Pública, conforme a gravidade

da infração, levando-se em conta a reincidência e a condição econômica

do infrator:

I - advertência;

II - multa de quinhentas até cinco mil Ufirs:

III - proibição temporária de funcionamento; e

IV - cancelamento do registro para funcionar.

Parágrafo único - Incorrerão nas penas previstas neste artigo as

empresas e os estabelecimentos financeiros responsáveis pelo extravio de

armas e munições.

Art. 24 - As empresas já em funcionamento deverão proceder à adaptação de suas atividades aos preceitos desta Lei no prazo de 180

(cento e oitenta) dias, a contar da data em que entrar em vigor o

regulamento da presente Lei, sob pena de terem suspenso seu

funcionamento até que comprovem essa adaptação.

Art. 25 - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 90

(noventa) dias a contar da data de sua publicação.

Art. 26 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 27 - Revogam-se os Decretos-leis nº 1.034, de 21 de outubro de

1969, e nº 1.103, de 6 de abril de 1970, e as demais disposições em

contrário.

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EXERCÍCIOS

01 - (Prova: FGV - 2011 - TRE-PA - Técnico Judiciário - Segurança

Judiciária)

Com base na Lei 7.102/83, analise as afirmativas a seguir:

I. Os serviços de vigilância e de transporte de valores não poderão ser

executados por uma mesma empresa.

II. Os vigilantes, quando empenhados em transporte de pessoas, poderão

utilizar espingarda de uso permitido, de calibre .12, .16 ou .20, de fabricação nacional.

III. Para o exercício da profissão, o vigilante deverá ser brasileiro.

Assinale

a) se apenas a afirmativa II estiver correta.

b) se apenas a afirmativa I estiver correta.

c) se nenhuma afirmativa estiver correta.

d) se todas as afirmativas estiverem corretas.

e) se apenas a afirmativa III estiver correta.

02 - Nos termos da Lei nº 7102/83, quanto ao transporte de valores é

incorreto afirmar que:

a) A vigilância ostensiva e o transporte de valores serão executados somente por empresa especializada contratada.

b) A vigilância ostensiva e o transporte de valores serão executados pelo

próprio estabelecimento financeiro, desde que organizado e preparado

para tal fim, com pessoal próprio, aprovado em curso de formação de vigilante autorizado pelo Ministério da Justiça e cujo sistema de segurança

tenha parecer favorável à sua aprovação emitido pelo Ministério da

Justiça.

c) Nos estabelecimentos financeiros estaduais, o serviço de vigilância ostensiva poderá ser desempenhado pelas Polícias Militares, a critério do

Governo da respectiva Unidade da Federação.

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d) O transporte de numerário em montante superior a vinte mil Ufir, para

suprimento ou recolhimento do movimento diário dos estabelecimentos

financeiros, será obrigatoriamente efetuado em veículo especial da

própria instituição ou de empresa especializada. e) O transporte de numerário entre sete mil e vinte mil Ufirs poderá ser

efetuado em veículo comum, com a presença de dois vigilantes.

03 - As armas de fogo utilizadas pelos vigilantes das empresas de segurança privada e de transporte de valores, constituídas na forma da

lei, serão de propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas

empresas, somente podendo ser utilizadas quando em serviço, devendo

essas observar as condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, sendo o certificado de registro e a autorização de

porte expedidos pelo (a):

a) Exército Brasileiro

b) Polícia Federal

c) Sinarm

d) Ministério da Justiça

e) Ministério da Defesa

04 - É vedado o funcionamento de qualquer estabelecimento financeiro

onde haja guarda de valores ou movimentação de numerário, que não

possua sistema de segurança com parecer favorável à sua aprovação,

elaborado pelo:

a) Poder Legislativo federal

b) Congresso Nacional

c) Ministério da Justiça

d) Senado Federal

e) Exército Brasileiro

05 - O transporte de numerário em montante superior a ______ Ufir,

para suprimento ou recolhimento do movimento diário dos estabelecimentos financeiros, será obrigatoriamente efetuado em veículo

especial da própria instituição ou de empresa especializada.

a) dez mil

b) três mil

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c) cinco mil

d) vinte mil

e) vinte e um mil

06 - O transporte de numerário poderá ser efetuado em veículo comum com a presença de dois vigilantes quando os valores estiverem entre:

a) vinte e cinqüenta mil

b) três e trinta mil

c) vinte e vinte e um mil

d) oito e vinte mil

e) sete e vinte mil

07 - O estabelecimento financeiro que infringir disposição da Lei nº 7.102/83 ficará sujeito às seguintes penalidades, conforme a gravidade

da infração e levando-se em conta a reincidência e a condição econômica

do infrator:

I – advertência

II - multa, de mil a vinte mil Ufirs

III - interdição do estabelecimento

a) o item I é o único correto;

b) o item II é o único correto;

c) o item III é o único correto;

d) todos os itens estão corretos.

08 - Marque a alternativa incorreta:

a) A propriedade e a administração das empresas especializadas em prestação de serviços de segurança, vigilância e transporte de valores que

vierem a se constituir são vedadas a estrangeiros.

b) Os diretores e demais empregados das empresas especializadas em prestação de serviços de segurança, vigilância e transporte de valores não

poderão ter antecedentes criminais registrados.

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c) O capital integralizado das empresas especializadas em prestação de

serviços de segurança, vigilância e transporte de valores não pode ser

inferior a cem mil Ufirs.

d) O exercício da profissão de vigilante requer prévio registro na

Delegacia Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho.

e) A letra b está correta

09 - Para o exercício da profissão, o vigilante preencherá os seguintes

requisitos, dentre outros:

I - ser brasileiro nato;

II - ter idade mínima de 21 (vinte e um) anos;

III - ter instrução correspondente à quarta série do primeiro grau.

a) I;

b) II e III;

c) III;

d) I, II e III.

10 - Não é assegurado ao vigilante:

a) uniforme especial às expensas da empresa a que se vincular;

b) prisão especial por ato decorrente do serviço;

c) porte de arma, fora do serviço;

d) seguro de vida em grupo, feito pela empresa empregadora.

11 - Cabe ao Ministério da Justiça, sem ser objeto de convênio do seu órgão competente ou das Secretarias de Segurança Pública dos Estados e

Distrito Federal, conceder autorização para o funcionamento:

a) das empresas especializadas em serviços de vigilância;

b) das empresas especializadas em transporte de valores;

c) dos cursos de formação de vigilantes;

d) todas as alternativas estão corretas.

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12 - Cabe ao Ministério da Justiça, sem convênio do seu órgão

competente ou das Secretarias de Segurança Pública dos Estados e Distrito Federal, fixar:

I - o currículo dos cursos de formação de vigilantes;

II - o número de vigilantes das empresas especializadas em cada

município;

III - a natureza e a quantidade de armas de propriedade das empresas especializadas e dos estabelecimentos financeiros.

a) I;

b) II;

c) III;

d) estão corretos apenas itens I e III.

RESPOSTAS:

1 – E

2 – A

3 – B

4 – C 5 – D

6 – E

7 – D

8 – D

9 – B 10 – C

11 – D

12 – A

BOM ESTUDO!!!