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GENES E COMPORTAMENTO

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  • GENES E COMPORTAMENTO

  • Genes e ComportamentoAT QUE PONTO O AMBIENTE PODE INFLUENCIAR OS ASPECTOS GENTICOS?

  • Genes e ComportamentoFenilcetonria (PKU) - doena rara na qual o beb nasce sem a habilidade de quebrar adequadamente um aminocido chamado fenilalanina.

    hereditria - O pai e a me devem passar o gene defeituoso para que o beb tenha essa doena. Isso conhecido como trao recessivo autossmico.

  • Genes e Comportamento

  • Genes e ComportamentoOs bebs com PKU - no possuem uma enzima chamada fenilalanina hidroxilase, necessria para quebrar um aminocido essencial denominado fenilalanina (substncia encontrada em alimentos que contm protenas).

    - Sem essa enzima, os nveis de fenilalanina e de duas substncias associadas a ela crescem no organismo - essas substncias so prejudiciais ao sistema nervoso central e causam dano cerebral.

  • Genes e ComportamentoFacilmente identificada - teste do pezinho - exigido para todos os recm-nascidos como parte do painel de triagem.

    Fenilalanina atua na produo de melanina (pigmento responsvel pela cor da pele e do cabelo) - bebs com essa doena geralmente posuem pele, cabelo e olhos mais claros do que seus irmos que no sofrem dessa doena.

  • Genes e ComportamentoOutros sintomas podem incluir: Atraso mental e das habilidades sociais, Tamanho da cabea significantemente menor do normal, Hiperatividade, Movimentos incontrolveis de braos e pernas, Retardo mental, Convulses.

  • Genes e ComportamentoSe a doena no for tratada ou se os alimentos contendo fenilalanina no forem evitados, um odor "de rato" poder ser sentido no hlito, na pele e na urina (em funo do aumento de substncias de fenilalanina no organismo).

    tratvel - dieta extremamente baixa em fenilalanina, especialmente durante o crescimento da criana.

  • Genes e ComportamentoFenilalanina encontrada significantemente em leite, ovos e adoantes com aspartame.

    Crianas com fenilcetonria apresentam duas cpias anormais do gene que codifica a fenilalanina hidroxilase (converte o aminocido fenilalanina em outro aminocido tirosina).

    Uma simples modificao ambiental (na dieta) pode corrigir o defeito gentico e o funcionamento mental.

  • Genes e ComportamentoComportamento em si no herdado herda-se o DNA que codifica as protenas.

  • Genes e ComportamentoGenes expressos nos neurniosCodificam protenas (relacionadas regulao do circuito neuronal)Base para a regulao do comportamentoProduo de protenas especficas

  • Genes e ComportamentoDiferenas no comportamento podem ser obtidas no s pela presena ou ausncia de um gene, mas pelo grau de expresso de um gene ou pela contribuio especficas dos produtos de um gene.

  • Genes e ComportamentoEXPRESSIVIDADE DE UM GENE - a capacidade que tem um gene de revelar a sua expresso com maior ou menor intensidade. Ex: Os genes que condicionam a produo de melanina, dando cor pele, podem ter a sua expressividade aumentada conforme a maior exposio do indivduo ao dos raios ultravioleta da luz solar.

  • Genes e ComportamentoPENETRNCIA DE UM GENE - a frequncia real com que determinado gene se manifesta fenotipicamente - nem sempre correspondendo freqncia esperada. Ex: nanismo.

  • Genes e ComportamentoRazo pela qual uma clula se torna um neurnio e a outra o corao depende das interaes entre as molculas dentro da clula, entre as clulas vizinhas e o ambiente externo do organismo).

  • Genes e ComportamentoDNA de cada gene que codifica uma protena constitudo de segmentos, chamados exons (codificam partes da protena) e introns (so interrompidos por segmentos que no codificam).

  • Genes e ComportamentoLOCUS ou LOCO - o local certo e invarivel que cada gene ocupa no cromossomo. O posicionamento de um gene fora do seulocusnormal em determinado cromossomo implica, quase sempre, uma mutao.

  • Genes e ComportamentoGENES ALELOS - So aqueles que formam par e se situam em loci correspondentes nos cromossomos homlogos. Evidentemente, respondem pelo mesmo carter, ainda que tenham expresses diversas. (Ex.: gene para olhos castanhos e gene para olhos azuis).

  • Genes e ComportamentoCROMOSSOMOS HOMLOGOS - So considerados homlogos entre si os cromossomos que juntos formam um par. Num par, os dois homlogos possuem genes para os mesmos caracteres.

  • Genes e ComportamentoPolimorfismos do DNA: diferenas na sequncia de bases sem consequncias patolgicas diretas.

    0,1 a 0,5% de diferenas no DNA. Exemplos: Polimorfismo de protenas dos tipos sanguneos ABO

    Em cada stio, o indivduo ir carregar pelo menos duas formas diferentes do mesmo alelo (pode existir muitas formas em uma populao).

  • Genes e Comportamento

  • Genes e Comportamento

  • Genes e ComportamentoFrequncias allicas:propores dos diferentes alelos de um determinado gene na populao.

  • Genes e ComportamentoEquilbrio de Hardy e Weinberg (1908):Em uma populao grande, que se reproduz ao acaso e onde no h migrao, mutao ou seleo, pois todos os indivduos so igualmente frteis e viveis, tanto as frequncias allicas como genotpicas se mantm constantes de gerao a gerao.

  • Genes e ComportamentoFatores que afetam as frequncias dos genes nas populaes

    Seleo:eliminao de determinados gentipos da populao (afastamento do equilbrio);

    Confere capacidade reprodutiva diferencial aos diversos gentipos. Um gene desfavorvel diminui a frequncia at ser eliminado da populao.

  • Genes e ComportamentoFatores que afetam as frequncias dos genes nas populaes

    Mutao: a alterao hereditria no material gentico, o primeiro fator que altera as freqncias dos genes.

    Taxa de mutao:definida como a probabilidade de que uma cpia de um alelo mude para outra forma allica em uma gerao.

  • Genes e ComportamentoFatores que afetam as frequncias dos genes nas populaes

    Migrao:introduo de genes de uma populao em outra;

    - Deriva ou oscilao gentica:flutuao na frequncia dos genes, seja por introduo ou por eliminao casual dos mesmos (populaes de tamanho pequeno).

  • Genes e Comportamento

  • Estudos de Gregor Mendel1865 - trabalho no qual enunciava as suas leis de hereditariedade, deduzidas das experincias com as ervilhas.

    Esse trabalho permaneu praticamente desconhecido do mundo cientfico at o incio do sculo XX.

    Hoje considerado opai da Gentica.

  • Estudos de Gregor MendelOs experimentos de Mendel

    A escolha da planta

    Sua escolha como material de experincia no foi casual: uma planta fcil de cultivar, de ciclo reprodutivo curto e que produz muitas sementes.

    Muitas variedades disponveis, dotadas de caractersticas de fcil comparao.

  • Estudos de Gregor MendelOs experimentos de Mendel

    Facilidade de autofecundao, formando descendentes com as mesmas caractersticas das plantas genitoras.

    A partir da autopolinizao, foram separadas diversas linhagens puras de ervilhas para as caractersticas que ele pretendia estudar. Ex: para cor de flor, plantas de flores de cor de prpura sempre produziam como descendentes plantas de flores prpuras.

  • Estudos de Gregor MendelOs experimentos de Mendel

    Foram estudadas sete caractersticas nas plantas de ervilhas: cor da flor, posio da flor no caule, cor da semente, aspecto externo da semente, forma da vagem, cor da vagem e altura da planta.

  • Estudos de Gregor MendelJARDIM DE MENDEL NOS DIAS DE HOJE

  • Estudos de Gregor MendelOs experimentos de Mendel

    Caractersticas favorveis:

    facilidade de cultivo;

    ciclo de vida curto - possibilitando a produo de prognie abundante e estudo de vrias geraes em pouco espao de tempo.

  • Estudos de Gregor MendelOs experimentos de Mendel

    Caractersticas favorveis:

    grande nmero de descendentes por gerao;

    rgos reprodutores facilmente identificveis;

  • Estudos de Gregor MendelOs experimentos de Mendel

    Caractersticas favorveis:

    autopolinizao/controle da fecundao - resultando em indivduos homozigticos (puros) em seu processo natural de propagao.

    Sete caracteres bem definidos e contrastantes.

  • Estudos de Gregor Mendel

  • Estudos de Gregor MendelLeis de Mendel

    1 lei de Mendel - segregao (separao) dos alelos de um gene.

    Cada carter condicionado por dois genes, um deles proveniente do pai e o outro da me. Apenas um dos dois genes fornecido a cada gameta produzido.

  • Estudos de Gregor MendelLeis de Mendel

    Ex: Diante da meiose de um um indivduo heterozigtico, Aa, cuja me era homozigtica para o alelo A (AA), e o pai homozigtico para o alelo a (aa) de um determinado gene.

  • Estudos de Gregor MendelInterpretao de MendelExistem dois fatores alternativos para a expresso de um dado caracter; Para cada caracter, um organismo herda dois fatores, um de cada progenitor;

    Se dois fatores so antagnicos, um dominante (totalmente responsvel pelo aspecto manisfestado), enquanto o que o outro recessivo (no interfere na aparncia do indivduo).

  • Estudos de Gregor MendelAo final da primeira diviso da meiose (anfase), os cromossomos de origem paterna e materna se separam e migram para plos opostos da clula, um carregando o alelo A e o outro carregando o alelo a.

    - Esta separao fsica dos dois cromossomos separa tambm os alelos materno do paterno, que ficam contidos em clulas diferentes.

  • Estudos de Gregor MendelDiz que os gametas so puros ou seja carregam somente um dos fatores que determinam cada caracterstica.

  • Estudos de Gregor Mendel

  • Estudos de Gregor Mendel

  • Estudos de Gregor Mendel

  • Estudos de Gregor Mendel

  • Estudos de Gregor Mendel

  • Estudos de Gregor Mendel

  • Estudos de Gregor MendelDIIBRIDISMO - Transmisso simultnea de duas caractersticas.

    - Caractersticas da ervilheira 1) forma da semente e 2) cor da semente, para verificar se a transmisso se fazia em bloco ou de forma independente.

  • Estudos de Gregor Mendel

  • Estudos de Gregor Mendel

  • Estudos de Gregor Mendel

  • Estudos de Gregor MendelLeis de Mendel

    2 lei de Mendel - segregao independente dos alelos que determinam caractersticas distintas .

    - Ocorrem como consequncia da localizao dos genes nos cromossomos e do comportamento destes durante a formao dos gametas (meiose).

  • Estudos de Gregor Mendel

  • Estudos de Gregor Mendel

  • Estudos de Gregor Mendel- Tambm uma consequncia da separao dos cromossomos durante a anfase da primeira diviso da meiose.

    Durante o emparelhamento dos cromossomos homlogos, o cromossomo com o alelo A emparelha-se com o cromossomo homologo portador do alelo a. O mesmo acontece com o alelo B e o cromossomo homlogo portador do alelo b.

  • Estudos de Gregor Mendel- No cruzamento parental os progenitores so homozigticos dominantes (RR) ou recessivos (rr);

    - Os indivduos da gerao F1 so 100% heterozigticos (Rr); Os indivduos da gerao F2 so: 25% homozigticos dominantes ( RR); 50% heterozigticos (Rr); 25% homozigticos recessivos (rr);

    - 75% manifestam o fentipo dominante e 25% manifestam o carter recessivo.

  • Estudos de Gregor Mendel

  • Estudos de Gregor Mendel

  • Estudos de Gregor Mendel- Uma clula cujo cromossomo materno (portador do alelo A) est voltado para o polo superior e o cromossomo homlogo (paterno) portador do alelo a est voltado para o polo inferior poder ter o cromossomo portador do alelo b voltado para o polo superior.

    Ao final da meiose teremos a formao de dois tipos de clulas: 2 clulas Ab e duas aB.

  • Estudos de Gregor MendelAs chances de ocorrer um tipo de posicionamento ou outro de 50%, portanto no conjunto de clulas que entram em meiose em um indivduo AaBb haver formao de gametas AB, Ab, aB e ab na proporo de 1:1:1:1.

    - Pode ser feita uma previso sobre os resultados esperados em caso de genes localizados no mesmo cromossomo.

  • Probabilidade em Gentica

  • Probabilidade em GenticaRegra do OU

    A probabilidade de ocorrncia de dois eventos mutuamente exclusivos dada pela soma das probabilidades isoladas Ex: Qual a probabilidade de, ao jogarmos uma dado, sair 3 ou 4 ou 5?

  • Estudos de Gregor MendelRegra do E

    A probabilidade da ocorrncia simultnea de dois eventos independentes, isto , a probabilidade da ocorrncia de um e outro, obtida pelo produto das probabilidades isoladas

    Ex: Qual a probabilidade de, ao jogarmos um dado e uma moeda, sair ao mesmo tempo cara e 4?

  • Estudos de Gregor Mendel

  • Estudos de Gregor Mendel

  • Estudos de Gregor Mendel

  • Estudos de Gregor Mendel

  • Herana sem dominnciaDominncia Incompleta (Herana sem dominnciaouDominncia intermediria) - o fentipo dos indivduos heterozigticos intermedirio, em termos quantitativos, entre os fentipos dos dois homozigticos.

  • Herana sem dominnciaAcontece porque uma nica cpia do genefuncional no ser suficiente para assegurar o fentipo, em outras palavras a expresso gnicade um nico gene no suficiente para produzir uma quantidade mnima de enzima, por exemplo.

  • Herana sem dominncia

  • Herana sem dominncia

  • Co dominnciaTipo de ausncia de dominncia em que o indviduo heterozigoto expressa simultaneamente os dois fentipos paternos.

    Ex: cor da pelagem em bovinos da raa Shorthon: os indivduos homozigotos AA tem pelagem vermelha; os homozigotos BB tem pelagem branca;e os heterozigotos AB tm plos brancos e plos vermelhos alternadamente distribudos.

  • Co dominncia

  • Co dominnciaTipagem sangunea do sistema ABO em seres humanos (sangue A, sangue B, sangue AB e sangue O)

    Os diferentes tipos sanguneos se devem presena, ou no, de protenas chamadas de antgenos na superfcie das hemcias.

    Os indivduos que possurem o alelo IAproduziro antgenos A em suas hemcias.

  • Co dominnciaIndivduos que tenham o alelo IBproduziro antgenos B.

    Os genes IBe IAso codominantes - quando um indivduo for portador dos dois alelos, ele expressar ambos os genes, produzindo antgenos A e B, sendo do tipo sanguneo AB.

    Para que se tenha sangue O, ser necessrio que o geneiaparea em dose dupla, em uma homozigose recessiva.

  • Co dominncia

  • Co dominnciaAnemia Falciforme uma doena hereditria que causa a destruio dos glbulos do sangue.

    As hemcias, que so os glbulos vermelhos do sangue, tm na sua composio uma protena chamada hemoglobina, que responsvel pelo transporte de oxignio dos pulmes at os tecidos do corpo.

  • Co dominncia uma mutao gnica, h a substituio (no cromossoma 11), de um nucletido por outro (Timina por Adenina). codificado o aminocido valina em vez do cido glutmico.

  • Co dominnciaNa Anemia Falciforme ou Sinclemia, o alelo HbA determina a produo de hemoglobina normal e o alelo HbS de hemoglobina defeituosa. Indivduos homozigotos HbS produzem todas as hemcias sinclmicas. Indivduos heterozigotos produzem uma metade das hemcias normais e a outra de hemcias sinclmicas. ncia.

  • Co dominncia- O gentipo anemia falciforme representa a forma clnica de maior gravidade na proporo estimada de 1:300 a 1:600 nascimentos de crianas predominantemente na raa negra.

    As pessoas com anemia falciforme herdam genes para um tipo de hemoglobina, a hemoglobina S.

  • Co dominnciaEste tipo de hemoglobina, quando submetida a baixas quantidades de oxignio, deforma-se, tornando a hemcia rgida e com uma aparncia de foice.

    Estas hemcias (com o formato de foice) no conseguem atravessar os vasos sanguneos do corpo, conduzindo a bloqueios na circulao sangunea, produzindo danos nos tecidos (por falta de oxigenao e nutrio, ou seja, a quantidade de oxignio nos tecidos e nos rgos diminui), e intensa dor.

  • Co dominncia

  • Co dominncia

  • Genes LetaisCausa a morte do indivduo - podem exercer o seu efeito letal antes ou depois do nascimento.

    Se ocorrer a morte dos embries as propores obtidas na descendncia de um cruzamento sero diferentes das propores clssicas do monoibridismo.

  • Genes LetaisEx: par de alelos que controla a cor da pelagem dos camundongos. O gene dominante P determina pelagem amarela, e letal em dose dupla (PP). Os embries com esse gentipo no se desenvolvem e no chegam a nascer. - Em vez da proporo clssica de 3:1, encontra-se a proporo de dois animais amarelos para um animal preto.

  • Genes LetaisNo obedeciam a proporo esperada. Era obtido 2:1.

  • Genes LetaisGenes letais nos seres humanos - genes paraacondroplasia, por exemplo. Trata-se de uma anomalia provocada por gene dominante que, em dose dupla, acarreta a morte do feto, mas em dose simples ocasiona um tipo de nanismo, entre outras alteraes.

  • Genes Letais

  • Genes LetaisHgenes letais no homem, que se manifestam depois do nascimento, alguns na infncia e outros na idade adulta.

    Na infncia, por exemplo, temos os causadores dafibrose csticae dadistrofia muscular de Duchenne(anomalia que acarreta a degenerao da bainha de mielina nos nervos).

  • Genes LetaisFibrose cstica doena autossmica recessiva letal, a mais comum afeta populaes caucasides;

    Incidncia de um para 2000 nascimentos em vrios pases.

    Um indivduo em cada 25 nestas populaes portador assintomtico do gene.

    menos frequente em negros, um para 17.000, e rara em asiticos, um para 90.000, na populao americana.

  • Genes LetaisCaractersticas doena pulmonar obstrutiva crnica, colonizao pulmonar persistente.

    Crescimento deficiente: um lactente que se alimenta com quantidade adequada ou mesmo exagerada de nutrientes e que no consegue ganhar peso ou crescer se torna um suspeito de ser portador de um problema de m absoro.

  • Genes LetaisCaractersticas Suor salgado: mes mais perspicazes podem observar que o suor de seu filho muito salgado ou que tem um odor muito forte ou ento que se formam cristais de sal no rosto ou na fronte da criana.

  • Genes Letais

  • Genes LetaisCaractersticas Suor salgado: mes mais perspicazes podem observar que o suor de seu filho muito salgado ou que tem um odor muito forte ou ento que se formam cristais de sal no rosto ou na fronte da criana.

    O gene foi localizado atravs de extensa anlise gentica de famlias FC de muitos pases, atravs de estudos de ligao (variaes na sequncia do DNA e que podem ser usadas para distinguir uma cpia de DNA de outra).

  • Genes LetaisO gene FC grande. Esse RNAm transcrito em uma protena de 1480 aminocidos denominada CFTR.

    Uma deleo de trs pares de base adenosina-timina-timina (ATT) foi identificada no gene CFTR.

    A FC se manifesta de uma maneira muito varivel. Pode se manifestar j no perodo neonatal, mas pode vir a se manifestar tardiamente na vida. Alguns pacientes ficam totalmente assintomticos por vrios anos de vida.

  • Genes LetaisTerapia gnica - FC uma excelente candidata para terapia gnica pois trata-se de doena cujo defeito est em um nico gene.

  • Genes LetaisPequenas quantidades de CFTR funcional (estimada em 10% dos nveis totais normais) so suficientes para prevenir a doena pulmonar (TROCAR UMA CPIA DE UM ALELO MUTADO J SERIA SUFICIENTE PARA CORRIGIR A DOENA).

    TIRA UMA CLULA, TRANSFORMA EM CLULAS TRONCO (MUDAR O GENE) INJETA NOVAMENTE NA CRIANA MTODO EXPERIMENTAL.

  • Genes Letais

  • Genes LetaisDoena de Huntington - genes letais que se expressam tardiamente na vida do portador.

    um distrbio hereditrio e degenerativo, provocado por uma alterao gentica e caracterizado por problemas motores e mentais.

  • Genes LetaisA principal caracterstica a coria, movimentos involuntrios que se manifestam por contraes musculares irregulares, espontneas e transitrias. Este sintoma est presente em mais de 90% dos portadores da enfermidade.

    Tambm apresentam emagrecimento intenso, mesmo que mantenham dieta adequada, e envelhecimento precoce.

  • Genes LetaisSinais clnicosNa maioria dos casos, a coria a primeira manifestao da enfermidade e pode persistir at os estgios mais avanados. Cerca de 50% dos portadores desenvolvem rigidez muscular (hipertonia) em algum momento, embora a fora da contrao muscular seja normal.

  • Genes LetaisCom a evoluo do quadro, os movimentos voluntrios do paciente tornam-se mais lentos, e a intensidade dos involuntrios aumenta, afetando cabea, tronco e membros.

    comum a dificuldade para articular palavras (disartria) e engolir alimentos (disfagia).

  • Genes Letais O raciocnio e o comportamento tambm so afetados. A maior parte dos pacientes sofre perdas cognitivas, mas h uma relativa preservao da memria at as fases mais adiantadas. A capacidade de concentrao e a memria de curto prazo diminuem com a evoluo da doena.

  • Genes LetaisSintomas psiquitricos, como mudana de personalidade, irritabilidade, apatia, instabilidade emocional e agressividade, so frequentes e podem preceder em anos as disfunes motoras.

    Transtornos do humor, principalmente depresso, afetam at 60% dos portadores.

  • Genes LetaisOrigem

    A doena foi descrita por George Huntington, em 1872. Em 1983, pesquisadores localizaram o gene que causa os sintomas numa regio do cromossomo quatro.

    Dez anos depois, descobriu-se que no local havia uma repetio anormal de uma seqncia de substncias chamadas nucleotdeos, que so como blocos construtores do DNA.

  • Genes LetaisA sequncia formada pelos nucleotdeos citosina, adenosina e guanina (CAG) e codifica uma substncia denominada glutamina. - Nos indivduos sos, o nmero de repeties da seqncia CAG geralmente menor que 20; nos portadores da doena de Huntington, h sempre mais de 36 repeties, justamente na posio onde se encontra o gene defeituoso.

  • Genes LetaisPela anlise do DNA de uma pessoa, verifica-se o nmero de repeties do CAG, o que indica se a pessoa portadora ou no do defeito genticoque causa a doena.

    O diagnstico mais apurado feito hoje por meio de testes genticos.

    O teste gentico pode revelar se um indivduo portador da mutao da DH, mas no indica quando e se a doena se ir manifestar.

  • Genes LetaisAs tcnicas genticas atualmente disponveis permitem fazer o teste em fetos (dignstico pr-natal), contudo, este tipo de teste depende dos critrios mdicos e legais de cada pas (questes ticas).

  • Genes LetaisExistem mtodos genticos para que filhos de portadores do gene mutado da DH, independentemente de ser o homem ou a mulher, no o venham a herdar, nomeadamente, atravs do diagnstico gentico pr-implantao (DGPI) combinado com a fertilizao in vitro (FIV).

  • Genes LetaisOs embries so examinados antes da implantao no tero, sendo apenas implantados os que so portadores de cpias normais do gene. No entanto, este mtodo s pode ser utilizado em pases que o permitam.

  • Alelos MltiplosExistem casos em que ocorrem para um determinado carter, mais de duas qualidades de genes alelos.

    Ocupam mesmo loco em cromossomos homlogos.

  • Alelos MltiplosCada indivduo continua tendo apenas dois genes, porm os gentipos possveis so mais numerosos;

    Esse alelos surgiram, provavelmente por mutao, que so capazes de causar alteraes estruturais nos genes.

  • Alelos MltiplosSo conhecidos vrios tipos de pelagem, condicionados por uma srie constituda por 4 alelos.

  • Alelos Mltiplos

  • Alelos MltiplosGrupo sanguneo ABO

    Iniciou-se com a preocupao a respeito do sucesso da transfuso de sangue em certas pessoas.

    Landesteiner (1900) - se o sangue de certas pessoas eram misturados ocorria no sangue do doador, a reao de aglutinao.

  • Alelos MltiplosGrupo sanguneo ABO

    Foi comprovada a hiptese de Landesteiner - descoberto dois tipos de antgenos e dois tipos de anticorpos.

  • Alelos MltiplosSistema ABO - Condicionada por 1 gene com 3 alelos (IA=IB> I i ) - 4 fentipos distintos.

  • Alelos MltiplosAntgenos - protenas estranhas a um determinado organismo; na presena de antgenos, o organismo, atravs dos macrfagos e linfcitos T e B, elabora protenas especiais denominadasanticorpos.

    O anticorpo tem a propriedade de ser especfico para um determinado antgeno e, h uma combinao qumica com o antgeno, neutralizando-lhe o efeito.

  • Alelos MltiplosO sistema ABO tem nas hemcias, dois tipos de protenas (antgenos) denominadas aglutinognios A e aglutinognios B, responsveis pela determinao do fentipo sanguneo.

    O plasma sanguneo pode abrigar outras duas protenas (anticorpos) denominadas aglutininas anti-A e aglutininas anti-B.

  • Alelos MltiplosOs anticorpos do sistema ABO so formados no plasma do feto sem uma exposio prvia como ocorre com outras protenas.

    O contato com sangue tipo A e tipo B desencadear reaes do tipo antgeno x anticorpo.

    Indivduos pertencentes ao grupo AB possuem aglutinognios A e aglutinognios B, mas so desprovidos de quaisquer aglutininas.

  • Alelos MltiplosIndivduos portadores de sangue tipo A possuem aglutinognios A e aglutininas anti-B.

    Pertencentes ao grupo B possuem aglutinognios e aglutininas anti-A.

    Indivduos do grupo O, finalmente, possuem aglutininas anti-A e aglutininas anti-B, sendo, portanto, destitudos de quaisquer aglutinognios.

  • Alelos MltiplosConstata-se que o grupo sanguneo O, por doar sangue para os demais grupos sem reao de incompatibilidade, denominado doador universal.

    O grupo sanguneo AB, recebe sangue dos demais grupos, denominado receptor universal.

  • Alelos Mltiplos

  • Alelos Mltiplos

  • Alelos MltiplosFator RH

    O sangue classificado em grupos (positivo e negativo) pela presena ou ausncia de um antgeno de superfcie da hemcia que foi encontrado primeiramente no macaco ''Rhesus'', dando nome ao fator Rh.

    O sangue Rh negativo no possui este antgeno na superfcie, e o Rh positivo o possui.

  • Alelos Mltiplos

  • Alelos MltiplosEritroblastose fetal: a doena hemoltica do recm nascido

    O fator Rh responsvel por essa doena que causa grande destruio das hemcias do feto, anemia profunda e ictercia;

    - Eritroblastose somente pode ocorrer num caso: a me Rh- enquanto o filho Rh+.

  • Alelos MltiplosEritroblastose fetal: a doena hemoltica do recm nascido

    - 1 gravidez mulher Rh- gera um filho Rh+, aps o parto pode ocorrer sensibilizao e a me pode passar a produzir anticorpos anti-Rh.

    - 2 gravidez se a mulher Rh- gerar outro filho Rh+, os anticorpos anti-Rh da me podem destruir as hemcias do feto, causando anemia e produo excessiva de bilirrubina (ictercia cor amarelada da pele).

  • Alelos MltiplosEritroblastose fetal: a doena hemoltica do recm nascido

    - Atualmente, existe o soro anti-Rh, que tomado pela me, destri as hemcias Rh+ fetais que entraram em contato com a circulao da me, evitando assim a produo de anticorpos maternos.

  • Alelos MltiplosEritroblastose fetal: a doena hemoltica do recm nascido

    - O diagnstico pode ser feito pela tipagem sangunea da me e do pai precocemente e durante a gestao detectar se esta havendo a produo de anticorpos pela me para tomar as devidas providncias.

  • Alelos MltiplosEritroblastose fetal: a doena hemoltica do recm nascido

    O recm nascido passar por uma transfuso, recebendo sangue Rh - que no possui hemcias com fator Rh e no podem ser reconhecidas como estranhas e destrudas pelos anticorpos recebidos da me.

  • Alelos MltiplosEritroblastose fetal: a doena hemoltica do recm nascido

    Aps cerca de 120 dias, as hemcias sero substitudas por outras produzidas pelo prprio indivduo.

    - O sangue novamente ser do tipo Rh +, mas o feto j no correr mais perigo.

  • Alelos Mltiplos

  • Alelos Mltiplos

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