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Curso Direito Tributário – Teoria e Exercícios AFRE ICMS-RJ FCC Prof. Alberto Macedo Aula 00 – Competência Tributária Professor Alberto Macedo www.pontodosconcursos.com.br 1 Caro(a) futuro(a) AUDITOR(A) FISCAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO em 2014, SAIU O EDITAL!!! É um imenso prazer ministrar este Curso de Teoria e Exercícios de Direito Tributário para Auditor Fiscal do ICMS-RJ (FCC) para você!! Deixe-me fazer uma breve apresentação. Meu primeiro concurso público foi quando tinha 14 anos de idade, quando passei para o Colégio Naval (antigo 2º grau, hoje nível médio). Servi, então, à Marinha do Brasil (onde me graduei em Ciências Navais, ênfase em Mecânica, na Escola Naval) como Oficial, por 13 anos. Sou Auditor-Fiscal Tributário do Município de São Paulo há 15 anos. Atualmente sou o Presidente do Conselho Municipal de Tributos de São Paulo (CMT), Instância máxima do julgamento administrativo municipal tributário, onde estou lotado desde a sua fundação. Bacharel, Mestre e Doutor em Direito Tributário pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), Especialista em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET), também sou Professor de Especialização em Direito Tributário na Faculdade de Direito da USP, na Fundação Getúlio Vargas – SP (FGV-SP), no Insper (antigo IBMEC-SP) e no IBET. Vamos ao que interessa. Como será o curso? Nesse curso, ensinarei a TEORIA de Direito Tributário passando por todo o programa do edital recém-lançado (em 30.09.2013) para o Concurso de Auditor Fiscal da Receita Estadual de 3ª Categoria, do Quadro da Secretaria de Estado de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro (AFRE ICMS-RJ), estando essa teoria recheada de EXERCÍCIOS de concursos da banca FCC. Você terá, ao longo de todo o curso, só da Fundação Carlos Chagas - FCC, mais de 500 questões (eu disse “questões”, e não “alternativas de questões”!) resolvidas e comentadas para praticar. SÃO MUITAS QUESTÕES!!! Disporei as questões conforme o ponto do edital numa ordem que considero mais didática para o seu estudo.

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Caro(a) futuro(a) AUDITOR(A) FISCAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO em 2014, SAIU O EDITAL!!! É um imenso prazer ministrar este Curso de Teoria e Exercícios de Direito Tributário para Auditor Fiscal do ICMS-RJ (FCC) para você!! Deixe-me fazer uma breve apresentação. Meu primeiro concurso público foi quando tinha 14 anos de idade, quando passei para o Colégio Naval (antigo 2º grau, hoje nível médio). Servi, então, à Marinha do Brasil (onde me graduei em Ciências Navais, ênfase em Mecânica, na Escola Naval) como Oficial, por 13 anos. Sou Auditor-Fiscal Tributário do Município de São Paulo há 15 anos. Atualmente sou o Presidente do Conselho Municipal de Tributos de São Paulo (CMT), Instância máxima do julgamento administrativo municipal tributário, onde estou lotado desde a sua fundação. Bacharel, Mestre e Doutor em Direito Tributário pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), Especialista em Direito Tributário pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (IBET), também sou Professor de Especialização em Direito Tributário na Faculdade de Direito da USP, na Fundação Getúlio Vargas – SP (FGV-SP), no Insper (antigo IBMEC-SP) e no IBET. Vamos ao que interessa. Como será o curso? Nesse curso, ensinarei a TEORIA de Direito Tributário passando por todo o programa do edital recém-lançado (em 30.09.2013) para o Concurso de Auditor Fiscal da Receita Estadual de 3ª Categoria, do Quadro da Secretaria de Estado de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro (AFRE ICMS-RJ), estando essa teoria recheada de EXERCÍCIOS de concursos da banca FCC. Você terá, ao longo de todo o curso, só da Fundação Carlos Chagas - FCC, mais de 500 questões (eu disse “questões”, e não “alternativas de questões”!) resolvidas e comentadas para praticar. SÃO MUITAS QUESTÕES!!! Disporei as questões conforme o ponto do edital numa ordem que considero mais didática para o seu estudo.

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Serei objetivo, não sendo muito extenso, porém procurando enfatizar todos os aspectos do ponto que entendo ser importantes para que você, na hora da prova, saiba marcar a alternativa certa em uma questão sobre o mesmo tema. Direito Tributário é uma disciplina que o candidato tem que ir para o concurso de Auditor Fiscal pensando em gabaritar! O índice de acertos é alto! E por isso mesmo, um aspecto que não vou esquecer no meu curso é considerar a jurisprudência mais importante (e somente a mais importante), em Direito Tributário, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segue, abaixo, o conteúdo programático do curso. A tabela mostra a correlação de cada aula com os pontos do programa do edital recém-lançado (em 30.09.2013) para o Concurso de Auditor Fiscal da Receita Estadual de 3ª Categoria, do Quadro da Secretaria de Estado de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro (AFRE ICMS-RJ).

Aula Conteúdo Edital ICMS-SP 2013

00 Competência Tributária

1. Sistema Tributário Nacional: previsão constitucional; atribuição e competência tributária

01 (21.10.13)

Conceito e Classificação de Tributos

3. Receitas Públicas. 7. Os impostos em espécie. 8. Repartição das receitas tributárias: receita da União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. Receitas dos Estados distribuídas aos Municípios. 14. Tributo: definição e espécies. Impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimos compulsórios, contribuições especiais. 21. Função socioeconômica dos tributos.

02 (28.10.13)

Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar Imunidades

1. Sistema Tributário Nacional: princípios constitucionais tributários, limitações ao poder

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Princípios Constitucionais Tributários

de tributar.

03 (04.11.13)

Tributos de Competência da União

4. Tributos de competência da União.

04 (11.11.13) Contribuições Sociais

4. Tributos de competência da União.

05 (18.11.13)

Tributos Estaduais Tributos Municipais Simples Nacional

4. Tributos de competência da União. 5. Tributos de competência dos Estados e do Distrito Federal. 6. Tributos de competência dos Municípios.

06 (25.11.13) Legislação Tributária

2. Matérias reservadas à previsão por lei complementar. 9. Tratados e convenções internacionais. 10. Legislação tributária: lei complementar, lei ordinária, lei delegada; decretos legislativos, resoluções do Senado Federal; atos normativos de autoridades administrativas: decretos e despachos normativos do executivo, resoluções administrativas, portarias, decisões administrativas. 11. Convênios interestaduais CONFAZ. 13. As normas do Código Tributário Nacional.

07 (02.12.13)

Vigência da Legislação Tributária Aplicação da Legislação Tributária Interpretação e Integração da Legislação Tributária

12. Métodos de interpretação. Vigência, aplicação, interpretação e integração da legislação tributária. Interpretações sistemática, teleológica e outras. 13. As normas do Código Tributário Nacional.

08 (09.12.13)

Obrigação Tributária Principal e Acessória

13. As normas do Código Tributário Nacional.

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Fato Gerador da Obrigação Tributária Sujeição Ativa e Passiva. Solidariedade. Capacidade Tributária Domicílio Tributário

15. Obrigação tributária: principal e acessória: conceito. 16. Aspecto objetivo: fato gerador, hipótese de incidência tributária: incidência e não incidência, isenção, imunidade, domicílio tributário. 17. Aspecto subjetivo: competência tributária, sujeito ativo. 18. Capacidade tributária; sujeito passivo: contribuinte e responsável. 19. Elemento valorativo: base de cálculo, alíquota. 22. Sonegação Fiscal. 23. Importância dos documentos fiscais.

09 (16.12.13) Responsabilidade Tributária

13. As normas do Código Tributário Nacional. 18. Capacidade tributária; sujeito passivo: contribuinte e responsável; responsabilidade solidária, responsabilidade de terceiros, responsabilidade por infrações; substituição tributária.

10 (23.12.13)

Crédito Tributário e Lançamento Tributário Suspensão, Extinção e Exclusão do Crédito Tributário

13. As normas do Código Tributário Nacional. 20. Crédito tributário: lançamento: efeitos e modalidades. Suspensão, extinção e exclusão do crédito tributário.

11 (30.12.13)

Garantias e Privilégios do Crédito Tributário Administração Tributária. Fiscalização. Dívida Ativa. Certidões Negativas

13. As normas do Código Tributário Nacional. 24. Administração tributária: fiscalização, regulamentação, competência, limites, procedimentos.

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25. Dívida ativa: certidão negativa. Repetição de indébito. 26. Informações e sigilo fiscal.

As dúvidas serão sanadas por meio do fórum do curso, a que todos os matriculados terão acesso. Minha missão nesse curso, para o candidato que está começando, é encurtar seu caminho de forma a conseguir fazer frente com seus concorrentes que já estão na estrada há algum tempo; e para o candidato que não é marinheiro de primeira viagem, dotá-lo de um material ao mesmo tempo enxuto e completo, para uma rápida revisão, abordando todos os pontos que já caíram nos concursos da FCC. As críticas ou sugestões poderão ser enviadas para [email protected], mas as dúvidas do curso só serão tiradas pelo fórum. Finalmente, não posso deixar de lembrá-lo de que você, concursando, deve lutar e acreditar no seu objetivo, por isso, será fundamental sua perseverança, foco nos estudos e dedicação! Mãos à obra!!

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Conteúdo Direito Tributário

1. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA – COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PLENA . 7

2. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA - DEFINIÇÃO ........................................ 7

3. CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA ......................... 7

3.1. Facultatividade............................................................................... 7

3.2. Indelegabilidade ............................................................................. 8

4. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA ≠ CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA .. 13

5. TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA ........................................... 15

5.1. Privativa ...................................................................................... 15

5.2. Comum ........................................................................................ 21

5.3. Residual ou Remanescente ............................................................. 22

5.4. Cumulativa ................................................................................... 25

5.5. Concorrente.................................................................................. 37

5.6. Supletiva ou Suplementar .............................................................. 38

5.7. Extraordinária ............................................................................... 39

6. BITRIBUTAÇÃO E BIS IN IDEM ....................................................... 41

6.1. Bitributação .................................................................................. 41

6.2. Bis In Idem .................................................................................. 42

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1. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA – COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PLENA

Prevê o art. 6º do Código Tributário Nacional (CTN):

Art.6º. A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei.

Por que competência legislativa plena? 1º) Porque o ente federado pode editar leis sobre a instituição (= criação), fiscalização, cobrança e arrecadação de tributos; e 2º) Porque se um ente federado é competente para instituir tributo, também é competente para conceder qualquer isenção ou benefício fiscal relativos a esse mesmo tributo (quem pode criar tributo, pode majorar ou reduzir tributo);

2. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA - DEFINIÇÃO

Daí, extraímos a definição de competência tributária – competência tributária é o poder outorgado (= atribuído) pela Constituição à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios (U, E, DF, M) para editar leis sobre a instituição (= criação), fiscalização, cobrança e arrecadação de tributos.

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

3. CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

3.1. Facultatividade

Os entes políticos (U, E, DF, M) exercem essa competência tributária se quiserem. Eles não são obrigados a instituir os tributos de sua competência.

União Estados DF Municípios

Poder outorgado

Instituição Fiscalização Cobrança

Arrecadação

pela Constituição

a

para editar leis sobre

de tributos

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Atenção: a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), Lei Complementar 101/2000, diz que se o ente político não instituir e efetivamente arrecadar todos os tributos de sua competência, são vedadas transferências voluntárias para este ente. A ideia é simples: se o ente não institui e cobra os tributos de sua competência, como quer receber recursos da União por transferências voluntárias? Mas a LRF fala de transferências voluntárias, e não de repartição constitucional de receitas. Se os Estados, Distrito Federal ou os Municípios não instituírem e efetivamente cobrarem algum tributo de sua competência, apesar de não poderem receber transferências voluntárias, continuam participando da repartição constitucional de receitas, recebendo parte do produto da arrecadação de alguns impostos e da CIDE-Combustíveis. [A repartição constitucional de receitas será abordada quando falarmos de Impostos, dentro do ponto “Classificação de Tributos”, na aula 01]. Transferências Voluntárias ≠ Repartição Constitucional de Receitas

Vamos distinguir então “transferências voluntárias” de “repartição constitucional de receitas”. Transferências Voluntárias – é a “entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde” (art.25, LRF). Repartição Constitucional de Receitas – é a previsão, na Constituição, de repartição de parte do produto da arrecadação de alguns impostos federais e estaduais (arts.153, §5º, 157, 158 e 159, I e II, CF/88) e da CIDE-Combustíveis (art.159, III, CF/88).

3.2. Indelegabilidade

Prevêem os arts.8º e 7º, CTN:

Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.

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Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, [...].

Um ente federado não pode delegar a sua competência tributária a outro ente, mesmo que por lei. Por exemplo, não pode a União, caso não esteja mais interessada em instituir leis sobre o Imposto sobre a propriedade territorial rural (ITR), delegar essa competência tributária aos Municípios. Atenção: em relação ao ITR, a Emenda à Constituição (EC) nº 42/2003 não extrapolou a regra da indelegabilidade da competência tributária ao incluir inciso III do §4º do art.153, CF88, que diz:

III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.

Como se vê, a possibilidade é de os Municípios fiscalizarem e cobrarem, e não de legislarem sobre o ITR. Uma questão a respeito. 01- (AFTM MUNICÍPIO SÃO PAULO FCC 2012) Município Deixa pra Lá, não conseguindo, hipoteticamente, exercer sua competência constitucional tributária para instituir o ITBI no seu território, celebrou acordo com o Estado federado em que se localiza, para que esse Estado passasse a exercer, em seu lugar, a competência constitucional para instituir o referido imposto em seu território municipal e, ainda, para que exercesse as funções de fiscalizar e arrecadar esse tributo, recebendo, em contrapartida, um pagamento fixo anual, a título de "retribuição compensatória". Relativamente a essa situação, o Município Deixa pra Lá (A) não pode delegar sua competência tributária, nem suas funções de arrecadar e de fiscalizar tributos de sua competência tributária a qualquer outra pessoa jurídica de direito público, mas pode delegar as funções de arrecadação às instituições bancárias públicas e privadas. (B) pode delegar sua competência tributária e suas funções de arrecadar e de fiscalizar tributos a outra pessoa jurídica de direito público.

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(C) não pode delegar sua competência tributária a qualquer outra pessoa jurídica de direito público, embora possa delegar as funções de arrecadar e de fiscalizar tributos de sua competência tributária. (D) não pode delegar sua competência tributária, nem suas funções de fiscalizar tributos a qualquer outra pessoa jurídica de direito público, embora possa delegar suas funções de arrecadar tributos de sua competência tributária. (E) não pode delegar sua competência tributária, nem suas funções de arrecadar e de fiscalizar tributos de sua competência tributária a qualquer outra pessoa jurídica de direito público. Resolução (A) ERRADA. não pode delegar sua competência tributária, nem MAS PODE DELEGAR suas funções de arrecadar e de fiscalizar tributos de sua competência tributária a qualquer outra pessoa jurídica de direito público, mas E pode delegar as funções de arrecadação às instituições bancárias públicas e privadas. (ARTS.7º E 8º, CTN). (B) ERRADA. NÃO PODE pode delegar sua competência tributária e MAS PODE DELEGAR suas funções de arrecadar e de fiscalizar tributos a outra pessoa jurídica de direito público. (ARTS.7º E 8º, CTN). (C) CORRETA. não pode delegar sua competência tributária a qualquer outra pessoa jurídica de direito público, embora possa delegar as funções de arrecadar e de fiscalizar tributos de sua competência tributária. (ARTS.7º E 8º, CTN). (ARTS.7º E 8º, CTN). (D) ERRADA. não pode delegar sua competência tributária, nem MAS PODE DELEGAR suas funções de fiscalizar tributos a qualquer outra pessoa jurídica de direito público, embora possa E PODE delegar suas funções de arrecadar tributos de sua competência tributária. (ARTS.7º E 8º, CTN). (E) ERRADA. não pode delegar sua competência tributária, nem MAS PODE DELEGAR suas funções de arrecadar e de fiscalizar tributos de sua competência tributária a qualquer outra pessoa jurídica de direito público. (ARTS.7º E 8º, CTN). GABARITO: C

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02- (AGENTE FISCAL DE RENDAS ESTADO SÃO PAULO - DIREITO TRIBUTÁRIO II - FCC 2009) A respeito da competência tributária, considere: I. A competência tributária é o poder, conferido a determinado ente político, por lei complementar específica, para aumentar tributos. II. A competência tributária é indelegável. Porém, as funções de arrecadar ou fiscalizar os tributos ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária podem ser delegadas por uma pessoa jurídica de Direito Público a outra. III. A competência tributária, que compreende a competência legislativa e a capacidade tributária, é delegável. Está correto o que se afirma APENAS em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) I e III. Resolução I. ERRADA. A competência tributária é o poder, conferido a determinado ente político, por lei complementar específica PELA CONSTITUIÇÃO, NÃO SÓ para aumentar tributos, MAS TAMBÉM EDITAR LEIS SOBRE A INSTITUIÇÃO (= CRIAÇÃO), FISCALIZAÇÃO, COBRANÇA E ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS. II. CORRETA. A competência tributária é indelegável. Porém, as funções de arrecadar ou fiscalizar os tributos ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária podem ser delegadas por uma pessoa jurídica de Direito Público a outra. É A LETRA DO ART.7º, CAPUT, CTN. III. ERRADA. A competência tributária, que compreende a competência legislativa e a capacidade tributária, é delegável INDELEGÁVEL (ART.7º, CTN). Está correto o que se afirma APENAS em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) I e III. GABARITO: B

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Reforcemos com mais uma questão: 03- (AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL SÃO PAULO 2007 FCC) Relativamente à competência tributária e às funções de arrecadação e fiscalização, é correto afirmar que (A) ambas sempre são delegáveis, dependendo de lei complementar federal. (B) a competência é delegável de uma pessoa jurídica de direito público para outra, mas a atribuição das funções de arrecadação e de fiscalização é indelegável. (C) a competência é indelegável de uma pessoa jurídica de direito público para outra, mas a atribuição das funções de arrecadação e de fiscalização é delegável. (D) tanto a competência como a atribuição das funções de arrecadação e de fiscalização são indelegáveis de uma pessoa jurídica de direito público para outra. (E) tanto a competência como a atribuição das funções de arrecadação e de fiscalização são delegáveis de uma pessoa jurídica de direito público para outra. Resolução (A) ERRADA. ambas sempre são delegáveis, dependendo de lei complementar federal. SÓ AS FUNÇÕES DE ARRECADAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO SÃO DELEGÁVEIS (ART.7º, CTN). (B) ERRADA. a competência é INdelegável de uma pessoa jurídica de direito público para outra, mas a atribuição das funções de arrecadação e de fiscalização é inDELEGÁVEL (ART.7º, CTN). (C) CORRETA. a competência é indelegável de uma pessoa jurídica de direito público para outra, mas a atribuição das funções de arrecadação e de fiscalização é delegável (ART.7º, CTN). (D) ERRADA. tanto a competência como a atribuição das funções de arrecadação e de fiscalização são indelegáveis É INDELEGÁVEL de uma pessoa jurídica de direito público para outra (ART.7º, CTN). (E) ERRADA. tanto a competência como a atribuição das funções de arrecadação e de fiscalização são delegáveis de uma pessoa jurídica de direito público para outra (ART.7º, CTN). GABARITO: C

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4. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA ≠ CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA

De novo, o art.7º, CTN: Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, [...]. § 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir. § 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha

conferido. § 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.

Aquele “salvo” do art.7º, CTN, na verdade, não é uma exceção à indelegabilidade da competência tributária, mas é sim a capacidade tributária ativa. Capacidade tributária ativa – é ter as funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária. Essa capacidade tributária ativa pode se manter no ente que detém a competência tributária, ou pode ele delegá-la a outra pessoa jurídica de direito público. Competência Tributária INDELEGÁVEL LEGISLAR

≠ Capacidade Tributária ativa DELEGÁVEL FISCALIZAR, ARRECADAR E EXECUTAR

Assim, sobre o “Atenção” acima, em relação ao ITR, o que a Emenda à Constituição (EC) nº 42/2003 fez, ao incluir o inciso III do §4º do art.153, CF88, foi dar a possibilidade aos Municípios de assumirem, nos termos de lei (federal), a capacidade tributária ativa do ITR.

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Segue, novamente, o dispositivo:

Art.153, §4º, III – [O ITR] será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.

Como se vê, a possibilidade é de os Municípios fiscalizarem e cobrarem, e não de legislarem sobre o ITR. 04- (AUDITOR DO TCE SP FCC 2013) Uma coisa é poder de legislar, desenhando o perfil jurídico de um gravame ou regulando os expedientes necessários à sua funcionalidade; outra é reunir credenciais para integrar a relação jurídica, no tópico do sujeito ativo. (CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 23 ed. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 271). O trecho transcrito faz alusão, respectivamente, a: (A) capacidade tributária passiva e competência tributária. (B) capacidade tributária passiva e capacidade tributária ativa. (C) competência tributária e obrigação tributária. (D) capacidade tributária ativa e obrigação tributária. (E) competência tributária e capacidade tributária ativa. Resolução COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA => PODER DE LEGISLAR CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA => ESTAR NO POLO ATIVO DA RELAÇÃO OBRIGACIONAL TRIBUTÁRIA => COBRAR, ARRECADAR, FISCALIZAR OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA É A RELAÇÃO JURÍDICA QUE SURGE EM VIRTUDE DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR (VEREMOS ISSO COM MAIS DETALHES NA AULA 08) GABARITO: E 05- (AUDITOR TCE ALAGOAS 2008 FCC) O ITR – Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural é de competência da União. Contudo, os Municípios, nos termos da lei, poderão optar em arrecadar e fiscalizar este

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imposto, conforme autoriza a Constituição Federal. Neste caso o Município que assim optar será titular da (A) competência tributária ativa. (B) competência e da capacidade tributária ativa. (C) capacidade tributária ativa. (D) competência tributária delegada. (E) capacidade tributária delegante. Resolução (A) ERRADA. A competência tributária é uma só. Não existe essa dualidade: competência tributária ativa e passiva; mas sim capacidade tributária ativa e passiva (esta última, veremos na Aula 08). (B) ERRADA. A competência É INDELEGÁVEL. No caso, o Município só fica com a capacidade tributária ativa. (C) CORRETA. Capacidade tributária ativa. (D) ERRADA. Competência tributária delegada. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA É INDELEGÁVEL. (E) ERRADA. Capacidade tributária delegante. ESSA EXPRESSÃO NÃO EXISTE NA DOUTRINA RELEVANTE NEM NO DIREITO POSITIVO. GABARITO: C Vamos aos tipos de competência tributária:

5. TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

5.1. Privativa

Quando aquele tributo só pode ser instituído por uma pessoa política. 5.1.1. União - Impostos federais (art.153, CF88):

- II – Imposto de Importação de produtos estrangeiros - IE – Imposto de Exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou

nacionalizados - IR – Imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza - IPI – Imposto sobre produtos industrializados - IOF – Imposto operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a

títulos ou valores mobiliários

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- ITR - Imposto sobre propriedade territorial rural - IGF - Imposto sobre grandes fortunas, nos termos de lei complementar

- Empréstimos compulsórios (art.148, CF88)

A União pode instituir Empréstimos Compulsórios por dois fundamentos distintos:

I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; ou II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional.

- Contribuições especiais (art.149, CF88): - Contribuições Sociais: - Contribuições para a Seguridade Social (art.195, CF88)

- Contribuições Sociais Gerais (por exemplo, Contribuições para os Serviços Sociais Autônomos – SENAI, SESI, SESC etc [art.240, CF88]; Contribuição Social do Salário-Educação [art.212, §5º, CF88])

- Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico – CIDE - Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais ou Econômicas – CRM, CREA, CRC, CREFITO, OAB

5.1.2. Estados e Distrito Federal - Impostos Estaduais (art.155, CF88):

- ITCMD - Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação, de quaisquer bens ou direitos

Empréstimo Compulsório

Despesas Extraordinárias

Investimento Público

Calamidade Pública

Guerra Externa ou sua Iminência

de Caráter Urgente e de Relevante Interesse Nacional

NÃO SE APLICAM as

Anterioridades

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- ICMS - Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior - IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores

- Contribuições para Seguridade Social de Seus Servidores (art.149, §1º, CF88) 5.1.3. Municípios - Impostos municipais (art.156, CF88): - IPTU- Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana - ITBI - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato

oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição

- ISS - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar

- Contribuições para Seguridade Social de Seus Servidores (art.149, §1º, CF88) - Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública (art.149-A, CF88) 06- (AGENTE FISCAL DE RENDAS GESTÃO TRIBUTÁRIA ESTADO DE SP 2013 FCC) Possuem competência para instituir o Imposto Sobre Doações e Transmissão causa mortis, Imposto Territorial Rural, Impostos sobre Importações e Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza, respectivamente, (A) Estados; Municípios; União; Municípios e Distrito Federal. (B) Estados; Municípios; União; Estados e Distrito Federal. (C) Municípios; Estados e Distrito Federal; União; Municípios. (D) Estados e Distrito Federal; União; União; Distrito Federal. (E) Estados; União; Estados e Distrito Federal; Municípios. Resolução ART.155, I // ART.153, VI // ART.153, I // ART.156, III, c/c ART.147 (TODOS DA CF88).

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GABARITO: D 07- (PROCURADOR ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PB FCC 2013) Assinale a alternativa que apresenta somente um tributo federal, um estadual e um municipal. (A) Imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso de direitos reais sobre imóveis; imposto sobre prestação de serviços de comunicação; e imposto sobre produtos industrializados. (B) Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana; imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física; e imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza. (C) Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros; imposto sobre prestação de serviço de transporte intramunicipal; e imposto sobre a propriedade territorial rural. (D) Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias; e imposto sobre exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados. (E) Imposto sobre prestação de serviço de comunicação; imposto sobre prestação de serviço de transporte interestadual ou intermunicipal; e imposto sobre serviços de qualquer natureza. Resolução MUNICIPAL – M ESTADUAL – E FEDERAL – F (A) CORRETA. Imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso de direitos reais sobre imóveis (M – ART.156, II); imposto sobre prestação de serviços de comunicação (E – ART.155, II); e imposto sobre produtos industrializados (F – ART.153, IV). (B) ERRADA. Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (M – ART.156, I); imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física (M – ART.156, II); e imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza (F – ART.153, III).

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(C) ERRADA. Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros (F – ART.153, I); imposto sobre prestação de serviço de transporte intramunicipal (M – ART.156, III); e imposto sobre a propriedade territorial rural (F – ART.153, VI). ATENÇÃO: SERVIÇO DE TRANSPORTE INTERMUNICIPAL E INTERESTADUAL: ICMS; SERVIÇO DE TRANSPORTE INTRAMUNICIPAL: ISS. (D) ERRADA. Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (E – ART.155, I); imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias (E – ART.155, II); e imposto sobre exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (F – ART.153, II). (E) ERRADA. Imposto sobre prestação de serviço de comunicação (E – ART.155, II); imposto sobre prestação de serviço de transporte interestadual ou intermunicipal (E – ART.155, II); e imposto sobre serviços de qualquer natureza (M – ART.156,III). GABARITO: A 08- (ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO TCE-SE FCC 2011) São tributos estaduais: (A) Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; imposto sobre prestação de serviço de transporte intramunicipal e imposto sobre produtos industrializados. (B) Imposto sobre a propriedade de veículos automotores; imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física e imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias. (C) Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros; imposto sobre prestação de serviço de transporte intramunicipal e imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias. (D) Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e imposto sobre a propriedade de veículos automotores. (E) Imposto sobre prestação de serviço de comunicação; imposto sobre prestação de serviço de transporte intramunicipal e imposto sobre a propriedade de veículos automotores. Resolução

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(A) ERRADO. Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ESTADOS – ART.155, I, CF88); imposto sobre prestação de serviço de transporte intramunicipal (MUNICÍPIOS – ART.156, III, CF88) e imposto sobre produtos industrializados (UNIÃO – ART.153, IV, CF88). (B) ERRADO. Imposto sobre a propriedade de veículos automotores (ESTADOS – ART.155, III, CF88); imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física (MUNICÍPIOS – ART.156, II, CF88) e imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias (ESTADOS – ART.155, II, CF88). (C) ERRADO. Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros (UNIÃO – ART.153, I, CF88); imposto sobre prestação de serviço de transporte intramunicipal (MUNICÍPIOS – ART.156, III, CF88) e imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias (ESTADOS – ART.155, II, CF88). (D) CORRETO. Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ESTADOS – ART.155, I, CF88); imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias (ESTADOS – ART.155, II, CF88) e imposto sobre a propriedade de veículos automotores (ESTADOS – ART.155, III, CF88). (E) ERRADO. Imposto sobre prestação de serviço de comunicação (ESTADOS – ART.155, II, CF88); imposto sobre prestação de serviço de transporte intramunicipal (MUNICÍPIOS – ART.156, III, CF88) e imposto sobre a propriedade de veículos automotores (ESTADOS – ART.155, III, CF88). GABARITO: D 09- (PROCURADOR DO BACEN 2006 FCC) Em nosso sistema tributário, podemos elencar como impostos de competência da União, dos Estados e dos Municípios: (A) Imposto de Importação, Imposto Territorial Rural e Imposto de Operações Financeiras. (B) Imposto de Produtos Industrializados, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços e Imposto Predial e Territorial Urbano. (C) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, Imposto Predial e Territorial Urbano e Imposto de Renda. (D) Imposto de Renda, Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores e Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação. (E) Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza e Imposto de Transmissão Intervivos.

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Resolução (A) ERRADA. Imposto de Importação (U – 153, I, CF88), Imposto Territorial Rural (U – 153, VI, CF88) e Imposto de Operações Financeiras (U – 153, V, CF88). (B) CORRETA. Imposto de Produtos Industrializados (U – 153, IV, CF88), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (E, DF – 155, II, CF88) e Imposto Predial e Territorial Urbano (M – 156, I, CF88). (C) ERRADA. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (M – 156, III, CF88), Imposto Predial e Territorial Urbano (M – 156, I, CF88) e Imposto de Renda (U – 153, III, CF88). (D) ERRADA. Imposto de Renda (U – 153, III, CF88), Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (E, DF – 155, III, CF88) e Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (E, DF – 155, I, CF88). (E) ERRADA. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (E, DF – 155, II, CF88), Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (M – 156, III, CF88) e Imposto de Transmissão Intervivos (M – 156, II, CF88). GABARITO: B

5.2. Comum

Quando a espécie de tributo é de competência de todas as pessoas políticas. - Taxas – É competente para cobrar taxa o ente federativo a que a Constituição de 1988 conferiu competência para prestar o respectivo serviço público específico e divisível ou para exercer o respectivo poder de polícia. Isso fica claro com a leitura do art.77, CTN, que diz “taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições”.

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ou ou ou

- Contribuições de Melhoria – o ente que realizar a obra pública da qual decorra valorização imobiliária é competente para instituir a respectiva contribuição de melhoria. Isso é límpido com a leitura do art.81, CTN, que diz “contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições”.

5.3. Residual ou Remanescente

Além dos tributos já previstos na CF88, esta confere poder à União de, atendidas determinadas condições, criar novos impostos e novas contribuições para a seguridade social. 5.3.1. União: - Novos Impostos (art.154, I, CF/88), desde que: - por Lei complementar - sejam não-cumulativos - não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos impostos já

previstos na CF/88 - Novas Contribuições para a Seguridade Social (art.195, §4º, CF/88),

desde que: - por Lei complementar - sejam não-cumulativos

Taxas

Exercício regular do poder de polícia

pela Utilização

Efetiva

de serviços públicos

específicos e divisíveis

Potencial

prestados ao contribuinte

postos à sua disposição

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- não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios das contribuições sociais já previstas na CF/88

10- (JUIZ SUBSTITUTO TJPE FCC 2011) Em nosso sistema tributário, os impostos designados residuais (A) podem ser instituídos por lei ordinária federal, desde que não sejam cumulativos e tenham fato gerador e base de cálculo inéditos. (B) podem ser instituídos pela União, Estados ou Municípios, desde que não sejam cumulativos e tenham fato gerador e base de cálculo inéditos. (C) podem ser instituídos por lei ordinária federal, desde que tenham fato gerador e base de cálculo inéditos. (D) são de competência privativa da União e só podem ser instituídos mediante lei complementar. (E) são instituídos para cobertura das despesas residuais orçamentárias. Resolução Para tal, basta a leitura do art.154 I, CF88:

Art. 154. A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;

(A) ERRADA. podem ser instituídos por lei ordinária federal LEI COMPLEMENTAR, desde que não sejam cumulativos e tenham fato gerador e base de cálculo inéditos. (B) ERRADA. podem ser instituídos pela União, Estados ou Municípios, desde que não sejam cumulativos e tenham fato gerador e base de cálculo inéditos. (C) ERRADA. podem ser instituídos por lei ordinária federal LEI COMPLEMENTAR, desde que tenham fato gerador e base de cálculo inéditos. (D) CORRETA. são de competência privativa da União e só podem ser instituídos mediante lei complementar. (E) ERRADA. são instituídos para cobertura das despesas residuais orçamentárias. NÃO HÁ UMA CAUSA ESPECÍFICA PARA SUA CRIAÇÃO. GABARITO: D

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11- (AGENTE TECNICO LEGISLATIVO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA SP FCC 2010) É da competência constitucional legislativa dos Estados a instituição de (A) impostos não discriminados expressamente na Constituição Federal, dentro da competência residual. (B) taxas, pelo exercício regular de poder de polícia de competência estadual. (C) contribuição de intervenção no domínio econômico. (D) imposto sobre a transmissão inter vivos de bens imóveis a título oneroso. (E) empréstimo compulsório para cobrir despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública. Resolução (A) ERRADO. impostos não discriminados expressamente na Constituição Federal, dentro da competência residual. COMPETÊNCIA DA UNIÃO (ART.154, I, CF88). (B) CORRETO. taxas, pelo exercício regular de poder de polícia de competência estadual. (ART.145, II, CF88). (C) ERRADO. contribuição de intervenção no domínio econômico. COMPETÊNCIA DA UNIÃO (ART.149, CF88). (D) ERRADO. imposto sobre a transmissão inter vivos de bens imóveis a título oneroso. COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS E DO DF (ARTS.156, II, E 147, CF88). (E) ERRADO. empréstimo compulsório para cobrir despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública. COMPETÊNCIA DA UNIÃO (ART.148, CF88). GABARITO: B 12- (AUDITOR TCE AMAZONAS 2007 FCC) A União institui contribuição social cujos fato gerador e base de cálculo são os mesmos de um imposto de sua competência. Considera-se essa contribuição (A) constitucional, por não haver vedações constitucionais quanto à utilização de mesmos fato gerador e base de cálculo, em se tratando de contribuições sociais e impostos. (B) inconstitucional, por incidir sobre o mesmo fato gerador de um imposto.

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(C) inconstitucional, por ser calculada sobre a mesma base imponível de um imposto. (D) inconstitucional, por representar bitributação. (E) constitucional, em razão de a União Federal ser competente para a instituição de contribuições com fato gerador e base de cálculos idênticos aos dos impostos federais, estaduais e municipais. Resolução A vedação é de que a nova contribuição social tenha fato gerador e base de cálculo idênticos aos de uma contribuição de sua competência; e de que o novo imposto tenha fato gerador e base de cálculo idênticos aos de um imposto de sua competência (art.154, I, CF88/ art.195, §4º, CF88). GABARITO: A 5.3.2. Estados: Veja o art.25, §1º, CF/88:

Art.25, § 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.

Como os Estados possuem competência residual na divisão das competências para realizar obras e serviços (os serviços cuja competência não foi expressamente conferida à União, ao Distrito Federal ou aos Municípios), então podemos dizer que a competência deles, quanto à instituição de taxas e contribuições de melhoria também é residual. ATENÇÃO: ESSE RACIOCÍNIO SÓ VALE PARA A ESAF, CONFORME CONCURSO FISCAL DO PARÁ 2002. PARA A FCC, ESTADOS NÃO POSSUEM COMPETÊNCIA RESIDUAL, CONFORME CONCURSO AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS TCE PB 2006 FCC!!

5.4. Cumulativa

5.4.1. União - Em Território Federal (art.147, CF/88)

- Impostos Estaduais – ITCMD, ICMS, IPVA - Impostos Municipais (IPTU, ITBI, ISS), se o Território não for dividido em Municípios, além dos impostos estaduais.

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5.4.2. Distrito Federal - Impostos Estaduais e Municipais (art.32, c/c arts.155 e 156, CF/88) 13- (TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL 2002.2 ESAF) Verifique os quadros abaixo e relacione cada uma das alíneas do primeiro quadro com uma das alternativas do segundo e assinale a opção correta. V. Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos. W. Imposto sobre a propriedade de veículos automotores nos Territórios Federais. X. Imposto não previsto no art. 153 da Constituição Federal, criado por Lei Complementar. Y. Taxa em razão do exercício do poder de polícia. Z. Imposto sobre transmissão inter-vivos, por ato oneroso, de bens imóveis. 1. Tributo da competência privativa da União. 2. Tributo da competência privativa dos Municípios. 3. Tributo da competência comum. 4. Tributo da competência residual da União. 5. Tributo da competência privativa dos Estados e do Distrito Federal. (A) V1 W3 X5 Y2 Z4 (B) V5 W1 X4 Y3 Z2 (C) V2 W4 X3 Y1 Z5 (D) V3 W5 X2 Y4 Z1 (E) V4 W2 X1 Y5 Z3

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Resolução V. ITCMD 5. Privativa dos Estados e do Distrito

Federal W. IPVA nos Territórios Federais 1. Privativa da União X. Imposto não previsto no art. 153 da Constituição Federal, criado por Lei Complementar

4. Tributo da competência residual da União

Y. Taxa em razão do exercício do poder de polícia

3. Tributo da competência comum

Z. Imposto sobre transmissão inter-vivos, por ato oneroso, de bens imóveis

2. Tributo da competência privativa dos Municípios

Quanto ao IPVA nos Territórios Federais, apesar de normalmente ser classificada como competência cumulativa, não chega a ser errado dizer que é privativa, desde que seja expressa que é nos Territórios Federais. GABARITO: B. Mais uma questão sobre competência residual: 14- (AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS TCE PB 2006 FCC) A competência residual tributária é exercida (A) pela União e Estados, que podem instituir impostos e taxas, que não sejam cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal (B) pelos Municípios, que podem criar tributos de seu peculiar interesse, observando os princípios constitucionais da anterioridade e da irretroatividade (C) pelos Estados, que podem instituir contribuições que não tenham fato gerador e base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal (D) pela União, que através de lei complementar, pode instituir impostos que não sejam cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal (E) pelos Estados e Distrito Federal, que podem instituir impostos e contribuições sociais, que não sejam cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal. Resolução

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Art. 154, CF88. A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; [...]

(A) ERRADA. Estados não possuem competência residual (art.154, I, CF88), e a competência residual da União é só para novos impostos e novas contribuições para a Seguridade Social, e não para taxas (art.154, I, e art.195, §4º, CF88). (B) ERRADA. Municípios não possuem competência residual (art.154, I, CF88). (C) ERRADA. Estados não possuem competência residual (art.154, I, CF88). (D) CORRETA (art.154, I, CF88). (E) ERRADA. Estados e Distrito Federal não possuem competência residual (art.154, I, CF88). GABARITO: D 15- (PROCURADOR TCE PIAUÍ 2005 FCC) Em sede de competência tributária, é correto afirmar que (A) lei ordinária federal poderá instituir novos impostos, desde que não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos previstos no texto constitucional. (B) lei ordinária federal poderá instituir isenções de tributos estaduais e municipais. (C) somente a União poderá instituir contribuições sociais. (D) somente o Município poderá instituir taxas por serviços prestados. (E) o ITR é um tributo federal que, nos termos de permissivo constitucional, poderá ser fiscalizado e cobrado pelos Municípios. Resolução (A) ERRADO. lei ordinária federal LEI COMPLEMENTAR poderá instituir novos impostos, desde que não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos previstos no texto constitucional (art.154, I, CF88). (B) ERRADO. lei ordinária federal A UNIÃO NÃO poderá instituir isenções de tributos estaduais e municipais (art.151, III, CF88). (C) ERRADO. – OS ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS PODEM INSTITUIR Contribuições para Seguridade Social de Seus Servidores (art.149, §1º, CF88),

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E O DF E OS MUNICÍPIOS PODEM INSTITUIR Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública (art.149-A, CF88). (D) ERRADO. U, E, DF, M podem instituir e cobrar taxas relativas a serviços NO ÂMBITO DE SUAS RESPECTIVAS ATRIBUIÇÕES. (E) CORRETO. o ITR é um tributo federal que, nos termos de permissivo constitucional, poderá ser fiscalizado e cobrado pelos Municípios (art.153, §4º, CF88). GABARITO: E Outras questões sobre competência privativa: 16- (AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL SÃO PAULO 2007 FCC) São tributos de competência municipal: (A) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre a prestação de serviço de comunicação e imposto sobre a propriedade territorial rural. (B) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre a transmissão onerosa, inter vivos, de bens imóveis e imposto sobre a propriedade predial urbana. (C) imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, imposto sobre a transmissão onerosa, inter vivos, de bens imóveis e imposto sobre a propriedade territorial rural. (D) imposto sobre a propriedade territorial urbana, imposto sobre a transmissão onerosa, inter vivos, de bens imóveis e imposto sobre a prestação de serviço de comunicação. (E) imposto sobre a propriedade territorial urbana, imposto sobre serviços de qualquer natureza, definidos em lei complementar e não-compreendidos na tributação do ICMS, e imposto sobre a transmissão onerosa, inter vivos, de bens imóveis. Resolução (A) ERRADA. imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre a prestação de serviço de comunicação (ESTADOS E DF - art.155, I e II, CF88) e imposto sobre a propriedade territorial rural (UNIÃO – art.153, VI, CF88).

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(B) ERRADA. imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis (ESTADOS E DF - art.155, I, CF88), imposto sobre a transmissão onerosa, inter vivos, de bens imóveis e imposto sobre a propriedade predial urbana. (C) ERRADA. imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, imposto sobre a transmissão onerosa, inter vivos, de bens imóveis e imposto sobre a propriedade territorial rural (UNIÃO – art.153, VI, CF88). (D) ERRADA. imposto sobre a propriedade territorial urbana, imposto sobre a transmissão onerosa, inter vivos, de bens imóveis e imposto sobre a prestação de serviço de comunicação (ESTADOS E DF - art.155, I e II, CF88). (E) CORRETA. imposto sobre a propriedade territorial urbana, imposto sobre serviços de qualquer natureza, definidos em lei complementar e não-compreendidos na tributação do ICMS, e imposto sobre a transmissão onerosa, inter vivos, de bens imóveis. GABARITO: E 17- (PROCURADOR DO MUNICÍPIO PGM TERESINA 2010 FCC) NÃO é competência municipal a instituição de (A) imposto sobre a transmissão de bens imóveis por ato inter vivos a título oneroso. (B) imposto sobre a propriedade territorial urbana. (C) contribuição social dos servidores municipais para custeio de regime previdenciário próprio. (D) contribuição de melhoria. (E) contribuição de interesse de categorias profissionais ou econômicas. Resolução (A) É. Imposto sobre a transmissão de bens imóveis por ato inter vivos a título oneroso (art.156, II, CF88). (B) É. Imposto sobre a propriedade territorial urbana (art.156, I, CF88). (C) É. Contribuição social dos servidores municipais para custeio de regime previdenciário próprio (art.149, §1º, CF88). (D) É. Contribuição de melhoria (COMPETÊNCIA COMUM). (E) NÃO É. Contribuição de interesse de categorias profissionais ou econômicas (UNIÃO – Art.149, CF88). GABARITO: E

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18- (PROCURADOR DO MUNICÍPIO DE SALVADOR 2006 FCC) Na forma das respectivas leis, poderão instituir contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública: (A) a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, observado o disposto no art.150, I e III, da Constituição Federal. (B) a União e os Estados, observado o disposto no art.150, III, “b” e “c” da Constituição Federal. (C) os Estados e o Distrito Federal, observado o disposto no art.150, I e III, da Constituição Federal. (D) o Distrito Federal e os Municípios, observado o disposto no art.150, I e III, da Constituição Federal. (E) a União e os Municípios, observado o disposto no art.150, III, “b”, da Constituição Federal. Resolução

Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002) Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002)

GABARITO: D 19- (DEFENSOR PÚBLICO ESTADO DE SÃO PAULO 2006 FCC) Nos termos da Constituição Federal, compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre (A) produtos industrializados. (B) operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativa a títulos e valores mobiliários. (C) transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição. (D) propriedade territorial rural. (E) transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos.

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Resolução (A) ERRADA. Produtos industrializados (União – art.153, IV, CF88). (B) ERRADA. Operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativa a títulos e valores mobiliários (União – art.153, V, CF88). (C) ERRADA. transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição (Municípios – art.156, II, CF88). (D) ERRADA. Propriedade territorial rural (União – art.153, VI, CF88). (E) CORRETA. Transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (Estados e Distrito Federal – art.155, I, CF88). GABARITO: E 20- (AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS TCE PB 2006 FCC) O Distrito Federal é competente para instituir impostos sobre (A) circulação de mercadorias e serviços, transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos, propriedade territorial rural e operações financeiras. (B) produtos industrializados, transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos, propriedade de veículos automotores e propriedade territorial rural. (C) propriedade territorial rural, circulação de mercadorias e serviços, transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos, propriedade de veículos automotores e produtos industrializados. (D) circulação de mercadorias e serviços, transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos, propriedade de veículos automotores, serviços de qualquer natureza, propriedade predial e territorial urbana e transmissão de bens imóveis inter vivos. (E) propriedade predial e territorial urbana, operações financeiras, produtos industrializados, transmissão causa mortis e doação, propriedade de veículos automotores, transmissão de bens imóveis inter vivos e circulação de mercadorias e serviços. Resolução

Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios,

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cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.

(A) ERRADA. circulação de mercadorias e serviços (art.155, II, CF88), transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (art.155, I, CF88), propriedade territorial rural (União – art.153, VI, CF88) e operações financeiras (União – art.153, V, CF88). (B) ERRADA. produtos industrializados (União – art.153, IV, CF88), transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (art.155, I, CF88), propriedade de veículos automotores (art.155, III, CF88) e propriedade territorial rural (União – art.153, VI, CF88). (C) ERRADA. propriedade territorial rural (União – art.153, VI, CF88), circulação de mercadorias e serviços (art.155, II, CF88), transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (art.155, I, CF88), propriedade de veículos automotores (art.155, III, CF88) e produtos industrializados (União – art.153, IV, CF88). (D) CORRETA. circulação de mercadorias e serviços (art.155, II, CF88), transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (art.155, I, CF88), propriedade de veículos automotores (art.155, III, CF88), serviços de qualquer natureza (art.156, III, CF88), propriedade predial e territorial urbana (art.156, I, CF88) e transmissão de bens imóveis inter vivos (art.156, II, CF88). (E) ERRADA. propriedade predial e territorial urbana (art.156, I, CF88), operações financeiras (União – art.153, V, CF88), produtos industrializados (União – art.153, IV, CF88), transmissão causa mortis e doação (art.155, I, CF88), propriedade de veículos automotores (art.155, III, CF88), transmissão de bens imóveis inter vivos (art.156, II, CF88) e circulação de mercadorias e serviços (art.155, II, CF88). GABARITO: D 21- (AGENTE FISCAL DE RENDAS ESTADO SÃO PAULO - DIREITO TRIBUTÁRIO II - FCC 2009) Em relação à competência tributária, cabe (A) à União instituir impostos sobre: I) importação de produtos estrangeiros; II) propriedade territorial rural; III) doação de quaisquer bens e direitos. (B) aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I) transmissão causa mortis; II) operações relativas à circulação de mercadorias e sobre

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prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação; III) propriedade de veículos de qualquer natureza. (C) aos Municípios instituir impostos sobre: I) propriedade territorial urbana e rural; II) serviços de qualquer natureza não compreendidos na competência tributária dos Estados, definidos em lei complementar; III) doação de quaisquer bens e direitos. (D) aos Estados instituir impostos sobre: I) propriedade predial territorial e urbana; II) transmissão inter vivos a qualquer título, por ato oneroso ou gratuito de quaisquer bens e direitos; III) serviços de qualquer natureza. (E) à União instituir impostos sobre: I) importação de produtos estrangeiros; II) propriedade territorial rural; III) os impostos estaduais em território Federal e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais. Resolução (A) ERRADA. à União instituir impostos sobre: I) importação de produtos estrangeiros; II) propriedade territorial rural; III) doação de quaisquer bens e direitos (ESTADOS E DF – art.155, I, CF88). (B) ERRADA. aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I) transmissão causa mortis; II) operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação; III) propriedade de veículos de qualquer natureza AUTOMOTORES (art.155, III, CF88). (C) ERRADA. aos Municípios instituir impostos sobre: I) propriedade territorial urbana e rural (INSTITUIR NÃO. NO MÁXIMO, FISCALIZAR E COBRAR – art.153, §4º, III, CF88); II) serviços de qualquer natureza não compreendidos na competência tributária dos Estados, definidos em lei complementar; III) doação de quaisquer bens e direitos (ESTADOS E DF – art.155, I, e art.147, in fine, CF88). (D) ERRADA. aos Estados instituir impostos sobre: I) propriedade predial territorial e urbana (MUNICÍPIOS E DF - art.156, I, CF88); II) transmissão inter vivos a qualquer título, por ato oneroso ou (MUNICÍPIOS E DF – art.156, II, CF88) gratuito de quaisquer bens e direitos; III) serviços de qualquer natureza (MUNICÍPIOS E DF – art.156, III, CF88). (E) CORRETA. à União instituir impostos sobre: I) importação de produtos estrangeiros; II) propriedade territorial rural; III) os impostos estaduais em território Federal e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais (art.147, 1ª parte, CF88).

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GABARITO: E 22- (PROCURADOR TCE MARANHÃO 2005 FCC) Aos Municípios, Estados e União, respectivamente, competem instituir impostos, dentre outros, sobre (A) transmissão causa mortis; transmissão inter vivos; e operações de crédito, câmbio e seguros. (B) territorial rural; serviços de qualquer natureza; e propriedade de veículos automotores. (C) transmissão inter vivos; transmissão causa mortis; e territorial rural. (D) serviços de qualquer natureza; propriedade de veículos automotores; e transmissão causa mortis. (E) operações de crédito, câmbio e seguros; territorial rural; e operações relativas à circulação de mercadorias. Resolução (A) ERRADA. transmissão causa mortis (ESTADOS – art.155, I, CF88); transmissão inter vivos (MUNICÍPIOS – art.156, II, CF88); e operações de crédito, câmbio e seguros (UNIÃO – art.153, V, CF88). (B) ERRADA. territorial rural (UNIÃO – art.153, VI, CF88); serviços de qualquer natureza (MUNICÍPIOS – art.156, III, CF88); e propriedade de veículos automotores (ESTADOS – art.155, III, CF88). (C) CORRETA. transmissão inter vivos (MUNICÍPIOS – art.156, II, CF88); transmissão causa mortis (ESTADOS – art.155, I, CF88); e territorial rural (UNIÃO – art.153, VI, CF88). (D) ERRADA. serviços de qualquer natureza (MUNICÍPIOS – art.156, III, CF88); propriedade de veículos automotores (ESTADOS – art.155, III, CF88); e transmissão causa mortis (ESTADOS – art.155, I, CF88). (E) ERRADA. operações de crédito, câmbio e seguros (UNIÃO – art.153, V, CF88); territorial rural (UNIÃO – art.153, VI, CF88); e operações relativas à circulação de mercadorias (ESTADOS – art.155, II, CF88). GABARITO: C Vamos abordar o tema das competências concorrente e suplementar.

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Será de grande ajuda para tal a transcrição do art.24 e parágrafos, art.30, II, e art.146, III, todos da CF88, nas partes que nos interessam:

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, [...]; § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. § 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. § 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

Art. 30. Compete aos Municípios: [...] II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;[...]

Art. 146. Cabe à lei complementar: [...] III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários; c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) [...]

Então, continuemos com os tipos de competência tributária:

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5.5. Concorrente

A União deve legislar sobre direito tributário concorrentemente com os Estados, O Distrito Federal e os Municípios (art.24, I, c/c art.30, III, CF/88), limitando-se a União estabelecer normas gerais (art.24, §1º). [c/c = combinado com] ATENÇÃO: O caput do art.24, CF88, não é expresso quanto aos Municípios também terem essa competência concorrente. Mas assim se interpreta pelos diversos dispositivos constitucionais em matéria tributária. Entre eles o inciso III do art.30, CF88, que diz que compete aos Municípios instituir e arrecadar os tributos de sua competência. Ora, se eles podem fazer isso, obviamente legislam sobre direito tributário. O STF já decidiu nesse sentido no AI-AgR 167.777, que apesar de tratar do IPVA, fez menção expressa à possibilidade de os Municípios também exercerem sua competência legislativa plena, em caso de ausência de lei complementar estabelecendo norma geral:

AI-AgR 167.777 SP: “IMPOSTO SOBRE PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES – DISCIPLINA. Mostra-se constitucional a disciplina do Imposto sobre Propriedade De Veículos Automotores mediante norma local. Deixando a União de editar normas gerais, exerce a unidade da federação a

competência legislativa plena - §3º do artigo 24, do corpo permanente da Carta de 1988 -, sendo que, com a entrada em vigor do sistema tributário nacional, abriu-se à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a via da edição de leis necessárias à respectiva aplicação - §3º do artigo 34 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Carta de 1988.”

As normas gerais em matéria tributária são aquelas previstas no art.146, III, CF/88, as quais regulam: - Definição de tributos e suas espécies - Definição de fato gerador, base de cálculo e contribuintes dos impostos previstos na CF/88 - Normas de obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários - Adequado tratamento ao ato cooperativo das sociedades cooperativas

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- Definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e empresas de pequeno porte

5.6. Supletiva ou Suplementar

A competência tributária supletiva encontra-se basicamente nos parágrafos do art.24. Se a União deixar de legislar, total ou parcialmente, sobre normas gerais em matéria de tributária, os Estados e o Distrito Federal podem exercer sua competência suplementar, para atender a suas peculiaridades. (§§2º e 3º do art.24, CF88) Se sobrevier lei complementar federal posterior, ela suspende a eficácia da lei estadual no que esta for contrário. (§4º do art.24, CF88) ATENÇÃO: Os parágrafos não prevêem que os Municípios possuem competência suplementar sobre normas gerais. Essa competência só foi dada aos Estados e ao Distrito Federal. Um exemplo de exercício da competência suplementar se deu com o IPVA, de competência dos Estados. Inserido na Constituição de 1988, nunca veio lei complementar para definir fato gerador, base de cálculo e contribuinte do IPVA, como prevê o art.146, III, ‘a’, CF88, definindo as normas gerais a respeito. Os Estados e o Distrito Federal instituíram suas leis de IPVA fundamentando-se justamente na sua competência suplementar. Inclusive, o STF deu ganho de causa aos Estados nesse tema em vários julgados, entre eles o mais recente RE-AgRg 262.643-MG, de 06.04.2010. [RE-AgRg = Agravo regimento em Recurso Extraordinário. É uma espécie de recurso ao STF] ATENÇÃO, NÃO CONFUNDIR!: U, E, DF e M – competência CONCORRENTE para legislar sobre DIREITO TRIBUTÁRIO. ≠ E e DF– competência SUPLEMENTAR para legislar sobre NORMAS GERAIS.

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23- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2002 ESAF) Assinale a assertiva incorreta. (A) No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. (B) A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. (C) Não existindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. (D) A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. (E) A Constituição não prevê as normas de direito tributário como pertencendo ao âmbito da legislação concorrente. Resolução Vamos à resposta da questão. Atente que a questão pede a incorreta: (A) CORRETA. Letra do §1º do art.24, CF88. (B) CORRETA. Letra do §2º do art.24, CF88. (C) CORRETA. Letra do §3º do art.24, CF88. (D) CORRETA. Letra do §4º do art.24, CF88. (E) ERRADA. Basta a leitura do caput do art.24 e seu inciso I, CF88. [caput = cabeça do artigo. É a primeira parte do artigo, o que não é parágrafo, inciso, alínea ou item] GABARITO: E Para concluir sobre os tipos de competência tributária, vamos à competência extraordinária.

5.7. Extraordinária

Prevista no art.154, II, CF88, se houver (i) iminência de guerra externa; ou (ii) guerra externa, pode ser instituído imposto extraordinário, mesmo que com fato gerador idêntico ao de imposto estadual ou municipal. É isso mesmo! E basta lei ordinária. Assim, nessas situações, pode existir, por exemplo, um ISS municipal e um imposto extraordinário cujo fato gerador seja a prestação de serviço de qualquer natureza.

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Cessada a causa de sua criação (guerra externa ou sua iminência), o imposto extraordinário será suprimido gradativamente. 24- (AUDITOR TRIBUTÁRIO – JABOATÃO DOS GUARARAPES 2006 FCC) Sobre discriminação de competências tributárias, é correto afirmar que (A) a União pode invadir as competências tributárias dos entes políticos, para instituir impostos cumulativos, com fato gerador e base de cálculo já relacionados na Constituição Federal no exercício da competência residual. (B) os Estados-membros podem conceder parcelamento, isenções e anistia de tributos municipais. (C) a União poderá instituir impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, na iminência ou no caso de guerra externa. (D) a União e os Estados-membros podem instituir contribuição de intervenção no domínio econômico. (E) a União pode conceder isenções de caráter geral, em relação aos tributos municipais, distritais e estaduais. Resolução (A) ERRADA. a União NÃO pode invadir as competências tributárias dos entes políticos (COMPETÊNCIA PRIVATIVA), para instituir impostos cumulativos, com fato gerador e base de cálculo já relacionados na Constituição Federal no exercício da competência residual (arts.155 e 156, CF88). (B) ERRADA. Os Estados-membros podem conceder parcelamento, isenções e anistia de SEUS tributos (POR LEI), E NÃO DE municipais (COMPETÊNCIA PRIVATIVA). (C) CORRETA. a União poderá instituir impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, na iminência ou no caso de guerra externa. (Art.154, II, CF88) (D) ERRADA. A União e os Estados-membros podem instituir contribuição de intervenção no domínio econômico (art.149, CF88). (E) ERRADA. a União NÃO pode conceder isenções de caráter geral OU NÃO, em relação aos tributos municipais, distritais e estaduais (art.151, III, CF88). Assim, GABARITO: C 25- (PROCURADOR DE CONTAS TCE CEARÁ 2006 FCC) O Estado do Ceará tem competência tributária para instituição de (A) IPTU, ICMS e IPVA.

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(B) ITCMD, ICMS e contribuição de melhoria. (C) ITBI, ITCMD e ISS. (D) taxas, contribuição de melhoria e imposto residual. (E) empréstimo compulsório, IPVA e taxas. Resolução (A) ERRADO. IPTU (M - art.156, I, CF88), ICMS e IPVA. (B) CERTO. ITCMD (E, DF - art.155, I, CF88), ICMS (E, DF - art.155, II, CF88) e contribuição de melhoria (ART.145, III, CF88). (C) ERRADO. ITBI (M - art.156, II, CF88), ITCMD e ISS (M - art.156, III, CF88). (D) ERRADO. taxas (ART.145, II, CF88), contribuição de melhoria (ART.145, III, CF88) e imposto residual (U - art.154, I, CF88). (E) ERRADO. empréstimo compulsório (U - art.148, CF88), IPVA (E, DF - art.155, III, CF88) e taxas (ART.145, II, CF88). GABARITO: B

6. BITRIBUTAÇÃO E BIS IN IDEM

6.1. Bitributação

Ocorre a bitributação quando dois ou mais entes políticos distintos exigem, cada um com seu tributo, sobre o mesmo fato jurídico. Isso ocorre, por exemplo, quando o Estado de São Paulo tributa com o ICMS a propaganda em outdoors entendendo ser serviço de comunicação, tributável pelo ICMS; e o Município entende ser essa propaganda em outdoors tributável pelo ISS, por se tratar de propaganda e publicidade (subitem 17.06 da lista de serviços da LC nº 116/03). O fato é o mesmo, sendo tributado por pessoas jurídicas distintas. A bitributação é vedada no nosso ordenamento, já que as competências tributárias dos entes políticos (U, E, DF, M) não se superpõem. Mas há DOIS casos de BITRIBUTAÇÃO LEGÍTIMA:

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(i) Quando a União se vale de sua competência extraordinária para instituir o imposto extraordinário (art.154, II). Veja que o referido dispositivo fala que a União poderá instituí-los “(...), compreendidos ou não em sua competência tributária, (...)”. Assim, em caso de guerra externa ou sua iminência, pode a União instituir um ICMS-federal, um ISS-federal etc. (ii) Quando a bitributação envolve Estados-Nações distintos. É o caso do imposto de renda, em que um residente do Brasil recebe rendimentos de capital ou trabalho auferidos na Europa, por exemplo. Tanto o país europeu quanto o Brasil são competentes para tributar esse fato jurídico. Não há como evitar essa dupla incidência, a não ser que os dois países celebrem um Acordo para Evitar a Dupla Tributação, decidindo entre eles qual vai tributar esse fato. O Brasil tem aproximadamente 30 acordos desse tipo celebrados com outros países.

6.2. Bis In Idem

Ocorre bis in idem quando o mesmo fato jurídico vem a ser tributado duas ou mais vezes pela mesma pessoa política. O bis in idem também é vedado no nosso ordenamento, pois para cada fato gerador só pode surgir uma obrigação tributária. Assim, não pode o Estado de São Paulo efetuar o lançamento de ofício de ICMS relativo a saída de uma mercadoria sabendo que o contribuinte já pagou o ICMS sobre essa mesma saída. Estaria o Estado de São Paulo tributando o mesmo fato duas vezes. 26- (AUDITOR FISCAL DO TCE PIAUÍ 2002 FCC) O fenômeno do bis in idem é encontrado quando

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(A) o mesmo fato jurídico vem a ser tributado por duas ou mais pessoas políticas. (B) dois ou mais fatos jurídicos são tributados por duas ou mais pessoas políticas. (C) dois ou mais fatos jurídicos são tributados pela mesma pessoa política. (D) o mesmo fato jurídico vem a ser tributado duas ou mais vezes pela mesma pessoa política. (E) o fato jurídico vem a ser tributado por pessoa jurídica de direito privado. Resolução (A) ERRADO. o mesmo fato jurídico vem a ser tributado por duas ou mais pessoas políticas = BITRIBUTAÇÃO (B) ERRADO. dois ou mais fatos jurídicos são tributados por duas ou mais pessoas políticas. NÃO HÁ NADA DE ERRADO, SE O MESMO FATO NÃO É TRIBUTADO POR MAIS DE UMA PESSOA POLÍTICA. (C) ERRADO. dois ou mais fatos jurídicos são tributados pela mesma pessoa política. NÃO HÁ NADA DE ERRADO, SE SÃO FATOS DISTINTOS. (D) CERTO. o mesmo fato jurídico vem a ser tributado duas ou mais vezes pela mesma pessoa política = BIS IN IDEM (E) ERRADO. o fato jurídico vem a ser tributado por pessoa jurídica de direito privado. É INCOMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA DESSA PESSOA JURÍDICA. GABARITO: D

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QUADRO TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA POR ENTE FEDERATIVO: Ente

Federativo Tipo de Competência Para legislar / instituir

União

Concorrente Sobre direito tributário (só normas gerais)

Privativa II, IE, IR, IPI, IOF, ITR, IGF Empréstimo Compulsório Contribuições Especiais

Comum Taxas Contribuições de Melhoria

Cumulativa

Em Território Federal: Impostos Estaduais: ITCMD, ICMS, IPVA Em Território Federal não dividido em Municípios: Impostos Estaduais: ITCMD, ICMS, IPVA Impostos Municipais: IPTU, ITBI, ISS

Residual Novos impostos (art.154, I) Novas contribuições para a Seguridade Social (art.195, §4º)

Extraordinária Impostos Extraordinários (art.154, II)

Estados e Distrito Federal

Concorrente Legislar sobre direito tributário

Comum / Residual Taxas(1) Contribuições de Melhoria(1)

Supletiva ou Suplementar Para legislar sobre normas gerais de direito tributário

Privativa ITCMD, ICMS, IPVA Contribuições para Previdência Social de seus Servidores

Distrito Federal Cumulativa

ITCMD, ICMS, IPVA IPTU, ITBI, ISS Contribuições para Previdência Social de seus Servidores COSIP

Municípios

Concorrente Legislar sobre direito tributário

Privativa

IPTU, ITBI, ISS Contribuições para Previdência Social de seus Servidores COSIP

Comum Taxas Contribuições de Melhoria

(1) ATENÇÃO: ESSE RACIOCÍNIO SÓ VALE PARA A ESAF, CONFORME CONCURSO FISCAL DO PARÁ 2002. PARA A FCC, ESTADOS NÃO POSSUEM COMPETÊNCIA RESIDUAL, CONFORME CONCURSO AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS TCE PB 2006 FCC!!

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QUADRO DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA POR TIPO DE COMPETÊNCIA: Tipo de

Competência Ente Federativo Para legislar / instituir

Concorrente U, E, DF, M Sobre direito tributário (União só normas gerais)

Comum U, E, DF, M Taxas Contribuições de Melhoria

Privativa

U II, IE, IR, IPI, IOF, ITR, IGF Empréstimo Compulsório Contribuições Especiais

E, DF ITCMD, ICMS, IPVA Contribuições para Previdência Social de seus Servidores

M

IPTU, ITBI, ISS Contribuições para Previdência Social de seus Servidores COSIP

Cumulativa

U

Em Território Federal: ITCMD, ICMS, IPVA Em Território Federal Não Dividido em Municípios: Impostos Estaduais: ITCMD, ICMS, IPVA Impostos Municipais: IPTU, ITBI, ISS

DF

ITCMD, ICMS, IPVA IPTU, ITBI, ISS Contribuições para Previdência Social de seus Servidores COSIP

Supletiva ou Suplementar

E, DF Legislar sobre normas gerais de direito tributário

Residual U

Novos impostos (art.154, I) Novas contribuições para a Seguridade Social (art.195, §4º)

E, DF Taxas(1) Contribuições de Melhoria(1)

Extraordinária U Impostos Extraordinários (art.154, II) (1) ATENÇÃO: ESSE RACIOCÍNIO SÓ VALE PARA A ESAF, CONFORME CONCURSO FISCAL DO PARÁ 2002. PARA A FCC, ESTADOS NÃO POSSUEM COMPETÊNCIA RESIDUAL, CONFORME CONCURSO AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS TCE PB 2006 FCC!!

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Questões Comentadas e Resolvidas Nesta Aula

DIREITO TRIBUTÁRIO 01- (AFTM MUNICÍPIO SÃO PAULO FCC 2012) Município Deixa pra Lá, não conseguindo, hipoteticamente, exercer sua competência constitucional tributária para instituir o ITBI no seu território, celebrou acordo com o Estado federado em que se localiza, para que esse Estado passasse a exercer, em seu lugar, a competência constitucional para instituir o referido imposto em seu território municipal e, ainda, para que exercesse as funções de fiscalizar e arrecadar esse tributo, recebendo, em contrapartida, um pagamento fixo anual, a título de "retribuição compensatória". Relativamente a essa situação, o Município Deixa pra Lá (A) não pode delegar sua competência tributária, nem suas funções de arrecadar e de fiscalizar tributos de sua competência tributária a qualquer outra pessoa jurídica de direito público, mas pode delegar as funções de arrecadação às instituições bancárias públicas e privadas. (B) pode delegar sua competência tributária e suas funções de arrecadar e de fiscalizar tributos a outra pessoa jurídica de direito público. (C) não pode delegar sua competência tributária a qualquer outra pessoa jurídica de direito público, embora possa delegar as funções de arrecadar e de fiscalizar tributos de sua competência tributária. (D) não pode delegar sua competência tributária, nem suas funções de fiscalizar tributos a qualquer outra pessoa jurídica de direito público, embora possa delegar suas funções de arrecadar tributos de sua competência tributária. (E) não pode delegar sua competência tributária, nem suas funções de arrecadar e de fiscalizar tributos de sua competência tributária a qualquer outra pessoa jurídica de direito público. 02- (AGENTE FISCAL DE RENDAS ESTADO SÃO PAULO - DIREITO TRIBUTÁRIO II - FCC 2009) A respeito da competência tributária, considere: I. A competência tributária é o poder, conferido a determinado ente político, por lei complementar específica, para aumentar tributos. II. A competência tributária é indelegável. Porém, as funções de arrecadar ou fiscalizar os tributos ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária podem ser delegadas por uma pessoa jurídica de Direito Público a outra.

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III. A competência tributária, que compreende a competência legislativa e a capacidade tributária, é delegável. Está correto o que se afirma APENAS em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) I e III. 03- (AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL SÃO PAULO 2007 FCC) Relativamente à competência tributária e às funções de arrecadação e fiscalização, é correto afirmar que (A) ambas sempre são delegáveis, dependendo de lei complementar federal. (B) a competência é delegável de uma pessoa jurídica de direito público para outra, mas a atribuição das funções de arrecadação e de fiscalização é indelegável. (C) a competência é indelegável de uma pessoa jurídica de direito público para outra, mas a atribuição das funções de arrecadação e de fiscalização é delegável. (D) tanto a competência como a atribuição das funções de arrecadação e de fiscalização são indelegáveis de uma pessoa jurídica de direito público para outra. (E) tanto a competência como a atribuição das funções de arrecadação e de fiscalização são delegáveis de uma pessoa jurídica de direito público para outra. 04- (AUDITOR DO TCE SP FCC 2013) Uma coisa é poder de legislar, desenhando o perfil jurídico de um gravame ou regulando os expedientes necessários à sua funcionalidade; outra é reunir credenciais para integrar a relação jurídica, no tópico do sujeito ativo. (CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 23 ed. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 271). O trecho transcrito faz alusão, respectivamente, a: (A) capacidade tributária passiva e competência tributária. (B) capacidade tributária passiva e capacidade tributária ativa. (C) competência tributária e obrigação tributária. (D) capacidade tributária ativa e obrigação tributária. (E) competência tributária e capacidade tributária ativa.

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05- (AUDITOR TCE ALAGOAS 2008 FCC) O ITR – Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural é de competência da União. Contudo, os Municípios, nos termos da lei, poderão optar em arrecadar e fiscalizar este imposto, conforme autoriza a Constituição Federal. Neste caso o Município que assim optar será titular da (A) competência tributária ativa. (B) competência e da capacidade tributária ativa. (C) capacidade tributária ativa. (D) competência tributária delegada. (E) capacidade tributária delegante. 06- (AGENTE FISCAL DE RENDAS GESTÃO TRIBUTÁRIA ESTADO DE SP 2013 FCC) Possuem competência para instituir o Imposto Sobre Doações e Transmissão causa mortis, Imposto Territorial Rural, Impostos sobre Importações e Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza, respectivamente, (A) Estados; Municípios; União; Municípios e Distrito Federal. (B) Estados; Municípios; União; Estados e Distrito Federal. (C) Municípios; Estados e Distrito Federal; União; Municípios. (D) Estados e Distrito Federal; União; União; Distrito Federal. (E) Estados; União; Estados e Distrito Federal; Municípios. 07- (PROCURADOR ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PB FCC 2013) Assinale a alternativa que apresenta somente um tributo federal, um estadual e um municipal. (A) Imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso de direitos reais sobre imóveis; imposto sobre prestação de serviços de comunicação; e imposto sobre produtos industrializados. (B) Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana; imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física; e imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza. (C) Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros; imposto sobre prestação de serviço de transporte intramunicipal; e imposto sobre a propriedade territorial rural. (D) Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias; e imposto sobre exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados.

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(E) Imposto sobre prestação de serviço de comunicação; imposto sobre prestação de serviço de transporte interestadual ou intermunicipal; e imposto sobre serviços de qualquer natureza. 08- (ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO TCE-SE FCC 2011) São tributos estaduais: (A) Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; imposto sobre prestação de serviço de transporte intramunicipal e imposto sobre produtos industrializados. (B) Imposto sobre a propriedade de veículos automotores; imposto sobre transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física e imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias. (C) Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros; imposto sobre prestação de serviço de transporte intramunicipal e imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias. (D) Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e imposto sobre a propriedade de veículos automotores. (E) Imposto sobre prestação de serviço de comunicação; imposto sobre prestação de serviço de transporte intramunicipal e imposto sobre a propriedade de veículos automotores. 09- (PROCURADOR DO BACEN 2006 FCC) Em nosso sistema tributário, podemos elencar como impostos de competência da União, dos Estados e dos Municípios: (A) Imposto de Importação, Imposto Territorial Rural e Imposto de Operações Financeiras. (B) Imposto de Produtos Industrializados, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços e Imposto Predial e Territorial Urbano. (C) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, Imposto Predial e Territorial Urbano e Imposto de Renda. (D) Imposto de Renda, Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores e Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação. (E) Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza e Imposto de Transmissão Intervivos. 10- (JUIZ SUBSTITUTO TJPE FCC 2011) Em nosso sistema tributário, os impostos designados residuais

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(A) podem ser instituídos por lei ordinária federal, desde que não sejam cumulativos e tenham fato gerador e base de cálculo inéditos. (B) podem ser instituídos pela União, Estados ou Municípios, desde que não sejam cumulativos e tenham fato gerador e base de cálculo inéditos. (C) podem ser instituídos por lei ordinária federal, desde que tenham fato gerador e base de cálculo inéditos. (D) são de competência privativa da União e só podem ser instituídos mediante lei complementar. (E) são instituídos para cobertura das despesas residuais orçamentárias. 11- (AGENTE TECNICO LEGISLATIVO ASSEMBLEIA LEGISLATIVA SP FCC 2010) É da competência constitucional legislativa dos Estados a instituição de (A) impostos não discriminados expressamente na Constituição Federal, dentro da competência residual. (B) taxas, pelo exercício regular de poder de polícia de competência estadual. (C) contribuição de intervenção no domínio econômico. (D) imposto sobre a transmissão inter vivos de bens imóveis a título oneroso. (E) empréstimo compulsório para cobrir despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública. 12- (AUDITOR TCE AMAZONAS 2007 FCC) A União institui contribuição social cujos fato gerador e base de cálculo são os mesmos de um imposto de sua competência. Considera-se essa contribuição (A) constitucional, por não haver vedações constitucionais quanto à utilização de mesmos fato gerador e base de cálculo, em se tratando de contribuições sociais e impostos. (B) inconstitucional, por incidir sobre o mesmo fato gerador de um imposto. (C) inconstitucional, por ser calculada sobre a mesma base imponível de um imposto. (D) inconstitucional, por representar bitributação. (E) constitucional, em razão de a União Federal ser competente para a instituição de contribuições com fato gerador e base de cálculos idênticos aos dos impostos federais, estaduais e municipais. 13- (TÉCNICO DA RECEITA FEDERAL 2002.2 ESAF) Verifique os quadros abaixo e relacione cada uma das alíneas do primeiro quadro com uma das alternativas do segundo e assinale a opção correta.

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V. Imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos. W. Imposto sobre a propriedade de veículos automotores nos Territórios Federais. X. Imposto não previsto no art. 153 da Constituição Federal, criado por Lei Complementar. Y. Taxa em razão do exercício do poder de polícia. Z. Imposto sobre transmissão inter-vivos, por ato oneroso, de bens imóveis. 1. Tributo da competência privativa da União. 2. Tributo da competência privativa dos Municípios. 3. Tributo da competência comum. 4. Tributo da competência residual da União. 5. Tributo da competência privativa dos Estados e do Distrito Federal. (A) V1 W3 X5 Y2 Z4 (B) V5 W1 X4 Y3 Z2 (C) V2 W4 X3 Y1 Z5 (D) V3 W5 X2 Y4 Z1 (E) V4 W2 X1 Y5 Z3 14- (AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS TCE PB 2006 FCC) A competência residual tributária é exercida (A) pela União e Estados, que podem instituir impostos e taxas, que não sejam cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal (B) pelos Municípios, que podem criar tributos de seu peculiar interesse, observando os princípios constitucionais da anterioridade e da irretroatividade (C) pelos Estados, que podem instituir contribuições que não tenham fato gerador e base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal (D) pela União, que através de lei complementar, pode instituir impostos que não sejam cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal (E) pelos Estados e Distrito Federal, que podem instituir impostos e contribuições sociais, que não sejam cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição Federal. 15- (PROCURADOR TCE PIAUÍ 2005 FCC) Em sede de competência tributária, é correto afirmar que (A) lei ordinária federal poderá instituir novos impostos, desde que não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos previstos no texto constitucional.

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(B) lei ordinária federal poderá instituir isenções de tributos estaduais e municipais. (C) somente a União poderá instituir contribuições sociais. (D) somente o Município poderá instituir taxas por serviços prestados. (E) o ITR é um tributo federal que, nos termos de permissivo constitucional, poderá ser fiscalizado e cobrado pelos Municípios. 16- (AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL SÃO PAULO 2007 FCC) São tributos de competência municipal: (A) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre a prestação de serviço de comunicação e imposto sobre a propriedade territorial rural. (B) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre a transmissão onerosa, inter vivos, de bens imóveis e imposto sobre a propriedade predial urbana. (C) imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, imposto sobre a transmissão onerosa, inter vivos, de bens imóveis e imposto sobre a propriedade territorial rural. (D) imposto sobre a propriedade territorial urbana, imposto sobre a transmissão onerosa, inter vivos, de bens imóveis e imposto sobre a prestação de serviço de comunicação. (E) imposto sobre a propriedade territorial urbana, imposto sobre serviços de qualquer natureza, definidos em lei complementar e não-compreendidos na tributação do ICMS, e imposto sobre a transmissão onerosa, inter vivos, de bens imóveis. 17- (PROCURADOR DO MUNICÍPIO PGM TERESINA 2010 FCC) NÃO é competência municipal a instituição de (A) imposto sobre a transmissão de bens imóveis por ato inter vivos a título oneroso. (B) imposto sobre a propriedade territorial urbana. (C) contribuição social dos servidores municipais para custeio de regime previdenciário próprio. (D) contribuição de melhoria. (E) contribuição de interesse de categorias profissionais ou econômicas. 18- (PROCURADOR DO MUNICÍPIO DE SALVADOR 2006 FCC) Na forma das respectivas leis, poderão instituir contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública:

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(A) a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, observado o disposto no art.150, I e III, da Constituição Federal. (B) a União e os Estados, observado o disposto no art.150, III, “b” e “c” da Constituição Federal. (C) os Estados e o Distrito Federal, observado o disposto no art.150, I e III, da Constituição Federal. (D) o Distrito Federal e os Municípios, observado o disposto no art.150, I e III, da Constituição Federal. (E) a União e os Municípios, observado o disposto no art.150, III, “b”, da Constituição Federal. 19- (DEFENSOR PÚBLICO ESTADO DE SÃO PAULO 2006 FCC) Nos termos da Constituição Federal, compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre (A) produtos industrializados. (B) operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativa a títulos e valores mobiliários. (C) transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição. (D) propriedade territorial rural. (E) transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos. 20- (AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS TCE PB 2006 FCC) O Distrito Federal é competente para instituir impostos sobre (A) circulação de mercadorias e serviços, transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos, propriedade territorial rural e operações financeiras. (B) produtos industrializados, transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos, propriedade de veículos automotores e propriedade territorial rural. (C) propriedade territorial rural, circulação de mercadorias e serviços, transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos, propriedade de veículos automotores e produtos industrializados. (D) circulação de mercadorias e serviços, transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos, propriedade de veículos automotores, serviços de qualquer natureza, propriedade predial e territorial urbana e transmissão de bens imóveis inter vivos.

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(E) propriedade predial e territorial urbana, operações financeiras, produtos industrializados, transmissão causa mortis e doação, propriedade de veículos automotores, transmissão de bens imóveis inter vivos e circulação de mercadorias e serviços. 21- (AGENTE FISCAL DE RENDAS ESTADO SÃO PAULO - DIREITO TRIBUTÁRIO II - FCC 2009) Em relação à competência tributária, cabe (A) à União instituir impostos sobre: I) importação de produtos estrangeiros; II) propriedade territorial rural; III) doação de quaisquer bens e direitos. (B) aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I) transmissão causa mortis; II) operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação; III) propriedade de veículos de qualquer natureza. (C) aos Municípios instituir impostos sobre: I) propriedade territorial urbana e rural; II) serviços de qualquer natureza não compreendidos na competência tributária dos Estados, definidos em lei complementar; III) doação de quaisquer bens e direitos. (D) aos Estados instituir impostos sobre: I) propriedade predial territorial e urbana; II) transmissão inter vivos a qualquer título, por ato oneroso ou gratuito de quaisquer bens e direitos; III) serviços de qualquer natureza. (E) à União instituir impostos sobre: I) importação de produtos estrangeiros; II) propriedade territorial rural; III) os impostos estaduais em território Federal e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais. 22- (PROCURADOR TCE MARANHÃO 2005 FCC) Aos Municípios, Estados e União, respectivamente, competem instituir impostos, dentre outros, sobre (A) transmissão causa mortis; transmissão inter vivos; e operações de crédito, câmbio e seguros. (B) territorial rural; serviços de qualquer natureza; e propriedade de veículos automotores. (C) transmissão inter vivos; transmissão causa mortis; e territorial rural. (D) serviços de qualquer natureza; propriedade de veículos automotores; e transmissão causa mortis. (E) operações de crédito, câmbio e seguros; territorial rural; e operações relativas à circulação de mercadorias. 23- (AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 2002 ESAF) Assinale a assertiva incorreta.

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(A) No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. (B) A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. (C) Não existindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. (D) A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. (E) A Constituição não prevê as normas de direito tributário como pertencendo ao âmbito da legislação concorrente. 24- (AUDITOR TRIBUTÁRIO – JABOATÃO DOS GUARARAPES 2006 FCC) Sobre discriminação de competências tributárias, é correto afirmar que (A) a União pode invadir as competências tributárias dos entes políticos, para instituir impostos cumulativos, com fato gerador e base de cálculo já relacionados na Constituição Federal no exercício da competência residual. (B) os Estados-membros podem conceder parcelamento, isenções e anistia de tributos municipais. (C) a União poderá instituir impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, na iminência ou no caso de guerra externa. (D) a União e os Estados-membros podem instituir contribuição de intervenção no domínio econômico. (E) a União pode conceder isenções de caráter geral, em relação aos tributos municipais, distritais e estaduais. 25- (PROCURADOR DE CONTAS TCE CEARÁ 2006 FCC) O Estado do Ceará tem competência tributária para instituição de (A) IPTU, ICMS e IPVA. (B) ITCMD, ICMS e contribuição de melhoria. (C) ITBI, ITCMD e ISS. (D) taxas, contribuição de melhoria e imposto residual. (E) empréstimo compulsório, IPVA e taxas.

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Gabarito das Questões

01-C 02-B 03-C 04-E 05-C 06-D 07-A 08-D 09-B 10-D 11-B 12-A 13-B 14-D 15-E 16-E 17-E 18-D 19-E 20-D 21-E 22-C 23-E 24-C 25-B