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  • 7/21/2019 Aula0 Dir Trab Proc Trab TE TEC JUD TRT MG 86474

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    TRTMG 2015Noes de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho

    Tcnico JudicirioTeoria e questes FCC

    Aula 00 - Aula DemonstrativaProf. Dborah Paiva

    www.pontodosconcursos.com.br | Prof. Dborah Paiva 1

    Ol Pessoal,

    O edital do TRT-MG (3 Regio) j foi publicado!

    Portanto, no temos tempo a perder!

    Estou aqui para apresentar para vocs um curso de Direito do Trabalho eProcesso do Trabalho focado no TRT-MG.

    Alm de apresentar doutrina, legislao e jurisprudncia, no decorrer do cursoresolveremos vrias questes de provas de Juiz do Trabalho, Procurador doTrabalho e questes de Analista Judicirio, organizadas pela FCC em2009/2014.

    Apresentao do curso: O curso ser dividido em 12 aulas + uma aulademonstrativa.

    QuestesObjetivas

    FCC

    TrabalhoeProcessodoTrabalho

    Aula Demonstrativa

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    Vejamos o cronograma de aulas:

    Aula 01

    (18/05)

    Aula 03

    (27/05)

    Aula 05

    (10/06)

    Aula 07

    (24/06)

    Aula 09

    (03/07)

    Aula 11

    (17/07)

    Aula 02

    (20/05)

    Aula 04

    (03/06)

    Aula 06

    (17/06)

    Aula 08

    (29/06)

    Aula 10

    (10/07)

    Aula 12

    (20/07)

    Contedo Programtico:

    Tcnico Judicirio rea Administrativa

    NOES DE DIREITO DO TRABALHO: 1 Princpios e fontes do direito dotrabalho. 2 Direitos constitucionais dos trabalhadores (Art. 7 da ConstituioFederal de 1988). 3 Relao de trabalho e relao de emprego. 3.1 Requisitos edistino. 4 Sujeitos do contrato de trabalho stricto sensu. 4.1 Empregado eempregador. 4.1.1 Conceito e caracterizao. 4.1.2 Poderes do empregador nocontrato de trabalho. 5 Contrato individual de trabalho. 5.1 Conceito,classificao e caractersticas. 6 Alterao do contrato de trabalho. 6.1Alteraes unilateral e bilateral. 6.2 O jus variandi. 7 Suspenso e interrupodo contrato de trabalho. 7.1 Caracterizao e distino. 8 Resciso do contratode trabalho. 8.1 Justa causa. 8.2 despedida indireta. 8.3 Dispensa arbitrria.8.4 Culpa recproca. 8.5 Indenizao. 9 Aviso prvio. 10 Durao do trabalho.10.1 Jornada de trabalho. 10.2 Perodos de descanso. 10.3 Intervalo para

    repouso e alimentao. 10.4 Descanso semanal remunerado. 10.5 Trabalhonoturno e trabalho extraordinrio. 11 Salrio-mnimo. 11.1 Irredutibilidade egarantia. 12 Frias. 12.1 Direito a frias e sua durao. 12.2 Concesso e pocadas frias. 12.3 Remunerao e abono de frias. 13 Salrio e remunerao.13.1 Conceito e distines. 13.2 Composio do salrio. 13.3 Modalidades desalrio. 13.4 Formas e meios de pagamento do salrio. 13.5 13 salrio. 14Prescrio e decadncia. 15 Segurana e medicina no trabalho. 15.1 Atividadesperigosas ou insalubres. 16 Proteo ao trabalho do menor. 17 Proteo aotrabalho da mulher. 17.1 Estabilidade da gestante. 17.2 Licena-maternidade.

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    Assim que o autor (reclamante) apresenta a sua petio inicial, o ru

    (reclamado) ser notificado para comparecer primeira audincia desimpedidadentro de cinco dias.

    Vejamos, ento, todo este procedimento!

    Forma de Reclamao: O juiz, somente, pode prestar a tutelajurisdicional, ou seja, dar uma soluo a um conflito de interesses entreas partes, quando for provocado pela parte. Trata-se do princpio daInrcia da Jurisdio!

    E como ocorrer esta provocao?

    Ser atravs da petio inicial, que recebe o nome de reclamao trabalhista noprocesso do trabalho e poder ser de forma escrita ou verbal.

    A CLT em seu art. 840 no emprega o termo petio inicial!

    Art. 840 da CLTA reclamao poder ser escrita ou verbal.

    1 - Sendo escrita, a reclamao dever conter a designao do Juiz daVara da Vara de trabalho a quem for dirigida, a qualificao doreclamante e do reclamado, uma breve exposio dos fatos de queresulte o dissdio, o pedido, a data e a assinatura do reclamante ou deseu representante.

    2 - Se verbal, a reclamao ser reduzida a termo, em 2 (duas) viasdatadas e assinadas pelo escrivo ou chefe de secretaria, observado, noque couber, o disposto no pargrafo anterior.

    VERBAL: Quando a reclamao for verbal, ela dever ser distribudaantes mesmo de sua reduo a termo. (A reduo a termo um ato processualrealizado por um servidor da Vara de Trabalho).

    A petio inicial verbal dever observar, quando couber , os requisitosexigidos para a petio inicial escrita que esto elencados no pargrafo 1 doart. 840 da CLT (art. 840, pargrafo 2 da CLT).

    DICA: oportuno ressaltar que a distribuio da reclamao trabalhistasomente ocorrer, nas localidades onde existirem mais de uma Vara doTrabalho.

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    ESCRITA: A petio inicial do Dissdio Coletivo (art. 856 da CLT) e do

    inqurito para apurao de falta grave deve ser necessariamente escrita (art.853 da CLT).

    O art. 840 1 da CLT elenca os requisitos para a apresentao dareclamao trabalhista, so eles:

    A designao do Juiz Presidente da Vara ou do Juiz de Direito a quefor dirigida;

    A qualificao do reclamante e do reclamado;

    A breve exposio dos fatos de que resulte o dissdio;

    Data e assinatura do reclamante ou do seu representante; O pedido.

    importante falar que o pedido o objeto da ao, ou seja, aquilo quese pede ao Poder Judicirio. No direito processual, o pedido sinnimo demrito.

    Aditamento da petio inicial:Antes do recebimento da notificaocitatria pelo ru, ao autor facultado modificar o pedido atravs deum aditamento da petio inicial.

    O aditamento do pedido est previsto no art. 294 do CPC que aplicadosubsidiariamente ao processo do trabalho por fora do art. 769 da CLT. O art.294 do CPC estabelece que antes da citao, o autor poder aditar o pedido,correndo sua conta as custas acrescidas, em razo desta iniciativa.

    No processo do trabalho, o autor no sofrer qualquer sano processualpelo fato de aditar a petio inicial, no se aplicando a parte final do art. 294 doCPC.

    Depois da notificao citatria do ru o aditamento somente poder

    ocorrer com a concordncia dele (art. 264 do CPC). Indeferimento da petio inicial: O art. 295 do CPC prev as

    hipteses em que a petio inicial ser indeferida, ou seja, serrecusada pelo juiz.

    As hipteses de indeferimento da petio inicial so:

    a) quando for inepta;

    b) quando a parte for manifestamente ilegtima;

    c) quando o autor carecer de interesse processual;

    d) quando o juiz verificar a decadncia ou a prescrio;

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    e) quando o tipo de procedimento, escolhido pelo autor, no corresponder

    natureza da causa, ou ao valor da ao, caso em que s no serindeferida se puder adaptar-se ao tipo de procedimento legal;

    f) quando no atendidas as prescries dos artigos 39, pargrafo nico,primeira parte e 284 do CPC.

    Inepta aquela petio que falta um pedido ou uma causa de pedir, ou aquelaque contiver pedidos juridicamente impossveis ou incompatveis entre si.Tambm ser considerada inepta a petio inicial de cuja narrao dos fatosno decorrer logicamente a concluso.

    Emenda da petio inicial: O art. 284 do CPC prev a possibilidade

    de o juiz, quando verificar que a petio inicial no preenche osrequisitos legais, determinar que o autor a emende ou complete em 10dias. Se no prazo legal o autor no emendar a petio inicial, o juiz irindeferi-la.

    Legitimidade para ajuizar:

    A petio inicial da ao trabalhista pode ser formulada:

    Pelos sujeitos da relao de emprego ou por seus representanteslegais;

    Pelos Sindicatos em defesa dos interesses ou direitos coletivos ouindividuais da categoria que representam;

    Pelo Ministrio Pblico do Trabalho, nos casos previstos em lei.

    Ateno: Com a ampliao da competncia da Justia do Trabalho pelaEmenda Constitucional 45/2004, a petio inicial tambm poder serapresentada:

    Por outros titulares da relao de trabalho (estagirio, autnomo,voluntrio, eventual, etc.);

    Pela Unio na ao de cobrana das multas impostas aosempregadores pela Delegacia Regional do Trabalho;

    Pelos Sindicatos quando ocorrer conflitos entre os Sindicatos ou entre

    estes e os associados;

    BIZU DE PROVA

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    Pelos tomadores de servio ou pelos empregadores.

    DICA:O artigo abaixo transcrito muito cobrado em provas de concurso,pois quando o menor de 18 anos no tiver representante legal, ou seja, pai,me ou tutor ele poder ser representado pelos entes descritos no art. 793da CLT.

    Art. 793 da CLT A reclamao trabalhista do menor de 18 anosser feita por seus representantes legais e, na falta destes, pelaProcuradoria da Justia do Trabalho, pelo sindicato, pelo MinistrioPblico estadual ou curador nomeado em Juzo

    DICA: Geralmente as bancas de concurso dizem que os empregadospodero ser representados pelo Ministrio Pblico Federal, o que est errado,porque o art. 793 da CLT menciona Ministrio Pblico Estadual.

    Ateno: A Procuradoria da Justia do Trabalho rgo do MinistrioPblico do Trabalho (MPT) que um dos ramos do Ministrio Pblico da Unio.Assim, se na prova vier na assertiva o Ministrio Pblico do Trabalho estarcorreto, pois ele poder propor a reclamao trabalhista conforme o art. 793 daCLT.

    Notificao das partes: Na petio inicial trabalhista no necessrio opedido de citao do ru, uma vez que o art. 841 da CLT diz que asimples notificao para o comparecimento audincia ato automticorealizado pelo servidor da Vara de Trabalho, independente de pedido doautor.

    Na reclamao trabalhista no h citao do reclamado, mas notificaovia postal do mesmo por meio de remessa automtica do servidor de secretariada vara, em 48 horas, do recebimento da ao, notificando o reclamado acomparecer para a primeira audincia desimpedida em:

    05 dias para os reclamados em geral

    20 dias para Unio, estado, DF, municpios, autarquias e fundaespblicas federais, estaduais, municipais que no explorem atividadeseconmicas (Decreto-Lei 779/69 que diz que o prazo do art. 841da CLTser qudruplo)

    Art. 841 da CLT- Recebida e protocolada a reclamao, o escrivoou chefe de secretaria, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, remeter asegunda via da petio, ou do termo, ao reclamado, notificando-o aomesmo tempo, para comparecer audincia de julgamento, que ser aprimeira desimpedida, depois de 5 (cinco) dias.

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    1 - A notificao ser feita em registro postal com franquia. Se o

    reclamado criar embaraos ao seu recebimento ou no for encontrado,far-se- a notificao por edital, inserto no jornal oficial ou no quepublicar o expediente forense, ou, na falta, afixado na sede da Junta ouJuzo.

    2 - O reclamante ser notificado no ato da apresentao dareclamao ou na forma do pargrafo anterior.

    A notificao poder ser: a) por registro postal em regra; b) por editalquando o ru no for encontrado ou criar embaraos ao recebimento dareclamao.

    O Edital ser publicado em um jornal oficial ou em expediente forense esomente na falta destes ser afixado na sede ou juzo.

    Smula 16 TSTPresume-se recebida a notificao 48 horas depois desua postagem. O seu no recebimento ou a entrega aps o decursodeste prazo constitui nus de prova do destinatrio.

    A notificao postal ser feita com o aviso de recebimento para que se possa

    verificar se ocorreu ou no a citao. No processo do trabalho a citaosomente ser pessoal em sede de execuo, sendo assim bastar a entrega dacitao no endereo indicado. Caber parte comprovar que no a recebeu noprazo devido.

    A audincia um ato processual praticado sob a direo do juiz, que tempoder de polcia, devendo manter a ordem.

    Audincia o momento em que os juzes ouvem as partes, ou seja, marcadauma sesso e nesta as partes, envolvidas no conflito, comparecem perante o

    juiz.

    O reclamante-autor dever sentar-se sempre esquerda do juiz, e oreclamado-ru, direita do juiz.

    Assim que todos estiverem presentes, o juiz propor a conciliao, e, caso estaocorra, ser lavrado o termo de conciliao com eficcia de ttulo executivojudicial, somente, podendo ser atacado por ao rescisria. Este termo deconciliao ser irrecorrvel, exceto, para as parcelas devidas PrevidnciaSocial (artigos 831 e 832 da CLT e Smula 259 do TST).

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    Dicas importantes:

    As audincias dos rgos da Justia do Trabalho sero pblicas erealizar-se-o na sede do Juzo ou Tribunal em dias teispreviamente fixados, entre 8 (oito) e 18(dezoito) horas,nopodendo ultrapassar 5 (cinco) horas seguidas, salvo quando houvermatria urgente.

    O juiz poder, em casos especiais, designar outro local para arealizao das audincias atravs da fixao de Edital na sede doJuzo ou Tribunal, com a antecedncia mnima de 24 horas.

    O juiz poder convocar audincias extraordinrias, quando julgarnecessrio, desde que respeite o prazo mnimo de antecedncia de24 horas.

    O juiz ou presidente manter a ordem nas audincias, podendomandar retirar do recinto os assistentes que a perturbarem.

    O registro das audincias ser feito em livro prprio, constando decada registro os processos apreciados e a respectiva soluo, bemcomo as ocorrncias eventuais. Do registro das audincias poderoser fornecidas certides s pessoas que o requererem.

    De acordo com o art. 814 da CLT os escrives ou chefes desecretaria devero estar presentes s audincias.

    Observem o que estabelece o art. 815 da CLT!

    Art. 815 da CLT hora marcada, o juiz ou presidente declararaberta a audincia, sendo feita pelo chefe de secretaria ou escrivo achamada das partes, testemunhas e demais pessoas que devam

    comparecer.

    BIZU DE PROVA

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    Pargrafo nico - Se, at 15 (quinze) minutos aps a hora

    marcada, o juiz ou presidente no houver comparecido, ospresentes podero retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro deregistro das audincias.

    DICA:Este prazo de 15 minutos de tolerncia para atraso em audincia concedido ao juiz e no s partes.

    DICA:O pargrafo segundo do artigo 843 da CLT fala da possibilidade doempregado poder fazer-se substituir em audincia, quando por doena ou

    motivo ponderoso no puder comparecer. Neste caso, quem dever substitu-loser outro empregado que pertena mesma profisso ou o Sindicato.

    Art. 843 da CLT Na audincia de julgamento devero estarpresentes o reclamante e o reclamado, independentemente docomparecimento de seus representantes salvo, nos casos deReclamatrias Plrimas ou Aes de Cumprimento, quando osempregados podero fazer-se representar pelo Sindicato de suacategoria.

    1 - facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente,ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, ecujas declaraes obrigaro o proponente.

    2 - Se por doena ou qualquer outro motivo poderoso,devidamente comprovado, no for possvel ao empregadocomparecer pessoalmente, poder fazer-se representar por outroempregado que pertena mesma profisso, ou pelo seu sindicato.

    O empregador poder ser representado na audincia por gerente ou prepostoque tenha conhecimento do fato. O preposto precisar trazer uma carta depreposio na audincia na qual o empregador o nomeia para represent-lo naaudincia.

    O preposto deve ser empregado do reclamado, apenas sendo admitida aexceo do empregador domstico e do micro e pequeno empresrio que noprecisaro ser representados por prepostos empregados.

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    Neste tema, a Smula 377 do TST a tendncia das bancas de concursos

    pblicos.

    Smula 377 do TST Exceto quanto reclamao de empregado domstico, oucontra micro ou pequeno empresrio, o preposto deve ser necessariamenteempregado do reclamado. Inteligncia do art. 843, 1, da CLT e do art. 54 daLei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006.

    Procedimento de audincia:

    Aberta a audincia, o juiz ou presidente propor a conciliao. Se houveracordo lavrar-se- termo, assinado pelo presidente e pelos litigantes,consignando-se o prazo e demais condies para seu cumprimento;

    No havendo acordo, o reclamado ter vinte minutos para aduzir suadefesa, aps a leitura da reclamao, quando esta no for dispensada porambas as partes;

    Terminada a defesa, seguir-se- a instruo do processo, podendo o presidente,ex officio ou a requerimento de qualquer juiz temporrio, interrogar os

    litigantes;

    Findo o interrogatrio, poder qualquer dos litigantes retirar-se, prosseguindo ainstruo com o seu representante;

    Sero, a seguir, ouvidas as testemunhas, os peritos e os tcnicos, se houver;

    A audincia de julgamento ser contnua; mas, se no for possvel, pormotivo de fora maior, conclu-la no mesmo dia, o juiz ou presidente

    marcar a sua continuao para a primeira desimpedida,independentemente de nova notificao;

    Terminada a instruo, podero as partes aduzir razes finais, emprazo noexcedente de 10 (dez) minutos paracada uma.

    Em seguida, o juiz ou presidente renovar a proposta de conciliao, eno se realizando esta, ser proferida a deciso;

    Os tramites de instruo e julgamento da reclamao, sero resumidosem ata, de que constar, na ntegra, a deciso.

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    A ata ser pelo juiz devidamente assinada, no prazo improrrogvel de 48

    (quarenta e oito) horas, contado da audincia de julgamento.

    Da deciso sero os litigantes notificados, pessoalmente, ou por seurepresentante, na prpria audincia;

    No caso de revelia, a notificao far-se- pela forma estabelecida no 1do art. 841;

    1 - A notificao ser feita em registro postal com franquia. Se oreclamado criar embaraos ao seu recebimento ou no for encontrado,far-se- a notificao por edital, inserto no jornal oficial ou no que

    publicar o expediente forense, ou, na falta, afixado na sede da Junta ouJuzo.

    Ateno:A audincia de acordo com a CLT dever ser contnua e nica.Entretanto, por fora do costume, a audincia trabalhista passou a ser dividida

    em trs partes:1 Audincia inaugural ou de conciliao;

    2 Audincia de instruo;

    3 Audincia de julgamento;

    a) Audincia de conciliao ou inaugural: Nesta fase o ru ir

    apresentar a sua defesa que poder ser verbal em 20 minutos ou escrita e ojuiz far a primeira proposta de conciliao obrigatria, antes de receber adefesa.

    No havendo acordo o juiz marcar a data para a audincia de instruopara a qual as partes ficaro desde logo intimadas.

    BIZU DE PROVA

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    O empregador poder ser representado por preposto e o empregado

    poder ser substitudo por outro empregado da mesma profisso. Quando oreclamante no comparecer o processo ser arquivado e quando o reclamadono comparecer para apresentar a sua contestao ser considerado revel econfesso quanto matria de fato.

    b) Audincia de instruo: As partes que devero comparecer nestaaudincia, sob pena de confisso (Smula 74 do TST).

    Nesta fase que as provas sero produzidas no processo. O juiz ouvir odepoimento pessoal das partes, ouvir as testemunhas e encerrados os

    depoimentos as partes podero aduzir razes finais orais em 10 minutos paracada parte.

    Aps as razes finais o juiz renovar a proposta de conciliao e caso nohaja possibilidade de acordo o juiz marcar uma data para a audincia dejulgamento.

    c) Audincia de julgamento: Nesta fase o juiz proferir a sua sentena,solucionando o conflito de interesses das partes que lhe foi submetido.

    No Procedimento Sumarssimo a audincia dever ser una, ou seja, nica,no podendo ser dividida em fases. Assim, a sentena do juiz no procedimentosumarssimo ser proferida na mesma audincia.

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    Resumo esquemtico sobre audincia:

    Audincia una Audincia fracionada

    Prego Prego

    1 proposta conciliatria 1 proposta conciliatria

    Leitura inicial Leitura inicial

    Defesa em 20 minutos Defesa em 20 minutos

    Adiamento

    Depoimento pessoal das partes edas testemunhas

    Instruo

    Testemunhas e meios deprova

    Razes finais em 10 minutospara cada parte

    Razes finais

    2 proposta conciliatria 2 proposta conciliatria

    Adiamento

    Sentena Sentena

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    Ateno: importante falar da distino entre o processo e o procedimento.

    O processo o sistema adotado pelo Estado para o exerccio daJurisdio, ele o instrumento utilizado pela jurisdio para fazer valer odireito material quando este for violado.

    O procedimento a forma como o processo ir desenvolver-se, so osatos seqenciais do processo.

    O Procedimento ou Rito Ordinrio est regulado pelos artigos 837/852 da

    CLT. Neste tipo de procedimento a audincia poder ser una ou dividida nastrs fases acima apresentadas.

    Vamos relembrar a distino entre o procedimentoordinrio e o procedimento sumarssimo:Procedimento Ordinrio Procedimento Sumarssimo

    At 03 testemunhas para cadaparte

    At 02 testemunhas para cadaparte

    Relatrio exigido na sentena Relatrio dispensadoPermite-se citao por Edital No se admite citao por EditalAplica-se s pessoas jurdicas dedireito pblico

    No se aplica s pessoas jurdicasde direito pblico

    Parecer oral ou escrito dosmembros do MPT nos recursos

    Parecer oral dos membros do MPTnos recursos

    No h exigncia de pedido certo e

    determinado

    H exigncia de pedido certo e

    determinado.

    BIZU DE PROVA

    BIZU DE PROVA

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    Procedimento Sumarssimo: Com o objetivo de trazer maior celeridadepara os processos julgados pela Justia do Trabalho, a lei 9.957 de 2000,introduziu o procedimento sumarssimo no Processo do Trabalho.

    O procedimento ou rito sumarssimo est previsto nos artigos 852-A/852- Ida CLT, que sero comentados abaixo:

    Art. 852-A da CLT- Os dissdios individuais cujo valor no exceda

    a quarenta vezes o salrio mnimo vigente na data do ajuizamento dareclamao ficam submetidos ao procedimento sumarssimo.

    Pargrafo nico - Esto excludas do procedimento sumarssimo asdemandas em que parte a Administrao Pblica direta, autrquica efundacional.

    Pela leitura literal do artigo, verificamos que o procedimento sumarssimono se aplica aos dissdios coletivos, uma vez que, o caput do artigo acimatranscrito fala em dissdios individuais.

    Para verificar se os pedidos ultrapassam a 40 vezes o salrio-mnimo, adata limite para o clculo a data do ajuizamento da ao.

    Este tipo de procedimento no ser aplicado nas demandas em quefigurarem como parte a Unio, os Estados, os Municpios, o Distrito Federal, asAutarquias e as Fundaes Pblicas Federais.

    Art. 852-B da CLT - Nas reclamaes enquadradas no procedimento

    sumarssimo:

    I- o pedido dever ser certo ou determinado e indicar o valorcorrespondente;

    II- no se far citao por edital, incumbindo ao autor a corretaindicao do nome e endereo do reclamado;

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    III- a apreciao da reclamao dever ocorrer no prazo mximo de

    quinze dias do seu ajuizamento, podendo constar de pauta especial, senecessrio, de acordo com o movimento judicirio da Junta deConciliao e Julgamento.

    1 - O no atendimento, pelo reclamante, do disposto nos incisos I eII deste artigo importar no arquivamento da reclamao e condenaoao pagamento de custas sobre o valor da causa.

    2 - As partes e advogados comunicaro ao juzo as mudanas de

    endereo ocorridas no curso do processo, reputando-se eficazes asintimaes enviadas ao local anteriormente indicado, na ausncia decomunicao.

    O pedido dever ser certo ou determinado, uma vez que esta a formade verificar se a causa ultrapassa ou no os quarenta salrios-mnimos. Caso oreclamante no faa pedido certo ou determinado e nem indique na petioinicial o endereo e nome correto do reclamado, o processo ser arquivado eele ser condenado ao pagamento das custas calculadas sobre o valor dado

    causa.A audincia ser una e realizar-se- nos quinze dias, do ajuizamento da

    reclamao trabalhista.

    Art. 852-C da CLT - As demandas sujeitas a rito sumarssimosero instrudas e julgadas em audincia nica, sob a direo de juizpresidente ou substituto, que poder ser convocado para atuarsimultaneamente com o titular.

    Art. 852-D da CLT- O juiz dirigir o processo com liberdade paradeterminar as provas a serem produzidas, considerado o nusprobatrio de cada litigante, podendo limitar ou excluir as queconsiderar excessivas, impertinentes ou protelatrias, bem como paraapreci-las e dar especial valor s regras de experincia comum outcnica.

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    Art. 852-E da CLT- Aberta a sesso, o juiz esclarecer as partes

    presentes sobre as vantagens da conciliao e usar os meiosadequados de persuaso para a soluo conciliatria do litgio, emqualquer fase da audincia.

    A sesso mencionada, neste artigo, a audincia. Neste tipo deprocedimento, no h a obrigatoriedade de duas propostas de conciliao, maso juiz a qualquer tempo dever tentar conciliar o conflito.

    Art. 852-F da CLT- Na ata de audincia sero registradosresumidamente os atos essenciais, as afirmaes fundamentais daspartes e as informaes teis soluo da causa trazidas pela provatestemunhal.

    Os depoimentos das partes e das testemunhas sero resumidos na Ata deaudincia pela secretria de audincia.

    Art. 852-G da CLT - Sero decididos, de plano, todos os incidentes eexcees que possam interferir no prosseguimento da audincia e do processo.As demais questes sero decididas na sentena.

    Com o objetivo de celeridade nos julgamento das causas submetidas aoprocedimento sumarssimo, todos os incidentes processuais ou excees seroresolvidos de imediato.

    Art. 852-H da CLT- Todas as provas sero produzidas na audincia de

    instruo e julgamento, ainda que no requeridas previamente. 1 - Sobre os documentos apresentados por uma das partes manifestar-se- imediatamente a parte contrria, sem interrupo da audincia,salvo absoluta impossibilidade, a critrio do juiz.

    2 - As testemunhas, at o mximo de duas para cada parte,comparecero audincia de instruo e julgamentoindependentemente de intimao.

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    3 - S ser deferida intimao de testemunha que,

    comprovadamente convidada, deixar de comparecer. No comparecendoa testemunha intimada, o juiz poder determinar sua imediata conduocoercitiva.

    4 - Somente quando a prova do fato o exigir, ou for legalmenteimposta, ser deferida prova tcnica, incumbindo ao juiz, desde logo,fixar o prazo, o objeto da percia e nomear perito.

    5 - (VETADO)

    6 - As partes sero intimadas a manifestar-se sobre o laudo, noprazo comum de cinco dias.

    7 - Interrompida a audincia, o seu prosseguimento e a soluo doprocesso dar-se-o no prazo mximo de trinta dias, salvo motivorelevante justificado nos autos pelo juiz da causa.

    (FCC Analista Judicirio TRT 9 regio 2013) Hidra pretendeajuizar uma reclamatria trabalhista em face da sua empregadora MatrixS/A, postulando o pagamento de horas extraordinrias, totalizando o valorequivalente a 10 (dez) salrios mnimos poca do ajuizamento da ao.Nesse caso, o procedimento processual que deve tramitar a reclamatriatrabalhista e a quantidade mxima de testemunhas que cada parte pode

    indicar, respectivamente,

    (A) ordinrio e trs testemunhas.

    (B) sumarssimo e duas testemunhas.

    (C) inqurito judicial e seis testemunhas.

    (D) ordinrio e cinco testemunhas.

    (E) sumarssimo e trs testemunhas.

    Questode prova

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    Comentrios:No que tange prova testemunhal, prevalece a qualidade dodepoimento das testemunhas e no a quantidade. Logo, caso exista, apenas,uma testemunha, o seu depoimento no poder ser desprezado caso sejafirme e seguro.

    Hidra ajuizar ao que seguir o procedimento sumarssimo porque noextrapola 40 salrios mnimos o valor da causa.

    No Procedimento Ordinrio cada uma das partes no poder indicarmais de 03 testemunhas.

    No Procedimento Sumarssimo cada parte poder indicar at duastestemunhas. No Inqurito para apurar falta grave cada parte poder indicar at seis

    testemunhas.

    --------------------------------------------------------------------------------

    Art. 852-A da CLT- Os dissdios individuais cujo valor no excedaa quarenta vezes o salrio mnimo vigente na data do ajuizamento dareclamao ficam submetidos ao procedimento sumarssimo. Pargrafonico - Esto excludas do procedimento sumarssimo as demandas emque parte a Administrao Pblica direta, autrquica e fundacional.

    Art. 852-I da CLT- A sentena mencionar os elementos de convicodo juzo, com resumo dos fatos relevantes ocorridos emaudincia,dispensado o relatrio.

    1 - O juzo adotar em cada caso a deciso que reputar mais justa eequnime, atendendo aos fins sociais da lei e as exigncias do bemcomum.

    3 - As partes sero intimadas da sentena na prpria audincia emque prolatada.

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    O juiz no precisar elaborar o relatrio ao proferir a sua sentena,

    bastando que faa um breve resumo dos fatos ocorridos na audincia uma queforem relevantes para o julgamento da causa.

    Como a audincia una (nica), as partes sero consideradas intimadasda sentena na prpria audincia em que o juiz prolatou a sua sentena,contando-se a partir da o prazo recursal.

    As principais caractersticas do procedimento sumarssimo so:

    No poder ser aplicado o procedimento sumarssimo nas causas em que

    figuram os rgos da administrao direta, autrquica e fundacional.(Pessoas jurdicas de direito pblico)

    Aplica-se o procedimento sumarssimo s empresas pblicas e sociedadesde economia mista. (Pessoas jurdicas de direito privado).

    As aes submetidas ao procedimento sumarssimo devero serapreciadas num prazo mximo de 15 dias do seu ajuizamento.

    O processo submetido ao procedimento sumarssimo dever ser instrudoe julgado em audincia nica, exceto se a critrio do juiz for impossvelno interromper a audincia quando a parte contrria tiver quemanifestar-se sobre documentos juntados pela outra parte.

    O Procedimento sumarssimo somente ter lugar nas aes trabalhistasindividuais, cujo valor da causa seja inferior a 40 salrios mnimos. Nas aes enquadradas no procedimento sumarssimo o pedido dever

    ser certo ou determinado indicando o valor correspondente. No se far citao por edital nas aes submetidas ao procedimento

    sumarssimo. O autor dever indicar corretamente o nome e endereo do reclamado. Todos os incidentes e excees que puderem interferir no prosseguimento

    das audincias e do processo devero ser decididos de plano. Cada parte somente poder apresentar at duas testemunhas. S haver

    intimao de testemunhas que comprovadamente convidada pela parteno comparecer a audincia. A prova pericial somente ser cabvel quando a prova do fato a exigir ou

    for legalmente imposta como por ex. o art. 195 CLT. O juiz dispensado de fazer o relatrio nas sentenas sujeitas ao

    procedimento sumarssimo. Soluo imediata de incidentes e excees que interfiram no

    prosseguimento do processo. Prazo comum de cinco dias para manifestao sobre o laudo pericial.

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    Arquivamento, revelia e confisso:

    Em relao a este tema importante esclarecer que quando o reclamanteno comparece primeira audincia o processo ser arquivado. J quando oreclamado no comparece primeira audincia ele ser considerado revel econfesso quanto matria de fato.

    A revelia da Reclamada/r, somente, poder ser elidida, ou seja, afastadana hiptese da Smula 122 do TST.

    Smula 122 do TST A reclamada, ausente audincia em que deveriaapresentar defesa, revel, ainda que presente seu advogado munido deprocurao, podendo ser ilidida a revelia mediante a apresentao de atestadomdico, que dever declarar, expressamente, a impossibilidade de locomoodo empregador ou do seu preposto no dia da audincia.

    Vejamos o que diz o art. 844 da CLT!

    Art. 844 da CLT - O no-comparecimento do reclamante audincia importa o arquivamento da reclamao, e o no-comparecimento do reclamado importa revelia, alm de confissoquanto matria de fato.

    Pargrafo nico - Ocorrendo, entretanto, motivo relevante, poder opresidente suspender o julgamento, designando nova audincia.

    Na verdade, a denominao tcnica para o termo arquivamentomencionado na CLT extino do processo sem julgamento do mrito.

    importante ressaltar que quando a audincia for fracionada, o nocomparecimento do reclamante ou do reclamado segunda audincia na qualdeveriam depor acarretar a aplicao da pena de confisso. No h que sefalar em revelia.

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    Smula 74 do TST com nova redao!

    Smula 74 do TST I - Aplica-se a confisso parte que, expressamenteintimada com aquela cominao, no comparecer audincia emprosseguimento, na qual deveria depor. II - A prova pr-constituda nos autospode ser levada em conta para confronto com a confisso ficta (art. 400, I,CPC), no implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provasposteriores. III- A vedao produo de prova posterior pela parte confessa

    somente a ela se aplica, no afetando o exerccio, pelo magistrado, dopoder\dever de conduzir o processo.

    1. (FCC Analista Judicirio Execuo de Mandados TRT RIO 2012)Hrcules aps quatro anos de contrato de trabalho com a empresa AlfaBeta Engenharia foi dispensado sem receber saldo salarial e verbas da resciso.

    Ajuizou reclamao trabalhista, sendo designada audincia Una (conciliao,instruo e julgamento) aps dois meses da distribuio da ao. Ocorre queHrcules sofreu acidente na vspera da audincia, ficando hospitalizado e,portanto, impossibilitado de se locomover at a Vara do Trabalho. Com basenas normas previstas em lei trabalhista, nessa situao,

    (A) a lei processual trabalhista no prev a hiptese de substituio deempregado reclamante ausente, razo pela qual fica a critrio do Juiz adiar aaudincia ou arquivar o processo.

    (B) a esposa, companheira ou algum parente at o terceiro grau poderorepresentar o trabalhador ausente com amplos poderes para inclusive prestardepoimento pelo reclamante.

    (C) o advogado de Hrcules far toda a sua assistncia em audincia, inclusivecom poderes para depor pelo reclamante e realizar demais atos processuais.

    (D) o reclamante Hrcules poder fazer-se representar na audincia por outroempregado que pertena a mesma profisso ou pelo Sindicato Profissional.

    QUESTES

    BIZU DE PROVA

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    (E) o processo ser arquivado ante a ausncia do reclamante, que poder

    ajuizar novamente a demanda quando estiver em condies plenas de sade.Comentrios: Letra D.

    Art. 843 da CLT 2 - Se por doena ou qualquer outro motivopoderoso, devidamente comprovado, no for possvel ao empregadocomparecer pessoalmente, poder fazer-se representar por outroempregado que pertena mesma profisso, ou pelo seu sindicato.

    2. (FCC/TRT-SP/Tcnico Judicirio - rea Administrativo - 2008) Quanto

    s partes e aos procuradores, correto afirmar:

    (A) O empregador que no puder comparecer audincia de instruo ejulgamento poder fazer-se representar por seu advogado, desde que esteesteja munido de procurao com poderes para tanto.

    (B) O empregado que no puder comparecer audincia de instruo ejulgamento por motivo de doena poder fazer-se representar por sua esposaou pessoa da famlia.

    (C) Em se tratando de reclamao plrima, os empregados podero fazer-serepresentar na audincia de instruo e julgamento pelo sindicato de suacategoria.

    (D) A reclamao trabalhista do menor de 16 anos, na falta de seusrepresentantes legais, poder ser feita por outro empregado maior quepertena mesma profisso.

    (E) Sendo o reclamante empregado domstico, a representao do empregadors pode ser feita pelo proprietrio do imvel onde exera suas funes.

    Comentrios:A) O erro desta assertiva que o empregador dever nomearum preposto, o advogado no poder exercer ao mesmo tempo as funes depatrono e preposto. Neste caso o empregador seria considerado revel econfesso quanto s matrias de fato.

    B) Incorreta, uma vez que o empregado poder ser representado por outroempregado que pertena a mesma profisso ou pelo seu Sindicato.

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    Art. 843 da CLT 2 - Se por doena ou qualquer outro motivo

    poderoso, devidamente comprovado, no for possvel ao empregadocomparecer pessoalmente, poder fazer-se representar por outroempregado que pertena mesma profisso, ou pelo seu sindicato.

    C) Correta a letra C. Os artigos 842 e 843 da CLT tratam da reclamao

    plrima.

    Art. 842 da CLT- Sendo vrias as reclamaes e havendo identidadede matria, podero ser acumuladas num s processo, se se tratar deempregados da mesma empresa ou estabelecimento.

    Art. 843 da CLT Na audincia de julgamento devero estarpresentes o reclamante e o reclamado, independentemente docomparecimento de seus representantes salvo, nos casos deReclamatrias Plrimas ou Aes de Cumprimento, quando osempregados podero fazer-se representar pelo Sindicato de suacategoria.

    D) Incorreta, pois neste caso a reclamao trabalhista poder ser interpostapelo Ministrio Pblico do Trabalho, dentre outros conforme dispe o art. 793da CLT.

    E) Incorreta. O empregador domstico no precisar de preposto, ele mesmoir audincia e este no precisa necessariamente ser o proprietrio do imvel,bastando que seja o empregador, ou pessoa da famlia.

    3. (FCC/TRT/AL

    Executor de Mandados

    2008) Considere as assertivasabaixo: I - Segundo entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho,em regra, no h obrigatoriedade do preposto ser empregado do reclamado.

    Comentrios: Incorreta a assertiva, pois a Smula 377 do TST estabeleceexatamente o contrrio.

    Smula 377 do TST Exceto quanto reclamao de empregado domstico, oucontra micro ou pequeno empresrio, o preposto deve ser necessariamenteempregado do reclamado. Inteligncia do art. 843, 1, da CLT e do art. 54 da

    Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006.

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    Questes de prova sem comentrios:

    1. (FCC Analista Judicirio Execuo de Mandados TRT RIO 2012)Hrcules aps quatro anos de contrato de trabalho com a empresa AlfaBeta Engenharia foi dispensado sem receber saldo salarial e verbas da resciso.Ajuizou reclamao trabalhista, sendo designada audincia Una (conciliao,instruo e julgamento) aps dois meses da distribuio da ao. Ocorre queHrcules sofreu acidente na vspera da audincia, ficando hospitalizado e,portanto, impossibilitado de se locomover at a Vara do Trabalho. Com basenas normas previstas em lei trabalhista, nessa situao,

    (A) a lei processual trabalhista no prev a hiptese de substituio deempregado reclamante ausente, razo pela qual fica a critrio do Juiz adiar aaudincia ou arquivar o processo.

    (B) a esposa, companheira ou algum parente at o terceiro grau poderorepresentar o trabalhador ausente com amplos poderes para inclusive prestardepoimento pelo reclamante.

    (C) o advogado de Hrcules far toda a sua assistncia em audincia, inclusivecom poderes para depor pelo reclamante e realizar demais atos processuais.

    (D) o reclamante Hrcules poder fazer-se representar na audincia por outroempregado que pertena a mesma profisso ou pelo Sindicato Profissional.

    (E) o processo ser arquivado ante a ausncia do reclamante, que poderajuizar novamente a demanda quando estiver em condies plenas de sade.

    2. (FCC/TRT-SP/Tcnico Judicirio - rea Administrativo - 2008) Quantos partes e aos procuradores, correto afirmar:

    (A) O empregador que no puder comparecer audincia de instruo ejulgamento poder fazer-se representar por seu advogado, desde que esteesteja munido de procurao com poderes para tanto.

    (B) O empregado que no puder comparecer audincia de instruo ejulgamento por motivo de doena poder fazer-se representar por sua esposaou pessoa da famlia.

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    (C) Em se tratando de reclamao plrima, os empregados podero fazer-se

    representar na audincia de instruo e julgamento pelo sindicato de suacategoria.

    (D) A reclamao trabalhista do menor de 16 anos, na falta de seusrepresentantes legais, poder ser feita por outro empregado maior quepertena mesma profisso.

    (E) Sendo o reclamante empregado domstico, a representao do empregadors pode ser feita pelo proprietrio do imvel onde exera suas funes.

    3. (FCC/TRT/AL

    Executor de Mandados

    2008) Considere as assertivasabaixo: I - Segundo entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho,em regra, no h obrigatoriedade do preposto ser empregado do reclamado.

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    Aula demonstrativa: Trabalho Noturno

    Conceito: Antes de conceituar o trabalho noturno importante falar do aspectodesgastante que este tipo de trabalho provoca no empregado. H sob o pontode vista biolgico, familiar e social um desgaste muito grande para otrabalhador.

    Tratando-se de um perodo em que o ambiente fsico externo induz ao repouso,o trabalho exercido em condies noturnas, causa um desgaste psicolgico efsico ao trabalhador.

    Sob o aspecto familiar e social o desgaste ocorre pelas dificuldades ocasionadasna convivncia, tornando-se penosa a energia utilizada para a realizao dotrabalho noturno.

    O Direito do Trabalho confere um tratamento especial ao trabalho noturno, paracompensar os desgastes que esse tipo de trabalho gera no empregado. Assim,estudaremos as restries e caractersticas do trabalho noturno.

    Vejamos, agora, o conceito de trabalho noturno:

    aquele prestado no perodo da noite fazendo o obreiro jus ao adicionalrespectivo, conforme estabelece o art. 7 IX da CRFB/88 remunerao dotrabalho noturno superior do diurno.

    Observem que a CF/88 no estabelece o percentual, o que feito pela CLT parao empregado urbano (art. 73) e pela Lei do Trabalho Rural para o empregadorural (art. 7 da Lei 5.889/73).

    H distines entre o trabalho noturno do empregado urbano e o trabalhonoturno do empregado urbano.

    O art. 73 da CLT estabelece o horrio noturno dos trabalhadores urbanos,como aquele compreendido entre 22 e 5 horas do dia seguinte.

    Fixa o adicional noturno em 20% sobre a hora diurna e estabelece a horanoturna reduzida em que cada hora noturna trabalhada ser computada comode 52 minutos e 30 segundos e no como 1 hora.

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    Art. 73 da CLTSalvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o

    trabalho noturno ter remunerao superior do diurno e, para esseefeito, sua remunerao ter um acrscimo de 20% (vinte por cento),pelo menos, sobre a hora diurna.

    1 - A hora do trabalho noturno ser computada como de 52 (cinqentae dois) minutos e 30 (trinta) segundos.

    2 - Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalhoexecutado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas

    do dia seguinte. 3 - O acrscimo a que se refere o presente artigo, em se tratando deempresas que no mantm, pela natureza de suas atividades, trabalhonoturno habitual, ser feito tendo em vista os quantitativos pagos portrabalhos diurnos de natureza semelhante. Em relao s empresas cujotrabalho noturno decorra da natureza de suas atividades, o aumento sercalculado sobre o salrio mnimo geral vigente na regio, no sendodevido quando exceder desse limite, j acrescido da percentagem.

    4 - Nos horrios mistos, assim entendidos os que abrangem perodosdiurnos e noturnos, aplica-se s horas de trabalho noturno o dispostoneste artigo e seus pargrafos.

    5 - s prorrogaes do trabalho noturno aplica-se o disposto nesteCaptulo.

    O art. 7 da Lei 5.889/73 considera trabalho noturno do empregado rural oexecutado entre as vinte e uma horas de um dia e as cinco horas do dia

    seguinte, na lavoura e entre as vinte horas de um dia e as quatro horas do diaseguinte, na atividade pecuria. O pargrafo nico estabelece que o adicionalser de 25%.

    Com certeza o que cai nas provas de concursos em relao ao trabalhonoturno, a distino entre o urbano e o rural, apresentada no quadroesquemtico abaixo, bem como as Smulas e Orientaes Jurisprudenciais doTST.

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    Quadro esquemtico sobre trabalho noturno:

    Rural Urbano Servidor AdvogadoAdicional 25% Adicional 20% Adicional 25% Adicional 25%H 60 minutos 52 m e 30 s 52 m e 30 s AtenoEntre 20 e 4 hPecuria

    22 h e 5h 22 h e 5h 20h e 5h

    Entre 21 e 5 hLavoura

    Ateno:

    O Art. 20 da Lei 8906/94 A jornada de trabalho do advogadoempregado, no exerccio da profisso, no poder exceder a duraodiria de quatro horas contnuas e a de vinte horas semanais, salvoacordo ou conveno coletiva ou em caso de dedicao exclusiva.

    1 Para efeitos deste artigo, considera-se como perodo detrabalho o tempo em que o advogado estiver disposio doempregador, aguardando ou executando ordens, no seu escritrio ou em

    atividades externas, sendo-lhe reembolsadas as despesas feitas comtransporte, hospedagem e alimentao.

    2 As horas trabalhadas que excederem a jornada normal soremuneradas por um adicional no inferior a cem por cento sobre ovalor da hora normal, mesmo havendo contrato escrito.

    3 As horas trabalhadas no perodo das vinte horas de um diaat as cinco horas do dia seguinte so remuneradas como noturnas,acrescidas do adicional de vinte e cinco por cento.

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    Bizu de Prova:

    1. (FCC Juiz do Trabalho TRT 11 Regio 2012)No municpioY residem trs irmos: rion, Proteu e Morfeu. rion reside na regiourbana da cidade e Proteu e Morfeu residem na regio rural. Os trsirmos esto empregados em empresas distintas e em atividadestambm distintas, estando Proteu na lavoura e Morfeu na pecuria.Considerando que o horrio de trabalho de rion das 14 s 22 horas;que o horrio de trabalho de Proteu das 21 s 5 horas do dia seguintee que o horrio de trabalho de Morfeu das 20 s 4 horas do dia

    seguinte, correto afirmar que para todos os empregados a horanoturna reduzida, ou seja, ser de 52 minutos e 30 segundos.

    ERRADA. O trabalho noturno do empregado rural no tem hora noturnareduzida, sendo de 60 minutos.

    Ateno:O trabalho rural no possui a hora ficta noturna. Assim, ser de 60minutos.

    O trabalhador menor no poder prestar trabalho noturno.

    A mulher poder prestar trabalho noturno.

    Art. 7 XXXIII da CF/88Proibio de trabalho noturno, perigoso ou insalubrea menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos,salvo na condio de aprendiz, a partir de quatorze anos;

    Ateno:Comentarei, agora, os outros incisos do art. 73 da CLT e as principaisSmulas e Orientaes Jurisprudenciais do TST que tratam do trabalho noturno.

    Art. 73 da CLTSalvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, otrabalho noturno ter remunerao superior do diurno e, para esseefeito, sua remunerao ter um acrscimo de 20% (vinte por cento),pelo menos, sobre a hora diurna.

    1 - A hora do trabalho noturno ser computada como de 52 (cinqentae dois) minutos e 30 (trinta) segundos.

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    2 - Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho

    executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horasdo dia seguinte.

    3 - O acrscimo a que se refere o presente artigo, em se tratando deempresas que no mantm, pela natureza de suas atividades, trabalhonoturno habitual, ser feito tendo em vista os quantitativos pagos portrabalhos diurnos de natureza semelhante. Em relao s empresas cujotrabalho noturno decorra da natureza de suas atividades, o aumento sercalculado sobre o salrio mnimo geral vigente na regio, no sendo

    devido quando exceder desse limite, j acrescido da percentagem.

    Por empresas cujo trabalho noturno decorra da natureza de suas atividadesdevemos considerar, por exemplo, as siderrgicas, as empresas de energiaeltrica.

    4 - Nos horrios mistos, assim entendidos os que abrangem perodosdiurnos e noturnos, aplica-se s horas de trabalho noturno o dispostoneste artigo e seus pargrafos.

    Os horrios mistos so aqueles que comeam no perodo diurno e terminam noperodo noturno.

    5 - s prorrogaes do trabalho noturno aplica-se o disposto nesteCaptulo.

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    As smulas que mais caem nas provas so as trs smulas destacadasacima.

    Smula 65 do TST O vigia noturno tem direito hora reduzida de 52minutos e 30 segundos.

    Esta smula surgiu para dirimir a controvrsia em relao ao vigia noturno,uma vez que o trabalho por ele desenvolvido realizado predominantemente noite, sendo assim ele ter direito hora reduzida.

    Smula 60 do TSTI - O adicional noturno pago com habitualidade integra osalrio do empregado para todos os efeitos.

    II- Cumprida integralmente a jornada no perodo noturno e prorrogada esta,devido tambm o adicional quanto s horas prorrogadas.

    Quando a Smula fala que integrar o salrio para todos os efeitossignifica dizer que repercutir no clculo de todas as parcelas, como, porexemplo, frias, dcimo-terceiro, FGTS, etc.

    Atravs de um exemplo vocs podero entender melhor o inciso II daSmula 60 do TST: Exemplo:Joo empregado urbano e comeou a trabalhars 22 horas e foi at as 7 horas do dia seguinte. Ele cumpriu integralmente ajornada no perodo noturno (22 s 5 horas) e prorrogou at s sete horas,portanto ele receber o adicional de 20%, tambm, em relao s duas horas

    prorrogadas.

    PrincipaisSmulas do

    TST

    Smula 65

    do TSTSmula 60

    do TSTSmula 265

    do TST

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    Smula 265 do TSTA transferncia para o perodo diurno de trabalho implica

    na perda do adicional noturno.A transferncia do perodo noturno de trabalho para o perodo diurno implica naperda do adicional noturno, no acarretando alterao contratual lesiva aoempregado. Portanto, no h que se falar em ofensa ao art. 468 da CLT.

    O adicional noturno no se incorpora de forma definitiva ao contrato detrabalho. Assim, o empregado o receber enquanto estiver trabalhando noperodo noturno.

    Nas prximas aulas, quando for abordado o tema durao do trabalho,estudaremos outras Smulas e Orientaes Jurisprudenciais relacionadas aotrabalho noturno.

    No se esqueam do quadro abaixo:

    Lavoura

    21 e 5 h

    Pecuria

    20 e 4 h

    Trabalho

    Noturno

    Rural

    60 minutos

    Adicional 25%

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    Vamos treinar a matria!

    Questes de provas FCC e Juiz do Trabalho:

    1. (FCC Juiz do Trabalho TRT 11 Regio 2012)No municpio Yresidem trs irmos: rion, Proteu e Morfeu. rion reside na regio urbana dacidade e Proteu e Morfeu residem na regio rural. Os trs irmos estoempregados em empresas distintas e em atividades tambm distintas, estandoProteu na lavoura e Morfeu na pecuria. Considerando que o horrio detrabalho de rion das 14 s 22 horas; que o horrio de trabalho de Proteu das 21 s 5 horas do dia seguinte e que o horrio de trabalho de Morfeu das

    20 s 4 horas do dia seguinte, correto afirmar que para todos os empregadosa hora noturna reduzida, ou seja, ser de 52 minutos e 30 segundos.

    2. (FCC Tcnico Judicirio - TRT 11 regio - 2012) Ser consideradotrabalho noturno para o trabalhador urbano aquele executado entre s 22 horasde um dia e s 5 horas do dia seguinte.

    3. (FCC- TRT/MG Tcnico Judicirio/2009) O adicional noturno deve ser

    pago aos trabalhadores que exeram suas atividades entre

    (A) 20 e as 3 horas, se rurais, trabalhando na agricultura.

    (B) 20 e as 6 horas, se rurais, trabalhando na pecuria.

    (C) 21 e as 5 horas, se urbanos.

    (D) 21 e as 4 horas, se urbanos.

    (E) 22 e as 5 horas, se urbanos.

    4. (FCC - Analista Judicirio TRT 9 Regio - 2010) Joo trabalha naempresa X das 22:00 s 5:00 horas,sendo que, s vezes, estende a suajornada de trabalho at s 8 horas; no possui qualquer acordo decompensao de horas laboradas. Tendo em vista que Joo cumpre jornada detrabalho noturna, tem diversos direitos trabalhistas, dentre eles

    (A) o pagamento de adicional noturno no inferior a 20% sobre a hora diurna,sendo que este adicional integra a base de clculo das horas extras prestadas

    no perodo noturno.

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    (B) a hora do trabalho noturno reduzida e computada como de 50 minutos e 30

    segundos.(C) o pagamento de adicional noturno no inferior a 30% sobre a hora diurna,sendo que este adicional integra a base de clculo das horas extras prestadasno perodo noturno.

    (D) a hora do trabalho noturno reduzida e computada como de 55 minutos e 15segundos.

    (E) o pagamento de adicional noturno no inferior a 30% sobre a hora diurna,

    sendo que este adicional no integrar a base de clculo das horas extrasprestadas no perodo noturno.

    5. (FCC Analista Judicirio - Execuo de Mandados - TRT 6 Regio -2012) Conforme previso contida na Consolidao das Leis do Trabalho para otrabalhador urbano considera-se noturno o trabalho executado entre as

    a) 21 (vinte e uma) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte.

    b) 20 (vinte) horas de um dia e as 4 (quatro) horas do dia seguinte.

    c) 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte.

    d) 20 (vinte) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte.

    e) 21 (vinte e uma) horas de um dia e as 6 (seis) horas do dia seguinte.

    6. (FCC/TRT-Campinas/Analista Judicirio/2009) Cumprida integralmentea jornada no perodo noturno e prorrogada esta, devido tambm o adicionalquanto s horas prorrogadas.

    7. (FCC

    Tcnico Judicirio

    TRT

    PB

    2005)Nos termos da CLT, a horade trabalho noturno, no contrato de trabalho urbano deve ser remunerada comacrscimo de:

    a) 20% e ter a durao de 58 minutos.b)25% e ter a durao de 52 minutos e trinta segundos.c) 20% e ter a durao de 60 minutos e trinta segundos.d)20% e ter a durao de 52 minutos e trinta segundos, desde que

    trabalhada entre 21:00 e 5:00 horas.e) 20% e ter a durao de 52 minutos e trinta segundos, desde que

    trabalhada entre 22:00 e 5:00 horas.

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    8. (FCC Analista Judicirio TRT SE - 2006) De acordo com a

    Consolidao das Leis do Trabalho, o trabalho noturno:a) ter remunerao superior do diurno e, para esse efeito, sua remuneraoter um acrscimo de 15%, pelo menos sobre a hora diurna.

    b) ser aquele realizado pelos empregados urbanos, entre s 21 horas de umdia e s 4 horas do dia seguinte.

    c) ter remunerao superior do diurno e, para esse efeito, sua remuneraoter um acrscimo de 10% pelo menos sobre a hora diurna.

    d) ter a sua hora reduzida que ser computada como de 52 minutos e 30

    segundos.e) ser aquele realizado pelos empregados urbanos, entre s 24 horas de umdia e s 6 horas do dia seguinte.

    ----------------------------------------------------------------------------

    Marquem aqui o gabarito de vocs:

    01. 03. 05. 07.

    02. 04. 06. 08.

    ----------------------------------------------------------------------------

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    Questes de provas comentadas:

    1. (FCC Juiz do Trabalho TRT 11 Regio 2012)No municpio Yresidem trs irmos: rion, Proteu e Morfeu. rion reside na regio urbana dacidade e Proteu e Morfeu residem na regio rural. Os trs irmos estoempregados em empresas distintas e em atividades tambm distintas, estandoProteu na lavoura e Morfeu na pecuria. Considerando que o horrio detrabalho de rion das 14 s 22 horas; que o horrio de trabalho de Proteu das 21 s 5 horas do dia seguinte e que o horrio de trabalho de Morfeu das20 s 4 horas do dia seguinte, correto afirmar que para todos os empregados

    a hora noturna reduzida, ou seja, ser de 52 minutos e 30 segundos.Comentrios: ERRADA. O empregado rural tem horrios distintos em relao aotrabalho noturno. O trabalhador rural no possui hora ficta noturna.Rural Urbano ServidorAdicional 25% Adicional 20% Adicional 25%H 60 minutos 52 m e 30 s 52 m e 30 sEntre 20 e 4 hPecuria

    22 h e 5h 22 h e 5h

    Entre 21 e 5 h

    Lavoura2. (FCC Tcnico Judicirio - TRT 11 regio - 2012) ser consideradotrabalho noturno para o trabalhador urbano aquele executado entre s 22 horasde um dia e s 5 horas do dia seguinte.

    Comentrios: Certa. (art. 73 da CLT).

    Art. 73 da CLTSalvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, otrabalho noturno ter remunerao superior do diurno e, para esse

    efeito, sua remunerao ter um acrscimo de 20% (vinte por cento),pelo menos, sobre a hora diurna. 1 - A hora do trabalho noturno sercomputada como de 52 (cinqenta e dois) minutos e 30 (trinta)segundos. 2 - Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, otrabalho executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5(cinco) horas do dia seguinte.

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    3 - O acrscimo a que se refere o presente artigo, em se tratando de

    empresas que no mantm, pela natureza de suas atividades, trabalhonoturno habitual, ser feito tendo em vista os quantitativos pagos portrabalhos diurnos de natureza semelhante. Em relao s empresas cujotrabalho noturno decorra da natureza de suas atividades, o aumento sercalculado sobre o salrio mnimo geral vigente na regio, no sendodevido quando exceder desse limite, j acrescido da percentagem.

    4 - Nos horrios mistos, assim entendidos os que abrangem perodosdiurnos e noturnos, aplica-se s horas de trabalho noturno o disposto

    neste artigo e seus pargrafos.

    5 - s prorrogaes do trabalho noturno aplica-se o disposto nesteCaptulo.

    3. (FCC- TRT/MG Tcnico Judicirio/2009) O adicional noturno deve serpago aos trabalhadores que exeram suas atividades entre

    (A) 20 e as 3 horas, se rurais, trabalhando na agricultura.

    (B) 20 e as 6 horas, se rurais, trabalhando na pecuria.(C) 21 e as 5 horas, se urbanos.

    (D) 21 e as 4 horas, se urbanos.

    (E) 22 e as 5 horas, se urbanos.

    Comentrios: Letra E. Nas provas de concursos de um modo geral soabordadas as diferenas entre o trabalho noturno urbano e rural, como fez aFCC nesta questo.

    Trabalhador Rural Trabalhador Urbano

    Adicional noturno 25% 20%

    Hora noturna 60 minutos 52 minutos e 30segundos

    Horrio noturno Lavoura entre 21h e5h do dia seguinte

    Entre 22h e 5h do diaseguinte

    Pecuria entre 20h e

    4h do dia seguinte

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    Comentrios: Letra C. O art. 73 da CLT estabelece o horrio noturno dos

    trabalhadores urbanos, como aquele compreendido entre 22 e 5 horas do diaseguinte. Fixa o adicional noturno em 20% sobre a hora diurna. Estabelece ahora noturna reduzida em que cada hora noturna trabalhada ser computadacomo de 52 minutos e 30 segundos e no como 1 hora.

    Art. 73 da CLTSalvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, otrabalho noturno ter remunerao superior do diurno e, para esseefeito, sua remunerao ter um acrscimo de 20% (vinte por cento),pelo menos, sobre a hora diurna. 1 - A hora do trabalho noturno ser

    computada como de 52 (cinqenta e dois) minutos e 30 (trinta)segundos. 2 - Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, otrabalho executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5(cinco) horas do dia seguinte.

    6. (FCC/TRT-Campinas/Analista Judicirio/2009) Cumprida integralmentea jornada no perodo noturno e prorrogada esta, devido tambm o adicionalquanto s horas prorrogadas.

    Comentrio: Certa. A FCC abordou a literalidade da Smula 60, II do TST.

    Smula 60 do TSTI - O adicional noturno pago com habitualidade integra osalrio do empregado para todos os efeitos.II- Cumprida integralmente ajornada no perodo noturno e prorrogada esta, devido tambm o adicionalquanto s horas prorrogadas.

    7. (FCC Tcnico Judicirio TRT PB 2005)Nos termos da CLT, a horade trabalho noturno, no contrato de trabalho urbano deve ser remunerada comacrscimo de:

    a) 20% e ter a durao de 58 minutos.b)25% e ter a durao de 52 minutos e trinta segundos.c) 20% e ter a durao de 60 minutos e trinta segundos.d)20% e ter a durao de 52 minutos e trinta segundos, desde que

    trabalhada entre 21:00 e 5:00 horas.e) 20% e ter a durao de 52 minutos e trinta segundos, desde que

    trabalhada entre 22:00 e 5:00 horas.

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    Comentrio: Letra E. O trabalho noturno do empregado urbano est

    regulamentado pelo artigo 73 e pargrafos da CLT, conforme transcrito abaixo.Art. 73 da CLT Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, otrabalho noturno ter remunerao superior do diurno e, para esseefeito, sua remunerao ter um acrscimo de 20% (vinte por cento),pelo menos, sobre a hora diurna.

    1 A hora do trabalho noturno ser computada como de 52 (cinqentae dois) minutos e 30 (trinta) segundos.

    2 Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalhoexecutado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horasdo dia seguinte.

    8. (FCC Analista Judicirio TRT SE - 2006) De acordo com aConsolidao das Leis do Trabalho, o trabalho noturno:

    a) ter remunerao superior do diurno e, para esse efeito, sua remuneraoter um acrscimo de 15%, pelo menos sobre a hora diurna.

    b) ser aquele realizado pelos empregados urbanos, entre s 21 horas de umdia e s 4 horas do dia seguinte.

    c) ter remunerao superior do diurno e, para esse efeito, sua remuneraoter um acrscimo de 10% pelo menos sobre a hora diurna.

    d) ter a sua hora reduzida que ser computada como de 52 minutos e 30segundos.

    e) ser aquele realizado pelos empregados urbanos, entre s 24 horas de umdia e s 6 horas do dia seguinte.

    Comentrio:Correta a letra d.

    Art. 73 da CLT Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal,o trabalho noturno ter remunerao superior do diurno e, para esseefeito, sua remunerao ter um acrscimo de 20% (vinte por cento), pelomenos, sobre a hora diurna. 1 A hora do trabalho noturno sercomputada como de 52 (cinqenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. 2 Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalhoexecutado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horasdo dia seguinte.

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    ---------------------------------------------------------------------------------

    Gabarito:01. Errada 03. E 05. C 07. E

    02. Certa 04. A 06. Certa 08. D

    ---------------------------------------------------------------------------------

    Bem, chegamos ao final de nossa aula de hoje! Gostaria de lembr-los que

    estou disposio de vocs para dvidas ou sugestes em relao ao curso nofrum ou no [email protected]

    DICA: Como vocs puderam observar a jurisprudncia do TST(Smulas e Orientaes Jurisprudenciais) so cobradas em provas econcursos pblicos de duas maneiras:

    1. A primeira forma de abordagem aquela na qual o caput daquesto no informa que o tema refere-se jurisprudncia do TST.

    2. A segunda forma de abordagem aquela na qual o caput,expressamente, informa que o assunto refere-se jurisprudncia doTST.

    Aguardo vocs, com fora total, para a nossa primeira aula rumo aprovao.At l! Muita Luz! Um forte abrao a todos!

    Dborah Paiva

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