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CURSO – AULA DEMO ANALISTA INSS – DIREITO ADMINISTRATIVO 1 Profa. Patrícia Carla www.pontodosconcursos.com.br Oi, gente! Tudo bem? Bem vindos ao nosso Curso de Direito Administrativo para o Cargo de Analista do Seguro Social do INSS (Teoria e Exercícios). Meu nome é Patrícia Carla, sou servidora do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, Assessora de Gabinete da Presidência do referido Tribunal, professora de Direito Administrativo na graduação, em cursos preparatórios para concursos públicos e OAB, autora do livro 1001 Questões Comentadas de Direito Administrativo FCC, 3ª Ed; coautora dos livros 1001 Questões Comentadas de Direito Administrativo CESPE, 5ª Ed e Questões Comentadas de Direito Administrativo, todos pela Ed. Método. Autora do livro Passe na OAB 2ª Fase – Teoria e Modelos, Ed. Saraiva. Enfim, uma grande apaixonada pelo Direito Administrativo! Eu sei que muitos de vocês não gostam de Direito Administrativo e sei também que encontram dificuldades nos concursos pelo simples fato de não se identificarem com a disciplina. Bem, o que eu posso dizer é que o Direito Administrativo é muito gostoso de estudar, não tem nada de difícil, pelo contrário! É super fácil e atual! Por exemplo, estamos nas vésperas de sediar uma Copa do Mundo e o nosso país virou um grande canteiro de obras, lá vem o Direito Administrativo nos ensinar que todas as obras, serviços e compras deverão ser submetidas ao prévio procedimento administrativo de Licitação, regido pela nossa querida Lei nº 8.666/93, a famosa Lei de Licitações e Contratos Administrativos. Olha ai como a minha disciplina é atual e importante! Não consegui convencer? Bem, então vou direto ao ponto: Direito Administrativo está presente em todos os concursos e, principalmente, está no nosso concurso do INSS. Portanto, não tem saída! Precisamos estudar. Mas olha, estudar com paixão pela disciplina é bem melhor, viu? Parece que a coisa flui mais fácil... Eu vim aqui com um único objetivo: Fazer meus alunos se apaixonarem pelo Direito Administrativo! Organizarei as questões por assunto (faremos questões da FUNRIO – banca organizadora do nosso concurso – mas

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CURSO – AULA DEMO ANALISTA INSS – DIREITO ADMINISTRATIVO

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Profa. Patrícia Carla www.pontodosconcursos.com.br

Oi, gente! Tudo bem?

Bem vindos ao nosso Curso de Direito Administrativo para o Cargo de Analista do Seguro Social do INSS (Teoria e Exercícios).

Meu nome é Patrícia Carla, sou servidora do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, Assessora de Gabinete da Presidência do referido Tribunal, professora de Direito Administrativo na graduação, em cursos preparatórios para concursos públicos e OAB, autora do livro 1001 Questões Comentadas de Direito Administrativo FCC, 3ª Ed; coautora dos livros 1001 Questões Comentadas de Direito Administrativo CESPE, 5ª Ed e Questões Comentadas de Direito Administrativo, todos pela Ed. Método. Autora do livro Passe na OAB 2ª Fase – Teoria e Modelos, Ed. Saraiva.

Enfim, uma grande apaixonada pelo Direito Administrativo!

Eu sei que muitos de vocês não gostam de Direito Administrativo e sei também que encontram dificuldades nos concursos pelo simples fato de não se identificarem com a disciplina.

Bem, o que eu posso dizer é que o Direito Administrativo é muito gostoso de estudar, não tem nada de difícil, pelo contrário! É super fácil e atual! Por exemplo, estamos nas vésperas de sediar uma Copa do Mundo e o nosso país virou um grande canteiro de obras, lá vem o Direito Administrativo nos ensinar que todas as obras, serviços e compras deverão ser submetidas ao prévio procedimento administrativo de Licitação, regido pela nossa querida Lei nº 8.666/93, a famosa Lei de Licitações e Contratos Administrativos. Olha ai como a minha disciplina é atual e importante!

Não consegui convencer? Bem, então vou direto ao ponto: Direito Administrativo está presente em todos os concursos e, principalmente, está no nosso concurso do INSS. Portanto, não tem saída! Precisamos estudar. Mas olha, estudar com paixão pela disciplina é bem melhor, viu? Parece que a coisa flui mais fácil...

Eu vim aqui com um único objetivo: Fazer meus alunos se apaixonarem pelo Direito Administrativo!

Organizarei as questões por assunto (faremos questões da FUNRIO – banca organizadora do nosso concurso – mas

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também faremos questões de outras bancas, em especial FCC e CESPE), de acordo com a sequência que considero mais didática para a apresentação. Dentro dos pontos abordados, darei ênfase aos assuntos que, na minha experiência, são os mais importantes – ou porque aparecem com maior freqüência, ou porque demandam comentários mais detalhados.

Com o método adotado nesse curso, você irá revisar a matéria, consolidar os seus conhecimentos, adquirir intimidade com o estilo da banca e manter-se atualizado, tudo isso dentro de um menor tempo possível.

O curso será dividido em 05 aulas e quaisquer dúvidas relativas aos temas abordados nas questões selecionadas poderão ser sanadas mediante a utilização do fórum.

O conteúdo das nossas aulas será dividido da seguinte forma:

AULA 01

1. Administração pública como função do Estado. 1.1. Princípios constitucionais explícitos e implícitos da administração pública. 1.2. A reforma do Estado brasileiro e de seu aparelho. 1.3. Administração direta (órgãos públicos: conceito, espécies, regime); administração indireta: autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista e empresas públicas. Principais características de cada e regimes jurídicos. O regime das subsidiárias;

AULA 02

2. Poder regulamentar. 2.1. Regulamentos administrativos de execução e autônomos. 2.2. Poder normativo não legislativo e o princípio da legalidade. Regulamentação e regulação;

AULA 03

3. Ato administrativo. 3.1. Conceito. Regime jurídico. Espécies. 3.2. Elementos e requisitos. 3.3. Vícios dos atos administrativos. 3.4. Principais classificações dos atos administrativos. 3.5. Procedimento administrativo. Fundamentos constitucionais.

AULA 04

6. Contratos, consórcios e convênios. 4. Licitações. 4.1. Conceito e modalidades;

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AULA 05

5.2. Dos Principais Deveres do Servidor Público. 5.3. Das Vedações ao Servidor Público. 5.4. Das Comissões de Ética. 6. Do Regime Jurídico Único. 6.1. Do Provimento, Vacância, Remoção, Redistribuição e Substituição. 6.2. Dos Direitos e Vantagens. 6.3. Do Regime Disciplinar. 6.4. Do Processo Administrativo Disciplinar. 6.5. Da Seguridade Social do Servidor. 6.6. Da Contratação Temporária de Excepcional Interesse Público. 8. Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 e alterações posteriores.

Na nossa aula DEMO abordarei um pouco de dois assuntos do nosso edital: Atos Administrativos e Administração Pública!

As aulas completas estarão disponíveis durante o Curso.

Boa aula a todos!

Profa. Patrícia Carla

Administração Pública

Entidades políticas, pessoas políticas, ou entes federados são os integrantes da Federação brasileira, caracterizados por possuírem autonomia política. Simplificadamente, pode-se dizer que a autonomia política é traduzida pela capacidade de auto-organização (elaboração das próprias Constituições ou Leis Orgânicas) e, sobretudo, pela possibilidade de legislar, mais precisamente, de editar leis com fundamento em competências próprias, diretamente atribuídas pela Constituição da República.

As entidades políticas são pessoas jurídicas de direito público interno, dotadas de diversas competências de natureza política, legislativa e administrativa, todas elas conferidas diretamente pela Constituição Federal.

No Brasil, são entidades políticas a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

Entidades administrativas são as pessoas jurídicas que integram a administração pública formal brasileira, sem dispor de autonomia política. Mais especificamente, entidades administrativas são as pessoas jurídicas que compõem a administração indireta, a saber, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista.

As entidades políticas têm competências legislativas e administrativas, recebidas diretamente da Constituição Federal, enquanto as entidades administrativas só possuem competências administrativas, isto é, de mera execução de leis. Uma entidade administrativa recebe suas competências da

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lei que a cria ou autoriza sua criação, editada pela pessoa política que originalmente recebeu da Constituição Federal essas competências.

Descentralização # Desconcentração

Concentração é o modo de cumprimento de competências administrativas por meio de órgãos públicos despersonalizados e sem divisões internas em repartições ou departamentos.

Na desconcentração as atribuições são repartidas entre órgãos públicos pertencentes a uma única pessoa jurídica, mantendo a vinculação hierárquica. Ex. de desconcentração são os ministérios da União, as secretarias estaduais e municipais, as delegacias de policia, os postos de atendimento da Receita Federal, as subprefeituras, os Tribunais, as Casas Legislativas.

O conceito central da concentração e da desconcentração é a noção de órgão público.

Órgão público é um núcleo de competências estatais sem personalidade jurídica própria.

O conjunto formado pela somatória de todos os órgãos públicos recebe o nome de Administração Pública Direta ou Centralizada. Pertencem à Administração Direta todas as entidades federativas, ou seja, União, Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios.

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Descentralização

Por outorga

Por delegação

Lei

Contrato

Transfere a titularidade e a execução do serviço

Transfere apenas a execução do serviço

Prazo indeterminado

Prazo determinado

Ex. autarquia

Ex. concessão de serviço público

É fácil decorar, veja:

dEscentralização = Ente = Entidade = pEssoa

descOncentração = Órgão

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Quadro comparativo entre desconcentração e descentralização

Desconcentração Descentralização

Competências atribuídas a órgãos públicos sem personalidade jurídica própria

Competências atribuídas a entidades com personalidade jurídica autônoma

O conjunto de órgãos forma a chamada Administração Pública Direta ou Centralizada

O conjunto de entidades forma a chamada Administração Pública Indireta ou Descentralizada

Órgão não podem ser acionados diretamente perante o Poder Judiciário, com exceção de alguns órgãos dotados de capacidade processual especial

Entidades descentralizadas respondem judicialmente pelos prejuízos causados a particulares

Ex. Ministérios, Secretarias, Delegacias de Polícia, Delegacias da Receita Federal, Tribunais e Casas Legislativas

Ex. Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista

Qual a diferença entre administração pública extroversa e

administração pública introversa? Administração Pública extroversa é o conjunto de relações jurídicas externas entre o Poder Público e os administrados. A Administração Pública introversa significa o complexo das vinculações internas envolvendo agentes públicos, órgãos estatais e entidades administrativas.

Características das Autarquias

1 – pessoas jurídicas de direito público:

2 – são criadas e extintas mediante lei específica;

3 – dotadas de autonomia gerencial, orçamentária e patrimonial;

4 – são imunes a impostos;

5 – celebram contratos administrativos;

6 – o regime normal de contratação é estatutário;

7 – possuem as prerrogativas especiais da Fazenda Pública;

8 – responsabilidade objetiva e direta;

9 – seus bens são bens públicos;

10 – não exercem atividade econômica

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Características das Empresas Públicas 1 – Criação autorizada por lei específica; 2 – Todo o capital é público; 3 – Forma organizacional livre; 4 – Suas demandas são de competência da Justiça Federal (no caso das empresas públicas distritais, estaduais ou municipais, em regra, as demandas são julgadas em varas especializadas da Fazenda Pública na Justiça Estadual)

Características das Sociedades de Economia Mista 1 – Criação autorizada por lei específica; 2 – A maioria do capital é público; 3 – Forma de sociedade anônima (S/A); 4 – Demandas são julgadas na Justiça Estadual

Fundação Fundação é um patrimônio personalizado, sem fins lucrativos, destinado a um fim específico. Prevê o art. 37, XIX da CF/88, que a criação de fundações será autorizada por lei específica, sendo que lei complementar definirá suas áreas de atuação. A fundação goza de privilégios tributários, ou seja, a fundação pública tem imunidade para impostos, quando ao patrimônio, rendas e serviços vinculados às suas finalidades essenciais (art. 150, VI, a e § 2º, CF). A fundação pública pode ser de direito público ou de direito privado, se for de direito público será uma espécie de fundação, chamada autarquia fundacional.

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Atos Administrativos

Conceito de Ato Administrativo

“Ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria”. (Hely Lopes Meirelles)

O conceito de ato administrativo não deve ser confundido com o de fato administrativo. Embora sejam ambos provenientes da Administração, constituem manifestações distintas do Poder Público.

O fato administrativo não tem por fim a produção de efeitos jurídicos, mas sim a realização material no exercício da função administrativa (por isso são também chamados de atos materiais).

O fato administrativo é, portanto, uma mera realização material, de ordem prática, de execução, como a construção de uma ponte, a demolição de um prédio, a apreensão de mercadorias irregulares, a instalação de um serviço. Ou seja, é em si uma atividade pública material desprovida de conteúdo de direito.

Em regra, o ato administrativo e o fato administrativo são institutos relacionados, pois o último é consequência do primeiro. Antes de realizar o fato administrativo (realização material) a Administração vai manifestar sua vontade por intermédio do ato administrativo (conteúdo jurídico).

Partindo-se da idéia da divisão de funções entre os três Poderes do Estado, pode-se dizer, em sentido amplo, que todo ato praticado no exercício da função administrativa é ato da Administração. A expressão atos da Administração tem sentido mais amplo do que a expressão ato administrativo, abrangendo os atos de direito privado, atos materiais, atos de conhecimento, atos políticos, contratos, atos normativos e os atos administrativos propriamente ditos.

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ATOS ADMINISTRATIVOS

ATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Atos regidos pelo direito público

Atos regidos pelo direito público ou privado

Ato administrativo: declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeito ao controle do Poder Judiciário.

Ato da administração: todo ato ppraticado no exercício da função aadministrativa.

Lista de questões da aula DEMO

1 – (FCC/TRF-1/Analista/2011) NÃO é considerada característica da sociedade de economia mista

a) a criação independente de lei específica autorizadora.

b) a personalidade jurídica de direito privado.

c) a sujeição a controle estatal.

d) a vinculação obrigatória aos fins definidos em lei.

e) o desempenho de atividade de natureza econômica.

2 – (FCC/TRE-TO/Analista/2011) Constitui traço distintivo entre sociedade de economia mista e empresa pública:

a) forma de organização, isto é, forma jurídica.

b) desempenho de atividade de natureza econômica.

c) criação autorizada por lei.

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d) sujeição a controle estatal.

e) personalidade jurídica de direito privado.

3 – (FCC/TRT-22/Analista/2010) No que diz respeito às autarquias, entidades pertencentes à Administração Indireta, a assertiva que corretamente aponta algumas de suas características é:

a) Capacidade de autoadministração e descentralização territorial.

b) Descentralização por serviços ou funcional e capacidade política.

c) Personalidade jurídica pública e descentralização territorial.

d) Sujeição a tutela e capacidade política.

e) Capacidade de autoadministração e sujeição a tutela.

4 – (FCC/TRE-AC/Analista/2010) A respeito das entidades políticas e administrativas, considere:

I. Pessoas jurídicas de Direito Público que integram a estrutura constitucional do Estado e têm poderes políticos e administrativos.

II. Pessoas jurídicas de Direito Público, de natureza meramente administrativa, criadas por lei específica, para realização de atividades, obras ou serviços descentralizados da entidade estatal que as criou.

III. Pessoas jurídicas de Direito Privado que, por lei, são autorizadas a prestar serviços ou realizar atividades de interesse coletivo ou público, mas não exclusivos do Estado.

Esses conceitos referem-se, respectivamente, a entidades

a) autárquicas, fundacionais e empresariais.

b) estatais, autárquicas e paraestatais ou de cooperação.

c) estatais, paraestatais ou de cooperação e fundacionais.

d) paraestatais ou de cooperação, autárquicas e estatais.

e) estatais, empresariais e fundacionais.

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5 – (FCC/TRE-RS/Técnico/2010) NÃO integram a Administração Pública Indireta:

a) Autarquia e Fundação Pública.

b) Ministério Público e Defensoria Pública.

c) Fundação Pública e Empresa Pública.

d) Sociedade de economia mista e autarquia.

e) Empresa Pública e Sociedade de economia mista.

6 - (FCC/TRE-AL/Técnico/2010) Quando se afirma que o particular pode fazer tudo o que a lei não proíbe e que a Administração só pode fazer o que a lei determina ou autoriza, estamos diante do princípio da: a) legalidade. b) obrigatoriedade. c) moralidade. d) proporcionalidade. e) contradição.

7 – (FCC/TRT-9/Analista/2010) No que concerne ao tema sociedades de economia mista e empresas públicas, é INCORRETO afirmar:

a) O pessoal das empresas públicas e das sociedades de economia mista são considerados agentes públicos, para os fins de incidência das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa.

b) As sociedades de economia mista apenas têm foro na Justiça Federal quando a União intervém como assistente ou opoente ou quando a União for sucessora da referida sociedade.

c) Ambas somente podem ser criadas se houver autorização por lei específica, cabendo ao Poder Executivo as providências complementares para sua instituição.

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d) No capital de empresa pública, não se admite a participação de pessoa jurídica de direito privado, ainda que integre a Administração Indireta.

e) As empresas públicas podem adotar qualquer forma societária, inclusive a forma de sociedade "unipessoal".

8 - (CESPE/TRT-17/Analista/2009) O desvio de finalidade do ato administrativo verifica-se quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.

9 – (CESPE/TRT-1/Juiz/2010) Não cabe controle jurisdicional dos atos administrativos praticados no exercício de competência discricionária, pois a discricionariedade implica liberdade de atuação da autoridade administrativa.

10 – (CESPE/MP-AM/Agente/2008) Se um secretário de Estado praticar um ato de competência do governador, o governador pode ratificar o ato do secretário, caso a matéria não seja de sua competência exclusiva.

11 – (CESPE/BACEN/Procurador/2009) Os atos praticados sob o manto da delegação imputam-se ao delegante e ao delegado, de forma concorrente.

12 – (CESPE/TCE-RN/Assessor/2009) A edição de atos de caráter normativo, a decisão de recursos administrativos e as matérias de competência exclusiva do órgão ou da entidade não são objeto de delegação.

13 – (CESPE/TCE-RN/Inspetor/2009) Como requisito do ato administrativo, a competência é, em princípio, intransferível, só podendo ser objeto de delegação se estiver estribada em lei.

14 – (CESPE/TCE-RN/Assessor/2009) Atos administrativos enunciativos são aqueles em que a administração certifica ou atesta um fato ou emite um juízo de valor acerca de determinado assunto, como, por exemplo, as certidões e os atestados.

15 – (FUNRIO/MPOG/Agente Administrativo/2009) O Presidente da República encaminha Projeto de Lei ao Congresso Nacional, para a criação da "Empresa Brasileira do Aço", sociedade de economia mista, pessoa jurídica de direito privado, constituída sob a forma de sociedade limitada, onde o capital social é dividido em cotas, que pertencerão a União, a

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Petrobrás e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Referida sociedade de economia mista terá sua sede em São Paulo e filial em Belo Horizonte. Em face dos fatos narrados é correto afirmar.

a) não houve erro na constituição da sociedade de economia mista, uma vez que esta pode ser constituída sob a forma de sociedade limitada.

b) houve um erro na constituição da sociedade de economia mista, uma vez que esta deve ser sob a forma de sociedade anônima.

c) houve um erro na constituição de sociedade de economia mista, uma vez que os detentores de parcela do capital são todos integrantes da Administração Pública Federal e esta deve ter sede em Brasília.

d) não houve erro na constituição da sociedade de economia, uma vez que foi observado o requisito constitucional da autorização por lei para a sua constituição.

e) houve um erro na constituição da sociedade de economia mista, uma vez que esta é pessoa jurídica de direito público e deve ter sua sede em Brasília.

16 - (CESPE/PGE-CE/Procurador/2008) Somente a administração pública possui competência para revogar os atos administrativos por ela praticados.

17 – (CESPE/ABIN/2008) A anulação de ato administrativo está inserida no poder de autotutela da administração, não sendo imprescindível que haja contraditório e ampla defesa.

18 – (CESPE/TJ-DFT/Analista/2008) Mesmo nos atos discricionários, não há margem para que o administrador atue com excessos ou desvio de poder, competindo ao Poder Judiciário o controle cabível.

19– (CESPE/TJ-DFT/Analista/2008) A possibilidade da análise de mérito dos atos administrativos, ainda que tenha por base os princípios constitucionais da administração pública, ofende o princípio da separação dos poderes e o estado democrático de direito.

20 - (CESPE/TJ-DFT/Analista/2008) O Poder Judiciário poderá exercer amplo controle sobre os atos administrativos discricionários quando o administrador, ao utilizar-se indevidamente dos critérios de conveniência e oportunidade, desviar-se da finalidade de persecução do interesse público.

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Gabarito

1 A 11 E

2 A 12 C

3 E 13 C

4 B 14 C

5 B 15 B

6 A 16 C

7 D 17 E

8 C 18 C

9 E 19 E

10 C 20 C

Lista de questões comentadas da aula DEMO

1 – (FCC/TRF-1/Analista/2011) NÃO é considerada característica da sociedade de economia mista

a) a criação independente de lei específica autorizadora.

b) a personalidade jurídica de direito privado.

c) a sujeição a controle estatal.

d) a vinculação obrigatória aos fins definidos em lei.

e) o desempenho de atividade de natureza econômica.

Gabarito: A

Comentários: De acordo com o art. 37, XIX, da CF/88 por meio de lei específica será criada autarquia e autorizada a criação de empresa

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pública, sociedade de economia mista e fundação, cabendo a uma lei complementar neste último caso (fundação) definir a área da sua atuação. Assim, a sociedade de economia mista, assim como todas as outras entidades, dependem de lei específica para criar/autorizar a sua criação.

2 – (FCC/TRE-TO/Analista/2011) Constitui traço distintivo entre sociedade de economia mista e empresa pública:

a) forma de organização, isto é, forma jurídica.

b) desempenho de atividade de natureza econômica.

c) criação autorizada por lei.

d) sujeição a controle estatal.

e) personalidade jurídica de direito privado.

Gabarito: A

Comentários: A forma jurídica, claro! A empresa pública pode ser constituída sob qualquer forma permitida em direito (ltda, s/a etc) e a sociedade de economia mista que é chata só pode ser s/a.

3 – (FCC/TRT-22/Analista/2010) No que diz respeito às autarquias, entidades pertencentes à Administração Indireta, a assertiva que corretamente aponta algumas de suas características é:

a) Capacidade de autoadministração e descentralização territorial.

b) Descentralização por serviços ou funcional e capacidade política.

c) Personalidade jurídica pública e descentralização territorial.

d) Sujeição a tutela e capacidade política.

e) Capacidade de autoadministração e sujeição a tutela.

Gabarito: E

Comentários: A descentralização territorial está ligada aos territórios! Elas não tem capacidade política porque não legislam.

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Estão sujeitas à tutela (#autotutela) e se autoadministram, ex. fazem concurso, licitação, celebram contratos administrativos etc.

4 – (FCC/TRE-AC/Analista/2010) A respeito das entidades políticas e administrativas, considere:

I. Pessoas jurídicas de Direito Público que integram a estrutura constitucional do Estado e têm poderes políticos e administrativos.

II. Pessoas jurídicas de Direito Público, de natureza meramente administrativa, criadas por lei específica, para realização de atividades, obras ou serviços descentralizados da entidade estatal que as criou.

III. Pessoas jurídicas de Direito Privado que, por lei, são autorizadas a prestar serviços ou realizar atividades de interesse coletivo ou público, mas não exclusivos do Estado.

Esses conceitos referem-se, respectivamente, a entidades

a) autárquicas, fundacionais e empresariais.

b) estatais, autárquicas e paraestatais ou de cooperação.

c) estatais, paraestatais ou de cooperação e fundacionais.

d) paraestatais ou de cooperação, autárquicas e estatais.

e) estatais, empresariais e fundacionais.

Gabarito: B

Comentários:

I. Pessoas jurídicas de Direito Público que integram a estrutura constitucional do Estado e têm poderes políticos e administrativos.

Estatais, ex. União

II. Pessoas jurídicas de Direito Público, de natureza meramente administrativa, criadas por lei específica, para realização de atividades, obras ou serviços descentralizados da entidade estatal que as criou.

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Autárquicas, ex. INSS

III. Pessoas jurídicas de Direito Privado que, por lei, são autorizadas a prestar serviços ou realizar atividades de interesse coletivo ou público, mas não exclusivos do Estado.

Paraestatais ou entes de cooperação, ex. 3º Setor

5 – (FCC/TRE-RS/Técnico/2010) NÃO integram a Administração Pública Indireta:

a) Autarquia e Fundação Pública.

b) Ministério Público e Defensoria Pública.

c) Fundação Pública e Empresa Pública.

d) Sociedade de economia mista e autarquia.

e) Empresa Pública e Sociedade de economia mista.

Gabarito: B

Comentários: O Ministério Público e a Defensoria Pública são órgãos e não integram a Administração Indireta que é formada pelas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas públicas.

6 - (FCC/TRE-AL/Técnico/2010) Quando se afirma que o particular pode fazer tudo o que a lei não proíbe e que a Administração só pode fazer o que a lei determina ou autoriza, estamos diante do princípio da: a) legalidade. b) obrigatoriedade. c) moralidade. d) proporcionalidade. e) contradição. Resposta: A

Comentários: Essa foi um presente da FCC!! Claro que a resposta é a letra A por tudo o que nós já estudamos anteriormente!

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7 – (FCC/TRT-9/Analista/2010) No que concerne ao tema sociedades de economia mista e empresas públicas, é INCORRETO afirmar:

a) O pessoal das empresas públicas e das sociedades de economia mista são considerados agentes públicos, para os fins de incidência das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa.

b) As sociedades de economia mista apenas têm foro na Justiça Federal quando a União intervém como assistente ou opoente ou quando a União for sucessora da referida sociedade.

c) Ambas somente podem ser criadas se houver autorização por lei específica, cabendo ao Poder Executivo as providências complementares para sua instituição.

d) No capital de empresa pública, não se admite a participação de pessoa jurídica de direito privado, ainda que integre a Administração Indireta.

e) As empresas públicas podem adotar qualquer forma societária, inclusive a forma de sociedade "unipessoal".

Gabarito: D

Comentários: O capital da empresa pública é 100% público, no entanto, a sociedade de economia mista poderá ser um ente participante, já que o seu capital é misto (público + privado). Assim, a participação da sociedade de economia mista será com o capital público. Lembrando que tanto a empresa pública como a sociedade de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado.

8 - (CESPE/TRT-17/Analista/2009) O desvio de finalidade do ato administrativo verifica-se quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.

Gabarito: C

Comentários: É exatamente o teor da Lei de Ação Popular, Lei nº 4.717/65, que assim dispõe:

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"Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades

mencionadas no artigo anterior, nos casos de:

Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-

se-ão as seguintes normas:

e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato

visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente,

na regra de competência."

9 – (CESPE/TRT-1/Juiz/2010) Não cabe controle jurisdicional dos atos administrativos praticados no exercício de competência discricionária, pois a discricionariedade implica liberdade de atuação da autoridade administrativa.

Gabarito: E

Comentários: A discricionariedade implica liberdade de atuação, mas dentro da lei. Acaso o administrado ultrapasse os limites da lei, o seu ato deixará de ser discricionário para ser arbitrário e, portanto, poderá o Judiciário fazer um controle de legalidade anulando o referido ato.

10 – (CESPE/MP-AM/Agente/2008) Se um secretário de Estado praticar um ato de competência do governador, o governador pode ratificar o ato do secretário, caso a matéria não seja de sua competência exclusiva.

Gabarito: C

Comentários: A competência exclusiva, de acordo com o art. 13, da Lei nº 9784/99, não pode ser delegada. No caso em análise, a matéria foi de competência não exclusiva, podendo, portanto, ser ratificada/confirmada.

11 – (CESPE/BACEN/Procurador/2009) Os atos praticados sob o manto da delegação imputam-se ao delegante e ao delegado, de forma concorrente.

Gabarito: E

Comentários: Assevera o art. 13, § 3o, da Lei nº 9784/99 que As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta

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qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado. Portanto, os atos praticados sob o manto da delegação imputam-se ao delegante apenas.

12 – (CESPE/TCE-RN/Assessor/2009) A edição de atos de caráter normativo, a decisão de recursos administrativos e as matérias de competência exclusiva do órgão ou da entidade não são objeto de delegação.

Gabarito: C

Comentários: É exatamente o teor do art. 13, da Lei nº 9784/99 que assim preceitua:

Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

I – a edição de atos de caráter normativo;

II – a decisão de recursos administrativos;

III – as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

13 – (CESPE/TCE-RN/Inspetor/2009) Como requisito do ato administrativo, a competência é, em princípio, intransferível, só podendo ser objeto de delegação se estiver estribada em lei.

Gabarito: C

Comentários: A lei nº 9784/99 não fala em transferência, mas em delegação que é um instituto legítimo. A competência é a capacidade, atribuída pela lei, do agente público para o exercício de seu mister. Em regra, é intransferível, ou inderrogável, ou seja, há impossibilidade de se transferir a competência de um para outro, por interesse das partes. No entanto, não está vedada a possibilidade de delegação ou avocação, quando previstas em lei. E é a Lei nº 9.784/99, sobre processo administrativo na esfera da Administração Pública federal que cuidou do tema expressamente, já antes tratado no Decreto nº 200/67. Delegar corresponde ao repasse de atribuições administrativas de responsabilidade do superior para o subalterno (mantendo-se aquele competente). Por outro lado, a Lei nº 9.784/99 também proíbe a delegação nos seguintes casos (art. 13): I – a edição de atos de caráter normativo; II – a decisão de recursos administrativos; III – as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

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14 – (CESPE/TCE-RN/Assessor/2009) Atos administrativos enunciativos são aqueles em que a administração certifica ou atesta um fato ou emite um juízo de valor acerca de determinado assunto, como, por exemplo, as certidões e os atestados.

Gabarito: C

Comentários: Atos enunciativos são aqueles através dos quais a Administração apenas atesta ou reconhece determinada situação de fato ou de direito, como, por exemplo, certidões, apostilas e atestados.

15 – (FUNRIO/MPOG/Agente Administrativo/2009) O Presidente da República encaminha Projeto de Lei ao Congresso Nacional, para a criação da "Empresa Brasileira do Aço", sociedade de economia mista, pessoa jurídica de direito privado, constituída sob a forma de sociedade limitada, onde o capital social é dividido em cotas, que pertencerão a União, a Petrobrás e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Referida sociedade de economia mista terá sua sede em São Paulo e filial em Belo Horizonte. Em face dos fatos narrados é correto afirmar.

a) não houve erro na constituição da sociedade de economia mista, uma vez que esta pode ser constituída sob a forma de sociedade limitada.

b) houve um erro na constituição da sociedade de economia mista, uma vez que esta deve ser sob a forma de sociedade anônima.

c) houve um erro na constituição de sociedade de economia mista, uma vez que os detentores de parcela do capital são todos integrantes da Administração Pública Federal e esta deve ter sede em Brasília.

d) não houve erro na constituição da sociedade de economia, uma vez que foi observado o requisito constitucional da autorização por lei para a sua constituição.

e) houve um erro na constituição da sociedade de economia mista, uma vez que esta é pessoa jurídica de direito público e deve ter sua sede em Brasília.

Gabarito: B

Comentários: Gente! A sociedade de economia mista só pode ser S/A – Sociedade Anônima, diferente da empresa pública que pode ser constituída sob qualquer forma permitida em direito.

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a) não houve erro na constituição da sociedade de economia mista, uma vez que esta pode ser constituída sob a forma de sociedade limitada.

b) houve um erro na constituição da sociedade de economia mista, uma vez que esta deve ser sob a forma de sociedade anônima.

c) houve um erro na constituição de sociedade de economia mista, uma vez que os detentores de parcela do capital são todos integrantes da Administração Pública Federal e esta deve ter sede em Brasília.

d) não houve erro na constituição da sociedade de economia, uma vez que foi observado o requisito constitucional da autorização por lei para a sua constituição.

e) houve um erro na constituição da sociedade de economia mista, uma vez que esta é pessoa jurídica de direito público e deve ter sua sede em Brasília.

16 - (CESPE/PGE-CE/Procurador/2008) Somente a administração pública possui competência para revogar os atos administrativos por ela praticados.

Gabarito: C

Comentários: O Judiciário apenas anula os atos da administração, não pode revogá-los. No entanto, o Judiciário poderá revogar os SEUS próprios atos na sua função atípica de administrar.

17 – (CESPE/ABIN/2008) A anulação de ato administrativo está inserida no poder de autotutela da administração, não sendo imprescindível que haja contraditório e ampla defesa.

Gabarito: E

Comentários: A anulação do ato administrativo faz parte do poder de autotutela da Administração, no entanto, deve-se assegurar o contraditório e a ampla defesa, uma vez que são garantias constitucionais.

18 – (CESPE/TJ-DFT/Analista/2008) Mesmo nos atos discricionários, não há margem para que o administrador atue com excessos ou desvio de poder, competindo ao Poder Judiciário o controle cabível.

Gabarito: C

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Comentários: A discricionariedade é limitada pela lei, acaso haja excessos por parte do administrador, o Judiciário fará um controle de legalidade.

19– (CESPE/TJ-DFT/Analista/2008) A possibilidade da análise de mérito dos atos administrativos, ainda que tenha por base os princípios constitucionais da administração pública, ofende o princípio da separação dos poderes e o estado democrático de direito.

Gabarito: E

Comentários: Se o Judiciário faz a análise com base nos princípios da administração, ele estará fazendo um controle de legalidade que é permitido fazê-lo. O que o Judiciário não pode fazer é controle de mérito, revogando o ato administrativo.

20 - (CESPE/TJ-DFT/Analista/2008) O Poder Judiciário poderá exercer amplo controle sobre os atos administrativos discricionários quando o administrador, ao utilizar-se indevidamente dos critérios de conveniência e oportunidade, desviar-se da finalidade de persecução do interesse público.

Gabarito: C

Comentários: Nos atos discricionários há três elementos que são vinculados: competência, finalidade e forma, que podem e devem ter o seu controle de legalidade aferido pelo Poder Judiciário. Assim, se houve desvio de finalidade por parte do administrador, este deverá ser responsabilizado e os seus atos ilícitos, anulados.