aula doenças do epiplon
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sobre aula doença epiplon apresentada na residencia medica cirugia geral HB / RondôniaTRANSCRIPT
IBRAHIM MASSUQUETO. A. G DE SOUZAR1 DE CIRURGIA GERAL
13/JULHO/2015
GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIAHOSPITAL DE BASE DR ARY PINHEIRO
COMITE DE RESIDÊNCIA MEDICARESIDÊNCIA MÉDICA EM CIRUGIA
GERAL
Doenças do epíplon e mesentério: Infarto omental, cistos mesentéricos e omentais, linfadenite mesentérica e paniculite mesentérica
Omento menor
Omento maior
Mesentério
Doenças do omento
•Cistos omentais;
•Torção e infarto omental;
•Enxertos e Transposições omentais;
Cistos Omentais• Podem ser uni ou multinodulares;
• Contém líquido seroso;
• Crianças e adulto jovens + comum
• Etiologia: desconhecida
Cistos Omentais• Sua origem esta relacionada a obstrução dos
canais linfáticos:
▫ Congênita;•Proliferações de linfáticos ectópicos
•Falha embrionária dos canais linfáticos para aderir ao sistema venoso
▫ Adquirida;
Cistos Omentais
•Abdome médio inferior;
•Móveis, macios e indolores;
•As complicações incluem torção, infecção e ruptura;
Cistos Omentais
•As radiografias simples do abdome: ▫Lesão de densidade de tecidos moles bem
circunscrita;
•Exames contrastados do intestino: ▫Deslocamento de alças e compressão
extrínseca;
Cistos Omentais•A USG e a TC mostram uma massa cística
preenchida por líquido, com septações internas;
Cistos Omentais• O diagnóstico diferencial inclui cistos e tumores
sólidos do mesentério, peritôneo e retroperitôneo, incluindo os tumores desmóides ¹;▫ ¹ Tumor desmóide é uma doença caracterizada pela proliferação de fibroblastos. É
um tumor que do ponto de vista anatomopatológico é benigno, porém tem a característica de ser agressivo localmente, e pode acometer qualquer parte do corpo.
• O diagnóstico é firmado pela excisão do cisto e pelo exame histológico;
• A excisão local é curativa, podendo ser laparoscópica;
Cistos Omentais•Torção axial sobre seu eixo longitudinal;
Infarto Omental
•Causa: desconhecida
•Masculino 3:2
•Fator de risco: -Obesidade -Omento redudante -Omento móvel
Torção Omental
• Primário
• Secundário -Cisto -Hérnia -Tumores aderências
Infarto Omental
• Primário
• Secundário-Pancreatite-Vasculite-Hipercoabilidade
QUADRO CLINICO•Dor de início agudo, localizado no lado
direito do abdome em 80% dos pacientes;
Thorek P: Anatomy in Surgery, 2nd ed. Philadelphia, JB Lipponcott, 1962
Massa palpável;
Bom Estado GeralFome Dor Êmese, náuseasSem leucocitose
Torção e infarto omental•A TC:
▫massa omental com sinais de inflamação;
Ultrassonografia
• Imagem hiperecóica sólida (massa inflamatória gordurosa),
• Não compressível, ovóide, aderente ou não a parede abdomin a l a n t e r i o r e c om p o n t o d o l o r o s o l o c a l i z a d o
À TC do abdome foi evidenciada massa heterogênea com atenuação de gordura,
CARACTERÍSTICO A TC
Tratamento
•Via Laparoscópica•Apresentação justifica
•Conservador X Cirurgico
Cisto mesentérico• Definição: Lesão cística localizada entre os folhetos do
mesentério, do duodeno ao reto
• 45 anos
• Mulheres 2:1• 1/100.000 e 1/250.000
• Local mais comum:• Intestino Delgado 60%• Colón 40%• Malignização: 3 a 4%
Teoria
•Ruptura de vasos linfáticos
•Divertículos verdadeiros
•Anormalidades do desenvolvimento
Classificação de Burye Pricolo(1994)
•Embrionários
•Adquiridos ou Traumáticos
•Neoplásicos
•Degenerativos ou Infecciosos
Conteúdo
•Quiloso – I Delgado
•Seroso – I. Grosso
•Hemorrágico - Traumas
Classificação Histológica do Cisto Mesentérico e OmentalDiagnóstico Caracteristica histológica
Linfangioma Revestimento endotelial
Cisto de duplicação entérica Revestimento entérico, elementos musculares duplas
Cisto entérico Revestimento entérico, nenhuma camada muscular
Cisto mesotelial Revestimento mesotelial
Pseudocisto (não-pancreática)
Parede fibrosa
Quadro ClinicoAgudo Crônico
• Obstrução intestinal• Volvo• Torção
• Ruptura• Hemorragia • Choque
• Incidental• Plenitude pós prandial• Dor abdominal
Intermitente• Massa palpável• Sinal de tillaux
Diagnóstico
•Ultrassonografia
•Tomografia computadorizada
•Urografia excretora
•Clister Opaco
Figura 1
Figura 2: USG de abdômen.
Figura 3: Calcificação adjacente á parede do intestino, representando cisto mesentérico de paredes calcificadas.
Figura 4: TC de abdômen, apresentando formação cística de paredes finas e lisas.
Tratamento
•Retirada do cisto ou descapsulação, com biopsia da cápsula, de preferência por via laparoscópica.
•Recorrência chega 13,6%, estando relacionada com a técnica operatória.
•Pós-operatório → exames ultrassonográficos periódicos
•Linfangiomas
Apendagite epiploica
•Benigna
•20 a 40 anos
•Etiologia
Quadro Clinico
•Bom estado geral
•Dor quadrante inferior esquerdo
•Afebril
•Leucograma e VHS normal
• Nodulação paracólica com densificação da gordura adjacente (densificação em “dedo de luva”)
• Espessamento / compressão parietal colônica
• Veia trombosada – ponto hiperatenuante no centro do apêndice epiplóico
• Espessamento do peritônio visceral – realce anelar em torno do apêndice epiplóico
Tratamento
•Conservador e ambulatorial
•AINES
Paniculite Mesentérica
• Definição
•Etiologia: Desconhecida
•50 a 70 anos
•Homens 2:1
Sinônimos
•Mesenterite retrátil•Paniculite mesentérica•Manifestações mesentéricas da doença de
Weber-Christian•Lipogranulomamesentérico•Paniculite nodular sistêmica•Esclerose subperitoneal multifocal•Lipodistrofia mesentérica isolada•Lipomatose mesentérica
Fatores causais
•Infecção
•Trauma
•Cirurgia
•Isquemia mesentérica
•Auto-imunes
AGUDO CRÔNICO
• Lipodistrofia mesentérica e
paniculite mesentérica:
• Necrose de gordura e a inflamação predominam sobre a fibrose
• Mesenterite retrátil: Fibrose e a retração
predominam
• Mesenterise esclerosante: Vários graus de fibrose
Critérios de Diagnóstico
•Lesões com densidade de gordura configurando massas únicas, múltiplas ou difusas.
•Confirmação histológica de necrose de gordura com infiltrado inflamatório e/ou infiltração com macrófagos.
•Nenhuma evidência de pancreatite,doença inflamatória intestinal ou necrose de gordura extra-abdominal (doença de Weber-Christian)
Quadro Clínico
•Dor abdominal•Náuseas• Vômitos •Astenia•Perda ponderal• Febre baixa•Diarréia ou constipação • Sangramento retal
Achados Macroscópico
•Espessamento mesentérico às massas únicas ou múltiplas
•Consistência endurecida ou fibroelástica, encapsuladas
•Pode haver necrose de gordura, assim como variados graus de inflamação
•Hemorragia e fibrose
Tratamento
•Nenhum tratamento eficaz
•Biopsia
•Tratar complicações
Complicações Relacionadas a fibrose progressiva:
• Encurtamento do mesentério
• Compressão de vasos mesentéricos
• Obstrução parcial ou completa
• A obstrução ureteral
• Obstrução intestinal:mais frequente no intestino delgado.
Linfadenite Mesentérica
•Definição▫conjunto de três ou mais nódulos linfáticos
medindo 5 mm Ou mais QID
•Crianças
•2° causa mais comum de dor na fossa ilíaca direita
•Puylaert 100/14
Etiologia •Bactéria - Yersinia enterocolitica
•Vírus
•Parasitas
•Linfomas
•Tumor de mama, pulmão, pâncreas, trato gastro intestinal (Crohn e Apendicite)
Quadro Clínico• Sintomas precendentes
• Dor na fossa ilíaca direita móvel
• Febre
• Vômitos
• Diarréia
• Leucocitose
Tratamento
•Clinico
•Antibiótico
•Doença de base
Referências bibliográficas• TOWNSEN, Courtney M,; BEAUCHAMP, Daniel R.; MATTOX, Kenneth L. Tratado de
cirúrgia Sabiston: A base cirúrgica da prática cirúrgica moderna. 18° ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2010;
• MOREIRA, M B L. Paniculite mesentérica: aspectos na tomografia computadorizada. Radiol Bras 2011; 34(3): 135 – 140;
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• VIANNA, P C C. Qual o seu diagnóstico? Radiol Bras vol. 37 n° 3 São Paulo. 2004;• NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5 ed. Rio de Janeiro: Elsevier.
2011.• MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 4° ed. Belo Horizonte:
Guanabara Koogan. 2010.• SOBOTTA, Putz R. Atlas de anatomia humana. 21° ed. Belo Horizonte: Guanabara
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American College of Surgeons, 2008.• ZOLLINGER Robert, M.; Atlas de cirurgia. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
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