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Profa Me Luciana Andrade Rodrigues Professor das Faculdades COC DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

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Profa Me Luciana Andrade RodriguesProfessor das Faculdades COC

DEFICIÊNCIA

INTELECTUAL

Definições e caracteristicas: DI- forte estigma social, pois é relacionada com a ignorância e muitas vezes confundida com demência. - a pessoa não tenha voz social seja vista sem valor ou importância em todos os meios em que vive e com todos os parceiros com quem convive.- é equivocada a percepção de que uma pessoa com deficiência intelectual possui ausência de inteligência e, dessa forma, possa ser tratada ou considerada como um “cidadão de segunda categoria”.

- No mínimo, há duas razões que talvez possa dirimir esse equívoco:1- a pessoa com deficiência intelectual não possui ausência de inteligência, tem, sim, algumas características cognitivas distintas, mas não impedimento para aprender. O deficiente intelectual aprende de acordo com suas características e em ritmo próprio.2- as pessoas não são “classificáveis”. Não existe um parâmetro que classifique pessoas sem fazer com a mesma perca a sua integridade como ser humano.

Síndrome de Down-Distúrbio genético;-Trissomia do cromossomo 21;- Mulher com 20 anos de idade tem a probalidade de 1 /1600- Mulher de 37 anos 1/370

- Principais características:- DI- Anomalia cardíaca- baixa estatura- prega única na palma da mão- olhos com fendas obliquas- Deficiência intelectual mais frequente, acontecendo em 1 a cada nascimentos por ano no Brasil.

Vídeo

“DO LUTO A LUTA.....”

Síndrome do X frágil

É a causa mais freqüente de comprometimento mental com caráter hereditário, afetando o desenvolvimento intelectual e o comportamento de homens e mulheres.

A expressão "X-Frágil" deve-se a uma anomalia causada por um gene defeituoso localizado no cromossomo X , que, por sua vez, passa a apresentar uma falha numa de suas partes. O X estápresente no par de cromossomos que determinam o sexo ( X Y nos homens e X X nas mulheres).

Os treze traços abaixo, nitidamente perceptíveis, são indícios de que alguém pode ter a Síndrome do X-Frágil. Acompanhe:

1. Retardo mental e motor2. Hiperatividade3. Déficit de atenção4. Defesa Táctil (dificuldade de contato físico com outras pessoas)5. Prega simiesca (na mão)6. Morder as mãos (a ponto de causar ferimentos)7. Contato visual escasso (dificuldade de olhar para a pessoa com quem fala)8. Fala perseverativa (repete informações e as confundem)9. Hiperextensibilidade de articulações10. Orelhas proeminentes11. Macroorquidia (na adolescência, os testículos são de tamanho maior que o regular)12. Abanar as mãos repetidamente (de braços abertos, como se tivesse batendo asas)13. Apresentar histórico de retardo mental na família, sem diagnóstico preciso.Estes sinais podem estar todos presentes ou apenas alguns.

Algumas das suas características podem ser bem aproveitadas:excelente memória;facilidade em identificar logotipos e sinais gráficos;geralmente bom vocabulário;facilidade para cópia;habilidade para leitura;uso de jargões e frases de efeito.As dificuldades estão principalmente na abstração e na integração das informações:seguem instruções "ao pé da letra";podem dar importância a aspectos irrelevantes;fala fora do contexto;fala repetitiva;ecolalia.

Outras síndromes com DI

Turner, um distúrbio genético de origem ainda desconhecida, sexo feminino, possuindo, portanto, apenas 45 cromos., identificada desde o nascimento, baixa estatura, pescoço muito curto e largo, esterilidade sem ciclo menstrual.

Edwards, trissomia 18,atraso mental, no crescimento e, máformação do coração. O crânio é alongado na região occipital e o pavilhão das orelhas apresenta poucos sulcos. A boca épequena e o pescoço geralmente muito curto.

Crouzon, hereditaria, Apesar de ser incomum, possui 50% de risco de transmissão quando um dos pais éportador. Afeta o desenvolvimento do esqueleto crânio-facial

A Síndome Cri Du Chat (CDC), que em francês quer dizer choro do gato, pois foi descoberta na França, é uma anomalia genética no cromossoma número 5. Os bebês apresentam baixo peso aos nascer, hipotonia muscular, atraso cognitivo e motor, microcefalia, alguns apresentam problemas no coração ou nos rins, prega única na palma da mão e características faciais específicas como nariz longo, queixo pequeno e estrabismo em alguns, respeitando-se a etnia de cada pessoa.

AUTISMOO autismo é um transtorno definido por alterações presentes antes dos três anos de idade e que se caracteriza por alterações qualitativas na comunicação, na interação social e no uso da imaginação.

Definição do DSM-IV-TR (2002) O Transtorno Autista consiste na presença de um desenvolvimento comprometido ou acentuadamente anormal da interação social e da comunicação e um repertório muito restrito de atividades e interesses. As manifestações do transtorno variam imensamente, dependendo do nível de desenvolvimento e da idade cronológica do indivíduo.Definição da CID-10 (2000) Autismo infantil: Transtorno global do desenvolvimento caracterizado por: a) um desenvolvimento anormal ou alterado, manifestado antes da idade de três anos, e b) apresentando uma perturbação característica do funcionamento em cada um dos três domínios seguintes: interações sociais, comunicação, comportamento focalizado e repetitivo. Além disso, o transtorno se acompanha comumente de numerosas outras manifestações inespecíficas, por exemplo: fobias, perturbações de sono ou da alimentação, crises de birra ou agressividade (auto-agressividade).

Indivíduos com autismo usualmente exibem pelo menos metade das características listadas a seguir( ASA - Autism Society of American) :1. Dificuldade de relacionamento com outras crianças2. Riso inapropriado3. Pouco ou nenhum contato visual4. Aparente insensibilidade à dor5. Preferência pela solidão; modos arredios6. Rotação de objetos7. Inapropriada fixação em objetos8. Perceptível hiperatividade ou extrema inatividade9. Ausência de resposta aos métodos normais de ensino10. Insistência em repetição, resistência à mudança de rotina11. Não tem real medo do perigo (consciência de situações que envolvam perigo)12. Procedimento com poses bizarras (fixar objeto ficando de cócoras; colocar-se de pé numa perna só; impedir a passagem por uma porta, somente liberando-a após tocar de uma determina maneira os alisares)13. Ecolalia (repete palavras ou frases em lugar da linguagem normal)14. Recusa colo ou afagos15. Age como se estivesse surdo16. Dificuldade em expressar necessidades - usa gesticular e apontar no lugar de palavras17. Acessos de raiva - demonstra extrema aflição sem razão aparente18. Irregular habilidade motora - pode não querer chutar uma bola, mas pode arrumar blocos

INTERATIVIDADE

DI e a escolaA deficiência intelectual desafia a escola comum no seu objetivo de ensinar, de levar o aluno a aprender o conteúdo curricular, construindo o conhecimento. O aluno com essa deficiência tem uma maneira própria de lidar com o saber, que não corresponde ao que a escola preconiza. Na verdade, não corresponder ao esperado pela escola pode acontecer com todo e qualquer aluno, mas os alunos com deficiência mental denunciam a impossibilidade de a escola atingir esse objetivo, de forma tácita. Eles não permitem que a escola dissimule essa verdade. As outras deficiências não abalam tanto aescola comum, pois não tocam no cerne e no motivo da sua urgente transformação: considerar a aprendizagem e a construção do conhecimento acadêmico como uma conquista individual e intransferível do aprendiz, que não cabe em padrões e modelos idealizados.(MEC/2007)

AEE e a DIA imprecisão do conceito de deficiência mental trouxe conseqüências para se esclarecer esse tipo de Atendimento, nas escolas comuns e especiais. A proposta constitucional de prescrever o Atendimento Educacional Especializado para alunos com deficiência apontou a necessidade de se distinguir o que épróprio de uma intervenção específica para a deficiência mental, complementar à escola comum, daquela que é substitutiva e meramente compensatória, visando à aquisição paralela do saber escolar.

A Educação Especial para alunos com deficiência mental, durante décadas, manteve as mesmas características do ensino regulardesenvolvido nas escolas tradicionais e sempre adotando práticas escolares adaptativas.

O Atendimento Educacional Especializado decorre de uma nova concepção da Educação Especial, sustentada legalmente, e é uma das condições para o sucesso da inclusão escolar dos alunos com deficiência. Esse atendimento existe para que os alunos possam aprender o que é diferente dos conteúdos curriculares do ensino comum e que é necessário para que possam ultrapassar as barreiras impostas pela deficiência.

Para a pessoa com deficiência mental, a acessibilidade não depende de suportes externos ao sujeito, mas tem a ver com a saída de uma posição passiva e automatizada diante da aprendizagem para o acesso e apropriação ativa do próprio saber.

ATIVIDADES1. A professora Sueli procura incluir um aluno com deficiência mental

em sua turma de 1ª série. Tudo caminha bem, em relação àsocialização desse educando, mas diante dos demais colegas, o atraso intelectual desse aluno é bastante significativo. Neste caso, como você resolveria a situação?

(A) Encaminharia o aluno para o atendimento educacional especializado oferecido pela escola?

(B) Solicitaria a presença de um professor auxiliar para acompanhar o aluno em sala de aula?

(C) Esperaria um tempo para verificar se o aluno tem condições de se adaptar ao ritmo da classe ou precisaria de uma escola ou classe especial?

2. Júlia é uma professora de escola pública. Já faz quatro anos que leciona na 2ª série. Há um fato que a preocupa muito atualmente: o que fazer com alguns de seus alunos, que estão fazendo pela terceira vez aquela série? Para acabar com suas preocupações, qual seria a melhor opção?

(A) Encaminhá-los a uma sala de alunos repetentes, para serem mais bem atendidos e menos discriminados?

(B) Propor à direção da escola que esses alunos sejam distribuídos entre as outras turmas de 2ª série, formada por alunos mais atrasados?

(C) Reunir-se com os professores e a diretora da escola e sugerir que esses alunos se transfiram para turmas da mesma faixa etária atémesmo para as classes de Educação de Jovens e Adultos (EJA), caso algum já esteja fora da idade própria do ensino fundamental?

3. Numa 2ª série de ensino fundamental, em que há alunos com deficiência mental e outros alunos com dificuldades deaprendizagem por outros motivos, o professor estáensinando operações aritméticas. Mas estes alunos não conseguem acompanhar o restante da turma na aprendizagem do conteúdo proposto. O que você faria se estivesse no lugar desse professor?

(A) Reuniria esse grupo de alunos e lhes proporia as atividades facilitadas do currículo adaptado de matemática?

(B) Distribuiria os alunos entre os grupos formados pelos demaiscolegas e trabalharia com todos, de acordo com suas possibilidades de aprendizagem?

(C) Aproveitaria o momento das atividades referentes a esse conteúdo para que esses alunos colocassem em dia outras matérias do currículo, com o suporte de uma estagiária ou do professor itinerante?

4. Fábio é um aluno com autismo que freqüenta uma sala de aula da 3ª série. É o seu primeiro ano em uma escola comum e ele incomoda seus colegas, perambulando pela sala e interferindo no trabalho dos grupos. Que decisões você tomaria para resolver a situação, caso fosse a professora desse grupo?

(A) Solicitaria à direção da escola que retirasse Fábio de sua sala, pois o seu comportamento está atrapalhando o bom andamento da classe e o desempenho dos demais alunos?

(B) Marcaria uma reunião com o coordenador da escola e solicitaria uma avaliação e o encaminhamento desse aluno para uma classe ou para uma escola especial?

(C) Reuniria os alunos e proporia um trabalho conjunto em que todos se comprometeriam a manter um clima de relacionamento cooperativo na sala de aula?

5. Norma é professora de uma 4ª série de ensino fundamental e acabou de receber um aluno cego em sua turma. Ela não o conhece bem, ainda. No recreio, propõe à turma um jogo de queimada. É nesse momento que surge o problema: O que fazer com Paulo, o menino cego? Arrisque uma “solução inclusiva”para este caso.

(A) Oferecer-lhe uma outra atividade, enquanto os demais jogam queimada, fazendo-o entender o risco a que esta atividade o expõe e a responsabilidade da professora pela segurança e integridade de todos os seus alunos?

(B) Perguntar ao aluno quais os jogos e esportes dos quais ele tem participado e se ele conhece as regras da queimada.

(C) Reunir a turma para resolver a situação, ainda que na escola não exista uma bola de meia com guizos.

DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEMOU

TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

-Dislexia

-Discalculia

-Disgrafia

NÃO SÃO DEFICIÊNCIAS

Transtorno da Leitura, também conhecido como dislexia, é um transtorno caracterizado por uma dificuldade específica em compreender palavras escritas

Transtorno da Matemática, também conhecido como discalculia, não é relacionado à ausência de habilidades matemáticas básicas, como contagem, e sim, na forma com que a criança associa essas habilidades com o mundo que a cerca.

Transtorno da Expressão Escrita, disortografia, existe uma combinação de dificuldades na capacidade de compor textos escritos, evidenciada por erros de gramática e pontuação dentro das frases, má organização dos parágrafos, múltiplos erros ortográficos ou fraca caligrafia, na ausência de outros prejuízos na expressão escrita.

Dificuldades de aprendizagem

O aluno está imerso em um rede social e não podemos culpar os responsabilizar um agente ou um fator.É preciso olhar para o todo, para a complexidade:•SUJEITO•ESCOLA •SOCIEDADE •FAMÍLIA.