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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ INSTITUTO DE ENGENHARIA E GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE CIÊNCIAS DA TERRA FISICA EXPERIMENTAL I SANTARÉM, 05 DE SETEMBRO DE 2013 Aula de Laboratório 01 Medições diretas e Plano Inclinado

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Page 1: Aula de Laboratório 01

UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ INSTITUTO DE ENGENHARIA E GEOCIÊNCIAS

PROGRAMA DE CIÊNCIAS DA TERRA FISICA EXPERIMENTAL I

SANTARÉM, 05 DE SETEMBRO DE 2013

Aula de Laboratório 01 – Medições diretas e Plano Inclinado

Page 2: Aula de Laboratório 01

JOÃO FELIPE DOS SANTOS DO NASCIMENTO

Aula de Laboratório 01 – Medições diretas e Plano Inclinado

Trabalho apresentado a Universidade

Federal Oeste do Pará- UFOPA no Programa

de Ciências da Terra - PCdT como pré-

requisito para obtenção de nota referente a

disciplina de Física Experimental I,

ministrada pelo Prof. Dr. Julio Tota da Silva.

SANTARÉM/PA, 05 DE SETEMBRO DE 2013

Page 3: Aula de Laboratório 01

PRÁTICA I - Medições diretas

INTRODUÇÃO

Com intuito de atingir um valor aproximado para ser ter o dimensionamento de

algo precisa-se fazer as medições para se determinar as suas dimensões. Será

executado as medições de alguns sólidos com o intuito de praticar sobre

diferentes formas de precisões utilizando as mais variados tipos de comprimento

das réguas e outros instrumentos.

OBJETIVOS

Medições diretas de comprimento, áreas, volumes e densidade

Praticar o uso de aparelhos básicos de medidas, adquirir noções sobre

as diferentes “precisões” dos diversos instrumentos

MATERIAL NECESSÁRIO

2 Cilindro (grande, pequeno)

2 Paralelepípedo (grande, pequeno)

1 fio de cobre

3 Réguas (Milimetrada, Centimetrada, Decimetrada) (fig. 1)

1 Micrômetro

1 Paquímetro digital

1 Balança digital

PARTE EXPERIMENTAL E DISCUSSÃO

Para se ter o comprimento de cada um dos objetos é

preciso o uso das réguas milimetrada, centimetrada e

decimetrada. Inicia-se as medições dos sólidos uma régua por

vez para assim ser ter as medidas. A primeira régua a ser usada

é a régua decimetrada, onde se mede a altura e a base do

sólido, depois será usada a régua centimetrada e por último a

milimetrada, usando do mesmo procedimento da régua decimetrada. O primeiro

Fig. 2

Decimetrada

Milimetrada

Centimetrada

Fig. 1

Page 4: Aula de Laboratório 01

sólido a ser medido é o paralelepípedo grande (fig.2). Onde se mede o

comprimento da sua altura e de sua base, os dados obtidos serão introduzidos

em uma tabela.

Tabela 1

Medições das réguas

Paralelepípedo grande

Régua Altura Base comprimento Base largura

dm 2,3 dm 0,7 dm 0,7 dm

cm 5,07 cm 1,08 cm 1,08 cm

mm 50,88 mm 10,89 mm 10,89 mm

O segundo solido a ser medido será o cilindro grande (fig. 3),

para a retirada de suas medidas será usada as mesmas réguas,

milimetrada, centimetrada e decimetrada. A primeira régua a ser

usada é a régua decimetrada, onde se mede a altura e a base do

sólido, depois será usada a régua centimetrada e por último a

milimetrada, usando do mesmo procedimento da régua decimetrada.

Onde se mede o comprimento da sua altura e de sua base, os dados obtidos

serão introduzidos em uma tabela.

Tabela 2

Medições das réguas

Cilindro grande

Régua Altura Base diâmetro

dm 1,2 dm 0,2 dm

cm 11,98 cm 1,8 cm

mm 119,0 mm 19,0 mm

Fig. 3

Page 5: Aula de Laboratório 01

O terceiro sólido a ser medido será o paralelepípedo pequeno

(fig.4) para a retirada de suas medidas será usada as mesmas réguas,

milimetrada, centimetrada e decimetrada. A primeira régua a ser usada

é a régua decimetrada, onde se mede a altura e a base do sólido,

depois será usada a régua centimetrada e por último a milimetrada,

usando do mesmo procedimento da régua decimetrada. Onde se mede

o comprimento da sua altura e de sua base, os dados obtidos serão introduzidos

em uma tabela.

Tabela 3

Medições das réguas

Paralelepípedo pequeno

Régua Altura Base comprimento Base largura

dm 0,310 dm 0,189 dm 0,189 dm

cm 3,0 cm 1,8 cm 1,8 cm

mm 30,0 mm 19,0 mm 19,0 mm

O quarto sólido a ser medido será o cilindro pequeno

(Fig.5) para a retirada de suas medidas será usada as mesmas

réguas, milimetrada, centimetrada e decimetrada. A primeira

régua a ser usada é a régua decimetrada, onde se mede a

altura e a base do sólido, depois será usada a régua

centimetrada e por último a milimetrada, usando do mesmo

procedimento da régua decimetrada. Onde se mede o comprimento da sua altura

e de sua base, os dados obtidos serão introduzidos em uma tabela.

Tabela 4

Medições das réguas

Cilindro pequeno

Régua Altura Base diâmetro

dm 0,4 dm 0,2 dm

cm 3,2 cm 2,3 cm

mm 31,90 mm 22,90 mm

Fig. 4

Fig.5

Page 6: Aula de Laboratório 01

O micrômetro é um instrumento de medição que visa a aferir as

dimensões de um objeto (espessura, altura, largura, profundidade). O

funcionamento do micrômetro baseia-se no deslocamento axial de um parafuso

micrométrico com passo de alta precisão dentro de uma rosca ajustável. A

circunferência de rosca ("tambor") é dividida em 50 partes iguais, possibilitando

leituras de 0,01mm a 0,001mm.

Com o micrometro medimos espessura de um fio de cobre que

estava no experimento para assim aprendermos a manuseá-lo,

que resultou em 0,0405 𝑚𝑚 de espessura de fio cobre.

Paquímetro é um instrumento utilizado para medir

a distância entre dois lados simetricamente opostos em um objeto.

Ele é ajustado entre dois pontos, retirado do local e a medição é

lida em sua régua.

Com o paquímetro digital (Fig.7) foram medidos os cilindros

(grande e pequeno), e os paralelepípedos (grande e pequeno) em

mm. Usando os seus resultados para assim determinarmos com precisão as

áreas, volumes e densidade.

Tabela 5

Medições do paquímetro

ALTURA BASE diâmetro

Cilindro grande 120,16 mm 19,05 mm

Cilindro pequeno 31,50 mm 22,18 mm

Tabela 6

Medições do paquímetro

ALTURA BASE comprimento BASE Largura

Micrometro e fio de cobre

Fig. 7

Page 7: Aula de Laboratório 01

Paralelepípedo grande 59,00 mm 19,27 mm 19,27 mm

Paralelepípedo pequeno 30,12 mm 19,09 mm 19,09 mm

Balança é um instrumento que mede a massa de um corpo. A unidade

usual para massa é o kg, por se tratar de uma unidade do SI. Portanto, o correto

é dizer que as balanças medem as massas dos corpos e objetos, não o peso

deles.

Com a balança digital (fig. 8) foi obtido o valor de massa

dos sólidos, para isso antes de qualquer medição precisou-se

calibrá-la, desligando-a e religando-a a cada sólido. As medidas

que se obteve foi em g (gramas)

Tabela 7

Massa em g (gramas) na balança digital

Kg (SI)

Cilindro grande 265,46 g

Cilindro pequeno 32,93 g

Paralelepípedo grande 58,69 g

Paralelepípedo pequeno 97,07 g

Com os resultados obtidos através das medições calcularemos a área, volume

e a densidade dos sólidos.

Tabela 8

Resultado dos cálculos de área, volume e densidade dos Cilindros

Altura Base diâmetro Massa Área Volume Densidade

Cilindro grande 120,16 mm 19,05 mm 265,46 g 7765,7 mm² 11302 mm³ 0,0235 g/mm³

Cilindro pequeno 31,50 mm 22,18 mm 32,93 g 2967,7 mm² 3447,8 mm³ 0,0096 g/mm³

Tabela 9

Resultado dos cálculos de área, volume e densidade dos paralelepípedos

Altura Base comp. Base larg. Massa Área Volume Densidade

Paralelepípedo grande 59,00 mm 19,27 mm 19,27 mm 58,69 g 5290,4mm²

21909 mm³ 0,0027 g/mm³

Fig. 8

Page 8: Aula de Laboratório 01

Paralelepípedo pequeno 30,12 mm 19,09 mm 19,09 mm 97,07 g 3028,8 mm²

10977mm³

0,0088 g/mm³

PRÁTICA II - Plano Inclinado

INTRODUÇÃO

Um dos propósitos da física é estudar o movimento dos objetos, quão

rapidamente eles se movem, por exemplo, e que distância eles percorrem em

um dado intervalo de tempo. O movimento retilíneo é a forma mais simples de

deslocamento, visto que os movimentos são ao longo de uma reta, quer seja

horizontal, movimento de um carro, quer seja vertical, queda ou lançamento de

um objeto. Como tudo ocorre em uma dimensão pode-se dispensar o tratamento

vetorial mais rebuscado e tratarmos em termos de grandezas escalares, com o

devido cuidado de analisar os sentidos de velocidades e as mudanças de sinais

que são frequentes quando redefinimos o eixo de referência.

OBJETIVOS

Medições de tempo de descida de uma esfera de aço em um plano

inclinado com 𝑛 repetições (𝑥1, 𝑥2, . . . , 𝑥𝑛)

A estimativa-padrão para o resultado da medição de uma grandeza, x,

extraído de uma amostra de n medidas diretas:

(𝑥1, 𝑥2, . . . , 𝑥𝑛) é

X = �̅� ± 𝜎�̅�

Onde

�̅� = 1

𝑛 ∑ 𝑥1 ; (𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎𝑠)

𝑛

𝑖=1

𝜎�̅� = 𝜎𝑥

√𝑛 ; (𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑚é𝑑𝑖𝑎)

𝜎�̅� = √∑(𝑥1 − �̅�)

𝑛 − 1

𝑛

𝑖=1

(𝑒𝑟𝑟𝑜 𝑒𝑚 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎)

Ajuste Linear

𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏

Page 9: Aula de Laboratório 01

Em que os parâmetros da reta (coeficientes angular 𝑎 e linear 𝑏) são:

estimados por

𝑎 = 𝜎𝑥𝑦

𝜎𝑥2 𝑒 𝑏 = �̅� − 𝑎�̅�

Onde

𝜎𝑥𝑦 = ∑(𝑥1 − �̅�)(𝑦1 − 𝑦)̅̅ ̅

𝑛 − 1

𝑛

𝑖=1

𝜎𝑥2 = ∑(𝑥1 − �̅�)

𝑛 − 1

𝑛

𝑖=1

MATERIAL NECESSÁRIO

1 Plano inclinado

1 cronometro

1 esfera

PARTE EXPERIMENTAL E DISCUSSÃO

O plano inclinado (fig.9) é um exemplo

de máquina simples. Como o nome

sugere, trata-se de uma superfície plana

cujos pontos de início e fim estão a alturas

diferentes. Ao mover um objeto sobre um

plano inclinado em vez de movê-lo sobre

um plano completamente vertical, o total de força F a ser aplicada é reduzido, ao

custo de um aumento na distância pela qual o objeto tem de ser deslocado.

O plano inclinado foi ajustado a uma altura com um ângulo de 5º para percorrer

um distância de 500,00 mm por uma esfera de aço. Foram feitas 15 repetições

para assim tirar a média.

Fig. 9

Page 10: Aula de Laboratório 01

Tabela 10

Tempo do percurso da esfera em segundos (s)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Esfera 1,29s 1,12s 1,10s 1,09s 1,16s 1,19s 1,25s 1,09s 1,29s 1,13s 1,22s 1,28s 1,22s 1,22s 1,19s

Após a retirada das medidas são feitos os cálculos da média de tempo de

descida da esfera e desvio padrão, a partir das fórmulas:

�̅� = 1

𝑛 ∑ 𝑥1 ;

𝑛

𝑖=1

𝜎�̅� = 𝜎𝑥

√𝑛 ; 𝜎�̅� = √∑

(𝑥1 − �̅�)

𝑛 − 1

𝑛

𝑖=1

Tabela 11

Resultados dos cálculos da média, erro da média e desvio

CONCLUSÃO

O relatório abordou de forma clara que toda medições estão sujeitas a

incertezas que podem ser devidas ao processo de medição, aos equipamentos,

à influência de variáveis que não estão sendo medidas e, também, ao operador.

Dado o experimento do plano inclinado, conclui-se que quanto menor o ângulo

de inclinação, maior a distância a percorrer e maior o esforço a ser empregado.

A aceleração e seu efeito no movimento dos corpos foram perfeitamente

explicados pela primeira vez por Galileu Galilei, que realizou diversas

experiências para determinar o processo de queda dos corpos e fenômenos

semelhantes. Com o plano inclinado ele pode "reduzir" a aceleração da

gravidade, aumentando a duração do movimento de queda livre. Em linhas

gerais os resultados foram satisfatórios, pois forneceram um valor próximo do

esperado, mas não igual a aquele visado pelo objetivo da experiência.

Média dos Tempos 1,19s

Erro da média 0,0179

Desvio Padrão 0,06923

Page 11: Aula de Laboratório 01
Page 12: Aula de Laboratório 01

REFERÊNCIAS

Damo, H. S.; Física Experimental I, 2a Edição - 1985, EDUNI-SUL. Caxias do

Sul – RS;

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl – Fundamentos de

Física – Ed. Livros Técnicos e Científicos, 8ª edição;

TIPPLER, Paul A. Física para Cientistas e Engenheiros: Vol. 1 Mecânica. 7ª

edição Traduzida. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan S.A. 1994.

Page 13: Aula de Laboratório 01

APÊNDICE