aula 2 laboratório citopatologia-1
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Como é feito o exame citológicoTRANSCRIPT
DISCIPLINA DE CITOPATOLOGIA, CITOLOGIA ONCÓTICA
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE SOROCABA
CURSO DE BIOMEDICINA
DISCIPLINA DE CITOPATOLOGIA, CITOLOGIA CLÍNICA
Responsável Citopatologia:
- Profissional habilitado: especialista e com experiência em
citopatologia (formação), vários cursos;
- Assegurar a realização do controle de qualidade;
- Distribuir e supervisionar o volume de trabalho;
- Avaliar o desempenho do rastreador;
- Supervisionar as técnicas de coloração;
- Manter os registros de serviço;
- Educação contínua dos profissionais de saúde, citotécnicos.
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO LABORATÓRIO DE CITOLOGIACONTROLE DE QUALIDADE
Setores Laboratoriais:
- Recepção: as lâminas de citopatologia, e peças cirúrgicas devem ser
identificadas e acompanhadas das correspondentes requisições
corretamente preenchidas com os seguintes dados: procedência do
material, dados clínicos e tipo de exame solicitado;
- Processamento técnico: As lâminas são novamente verificadas pelo
auxiliar ou técnico de laboratório antes do processamento necessário;
- Microscopia: resultados expressos em formulários apropriados e
expedido de acordo com a procedência;
- Arquivos: resultados negativos; resultados positivos (definitivamente);
- Secretaria; Entrega dos resultados; Informatização.
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- Microscopia/Citopatologia:
Microscópio binocular
Arquivo para lâminas
Arquivo para laudos
Mesa ou balcão (junto à pia) para a
bateria de coloração
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HISTÓRICO
Como tentar resolver os problemas laboratoriais? Melhorar a confiabilidade dos exames citopatológicos?
- 1988 – CLIA (Clinical Laboratory Improvement Amendments) – Normas a
serem seguidas pelos laboratórios clínicos sobre a prática da citopatologia
ginecológica nos EUA;
- Brasil – SUS por meio dos Monitoramentos Interno e Externo da
Qualidade (MIQ e MEQ);- Problemas na coleta; - Progressão rápida; - Leitura inadequada; - Interpretação; - Taxas FN?
FN: Paciente está “doente”, mas o teste não identifica sua presença por alguma razão.
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO LABORATÓRIO DE CITOLOGIACONTROLE DE QUALIDADE
Controle de Qualidade
- Conjunto de medidas destinadas a detectar, corrigir e
reduzir deficiências do processo de produção dentro do
laboratório;
- Proporciona o aperfeiçoamento dos procedimentos
laboratoriais e minimiza a ocorrência de erros diagnósticos,
servindo também como orientação para a melhoria da coleta
do material e ferramenta educacional.
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http://www.fosp.saude.sp.gov.br/tecnico/eventos/2011_12_09/12h30_Claudia_Pires.pdf
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Vigência atual:
- Portaria conjunta SPS/SAS n° 92 de 16 de outubro de 2001, determina a execução do MIQ e MEQ dos resultados dos exames citopatológicos de todo laboratório que realize exames para o SUS;
- RDC 302/2005: Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos;
- Portaria SISCOLO SAS nº 287 de 24 de abril de 2006, descreve que “O Monitoramento Externo da Qualidade compreende a realização de nova leitura de lâmina do exame citopatológico por outro laboratório, sendo sua implantação de responsabilidade dos gestores estaduais/municipais em acordo com as determinações estabelecidas na legislação vigente”;
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Sistema de Monitoramento da Qualidade
CIQ – Fase pré-analítica
- Recepção e cadastro das amostras;
- Procedimentos técnicos em citopatologia;
- Coloração;
- Montagem da lâmina.
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O laboratório está estruturado para atender a demanda?
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MIQ – Fase analítica
- Carga de trabalho: Em 1998, INCA, SBC definiram o número de
exames citopatológicos ao dia por citotécnico como, no máximo, 100
lâminas ao longo de uma carga diária de 8 horas de citoescrutíneo;
recomendado: 6 a 8 lam/hora;
- Idem EUA;
- Reino Unido: 32 lâminas/dia;
- Itália: entre 25 e 50 lâminas/dia;
- Austrália: 70 lâminas/dia.
Tempo de liberação do resultado: ???Manual Gestão Qualidade Laboratório de Citopatologia, 2012
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Qual a quantidade mínima processada por ano para que o laboratório mantenha um
nível de competência adequado?
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MIQ
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Organização Mundial de Saúde – WHO
- Recomenda que cada laboratório deve processar pelo menos 20.000
exames anualmente para manter um nível de competência adequado*
No Brasil -Pesquisa sobre o perfil dos laboratórios prestadores de serviço ao SUS
(n = 739 laboratórios)
< 15.000 ex./ano 599 (81,1%)
≥ 15.000 ex./ano 140 (18,9%)
*Miller et al. Report on consensus conference on cervical cancer screening and management. Int J Cancer, 86,440-447, 2000. “Thuler et al. Perfil dos laboratórios de citopatologia do Sistema Único de Saúde. J Bras Patol Med Lab, 43(2), 103-114, 2007
MIQ
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MIQ – Fase analítica
- Métodos de revisão de CIQ:
- Revisão de pelo menos 10% dos exames realizados na rotina;
- Revisão dos esfregaços selecionados com base em critérios clínicos de
risco;
- Correlação cito x histo;
- Revisão retrospectiva dos exames prévios negativos;
- Revisão rápida de 100% dos esfregaços negativos;
- Pré-escrutínio rápido de todos os esfregaços
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Medidas para o CIQ – Fase pós-analítica
- Estatísticas dos resultados dos exames citopatológicos;
- Documentação e arquivo;
- Arquivo de lâminas;
- Laudos e documentos;
- Manual de Procedimentos (POP);
- Auditoria interna;
- Educação continuada.
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CEQ – Monitoramento Externo da Qualidade
- SUS;
- Grau de discordância;
- Laboratórios discordantes;
- Lista de verificação para laboratórios que realizam exame
citopatológico;
Ensaios de Proficiência – Controle de Qualidade Externo: SBCC,
SBC.
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ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO LABORATÓRIO DE CITOLOGIACONTROLE DE QUALIDADE
Organização do rastreio e diagnóstico:
Esfregaços corados + requisição e dados clínicos, com relatórios prévios de esfregaços ou biópsias.
Rastreio primário
Amostras adequadas
Diagnóstico
10% (-) reavaliado (controle de qualidade)
100% casos com atipia ou anômalos, Benignos ou malignos - reavaliado
(controle de qualidade)
Citologista