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  • 8/4/2019 Aula Correlao

    1/65

    ESTIMATIVAS E IMPLICAES DA

    CORRELAO NO MELHORAMENTO

    VEGETAL

    Prof. Giovani Benin

    PPGA Melhoramento Gentico de Plantas Cultivadas

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    O MELHORAMENTO DE PLANTAS

    Gerar variabilidade gentica;

    Originar recombinaes gnicas, de modo a se obterem novas

    cultivares agronomicamente superiores;

    Selecionar e reunir em um s gentipo caractersticas

    desejveis que se encontram em diferentes gentipos.

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    ETAPAS DE UM PROGRAMA DE MELHORAMENTO

    Escolha de genitores Variabilidade gentica na populao

    necessrio

    Conduo das populaes segregantes (F2-F5/F6)

    Mtodo de seleo

    Estratgia de seleo

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    ESTRATGIA DE SELEO

    Quando selecionar?

    A) Seleo direta em geraes com menor freqncia deheterozigotos.

    Baixa herdabilidade e forte ao do ambiente.

    Carter rendimento de gros

    Seleo aplicada sobre o prprio carter

    Melhores gentipos?

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    B) Seleo direta em geraes com elevada freqncia deheterozigotos.

    ESTRATGIA DE SELEO

    Maior aproveitamento da variabilidade gentica.

    Caracteres quantitativos

    Efeito de ambiente

    Segregao

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    C) Seleo indireta.

    ESTRATGIA DE SELEO

    Busca melhorar o carter principal atravs da seleo

    aplicada em outros caracteres.

    Aplicada com vantagens quando o carter sob seleo :

    Difcil de ser mensurado;

    De difcil manipulao gentica.

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    1. Verificar se os valores de uma medida tende a crescer amedida que a outra aumenta.

    2. Predizer o valor de uma varivel a partir de um valorconhecido de outra.

    3. Definir a melhor estratgia de seleo, considerando aobteno de um gentipo com o nvel mais adequado detodos os caracteres envolvidos na seleo.

    APLICABILIDADE DA SELEO INDIRETA

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    C) Seleo indireta em geraes altamente segregantes.

    APLICABILIDADE DA SELEO INDIRETA

    Consideraes:

    Herdabilidade x grau de associao.

    Possibilidade de ganho gentico!!!!!!!!!!

    Dificuldade de medio ou identificao.

    Caracteres relacionados a qualidade de gro.

    Observar associados entre caracteres de menor

    herdabilidade com queles de maior.

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    REN PH PMG EP DEF DFM DEM

    REN 1 0,787* 0,153ns 0,328ns -0,499* 0,530* -0,361nsPH -0,236

    ns1 0,180

    ns0,280

    ns-0,700* 0,754* -0,510*

    PMG -0,150ns

    0,023ns

    1 0,395ns

    -0,058ns

    0,068ns

    0,015ns

    EP 0,171ns

    0,261ns

    0,398ns

    1 0,223ns

    -0,054ns

    0,294ns

    DEF 0,262ns

    -0,641* 0,094ns

    0,161ns

    1 -0,751* 0,913*

    DFM 0,141ns

    0,558* -0,035ns

    0,452* -0,281ns

    1 -0,425ns

    DEM 0,343ns

    -0,460* 0,166ns

    0,397ns

    0,926* 0,064ns

    1

    APLICABILIDADE DA SELEO INDIRETA

    Tabela 6 - Correlao fenotpica de Pearson entre sete caracteres de importncia agronmicasem a aplicao de fungicida em ambientes favorveis (diagonal superior) e em ambientesdesfavorveis (diagonal inferior). Pelotas, RS - 2002.

    * Significativo a 5% de probabilidade de erro pelo teste t, a n-2 G.L. (0,433).ns No significativo.

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    QUANDO EXISTE CORRELAO

    R: Existe correlao entre duas variveis quando a alteraosofrida por uma delas acompanhada por modificaes na

    outra.

    uma medida da proporo da variabilidadeem uma varivel que explicada pelavariabilidade da outra.

    Rendimento de gros x PMG

    Por exemplo: r= 0,70 - ento a varivel independente

    explica 70% da varincia da varivel dependente.

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    CAUSAS DE ASSOCIAO ENTRE CARACTERES

    Correlao Fenotpica a expresso mensurvel deum carter.

    =

    Correlao gentica

    +

    Correlao de ambiente

    determinada pelo gentipo,sem a interveno doambiente. Ocasionada devidoa efeitos Pleitrpicos eligaes gnicas.

    Efeitos modificadores doambiente na associao entrecaracteres.

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    ALOMETRIA ENTRE CARACTERES

    Desenvolvimento da planta

    Balano morfolgico entre caracteres

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    ALOMETRIA ENTRE CARACTERES

    Nutricional - Diz respeito repartio de fotoassimilados entrediferentes locais da planta. Como, por exemplo, entre parte area esistema radicular e estruturas mais novas e senecentes;

    Inibitria - neste caso, um rgo ou estrutura possui a capacidadede inibir o desenvolvimento de outros. Como exemplo, pode ser citadoo efeito de legumes terminais (mais novos) sobre as basais;

    Compensatria/competitiva - nestes casos, a reduo em umaestrutura acompanhada pelo incremento da outra e vice-versa.

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    ESTIMATIVA DE CORRELAO DE PEARSON (r)

    P 2 2X Y

    COVxyr

    rP= Correlao fenotpica

    COVxy= Covarincia entre os caracteres X e Y.

    2x e 2y= Varincia dos caracteres X e Y, respectivamente.

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    VARINCIA

    2 eS2= a varincia de um conjunto de valores; a mdia populacional;

    o i-simo valor de X;

    n= o nmero de objetos avaliados (tamanho da populao).

    X

    iX

    1

    )(1

    2

    2

    n

    XX

    s

    n

    i

    i

    n2

    i2 i 1

    (X X)

    n

    a soma dos desvios dividindo pelo nmero deobservaes

    Populao Amostra

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    COVARINCIA

    a covarincia entre os caracteres x e y;

    o i-simo valor de X;

    a mdia do carter X;

    o i-simo valor de Y;

    a mdia do carter Y;

    n= o nmero de objetos avaliados

    X

    iX

    XYCOV

    iY

    Y

    n

    YYXX

    COV

    n

    i

    ii

    XY

    1))((

    1

    ))((1

    n

    YYXX

    COV

    n

    i

    ii

    XY

    a soma dos produtos dos desvios de duas variveis em

    relao sua mdia, dividido pelo nmero de observaes.

    Populao Amostra

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    COVxy

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    P 2 2X Y

    COVxyr

    DESVIO PADRO

    A varincia envolve a soma de quadrados

    A unidade em que se exprime no a mesma dos dados originais

    Medida da variabilidade ou disperso com as mesmas unidadesnas quais os dados originais so expressos.

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    PROPRIEDADES DA CORRELAO DE PEARSON

    1. Ficar no intervalo de -1

    r

    1 por ser isento de unidades e deordem de grandeza;

    2. adimensional e independe das unidades de X e Y;

    3. Um valor positivo de r significa uma relao linear positiva, comvalor 1 quando a relao for perfeita;

    4. Um valor negativo de r significa uma associao linear negativa,com valor -1 quando a relao for perfeita;

    5. Se o coeficiente for positivo, os caracteres tendem a variar nomesmo sentido. Se o sinal for negativo, os caracteres tendem a

    variam em sentidos contrrios;6. r no necessariamente indica causalidade, em outras palavras,

    Y no determinado por X; r pode ser resultado de outravarivel que est altamente correlacionada com X e Y.

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    SENTIDO DA CORRELAO

    Correlao linear positiva

    0

    5

    10

    15

    1 2 3 4 5 6

    Figura 1 - Correlao positiva perfeita (r= 1).

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    SENTIDO DA CORRELAO

    Correlao linear negativa

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    1 2 3 4 5 6

    Figura 2 - Correlao negativa perfeita (r= -1).

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    SENTIDO DA CORRELAO

    Ausncia de correlao

    0

    1

    2

    3

    4

    56

    1 2 3 4 5 6

    Figura 2.3 - Ausncia de relao linear (r= 0).

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    MAGNITUDE DA CORRELAO

    Tabela 1 Classificao dos coeficientes de correlao de acordocom sua magnitude.

    Valor Correlao

    r = 0 nula

    0 < |r| 0.30 fraca

    0,30 < |r| 0,60 mdia

    0,60 < |r| 0,90 forte0,90 < |r| 1 fortssima

    |r|= 1 perfeita

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    TESTE DE SIGNIFICNCIA

    2nr1

    rt

    2

    r= coeficiente de correlao;

    r2= grau de ajuste da reta de regresso aos dados,ou simplesmente (r)2;

    n= a quantidade do conjunto de dados, ou seja onmero de observaes pares (x,y) utilizadas na

    amostra.

    Tabela t de Student com n-2 graus de liberdade ao um nvel designificncia desejado (=0,05 e =0,01).

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    2

    0,81t 12 2 4,368

    1 0,81

    n-2 = 10

    t = 2,228

    4,368 > 2,228. Ento:

    Tabela tStuden

    Rejeita-se a hiptese nula de queno h correlao linear

    significativa.

    TESTE DE SIGNIFICNCIA

    2nr1

    rt2

    r = 0,81

    12 gentipos de trigo

    Correlao entre RGxPMG

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    Tabela A1 - Pontos percentuais da distribuio t (de Student).G.L. Pontos bilaterais superiores: Prob. (|t|>tP)

    p=0,10 p=0,05 p=0,03 p=0,01 p=0,0011 6,3137 12,706 21,205 63,656 636,582 2,9200 4,3027 5,6428 9,9250 31,5993 2,3534 3,1824 3,8961 5,8408 12,9244 2,1318 2,7765 3,2976 4,6041 8,61015 2,0150 2,5706 3,0029 4,0321 6,86856 1,9432 2,4469 2,8289 3,7074 5,95877 1,8946 2,3646 2,7146 3,4995 5,4081

    8 1,8595 2,3060 2,6338 3,3554 5,04149 1,8331 2,2622 2,5738 3,2498 4,780910 1,8125 2,2281 2,5275 3,1693 4,586811 1,7959 2,2010 2,4907 3,1058 4,436912 1,7823 2,1788 2,4607 3,0545 4,317813 1,7709 2,1604 2,4358 3,0123 4,2209

    14 1,7613 2,1448 2,4149 2,9768 4,140315 1,7531 2,1315 2,3970 2,9467 4,072816 1,7459 2,1199 2,3815 2,9208 4,014917 1,7396 2,1098 2,3681 2,8982 3,965118 1,7341 2,1009 2,3562 2,8784 3,921719 1,7291 2,0930 2,3457 2,8609 3,883320 1,7247 2,0860 2,3362 2,8453 3,8496

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    Benin, G.; Carvalho, F.I.F. et al.

    ESTIMATIVAS DE CORRELAES EM

    POPULAES SEGREGANTES

    Importncia:

    Definir estratgias de seleo para as geraes seguintes;

    Verificar se os caracteres tendem a permanecer associadosdurante os sucessivos ciclos de seleo.

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    2XY

    P1XY P2XY F

    G

    P1X P2X P1Y P2Y F2X F2Y

    COV COVCOV ( )

    2r

    V V V V(V ( )) (V ( ))2 2

    COVP1XY, COVP2XY: covarincias dos genitores;VP1X, VP1Ye VP2X, VP2Y: Varincia dos genitores;

    COVF2XY: covarincia da populao;

    VF2X e VF2Y: Varincia da populao.

    P

    x y

    COVxyrV V

    E P Gr r r

    FRMULA

  • 8/4/2019 Aula Correlao

    30/65

    CORRELAO EM POPULAES SEGREGANTES

    G

    6.689 5.64141.821 ( )

    2r 0,9103.416 5.772 24.662 15.247

    [20.540 ( )] [116.071 ( )]2 2

    P

    41.821r 0,874

    20.540 116.071

    Er 0,036

    Er 0,874 0,910

  • 8/4/2019 Aula Correlao

    31/65

    ANLISE DE TRILHA

    Objetivo:

    Auxiliar o melhorista na identificao docarter ou conjunto de caracteres maisefetivos para a seleo.

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    CORRELAO E CAUSALIDADE

    1. Mudanas em A causam mudanas em B;

    2. Mudanas em B causam mudanas em A;

    3. A, B, C...n variveis, com uma certa interdependncia entre si.

    Componentes do rendimento.

    ANLISE DE TRILHA

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    COMPONENTES DE RENDIMENTO EM CEREAIS

    Peso dePancula

    r = 0,81

    Nmero de gros

    Peso de gros

    Peso de palha

    Rendimentode Gros

    Variveis mutuamentecorrelacionadas

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    P1P2

    r23

    r34

    r24

    x1

    x2

    x3

    R

    P3

    Y1

    Modelo - considerando uma varivel bsica Y e 3 variveisexplicativas (X1, X2 e X3).

    r

    Porcentagem do

    desvio padro do

    efeito devido a

    causa em relao

    ao desvio padro

    total deste efeito

    1x

    1

    Y

    P

    2x

    2

    Y

    P

    3x

    3

    Y

    P

  • 8/4/2019 Aula Correlao

    37/65

    ANLISE DE TRILHA

    Regresso linear mltipla

    ePXPXPXPyE

    332211

    31321211PrPrPYr

    Onde:

    Devido ao efeito direto de X1 sobre Y, quantificada por P1;

    Devida ao efeito indireto de X1 sobre Y, via X2, quantificada por r12P2 e;

    Devida ao efeito indireto de X1 sobre Y via X3, quantificada por r13P3. O

    mesmo raciocnio vale para as correlaes r2Y e r3Y.

    A correlao entre X1 e Y pode serdesdobrada em trs partes:

    1 112 13

    2 21 23 2

    31 323 3

    r y P1 r rr y r 1 r P

    r r 1r y P

  • 8/4/2019 Aula Correlao

    38/65

    causa

    Componentes do

    rendimento

    Efeito

    Rendimento de gros

    Varivel dependenteVarivel independente

    utilizada para medir o fenmenoque est sob estudo e que se quer

    explicar.

    a candidata a explicar a variveldependente, cujo efeito se quer

    medir

  • 8/4/2019 Aula Correlao

    39/65

    Procedimento

    indispensvel a pr-obteno dos

    coeficientes de correlao fenotpicos (rP) ougenticos (rG).

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    Propriedades

    1. Sendo um coeficiente de regresso, ele tem direo, podendoser negativo ou positivo e maior ou menor que a unidade;

    2. Sendo um coeficiente de regresso padronizado, ele pode ser

    utilizado para comparar efeitos de caracteres mensurveis em

    diferentes escalas;

    3. No tendo unidade fsica, ele se assemelha a um coeficiente

    de correlao.

  • 8/4/2019 Aula Correlao

    41/65

    Varivel Rend. PMG NGP NPP

    NP/ha 0,298** -0,03NS -0,08NS -0,296**NPP -0,05NS -0,10NS -0,40**NGP 0,267** -0,19**PMG 0,351**

    Tabela 5. Coeficientes de correlaode Pearson para os gentipos dearroz irrigado. Capo do Leo, RS,1993/94.

    Varivel1

    Coeficiente

    de caminho

    NP/ha Efeito direto 0,461

    Efeito indireto de NP/ha via NPP -0,103

    Efeito indireto de NP/ha via NGP -0,044

    Efeito indireto de NP/ha via PMG -0,016

    Total (diretos e indiretos) 0,297

    NPP Efeito direto 0,349

    Efeito indireto de NPP via NP/ha -0,136

    Efeito indireto de NPP via NGP -0,214

    Efeito indireto de NPP via PMG -0,049

    Total (diretos e indiretos) -0,051

    NGP Efeito direto 0,538

    Efeito indireto de NGP via NP/ha -0,038

    Efeito indireto de NGP via NPP -0,139

    Efeito indireto de NGP via PMG -0,096

    Total (diretos e indiretos) 0,267

    PMG Efeito direto 0,503

    Efeito indireto de PMG via NP/ha -0,015

    Efeito indireto de PMG via NPP -0,034

    Efeito indireto de PMG via NGP -0,103

    Total (diretos e indiretos) 0,351

    Tabela 4. Coeficiente de caminho para asvariveis na mdia dos gentipos de arrozirrigado. Capo do Leo, RS, 1993/94.

    (ZAFFARONI et al. 1998)

    Pesq. Agrop. Bras. v.33, n.1, 1998.

    NP\ha= nmero de plantas ha.

    NPP= nmero de panculas por planta.

    NGP= nmero de gros por pancula.

    PMG= peso de mil gros. RG= Rendimento de gros.

  • 8/4/2019 Aula Correlao

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    Gentipo No plantas/ha No panculas/planta

    No gros/pancula

    PMG(g)

    Rendimento(kg/ha)

    EMBRAPA 39-AGRISUL 1355556c 3,42b 42,5bc 26,0a 3616,8bcTF296-1-8 1711112b 2,82bc 66,3a 30,0a 6320,2cCLSeleo 447B-B 2177776a 2,67bc 44,1bc 33,7a 5143,4ab

    CL99-40-2 1338889c 6,84a 29,1c 30,6a 5213,5abCL78-84-1M-26M-M 1511110bc 2,27c 80,4a 28,7a 6972,2aTF231-13-1M-5-B 2250001a 3,16bc 48,6b 24,3a 5936,4aEMBRAPA 6-CHU 1594444bc 3,49b 69,4a 25,8a 6617,0aEMBRAPA 7-TAIM 1266666c 3,53b 41,8bc 27,4a 3110,1cIRGA 410 1527778bc 2,87bc 67,3a 31,6a 6826,2a

    Teste F 20,74* 28,37* 20,52* 0,45NS 9,41*

    CV (%) 17,2 15,0 21,7 12,7 18,1

    Tabela 3. Rendimento, nmero de plantas/ha, nmero depanculas/planta, nmero de gros/pancula e peso de mil gros ( PMG)para gentipos de arroz irrigado. Capo do Leo, RS, 1993/941.

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    direto

    indireto

    NP/P Efeito direto sobre PG/P 0,5535

    Efeito indireto via PP 0,0287

    Efeito indireto via NGP -0,0129

    Efeito indireto via PMG -0,0007

    Efeito indireto via CV -0,1796

    Efeito indireto via EP 0,1114

    TOTAL (direto e indireto) 0,5004

    PP Efeito direto sobre PG/P 0,9097

    Efeito indireto via NP/P 0,0174

    Efeito indireto via NG/P 0,0003

    Efeito indireto via PMG 0,0141

    Efeito indireto via CV -0,0969

    Efeito indireto via EP 0,0156

    TOTAL (direto e indireto) 0,8604

    NG/P Efeito direto sobre PG/P -0,0142

    Efeito indireto via NP/P 0,5050

    Efeito indireto via PP -0,0197

    Efeito indireto via PMG -0,0015

    Efeito indireto via CV -0,1814

    Efeito indireto via EP 0,1157

    TOTAL (direto e indireto) 0,4039

    Caracteres1 Vias de associao

    Coeficiente de

    correlaoCoeficientes de trilha

    Coeficiente de determinao 0,9665

    Efeito da varivel residual 0,1828

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    1. Se coeficiente de correlao for baixo e o efeito direto forpositivo e alto, os efeitos indiretos que so responsveispela falta de correlao. Sob estas circunstncias, os

    fatores causais indiretos devero merecer ateno naseleo.

    2. Se o coeficiente de correlao entre o fator casual(componente do rendimento) e o efeito (rendimento) forigual ou semelhante ao seu efeito direto, essa correlaoexplica a verdadeira associao.

    INTERPRETAES:

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    3. Se o coeficiente de correlao entre um fator casual e Y for

    pronunciadamente negativo, mas o efeito direto positivo ealto, devemos aplicar um modelo de seleo restritiva, afim de minimizar os efeitos indiretos indesejveis e melhoraproveitar o efeito direto.

    Peso dePancula

    r = 0,-35

    Nmero de gros

    Peso de gros

    Peso de palha

    Rendimentode Gros

    X

    P= 0,50

    Xi

    -0,154-0,025

    -0,450!!!

    Y

    INTERPRETAES:

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    1. 4. Se o coeficiente de correlao for positivo, mas o efeito

    direto for negativo ou de baixa magnitude, os efeitosindiretos so as possveis causas da correlao. Neste caso,os efeitos causais indiretos devem ser consideradossimultaneamente na seleo.

    Peso dePancula

    r = 0,70

    Nmero de gros

    Peso de gros

    Peso de palha

    Rendimentode Gros

    X

    P= -0,25

    Xi0,3574!!!0,225!!!-0,005

    Y

    INTERPRETAES:

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    ESTIMATIVAS DE CORRELAES ATRAVS DO

    QUADRADO MDIO ESPERADO (QME)

    Correlao Fenotpica a expresso mensurvel deum carter.

    =

    Correlao gentica

    +

    Correlao de ambiente

    determinada pelo gentipo,sem a interveno doambiente. Ocasionada devidoa efeitos Pleitrpicos eligaes gnicas.

    Efeitos modificadores doambiente na associao entrecaracteres.

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    Gentipo R1 R2 R3 Gentipo R1 R2 R3

    1 44 57 44 13 96 84 80

    2 48 65 66 14 63 69 73

    3 68 64 76 15 50 56 64

    4 54 44 46 16 71 65 525 69 64 56 17 60 48 47

    6 65 72 82 18 70 71 69

    7 63 54 69 19 60 70 70

    8 58 56 55 20 58 62 77

    9 72 52 52 21 68 69 78

    10 72 59 50 22 78 98 7611 56 53 69 23 41 63 60

    12 65 56 57 24 66 53 61

    Tabela 5.1 - Nmero mdio de gros por pancula (X) em 24 gentiposde aveia branca, Pelotas-2002.

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    Tabela 5.3 - Soma (Z = X+Y) do nmero de gros por pancula (X) epeso de pancula (Y), de 24 gentipos de aveia branca, considerando

    suas respectivas repeties. Pelotas-2002.

    Gentipo R1 R2 R3 Gentipo R1 R2 R3

    1 45,85 58,90 45,82 13 98,45 86,33 82,31

    2 49,49 66,56 67,81 14 64,81 70,74 75,02

    3 69,75 65,67 77,81 15 51,69 57,81 65,944 55,61 45,54 47,35 16 72,73 66,85 53,62

    5 71,02 65,85 57,89 17 61,98 49,70 48,61

    6 67,24 74,14 84,20 18 72,10 72,89 71,57

    7 64,57 55,84 70,59 19 61,77 71,79 71,78

    8 59,66 57,72 56,49 20 59,76 63,93 78,78

    9 73,99 53,76 53,80 21 69,78 70,89 80,0710 73,79 60,95 51,47 22 80,37 100,40 78,11

    11 57,53 54,59 70,61 23 42,52 64,80 61,50

    12 66,95 57,41 58,40 24 67,66 54,58 62,55

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    Tabela 5.4 - Resumo da anlise de varincia para nmero de gros porpancula (X), peso de pancula (Y) e para suas respectivas somas (Z =

    X+Y). Pelotas-2002.

    FV GL E (QM)

    X Y Z

    Blocos 2 6,5417 0,0098 6,2411

    Gentipos 23 275,2464 0,1636 286,0762

    Erro 46 66,7011 0,0247 67,8921

    CV (%) 12,92 8,64

    QM

    2G

    2E r2E

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    A) Estimativa de varincias

    r/QMGentipo )X(2

    )X(P 2

    )X(P 91,7487

    r/QMGentipo )Y(2

    )Y(P

    2

    )Y(P 0,0545

    2) varincia gentica

    1) varincia fenotpica

    repetio/)QMErroQMGentipo()X()X(

    2

    )X(G

    2

    )X(G (275,2464 - 66,7011)/3 2

    )X(G 69,5151repetio/)QMErroQMGentipo( )Y()Y(

    2)Y(G

    2

    )Y(G (0,1636 - 0,0247)/3 2

    )Y(G 0,0463

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    A) Estimativa de varincias

    3) varincia de ambiente

    )X(2 )X(E QMErro 2

    )X(E 66,7011)Y(

    2)Y(E QMErro

    2)Y(E 0,0247

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    B) Estimativa de covarincias

    1) covarincia fenotpica

    PM(XY) = 1/2 (QMZ QMX QMY)PMGentipo(XY) = 1/2 (286,076 275,2464 0,1636)PMGentipo(XY) = 5,3332

    Sendo a CovP(XY) = PMGentipo(XY)/r, ento:CovP(XY) = 5,3332/3 CovP(XY) = 1,7777

    PMErro(XY) = 1/2 (67,892 66,7011 0,0247)PMErro(XY) = 0,5831Sendo a CovE(XY) = PMErro(XY), ento:CovE XY = 0,5831 CovE XY = 0,5831

    2) covarincia de ambiente

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    3) covarincia gentica

    CovG(XY) = (PMGentipo(XY) - PMErro(XY))/r

    CovG(XY) = (5,3332 - 0,5831)/3 CovG(XY) = 1,5834

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    C) Estimativa de correlaes

    1) correlao fenotpica

    P(X,Y)P(X,Y) 2 2

    P(X) P(Y)

    Covr.

    0,0545*91,74877777,1r )Y,X(P rP(XY) = 0,79

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    C) Estimativa de correlaes

    2) correlao gentica

    0,0463*69,51515834,1r )Y,X(G rG(XY) = 0,88

    G(X,Y)

    G(X,Y) 2 2G(X) G(Y)

    Covr.

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    C) Estimativa de correlaes

    3) correlao de ambiente

    E(X,Y)

    E(X,Y) 2 2E(X) E(Y)

    Covr

    .

    0,0247*66,70115831,0r )Y,X(E rE(XY) = 0,45

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    NGP PGP PP PMG NAF RG PH DEF EST

    NGP - 0,81* 0,80* -0,43* 0,04ns 0,32ns 0,41ns 0,04ns 0,29ns

    PGP - 0,98* -0,09ns 0,01ns 0,34ns 0,50* -0,33ns 0,21ns

    PP - -0,03 ns 0,00ns 0,34ns 0,48* -0,37ns 0,29ns

    PMG - -0,14ns

    0,05ns

    0,08ns

    -0,47* 0,05ns

    NAF - 0,34ns 0,30ns 0,20ns 0,09ns

    RG - 0,78* -0,25ns 0,44*

    PH - -0,16ns 0,33ns

    DEF - -0,40ns

    EST -

    Tabela 5.5 - Estimativas de correlao fenotpica entre nove caracteresagronmicos em aveia. Pelotas. 2003.

    *Significativo a 5% de probabilidade de erro pelo teste t.ns No significativo.

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    Tabela 5.5 - Estimativas de correlao genitpica entre nove caracteresagronmicos em aveia. Pelotas. 2003.

    NGP PGP PP PMG NAF RG PH DEF EST

    NGP - 0,88* 0,88* -0,52* 0,09 ns 0,36ns 0,54* 0,10ns 0,60*

    PGP - 0,99* -0,12ns 0,11 ns 0,34ns 0,58* -0,34ns 0,60*

    PP - -0,07 ns 0,06 ns 0,34ns 0,53* -0,39ns 0,59*

    PMG - -0,01ns 0,01ns 0,12ns -0,56* 0,11ns

    NAF - 0,50* 0,37ns 0,24ns 0,02ns

    RG - 0,83* -0,28ns 0,87*

    PH - -0,20ns 0,75*

    DEF - -0,78*EST -

    *Significativo a 5% de probabilidade de erro pelo teste t.ns No significativo.

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    Tabela 5.5 - Estimativas de correlao de ambiente entre novecaracteres agronmicos em aveia. Pelotas. 2003.

    NGP PGP PP PMG NAF RG PH DEF EST

    NGP - 0,55* 0,45* -0,11ns -0,04ns 0,08ns -0,19ns -0,19ns 0,01ns

    PGP - 0,88* 0,07ns -0,16ns 0,45* 0,09ns -0,32ns -0,26ns

    PP - 0,14ns -0,13ns 0,43* 0,14ns -0,25ns -0,04ns

    PMG - -0,36ns 0,00ns -0,12ns -0,14ns 0,00ns

    NAF - 0,06ns 0,24ns 0,15ns 0,14ns

    RG - 0,29ns -0,09ns -0,12ns

    PH - 0,05ns -0,19ns

    DEF - -0,04ns

    EST -

    *Significativo a 5% de probabilidade de erro pelo teste t.ns No significativo.

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    USOS INDEVIDOS DE ESTIMATIVAS DE CORRELAO

    Origem dos dados e objetivos da pesquisa

    Seleo de aveia para teor de protena

    Cultivares com dif. teores de protena devem a causa primria devariao.

    Qual nvel de adubo maximiza o teor de protena

    causa primria de variao devem ser os tipos adubo e seusnveis.

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    Generalizao de resultados

    Extrapolao dos resultados para alm dos limites dos dados.

    Amostra e da populao;

    Comportamento diferenciado entre populaes.

    INTERAO GENTIPO X AMBIENTE (GXE)

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    INTERAO GENTIPO X AMBIENTE (GXE)

    0

    1

    2

    3

    4

    5

    6

    7

    1 2 3 4

    Ambientes

    Desempenho

    Gentipo I

    Gentipo II

    Gentipo III

    Inconsistncia da superioridade do gentipo com relao

    varincia de ambiente

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