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Aula: Comunicação. Processo decisório. Controle. Sistema de medição do desempenho. Prof. Carlos Xavier www.facebook.com/professorcarlosxavier Prof. Carlos Xavier facebook.com/professorcarlosxavier 1

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Aula: Comunicação. Processo decisório. Controle. Sistema de medição do

desempenho.

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Comunicação nas organizações

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• A comunicação deficiente provavelmente é a principal fonte de conflitos interpessoais no trabalho

• Para que ela seja eficiente, ela deve incluir:

Comunicação

Para que ela seja eficiente, ela deve incluir:

– Transferência do significado

– Compreensão do significado

• Nas organizações, deve haver uma preocupação tanto com a comunicação com o público externo quanto com o público interno.

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Comunicação

• A comunicação tem quatro funções básicas nas organizações:

– Controle

– Motivação

– Expressão emocional

– Informação

• Alguns fatores que influenciam a comunicação:

– Cultura organizacional

– Estrutura organizacional

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• O processo de comunicação possui 8 partes:

1. Emissor

2. Codificação

3. Mensagem

4. Canal

Comunicação

4. Canal

5. Decodificação

6. Receptor

7. Ruído

8. Feedback (por conta dele tanto emissor quanto

receptor podem ser considerados fontes e

destinatários). Prof. Carlos Xavier

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A comunicação pode fluir em diferentes sentidos:

• Horizontal (muitas vezes informal)

• Vertical (geralmente formal)

– Ascendente

Comunicação

– Ascendente

– Descendente

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Comunicação

• Tipos de comunicação:

– Oral

– Escrita

– Não-verbal

• Redes de comunicação formal:

– Círculo

– Cadeia

– Roda

– Todos os canais

• Redes de rumores (comunicação informal)Prof. Carlos Xavier

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• Que canal de comunicação escolher?

• Mandar informações por e-mail é o mesmo que pessoalmente?

• Como você se sentiria se a empresa estiver

Comunicação

• Como você se sentiria se a empresa estiver demitindo as pessoas por e-mail ou SMS?

• Quanto mais fora de rotina e ambígua for a mensagem, mais rico deverá ser o canal!

• Além disso tanto o funcionário, quanto a organização devem buscar as informações necessárias para o trabalho!Prof. Carlos Xavier

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• Principais barreiras à comunicação eficaz:

– Filtragem;

– Percepção seletiva;

– Sobrecarga de informação;

– Politicamente correto;

Comunicação

– Politicamente correto;

– Idioma;

– Silêncio;

– Medo da comunicação;

– Diferenças de gênero;

– EmoçõesProf. Carlos Xavier

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Comunicação

• O contexto cultural também influencia na comunicação:

– Culturas de alto contexto, como a japonesa utilizam aspectos não verbais com mais ênfase;

– Culturas de baixo contexto, como a alemã, utilizam – Culturas de baixo contexto, como a alemã, utilizam sobretudo a comunicação verbal!

– Vamos ver agora algumas questões!

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Processo decisório

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• Uma decisão é uma escolha entre alternativas ou possibilidades.

• Geralmente se associam à

resolução problemas ou

aproveitamento de

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aproveitamento de

oportunidades.

Modelos básicos de tomada de decisões:

• Modelo racional clássico(homo economicus) = decisões ótimas.

• Modelo intuitivo.

• Modelo da racionalidade limitada (homem administrativo) = decisões satisfatórias!

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administrativo) = decisões satisfatórias!

• Você acredita que todas a melhor decisão é tomada com base em todas as informações disponíveis?

Vamos ver o próximo slide...

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Elementos de uma decisão:

1. O estado da natureza;

2. O tomador de decisões;

3. Os objetivos;

4. As preferências;

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4. As preferências;

5. A situação;

6. A estratégia;

7. O resultado

Condições da tomada de decisão (estado da natureza):

• Certeza: a decisão é feita com 100% de certeza sobre qual será o resultado. As informações são perfeitas e a racionalidade é ótima.

• Risco: há mais de um resultado possível, mas se pode atribuir probabilidades para a realização de cada um deles.

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probabilidades para a realização de cada um deles.

• Incerteza: não se conhecem as informações necessárias para atribuir probabilidades aos resultados da decisão. O futuro é imprevisível.

• Turbulência: é uma condição que ocorre quando há grandes mudanças ou não há clareza quanto ao futuro desejado.

Tipos de decisão:

• Decisões estratégicas x decisões administrativas (táticas) x decisões operacionais.

• Decisões individuais x decisões coletivas.

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• Decisões rotineiras x decisões inovadoras.

• Decisões imediatas x decisões mediatas.

• Decisões premeditadas x decisões improvisadas.

• Decisões programadas x decisões não programadas.

Etapas do processo decisório e principais técnicas:

1. Identificação do problema / oportunidade (Ishikawa; 5W2H; Pareto)

2. Diagnóstico (Ishikawa; 5W2H; Pareto)

3. Geração de alternativas (Brainstorming;

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3. Geração de alternativas (Brainstorming; Brainwriting)

4. Escolha de uma alternativa (vantagens x desvantagens; Tabela de decisões e árvore de decisões; Campo de forças; Modelo multicriterial)

5. Avaliação da decisão (vantagens x desvantagens; Tabela de decisões e árvore de decisões; Campo de forças; Modelo multicriterial).

Gráfico de Ishikawa

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5W2H:

– What – O que deve ser executado?

– Who – Quem irá executar a tarefa?

– Where – Onde a tarefa será executada?

– When – Quando a tarefa será executada?

– Why – Por que a tarefa será executada?

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– Why – Por que a tarefa será executada?

– How – Como a tarefa será executada?

– How much – Quanto custa para executar a tarefa?

Gráfico de Pareto:

• Pareto foi um economista que apontou em seus estudos que 80% da renda se concentraria na mão de 20% da população (princípio 80/20 ou 30/70)

• Juran adaptou os conceitos de pareto para a qualidade na produção e apontou que o mesmo

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qualidade na produção e apontou que o mesmo acontece na empresa com outras variáveis;

• É um gráfico de barras verticais juntamente com uma curva.

• Nos eixos verticais encontram-se o número de ocorrências e o percentual acumulado de ocorrências. No eixo horizontal encontra-se as causas ou problemas.

Gráfico de Pareto:

• Utilizando-se do Diagrama de Pareto é possível identificar quais as causas ou quais os problemas que são mais relevantes para a organização e que, se tratados, podem melhorar o desempenho da organização mais facilmente.

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organização mais facilmente.

• O mesmo princípio pode ser importado ainda para outras áreas da organização como “Compras” e sua Curva ABC.

• Para construção do gráfico é cecessário o levantamento das frequências através de uma tabela.

Diagrama de Pareto

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Diagrama de Pareto

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Brainstorming:

• Tempestade de idéias!

• Possui os seguintes princípios básicos:

– Inexistência de críticas;

– Incentivo à ideia absurda;

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– Enstímulo à quantidade;

– Melhoramentos e analogias

Brainstorming:

• Segue o seguinte roteiro:

1. Informação ao grupo sobre os objetivos do brainstorming e domínio da metodologia pelo coordenador;

2. Exposição do problema a ser discutido;

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2. Exposição do problema a ser discutido;

3. Cada membro apresenta ideias, possibilitando reação em cadeia;

4. Primeiros 10 a 15 minutos para o “bombardeio de ideias”;

Brainstorming:

• Segue o seguinte roteiro:

5. Um relator anota as ideias;

6. Seleção das ideias mais promissoras;

7. Aglutinação das ideias para que virem um

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7. Aglutinação das ideias para que virem um projeto a ser implementado.

Brainstorming:

• Pode ser de dois tipos:

– Brainstorming estruturado: cada membro dá suaopinião em cada rodada. Vantagem: os membrosmais tímidos participam melhor. Desvantagem: perda de dinamicidade.

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perda de dinamicidade.

– Brainstorming não estruturado: cada pessoa dásua opinião quando quiser. Vantagem: o processoé mais dinâmico e interativo. Desvantagem: as pessoas mais tímidas têm dificuldade de participar.

Brainwriting:

• É uma técnica de geração de ideias similar ao brainstorming, com a diferença que as ideias não são faladas em vós alta, mas sim escritas em um papel, para posterior complementação por outros membros do grupo e discussão ao

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por outros membros do grupo e discussão ao final do processo.

Análise de vantagens e desvantagens:

• São levantados os prós e contras de cada alternativa;

• Eles são então comparados, para se encontrar a alternativa que mais vale a pena.

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encontrar a alternativa que mais vale a pena.

• É como uma análise de custo x benefício!

Tabela de decisões:

• A tabela representa os critérios das decisões a serem tomadas. Exemplo:

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Árvore de decisões:

• Associada à tabela de decisões;

• É uma mera representação gráfica da tabela. Exemplo:

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Campo de forças:

• É uma análise das forças a favor e contra as alternativas. Ex.:

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Modelo multicriterial:

• Organiza-se uma tabela com os vários critérios importantes;

• São estabelecidos pesos e notas para cada critério;

• Através de uma fórmula pré-definida, os critérios

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• Através de uma fórmula pré-definida, os critérios são ponderados e a melhor alternativa é apontada.

Controle

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• O controle é a função do processo administrativo ligada ao monitoramento, verificação e ação corretiva sobre os processos da organização e suas pessoas.

• Faz parte do processo de:

Controle

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• Pressupõe a existência de um plano a ser seguido.

• No passado, o foco da administração era o controle, mas hoje abre-se mais espaço para as outras funções do processo administrativo. O controle é um mecanismo de auxílio para que os objetivos da organização sejam

Controle

auxílio para que os objetivos da organização sejam atingidos.

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• Todo mecanismo de controle deve incluir (Haynes e Massie, 1969):

– Objetivo: o controle requer um objetivo, um fim predeterminado,

um plano, uma linha de atuação, um padrão, uma norma, uma

regra decisória, um critério ou uma unidade de medida.

– Medição: o controle requer um meio de medir a atividade

Controle

– Medição: o controle requer um meio de medir a atividade

desenvolvida. O que não se pode medir não se pode administrar.

– Comparação: um procedimento para comparar tal atividade com

o critério definido.

– Correção: algum mecanismo que corrija a atividade em curso para

permitir-lhe alcançar os resultados desejados.

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• E para que serve o controle? (Hellriegel e Slocum Jr.)

– Padronizar o desempenho

– Proteger os bens organizacionais

– Padronizar a qualidade de produtos e serviços

– Limitar a quantidade de autoridade

Controle

– Limitar a quantidade de autoridade

– Medir e dirigir o desempenho das pessoas

– Como meios preventivos para o alcance dos objetivos organizacionais

• Para Chiavenato (2007) ele serve para:– Corrigir falhas e erros existentes

– Prevenir novas falhas e erros.Prof. Carlos Xavier

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• Tipos de controle:– Controle pré-ação: buscam garantir a disponibilidade de recursos

antes mesmo da execução da ação. Exemplo: orçamentos, cronogramas, etc. Facilitam o controle desde o início, mas não apresentam soluções para os problemas do dia-a-dia.

– Controle de direção: são os controles que buscam detectar desvios durante a execução, propondo correção de rumos quando possível.

Controle

durante a execução, propondo correção de rumos quando possível.

– Controle de sim/não (ou de triagem): são aqueles que proporcionam um momento para verificar a aprovação de um procedimento. Surgem os checkpoints para verificação. Infelizmente, não facilitam um controle de direção.

– Controle pós-ação: é a medição do resultado após a ação, não havendo tempo para correção de rumos. Apesar disso, geram insumos para novos processos de planejamento.

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• Níveis de controle:– Controle estratégico: é o que acontece no nível institucional, sendo

mais genérico, sintético e orientado para o todo organizacional.

– Controle tático: acontece no nível intermediário da organização, sendo um pouco mais detalhado do que o estratégico. É voltado para o médio prazo, para uma unidade de análise organizacional

Controle

o médio prazo, para uma unidade de análise organizacional específica (área, departamento, etc.), e seus recursos.

– Controle operacional: é mais detalhado e analítico, voltado para cada tarefa ou operação, com foco no curto prazo.

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• Etapas para a realização do controle nas organizações:

1. Estabelecimento de padrões de desempenho e critérios para comparação futura;

2. Avaliação dos resultados e desempenhos alcançados pela organização;

3. Comparação entre o desempenho/resultado alcançado e o

Controle

3. Comparação entre o desempenho/resultado alcançado e o desempenho/resultado fixado inicialmente;

4. Estabelecimento de ações corretivas para corrigir os rumos.

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• Alguns elementos normalmente medidos pelo controle:

– Lucratividade

– Competitividade

– Eficiência

– Eficácia

Controle

– Eficácia

– Efetividade

– Qualidade

– Inovação

– Produtividade

– Qualidade de vida no trabalho

– Etc.

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Sistema de medição de desempenho.

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• É através dos indicadores que as organizações conseguem monitorar o desempenho de suas atividades.

• O desempenho (e os indicadores) estarão relacionados com:

Indicadores

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– Esforços + (ou �)

– Resultados

• E para que servem os indicadores? ...

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• Indicadores servem para:

– Mensurar resultados e possibilitar a gestão do desempenho.

– Embasar a análise crítica dos resultados obtidos e do processo de tomada de decisões.

– Contribuir para a melhoria contínua dos

Indicadores

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– Contribuir para a melhoria contínua dos processos.

– Facilitar o planejamento e o controle do desempenho.

– Viabilizar a análise comparativa com outras áreas e organizações.

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• A medição do desempenho deve permitir ainda:

– Indicadores em diferentes dimensões de esforços e resultados, com pesos diferentes para cada realidade organizacional.

– Geração de metas para cada indicador, que

Indicadores

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– Geração de metas para cada indicador, que possam ser monitoradas e aprimoradas, permitindo a gestão do desempenho.

• Vamos conhecer os principais mitos sobre os indicadores...

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• 4 Principais mitos:

– 1) “Preciso medir tudo”:

• A medição absoluta na organização é um mito.

• A construção e o monitoramento de indicadores possui custos. (pessoal, financeiro, tempo ...)

• Deve-se medir apenas o que é importante, significativo

Indicadores

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• Deve-se medir apenas o que é importante, significativo e que vale a pena.

• Deve haver seletividade no estabelecimento de indicadores!

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• 4 Principais mitos:

– 2) “Para medir o que importa, preciso gerar todas as informações”

• Não é preciso ter todas as informações, mas apenas as relevantes e custo-efetivas!

• Muitas informações custam caro e tomam tempo.

Indicadores

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• Muitas informações custam caro e tomam tempo.

• A capacidade de racionalidade é limitada.

• Deve-se preferir informações facilmente disponíveis e utilizar-se de aproximações numéricas, em vez de dados detalhados.

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• 4 Principais mitos:

– 3) “primeiro medir, depois ver o que se faz com a medida”:

• Medir possui um custo

• As medidas servem para controlar/melhorar o desempenho.

Indicadores

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desempenho.

• As mudanças para melhoria do desempenho devem ser orientadas pelas medições.

• Finalmente: só se deve fazer as medições relativas aos pontos que se pretende controlar e melhorar!

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• 4 Principais mitos:

– 4) “preciso, sobretudo, do sistema de informática perfeito para isso”:

• Mais um mito!

• O mais importante é um bom modelo de mensuração.

• A sistemática a ser utilizada é muito mais importante

Indicadores

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• A sistemática a ser utilizada é muito mais importante do que o sistema de informática!

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• Componentes básicos de um indicador:

– Medida: grandeza que permite classificar as características, resultados e consequências dos produtos, processos ou sistemas.

– Fórmula: padrão matemático que expressa a forma de realização do cálculo.

Indicadores

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forma de realização do cálculo.

– Índice (número): valor de um indicador em um determinado momento.

– Padrão: índice arbitrário e aceitável para comparação com o índice real.

– Meta: índice cujo cumprimento é buscado pela organização.

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• Lembrando: Desempenho = esforços + resultados.

• Assim, os indicadores podem ser de uma das seguintes dimensões:

• Dimensões de resultado:

– Eficiência;

Indicadores

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– Eficiência;

– Eficácia;

– Efetividade

• Dimensões de esforços:

– Economicidade;

– Excelência;

– Execução. 53

IndicadoresIndicadores

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Indicadores.

Dimensão Elementos da cadeia

de valor associados

Eficiência Insumos e Produtos

Eficácia Produtos

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Eficácia Produtos

Efetividade Impactos

Economicidade Insumos

Excelência Insumos e Ações

Execução Ações

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• Eficiência:

– É a relação entre os produtos e serviços gerados com os insumos utilizados.

– Conceito ligado à produtividade.

– Exemplo: custo por vacina aplicada em uma campanha de vacinação.

Indicadores.

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de vacinação.

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• Eficácia:

– É a quantidade e qualidade dos produtos entregues ao usuário.

– É atingida quando os objetivos fixados em termos de produtos são atingidos.

– Exemplo: meta de vacinação em uma campanha.

Indicadores.

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– Exemplo: meta de vacinação em uma campanha.

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• Efetividade:

– São os impactos gerados pelos resultados de produtos, serviços, processos e projetos.

– Conceito ligado ao valor agregado ou transformaçõespromovidas no contexto geral.

– É a dimensão mais ligada à missão organizacional.

Indicadores.

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– É a dimensão mais ligada à missão organizacional.

– Aqui, os indicadores são mais difíceis de serem mensurados.

– Exemplo: nível de contaminação anual como consequência de uma campanha de vacinação.

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• Economicidade:

– Dimensão ligada à obtenção e uso dos recursos com o menor custo possível, mantidos os níveis que qualidade e quantidade exigidos.

– Exemplo: preços pagos pela vacina em relação aos preços de mercado.

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preços de mercado.

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• Excelência:

– Refere-se à conformidade a critérios e padrões de qualidade/excelência para os processos, atividades e projetos.

– É um elemento transversal, passando toda a organização;

Indicadores.

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organização;

– Exemplo: indicadores de excelência em gestão.

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• Execução:

– Refere-se à realização dos processos, projetos e planos conforme o estabelecido.

– É o acompanhamento da execução em relação ao previsto.

– Exemplo: indicadores de fases do projeto executados

Indicadores.

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– Exemplo: indicadores de fases do projeto executados conforme o cronograma.

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• Dez passos para a construção de indicadores:1. Identificação do nível, dimensão, subdimensão e

objetos de mensuração;

2. Estabelecimento dos indicadores de desempenho;

Indicadores

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desempenho;

3. Validação preliminar com os stakeholders;

4. Construção de formulas e estabelecimento de metas;

5. Definição dos responsáveis;

6. ...

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• Dez passos para a construção de indicadores:6. Geração do sistema de coleta de dados;

7. Ponderação e validação final dos indicadores c/ stakeholders.;

8. Mensuração dos resultados;

Indicadores

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8. Mensuração dos resultados;

9. Análise e interpretação dos indicadores;

10. Comunicação do desempenho e gestão da mudança.

• Vamos organizar esta sequência em um fluxograma...

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• Componentes básicos de um indicador:

– Medida: grandeza que permite classificar as características, resultados e consequências medidas;

– Fórmula: padrão matemático que expressa a forma de cálculo do indicador;

– Índice (número): valor de um indicador em determinado momento.

Indicadores

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determinado momento.

– Padrão de comparação: índice arbitrário e aceitável para uma avaliação comparativa de padrão de cumprimento;

– Meta: índice (número) orientado por um indicador em relação a um padrão de comparação a ser alcançado em um período.

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• 8 Critérios fundamentais em um indicador:

– 1) Seletividade ou importância: devem ser escolhidos indicadores importantes para suprir informações sobre as estratégias e prioridades da organização, suas ações, produtos, etc.

– 2) Simplicidade, clareza, intelegibilidade ou comunicabilidade: os indicadores devem ser simples,

Indicadores

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comunicabilidade: os indicadores devem ser simples, claros e fáceis de ser compreendidos e comunicados. Devem carregar significado. Os termos utilizados devem ser de fácil compreensão por todos os stakeholders.

– ...

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• 8 Critérios fundamentais em um indicador:

– 3) Representatividade, confiabilidade e sensibilidade: eles devem representar as etapas mais críticas que se propõem a medir, devem apresentar dados confiáveis e devem ser sensíveis para mensurar modificações importantes nas variáveis medidas.

– 4) Investigabilidade: eles devem ser fáceis de serem

Indicadores

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– 4) Investigabilidade: eles devem ser fáceis de serem analisados, registrados e retidos, além de permitir investigações sobre o fenômeno estudado por meio de juízos de valor.

– ...

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• 8 Critérios fundamentais em um indicador:

– 5) Comparabilidade: os indicadores devem ser comparáveis com as referências utilizadas, séries históricas, etc.

– 6) Estabilidade: os indicadores e seus procedimentos para coleta, cálculo, análise, etc., devem ser sistemáticos e constantes, sem grandes alterações, para

Indicadores

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sistemáticos e constantes, sem grandes alterações, para que séries históricas de análise coerentes possam ser construídas.

– 7) Custo-efetividade: eles devem ser factíveis e viáveis, possuindo viabilidade e importância em relação aos custos que se incorre para viabilizá-lo.

– 8) Relevância: deve-se verificar se a escolha de um indicador atende às expectativas dos públicos interessados para que ele seja relevante! 68

• Tipos de indicadores:

– Indicadores simples: valor numérico;

– Indicadores compostos (ou relativos):

• Proporção ou coeficiente (ex.: coeficiente de mortalidade = número de óbitos / população total)

• Porcentagem;

Indicadores de desempenho.

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• Porcentagem;

• Razão ou índice (entre dois números A e B);

• Taxa (ex.: coeficiente x 1000)

– Indicadores complexos: índices agregados como o IDH (índice de desenvolvimento humano)

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• Tipos de indicadores:

– Lead (tendência): indicadores indutores do desempenho, tais como: absenteísmo, horas de atendimento ao cliente, etc. São preditores por natureza, mas de difícil identificação e capturação.

Indicadores lead e lag

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capturação.

– Lag (resultado): indicadores que medem os resultados alcançados dentro de uma perspectiva histórica. Ex.: volume de vendas, lucro por ação, satisfação do funcionário, etc. São fáceis de identificar, mas observam o passado, não refletindo perspectivas presentes e futuras.

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• Exemplo de indicador lead e lag:

Indicadores lead e lag

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Fonte: www.ogerente.com

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QuestõesQuestões

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