aula 8112. mercadante

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  LEI 8.112/90 P/ ANALISTA E TÉCNICO DO INSS (TEORIA E EXERCÍCIOS) PROFESSOR: ARMANDO MERCADANTE 125 www.pontodosconcursos.com.br Le  ei 8.112  2 -  - t t e o o r r ia  ae e ex x e er c c í c cios  ( (  A  A N  A  A LIST T  A  A E  ET TÉ ÉC CNICO ODO O INS SS) )  ( ( a aul  la a 4  4   06 6 / /04 4 / / 2 2011) )  Prezado(a) aluno(a), Nessa aula serão abordadas as seguintes matérias:  Processo administrativo disciplinar (arts. 1 43 a 182);  Seguridade Social do Servidor (arts. 183 a 230); Qualquer dúvida utilize-se do fórum disponibilizado pelo Ponto dos Concursos. Grande abraço e ótima aula,  Ar mando Merc adante [email protected]

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8112

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    L Le ei i 88. .111 12 2 - - t teeo orri ia a e e eex xeer rcc cci ioos s ( (AANNAAL LIISSTTA A E E TTCCN NIICCO O DDOO IINNSSS S))

    ( (aau ul la a 4 4 006 6//004 4//22001 111) )

    Prezado(a) aluno(a),

    Nessa aula sero abordadas as seguintes matrias:

    Processo administrativo disciplinar (arts. 143 a 182); Seguridade Social do Servidor (arts. 183 a 230);

    Qualquer dvida utilize-se do frum disponibilizado pelo Ponto dos Concursos.

    Grande abrao e tima aula,

    Armando Mercadante [email protected]

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    P POONNTTO O 44 L Le ei i 88. .111 122/ /9900 ((c coon ntt......))

    P Prro occe esss so o AAd dmmi inni issttrra atti iv vo o ddi issc ciip plli inna arr ( (aar rt t.. 114 43 3 a a 118 822) )

    A autoridade que tiver cincia de irregularidade no servio pblico obrigada a

    promover a sua apurao imediata, mediante sindicncia ou processo

    administrativo disciplinar, sob pena de responsabilidade funcional.

    Sindicncia:

    O prazo para concluso da sindicncia no exceder 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual perodo, a critrio da autoridade superior

    (FCC/2010/TRF 4 REGIO/Tcnico Judicirio/Segurana e Transporte) O prazo para a concluso da sindicncia administrativa disciplinar NO exceder a) 15 (quinze) dias, prorrogvel uma nica vez, a critrio da autoridade. b) 45 (quarenta e cinco) dias, improrrogvel. c) 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual perodo, a critrio da autoridade superior. d) 20 (vinte) dias teis, improrrogvel. e) 25 (vinte e cinco) dias, podendo ser prorrogado uma nica vez, a critrio da autoridade.

    So conseqncias da sindicncia:

    arquivamento do processo; aplicao de penalidade de advertncia ou suspenso de at 30

    (trinta) dias; instaurao de processo disciplinar.

    Sempre que o ilcito praticado pelo servidor ensejar a imposio de penalidade

    de suspenso por mais de 30 (trinta) dias, de demisso, cassao de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituio de cargo em comisso, ser obrigatria a instaurao de processo disciplinar.

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    Do Afastamento Preventivo

    Como o objetivo de evitar que o servidor influencie na apurao da

    irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poder

    determinar o seu afastamento do exerccio do cargo, pelo prazo de at 60 (sessenta) dias, sem prejuzo da remunerao, podendo esse prazo ser prorrogado por igual perodo.

    (BACEN/PROCURADOR/2009/CESPE) Como medida cautelar e a fim de que o servidor acusado no venha a influir na apurao da irregularidade, a autoridade instauradora do PAD poder determinar o seu afastamento do exerccio do cargo, pelo prazo de at sessenta dias, com prejuzo da remunerao. (errada)

    Processo Disciplinar

    O processo disciplinar o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por infrao praticada no exerccio de suas atribuies, ou que tenha relao com as atribuies do cargo em que se encontre investido.

    O processo disciplinar ser conduzido por comisso composta de trs servidores estveis designados pela autoridade competente, que indicar, dentre eles, o seu presidente, que dever ser ocupante de cargo efetivo

    superior ou de mesmo nvel, ou ter nvel de escolaridade igual ou superior ao

    do indiciado.

    Ateno para a diferena quanto ao nmero de membros da comisso no rito

    sumrio: 2 servidores estveis.

    (TCU/AUDITOR/2007/CESPE) Nos termos da lei federal que dispe sobre o regime jurdico dos servidores pblicos civis da Unio, a apurao da responsabilidade do servidor pela infrao praticada no exerccio de suas atribuies deve ser feita por meio de processo disciplinar em que sejam garantidos ao servidor o contraditrio e a ampla defesa. O processo deve ser conduzido por uma comisso composta de trs servidores estveis designados pela autoridade competente, entre eles, o presidente da comisso, que dever ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nvel, ou ter nvel de escolaridade igual

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    ou superior ao do indiciado. O prazo para concluso do processo no deve exceder sessenta dias, admitida a sua prorrogao por igual prazo. (correta)

    O servidor que responder a processo disciplinar s poder ser exonerado a pedido, ou aposentado voluntariamente, aps a concluso do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada.

    A Comisso ter como secretrio servidor designado pelo seu presidente,

    podendo a indicao recair em um de seus membros.

    Como decorrncia do princpio da impessoalidade, no poder participar de comisso de sindicncia ou de inqurito, cnjuge, companheiro ou parente do acusado, consangneo ou afim, em linha reta ou colateral, at o terceiro grau.

    A Comisso exercer suas atividades com independncia e imparcialidade,

    assegurado o sigilo necessrio elucidao do fato ou exigido pelo interesse

    da administrao. As reunies e as audincias das comisses tero carter

    reservado.

    So fases do processo disciplinar:

    instaurao, com a publicao do ato que constituir a comisso;

    inqurito administrativo, que compreende instruo, defesa e relatrio;

    julgamento.

    O prazo para a concluso do processo disciplinar no exceder 60 (sessenta) dias, contados da data de publicao do ato que constituir a comisso, admitida a sua prorrogao por igual prazo, quando as circunstncias o exigirem.

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    Cuidado aqui com a diferena de prazos relativamente ao processo no rito

    sumrio. Enquanto no sumrio o prazo de 30 dias, prorrogvel por at 15

    dias, aqui so 60 mais 60.

    Vamos analisar cada uma dessas fases ...

    - Inqurito

    O inqurito administrativo obedecer ao princpio do contraditrio e da ampla defesa.

    Na hiptese de o relatrio da sindicncia concluir que a infrao

    caracterizada como ilcito penal, a autoridade competente encaminhar cpia dos autos ao Ministrio Pblico.

    Nessa fase, a comisso promover a tomada de depoimentos, acareaes, investigaes e diligncias cabveis, objetivando a coleta de prova.

    assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermdio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial.

    As testemunhas sero intimadas a depor mediante mandado expedido pelo

    presidente da comisso.

    Se a testemunha for servidor pblico, a expedio do mandado ser

    imediatamente comunicada ao chefe da repartio onde serve, com a

    indicao do dia e hora marcados para inquirio.

    As testemunhas sero inquiridas separadamente.

    O depoimento ser prestado oralmente e reduzido a termo, no sendo lcito testemunha traz-lo por escrito.

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    Na hiptese de depoimentos contraditrios ou que se infirmem, proceder-se-

    acareao entre os depoentes.

    Concluda a inquirio das testemunhas, a comisso promover o

    interrogatrio do acusado.

    No caso de mais de um acusado, cada um deles ser ouvido separadamente, e

    sempre que divergirem em suas declaraes sobre fatos ou circunstncias,

    ser promovida a acareao entre eles.

    O procurador do acusado poder assistir ao interrogatrio, bem como

    inquirio das testemunhas, sendo-lhe vedado interferir nas perguntas e respostas, sendo-lhe facultado, porm, reinquiri-las por intermdio do presidente da comisso.

    Tipificada a infrao disciplinar, ser formulada a indiciao do servidor, com a especificao dos fatos a ele imputados e das respectivas provas.

    O indiciado ser citado por mandado expedido pelo presidente da comisso para apresentar defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias.

    Se o indiciado recusar-se a assinar a cpia da citao, o prazo para defesa

    contar-se- da data declarada, em termo prprio, pelo membro da comisso

    que fez a citao, com a assinatura de (2) duas testemunhas.

    Havendo dois ou mais indiciados, o prazo ser comum e de 20 (vinte) dias.

    O prazo de defesa poder ser prorrogado pelo dobro, para diligncias reputadas indispensveis.

    Achando-se o indiciado em lugar incerto e no sabido, ser citado por edital, publicado no Dirio Oficial da Unio e em jornal de grande circulao na

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    localidade do ltimo domiclio conhecido, hiptese que o prazo para defesa

    ser de 15 (quinze) dias a partir da ltima publicao do edital.

    Considerar-se- revel o indiciado que, regularmente citado, no apresentar defesa no prazo legal.

    A revelia ser declarada, por termo, nos autos do processo e devolver o prazo

    para a defesa.

    Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo

    designar um servidor como defensor dativo, que dever ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nvel, ou ter nvel de escolaridade igual ou

    superior ao do indiciado.

    Apreciada a defesa, a comisso elaborar relatrio concluindo pela inocncia ou responsabilidade do servidor.

    Reconhecida a responsabilidade do servidor, a comisso indicar o dispositivo

    legal ou regulamentar transgredido, bem como as circunstncias agravantes ou

    atenuantes.

    O processo disciplinar, com o relatrio da comisso, ser remetido autoridade

    que determinou a sua instaurao para julgamento.

    - Julgamento

    No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferir a sua deciso. O julgamento fora do prazo legal

    no implica nulidade do processo.

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    Se a penalidade a ser aplicada exceder a alada da autoridade instauradora do

    processo, este ser encaminhado autoridade competente, que decidir em

    igual prazo.

    Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanes, o julgamento caber

    autoridade competente para a imposio da pena mais grave.

    Reconhecida pela comisso a inocncia do servidor, a autoridade instauradora

    do processo determinar o seu arquivamento, salvo se flagrantemente

    contrria prova dos autos.

    O julgamento acatar o relatrio da comisso, salvo quando contrrio s provas dos autos.

    Quando o relatrio da comisso contrariar as provas dos autos, a autoridade

    julgadora poder, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrand-la

    ou isentar o servidor de responsabilidade.

    Reviso do Processo

    Iniciativa: a pedido ou de ofcio. Em caso de falecimento, ausncia ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da famlia poder requerer a reviso do processo. No caso de incapacidade mental do servidor, a reviso ser requerida pelo respectivo curador.

    Prazo para o pedido de reviso: a qualquer tempo.

    Requisitos: fatos novos ou circunstncias suscetveis de justificar a inocncia do punido ou a inadequao da penalidade aplicada. A simples alegao de injustia da penalidade no constitui fundamento para a reviso.

    nus da prova: cabe ao requerente.

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    Procedimento: o requerimento de reviso do processo ser dirigido ao Ministro de Estado ou autoridade equivalente, que, se autorizar a reviso,

    encaminhar o pedido ao dirigente do rgo ou entidade onde se originou o

    processo disciplinar.

    Prazo para concluso: a comisso revisora ter 60 (sessenta) dias.

    Julgamento: caber autoridade que aplicou a penalidade julgar no prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, no curso do qual a autoridade julgadora poder determinar diligncias.

    Julgada procedente a reviso, ser declarada sem efeito a penalidade

    aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relao

    destituio do cargo em comisso, que ser convertida em exonerao.

    Reformatio in pejus: ou seja, da deciso da reviso do processo agravar a situao do servidor. No se admite!

    Nesse ponto h diferena entre o pedido de reviso, que no admite a reforma para pior, e o recurso administrativo, que admite essa reforma em caso de ilegalidade na deciso recorrida.

    S Seeg guur riid daad dee SSo occi iaal l ddo o SSe errv viid door r ( (aar rtt.. 118844 a a 223300) )

    A Unio manter Plano de Seguridade Social com o objetivo de dar cobertura aos riscos a que esto sujeitos o servidor e sua famlia.

    Referido plano compreende um conjunto de benefcios e aes que atendam

    s seguintes finalidades:

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    garantir meios de subsistncia nos eventos de doena, invalidez, velhice, acidente em servio, inatividade, falecimento e recluso;

    proteo maternidade, adoo e paternidade;

    assistncia sade.

    Os benefcios do Plano de Seguridade Social do servidor compreendem:

    QUANTO AO SERVIDOR QUANTO AO DEPENDENTE

    aposentadoria;

    auxlio-natalidade;

    salrio-famlia;

    licena para tratamento de sade;

    licena gestante, adotante e licena-paternidade;

    licena por acidente em servio;

    assistncia sade;

    garantia de condies individuais e ambientais de trabalho satisfatrias;

    penso vitalcia e temporria;

    auxlio-funeral;

    auxlio-recluso;

    assistncia sade.

    * O recebimento indevido de benefcios havidos por fraude, dolo ou m-f, implicar devoluo ao Poder Pblico do total auferido, sem prejuzo da ao penal cabvel.

    O servidor que ocupe exclusivamente cargo em comisso, ou seja, que no possua vnculo com cargo ou emprego efetivo na administrao pblica direta,

    autrquica e fundacional, no ter direito aos benefcios do Plano de Seguridade Social, com exceo da assistncia sade. Referidos servidores vinculam-se ao Regime Geral de Previdncia Social.

    (FUNIVERSA/2009/PC-DF/DELEGADO DE POLCIA) Aos servidores ocupantes exclusivamente de cargos comissionados, aplica-se o regime geral de previdncia social e

    no o regime previdencirio dos servidores pblicos.

    O servidor afastado ou licenciado do cargo efetivo, sem direito remunerao, inclusive para servir em organismo oficial internacional do

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    qual o Brasil seja membro efetivo ou com o qual coopere, ainda que contribua para regime de previdncia social no exterior, ter suspenso o seu vnculo com o regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Pblico enquanto durar o afastamento ou a licena, no lhes assistindo, neste perodo,

    os benefcios do mencionado regime de previdncia.

    Caso o servidor licenciado ou afastado sem remunerao pretenda manter o vnculo com regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Pblico deve proceder o recolhimento mensal da respectiva contribuio, no mesmo percentual devido pelos servidores em atividade, incidente sobre a

    remunerao total do cargo a que faz jus no exerccio de suas atribuies,

    computando-se, para esse efeito, inclusive, as vantagens pessoais.

    - Aposentadoria:

    Ao invs de voc fazer uma leitura do art. 186 da Lei 8.112/90, estude as

    modalidades de aposentadoria pelo art. 40 da Constituio Federal.

    De incio, importante que voc faa a seguinte distino:

    I) Servidor estatutrio : aposentadoria observa as regras do art. 40 da CF (Regime prprio de previdncia);

    II) Empregado pblico (celetista) : aposentadoria observa as regras do art. 201 da CF (Regime geral de previdncia).

    Geralmente esse artigo 201 mais cobrado em concursos para bacharis em

    Direito. J o art. 40 est presente em todos os concursos cujo programa

    abranja Direito Administrativo ou Constitucional.

    Portanto, nosso foco ser a aposentadoria dos servidores estatutrios, como

    exemplo, os servidores civis federais vinculados Lei 8.112/90.

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    Veja o que diz o caput do art. 40:

    Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, includas suas autarquias e fundaes, assegurado regime de previdncia de carter contributivo e solidrio, mediante contribuio do respectivo ente pblico, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

    Fiz questo de destacar para voc negritando e sublinhando quais so os

    pontos cobrados pelas bancas relativamente a esse dispositivo.

    Vamos sua anlise...

    Quanto aos regimes de previdncia, voc pode separ-los em dois grupos:

    Previdncia Geral (INSS) e Previdncias Prprias (em regra, dos servidores estatutrios).

    No que interessa ao nosso estudo, a CF j definiu quais agentes pblicos esto

    vinculados ao regime geral: servidor ocupante exclusivamente de cargo em comisso, temporrio e empregado pblico (art. 40, 13, CF).

    Ateno para o exclusivamente ocupante de cargo em comisso. Se voc j

    servidor estatutrio e passa a ocupar um cargo em comisso, permanecer

    vinculado ao regime prprio de previdncia. Porm, se voc no servidor

    pblico e nomeado para um cargo em comisso, nessa situao voc ser

    um ocupante exclusivamente de cargo em comisso. De acordo com a CF,

    contribuir para a previdncia geral (INSS).

    Quanto aos servidores vinculados ao regime prprio, veja que o art. 40 faz

    referncia aos titulares de cargos efetivos, ou seja, os concursados estatutrios.

    Alm disso, referido dispositivo permite que cada ente federativo (Unio,

    Estados, DF e Municpios) tenha a sua previdncia prpria, que abranger

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    suas autarquias (ex. INSS) e fundaes pblicas de direito pblico (ex. FUNAI).

    Contudo, importante saber que cada ente s poder gerir uma previdncia prpria, conforme determina o art. 40 em seu 20: fica vedada a existncia de mais de um regime prprio de previdncia social para os servidores titulares de

    cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em

    cada ente estatal....

    As principais caractersticas do regime prprio esto destacadas no artigo:

    contributivo e solidrio.

    Outra informao importante para a prova saber quem contribui para a

    previdncia prpria. O art. 40 tambm traz esses dados: respectivo ente pblico, os servidores ativos e inativos e os pensionistas.

    No regime prprio de previdncia existem trs modalidades de aposentadoria

    (art. 40 CF): invalidez permanente, compulsria e voluntria. Veja o que interessa para a prova sobre cada uma delas:

    a) Invalidez permanente :

    A regra que os proventos sejam proporcionais ao tempo de contribuio (cuidado com pegadinha de prova substituindo a expresso tempo de

    contribuio por tempo de servio), exceto se a invalidez decorreu de acidente em servio, molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel.

    (FUNIVERSA/2009/PC-DF/DELEGADO DE POLCIA) Um delegado de polcia do Distrito Federal aposentado por invalidez permanente, em virtude de ferimentos sofridos em acidente automobilstico durante viagem de frias, tem direito a aposentadoria com proventos integrais. (errada)

    b) Compulsoriamente :

    Quando o servidor completar 70 (setenta) anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio. J fiz a observao da pegadinha

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    da troca de contribuio por servio. O tempo de servio considerado para fins de disponibilidade (d uma lida no art. 40, 9 da CF).

    (FCC/2006/DPE-SP/Defensor Pblico) Um servidor estatutrio atinge a idade para a aposentadoria compulsria aps 7 (sete) anos de exerccio no servio pblico. Sabendo-se que ele no possui outros perodos de contribuio ou de tempo de servio a serem computados, ele a) dever permanecer em atividade, visto que no atingiu o mnimo de 10 (dez) anos de efetivo exerccio no servio pblico. b) ser aposentado, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio, proventos esses que no podem ser inferiores a 1 (um) salrio mnimo. c) ser aposentado, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio, garantida a percepo de 50% (cinqenta por cento) da ltima remunerao na atividade. d) ser aposentado, com proventos integrais, em razo do critrio etrio. e) ser exonerado, com indenizao de 1 (um) salrio por ano de efetivo exerccio, por no reunir os requisitos para a aposentadoria.

    c) Voluntariamente :

    Nessa modalidade o servidor poder aposentar-se por idade ou por idade + tempo de contribuio. Em qualquer das hipteses, ser preciso comprovar tempo mnimo de dez anos de efetivo exerccio no servio pblico e de cinco anos no cargo efetivo em que se dar a aposentadoria.

    Para aposentar somente por idade, quando os proventos sero proporcionais ao tempo de contribuio, exige-se, alm dos requisitos acima, que o servidor tenha 65 anos e a servidora 60 anos de idade.

    J por idade + tempo de contribuio, com proventos integrais, veja o quadro:

    Idade Contribuio Homem 60 35 Mulher 55 30

    Nessa ltima hiptese, e somente nela, os requisitos de idade e de tempo de contribuio sero reduzidos em cinco anos para o professor que

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    comprove exclusivamente tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio.

    Idade Contribuio Homem 55 30 Mulher 50 25

    justamente nesse ponto que se manifestou o STF dando ensejo seguinte

    questo do CESPE, cuja assertiva est errada:

    (TRF5/Magistratura/2009/CESPE) As funes de magistrio limitam-se ao trabalho em sala de aula, excluindo-se as demais atividades extraclasse, de forma que, para efeitos de aposentadoria especial de professores, no se computa o tempo de servio prestado em atividades como as de coordenao e assessoramento pedaggico.

    O Supremo Tribunal Federal decidiu no julgamento da ADI 3772/DF

    (29.10.2008) que I - a funo de magistrio no se circunscreve apenas ao

    trabalho em sala de aula, abrangendo tambm a preparao de aulas, a

    correo de provas, o atendimento aos pais e alunos, a coordenao e o

    assessoramento pedaggico e, ainda, a direo de unidade escolar; II - As

    funes de direo, coordenao e assessoramento pedaggico integram a

    carreira do magistrio, desde que exercidos, em estabelecimentos de ensino

    bsico, por professores de carreira, excludos os especialistas em educao,

    fazendo jus aqueles que as desempenham ao regime especial de

    aposentadoria estabelecido nos arts. 40, 5, e 201, 8, da Constituio

    Federal.

    Dessa forma, nos termos da jurisprudncia do STF, para fins de aposentadoria

    especial, computa-se o tempo no exerccio das funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio, bem como nas funes de direo, coordenao e assessoramento pedaggico exercidos por professor de carreira em estabelecimentos de ensino bsico.

    Retomando Lei 8.112/90 (art. 187 ao 195), extramos as seguintes regras:

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    A aposentadoria compulsria ser automtica, e declarada por ato, com vigncia a partir do dia imediato quele em que o servidor atingir a idade-

    limite de permanncia no servio ativo.

    A aposentadoria voluntria ou por invalidez vigorar a partir da data da publicao do respectivo ato.

    A aposentadoria por invalidez ser precedida de licena para tratamento de sade, por perodo no excedente a 24 (vinte e quatro) meses.

    Expirado o perodo de licena e no estando em condies de reassumir o cargo ou de ser readaptado, o servidor ser aposentado.

    O lapso de tempo compreendido entre o trmino da licena e a publicao do ato da aposentadoria ser considerado como de prorrogao da licena.

    A critrio da Administrao, o servidor em licena para tratamento de sade ou aposentado por invalidez poder ser convocado a qualquer momento,

    para avaliao das condies que ensejaram o afastamento ou a

    aposentadoria.

    So estendidos aos inativos quaisquer benefcios ou vantagens posteriormente concedidas aos servidores em atividade, inclusive quando

    decorrentes de transformao ou reclassificao do cargo ou funo em que

    se deu a aposentadoria.

    Auxlio-natalidade

    devido servidora pelo nascimento de filho em quantia equivalente ao menor vencimento do servio pblico, inclusive no caso de natimorto.

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    Sendo mltiplo o parto, o valor ser acrescido de 50% (cinqenta por cento), por nascituro. Eis o motivo de estar errada a assertiva apresentada.

    (CESPE/2010/DPU/ANALISTA ADMINISTRATIVO) Servidora pblica que tiver parto mltiplo receber auxlio-natalidade equivalente a um vencimento por nascituro. (errada)

    O auxlio ser pago ao cnjuge ou companheiro servidor pblico, quando a

    parturiente no for servidora.

    Salrio-Famlia

    devido ao servidor ativo ou ao inativo, por dependente econmico.

    Consideram-se dependentes econmicos para efeito de percepo do salrio-

    famlia:

    o cnjuge ou companheiro;

    os filhos, inclusive os enteados at 21 (vinte e um) anos de idade ou, se

    estudante, at 24 (vinte e quatro) anos ou, se invlido, de qualquer idade;

    o menor de 21 (vinte e um) anos que, mediante autorizao judicial, viver na

    companhia e s expensas do servidor, ou do inativo;

    a me e o pai sem economia prpria.

    Importante atentar para o fato que no se configura a dependncia econmica quando o beneficirio do salrio-famlia receber rendimento do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive penso ou provento da

    aposentadoria, em valor igual ou superior ao salrio-mnimo.

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    Quando o pai e me forem servidores pblicos e viverem em comum, o salrio-famlia ser pago a um deles; quando separados, ser pago a um e outro, de acordo com a distribuio dos dependentes.

    Ao pai e me equiparam-se o padrasto, a madrasta e, na falta destes, os

    representantes legais dos incapazes.

    O salrio-famlia no est sujeito a qualquer tributo, nem servir de base para

    qualquer contribuio, inclusive para a Previdncia Social.

    Se o servidor afastar-se do seu cargo efetivo, sem remunerao, no ser suspenso o pagamento do salrio-famlia.

    - Licena para Tratamento de Sade:

    Ser concedida ao servidor, a pedido ou de ofcio, com base em percia mdica oficial, sem prejuzo da remunerao a que fizer jus.

    (CESPE/2010/DPU/ANALISTA ADMINISTRATIVO) Com base em percia oficial, a administrao pode conceder, tanto de ofcio quanto a pedido, licena para tratamento de sade a servidor pblico.

    Se a licena for inferior a 15 (quinze) dias, dentro de 1 (um) ano, poder ser

    dispensada de percia oficial.

    Caso a licena exceda o prazo de 120 (cento e vinte) dias no perodo de 12

    (doze) meses a contar do primeiro dia de afastamento, dever ser concedida

    mediante avaliao por junta mdica oficial.

    Sempre que necessrio, a inspeo mdica ser realizada na residncia do

    servidor ou no estabelecimento hospitalar onde se encontrar internado.

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    - Licena Gestante, Adotante e da Licena-Paternidade:

    I) Licena gestante:

    Ser concedida licena servidora gestante por 120 (cento e vinte) dias consecutivos, sem prejuzo da remunerao.

    O Decreto 6.690/08 permitiu a prorrogao da licena por at 60 dias, que deve ser requerida at o final do primeiro ms aps o parto.

    A licena poder ter incio no primeiro dia do nono ms de gestao, salvo antecipao por prescrio mdica.

    No caso de nascimento prematuro, a licena ter incio a partir do parto.

    No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, a servidora ser

    submetida a exame mdico, e se julgada apta, reassumir o exerccio.

    No caso de aborto atestado por mdico oficial, a servidora ter direito a 30 (trinta) dias de repouso remunerado.

    Para amamentar o prprio filho, at a idade de seis meses, a servidora lactante ter direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poder ser parcelada em dois perodos de meia hora.

    II) Licena adotante:

    servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criana sero concedidos:

    Idade da criana Dias de licena Prorrogao*

    At 1 ano 90 dias 45 dias

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    Mais de 1 ano 30 dias 15 dias

    * Prevista no Decreto 6.690/08

    III) Licena paternidade:

    Pelo nascimento ou adoo de filhos, o servidor ter direito licena-paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos.

    (TST/Analista/2008/CESPE) Considere que Carlos seja servidor pblico ocupante de cargo comissionado em um tribunal regional do trabalho (TRT). Caso Carlos e sua esposa adotem uma criana, ele ter direito a licena-paternidade de cinco dias, independentemente da idade da criana adotada. (correta)

    - Penso e Licena por Acidente em Servio:

    Penso

    Em que pese o art. 215 da Lei 8.112/90 determinar que a penso por morte do

    servidor corresponde respectiva remunerao ou provento, deve-se aplicar a

    regra prevista no art. 40, 7, CF:

    7 Lei dispor sobre a concesso do benefcio de penso por morte, que ser igual: I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, at o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado data do bito; ou II - ao valor da totalidade da remunerao do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, at o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do bito.

    A penso poder ser requerida a qualquer tempo, prescrevendo to-somente

    as prestaes exigveis h mais de 5 (cinco) anos.

    (FCC/2009/PGE-RJ/Tecnico Assistente de Procuradoria) Em relao ao direito penso por morte, correto afirmar que

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    a) o direito penso por morte prescrever no prazo de 5 (cinco) anos contados da data em que for devida. b) no prescrevero as prestaes no reclamadas no prazo de 10 (dez) anos contados da data em que forem devidas. c) integraro a penso por morte as parcelas remuneratrias pagas ao servidor falecido, em decorrncia de local de trabalho. d) no prescrevero as prestaes no reclamadas no prazo quinquenal. e) no prescrever o direito penso por morte.

    No faz jus penso o beneficirio condenado pela prtica de crime doloso de

    que tenha resultado a morte do servidor. Portanto, o direito penso por morte no prescreve.

    As penses distinguem-se, quanto natureza, em vitalcias e temporrias.

    Penso vitalcia Penso temporria

    composta de cota ou cotas permanentes, que somente se extinguem ou revertem com a morte de seus beneficirios.

    composta de cota ou cotas que podem se extinguir ou reverter por motivo de morte, cessao de invalidez ou maioridade do beneficirio.

    BENEFICIRIOS

    cnjuge;

    pessoa desquitada, separada judicialmente ou divorciada, com percepo de penso alimentcia;

    companheiro ou companheira designado que comprove unio estvel como entidade familiar;

    me e pai que comprovem dependncia econmica do servidor;

    pessoa designada, maior de 60 (sessenta) anos e a pessoa portadora de deficincia, que vivam sob a dependncia econmica do servidor.

    filhos, ou enteados, at 21 (vinte e um) anos de idade, ou, se invlidos, enquanto durar a invalidez;

    menor sob guarda ou tutela at 21 (vinte e um) anos de idade;

    irmo rfo, at 21 (vinte e um) anos, e o invlido, enquanto durar a invalidez, que comprovem dependncia econmica do servidor;

    pessoa designada que viva na dependncia econmica do servidor, at 21 (vinte e um) anos, ou, se invlida, enquanto durar a invalidez.

    Outras regras tambm devem ser observadas:

    A concesso de penso vitalcia para cnjuge ou companheiro exclui desse

    direito os demais beneficirios.

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    A concesso da penso temporria para filhos, ou enteados, at 21 (vinte e

    um) anos de idade, ou, se invlidos, enquanto durar a invalidez, e menor sob

    guarda ou tutela at 21 (vinte e um) anos de idade, exclui desse direito os

    demais beneficirios.

    A penso ser concedida integralmente ao titular da penso vitalcia, exceto

    se existirem beneficirios da penso temporria.

    Ocorrendo habilitao de vrios titulares penso vitalcia, o seu valor ser

    distribudo em partes iguais entre os beneficirios habilitados.

    Ocorrendo habilitao s penses vitalcia e temporria, metade do valor

    caber ao titular ou titulares da penso vitalcia, sendo a outra metade

    rateada em partes iguais, entre os titulares da penso temporria.

    Ocorrendo habilitao somente penso temporria, o valor integral da

    penso ser rateado, em partes iguais, entre os que se habilitarem.

    Ser concedida penso provisria por morte presumida do servidor, nos seguintes casos:

    declarao de ausncia, pela autoridade judiciria competente;

    desaparecimento em desabamento, inundao, incndio ou acidente no

    caracterizado como em servio;

    desaparecimento no desempenho das atribuies do cargo ou em misso de

    segurana.

    A penso provisria ser transformada em vitalcia ou temporria, conforme o

    caso, decorridos 5 (cinco) anos de sua vigncia, ressalvado o eventual

    reaparecimento do servidor, hiptese em que o benefcio ser

    automaticamente cancelado.

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    Acarreta perda da qualidade de beneficirio:

    seu falecimento;

    anulao do casamento, quando a deciso ocorrer aps a concesso da

    penso ao cnjuge;

    cessao de invalidez, em se tratando de beneficirio invlido;

    maioridade de filho, irmo rfo ou pessoa designada, aos 21 (vinte e um)

    anos de idade;

    acumulao de penso na forma do art. 225, cujo texto Ressalvado o

    direito de opo, vedada a percepo cumulativa de mais de duas

    penses;

    renncia expressa.

    Por morte ou perda da qualidade de beneficirio, a respectiva cota reverter:

    da penso vitalcia para os remanescentes desta penso ou para os titulares

    da penso temporria, se no houver pensionista remanescente da penso

    vitalcia;

    da penso temporria para os co-beneficirios ou, na falta destes, para o

    beneficirio da penso vitalcia.

    As penses sero automaticamente atualizadas na mesma data e na mesma

    proporo dos reajustes dos vencimentos dos servidores.

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    Licena por Acidente em Servio:

    O servidor acidentado em servio far jus licena com remunerao integral.

    Configura acidente em servio o dano fsico ou mental sofrido pelo servidor que se relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuies do cargo exercido.

    Equipara-se ao acidente em servio o dano:

    decorrente de agresso sofrida e no provocada pelo servidor no exerccio do cargo;

    sofrido no percurso da residncia para o trabalho e vice-versa.

    Se o servidor acidentado em servio necessitar de tratamento especializado,

    poder ser tratado em instituio privada conta de recursos pblicos.

    A prova do acidente ser feita no prazo de 10 (dez) dias, prorrogvel quando as circunstncias o exigirem.

    - Auxlio-Funeral:

    devido famlia do servidor falecido na atividade ou aposentado, em valor equivalente a um ms da remunerao ou provento.

    No caso de acumulao legal de cargos, o auxlio ser pago somente em razo

    do cargo de maior remunerao.

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    O auxlio ser pago no prazo de 48 horas, por meio de procedimento sumarssimo, pessoa da famlia ou terceiro que houver custeado o funeral.

    Em caso de falecimento de servidor em servio fora do local de trabalho,

    inclusive no exterior, as despesas de transporte do corpo correro conta de

    recursos da Unio, autarquia ou fundao pblica.

    Auxlio-Recluso

    devido famlia do servidor ativo:

    I - dois teros da remunerao, quando afastado por motivo de priso, em flagrante ou preventiva, determinada pela autoridade competente, enquanto perdurar a priso. Se o servidor for absolvido, ter direito integralizao da remunerao;

    II - metade da remunerao, durante o afastamento, em virtude de condenao, por sentena definitiva, a pena que no determine a perda de cargo (eis a justificao da assertiva est correta).

    O pagamento do auxlio-recluso cessar a partir do dia imediato quele em

    que o servidor for posto em liberdade, ainda que condicional.

    Assistncia Sade:

    A assistncia sade do servidor, ativo ou inativo, e de sua famlia compreende assistncia mdica, hospitalar, odontolgica, psicolgica e farmacutica.

    Ser prestada pelo Sistema nico de Sade SUS das seguintes formas:

    diretamente pelo rgo ou entidade ao qual estiver vinculado o servidor;

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    mediante convnio ou contrato;

    na forma de auxlio, mediante ressarcimento parcial do valor despendido com planos ou seguros privados de assistncia sade.

    E EXXEERRC CCCIIO O DDE E FFIIXXAAO O SSOOBBRRE E L LEEI I 88. .111 122/ /990 0

    01) Da sindicncia poder resultar arquivamento do processo ou aplicao de penalidade de advertncia ou suspenso de at 30 (trinta) dias.

    02) O prazo para concluso da sindicncia no exceder 60 (sessenta) dias, podendo ser prorrogado por igual perodo, a critrio da autoridade superior.

    03) Sempre que o ilcito praticado pelo servidor ensejar a imposio de penalidade de suspenso por mais de 30 (trinta) dias, de demisso, cassao de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituio de cargo em comisso, ser obrigatria a instaurao de processo disciplinar.

    04) Como medida cautelar e a fim de que o servidor no venha a influir na apurao da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poder determinar o seu afastamento do exerccio do cargo, pelo prazo de at 30 (trinta) dias, sem prejuzo da remunerao.

    05) O processo disciplinar o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por infrao praticada exclusivamente no exerccio de suas atribuies.

    06) O processo disciplinar ser conduzido por comisso composta de trs servidores estveis designados pela autoridade competente.

    07) No poder participar de comisso de sindicncia ou de inqurito, cnjuge, companheiro ou parente do acusado, consangneo ou afim, em linha reta ou colateral, at o quarto grau.

    08) O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases: I) instaurao; II inqurito administrativo, que compreende instruo, defesa e relatrio; III - julgamento.

    09) O prazo para a concluso do processo disciplinar no exceder 60 (sessenta) dias, contados da data de publicao do ato que constituir a comisso, admitida a sua prorrogao por igual prazo.

    10) O inqurito administrativo obedecer ao princpio do contraditrio e da ampla defesa.

    11) O indiciado ser citado por mandado expedido pelo presidente da comisso para apresentar defesa escrita, no prazo de 15 (quinze) dias.

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    12) Havendo dois ou mais indiciados, o prazo ser comum e de 20 (vinte) dias.

    13) O prazo de defesa poder ser prorrogado pelo dobro, para diligncias reputadas indispensveis.

    14) Na hiptese de o indiciado ser citado por edital, o prazo para defesa ser de 15 (quinze) dias a partir da ltima publicao do edital.

    15) No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferir a sua deciso.

    16) O servidor que responder a processo disciplinar s poder ser exonerado a pedido ou de ofcio, ou aposentado voluntariamente, aps a concluso do processo e o cumprimento da penalidade, acaso aplicada.

    17) O processo disciplinar poder ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofcio, quando se aduzirem fatos novos ou circunstncias suscetveis de justificar a inocncia do punido ou a inadequao da penalidade aplicada. 18) No processo revisional o nus da prova ser da Administrao Pblica.

    19) A comisso revisora ter 60 (sessenta) dias para a concluso dos trabalhos.

    20) No processo de reviso, o prazo para julgamento ser de 30 (trinta) dias, contados do recebimento do processo.

    21) Julgada procedente a reviso, ser declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relao destituio do cargo em comisso, que ser convertida em exonerao.

    22) Da reviso do processo no poder resultar agravamento de penalidade.

    23) A Unio manter Plano de Seguridade Social para o servidor e sua famlia.

    24) O servidor ocupante de cargo em comisso que no seja, simultaneamente, ocupante de cargo ou emprego efetivo na administrao pblica direta, autrquica e fundacional no ter direito a nenhum benefcio do Plano de Seguridade Social.

    25) O servidor afastado ou licenciado do cargo efetivo, sem direito remunerao, inclusive para servir em organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo ou com o qual coopere, ainda que contribua para regime de previdncia social no exterior, ter cancelado o seu vnculo com o regime do Plano de Seguridade Social do Servidor Pblico. 26) O Plano de Seguridade Social visa a dar cobertura aos riscos a que esto sujeitos o servidor e sua famlia, e compreende um conjunto de benefcios e aes que atendam, dentre outras, seguinte finalidade, garantir meios de subsistncia nos eventos de doena, invalidez, velhice, acidente em servio, inatividade, falecimento e recluso.

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    27) Os benefcios do Plano de Seguridade Social do servidor compreendem, quanto ao servidor: a) penso vitalcia e temporria; b) auxlio-funeral; c) auxlio-recluso; d) assistncia sade.

    28) O servidor ser aposentado compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio.

    29) O servidor ser aposentado por invalidez permanente, sendo os proventos integrais.

    30) A aposentadoria por invalidez ser precedida de licena para tratamento de sade, por perodo no excedente a 24 (vinte e quatro) meses.

    31) A critrio da Administrao, o servidor em licena para tratamento de sade ou aposentado por invalidez poder ser convocado a qualquer momento, para avaliao das condies que ensejaram o afastamento ou a aposentadoria.

    32) O auxlio-natalidade devido servidora por motivo de nascimento de filho, em quantia equivalente a 50% do seu vencimento, inclusive no caso de natimorto. 33) Para efeito de percepo de salrio famlia no se configura a dependncia econmica quando o beneficirio do salrio-famlia perceber rendimento do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive penso ou provento da aposentadoria, em valor igual ou superior ao salrio-mnimo.

    34) Quando o pai e me forem servidores pblicos e viverem em comum, o salrio-famlia ser pago a um deles; quando separados, ser pago a um e outro, de acordo com a distribuio dos dependentes.

    35) O afastamento do cargo efetivo, sem remunerao, acarreta a suspenso do pagamento do salrio-famlia.

    36) Ser concedida ao servidor licena para tratamento de sade, a pedido ou de ofcio, com base em percia mdica, com prejuzo da remunerao a que fizer jus.

    37) A licena para tratamento de sade que exceder o prazo de 120 (cento e vinte) dias no perodo de 12 (doze) meses a contar do primeiro dia de afastamento ser concedida mediante avaliao por junta mdica oficial.

    38) Ser concedida licena servidora gestante por quatro meses, sem prejuzo da remunerao.

    39) A licena poder ter incio no primeiro dia do nono ms de gestao, salvo antecipao por prescrio mdica.

    40) No caso de nascimento prematuro, a licena ter incio a partir do parto.

    41) No caso de aborto atestado por mdico oficial, a servidora ter direito a 60 (sessenta) dias de repouso remunerado.

    42) Pelo nascimento ou adoo de filhos, o servidor ter direito licena-paternidade de 10 (dez) dias consecutivos.

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    43) Para amamentar o prprio filho, at a idade de seis meses, a servidora lactante ter direito, durante a jornada de trabalho, a uma hora de descanso, que poder ser parcelada em dois perodos de meia hora.

    44) servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criana at 1 (um) ano de idade, sero concedidos 90 (noventa) dias de licena remunerada.

    45) No caso de adoo ou guarda judicial de criana com mais de 1 (um) ano de idade, o prazo de que trata este artigo ser de 30 (trinta) dias.

    46) Ser licenciado, com remunerao integral, o servidor acidentado em servio.

    47) Configura acidente em servio o dano fsico ou mental sofrido pelo servidor, que se relacione, mediata ou imediatamente, com as atribuies do cargo exercido.

    48) Equipara-se ao acidente em servio o dano: I - decorrente de agresso sofrida pelo servidor no exerccio do cargo, ainda que por ele provocada; II - sofrido no percurso da residncia para o trabalho e vice-versa.

    49) A penso por morte vitalcia composta de cota ou cotas permanentes, que somente se extinguem ou revertem com a morte de seus beneficirios.

    50) A penso por morte temporria composta de cota ou cotas que podem se extinguir ou reverter por motivo de morte, cessao de invalidez ou maioridade do beneficirio.

    51) A penso por morte ser concedida integralmente ao titular da penso vitalcia, exceto se existirem beneficirios da penso temporria.

    52) Ocorrendo habilitao de vrios titulares penso vitalcia, o seu valor ser distribudo em partes iguais entre os beneficirios habilitados.

    53) Ocorrendo habilitao s penses vitalcia e temporria, metade do valor caber ao titular ou titulares da penso vitalcia, sendo a outra metade rateada em partes iguais, entre os titulares da penso temporria.

    54) Ocorrendo habilitao somente penso temporria, o valor integral da penso ser rateado, em partes iguais, entre os que se habilitarem.

    55) A penso poder ser requerida a qualquer tempo, no havendo incidncia da prescrio. 56) No faz jus penso o beneficirio condenado pela prtica de crime de que tenha resultado a morte do servidor.

    57) Ser concedida penso provisria por morte presumida do servidor, nos seguintes casos: I - declarao de ausncia, pela autoridade judiciria competente; II -desaparecimento em desabamento, inundao, incndio ou acidente no

    caracterizado como em servio; III -desaparecimento no desempenho das atribuies do cargo ou em misso de segurana.

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    58) A penso provisria ser transformada em vitalcia ou temporria, conforme o caso, decorridos 3 (trs) anos de sua vigncia, ressalvado o eventual reaparecimento do servidor, hiptese em que o benefcio ser automaticamente cancelado.

    59) O auxlio-funeral devido famlia do servidor falecido na atividade ou aposentado, em valor equivalente a um ms da remunerao ou provento.

    60) No caso de acumulao legal de cargos, o auxlio ser pago em razo da soma do valor dos cargos.

    61) famlia do servidor ativo devido metade da remunerao a ttulo de auxlio-recluso, durante o afastamento do servidor em virtude de condenao, por sentena definitiva, a pena que no determine a perda de cargo.

    62) Aps cumprir sua condenao, determinada por sentena definitiva, o servidor ter direito integralizao da remunerao.

    Aps conferir o gabarito, preenche o quadro abaixo e veja seu aproveitamento:

    Data N questes Acertos % acerto Data N questes Acertos % acerto 62 62

    Data N questes Acertos % acerto Data N questes Acertos % acerto 62 62

    Data N questes Acertos % acerto Data N questes Acertos % acerto 62 62

    Gabarito: 01) F, 02) F, 03) V, 04) F, 05) F, 06) V, 07) F, 08) V, 09) V, 10) V, 11) F, 12) V, 13) V, 14) V, 15) V, 16) F, 17) V, 18) F, 19) V, 20) F, 21) V, 22) V, 23) V, 24) F, 25) F, 26) V, 27) F, 28) V, 29) F, 30) V, 31) V, 32) F, 33) V, 34) V, 35) F, 36) F, 37) V, 38) F, 39) V, 40) V, 41) F, 42) F, 43) V, 44) V, 45) V, 46) V, 47) V, 48) F, 49) V, 50) V, 51) V, 52) V, 53) V, 54) V, 55) F, 56) F, 57) V, 58) F, 59) V, 60) F, 61) V, 62) F.

    S SIIMMUULLA ADDO O GGEERRA ALL

    01. (FCC - 2009 - MRE - Oficial de Chancelaria) certo que a) ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em funo de assessoramento ou de cargo de provimento em comisso de Natureza Especial no devida retribuio pelo seu exerccio. b) o servidor pblico federal que se afastar em carter transitrio para o exterior far jus a passagens e dirias, destinadas indenizao de despesas extraordinrias com pousada, alimentao e locomoo. c) a compensao de despesas de instalao do servidor pblico federal que, no interesse do servio, passa a ter exerccio em nova sede, com mudana de domiclio, em carter definitivo, denominada de auxlio-moradia. d) o servidor pblico federal que realizar despesas com a utilizao de qualquer meio de locomoo, seja prprio, de terceiros ou do Poder Pblico para a execuo de servios externos, faz jus ao auxlio-transporte. e) o ressarcimento das despesas realizadas pelo servidor pblico federal com aluguel ou meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um ms, no havendo imvel funcional, denominado de ajuda de custo.

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    02. (FCC - 2009 - MRE - Oficial de Chancelaria) correto anuir com a assertiva seguinte: a) O perodo de afastamento do servidor federal para misso ou estudo no Exterior no exceder a 4 (quatro) anos, prorrogvel, desde que imediato, sem interrupo e por um perodo de mais 2 (dois) anos. b) Ao servidor pblico federal beneficiado com afastamento para estudo no exterior, em qualquer hiptese, poder ser concedida exonerao antes de decorrido perodo igual ao do referido afastamento. c) O afastamento de servidor pblico federal, para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere, dar-se- com perda total da remunerao. d) As hipteses, condies de tempo, forma e remunerao previstas na lei que dispe sobre o regime jurdico nico do servidor pblico federal, aplicam-se por extenso aos servidores do judicirio, dos Tribunais de Contas e da carreira diplomtica. e) O servidor do Poder Executivo federal, titular de cargo efetivo, exceo dos ocupantes de cargo em comisso, ou que estejam em estgio probatrio, podero ausentar-se do Pas para misso oficial por autorizao do Poder Legislativo. 03. (FCC - 2009 - TRT - 15 Regio - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) Sobre o vencimento e a remunerao disciplinados na Lei no 8.112/90, correto afirmar que a) remunerao a retribuio pecuniria pelo exerccio de cargo pblico, com valor fixado em lei. b) o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de carter permanente, irredutvel. c) o servidor poder receber remunerao inferior ao salrio mnimo. d) o servidor perder a remunerao do dia em que faltar ao servio, mesmo por motivo justificado. e) vedada consignao em folha de pagamento a favor de terceiros, em qualquer hiptese.

    04. (FCC - 2009 - PGE-RJ - Tecnico Assistente de Procuradoria) Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estvel ser a) aposentado, com proventos proporcionais ao tempo de servio. b) posto em disponibilidade, com proventos proporcionais ao tempo de servio. c) posto em disponibilidade sem qualquer remunerao. d) exonerado, com direito a computar o tempo de servio pblico para todos os efeitos legais. e) posto em disponibilidade, com proventos integrais.

    05. (FCC - 2009 - PGE-RJ - Tecnico Assistente de Procuradoria) A proibio constitucional de acumulao remunerada de cargos, empregos e funes, tanto na Administrao direta quanto na indireta, visa a impedir que um mesmo cidado passe a ocupar vrios lugares ou a exercer vrias funes sem que as possa desempenhar proficientemente, embora percebendo integralmente os respectivos vencimentos. A prpria Constituio, entretanto, abriu algumas excees, entre elas, de dois cargos a) tcnicos ou cientficos. b) de Tcnico Assistente de Procuradoria. c) de Magistratura. d) de Magistrio. e) de Procurador.

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    06. (FCC - 2009 - TCE-GO - Analista de Controle Externo - Gesto de Pessoas) Aceitao formal das atribuies, deveres e responsabilidades inerentes ao cargo pblico, com o compromisso de bem servir, denomina-se a) lotao. b) contratao. c) indicao. d) nomeao. e) posse.

    07. (FCC - 2009 - TRE-PI - Tcnico Judicirio Transporte) Ao servidor primrio que cometer a pessoa estranha repartio, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuio que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado ser aplicada a penalidade de a) suspenso de at sessenta dias. b) suspenso de at trinta dias. c) advertncia. d) suspenso de at noventa dias. e) demisso.

    08. (FCC - 2009 - TRE-PI - Tcnico Judicirio Transporte) Tcio, servidor pblico estvel do Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Piau no cargo de Tcnico Judicirio rea Administrativa, foi aprovado em concurso pblico para o cargo de Analista Judicirio do mesmo Tribunal. Porm, Tcio foi inabilitado no estgio probatrio relativo ao cargo de Analista. Neste caso, Tcio ser a) reintegrado ao cargo de Tcnico. b) exonerado de ambos os cargos. c) revertido ao cargo de Tcnico. d) reconduzido ao cargo de Tcnico. e) demitido de ambos os cargos.

    09. (FCC - 2009 - TRT - 16 REGIO (MA) - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) Victor foi nomeado tcnico judicirio junto ao Tribunal Regional do Trabalho. Entretanto na data de publicao do ato de provimento Victor encontrava-se afastado servindo no juri, na qualidade de jurado. Nesse caso, o prazo legal para sua posse a) continuar de dez dias, permitida a procurao com poderes gerais. b) no sofrer qualquer alterao quanto ao seu incio e trmino. c) ser prorrogado por mais trinta dias, sendo vedada a procurao. d) ser contado do trmino do impedimento. e) ser alterado para quinze dias contados da data do julgamento.

    10. (FCC - 2009 - TRT - 16 REGIO (MA) - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) Frederico, aps exercer o cargo de tcnico judicirio pelo perodo de 35 anos, aposentou-se por tempo de servio. Posteriormente, teve cassada a sua aposentadoria, quando se apurou que estava em dbito com o errio. Nesse caso, Frederico dever quitar o dbito a) no prazo legal de sessenta dias, sendo que a no quitao do dbito dentro do prazo, implicar sua inscrio em dvida ativa. b) no prazo de trinta dias, improrrogvel, sendo que a no quitao do dbito nesse prazo, implica na sua inscrio em dvida passiva. c) caso seja obrigado por deciso judicial, sendo que a no quitao do dbito implicar em arresto de seus proventos.

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    d) no prazo marcado pela administrao pblica, sob pena de ser instaurado processo administrativo disciplinar para a penhora de sua remunerao. e) dentro do prazo de noventa dias, sendo que pela no quitao do dbito no prazo legal sofrer penalidade estatutria de destituio do cargo.

    11. (FCC - 2009 - TRT - 16 REGIO (MA) - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) Benedito, tcnico judicirio, pretende entrar em gozo de frias em parcelas. Nesse caso, certo que, a) as frias no podem ser parceladas, mas permitido o gozo de vinte dias e a indenizao de dez dias. b) no parcelamento de frias, o servidor no receber o valor do adicional de um tero dos vencimentos. c) as frias podero ser parceladas em at trs etapas, sendo imprescindveis o pedido do servidor e o interesse da administrao pblica. d) o parcelamento de frias permitido, desde que em duas parcelas, em perodos de quinze dias e a critrio da administrao pblica. e) estando em gozo de frias parceladas, elas podem ser interrompidas, desde que por motivo relevante apresentado pelo servidor.

    12. (FCC - 2009 - TRT - 16 REGIO (MA) - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) Mercedes, servidora pblica federal, no exerccio de suas funes, e, em razo de grave dano causado a rgo pblico, foi condenada a pagar indenizao pecuniria por perdas e danos, a cumprir 2 anos de recluso e 10 (dias) multa, e ainda sofreu a pena de demisso. Nesse caso, correto afirmar que a) as sanes civil, penal e administrativa no podem cumular-se em razo de sua natureza e por proibio legal. b) as sanes civil e administrativa podem cumular-se, o que no ocorre com a penal por ser restritiva de liberdade. c) a sano penal, por ser a mais grave, abrange as demais, e assim no podem cumular-se. d) as sanes civil, penal e administrativa podem cumular-se, porque so independentes entre si. e) a sano administrativa a nica que pode ser imposta porque a pessoa servidora pblica e a questo funcional.

    13. (FCC - 2009 - TRT - 7 Regio (CE) - Analista Judicirio - rea Judiciria) A pena de suspenso do servidor pblico, conforme a Lei n 8.112/90, a) no poder exceder de cento e vinte dias, salvo na hiptese de abandono de cargo ou improbidade administrativa. b) no poder ser convertida em pena de multa, salvo no caso de inassiduidade habitual. c) ser de at quinze dias, quando injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeo mdica determinada pela autoridade competente. d) ter seu registro suspenso, aps o decurso de trs anos no cargo, se o servidor no houver nesse perodo, praticado nova infrao passvel de suspenso. e) e a ao disciplinar pela prtica de crime de corrupo, prescrevero em cinco anos, contados da data do fato.

    14. (FCC - 2009 - TRT - 7 Regio (CE) - Analista Judicirio - rea Judiciria) Em tema de Direito de Petio assegurado ao servidor pblico nos termos da Lei n. 8.112/90, considere:

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    I. O direito de requerer aos Poderes Pblicos, em defesa de direito ou interesse legtimo imprescritvel. II. A administrao dever rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de ilegalidade. III. Cabe pedido de reconsiderao autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira deciso, no podendo ser renovado. IV. Caber recurso, dentre outras hipteses, do deferimento de pedido de reconsiderao sucessivamente interposto. V. O prazo para a interposio de recurso de quinze dias, a contar do ato que deferiu ou indeferiu o pedido de reconsiderao. correto o que se afirma APENAS em a) I, II e IV. b) I e IV. c) IV e V. d) II e III. e) II, III e V.

    15. (FCC - 2009 - TJ-AP - Analista Judicirio Administrao) O servidor pode faltar ao servio sem ser descontado por (adaptada) a) oito dias corridos em caso de casamento, falecimento do cnjuge, companheiro, pais, madrasta, padrasto, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmo. b) trinta dias, em caso de suspenso do contrato de trabalho. c) cinco dias para tirar ttulo de eleitor, comprovado por declarao da Justia Eleitoral ou com o prprio ttulo. d) dois dias quando doar sangue, comprovado por atestado do banco de sangue ou hospital. e) um dia para acompanhamento de dependentes em atendimento mdico.

    16. (FCC - 2009 - MPE-AP - Tcnico Administrativo) Quanto responsabilidade dos servidores pblicos correto afirmar que a) todo ato que enseje responsabilidade administrativa implica, necessariamente, em responsabilidade penal e civil. b) em nenhuma hiptese o servidor responde civil e criminalmente pelo mesmo fato, se for submetido a processo administrativo que enseje pena de demisso. c) no processo administrativo em que se apura falta administrativa no necessrio assegurar-se ao servidor o direito ao contraditrio. d) a deciso penal absolutria repercute no mbito da Administrao apenas se reconhecer a inexistncia do fato atribudo ao autor ou quando expressamente excluir o servidor da condio de autor do fato. e) a sano administrativa deve ser levada em conta na aplicao da sano penal, sendo dependentes uma da outra.

    17. (FCC - 2009 - MPE-SE - Analista do Ministrio Pblico - Especialidade Direito) De acordo com a Constituio Federal, o limite de remunerao aplicvel aos servidores pblicos do Poder Executivo estadual a) 90,25% (noventa vrgula vinte e cinco por cento) do subsdio de Ministro do Supremo Tribunal Federal. b) 90,25% (noventa vrgula vinte e cinco por cento) do subsdio do Governador do Estado. c) o subsdio de Ministro do Supremo Tribunal Federal. d) o subsdio do Governador do Estado. e) o subsdio de Desembargador do Tribunal de Justia.

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    18. (FCC - 2009 - MPE-SE - Analista do Ministrio Pblico Especialidade Administrao) A respeito das vantagens do servidor pblico federal, nos termos da Lei federal n 8.112/90, correto afirmar que a) as indenizaes somente se incorporam aos vencimentos nas hipteses previstas em lei. b) as indenizaes incorporam-se aos vencimentos para todos os efeitos, no podendo ser suprimidas em face do princpio da irredutibilidade salarial. c) a diria a nica vantagem de carter indenizatrio que se incorpora aos vencimentos. d) as gratificaes e as indenizaes, de qualquer natureza, no se incorporam aos vencimentos. e) as gratificaes e os adicionais incorporam-se aos vencimentos e proventos, nas hipteses previstas em lei.

    19. (FCC - 2009 - MPE-SE - Analista do Ministrio Pblico Especialidade Administrao) De acordo com a Lei federal n 8.112/90, a nomeao de servidor pblico federal, em carter efetivo, far-se- para cargos a) efetivos e em comisso, sempre precedida de concurso pblico. b) de provimento efetivo ou de carreira, sempre precedida de concurso pblico. c) de carreira, efetivos ou funes de confiana. d) exclusivamente de carreira, precedida ou no de concurso pblico. e) permanentes e temporrios, precedida de concurso pblico.

    20. (FCC - 2009 - MPE-SE - Analista do Ministrio Pblico Especialidade Administrao) Determinado servidor pblico foi condenado em processo administrativo, no qual lhe foi assegurada ampla defesa, pena de demisso, pelo recebimento de propina. Tratando- se, tambm, de crime contra a Administrao, foi instaurado o competente processo criminal, no qual o servidor foi absolvido em funo do reconhecimento da inexistncia material do delito de recebimento de propina. Diante da deciso no processo criminal, a deciso administrativa dever ser a) anulada, tendo em vista que a deciso administrativa fundou-se na prtica do delito. b) anulada, porque qualquer absolvio em sede penal deve repercutir na deciso administrativa. c) mantida, em razo da autonomia das instncias penal e administrativa. d) mantida, pois diversos so os requisitos materiais do ilcito administrativo e do delito. e) mantida, porque a absolvio em sede penal somente repercute na esfera administrativa quando fundada na negativa de autoria do fato.

    21. (FCC - 2009 - MPE-SE - Analista do Ministrio Pblico Especialidade Administrao) O regime disciplinar do servidor pblico, estabelecido de acordo com a Lei federal no 8.112/90, estabelece que a) a suspenso no poder exceder 90 (noventa) dias e ser aplicada em caso de reincidncia de faltas punidas com advertncia, ou de infrao no sujeita a penalidade de demisso. b) a penalidade de advertncia, aplicada verbalmente, cabvel quando no caracterizada inobservncia de dever funcional de natureza grave. c) a demisso ser aplicada apenas nas hipteses de crime contra a administrao pblica e improbidade administrativa. d) o servidor que, injustificadamente, se recusar a ser submetido a inspeo mdica ser punido com advertncia. e) a penalidade de suspenso poder, a critrio do servidor, ser convertida em multa.

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    22. (FCC - 2009 - MPE-SE - Tcnico do Ministrio Pblico rea Administrativa) O servidor pblico titular de cargo de provimento efetivo adquirir estabilidade aps a) decorridos 3 (trs) anos de exerccio do cargo, independentemente de qualquer outra formalidade, ou aps aprovao em avaliao especial de desempenho, se dispensado do estgio probatrio. b) sua regular aprovao em concurso pblico. c) decorridos 3 (trs) anos de exerccio do cargo, independentemente de qualquer outra formalidade. d) decorridos 3 (trs) anos de exerccio do cargo, se aprovado em avaliao especial de desempenho. e) aprovao em avaliao especial de desempenho e regular exerccio do estgio probatrio, a qualquer tempo.

    23. (FCC - 2009 - MPE-SE - Tcnico do Ministrio Pblico rea Administrativa) O servidor pblico estvel perder o cargo a) por doena incapacitante ou de grave risco de contgio infeccioso. b) em virtude de sentena judicial, mesmo que pendente de recurso. c) mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa. d) mediante procedimento de avaliao peridica de desempenho e comportamento, na forma de lei ordinria. e) por incompatibilidade ideolgica com o chefe da repartio.

    24. (FCC - 2009 - TRT - 4 REGIO (RS) - Analista Judicirio - Comunicao Social) O servidor pblico estar sujeito a multa, como decorrncia da prtica de infrao disciplinar, a) nas mesmas situaes em que estiver sujeito a advertncia, cumulando-se essas duas penalidades. b) nas mesmas situaes em que estiver sujeito a demisso, sendo esta substituda pela multa. c) quando houver convenincia para o servio, em caso de reincidncia das faltas punidas com advertncia e de violao das demais proibies que no tipifiquem infrao sujeita a penalidade de demisso. d) nas mesmas situaes em que estiver sujeito a demisso, cumulando-se essas duas penalidades. e) em caso de acumulao ilegal de cargos, empregos ou funes pblicas.

    25. (FCC - 2009 - TRT - 4 REGIO (RS) - Analista Judicirio - Comunicao Social) Caso um servidor pblico pratique um ato que simultaneamente possa caracterizar ilcito civil, penal e administrativo, a) possvel que venha a sofrer cumulativamente sanes dessas trs esferas de responsabilizao. b) a sano penal absorve a civil e a administrativa, podendo aplicar-se somente a primeira. c) a sano civil absorve a penal e a administrativa, podendo aplicar-se somente a primeira. d) a sano administrativa absorve a civil e a penal, podendo aplicar-se somente a primeira. e) a sano penal absorve a civil, mas no a administrativa, que pode ser aplicada cumulativamente com a primeira.

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    26. (FCC - 2009 - TRT - 4 REGIO (RS) - Analista Judicirio - Comunicao Social) NO caracteriza conduta proibida ao servidor pblico a) recusar f a documentos pblicos. b) aceitar comisso, emprego ou penso de estado estrangeiro. c) promover manifestao de apreo ou desapreo no recinto da repartio. d) cometer a outro servidor atribuies estranhas ao cargo que ocupa, em situaes de emergncia e transitrias. e) participar de gerncia ou administrao de sociedade privada, personificada ou no personificada, exercer o comrcio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditrio.

    27. (FCC - 2009 - TRT - 4 REGIO (RS) - Analista Judicirio - Comunicao Social) A espcie de indenizao que se destina a compensar as despesas de instalao do servidor que, no interesse do servio, passar a ter exerccio em nova sede, com mudana de domiclio em carter permanente dita a) diria. b) ajuda de custo. c) indenizao de transporte. d) adicional pela prestao de servio extraordinrio. e) gratificao por encargo de concurso.

    28. (FCC - 2009 - TRT - 4 REGIO (RS) - Analista Judicirio - Comunicao Social) Em matria de faltas do servidor pblico ao servio e dos respectivos reflexos em sua remunerao, considere as seguintes afirmaes: I. O servidor perder a remunerao do dia em que faltar ao servio, sem motivo justificado. II. O servidor perder a parcela de remunerao diria, proporcional aos atrasos e sadas antecipadas, salvo na hiptese de compensao de horrio, at o ms subsequente ao da ocorrncia, a ser estabelecida pela chefia imediata. III. As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de fora maior podero ser compensadas a critrio da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exerccio. correto o que se afirma em a) I e II, somente. b) II e III, somente. c) I e III, somente. d) I, somente. e) I, II e III.

    29. (FCC - 2009 - TRT - 4 REGIO (RS) - Analista Judicirio - Comunicao Social) NO causa de vacncia do cargo pblico a a) exonerao. b) demisso. c) promoo. d) aposentadoria. e) nomeao.

    30. (FCC - 2009 - TRT - 4 REGIO (RS) - Analista Judicirio - Comunicao Social) A investidura do servidor em cargo de atribuies e responsabilidades compatveis com a limitao que tenha sofrido em sua capacidade fsica ou mental verificada em inspeo mdica diz-se a) readaptao. b) reverso.

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    c) reintegrao. d) reconduo. e) afastamento.

    31. (FCC - 2009 - TRT - 4 REGIO (RS) - Analista Judicirio - Comunicao Social) elemento estranho aos requisitos bsicos para investidura em cargo pblico a) o status de brasileiro nato. b) a quitao com as obrigaes militares e eleitorais. c) nvel de escolaridade exigido para o exerccio do cargo. d) a idade mnima de dezoito anos. e) aptido fsica e mental.

    32. (FCC - 2009 - TRT - 3 Regio (MG) - Tcnico Judicirio - Tecnologia da Informao) A contratao de servidores pblicos feita por rgo da Administrao Direta sem a realizao de concurso pblico a) constitucionalmente permitida para provimento de cargos efetivos. b) constitucional, para as nomeaes para cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao. c) inconstitucional, pois a dispensa de concurso pblico aplica-se apenas Administrao Indireta. d) constitucionalmente permitida para provimento de empregos pblicos. e) constitucional se, embora para provimento de cargo efetivo, tenha sido feita em carter emergencial.

    33. (FCC - 2009 - TRT - 3 Regio (MG) - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) A respeito da comunicabilidade das instncias penal e administrativa, no tocante apurao da responsabilidade de servidores pblicos, correto afirmar que a) a absolvio na esfera penal, fundada na ausncia de tipificao da conduta como crime, no afasta a possibilidade de condenao na esfera administrativa por infrao administrativa. b) existe completa autonomia entre as instncias penal e administrativa, o que significa que a deciso em uma esfera no repercute na outra. c) a absolvio em sede penal sempre condiciona a deciso no processo administrativo. d) a absolvio em sede penal somente repercute na esfera administrativa quando fundada na negativa de autoria do fato. e) a condenao em sede penal gera, independentemente de processo administrativo, a punio na esfera administrativa.

    34. (FCC - 2009 - TRT - 7 Regio (CE) - Analista Judicirio - rea Judiciria - Execuo de Mandados) Quanto ao Direito de Petio garantido ao servidor pblico na Lei n o 8.112/90, considere: I. O recurso contra o deferimento ou indeferimento do pedido de reconsiderao dever ser recebido pela autoridade julgadora, que suspender, em qualquer hiptese, os efeitos da deciso recorrida. II. A administrao dever rever seus atos, a qualquer tempo, quando eivados de ilegalidade. III. O requerimento e o pedido de reconsiderao devero ser despachados no prazo de cinco dias e decididos dentro de trinta dias. IV. A prescrio de ordem interna, podendo ser relevada pela administrao, observado o prazo de cento e oitenta dias contados a partir da cincia, pelo interessado, da deciso recorrida.

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    V. O recurso contra o deferimento ou indeferimento do pedido de reconsiderao ser julgado por intermdio da autoridade a que estiver subordinado o requerente, considerado o prazo de quinze dias a contar da baixa da deciso impugnada. correto o que se afirma APENAS em a) II, IV e V. b) II e III. c) I e IV. d) II e V. e) I, III e V.

    35. (FCC - 2009 - TRT - 7 Regio (CE) - Analista Judicirio - rea Judiciria - Execuo de Mandados) Dentre as assertivas abaixo, NO forma de provimento de cargo pblico a) a reintegrao. b) a reverso. c) a readaptao. d) a ascenso. e) o aproveitamento.

    36. (FCC - 2009 - TRT - 7 Regio (CE) - Analista Judicirio - rea Judiciria - Execuo de Mandados) Nos termos da Lei n o 8.112/90, o servidor pblico responde civil, penal e administrativamente pelo exerccio irregular de suas atribuies. Assim, correto que a) a responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou funo. b) a responsabilidade civil decorre de ato comissivo e doloso, ainda que dele no resulte prejuzo ao errio e a terceiros, salvo quando omissivo e culposo, limitada nessa hiptese, sano administrativa. c) as sanes civis, penais e administrativas no podero ser aplicadas cumulativamente, salvo quando a responsabilidade recair sobre servidor estvel em cargo efetivo. d) a responsabilidade administrativa do servidor no ser afastada no caso de absolvio criminal que negue a existncia do fato ou sua autoria. e) a obrigao pelo cumprimento das penalidades administrativas, estende-se aos sucessores e parentes at segundo grau e contra eles ser executada indistintamente.

    37. (FCC - 2009 - TRT - 7 Regio (CE) - Analista Judicirio - rea Administrativa) Em relao aos Cargos Pblicos, estabelece a Lei no 8.112/90, que a) dentre os requisitos para a sua investidura, exige-se a idade mnima de dezesseis anos. b) a investidura ocorrer com o exerccio na funo. c) so criados por lei, para provimento em carter efetivo ou em comisso. d) no haver posse nos casos de provimento de cargo por nomeao. e) dentre as formas para o seu provimento est a transferncia e a ascenso.

    38. (FCC - 2009 - TRT - 7 Regio (CE) - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) "X", Tcnico Judicirio do Tribunal Regional do Trabalho ? a Regio, aps regular processo administrativo pela prtica de abandono de cargo, foi punido com a pena de demisso. Inconformado, nos termos da Lei n o 8.112/90, pretende exercer o seu "direito de petio", visando a reconsiderao da sua demisso. Nesse caso, o a) pedido de reconsiderao no interrompe a prescrio, podendo ser relevado pela administrao.

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    b) requerimento dever ser despachado no prazo de quinze dias e decidido dentro de cento e oitenta dias. c) requerimento ser dirigido autoridade competente para decidi-lo e encaminhado por intermdio daquela a que estiver imediatamente subordinado o requerente. d) prazo para interposio do pedido de reconsiderao de vinte dias, a contar da assinatura do ato de demisso pela autoridade competente. e) direito de requerer prescreve em trs anos quanto aos atos de demisso e noventa dias, nos demais casos.

    39. (FCC - 2009 - TRT - 7 Regio (CE) - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) Quanto s penalidades aplicadas aos servidores pblicos conforme previsto na Lei n o 8.112/90, considere: I. Ser cassada a aposentadoria do inativo que houver praticado, na atividade, falta punvel com a suspenso. II. A destituio de cargo em comisso exercido por no ocupante de cargo efetivo ser aplicada nos casos de infrao sujeita s penalidades de suspenso e de demisso. III. Configura abandono de funo a ausncia culposa do servidor ao servio por mais de quinze dias consecutivos. IV. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao servio, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o perodo de doze meses. V. O prazo para a concluso do processo administrativo disciplinar submetido ao rito sumrio no exceder trinta dias, contados da data de publicao do ato que constituir a comisso, admitida a sua prorrogao por at quinze dias, quando as circunstncias o exigirem. correto o que se afirma APENAS em a) III e IV. b) II, III e V. c) I, II e IV. d) II, IV e V. e) I e IV.

    40. (FCC - 2009 - TRT - 7 Regio (CE) - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) No que se refere s frias do servidor pblico civil, previstas na Lei n o 8.112/90, INCORRETO que a) a indenizao por frias do servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comisso, ser calculada com base na remunerao do ms em que for publicado o ato exoneratrio. b) para o primeiro perodo aquisitivo de frias no sero exigidos, em qualquer hiptese, 12 meses de exerccio. c) vedado levar conta de frias qualquer falta ao servio. d) as frias podero ser acumuladas, at o mximo de dois perodos, no caso de necessidade do servio, ressalvadas as excees legais e especficas. e) as frias podero ser parceladas em at trs etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administrao pblica.

    41. (FCC - 2009 - TRT - 7 Regio (CE) - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) Quanto posse e ao exerccio do servidor pblico, correto que a) a posse em cargo pblico independer de prvia inspeo mdica, exigida percia oficial, apenas para o incio do exerccio na funo. b) vedada a posse em cargo ou funo pblica, mediante procurao. c) de quinze dias o prazo para o servidor em cargo pblico efetivo e trinta para o comissionado entrarem em exerccio, contados da data da nomeao.

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    d) a posse no cargo pblico ocorrer no prazo de at trinta dias contados da publicao do resultado do concurso pblico de provimento. e) a promoo no interrompe o tempo de exerccio, que contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicao do ato que promover o servidor. 42. (FCC - 2009 - TRT - 15 Regio - Analista Judicirio - rea Judiciria - Execuo de Mandados) A pena de advertncia prevista na Lei n o 8.112/90, que deve ser aplicada por escrito, NO cabvel quando o servidor a) retirar, sem prvia anuncia da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartio. b) exercer qualquer atividade que seja incompatvel com o exerccio do cargo ou funo e com o horrio de trabalho. c) opor resistncia injustificada ao andamento de documento e processo ou execuo de servio. d) cometer a pessoa estranha repartio, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuio que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado. e) manter sob sua chefia imediata, em cargo ou funo de confiana, cnjuge, companheiro ou parente at o segundo grau civil.

    43. (FCC - 2009 - TRE-PI - Analista Judicirio - Tecnologia da Informao - Anlise de Sistemas) A respeito do regime disciplinar dos Servidores Pblicos da Unio, considere: I. A suspenso ser aplicada em caso de reincidncia das faltas punidas com advertncia, no podendo exceder a 180 dias. II. Quando houver convenincia para o servio, a penalidade de suspenso poder ser convertida em multa, na base de 50% por dia de vencimento ou remunerao, ficando o servidor obrigado a permanecer em servio. III. O servidor pblico federal estvel que pratica usura sob qualquer de suas formas est sujeito a penalidade de demisso. IV. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao servio, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o perodo de doze meses. De acordo com a Lei no 8.112/90, est correto o que se afirma APENAS em a) I, II e III. b) I, III e IV. c) II e III. d) II, III e IV. e) II e IV.

    Data N questes Acertos % acerto Data N questes Acertos % acerto 43 43

    Data N questes Acertos % acerto Data N questes Acertos % acerto 42 43

    Data N questes Acertos % acerto Data N questes Acertos % acerto 43 43

    Gabarito anotado do simulado geral:

    01. (FCC - 2009 - MRE - Oficial de Chancelaria) certo que a) ao servidor ocupante de cargo efetivo investido em funo de assessoramento ou de cargo de provimento em comisso de Natureza Especial no devida retribuio pelo seu exerccio. b) o servidor pblico federal que se afastar em carter transitrio para o exterior far jus a passagens e dirias, destinadas indenizao de despesas extraordinrias com pousada, alimentao e locomoo.

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    c) a compensao de despesas de instalao do servidor pblico federal que, no interesse do servio, passa a ter exerccio em nova sede, com mudana de domiclio, em carter definitivo, denominada de auxlio-moradia. d) o servidor pblico federal que realizar despesas com a utilizao de qualquer meio de locomoo, seja prprio, de terceiros ou do Poder Pblico para a execuo de servios externos, faz jus ao auxlio-transporte. e) o ressarcimento das despesas realizadas pelo servidor pblico federal com aluguel ou meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um ms, no havendo imvel funcional, denominado de ajuda de custo.

    02. (FCC - 2009 - MRE - Oficial de Chancelaria) correto anuir com a assertiva seguinte: a) O perodo de afastamento do servidor federal para misso ou estudo no Exterior no exceder a 4 (quatro) anos, prorrogvel, desde que imediato, sem interrupo e por um perodo de mais 2 (dois) anos. b) Ao servidor pblico federal beneficiado com afastamento para estudo no exterior, em qualquer hiptese, poder ser concedida exonerao antes de decorrido perodo igual ao do referido afastamento. c) O afastamento de servidor pblico federal, para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere, dar-se- com perda total da remunerao. d) As hipteses, condies de tempo, forma e remunerao previstas na lei que dispe sobre o regime jurdico nico do servidor pblico federal, aplicam-se por extenso aos servidores do judicirio, dos Tribunais de Contas e da carreira diplomtica. e) O servidor do Poder Executivo federal, titular de cargo efetivo, exceo dos ocupantes de cargo em comisso, ou que estejam em estgio probatrio, podero ausentar-se do Pas para misso oficial por autorizao do Poder Legislativo. 03. (FCC - 2009 - TRT - 15 Regio - Tcnico Judicirio - rea Administrativa) Sobre o vencimento e a remunerao disciplinados na Lei no 8.112/90, correto afirmar que a) remunerao a retribuio pecuniria pelo exerccio de cargo pblico, com valor fixado em lei. b) o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de carter permanente, irredutvel. c) o servidor poder receber remunerao inferior ao salrio mnimo. d) o servidor perder a remunerao do dia em que faltar ao servio, mesmo por motivo justificado. e) vedada consignao em folha de pagamento a favor de terceiros, em qualquer hiptese.

    04. (FCC - 2009 - PGE-RJ - Tecnico Assistente de Procuradoria) Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estvel ser a) aposentado, com proventos proporcionais ao tempo de servio. b) posto em disponibilidade, com proventos proporcionais ao tempo de servio. c) posto em disponibilidade sem qualquer remunerao. d) exonerado, com direito a computar o tempo de servio pblico para todos os efeitos legais. e) posto em disponibilidade, com proventos integrais .

    05. (FCC - 2009 - PGE-RJ - Tecnico Assistente de Procuradoria) A proibio constitucional de acumulao remunerada de cargos, empregos e funes, tanto na Administrao direta quanto na indireta, visa a impedir que um mesmo cidado passe a ocupar vrios lugares ou a exercer vrias funes sem que as possa desempenhar proficientemente, embora percebendo integralmente os respectivos vencimentos. A prpria Constituio, entretanto, abriu algumas excees, entre elas, de dois cargos a) tcnicos ou cientficos. b) de Tcnico Assistente de Procuradoria. c) de Magistratura. d) de Magistrio. e) de Procurador.

    06. (FCC - 2009 - TCE-GO - Analista de Controle Externo - Gesto de Pessoas) Aceitao formal das atribuies, deveres e responsabilidades inerentes ao cargo pblico, com o compromisso de bem servir, denomina-se a) lotao. b) contratao. c) indicao. d) nomeao. e) posse.

    07. (FCC - 2009 - TRE-PI - Tcnico Judicirio Transporte) Ao servidor primrio que cometer a pessoa estranha repartio, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuio que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado ser aplicada a penalidade de

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    a) suspenso de at sessenta dias. b) suspenso de at trinta dias. c) advertncia. d) suspenso de at noventa dias. e) demisso.

    08. (FCC - 2009 - TRE-PI - Tcnico Judicirio Transporte) Tcio