aula 4 ucam 2014.1- epa - weber
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27/01/2014
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AULA 4 – EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO.
Tema: Escola Burocrática (1940).
Prof. Angelo PeresEra Industrial
ESCOLA BUROCRÁTICA (1909).
MAX WEBER (1864 – 1920).
Trata-se de Teoria que busca a racionalidade e a igualdade no tratamento dos funcionários.
Queria, também, que os ambientes profissionais fossem impessoais.
Ela acreditava que as empresas deveriam racionalizar suas atividades e direcionar as pessoas para o aumento da produtividade.
No limite, Max Weber considerava que toda sociedade (ou empresa)
deveria basear-se em leis.
Estas leis, na opinião do autor, seriam para o seu próprio bem.
Ou seja, a BUROCRACIA deveria ser visualizada como uma manifestação
natural de um processo geral de racionalização das atividades.
Para Max Weber as pessoas, em geral, aceitam com naturalidade que existam pessoas privilegiadas. E que estas pessoas são as representantes
naturais da autoridade proporcionadas pelas leis.
As leis existem para que estas pessoas possam ter a
responsabilidade de fazer com que os demais serem humanos cumpram as
leis.
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Para ele o tipo ideal de burocracia (das empresas) têm 3 características ESPECÍFICAS E COMPLEMENTARES:
FORMALIDADE
IMPESSOALIDADE
PROFISSIONALISMO
FORMALIDADE
A burocracia é algo formal. Baseado em normas e leis, nas quais sustentam as decisões. A
formalidade requer a impessoalidade.
IMPESSOALIDADE
A burocracia é impessoal. Os cargos são mais importantes que
as pessoas. Uma vez (as pessoas) nos cargos estas são
obrigadas a cumprir as leis.
PROFISSIONALISMO
A burocracia é algo com forte abordagem profissional; e que
funciona a partir de leis e do cumprimento das mesmas.
NÍVEIS DE AUTORIDADE DECISÓRIA
EXECUTIVO
BUROCRATA
OPERACIONAL
TOMADA DE DECISÃO
IMPLEMENTAÇÃO DA DECISÃO
TRABALHOS OPERACIONAIS
ATIVIDADES E HIERARQUIA
COMPETÊNCIA E CONHECIMENTO
Atividades são as responsabilidades e a
autoridade dos profissionais que ocupam os cargos nas empresas.
Hierarquia está correlacionada com os
cargos (de acordo com o
poder e a remuneração).
A competência está ligada as exigências do cargo
respeitando as regras que determinam o
desempenho do cargo.
Vs.
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A TEORIA BUROCRÁTICA
coloca em debate alguns aspectos de elevada importância, tais como: formalização dos
procedimentos, descrição dos cargos, políticas, regulamentos, etc.
Ainda, a especialização das atividades (concentração de
especialidades e conhecimentos); a padronização das atividades; a
centralização do poder.
A TEORIA BUROCRÁTICA
É de ordem mecanicista e é considerada ideal para as situações mais estáveis das
empresas.
A BUROCRACIA de Max Weber propôs a ideia do exercício do controle com
base no conhecimento.
Ou seja, ao invés de comandar em virtude do favoritismo pessoal (ou por conexões pessoais), as pessoas em
uma burocracia liderariam em razão da sua autoridade racional/legal; em
outras palavras, pelo seu conhecimento, sua especialização ou
experiência.
A BUROCRACIA consiste em não proteger a autoridade, mas cumprir as metas de uma organização de modo o
mais eficiente possível.
OS SETE ELEMENTOS QUE CARACTERIZAM AS
BUROCRACIAS.
CONTRATAÇÃO BASEADA NA QUALIFICAÇÃO.
PROMOÇÃO BASEADA NO MÉRITO.
CADEIA DE COMANDO.
DIVISÃO DO TRABALHO.
APLICAÇÃO DE REGRAS E PROCEDIMENTOS.
REGISTRO POR ESCRITO.
OS PROPRIETÁRIOS NÃO DIRIGEM A EMPRESA.
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No limite, a TB quer o tratamento justo no lugar do favoritismo, a
meta de eficiência substituindo a meta de vantagem pessoal; e as
regras e os procedimentos lógicos no lugar das tradições e
(ou) na tomada de decisão arbitrária.
Nas burocracias, supõe-se que os gestores influenciem o
comportamento dos funcionários remunerando ou punindo esses colaboradores
por cumprirem ou não as políticas, normas e os
procedimentos organizacionais.
No limite, a TB quer o tratamento justo no lugar do favoritismo, a
meta de eficiência substituindo a meta de vantagem pessoal; e as
regras e os procedimentos lógicos no lugar das tradições e
(ou) na tomada de decisão arbitrária.
A Teoria proposta do Weber acredita na
existência de um mesmo problema no mundo
corporativo: a informação e a competência.
Ou seja, neste mundo novo na história das
sociedades a informação e a competência são
igualmente importantes e imprescindíveis.
Para este sociólogo alemão, para que haja autoridade, não basta que um chefe
tenha um certo número de sanções à sua disposição; é
preciso sim que este sistema de sanções seja
aceito pelos subordinados.
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AS TRÊS RAZÕES INTERNAS QUE JUSTIFICAM A DOMINAÇÃO...
OU OS FUNDAMENTOS DA LEFITIMIDADE.
AUTORIDADE DO ETERNO ONTEM.
CARISMA PESSOAL.
AUTORIDADE DA LEGALIDADE.
AUTORIDADE DO ETERNO ONTEM.
É A AUTORIDADE VINDA DO PODER TRADICIONAL QUE O PATRIARCA
EXERCIA OUTRORA.
CARISMA PESSOAL.
ESTE É O PODER DO PROFETA, DO CHEFE GUERREIRO, DO GRANDE
DEMAGOGO, E, TAMBÉM, DO CHEFE DE
UM PARTIDO POLÍTICO.
AUTORIDADE DA LEGALIDADE.
É A AUTORIDADE AUFERIDA ATRAVÉS DE UM STATUS LEGAL; OU EM UMA
COMPETÊNCIA FUNDADA SOBRE REGRAS ESTABELECIDAS
RACIONALMENTE.
É O PODER EXERCIDO PELOS
SERVIDORES DO ESTADO, ETC.
Assim, pode-se afirmar que existe dois tipos de
autoridade (de legitimidade).
A legitimidade tradicional e a racional.
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A legitimidade racional repousa sobre regras
fixadas a partir de leis.
Existe, também, a s leis das empresas (leis internas) que são
igualmente de legitimidade.
A legitimidade tradicional repousa na crença imemorial
das tradições. Assim, de certa forma, é sagrada em si
mesma.
A legitimidade do tipo carismático repousa na crença de qualidades excepcionais de
um indivíduo. Seja ele um santo, um profeta, ou um militar que demonstrou
heroísmo e suas capacidades únicas no campo de batalha.
A legitimidade racional não é devida a um indivíduo ou a um
grupo de pessoas. Ela sé devida à lei ou ao regulamento.
Neste ângulo, o funcionário só deve lealdade apenas as
regras e não ao indivíduo.
Ao contrário da legitimidade tradicional... A autoridade é
pessoal. A autoridade é dirigida as pessoas e esta é fundada na
obediência.
Na legitimidade carismática a obediência também é pessoal.
Nos seus dons particulares. Ela repousa a partir de uma
convicção individual.
Este tipo de autoridade é frágil pois não tem fundamento nem nas leis (tipo racional) nem na
tradição (tipo tradicional).
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Na legitimidade tradicional... Mesmos
este sendo um mau chefe este é sustentado pela
tradição.
Assim, segundo Weber, o melhor tipo de
autoridade(legitimidade) na era industrial* é a legitimidade do tipo
racional legal.* Sociedade industrial em vias de
desenvolvimento econômico acelerado.
Para o autor em seu livro Economia e Sociedade, o princípio
da lealdade entre o chefe e seus subordinados, tendo um contexto
de legitimidade tradicional, só levaria a organização a uma
relação onde não haveria importância da competência, bem
como as relações de trabalho seriam personalizadas.
Uma conduta econômica racional é calculada, fria, impessoal.
Por conta disto, o modelo econômico da era industrial (das
sociedades industriais em vias de desenvolvimento) requerem estabilidade nas regras, bem
como sua continuidade.
No modelo racional (de legitimidade) as leis podem até mudar, mas não podem ferir os
procedimentos bem estabelecidos (a legalidade, a estabilidade e a continuidade)
e que respeitem (evitem a qualquer custo) as flutuações
arbitrárias.
Tal modelo (racional) é perfeito para o mundo moderno (da
época) pois reúne a flexibilidade e a continuidade...
Necessárias para dar uma moldura jurídica de legalidade
a atividade econômica que repousa no cálculo do longo
prazo.
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Na democracia, de viés weberiano, traduz-se em uma organização de permanente cooperação entre os
membros de uma empresa, cada um exercendo sua função especializada.
O burocrata exerce um ofício separado da vida familiar. Ou seja, ele exerce seu ofício que não tem
nada a ver com os filhos, férias, etc.
A IMPESSOALIDADE É ESSENCIAL À NATUREZA DA BUROCRACIA.
AS ORDENS SÃO ABSTRATAS DE UMA REGULAMENTAÇÃO
ESTRITA.
A BUROCRACIA GARANTE A TODOS OS TRABALHADORES UMA REMUNERAÇÃO FIXADA
SEGUNDO REGRAS.
A BUROCRACIA É O EMPREGO MAIS TÍPICO DA DOMINAÇÃO
LEGAL.
A Dominação Legal baseia-se nos seguintes princípios...
A Competência é rigorosamente
determinada pelas leis (ou regulamentos).
De sorte que as funções têm que ser claramente definidas e distribuídas.
A proteção (legal) dos funcionários no exercício de
suas funções.
A hierarquia das funções.
O recrutamento é feito por concurso, exames ou diplomas.
O que exige dos funcionários uma formação especializada.
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A remuneração é hierarquizada em função da hierarquia interna da
administração e da importância das responsabilidades.
A autoridade tem o direito de controlar o trabalho dos subordinados.
O critério de promoção dos funcionários é objetivo e transparente.
Há uma separação completa entre a função e o ocupante da vaga.
A BUROCRACIA dos tempos da sociedade industrial
desenvolveu-se com a economia financeira moderna.
Ou seja, os funcionários gozam de garantias estatutárias (do
Estado) e tem uma remuneração fixada e regida por leis e critérios
específicos.
VANTAGENS DO MODELO DE ORGANIZAÇÃO
RACIONAL
A CIÊNCIA SUBSTITUI A INTUIÇÃO E O ARBÍTRIO.
A COMPETÊNCIA NO LUGAR DO CONHECIMENTO MAIS OU MENOS SECRETO DO
MUNDO ARTESANAL.
A FORMULAÇÃO DE REGRAS FORMAIS PARA AS TAREFAS, FUNÇÕES E
RESPONSABILIDADES.
UM MODELO RACIONAL PERMITE QUE ESTE SEJA FACILMENTE IMPLANTADO EM OUTRAS FÁBRICAS. ASSIM, AS COMUNICAÇÕES FICAM
FACILITADAS.
CRÍTICAS AO MODELO DE ORGANIZAÇÃO RACIONAL
A IMPESSOALIDADE ACARRETA O EMPOBRECIMENTO CONSIDERÁVEL DA REALIDADE HUMANA DO
TRABALHO(CONFLITOS, VALORES, INDENTIDADES, ETC.).
A ESPECIALIZAÇÃO COMO CAMISA DE FORÇA. OU SEJA, NUMA ROTINA INTERMINÁVEL E ABOMINÁVEL.
O OPERÁRIO NÃO TEM COMO QUESTIONAR (OPINAR) SOBRE SUAS PRÓPRIAS CONDIÇÕES DE TRABALHO.
A DIVISÃO EXTREMA ENTRE OPERADORES E PLANEJADORES, LEVANDO A IMPORTANTE PORCESSO
DE ALIENAÇÃO E DEGRADAÇÃO DO INDIVÍDUO.
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O MODELO BUROCRATA (MODELO RACIONAL) DE VIÉS UNIFORMIZADO DO TRABALHO, NA VERDADE, NÃO
LEVA EM CONSIDERAÇÃO AS CULTURAR SOCIAIS QUE SÃO IMPLANTADOS.
É UMA MODELO DEMASIADAMENTE FECHADO. OU SEJA, A MICROSOCIEDADE EMPRESA NÃO PODE SER APARTADA DA GRANDE SOCIEDADE NACIONAL ONDE
VIVEM OS HOMENS E AS EMPRESAS.Fonte: http://pt.slideshare.net/andrevatto/teoria-burocrtica-12521161
Fonte: http://pt.slideshare.net/andrevatto/teoria-burocrtica-12521161
Fonte: http://pt.slideshare.net/andrevatto/teoria-burocrtica-12521161
REFERÊNCIAS:CHIAVENATO, I. Introdução ‘a Teoria Geral da Administração. 6a. Ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.