aula 11 trânsito

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  • LEGISLAO DE TRNSITO P/ POLICIAL RODOVIARIO FEDERAL PROFESSOR: MARCOS GIRO

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    AULA 11

    Estimado aluno,

    Estamos chegando reta final de nosso curso. Espero sinceramente que voc esteja tirando o mximo proveito possvel de nossas aulas!

    Hoje, trataremos da primeira parte do estudo sobre as famigeradas Resolues do CONTRAN. Essas normas sempre foram uma pedra no caminho de muitos candidatos.

    Primeiro porque so normas que trazem um teor mais tcnico e muitas vezes um pouco abstrato para aqueles que comearam h pouco tempo a estudar o trnsito. Segunda dificuldade encontrada a falta de questes para a grande parte das Resolues cobradas. Quase todos os editais de concursos pblicos trazem uma penca de Resolues para os alunos estudarem e, quando vm as provas, poucas so as questes a respeito.

    E a, o que fazer?

    Precisamos ento ser objetivos, usar um pouco da experincia dos ltimos certames e fazer as nossas apostas pessoais. Faremos, portanto, nesta e na prxima aula, uma viagem por aquelas resolues cobradas nos concursos PRF 2008/2009 e Detran/DF 2012, ou seja, as mais famosas.

    Ah, e para os exerccios no tivemos muito o que inventar: como o histrico de questes sobre resolues do CONTRAN praticamente inexiste, a nossa banca Ponto e Marcos Giro foi acionada e elaborou questes no padro das ltimas provas. O resultado, exclusivssimo para voc, meu aluno do Ponto, ficou bem bacana e espero que voc se divirta bastante com as questes!

    Vamos em frente!

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    RESOLUO N 14/98- Equipamentos obrigatrios

    Comecemos nosso estudo pela remota e ainda famosssima Resoluo CONTRAN n 14/98, que estabelece equipamentos obrigatrios para a frota de veculos em circulao no nosso pas.

    Caro aluno, no tem jeito!! Saber os itens obrigatrios para cada tipo de veculo ESSENCIAL para sua prova. No posso negar: voc ter que usar de processo de memorizao desses itens para no errar questes to preciosas.

    Mas no se assuste!! Vamos tentar facilitar sua vida!! A fim de otimizar o seu entendimento, estudaremos os referidos ITENS OBRIGATRIOS veiculares, dividindo didaticamente os veculos nos seguintes grupos:

    Grupo I Veculos Automotores, nibus Eltricos, Reboques e Semirreboque;

    Grupo II Motonetas, Motocicletas, Triciclos, Ciclomotores e Quadriciclos;

    Grupo III Tratores de rodas, Tratores Mistos e Tratores de Esteiras.

    Minha primeira dica: cada grupo acima traz diferenas, semelhanas, e particularidades em seu rol de equipamentos obrigatrios. Concentre-se nelas, grupo por grupo. Dessa forma, seu processo mnemnico ficar ainda mais eficaz!

    GRUPO I : Veculos Automotores e nibus Eltricos

    Por tudo que voc estudou at aqui, de se imaginar que, para veculos automotores e nibus eltricos, temos um grande nmero de itens obrigatrios. Verdade!!

    E digo mais: para esses veculos, temos o maior rol de equipamentos obrigatrios trazidos pela Resoluo n 14/98!!

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    Para esse grupo inicial fao questo de cit-los um a um. Ilustrarei alguns deles com suas respectivas imagens. Isso tudo para facilitar sua memorizao!! Para os equipamentos dos prximos grupos, a tarefa ser sua. Voc constatar que, aprendendo os itens desse grupo de veculos, com um pouquinho de raciocnio lgico voc ser capaz de acertar QUALQUER questo sobre os equipamentos obrigatrios.

    So eles (para veculos automotores e nibus eltricos, ok?):

    Para-choques, dianteiro e traseiro;

    Protetores das rodas traseiras dos caminhes;

    Espelhos retrovisores, interno e externo;

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    Limpador de para-brisa;

    Lavador de para-brisa;

    aquele dispositivo que, quando acionado pelo condutor, joga gua no para-brisa do veculo!!

    Pala interna de proteo contra o sol (para-sol) para o condutor;

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    Faris principais dianteiros de cor branca ou amarela;

    Quando se fala em farol, estamos falando dos sistemas de luzes dianteiros. Quando se fala em LANTERNAS, estamos nos referindo ao sistema de luzes traseiras. No esquea!

    Luzes de posio dianteiras (faroletes) de cor branca ou amarela;

    Lembrando que:

    Luz de Posio a luz do veculo destinada a indicar a presena e a largura do veculo. aquela luz conhecida em muitas regies como luz baixa. Cuidado, pois, para o CTB, a nossa famosa luz baixa exatamente essa luz de posio!

    Lanternas de posio traseiras de cor vermelha;

    Agora estamos falando sobre as luzes de posio TRASEIRAS, e estas s tm a opo de serem da cor VERMELHA.

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    Lanternas de freio de cor vermelha;

    Lanternas indicadoras de direo: dianteiras de cor mbar e traseiras de cor mbar ou vermelha;

    So os famosos pisca-piscas dos nossos veculos!!

    Lanterna de marcha r, de cor branca;

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    Retrorrefletores (catadiptrico) traseiros, de cor vermelha;

    Lanterna de iluminao da placa traseira, de cor branca;

    Velocmetro;

    Buzina;

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    Freios de estacionamento e de servio, com comandos independentes;

    Freio de estacionamento o nosso conhecido freio de mo enquanto

    o freio de SERVIO o freio mecnico do veculo, aquele que acionado quando atravs do pedal vizinho ao do acelerador.

    Pneus que ofeream condies mnimas de segurana;

    Dispositivo de sinalizao luminosa ou refletora de emergncia, independente do sistema de iluminao do veculo;

    Extintor de incndio;

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    Registrador instantneo e inaltervel de velocidade e tempo, nos veculos:

    de transporte e conduo de escolares;

    de transporte de passageiros com mais de 10 lugares e;

    de carga com capacidade mxima de trao superior a 19 t;

    Esse equipamento mais conhecido como TACGRAFO. Trata-se de um dispositivo empregado em veculos para monitorar o tempo de uso, a distncia percorrida e a velocidade que desenvolveu. Utiliza um disco-diagrama de papel carbonado para registrar as informaes, sendo que cada disco pode registrar a informao de um dia, uma semana ou outro perodo de tempo conforme a verso do aparelho.

    A figura abaixo mostra um exemplo de tacgrafo (registrador inaltervel de velocidade e tempo) e exemplo de tipos de veculos automotores os quais devem possuir OBRIGATORIAMENTE tal equipamento.

    preciso que voc no esquea que esse equipamento s deve ser utilizado para os veculos acima mencionados e a prova vai te cobrar esse conhecimento!

    Para reforar ainda mais seu entendimento, segue abaixo o conceito de Capacidade Mxima de Trao (CMT), retirado do Anexo I do CTB:

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    Capacidade Mxima De Trao (CMT) - mximo peso que a unidade de trao capaz de tracionar (ou seja, de arrastar), limitado pelas suas condies de gerao e multiplicao do momento de fora, resistncia dos elementos que compem a transmisso.

    Cinto de segurana para TODOS os ocupantes do veculo;

    Esse equipamento no s item veicular obrigatrio, como tambm obrigatrio, e voc j sabe disso, seu uso por todos os ocupantes do veculo.

    Dispositivo destinado ao controle de rudo do motor, naqueles dotados de motor a combusto;

    Trata-se do famoso escapamento do veculo:

    Roda sobressalente, compreendendo o aro e o pneu, com ou sem cmara de ar, conforme o caso;

    Esse equipamento o conhecido estepe dos veculos. Veja que a obrigatoriedade da existncia no veculo tanto do PNEU quanto do ARO.

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    Macaco, compatvel com o peso e carga do veculo;

    Chave de roda;

    Chave de fenda ou outra ferramenta apropriada para a remoo de calotas;

    Esse item bem simples, pois a exigncia que a chave de fenda seja apropriada para a remoo das calotas.

    Lanternas delimitadoras e lanternas laterais nos veculos de carga, quando suas dimenses assim o exigirem;

    Voc conhecer essas lanternas em uma das resolues que aqui estudaremos. Guenta a, beleza?

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    Cinto de segurana para a rvore de transmisso em veculos de transporte coletivo e carga;

    Primeiramente, vamos esclarecer de forma bem simples o conceito de rvore de transmisso:

    A ligao entre o motor e os componentes de acionamento dos veculos sobre rodas feita por meio da rvore de transmisso transversal ou longitudinal (vulgarmente conhecida como eixo card). ele o conjunto de peas que compe o sistema de marchas de seu veculo. Quando voc passa uma marcha, todo o processo de transmisso que desencadeia no desempenho do motor desenvolvido na rvore de transmisso do veculo.

    Pois bem, esse cinto de segurana da rvore de transmisso (na prtica, um feixe ou barra metlica) uma proteo instalada sob o veculo para evitar que, em caso de rompimento da rvore de transmisso, a mesma no caia na pista, podendo vir a causar acidentes graves.

    No esquea que a obrigatoriedade da existncia do referido cinto se d apenas aos veculos de transporte coletivo e carga!

    Ufa! Terminamos ento de conhecer os equipamentos obrigatrios, repito, para veculos automotores e nibus eltricos. Esses so de longe os tipos de veculos (do nosso Grupo I) que tm a lista mais extensa de equipamentos obrigatrios.

    E no por menos, so os maiores alvos de questes de provas de concursos!

    Assim, peo a voc, caro aluno, que antes de estudar os itens obrigatrios para os demais veculos, leia e releia vrias vezes os equipamentos acima listados, pois o conhecimento completo de todos eles lhe servir de importante base para os dos demais grupos de veculos.

    Voc ver que o estudo ficar bem mais simples e lgico quando voc analisar os equipamentos obrigatrios dos demais veculos, pois no seria nem um pouco eficaz reproduzi-los novamente aqui. Isso voc j tem em sua Resoluo!

    Peo agora que voc faa o seguinte exerccio mental: pegue cada um dos grupos de veculos restantes, a relao de equipamentos obrigatrios acima estudada e raciocine qual deles seria vivel de existir ou no ou de ser instalado ou no em cada tipo de veculo do grupo analisado.

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    Por exemplo: possvel a obrigatoriedade de para-choques traseiros para os outros veculos do Grupo I (reboques e semirreboques)? Claro que sim! E para os veculos do Grupo II (ciclomotores)? Pela sua estrutura, bvio que no!

    Essa a melhor forma de memorizar ao mximo os itens obrigatrios dos veculos. De qualquer forma, te adianto que a maior parte das questes de concursos anteriores cobrou apenas o conhecimento daqueles que aqui citamos, ou seja, os do nosso Grupo I (veculos automotores, nibus eltricos, reboques e semirreboques).

    Importante saber tambm os veculos automotores produzidos a partir de 1 de janeiro de 1999, devero ser dotados dos seguintes equipamentos obrigatrios:

    espelhos retrovisores externos, em ambos os lados;

    registrador instantneo e inaltervel de velocidade e tempo, para os veculos de carga, com peso bruto total superior a 4536 kg;

    encosto de cabea, em todos os assentos dos automveis, exceto nos assentos centrais;

    cinto de segurana graduvel e de trs pontos em todos os assentos dos automveis. Nos assentos centrais, o cinto poder ser do tipo sub-abdominal;

    IMPORTANTE

    Os NIBUS e MICRONIBUS podero utilizar CINTO SUB-ABDOMINAL para os passageiros.

    Bom, pelo ano em que foi publicada, de se imaginar que essa Resoluo tenha sofrido algumas modificaes e atualizaes.

    De fato, caro aluno, ela at hoje sofreu alteraes e acrscimos de sete outras Resolues do CONTRAN. Entretanto, a maioria dessas alteraes de natureza essencialmente tcnica e, por isso, tambm acredito que suas disposies no sero cobradas.

    Mas, para no dizer que no falei de flores, no quadro abaixo separei algumas dessas mudanas que, por sua relevncia, podem ser o alvo de nossa banca. So elas:

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    Resoluo n 43/98

    facultativo o uso em caminhes, nibus e em micronibus de espelho retrovisor interno, quando portarem espelhos retrovisores externos esquerdo e direito.

    Resoluo n 44/98

    Os automveis nacionais ou importados devero ser dotados, obrigatoriamente, de encosto de cabea nos assentos dianteiros prximos s portas e nos traseiros laterais, quando voltados para frente do veculo.

    A aplicao do encosto de cabea nos assentos centrais facultativa.

    Nos automveis esportivos do tipo dois mais dois ou nos modelos conversveis facultado o uso do encosto de cabea nos bancos TRASEIROS.

    Resoluo n 46/98

    As bicicletas com aro superior a 20 devero ser dotadas dos seguintes equipamentos obrigatrios:

    espelho retrovisor do lado esquerdo, acoplado ao guidom e sem haste de sustentao;

    campainha, entendido como tal o dispositivo sonoro mecnico, eletromecnico, eltrico, ou pneumtico, capaz de identificar uma bicicleta em movimento;

    sinalizao noturna, composta de retrorrefletores, com alcance mnimo de visibilidade de 30 metros, com a parte prismtica protegida contra a ao das intempries, nos seguintes locais:

    na dianteira, nas cores branca ou amarela;

    na traseira na cor vermelha;

    nas laterais e nos pedais de qualquer cor.

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    Esto dispensadas do espelho retrovisor e da campainha as bicicletas destinadas prtica de esportes, quando em competio dos seguintes tipos:

    mountain bike (ciclismo de montanha);

    down hill (descida de montanha);

    free style (competio estilo livre);

    competio olmpica e panamericana;

    competio em avenida, estrada e veldromo;

    Resoluo n 87/99

    Fica mantida a obrigatoriedade do uso do registrador inaltervel de velocidade e tempo para os veculos de transporte de cargas de produtos perigosos, escolares e de passageiros com mais de 10 lugares (nibus e micronibus).

    Pronto, vamos agora s primeiras e tranquilssimas questes da aula:

    01. [PONTO E MARCOS GIRO PRF 2013] Dentre as opes abaixo, segundo o inciso I do art. 1 da Resoluo 14/98, marque a nica que no representa item obrigatrio:

    (A) roda sobressalente, compreendendo o aro e o pneu, com ou sem cmara de ar, conforme o caso.

    (B) rvore de transmisso em veculos de transporte coletivo e carga.

    (C) dispositivo de sinalizao luminosa ou refletora de emergncia, independente do sistema de iluminao do veculo.

    (D) protetores das rodas traseiras dos caminhes.

    (E) dispositivo destinado ao controle de rudo do motor, naqueles dotados de motor a combusto.

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    Comentrio:

    Para essas questes, no tem jeito, voc ter que seguir a minha dica e memorizar pelo menos os itens obrigatrios daquele que chamamos de Grupo I. Vamos, portanto, revisar alguns deles respondendo a essa questo.

    Item A - roda sobressalente, compreendendo o aro e o pneu, com ou sem cmara de ar, conforme o caso Ok (Certo)

    Item B Opa, cuidado! O correto cinto de segurana para a rvore de transmisso em veculos de transporte coletivo e carga. (Errado)

    Item C - dispositivo de sinalizao luminosa ou refletora de emergncia, independente do sistema de iluminao do veculo Ok (Certo)

    Item D - protetores das rodas traseiras dos caminhes Ok (Certo)

    Item E - dispositivo destinado ao controle de rudo do motor, naqueles dotados de motor a combusto Ok (Certo)

    Gabarito: Letra B

    02. [PONTO E MARCOS GIRO PRF 2013] A Resoluo 14/98 regulamenta os itens obrigatrios para os vrios tipos de veculos. Marque a nica opo que no traz um item obrigatrio comum a tratores de rodas, mistos e de esteiras:

    (A) faris dianteiros, de luz branca ou amarela.

    (B) lanternas de posio traseiras, de cor vermelha.

    (C) lanternas de freio, de cor vermelha.

    (D) pneus que ofeream condies mnimas de segurana.

    (E) indicadores luminosos de mudana de direo, dianteiros e traseiros.

    Questo 66:

    Suponhamos que voc no tenha estudado os equipamentos obrigatrios dos veculos citados na questo. Vamos ver se voc consegue,k com um pouco de raciocnio lgico, respond-la, s conhecendo os obrigatrios para o Grupo I:

    Item A - Voc acha que tratores devem ter faris dianteiros Le luz branca ou amarela? Claro que sim! Ento este item est ok. (Certo)

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    Item B - Pense em um trator. bvio que ele precisar de lanternas traseiras (e de cor vermelha) para trafegar, no verdade?? (Certo)

    Item C - bvio demais! (Certo)

    Item D - Podemos de fato at pensar em pneus para tratores de rodas e para tratores mistos, mas para tratores de esteiras?? Nem tem como! (Errado)

    Item E - Todos os tratores devem sim ser dotados de pisca-pisca e por razes bem bvias! (Certo)

    Gabarito: Letra D

    03. [UFAL AGENTE DE TRNSITO PREF. PALM. DOS INDIOS/AL 2012] Qual dos equipamentos abaixo no constitui um equipamento obrigatrio ao veculo automotor?

    (A) Para-choque dianteiro e traseiro.

    (B) Limpador de para-brisa.

    (C) Espelho interno do quebra-sol.

    (D) Freios de estacionamento e de servio, com comandos independentes.

    (E) Extintor de incndio.

    Comentrio:

    Vamos respond-la utilizando mais uma vez o nosso checklist:

    Item A - Para-choque dianteiro e traseiro Ok (Certo)

    Item D - Limpador de para-brisa Ok (Certo)

    Item C - Pala interna de proteo contra o sol (para-sol) para o condutor e no espelho interno do quebra-sol. (Errado)

    Item D - Freios de estacionamento e de servio, com comandos independentes Ok (Certo).

    Item E - Extintor de incndio Ok (Certo)

    Gabarito: Letra C

    04. [AC NORDESTE - AGENTE DE TRNSITO PREF. CAMPOS SALES/CE 2012] equipamento obrigatrio para bicicleta:

    (A) Buzina;

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    (B) Espelho retrovisor de ambos os lados;

    (C) Campainha;

    (D) Farol dianteiro de cor branca ou amarela;

    (E) Nenhuma das respostas anteriores

    Comentrio:

    Vamos revisar o que nos diz a Resoluo n 46/98:

    As bicicletas com aro superior a 20 devero ser dotadas dos seguintes equipamentos obrigatrios (em vermelho os itens errados e em azul o correto):

    espelho retrovisor do lado esquerdo, acoplado ao guidom e sem haste de sustentao;

    campainha, entendido como tal o dispositivo sonoro mecnico, eletromecnico, eltrico, ou pneumtico, capaz de identificar uma bicicleta em movimento;

    sinalizao noturna, composta de retrorrefletores, com alcance mnimo de visibilidade de 30 metros, com a parte prismtica protegida contra a ao das intempries, nos seguintes locais:

    na dianteira, nas cores branca ou amarela;

    na traseira na cor vermelha;

    nas laterais e nos pedais de qualquer cor.

    Como voc pode ver, a buzina tambm no consta como equipamento obrigatrio para bicicleta. E olhe: buzina no o mesmo que campainha, ok?

    Gabarito: Letra C

    05. [FUNIVERSA AGENTE DE POLIC. E TRNSITO DETRAN/DF 2012] Para circular em vias pblicas, os ciclomotores devero estar dotados de equipamentos obrigatrios, a serem constatados pela fiscalizao, em condies de funcionamento. Assinale a alternativa que apresenta um desses equipamentos.

    (A) lanterna de freio, de cor vermelha

    (B) iluminao da placa traseira

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    (C) indicadores luminosos (dianteiro e traseiro) de mudana de direo

    (D) lanterna de marcha a r, de cor branca

    (E) dispositivo destinado ao controle de rudo do motor

    Comentrio:

    Vamos aproveitar a recentssima questo para listarmos os equipamentos obrigatrios para os ciclomotores:

    espelhos retrovisores, de ambos os lados;

    farol dianteiro, de cor branca ou amarela;

    lanterna, de cor vermelha, na parte traseira;

    velocmetro;

    buzina;

    pneus que ofeream condies mnimas de segurana;

    dispositivo destinado ao controle de rudo do motor.

    Aqui tambm dava para responder por excluso, usando a lgica apresentada em nossa parte terica! Tente!

    Gabarito: Letra E

    06. [FUNIVERSA AGENTE DE POLIC. E TRNSITO DETRAN/DF 2012] Em acordo com a Resoluo n. 14/1998 do CONTRAN, os veculos automotores produzidos a partir de 1. de janeiro de 1999 devero ser dotados obrigatoriamente de

    (A) espelhos retrovisores externos, em ambos os lados.

    (B) registrador instantneo e altervel de velocidade e de tempo, para os veculos de carga, com peso bruto total superior a 4.536 kg.

    (C) encosto de cabea, em todos os assentos dos automveis, sem exceo.

    (D) cinto de segurana graduvel e de trs pontos em todos os assentos dos automveis.

    (E) cinto subabdominal para os passageiros, excetuando-se nibus e micro-nibus fabricados a partir de fevereiro de 2006.

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    Comentrio:

    Repetindo, para no esquecer: segundo o importante art. 6 da Resoluo n 14/98, os veculos automotores produzidos a partir de 1 de janeiro de 1999, devero ser dotados dos seguintes equipamentos obrigatrios:

    espelhos retrovisores externos, em ambos os lados

    registrador instantneo e inaltervel de velocidade e tempo, para os veculos de carga, com peso bruto total superior a 4536 kg;

    encosto de cabea, em todos os assentos dos automveis, exceto nos assentos centrais;

    cinto de segurana graduvel e de trs pontos em todos os assentos dos automveis. Nos assentos centrais, o cinto poder ser do tipo sub-abdominal;

    Aos itens:

    Item A - espelhos retrovisores externos, em ambos os lados Ok

    Item B - registrador instantneo e INaltervel de velocidade e de tempo, para os veculos de carga, com peso bruto total superior a 4.536 kg Errado

    Item C - encosto de cabea, em todos os assentos dos automveis, sem exceo Errado (nos assentos centrais no h tal obrigao).

    Item D - cinto de segurana graduvel e de trs pontos em todos os assentos dos automveis Errado (nos assentos centrais, o cinto poder ser do tipo sub-abdominal).

    Item E - os nibus e micronibus podero (e no so obrigados) a utilizar cinto sub-abdominal para os passageiros. (Errado)

    Gabarito: Letra A

    07. [CESPE POLICIAL RODOVIRIO FEDERAL PRF 2008] Os itens obrigatrios para os nibus eltricos em circulao incluem:

    (A) protetores das rodas dianteiras.

    (B) palas internas de proteo contra a luz solar (para-sol) para os passageiros.

    (C) retrorrefletores (catadiptricos) traseiros, de cor vermelha.

    (D) lanterna de iluminao de placa traseira, de cor branca.

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    (E) luzes de posio dianteiras (faroletes) de cor branca ou azul.

    Comentrio:

    Agora ficou mole!

    Item A - Os protetores so para as rodas traseiras e de caminhes. (Errado)

    Item B - A obrigao da pala interna para o condutor! (Errado)

    Item C - Essa a resposta! (Certo)

    Item D - pa! Esse item tambm est correto. Temos ento duas respostas corretas na mesma questo! Se temos duas respostas, a questo ento est nula. (Certo)

    Item E - As luzes de posio devem ser na cor branca ou amarela. (Errado)

    Gabarito: Nula

    RESOLUO N 24/98 A identificao interna

    A identificao de veculo abordada no Cdigo de Trnsito um dos ttulos mais ricos em regulamentaes, devido sua importncia, uma vez que o veculo necessita ser INDIVIDUALIZADO quando for objeto de crime ou de infraes de trnsito.

    O CTB regulamenta que o veculo ser identificado obrigatoriamente por caracteres gravados no chassi ou no monobloco, reproduzidos em outras partes, conforme dispuser o CONTRAN. Esta gravao ser realizada pelo FABRICANTE ou MONTADOR, de modo a identificar o veculo, seu fabricante e as suas caractersticas, alm do ano de fabricao, que no poder ser alterado.

    O CONTRAN, atravs da importante Resoluo n 24/98 regulamentou como dever ser disposta essa IDENTIFICAO INTERNA.

    Antes de estud-la, vamos a dois conceitos bem simples:

    ,

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    Chassi: a parte rgida do veculo sobre a qual deve ser colocada a carroaria;

    Monobloco a parte inteiria do veculo.

    Pois bem, obedecendo ao disposto no CTB, a referida Resoluo versa que o FABRICANTE do veculo tem a OBRIGAO de individualiz-lo por meio de uma numerao que deve ser colocada no CHASSI e ou no MONOBLOCO em:

    pelo menos, 01 lugar, em se tratando de veculos AUTOMOTORES;

    pelo menos 02 lugares, em se tratando de REBOQUE ou SEMIRREBOQUE.

    O Sistema Internacional De Codificao Da Identificao Do Veculo, conhecido como VIN ("Vehicle Identification Number"), no Brasil constitudo de 17 dgitos e segue a norma brasileira ABNT NBR n 6066. A estrutura da identificao VIN constituda de quatro reas conforme tabela:

    A Resoluo regulamenta que os veculos produzidos ou importados a

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    partir de 1 de janeiro de 1999, para obterem registro e licenciamento, devero estar identificados na forma descrita acima.

    Alm da gravao no chassi ou monobloco, os veculos sero identificados, NO MNIMO, com os caracteres VIS (nmero sequencial de produo) podendo ser, a critrio do fabricante, por gravao, na profundidade mnima de 0,2 mm, quando em chapas ou plaqueta colada, soldada ou rebitada, destrutvel quando de sua remoo ou ainda por etiqueta autocolante e tambm destrutvel no caso de tentativa de sua remoo, nos seguintes compartimentos e componentes:

    Na coluna da porta dianteira lateral direita;

    No compartimento do motor;

    Em um dos para-brisas e em um dos vidros traseiros, quando existentes;

    em pelo menos dois vidros de cada lado do veculo, quando existentes, excetuados os quebra-ventos.

    As figuras a seguir mostram exemplos desta gravao:

    Coluna da porta dianteira lateral direita Compartimento do motor

    Sobre a identificao do ano de fabricao, a Resoluo determina que seja atendida atravs de uma gravao no chassi ou monobloco, nas imediaes do nmero de identificao do veculo (VIN), em 4 algarismos, na profundidade mnima de 0,2 mm e altura mnima dos caracteres de 7 mm, ou atravs de uma plaqueta destrutvel quando de sua remoo. Para as motocicletas, motonetas, triciclos, quadriciclos e ciclomotores, a gravao dever ser feita, no mnimo, em um ponto de localizao, na coluna de suporte de direo ou no chassi/monobloco.

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    Para finalizarmos sobre a identificao interna, outro aspecto relevante diz respeito possibilidade de regravaes do VIN:

    O CTB regulamenta que as regravaes, quando necessrias, dependero de prvia autorizao da autoridade executiva de trnsito e somente sero processadas por estabelecimento por ela credenciado, mediante a comprovao de propriedade do veculo, mantida a mesma identificao anterior, inclusive o ano de fabricao.

    Ateno: O CTB versa que nenhum proprietrio poder, sem prvia permisso da autoridade executiva de trnsito, fazer, ou ordenar que se faam modificaes da identificao de seu veculo.

    IMPORTANTE!!

    Aos exerccios:

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    08. [PONTO E MARCOS GIRO PRF 2013] Segundo a Resoluo 24/98 que, estabelece o critrio de identificao dos veculos, alm da gravao no chassi ou monobloco, os veculos sero identificados, no mnimo, com os caracteres VIS (nmero sequencial de produo) previsto na NBR 3 n 6066, nos seguintes compartimentos e componentes, exceto:

    (A) na coluna da porta dianteira lateral direita.

    (B) no compartimento do motor.

    (C) em um dos para-brisas e em um dos vidros traseiros, quando existentes;

    (D) Na coluna de qualquer porta, junto s dobradias, ou no lado da fechadura.

    (E) em pelo menos dois vidros de cada lado do veculo, quando existentes, excetuados os quebra-ventos.

    Comentrio:

    Repetindo para no esquecer: alm da gravao no chassi ou monobloco, os veculos sero identificados, no mnimo, com os caracteres VIS (nmero sequencial de produo) podendo ser, a critrio do fabricante, por gravao, na profundidade mnima de 0,2 mm, quando em chapas ou plaqueta colada, soldada ou rebitada, destrutvel quando de sua remoo ou ainda por etiqueta autocolante e tambm destrutvel no caso de tentativa de sua remoo, nos seguintes compartimentos e componentes:

    Na coluna da porta dianteira lateral direita;

    No compartimento do motor;

    Em um dos para-brisas e em um dos vidros traseiros, quando existentes;

    Em pelo menos dois vidros de cada lado do veculo, quando existentes, excetuados os quebra-ventos.

    O nico item da questo que no est incluso, dentre os acima citados, o item D que a nossa opo incorreta.

    Gabarito: Letra D

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    [PONTO E MARCOS GIRO PRF 2013] Sobre o que regulamenta o CONTRAN em Resoluo que estabelece o critrio de identificao dos veculos, julgue os itens a seguir.

    09. As regravaes, quando necessrias, independem de prvia autorizao da autoridade executiva de trnsito s podendo ser processadas por estabelecimentos credenciados, mediante a comprovao de propriedade do veculo, mantida a mesma identificao anterior, inclusive o ano de fabricao.

    10. Os veculos dispensados dos critrios de identificao dos veculos, regulamentados pela Resoluo n 24/98 so os prottipos fabricados para competies esportivas, os tratores e todas as viaturas das Foras Armadas.

    Comentrio 09:

    Muito cuidado com essa assertiva, pois ela erra ao afirmar que independem de prvia autorizao da autoridade executiva de trnsito as regravaes de chassis. Pelo contrrio: sim necessria a prvia autorizao para a execuo de tais procedimentos em veculos.

    Gabarito: Errado

    Comentrio 10:

    Outro item que pega o candidato mais despreparado (no o seu caso claro!). No so todas as viaturas das Foras Armadas que so dispensadas dos critrios de identificao dos veculos, regulamentados pela Resoluo n 24/98.

    Apenas as viaturas operacionais que so dispensadas. Os demais veculos citados esto corretos.

    Gabarito: Errado

    RESOLUO N 26/98 Transporte de Carga em Bagageiros

    Caro aluno, comeamos nossa aula de hoje com uma Resoluo bem simples, de poucos artigos e de fcil compreenso: a Resoluo n 26/98 que disciplina o transporte de carga em veculos destinados ao transporte de passageiros.

    Para comeo de conversa, essa norma nos traz uma regra fundamental:

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    IMPORTANTE

    A carga s poder ser acomodada em compartimento prprio, separado dos passageiros, que no nibus o BAGAGEIRO.

    Mesmo com essa permisso, preciso que voc saiba que proibido o transporte:

    de produtos considerados perigosos conforme legislao especfica;

    de produtos que, por sua forma ou natureza, comprometam a segurana do veculo, de seus ocupantes ou de terceiros.

    No caso do transporte rodovirio internacional de passageiros sero obedecidos os tratados, convenes ou acordos internacionais, enquanto vinculados repblica federativa do Brasil e os limites mximos de peso e dimenses da carga, sero os fixados pelas legislaes existentes na esfera federal, estadual ou municipal.

    Simples assim!! Vamos ento as questes sobre essa norma:

    [PONTO E MARCOS GIRO PRF 2013] O transporte de carga em veculos destinados ao transporte de passageiros regulamentado pela resoluo 26/98. Julgue os itens a seguir quanto ao que disciplina tal Resoluo.

    11. Para o transporte de carga, no caso do transporte rodovirio internacional de passageiros, sero obedecidos os Tratados, Convenes ou Acordos internacionais, enquanto vinculados Repblica Federativa do Brasil.

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    12. Desde que observadas as exigncias constante nessa Resoluo, bem como os regulamentos dos respectivos poderes concedentes dos servios, o transporte de carga em veculos destinados ao transporte de passageiros, do tipo nibus, micronibus, ou outras categorias est autorizado.

    13. Fica proibido o transporte de produtos considerados perecveis conforme legislao especfica, bem como daqueles que, por sua forma ou natureza, comprometam a segurana do veculo, de seus ocupantes ou de terceiros.

    14. Os limites mximos de peso e dimenses da carga, sero os fixados pelas legislaes existentes na esfera federal, estadual ou municipal.

    15. A carga s poder ser acomodada em compartimento prprio, separado dos passageiros, que no nibus o bagageiro.

    Comentrio 11:

    Exatamente! Foi o que acabamos de ver em um de nossos ltimos destaques (Resol. 26/98, art. 5).

    Gabarito: Certo

    Comentrio 12:

    Perfeito tambm! Essa a redao do art. 1 da Resol. 26/98.

    Gabarito: Certo

    Comentrio 13:

    Cuidado! A proibio a que se refere a Resoluo para o transporte de produtos considerados perigosos e no para os perecveis como afirma a assertiva.

    Gabarito: Errado

    Comentrio 14:

    Isso mesmo. Os limites mximos de peso e dimenses da carga, sero os fixados pelas legislaes existentes na esfera federal, estadual ou municipal (Resol. 26/98, art. 5).

    Gabarito: Certo

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    Comentrio 15:

    Caro aluno, est certssima a questo, e essa a principal regra trazida pela Resoluo 26/98. No se esquea dela se tal Resoluo for cobrada no concurso PRF 2013!

    Gabarito: Certo

    RESOLUO N 36/98 A sinalizao de segurana

    Ao tratarmos sobre as normas de circulao e conduta, vimos que o CTB estabelece, em seu art. 46, que sempre que for necessria a imobilizao temporria de um veculo no leito virio, em situao de emergncia, dever ser providenciada a imediata sinalizao de advertncia, na forma estabelecida pelo CONTRAN.

    A presente regra nos ensina a como proceder em caso de situaes de emergncia que nos levam a imobilizar temporariamente o veculo no leito virio.

    Agora, preste ateno no final da redao do dispositivo: ...na forma estabelecida pelo CONTRAN...

    Todos ns, ou quase todos, conhecemos nosso velho e bom tringulo de emergncia. Pois bem, a correta utilizao desse equipamento (que deve ser usado para sinalizar a imobilizao de seu veculo) foi regulamentada pela Resoluo n 36/98.

    Esta Resoluo, que tem apenas um artigo, nos ensina que, em situao de emergncia, o condutor dever acionar de imediato as luzes de advertncia (pisca-alerta) providenciando a colocao do tringulo de sinalizao ou equipamento similar distncia mnima de 30 metros da parte traseira do veculo.

    Outra informao importante que o equipamento de sinalizao de emergncia dever ser instalado perpendicularmente ao eixo da via, e em condio de boa visibilidade.

    Veja um exemplo:

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    Ah, e mais: a Resoluo fala de um tal equipamento similar ao tringulo de sinalizao. Cuidado, pois a referida norma no especifica que tipo de equipamento pode ser considerado como similar. Portanto, no se deixe levar por insinuaes espertinhas das organizadoras. Se na questo aparecer alguma outra referncia que no seja equipamento similar, certamente estar errada!

    Bom, isso ! Vamos os treinos:

    [PONTO E MARCOS GIRO PRF 2013] Em conformidade com o que a Resoluo CONTRAN n 36/98, que estabelece a forma de sinalizao de advertncia para os veculos que, em situao de emergncia, estiverem imobilizados no leito virio julgue o item a seguir.

    16. Segundo esta norma o condutor dever acionar de imediato as luzes de posio providenciando a colocao do tringulo de sinalizao ou equipamento similar distncia mnima de 45 metros da parte traseira do veculo.

    Comentrio:

    Dois erros nessa assertiva!

    O primeiro diz respeito ao tipo de luz indicativa de emergncia. As luzes a serem acionadas so as de advertncia e no as de posio, como afirma a questo. O segundo erro est na distncia regulamentada para a colocao do tringulo de sinalizao ou aparelho similar. A distncia mnima correta de 30 metros e no de 45!!

    Gabarito: Errado

    17. [CESPE POLCIAL RODOVIRIO FEDERAL PRF 2008] Um veculo parado no leito da via pode atrapalhar o fluxo de veculos, alm de possibilitar a ocorrncia de acidentes. Por esse e outros motivos, o CTB prescreve as providncias a serem tomadas para a imediata sinalizao de advertncia, como estabelecida pelo CONTRAN. Acerca dessas providncias, assinale a opo correta.

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    (A) A imobilizao de veculo no leito virio, em situao de emergncia, dever ser sinalizada imediatamente, podendo o veculo, bem sinalizado, permanecer na via por, no mximo, uma hora.

    (B) Na condio citada, o condutor dever acionar de imediato as luzes de advertncia (pisca-alerta) e colocar o tringulo de sinalizao, ou equipamento similar, preso junto ao pra-choque traseiro do veculo.

    (C) Na situao considerada, o equipamento de sinalizao de emergncia dever ser instalado perpendicularmente ao eixo da via, e em condio de boa visibilidade.

    (D) Na ausncia do tringulo de segurana, a resoluo referida indica a utilizao de galhos vegetais para sinalizao do veculo imobilizado no leito da via, j que ambos os dispositivos cumpre formalmente o mesmo objetivo.

    (E) nibus ou caminhes imobilizados temporariamente no leito virio devem usar pelo menos dois tringulos para sinalizao dos veculos.

    Comentrio:

    Item A Ao estudarmos a Resol. 36/98, nada mencionamos a respeito de tempo mximo para o veculo permanecer imobilizado na via, no mesmo?? Se no mencionamos, porque no h na norma tal essa previso! (Errado)

    Item B Preso junto ao para-choque?? Doidice da banca! O tringulo de sinalizao, ou o equipamento similar, deve ficar a uma distncia de no mnimo 30 metros do veculo. (Errado)

    Item C Exatamente! Essa a nossa resposta, pois traz o que regulamenta o art. 1 da Resol. 36/98. (Certo)

    Item D Brincadeira, no mesmo? Por acaso, falamos de galhos vegetais at agora? Claro que no! Na ausncia do tringulo de segurana, a resoluo referida indica a possibilidade do uso de um equipamento similar e no de utilizao de galhos vegetais para sinalizao do veculo imobilizado no leito da via. Viu a um exemplo de gracinha que pode aparecer? (Errado)

    Item E Esse item outra gozao! No existe regulamentao alguma, muito menos na Resoluo 36/98, sobre o uso de pelo menos dois tringulos para a sinalizao de nibus ou caminhes imobilizados temporariamente no leito virio. (Errado)

    Gabarito: Letra C

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    RESOLUO N 82/98 Os veculos PAU-DE-ARARA

    Sabemos que a regra diz que proibido transportar pessoas em veculos de carga, mas o prprio CTB regulamenta que onde no houver linha regular de nibus, a autoridade com circunscrio sobre a via poder autorizar, a ttulo precrio, o transporte de passageiros em veculo de carga ou misto (vulgo pau-de-arara), desde que obedecidas as condies de segurana estabelecidas pelo prprio Cdigo e pelo CONTRAN.

    Pois bem, por meio da Resoluo n 82/98, o CONTRAN instituiu todo o regramento necessrio para esse tipo de transporte excepcional. Nela, o CONTRAN regulamenta que o transporte de passageiros em veculos de carga, remunerado ou no, poder ser autorizado eventualmente e a ttulo precrio, desde que entre localidades de origem e destino que estiverem situadas em:

    um mesmo municpio;

    municpios limtrofes;

    municpios de um mesmo Estado.

    Ento quer dizer, professor, que estando nessas situaes o pau-de-arara ser sempre permitido?

    No, no! A regra a seguinte:

    IMPORTANTE

    S ser permitido o pau-de-arara, quando nas situaes acima NO HOUVER linha regular de nibus ou as linhas existentes NO FOREM SUFICIENTES para suprir as necessidades daquelas comunidades.

    Esta autorizao de transporte ser concedida para UMA OU MAIS VIAGENS, desde que no ultrapasse a validade do Certificado de Registro e Licenciamento do Veculo- CRLV e no poder exceder a doze meses, prazo a partir do qual a autoridade pblica responsvel dever implantar o servio regular de transporte coletivo de passageiros.

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    preciso, no entanto, que sejam observadas as condies mnimas exigidas pela Resoluo para esse tipo de transporte. So elas:

    Como toda regra tem exceo, para essa no seria diferente. Veja:

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    Beleza?

    Sobre esta norma, era o que tnhamos para falar. Vamos ento aos exerccios:

    [PONTO E MARCOS GIRO PRF 2013] Segundo o que regulamenta a Resoluo n 82/98, julgue o item a seguir.

    18. A concesso de autorizao de trnsito entre localidades de origem e destino fora dos limites de jurisdio do municpio, nos casos de transporte de pessoas vinculadas a obras e/ou empreendimentos agroindustriais, enquanto durar a execuo dessas obras ou empreendimentos ser concedida para cada viagem.

    Comentrio:

    Questo com uma pegadinha suave e maldosa!!

    A concesso de autorizao de trnsito entre localidades de origem e destino fora dos limites de jurisdio do municpio, nos casos de transporte de pessoas vinculadas a obras e/ou empreendimentos agroindustriais, enquanto durar a execuo dessas obras ou empreendimentos, ser concedida por perodo de tempo a ser estabelecido pela autoridade competente, no podendo ultrapassar o prazo de um ano.

    Gabarito: Errado

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    19. [CESPE POLCIAL RODOVIRIO FEDERAL PRF 2008] Acerca do transporte de passageiros em veculos de carga, assinale a opo incorreta.

    (A) O transporte de passageiros em veculos de carga, remunerado ou no, poder ser autorizado eventualmente e a ttulo precrio.

    (B) A autorizao para transporte de passageiros em veculos de carga no pode ser concedida para viagem cuja data ultrapasse a validade do CRLV.

    (C) As migraes internas decorrentes de assentamento agrcola de responsabilidade do governo e as viagens por motivos religiosos,quando no houver condies de atendimento por transporte de nibus, so hipteses tratadas como exceo para fins de transporte de passageiros em veculos de carga.

    (D) So duas as condies mnimas para a concesso de autorizao para o transporte de pessoas em veculos de carga: carroceria, com guardas altas em todo o seu permetro, fabricadas em material de boa qualidade e resistncia estrutural, e cobertura com estrutura em material de resistncia adequada.

    (E) Para o transporte de passageiros em veculos de carga no podero ser utilizados os denominados basculantes e os boiadeiros.

    Comentrio:

    A questo nos pede o item incorreto. Vamos l!

    Item A Poder sim! exatamente para esse fim que existe a Resoluo n 82/98. (Certo)

    Item B Verdade! A validade do CRLV do veculo de carga a data limite para eventuais autorizaes para que ele possa transportar passageiros (art. 2, 1, Resol. 82/98). (Certo)

    Item C Correto tambm. As migraes internas decorrentes de assentamento agrcola de responsabilidade do governo e as viagens por motivos religiosos, quando no houver condies de atendimento por transporte de nibus, so hipteses tratadas como exceo para fins de transporte de passageiros em veculos de carga, na medida em que para elas a concesso s se dar para 01 viagem (Resol. 82/98, art. 2, 2, incisos II e III e 3). (Certo)

    Item D Errado! No so duas, e sim, trs as condies mnimas para a concesso de autorizao para o transporte de pessoas em veculos de carga, quais sejam:

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    1) carroceria, com guardas altas em todo o seu permetro, fabricadas em material de boa qualidade e resistncia estrutural;

    2) cobertura com estrutura em material de resistncia adequada e;

    3) bancos com encostos fixados na estrutura da carroceria.

    Item E Regra importante e que voc no deve esquecer (art. 6). (Certo)

    Gabarito: Letra D

    RESOLUES N 128/01, 132/02 e 366/10

    Dispositivos de segurana para veculos de carga

    Estudaremos estas duas Resolues em conjunto, porque so muito parecidas, praticamente regulamentam a mesma coisa, porm, suas pequenas diferenas podem tornar-se um prato cheio para provas de concursos.

    Elas tratam da obrigatoriedade de instalao, para determinados tipos de veculos, dos dispositivos de segurana apresentados na figura a seguir:

    Bom, primeiramente, vamos ao que sobre eles rege a Resoluo n 128/01.

    Segundo esta norma, os veculos de transporte DE CARGA com peso bruto total PBT superior a 4.536 kg, fabricados a partir de 30 DE ABRIL DE 2001, somente podero ser COMERCIALIZADOS quando possurem dispositivo de segurana afixado de acordo com as disposies nela constantes.

    No entanto, no se deve estudar essas disposies trazidas pela Resoluo n 128/01 sem analis-las em conjunto com as disposies de sua Resoluo gmea: a Resoluo n 132/02.

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    A Resoluo n 132/02 tambm regulamenta sobre os mesmos dispositivos de segurana, s que com uma pequena diferena:

    Em seu art. 1, ela estabelecer que os veculos de transporte DE CARGA com peso bruto total PBT superior a 4.536 kg, fabricados at 29 de abril de 2001 (olha s o detalhe data em relao Resoluo anterior!), somente podero ser REGISTRADOS, LICENCIADOS E RENOVADA A LICENA ANUAL quando possurem dispositivo de segurana afixado de acordo com as disposies neta constantes.

    Eita professor, agora deu um n na minha cabea! Como devo entender a diferena entre uma e outra?

    Te respondo com o resumo comparativo abaixo:

    Veculos de transporte de carga: PBT > 4.536kg

    RESOLUO N 132/02:

    Fabricados at 29/04/2001

    S sero REGISTRADOS, LICENCIADOS E RENOVADAS SUAS LICENAS ANUAIS.

    Se forem dotados dos dispositivos de segurana

    RESOLUO N 128/01:

    Fabricados a partir de 30/04/2001

    S sero COMERCIALIZADOS

    Se forem dotados dos dispositivos de segurana

    Bom, mas no para por a. Ambas as resolues trazem, em seus anexos, regras para a correta localizao nos veculos desses dispositivos de segurana. E cada Resoluo traz regras diferentes.

    Professor, e eu preciso memorizar essas regras??

    Olhe, recomendo que sim, mas tenho uma novidade que vai facilitar sua memorizao: recentemente o CONTRAN, por meio da Resoluo n 366/10, modificou os anexos das duas Resolues e unificou as regras para a localizao dois dispositivos de segurana. E o que voc precisa saber o seguinte:

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    E para finalizar o estudo dessas resolues, temos tambm as seguintes regras comuns s duas:

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    E por fim, no esquea:

    IMPORTANTE

    Os requisitos destas Resolues passam a fazer parte da Inspeo de Segurana Veicular.

    Agora, aos trabalhos:

    [PONTO E MARCOS GIRO PRF 2013] Com relao Resoluo 128/01, que traz em seu ANEXO a regulamentao da correta afixao e localizao dos dispositivos de segurana diurna e noturna por ela regulamentados, julgue os itens a seguir.

    20. Os dispositivos devero ser afixados, ao longo da borda inferior, alternando os segmentos de cores vermelha e branca, dispostos horizontalmente, distribudos de forma uniforme cobrindo no mnimo 33,3% (trinta e trs vrgula trs por cento) da extenso das bordas laterais e 80% (oitenta por cento) da extenso das bordas traseiras.

    21. A Resoluo 132/02 do CONTRAN trata da obrigatoriedade de utilizao de dispositivo de segurana para prover melhores condies de visibilidade diurna e noturna em determinados veculos. Suas disposies se referem aos veculos de transporte de carga com PBT superior a 4.600kg fabricados a partir de 29 de abril de 2001.

    Comentrio 20:

    Ateno: a assertiva traz a regra antiga do Anexo da Resoluo n 128/01!

    Voc j sabe que a Resoluo n 366/10 modificou no s esse anexo como tambm o de sua irm gmea, a Resoluo n 132/02. Agora, a informao sobre a localizao dos dispositivos de segurana est unificada e a seguinte:

    Os dispositivos devero ser afixados, nas laterais e na traseira ou opcionalmente, no caso dos siders, sobre o bond existente na parte externa, alternando os segmentos de cores vermelha e branca, dispostos horizontalmente, distribudos de forma uniforme cobrindo no mnimo 50% (cinquenta por cento) da extenso das bordas

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    laterais e 80% (oitenta por cento) da extenso das bordas traseiras.

    Gabarito: Errado

    Comentrio 21:

    Essa questo, apesar de simples, pode confundir a cabea de muitos candidatos que no estudam ou passam muito rapidamente pelas Resolues que acabamos de ver. Mas para voc, meu aluno do Ponto, ela est uma moleza, no mesmo?

    Para no esquecer: as disposies da Resoluo n 132/02 se referem aos veculos de transporte de carga com PBT superior a 4.536kg fabricados at 29 de abril de 2001.

    Gabarito: Errado

    20. [CESPE POLCIA RODOVIRIA FEDERAL PRF 2008] A respeito dos dispositivos de segurana para prover melhores condies de visibilidade diurna e noturna em veculos de transporte de carga, assinale a opo correta.

    (A) Os veculos de transporte de carga com peso bruto total superior a 4.536 kg, fabricados a partir de 30/4/2001, somente podero ser comercializados quando possurem dispositivo de segurana afixado de acordo com as disposies da resoluo do CONTRAN relativa ao assunto.

    (B) O registro e o licenciamento de veculo que est obrigado a instalar dispositivo de segurana destinado a prover melhores condies de visibilidade podem ser realizados mesmo em caso de inobservncia das disposies regulamentares, desde que o proprietrio se comprometa formalmente a realizar a instalao em, no mximo, 120 dias aps a aquisio do veculo.

    (C) Os requisitos estabelecidos pelo CONTRAN acerca desse assunto, na inspeo de segurana veicular, so itens de verificao opcional.

    (D) As exigncias estabelecidas pelo CONTRAN para prover melhores condies de visibilidade diurna e noturna em veculos de transporte de carga estendem-se tambm aos veculos militares.

    (E) Sem os referidos dispositivos de segurana afixados, os veculos de carga apenas podem circular no perodo matutino.

    Comentrio:

    Item A Beleza! o que rege o art. 1 da Resoluo 128/01. (Certo)

    Item B No existe essa regra nas resolues aqui estudadas, no mesmo? (Errado)

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    Item C Claro que no! Os requisitos estabelecidos pelo CONTRAN acerca desse assunto, na inspeo de segurana veicular, so itens de verificao obrigatria (Resol. 128/01, art. 2; Resol. 132/02, art. 3). (Errado)

    Item D Acabamos de ver que os veculos militares so exceo s regras trazidas pelas Resolues 128/01 e 132/02. (Errado)

    Item E Outra grande inveno da banca! No h essa diferenciao nas regras aqui estudadas. (Errado)

    Gabarito: Letra A

    RESOLUO N 110/00 A Tabela-Padro de Licenciamento

    Voc j sabe que todo proprietrio de veculo precisa licenci-lo anualmente junto ao Detran de seu estado ou do Distrito Federal. Entretanto, esse licenciamento no se d a qualquer tempo e a depender de sua vontade pessoal.

    Cada Estado da federao tem um calendrio anual de licenciamentos que regula os prazos que cada proprietrio tem para licenciar seu veculo, a depender da numerao final de sua placa.

    No Cear, por exemplo, os carros de placa com final 5 tm at meados de julho para serem licenciados. J no Distrito Federal, os proprietrios de todos os veculos (seja qual for o final de placa) tm at meados de junho para licenciar os seus veculos. A numerao final da placa, no caso do DF, s influencia para o dia (dentro do ms de junho) do pagamento do licenciamento.

    Voc ento me pergunta: os estados tm ento total liberdade para criarem seus calendrios de licenciamento? Quase isso! Contudo, existem limites mximos de prazo para o Licenciamento Anual e estes limites vm regulamentados pela Resoluo CONTRAN n 110/00.

    Esta simplssima Resoluo, em seu art. 1, determina que os rgos executivos de trnsito dos Estados e do Distrito Federal (Detrans) estabelecero prazos para renovao do Licenciamento Anual dos veculos registrados sob sua circunscrio, de acordo com o algarismo final da placa de identificao e respeitados os limites fixados na tabela a seguir:

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    Algarismo final da placa

    Prazo final para renovao

    1 e 2 At setembro

    3, 4 e 5 At outubro

    6, 7 e 8 At novembro

    9 e 0 At dezembro

    Ou seja, os prazos mximos para cada final de placa so bem dilatados e cada Estado pode estipular os seu cronograma de licenciamento de acordo com as suas peculiaridades e com os prazos por ele definidos para o recolhimento do Imposto sobre Propriedade de Veculo Automotor IPVA.

    Bom, mas o mais importante que essa tabela a que serve como referncia para os agentes de trnsito quando abordam veculos no registrados no mesmo estado onde est acontece a fiscalizao (a blitz).

    E assim porque a prpria Resoluo n 110/00 determina aos agentes fiscalizadores que, quando o veculo fiscalizado estiver em unidade da federao diferente da qual foi registrado e licenciado, independentemente do prazo final de licenciamento de seu rgo de origem, valer o estabelecido na TABELA-PADRO acima citada.

    Para voc entender melhor, suponhamos que seu veculo de final de placa 5 - seja registrado e licenciado no Detran do Distrito Federal. Segundo a tabela de licenciamento anual do Distrito Federal, voc teria at o dia 15/06/13 para licenci-lo, mas, por esquecimento, no o fez. No dia 30/06/13, voc resolve ento fazer uma viagem de carro de Braslia a Salvador. Na ida, parado em uma barreira da Polcia Rodoviria Federal no Estado da Bahia. O PRF pede os documentos do seu veculo, os confere e o autoriza a seguir viagem.

    Mas professor, o licenciamento dele no est atrasado?

    Est sim! Mas est atrasado dentro da circunscrio do Distrito Federal! O PRF da Bahia, ao constatar que veculo por voc conduzido de outro estado, vai basear sua fiscalizao na TABELA-PADRO estabelecida na Resoluo n 110/00. V at a tabela e veja que at OUTUBRO voc estar

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    autorizado a trafegar com seu veculo (fora do seu estado de origem) com o licenciamento do ano anterior. Tudo tranquilo ento com a atitude do seu futuro colega PRF!

    Pois bem, retornando de viagem alguns dias depois, voc foi parado em outra blitz, agora dentro do Distrito Federal. O Agente do Detran/DF pede os seus documentos e, ao chec-los, exige que encoste o veculo. O autua pela infrao tipificada no art. 230, inciso V, do CTB (trafegar com o veculo sem estar devidamente licenciado) e remove o veculo para depsito.

    E o porqu dessa autuao? Porque o Agente do Detran/DF constatou que a placa de seu veculo do DF, mesma unidade da federao de onde est ocorrendo a fiscalizao, usa a tabela de licenciamento do Distrito Federal (e no a tabela-padro) e constata que o veculo no foi devidamente licenciado dentro do prazo estabelecido pelo calendrio do Detran/DF (15/06/13). Por esse motivo, tambm age corretamente lavrando o auto de infrao.

    Dei esses exemplos para que voc saiba que o agente fiscalizador, ora utiliza a tabela do CONTRAN, ora utiliza a tabela do Detran de registro do veculo, a depender se abordou um veculo registrado fora ou dentro da unidade federativa onde esse agente atua.

    Mais uma bateria de questes para testar seus conhecimentos:

    23. [PONTO E MARCOS GIRO PRF 2013] Com base no que estabelece a Resoluo n 110/00, marque o item que corretamente completa a Tabela-Padro de licenciamento de veculos do CONTRAN abaixo:

    Algarismo final da placa

    Prazo final para renovao

    1 e 2 I. _________

    II. _________ III. _________

    6, 7 e 8 At novembro

    IV. _________ V. __________

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    (A) I. at agosto; II. 3, 4 e 5; III. outubro; IV. 8, 9 e 0; V. at dezembro

    (B) I. at setembro; II. 3, 4 e 5; III. dezembro; IV. 9 e 0; V. at janeiro

    (C) I. at setembro; II. 3, 4 e 5; III. outubro; IV. 9 e 0; V. at dezembro

    (D) I. at setembro; II. 4 e 5; III. outubro; IV. 9 e 0; V. at dezembro

    (E) I. at dezembro; II. 9 e 0; III. outubro; IV. 3, 4 e 5; V. at dezembro

    Comentrio:

    Caro aluno, essa parece ser uma questo bastante simples, no mesmo?? Lembra-nos at do nosso tempo de escola!

    No entanto, garanto a voc que uma questo como essa derruba muitos candidatos desatentos ou que no deram a mnima importncia para o estudo da Resoluo 110/00. Mas voc, aluno do Ponto, acertaria na mosca, tenho absoluta certeza. A correlao correta ser:

    I at setembro

    II 3, 4 e 5

    III outubro

    IV 9 e 0

    V at dezembro

    Gabarito: Letra C

    [PONTO E MARCOS GIRO PRF 2013] Trabalhando em uma blitz em uma via urbana no DF, Cludio, Agente de Trnsito do Detran/DF, abordou um veculo cuja placa de identificao era do Estado do Paran. Pediu seus documentos obrigatrios e, de posse deles, constatou que o licenciamento do CRLV era do ano de 2012. Com base no que regulamenta a Resoluo 110/00, julgue os itens a seguir.

    24. O CONTRAN afixou uma tabela de licenciamento a qual todos os Detrans devero observar como referncia para a definio dos prazos mximos para licenciamento dos veculos neles registrados. Tais prazos de licenciamento no podem ultrapassar aos estabelecidos pela referida tabela.

    25. Ao certificar-se de que as placas do veculo tm final 5 e supondo-se que a fiscalizao tenha sido feita em 15/11/2011, o Agente de Trnsito poder dispensar sem problemas o condutor.

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    26. Cludio, usando o sistema integrado instalado em sua viatura, deve pesquisar a tabela de licenciamento do Paran e, assim, verificando que o licenciamento est vencido deve ento autuar o condutor e aplicar a medida administrativa de remoo do veculo.

    Comentrio 24:

    Isso mesmo! Os Estados e o Distrito Federal tm discricionariedade para estabelecerem suas tabelas de licenciamento. No entanto, devem respeitar os limites mximos estabelecidos na tabela-padro regulamentada pela Resoluo n 110/00.

    Gabarito: Certo

    Comentrio 25:

    Erradssima a assertiva! Sendo o veculo licenciado no Paran e tendo acontecido a fiscalizao em uma via do Distrito Federal, o Agente Cludio, conhecedor da Resoluo 110/00, sabe que no poder ter como base nem a tabela de licenciamento do DF e nem a do Estado do Paran. Dever basear-se na Tabela-Padro do CONTRAN para checar a validade de seu licenciamento.

    E para voc no esquecer, vou repeti-la:

    Algarismo final da placa Prazo final para

    renovao

    1 e 2 At setembro

    3, 4 e 5 At outubro

    6, 7 e 8 At novembro

    9 e 0 At dezembro

    Observe que sendo a placa do veculo de final 5, o condutor s poder trafegar com esse veculo fora do Paran, com o licenciamento de 2010, at o final do ms de outubro de 2011. Ora, a fiscalizao ocorreu no dia 15/11/11, quinze dias depois do prazo mximo permitido. Logo, o agente Cludio dever sim autuar esse condutor.

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    Gabarito: Errado

    Comentrio 26:

    Como vimos no comentrio anterior e com base na situao descrita no enunciado, Cludio no poder usar a tabela de licenciamento do Paran, e sim a Tabela-Padro regulamentada pela Resoluo n 110/00.

    Gabarito: Errado

    27. [CESPE POLICIA RODOVIRIA FEDERAL PRF 2008] Resoluo do CONTRAN estabelece um calendrio determinando os prazos finais em que os veculos devem renovar o licenciamento anual. A respeito desse assunto, assinale a opo correta.

    (A) O rgo executivo de trnsito de um municpio pode estabelecer um calendrio diverso do definido pelo CONTRAN, desde que no haja um calendrio definido pelo rgo executivo estadual.

    (B) O rgo executivo de trnsito de um estado pode estabelecer um calendrio diverso do definido pelo CONTRAN para a renovao do licenciamento dos veculos registrados sob sua circunscrio, desde que o prazo final para a renovao seja anterior a 1. de julho.

    (C) Para efeito de autuao e aplicao de penalidades referentes a no renovao de licenciamento anual de veculos, quando o veculo se encontrar em unidade da Federao diferente daquela em que estiver registrado, sero adotados os prazos estabelecidos pela resoluo pertinente do CONTRAN.

    (D) De acordo com o referido calendrio, o ltimo dia de janeiro o prazo final para a renovao do licenciamento dos veculos cujas placas de identificao terminem em 0 e 1.

    (E) De acordo com o referido calendrio, o ltimo dia de junho o prazo final para a renovao do licenciamento dos veculos cujas placas de identificao terminem em 6.

    Comentrio:

    Item A - A Resoluo n 110/00, em seu art. 1, determina que so os rgos executivos de trnsito dos estados e do Distrito Federal (Detran) que estabelecero prazos para renovao do licenciamento anual dos veculos registrados sob sua circunscrio, de acordo como algarismo final da placa de identificao e no os rgos municipais. (Errado)

    Item B Para responder esse item, voc precisa ter a tabela-padro de licenciamento na cabea. Vamos repeti-la:

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    Algarismo final da placa Prazo final para renovao

    1 e 2 At setembro

    3, 4 e 5 At outubro

    6, 7 e 8 At novembro

    9 e 0 At dezembro

    Veja ento que ela comea a contar os prazos de licenciamento a partir de setembro (placas 1 e 2). Logo, no tem outra: a data limite para o rgo executivo de trnsito de um estado estabelecer um calendrio diverso do definido pelo CONTRAN, para a renovao do licenciamento dos veculos registrados sob sua circunscrio, ser o dia 1 de setembro. O item era ao citar a data 1 de julho. (Errado)

    Item C Perfeito! exatamente esse o propsito da Resoluo CONTRAN n 110/00. Em unidade da Federao diferente daquela em que estiver registrado, sero adotados os prazos estabelecidos pela Resoluo pertinente do CONTRAN, ou seja, pela tabela-padro da Resol. 110/00. (Certo)

    Item D Aqui s checar a velha e boa tabela-padro do CONTRAN. Volte a ela e perceba que o prazo final para a renovao do licenciamento dos veculos, cujas placas de identificao terminem em 0 e 1, o ms de dezembro e no de janeiro como afirma o item. (Errado)

    Item E Esse item est uma moleza! O primeiro ms da tabela o ms de setembro e o ltimo o ms de dezembro. O item cita o ms de junho como ms limite para as placas de final 6. De jeito nenhum! Para estas, o ms limite novembro. (Errado)

    Gabarito: Letra C

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    RESOLUO N 136/02 Os valores de multa de trnsito

    As multas de trnsito so penalidades pecunirias, pois exigem quantia em dinheiro para cumpri-las.

    Segundo o art. 259 do CTB, para cada infrao cometida, temos computados os seguintes nmeros de pontos:

    GRAVSSIMA - 07 pontos;

    GRAVE -------- 05 pontos;

    MDIA ------- 04 pontos;

    LEVE ---------- 03 pontos.

    Pois bem, o CONTRAN, por meio da Resoluo n 136/02, atualizou os valores das multas hoje cobradas em todo pas, determinando que as infraes punidas com multa classificam-se, de acordo com sua gravidade, em quatro categorias:

    Infrao de natureza GRAVSSIMA, multa no valor de R$ 191,54;

    Infrao de natureza GRAVE, multa no valor de R$ 127,69;

    Infrao de natureza MDIA, multa no valor de R$ 85,13;

    Infrao de natureza LEVE, multa no valor de R$ 53,14.

    No se esquea, caro aluno, que h infraes previstas no CTB que possuem agravantes da pena de MULTA. Esses agravantes so representados por fatores multiplicadores que podem significar (3 vezes) ou (5 vezes) o valor da multa.

    Veja dois exemplos:

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    Art. 193. Transitar com o veculo em caladas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, acostamentos, marcas de canalizao, gramados e jardins pblicos: Infrao - gravssima;

    Penalidade - MULTA (03 vezes).

    Art. 162. Dirigir veculo:

    (...)

    II - com Carteira Nacional de Habilitao ou Permisso para Dirigir cassada ou com suspenso do direito de dirigir:

    Infrao - gravssima;

    Penalidade - MULTA (05 vezes) e apreenso do veculo;

    Professor, mas Resoluo muito fcil e bastante conhecida! Cais ainda em prova??

    Caro aluno, a Resoluo n 136/02 ainda um caso de amor das bancas de concurso, que no param de trazer questes sobre a natureza das infraes assim como valores das multas e pontuaes.

    Aconselho ento a dar uma memorizada no quadro-resumo abaixo, a fim de consolidar seus conhecimentos nesse assunto to tranquilo.

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    Agora s praticar:

    28. [IAUPE AGENTE DE TRANS. TRANSPORTE PREF. MUN. OLINDA 2011] De acordo com a Resoluo N 136, a infrao de natureza grave punida com multa de valor correspondente a alternativa CORRETA.

    (A) R$ 191,54

    (B) R$ 85,13

    (C) R$ 53,20

    (D) R$ 127,69

    (E) R$ 32,25

    Comentrio:

    Revisando os valores de multa estabelecidos pela Resoluo n 136/02 e hoje vigentes, temos:

    Infrao de natureza GRAVSSIMA, com multa no valor de R$ 191,54;

    Infrao de natureza GRAVE, punida com multa no valor de R$ 127,69;

    Infrao de natureza MDIA, punida com multa no valor de R$ 85,13;

    Infrao de natureza LEVE, punida com multa no valor de R$ 53,14.

    A questo nos pede o valor cobrado para infraes de natureza GRAVE:

    Gabarito: Letra D

    29. [IAUPE AGENTE DE TRANS. TRANSPORTE PREF. MUN. OLINDA 2011] Na infrao considerada gravssima, so computados os seguintes nmeros de pontos na Carteira Nacional de Habilitao do infrator:

    (A) Cinco.

    (B) Sete.

    (C) Quatro.

    (D) Trs.

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    (E) Seis.

    Comentrio:

    O CTB estabelece, em seu art. 259, a seguinte pontuao (a ser imposta na CNH do infrator) para cada tipo infrao:

    GRAVSSIMA - 07 pontos;

    GRAVE -------- 05 pontos;

    MDIA ------- 04 pontos;

    LEVE ---------- 03 pontos.

    A nossa questo pede que marquemos o item que corresponde pontuao de uma infrao de natureza GRAVSSIMA.

    Gabarito: Letra B

    30. [FUNIVERSA MOTORISTA TERRACAP/DF 2010] Estar sujeito suspenso do direito de dirigir o condutor que cometer

    (A) 6 infraes leves.

    (B) 5 infraes mdias.

    (C) 3 infraes graves e 1 infrao leve.

    (D) 2 infraes gravssimas e 1 infrao grave.

    (E) 3 infraes graves e 1 infrao mdia.

    Comentrio:

    Revisando: a suspenso do direito de dirigir ser aplicada sempre que o infrator atingir a contagem de 20 pontos em sua CNH num perodo de 12 meses.

    A questo nos traz uma srie de situaes, simulando o cometimento de vrias infraes e quer saber qual delas pelo seu somatrio de pontos ensejaria a suspenso do direito de dirigir. s fazer as contas. Vamos usar o nosso velho e bom checklist:

    Item A - 6 infraes leves.

    Infrao leve = 3 pontos

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    06 infraes leves = 6*3 = 18 pontos no caso para suspenso do direito de dirigir.

    Item B - 5 infraes mdias.

    Infrao mdia = 4 pontos

    05 infraes mdias = 5*4 = 20 pontos caso para suspenso do direito de dirigir.

    Item C - 3 infraes graves e 1 infrao leve.

    Infrao grave = 5 pontos

    03 infraes graves = 3*5 = 15 pontos

    Infrao leve = 3 pontos

    03 infraes graves e 1 infrao leve = 15 +3 = 18 pontos no caso para suspenso do direito de dirigir.

    Item D - 2 infraes gravssimas e 1 infrao grave.

    Infrao gravssima = 7 pontos

    02 infraes gravssimas = 2*7 = 14 pontos

    Infrao grave = 5 pontos

    02 infraes gravssimas e 1 infrao grave = 14 +5 = 19 pontos no caso para suspenso do direito de dirigir.

    Item E - 3 infraes graves e 1 infrao mdia.

    Infrao grave = 5 pontos

    03 infraes graves = 3*5 = 15 pontos

    Infrao mdia = 4 pontos

    03 infraes graves e 1 infrao mdia = 15 +4 = 19 pontos no caso para suspenso do direito de dirigir.

    Gabarito: Letra B

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    RESOLUO N 152/03 - Para-Choques Traseiros de caminhes

    Com a finalidade de impedir ou reduzir a extenso de danos materiais na parte superior do compartimento de passageiros, dos veculos que se chocarem contra a traseira dos veculos de carga, o CONTRAN regulamentou a Resoluo n 152/03.

    O intuito maior era evitar ou minimizar os traumas nas partes superiores dos corpos das vtimas. Assim, trouxe requisitos tcnicos de fabricao e instalao de para-choque traseiro para TODOS OS VECULOS de CARGA, REBOQUES e SEMIRREBOQUES com peso bruto total (PBT) superior a 4.600 kg.

    Ela regulamenta que tais veculos, fabricados no pas, importados ou encarroados a partir de 1 de julho de 2004 somente podero ser registrados e licenciados se estiverem dotados do para-choque traseiro que atenda s especificaes nela constantes.

    claro que h excees regra, mas trataremos delas logo adiante.

    Bom, o anexo desta Resoluo traz uma srie de medidas e especificaes tcnicas que so bastante especficas e que no foram e nem sero, com toda a certeza, alvo de questes de provas. Pode ficar tranquilo, pois, tais especificaes no interessam para o cotidiano de trabalho de agentes fiscalizadores do trnsito e, por isso, no corente que sejam cobradas em prova. As bancas sabem disso!

    Para a sua prova, alm das informaes j citadas, o que voc precisa saber sobre esta Resoluo so as seguintes:

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    IMPORTANTE

    Aos trabalhos:

    31. [PONTO E MARCOS GIREO PRF 2013] A Resoluo n 152/03 veio estabelecer os requisitos tcnicos de fabricao e instalao de para-choque traseiro para veculos de carga. Alguns veculos, porm, segundo a referida norma, no esto sujeitos ao cumprimento da mesma. Os itens abaixo correspondem a esses veculos, mas apenas um est incorreto. Assinale-o.

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    (A) veculos produzidos especialmente para transporte de cargas vivas ou outros itens muito longos.

    (B) veculos inacabados ou incompletos.

    (C) veculos destinados exportao.

    (D) viaturas militares.

    (E) caminhes-tratores.

    Comentrio:

    A questo pede de voc o conhecimento dos veculos que so excees obrigatoriedade de instalao de para-choque traseiro regulamentada pela Resoluo n 152/03. O erro est no item A, pois o certo seria veculos de carga autoportante ou de itens longos.

    Gabarito: Letra A

    32. [CESPE POLICIA RODOVIRIA FEDERAL PRF 2008] Acerca dos requisitos tcnicos de fabricao e instalao de para-choque traseiro para veculos de carga, assinale a opo correta.

    (A) Todos os veculos de carga fabricados no pas, importados ou encarroados a partir de 1./7/2004 somente podero ser registrados e licenciados se estiverem dotados do para-choque traseiro que atenda s especificaes do CONTRAN.

    (B) O veculo de carga com peso bruto total superior a 4.600 kg, cujas caractersticas originais da carroaria forem alteradas, ou em que for instalado algum tipo de implemento a partir de 1./7/2004, dever atender s especificaes constantes do anexo da resoluo do CONTRAN que trata dos requisitos tcnicos de fabricao e instalao de para-choque traseiro para veculos de carga.

    (C) Esto tambm sujeitos ao cumprimento dos referidos requisitos estabelecidos pelo CONTRAN os veculos destinados exportao e os caminhes-tratores.

    (D) Os veculos produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens muito longos equiparam-se para os efeitos da aplicao dos requisitos estabelecidos pelo CONTRAN ao veculo de carga com peso bruto total superior a 4.600 kg cujas caractersticas originais da carroaria forem alteradas.

    (E) Os carros de coleo, a partir de 1./7/2004, somente podero ser registrados e licenciados se estiverem dotados do para-choque traseiro que atenda s especificaes de resoluo do CONTRAN.

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    Comentrio:

    Item A Ateno, pois a regra para todos os veculos de carga fabricados no pas, importados ou encarroados a partir de 1./7/2004, mas apenas para aqueles que tenham peso bruto total (PBT) superior a 4.600 kg (art.1, caput). (Errado)

    Item B Isso mesmo! o que versa o pargrafo nico do art. 1 da Resoluo 152/03. (Certo)

    Item C No bem assim. Os veculos destinados exportao e os caminhes-tratores esto dispensados da obrigao trazida pela Resoluo 152/03. (Errado)

    Item D Voc j sabe que os veculos produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens muito longos so tambm excees regra e, por isso, no se equiparam, para os efeitos da aplicao dos requisitos estabelecidos pelo CONTRAN, ao veculo de carga com peso bruto total superior a 4.600 kg cujas caractersticas originais da carroaria forem alteradas. (Errado)

    Item E Essa foi demais! Os carros de coleo no esto abrangidos pelas regras da Resoluo 152/03. (Errado)

    Gabarito: Letra B

    RESOLUES N 203/06, 257/07 e 270/08 Capacetes

    Trataremos agora da regulamentao para o uso dos capacetes!!

    O CTB, em seus arts. 54 e 55, estabelece que os condutores e passageiros de motocicletas, motonetas e ciclomotores s podero circular nas vias utilizando capacete de segurana, com viseira ou culos protetores.

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    57

    A vem sua pergunta: professor, e pode ser qualquer tipo de capacete ou viseira?

    De jeito nenhum! Foi atravs de uma srie de Resolues que o CONTRAN regulamentou o uso desses dispositivos de segurana e a primeira delas foi a Resoluo n 203/06.

    Para iniciarmos, vamos antes ao conceito de CAPACETE?

    A Resoluo n 203/06 define capacete motociclstico aquele que tem a finalidade de proteger a calota craniana, o qual deve ser calado e fixado na cabea do usurio, de forma que fique firme, com o tamanho adequado, encontrados nos tamanhos, desde o 50 at o 64.

    Em seu art. 1, a Resoluo CONTRAN n 203/06 ratifica que obrigatrio, para circular nas vias publicas, o uso de capacete pelo condutor e passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado e quadriciclo motorizado e estabelece tambm que o capacete tem de estar devidamente afixado cabea pelo conjunto formado pela cinta jugular e engate, por debaixo do maxilar inferior.

    Veja na figura abaixo:

    E no s isso: O capacete tem de estar certificado por organismo acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial INMETRO, de acordo com regulamento de avaliao da conformidade por ele aprovado.

    Professor, mas quando eu estiver atuando em uma blitz e parar um motociclista, como saberei se esse capacete est devidamente certificado?

    Quem vai te responder a Resoluo n 270/08. Esta norma ratificou uma mudana promovida no art. 2 da Resoluo n 203/06 pela Deliberao CONTRAN n 62/08.

    A partir dessa Resoluo, esse artigo estabeleceu que, para fins de fiscalizao, as autoridades de trnsito ou seus agentes devem observar a aposio de dispositivo refletivo de segurana nas partes laterais e traseira do

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    capacete, a existncia do selo de identificao da conformidade do INMETRO, ou etiqueta interna com a logomarca do INMETRO, podendo esta ser afixada no sistema de reteno.

    Como exemplo desses dispositivos, temos as figuras abaixo:

    Confirmando o que o CTB j regulamenta, a Resoluo 203/06 estabelece que o condutor e o passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado e quadriciclo motorizado, para circular na via pblica, devero utilizar capacete com viseira, ou na ausncia desta, culos de proteo.

    E a prpria Resoluo conceitua a viseira e os culos de proteo! Vejamos:

    Viseira o dispositivo destinado proteo dos olhos e das mucosas, construda em plsticos de engenharia, com transparncia, fabricadas nos padres: cristal, fum light, fum e metalizadas.

    E importante:

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    IMPORTANTE

    Para o USO NOTURNO, somente a viseira TIPO CRISTAL permitida.

    Os demais tipos so apropriados para o uso no perodo diurno exclusivamente, com a aplicao desta orientao na superfcie da viseira, em alto ou baixo relevo, sendo:

    Idioma portugus: USO EXCLUSIVO DIURNO (podendo estar acompanhada com a informao em outro idioma)

    Idioma Ingls: DAY TIME USE ONLY

    PROIBIDA a aposio DE PELCULA NA VISEIRA do capacete e nos culos de proteo.

    E por falar nos culos de proteo, a Resoluo n 203/06 tambm nos traz seu conceito:

    culos de proteo so culos que permitem aos usurios a utilizao simultnea de culos corretivos ou de sol, cujo uso obrigatrio para os capacetes que no possuem viseiras.

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    A Resoluo n 203/06 probe ainda o uso de culos de sol, culos corretivos ou de segurana do trabalho (EPI) de forma singular, em substituio aos culos de proteo.

    Proibidos!

    Importante tambm salientar que, quando o veculo estiver em circulao, a viseira ou os culos de proteo devero estar posicionados de forma a dar proteo total aos olhos.

    E para finalizarmos o assunto, cabe ainda uma ltima perguntinha:

    E quem no respeitar toda essa regulamentao do uso de capacetes? Que tipo de infraes comete?

    Para termos as respostas, preciso que analisemos o que regulamentou outra Resoluo relacionada com o uso dos capacetes e que tambm modificou dispositivos da 203/06: a Resoluo n 257/07.

    Preste bem ateno, pois essa Resoluo determina o seguinte:

    Dirigir ou conduzir passageiro SEM O USO do capacete implicar nas seguintes sanes previstas no CTB:

    Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor:

    I - sem usar capacete de segurana com viseira ou culos de proteo e vesturio de acordo com as normas e especificaes aprovadas pelo CONTRAN;

    II - transportando passageiro sem o capacete de segurana, na forma estabelecida no inciso anterior, ou fora do assento suplementar colocado atrs do condutor ou em carro lateral;

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    Infrao - gravssima;

    Penalidade - multa e suspenso do direito de dirigir;

    Medida administrativa - Recolhimento do documento de habilitao;

    E se o condutor preferir usar a VISEIRA LEVANTADA, deve obrigatoriamente colocar os culos de proteo. Do contrrio, estar configurado o uso incorreto do capacete e, portanto, sujeito s mesmas penalidades acima mencionadas.

    Mas a coisa no para por a!

    Dirigir ou conduzir passageiro com o capacete sem dispositivo refletivo de segurana aposto nas partes laterais e traseira do capacete, sem a existncia do selo de identificao da conformidade do INMETRO, ou etiqueta interna com a logomarca do INMETRO incidir o condutor na seguinte infrao:

    Art. 230. Conduzir o veculo:

    (...)

    X - com equipamento obrigatrio em desacordo com o estabelecido pelo CONTRAN;

    Infrao - grave;

    Penalidade - multa;

    Medida administrativa - reteno do veculo para regularizao

    E tambm cometer a infrao acima quem usar um dos tipos de capacetes proibidos pela Resoluo 203/06.

    So eles:

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    Professor, d pra explicar de novo a diferena entre as infraes acima mencionadas?

    D sim, vamos l:

    Revisando!

    A Resoluo n 203/06, com a alterao promovida pela 257/07, determina a distino no enquadramento e, consequentemente, na penalizao do condutor da seguinte forma:

    Quem NO FAZ O CORRETO USO DO CAPACETE (ou o faz com a viseira LEVANTADA e SEM os culos de proteo): enquadramento no art. 244, inc. I e II do CTB;

    Quem, embora use o capacete, NO ESTEJA COM OS DISPOSITIVOS REFLETIVOS DE SEGURANA OU DO SELO DE CERTIFICAO ou use um DOS CAPACETES PROIBIDOS: enquadramento no art. 230, inc. X do CTB.

    Bom, sobre a Resoluo dos Capacetes, as informaes aqui estudadas so as que voc precisa para sua prova.

    Agora s exercitar!

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    [PONTO E MARCOS GIRO PRF 2013] O CONTRAN, dentro de suas competncias, disciplinou por meio de Resoluo o uso de capacete para condutor e passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizados e quadriciclo motorizado. A respeito desse regramento, julgue os itens a seguir.

    33. obrigatrio, para circular nas vias publicas, o uso de capacete pelo condutor e passageiro de motocicleta, motoneta e ciclomotor, dispensando o seu uso para o triciclo motorizado e quadriciclo motorizado.

    34. No perodo noturno, obrigatrio o uso de viseira no padro metalizado.

    35. O capacete tem de estar devidamente afixado cabea pelo conjunto formado pela cinta jugular e engate, por debaixo do maxilar inferior.

    36. Para alguns modelos de capacete, facultada sua certificao por organismo acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial INMETRO.

    37. O condutor e o passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado e quadriciclo motorizado, para circular na via pblica, devero utilizar capacete com culos de proteo, ou na ausncia deste, viseira.

    38. Entende-se por culos de proteo, aquele que permite ao usurio a utilizao simultnea de culos corretivos ou de sol.

    39. Fica proibido o uso de culos de sol, culos corretivos ou de segurana do trabalho (EPI) de forma singular, em substituio aos culos de proteo.

    40. A viseira ou culos de proteo devero estar posicionados de forma a dar proteo total aos olhos, independente do veculo estar em circulao.

    Comentrio 33:

    O capacete obrigatrio para condutores e passageiros no s de motocicleta, motoneta, ciclomotor, mas tambm de triciclo motorizado e quadriciclo. Voc viu que no h, na Resoluo n 203/06, a ressalva trazida pela assertiva.

    Gabarito: Errado

    Comentrio 34:

    No esquea: para o uso noturno, somente a viseira tipo cristal permitida.

    Gabarito: Errado

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    Comentrio 35:

    Perfeito! exatamente o que voc acabou de estudar e o que versa o art. 1, 1, da Resoluo n 203/06.

    Gabarito: Certo

    Comentrio 36:

    A obrigatoriedade de certificao por organismo acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial INMETRO para todos os capacetes motociclsticos.

    Gabarito: Errado

    Comentrio 37:

    exatamente o contrrio! O condutor e o passageiro dos veculos acima citados, para circularem na