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Tratamento de Água e Efluentes 2º. Sem./2010 Eng.Ambiental

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Tratamento de

Água e Efluentes

2º. Sem./2010

Eng.Ambiental

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2

Page 3: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

Nesta Aula Veremos ...

Legislação Brasileira Referente a Recursos

Hídricos

Legislação Água Potável para Consumo

Humano- Padrões

Legislação – Principais Tendências

Breve Análise das Legislações Estaduais

Quanto aos Padrões de Lançamento de

Efluentes em Corpos Receptores

Page 4: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

Você conhece a ANA ?

Legislação Brasileira –

Recursos Hídricos

Legislação para Água Potável

Tendências e

Perspectivas

Nesta

Aula

Veremos ...

Page 5: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

Programa

5

I UNIDADE

• Introdução – Histórico - Panorama

• Caracterização das Águas e Esgotos

• Princípios Químicos, Físicos e Biológicos do TA

• Parâmetros de controle de qualidade de Água

• Interpretação de Análises e Elaboração de Laudos

• Considerações Projetos e Técnicas de Tratamento

• Tecnologia para Tratamento de Água

• Legislação Aplicada e Padrões

I UNIDADE

• Introdução – Histórico - Panorama

• Caracterização das Águas e Esgotos

• Princípios Químicos, Físicos e Biológicos do TA

• Parâmetros de controle de qualidade de Água

• Interpretação de Análises e Elaboração de Laudos

• Considerações Projetos e Técnicas de Tratamento

• Tecnologia para Tratamento de Água

• Legislação Aplicada e Padrões

Page 6: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

Introdução

6

Você conhece a ANA ?

Page 7: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

Legislação Brasileira

7

Objetivo Principal

Minimizar os problemas de poluição ambiental

causados pela emissão de efluentes para os

corpos receptores

Público Alvo:

Indústrias

Empresas de Saneamento

Produtores Rurais

Page 8: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

8

PORTARIA - Documento de ato administrativo, que contém instruções

acerca da aplicação de leis.

DECRETO - Principal função: regulamentar a lei

LEI - é uma regra da conduta humana que é imposta e ministrada aos cidadãos de um

dado Estado.

CONSTITUIÇÃO- é a base de toda a ordenação jurídica, superior a todas as leis.

Legislação Brasileira

Page 9: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

Legislação Brasileira

9

Conceito das Normas: “Comando e Controle”

Efluente

Orgão

• Federal

• Estadual

Padrões

• Água Tratada

• Efluentes Ind.

Público Alvo

• Industrias

• Emp. Saneamento

• Prod. Rurais

Água Tratada

Page 10: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

Legislação Brasileira

10

Normas em Destaque

Classificação Recursos Hídricos

Padrões de Potabilidade para Água Consumo

Padrões p/ Lançamento de Efluentes de

acordo com suas características físicas,

químicas e biológicas e com uso final

Política Nacional de Gerenciamento de

Recursos Hídricos

Em SP desde 1991

Novo conceito usuário pagador

Page 11: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

Legislação Brasileira

11

Constituição Federal - 1988

Decreto no. 24.643 de 10/07/34 (Códigos de

Águas)

Definiu vários tipos de águas, critérios de

aproveitamento e os requisitos relacionados

com as autorizações p/ derivação, abordagem

sobre a contaminação dos corpos d’água.

Page 12: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

Legislação Brasileira

12

Lei Federal no. 9.433 de 08/01/97, instituiu “Politica

Nacional de Recursos Hídricos”, criou o “Sistema

Nacional de Gerenciamento RH”

É interessante observar que a Lei já integrou alguns

conceitos relacionados ao desenvolvimento

sustentável (Agenda 21), sobre o uso racional dos

recursos hídricos e o reconhecimento dos recursos

naturais como béns econômicos

Na seção III – Trata das questões relacionadas a

outorga de direito de uso de recursos hídricos

Na seção IV – Trata da cobrança do uso dos RH

Destaque

Page 13: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

Legislação Brasileira

13

MMA criou a ANA, Lei no. 9.984/2000, com objetivo

de facilitar a implantação dos novos mecanismos

instituídos p/ gestão de RH

O artigo 3º. estabelece a competência da ANA

I – supervisiornar, controlar e avaliar ...

II – disciplinar em carater normativo ...

III – (vetado)

IV – outorgar ...

V – fiscalizar ...

VI – elaborar estudos técnicos ...

Destaque

Page 14: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

Legislação Água Potável

14

Portaria MS no 518/2004 - A especificações de

água potável destinada ao consumo humano

é mais rigorosa com relação as substâncias tóxicas.

incorporar avanços científicos em termos de

tratamento e controle de qualidade da água;

assumi caráter efetivo e simultâneo de controle e

vigilância da qualidade da água;

incorporar a abordagem preventiva de avaliação e

gestão de risco (BASTOS et al., 2001).

Destaque

Page 15: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

15

Em 1977, por meio do

Decreto Federal no 79.367,

ficou estabelecida

competência do

Ministério da Saúde para

regulamentar matérias

referentes à qualidade de

água para consumo

humano no pais.

Norma vigente:

Portaria MS no 518/2004

Legislação Água Potável

Page 16: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

16

Legislação Água Potável

CAP I – Das Disposições Preliminares

CAP II – Das Definições

CAP III – Dos Deveres e das Responsabilidades

CAP IV – Do Padrão de Potabilidade

CAP V – Dos Planos de Amostragem

CAP VI – Das Exigências Aplicáveis aos Sistemas e

Soluções Alternativas de Abastecimento de Água

CAP VII – Das Penalidades

CAP VIII – Das Disposições Finais

518/2004 MS – Normas de Qualidade

Page 17: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

17

Legislação Água Potável

Apresentação

Revisão e atualização da Portaria 1.469 MS 2000

Que Fez ?

MS FUNASA CGVAM/SVS (Coord. Geral de

Vigilância e Saúde Ambiental) CENEPI (Centro

Nacional de Epidemiologia)

Quem aplica (competência) ?

União, Estados e Municípios através do SVS

518/2004 MS – Normas de Qualidade

Page 18: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

18

Portaria 518/2004 MS

Toda água destinada ao consumo humano

Agua Mineral ?

Exceção para água envasa (legislação específica)

CAP I – Das Disposições Gerais

CAP II – Das Definições

Das onze definições seis são sobre microbiologia

Page 19: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

19

CAP II – Das Definições

Coliformes Totais: bactérias do grupo coliformes

Coliformes Termotolerantes: subgrupo das bactérias

do grupo coliformes.

Escherichia coli: bactérias do grupo coliforme que

fermenta a lactose e metanol, produzindo ácido e gás

Contagem de bactérias heterotróficas:

determinação da densidade de bactérias que são

capazes de produzir UFC na presença de compostos

orgânicos (meio de cultura) e incubado a 35º C e 48h

Portaria 518/2004 MS

Page 20: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

20

CAP II – Das Definições (continua)

Cianobactérias: algas azuis, capazes de ocorrer em

mancial superficial com elevados níveis de N e P

Cianotoxinas: Toxinas produzidas pelas

cionobactérias:

Microsistinas (1g/L)

Cilindrospermopsina (15 g/L)

Saxitoxina (3 g/L)

Vide Cap. V – Dos Planos de Amostragem (art. 18 e 19

– monitoramento de cianobactérias)

Portaria 518/2004 MS

Page 21: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

21

CAP III – Dos Deveres e Responsabilidades

Níveis

Portaria 518/2004 MS

Federal Estadual Municipal

Page 22: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

22

Padrão microbiológico (art. 11- Tab. 1)

Padrão de turbidez para água pós-filtração ou pré-

desinfecção (art.12 - Tab. 2)

Substâncias químicas que representam risco à

saúde (inorgânicas, orgânicas, agrotóxicos,

cianotoxinas, desinfetantes e produtos

secundários da desinfecção) (art.14 – Tab.3)

Padrão de radioatividade para água potável (art.

15 – Tab 4)

Padrão de aceitação para consumo humano (art.

16 – Tab. 5)

CAP IV – Do Padrão de Potabilidade

Portaria 518/2004 MS

Page 23: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

23

CAP IV – Do Padrão de Potabilidade

Art 11 (Tab.1) - Padrão Microbiológico de

Potabilidade de Água p/ consumo humano (fontes,

poços, minas, nascentes, ...)

Água consumo humano

Água na saída do Tratamento

Água Tratada no Sistema de Distribuição (rede)

Portaria 518/2004 MS

Para amostras com resultados

positivos para coliformes totais,

atenção as recoletas !!! – § 1º. ao 9º.

Page 24: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

24

CAP IV – Do Padrão de Potabilidade (Tab. 1)

Portaria 518/2004 MS

Parâmetro VMP

Consumo Humano

Escherichia Coli (Coliforme Termotolerante)

Ausência em 100 ml

Saída ETA Coliformes Totais Ausência em 100 ml

Tratada na Rede

Escherichia Coli (Coliforme Termotolerante)

40 ou + amostras/mês ausência em 100 ml (95%)

Coliformes Totais (sistema amostragem)

- 40 amostras/mês apenas 1 pode dar resultado (+) em 100 ml

Page 25: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

25

Coleta para coliformes totais

Mesmo Local Montante Jusante

Padrão de Potabilidade Microbiológico – Art. 11 § 1º e 2o

Portaria 518/2004 MS

Para resultado positivo (recoleta em diversos pontos)

Page 26: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

26

CAP IV – Do Padrão de Potabilidade

Art 12 - Para a garantia da qualidade microbiológica

(Tab.2 – Padrão de Turbidez p/ água pós-filtração ou pré-

desinfecção)

Portaria 518/2004 MS

Tratamento de água VMP

Desinfecção (água subterrânea)

1,0 uT(2) em 95%

Filtração rápida (tratamento completo ou filtração direta)

1,0 uT(2)

Filtração lenta 2,0 uT(2) em 95%

Page 27: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

CISTOS DE Giardia muris E OOCYSTOS

DE Cryptosporidium parvum

Giardia (7 - 14 µm )

(infecção intestinal)

Cryptosporidium (3 - 5 µm)

(diaréia)

§2º - Filtração Rápida:

Recomendação enfática,

Turbidez < 0,5 uT (95%),

para assegurar eficiência

de remoção de cistos de

Giardia e oocistos de

Cryptosporidium

Page 28: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

28

CAP IV – Do Padrão de Potabilidade

Art 13 - Após Desinfecção

Teor mínimo de cloro residual livre de 0,5 mg/L

Sendo obrigatório mín. 0,2 mg/L (em qualquer

ponto da rede)

Atenção: Cloração pH < 8 e 30 minutos de

contato

Pode usar outro agente oxidante ?

Portaria 518/2004 MS

Page 29: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

29

CAP IV – Do Padrão de Potabilidade

Portaria 518/2004 MS

NOTAS:

(1) Valor Máximo Permitido.

(2) Os valores recomendados para

a concentração de íon fluoreto

devem observar à legislação

específica vigente relativa à

fluoretação da água, em qualquer

caso devendo ser respeitado o

VMP desta Tabela.

Art 14 (Tab.3) - Substâncias Químicas - Risco à Saúde

PARÂMETRO Unidade VMP(1)

Inorgânicos (13 substâncias)

Antimônio mg/L 0,005

Arsênio mg/L 0,01

Bário mg/L 0,7

Cádmio mg/L 0,005

Cianeto mg/L 0,07

Chumbo mg/L 0,01

Cobre mg/L 2

Cromo mg/L 0,05

Fluoreto(2) mg/L 1,5

Mercúrio mg/L 0,001

Nitrato (como N) mg/L 10

Nitrito (como N) mg/L 1

Selênio mg/L 0,01

Page 30: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

30

CAP IV – Do Padrão de Potabilidade

Portaria 518/2004 MS

Art 14 (Tab.3) - Substâncias Químicas - Risco à Saúde

PARÂMETRO Unidade VMP(1)

orgânicos (12 substâncias)

Acrilamida µg/L 0,5

Benzeno µg/L 5

Benzo[a]pireno µg/L 0,7

Cloreto de Vinila µg/L 5

1,2 Dicloroetano µg/L 10

1,1 Dicloroeteno µg/L 30

Diclorometano µg/L 20

Estireno µg/L 20

Tetracloreto de Carbono µg/L 2

Tetracloroeteno µg/L 40

Triclorobenzenos µg/L 20

Tricloroeteno µg/L 70

Page 31: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

31

CAP IV – Do Padrão de Potabilidade

Art 14 (Tab.3) - Substâncias Químicas - Risco à Saúde

Portaria 518/2004 MS

PARÂMETRO Unidade VMP(1)

agrotóxicos (22 substâncias)

Alaclor µg/L 20

Aldrin e Dieldrin µg/L 0,03

Atrazina µg/L 2

Bentazona µg/L 300

Clordano (isômeros) µg/L 0,2

2,4 D µg/L 30

DDT (isômeros) µg/L 2

Endossulfan µg/L 20

Endrin µg/L 0,6

Glifosato µg/L 500

Heptacloro e Heptacloro epóxido µg/L 0,03

PARÂMETRO Unidade VMP(1)

agrotóxicos (22 substâncias)

Hexaclorobenzeno µg/L 1

Lindano (g-BHC) µg/L 2

Metolacloro µg/L 10

Metoxicloro µg/L 20

Molinato µg/L 6

Pendimetalina µg/L 20

Pentaclorofenol µg/L 9

Permetrina µg/L 20

Propanil µg/L 20

Simazina µg/L 2

Trifluralina µg/L 20

Page 32: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

32

NOTAS:

(1) Valor Máximo Permitido.

(3) É aceitável a concentração de até 10 µg/L de microcistinas em até 3 (três) amostras,

consecutivas ou não, nas análises realizadas nos últimos 12 (doze) meses.

(4) Análise exigida de acordo com o desinfetante utilizado.

§ 1º Recomenda-se que as análises para cianotoxinas incluam a determinação de

cilindrospermopsina e saxitoxinas (STX), observando, respectivamente, os valores limites de

15,0 µg/L e 3,0 µg/L de equivalentes STX/L.

§ 2º Para avaliar a presença dos inseticidas organofosforados e carbamatos na água,

recomenda-se a determinação da atividade da enzima acetilcolinesterase, observando os limites

máximos de 15% ou 20% de inibição enzimática, quando a enzima utilizada for proveniente de

insetos ou mamíferos, respectivamente.

CAP IV – Do Padrão de Potabilidade

Portaria 518/2004 MS

Art 14 (Tab.3) - Substâncias Químicas - Risco à Saúde

PARÂMETRO Unidade VMP(1)

Cianotoxinas

Microcistinas(3) µg/L 1

Page 33: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

33

NOTA:

(1) Valor Máximo Permitido.

(2) Valor para o cloro, ou de acordo com o tipo de desinfetante

utilizado

CAP IV – Do Padrão de Potabilidade

Portaria 518/2004 MS

Art 14 (Tab.3) - Substâncias Químicas - Risco à Saúde

PARÂMETRO Unidade VMP(1)

Desinfetantes e Produtos Secundários da Desinfecção

Bromato mg/L 0,025

Clorito mg/L 0,2

Cloro livre (2) mg/L 5

Monocloramina mg/L 3

2,4,6 Triclorofenol mg/L 0,2

Trihalometanos Total mg/L 0,1

Page 34: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

34

CAP IV – Do Padrão de Potabilidade

Art 15 (Tab.4) - Padrão de radioatividade p/ água potável

Portaria 518/2004 MS

Parâmetro Unidade VMP(1)

Radioatividade

Radioatividade alfa global Bq/L 0,1 (2)

Radioatividade beta global Bq/L 1,0 (2)

NOTAS:

(1) Valor máximo permitido.

(2) Se os valores encontrados forem superiores aos VMP, deverá ser feita

a identificação dos radionuclídeos presentes e a medida das

concentrações respectivas. Nesses casos, deverão ser aplicados, para

os radionuclídeos encontrados, os valores estabelecidos pela

legislação pertinente da Comissão Nacional de Energia Nuclear -

CNEN, para se concluir sobre a potabilidade da água.

Page 35: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

35

CAP IV – Do Padrão de Potabilidade

Art 16 (Tab.5) - Padrão de aceitação p/ consumo (Físicos)

Portaria 518/2004 MS

NOTAS:

(1) Valor máximo permitido.

(2) Unidade Hazen (mg PtCo/L).

(3) critério de referência

Parâmetro Unidade VMP(1)

Parâmetros Físicos

Cor aparente uH (2) 15

Odor - Não objetável(3)

Gosto - Não objetável(3)

pH - 6,0 a 9,5

Turbidez uT 5

Sólidos Dissolvidos Totais mg/L 1.000

Page 36: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

36

CAP IV – Do Padrão de Potabilidade

Art 16 (Tab.5) - Padrão de aceitação p/ consumo (Químicos)

Portaria 518/2004 MS

Parâmetro Unidade VMP(1)

Parâmetros Químicos

Alumínio mg/L 0,2

Amônia (como NH3) mg/L 1,5

Cloreto mg/L 250

Dureza mg/L 500

Etilbenzeno mg/L 0,2

Ferro mg/L 0,3

Manganês mg/L 0,1

Monoclorobenzeno mg/L 0,12

Sódio mg/L 200

Sulfato mg/L 250

Sulfeto de hidrogênio mg/L 0,05

Surfactantes mg/L 0,5

Tolueno mg/L 0,17

Zinco mg/L 5

Xileno mg/L 0,3

Page 37: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

37

CAP IV – Do Padrão de Potabilidade

Art 17 – Estabelece como Padrões das Análises “Standard

Methods for the Examination of Water and Wastewater”

APHA – American Public Health Association, AWWA –

American Water Works Association e WEF – Water

Environment Federation

§1º - Análise de cianobactérias e cianotoxinas (bioensaios

com camundogos)

Portaria 518/2004 MS

Whiton & Potts, 2000 Fonte: Viana, 2006

Page 38: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

Portaria 518/2004 MS

CAP V – Dos Planos de Amostragem

Art 18 – Os RTs pelo controle de qualidade da água, devem

elaborar e aprovar junto a autoridade de saúde pública

PLANO DE AMOSTRAGEM (não poderá ser inferior ao

indicado nas Tabelas 6,7,8 e 9)

Tabelas

Tab. 6 – Número mínimo de amostras (parâmetros)

Tab. 7 – Frequencia mínima de amostragem

Tab. 8 – Número mínimo de amostras (microbiologia)

Tab. 9 – Número mínimo de amostras e frequencia mínima

de amostragem

Page 39: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

Portaria 518/2004 MS

CAP V – Dos Planos de Amostragem

Tipo de manacial

• Superficial

• Subterrâneo

População abastecida

• < 50 mil hab

• 50 a 250 mil hab

• > 250 mil hab

Ponto de amostragem

• Saída do tratamento

• Sistema distribuição

Page 40: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

40

Coliformes totais

Tabela 6 - Número mínimo de amostras para o controle da qualidade da água de sistema de abastecimento para fins de análises físicas, químicas e de radioatividade em função do ponto de amostragem, da população abastecida e do tipo de manancial

PARÂMETRO TIPO DE MANANCIAL

SAÍDA DO

TRATAMENTO

(Numero de amostra

por unidade de

tratamento)

SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO

(RESERVATÓRIOS E REDE)

População abastecida

<50.000 hab. 50.000 a

250.000 hab. >250.000 hab.

Cor;Turbidez;pH

Superficial 1 10 1 para cada

5.000 hab.

40 + (1 para

cada 25.000

hab.)

Subterrânea 1 5 1 para cada

10.000 hab.

20 + ( 1 para

cada 50.000

hab. )

CRL(1) Subterrâneo ou Superficial 1 (Conforme § 3º do artigo 18)

Fluoreto Superficial ou subterrâneo 1 5 1 para cada

10.000 hab.

20 + ( 1 para

cada 50.000

hab. )

Cianotoxina

Superficial 1

- - - Subterrâneo

(Conforme artigo 18 §

5)

Trihalometanos Superficial Subterrâneo 1 1(2) 4(2) 4(2)

- 1(2) 1(2) 1(2)

Demais parâmetros Superficial ou Subterrâneo 1 1(4) 1(4) 1(4)

Portaria 518/2004 MS

Page 41: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

41

Tabela 7 - Freqüência mínima de amostragem para o controle da qualidade da água de sistema de abastecimento, para fins de análises físicas, químicas e de radioatividade, em função do ponto de amostragem, da população abastecida e do tipo de manancial

PARÂMETRO TIPO DE MANANCIAL

SAÍDA DO TRATAMENTO

(freqüência por unidade de

tratamento)

SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO

(RESERVATÓRIOS E REDE)

População abastecida

<50.000 hab. 50.000 a

250.000 hab.

>250.000

hab.

Cor;Turbidez Superficial A cada 2 horas

Mensal Mensal Mensal PH; Fluoreto Subterrâneo Diária

CRL(1) Superficial A cada 2 horas

(Conforme § 3º do artigo 18) Subterrâneo Diária

Cianotoxinas Superficial Semanal (Conforme § 5º do artigo 18) - - -

Trihalometanos

Superficial Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral

Subterrâneo - Anual Semestral Semestral

Demais parâmetros(2) Superficial ou Subterrâneo Semestral Semestral(3) Semestral(3) Semestral(3)

Portaria 518/2004 MS

Page 42: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

42

Tabela 8 - Número mínimo de amostras mensais para o controle da qualidade da água de sistema de abastecimento, para fins de análises microbiológicas, em função da população abastecida.

NOTA: Na saída de cada unidade de tratamento devem ser coletadas, no mínimo, 2

(duas) amostra semanais, recomendando-se a coleta de, pelo menos, 4 (quatro)

amostras semanais.

Parâmetro Sistema de distribuição (reservatórios e rede)

População abastecida

Coliformes totais

< 5.000 hab. 5.000 a 20.000

hab.

20.000 a 250.000

hab. > 250.000 hab.

10 1 para cada 500

hab.

30 + (1 para

cada 2.000 hab.)

105 + (1 para

cada 5.000 hab.)

Máximo de 1.000

Portaria 518/2004 MS

Page 43: Aula 09   legislação aplicada e padrões - prof. nelson (area 1)

43

Tabela 9 - Número mínimo de amostras e frequência mínima de amostragem para o controle da qualidade da água de solução alternativa, para fins de análises físicas, químicas e microbiológicas, em função do tipo de manancial e do ponto de amostragem.

NOTAS:

(1) Devem ser retiradas amostras em, no mínimo, 3 pontos de consumo de água.

(2) Para veículos transportadores de água para consumo humano, deve ser realizada 1 (uma)

análise de CRL em cada carga e 1 (uma) análise, na fonte de fornecimento, de cor, turbidez, PH e

coliformes totais com frequência mensal, ou outra amostragem determinada pela autoridade de

saúde pública.

(3) Cloro residual livre

Portaria 518/2004 MS

Parâmetro Tipo de manancial SAÍDA DO TRATAMENTO

(para água canalizada)

Número de

amostras retiradas

No ponto de

consumo(1) (para

cada 500 hab.)

Frequência de

Amostragem

Cor, turbidez,

PH e coliformes

totais(2)

Superficial 1 1 Semanal

Subterrâneo 1 1 Mensal

CRL(2) (3) Superficial ou Subterrâneo 1 1 Diário

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§ 1º A amostragem deve obedecer aos seguintes requisitos:

I. distribuição uniforme das coletas ao longo do período;

II. representatividade dos pontos de coleta no sistema de distribuição

(reservatórios e rede), combinando critérios de abrangência

espacial e pontos estratégicos, entendidos como aqueles próximos

a grande circulação de pessoas (terminais rodoviários, terminais

ferroviários, etc.) ou edifícios que alberguem grupos populacionais

de risco (hospitais, creches, asilos, etc.), aqueles localizados em

trechos vulneráveis do sistema de distribuição (pontas de rede,

pontos de queda de pressão, locais afetados por manobras,

sujeitos à intermitência de abastecimento, reservatórios, etc.) e

locais com sistemáticas notificações de agravos à saúde tendo

como possíveis causas agentes de veiculação hídrica.

Requisitos para escolha dos pontos de amostragem – Art. 18

Portaria 518/2004 MS

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Padrão de Potabilidade Microbiológico – Recoleta (exemplo)

§4º O percentual de amostras com resultado positivo de coliformes totais

em relação ao total de amostras coletadas nos sistemas de distribuição

deve ser calculado mensalmente, excluindo as amostras extras (recoleta).

População abastecida : 140.000 habitantes

Número de coletas no mês: 100

Número de amostras positivas : 8

Número de recoletas necessárias : 24

Número de recoletas satisfatórias : 22

Número de recoletas (segunda vez): 6

Número de recoletas satisfatórias (segunda vez): 6

Informações para autoridade de saúde pública:

8 % de amostras com resultado positivo

Portaria 518/2004 MS

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Tendências

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Portaria 56/1977 Portaria 36/1990 Portaria 518/2004

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Tendências

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Legislação Estadual

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Mini seminário

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Onde Estudar a Aula de Hoje

Nos Livros

• Libânio, Marcelo – Fundamentos de Qualidade e

Tratamento de Água – Ed. Átomo (Cap. 3)

• Telles D’Alkmin Dirceu & Guimarães Costa,

Regina Helena Pacca – Reuso da Água – Ed.

Blücher ( Cap. 8)

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Contato

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