aula 12 introdução aos metodos tratamento - prof. nelson (area 1) - 13.10
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Prof. Nelson VirgilioTRANSCRIPT
Tratamento de
Água e Efluentes
2º. Sem./2010
Eng.Ambiental
2
Programa
3
II UNIDADE
Caracterização e tratamento dos efluentes
industriais:
galvanoplastia, ind. papel e celulose, têxtil,
laticínios, abatedouros e frigoríficos,
curtumes, ind. química e petroquímica,
farmacêutica, ind. alimentícia e bebidas.
Controle de Processo e Análise de Custo
Visita Técnica: CETREL (Polo Camaçari) – Data a definir
UNIDADES QUE COMPÕEM O SISTEMA DE SANEAMENTO
ETA
ETE DISTRIBUIÇÃO
CONSUMIDOR
BARRAGEM DISINFECÇÃO
RIO
5
Fonte geradoras
Tratamento visando atendimento aos padrões
Pré tratamento
Rede pública
ETE
Tratamento completo
Corpo receptor
Tratamento visando reuso
Atendimento aos padrões de reuso
Processo produtivo ou utilidades
Tratamento de Efluente
Efluente Industrial
Métodos de
Tratamento
Introdução
Decantador
primário
Reator
biológico
Entrada
ETE
Esquema Convencional
Flotador
Caixa de
areia
Decantador
secundário
grades
Espessador
de lodo
Bomba
de lodo
Digestor de lodo Condicionamento e
secagem de lodos
Remoção
especial
Recirculação de lodo
Destino final do
lodo desidratado
(aterro sanitário)
Reto
rno
so
bre
nad
an
te
Legenda:
• Fase liquida sendo clarificada
• Sobrenadante retorno a ETE
• Lodo (sólido) remoção e
tratamento
Destino final do
efluente tratado (lago,
rio, corpo d´água)
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Tratamento de Efluente
Fases do Tratamento
Pré Tratamento
• Processos Físicos
Tratamento primário
• Processos Físicos
Tratamento secundário
• Processo Biológico
Tratamento terciário
• Remoção de nutrientes
• Desinfecção
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Tratamento de Efluente
Fases do Tratamento
Tratamento Preliminar
Tratamento primário
Tratamento secundário
Tratamento terciário
• Objetivo: remoção física de sólidos grosseiros e areia
• Unidades:caixas de areia, grades, peneiras,...
• Objetivo: remoção física e bioquímica dos sólidos
facilmente sedimentáveis
• Unidades: fossas sépticas, reatores anaeróbios,
decantadores primários,...
• Objetivo: remoção bioquímica da matéria orgânica
dos esgotos
• Unidades: lodos ativados, biofiltros, reatores
anaeróbios, lagoas de estabilização,....
• Objetivo: remoção de microrganismos patogênicos,
remoção de nutrientes e processos específicos
• Unidades: reatores com UV, ozônio, precipitação dos
fosfatos, stripping de amônia, etc.
efluente
afluente
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Tratamento de Efluente
Fases do Tratamento
Pré Tratamento (Tratamento Preliminar)
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Tratamento de Efluente
Fases do Tratamento
Pré Tratamento
o esgoto é sujeito aos processos de
separação dos sólidos mais
grosseiros através do gradeamento
que pode ser composto por grades
grosseiras, finas e/ou peneiras
rotativas, em seguida a areia é
removida através das caixas de
areia e a remoção de óleos e graxas
através das caixas de gordura ou
em separadores água/óleo
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Tratamento de Efluente
Fases do Tratamento
Pré Tratamento
Nesta fase, o esgoto é, desta
forma, preparado para as fases
de tratamento subsequentes,
podendo ser sujeito a uma pré-
areação e a uma equalização
tanto de vazão como de cargas
poluentes.
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Tratamento de Efluente
Fases do Tratamento
Tratamento Primário
14
Tratamento de Efluente
Fases do Tratamento
Tratamento Primário
A primeira fase de tratamento
é designada por tratamento
primário, onde a matéria
poluente é separada da água
por sedimentação nos
sedimentadores primários.
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Tratamento de Efluente
Fases do Tratamento
Tratamento Primário
Este processo exclusivamente
de ação física pode, em alguns
casos, ser ajudado pela adição
de agentes químicos que
através de uma coagulação/
floculação possibilitam a
obtenção de flocos de matéria
poluente de maiores dimensões
e assim mais facilmente
decantáveis.
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Tratamento de Efluente
Fases do Tratamento
Tratamento Secundário
17
Tratamento de Efluente
Fases do Tratamento
Tratamento Secundário
Objetivo: remoção de matéria
orgânica dissolvida e da matéria
orgânica em suspensão não
removida no tratamento primário
Consistindo num processo
biológico, do tipo lodo ativado ou
do tipo filtro biológico, onde a
matéria orgânica (poluente)
coloidal é consumida por
microrganismos nos chamados
reatores biológicos.
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Tratamento de Efluente
Fases do Tratamento
Tratamento Secundário (filtro biológico)
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Tratamento de Efluente
Tratamento Secundário
Participação de microrganismos
contato entre os microrganismos e o material orgânico contido no esgoto
Matéria orgânica + bactérias + O2 CO2 + H2O + biomassa
Reator
biológico
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Tratamento de Efluente
Fases do Tratamento
Tratamento Secundário (aeração)
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Tratamento de Efluente
Fases do Tratamento
Tratamento Secundário
O efluente saído do reator
biológico contêm uma
grande quantidade de
microrganismos, sendo muito
reduzida a matéria orgânica
remanescente.
Os microrganismos sofrem posteriormente um
processo de sedimentação nos sedimentadores
(decantadores) secundários.
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Tratamento de Efluente
Fases do Tratamento
Tratamento Secundário – Sistemas Aeróbios
Sistema são adequados a
quase todos os tipos de
efluentes, e dentre os tipos de
sistemas aeróbios podemos
citar:
Lodos ativados
Lagoas aeradas
Vasos de oxidação
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Tratamento de Efluente
Fases do Tratamento
Tratamento Secundário
A eficiência de um tratamento
secundário pode chegar a 95%.
Findo o tratamento secundário,
as águas residuais tratadas
apresentam um reduzido nível
de poluição por matéria
orgânica, podendo na maioria
dos casos, serem admitidas no
meio ambiente receptor.
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Tratamento de Efluente
Fases do Tratamento
Tratamento Terciário
Normalmente, antes do lançamento final
no corpo receptor, é necessário proceder
à desinfecção das águas residuais
tratadas para a remoção dos
organismos patogénicos
em casos especiais, à remoção de
determinados nutrientes, como o
nitrogênio e o fósforo, que podem
potencializar, isoladamente ou em
conjunto, a eutrofização das águas
receptoras.
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Tratamento de Efluente
Fases do Tratamento
Remoção de Nutrientes
As águas residuais podem
conter altos níveis de nutrientes
como nitrogênio e fósforo. A
emissão em excesso destes
pode levar à acumulação de
nutrientes, fenômeno chamado
de eutrofização, que encoraja o
crescimento excessivo de algas
e cianobactérias.
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Tratamento de Efluente
Fases do Tratamento
Remoção de Nutrientes
A maior parte destas algas
acaba morrendo, porém a
decomposição das mesmas por
bactérias remove oxigênio da
água e a maioria dos peixes
morrem. Além disso, algumas
espécies de algas produzem
toxinas que contaminam as
fontes de água potável.
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Tratamento de Efluente
Fases do Tratamento
Desinfecção
A desinfecção das águas
residuais tratadas tem
como objetivo a remoção
dos organismos
patogénicos.
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Como tratar um efluente industrial ?
A remoção dos contaminantes presentes em
efluentes industriais se dá através de métodos
físicos, químicos e biológicos envolvendo
processos e operações unitárias de natureza
física, química e biológica utilizadas
isoladamente ou em uma multiplicidade de
combinações. (Cavalcanti, – Manual de
Tratamento de Efluentes Industriais)
Tratamento de Efluente
Métodos
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Tratamento de Efluente
Métodos
Operações unitárias
Forças físicas
Processos unitários
Reação química ou biológicas
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Tratamento de Efluente
Métodos
Tra
tam
en
tos F
ísic
os
• gradeamento
• Peneiramento
• Sedimentação
• Separação gravidade diferencial
• Flotação
• Filtração
• Aeração
• Stripping
• Adsorção
Tra
tam
en
to q
uím
ico
s
• Acerto de pH
• Preciptação química
• Oxi-redução
• Troca-iônica
Tra
tam
en
to b
ioló
gic
os
• Processo aeróbicos
• Lodos ativados
• Lagoas aeradas
• Lagoas de estabilização
• Filtros biológicos
• Contactores biologicos rotativos
• Processos anaeróbicos
• Reatores fluxo ascendente
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Tratamento de Efluente
Principais Processos
Óleos e Graxas
• Separador por gravidade diferencial
• Flotação
• Filtração por membrana
Sólidos em suspensão
• Peneiramento
• Remoção de areia
• Sedimentação
• Filtração
• Flotação
• Coagulação / sedimentação
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Tratamento de Efluente
Principais Processos
Orgânicos biodegradáveis
• Lodos ativados e suas modalidades
• Filtros biológicos
• Reatores biológicos rotativos
• Lagoas aeradas e de estabilização
• Sistemas anaeróbicos
Orgânicos voláteis
• “Stripping a Ar dissolvido” (dessorção)
• Adsorção em carvão ativado
Orgânicos Refratários
• Adsorção com carvão ativado
• Precipitação Química
• Tratamentos oxidativos avançados
• Incineração
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Tratamento de Efluente
Principais Processos
Nitrogênio
• Tratamentos biológicos
• “stripping” de amônia
• Troca iônica
• Cloração ao “break point”
Fosforo
• Coagulação
• Tratamento biológico
Sólidos dissolvidos
• Troca iônica
• Osmose reversa
• Eletrodiálise reversa
• Eletrodeionização
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Tratamento de Efluente
Principais Processos
Metais Pesados
• Troca iônica
• Precipitação química
Patógenos
• Cloração
• Permanganato potássio
• Ozonização
• UV
• Dióxido de cloro
• Peróxido de hidrogênio
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Tratamento de Efluente
Tratamentos Físicos
No que consiste os tratamentos físicos?
São operações unitárias em que atuam forças
físicas promovendo a separação de fases de
modo a que cada uma dessas fases
segregadas sofra tratamentos específicos ou
complementares.
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(*) Após o tratamento, o efluente final das ETEs ainda contém certa % de sólidos, e a
maior ou menor quantidade de sólidos no efluente dependerá da eficiência da ETE.
Tratamento de Efluente
Tratamentos Físicos
Composição simplificada Esgoto Sanitário x Tratamento
99,9% água
Água de abastecimento utilizada na remoção do esgoto dos comércios e residências
0,1% sólidos (*)
Sólidos grosseiros Grades
Areia Caixas de areia
Sólidos sedimentáveis Decantação
Sólidos dissolvidos Processos biológicos e/ou especiais
Tratamentos Físicos
Tratamento de Efluente
Os tratamentos físicos são caracterizados
pelos seguintes processos:
Separação de fases
• Sedimentação
• Decantação
• Flotação
• centrifugação
Transição de fases
• Destilação
• Evaporação
• Cristalização
Transferência de fases
• Adsorção
• “stripping”
• extração
Separação molecular
• Microfiltração
• Ultrafiltração
• Nanofiltração
• Osmose reversa
• eletrodiálise
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Tratamento de Efluente
Tratamentos Físicos
O tratamento físico pode ser considerado
propriamente uma depuração ?
Não. Só uma transferência de fases, onde uma
delas concentrada de poluentes ou contaminantes.
Qual a importância dos tratamentos físicos ?
Viabilização para as fases subsequentes do
tratamento, visto que permite a retirada de
determinados poluentes refratários do fluxo
principal de despejo.
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Tratamento de Efluente
Tratamentos Físicos
Principais tratamentos físico de ETE Gradeamento / Peneiramento
Sedimentação
Separação por gravidade diferencial
Flotação
Filtração
Aeração
“Stripping”
Adsorção
Eletrodiálise
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Tratamento de Efluente
Tratamentos Físicos
Gradeamento / Peneiramento
É utilizado na separação de sólidos grosseiros
impedindo obstrução e danos às unidades e
equipamentos de jusante.
Diferentes tipos de grades e peneiras:
Grades: grossas ou finas (limpeza manual ou
mecanizada)
Peneiras: tipo inclinada ou tambor rotativo
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Tratamento de Efluente
Tratamentos Físicos
Grades
Normalmente instaladas na seção transversal de
canais ou canaletas, em posição inclinada (30º a
60º) ou vertical
Classificadas em grosseiras, médias e finas
Tipos grades
Grosseiras 4 a 10 cm espaçamento
Médias 2 a 4 cm espaçamento
Finas 1 a 2 cm espaçamento
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Tratamento de Efluente
Tratamentos Físicos
Gradeamento / Peneiramento
retém os sólidos grosseiros (estopas, plásticos, papéis)
que são removidos manualmente
Grade Grossa
remove mecanicamente os sólidos de dimensões
menores que passaram pela grade grossa.
Grade fina mecanizada
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Tratamento de Efluente
Tratamentos Físicos
Peneiras
São também indicadas para remoção de sólidos
Dada sua capacidade de remoção de sólidos
finos e mesmo de sólidos suspensos residuais de
tratamento biológico, têm sido utilizadas como
tratamento primário, substituindo decantadores
primários
Tipos: hidrostática e de tambor rotativo
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Tratamento de Efluente
Tratamentos Físicos
Peneira Hidrostática
São dispositivos dotados de telas em inox, dispostas inclinadas por
onde passa a suspenção de sólidos grosseiros
Os sólidos escorrem por gravidade ao longo da tela, enquanto o
filtrado escorre por entre as ranhuras da tela
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Tratamento de Efluente
Tratamentos Físicos
Peneiras Tambor Rotativo
Peneira Mecânica
remove
mecanicamente o
material sólido de
diâmetro acima de
“6 mm” evitando
que os mesmos se
dirijam para os
reatores
anaeróbios.
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Tratamento de Efluente
Tratamentos Físicos
Peneiras – O que você precisa saber para
dimensionar uma !
Identificação do material a ser filtrado (tipos de
sólidos, peso, dimensões médias e máximas,
Vazão mínima e máxima,
Presença de óleo, gordura ou material aderente,
Porcentagem de sólidos,
Abertura da tela,
Material da tela,
Forma como o material adentra a peneira
(bombeando ou por gravidade)
Posição do tubo de saída.
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Tratamento de Efluente
Tratamentos Físicos
Separador água - óleo
A exemplo dos sólidos grosseiros, constitui também
uma das primeiras providências a serem encetadas
na preparação dos despejos
Vários dispositivos baseados na gravidade
diferencial e no principio da coalescência com ou
sem adição de produtos químicos.,
Separador API (American Petroleum Institute)
Separador PPI (Parallel Plate Interceptor)
Separador CPI (Corrugated Plate Interceptor)
Separador CFI (Cross Flow Interceptor)
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Tratamento de Efluente
Tratamentos Físicos
Separador API (água – óleo)
São constituídos por um tanque ou uma série de tanques,
que tem uma performance variável, dependendo de
diversos fatores, tais como: tempo de retenção, natureza
das paredes internas, propriedades do óleo, condições
físicas e características hidráulicas do fluxo de entrada
Trata-se de um equipamento simples sem partes móveis e
ajustáveis. Tem como desvantagem ser ineficiente para
gotículas de óleo menores de 150 micras, apresenta
turbulência, esta sujeito a curto-circuito, exala odores, o
óleo separado contém água podendo exigir separação
adicional
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Tratamento de Efluente
Tratamentos Físicos
Separador API (água – óleo)
http://www.snatural.com.br/Separadores-Agua-oleo.html
Tratamento de Efluente
Separador água/óleo
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Tratamento de Efluente
Tratamentos Físicos
Separador API – O que você precisa saber
para dimensionar um !
Temperatura da água,
Peso especifico da água residuárias,
Peso especifico do óleo,
Viscosidade da água residuárias,
Presença ou ausência de emulsão,
Concentração de sólidos em suspensão,
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Tratamento de Efluente
Tratamentos Físicos
Separador API – O que você precisa saber
para dimensionar um !
A velocidade de ascensão é regulada pela lei de
Stokes aplicada a glóbulos maiores que 0,015 cm,
segundo um no. Reynolds menor que 0,5
𝑉𝑎 =𝑔 𝑃𝑤 − 𝑃𝑜 𝑑2
18µ Onde,
Va = velocidade de ascensão (m/s) g – aceleração da gravidade (m/s2) Pw – peso específico da água (g/cm3) Po - peso específico do óleo (g/cm3) d – diâmetro dos glóbulos (cm) µ - viscosidade da água (g/cm.s)
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Tratamento de Efluente
Tratamentos Físicos
Separador API – O que você precisa saber
para dimensionar um !
Quando um corpo se
move no seio de um
fluído viscoso a
resistência que
apresenta o meio
depende da velocidade
relativa e da forma do
corpo
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Tratamento de Efluente
Tratamentos Físicos
Separador API – O que você precisa saber
para dimensionar um !
A velocidade horizontal máxima permitida é Vh = 15
Va, mas não pode ultrapassar a 0,914 m/min (3 ft/min).
Sendo assim, a seção transversal mínima (A), é a
seguinte:
𝐴 =𝑄
𝑉ℎ
Onde,
A – seção transversal (m2) Q – vazão (m3/min)
De acordo com as recomendações
da API as dimensões limites são:
H – profundidade (m): 0,91 a 2,44 L – largura (m): 1,83 a 6,1
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Tratamento de Efluente
Tratamentos Físicos
Separador API – O que você precisa saber
para dimensionar um !
O comprimento do separador é calculado pela seguinte
fórmula:
𝐿 = 𝐹1 + 𝐹2 .𝑉ℎ
𝑉𝑎
. 𝐻
Onde,
L – comprimento do separador (m) F1 – fator de turbulência F2 – fator de curto-circuito (=1,2)
Obs.: O fator F1 é
função da velocidade do
fluxo horiz. e da veloc.
ascensional das
partículas de óleo
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Tratamento de Efluente
Tratamentos Físicos
Separador API – O que você precisa saber
para dimensionar um !
A tabela a seguir apresenta os valores de F1 em
função de Vh e Va:
Vh / Va F1
15,1 a 20 1,45
10,1 a 15 1,37
6,1 a 10 1,27
3,1 a 6,0 1,14
Menor 3,0 1,07
Fonte: Cavalcanti, José Eduardo – Manual de Tratamento de Efluentes
Industriais – pg. 208 (com adaptação)
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Tratamento de Efluente
Tratamentos Físicos
Separador API – Exemplo
Calcular um separador API para uma vazão de 2 m3/min:
Dados:
T – temperatura da água = 35º C
Pw – peso específico da água = 0,995 g/cm3
Po - peso específico do óleo = 0,890 g/cm3
µ - viscosidade da água = 0,007 g/cm.s
d – diâmetro dos glóbulos = 0,015 cm
g – aceleração da gravidade = 9,8 m/s2
F2 – fator de curto-circuito = 1,2
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Tratamento de Efluente
Tratamentos Físicos
Separador API – Exemplo
Cálculo da velocidade de ascensão Va:
𝑉𝑎 =𝑔 𝑃𝑤 − 𝑃𝑜 𝑑2
18µ
𝑉𝑎 =9,8 0,995 − 0,890 (0,015)2
18(0,007)
𝑉𝑎 = 1,84 𝑥 10 − 3 𝑚/𝑠
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Tratamento de Efluente
Tratamentos Físicos
Separador API – Exemplo
Cálculo da relação Vh / Va:
Considerando Vh máxima permitida, 0,914 m/min (3 ft/min)
𝑉ℎ
𝑉𝑎
=0,914
0,11= 8,31
Cálculo da seção transversal mínima considerando Vh =
0,914 m/min:
𝐴 =𝑄
𝑉ℎ
=2
0,914= 2,19 𝑚2
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Tratamento de Efluente
Tratamentos Físicos
Separador API – Exemplo
Sendo a área da seção transversal de 2,19 m2 a
profundidade de água de 0,91 m e largura de 2,4 m
satisfazem a relação:
No exemplo, para Vh/Va = 8,31, tem-se F1 = 1,27
Finalmente o cálculo do comprimento do separador:
𝐿 = 1,27 + 1,2 . 8,31. 0,91 = 18,7 𝑚
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Tratamento de Efluente
Separador água/óleo
http://www.capeonline.com.br/com_sep.htm
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Tratamento de Efluente
Tratamentos Físicos
Sedimentação
É a decantação, por gravidade, de parte dos
sólidos em suspensão contidos nos despejos.
Tanques retangulares ou circulares;
Arraste do lodo de fundo (manual ou
mecanizado)
Retirada lodo de fundo (gravidade ou recalque)
Escuma na superfície remoção (manual ou
mecanizada)
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Tratamento de Efluente
Stripping de Amônia
O que é “Stripping de amônia” ?
é um processo de dessorção simples usado para
reduzir o teor de amônia de uma corrente de águas
residuais. Alguns efluentes contêm grandes
quantidades de amônia e/ou nitrogênio contendo
compostos que podem facilmente formar amônia.
Muitas vezes, é mais fácil e menos dispendioso
remover o nitrogênio de águas residuais na forma
de amônia que a convertem em nitratos e
nitrogênio, antes de removê-lo (Culp et al., 1978).
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Tratamento de Efluente
Stripping de Amônia
Onde é aplicado o “Stripping de amônia” ?
O processo de “stripping de amônia” funciona bem
com água residuária de teores de amônia entre 10
e 100mg / l. Para teores maiores de amônia (mais
de 100mg / l), pode ser mais econômico usar
técnicas de remoção de amônia alternativo, tais
como métodos de vapor ou biológicas. Air Stripping
também pode ser usado para remover muitas
moléculas orgânicas hidrofóbicas (Nutrient Control,
1983)
65
Tratamento de Efluente
Stripping de Amônia
66
Tratamento de Efluente
Stripping de Amônia
soda cáustica é
adicionada ao efluente
até pH 10,8-11,5
Tratamento de Efluente
Poluentes Aquáticos
Poluentes Orgânicos Biodegradáveis
Poluentes Orgânicos Recalcitrantes/Refratários
Metais
Nutrientes
Sólidos em Suspensão
Calor
Microrganismos Patogênicos
Tratamento de Efluente
Poluentes Aquáticos
Lançamento de matéria orgânica (esgoto doméstico) e
decomposição:
a) Por organismos aeróbios na presença de oxigênio,
podendo levar à morte organismos que dependem do
oxigênio para respirar (peixes);
b) Por organismos anaeróbios, na ausência de oxigênio,
formando gases como metano e sulfídrico
O impacto causado pelo lançamento de esgotos se dá
pela queda no teor de O2 dissolvido na água e não pela
presença de substâncias tóxicas nesses despejos.
Poluentes Orgânicos Biodegradáveis
Tratamento de Efluente
Poluentes Aquáticos
Compostos não biodegradáveis ou de degradação lenta, na maioria
criados por processos tecnológicos recentes, sem organismos
naturais capazes de digeri-los. O impacto está associado à sua
toxicidade:
a) Defensivos agrícolas: tóxico ao homem, largamente disseminado;
b) Detergentes sintéticos: tóxico para os peixes e microrganismos
decompositores, dificulta trocas gasosas ar-água, ocasiona formação
de espuma que dispersa poluentes;
c) Petróleo: várias taxas de biodegradabilidade com formação de
película que dificulta trocas gasosas ar-água, veda estômatos e
órgãos respiratórios, impermeabiliza raízes de plantas e penas ou
pelos de aves e mamíferos, além de conter substâncias tóxicas.
Poluentes Orgânicos Recalcitrantes/Refratários
Tratamento de Efluente
Poluentes Aquáticos
Todos os metais podem ser solubilizados pela água e gerar danos
à saúde em função: da quantidade ingerida, da toxicidade e do
potencial carcinogênico, mutagênico ou teratogênico
Organismos podem ser ou não sensíveis ao metal, mas o bio
acumula.
Metais tóxicos: arsênico, bário, cádmio, cromo, chumbo e
mercúrio.
Metais menos tóxicos: cálcio, magnésio, sódio, ferro, manganês,
alumínio, cobre e zinco (que podem produzir inconvenientes para
o consumo humano, como alteração de cor, sabor e odor da
água).
Fontes: atividades industriais, agrícolas e de mineração.
Metais
Tratamento de Efluente
Poluentes Aquáticos
Excesso de nutrientes pode levar à proliferação de
algas, acarretando prejuízo para certos usos da
água, como mananciais de água potável.
Fontes: erosão dos solos, fertilização dos campos
agrícolas e a própria decomposição de matéria
orgânica.
Nutrientes
Tratamento de Efluente
Poluentes Aquáticos
Aumentam a turbidez, que reduz a fotossíntese e
altera a cadeia alimentar. Sedimentos podem ser
tóxicos e se depositar ao fundo.
Sólidos em Suspensão
Calor
Afeta as características físicas, químicas e
biológicas da água.
Fonte: efluentes aquecidos de termoelétricas,
independentemente do combustível utilizado – fóssil
ou nuclear.
Tratamento de Efluente
Poluentes Aquáticos
A água (e o esgoto) pode transmitir um grande
número de doenças. As principais classes de
organismos patogênicos e suas doenças são:
bactérias: cólera, febre tifóide, febre paratifóide,
disenteria, salmoneloses leptospirose;
vírus: hepatite infecciosa, poliomielite, febre amarela,
dengue, sarampo, rubéola, gripe;
protozoários: amebíase, malária (Plasmodium),
giardíase;
helmintos: esquistossomose e ascaridíase.
Microrganismos Patogênicos
Onde Estudar a Aula de Hoje
Nos Livros
• Cavalcanti, José Eduardo W. de A. – Manual de
Tratamento de Efluentes Industriais – ABES –
Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e
Ambiental ( Cap. 9)
Contato
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