aula 01 enfermagem e trabalho

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Prof. Bruno Carvalho Aula 01 - A profissionalização de enfermagem no Brasil A profissionalização da Enfermagem Inicia-se com Florence Nightingale que, para caracterizá-la, esboça o primeiro conceito de enfermagem: O que a enfermagem tem a fazer é colocar o paciente na melhor condição para a natureza agir, NIGHTINGALE (1980), além das outras premissas e normas nas quais os profissionais deveriam se basear, em sua prática, e que passaram a ser socialmente aceitas e reconhecidas pela comunidade, caracterizando assim a profissão (ANGERAMI, MENDES, 1989). Surgimento e evolução da enfermagem A profissão de enfermagem surge com o desenvolvimento e com a evolução das práticas de saúde ao longo dos diferentes períodos da história. Nos primórdios da civilização, as atividades tinham como preocupação garantir a manutenção e a sobrevivência, estando estas relacionadas com o trabalho feminino, caracterizado pela prática do cuidar. Desde o seu aparecimento, a enfermagem tem exercido um trabalho que é o resultado de uma formação, cujo modelo assistencial é focalizado nas tarefas, sob uma disciplina rígida. Ao longo da sua história sofreu influências religioso-militares, o que foi modelando o seu perfil de desempenho. (COSTA, 2011). O desenvolvimento O desenvolvimento das suas práticas aparece associado às diferentes sociedades ao longo da história. Enfermagem Profissionalização Profissão Enfermagem e Trabalho Ação ou efeito de profissionalizar Processo de treinamento para obter certo nível profissional ou para alcançar maior habilidade num determinado trabalho É um trabalho ou atividade especializada dentro da sociedade, geralmente exercida por um profissional. Algumas atividades requerem estudos extensivos

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Disciplina de Enfermagem e trabalho do grupo Kroton

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Page 1: Aula 01 Enfermagem e Trabalho

Prof. Bruno Carvalho

Aula 01 - A profissionalização de enfermagem no Brasil

A profissionalização da Enfermagem

Inicia-se com Florence Nightingale que, para caracterizá-la, esboça o primeiro conceito de enfermagem:

O que a enfermagem tem a fazer é colocar o paciente na melhor condição para a natureza agir,

NIGHTINGALE (1980), além das outras premissas e normas nas quais os profissionais deveriam se basear,

em sua prática, e que passaram a ser socialmente aceitas e reconhecidas pela comunidade, caracterizando

assim a profissão (ANGERAMI, MENDES, 1989).

Surgimento e evolução da enfermagem

A profissão de enfermagem surge com o desenvolvimento e com a evolução das práticas de saúde ao longo

dos diferentes períodos da história.

Nos primórdios da civilização, as atividades tinham como preocupação garantir a manutenção e a

sobrevivência, estando estas relacionadas com o trabalho feminino, caracterizado pela prática do cuidar.

Desde o seu aparecimento, a enfermagem tem exercido um trabalho que é o resultado de uma formação, cujo

modelo assistencial é focalizado nas tarefas, sob uma disciplina rígida.

Ao longo da sua história sofreu influências religioso-militares, o que foi modelando o seu perfil de

desempenho. (COSTA, 2011).

O desenvolvimento

O desenvolvimento das suas práticas aparece associado às diferentes sociedades ao longo da história.

Enfe

rmag

em

Profissionalização

Profissão

Enfermagem e Trabalho

Ação ou efeito de

profissionalizar Processo de

treinamento para obter certo

nível profissional ou para

alcançar maior habilidade

num determinado trabalho

É um trabalho ou atividade

especializada dentro da

sociedade, geralmente

exercida por um profissional.

Algumas atividades requerem

estudos extensivos

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Desde o antigo:

Egito: Em livros antigos datados de 4688 a 1522 a.C. são descritas práticas da medicina que incluem doenças,

operações e uso de drogas. Os Egípcios já praticavam o Hipnotismo, interpretavam sonhos, admitiam a

influência dos astros na saúde. Sem falar na habilidade de embalsamar e fazer e colocar ataduras nos mortos.

Assíria e Mesopotâmia: deveres médicos e seus honorários, que deveriam ser diferentes por cada cliente.

Estabelece castigos para médicos em caso de fracassos e o cirurgião incapaz podia ser amputado nas mãos,

assim como o que deixava morrer um escravo deveria pagar ao dono uma indenização.

Grécia: Os médicos gregos desse período conheciam anatomia e patologia, classificavam os ferimentos em

superficial e profundo, usavam como terapia a fisioterapia, sedativos, fortificantes e hemostáticos (produtos

que interrompem o sangramento). Xenodóquia era o mais conhecido estabelecimento para tratar dos doentes

e haviam templos onde doentes iram para implorar cura. Os tratamentos consistiam em banhos, massagens,

purgativos, dietas e era proporcionado aos doentes: sol, ar puro, água pura e mineral. Hipócrates: considerado

pai da medicina, nasceu 460 a.C. e pertencia a geração de Asclepiades. Explicava aos seus discípulos a

observação cuidadosa dos doentes para seu diagnóstico, prognóstico e terapêutica (separou a medicina de

maria e religião). Descreveu conhecimentos sobre doenças do pulmão, do aparelho digestivo e do sistema

nervoso. Tinha extraordinário conhecimento sobre doenças mentais. Praticava a cirurgia e distinguia as fases

da cicatrização. Teoria Humoral de Hipócrates: “a saúde á o equilíbrio entre sangue, linfa, bile branca e negra.

O desequilíbrio entre os humores é a doença. A causa do desequilíbrio podia ser o ar viciado, trabalho

excessivo, as emoções e as bruscas alterações de temperatura”. Terapêutica: não contrariar a natureza, mas

auxiliar-la a reagir. Conservou o uso de massagens, banhos, ginásticas. Determinou dietas em diferentes casos

e também usava sangrias, ventosas, vomitórios, clisteres e purgativos. A mandrágora era o calmante e ainda

descreveu 236 plantas medicinais. Como medicamentos minerais descreveu o enxofre, alumínio, chumbo e

arsênio.

Roma: Fundada em 753 a. C. foi o Império mais conhecido do mundo antigo. Valorizavam o cidadão, por

sua característica de guerra e conquistas. Possuíam ruas limpas, casas ventiladas, água pura e abundante,

banhos públicos (diários), rede de esgoto, combate a Malária pela drenagem das águas em terrenos

pantanosos e escoamento dos brejos por galerias subterrâneas (saneamento). Os mortos eram sepultados fora

da cidade. Construíram hospitais para cuidar de seus guerreiros, mas os médicos eram gregos, pois

consideravam esse ofício indigno á um romano. Alguns médicos eram escravos e todos os que exerciam a

atividade de enfermeiros escravos. Somente na era cristã a situação dos médicos mudou e passaram a ter

respeito pelos romanos.

China: O cuidado com o doente era função dos sacerdotes e os seus templos tinham seus jardins rodeados de

plantas medicinais. As doenças eram catalogadas como benignas, médias e graves e cada grupo sacerdotal se

ocupava de cada grupo de doença. As doenças graves e semi-graves eram tratadas somente com orações e

cerimônias conjuratórias e as outras com águas de determinadas fontes, aplicações de água fria nas luxações

e até ingestão de cinzas de papel dourado (queimado no altar da família do doente). Documentos da medicina

chinesa datados de 2.698 a 2599 a.C. mencionam mais de cem remédios vegetais. Conheciam a Varíola e

descrevem as manifestações primárias, secundárias e terciarias da Sífilis, bem como sua forma congênita.

Mencionam operações para lábio leporino. Ferro para anemia – utilizado até hoje, Mercúrio para Sífilis (DST)

– agente bacteriológico Merthiolate, Arsênico para dermatoses (usado na China para tratar Sífilis e hoje com

agente alguns tipos de Leucemia), Raízes para verminose – ainda usada até hoje na homeopatia, Ópio como

narcótico – base para morfina, analgésico potente usado até hoje na medicina

Japão: A medicina foi fetichista (objeto inanimado ou animado e cultuado como substituto de uma pessoa)

até o começo da era Cristã. A única terapêutica eram as águas termais, e a eutanásia, era legalizada. Somente

com a chegada da medicina budista é que o ensino médico começou a ser organizar no Japão.

Que a prática do cuidar está ligada às concepções teológicas.

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Embora sejam inúmeras as alusões aos conhecimentos da medicina, foi na Índia que os budistas contribuíram,

fundamentalmente, para o desenvolvimento da enfermagem, pois são eles que “citam os enfermeiros, exigindo

destes conhecimentos científicos, habilidades e elevados princípios morais” (GEOVANINI, 2010)

Mais tarde, no período medieval, compreendido entre os séculos V e XIII, a prática leiga passa a ser

desenvolvida por religiosos, que transmitem os valores, tais como a abnegação, o espírito do serviço, a

obediência e outros, que começam a identificar a enfermagem como uma prática sacerdotal.

Em Portugal, e de acordo com Mattoso (1993), a prática da assistência remonta a D. Afonso V e é prosseguida

por D. João II e D. Manuel. Também a rainha D. Leonor manifesta preocupação, tendo criado, em 1485,

O Hospital das Caldas e a Instituição da Confraria das Misericórdias de Lisboa, em 1496, cuja assistência era,

sobretudo, dirigida aos pobres, entre outros, e doentes, visitados em suas casas, sendo-lhes fornecida a

assistência médica e os medicamentos necessários.

Esta assistência era prestada por ordens religiosas que, por acréscimo à fé cristã, tratavam todos os

necessitados.

Pelo prestígio que granjearam na prática da assistência, foi-lhes também concedida a administração dos

principais hospitais de um grande número de cidades.

Segundo Waldow, Lopes e Meyer (1997, p. 68), podemos dizer que nos encontramos na “primeira fase do

processo de desenvolvimento da profissão e do ensino da enfermagem”.

Este abrange o período de enfermagem pré-profissional, denominado de “modelo religioso”, que precede a

criação da enfermagem profissional moderna.

De acordo com este modelo, a assistência é sobretudo prestada por religiosas, com o predomínio dos ideais de

caridade e fraternidade, entre outros, próprios do cristianismo.

A prática não está ligada à medicina, uma vez que o seu principal objetivo é o bem-estar espiritual. A

assistência relaciona-se muito com o saber prático, consistente nas tisanas e cuidados domésticos ministrados

pela mulher às famílias, às crianças e doentes.

Durante a guerra da Crimeia, Florence teve a oportunidade de colocar em prática não só os conhecimentos

adquiridos na referida escola, como também o seu interesse e paixão pelos serviços prestados aos seus

semelhantes.

Assim, parte, com um grupo de enfermeiras voluntárias, para um hospital inglês de campanha, a fim de prestar

os seus serviços aos feridos nos campos de batalha.

É após o seu regresso a Inglaterra e com um prémio de 40.000 libras, oferecido pelo Governo e pelo povo,

que, em 1860, põe em funcionamento uma escola para enfermeiras, no St. Thomas‟ Hospital, em Londres.

Os seus objetivos eram inovadores, pretendia que na direção da escola estivesse uma enfermeira, e não um

médico, como até então era habitual; que o ensino incidisse na prática e de forma sistemática; que a seleção

das candidatas fosse efetuada pelo exame físico, oral e intelectual e de aptidão profissional. Através da sua

exigência, o seu maior trunfo foi elevar a enfermagem a um nível de respeito profissional:

“toda a enfermeira deve ser uma pessoa com quem se pode contar … deve ser estritamente sóbria, honesta e,

mais do que isso, ser uma mulher religiosa e devotada … deve ser uma observadora segura, direta e rápida, e

ser uma mulher de sentimentos delicados e modestos” (Nightingale, 2005).

De acordo com Waldow, Lopes e Meyer (1997), podemos dizer que estamos na segunda fase do processo de

desenvolvimento do ensino de enfermagem, relacionada com o “modelo vocacional” de Florence Nightingale,

aliado à criação da enfermagem profissional moderna.

Com o desenvolvimento da Era Industrial, foi necessário melhorar as condições de saúde dos trabalhadores,

o que muito contribuiu para os avanços observados na medicina.

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Começam a convergir, no mesmo espaço hospitalar, as práticas médicas e de enfermagem.

Sente-se então a necessidade de dar formação ao pessoal hospitalar, com a finalidade de prestar melhor

assistência e, simultaneamente, corrigir o comportamento da enfermeira, para minimizar os perigos resultantes

da sua presença no ambiente de trabalho. Pretendia-se, desta forma, elevar o comportamento moral.

Formação Inicial

Em Lisboa, o Curso de Enfermeiros abriu a 26 de Janeiro de 1887.

As disciplinas ministradas eram: anatomia, fisiologia, curativo, higiene

Um enfermeiro e suas qualidades essenciais: obediência absoluta às prescrições do facultativo, caridade,

honestidade e vigilância.

Considerações gerais sobre injeções, tratamentos, medicamentos e sua forma de administração,

Abordados assuntos relacionados com a higiene do doente e bem-estar do mesmo e ainda os cuidados a ter

com as parturientes e os cuidados com o recém-nascido. abordados assuntos relacionados com a higiene do

doente e bem-estar do mesmo e ainda os cuidados a ter com as parturientes e os cuidados com o recém-nascido.

É fundamental, para o desenvolvimento da enfermagem, compreender que a formação dos enfermeiros está

ancorada na essência da disciplina.

Os saberes e o saber-fazer procedem de objetivos precisos e mensuráveis que têm por base um desenho do

cuidado.

Os saberes específicos da disciplina emergem de um modelo conceptual e de inter-relações que decorrem

deste.

O estudante que apreende o essencial da sua disciplina mais facilmente compreende outros saberes necessários

para a sua formação.

Podemos salientar as ciências humanas (filosofia, psicologia, sociologia), as ciências naturais (bioquímica,

biologia) e as artes (música).

Curso Superior de Enfermagem

Com a publicação do Decreto-Lei n.º 480/88, de 23 de Dezembro, é finalmente integrado o ensino da

enfermagem no Sistema Educativo Nacional, a nível do ensino superior politécnico, sob dupla tutela dos

Ministérios da Educação e da Saúde. O referido decreto-lei estabelece que as escolas superiores de

enfermagem passem a ser dotadas de personalidade jurídica e autonomia administrativa, técnica, científica e

pedagógica.

O Curso de Licenciatura em Enfermagem

Após as alterações referidas, o Curso de Enfermagem passou para o nível de licenciatura com a duração

quatro anos letivos, tempo preconizado como necessário para o exercício autónomo da profissão, em ciclo

único

O cuidar

O cuidar é um processo inerente ao ser humano, transversal a todas as etapas do ciclo de vida, o que implica

uma atitude, por parte do profissional, para compreender que o limite da vida não é uma incapacidade da

ciência, e por isso, quando a cura já não é possível e o tratar já não faz sentido, o cuidar continua de forma a

proporcionar, até ao fim de vida, uma existência de qualidade, como salienta Watson (2002).

O cuidar, praticado pela enfermagem, pode ser entendido como um processo que envolve e desenvolve acções,

atitudes e comportamentos, fundamentados no conhecimento científico, técnico, pessoal, cultural,

psicossocial, económico, político e espiritual, pretendendo a promoção, manutenção e ou recuperação da

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saúde, dignidade e plenitude humana. Para Collière (1989), “cuidar é manter a vida garantindo a satisfação

de um conjunto de necessidades que lhe são indispensáveis, mas que são diversificadas na sua manifestação”

(Collière, 1989

Nascimento da enfermagem profissional no Brasil

Ano de 1922 como o marco inicial da enfermagem moderna brasileira, ano em que foi criada a Escola de

enfermagem Anna Nery.

Nesse período, a sociedade brasileira passava por profundas transformações, em que alguns acontecimentos

contribuíram particularmente para isso.

Alguns acontecimentos

• No campo político destacamos a proclamação da república em 1889,

• A primeira guerra mundial (1914-1918)

• A chamada revolução de 1930;

• No campo econômico, a crise do ciclo cafeeiro

• A aceleração do processo industrial;

• No campo social, a urbanização, a imigração e os movimentos sociais

• No campo cultural, a semana da arte moderna em 1922.

• No campo da saúde a proliferação de doenças infecto- contagiosas, agravando o péssimo quadro de

saúde já existente. (RIZZOTO, 2006)

Na tentativa de resolver os problemas de saúde

• O GOVERNO CRIOU:

• Conselho de Saúde Pública (1890);

• Regulamentou o Laboratório de Bacteriologia (1892);

• Criou o Instituto Sanitário Federal (1894);

• Diretoria Geral de Saúde Pública (1897);

• Instituto Soroterápico Municipal (1900);

• Notificação compulsória das doenças consideradas transmissíveis (1902);

• Instituiu a obrigatoriedade da vacina contra a varíola (1904). (COSTA, 1986)

Profissionalização da Enfermagem no Brasil

No Brasil, a profissionalização da enfermagem passa a se configurar a partir da prestação de cuidados às

pessoas enfermas em domicílios, o que, posteriormente, ganha contornos de profissionalização com a

sistematização do ensino (MOREIRA, OGUISSO, 2005).

A enfermagem profissional representa a atividade exercida por pessoas que passaram por um processo formal

de aprendizado, com base em um ensino sistematizado, portadoras de diploma legal e titulação específica que

lhes conferem direitos ao exercício do ofício pelos conhecimentos adquiridos. (MOREIRA, OGUISSO, 2005).

Page 6: Aula 01 Enfermagem e Trabalho

Aspectos da enfermagem e sua profissionalização

De fato é quando a enfermagem, por razões históricas, precisa superar a era empírica de

transmissão/assimilação do conhecimento, quando lhe é colocada a necessidade de transmissão do

conhecimento acumulado em espaços formais ou não, como a escola, o hospital, a unidade de saúde, etc.,

Que os enfermeiros, nesse processo, iniciam a reflexão sobre o conhecimento que devem transmitir e,

consequentemente, sobre a prática que vêm desenvolvendo.

Para isso, criam estratégias e espaços de discussão e debate, incluindo nessas discussões a própria organização

profissional. (RIZZOTO, 2006)

Enfermeiros

São os principais agentes envolvidos no processo de supervisão do trabalho dos auxiliares e técnicos em

enfermagem, nos serviços de saúde e no processo de ensino-aprendizagem nas instituições formadoras de

recursos humanos. Exercem um papel de liderança indiscutível.

Técnicos em Enfermagem

Formados por escolas profissionalizantes de ensino médio, os técnicos em enfermagem atuam principalmente

nos serviços de saúde de média e alta complexidade.

Auxiliares de Enfermagem

Constituem o esteio de todo o trabalho de enfermagem no Brasil. São formados por escolas de educação

profissional e são os profissionais que assumem o cuidado direto ao paciente no dia-a-dia dos serviços de

saúde. (BRASIL, 2006)

ANGERAMI, E.L.S.; MENDES, I.A.C. O saber, a saúde e a investigação em enfermagem. Revista Gaúcha. Enfermagem,

v.10, n.1, p.28-33, 1989.

MOREIRA Almerinda, OGUISSO Taka. A profissionalização da enfermagem brasileira. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2005.

COSTA, N. do R. Ltas urbanas e controle sanitário origens das políticas de saúde no Brasil. 2. ª ed.

Petrópolis, Vozes, Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 1986.

RIZZOTTO Maria Lúcia Frizon, Resgate histórico das primeiras Semanas de Enfermagem no Brasil e a

conjuntura nacional. Revista Brasileira Enfermagem 2006; 59 (esp): 423-7.

BRASIL, PROFAE profissionalização dos trabalhadores da área da enfermagem, Secretaria de Gestão do

trabalho e Educação na saúde, Brasília, 2006