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Enfermagem do Trabalho Epidemiologia Aula 1 Profa. Me. Lisângela Cristina de Oliveira

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Page 1: Aula 1 - Epidemiologia Enfermagem Do Trabalho

Enfermagem do Trabalho

Epidemiologia

Aula 1

Profa. Me. Lisângela Cristina de Oliveira

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Enfermagem do Trabalho | Epidemiologia | Aula 1

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Olá, seja bem-vindo!

Antes de iniciar a leitura, assista ao vídeo a seguir e confira

quais temas serão trabalhados nesta aula.

Introdução

Embora a Epidemiologia faça parte da história recente das

disciplinas acadêmicas, ela é uma ciência muito antiga, pois os

homens sempre demonstraram interesse e preocupação com

relação ao mistério que envolve a morte e os processos de

adoecimento.

Para conhecermos as causas e o impacto sobre os indivíduos

das inúmeras doenças que afetaram e ainda afetam a população

mundial, e entender o impacto destas sobre os indivíduos e o meio,

lança-se mão da ciência através do estudo da Epidemiologia. Nesta

aula estudaremos o contexto histórico da disciplina de

Epidemiologia, com o objetivo de entender como se deu o processo

de desenvolvimento e consolidação da mesma.

Definindo o termo: Epidemiologia

A palavra Epidemiologia origina-se do grego epedeiméion,

que é formada pela junção do prefixo epí, com o radical demós mais

o sufixo logos, conforme apresentado a seguir.

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Enfermagem do Trabalho | Epidemiologia | Aula 1

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Portanto, Epidemiologia é o estudo sobre o que afeta a

população. Para termos ideia de como essa ciência é antiga,

“epidemia” é uma palavra encontrada com frequência nos escritos

de Hipócrates (460-377 a.C.), justificando a origem antiga do estudo

sobre as doenças, suas causas e seus efeitos no homem.

Ao longo da história as definições de Epidemiologia foram

sofrendo alterações à medida que os estudiosos no assunto

encontravam correlação com outras áreas de conhecimento –

abordaremos essas definições no decorrer do texto. No contexto

moderno as definições para Epidemiologia levam em consideração

o processo saúde-doença e a quantificação dos eventos usando-se

cálculos matemáticos, que são minuciosamente analisados através

de técnicas estatísticas. Mas até chegar ao conceito atual muitos

contribuíram para tornar essa ciência uma das mais importantes no

contexto da saúde.

No vídeo a seguir você poderá conferir mais informações

sobre a origem e o uso da palavra “Epidemiologia”.

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Enfermagem do Trabalho | Epidemiologia | Aula 1

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As definições na visão de vários autores

Para complementar seus estudos, acesse o link a seguir.

Você poderá fazer a leitura do texto “Bases históricas da

Epidemiologia”, de Naomar de Almeida Filho.

<www.scielo.br/pdf/csp/v2n3/v2n3a04.pdf>.

Alguns autores afirmam que a Epidemiologia começou com

Hipócrates, devido aos seus escritos sobre as epidemias de sua

época. Hipócrates viveu em um tempo no qual os povos deixaram a

vida nômade para se reunirem em uma comunidade. Após o

homem dominar a agricultura e a domesticação de animais, as

primeiras comunidades foram fundadas às margens de rios, onde

as terras eram férteis e a água abundante. Nesse momento da

história começaram as primeiras preocupações com as epidemias.

O convívio do homem com seus excrementos, que muitas vezes

contaminavam rios e lagos, e com os animais permitiu a

disseminação e o contágio de doenças como a gastroenterite,

normalmente veiculada pelas águas contaminadas, surgindo assim

um dos primeiros problemas de saúde pública.

Desde os tempos de Hipócrates, vários autores têm elaborado

definições para o termo Epidemiologia, cada qual sob sua ótica. A

fim de entender o conceito atual de Epidemiologia, é importante

observar alguns desses conceitos antigos, que contribuíram para a

evolução até chegar ao atual.

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Enfermagem do Trabalho | Epidemiologia | Aula 1

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Há alguns anos um pesquisador chamado Lilienfeld (1978)

realizou um estudo sobre a evolução das definições para

Epidemiologia. Nesse estudo ele analisou definições propostas por

vários autores entre os anos de 1927 a 2000, e encontrou 23

definições para o termo. Vejamos a seguir algumas dessas

definições encontradas.

Enfim, o conceito foi evoluindo com o passar dos anos até

que, em 2005, Franco e Passos apresentaram o conceito mais

aceito atualmente. Esses autores descrevem que:

Epidemiologia é um conjunto de conceitos, teorias e métodos

que permite estudar, conhecer e transformar o processo saúde-

doença na dimensão coletiva.

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Enfermagem do Trabalho | Epidemiologia | Aula 1

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Em resumo, a Epidemiologia é base para a saúde coletiva, é

essencial para o desenvolvimento das ciências clínicas e é

fundamental na formação dos profissionais da saúde e na

elaboração de políticas públicas.

Veja mais sobre a evolução do conceito de Epidemiologia no

vídeo a seguir.

A história da Epidemiologia

Desde os primórdios o homem desejava saber o motivo das

doenças e formulava hipóteses acerca dele. Naquela época sabia-

-se que se havia doença, ela deveria ter uma causa. Dessa forma

os povos primitivos começaram a formular suas teorias a respeito

do processo de adoecimento e da causa das doenças.

Na antiguidade, assírios, caldeus, egípcios e hebreus

consideravam o corpo como um receptáculo de causa externa,

aberto a causas naturais ou sobrenaturais, para o desenvolvimento

das doenças. Do ponto de vista desses povos havia apenas uma

causa para este mal e esta sempre era externa ao organismo

humano – o homem era visto como um ser passivo diante das

doenças que o acometia.

Outros povos daquela época, como os hindus e os chineses,

acreditavam que o homem desempenhava um papel ativo no

processo saúde-doença e as causas eram naturalizadas, ou seja, o

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conceito de adoecer desses povos previa a participação do homem

na causa das enfermidades. Para eles a doença surge dos

desequilíbrios das forças que mantém a vida e da necessidade de

restabelecimento das mesmas. Eles também colocam o homem

como um ser capaz de buscar terapias que auxiliem na restauração

das forças vitais.

Segundo o grego Hipócrates, não apenas a observação do

indivíduo (através da análise dos “humores”, quanto à qualidade,

seus elementos ou órgãos-sede), mas também do meio ambiente

onde ele vive é importante na avaliação das causas das doenças. A

visão de Hipócrates vai de encontro com o que hoje é chamada de

visão holística, como pode ser observado no texto de Cairus (2005).

A cultura romana também teve sua participação na história da

Epidemiologia. A história conta que entre os romanos havia muitos

médicos que receitavam fármacos, espelhados em Galeno

(201-130 a.C.). Seus atendimentos eram restritos às cortes,

exércitos e famílias nobres, portanto a população em geral não

tinha acesso a eles. Esses médicos geralmente eram escravos

gregos de grande valor econômico, quase tão caros quanto os

eunucos e os gladiadores. Porém, a maior contribuição da era

romana para a Epidemiologia foi a realização de censos periódicos

e de registros de nascimentos e óbitos, dados relevantes que são

utilizados até hoje, que tinham importância política e administrativa.

Mais tarde o cristianismo romano trouxe um retrocesso na

análise das causas, pois pregava o caráter mágico-religioso para a

saúde caracterizando a doença como um castigo divino.

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Até os dias atuais quando se diz:

“O que eu fiz a Deus para merecer isso?”

é herança desses tempos.

Pode-se observar que ao longo da história das civilizações

muitas teorias foram elaboradas para tentar encontrar a causa das

doenças e o seu controle. A partir da Idade Média até meados do

século IX a teoria mais aceita, sobre a causa das doenças, foi a

“teoria dos miasmas”. Essa teoria explicava na época alguns surtos,

como os surtos de cólera. Acreditava-se que a origem das doenças

seria proveniente de emanações oriundas da decomposição de

animais e plantas que impregnavam o ar – um bom exemplo é a

origem da palavra malária = mal + ar. A doença é adquirida quando

o homem entra em contato com o ar contaminado ou com o doente,

e ainda hoje há quem acredite nessa teoria.

O retorno na busca das causas para as doenças foi retomado

durante a Revolução Industrial. Nesse período houve grande

deslocamento das populações do campo para as cidades, atraídos

pela oportunidade de emprego nas fábricas. No entanto, a falta de

estrutura das cidades acarretou problemas sanitários devido às

precárias condições de vida dos operários, surgindo um novo perfil

de saúde/doença na população.

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Nesse período surgiram grandes pesquisadores que

contribuíram para a elucidação de causas e consequências das

doenças e pode-se deduzir que nessa época começou a

preocupação com a medicina do trabalho.

Em busca de conhecimento sobre o funcionamento do

organismo e a causa das doenças, muitos cientistas realizaram

pesquisas que ficaram na história e que foram primordiais no

controle de várias doenças, como febre amarela, febre tifoide e

cólera.

Como a Revolução Industrial começou na Europa, onde

viviam vários pesquisadores que se empenharam na elucidação dos

casos, esse continente tornou-se o berço dos estudos

epidemiológicos. Acompanhe a seguir.

Louis Villermé (1782-1853) conceituou a origem social das

doenças investigando a pobreza, as condições de trabalho e suas

repercussões sobre a saúde. Os conceitos de fatores de risco e

origem das doenças através do método científico superou a

“teoria miasmática”.

Claude Bernard (1813-1878) realizou estudos sobre a fisiologia

estruturado em definições das patologias e suas lesões.

Descreveu a função glicogênica hepática, a teoria do meio

interno, entre outras.

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John Snow (1813-1858) é considerado o “pai da Epidemiologia”.

Em 1850, investigando as epidemias de cólera, concluiu que a

falta de higiene pessoal seria um fator de risco para a

transmissão direta de doenças, e que o fator de risco para a

transmissão indireta das doenças estava correlacionado com a

contaminação de rios e poços de água pelo esgoto. Foi o primeiro

a falar em micro-organismos sem ter disponível um microscópio e

a correlacionar a falta de higiene com a transmissão das

doenças.

Louis Pasteur (1828-1895), através do que era chamado na

época de “medicina científica”, desenvolveu a teoria microbiana,

utilizada até hoje na prática médica e industrial, como a vacina

antirrábica e o processo de pasteurização do leite. Iniciou o

processo de fundação do Instituto Pasteur de Paris, que mais

tarde se espalharia por vários locais no mundo levando o seu

nome.

Rudolf Virchow (1821-1902), médico sanitarista, teve a

oportunidade de investigar e fundamentar as causas político-

-sociais da epidemia de tifo ocorrida na Silésia e contribuiu para o

conhecimento da patologia e da medicina social.

Graças à contribuição desses grandes nomes da ciência, a

medicina organicista fortaleceu-se a partir da segunda metade do

século XIX. E no início do século XX, o conhecimento da

microbiologia levou à instituição de conceitos de patologia, higiene,

contágio, legislação sanitária, entre outros. O ensino dessa época

foi voltado para a medicina laboratorial e foram criadas muitas

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escolas de saúde pública que se aplicavam a esta área de

conhecimento, como o Instituto Pasteur, na França, e o Instituto

Oswaldo Cruz e a Escola de Manguinhos, no Brasil.

Porém, a construção da Epidemiologia contemporânea não se

baseia apenas no conhecimento clínico e na medicina social. Outra

ciência tem fundamental importância nos estudos epidemiológicos,

que é a estatística. Criada com objetivo político, essa ciência

inicialmente prestava-se à análise de registros populacionais.

Porém, no século XVIII, o físico, matemático e médico

chamado Daniel Bernouilli (1700-1782), criador da teoria das

probabilidades, utilizou cálculos estatísticos para estimar o benefício

da vacinação contra a varíola (em anos de vidas ganhos) e avaliar o

custo-benefício das práticas clínicas. Mais tarde, Wade Hampton

Frost (1880-1938) foi o primeiro pesquisador a utilizar técnicas

estatísticas para calcular prevalência de doenças e variações na

incidência. Através de seus cálculos, Frost pretendia correlacionar

determinantes genéticos e sociais às causas das doenças.

Existe, portanto, uma raiz histórica da Epidemiologia que está

baseada na trilogia de elementos conceituais, metodológicos e

ideológicos representados pela Clínica (elucidação das causas e

alterações fisiológicas, patológicas e bioquímicas), Medicina Social

(distribuição da doença na população) e Estatística (quantificação

dos eventos) (Figura 1).

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Figura 1 – Trilogia dos elementos conceituais da epidemiologia.

O objetivo da Epidemiologia é identificar fatores etiológicos na

gênese das enfermidades, como por exemplo:

O conhecimento da clínica da doença e suas causas, a

princípio pela teoria unicausal (para cada doença um agente

etiológico) e mais tarde pelas teorias multicausais (para cada

doença uma rede de causalidade), a forma em que a mesma está

distribuída numa população e a quantificação da ocorrência mostra

como os dados epidemiológicos atuais contribuem para questões

socioeconômicas, educacionais, nutricionais, associação de

doenças, e uma gama de outros fatores envolvidos no processo de

adoecer.

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Histórico Epidemiológico no Brasil

A preocupação com a saúde pública no Brasil só aconteceu

com a vinda da Família Real Portuguesa no início do século XIX, no

entanto somente os mais abastados tinham condições de serem

atendidos nas poucas clínicas particulares no Rio de Janeiro. A

população em geral, com a falta de médicos, procurava alternativas

para sanar seus problemas de saúde. Somente após a proclamação

da República é que algumas mudanças ocorreram no sentido de

desenvolver ações sanitárias, devido ao desenvolvimento

econômico acelerado pelo comércio do café e à chegada dos

imigrantes.

Durante o período de desenvolvimento das ações sanitárias o

Brasil contou com grandes cientistas que contribuíram para a

melhoria das condições de saúde da população brasileira na época

e descobriram agentes causadores e transmissores de doenças,

como também desenvolveram métodos diagnósticos, tratamento e

vacina para algumas dessas doenças. Destacam-se entre eles os

cientistas apresentados a seguir.

Oswaldo Cruz (1872-1917) trabalhou intensamente na

erradicação da varíola. Foi contratado pelo governo brasileiro

para desenvolver ações de combate e controle de doenças na

Amazônia e fundou no Rio de Janeiro o Instituto de Manguinhos.

Carlos Chagas (1879-1934) pesquisou as tripanossomíases no

Brasil e descobriu o agente etiológico da Doença de Chagas,

Trypanosoma cruzi, e seu vetor, o Triatoma infestans, também

conhecido como bicho-barbeiro.

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Adolpho Lutz (1855-1940) foi um dos maiores estudiosos da

medicina tropical no Brasil. Realizou estudos sobre

ancilostomíase, hanseníase, febre amarela, tuberculose, entre

outros. Publicou na Europa importantes trabalhos desenvolvidos

aqui e enquanto esteve à frente do Instituto Bacteriológico

dedicou-se intensamente às pesquisas laboratoriais.

Emílio Ribas (1862-1925) publicou várias obras sobre febre

tifoide, hanseníase, febre amarela, entre outras. Mas foi no

estudo e no combate à febre amarela que ele se destacou,

chegando a adquirir voluntariamente a doença para realizar

estudos a respeito da mesma. Estudou a distribuição da febre

amarela nas cidades e promoveu campanhas de vacinação para

controle da mesma.

Graças aos esforços desses pesquisadores e de seus

discípulos o Brasil conta hoje com grandes centros de pesquisa e

desenvolvimento de meios diagnósticos e é produtor de vacinas e

medicamentos, a exemplo de Manguinhos e dos demais acima

citados.

No vídeo a seguir você encontrará mais informações sobre a

história da Epidemiologia. Confira!

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Enfermagem do Trabalho | Epidemiologia | Aula 1

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Considerações

A Epidemiologia apura as causas e as consequências

clínicas, calcula a extensão do agravo e através dessa análise

indica procedimentos de combate e prevenção das doenças,

tornando-se fundamental para o processo de equilíbrio entre os

estados de saúde e doença.

Atualmente, esses dados são de grande importância para a

saúde coletiva não apenas para apurar a causalidade e a origem

dos processos patológicos, mas também para o desenvolvimento

de políticas de prevenção, controle e tratamento destes.

Acompanhe no vídeo a seguir alguns pontos importantes

desta aula.

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1. Observe as alternativas e assinale aquela que melhor conceitua

Epidemiologia no contexto atual.

a. Epidemiologia é o estudo da doença como fenômeno coletivo

ou de massa.

b. Epidemiologia é a disciplina voltada para o estudo da

disseminação em massa das doenças.

c. Epidemiologia é um conjunto de conceitos, teorias e métodos

que permitem estudar, conhecer e transformar o processo

saúde-doença na dimensão coletiva.

d. Epidemiologia deve ser entendida no sentido amplo como o

estudo do comportamento coletivo da saúde e da doença.

2. Assinale a alternativa que indica o pesquisador que é

considerado o “pai da Epidemiologia”.

a. Louis Pasteur.

b. Rudolf Virchow.

c. John Snow.

d. Daniel Bernouilli.

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