aula 01 - compreensão e interpretação de texto, tipologia textual e semântica

Prof. Esp. Chagas Queiroz

Desenvolvido por FRANCYS NEGREIROS

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CONHECIMENTOS ACERCA DE TEXTO

Conceito de TextoTeia, tecido de ideias, de opinies, argumentos, fatos e relatos.

Caractersticas do Texto CLAREZA:Conseguida pela conciso, perodos curtos, oraes na ordem direta e vocabulrio simples.

COESO:Conexo estabelecida entre as partes de um texto (palavras, perodos e pargrafos) por meio de conectivos conjunes, pronomes, preposies e outros recursos lingusticos lxico.

COERNCIA:Diz respeito a organizao lgica das ideias.Desenvolvido por FRANCYS NEGREIROS




TEXTO COM COERNCIA, MAS SEM COESO TIPOLOGIA NARRATIVAComo se conjuga um empresrioAcordou. Levantou-se. Aprontou-se. Lavou-se. Barbeou-se. Enxugou-se. Perfumou-se. Lanchou. Escovou. Abraou. Beijou. Saiu. Entrou. Cumprimentou. Orientou. Controlou. Advertiu. Chegou. Desceu. Subiu. Entrou. Cumprimentou. Assentou-se. Preparou-se. Examinou. Leu. Convocou. Leu. Comentou. Interrompeu. Leu. Despachou. Conferiu. Vendeu. Vendeu. Ganhou. Ganhou. Ganhou. Lucrou. Lucrou. Lucrou. Lesou. Explorou. Escondeu. Burlou. Safou-se. Comprou. Vendeu. Assinou. Sacou. Depositou. Depositou. Depositou. Associou-se. Vendeu-se. Entregou. Sacou. Depositou. Despachou. Repreendeu. Suspendeu. Demitiu. Negou. Explorou. Desconfiou. Vigiou. Ordenou. Telefonou. Despachou. Esperou. Chegou. Vendeu. Lucrou. Lesou. Demitiu. Convocou. Elogiou. Bolinou. Estimulou. Beijou. Convidou. Saiu. Chegou. Despiu-se. Abraou. Deitou-se. Mexeu. Gemeu. Fungou. Babou. Antecipou. Frustrou. Virou-se. Relaxou-se. Envergonhou-se. Presenteou. Saiu. Despiu-se. Dirigiu-se. Chegou. Beijou. Negou. Lamentou. Justificou-se. Dormiu. Roncou. Sonhou. Sobressaltou-se. Acordou. Preocupou-se. Temeu. Suou. Ansiou. Tentou. Despertou. Insistiu. Irritou-se. Temeu. Levantou. Apanhou. Rasgou. Engoliu. Bebeu. Rasgou. Engoliu. Bebeu. Dormiu. Dormiu. Dormiu. Acordou. Levantou-se. Aprontou-se ... (Mino)





TEXTO COM COESO, MAS SEM COERNCIA

A Joana no estuda nesta Escola. Ela no sabe qual a Escola mais antiga da cidade. Aquele hotel tem um jardim. A Escola no tem laboratrio de lnguas. ...O sol quadrado, azul como a goiaba. No entanto, se voc realmente me ama, por que no desata o n da gravata do cachorro, que voa livre e solto pelo cu de mar alta?




COMPREENSO E INTERPRETAO DE TEXTOS

Condies bsicas para Interpretar e Compreender

Conhecimento de mundo; Leitura a maior diversidade possvel; Conhecimento gramatical; Conhecimento semntico; Ser um bom observador; Ter capacidade raciocnio.





Habilidade de Compreenso ou Inteleco Exige do candidato uma postura mais voltada para o que realmente est escrito Explcito. Ou seja, coletar dados do texto.

Comandos O narrador do texto diz que... O texto informa que... Segundo o texto, correto ou errado dizer que... Em relao ao texto a opo correta ... De acordo com o texto...Desenvolvido por FRANCYS NEGREIROS



QUESTO MODELO COMPREENSO

Texto para a questo seguinte.

Cachorro se parece mesmo com criana: vive o agora, alegra-se com o simples prazer de uma caminhada, corre, pula, brinca, diariamente. Alis, o que mais incomoda o homem no comportamento canino a constante alegria do seu melhor amigo. Em geral, no estamos acostumados a viver 24 horas por dia de puro prazer, ainda mais quando levamos uma vida de cachorro. Sentimo-nos, talvez, desrespeitados pela impertinncia de um contentamento desmesurado, principalmente quando algo ou algum patrocinou-nos alguma desventura.

De acordo com o texto, o comportamento dos cachorros: a) Evidencia que eles gostariam de ser crianas. b) Revela o carinho deles pelas crianas. c) Assemelha-se ao das crianas. d) Provoca medo nas crianas. e) Irrita as crianas.





Habilidade de Interpretao Consiste em saber o que se infere (conclui) do que est escrito; Enxergar nas entrelinhas; Dar uma de detetive.

Comandos Da leitura do texto, infere-se que... O texto permite deduzir que... Da fala do articulista pode-se concluir que... Depreende-se do texto que...Desenvolvido por FRANCYS NEGREIROS



QUESTO MODELO INTERPRETAO

Texto para a questo seguinte. At bem pouco tempo atrs, coisa de dez ou vinte anos, quando a internet no era to popular, se recebssemos uma carta pelos Correios, nos sentamos na obrigao, por pura cortesia e boa educao, de dar uma resposta, principalmente se viesse de algum conhecido. Hoje, com a internet, recebemos dezenas, centenas, de mensagens por e-mail, de conhecidos e desconhecidos, num volume sobre humano, muito alm de nossa capacidade de conseguir ler, entender, e muito menos responder. E se antes uma carta tinha endereo certo, hoje, as mensagens espalham-se em ondas, em cpias s claras ou ocultas, e a palavra privacidade parece ter perdido o significado. O mundo inteiro parece ter se tornado uma espcie de reality show, em que a intimidade fica exposta para quem quiser espiar.




QUESTO MODELO COMPREENSO

Da leitura do texto depreende-se que: a) Os e-mails so os causadores da perda de privacidade observada, hoje, em todo o mundo. b) Aumentou consideravelmente, nas duas ltimas dcadas, a quantidade de informaes que circulam no mundo, fato que est relacionado popularizao da Internet. c) O envio de correspondncia pelos Correios foi extinto em razo das facilidades oferecidas pela Internet. d) Uma pessoa capaz de redigir muitos e-mails em um nico dia mostra-se incapaz de redigir muitas cartas nesse mesmo perodo de tempo. e) A carta torna obrigatria a resposta do destinatrio ao remetente, o que nunca ocorre ao se enviar mensagem por e-mail.





8 Mandamentos ao ler um texto1. 2. 3. 4. 5.6. 7. 8.

Leia o texto e entenda sua ideia central; Leia no mnimo 2 vezes, tanto o texto, quanto as alternativas; Desmembre o texto em setas, esquemas, desenhos; Identifique os nexos (conjunes = sentido e pronomes relativos); Sublinhe as palavras desconhecidas e tente descobrir o seu significado pelo contexto; Sublinhe palavras como: erro, incorreto, correto, etc, para no se confundir no momento de responder questo. Descubra em cada pargrafo duas coisas: Tema: ideia principal, Rema: desenvolvimento da ideia; Jamais responda de cabea. Volte sempre ao texto.Desenvolvido por FRANCYS NEGREIROS



TIPOLOGIA TEXTUAL

Classificaes do Texto

Os textos se organizam de diferentes formas; Conforme o modo de organizao, escrita e natureza, recebem uma classificao diferente.




TIPOLOGIA TEXTUAL

Classificaes do Texto Quanto a sua natureza:

Literrios: - Em geral so feitos para emocionar; - Escritos no geral em verso, mas podem aparecer em prosa. Ex.: Poema, romance, roteiro de novela.No-literrio: - No so feitos para emocionar; - Escritos em prosa. Ex.: Receita de bolo, lei, artigo cientfico, entre outros.Desenvolvido por FRANCYS NEGREIROS



TIPOLOGIA TEXTUAL

Classificaes do Texto Quanto a forma - Esttica: Verso: - No possui pargrafos e sim linhas que representam versos; - Pode haver ou no rimas. Ex.: Poema Prosa: - Organizado em pargrafos; - No h rimas. Ex.: Dissertao de vestibularDesenvolvido por FRANCYS NEGREIROS



TIPOLOGIA TEXTUAL

Classificaes do Texto

Quanto a forma de escrever: - Narrativo - Descritivo - Dissertativo/argumentativo - Expositivo/informativo - Injuntivo ou Instrucional - DialogalDesenvolvido por FRANCYS NEGREIROS



TIPOLOGIA TEXTUAL

Quadro SinticoTIPOLOGIA TEXTUALTIPO DE TEXTO 1. NARRATIVO (Base em fatos) CARACTERSTICAS Foco no fato; Predominncia de verbos no passado; Texto predominantemente figurativo (usa substantivos concretos); Noo dinmica; Os fatos so narrados em ordem cronolgica. EXEMPLO DE GNERO

Histrias em quadrinho, cartuns, charges, crnicas, contos, romances, fbulas, piada, etc.




TIPOLOGIA TEXTUAL

Texto NarrativoO Coveiro Millr FernandesEle foi cavando, cavando, cavando, pois sua profisso - coveiro - era cavar. Mas, de repente, na distrao do ofcio que amava, percebeu que cavara demais. Tentou sair da cova e no conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que sozinho no conseguiria sair. Gritou. Ningum atendeu. Gritou mais forte. Ningum veio. Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da cova, desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o silncio das horas tardias. Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, no se ouviu um som humano, embora o cemitrio estivesse cheio de pipilos e coaxares naturais dos matos. S pouco depois da meia-noite que vieram uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se aproximaram. Uma cabea bria apareceu l em cima, perguntou o que havia: O que que h? O coveiro ento gritou, desesperado: Tire-me daqui, por favor. Estou com um frio terrvel! Mas, coitado! - condoeu-se o bbado - Tem toda razo de estar com frio. Algum tirou a terra de cima de voc, meu pobre mortinho! E, pegando a p, encheu-a e ps-se a cobri-lo cuidadosamente.

Moral: Nos momentos graves preciso verificar muito bem para quem se apela.Desenvolvido por FRANCYS NEGREIROS



TIPOLOGIA TEXTUAL

Quadro SinticoTIPOLOGIA TEXTUALTIPO DE TEXTO CARACTERSTICAS EXEMPLO DE GNERO

2. DESCRITIVO (Base em caracterizao)

Foco no ser; Noo esttica; Texto predominantemente figurativo (usa substantivos concretos); Predominam adjetivos.

Perfil de Orkut, lista de ingredientes, lista de compras, cardpio.




TIPOLOGIA TEXTUAL

Quadro SinticoTIPOLOGIA TEXTUALTIPO DE TEXTO CARACTERSTICAS Sequncia explicativa exclusiva ou preponderante (apresentao de um saber j construdo, uma informao, um esclarecimento); Predominncia de verbos no presente do indicativo; Linguagem objetiva e impessoal. EXEMPLO DE GNERO

3. EXPOSITIVO/ INFORMATIVO (Base em Informao)

Texto em livros didticos e paradidticos, enciclopdias, jornais e revistas (cientficas), verbetes de dicionrio.




TIPOLOGIA TEXTUAL

Quadro SinticoTIPOLOGIA TEXTUALTIPO DE TEXTO 4. ARGUMENTATIVO/ DISSERTATIVO (Base em ponto de vista e argumentao)

CARACTERSTICASExposio de um tema; Manifestao de um ponto de vista e fundamentao com argumentos; Inteno de persuadir o leitor; Predomnio da linguagem denotativa; Texto temtico (uso frequente de substantivos abstratos)

EXEMPLO DE GNERO

Editoriais, artigos de opinio, redaes de concursos e vestibulares.




TIPOLOGIA TEXTUAL

Quadro SinticoTIPOLOGIA TEXTUALTIPO DE TEXTO CARACTERSTICAS Indicao de como realizar uma ao; Predominncia de verbos no imperativo; mais que uma simples informao, uma instruo. EXEMPLO DE GNERO

5. INJUNTIVO/ INSTRUCIONAL

Manuais de instruo de aparelhos, captulos de um livro de autoajuda, receita de bolo, etc.




TIPOLOGIA TEXTUAL

As mulheres tm uma maneira de falar que eu chamo de vago-especfica Richard Gehman Maria, ponha isso l fora em qualquer parte." Junto com as outras?" No ponha junto com as outras, no. Seno pode vir algum e querer fazer qualquer coisa com elas. Ponha no lugar do outro dia."; Sim senhora. Olha, o homem est a." Qual a tipologia do texto ao Aquele de quando choveu?" lado No. O que a senhora foi l e falou com ele no domingo." Que que voc disse a ele?" Eu disse para ele continuar." Dialogal Ele j comeou?" Acho que j. Eu disse que podia principiar por onde quisesse." (...)Desenvolvido por FRANCYS NEGREIROS



TIPOLOGIA TEXTUAL

Dificilmente os tipos de texto so encontrados em estado puro. Em provas de vestibular, principalmente, podem alternar-se num mesmo texto, o que obriga o aluno a identificar o tipo predominante.




TIPOLOGIA TEXTUAL

Predominncia TipolgicaSequncias TipolgicasDESCRITIVA Rio, 11/08/1991. Amiga A.P. Oi! DESCRITIVA

Carta Pessoal

Para ser mais precisa estou no meu quarto, escrevendo na escrivaninha, com um Micro System ligado na minha frente (bem alto, por sinal).Est ligado na Manchete FM ou rdio dos funks eu adoro funk, principalmente com passos marcados. Aqui no Rio o ritmo do momento... E voc, gosta? Gosto tambm de House e Dance Music, sou fascinada por discotecas!

EXPOSITIVA




DIFERENAS ENTRE GNERO TEXTUAL E TIPO TEXTUAL

GNEROS TEXTUAIS DEFINIO EXEMPLOS

So os textos que Carta, bilhete, receita de bolo, a lei, reportagem, aula usamos em nosso dia-a- expositiva, bula de remdio, lista de compras, cardpio dia; de restaurante, manual de instrues de um eletrodomstico, edital de concurso, prova, piada, So reconhecidos atravs inqurito policial, etc. de suas estruturas, por possurem contedos, Embora veiculados digitalmente: orkut, msn, twitter, caractersticas e estilo blog e site, tambm so considerados gneros textuais. prprio.




DIFERENAS ENTRE GNERO TEXTUAL E TIPO TEXTUAL

TIPOS TEXTUAIS DEFINIO So reconhecidos pela forma como se organizam lingusticamente; No so to inmeros quanto os gneros. EXEMPLOS Narrativo Dissertativo/argumentativo Expositivo/Informativo Descritivo Injuntivo/instrucional Dialogal




PRATICANDODesenvolvido por FRANCYS NEGREIROS



SIGNIFICAO DAS PALAVRAS - SEMNTICA

Conceito

Estudo dos significados das palavras. Por que estudar semntica?

Para evitar atribuirmos duas interpretaes para uma mesma sentena. Ex.: Aquela velha senhora encontrou o garotinho em seu quarto AMBIGUIDADE.



RELAES SEMNTICAS

Sinnimos = Sinonmia: Palavras de significado prximo Ex.: agradvel, ameno, aprazvel, deleitoso, gostoso, saboroso. Antnimos = Antonmia: Palavras de significado oposto Ex.: ausncia/presena, sim/no, bem/mal.




AS RELAES SEMNTICAS NA CONSTRUO DA COERNCIA

O uso de palavras sinnimas pode ser de grande utilidade nos processos de referenciao dentro de textos. Ex.: Alguns segundos depois, apareceu um menino. Era um garoto magro. Um tpico moleque.




RELAES SEMNTICAS

Hipernimo = Hiperonmia: So palavras de significado mais abrangente do que o do seu hipnimo = Hiponmia. Ex.: H muito tempo planejam derrubar aquele ip. A velha rvore parece perturbar os administradores municipais.




RELAES SEMNTICAS

Parnimos = Paronmia: So palavras parecidas na grafia ou na pronncia, mas com significados diferentes:Ex.: Trfego / trfico; Emergir / imergir Ascender / acender; Acento / assento Acidente / incidente; eminente / iminente




RELAES SEMNTICAS

Homnimos = Homonmia: So palavras que tm a mesma pronncia (s vezes a mesma grafia), mas significados diferentes. Subdividem-se em:Homfonas Homgrafas Homnimos Perfeitos




FENMENOS SEMNTICOS

Polissemia




FENMENOS SEMNTICOS

Polissemia




FENMENOS SEMNTICOS

Polissemia: a multiplicidade de sentidos de uma palavra. Ex.: Linha (costura), (conduta), (de nibus), (estrada de ferro), (o ataque, no futebol), (telefone), (alinhamento).




FENMENOS SEMNTICOS

Ambiguidade: Consiste na interpretao de uma sentena.

dupla

Ex.: O burro do Paulo anda doente.




FENMENOS SEMNTICOS

Ambiguidade na Imagem


aula 01 - compreensão e interpretação de texto, tipologia textual e semântica

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