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    CURSO ON-LINE - PROCESSO DO TRABALHO P/ TRT 24 REGIOPROFESSORA: DBORAH PAIVA

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    Aula DemonstrativaCurso de Processo do Trabalho TRT- 24 Regio

    (Teoria e questes)

    Ol pessoal,

    Para aqueles que no me conhecem, o meu nome Dborah Paiva. Souadvogada especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho,pela Associao Nacional dos Magistrados Estaduais (ANAMAGIS) eprofessora de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, aqui no Pontodos Concursos.

    Sou autora de quatro livros na rea trabalhista com foco em concursos

    pblicos:

    1. Noes de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho com Teoriae Questes;2. Direito do Trabalho e Processo do Trabalho Questes comentadasFCC;3. Exame de Ordem 2 Fase Direito do Trabalho, em co-autoriacom o Juiz do Trabalho Carlos Lima da Motta;4. Provas comentadas ESAF Direito do Trabalho e Processo doTrabalho.

    Ministrei um curso sobre relao de emprego e contratos especiaisde trabalho, no Programa Saber Direito, na TV Justia, que vocspodero assistir no You Tube.

    Estou ministrando um Curso de Exerccios de Direito do Trabalho eProcesso (CESPE e FCC), para Tribunais. Curso que complementa ocurso Trabalho e Processo Tribunais (teoria e questes), que serrelanado em Janeiro. Os dois cursos acima mencionados so

    abrangentes porque envolvem o contedo programtico dos concursosdos Tribunais Regionais do Trabalho.

    Com a publicao do Edital do TRT 24 regio, para atender aospedidos de alguns alunos que preferem fazer cursos especficos para oconcurso do TRT 24 Regio, o Ponto idealizou o curso isolado deProcesso do Trabalho (teoria e questes FCC) e o curso isolado deDireito do Trabalho (teoria e questes FCC).

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    Assim, este curso ser focado no Edital da FCC para o cargo deAnalista Judicirio do TRT da 24 Regio. O curso abranger, tambm, ocontedo programtico de Tcnico Judicirio, uma vez que o mesmoest contido no contedo programtico do cargo de Analista Judicirio,como vocs podero observar.

    Apresentao do curso: O curso ser dividido em 08 aulas + umaaula demonstrativa, de forma a abranger todo o contedo programticodo Edital.

    ANALISTA JUDICIRIO: 01. Da Justia do Trabalho: organizao ecompetncia. 2. Das Varas do Trabalho, dos Tribunais Regionais doTrabalho e do Tribunal Superior do Trabalho: jurisdio e competncia.3. Dos servios auxiliares da Justia do Trabalho: das secretarias dasVaras do Trabalho; dos distribuidores; dos oficiais de justia e oficiais dejustia avaliadores. 4. Do Ministrio Pblico do Trabalho: organizao. 5.Do processo judicirio do trabalho: princpios gerais do processotrabalhista (aplicao subsidiria do CPC). 6. Dos atos, termos e prazos

    processuais. 7. Da distribuio. 8. Das custas e emolumentos. 9. Daspartes e procuradores; do jus postulandi; da substituio erepresentao processuais; da assistncia judiciria; dos honorrios deadvogado. 10 Das nulidades. 11 Das excees. 12 Das audincias: deconciliao, de instruo e de julgamento; da notificao das partes; doarquivamento do processo; da revelia e confisso. 13 Das provas. 14Dos dissdios individuais: da forma de reclamao e notificao; dareclamao escrita e verbal; da legitimidade para ajuizar. 15. Doprocedimento ordinrio e sumarssimo. 16. Dos procedimentosespeciais: inqurito para apurao de falta grave, ao rescisria emandado de segurana. 17. Da sentena e da coisa julgada; da

    liquidao da sentena: por clculo, por artigos e por arbitramento. 18.Dos dissdios coletivos: extenso, cumprimento e reviso da sentenanormativa. 19. Da execuo: execuo provisria; execuo porprestaes sucessivas; execuo contra a Fazenda Pblica; execuocontra a massa falida. 20. Da citao; do depsito da condenao e danomeao de bens; do mandado e penhora; dos bens penhorveis eimpenhorveis; da impenhorabilidade do bem de famlia (Lei n8.009/90). 21. Dos embargos execuo; da impugnao sentena;dos embargos de terceiros. 22. Da praa e leilo; da arrematao; dascustas na execuo. 23. Dos recursos no processo do trabalho.

    Contedo programtico:

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    TCNICO JUDICIRIO: 01. Da Justia do Trabalho: organizao ecompetncia. 2. Das Varas do Trabalho e dos Tribunais Regionais doTrabalho: jurisdio e competncia. 3. Dos servios auxiliares daJustia do Trabalho: das secretarias das Varas do Trabalho e dosdistribuidores. 4. Do processo judicirio do trabalho: princpios gerais doprocesso trabalhista (aplicao subsidiria do CPC). 5. Dos atos, termose prazos processuais. 6. Das custas e emolumentos. 7. Das partes eprocuradores; do jus postulandi; da substituio e representaoprocessuais; da assistncia judiciria; dos honorrios de advogado. 8.Das audincias: de conciliao, de instruo e de julgamento; danotificao das partes; do arquivamento do processo; da revelia econfisso. 9. Dos dissdios individuais: da forma de reclamao enotificao; da reclamao escrita e verbal; da legitimidade para ajuizar.

    10. Do procedimento ordinrio e sumarssimo.

    Cronograma:

    Aula 01: 29/12 Aula 02: 05/01 Aula 03: 12/01 Aula 04: 19/01Aula 05: 26/01 Aula 06: 02/02 Aula 07: 09/02 Aula 08: 16/02

    Aula 01: Da Justia do Trabalho: organizao e competncia. 2. DasVaras do Trabalho, dos Tribunais Regionais do Trabalho e do TribunalSuperior do Trabalho: jurisdio e competncia.

    Aula 02: 3. Dos servios auxiliares da Justia do Trabalho: dassecretarias das Varas do Trabalho; dos distribuidores; dos oficiais dejustia e oficiais de justia avaliadores. 4. Do Ministrio Pblico doTrabalho: organizao.

    Aula 03: 5. Do processo judicirio do trabalho: princpios gerais doprocesso trabalhista (aplicao subsidiria do CPC). 6. Dos atos, termose prazos processuais. 7. Da distribuio. 8. Das custas e emolumentos.

    Aula 04: 9. Das partes e procuradores; do jus postulandi; da

    substituio e representao processuais; da assistncia judiciria; doshonorrios de advogado. 10 Das nulidades. 11 Das excees. 12 Dasaudincias: de conciliao, de instruo e de julgamento; da notificaodas partes; do arquivamento do processo; da revelia e confisso.

    Aula 05: 13 Das provas. 14 Dos dissdios individuais: da forma dereclamao e notificao; da reclamao escrita e verbal; dalegitimidade para ajuizar. 15. Do procedimento ordinrio e sumarssimo.

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    Aula 06: 16. Dos procedimentos especiais: inqurito para apurao defalta grave, ao rescisria e mandado de segurana.

    Aula 07: 17. Da sentena e da coisa julgada; da liquidao dasentena: por clculo, por artigos e por arbitramento. 18. Dos dissdioscoletivos: extenso, cumprimento e reviso da sentena normativa.

    Aula 08: 19. Da execuo: execuo provisria; execuo porprestaes sucessivas; execuo contra a Fazenda Pblica; execuocontra a massa falida. 20. Da citao; do depsito da condenao e danomeao de bens; do mandado e penhora; dos bens penhorveis eimpenhorveis; da impenhorabilidade do bem de famlia (Lei n8.009/90). 21. Dos embargos execuo; da impugnao sentena;

    dos embargos de terceiros. 22. Da praa e leilo; da arrematao; dascustas na execuo. 23. Dos recursos no processo do trabalho.

    Antes de dar incio aula demonstrativa de nosso curso gostaria detecer algumas palavras em relao ao Processo do Trabalho!

    De um modo geral, observo que os alunos que no so graduados emdireito possuem dificuldades com a disciplina, o que perfeitamentenormal.

    Esta disciplina est definindo a classificao dos candidatos nosconcursos dos Tribunais. Portanto, ministrarei este curso com o objetivode tornar o estudo do processo do trabalho simplificado.

    Isto mesmo! Simplificado!

    O meu foco aqui ser o posicionamento da banca FCC em relao aoProcesso do Trabalho. E como o treinamento importante, apresentareiquestes sem comentrios para que vocs possam avaliar oaprendizado. E, em seguida, apresentarei as questes comentadas.

    Muitos falam que o Processo do Trabalho difcil, chato, enjoado,entediante, etc. Asseguro que o Processo do Trabalho no nenhumbicho de sete cabeas!

    Seguirei o contedo programtico do cargo de Analista Judicirio eabordarei as smulas e Orientaes Jurisprudenciais do TST, uma vezque a FCC vem cobrando a jurisprudncia.

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    Aula Demonstrativa Processo do Trabalho TRT 24 RegioProfessora Dborah Paiva

    Definio: A melhor forma de vocs entenderem a funo doProcesso do Trabalho atravs de exemplos. Vejamos:

    O conceito e as caractersticas da Jurisdio sero vistos maisadiante. Por ora, quero que vocs observem os conceitos de direitomaterial e direito processual dos seguintes juristas: Ada Pelegrini

    Grinover, Cndido Rangel Dinamarco e Antnio Carlos Cintra.

    Chama-se direito processual o complexo de normas e princpiosque regem tal mtodo de trabalho, ou seja, o exerccio conjugado dajurisdio pelo Estado-juiz, da Ao pelo demandante e da defesa pelodemandado.

    Demandante o autor da ao (Adalgisa). Demandado o ru (Maria das Dores)

    Exemplificando:

    Adalgisa, empregada domstica, trabalha h um ano para Mariadas Dores, sem nada receber.

    Sabemos que o art. 7 da CF/88 e a Lei 5.859/72 asseguram aos

    empregados domsticos determinados direitos.Ora, a empregadora de Adalgisa est descumprindo a leideixando de pagar a ela salrios e os demais direitos legais. A formade Adalgisa garantir o recebimento de seus direitos ser atravs dainterposio de uma ao na Justia do Trabalho (direito processual)pedindo ao juiz que lhe assegure o recebimento de seus direitos queesto sendo violados (direito material do trabalho) que esto sendoviolados pela sua empregadora.

    O direito processual , portanto o instrumento que est a serviodo direito material. Assim, quando o direito material for violado entraem cena o direito processual, uma vez que, no caso apresentado,

    Adalgisa no poder fazer justia com as prprias mos (autotutela),porque constitui inclusive crime o exerccio arbitrrio das prpriasrazes. Adalgisa dever ingressar com uma ao pedindo ao Estado-juiz que resolva o conflito de interesses entre ela e Maria das Dores(jurisdio).

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    Agora, que j vimos o conceito de direito processual, vamosestudar o conceito do direito processual do trabalho.

    A meu ver, o melhor conceito de direito processual do trabalho odo jurista Carlos Henrique Bezerra Leite, observem: Conceituamos odireito processual do trabalho como ramo da cincia jurdica, constitudopor um sistema de princpios, normas e instituies prprias, que tempor objeto promover a pacificao justa dos conflitos decorrentes dasrelaes jurdicas tuteladas pelo direito material do trabalho e regular ofuncionamento dos rgos que compe a Justia do Trabalho.

    O Processo do Trabalho um ramo do direito pblico/subjetivoque tem por escopo disciplinar as atividades dos rgos da Justia do

    Trabalho, para a soluo dos conflitos individuais e coletivos de trabalhoentre empregados e empregadores, entre Sindicatos, entre Sindicatos eempresas e, ainda, conflitos oriundos de lides decorrentes dacompetncia ampliada da Justia do Trabalho, estabelecida no art. 114CF/88.

    Dica: O Direito Processual do Trabalho um ramo do direitopblico, sendo considerado direito subjetivo.

    Por Direito Subjetivo entende-se a faculdade, ou seja, afacultas agendi que o sujeito de direito tem de invocar anorma ao seu favor. Como exemplo, podemos citar a relaojurdica em que o credor tem a faculdade de exigir dodevedor o cumprimento da prestao, ou seja, ocumprimento do direito objetivo.

    O Direito Objetivo considerado uma norma agendi,porque so normas que disciplinam a ao do homem. Assim,o direito objetivo qualificado como uma norma de aoditada pelo poder pblico.

    Resumindo: O Direito Objetivo tambm denominado norma agendi

    (norma de agir), sendo a norma de ao ditada pelo PoderPblico.

    O Direito Subjetivo denominado de facultas agendi(faculdade de agir), em defesa de seu direito.

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    Princpios do Processo do Trabalho:

    Norberto Bobbio afirma que os princpios gerais de direito soimportantes, como fator determinante da completude do ordenamentojurdico.

    H uma discusso entre os juristas se os princpios so normas.Para Bobbio, os princpios gerais so normas como todas as outras

    Devemos entender os princpios como formas de integrao danorma jurdica, isto porque eles atuam como fonte de integrao dasnormas jurdicas, objetivando suprir as lacunas existentes, uma vez queo juiz no poder eximir-se de sentenciar alegando omisses ou lacunas

    nas normas jurdicas.

    Exemplificando!

    DICA: O art. 769 da CLT, muito abordado em provas de concursos,autoriza a aplicao subsidiria do Direito Processual Civil ao DireitoProcessual do Trabalho, como fonte subsidiria para suprir lacunas ouomisses, ressaltando que a aplicao somente ser possvel quando

    no colidir com os princpios e com as normas de Direito Processual doTrabalho.

    Art. 769da CLT Nos casos omissos, o direito processualcomum ser fonte subsidiria do direito processual dotrabalho, exceto naquilo em que for incompatvel com asnormas deste Ttulo.

    No exemplo de Adalgisa e Maria das Dores, o juiz no poderiadeixar de resolver o conflito de interesses que lhe foi submetidoatravs da ao interposta por Adalgisa. Sendo assim, ele ter queproferir uma sentena (estudaremos nas prximas aulas), que adeciso em relao ao conflito entre as partes.

    Caso a lei no regulamente o direito postulado por Adalgisa, o

    juiz mesmo assim, dever proferir deciso na causa (sentenciar), istoporque ele no poder alegar lacuna na lei e eximir-se de proferirdeciso na ao. Para tal, ele poder utilizar-se das fontes deintegrao da norma jurdica, dentre elas os princpios de processo dotrabalho.

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    A seguir apresentarei a classificao dos princpios adotada porCarlos Henrique Bezerra Leite.

    Princpios Peculiares do Processo do Trabalho:

    Princpio do Dispositivo: Informa que nenhum juiz prestar atutela jurisdicional seno quando a parte ou o interessado arequerer nos casos e formas legais. tambm conhecido comoPrincpio da Inrcia da Jurisdio, que est consagrado no art. 2do CPC.

    Art. 2 CPC Nenhum juiz prestar a tutela jurisdicionalseno quando a parte ou o interessado a requerer nos casos e

    formas legais.

    Princpio do Inquisitivo ou Inquisitrio: O juiz tem a funode prestar a tutela jurisdicional, solucionando o conflito deinteresses das partes que lhe apresentado, tendo assim a funode impulsionar o processo na busca da soluo do litgio. Vide art.262 do CPC e 765 da CLT e 856 da CLT.

    Princpio da Identidade fsica do juiz: Determina que o juizque colheu as provas, ou seja, instrui o processo, dever proferir asentena. Tal princpio aplica-se ao processo Civil, porm aoProcesso do trabalho este princpio no ser aplicado, em face doque dispe as Smulas 136 do TST e 222 do STF.

    importante esclarecer que aps a Emenda Constitucional 24, noexiste mais as Juntas de conciliao e Julgamento na Justia doTrabalho.

    Smula 136 do TST No se aplica s Varas do Trabalho o princpio daidentidade fsica do juiz.

    Smula 222 do STF O princpio da identidade fsica do juiz no aplicvel s Juntas de Conciliao e Julgamento, da Justia do Trabalho.

    Princpio da Oralidade: Caracteriza-se pela prtica de atosprocessuais verbais, ou seja, pelo uso da palavra oral,principalmente nas audincias, seja pelo Juiz ou pelas partes.

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    Todos os exemplos, dados no quadro acima, sero estudados deforma aprofundada no momento prprio, por ora quero que vocsapenas guardem que eles so exemplos de atos praticados com atravsda manifestao verbal.

    Princpio da Irrecorribilidade Imediata das DecisesInterlocutrias: No Processo do Trabalho as decisesinterlocutrias no sero recorrveis de imediato, conformeestabelece o art. 893 1 da CLT, que somente permiteapreciao das mesmas no recurso da deciso definitiva,geralmente no recurso ordinrio.

    Deciso Interlocutria o ato pelo qual o juiz no curso doprocesso resolve questo incidente.

    A Smula 214 do TST traz hipteses de exceo ao princpio dairrecorribilidade das decises interlocutrias, quando o TRT proferirdeciso interlocutria contrria a alguma Smula e OJ do TST, a parteprejudicada poder recorrer desta deciso.

    Quando a deciso interlocutria for passvel de recurso para omesmo Tribunal, a parte prejudicada poder recorrer desta deciso equando for acolhida exceo de incompetncia territorial relativa(estudaremos na aula sobre exceo, contestao e reconveno) comremessa do processo para outro TRT a parte poder recorrer da decisointerlocutria.

    Neste sentido a Smula 214 do TST!

    Exemplos de manifestao deste Princpio:a) a leitura da reclamao trabalhista: (art. 847 da CLT);b) a defesa oral/20 minutos;c) as duas propostas de conciliao consubstanciadas nos artigos850 e 846 da CLT, que ser a primeira proposta oferecida antes dereceber a contestao e aps a abertura da audincia e a segundaproposta oferecida aps as razes finais de 10 minutos para cadaparte.d) oitiva de testemunhas (art. 8482 CLT)e) razes finais em 10 minutos (art. 850 CLT)f) protesto em audincia (art. 795 CLT)

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    Smula 214 do TST Na Justia do Trabalho, nos termos do art. 893, 1, da CLT, as decises interlocutrias no ensejam recurso imediato,salvo nas hipteses de deciso:

    a) de Tribunal Regional do Trabalho contrria Smula ou OrientaoJurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho;

    b) suscetvel de impugnao mediante recurso para o mesmo Tribunal;

    c) que acolhe exceo de incompetncia territorial, com a remessa dosautos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juzoexcepcionado, consoante o disposto no art. 799, 2, da CLT.

    Art. 893 da CLT Das decises so admissveis os seguintesrecursos:

    I - embargos;

    II - recurso ordinrio;

    III- recurso de revista;

    IV- agravo.

    1 - Os incidentes do processo so resolvidos pelo prprioJuzo ou Tribunal, admitindo-se a apreciao do merecimentodas decises interlocutrias somente em recursos da decisodefinitiva.

    Princpio do Jus Postulandi das partes: Empregados eempregadores podero reclamar pessoalmente na Justia doTrabalho e acompanhar as suas reclamaes at o final.

    oportuno frisar, que somente no mbito da Justia do trabalho elespodero postular sem advogados (Varas de Trabalho/TribunaisRegionais do Trabalho).

    SMULA 425 do TST O Jus Postulandi das partes, estabelecido no art.791 da CLT, limita-se s Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais doTrabalho, no alcanando a ao rescisria, a ao cautelar, o mandadode segurana e os recursos de competncia do Tribunal Superior doTrabalho.

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    DICA: A recente Smula 425 do TST foi cobrada na prova do TRT da21 Regio, organizada pelo CESPE, observem:

    (UnB/CESPE TRT 21 Regio- Analista Judicirio 2010) Ojuspostulandi aplica-se de forma pacfica no primeiro grau de jurisdio,tanto nas aes trabalhistas quanto nos mandados de segurana,habeas corpus e habeas data.

    Comentrios: Errada. Os Empregados e empregadores poderoreclamar pessoalmente na Justia do Trabalho e acompanhar as suasreclamaes at o final, exceto em relao s aes excepcionadas pelaSmula 425 do TST!

    Princpio da conciliao: O art. 764 da CLT dispe quetodos os dissdios sejam coletivos ou individuais devero estarsubmetidos conciliao na Justia do Trabalho.

    Art. 764 da CLT- Os dissdios individuais ou coletivossubmetidos apreciao da Justia do Trabalho sero sempresujeitos conciliao.

    1 - Para os efeitos deste artigo, os juzes e Tribunais doTrabalho empregaro sempre os seus bons ofcios e persuasono sentido de uma soluo conciliatria dos conflitos.

    2 - No havendo acordo, o juzo conciliatrio converter-se- obrigatoriamente em arbitral, proferindo deciso na formaprescrita neste Ttulo.

    3 - lcito s partes celebrar acordo que ponha termo aoprocesso, ainda mesmo depois de encerrado o juzoconciliatrio.

    Em meu livro Noes de Direito do Trabalho e Processo doTrabalho pela Editora ao tratar deste princpio eu ressalto queas propostas de conciliao obrigatrias so duas no procedimentoordinrio: antes do recebimento da contestao e aps razes finais.

    Porm, oportuno lembr-los que as propostas so obrigatriasnestes dois momentos processuais, mas que a qualquer tempo, o juizpoder tentar a conciliao sempre que possvel.

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    O Termo de Acordo que for lavrado valer como decisoirrecorrvel, somente podendo ser atacado por Ao Rescisria, sendoconsiderado um ttulo executivo judicial.

    Para a Previdncia Social quanto s contribuies que lhe sodevidas em face do acordo celebrado, o que for lavrado no valer comodeciso irrecorrvel.

    Princpio da Concentrao dos Atos Processuais: EstePrincpio objetiva a que a tutela jurisdicional seja prestada, nomenor tempo possvel, concentrando-se os atos processuais emuma nica audincia. A audincia ser contnua, porm o art. 849da CLT preceitua que caso no seja possvel conclu-la no mesmo

    dia o juiz poder designar nova data para prosseguimento.

    Princpio da Imediatidade ou Imediao: Este princpiopermite um contato direto do juiz com as partes, testemunhas,peritos e terceiros e com a prpria lide objetivando formar o seulivre convencimento motivado determinado pelo Princpio daPersuaso Racional no que tange s provas.

    Princpio da Extrapetio: Em casos expressamente previstosem lei, o juiz poder condenar o ru por pedidos no postuladosexpressamente pelo autor na petio inicial.

    Exemplificando:Como exemplo de aplicao deste princpio no mbitolaboral pode citar:a aplicao de juros e correo monetria (Smula211 do TST), a fixao de gozo de frias por sentena fixando penadiria de 5% do salrio-mnimo (art.136 2 da CLT), dentre outros.

    Smula 211 do TST JUROS DE MORA E CORREO MONETRIA.INDEPENDNCIA DO PEDIDO INICIAL E DO TTULO EXECUTIVOJUDICIAL Os juros de mora e a correo monetria incluem-se naliquidao, ainda que omisso o pedido inicial ou a condenao.

    Fontes: Diviso das Fontes do Processo do Trabalho

    a) Fontes Materiais: A finalidade do processo promover a realizaodo direito material, assim ele instrumental, pois no um fim em simesmo.

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    As fontes materiais emergem do direito do trabalho, so os fatossociais, polticos, econmicos, por exemplo.

    Para Carlos Henrique Bezerra Leite, as fontes materiais so asfontes potenciais do direito processual do trabalho e emergem doprprio direito material do trabalho.

    b) Fontes Formais: As fontes formais caracterizam-se por ser a formade exteriorizao do direito processual do trabalho, ou seja, a normaprocessual do trabalho positivada no ordenamento jurdico.

    B1)Fonte Formal Direta: Abrangem a lei em sentido genrico e ocostume (CLT, leis, CPC, costumes, decretos, lei 5.584\70, lei 6830\80,lei 7.701\88, LC 75\93, lei 7.347\85, lei 8078\90, etc.).

    B2)Fonte Formal Indireta: So aquelas extradas da doutrina eda jurisprudncia (doutrina e jurisprudncia).

    B3)Fonte Formal de Explicitao: Trata-se da aplicao dosmtodos de integrao da norma jurdica (mtodos integrativos analogia, princpios gerais de direito e equidade).

    Organizao da Justia do Trabalho:

    Da Organizao: So rgos da Justia do Trabalho: o TST, osTribunais Regionais do Trabalho e as Varas de Trabalho ou os juzos dedireito investidos de jurisdio trabalhista (art. 644 da CLT).

    Art. 644 da CLT So rgos da Justia do Trabalho:a) o Tribunal Superior do Trabalhob) os Tribunais Regionais do Trabalhoc) as Varas de Trabalho ou os Juzos de Direito.

    De acordo com o art. 111 da CRF/88 so rgos da Justia doTrabalho o TST, os TRTS e os Juzes do Trabalho.

    Art. 111 da CRFB/ 88 Os rgos da Justia do trabalho so:I-Tribunal Superior do Trabalho;II- Tribunal regional do Trabalho;III- Juzes do Trabalho.

    DICA: importante saber o teor dos dois artigos, porque ora as bancasabordam o art. 644 da CLT e ora abordam o art. 111 da CF/88, comovocs podero observar na resoluo de questes de prova maisadiante.

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    Varas de Trabalho (1 grau)

    (Juzes do Trabalho)

    Das Varas do Trabalho:

    o primeiro grau de jurisdio. A Jurisdio das Varas de Trabalho ser exercida por um juiz

    singular. Nas comarcas no abrangidas por jurisdio trabalhista, ou seja,

    nas quais no haja Vara de Trabalho, aos juzes de direito seratribuda jurisdio trabalhista, com recurso para o respectivoTRT.

    Compete s Varas de Trabalho:a) conciliar e julgar:I- os dissdios em que se pretenda o reconhecimento da

    estabilidade de empregado;II- os dissdios concernentes remunerao, frias e indenizaopor motivo de resciso do contrato individual do trabalho;III- os dissdios resultantes de contratos de empreitada em que oempreiteiro seja operrio ou artfice;IV- os demais dissdios concernentes ao contrato individual detrabalho.V- as aes entre trabalhadores porturios e os operadoresporturios ou o rgo gestor de mo-de-obra OGMO decorrentesdas relaes de trabalho.

    TST(3 grau)

    TRT (2 grau)

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    b) processar e julgar os inquritos para apurao de falta grave;c) julgar os embargos opostos s suas prprias decises;d) impor multas e demais penalidades relativas aos atos de suacompetncia.

    Dos Tribunais Regionais do Trabalho (TRT):

    So rgos de segundo grau de jurisdio. Compem-se de, no mnimo, sete juzes (art.115, CRFB/88). Nomeados pelo Presidente da Repblica dentre brasileiros

    com mais de 30 e menos de 65 anos, sendo a escolhamediante lista sxtupla das respectivas classes, que seroencaminhadas ao Tribunal que elaborar lista trplice e

    encaminhar ao Presidente da Repblica, que em 20 diasescolher um de seus integrantes para nomeao. 1/5 dentre advogados com mais de dez anos de efetiva

    atividade profissional e membros do ministrio Pblico doTrabalho com mais de dez anos de efetivo exerccio.

    Os demais mediante promoo de juzes do trabalho porantiguidade e merecimento, alternadamente.

    Do Tribunal Superior do Trabalho (TST):

    rgo de terceiro grau de jurisdio. Compem-se de 27 Ministros, brasileiros com mais de 35 anos e

    menos de 65 anos, nomeados pelo Presidente da Repblica apsaprovao do Senado Federal por maioria absoluta.

    1/5 sero escolhidos dentre advogados com mais de 10 anos deefetiva atividade profissional e membros do Ministrio Pblico doTrabalho com mais de 10 anos de efetivo exerccio. Os advogadosdevem ter notrio saber jurdico e reputao ilibada. A indicaoser feita por lista sxtupla elaborada pelos rgos derepresentao das respectivas classes, que a enviam para otribunal que formar uma lista trplice, enviando-a ao Poder

    Executivo que ter o prazo de 20 dias para escolher um dosindicados para nomeao. Os demais sero escolhidos dentre juzes dos Tribunais Regionais

    do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira indicados peloprprio TST.

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    DICA: As frases abaixo so verdadeiras e so abordadas em provas deconcurso.

    O servio da Justia do Trabalho relevante e obrigatrio, ningumdele podendo eximir-se, salvo motivo justificado.

    Os rgos da Justia do Trabalho funcionaro perfeitamentecoordenados, em regime de mtua colaborao, sob a orientao doPresidente do Tribunal Superior do Trabalho.

    A Emenda Constitucional n 24 de 1999, que extinguiu arepresentao classista na Justia do trabalho acabando com asJuntas de conciliao e julgamento.

    A Emenda 45/2004 prev a criao de um Fundo de garantia das

    execues trabalhistas, integrado pelas multas decorrentes decondenaes trabalhistas e multas administrativas oriundas dafiscalizao do trabalho.

    Prev a criao de um Conselho Superior da Justia do Trabalho e deuma Escola Nacional de Formao e Aperfeioamento de Magistradosdo Trabalho que funcionaro junto do Tribunal Superior do Trabalho.

    A Escola Nacional de Formao e Aperfeioamento de Magistrados doTrabalho funcionar junto ao TST e tem dentre outras funes a deregulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoo nacarreira.

    O Conselho Superior da Justia do Trabalho funcionar tambm juntoao TST e exercer, na forma da lei, a superviso administrativa,oramentria, financeira e patrimonial da Justia do Trabalho de 1 e2 graus, como rgo central do sistema, cujas decises tero efeitovinculante.

    Dos servios auxiliares da Justia do Trabalho: (artigos 710/721da CLT)

    Secretaria da Vara: Cada Vara do Trabalho ter uma secretaria sob a

    direo de funcionrio que o Presidente designar, para exercer a funode Chefe de Secretaria, atualmente denominado diretor de secretaria.

    O diretor de secretaria receber alm dos vencimentoscorrespondentes ao seu padro, a gratificao de funo fixada em lei.

    O Tribunal Superior do Trabalho e os Tribunais Regionais doTrabalho tambm contam com os servios auxiliares de uma Secretaria.

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    As secretarias dos rgos da Justia do Trabalho tm como funesa execuo das medidas destinadas a dar andamento aos processos, ofornecimento de informaes e de certides aos interessados, a guardados processos, a realizao de todas as diligncias que tenham sidodeterminadas pelos juzes, dentre outras.

    COMPETNCIAS DAS SECRETARIAS DAS VARAS DE TRABALHO:1. O recebimento, a autuao, o andamento, a guarda e a conservaodos processos e outros papis que lhe forem encaminhados;2. A manuteno do protocolo de entrada e sada dos processos edemais papis;3. O registro das decises;4. A informao, s partes interessadas e aos seus procuradores, do

    andamento dos respectivos processos, cuja consulta lhes facilitar;5. A abertura de vista dos processos s partes na prpria secretaria;6.A contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivosprocessos;7. O fornecimento de certides sobre o que constar dos livros ou doarquivamento da secretaria;8. A realizao da penhora e demais diligncias processuais;9. O desempenho dos demais trabalhos que lhe forem cometidos pelopresidente da Vara para melhor execuo dos servios que lhe estoafetos.

    COMPETNCIAS DOS CHEFES DE SECRETARIA DAS VARAS DE TRALHO:1. Superintender os trabalhos da Secretaria velando pela boa ordem dosservios;2. Cumprir e fazer cumprir as ordens emanadas do Presidente e dasautoridades superiores;3. Submeter a despacho e assinatura do Presidente o expediente e ospapis que devem por ele serem despachados e assinados;4. Abrir a correspondncia oficial dirigida Vara e ao seu presidente, acuja deliberao ser submetida;5. Tomar por termo as reclamaes verbais nos casos de dissdios

    individuais;6. Promover o rpido andamento dos processos, especialmente na fasede execuo, e a pronta realizao dos atos e diligncias deprecadaspelas autoridades superiores;7. Secretariar as audincias das Varas lavrando-se as respectivas atas;8. Subscrever as certides e os termos processuais;9. Dar aos litigantes a cincia das reclamaes e demais atosprocessuais de que devam ter conhecimento, assinando as respectivasnotificaes;

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    10. Executar os demais trabalhos que lhe forem atribudos peloPresidente da Vara.

    Distribuidores: Haver um distribuidor nas comarcas onde existiremmais de uma Vara de trabalho. Os distribuidores sero designados peloPresidente do Tribunal Regional, dentre os funcionrios das Varas e doTribunal Regional, existentes na mesma localidade, e ao mesmoPresidente diretamente subordinados.

    A competncia dos Distribuidores, onde houver, ser:

    1. A distribuio, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente acada Junta, dos feitos que, para esse fim, lhe forem apresentados pelos

    interessados;2. O fornecimento, aos interessados, do recibo correspondente a cadafeito distribudo;3. A manuteno de 2 (dois) fichrios dos feitos distribudos, sendo umorganizado pelos nomes dos reclamantes e o outro dos reclamados,ambos por ordem alfabtica;4. O fornecimento a qualquer pessoa que o solicite, verbalmente ou porcertido, de informaes sobre os feitos distribudos;5. A baixa na distribuio dos feitos, quando isto lhe for determinadopelos Presidentes das Juntas, formando, com as fichas correspondentes,fichrios parte, cujos dados podero ser consultados pelosinteressados, mas no sero mencionados em certides.

    Secretaria do TRT: Cada Tribunal Regional tem uma secretaria, sob adireo do funcionrio designado para exercer a funo de secretrio,com a gratificao de funo fixada em lei.

    Competem secretaria dos Tribunais, alm das atribuiesestabelecidas para as secretarias das Varas, as seguintes:

    1. A concluso dos processos ao Presidente e sua remessa, depois de

    despachados, aos respectivos relatores;

    2. A organizao e a manuteno de um fichrio de jurisprudncia doTribunal, para consulta dos interessados. No regimento interno dosTribunais Regionais sero estabelecidas as demais atribuies, ofuncionamento e a ordem dos trabalhos de suas secretarias.

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    Do Oficial de Justia: O art. 721 da CLT refere-se aos oficiais dejustia e aos oficiais de justia avaliadores. A funo destes auxiliares dajustia realizar atos decorrentes da execuo dos julgados das Varasdo trabalho e dos Tribunais Regionais do Trabalho, que lhes foremcometidos pelos respectivos Presidentes.

    facultado aos Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalhocometer a qualquer Oficial de Justia ou Oficial de JustiaAvaliador a realizao dos atos de execuo das decises dessesTribunais.

    Na falta ou impedimento do Oficial de Justia ou Oficial de JustiaAvaliador, Juiz poder atribuir a realizao do ato a qualquer

    serventurio.

    Do Ministrio Pblico do Trabalho:

    Conceito de Ministrio Pblico do Trabalho (MPT): o ramo doMinistrio Pblico da Unio que atua processualmente nas causas decompetncia da Justia do Trabalho (Carlos Henrique Bezerra Leite).

    O art. 128 da CF/88 divide o Ministrio Pblico em doissegmentos: o Ministrio Pblico da Unio e os Ministrios Pblicos dosEstados.

    O Ministrio Pblico da Unio (MPU) divide-se em 4 ramos: Ministrio Pblico Federal; Ministrio Pblico do Trabalho; Ministrio Pblico Militar; Ministrio Pblico do Distrito Federal e Territrios.

    Organizao do MPT:So rgos do Ministrio Pblico do Trabalho: Procurador-Geral do Trabalho; Colgio de Procuradores do Trabalho; Conselho Superior do Ministrio Pblico do Trabalho; Cmara de Coordenao e Reviso do Ministrio Pblico doTrabalho; Corregedoria do Ministrio Pblico do Trabalho; Subprocuradores-Gerais do trabalho; Os Procuradores Regionais do Trabalho. Os Procuradores do Trabalho

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    Embora no tenha sido abordada, no Edital do TRT do Piau acompetncia do MPT, importante transcrever o artigo que trata dela.

    Competncia: A competncia do Ministrio Pblico do Trabalho estregulamentada pela Lei Complementar 75/93, observem abaixo atranscrio do art. 83 da referida Lei.

    Art. 83 da LC 75/ 93 Compete ao Ministrio Pblico doTrabalho o exerccio das seguintes atribuies junto aos rgosda Justia do Trabalho:

    I - promover as aes que lhe sejam atribudas pela ConstituioFederal e pelas leis trabalhistas;

    II - manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista,acolhendo solicitao do juiz ou por sua iniciativa, quandoentender existente interesse pblico que justifique ainterveno;

    III - promover a ao civil pblica no mbito da Justia doTrabalho, para defesa de interesses coletivos, quandodesrespeitados os direitos sociais constitucionalmentegarantidos;

    IV - propor as aes cabveis para declarao de nulidade declusula de contrato, acordo coletivo ou conveno coletiva queviole as liberdades individuais ou coletivas ou os direitosindividuais indisponveis dos trabalhadores;

    V - propor as aes necessrias defesa dos direitos e interessesdos menores, incapazes e ndios, decorrentes das relaes detrabalho;

    VI - recorrer das decises da Justia do Trabalho, quando entender

    necessrio, tanto nos processos em que for parte, comonaqueles em que oficiar como fiscal da lei, bem como pedirreviso dos Enunciados da Smula de Jurisprudncia do TribunalSuperior do Trabalho;

    VII - funcionar nas sesses dos Tribunais Trabalhistas,manifestando-se verbalmente sobre a matria em debate,sempre que entender necessrio, sendo-lhe assegurado o direitode vista dos processos em julgamento, podendo solicitar asrequisies e diligncias que julgar convenientes;

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    VIII - instaurar instncia em caso de greve, quando a defesa daordem jurdica ou o interesse pblico assim o exigir;

    IX - promover ou participar da instruo e conciliao em dissdiosdecorrentes da paralisao de servios de qualquer natureza,oficiando obrigatoriamente nos processos, manifestando suaconcordncia ou discordncia, em eventuais acordos firmadosantes da homologao,resguardado o direito de recorrer em casode violao lei e Constituio Federal;

    X - promover mandado de injuno, quando a competncia for daJustia do Trabalho;

    XI - atuar como rbitro, se assim for solicitado pelas partes, nosdissdios de competncia da Justia do Trabalho;

    XII - requerer as diligncias que julgar convenientes para o corretoandamento dos processos e para a melhor soluo das lidestrabalhistas;

    XIII - intervirobrigatoriamente em todos os feitos nos segundoe terceiro graus de jurisdio da Justia do Trabalho, quando aparte for pessoa jurdica de Direito Pblico, Estado estrangeiroou organismo internacional.

    Da Jurisdio e competncia:

    Antes de falar de competncia devemos falar de jurisdio!

    Jurisdio o poder-dever que o juiz, que representa o Estado,tem de aplicar o direito objetivo a um caso concreto, substituindo ostitulares dos interesses em conflito para, imparcialmente buscar, pormeio da pacificao do conflito que os envolve, a realizao da justia eo estabelecimento da paz social.

    Vocs se lembram da Adalgisa?

    Ela precisou recorrer ao Poder Judicirio, porque no pode fazervaler o seu direito pelas suas prprias mos. Isto ocorreu porque oEstado avocou para si a funo de resolver os conflitos de interessesentre as partes.

    Esta funo denominada de jurisdio!

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    A jurisdio exercida pelos juzes.

    a funo do Estado que tem por escopo a atuao da vontadeconcreta da lei por meio da substituio, pela atividade de rgospblicos, da atividade de particulares ou de outros rgos pblicos, jno afirmar a existncia da vontade da lei, j no torn-la praticamenteefetiva (Chiovenda).

    Art. 1 CPC A jurisdio civil, contenciosa e voluntria, exercida pelos juzes, em todo o territrio nacional, conforme asdisposies que este cdigo estabelece.

    Art. 2 CPC Nenhum juiz prestar a tutela jurisdicionalseno quando a parte ou o interessado a requerer nos casos eformas legais.

    A competncia a delimitao da jurisdio, ou seja, adeterminao da esfera de atribuies dos rgos encarregados dafuno jurisdicional.

    A competncia a medida da jurisdio. Todo juiz possui jurisdio, mas nem todos os juzes

    possuem competncia para julgar determinadas aes.

    Jurisdio

    Medida dajurisdio

    Competncia

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    Exemplificando: Se Adalgisa tivesse interposto a ao na Justiaestadual em umas das Varas de famlia, o juiz titular de tal Vara noseria competente para julgas ao que trate de direito do trabalho.

    A justia do Trabalho que ser competente para julgar o conflitoentre empregada domstica e sua empregadora.

    Espcies de competncia: Absoluta e Relativa

    A Competncia absoluta a competncia em razo da matria, emrazo da pessoa e em razo da funo.

    DICA: MPF (ABSOLUTA) VT (Relativa)

    Para que os meus alunos no se confundam na hora da prova,costumo usar a sigla MPF para lembr-los da competncia absoluta e VTpara lembr-los da competncia relativa.

    A competncia absoluta inderrogvel pela vontade das partes eo juiz dever conhec-la de ofcio (sem que as partes requeiram), noadmitindo prorrogao.

    Inderrogvel aquela competncia que no poder serprorrogada, ou seja, o juiz que absolutamente incompetente parajulgar determinada ao jamais tornar-se- competente.

    CompetnciaAbsoluta

    Matria Pessoa Funo

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    Poder ser argida em qualquer tempo e grau de jurisdio.Dever ser argida em preliminar da contestao (estudaremos nasprximas aulas).

    A competncia relativa a competncia em razo do valor e doterritrio. A competncia relativa prorroga-se se o ru no argir aexceo (art. 114 CPC).

    DICA: A prorrogao de competncia um fenmeno segundo o qualum juiz inicialmente incompetente torna-se competente.

    Este fenmeno somente ocorrer com a incompetncia relativa,nunca com a incompetncia absoluta.

    Competncia Absoluta em razo da matria (Art.114 CRFB/88):Esta competncia determina que quando houver Varas

    especializadas, a competncia ser destas.

    Na Justia do Trabalho a competncia material est determinadano art. 114 da CRFB/88 que trata da competncia em razo damatria e da pessoa tambm.

    CompetnciaRelativa

    Valor VT Territrio

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    Art. 114 da CRFB/ 88 Compete J ustia do Trabalhoprocessar e j ulgar:I as aes oriundas da relao de trabalho, abrangidos osentes de direito pblico externo e da administrao pblica diretae indireta da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicpios;II as aes que envolvem o exerccio do direito de greve;III as aes sobre representao sindical entre sindicatos,entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos eempregadores;IV os mandados de segurana, habeas corpus e habeas data,quando o ato questionado envolver matria sujeita suajurisdio.

    V os conflitos de competncia entre rgos com jurisdiotrabalhista, ressalvado o disposto no art.102, I, o;VI as aes de indenizao por dano moral ou patrimonial,decorrentes da relao de trabalho;VII as aes relativas s penalidades administrativas impostasaos empregadores pelos rgos de fiscalizao das relaes detrabalho;VIII a execuo de ofcio das contribuies sociais previstas noart. 195, I, a e II, e seus acrscimos legais decorrentes dassentenas que proferir.

    Competncia absoluta em razo da pessoa: A competnciaem razo da pessoa fixada levando-se em considerao aqualidade da parte que figura na relao jurdica processual.Exemplos: os Sindicatos (art.114, III da CF/88) e os entes dedireito pblico externo (art. 114, I da CF/88).

    Competncia Absoluta em razo do valor da causa: Comoexemplo, de competncia em razo do valor da causa, poderemoscitar: aquelas que so submetidas ao procedimento sumarssimocujo valor da causa no exceda a 40 vezes o salrio-mnimo.

    Competncia Relativa Territorial: No conceito deFrederico Marques: A competncia territorial aquela quedistribui o poder jurisdicional dos juzes em razo dascircunscries judicirias em que o pas se divide.

    Art. 651 da CLT A competncia das Varas de Trabalho determinada pela localidade onde o empregado, reclamado oureclamante, prestar servios ao empregador, ainda que tenha sidocontratado noutro local ou no estrangeiro.

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    1 Quando for parte no dissdio agente ou viajantecomercial, a competncia ser da vara da localidade em que aempresa tenha agncia ou filial e a esta o empregado estejasubordinado e, na falta, ser competente a vara da localizao emque o empregado tenha domiclio ou a localidade mais prxima.

    2 A competncia das varas do trabalho, estabelecidaneste artigo, estende-se aos dissdios ocorridos em agncia oufilial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e nohaja conveno internacional dispondo em contrrio

    3 Em se tratando de empregador que promova realizaode atividades fora do lugar do contrato de trabalho, asseguradoao empregado apresentar reclamao no foro da celebrao docontrato ou no da prestao dos respectivos servios.

    Em relao competncia h esta importante smula:

    Smula 363 do STJ Compete justia estadual processar e julgar aao de cobrana ajuizada por profissional liberal contra cliente.

    Assim, a cobrana de honorrios advocatcios em relao a umcliente pelo advogado no poder ser processada e julgada pelaJustia do Trabalho.

    Conflito de Competncia: Quando ocorre o conflito decompetncia, ou seja, quando dois juzes declaram-se competentesou incompetentes para processar e julgar determinadas aes, quemir solucion-los ser:

    TRT Suscitados entre Varas de Trabalho

    TST Suscitado entre Tribunais Regionais do Trabalho. Suscitadosentre varas e juzes de direito investidos na jurisdio trabalhista deregies distintas.

    STF Conflitos entre STJ e qualquer outro Tribunal. Entre TribunaisSuperiores. Entre Tribunais Superiores e qualquer outro Tribunal.

    STJ Entre quaisquer Tribunais, exceto se houver Tribunal Superior.Entre Tribunal e Juzes a ele no vinculados. Entre juzes vinculados atribunais diversos

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    DICA: Aposto com vocs que caso seja cobrado na prova o temaconflito de competncia, a banca ir abordar a Smula 420 do TST,que estabelece que entre as Varas de Trabalho e os TribunaisRegionais do Trabalho a que estejam vinculadas h relao dehierarquia e, por isso, no ocorrer conflito de competncia.

    Smula 420 do TST No se configura conflito de competncia entreTribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada.

    Devemos entender a Smula 180 do STJ da seguinte forma: Quemjulgar o conflito de competncia entre o juiz de direito investido emjurisdio trabalhista e as Varas de Trabalho sero os TribunaisRegionais do Trabalho e no os Tribunais de Justia.

    Smula 180 do STJ Na lide trabalhista compete ao TRT dirimirconflito de competncia verificado na respectiva regio entre Juizestadual e Juntas de conciliao e julgamento.

    Questes de Prova sem comentrios:1. (FCC Tcnico Judicirio TRT\GO 2008) Os TribunaisRegionais do Trabalho compem-se de, no mnimo, sete juzes,recrutados, quando possvel, na respectiva regio, e nomeados peloPresidente

    (A) do respectivo Tribunal Regional do Trabalho.(B) da Repblica.(C) do Tribunal Superior do Trabalho.(D) do Supremo Tribunal Federal.(E) do Senado Federal.

    2. (FCC Tcnico Judicirio TRT\GO 2008) Dentre integrantesdo Ministrio Pblico do Trabalho, com mais de trinta e cinco anos deidade e de cinco anos na carreira, o Procurador-Geral do Trabalho sernomeado pelo(A) Procurador-Geral da Repblica, para um mandato de dois anos,

    permitida uma reconduo.(B) Presidente da Repblica, para um mandato de dois anos, permitidauma reconduo.(C) Procurador-Geral da Repblica, para um mandato de trs anos,vedada a reconduo.(D) Presidente da Repblica, para um mandato de trs anos, vedada areconduo.(E) Presidente do Supremo Tribunal Federal, para um mandato de trsanos, permitida uma reconduo.

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    3. (FCC Analista Judicirio Execuo de Mandados TRT 16regio\2009) O Tribunal Superior do Trabalho compor-se- de(A) onze Ministros, nomeados pelo seu Presidente aps aprovao pelamaioria absoluta do Congresso Nacional.(B) onze Ministros, nomeados pelo Presidente da Repblica apsaprovao pela maioria absoluta do Congresso Nacional.(C) onze Ministros, nomeados pelo Presidente da Repblica apsaprovao pela maioria absoluta do Senado Federal.(D) vinte e sete Ministros, nomeados pelo Presidente da Repblica apsaprovao pela maioria absoluta do Congresso Nacional.(E) vinte e sete Ministros, nomeados pelo Presidente da Repblica apsaprovao pela maioria absoluta do Senado Federal.

    4. (FCC/TRT-SP/ Tcnico Judicirio - rea Administrativa/2008)Paulo advogado, tem 29 anos de idade e 5 anos de efetiva atividadeprofissional; Pedro bacharel em Direito, mas no exerce a profisso,tem 40 anos de idade e professor h 7 anos; Joo membro doMinistrio Pblico do Trabalho, tem 31 anos de idade e 11 anos deefetivo exerccio; advogado, tem 30 anos de idade e10 anos deatividade profissional; Luiz advogado, tem 66 anos de idade e 40 anosde efetiva atividade profissional. Preenchidos os demais requisitoslegais, podem ser nomeados juzes do Tribunal Regional do Trabalho

    (A) Luiz e Pedro. (B) Paulo e . (C) Pedro e Luiz. (D) Joo, Luiz e. (E) Joo e .

    5. (FCC/Analista judicirio TRT/15. Regio/2004) O direitoprocessual comum(A) fonte autnoma do direito processual do trabalho, prevalecendosobre suas normas em caso de dvida.(B)) fonte subsidiria do direito processual do trabalho, nos casosomissos, exceto naquilo em que for incompatvel com suas normas.(C) fonte heternoma do direito processual do trabalho, prevalecendosempre sobre suas normas.

    (D) fonte subsidiria do direito processual do trabalho, nos casosomissos, mesmo naquilo em que for incompatvel com suas normas.(E) no pode ser aplicado como fonte subsidiria do direito processualdo trabalho.

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    6. (FCC/Juiz do Trabalho TRT/14 Regio/2003) Havendoconflito de competncia caber:I) Ao STJ julgar o conflito de competncia suscitado entre as Varas doTrabalho e os Juzos de Direito, quando investidos da jurisdiotrabalhista, porque esto sujeitos jurisdio de Tribunais diferentes;(II) Ao STF julgar o conflito de competncia suscitado entre os TribunaisRegionais do Trabalho;III) Ao Tribunal Regional do Trabalho julgar os conflitos de competnciasuscitados entre as Varas do Trabalho;IV) Ao TST julgar os conflitos de competncia entre Varas do Trabalho eo Tribunal Regional respectivo.Assinale a resposta:a) apenas a afirmativa IV est correta;

    b) apenas as afirmativas I, III e IV esto corretas;c) apenas as afirmativas I e III esto corretas;d) apenas a afirmativa III est correta;

    7. (FCC/Tcnico Judicirio/TRT-16 Regio/2009) Os TribunaisRegionais do Trabalho tero um quinto de sua composio de advogadose membros do Ministrio Pblico do Trabalho com mais de(A) cinco anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exerccio,nomeados pelo Presidente do Tribunal Superior do Trabalho.(B) cinco anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exerccio,nomeados pelo Presidente da Repblica.(C) dez anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exerccio,nomeados pelo Presidente do Tribunal Superior do Trabalho.(D) dez anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exerccio,nomeados pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal.(E) dez anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exerccio,nomeados pelo Presidente da Repblica.

    8. (FCC/Analista executor de mandados- TRT 17 Regio/2004)No sistema do Cdigo de Processo Civil vigente, o juiz((A)) promover o andamento do processo at a sentena final,

    independentemente da provocao das partes interessadas.(B) promover o andamento do processo at a sentena final, desde queas partes interessadas provoquem o impulso oficial.(C) tem ampla liberdade de iniciativa para instaurar e impulsionar oprocesso, independentemente de provocao das partes interessadas.(D) deve agir apenas quando provocado, cabendo s partes a iniciativade instaurar e impulsionar o processo.(E) tem ampla liberdade de iniciativa para instaurar o processo, mas spoder promover o seu andamento mediante provocao das partesinteressadas.

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    9. (FCC/Tcnico PGE-RJ/2009) Sobre a competncia no processocivil, CORRETOafirmar:(A) A incompetncia em razo da matria deve ser argida por meio deexceo.(B) A incompetncia em razo da hierarquia relativa.(C) A incompetncia funcional absoluta e deve ser arguida comopreliminar da contestao.(D) O juiz sempre pode, de ofcio, declarar-se incompetente.(E) Sendo acolhida a exceo de incompetncia, o juiz extinguir oprocesso sem julgamento do mrito da causa.

    10. (FCC- Tcnico Judicirio TRT 9 Regio 2010) O Ministrodo Tribunal Superior do Trabalho e os membros do Ministrio Pblico da

    Unio que integram o Conselho Nacional de Justia, sero indicados,respectivamente,(A) pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelo Procurador- Geral daRepblica.(B) pelos Tribunais Regionais do Trabalho e pelo Procurador-Geral doTrabalho.(C) pelo Supremo Tribunal Federal e pelos Procuradores-Gerais dosEstados.(D) pelo Superior Tribunal de Justia e pelo Procurador-Geral daRepblica.(E) pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelo Procurador-Geral doTrabalho.

    Gabarito:

    1. 6.2. 7.3. 8.4. 9.5. 10.

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    Questes de Prova Comentadas:1. (FCC Tcnico Judicirio TRT\GO 2008) Os TribunaisRegionais do Trabalho compem-se de, no mnimo, sete juzes,recrutados, quando possvel, na respectiva regio, e nomeados peloPresidente(A) do respectivo Tribunal Regional do Trabalho.(B) da Repblica.(C) do Tribunal Superior do Trabalho.(D) do Supremo Tribunal Federal.(E) do Senado Federal.

    Comentrios: Vamos relembrar a organizao e composio dosTribunais Regionais do Trabalho:

    So rgos de segundo grau de jurisdio. Compem-se de no mnimo 7 juzes (art.115, CRFB/88). Nomeados pelo Presidente da Repblica dentre brasileiros

    com mais de 30 e menos de 65 anos, sendo a escolhamediante lista sxtupla das respectivas classes, que seroencaminhadas ao Tribunal que elaborar lista trplice eencaminhar ao Presidente da Repblica que em 20 diasescolher um de seus integrantes para nomeao.

    1/5 dentre advogados com mais de dez anos de efetivaatividade profissional e membros do ministrio Pblico doTrabalho com mais de dez anos de efetivo exerccio.

    Os demais mediante promoo de juzes do trabalho porantiguidade e merecimento, alternadamente.

    2. (FCC Tcnico Judicirio TRT\GO 2008) Dentre integrantesdo Ministrio Pblico do Trabalho, com mais de trinta e cinco anos deidade e de cinco anos na carreira, o Procurador-Geral do Trabalho sernomeado pelo(A) Procurador-Geral da Repblica, para um mandato de dois anos,permitida uma reconduo.(B) Presidente da Repblica, para um mandato de dois anos, permitida

    uma reconduo.(C) Procurador-Geral da Repblica, para um mandato de trs anos,vedada a reconduo.(D) Presidente da Repblica, para um mandato de trs anos, vedada areconduo.(E) Presidente do Supremo Tribunal Federal, para um mandato de trsanos, permitida uma reconduo.

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    Comentrios: O Procurador Geral do Trabalho ser nomeado peloProcurador Geral da Repblica, dentre integrantes da Instituio, commais de trinta e cinco anos de idade e de cinco anos de carreira, deacordo com que estabelece o art. 88 da Lei complementar 75/93.

    Vide art. 88 da LC 75 de 1993.

    Relembrando:O Procurador Geral do Trabalho o chefe do MinistrioPblico do Trabalho.

    O art. 128 da CF/88 divide o Ministrio Pblico em doissegmentos: o Ministrio Pblico da Unio e os Ministrios Pblicos dosEstados.

    O Ministrio Pblico da Unio (MPU) divide-se em 4 ramos: Ministrio Pblico Federal;

    Ministrio Pblico do Trabalho; Ministrio Pblico Militar; Ministrio Pblico do Distrito Federal e Territrios.

    So rgos do Ministrio Pblico do Trabalho: Procurador-Geral do Trabalho; Colgio de Procuradores do Trabalho; Conselho Superior do Ministrio Pblico do Trabalho; Cmara de Coordenao e Reviso do Ministrio Pblico do

    Trabalho; Corregedoria do Ministrio Pblico do Trabalho; Subprocuradores-Gerais do trabalho; Os Procuradores Regionais do Trabalho. Os Procuradores do Trabalho

    3. (FCC Analista Judicirio Execuo de Mandados TRT 16regio\2009) O Tribunal Superior do Trabalho compor-se- de(A) onze Ministros, nomeados pelo seu Presidente aps aprovao pelamaioria absoluta do Congresso Nacional.(B) onze Ministros, nomeados pelo Presidente da Repblica apsaprovao pela maioria absoluta do Congresso Nacional.

    (C) onze Ministros, nomeados pelo Presidente da Repblica apsaprovao pela maioria absoluta do Senado Federal.(D) vinte e sete Ministros, nomeados pelo Presidente da Repblica apsaprovao pela maioria absoluta do Congresso Nacional.(E) vinte e sete Ministros, nomeados pelo Presidente da Repblica apsaprovao pela maioria absoluta do Senado Federal.

    Comentrios: Vamos relembrar a composio dos Tribunais!

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    Dos Tribunais Regionais do Trabalho (TRT): So rgos de segundo grau de jurisdio. Compem-se de no mnimo 7 juzes (art.115, CRFB/88). Nomeados pelo Presidente da Repblica dentre brasileiros com

    mais de 30 e menos de 65 anos, sendo a escolha mediante listasxtupla das respectivas classes, que sero encaminhadas aoTribunal que elaborar lista trplice e encaminhar aoPresidente da Repblica que, em 20 dias, escolher um de seusintegrantes, para nomeao.

    1/5 dentre advogados com mais de dez anos de efetivaatividade profissional e membros do ministrio Pblico doTrabalho, com mais de dez anos de efetivo exerccio.

    Os demais mediante promoo de juzes do trabalho por

    antiguidade e merecimento, alternadamente.

    Do Tribunal Superior do Trabalho (TST): rgo de terceiro grau de jurisdio. Compem-se de 27 Ministros, brasileiros com mais de 35 anos e

    menos de 65 anos, nomeados pelo Presidente da Repblica apsaprovao do Senado Federal por maioria absoluta.

    1/5 sero escolhidos dentre advogados com mais de 10 anos deefetiva atividade profissional e membros do Ministrio Pblico doTrabalho com mais de 10 anos de efetivo exerccio.

    Os advogados devem ter notrio saber jurdico e reputaoilibada. A indicao ser feita por lista sxtupla elaborada pelosrgos de representao das respectivas classes, que a enviampara o tribunal que formar uma lista trplice, enviando-a ao PoderExecutivo que ter o prazo de 20 dias para escolher um dosindicados para nomeao.

    Os demais sero escolhidos dentre juzes dos Tribunais Regionaisdo Trabalho, oriundos da magistratura da carreira indicados peloprprio TST.

    4. (FCC/TRT-SP/ Tcnico Judicirio - rea Administrativa/2008)

    Paulo advogado, tem 29 anos de idade e 5 anos de efetiva atividadeprofissional; Pedro bacharel em Direito, mas no exerce a profisso,tem 40 anos de idade e professor h 7 anos; Joo membro doMinistrio Pblico do Trabalho, tem 31 anos de idade e 11 anos deefetivo exerccio; advogado, tem 30 anos de idade e10 anos deatividade profissional; Luiz advogado, tem 66 anos de idade e 40 anosde efetiva atividade profissional. Preenchidos os demais requisitoslegais, podem ser nomeados juzes do Tribunal Regional do Trabalho

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    (A) Luiz e Pedro. (B) Paulo e . (C) Pedro e Luiz. (D) Joo, Luiz e. (E) Joo e .

    Comentrios: Correta a letra E. Integraro o 5 constitucional osbrasileiros com mais de 30 e menos de 65 anos de idade, nomeadospelo presidente da Repblica na forma dos arts. 94 e 115 da CF/88. 1/5dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividadeprofissional e membros do MPT com mais de dez anos de efetivoexerccio. Os demais sero escolhidos, mediante promoo dos juzes dotrabalho por antiguidade e merecimento.

    Assim, Paulo no poder ser nomeado juiz de TRT, pois no possuimais de 30 anos e nem Pedro uma vez que no tem dez anos de efetivaatividade profissional de advocacia. Ao passo que Joo poder, porque

    preenche os requisitos legais: membro do MPT com mais de dez anosde efetivo exerccio e possui mais de 30 anos de idade.tambm preenche os requisitos constitucionais. J Luiz possui

    mais de 65 anos de idade e por isso no poder ser nomeado juiz deTRT.

    5. (FCC/Analista judicirio TRT/15. Regio/2004) O direitoprocessual comum(A) fonte autnoma do direito processual do trabalho, prevalecendosobre suas normas em caso de dvida.(B)) fonte subsidiria do direito processual do trabalho, nos casosomissos, exceto naquilo em que for incompatvel com suas normas.(C) fonte heternoma do direito processual do trabalho, prevalecendosempre sobre suas normas.(D) fonte subsidiria do direito processual do trabalho, nos casosomissos, mesmo naquilo em que for incompatvel com suas normas.(E) no pode ser aplicado como fonte subsidiria do direito processualdo trabalho.

    Comentrios: Letra B (art. 769 da CLT)Correta a letra B, uma vez que o Direito Processual Civil fonte

    subsidiria do Direito Processual do trabalho nos casos de omisso dasnormas processuais trabalhistas, bem como de compatibilidade com osprincpios e institutos do Direito Processual do Trabalho. Assim,estabelece o art. 769 da CLT.

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    6. (FCC/Juiz do Trabalho TRT/14 Regio/2003) Havendoconflito de competncia caber:I) Ao STJ julgar o conflito de competncia suscitado entre as Varas doTrabalho e os Juzos de Direito, quando investidos da jurisdiotrabalhista, porque esto sujeitos jurisdio de Tribunais diferentes;(II) Ao STF julgar o conflito de competncia suscitado entre os TribunaisRegionais do Trabalho;III) Ao Tribunal Regional do Trabalho julgar os conflitos de competnciasuscitados entre as Varas do Trabalho;IV) Ao TST julgar os conflitos de competncia entre Varas do Trabalho eo Tribunal Regional respectivo.Assinale a resposta:a) apenas a afirmativa IV est correta;

    b) apenas as afirmativas I, III e IV esto corretas;c) apenas as afirmativas I e III esto corretas;d) apenas a afirmativa III est correta;

    Comentrios: Letra D. I- Ao TST caber julgar o conflito entre asVaras de Trabalho e os Juzes de Direito investidos de jurisdiotrabalhista, e no ao STJ.II- Ao TST caber julgar os conflitos de competncia entre dois TribunaisRegionais do Trabalho e no ao STF.III- Ao TRT caber julgar os conflitos suscitados entre as Varas deTrabalho, portanto correta esta assertiva.IV- De acordo com a Smula 420 do TST acima mencionada, no haverconflito de competncia entre TRT e Vara de Trabalho a ele vinculada.Incorreta a assertiva.

    7. (FCC/Tcnico Judicirio/TRT-16 Regio/2009) Os TribunaisRegionais do Trabalho tero um quinto de sua composio de advogadose membros do Ministrio Pblico do Trabalho com mais de(A) cinco anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exerccio,nomeados pelo Presidente do Tribunal Superior do Trabalho.(B) cinco anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exerccio,

    nomeados pelo Presidente da Repblica.(C) dez anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exerccio,nomeados pelo Presidente do Tribunal Superior do Trabalho.(D) dez anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exerccio,nomeados pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal.(E) dez anos de efetiva atividade profissional ou efetivo exerccio,nomeados pelo Presidente da Repblica.

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    Comentrios: Correta a letra e, conforme o art. 111-A da CRFB/88.

    8. (FCC/Analista executor de mandados- TRT 17 Regio/2004)No sistema do Cdigo de Processo Civil vigente, o juiz((A)) promover o andamento do processo at a sentena final,independentemente da provocao das partes interessadas.(B) promover o andamento do processo at a sentena final, desde queas partes interessadas provoquem o impulso oficial.(C) tem ampla liberdade de iniciativa para instaurar e impulsionar oprocesso, independentemente de provocao das partes interessadas.(D) deve agir apenas quando provocado, cabendo s partes a iniciativade instaurar e impulsionar o processo.(E) tem ampla liberdade de iniciativa para instaurar o processo, mas s

    poder promover o seu andamento mediante provocao das partesinteressadas.

    Comentrios: Correta a letra B, porque a jurisdio inerte e o juizno poder manifestar-se, sem ser provocado, conforme o art. 2 doCPC. Uma vez provocado ele dar o impulso oficial ao processoconforme estabelece o art. 262 do CPC.

    Assim, teremos o Princpio do Dispositivo que estabelece quenenhum juiz preste a tutela jurisdicional seno quando a parte ou ointeressado a requerer nos casos e formas legais. tambm conhecidocomo Princpio da Inrcia da Jurisdio, que est consagrado no art. 2do CPC.

    E, tambm o Princpio do Inquisitivo ou Inquisitrio que estabeleceque o juiz tenha a funo de prestar a tutela jurisdicional, solucionandoo conflito de interesses das partes que lhe apresentado, tendo assim afuno de impulsionar o processo na busca da soluo do litgio. Videarte. 262 do CPC e 765 da CLT.

    9. (FCC/Tcnico PGE-RJ/2009) Sobre a competncia no processocivil, CORRETOafirmar:(A) A incompetncia em razo da matria deve ser argida por meio de

    exceo.(B) A incompetncia em razo da hierarquia relativa.(C) A incompetncia funcional absoluta e deve ser arguida comopreliminar da contestao.(D) O juiz sempre pode, de ofcio, declarar-se incompetente.(E) Sendo acolhida a exceo de incompetncia, o juiz extinguir oprocesso sem julgamento do mrito da causa.

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    Comentrios: Letra C.A competncia absoluta inderrogvel, pela vontade das partes e

    o juiz dever conhec-la de ofcio, no admite prorrogao.Prorrogao o fenmeno no qual um juiz incompetente torna-se

    competente. Poder ser argida em qualquer tempo e grau dejurisdio. Dever ser argida em preliminar da contestao.

    Assim, est incorreta a letra a porque a incompetncia em razoda matria por ser absoluta dever ser argida em preliminar dacontestao, conforme o art. 301 do CPC. J o erro da letra b que aincompetncia funcional ou hierrquica absoluta. Portanto, peloexposto conclumos que a letra c est correta.

    A letra d est incorreta, pois, no que tange incompetnciarelativa o juiz no poder declara-se de ofcio, uma vez que ela

    depender de provocao das partes. J a letra e est incorreta, poisquando o juiz acolhe a exceo de incompetncia ele dever remeter osautos do processo para o juzo competente.

    10. (FCC- Tcnico Judicirio TRT 9 Regio 2010) O Ministrodo Tribunal Superior do Trabalho e os membros do Ministrio Pblico daUnio que integram o Conselho Nacional de Justia, sero indicados,respectivamente,(A) pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelo Procurador- Geral daRepblica.(B) pelos Tribunais Regionais do Trabalho e pelo Procurador-Geral doTrabalho.(C) pelo Supremo Tribunal Federal e pelos Procuradores-Gerais dosEstados.(D) pelo Superior Tribunal de Justia e pelo Procurador-Geral daRepblica.(E) pelo Tribunal Superior do Trabalho e pelo Procurador-Geral doTrabalho.

    Comentrios:Letra A (art. 103- B da CF/88)

    Gabarito:

    1. B 6. D2. A 7. E3. E 8. B4. E 9. C5. B 10. A

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    Chegamos ao final de nossa 1 aula!

    Na prxima aula, estudaremos de forma aprofundada os artigos 114 daCF\88 e 651 da CLT.

    Estarei disposio de vocs no frum do curso. Participem!

    Bons estudos.

    Abraos a todos,

    Deborah Paiva